crise_1929

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    A CRIS "#$#

    Crise de "#$#, queda do ndice geral da bolsa de Nova York em 1929. Em 1927,aps um perodo de fores invesimenos no esrangeiro e com uma economiacrescene, os financisas nore!americanos que operavam em "all #reecenraram!se no mercado inerno. $uano mais compravam, maior era a subidados pre%os, o que araa mais invesimenos. Em 2& de ouubro de 1929,con'ecido como (quina!feira negra), iniciou!se um fore movimeno vendedor,que produ*iu o colapso das coa%+es na referida bolsa. Embora muios analisaspensassem, no princpio, que se raava de um ause passageiro do mercado, ocrack de "all #ree marcou o incio da -rande epress/o, assenando asbases para a cria%/o do Ne0 eal de ranklin . oosevel, em 1933.

    A instabilidade do ca%italismo

    4 palavra 5crise5 sempre ra* apreens/o. Em 1929, os pases capialisasenfrenaram a maior crise da sua 'isria. 4 crise de 1929 foi grave ano pelosproblemas sociais que ela causou quano pela dimens/o mundial que assumiu.

    6ara enender a naure*a dessa crise, devemos perceber que a economiaindusrial capialisa composa de v8rias aividades inerdependenes.

    $uando a economia de um pas se enconra num momeno defuncionameno normal, as coisas procedem mais ou menos desa forma osindusriais, para produ*ir, necessiam comprar maria!prima e m8quinas de ourosempres8rios. 4 produ%/o de uma f8brica esimula a produ%/o de ouras. :sempres8rios pagam sal8rios aos seus empregados. Eses compram alimenos eproduos indusriali*ados. ;om isso, o comrcio cresce. :uros seores, como obanc8rio, de ranspore, de divers/o e de servi%os, ambm s/o incenivados peloaumeno da produ%/o e do consumo.

    a mesma maneira que '8 uma inerdependise ambm enre as economias de v8rios pases.

    ;om a e>pans/o do capialismo indusrial, essa inera%/o passou a ser cada ve*maior. :s pases imporam e e>poram. :s capialisas de um pas fa*eminvesimenos em ouros pases.

    Nas fases de e>pans/o, o crescimeno econ=mico ainge v8rios pases. Nasfases de crise, iso , de recess/o, os efeios negaivos ambm se alasramigualmene.

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    4ssim, por e>emplo, se um deerminado seor da ind?sria n/o conseguirvender a sua produ%/o, muio prov8vel que ele er8 de demiir funcion8rios edei>ar de comprar maria!prima e equipamenos. 4 crise se alasrar8 para esses

    dois ouros seores. Novas demiss+es ser/o feias. #em emprego, os assalariadosdiminuir/o o consumo. @sso levar8 a crise para as fa*endas, f8bricas de bens deconsumo e para o comrcio. ;om as aividades produivas e comerciais emdeclnio, os bancos, os seores de divers+es e de servi%os perder/o os seusclienes.

    A resulado desse processo de recess/o rise e doloroso. 4 maior pareda popula%/o sene na pele os efeios do desequilbrio econ=mico.

    4 'isria do sisema capialisa em apresenado fases de e>pans/oseguidas de fases de recess/o. @sso mosra que ele n/o um sisema es8vel,

    mas sempre sueio a crises cclicas. A prprio processo de e>pans/o cria ascondi%+es para a crise, e as medidas para solucion8!la criam as condi%+es parauma nova fase de e>pans/o.

    & d'lar dominou o mundo

    6ara muios pases da Europa, a 6rimeira -uerra Bundial significou more edesrui%/o. 4lguns pases c'egaram a perder 1AC da sua popula%/o aiva. Buiosiveram grande pare do seu parque indusrial, rodovias e ferrovias desruda. 4

    infla%/o alcan%ava ndices elevados. A cen8rio era de desola%/o. 6ara osgovernanes desses pases, a arefa priori8ria consisia em recuperar a economia.

    #e para os europeus a guerra rou>e enormes preu*os, para os EsadosDnidos resulou em progresso. A pas, que 8 vin'a se consolidando como umadas mais poderosas na%+es indusriais do mundo, aumenaram ainda mais disFncia que o separava das demais na%+es.

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    iviso do trabal(o na ind)stria

    4 divis/o do rabal'o um princpio b8sico da indusriali*a%/o. Na divis/o dorabal'o, cada rabal'ador designado a uma arefa diferene, ou fase, noprocesso de fabrica%/o, resulando da um aumeno da produ%/o oal. ;omo

    mosra a ilusra%/o superior, se uma pessoa reali*ar as cinco fases nafabrica%/o de um produo, poder8 produ*ir uma unidade ao dia. ;incorabal'adores, cada um especiali*ado em uma das cinco fases, poder/oprodu*ir 1A unidades no mesmo empo.

    :s ED4 s enraram na guerra quando falava um ano para que elaerminasse. Giveram poucas perdas 'umanas e, alm disso, n/o 'ouve guerra emseu erririo. 6orm, a vanagem maior dos ED4 foi er fornecido marias!primas,alimenos e armas, momenos para os vencedores impulsionando a sua economia.

    Na dcada de 192A, a economia americana esava em plena e>pans/o.;idades cresciam por odo o erririo americano. A carro!c'efe do crescimenoindusrial eram as fabrica de auomveis. 4 ord e a -eneral Boors fabricavammais de 1 mil'/o de carros por ano. @sso esimula o crescimeno de sider?rgicas,meal?rgicas, f8bricas de pneus, vidros e esofamenos.

    A sisema de lin'a de monagem muliplicava rapidamene a produ%/o.Nesse sisema, um oper8rio especiali*ava!se em e>ecuar apenas uma arefa. Acarro resulava, en/o, do rabal'o combinado de cenenas de oper8rios.

    4 produ%/o em massa na ind?sria americana abrangeu ambm novosproduos, que, aos poucos, foram gan'ando desaque na vida moderna. Nadcada de 192A, mil'+es de geladeiras, fog+es, r8dios e gramofones saam daslin'as de monagem. Esses produos 8 e>isiam aneriormene, mas, com amassifica%/o, ficaram ao alcance das famlias de classe mdia.

    :s produos indusriais americanos eram e>porados para a Europa e parao reso do mundo. 4o mesmo empo, seus produos culurais conquisavamamplos espa%os. 4 m?sica americana, especialmene o a**, era admirada por ump?blico cada ve* maior. 4sros e esrelas do cinema americano, ainda mudo,fa*iam baer mais r8pido o cora%/o dos f/s. 4s comdias de ;arlios causavame>plos+es de gargal'adas e, ao mesmo empo, audavam a refleir sobre a

    sociedade moderna.

    Count *asie

    Nas dcadas de 193A e 19HA, quando as bigbands esavam no auge da popularidade, opianisa ;oun Iasie criou um esilo com ra*esno bluese no a** em Nova :rlans. #ua obra

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    One o'clock jump uma 'omenagem s longas noies que passava com seugrupo.

    4s dan%as americanas, como o c'arleson, omavam cona dos sal+es.Jenamene, o modo americano de vida ia sendo difundido.

    :s Esados Dnidos, na dcada de 192A, nadavam num mar deprosperidade. Enquano isso, do ouro lado do 4lFnico, na Europa, areconsru%/o camin'ava a duras penas.

    :s europeus necessiavam de din'eiro para recuperar a economia doconinene. Dma grande pare dos recursos veio sob a forma de emprsimos dosEsados Dnidos. 4umenava, assim, a inerdepende a crise

    4 sa?de do capialismo, em nvel mundial, dependia da economia dosEsados Dnidos. Enreano, a prosperidade americana apresenava ponos fracos.Dm deles era a enorme concenra%/o da renda. urane a dcada de 192A, aprosperidade fe* os ricos ficar mais ricos e os pobres, mais pobres. 4 renda seconcenrou nas m/os dos grandes indusriais, banqueiros e negocianes.

    4 economia era conrolada pelas grandes empresas. Elas elevavamarificialmene os pre%os e rebai>avam os sal8rios.

    6ara os capialisas, isso era bom, mas para a economia isso era ruim, poisa capacidade de consumo da popula%/o, e, conseqKenemene, a possibilidade devenda dos empres8rios, diminua.

    No campo, a siua%/o ambm n/o esava boa. 4 mecani*a%/o dasfa*endas e a amplia%/o das erras culivadas provocaram uma superprodu%/o,fa*endo o pre%o dos produos agrcolas despencar. 4 cada ano, crescia o n?merode agriculores endividados uno aos bancos. Esses agriculores passaram a

    comprar menos produos indusriais.

    4pesar dessa gradaiva redu%/o inerna do consumo, a euforia no mundodos negcios era imensa, pois as e>pora%+es para a Europa e para a 4mrica do#ul garaniam a e>pans/o das vendas.

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    4 idia de fa*er foruna rapidamene passou a ser o principal obeivo demuios americanos. 4 Iolsa de Lalores parecia ser o camin'o mais curo para oenriquecimeno.

    Normalmene, quando um empres8rio quer ampliar o seu negcio, elerecorre a um emprsimo banc8rio ou venda de a%+es da sua empresa na Iolsade Lalores. 4s pessoas compram essas a%+es porque acrediam que a empresadar8 lucro.

    E, se isso vier a aconecer, o lucro ser8 dividido proporcionalmene enre osacionisas. iariamene, as a%+es s/o negociadas segundo as e>pecaivas delucro dos invesidores. #e a e>pecaiva de ala, as a%+es sobem. ;asoconr8rio, caem.;onudo, '8 momenos em que o pre%o das a%+es pode subir arificialmene, iso, acima das possibilidades reais de lucro. Nos ?limos anos da dcada de 192A,

    era Misso que esava ocorrendo nos ED4. 4lguns empres8rios, aproveiando!se daeuforia econ=mica e do deseo de lucro imediao, lan%avam no mercado umn?mero cada ve* maior de a%+es. 4ssim, foram consruindo um caselo de areia,que s se maneria de p se o p?blico coninuasse a invesir em a%+es e a confiarno mercado.

    No ver/o de 1929, a Iolsa de Nova York operava em rimo frenico.Embora se percebesse a gravidade da siua%/o, nen'uma aiude era omada.Essa omiss/o se e>plica pelo fao de que, nessa poca, nos ED4, predominavamas idias do liberalismo econ=mico. #egundo elas, o governo amais deveriainervir nas aividades econ=micas, pois o prprio mercado se encarregaria de

    enconrar a mel'or solu%/o.

    4 prosperidade nore!americana esava assenada em bases prec8rias. Dmabalo levou!a ao c'/o.

    & dia em +ue o *olso +uebrou

    A crescimeno da economia americana revelou os seus problemas. Nosegundo semesre de 1929, eles 8 esavam basane visveis. 4 produ%/o dasf8bricas 8 n/o enconrava compradores com ana facilidade. 4 concenra%/o derenda na sociedade americana, enre ouros efeios, diminua o consumo. 4s

    ind?srias europias volavam a produ*ir num rimo acelerado.;onseqKenemene, volaram a fa*er concorr

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    coa%/o das a%+es despencou veriginosamene. Bil'+es de pessoas, queacalenavam o son'o de se ornar milion8rias, ficaram na misria do dia para anoie. 4 economia americana enrava em um processo acelerado dedesorgani*a%/o.

    Godos passaram a er medo de invesir. :s empres8rios eviavam amesmo aplicar mais din'eiro nas suas f8bricas. Bil'ares delas fec'ara.m asporas e despediram os empregados. A desemprego aingiu mil'+es derabal'adores e agravou ainda mais a siua%/o das empresas que sobreviveram. Amercado se resringiu. :s rabal'adores n/o in'am din'eiro para comprarmercadorias. 4 crise aingiu inensamene o comrcio e o seor de servi%os, sealasrando por oda a economia.

    :s agriculores c'egaram a queimar a produ%/o, a pois os pre%os dosproduos a n/o compensavam o cuso do ranspore, 4 fala de abasecimeno

    levou a fome para cidades americanas. 4s filas para conseguir comida, disribudagrauiamene pelo governo, ornaram!se comuns nos grandes cenros. 4economia americana mergul'ou na recess/o.

    4 crise se espal'ou pelo mundo capialisa

    Em virude da enorme imporFncia da economia americana na economiamundial, a crise logo aingiu ouros pases. apidamene, os emprsimos einvesimenos americanos foram reirados do coninene europeu. 6ara a Europa,nada poderia ser pior. Na usria, o principal banco faliu. Na 4leman'a, o povo,com medo da infla%/o, correu aos bancos para reirar din'eiro e esocarmercadorias em casa. @sso abalou as finan%as e colocou por erra os esfor%os que

    vin'am sendo feios para reerguer a economia alem/, /o preudicada pela6rimeira -uerra.

    A sa,da- americano %ara a crise

    4 recupera%/o das economias capialisas se deu em rimos diferenes. 4en/o, as crises do capialismo in'am sido resolvidas com a conquisa de novosmercados em regi+es disanes. Enreano, agora, com o mundo 8 dividido e coma cria%/o de numerosos pases, isso se ornava perigoso. 4s c'ances de conflioeram grandes. 4ssim, a solu%/o eria de vir de uma reorgani*a%/o econ=micainerna de cada pas.

    4 recupera%/o americana um bom e>emplo de como @sso se deu. ;omalgumas diferen%as, as medidas adoadas nesse pas foram as mas uili*adas emouras na%+es capialisas.

    4 crise de 1929 eve efeios de va*adores sobre a sociedade americana.$uin*e mil'+es de desempregados, f8bricas fec'adas, agriculores vendo as suaspropriedades omadas pelos banqueiros, greves e revolas agiando o pas. 4

    4mrica esava beira de uma revolu%/o social. A povo culpava o presidene pelacrise. 4ssim, nas elei%+es de 1932, voou no candidao da oposi%/o, o

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    represenane do 6arido emocraa, Franklin Roosevelt. Ele promeeu fa*er aeconomia volar a crescer. #eu programa ficou con'ecido como New Deal. Esseprograma implicou uma maior inerven%/o do Esado na economia. oram criadasag