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Emanuel de Oliveira Costa Jr. Técnicas em Dinâmica de Grupo Dinâmicas de Discussão TG-01 - DISCUSSÃO LIVRE 1. Caracterização da técnica Reunião informal de pequeno grupo com livre apresentação de idéias, sem qualquer limitação quanto à exeqüibilidade. Possibilita o máximo de criatividade e estímulo, permitindo o exame de alternativas para solução de problemas dentro de uma atmosfera de reflexão e comunicação. 2. A técnica é útil para: a. Aprofundamento do estudo de um tema. b. Discussão de problemas e exame de soluções. c. Explorar novas possibilidades, assegurando idéias dinâmicas e novas que poderão ser aproveitadas. d. Tomada de decisão cujo cumprimento não seja urgente. e. Somente para avaliação do processo do grupo. 3. Use a técnica quando: a. O grupo não possuir mais de 15 membros ou use mini-grupos de 5. b. Os membros forem relativamente maduros e quando se conhecem o suficiente para dialogarem livremente. c. Houver uma atmosfera de liberdade de expressão. d. Não houver comprometimento com padrões e fórmulas usuais. e. Os membros do grupo possuírem flexibilidade para criar novas soluções ou apontar novas diretrizes. f. O grupo for homogêneo. g. O grupo tiver objetivos comuns. h. Houver tempo suficiente para abordar-se o problema com calma e método. 4. Como usar a técnica a. Conhecer a amplitude do problema a ser debatido, fixando as linhas de discussão e o tempo disponível para a reunião. b. Estabelecer um ambiente informal que facilite a comunicação e a cooperação entre os membros. c. Interpretar a técnica a ser usada na reunião. d. Escolher um encarregado para fazer as anotações e registros das idéias apresentadas. e. Esclarecer que são normas da discussão livre: as idéias têm de ser expressas sem qualquer limitação quanto às possibilidades de execução. as idéias só serão rejeitadas se não se relacionarem com o assunto em discussão, ou seja, podem ser desenvolvidas e detalhadas, mas não restringidas (função do logicizador, conforme consta da relação de FUNÇÕES). TG-02 - DISCUSSÃO 6/6, ou, PHILLIPS 1. Caracterização da técnica Consiste no fracionamento de um grupo numeroso em pequenos grupos a fim de facilitar a discussão. A denominação provém do fato de haver sido o método difundido por J.D. Phillips, e por serem os pequenos grupos formados por 6 pessoas que discutem o assunto durante 6 minutos. Entretanto, essa característica não é rígida, podendo o grupo alterar tanto o número como o tempo, de acordo com a conveniência. A técnica permite a participação de todos os presentes numa atmosfera informal; estimula a troca de idéias, encoraja a divisão de trabalho e a responsabilidade; ajuda os membros a se libertarem de suas inibições e participação num debate. 2. A técnica é útil para: a. Obter informações do grupo sobre seus interesses, problemas, etc. b. Levantar dados e sugestões dos participantes para aproveitamento no planejamento de atividades, programas, diretrizes. c. Criar um clima de receptividade que facilite o aprendizado. d. Analisar e buscar soluções para problemas. e. Maior participação operativa e efetiva de todos os membros do grupo. 1

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Dinâmicas para encontros de Catequese da Crisma

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PAGE 36Emanuel de Oliveira Costa Jr.

Tcnicas em Dinmica de Grupo

Dinmicas de Discusso

TG-01 - DISCUSSO LIVRE

1. Caracterizao da tcnica

Reunio informal de pequeno grupo com livre apresentao de idias, sem qualquer limitao quanto exeqibilidade. Possibilita o mximo de criatividade e estmulo, permitindo o exame de alternativas para soluo de problemas dentro de uma atmosfera de reflexo e comunicao.

2. A tcnica til para:

a. Aprofundamento do estudo de um tema.

b. Discusso de problemas e exame de solues.

c. Explorar novas possibilidades, assegurando idias dinmicas e novas que podero ser aproveitadas.

d. Tomada de deciso cujo cumprimento no seja urgente.

e. Somente para avaliao do processo do grupo.

3. Use a tcnica quando:

a. O grupo no possuir mais de 15 membros ou use mini-grupos de 5.

b. Os membros forem relativamente maduros e quando se conhecem o suficiente para dialogarem livremente.

c. Houver uma atmosfera de liberdade de expresso.

d. No houver comprometimento com padres e frmulas usuais.

e. Os membros do grupo possurem flexibilidade para criar novas solues ou apontar novas diretrizes.

f. O grupo for homogneo.

g. O grupo tiver objetivos comuns.

h. Houver tempo suficiente para abordar-se o problema com calma e mtodo.

4. Como usar a tcnica

a. Conhecer a amplitude do problema a ser debatido, fixando as linhas de discusso e o tempo disponvel para a reunio.

b. Estabelecer um ambiente informal que facilite a comunicao e a cooperao entre os membros.

c. Interpretar a tcnica a ser usada na reunio.

d. Escolher um encarregado para fazer as anotaes e registros das idias apresentadas.

e. Esclarecer que so normas da discusso livre:

as idias tm de ser expressas sem qualquer limitao quanto s possibilidades de execuo.

as idias s sero rejeitadas se no se relacionarem com o assunto em discusso, ou seja, podem ser desenvolvidas e detalhadas, mas no restringidas (funo do logicizador, conforme consta da relao de FUNES).

TG-02 - DISCUSSO 6/6, ou, PHILLIPS

1. Caracterizao da tcnica

Consiste no fracionamento de um grupo numeroso em pequenos grupos a fim de facilitar a discusso. A denominao provm do fato de haver sido o mtodo difundido por J.D. Phillips, e por serem os pequenos grupos formados por 6 pessoas que discutem o assunto durante 6 minutos. Entretanto, essa caracterstica no rgida, podendo o grupo alterar tanto o nmero como o tempo, de acordo com a convenincia. A tcnica permite a participao de todos os presentes numa atmosfera informal; estimula a troca de idias, encoraja a diviso de trabalho e a responsabilidade; ajuda os membros a se libertarem de suas inibies e participao num debate.

2. A tcnica til para:

a. Obter informaes do grupo sobre seus interesses, problemas, etc.

b. Levantar dados e sugestes dos participantes para aproveitamento no planejamento de atividades, programas, diretrizes.

c. Criar um clima de receptividade que facilite o aprendizado.

d. Analisar e buscar solues para problemas.

e. Maior participao operativa e efetiva de todos os membros do grupo.

3. Use a tcnica quando:

a. For conveniente diluir o formalismo de um grupo e criar um clima de cooperao e envolvimento pessoal dos membros.

b. Desejarmos os nveis de participao e comunicao,

c. For necessrio reunirmos rapidamente as idias, sugestes ou opinies de um grupo.

d. Desejarmos obter ou verificar se existe consenso.

e. Desejarmos verificar cada membro com o grupo.

f. Desejarmos estimular a discusso e o raciocnio.

g. A natureza do assunto exigir sua discusso em grupos pequenos.

h. Desejarmos obter uma viso pluridimensional do assunto.

i. As condies fsicas do ambiente permitirem o deslocamento de cadeiras e sua arrumao em crculos.

j. Se pretender enfatizar a troca de experincias. A tcnica de pouca valia para difuso de informaes, salvo se houver permutao entre os grupos.

4. Como usar a tcnica

a. Planejar, com antecedncia, as perguntas, problemas ou roteiro de discusso que sero colocados aos subgrupos.

b. Explicar ao grupo o funcionamento da tcnica, sua finalidade, o papel e as atitudes esperadas de cada membro e o tempo disponvel para a discusso.

c. Dividir o grupo em subgrupos, aproveitando para colocar juntos os membros que ainda no se conheam e evitar as "panelinhas".

d. Solicitar aos membros dos pequenos grupos que se apresentem, escolham um coordenador para os debates e um relator ou secretrio para fazer as anotaes.

e. Cada grupo deve ser montado com um nmero de membros igual ao nmero de subgrupos. Isto possibilitar a rotao dos grupos como indicado em "h".

f. Distribuir cpias escritas dos assuntos a serem discutidos.

g. Esclarecer qual o tempo disponvel. O tempo pode ser prorrogado, se conveniente.

h. Terminado o tempo, cada elemento de cada subgrupo receber um nmero.

i. Agora os subgrupos tornam a se reunir, mas todos os "1" num grupo; todos os "2" noutros; e assim por diante.

j. Cada um apresentar para o subgrupo as concluses do seu antigo subgrupo.

k. Os relatores dos subgrupos (os dois) reunir-se-o para elaborar um nico relatrio, que poder ser oral ou escrito, para apresent-lo ao grupo.

Obs. Fazer as trocas com o cuidado de romper as "panelinhas" e fazer as "aproximaes". Pode ser feito um sistema de fracionamento do texto.

TG-03 - DRAMATIZAO, ou, ROLE PLAYING

1. Caracterizao da tcnica

a. Consiste na encenao de um problema ou situao no campo das relaes humanas, por duas ou mais pessoas, numa situao hipottica em que os papis so vividos tal como na realidade. A sntese desses papis um dos aspectos mais importantes do mtodo. Os que vo encenar devem compreender o tipo de pessoa que dever interpretar durante a dramatizao. O resumo do papel deve conter apenas a condio emocional e as atitudes a serem adotadas, sem detalhes sobre aquilo que dever ocorrer durante a apresentao.

Essa tcnica permite a informalidade e assegura a participao psicolgica do indivduo e do grupo; elimina as inibies e facilita a comunicao.

2. A tcnica til para:

a. Desenvolver a capacidade de relacionamento com outras pessoas atravs da compreenso da natureza do comportamento humano.

b. Fornecer dados de relaes humanas que podem ser utilizados para anlise e discusso.

c. Facilitar a comunicao, "mostrando" e no "falando".

d. Oportunidade para que os indivduos "representem" seus problemas pessoais. Os que na vida real no puderam reconhec-los, compreende-los, quando viverem em cena, iro reconhecer sua falta de habilidade para lidar com os outros, podendo aprender a enfrentar o seu problema ao v-lo retratado no grupo.

e. Criar no grupo uma atmosfera de experimentao e de possvel criatividade.

f. Despersonalizar o problema dentro do grupo. Quando apresentado em cena, abstradas as personalidades dos executantes reais, h maior liberdade de discusso.

3. Use a tcnica quando:

a. Os padres e o controle social do grupo so de molde a garantir um nvel de comentrio e discusso que no afetam psicologicamente os membros.

b. O indivduo reconhece a necessidade de aprofundar-se nos seus verdadeiros motivos, impulsos bsicos, bloqueios e ajustamentos, a fim de aumentar sua eficincia como membro do grupo.

c. Os "atores" sentem-se relativamente seguros a ponto de quererem "expor-se" ao grupo, ou seja, expor seus sentimentos, suas atitudes, suas frustraes, sua capacidade e suas aptides.

d. Sentir-se como coordenador ou instrutor, bastante seguro dos objetivos que pretende atingir ao usar a tcnica.

e. O alvo for mudar as atitudes de um grupo.

f. Se deseja preparar um ambiente ideal para resolver problemas.

4. Como usar a tcnica

a. Apresentar ou definir o problema que ser dramatizado.

b. Fixar a simulao ou os aspectos especficos de relacionamento humano a serem enfatizados na dramatizao.

c. Definir ou apresentar quais os papis necessrios encenao.

d. Escolher os atores, os quais planejaro as linhas gerais de seu desempenho, ou seja, a condio emocional e as atitudes a serem adotadas, sem especificar o que dever ser feito na encenao.

e. Os prprios "atores" podero armar o "palco" que dispensar excessivo mobilirio e roupagem, dando nfase descrio verbal da situao.

f. Os "ensaios" tero carter de reunies preparatrias onde as caractersticas dos papis sero examinadas, sem preocupao quanto "perfeio da representao" dos atores.

g. Determinar ou definir o papel de grupo a ser desempenhado durante e aps a dramatizao, o que conclui a escolha do tipo de debates que se seguir, bem como a determinao dos aspectos que devero ser avaliados.

h. Realizar a dramatizao em tempo suficiente para permitir a apresentao dos dados, evitando-se a demora excessiva.

i. Se o instrutor achar conveniente, poder consultar o grupo quanto ao seu interesse em repetir a dramatizao com a incluso de idias e sugestes que forneam novo material para aprofundamento de debate.

j. Podero, tambm, ser usados outros artifcios, como por exemplo, a substituio dos papis (troca) para verificao de sentimentos e atitudes, possibilitando a um personagem "colocar-se na pele do outro". um jogo de reversibilidade, a favor e contra, ou tarefa invertida.

TG-04 - ENTREVISTA

1. Caracterizao da tcnica

Consiste numa rpida srie de perguntas feitas por um entrevistador, que representa o grupo, a um especialista em determinado assunto. Este, geralmente, no pertence ao grupo, ao contrrio do entrevistador que membro dele. menos formal que a preleo e mais formal que o dilogo.

2. A tcnica til para:

a. Obter informaes, fatos ou opinies sobre algum assuntos de importncia para o grupo.

b. Estimular o interesse do grupo por um tema.

c. Conseguir maior rendimento de um especialista que seja verstil ao falar sozinho perante um grupo.

3. Use a tcnica quando:

a. O grupo numeroso, o que tornaria ineficiente o interrogatrio indiscriminado dos membros do grupo ao entrevistador.

b. Outras tcnicas forem desaconselhadas.

c. Um dos membros do grupo (entrevistador) possuir boa capacidade de relaes humanas ou de comunicao e segurana para poder obter as informaes desejadas do especialista.

d. A tcnica poder ser utilizada com um elemento novo no grupo.

4. Como usar a tcnica

a. Convidar um especialista no assunto.

b. Indicar um entrevistador, que organizar com o especialista um questionrio e fixar a durao e a maneira de conduzir a entrevista. O entrevistador poder obter do grupo os temas principais a serem enfocados e dever atuar como intermedirio entre o grupo e o especialista.

c. A entrevista dever ser mantida em tom de conversa e as perguntas devem ser formuladas de forma a evitar respostas do tipo "sim" ou "no".

d. Manter as perguntas ao nvel de entendimento geral do grupo. O entrevistador, por sua vez, evitar a terminologia tcnica que no esteja ao alcance do grupo.

TG-05 - GRUPO DE COCHICHO, ZUM-ZUM ou FACE A FACE

1. Caracterizao da tcnica

Consiste na diviso do grupo em subgrupos de dois membros que dialogam, em voz baixa, para discutir um tema ou responder uma pergunta, sem requerer movimento de pessoas. Aps, feita a apresentao dos resultados do grupo. um mtodo extremamente informal que garante a participao quase total, sendo de fcil organizao.

2. A tcnica til para:

a. Comentar, apreciar e avaliar, rapidamente, um tema exposto.

b. Sondar a reao do grupo, saber o que ele quer.

c. A considerao de muitos aspectos distintos do assunto.

3. Use a tcnica quando:

a. O nmero de participantes for, no mximo, 50 pessoas.

b. Desejar obter maior integrao do grupo.

c. Quiser criar o mximo de oportunidades para a participao individual.

d. For necessrio "quebrar o gelo" dos participantes.

4. Como usar a tcnica

a. Dividir o grupo em subgrupos de dois membros, dispostos um junto do outro (lado ou frente).

b. Explicar que os grupos de cochicho dispem de tantos minutos para discutir o assunto, aps o que um dos membros expor o resultado ao grupo, na ordem que for convencionada.

c. Apresentar a questo e conduzir as exposies, que sero feitas, aps o cochicho, de forma objetiva e concisa.

TG-06 - GV-GO

1. Caracterizao da tcnica

Consiste na diviso do grupo em dois subgrupos (GV = grupo de verbalizao; GO = grupo de observao). O primeiro grupo o que ir discutir o tema na primeira fase, e o segundo observa e se prepara para substitui-lo.. Na segunda fase, o primeiro grupo observa e o segundo discute. uma tcnica bastante fcil e informal.

2. A tcnica til para:

a. Anlise de contedo de um assunto-problema.

b. introduo de um novo contedo.

c. Concluso de estudo de um tema.

d. Discusso de problema e exame de soluo.

e. Estimular a participao geral do grupo.

f. Estimular a capacidade de observao e julgamento de todos os participantes. Para isso cada participante do GO deve cumprir um papel na observao, buscando encontrar aspectos positivos e negativos na objetividade e operatividade do GV.

g. Levar o grupo a um consenso geral.

h. Desenvolver habilidades de liderana.

3. Use a tcnica quando:

a. O nmero de participantes for relativamente pequeno.

b. J houver um bom nvel de relacionamento e de comunicao entre os membros do grupo.

c. For necessrio criar uma atmosfera de discusso.

d. For conveniente diluir o formalismo do grupo.

e. Desejarmos estimular a discusso e o raciocnio.

4. Como usar a tcnica

a. O coordenador prope o problema e explica o qual o objetivo que pretende com o grupo.

b. Explica como se processar a discusso e fixa o tempo disponvel

c. O grupo dividido em dois.

d. Um grupo formar um crculo interno (GV) e o outro um crculo externo (GO).

e. Apenas o GV debate o tema. O GO observa e anota.

f. Aps o tempo determinado, o coordenador manda fazer a inverso, passando o grupo interno para o exterior e o exterior para o interior.

g. Aps as discusses, o coordenador poder apresentar uma sntese do assunto debatido. Poder ser, inicialmente, marcado um "sintetizador".

TG-07 - LEITURA DIRIGIDA

1. Caracterizao da tcnica

o acompanhamento pelo grupo da leitura de um texto. O coordenador fornece, previamente, ao grupo uma idia do assunto a ser lido. A leitura feita individualmente pelos participantes, e comentada a cada passo, com superviso do coordenador. Finalmente o coordenador d um resumo, ressaltando os pontos chaves a serem observados.

2. A tcnica til para:

a. Apresentar informaes para o grupo.

b. Introduzir um contedo novo dentro do programa.

c. A interpretao minuciosa de textos, rotinas, etc.

3. Use a tcnica quando:

a. O tema puder ser apresentado por escrito, com nmero de cpias ou exemplares suficientes para todos os membros do grupo.

b. H interesse do grupo em aprofundar o estudo de um tema.

c. A participao geral no for o objetivo principal.

4. Como usar a tcnica

a. Providenciar nmero de exemplares ou cpias igual ao nmero de participantes.

b. O crculo continua sendo a melhor maneira de dispor o grupo.

c. Oferecer inicialmente ao grupo uma idia geral do assunto a ser explorado.

d. Comentar os aspectos relevantes do tema.

e. Se houver tempo, primeiro fazer uma leitura geral, e s ento fazer a leitura ou pargrafo a pargrafo.

f. Aps a leitura, saudvel uma discusso em grupo.

TG-08 - PAINEL COM INTERROGATRIO

1. Caracterizao da tcnica

Um pequeno grupo de especialistas em determinado assunto discute e interrogado por uma ou mais pessoas, geralmente sob a coordenao de um moderador. Trata-se de uma variao de tcnica de discusso em painel. Dele participam trs a cinco pessoas, o moderador e os interrogadores. A discusso informal, mas as respostas devem ser dadas com a mxima preciso. O desenvolvimento do assunto baseia-se na interao entre o interrogador e o painel.. As perguntas devem ser objetivas.

2. A tcnica til para:

a. Despertar o interesse do grupo para um tema.

b. Discutir um grande nmero de questes, num curto espao de tempo

c. Apresentar diferentes aspectos de um assunto complexo.

d. Aproveitar a experincia de alguns membros do grupo.

e. Conseguir detalhes de algum assunto ou problema.

3. Use a tcnica quando:

a. O nmero de participantes muito grande.

b. Os integrantes do painel (moderadores e interrogadores) puderem ser escolhidos entre os membros do prprio grupo.

c. O grupo estiver interessado em aprofundar o tema.

4. Como usar a tcnica

a. Selecionar com antecedncia o moderador, os interrogadores e o painel.

b. O moderador deve reunir-se com os interrogadores para fixar a orientao.

c. Na reunio, o moderador apresenta ao grupo os integrantes do painel.

d. A seguir apresenta sucintamente o assunto e explica a tcnica.

e. Os interrogadores devem iniciar o interrogatrio, expressando as perguntas de maneira clara e concisa. O xito das discusses depende dos interrogadores, que tm grande responsabilidade na conduo dos debates, tanto do ponto do encadeamento da idia, como do nvel de detalhe a que se deve chegar.

f. O moderador intervir quando houver necessidade de aprofundar um aspecto abordado, esclarecer um ponto obscuro, pedir a repetio de uma pergunta ou de uma resposta no compreendida, interpelar algum membro do painel que estiver sendo prolixo, fugindo do tema central ou interpretando mal seu papel.

g. Ao final do interrogatrio, o moderador apresenta uma sntese ou simula geral.

TG-09 - PAINEL INTEGRADO

1. Caracterizao da tcnica

Constitui uma variao da tcnica de fracionamento. O grande grupo dividido em subgrupos que so totalmente reformulados aps determinado tempo de discusso, de tal forma que cada subgrupo composto por integrantes de cada subgrupo anterior. Cada participante leva para o novo subgrupo as concluses e/ou idias do grupo anterior, havendo assim possibilidades de cada grupo conhecer as idias levantadas pelos demais. A tcnica permite a integrao de conceitos, idias, concluses, integrando-os.

2. A tcnica til para:

a. Introduzir assunto novo.

b. Integrar o grupo.

c. Explorar um documento bsico sobre determinado assunto.

d. Obter a participao de todos.

e. Familiarizar os participantes com determinado assunto.

f. Continuar um debate sobre tema apresentado anteriormente sob a forma de preleo, simpsio, projeo de slides ou filmes, dramatizao, etc ....

g. Aprofundar o estudo de um tema.

3. Use a tcnica quando:

a. Trabalhar com grupos de 15 pessoas, no mnimo.

b. Desejar proporcionar contato pessoal entre os membros do grupo.

c. Quiser diluir o formalismo do grupo.

d. Houver um interesse em elevar de nveis de participao e comunicao.

e. Desejamos obter uma viso do assunto sob vrios ngulos.

f. O tempo for limitado.

g. Houver possibilidade de deslocamento de cadeiras e de sua arrumao em crculos.

4. Como usar a tcnica

a. Planeje com antecedncia o tema e a aplicao da tcnica em funo do nmero de participantes, natureza do assunto, tempo disponvel, espao existente, etc....

b. Explique ao grupo o funcionamento da tcnica, o papel e as atitudes esperadas de cada membro e o tempo disponvel.

c. Divida o grupo em subgrupos. Apresenta as questes ou o tema para discusso. Esclarea que todos devem anotar as idias e concluses do grupo para transmita-las aos demais grupos.

d. Formar novos grupos integrados por elementos de cada um dos grupos anteriores, elegendo um relator para cada um, com o fim de apresentar as concluses ao grupo.

e. Faa um sumrio das concluses dos grupos e permita que estas sejam discutidas para se chegar ao consenso.

TG-10 - PAINEL PROGRESSIVO

1. Caracterizao da tcnica

Consiste no trabalho individual que progride para o grande grupo atravs da formao sucessiva de grupos que se constituem pela juno de grupos formados na etapa anterior, que vo aumentando at se fundirem num s (plenrio). Em cada etapa sucessiva os grupos devem retomar as concluses da etapa anterior a fim de desenvolv-las, harmonizando-as.

2. A tcnica til para:

a. Aprofundar o conhecimento de um tema pelas diferentes vises e maneiras de abord-lo e trat-lo.

b. Fazer com que os participantes entendam o tema.

c. Integrar o grupo.

d. Introduzir um contedo novo.

e. Obter a participao de todos os membros do grupo.

f. Obter concluses do grupo acerca de um assunto-problema.

g. Prosseguir o debate sobre um assunto anteriormente apresentado sob a forma de audiovisual, dramatizao, palestra, etc.

3. Use a tcnica quando:

a. Trabalhar com grupos de 15 pessoas, no mnimo.

b. For conveniente quebrar o formalismo do grupo.

c. Desejarmos obter o consenso grupal acerca do tema quer esteja sendo estudado.

d. Desejarmos incrementar a discusso, possibilitando a todos darem a sua contribuio.

e. As condies fsicas do ambiente permitirem o deslocamento de cadeiras e sua disposio em crculo.

f. Se pretender valorizar a contribuio pessoal de cada membro e a troca de experincias.

4. Como usar a tcnica

a. Planeje com antecedncia a reunio em que aplicar a tcnica, em funo do tema, do nmero de participantes, to tempo, etc.

b. Aps a apresentao do problema ou distribuio das cpias do assunto a ser discutido a todos os participantes, explique o funcionamento da tcnica em suas vrias etapas, como p.e.:

1. Leitura individual do texto ou resposta por escrito a uma questo feita.

2. Grupamento de dois ou mais membros que analisam, discutem e elaboram uma concluso com base nas contribuies individuais.

3. Grupamento cujo nmero de membros seja mltiplo do nmero de integrantes dos grupos anteriores, trabalhando as concluses anteriores, listando-as e aglutinando-as.

4. Concluses gerais do grupo (plenrio).

c. nmero de etapas e o tempo de durao de cada limitado pelo nmero de participantes e pelo assunto a ser debatido.

TG-11 - SEMINRIO

1. Caracterizao da tcnica

Grupo reduzido investiga ou estuda intensamente um tema em uma ou mais sesses planificadas, recorrendo a diversas fontes originais de informao. uma forma de discusso em grupo de idias, sugestes, opinies. Os membros no recebem informaes j elaboradas, mas investigam com seus prprios meios em um clima de colaborao recproca. Os resultados ou concluses so de responsabilidade de todo o grupo e o seminrio se conclui com uma sesso de resumo e avaliao. O seminrio semelhante ao congresso, porm tem uma organizao mais simples e um nmero mais limitado de participantes, sendo, porm, este grupo mais homogneo.

2. A tcnica til para:

a. Levantar problemas.

b. Estimular a discusso em torno de um tema.

c. Conduzir a concluses pessoais, no levando necessariamente a concluses gerais e recomendaes.

d. Estudar em grupo idias, opinies e sugestes de interesse de um determinado grupo.

e. Propiciar a troca de experincias entre grupos com um mesmo interesse ou conhecimento.

3. Use a tcnica quando:

a. O grupo for pequeno e apresentar certa homogeneidade.

b. Os membros do grupo tiverem interesses e objetivos comuns.

c. O coordenador tiver bastante habilidade para conduzir o debate.

d. No existir marcantes diferenas de conhecimento entre os membros do grupo.

e. Se pretender dar nfase ao contedo a ser debatido e a troca de experincias entre os membros.

f. Se desejar formar um consenso geral sobre determinados assuntos ou problemas.

4. Como usar a tcnica

a. Planejar o desenvolvimento dos temas, fixando os objetivos da discusso antes de inici-la.

b. No so fornecidos aos participantes informaes j elaboradas.

c. Podem ser realizadas vrias sesses para o exame do assunto ou problema.

d. Concluir com uma sesso de resumo e avaliao.

TG-12 - SIMPSIO

1. Caracterizao da tcnica

Consiste na exposio sucessiva sobre diferentes aspectos ou fases de um s assunto ou problema, feita por uma equipe selecionada (3 a 5 pessoas) perante um auditrio, sob a direo de um moderador. O expositor no deve ultrapassar a 20 minutos na sua preleo e o simpsio no deve ir alm de hora e meia de durao. Ao final do simpsio, o auditrio poder participar em forma de perguntas diretas.

2. A tcnica til para:

a. Obter informaes abalizadas e ordenadas sobre os diferentes aspectos de um tema.

b. Apresentar fatos, informaes, opinies, etc., sobre um mesmo tema.

c. Permitir a exposio sistemtica e contnua acerca de um tema.

d. Discusses em que os objetivos so muito mais a aquisio de elucidaes do que propriamente a tomada de decises.

e. O exame de problemas complexos que devam ser desenvolvidos de forma a promover a compreenso geral do assunto.

3. Use a tcnica quando:

a. No houver exigncia de interao entre os participantes.

b. Os padres do grupo e a identidade entre seus membros forem de tal ordem que tornem aceitvel uma tcnica de exposio formal.

c. A formalidade das exposies no prejudicarem a compreenso do contedo do tema.

d. Os membros do grupo forem capazes de integrar, num todo homogneo, as idias apresentadas por diferentes pessoas nas diversas partes da exposio.

e. O grupo no for julgado bastante maduro para superar possveis conflitos gerados numa discusso livre sobre um assunto relativamente complexo.

f. Houver interesse em se colocar diferentes pontos de vista sobre um assunto.

g. O nmero de participantes muito grande para permitir o interesse total do grupo.

4. Como usar a tcnica

a. Selecionar e convidar os expositores do simpsio. Estes no devem ter idias preconcebidas e devem apresent-las sem paixo.

b. O moderador deve reunir-se previamente com os oradores para garantir o acordo sobre o fracionamento lgico do assunto, identificar as reas principais e estabelecer s horrios.

c. Na reunio, o moderador deve apresentar os integrantes do simpsio, expor a situao geral do assunto e quais as partes que sero enfatizadas por cada expositor, criar atmosfera receptiva e motivar o grupo para as exposies.

d. Os integrantes do simpsio devem fazer apresentaes concisas e bem organizadas dentro do tempo estabelecido.

e. O moderador poder, quando oportuno, conceder a cada integrante do simpsio, um certo tempo para esclarecimentos e permitir que um participante possa formular uma ou duas perguntas a outro expositor.

TG-13 - ENCADEAMENTO DE IDIAS

1. Caracterizao da tcnica

Discusso com grupos entre 12 e 30 pessoas, sobre assunto j trabalhado com todo o grupo. Possibilita recordao agradvel e estimulante exerccio mental.

2. A tcnica til para:

a. Aprofundar o estudo de um tema.

b. Obter dados sobre o nvel de informao e compreenso individual do assunto.

c. Agilizao do raciocnio.

d. Estimular o interesse do grupo sobre o tema.

e. Estimular a participao geral do grupo.

f. Discutir grande nmero de questes em pouco tempo.

3. Use a tcnica quando:

a. O grupo possuir entre 12 e 30 membros.

b. O grupo j domine o assunto e houver interesse em reviso.

c. Desejarmos a participao de todos os membros do grupo.

d. Desejarmos identificar cada membro do grupo.

e. Desejarmos estimular e agilizar o raciocnio.

4. Como usar a tcnica

a. Organizar duas fileiras de cadeiras, voltadas face a face.

b. A dinmica se inicia com o primeiro da fileira direita fazendo uma pergunta ao primeiro da esquerda.

c. Respondida a questo, o segundo da direita usar a resposta dada para formular a sua pergunta ao segundo da esquerda, mantendo o encadeamento da idia. E assim sucessivamente.

d. Terminado, volta-se ao incio, mas agora invertendo as posies.

e. Tanto as perguntas como as respostas devem ser feitas e dadas rapidamente, de forma concisa, no havendo intervalo entre pergunta-resposta-pergunta-resposta-....

TG-14 - TEMPESTADE CEREBRAL

1. Caracterizao da tcnica

uma tcnica de produo de idias ou de solues de problemas em grupo. Possibilita o surgimento de aspectos ou idias que no iriam ser, normalmente, levantadas. Na prtica no deve ser estabelecida nenhuma regra ou limite, eliminando assim todos os provveis bloqueios ao "insight".

2. A tcnica til para:

a. Desenvolver a criatividade

b. Liberar bloqueios de personalidade.

c. Vencer a cegueira intelectual que nos impede de v as mil e uma solues de cada problema.

d. Criar um clima de otimismo no grupo.

e. Desenvolver a capacidade de iniciativa e liderana.

3. Use a tcnica quando:

a. No estiver encontrando idias para novas iniciativas.

b. No estiver encontrando soluo para algum problema.

c. Precisar que o grupo comprove sua capacidade de abrir caminhos e produzir solues.

d. Precisar romper bloqueios criados na personalidade do grupo ou de membro do grupo.

4. Como usar a tcnica

a. Disponha o pessoal como for possvel, de preferncia em crculo.

b. Crie um clima informal e descontrado de esportividade e muita espontaneidade.

c. Suspenda (proba mesmo) crticas, julgamentos, explicaes. S vale colocar a idia.

d. Levar todos a romper com sua auto-censura, expondo o que lhe vier a cabea, sem pr-julgar.

e. Pedir que emitam idias em frases breves e concisas.

f. Todos devem falar alto, sem ordem preestabelecida, mas um de cada vez.

g. Proibir cochichos, risinhos e conversas paralelas.

Obs.- No grupo de 20 pessoas, o nmero de sugestes dadas em cinco minutos 100. Sinal de que o grupo criativo. No desanimar se nos primeiros exerccios ficarem muito aqum deste nmero. Tudo questo de treino.

TG-15 - DISCUSSO CIRCULAR

1. Caracterizao da tcnica

um processo de encadeamento de aspectos dentro de uma mesma idia. Oferece oportunidade ao raciocnio rpido e comprovao do entendimento do assunto.

2. A tcnica til para:

a. Agilizar o raciocnio individual.

b. Rpida reviso do assunto.

c. Comprovao do entendimento e dos pontos falhos.

d. Dar oportunidade a todos de expressarem seu entendimento ou dvida.

3. Use a tcnica quando:

a. O estudo de um assunto estiver completo.

b. Desejar rever um assunto.

c. Desejar reforar o contedo de um assunto.

d. Precisar estimular o raciocnio encadeado.

e. For preciso anotar os atos falhos sobre um assunto.

4. Como usar a tcnica

a. Apresente uma pergunta de forma clara e condensada.

b. Verifique se todos entenderam a questo apresentada.

c. Explique que cada um deve apresentar um aspecto novo sobre a pergunta feita, ou seja, no vale repetir coisas j faladas.

d. Cada um tem um minuto, no mximo, para se expressar.

e. Aps apresentar a pergunta e fazer os esclarecimentos que se fizerem necessrios, pedir a algum que se apresente para iniciar a rodada.

f. Aps ele, o do seu lado que deve continuar, no devendo ser permitido "saltar" para outro.

g. Ningum deve interromper ou responder a uma crtica enquanto no chegar a sua vez.

h. A "discusso circular" continua at que todos achem que nada mais h a acrescentar, ou at esgotar o tempo previsto.

i. Aps a primeira rodada, em que todos devem participar, pode ser pedida a dispensa da palavra com um: "passo".

TG-16 - TCNICA DE RUMINAO

1. Caracterizao da tcnica

Possibilita fundir o esforo individual com o do grupo, no entendimento de um texto. Leva a uma leitura cuidadosa, minuciosa e profunda do texto, de forma individual.

2. A tcnica til para:

a. Habituar a leu um texto com o mximo de ateno.

b. Habituar a ler compreensivamente.

c. Exercitar a apreender detalhes de um texto.

d. Exercitar a apreender os aspectos gerais de um texto.

3. Use a tcnica quando:

a. No souber as condies do grupo em apreender um texto.

b. Quiser treinar leitura e interpretao de texto.

c. Quando grupo tiver um mnimo de condies de leitura.

d. O assunto exigir aprofundamento.

4. Como usar a tcnica

a. Distribuir o texto entre os participantes, solicitando-se que o mesmo seja lido integralmente e de uma s vez, pelo que o referido texto no deve ser nem muito longo nem muito sinttico.

b. Aps esta primeira leitura, os participantes so convidados a uma segunda leitura, devendo ser anotadas as partes no compreendidas, bem como aquelas compreendidas e consideradas significativas ou fundamentais do texto.

c. Aps esta segunda leitura, ser levado a efeito um trabalho de esclarecimento quanto s partes no compreendidas, com a cooperao de todo o grupo e o coordenador. Cada participante expe suas dvidas, que o grupo procurar esclarecer, sendo que, quando a mesma no conseguir, o orientador o far.

d. Terminados os esclarecimentos, ser feita uma terceira leitura em que cada participante far um questionrio a respeito do texto, indicando:

1. dvidas que o texto tenha sugerido;

2. dvidas paralelas que a leitura tenha suscitado;

3. interpretao geral do texto e suas intenes;

4. questes outras que o texto possa sugerir.

e. Os participantes, a seguir, se reuniro em grupos de 3 a 5 pessoas e discutiro as suas dvidas, reduzindo-as a uma s relao.

f. A seguir, cada grupo apresentar as suas dvidas ou questes que sero discutidas por todos.

g. Finalmente, aps o trmino do momento anterior, o orientador far uma apreciao do trabalho desenvolvido, completando-o se necessrio.

TG-17 - PAINEL DUPLO

1. Caracterizao da tcnica

Possibilita despertar aspectos sobre o tema que no foram trabalhados. Pode ser usada mesmo aps uma palestra, leitura, filme, etc.

2. A tcnica til para:

a. Desenvolver a capacidade de pensar e raciocinar logicamente.

b. Procurar entender o ponto de vista de outra pessoa.

c. Obrigar pessoas muito seguras de seu ponto de vista a analisarem logicamente sua posio e a posio contrria.

d. Desenvolver a capacidade de argumentao lgica.

e. Convencer determinado tipo de pessoa de que sua posio mais slida emocionalmente do que racionalmente.

3. Use a tcnica quando:

a. Os temas no forem aceitos uniformemente pelo grupo.

4. Como usar a tcnica

a. Pede-se a cooperao de sete pessoas que formam dois mini-grupos, um defendendo uma tese e o outro a contestando ou defendendo o contrrio.

b. Invertem-se os papis. O ataque passa defesa e a defesa passa ao ataque.

c. O grande grupo pode manifestar-se, apoiando as teses que achar mais corretas.

d. O tempo todo algum funciona como moderador.

TG-18 - FRUM

1. Caracterizao da tcnica

A tcnica boa para garantir a participao de grande nmero de pessoas, sobre temas contraditrios, embora alguns participem como observadores do debate.

2. A tcnica til para:

a. Dinamizar o grupo.

b. Desenvolver a capacidade de raciocnio.

c. Desenvolver a logicidade.

d. Ensinar a saber vencer e a saber perder.

e. Desenvolver a capacidade de aceitar pontos de vista contrrios.

f. Desenvolver a imparcialidade de julgamento.

3. Use a tcnica quando:

a. Quiser treinar o grupo a no se envolver emocionalmente na questo, desenvolvendo a racionalidade.

b. Quiser despertar a participao da assemblia atravs de depoimentos.

c. Desejar discutir temas controvertidos.

4. Como usar a tcnica

a. Escolha trs participantes: um defende, o outro contesta o tema, e o terceiro coordena.

b. A assemblia deve participar, colocando-se de um lado ou de outro.

c. No final, o moderador oferece uma concluso.

Obs.- Para aumentar a participao pode-se constituir um corpo de auxiliares da defesa e da acusao, e um jri.

TG-19 - MESA REDONDA

1. Caracterizao da tcnica

Poucas pessoas dispondo de tempo para discutir um assunto, em igualdade de condies.

2. A tcnica til para:

a. Discutir ou refletir sobre um tema ou situao-problema.

b. Obter a participao de todos (num grupo pequeno).

c. Chegar a uma deciso participativa e, quando possvel, unnime.

d. Levar os participantes a assumir responsabilidades. Participao na deciso garantia de colaborao.

3. Use a tcnica quando:

a. Procura sincera do dilogo.

b. Igualdade entre os participantes.

c. Universo comum de comunicao.

d. Definio clara do tema ou problema e do objetivo a que se quer chegar.

4. Como usar a tcnica

a. Pequeno nmero de participantes, sentados em um crculo, em igualdade de condies.

b. Discusso livre entre si sobre o tema proposto.

c. Coordenao bem livre.

TG-20 - GRUPO PAC

1. Caracterizao da tcnica

A Anlise Transacional estabelece trs estados do EU que chama de:

PAIS, ADULTO, CRIANA.

A atividade tpica dos PAIS incluem passar sermes, tomar conta dos outros, alimentar, punir, criticar, apiedar-se, julgar e dar ordens.

O melhor indcio para a descoberta de quando um indivduo est agindo com o estado do EU-PAIS observ-lo quando fala. Geralmente est usando as expresses: Voc deve, voc precisa, isto est certo, sempre..., nunca...

Tem os braos cruzados sobre o peito e o dedo em riste.

O estado do EU-CRIANA facilmente identificvel por expresses emotivas como: Puxa! Eu quero! Viva! Legal!.

Quando a pessoa est no estado do EU-CRIANA est sorrindo, rindo, chorando, tem exploses emotivas, mete-se em confuses, diverte-se e faz os outros divertirem.

O estado do EU-ADULTO objetivo, calmo, tranqilo.. O adulto usa expresses que revelam dar informao, fazer perguntas, resolver problemas e discutir racionalmente.

De uma maneira geral possvel, ao interpretar conversas rotineiras, identificar o estado do EU que est dominando a pessoa.

Assim:

"Dois alunos de uma escola, Maria e Joo, foram apanhados matando aula. Como agiriam os Eus para dizer: Pegaram o Joo e a Maria matando aula?

PAIS - Este mundo est perdido. Que desavergonhados.

ADULTO - Voc viu realmente?

CRIANAS - Puxa! Que azar o deles.

Utilizamos a tcnica em aula, formando trs grupos distintos - o grupo judicioso (PAIS), o grupo computador (Adulto) e o exemplificador (CRIANA).

2. Como usar a tcnica

a. Convm organizar com antecedncia: os conceitos, as informaes, as definies e as frases.

b. Dada uma unidade de estudo, formam-se trs grupos: grupo judicioso (PAIS), grupo computador (ADULTO) e grupo exemplificador (CRIANA).

c. oferecido ao grupo uma srie de dados: conceitos, definies, informaes incompletas (mas no erradas).

d. O coordenador l o conceito (incompleto) e o grupo computador deve reformular o conceito.

e. Reformulado o conceito, o grupo exemplificador d exemplos que ilustram o conceito.

f. A seguir o grupo judicioso julga o conceito e o exemplo.

g. Convm, depois de analisados 3 ou 4 conceitos, fazer um rodzio de grupos.

h. Os grupos podero ser avaliados em funo das respostas dadas.

Para isso dever ser organizado um GTA (Grupo de Trabalho de Avaliao) que anotar e dar nota aos grupos.

TG-21 - JRI PEDAGGICO

1. Caracterizao da tcnica

A tcnica possibilita o treinamento de respostas a questes propostas, levando o grupo a uma ateno quanto a confirmao ou rejeio s respostas oferecidas.

2. A tcnica til para:

a. Treinar o disciplinamento do pensamento.

b. Treinar o questionamento a questes.

c. Treinar a habilidade em responder questes.

d. Desenvolver a percepo do "endosso" ou do "protesto" a questes apresentadas.

e. Desenvolver a capacidade de argumentao.

f. Desenvolver a capacidade de sntese e de ordenao do pensamento

3. Use a tcnica quando:

a. O dirigente tiver inicialmente desenvolvido um trabalho dirigido que possa alcanar os objetivos propostos.

b. For possvel elaborar questes com solues que abranjam poucas operaes, propiciando o necessrio reforo pela satisfao do acerto.

c. Puder preparar um gabarito preciso e conciso em cada resposta (de preferncia do livro-texto).

4. Como usar a tcnica

a. Os evangelizandos foram distribudos em: Grupo A versus Grupo B ou Meninos versus Meninas ou mpares versus Pares. A disposio dos candidatos ou grupos, nas mesas, ser dada ou orientada pelo Juiz.

b. Cada evangelizando dever estar munido com o material de estudo e bem informado sobre a atividade.

c. O evangelizador indica um exerccio para ser resolvido e marca o tempo de resoluo.

d. Terminado o tempo, o Juiz (geralmente o evangelizador ou um bom evangelizando) indica um da equipe A para responder.

e. Assim que houver a resposta, o seu advogado (da equipe A), diz: endosso (isto , concordo com a resposta).

f. O advogado opositor (equipe B), se concordar com a resposta, diz: confirmo. Se no concordar, diz: Protesto.

g. Se o endosso for certo, a equipe A ganha um ponto. Se o endosso for errado, o juiz prope uma rebatida ao plenrio, que ter a oportunidade de reconsiderar a questo. O primeiro que se manifestar e corrigir o erro, seja da A ou da B, ganha um ponto para si cinco (5) pontos, e para o grupo um ponto.

h. Se o advogado opositor protestar o erro endossado, ele dever indicar um componente do seu grupo para responder. Se a resposta for certa, o grupo ganha um ponto e ganha a vez da sada para a prxima questo.

i. Se o advogado protestar o certo (ou o errado), dar-se- o debate entre os advogados, e o que vencer, mostrando o certo, ganhar para si cinco pontos e cinco para o grupo.

j. Poder haver continuidade do processo em duas ou mais reunies, se o contedo o permitir.

k. Dever haver rodzio de advogados, promotores e juiz.

l. aconselhvel, caso haja avaliao, converter os pontos obtidos em notas de aproveitamento.

m. No manejo da classe, no trabalho, o juiz dever mencionar o evangelizando que deve responder, assim: Aluno 3, na mesa 2, responda. Se a resposta no for dada de imediato, o evangelizando no ter direito de recorrer ao seu advogado, perdendo um ponto e a vez.

ESQUEMA DE ORGANIZAO DA SALA

Promotor JUIZ Promotor

Advogado Advogado

Mesa 1 Mesa 6

Mesa 2 Mesa 5

Mesa 3 Mesa 4

TG-22 - TCNICA DO RUMOR OU DO BOATO OU CLNICA DO RUMOR

1. Caracterizao da tcnica

Teve origem por ocasio da Segunda Guerra Mundial, a fim de fazer frente aos inmeros boatos surgidos em conseqncias desse fato.

2. A tcnica til para:

a. Treinar a percepo da comunicao livre dos bloqueios, rudos, filtragens, que pem obstculos no s ao relacionamento dos membros, como tambm produtividade do grupo.

3. Use a tcnica quando:

b. No incio de um curso, de uma conferncia, de uma reunio de grupo ou como tema introdutrio de relaes humanas.

c. Quando se pretender demonstrar o efeito das distores de comunicao.

d. Quando se necessita demonstrar as filtragens de comunicao em termos de circulares, avisos, portarias, etc.

e. Quando se desejar a intercomunicao entre pessoas ou entre grupos.

f. Em reunies onde as comunicaes esto defasadas, interessante utilizar no incio das discusses.

4. Como usar a tcnica

a. O trabalho poder ser realizado atravs de dois tipos de estimulao: verbal e grfico.

b. Estimulao grfica:

1. O dirigente dever prover-se de uma lmina de tamanho grande que represente uma cena na qual figurem pelo menos 20 detalhes significativos. Dever dispor tambm de um aparelho gravador para registrar textualmente as sucessivas exposies. Costuma-se usar lminas em que os objetos ou situaes so desenhadas com certa ambigidade, a fim de poder observar a capacidade de percepo dos indivduos na experincia. Utilizam-se, tambm, duas lminas.

2. O dirigente convida seis ou sete pessoas para atuar como protagonista de uma experincia interessante. Solicita a estas pessoas que se retirem do local por um momento, dizendo-lhes que quando forem chamadas, uma por vez, devero escutar atentamente o que se lhes diz e repetir o mais exatamente possvel. No se informa ao protagonista o objetivo da prova, se bem que isso pouco importe.

3. Coloca-se diante do grupo a lmina grande, mas de tal forma que no seja visvel para as pessoas que vo entrando.

4. O dirigente chama uma das pessoas que saram e pede a um espectador previamente designado que descreva a lmina em voz alta, enquanto o primeiro sujeito da experincia presta ateno ao relato, sem ver a lmina.

5. Antes de comear a descrio da lmina faz-se funcionar o gravador, o qual registrar o processo at o final da experincia.

6. Atravs desta primeira descrio direta da lmina o grupo poder advertir "quo eliminadora de detalhes e imperfeita pode ser uma percepo ainda quando seja descrita por um indivduo que nesse momento estivesse observando diretamente a cena".

7. Terminada a descrio da lmina pelo primeiro indivduo, chama-se ao recinto um segundo sujeito, o qual se coloca junto ao primeiro, sem que nenhum dos dois veja a lmina. O primeiro indivduo descreve ento ao segundo o que acaba de ouvir, fazendo-o com a maior fidelidade possvel. Ento o primeiro pode sentar-se entre os espectadores, pois sua tarefa est terminada.

8. Faz-se entrar o terceiro indivduo e procede-se do mesmo modo que no passo anterior. O segundo relata ao terceiro o que acaba de ouvir. Assim sucessivamente com todas as pessoas que tenham sado do recinto, at que o ltimo deles repita o que o penltimo relatou.

9. Ouvem-se os relatos atravs das gravaes ou do relator e debate-se o assunto, em termos de distores de comunicao.

c. Como estimulao verbal se pode utilizar um texto, com mais ou menos 20 detalhes significativos.

TG-23 - MTODO CASUSTICO DE HARVARD

1. Caracterizao da tcnica

Atualmente tem-se dado nfase ao estudo de casos, no s na empresa, mas tambm na escola. O chamado caso levado a reunio de debates, a fim de que as opinies e as informaes favoream seu melhor entendimento.

Diversas tcnicas tm sido desenvolvidas, envolvendo principalmente as teorias do desenvolvimento do pensamento (Piaget).

O mtodo casustico, desenvolvido pela Harvard Business School, nos EUA, tem sido usado em diversas universidades, empresas e escolas.

2. Como usar a tcnica

So oferecidas algumas sugestes aos coordenadores das reunies de grupo. So as seguintes:

a. Oferecer aos participantes, em cpias, um caso que apresentado em forma de teste de dupla escolha (certo, errado). Nesses testes so apresentados os dados do problema..

b. Dar dez a quinze minutos para que cada participante leia o caso e responda s questes.

c. Enquanto os participantes esto completando o caso, escrever os nmeros de 1 a 10 no quadro de giz, com as colunas "certo-errado". Quando todos terminarem, reunir os evangelizandos participantes em grupos de dois ou de quatro a fim de que o assunto seja debatido.

d. Partindo da primeira afirmao, perguntar a cada grupo (ou a um relator previamente designado) os motivos que levaram os participantes a responder "certo" ou "errado". Os debates devero concentrar-se, de preferncia, nas questes em que haja grande diferena de opinies. Nesta etapa o coordenador dever conduzir a reunio a fim de evitar discusses dispersivas e cansativas, sem resultado.

e. Depois da discusso (mas sem relao com respostas em que houve um consenso), pedir ao grupo que responda de novo as afirmaes luz dos debates, que devem corresponder aos ensinamentos doutrinrios.

f. Ler as respostas previamente consideradas corretas a fim de que os participantes verifiquem, em grupo, como conduziram o teste.

g. Marcar a distribuio das respostas no quadro de giz.

h. Na etapa das respostas s perguntas - por qu -, o coordenador poder contrapor o raciocnio dos mais exatos ao daqueles menos exatos (ou completos), apresentar seus prprios argumentos ou comparar o caso com princpios doutrinrios implicados na compreenso e na resoluo de problemas.

i. Organizar uma equipe que, ao final, far a avaliao das respostas s discusses.

j. Convm tomar certas precaues ao levar um caso ao debate:

Os casos no devem ser muito longos ou complexos, o que pode levar os participantes a discordncias, que por vezes podem ser de difcil soluo.

Deve haver, no exerccio-caso, respostas certas e erradas. Quando no h respostas certas os participantes no acham fcil encontrar uma soluo objetiva para suas divergncias.

Quando o caso tiver problemas de fatos, opinies, sentimentos, suposies, atitudes, convm discriminar os "incidentes crticos", a fim de facilitar a soluo.

Poder-se-, se for o caso, acrescentar ao estudo do caso o comentrio de vrios "experts" como guias para o debate do caso.

Os grupos, se possvel, podero ser divididos de acordo com a atividade de cada elemento: grupo de superviso, grupo de treinamento, etc.

Insistir no fato de que, quando se examinam esses casos, os grupos devem concentrar-se no que acontece e por qu, nas relaes interpessoais que o caso envolve, do que essencialmente est sendo tratado, em quem o culpado. No se trata de uma tarefa de detetive. Esta abordagem provavelmente levar mais crtica negativa que no fecunda quanto compreenso positiva e anlise criativa do relacionamento humano.

Convm certificar-se de que a anlise do caso levar o grupo para a deciso e a ao. A anlise dever ser feita exaustivamente, levando em conta todos os elementos antes da deciso. As concluses prematuras, baseadas apenas em experincias pessoais (em minha opinio, porque eu tive um caso, etc.) levam a distores dos fatos.

No tocante a deciso e ao consenso, convm perceber que, do ponto de vista da pessoa que considera o caso, raramente haver concordncia com os outros, na etapa de discusso. Diversas solues ou decises alternativas vo surgir. Alguns elementos podero ser convidados para debater seus pontos de vista, para tanto, ser-lhes-o dados cinco minutos de defesa.

Tratando-se de problemas humanos, onde so tantos fatores imprevistos e imprevisveis, raramente podemos dizer que h uma soluo perfeita sobre a qual todos concordem. Mediante o processo da prpria anlise e do treinamento do processo de avaliao, da interpretao das diversas suposies, gradativamente, chegaremos a solues de consenso.

O objetivo desse trabalho de grupo no a soluo do caso, mas o desenvolvimento de uma proveitosa abordagem da questo.

TG-24 - MTODO CIENTFICO BSICO

1. Caracterizao da tcnica

2. A tcnica til para:

a. Exercitar o raciocnio e a imaginao criadora.

b. Possibilitar o estudo de um tema em seus pontos chaves.

c. Corrigir e esclarecer, de forma imediata, dvidas sobre o tema proposto.

3. Use a tcnica quando:

4. Como usar a tcnica

a. Apresentao do tema em uma palavra ou expresso-sntese.

b. Diviso do quadro em partes iguais, tituladas:

1. O que queremos saber?

2. O que pensamos?

3. O que conclumos?

c. Apresentao e fixao, no quadro de giz, das questes chaves j preparadas anteriormente (o que queremos saber?).

d. Anotaes de mais algumas questes, propostas na hora, pelos participantes.

e. Oralmente, os participantes vo respondendo s questes, que o coordenador anotar, sinteticamente, no quadro (O que pensamos?).

f. Fornecimento de fontes de pesquisa previamente selecionadas ou vivncia de experincias concretas que forneam elementos para avaliao de suas respostas (etapa de pesquisa em pequenos grupos).

g. Volta-se ao plenrio para a apresentao de resultados finais, com comentrios enriquecedores.

h. O coordenador anota os resultados finais no quadro de giz, sinteticamente (O que conclumos?).

i. Ao final, se alguma questo foi de maior interesse, pode-se dar a ela um enfoque mais amplo.

j. Cada participante dever registrar as concluses finais e guard-las consigo, para posteriores consultas.

TG-25 - QUEM SOU

1. Como usar a tcnica

a. Fazer um cartaz contendo afirmativas com dicas alusivas ao que se deseja que os evangelizandos descubram. Para os menores afirmativas pequenas e fceis; para os maiores, maior complexidade. No final do cartaz, o que se deseja que descubram.

b. Ir descobrindo o cartaz, afirmativa aps afirmativa; depois de cada afirmativa, perguntar: Quem sou eu?

c. Se no conseguem identificar, descobrir mais uma afirmativa.

d. Quando descobrirem, mostrar o final.

TG-26 - CAIXA DE SEGREDO

1. Como usar a tcnica

a. Colocar a caixa de presente sobre a mesa e aguardar a reao da classe.

b. Dizer que este presente est relacionado com o tema da aula e que devem adivinhar o que .

c. Ir dando dicas para que a classe descubra.

d. A partir da, entrar no assunto.

e. Se possvel, no final da aula, sortear o presente.

TG-27 - LABIRINTO

1. Como usar a tcnica

a. Fazer um cartaz contendo uma frase sobre o SIM ou NO.

b. Distribuir um labirinto para que os evangelizandos cheguem ao SIM ou NO.

c. Perguntar quem encontrou mais SIM e mais NO.

d. A quem encontrou mais SIM cabe arriscar o primeiro palpite sobre a frase escondida: - Devemos dizer SIM ou NO para esta frase?

e. Antes de descobrir a frase, perguntar a quem fez mais NO: - Devemos dizer SIM ou NO para esta frase?

f. Apresentar a frase e deixar que a leiam.

g. Ento perguntar se a frase merece um SIM ou um NO.

h. A partir da, desenvolver o contedo da aula.

TG-28 - ESCONDE-ESCONDE

1. Como usar a tcnica

a. Esconder uma gravura numa carteira ou cadeira.

b. Pedir que procurem alguma coisa escondida na sala de aula.

c. A partir da descoberta desenvolver o contedo da aula.

TG-29 - BOLA SABIDA

1. Como usar a tcnica

a. Fazer uma bola de papel ou usar uma outra.

b. Fazer perguntas em tiras de papel, relativas ao tema da aula.

c. Desenvolver o contedo da aula.

d. Formar um crculo com a sala.

e. Distribuir as tiras de papel pelos evangelizandos.

f. Jogar a bola para um deles. Este dever responder pergunta que est no seu papel.

g. Caso ele no saiba a resposta, joga a bola para outro que a dever responder. Assim por diante at que algum responda.

h. A bola volta para o evangelizador que a joga para outro evangelizando, comeando tudo outra vez.

TG-30 - PALAVRAS CRUZADAS MUDAS

1. Como usar a tcnica

a. Escolher uma palavra-chave do tema da aula, por exemplo: Jesus.

b. Usando uma cartolina, fazer um diagrama de palavra-cruzada, onde sero escritas as palavras.

c. Escrever em pedaos de papel uma palavra relativa palavra-chave escolhida, numerando os pedaos de papel de 1 a 5.

d. Sortear 5 evangelizandos e entregar a cada um, um dos pedaos de papel contendo uma questo.

e. Dizer que devero, na ordem numrica, apresentar a palavra para o resto da sala atravs de uma mmica.

f. Quando a sala descobrir, ele colocar a palavra no diagrama.

g. Completando o diagrama, aparecer a palavra-chave, que dever estar em destaque no diagrama.

h. A comear a desenvolver a aula.

TG-31 - OLHO VIVO

1. Como usar a tcnica

a. Cartes tendo de um lado um nmero e do outro lado palavras que correspondem resposta daquela pergunta. Estes cartes sero presos ao flanelgrafo com os nmeros vista.

b. Vir-los e pedir classe que olhe com ateno o que est escrito em cada carto.

c. Explicar que ir fazer as perguntas a que as respostas devero ser dadas atravs dos nmeros. Se o nmero dado pelo evangelizando no corresponder resposta da pergunta, o carto voltar a sua posio antiga, isto , o nmero para cima.

Obs.- O evangelizador ter o cuidado de colocar os nmeros sem seqncia lgica alguma.

TG-32 - QUAL A PALAVRA-CHAVE

1. Como usar a tcnica

a. Cartes tendo de um lado um nmero e de outro uma pergunta.

b. A primeira letra da resposta de cada pergunta poder pertencer ou no palavra-chave. O evangelizador garantir que a palavra seja a desejada e no um sinnimo.

c. Pedir a um evangelizando que escolha um nmero. Vir-lo e ler a pergunta.

d. Depois de respondidas todas as perguntas, pedir que cada evangelizando (ou grupo) forme a palavra-chave do tema.

Obs.- Devero ser feitas mais perguntas do que letras da palavra-chave.

TG-33 - MMICA

1. Como usar a tcnica

a. Dividir o grupo em subgrupos.. De preferncia em dois.

b. Cada grupo deve escolher ttulos de parbolas ou estrias de Jesus, ou nomes de livros espritas (por autor indicado ou livre).

c. Cada grupo dever indicar, sua vez, um de seus membros para vir encenar a frase que lhe ser dada pelo outro grupo.

d. Ele tem trs minutos para atravs da mmica fazer com que seu grupo descubra a parbola ou estria.

e. Para encenar ele dever:

1. indicar para o grupo quantas palavras compem a frase.

2. indicar qual a palavra que ir representar.

Obs- Podero ser feitas combinaes, vlidas para os dois grupos, sobre as vogais, quando isoladas.

f. Quando o grupo descobre a frase, ou vence o tempo, passa para o outro grupo.

VARIAO

Dar a cada grupo uma parbola ou estria para que represente para que o outro grupo descubra qual .

TG-34 - PAINEL DE TRS

1. Como usar a tcnica

a. Dividir o grupo em trs subgrupos.. Denomin-los: Apresentador, Opositor e Assemblia.

b. O grupo Apresentador apresenta (sem ser interrompido), o contedo do tema.

c. O grupo Opositor anota o que no concorda e o que concorda. Aps o Apresentador terminar, lana suas anotaes para o grupo.

d. A Assemblia, que tudo ouviu e anotou, apresenta seu depoimento.

e. O evangelizador conclui.

TG-35 - OUVINDO E CONCLUINDO

1.Como usar a tcnica

a. O evangelizador faz uma pergunta sobre assunto j visto.

b. Ouve a opinio emitida pelo grupo e pode fazer ligeiros comentrios sobre as mesmas.

c. Divide a sala em pequenos grupos.

d. Distribui textos para o estudo sobre a pergunta.

e. Aps a leitura e discusso dos textos, devero

1. Tirar concluses sobre o tema.

2. Citar as mensagens julgadas mais importantes.

f. Cada grupo apresenta suas concluses e anota sobre a dos outros.

g. Comentam sobre o que ouviram.

h. O evangelizador deve fazer uma apreciao sobre as concluses.

TG-36 - EXPOSIO INTRODUTRIA

1. Como usar a tcnica

a. Fazer ligeiro comentrio sobre o tema.

b. Dividir a sala em 3 grupos.

c. Cada grupo ir estudar alguns itens em textos ou livros levados pelo evangelizador.

d. Deixar que os grupos troquem idias sobre suas concluses, estabelecendo uma seqncia, de forma a que um nico evangelizando faa a apresentao final.

e. Comentrio final pelo evangelizador.

TG-37 - ESTUDO DIVIDIDO

1. Como usar a tcnica

a. Dividir a classe em 3 ou 4 grupos.

b. Dividir o assunto em partes iguais ao nmero de grupos.

c. Entregar a cada grupo parte da sntese do assunto para estudarem durante 5-10 minutos.

d. Pedir que comentem por escrito o que entenderam e as dvidas que permaneceram.

e. Trocar as partes e os comentrios entre os grupos, pedindo que analisem e completem o trabalho.

f. Prosseguir at que o trabalho volte ao grupo original, que deve rever e dar unidade ao seu tema.

g. Pedir a um elemento de cada grupo para que leia o resultado.

h. O evangelizador faz a concluso.

BIBLIOGRAFIA

01- Agostinho Minimucci - Dinmica de Grupo: Manual de Tcnicas - Edies So Paulo, Atlas.

02- Imideo Giuseppe Nrici - Didtica Geral Dinmica - Edies So Paulo, Atlas

03- Imideo Giuseppe Nrici - Metodologia do Ensino: uma Introduo - Edies So Paulo, Atlas

04- Metodologia do Ensino: Uma Introduo - Edies So Paulo, Atlas

05- Juan Diaz & Pereira e Adair Martins Bordenave - Estratgias de Ensino-Aprendizagem - Editra Vozes.

06- Miguel Cavides - Dinmica de Grupo para uma Comunidade - Edies Paulinas.

07- Alade Lisboa de Oliveira - Nova Didtica - Editra Tempo Brasileiro.

Dinmicas Direcionadas

01. Meus sentimentos

Objetivo: apresentao e entrosamento

Material: papel, lpis de cor.

Desenvolvimento: cada um deve retratar num desenho os sentimentos, as perspectivas que tm.

Dar um tempo para este trabalho individual que deve ser feito em silncio, sem nenhuma comunicao.

Num segundo momento as pessoas se renem em subgrupos e se apresentam dizendo o nome, de onde vem, mostrando o seu desenho explicado-o.

O grupo escolhe um dos desenhos para ser o seu smbolo apresentando-o e justificando.

Pode-se tambm fazer um grupo onde cada um apresenta mostrando e comentando o seu desenho.

Palavra de Deus: Fl. 1,3-11 SL 6.

02. Mancha ou pontoObjetivo: orao, pedido de perdo, preces, reviso de vida...

Material: uma folha branca com um ponto escuro ou mancha, bem no centro da mesa.

Desenvolvimento: mostrar ao grupo a folha com o ponto ou mancha no centro.

Depois de um minuto de observao silenciosa, pedir que se expressem descrevendo o que viram.

Provavelmente a maioria se deter no ponto escuro.

Pedir, ento, que tirem concluses prticas.

Exemplo: em geral, nos apresentamos nos aspectos negativos dos acontecimentos, das pessoas, esquecendo-nos do seu lado luminoso que, quase sempre, maior.

Palavra de Deus: 1 Cor 3,1-4 Sl 51

03. Identificao Pessoal com a Natureza

Objetivos: Auto conhecimento e precesMaterial: Smbolos da natureza, papel e caneta.Desenvolvimento:1. Contemplao da natureza. Cada um procura um elemento na natureza que mais lhe chama a ateno e reflete: Porque o escolhi? O que ele me diz?

2. Formao de pequenos grupos para partilha.3. Cada pequeno grupo se junta com o outro e faz uma nova partilha. O grupo escolhe um como smbolo e formula uma prece.4. Um representante de cada grupo apresenta o smbolo ao grupo, fazendo uma prece.Palavra de Deus: Gn 1,1-25

04. Quem sou eu ???Objetivo: Conhecimento PessoalMaterial: papel e canetaDesenvolvimento:1. Refletir individualmente:- A vida merece ser vivida?- Somente a vivem os que lutam, os que querem ser algum?2. Escrever numa folha- Quem sou eu? (enumerar seus valores, qualidades e defeitos).- O que eu quero ser? (escrever o que quer com a vida, os seus objetivos e iluses).- Como atuo para chegar no que quero?3. Terminada a reflexo pessoal, formar grupos para partilhar.4. Avaliao:- Como cada um se sentiu ao se comunicar?- E depois da dinmica?Palavra de Deus: Gn 1,26-31 Sl 139

05. O outro Lado

Objetivos: ver o objetivo comum do grupo. Processo de comunho e unio. Anlise da realidade.

Desenvolvimento: (no dizer o objetivo da dinmica).

O coordenador pede a todos que se coloquem no fundo da sala ocupando toda parede. Pede silncio absoluto, muita ateno para a ordem que vai ser dada e que sejam rigorosamente fieis a ela. Deve manter silncio durante a dinmica.

A ordem a seguinte: Vocs devero procurar como grupo, atingir o outro lado da sala, da forma mais rpida possvel e mais eficiente.

Repete-se a ordem vrias vezes.

O coordenador dir que a ordem no foi cumprida, pede ao grupo que recomece. Repita a ordem vrias vezes, pedindo que haja silncio.

NOTA: bom que haja obstculos pelo meio da sala (cadeiras...) dificultando a passagem. Ele considerar a tarefa cumprida quando julgar que o grupo se aproximou do ideal alcanando o outro lado unido, obedecendo ao ritmo um dos outros, tendo incluindo todos na travessia.

Em seguida fazer comentrios sobre tudo que observaram e sentiram:

- Como cada um se sentiu?

- Quem se sentiu esmagado e desrespeitado?

- Quem ais correu ou empurrou?

- De que forma as lideranas foram se manifestando???

- Houve desistncia no meio do caminho?

- Surgiram animadores???

Palavra de Deus: 1 Cor. 12,12-27 Sl 133

06. EspelhoObjetivo: Partilha dos sentimentos.

Desenvolvimento: O ambiente deve ser silencioso.

Cada um deve pensar em algum que lhe seja muito importante, aqum gostaria da ateno em todos os momentos, algum que se ama de verdade, que merece todo cuidado.

Entrar em contato com essa pessoa e pensar os motivos eu os tornam to amada.

(Deixar tempo para interiorizao).

Agora cada um vai encontrar a pessoa que lhe tem um grande significado.

Cada um em silncio profundo se dirige at a caixa, olha a tampa e volta em silncio para seu lugar. Depois se faz a partilha dos prprios sentimentos, das reflexes e concluses de cada um.

Palavra de Deus: Lc 12.1-3 Sl 131

07. NmerosObjetivos: Conhecimentos Pessoais.

Material: Cartes com nmeros diferentes.

Desenvolvimento: Cada participante recebe um nmero que no deve ser mostrado para ningum.

Dada a ordem, cada um vai procurar o nmero igual e no acha.

Comentam-se as concluses tiradas (Somos nicos e irrepetveis perante ao outro).

Palavra de Deus: Lc 15.3-7 Sl 8.

08. Construo de uma cidadeObjetivos: reflexo sobre a realidade.

Material: Fichas com nomes de profisses.

Desenvolvimento: Cada participante recebe uma ficha com o nome de uma profisso e deve encarna-la.

Por um instante analisar a importncia daquela profisso. Depois da interiorizao deve dizer. Vamos viajar porque aquela cidade fica distante (atitude de quem viaja no mar).

Depois dizer: o navio vai afundar s h um bote que pode salvar sete pessoas.

O grupo dever decidir quais as profisses mais urgentes que devem ser salvas.

Analisar profundamente e iluminar com um texto bblico.

Palavra de Deus: Mt 7,26-27 Sl 127

09. Sensaes de vida ou morteObjetivo: analisar a pratica e reviso de vida.

Material: duas velas uma nova e outra velha.

Desenvolvimento: grupo em crculo e ambiente escuro.

Eu..., tenho apenas cinco minutos de vida. Poderia ser feita em minha existncia e deixar de fazer...(a vela gasta, acesa, vai passando de mo em mo).

Apaga-se a vela gasta e acenda a nova. Ilumina-se o ambiente. A vela passa de mo em mo e cada um completa a frase: Eu..., tenho a vida inteira pela frente e o que eu posso fazer e desejo ...

Analisar a dinmica e os sentimentos.

Palavra de Deus: Mt 6,19-24 Sl 1.

10. Perfume Rosa e bomba.Objetivo: celebrao penitencial e compromisso.

Material: no h material, usar a imaginao.

Desenvolvimento: o grupo deve estar em crculo.

Colocados imaginariamente sobre a mesa. Esto o perfume, a rosa e a bomba.

Um dos participantes pega inicialmente o vidro de perfume, faz o que quiser com ele e passa para o colega do lado. Faz-se o mesmo com a rosa e por ltimo com a bomba.

Palavra de Deus: Mt 7, 7-12 Sl 101

11. ValoresObjetivo: reconhecer os valores e qualidades.

Material: Cartes com valores escritos.

Desenvolvimentos: cada pessoa recebe um carto com um valor que ela possua.

Deixar um momento para a reflexo pessoal.

Depois cada um vai dizer se considera ter mesmo este valor ou no. E se reconhece no grupo algum que tem o mesmo valor.

S no final da dinmica, alguns guardam para si, outros souberam recomear este valor em outra pessoa, outros at duvidam o carto com quem tem o mesmo valor.

Palavra de Deus: 1 Cor. 12,4-11 Lc 1, 46-55.

12. Valores II

Objetivo: ressaltar o positivo do grupo.

Material: folhas, canetas e alfinetes.

Desenvolvimento: cada participante recebe uma folha em branco. Depois de refletirem um momento sobre suas qualidades, anotam na folha colocando o seu nome.

Em seguida prendem a folha com alfinete nas costas e andam pela sala, um lendo os valores dos outros e acrescentando valores que reconhecem no companheiro. S no final todos retiram o papel e vo ler o que os colegas acrescentaram.

Palavra de Deus: Ef 4, 1-16 Sl 111

13. Dinmica de apresentao

Objetivo: conhecimentos mtuos, memorizao dos nomes e integrao grupal.

Desenvolvimento:

Cada um dir o prprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma inicial do seu nome. Roberto Risonho.

O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e o seu apresenta acrescentando um adjetivo para o seu nome e assim sucessivamente.

Exemplos: Roberto Risonho, Nair Neutra, Luzia Linda, Incio Inofensivo.

Palavra de Deus: Ap. 2,17 Sl 139

14. A maleta

Objetivo: conscientizao sobre a estrutura da sociedade que refora a defesa dos interesses particulares, no estimulando o compromisso solidrio.

Material: uma maleta chaveada, chave da maleta, dois lpis sem ponta, duas folhas de papel em branco, dois apontadores iguais.

Desenvolvimento: forma-se duas equipes.

A uma equipe entrega-se a maleta chaveada, dois lpis sem ponta e duas folhas de papel em branco dentro da maleta.

A outra equipe entrega-se a chave da maleta e dois apontadores iguais.

O coordenador pede que as duas equipes negociem entre si o material necessrio para cumprimento da tarefa que a seguinte: ambas devero escrever Eu tenho Po e Trabalho.

A equipe vencedora ser a que escrever primeiro e entregar a frase para o coordenador.

A frase deve ser anotada no quadro ou em cartaz em letra grande e legvel.

Palavra de Deus: 2 Cor 9, 6-9 Sl 146

15. O Helicptero

Objetivo: apresentao e entrosamento.

Desenvolvimento: (durao 40 minutos).

Faz-se um crculo com os participantes da reunio.

O coordenador convida a todos a fazerem um passeio de barco a remo. Inicia-se o passeio. Todos devem fazer gestos com os braos, como se estivessem remando.

O coordenador anuncia a chegada ilha. Todos podem passear por ela, vontade (todos passeiam pela sala e cumprimentam o companheiro).

O coordenador anuncia a todos que houve um maremoto e a ilha vai se inundada. Por isso, vir um helicptero para resgatar o grupo. Porm ele no comporta todos de uma vez. O grupo dever organizar rapidamente seguindo as orientaes.

a) O helicptero chegou. Ele levar cinco pessoas.

b) O helicptero voltou. Desta vez levar quatro pessoas, e estas devem ser estranhas umas das outras.

c) Nosso helicptero deu pane no motor. Veio desta vez um menor. S levar tr6es pessoas e devem ser de comunidades diferentes. Quem no seguir orientao poder ser jogado no mar.

d) O helicptero esta a novamente. Vai levar quatro pessoas, devido o perigo de afogamento. Mas continua a exigncia o grupo deve ser formado por pessoas que ainda no se conhecem.

e) O helicptero no pode voltar mais. Acabou o combustvel. Temos que sair de barco. H uma exigncia fundamental: levar uma pessoa desconhecida com quem no se conversou ainda.

f) Anuncia que todos foram salvos.

NOTA: D-se o tempo necessrio para os grupos discutirem as questes. Elas podem ser como sugeridos abaixo ou pode-se elaborar outras de acordo com a realidade do grupo.

Sugestes para as questes

a) Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o significado do mesmo. Nome da comunidade ou atua, mora. Qual o eu ideal?

b) Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na comunidade? Estuda? O que? Onde? O que espera do curso e o que gostaria que fosse tratado?

c) Grupo de trs pessoas: Como se sente aqui? Porque veio? O que pastoral para voc? E movimento? Como esta organizada a pastoral na sua parquia?

d) Grupo de quatro pessoas: O que cu? O que achou desta dinmica de conhecimento e entrosamento? Porque?

e) Grupo de trs pessoas: Agora converse com algum que voc no conhece e com quem no tenha conversado ainda.

Palavra de Deus: Jo 13, 34-35 Sl 133

16. Camisetas

Objetivo: Conhecimento mtuo e levantamento da realidade.

Material: Alfinetes ou fita adesiva, pincis ou canetas, folhas de jornal e tesoura.

Desenvolvimento: Cada participante pega uma meia folha de jornal, rasga ou corta as pontas de cima no formato de camiseta.

Escreva na camiseta de jornal. O seu nome, que trabalho faz. Onde trabalha, se gosta ou no do trabalho. Pode dar as seguintes orientaes: escreva ou desenhe algo que caracterize sua vida de trabalhador.

Prega-se a camiseta no corpo e circula pela sala para cada um ler o que outro escreveu ou desenhou.

17. A Bala

Objetivo: Despertar a importncia do outro.

Despertar a solidariedade.

Perceber o nosso individualismo.

Descobrir solues em conjunto com outras pessoas.

Material: Algumas balas. Dois cabos de vassoura ou varas. Barbantes.

Desenvolvimento: pede-se dois voluntrios para abrir os braos. Por a vara ou cabo da vassoura nos ombros acompanhando os braos e amarrar os braos abertos na vara, para no dobrar.

Por as balas numa mesa e pedir aos dois para chuparem balas sem dobrar os braos que esto amarrados.

Analisar a dinmica:

Como se sentiram?

O que o grupo observou? Poderia ter sido diferente?

Por que os dois agiram assim?

Isso tem alguma coisa com o nosso dia a dia?

O que acharam da dinmica?

Pode confrontar com a Palavra de Deus?

Palavra de Deus: AT.4, 32-37 Sl. 15

18. rvore da Vida e rvore da Morte

Objetivo: Refletir sobre os sinais de vida e morte no bairro, na comunidade, na famlia, no grupo de jovens.

Material: um galho de rvore seco, um galho de rvore verde, caneta ou pincel e pedaos de papel.

Desenvolvimento: em pequenos grupos descobrir os sinais de vida e morte que existem no bairro, na famlia, no grupo de jovens... Depois, diante da rvore seca e verde vo explicando para o grupo o que escreveram e penduraram na rvore.

No intervalo das colocaes pode-se cantar algum refro.

Iluminar com a palavra de Deus e em grupo refletir:

Iluminados pela prtica de Jesus, o que fazer para gerar mais sinais de vida e enfrentar as situaes de morte de nosso bairro etc.

Fazer a leitura de Joo 15,1-8. Depois cada participante toma um sinal de morte da rvore e faz uma prece de perdo e queima, em seguida cada um pega um sinal de vida e leva como lembrana e desafio.

Palavra de Deus: Jo. 15, 1-8. Sl 1.

19. Virar pelo avesso

Objetivo: Despertar o grupo para a importncia da organizao

Desenvolvimento:

1 Passo: formar um crculo, todos de mos dadas.

2 Passo: O coordenador prope o grupo um desafio. O grupo, todos devero ficar voltados para fora, de costas para o centro do crculo, sem soltar as mos. Se algum j conhece a dinmica deve ficar de fora observando ou no dar pistas nenhuma.

3 Passo: o grupo dever buscar alternativas, at conseguir o objetivo.

4 Passo: depois de conseguir virar pelo avesso, o grupo dever desvirar, voltando a estar como antes.

5 Passo: Analisar a dinmica:

O que viam? Como se sentiram?

Foi fcil encontrar a sada? Porqu?

Algum desanimou? Porqu?

O que isto tem a ver com o nosso dia a dia?

Nossa sociedade precisa ser transformada?

O que ns podemos fazer?

Palavra de Deus: Ex 18, 13-27 Sl 114

20. Abre o olho

Participantes: 2 pessoas.

Tempo estimado: 20 minutos.

Material: Dois panos para fechar os olhos e dois chinelos ou porretes feitos com jornais enrolados em forma de cassetete.

Descrio: Dois voluntrios devem ter os rostos cobertos e devem receber um chinelo ou porrete. Depois devem iniciar uma briga de cegos, para ver quem acerta mais o outro no escuro. O restante do grupo apenas assiste. Assim que inicia a "briga", o coordenador faz sinal para o grupo no dizer nada e desamarra a venda dos olhos de um dos voluntrios e deixa a briga continuar. Depois de tempo suficiente para que os resultados das duas situaes sejam bem observados, o coordenador retira a venda do outro voluntrio e encerra a experincia.

Concluso: Abre-se um debate sobre o que se presenciou no contexto da sociedade atual. A reao dos participantes pode ser muito variada. Por isso, conveniente refletir algumas posturas como: indiferena x indignao; aplaudir o agressor x posicionar-se para defender o indefeso; lavar as mos x envolver-se e solidarizar-se com o oprimido, etc. Alguns questionamentos podem ajudar, primeiro perguntar aos voluntrios como se sentiram e o por qu. Depois dar a palavra aos demais participantes. Qual foi a postura do grupo? Para quem torceram? O que isso tem a ver com nossa realidade? Quais as cegueiras que enfrentamos hoje? O que significa ter os olhos vendados? Quem estabelece as regras do jogo da vida social, poltica e econmica hoje? Como podemos contribuir para tirar as vendas dos olhos daqueles que no enxergam?

Palavra de Deus: Mc 10, 46-52 Lc 24, 13-34.

21. Afeto

Participantes: 7 a 30 pessoas

Tempo Estimado: 20 minutos

Material: Um bichinho de pelcia.

Descrio: Aps explicar o objetivo, o coordenador pede para que todos

formem um crculo e passa entre eles o bichinho de pelcia, ao qual cada integrante deve demonstrar concretamente seu sentimento (carinho, afago, etc.). Deve-se ficar atento a manifestaes verbais dos integrantes. Aps a experincia, os integrantes so convidados a fazer o mesmo gesto de carinho no integrante da direita. Por ltimo, deve-se debater sobre as reaes dos integrantes com relao a sentimentos de carinho, medo e inibio que tiveram.

22. Apoio

Participantes: Indefinido.

Tempo Estimado: 10 minutos.

Descrio: O coordenador deve pedir a todos os participantes que se apiem em um p s, onde deveram dar um pulo para frente sem colocar o outro p no cho, um pulo para a direita outro para esquerda dar uma rodadinha, uma abaixada e etc.

Mensagem: No podemos viver com o nosso individualismo porque podemos cair e no ter fora para levantar. Porque ficarmos sozinhos e temos um ombro amigo do nosso lado?

23. Apresentao

Tamanho do grupo: 20 a 30 pessoas.

Tempo: 45 minutos.

Descrio: O coordenador explica que a dinmica feita para o conhecimento de quem quem no grupo, e se pretende fazer apresentao a dois, para isso se formam pares desconhecidos que durante uns minutos esses pares se entrevistem, aps a entrevista feita pelos pares volta ao grupo, e nisso cada pessoal far apresentao da pessoa que foi entrevistada, no podendo fazer a sua prpria apresentao. Quem estiver sendo apresentado vai verificar se as informaes a seu respeito esto corretas conforme foi passada na entrevista. Termina com uma reflexo sobre a validade da dinmica.

24. Artista

Participantes: Indefinido.

Tempo Estimado: 10 minutos.

Material: Lpis e papel.

Descrio: O dirigente pede para os participantes fecharem os olhos. Pea a cada participante que desenhe com os olhos fechados uma:

- Casa

- Nessa casa coloque janelas e portas.

- Ao lado da casa desenhe uma arvore.

- Desenhe um jardim cercando a casa, sol, nuvens, aves voando.

- Uma pessoa com olhos, nariz e boca.

- Por fim pea para escreverem a frase a baixo:

- SEM A LUZ DE DEUS PAI, DEUS FILHO, DEUS ESPRITO SANTO, TUDO FICA FORA DO LUGAR.

Pea para abrirem os olhos e fazer uma exposio dos desenhos passando de um por um.

Comentrio: Sem a luz e a presena do Pai, toda obra sai imperfeita. Deus nica luz. Sem ela s h trevas.

25. As cores

Participantes: Indefinido.

Tempo Estimado: 25 minutos.

Material: Fita adesiva, 5 cartolina de cores diferentes cortadas uma de cada cor no tamanho de uma folha de papel ofcio.

Cortadas no tamanho que de para colar na testa de cada um.

Descrio: Pedir para que os participantes formem um circulo e que fechem os olhos.

O coordenador deve pregar na testa ou na costa de cada um uma cor, e logo depois as cinco cartolinas de cores diferentes do tamanho de papel ofcio, devem ser colados cada um em uma parede da sala.

O coordenador pode pedir par abrirem os olhos e que no podem conversar at o termino da dinmica. O coordenador deve explicar que eles tero um certo tempo para descobrirem sua cor e se destinar pata perto da parede que tenha a sua cor. E tudo isto sem poderem ser comunicarem.

E os que no conseguirem tero que pagar uma prenda.

Recomendao: Com certeza algumas pessoas que iram entender 1 a dinmica, onde iram para seu lugar e ficaram rindo dos colegas em vez de ajuda-los.

Ao termino o coordenador deve informar que todos venceram com exceo dos que chegaram 1 e no ajudaram os seus irmos.

26. Aulinha

Participantes: 25 a 30 pessoas

Tempo: 35 minutos

Material: o mesmo numero de temas para o de participantes do grupo

Descrio: a AULINHA dada quando o grupo tem dificuldade de expresso, inibido e prolixo. Para isso o coordenador:

- Entrega a cada participante o tema, sobre o qual dever expor suas idias, durante dois ou trs minutos;

- O membro participante anterior ou posterior dar uma nota ou conceito ao expositor, que ser comunicada ao grupo no final do exerccio;

- A AULINHA permite diversas variaes, tais como:

A) O coordenador em vez de dar a cada participante um ttulo de tema para dissertar em pblico, poder utilizar somente um tema, ou ento vrios temas, mas com uma introduo para auxiliar as pessoas, ou at mesmo um texto para ser lido

B) Ou ainda pode-se utilizar uma folha em branco para que cada participante possa lanar nela no mnimo dois assuntos da atualidade, notcias recentes de jornais. A seguir recolher os assuntos, que cada participante possa dar sua AULINHA, escolhendo um dos artigos constantes na papeleta.

27. A vela e o barbante

Participantes: 7 a 15 pessoas

Tempo Estimado: 20 minutos

Material: uma Bblia, barbante, velas para todos os integrantes e mais uma para ser colocada no centro do grupo.

Descrio: Todos deverem estar na forma de um crculo, e no centro do crculo, numa mesa, coloca-se a Bblia, junto com uma vela acesa. A Bblia deve estar amarrada com o barbante, e este, deve ter sobra suficiente para amarrar as velas de todos. Cada pessoa, com uma vela vai ao centro do crculo, passa o barbante em volta de sua vela, acendendo-a, e em seguida, entrega ponta do barbante para outra pessoa, que circular sua vela, tambm acendendo-a, e assim sucessivamente. Quando todos estiverem enlaados pelo barbante, l-se a passagem do Evangelho de Joo, captulo 8, versculo 12 - "Eu sou a luz do mundo, quem me segue no andar nas trevas, mas possuir a luz da vida". Ao final, todos partilham o sentido da dinmica, tentando relacion-la com o texto bblico proposto.

28. A vela e copo

Participantes: Indefinido.

Tempo Estimado: 10 minutos.

Material: Uma vela, fsforos e um copo de vidro transparente.

Descrio: Colocar uma vela sobre a mesa e acende-la cuidadosamente. Deixar que se queime por alguns segundos.

Em seguida, pegar um como transparente e, cuidadosamente e lentamente, colocar sobre a vela. Aos poucos, ela se apagar.

Deix-la assim e pedir que as pessoas falem o que sentiram ou observaram, quando viram a experincia.

29. Castigo

Material: Pedaos de papel e caneta.

Desenvolvimento: Distribui-se um pedao de papel para cada um.

Diz a todos o seguinte: Somos todos irmos no ? Portanto, ningum aqui vai ficar chateado se receber um castigo do irmo. Ento vocs vo escolher uma pessoa, e dar um castigo a ela.

Isso ser feito da seguinte forma: no papel dever ser escrito o nome de quem vai dar o castigo, o castigo e o nome de quem vai realizar o castigo.

Aps recolher todos os papis o animador fala o desfecho da dinmica:

Acontece que o feitio virou contra o feiticeiro, portanto quem deu o castigo que vai realiz-lo.

Obs: Caso a pessoa no queira realizar o castigo ela receber um castigo do grupo todo.

Mensagem: O que no queremos para ns, no desejamos para os outros.

30. Chocolate

Material: Bombons, cabo de vassoura, fita adesiva.

Desenvolvimento: O animador divide o grupo em duas turmas. Com a primeira turma ele passa a instruo de que eles somente ajudaro os outros se eles pedirem ajuda (isso deve ser feito sem que a outra turma saiba).

A segunda turma ter seu brao preso com o cabo de vassoura (em forma de cruz) e a fita adesiva. Deve ficar bem fechado para que eles no peguem o chocolate com a mo.

Coloca-se o bombom na mesa e pede para que cada um tente abrir o chocolate com a boca, e se conseguir pode comer o chocolate.

A primeira turma ficar um atrs de cada um da segunda turma, ou seja, existir uma pessoa da primeira turma para cada pessoa da segunda turma.

Aps algum tempo o animador encerra a dinmica dizendo que nunca devemos fazer as coisas sozinhos, cada um deles tinha uma pessoa a qual eles simplesmente poderiam ter pedido que abrisse o chocolate e colocasse na boca.

Mensagem: Nunca devemos fazer nada sozinho, sempre que preciso temos que pedir ajuda a algum.

31. Comprimidos para a f

Participantes: Indefinido.

Tempo Estimado: 25 minutos.

Material: Trs copos com gua. Trs comprimidos efervescentes. (aqueles com envelope tipo sonrisal)

Descrio:

1. Colocar trs copos com gua sobre a mesa.

2. Pegar trs comprimidos efervescentes, ainda dentro da embalagem.

3. Pedir para prestarem ateno e colocar o primeiro comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com gua.

4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com a embalagem.

5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e coloc-lo dentro do terceiro copo com gua.

6. Pedir que os participantes digam o que observaram.

Concluso: No primeiro copo aquela pessoa que no aceita a religio, fica de fora de tudo, no segundo aquele que at aceita, participa, porm no se abre fica fechado as verdades da f e por ltimo, o terceiro copo, aquele que participa, se abre, se mistura, tem o corao aberto a Deus, enfim uma pessoa de f.

32. Comunicao gesticulada

Participantes: 15 a 30 pessoas

Tempo Estimado: 30 minutos.

Material: Aproximadamente vinte fichas com fotografias ou desenhos para serem representados atravs de mmicas.

Descrio: O coordenador auxiliado por outros integrantes deve encenar atravs de mmicas (sem qualquer som) o que est representado nas fichas, cada qual em um intervalo de aproximadamente um minuto. Os demais integrantes devem procurar adivinhar o que foi representado. Em seguida, deve-se comentar a importncia da comunicao nos trabalhos e atividades do cotidiano, bem como do entrosamento dos integrantes do grupo para que juntos possam at mesmo sem se comunicar entender o que os outros pensam ou desejam fazer.

33. Conhecendo o grupo

Participantes: 7 a 15 pessoas

Tempo Estimado: 20 minutos

Material: Lpis e papel para os integrantes.

Observao: O horizonte do desejo pode ser aumentado, como por exemplo, um sonho que se deseja realizar no decorrer da vida.

Descrio: O coordenador pede aos integrantes que pensem nas atividades que gostariam de fazer nos prximos dias ou semanas (viagens, ir bem numa prova, atividades profissionais, familiares, religiosas, etc.). Ento, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o seu desejo na folha de ofcio. Aps trinta segundos o coordenador pede para que todos parem e passem a folha para o vizinho da direita, e assim sucessivamente a cada trinta segundos at que as folhas voltem origem. Ento cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e o que realmente foi desenhado. Dentre as concluses a serem analisadas pelo coordenador pode-se citar:

* Importncia de conhecermos bem nossos objetivos individuais e coletivos;

* Importncia de sabermos expressar ao grupo nossos desejos e nossas dificuldades em alcan-los;

* O interesse em sabermos quais os objetivos de cada participante do grupo e de que maneira podemos ajud-los;

* Citar a importncia do trabalho em grupo para a resoluo de problemas;

* Outros.

34. Construo do boneco

Participantes: Apenas 26 pessoas.

Tempo Estimado: 30 minutos.

Material: Pincel, tesoura e fita adesiva.

Descrio: O coordenador da dinmica deve montar dois grupos, com 13 pessoas em cada um.

O primeiro grupo dever montar um boneco, usando folhas de jornal, mas trabalhando em equipe. Para isso, dever trabalhar em um canto da sala onde no possam ser visualizados pelas pessoas que no participam dos grupos.

O segundo grupo dever montar o mesmo boneco. Cada pessoa do grupo dever confeccionar uma par