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A CRISE INTERNACIONAL Igor Morais

Crise internacional

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Palestra sobre a crise internacional

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Page 1: Crise internacional

A CRISE INTERNACIONAL

Igor Morais

Page 2: Crise internacional

CENÁRIO INTERNACIONAL – ATÉ JANEIRO/2011

As expectativas para 2011 eram de RECUPERAÇÃO DO CRESCIMENTO MUNDIAL.

Leves impactos da

crise financeira

Crise soberana na

Europa menos agudaTroca de títulos

por ações

CENÁRIO INTERNACIONAL – PÓS JANEIRO/2011

Estima-se que:

+ 10% no preço do petróleo:

- 0,2 p.p. no crescimento global +29%

Evolução do preço do Petróleo

(Brent – US$/barril) Arab Spring

Page 3: Crise internacional

CENÁRIO INTERNACIONAL – ATÉ JANEIRO/2011

As expectativas para 2011 eram de RECUPERAÇÃO DO CRESCIMENTO MUNDIAL.

Leves impactos da

crise financeira

Crise soberana na

Europa menos agudaTroca de títulos

por ações

CENÁRIO INTERNACIONAL – PÓS JANEIRO/2011

Arab Spring

Terremoto e Tsunami no Japão

O Japão responde por 9 % do PIB

mundial 3ª maior economia do

Mundo.

Cerca de 27% da energia elétrica

no Japão provém da Energia Nuclear.

O País é fornecedor exclusivo de bens

intermediários para as industrias eletrônica e

automotiva. Efeito sobre:

TAIWAN CHINA CORÉIA DO SUL EUA

Page 4: Crise internacional

CENÁRIO INTERNACIONAL – ATÉ JANEIRO/2011

As expectativas para 2011 eram de RECUPERAÇÃO DO CRESCIMENTO MUNDIAL.

Leves impactos da

crise financeira

Crise soberana na

Europa menos agudaTroca de títulos

por ações

CENÁRIO INTERNACIONAL – PÓS JANEIRO/2011

Arab Spring

Terremoto e Tsunami no Japão

Desemprego elevado

Preço do petróleo

Forte crescimento nos países emergentes

Crise fiscal na Europa

Limites da política fiscal

Dificulta saída da crise

• A recuperação parou em algum

momento do 2º trim.

Page 5: Crise internacional

Ao usar o dinheiro na compra de títulos do

Tesouro de longo prazo, o FED facilita os

empréstimos para setores ligados a

investimentos.

O QUE É O QUATITATIVE EASING?

Na prática, é uma emissão de moeda, aumento da

base monetária para compra de títulos.

Entre 2009 e início de 2010, o FED

adquiriu cerca de US$ 1,7 trilhão de

títulos lastreados em hipoteca.

QE I

Entre o fim de 2010 e junho/2011

comprou mais US$ 600 bilhões em

títulos públicos.

QE II

QE III ?O baixo teto da dívida deixa pouco

espaço para novas medidas como

essa.

EUA – IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS – LADO MONETÁRIO

Ativos Totais - FED

(em US$ milhões)

Page 6: Crise internacional

O RESULTADO FOI O ESPERADO?

Estoque de moeda x multiplicador monetário

EUA – IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS – LADO MONETÁRIO

Multiplicador monetário é a

capacidade que os bancos

tem de ampliar a Base

Monetária, emprestando

dinheiro.

O multiplicador calcula a

quantidade máxima de dinheiro

que um depósito inicial pode se

expandir em uma dada taxa de

reserva

Page 7: Crise internacional

EUA – IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS – LADO MONETÁRIO

Pra onde foi o dinheiro?

Fonte: FED, FDIC - Statistics on Depository Institutions Report

U.S. Government Obligations

U.S. Treasury securities

Foreign debt securities

Estoque de moeda x multiplicador monetário

O RESULTADO FOI O ESPERADO?

Page 8: Crise internacional

EUA – IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS – LADO MONETÁRIO

Pra onde foi o dinheiro?

Fonte: FED, FDIC - Statistics on Depository Institutions Report

U.S. Government Obligations

U.S. Treasury securities

Foreign debt securities

Curva de Juros - EUA

(taxa % a.a. títulos de 10 anos)

Ainda continua a ser o

“porto seguro”.

O RESULTADO FOI O ESPERADO?

Falta aos investidores confiança e

credibilidade na política do governo

de recuperação da economia

Page 9: Crise internacional

EUA – AS MEDIDAS DE SOCORRO GERARAM UM PASSIVO FISCAL

Governo sempre gastou mais do que arrecadou

Resultado Fiscal

(em US$ bilhões) (em % do PIB)

-US$ 10

-US$

1.650 -10,3%

Page 10: Crise internacional

Resultando em pressões sobre a dívida pública

Limite Estatutário da Dívida do Governo(em US$ bilhões)

50 5.950

14.300

• Lei criada em 1917

• Limite já foi revisto

mais de 100 vezes

• Desde o início da crise,

já foi revisto 4 vezes:

• 03/10/08 + US$ 1,5 trilhão

• 17/02/09 + US$ 790 bilhões

• 28/12/09 + US$ 290 bilhões

• 12/02/10 + US$ 1,9 trilhãoUS$ 4,4 trilhões

EUA – AS MEDIDAS DE SOCORRO GERARAM UM PASSIVO FISCAL

Page 11: Crise internacional

EUA – QUAL ERA O PROBLEMA?

Porém, nem toda a dívida está no mercado

Dívida Federal(em US$ bilhões)

• China (US$ 1.152)

• Japão (US$ 906)

• UK (US$ 333)

• Oil exporters(US$ 221)

• Brasil (US$ 207)

Page 12: Crise internacional

EUA – QUAL ERA O PROBLEMA?

Vencimento de compromissos no curto prazo(mês de agosto - em US$ bilhões)

1 2 3 4 5

8 9 10 11 12

15 16 17 18 19

22 23 24 25 26

29 30 31

12 32

Receita Despesa

4 710 12

11 11 4 11 10 19 3 11 910

22 413 10 10 17

3 11 7 14

13 11 3 10 9 173 12 8 12

12 13 7 12 119170Receita Total

306Despesa Total

Page 13: Crise internacional

EUA – A SOLUÇÃO POLÍTICA

Até fevereiro. Congresso pode

reprovar o aumento do limite

mas, presidente pode vetar.

Proposta de

redução do déficit

em US$ 917

bilhões em 10

anos. Somente

US$ 21 bilhões em

2012

Comitê House-Senate (12

membros) para decidir

sobre cortes/arrecadação

de US$ 1,2 – US$ 1,5 trilhão

Data limite para o

acordo sobre o

orçamento

Autorização para novo

aumento do limite

Sem

acordo

Com

acordo

01/out. 23/nov. a 23/dez. 31/dez.01/ago. Governo

ganha US$

900 bi

A solução proposta gerou mais incertezas.....

Há aumento no limite de

endividamento mas, os

cortes serão iguais em

gastos domésticos e defesa

Page 14: Crise internacional

EUA – O QUE FALTOU combinar com a economia

Evolução do PIB dos EUA e Recessões(em % ao ano)

• Desde 1945 foram 11

ciclos recessivos

• Média foi de 11 meses

de recessão em cada

ciclo

• 1973-75 (16 meses)

• 2007-09 (18 meses)

9 aumentos

consecutivos no

limite da dívida

+ 9 aumentos

(US$ 879 bi

US$ 1,49 trilhão)

• Podemos notar uma

relação direta entre a

política fiscal e as

recessões.

Page 15: Crise internacional

4,4

10,1

9,2

de

z/0

6

jul/

07

fev/

08

set/

08

abr/

09

no

v/0

9

jun

/10

jan

/11

Fonte: The economist

Taxa de desemprego

(série com ajuste sazonal)

O ritmo de recuperação da

economia dos Estados Unidos

está abaixo do esperado.

EUA – IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS

• 6,3 milhões estão

desempregados por

mais de 6 meses

• Média de 40 semanas

para encontrar um

emprego

Endividamento das famílias

(US$ bilhões)

• O alto desemprego é mais um empecilho

para reduzir o endividamento.

Será que o ajuste

realizado foi

suficiente?

Page 16: Crise internacional

Fonte: BEA

Gastos dos Consumidores

(índice de quantum – 2005 = 100)

2011-II sobre 2007-II

(var.%)

Veículos

novos

Gasolina

Móveis

Viagens nos EUA

-24%

-7%

-6,1%

-5,6%

EUA – IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS

É difícil fazer com que o consumo

recupere devido o peso da dívida.

Consumo representa 70% do PIB.

Page 17: Crise internacional

-5%

5% 6% 6%9% 10%10%11%11%

13%13%15%

21%

Arg

en

tina

Ch

ina

Ing

late

rra

Ind

ia

Méxic

o

ssia

Afric

a d

o S

ul

Jap

ão

Ale

man

ha

Ch

ile

Co

reia

do

Su

l

Bra

sil

Au

stra

lia

196

100107

jan

/08

mar

/08

mai

/08

jul/

08

set/

08

no

v/0

8

jan

/09

mar

/09

mai

/09

jul/

09

set/

09

no

v/0

9

jan

/10

mar

/10

mai

/10

jul/

10

set/

10

no

v/1

0

jan

/11

mar

/11

mai

/11

Preço dos imóveis - SPRendimento Real do Trabalhador - SP

Fonte: BCB, FIPE, The economist

Valorização das moedas nacionais.

Valorização em relação ao Dólar(jul – 2011/2010)A rápida expansão da liquidez pode

criar desequilíbrios em outros países:

Crescimento no preço dos ativos.

Risco de bolhas no preço dos

imóveis

Porém, no Brasil, não há mecanismos de

alavancagem da dívida.

CDO, mortgage equity withdrawal,

refinanciamento de hipoteca, etc.

Preço dos imóveis x Renda(jan 2008 = 100)

Imóveis dobraram de

preço em 3 anos

EUA – IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS

Page 18: Crise internacional

UMA NOVA RECESSÃO NOS EUA?

Justificativa da S&P:

O acordo de aumento do limite de dívida prevê US$ 2

trilhões de ajuste no orçamento.

A S&P esperava US$ 4 trilhões para estabilizar a dívida

1

Comunicou o Departamento do Tesouro da revisão da dívida

A justificativa era econômica.

O Departamento apontou o erro da S&P, mostrando que,

na verdade, US$ 2 trilhões estabilizaria a dívida, de

acordo com dados da CBO. Um erro de considerar o

PIB nominal em vez do PIB real.

2

Mudança de motivo do rebaixamento da nota de risco

Em nova nota, a S&P passou a usar a justificativa

política, em detrimento da justificativa econômica.

3

Fonte: Treasury.gov

Page 19: Crise internacional

UMA NOVA RECESSÃO NOS EUA?

Page 20: Crise internacional

UMA NOVA RECESSÃO NOS EUA?

Os riscos existem:

Ao final do ano, vence o acordo de ampliação do seguro-

desemprego estendido.

Não há mais espaço para política monetária

1

Impactos derivados

Dólar deve continuar fraco

Menor dinâmica no comércio internacional

Menor crescimento do PIB (2011-2012)

2

3 Problema não é de liquidez

Fluxo de crédito interbancário não foi afetado

Page 21: Crise internacional

QUAL A SAÍDA?

Estímulos econômicos de curto-prazo

Porém, se tentar acelerar muito, o prejuízo pode ser

maior...

Fake Alien Invasion Can Improve The Economy! (Paul Krugman)

Onde o remédio keynesiano não funciona?

Não são quaisquer gastos do governo estimulam a

economia (taxa de retorno positiva).

1

Reformas no médio-prazo

O estímulo de curto prazo devem ser acompanhados de

uma ambiciosa política de redução da dívida no médio

prazo.

Reforma no Medical Care e Medical Aid?

2

Page 22: Crise internacional

CENÁRIO INTERNACIONAL – CRISE FISCAL NA EUROPA

Portugal

Irlanda

Itália

Grécia

Espanha

A situação nos PIIGS piorou bastante nos últimos

tempos, especialmente motivada pela falta de apoio

popular na tentativa de promoção de ajustes fiscais.

Necessidade de financiamento para 2011

(% do PIB)

Fonte: IMF

Em US$

bilhões

US$

3.108

US$

4.065 US$ 81

US$

518

US$ 50

US$

552

US$

285

US$ 40

US$

353

Total de US$ 9 trilhões

Page 23: Crise internacional

Fonte: The economist

CENÁRIO INTERNACIONAL – CRISE FISCAL NA EUROPA

A taxa de desemprego não cede(% da força de trabalho 2011)

E as perspectivas não são

positivas na Zona do Euro(desempregados em milhões de pessoas)

2008 2009 2010 2011 2012

11,7

14,8 15,7 15,414,8

Page 24: Crise internacional

Fonte: The economist

CENÁRIO INTERNACIONAL – CRISE FISCAL NA EUROPA

Arrecadação Federal de Impostos(valores reais)

Itália(Euros)

Grécia(Euros)

A arrecadação sofre muito em

momentos de crise e elevado

desemprego.

Necessidade de aumentar o

gasto seguro desemprego.

Se nos EUA veremos o dólar ainda

fraco com a possibilidade do FED

“imprimir” mais dinheiro ou aumentar a

carga tributária.

Na Europa é diferente, os

países estão endividados numa

moeda que, em última análise, eles

não controlam.

Os países em dificuldades tem um

mesmo problema, incapacidade de

retomar o crescimento.

É evidente que eles precisariam

passar por uma desvalorização

cambial e de salários

relativamente à Alemanha, p. ex.

Page 25: Crise internacional

1950

0 5 10 15 20 25

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85-89

90-94

95-99

100+

Fonte: The economist

A elevada dívida tem dois impactos

diretos:

Necessidade de ajuste fiscal;

Famílias devem elevar a poupança;

População x idade – Zona do Euro

CENÁRIO INTERNACIONAL – HÁ DESAFIOS NO FUTURO...

O desafio do envelhecimento da

população:

Mudança no perfil do consumo;

Impactos sobre a previdência.

Page 26: Crise internacional

2010

0 5 10 15 20 25 30

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85-89

90-94

95-99

100+

Fonte: The economist

População x idade – Zona do Euro

CENÁRIO INTERNACIONAL – HÁ DESAFIOS NO FUTURO

Fonte: The economist

A elevada dívida tem dois impactos

diretos:

Necessidade de ajuste fiscal;

Famílias devem elevar a poupança;

O desafio do envelhecimento da

população:

Mudança no perfil do consumo;

Impactos sobre a previdência.

Page 27: Crise internacional

2050

0 5 10 15 20 25

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85-89

90-94

95-99

100+

Fonte: The economist

População x idade – Zona do Euro

CENÁRIO INTERNACIONAL – HÁ DESAFIOS NO FUTURO

Fonte: The economist

A elevada dívida tem dois impactos

diretos:

Necessidade de ajuste fiscal;

Famílias devem elevar a poupança;

O desafio do envelhecimento da

população:

Mudança no perfil do consumo;

Impactos sobre a previdência.

O problema não é só fiscal, nem só de

liquidez, o desafio é estrutural:

Retomar crescimento.

Aumentar a competitividade sem o

expediente de uma desvalorização

cambial.

Page 28: Crise internacional

Fonte: Cepal

PIB: US$ 310,17 (bilhões) ~ 52% do PIB de São Paulo

Consumo privado/PIB: 65%

Investimento/PIB: 21%

População: 40,13 (milhões) = São Paulo (41 milhões)

PIB US$ /per capita: 7.728,36

População Potencialmente Ativa (PPA)

versus

Razão de Dependência (RD)

2035

% de pessoas pobres(área urbana)

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA ARGENTINA

• O país tem condições de crescer

fortemente nos próximos 20 anos.

Page 29: Crise internacional

Fonte: Cepal

PIB: US$ 310,17 (bilhões) ~ 52% do PIB de São Paulo

Consumo privado/PIB: 65%

Investimento/PIB: 21%

População: 40,13 (milhões) = São Paulo (41 milhões)

PIB US$ /per capita: 7.728,36

População Potencialmente Ativa (PPA)

versus

Razão de Dependência (RD)

2035

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA ARGENTINA

• O país tem condições de crescer

fortemente nos próximos 20 anos.

• País receptor de pessoas:

• A Argentina tem 1,4 milhão de

imigrantes.

• Paraguai, Itália, Bolívia e Chile

Em sua maioria pessoas para trabalhar e

que não competem com o trabalhador

argentino.

É um mercado em potencial

Page 30: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

PIB(var.% ao ano)

ARGENTINA

Perspectiva de

estabilizar em

4% a.a.

• Pós-crise 2001 - 8 anos de crescimento:

• A maior sequencia desde 1963-1974;

• Governo conseguiu combinar superávit fiscal

com comercial;

• Sistema financeiro está sólido, líquido e

capitalizado;

• Em 2010 o crédito ao setor privado cresceu 42%

e o mesmo atingiu 22% do PIB;

• Atenção ao PRP – Productive Recovery Program

e o Plano “Manos a la obra” que prevê

intensificar a relação industrial no País até 2020.

8% a.a.

• Perspectivas/desafios:

• Reduzir a desigualdade social;

• Governo tem como foco aumentar a renda de 6,5

milhões de aposentados

Page 31: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA ARGENTINA

Taxa de desemprego x inflação

2002

2003

2010Perspectiva de

manter a relação

7% x 11%

• Inflação persiste:

• As perspectivas são de que esse cenário

perdure para os próximos anos;

• Implicação negativa corrói o poder de

compra do trabalhador

• Crescimento com estabilidade:

• Entre 2002-2010 a queda da desemprego

ocorreu concomitantemente à queda da

inflação;

• Porém, a taxa de desemprego está em nível

baixo (7%);

• E a inflação persiste em torno de 11% a.a.

Page 32: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA ARGENTINA

Volume de exportações(var.% ao ano) • A importância do setor externo:

• Representa uma importante fonte de receita

para o País;

• Após os problemas internos de 2004-2008, as

exportações voltaram a gerar divisas;

• Perspectivas:

• Apesar da elevada competitividade do País no

mercado de produtos agropecuários, a

perspectiva é que a taxa de crescimento das

exportações seja menor para os próximos

anos.

Page 33: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA ARGENTINA

Transações Correntes(em % do PIB) • A importância do setor externo:

• Representa uma importante fonte de receita

para o País;

• Após os problemas internos de 2004-2008, as

exportações voltaram a gerar divisas;

• Perspectivas:

• Apesar da elevada competitividade do País no

mercado de produtos agropecuários, a

perspectiva é que a taxa de crescimento das

exportações seja menor para os próximos

anos.

• Risco:

• O menor crescimento das exportações,

combinado com a robustez do mercado

interno, pode resultar em déficit em

transações correntes;

• E isso pode ter implicações sobre a taxa de

câmbio.

US$ 6,6

bilhões

Page 34: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA ARGENTINA

Taxa de câmbio(Peso/R$ – 17/08 de cada ano) • A importância do setor externo:

• Representa uma importante fonte de receita

para o País;

• Após os problemas internos de 2004-2008, as

exportações voltaram a gerar divisas;

• Perspectivas:

• Apesar da elevada competitividade do País no

mercado de produtos agropecuários, a

perspectiva é que a taxa de crescimento das

exportações seja menor para os próximos

anos.

• Risco:

• O menor crescimento das exportações,

combinado com a robustez do mercado

interno, pode resultar em déficit em

transações correntes;

• E isso pode ter implicações sobre a taxa de

câmbio.

O R$ se

valorizou 27%

em 2 anos

Page 35: Crise internacional

Fonte: Cepal

PIB: US$ 161,1 (bilhões) ~= MG

Consumo privado/PIB: 72%

Investimento/PIB: 23%

População: 16,98 (milhões) < (MG = 19,6 milhões)

PIB US$ /per capita: 9.485,27

2015

População Potencialmente Ativa (PPA)

versus

Razão de Dependência (RD) % de pessoas pobres(área urbana)

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA CHILE

12% >

MG

Page 36: Crise internacional

Fonte: Cepal

PIB: US$ 161,1 (bilhões) ~= MG

Consumo privado/PIB: 72%

Investimento/PIB: 23%

População: 16,98 (milhões) < (MG = 19,6 milhões)

PIB US$ /per capita: 9.485,27

2015

População Potencialmente Ativa (PPA)

versus

Razão de Dependência (RD)

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA CHILE

12% >

MG

• Estabilidade atrai imigrantes:

• A história de imigração no País é

recente. Em 2002 eram apenas 160 mil

pessoas.

• Principalmente da América

Latina

• O país aposta na atração de pessoas

mais qualificadas, uma vez que o nível

de rejeição ao imigrante é muito baixo.

• Potencial mercado.

Page 37: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

PIB(var.% ao ano)

CHILE

• Estabilidade econômica:

• Apesar do impacto negativo que o terremoto e

tsunami produziram no início de 2010, a

economia se recuperou bem;

• A média de crescimento 2000-2008 foi de 4,3%;

• A perspectiva que se coloca para 2011-2016 é de

4,7% a.a.

4,3% a.a. 4,7% a.a.

Page 38: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Inflação ao Consumidor(var.% ao ano)

CHILE

• Estabilidade econômica:

• Apesar do impacto negativo que o terremoto e

tsunami produziram no início de 2010, a

economia se recuperou bem;

• A média de crescimento 2000-2008 foi de 4,3%;

• A perspectiva que se coloca para 2011-2016 é de

4,7% a.a.

• Em um cenário de inflação ainda um pouco

pressionada por: petróleo + alimentação;

Page 39: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Volume de exportações(var.% ao ano)

CHILE

• Estabilidade econômica:

• Apesar do impacto negativo que o terremoto e

tsunami produziram no início de 2010, a

economia se recuperou bem;

• A média de crescimento 2000-2008 foi de 4,3%;

• A perspectiva que se coloca para 2011-2016 é de

4,7% a.a.

• Riscos:

• De um lado, o elevado preço da principal

commoditie exportada gera receitas para o país;

• Porém, a perspectiva é que essa receita seja

menor nos próximos anos;

• Em um cenário de inflação ainda um pouco

pressionada por: petróleo + alimentação;

Page 40: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Transações Correntes(Em % do PIB)

CHILE

• Estabilidade econômica:

• Apesar do impacto negativo que o terremoto e

tsunami produziram no início de 2010, a

economia se recuperou bem;

• A média de crescimento 2000-2008 foi de 4,3%;

• A perspectiva que se coloca para 2011-2016 é de

4,7% a.a.

• E não deve evitar que o País tenha déficit em

transações correntes já a partir de 2011;

• Riscos:

• De um lado, o elevado preço da principal

commoditie exportada gera receitas para o país;

• Porém, a perspectiva é que essa receita seja

menor nos próximos anos;

• Em um cenário de inflação ainda um pouco

pressionada por: petróleo + alimentação;

US$ 3,2

bilhões

Page 41: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Taxa de Câmbio(Peso/US$ dia 17/08 de cada ano)

CHILE

• Estabilidade econômica:

• Apesar do impacto negativo que o terremoto e

tsunami produziram no início de 2010, a

economia se recuperou bem;

• A média de crescimento 2000-2008 foi de 4,3%;

• A perspectiva que se coloca para 2011-2016 é de

4,7% a.a.

• E não deve evitar que o País tenha déficit em

transações correntes já a partir de 2011;

• Riscos:

• De um lado, o elevado preço da principal

commoditie exportada gera receitas para o país;

• Porém, a perspectiva é que essa receita seja

menor nos próximos anos;

• Em um cenário de inflação ainda um pouco

pressionada por: petróleo + alimentação;

• Reflexo de uma moeda que se valorizou

significativamente nos últimos 2 anos;

O Peso se

valorizou 16%

em 2 anos

Page 42: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Taxa de Câmbio(Peso/R$ dia 17/08 de cada ano)

CHILE

• Estabilidade econômica:

• Apesar do impacto negativo que o terremoto e

tsunami produziram no início de 2010, a

economia se recuperou bem;

• A média de crescimento 2000-2008 foi de 4,3%;

• A perspectiva que se coloca para 2011-2016 é de

4,7% a.a.

• E não deve evitar que o País tenha déficit em

transações correntes já a partir de 2011;

• Riscos:

• De um lado, o elevado preço da principal

commoditie exportada gera receitas para o país;

• Porém, a perspectiva é que essa receita seja

menor nos próximos anos;

• Em um cenário de inflação ainda um pouco

pressionada por: petróleo + alimentação;

• Reflexo de uma moeda que se valorizou

significativamente nos últimos 3 anos;

O mesmo em

relação ao Real:

1,1% em 2 anos

Page 43: Crise internacional

Fonte: Cepal

PIB: US$ 1.143,22 (bilhões)

= (Argentina + Chile + Colômbia + Peru)*1,2

Consumo privado/PIB: 70%

Investimento/PIB: 22%

População: 107,55 (milhões)

PIB US$ /per capita: 8.202,77 =MG

% de pessoas pobres(área urbana)

2025

População Potencialmente Ativa (PPA)

versus

Razão de Dependência (RD)

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA MÉXICO

País ainda sofre com um

grande problema de

desigualdade social

Page 44: Crise internacional

Fonte: Cepal

PIB: US$ 1.143,22 (bilhões)

= (Argentina + Chile + Colômbia + Peru)*1,2

Consumo privado/PIB: 70%

Investimento/PIB: 22%

População: 107,55 (milhões)

PIB US$ /per capita: 8.202,77 =MG

2025

População Potencialmente Ativa (PPA)

versus

Razão de Dependência (RD)

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA MÉXICO

• Problema de emigração:

• Há mais de 8 milhões de mexicanos

fora do país. 99% nos EUA

• O país recebe, todo ano, cerca de 2,3%

do PIB com envio de recursos dos

emigrantes.

• Média/mês US$ 258/emigrante

• Tem como destino principalmente a

classe baixa

Page 45: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

PIB(var.% ao ano)

MÉXICO

• Forte vinculação com os EUA:

• Após a entrada no NAFTA, o ciclo do produto no

país passou a seguir de perto o comportamento

da economia americana;

• Foi um dos países, na América Latina, que mais

sentiu os impactos da crise de 2001 e 2008;

• Eleições presidenciais em julho de 2012 não

devem atrapalhar o ciclo de crescimento para os

próximos 5 anos;

• Maior risco desaceleração da economia dos

EUA.

Page 46: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Taxa de Desemprego(em %)

MÉXICO

• Forte vinculação com os EUA:

• Após a entrada no NAFTA, o ciclo do produto no

país passou a seguir de perto o comportamento

da economia americana;

• Foi um dos países, na América Latina, que mais

sentiu os impactos da crise de 2001 e 2008;

• Eleições presidenciais em julho de 2012 não

devem atrapalhar o ciclo de crescimento para os

próximos 5 anos;

• Maior risco desaceleração da economia dos

EUA.

• A recuperação da economia se deu via geração

de empregos;

• Mas, a perspectiva é que essa se mantenha no

atual patamar.

Page 47: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Inflação ao Consumidor(var.% ao ano)

MÉXICO

• Política monetária e inflação:

• O aspecto positivo é que a inflação manteve-se

baixa, e com perspectiva de assim continuar.

• Bom para manter a renda real, com

implicações positivas sobre a demanda

• A taxa de juros real está em 1% ao ano e a curva

de juros projeta estabilidade nos juros no médio

prazo

• Essa tem sido complementada com uma política

fiscal sólida onde:

• O pacote fiscal de 2010 resultou em

aumento da arrecadação;

• Governo fez um controle de gastos

• Tal cenário estabilizou a dívida/PIB em 43% do

PIB

• Bancos estão em posição sólida – líquidos (foi

feito um teste de stress recentemente)

• A taxa de inadimplência na economia é baixa

Page 48: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Volume exportado(var.% ao ano)

MÉXICO

• Importante vetor de crescimento:

• As exportações representam um importante

vetor de crescimento da indústria

• Porém, a desaceleração dos EUA pode implicar

em um ritmo de crescimento menor nos

próximos anos

Page 49: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Transações Correntes(Em % do PIB)

MÉXICO

• Importante vetor de crescimento:

• As exportações representam um importante

vetor de crescimento da indústria

• Porém, a desaceleração dos EUA pode implicar

em um ritmo de crescimento menor nos

próximos anos

• Conjugado com menores resultados esperados

na conta petróleo,

• Espera-se um pequeno aumento do déficit em

transações correntes

Page 50: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Taxa de Câmbio(Peso/R$ - dia 17/08 de cada ano)

MÉXICO

O Real se

valorizou 11%

em 2 anos.

• Importante vetor de crescimento:

• As exportações representam um importante

vetor de crescimento da indústria

• Porém, a desaceleração dos EUA pode implicar

em um ritmo de crescimento menor nos

próximos anos

• Conjugado com menores resultados esperados

na conta petróleo,

• Espera-se um pequeno aumento do déficit em

transações correntes

• Nesse cenário, o Peso se valorizou frente ao

dólar mas, menos do que o Real.

• O Banco Central continua a comprar moeda para

evitar mais valorização. Reservas estão em US$

130 bilhões.

• Estimativas do FMI colocam a taxa de câmbio no

MX em patamar de equilíbrio

Page 51: Crise internacional

Fonte: Cepal

PIB: US$ 126,98 (bilhões) ~11%> RS

Consumo privado/PIB: 68%

Investimento/PIB: 24%

População: 29,1 (milhões) = 1,7x o RS

PIB US$ /per capita: 4.363 (menos de ½ do RS)

População Potencialmente Ativa (PPA)

versus

Razão de Dependência (RD)% de pessoas pobres

(área urbana)

2025

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PERU

Page 52: Crise internacional

Fonte: Cepal

PIB: US$ 126,98 (bilhões) ~11%> RS

Consumo privado/PIB: 68%

Investimento/PIB: 24%

População: 29,1 (milhões) = 1,7x o RS

PIB US$ /per capita: 4.363 (menos de ½ do RS)

População Potencialmente Ativa (PPA)

versus

Razão de Dependência (RD)

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PERU

• Mudanças recentes:

• Há cerca de 600 mil peruanos morando

em outros países

• ½ desse total nos EUA (80%

completaram o ensino médio)

• Esses emigrantes enviam cerca de 2%

do PIB todo ano para o País = US$ 2,5

bilhões.

• Esse processo tem se modificado nos

últimos anos. A melhora nas condições

econômicas está atraindo

trabalhadores.

2025

Page 53: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

PIB(var.% ao ano)

PERU

• Rápido crescimento:

• O Peru teve uma das maiores taxas de

crescimento do PIB na América Latina no pós-

crise 2008-09 8,8%;

• Dois pilares: mercado interno (emprego) e

redução da pobreza;

• A forte entrada de capitais no País impôs ações,

por parte do Banco Central, no controle do

câmbio:

• Aumento de reservas estão em US$ 46

bilhões 5,6x as obrigações de curto prazo.

5,6% a.a.6% a.a.

Page 54: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Inflação ao Consumidor(var.% ao ano)

PERU

• Rápido crescimento:

• O Peru teve uma das maiores taxas de

crescimento do PIB na América Latina no pós-

crise 2008-09 8,8%;

• Dois pilares: mercado interno (emprego) e

redução da pobreza;

• A forte entrada de capitais no País impôs ações,

por parte do Banco Central, no controle do

câmbio:

• Aumento de reservas estão em US$ 46

bilhões 5,6x as obrigações de curto prazo.

• Estabilidade de preços

• O Peru tem um histórico de controle de preços

parecido com o Brasil. Em 1991 a inflação foi de

409% ao ano;

• Em 1996 chegou a 11%;

• Apesar do aumento previsto em 2011, devido a

choque de preço de commodities, a perspectiva

é que a mesma se mantenha estável nos

próximos anos.

Page 55: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Taxa de Desemprego(Em %)

PERU

• Rápido crescimento:

• O Peru teve uma das maiores taxas de

crescimento do PIB na América Latina no pós-

crise 2008-09 8,8%;

• Dois pilares: mercado interno (emprego) e

redução da pobreza;

• A forte entrada de capitais no País impôs ações,

por parte do Banco Central, no controle do

câmbio:

• Aumento de reservas estão em US$ 46

bilhões 5,6x as obrigações de curto prazo.

• Estabilidade de preços

• O Peru tem um histórico de controle de preços

parecido com o Brasil. Em 1991 a inflação foi de

409% ao ano;

• Em 1996 chegou a 11%;

• Apesar do aumento previsto em 2011, devido a

choque de preço de commodities, a perspectiva

é que a mesma se mantenha estável nos

próximos anos.

• E a taxa de desemprego deve se manter estável.

Page 56: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Volume de exportações(var.% ao ano)

PERU

• Setor externo deve ter desequilíbrio:

• As exportações devem surpreender a partir de

2011, com expansão acima de 6% ao ano;

Page 57: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Transações Correntes(Em % do PIB)

PERU

• E será muito importante para reduzir o déficit em

transações correntes no País;

• Setor externo deve ter desequilíbrio:

• As exportações devem surpreender a partir de

2011, com expansão acima de 6% ao ano;

US$ 5,1 bilhões

em 2012

Page 58: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PERU

• E será muito importante para reduzir o déficit em

transações correntes no País;

• Setor externo deve ter desequilíbrio:

• As exportações devem surpreender a partir de

2011, com expansão acima de 6% ao ano;

• Reflexo de uma taxa de câmbio valorizada;

Taxa de Câmbio(Novo Sol/R$ dia 17/08 de cada ano)

O real se valorizou

9,5% em relação ao

“novo sol”

• Mesmo assim, se valorizou menos, em relação

ao dólar, do que o real/Brasil;

Page 59: Crise internacional

Fonte: Cepal

PIB: US$ 231,79 (bilhões) ~ PIB do Sul do Brasil

Consumo privado/PIB: 67%

Investimento/PIB: 24%

População: 44,98 (milhões) > que o Sul do Brasil

PIB US$ /per capita: 5.153

População Potencialmente Ativa (PPA)

versus

Razão de Dependência (RD)

2025

% de pessoas pobres(área urbana)

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA COLÔMBIA

Page 60: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

PIB(var.% ao ano)

COLÔMBIA

• Rápido crescimento:

• Mesmo com a expansão do PIB, o país

apresenta muita desigualdade social

• O crescimento recente foi impulsionado pelo

mercado interno (consumo e investimento)

• O sistema financeiro está líquido e com

rentabilidade

• A taxa de inadimplência é baixa (3%)

• A dívida/PIB é baixa (36%)

• Presidente que assumiu em 2010 manteve

diretoria do Banco Central

• A perspectiva de expansão do PIB entre 2011-

2016 se coloca melhor do que o período 2000-

2010

• Principalmente via mercado interno

• O crédito ao setor privado é menos de

35% do PIB, e deve crescer 22% em 2012

• O investimento está em torno de 23% do

PIB

• Setores com menor desempenho

(intensivos em trabalho)

4% a.a.4,5% a.a.

Page 61: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Inflação ao Consumidor(var.% ao ano)

COLÔMBIA

• Estabilidade:

• A estabilidade de preços conquistada no início

da década passada foi fundamental para esse

crescimento.

• E as projeções são de inflação baixa

Page 62: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Taxa de Desemprego(Em % )

COLÔMBIA

• Um dos maiores desafios do governo será

reduzir a taxa de desemprego, que ainda está

próxima ao patamar pré-crise

• A informalidade no País chega a 58% do

total de trabalhadores. Três problemas;

• O salário mínimo é muito alto (50% da

renda per capita). Um dos maiores da

América Latina

• Argentina e Peru (45%), Chile (37%)

Brasil (33%) e México (18%)

• 85% dos trabalhadores do setor

formal ganham entre 1 e 2 salários

mínimos

• O mercado de trabalho é muito rígido

• Os custos que incidem sobre o trabalho

são os maiores da América Latina

• Estabilidade:

• A estabilidade de preços conquistada no início

da década passada foi fundamental para esse

crescimento.

• E as projeções são de inflação baixa

Page 63: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Volume de Exportações(Var. % ao ano)

COLÔMBIA

• Vetor do crescimento:

• Nos últimos 5 anos as exportações de

commodities triplicaram US$ 30 bilhões.

• Principal receita petróleo

• Setor externo pode ajudar o país a crescer nos

próximos anos

• 2012 US$ 58 bilhões

Page 64: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA

Transações Correntes(Em % do PIB)

COLÔMBIA

• Reduzindo o déficit em transações correntes

• Investidor internacional aposta no País. Média

de US$ 8 bilhões ano.

• Vetor do crescimento:

• Nos últimos 5 anos as exportações de

commodities triplicaram US$ 30 bilhões.

• Principal receita petróleo

• Setor externo pode ajudar o país a crescer nos

próximos anos

• 2012 US$ 58 bilhões

Page 65: Crise internacional

ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA COLÔMBIA

Taxa de Câmbio(Peso/R$ dia 17/08 de cada ano)

O real se valorizou

3,6% em relação ao

Peso colombiano

• Mas a taxa de câmbio continua valorizada frente

ao dólar

• Reduzindo o déficit em transações correntes

• Investidor internacional aposta no País. Média

de US$ 8 bilhões ano.

• Vetor do crescimento:

• Nos últimos 5 anos as exportações de

commodities triplicaram US$ 30 bilhões.

• Principal receita petróleo

• Setor externo pode ajudar o país a crescer nos

próximos anos

• 2012 US$ 58 bilhões

Page 66: Crise internacional

EUA............2,5%

Alemanha..3,2%

França.......2,1%

Itália...........1,0%

Japão......... -0,7%

CENÁRIO INTERNACIONAL – PROJEÇÕES

Perspectivas do PIB para 2011

(em %)

Mundo

(4,3%)

Desenvolvidos

(2,2%)

Emergentes

(6,6%)

China........9,6%

Índia..........8,2%

Rússia......4,8%

Brasil........3,0%

México......3,8%

EUA............2,7%

Alemanha..2,0%

França.......1,9%

Itália...........1,3%

Japão.........2,9%

Perspectivas do PIB para 2012

(em %)

Mundo

(4,5%)

Desenvolvidos

(2,6%)

Emergentes

(6,4%)

China........9,5%

Índia..........7,8%

Rússia......4,5%

Brasil........3,6%

México......3,5%

Fonte: World Economic Outlook (update june)