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CRISTO, O DESEJO

DE TODAS AS NAÇÕES JOHN FLAVEL

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Traduzido do original em Inglês

Christ the Desire of All Nations

By John Flavel

Via: PuritanSermons.com

Tradução e Capa por Camila Almeida

Revisão por William Teixeira

1ª Edição: Janeiro de 2015

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida

Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permissão

de Christian Classics Ethereal Library, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-

NoDerivatives 4.0 International Public License.

Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo

nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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Cristo, O Desejo de Todas as Nações Por John Flavel

“E o desejo das nações virá” (Ageu 2:7 — KJV)

O primeiro capítulo de Ageu é principalmente dedicado a reprovar a negligência dos judeus,

quem, sendo desencorajados, de tempos em tempos, protelaram a reconstrução do templo.

No entanto, eles empregaram seu cuidado e bens na construção e adorno de suas próprias

casas: mas, no fim, sendo persuadidos a se empenhar na obra, eles encontraram com este

desencorajamento, que tal era a pobreza do presente tempo, que a secunda construção

não poderia comparar-se com a magnificência e esplendor da primeira. Nos dias de Salo-

mão, a nação era abastada, mas agora estava esvaziada; assim, não poderia haver compa-

ração entre a segunda e a primeira. A este grande desânimo o profeta aplicou este consolo:

qualquer que pudesse carecer em pompa e glória exteriores, seria mais recompensado pela

presença de Jesus Cristo neste segundo templo. Pois Cristo, “o desejo de todas as nações”,

ele diz, virá a este [templo]. O que, a propósito, pode fornecer-nos esta útil nota: A presença

de Jesus Cristo dá mais real e excelente glória aos lugares de Seu culto, do que qualquer

beleza exterior ou ornamentos externos, sejam quais forem aplicados sobre eles. Nossos

olhos, como o dos discípulos, são aptos a serem deslumbrados com as reluzentes pedras

do templo, e, entretanto, a negligenciarem e não notarem aquilo que dá a mais grandiosa

honra e beleza.

Porém, para voltar. Nestas palavras temos tanto a descrição de Cristo, e uma seta apontan-

do para o momento de Sua encarnação: Ele é chamado de “o precioso de todas as nações”,

e o momento de Sua vinda em carne é claramente indicada a ser durante o período do

segundo templo. Onde, a propósito, encontramos uma razão válida para ficar assombrados

e lamentar a cegueira dos judeus. Eles admitem a verdade desta profecia, e são incapazes

de negar a destruição do segundo templo, muitas centenas de anos passados, ainda não

serão trazidos a reconhecer a encarnação do verdadeiro Messias.

Mas, ao ponto. Cristo, chamado o precioso de todas as nações, deveria vir ao mundo, no

período do segundo templo. Malaquias 3:12, após penosos impactos e tremores do mundo.

Eles deveriam fazer caminho para a Sua vinda; pois o nosso profeta aqui diz: “E farei tremer

todas as nações, e virão coisas preciosas de todas as nações”, a que o apóstolo faz alusão

em Hebreus 12:26, aplicando esta profecia a Jesus Cristo. Aqui Cristo é chamado de “de-

sejo de todas as nações”, colocando o ato de desejar no lugar da coisa desejada: como em

Ezequiel 24:16: “o desejo dos teus olhos”, ou seja, a desejável esposa de seu seio; assim

aqui, o “desejo de todas as nações”, é Cristo, o objeto de desejo dos eleitos de Deus em

todas as nações do mundo. Ele é um Salvador infinitamente desejável em Si mesmo, e ver-

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dadeiramente desejado por todo o povo de Deus, espalhado dentre todas as raças, línguas,

e nações do mundo. Portanto, observem:

Doutrina: Que os desejos dos eleitos de Deus em todos os reinos, e entre todos os povos

da terra, são, e serão atraídos após e fixados sobre, o Senhor Jesus Cristo.

O Deus misericordioso contemplando a ruína universal do mundo pelo pecado, providen-

ciou um remédio universal para os Seus próprios eleitos, em todas as partes da terra. Cristo

não está restrito a qualquer único reino ou nação no mundo; mas destina-se a ser a Sal-

vação de Deus até os confins da terra; e conforme fala o apóstolo, Colossenses 3:11: “Onde

não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas

Cristo é tudo, e em todos”. Na explicação deste ponto, duas coisas devem ser investigadas:

1. Por que Cristo é chamado de o desejado de todas as nações.

2. Sobre que fundamento o povo de Deus, em todas as nações, O desejam.

Começaremos com uma reflexão do por que Ele é chamado de o desejo de todas as na-

ções, e o que esta frase pode significar. Há muitas coisas que são supostas, ou incluídas

nisto.

Primeiro, Deus o Pai O indicou como o remédio comum para os pecados e misérias de Seu

povo, em todas as partes e localidades do mundo. Assim, na Aliança da redenção, entre o

Pai e o Filho, o próprio Senhor expressou, Isaías 49:6: “Disse mais: Pouco é que sejas o

meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel;

também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da

terra”. Isto é similar à profecia de Isaías 52:15: “Assim borrifará muitas nações, e os reis

fecharão as suas bocas por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e

aquilo que eles não ouviram entenderão”. Se Deus não O indicasse para isto, Ele não pode-

ria ser o desejado de todas as nações.

E, de fato, a graça de Deus admiravelmente brilha adiante na gratuidade disto, que mesmo

as mais bárbaras nações não são excluídas dos benefícios da redenção por Cristo. Isto é

aquilo em que o apóstolo regozija-se, que Cristo seria pregado aos gentios, 1 Timóteo 3:16.

Eles eram um povo que parecia estar perdido na escuridão da idolatria; ainda assim, mesmo

para eles, Cristo foi dado pelo Pai. “Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os

fins da terra por tua possessão” (Salmos 2:8).

Em segundo lugar, Cristo é chamado de desejo de todas as nações, claramente por causa

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da suficiência que há nEle para suprir as necessidades de todo o mundo. Como o sol nos

céus é suficiente em todas as nações para luz e influência, assim ocorre que o Sol da Justi-

ça é suficiente para a redenção, justificação, santificação e salvação do povo de Deus em

todo o mundo; Isaías 45:22: “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra;

[porque eu sou Deus, e não há outro]”.

Em terceiro lugar, isto implica na realidade que há na piedade. Isto demonstra que a Reli-

gião não é imaginação, como o mundo ateu gostaria de nos persuadir; e isto evidentemente

aparece no efeito uniforme disto sobre os corações de todos os homens, em todas as na-

ções do mundo, que são verdadeiramente religiosos. Todos os desejos, como muitas agu-

lhas tocadas por uma e mesma magnetita, se movem em direção a Jesus Cristo, e todos

se encontram em um e mesmo bendito objeto, Cristo. Se fosse possível para o povo de

Deus sair de todas as nações, raças e línguas, no mundo, para um mesmo lugar, e ali con-

ferir e comparar os desejos e obras de seus corações, embora eles nunca tivessem visto o

rosto uns dos outros, nem ouvido os nomes uns dos outros, ainda, como a face corresponde

à face em um espelho, assim os seus desejos por Cristo corresponderiam uns aos outros.

Todos os corações operam após Ele da mesma maneira; o que um diz, todos dizem: Estes

são meus problemas e fardos, estas minhas necessidades e misérias; as mesmas coisas

são os meus desejos e medos: um e o mesmo Espírito opera em todos os crentes em todo

o mundo. Isto nunca poderia ocorrer, se a Religião fosse somente uma imaginação, como

alguns a chamam; ou uma fraude ou conspiração, como outros a denominam: alucinações

são tão variadas quanto os rostos; e conspirações pressupõem mútuo conhecimento e

conferência.

Em quarto lugar, Cristo, o precioso de todas as nações, implica a vasta extensão que Seu

reino tem, e deve haver no mundo; de cada nação sob o céu alguns devem ser trazidos a

Cristo, e ao céu através dEle. Embora o número dos eleitos de Deus, comparados com as

multidões de ímpios em todas as nações seja apenas um remanescente, um pequeno reba-

nho; e, neste senso comparativo, há poucos que serão salvos; ainda considerados absolu-

tamente, e neles mesmos, eles são um vasto número, que nenhum homem pode contar,

Mateus 8:11: “Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão

à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus”. É com a finalidade de efetuar

isto que o Evangelho, como o sol nos céus, viaja ao redor do mundo. Ele surgiu no oriente,

e segue o seu curso em direção ao mundo ocidental; elevando-se, gradualmente, sobre as

remotas nações idólatras da terra: de todas cujo um deve ser salvo. Mesmo “a Etiópia cedo

estenderá para Deus as suas mãos” (Salmos 68:31). Esta consideração deveria nos mover

a orar sinceramente pelos pobres pagãos, que ainda estão assentados nas trevas e nas

sombras da morte. Ainda há esperança para eles.

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Em quinto lugar, isto envolve, além disto, que quando Deus abre os olhos dos homens para

que vejam seus pecados e perigo disto, nada, senão Cristo pode oferecer-lhes satisfação:

não é a amenidade, fertilidade, riquezas e prazeres, que os habitantes de qualquer reino

do mundo fruem, que podem satisfazer os desejos de suas almas: quando uma vez Deus

toca os seus corações com o senso de pecado e miséria, então Cristo, e ninguém mais

senão Cristo, é desejável e necessário aos olhos de tais pessoas. Muitos reinos do mundo

abundam com riquezas e prazeres; a providência de Deus tem dado porções liberais de bo-

as coisas desta vida para eles, e raramente deixa alguma coisa faltar aos seus desejos que

o mundo possa oferecer. Ainda assim, tudo isto não pode dar satisfação sem Jesus Cristo,

o desejo de todas as nações, a única coisa necessária, quando uma vez eles vêm a enxer-

gar a necessidade e excelência dEle. Quando isto ocorre, dê-lhes qualquer coisa que você

deseja do mundo, no entanto, eles precisam ter a Cristo, o precioso de suas almas.

Assim nós vemos sobre que fundamentos e razões Cristo é chamado o desejo de todas as

nações.

Objeção. Mas aqui permanece uma grande objeção contra esta verdade, a qual deve ser

resolvida, nomeadamente: se Cristo é o desejo de todas as nações, como é possível que

Jesus Cristo não encontre aceitação em tantas nações do mundo? Pois dentre muitos

povos o Cristianismo é escarnecido, e Cristãos não são tolerados para viver entre eles?

Eles não veem nenhuma “formosura nele para que o desejassem” (Isaías 53:2).

Resposta. Primeiro, nós devemos lembrar que as nações do mundo têm os seus tempos

e épocas de conversão; aqueles que uma vez abraçaram a Cristo, agora O têm perdido, e

ídolos estão agora colocados nos lugares onde Ele uma vez foi docemente cultuado. O sol

do Evangelho está se pondo sobre eles, e agora brilha no outro Hemisfério; e assim, as

nações do mundo têm os seus distintos dias e épocas de iluminação. O Evangelho, como

o mar, ganha em um lugar o que é perdido em outro; e nos tempos e épocas indicados pelo

Pai, eles vêm sucessivamente a ser esclarecidos no conhecimento de Cristo; e então a pro-

messa será cumprida, Isaías 49:7: “Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo,

à alma desprezada, ao que a nação abomina, ao servo dos que dominam: Os reis o verão,

e se levantarão, como também os príncipes, e eles diante de ti se inclinarão, por amor do

Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu”.

Em segundo lugar, deixe isto também ser relembrado, que embora Cristo possa ser rejeita-

do pelas regras e ajuntamentos de muitas nações; ainda Ele é o desejo de todos os eleitos

de Deus dispersos e espalhados dentre aquelas nações.

No próximo ponto, nós saberemos por que Cristo tornou-se o precioso de todas as nações,

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isto é, de todos aqueles em todas as nações do mundo, que pertencem, à eleição da graça.

E o verdadeiro fundamento e razão disto é, por que apenas Cristo tem em Si mesmo aquilo

que alivia o seu vazio, e responde a todas as suas necessidades. Como:

Primeiramente, eles estão todos, por natureza, sob condenação, Romanos 5:16-18, sob a

maldição da Lei; contra a qual nada encontrado no céu e terra é capaz de aliviar as suas

consciências, senão o sangue de aspersão, a pura e perfeita justiça do Senhor Jesus Cristo.

E por isso, é que Cristo se torna tão desejável aos olhos dos miseráveis pecadores, do

mundo inteiro. Se qualquer coisa na natureza ordinária pudesse ser encontrada para paci-

ficar e limpar a consciência dos homens da culpa e medo, Cristo jamais seria desejável aos

seus olhos; mas encontrando nenhum outro remédio, senão o sangue de Jesus, desta for-

ma, olharão todos os confins da terra para justiça, e para paz.

Em segundo lugar, todas as nações do mundo estão contaminadas com a imundície do pe-

cado, tanto em natureza e prática, o que elas verão, e amargamente lamentarão, quando a

luz do Evangelho deverá brilhar dentre eles; e a mesma luz, pela qual isto será descoberto,

também revelará que o único remédio para este mal reside no Espírito de Cristo, a única

fonte aberta para todas as nações para a santificação e purificação. Isto fará do Senhor

Jesus incomparavelmente desejável aos seus olhos. Oh, quão bem-vindo Ele será, aquele

que vem para eles, não somente pelo sangue, mas também pela água, 1 João 5:6.

Em terceiro lugar, quando a luz do Evangelho resplandecer sobre as nações, eles, então,

verão que por causa da culpa e imundície do pecado, eles estão todos fora, impedidos [de

entrar no] do céu. Aquelas portas estão cerradas contra eles, e que ninguém exceto Cristo

pode abrir uma entrada para eles no reino de Deus. Pois, “ninguém vem ao Pai, senão por

mim” (João 14:6). “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu

nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12).

Por isso os corações dos pecadores bramam por Ele, como um cervo brama por correntes

de águas. E assim, vocês veem sobre que fundamentos Cristo se torna o desejo de todas

as nações. Cinco aplicações fluem a partir deste ponto:

(1) Para informação.

(2) Para examinação.

(3) Para consolação.

(4) Para exortação.

(5) Para direção.

Primeira Aplicação: para informação.

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1. É Cristo o precioso de todas as nações? Quão vil pecado é então para alguma nação,

sobre a qual a luz do Evangelho brilhou, rejeitar a Cristo? Eles diriam como aqueles em Jó

21:14: “Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos”. Eles

gostariam de repelir Seu culto, governo, e servos; e efetivamente dizer, como em Lucas

19:14: “Não queremos que este reine sobre nós”. Assim fizeram os judeus, Atos 13:46. Eles

expulsaram a Cristo do meio deles, e deste modo, julgaram a si mesmos indignos da vida

eterna.

Este é ao mesmo tempo, um pecado temível e um alerta terrível. Quão breve a vingança

os alcança como destruiu a Sodoma? Oh, deixe que isto seja um aviso para todas as na-

ções até os confins da terra. Ele teria reunido os filhos de Israel debaixo de Suas asas como

uma galinha faz com sua ninhada, mesmo quando a águia romana estava pairando sobre

eles, mas eles não quiseram, de modo que suas casas foram deixadas para a sua deso-

lação, sua cidade e templo transformados em um montão.

2. Se Jesus Cristo é o desejo de todas as nações, quão incomparavelmente feliz deve ser

aquela nação que deleita-se em Cristo no poder e pureza de Suas ordenanças evangélicas!

Se Cristo sob um véu fez de Canaã uma terra gloriosa [como esta é chamada em] Daniel

11:41, que glorioso lugar deve ser aquela nação que contempla-O com face descoberta na

luz resplandecente do sol do Evangelho. Ó Inglaterra, conheça a sua felicidade e o dia de

sua visitação! O que outros desejam, você frui; não provoque o Senhor Jesus a afastar-Se

de você pela corrupção de Seu culto, ansiando pela idolatria, maltratando os seus mensa-

geiros, e oprimindo o Seu povo, para que o Seu Espírito não se aparte de você.

Segunda Aplicação: para examinação.

Se Cristo é o precioso de todas as nações, examine se Ele é o desejo de suas almas, em

particular; do contrário, vocês não terão nenhum benefício dEle. Os seus desejos por Cristo

são verdadeiros desejos espirituais? Reflitam, eu vos suplico, sobre as atitudes e tempera-

mentos de seu coração. Você pode dizer de seus desejos por Cristo, como Pedro fez a res-

peito de seu amor a Cristo? “Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te desejo”. Examinem

os seus desejos quanto à sua sinceridade, pelos seguintes testes:

1. Eles são apaixonados e sinceros? Cristo tem o lugar supremo em seus desejos? Você

estima todas as coisas como apenas escória e esterco em comparação com as excelências

de Jesus Cristo seu Senhor? (Filipenses 3:8) Ele é para você como a cidade de refúgio pa-

ra o homem assassino? (Hebreus 6:18-19) Como uma fonte de água em terra seca, como

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a sombra de uma grande rocha em uma terra cansada? (Isaías 31:2) Tais desejos apaixo-

nados são desejos verdadeiros.

2. Os seus desejos por Cristo são universais, isto quer dizer, tudo em Cristo é desejável

aos seus olhos? O hipócrita, como a meretriz, é para um Cristo dividido; eles gostariam de

ser chamados pelo Seu nome, mas dependem deles mesmos, Isaías 4:1. Se a Sua santi-

dade e governo, Sua cruz e sofrimentos são desejáveis por causa dEle mesmo, tais desejos

universais são desejos corretos.

3. São os seus desejos por Cristo desejos diligentes, usando de todos os meios para efetuar

o que vocês desejam? Vocês dizem que desejam Cristo, mas o que vocês farão para obter

os seus desejos? Se vocês O servem cuidadosa e incessantemente em todas as formas

de dever, se vocês lutarão em oração, se empenharão em crer, cortarão a mão direita, e

arrancarão o olho direito, em outras palavras — estarão contentes em apartarem-se das

mais vantajosas e agradáveis formas de pecado para que vocês possam fruir de Cristo, o

desejo de suas almas; então os seus desejos são retos.

4. São os seus desejos por Cristo desejos permanentes, ou apenas uma ação repentina ou

impulso que depois desaparece? Se os seus desejos por Cristo repousam sobre os seus

corações, se os seus anseios são por Ele em todos os momentos, embora não na mesma

intensidade e nível, então os seus desejos são desejos corretos. Cristo sempre habita nos

desejos de seu povo; eles podem senti-lO em seus desejos, quando eles não conseguem

discerni-lO em seu amor ou deleite.

5. Os seus desejos por Cristo não admitem nenhuma satisfação, nem descansam em lugar

algum, senão no regozijo de Cristo? Então os seus desejos são desejos retos. A alma que

deseja a Cristo não pode jamais descansar até que chegue à habitação, em Cristo, 2 Corín-

tios 5:2, Filipenses 1:23. O Diabo pode satisfazer a outros com riquezas e prazeres deste

mundo, como crianças são acalmadas com chocalhos; mas se nada, senão Cristo, pode

acalmar e satisfazer os seus desejos, certamente, tais desejos inquietos são desejos corre-

tos.

6. Os seus desejos por Cristo saltam de um profundo senso de sua necessidade e precisão

de Cristo? A convicção abriu os seus olhos para ver a sua miséria, sentir o seu fardo, e

fazê-lo ciente que o seu remédio repousa somente no Senhor Jesus? Então os seus

desejos são corretos. Pão e água são feitos necessários e desejáveis pela fome e sede;

por estas coisas, examine a veracidade de seus desejos por Cristo.

Terceira Aplicação: para consolação.

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Você, de fato, sobre séria examinação, encontra tais desejos por Cristo como foram descri-

tos acima? Ó, bendiga ao Senhor por aquele dia quando Cristo, o desejo de todas as na-

ções, se tornar o desejo de nossas almas; e para nosso consolo, saibam que vocês são

felizes e benditas almas no presente.

1. Você é abençoado nisto, que os seus olhos têm sido abertos para ver tanto a neces-

sidade quanto o valor de Cristo. Se Cristo não tivesse dado Seu precioso olhar-salvador

aos olhos de nossa mente, você nunca poderia tê-lO desejado; você teria dito com aqueles

em Isaías 53:2: “não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa

aparência nele, para que o desejássemos”. Ou, como aquelas que questionaram a esposa,

em Cântico dos Cânticos de Salomão 5:9: “Que é o teu amado mais do que outro amado?”

Ó almas benditas, iluminadas pelo Senhor, para ver aquelas coisas que estão ocultas da-

queles que perecem!

2. Vocês são abençoados nisto, que os seus desejos por Cristo são uma segura evidencia

que o desejo de Cristo é em direção a vocês: se Ele não tivesse primeiro desejado a vocês,

vocês nunca poderiam tê-lO desejado. Podemos dizer dos desejos, o que é dito do amor,

nós O desejamos por que Ele nos desejou primeiro: os seus desejos por Cristo são inflama-

dos pelos desejos de Cristo por vocês.

3. Vocês são abençoados nisto, que os seus desejos serão certamente satisfeitos, Mateus

5:6: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos”. Pro-

vérbios 10:24: “Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos justos será

concedido”. Deus nunca eleva tais desejos como estes nas almas de Seu povo, para que

sejam a eles um tormento para sempre.

4. Vocês são abençoados nisto, que Deus tem guiado os seus desejos para fazê-los a me-

lhor escolha que jamais foi feita no mundo, enquanto os desejos de outros estão buscando

por riquezas, prazeres, e honras no mundo; labutando eles mesmos como crianças em

caçada de uma borboleta pintada, a qual quando eles a tem alcançado, apenas descolore

os seus dedos. Deus, enquanto isso, direciona os seus desejos a Cristo, o mais excelente

Objeto no céu ou terra. Nenhum bom desejo satisfaz alguns homens; Ó, alma feliz, se

ninguém senão Cristo pode satisfazer você! (Salmos 4:6).

5. Vocês são abençoados nisto, que há uma obra da graça certamente lavrada sobre suas

almas; e estes próprios desejos por Cristo são uma parte dela.

6. Vocês são abençoados nisto, que estes desejos por Cristo mantêm as suas almas ativas

e operando por Ele continuamente nas formas de deveres, Salmos 27:4: “Uma coisa pedi

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ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,

para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo”. O desejo saltará conti-

nuamente à diligência e atividade nas formas de deveres; o desejo pelos fins despertam o

uso dos meios, Provérbios 16:26. Outros podem cair no sono e desprezar os deveres, mas

será difícil para vocês, cujas almas queimam de desejo por Cristo, fazerem isto.

7. Vocês são abençoados nisto, que os seus desejos por Cristo farão a morte muito mais

doce e fácil para vocês, Filipenses 1:23: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo

desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor”. Quando um Cristão

foi uma vez questionado se ele estava disposto a morrer, ele respondeu de volta: “Deixe

estar indisposto a morrer, aquele que está indisposto a ir para Cristo”. E muito semelhante

a esta, foi a resposta de outro: Vivere renuo, ut Christo vivam: Eu repudio esta vida, para

viver com Cristo.

Quarta Aplicação: para exortação.

Em quarto lugar, deixe-me exortar e persuadir a todos a fazerem de Cristo o desejo e es-

colha de suas almas. Aqui eu apresento a extensão e desígnio do Evangelho: Oh, que eu

pudesse efetivamente avivar esta exortação sobre os seus corações; deixe-me oferecer

algumas considerações comoventes a vocês, e pode ser que Senhor as aplique aos seus

corações.

1. Toda criatura naturalmente deseja a sua própria preservação; vocês não desejam a

preservação de suas almas preciosas e imortais? Se vocês desejam, então façam de Cristo

o seu desejo e escolha, sem o qual elas nunca podem ser preservadas, Judas 1.

2. As suas almas não desejam sinceramente os corpos em que eles vivem? Quão ternos

são eles sobre elas, quão cuidadosamente eles proveem a elas? (Embora elas paguem um

preço alto por aquelas habitações em que vivem). Não é a união com Cristo infinitamente

mais desejável do que a união da alma com o corpo? Oh, desejosa união com Ele! Então

as suas almas serão felizes, quando os seus corpos caírem com elas na morte, 2 Coríntios

5:1-2. De fato, alma e corpo serão felizes nEle, e com Ele por todo o sempre.

3. Como os homens deste mundo devotam a si mesmos aos deleites do [mundo]? Eles bra-

mam pelo pó da terra; eles levantam cedo, e repousam tarde, comem o pão do cuidado; e

tudo isto por vaidade, de fato — um mundano fará mais pela terra do que você pelo céu?

Será a criatura tão sinceramente desejada, e Cristo tão negligenciado?

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4. No que todos os seus desejos por este mundo beneficiam vocês, se vocês seguem sem

Cristo? Suponha que vocês tenham o desejo dos seus corações nestas coisas, por quanto

tempo vocês terão consolo nelas, se vocês perdem a Cristo?

5. Cristo deseja você, que não tem nada amável e desejável em si? E você não tem nenhum

desejo por Cristo, a Pessoa mais amorável e desejável em ambos os mundos? “Regozi-

jando-me no seu mundo habitável e enchendo-me de prazer com os filhos dos homens”,

Provérbios 8:31. Faça dEle o desejo e escolha de suas almas.

6. Quão absolutamente necessário Jesus Cristo é para as nossas almas? Pão e água,

respiração e vida, não são tão necessárias como Cristo é: “Uma só é necessária”, Lucas

10:41, e esta única coisa é Cristo. Se vocês esquecem os seus desejos em outras coisas,

vocês podem ainda ser felizes; mas se vocês esquecem de Cristo vocês são perdidos para

sempre.

7. Quão bem apropriado Cristo é para as suas almas! Ele tem conSigo mesmo tudo quanto

elas desejam, 1 Coríntios 1:30. Deixem os seus corações aonde vocês desejam, nada será

encontrado comparado e apropriado a eles, como Cristo o é.

8. Quão grandes são os benefícios que virão até vocês, por meio de Jesus Cristo! nEle

vocês terão uma rica herança fixada sobre vocês: todas as coisas serão suas, quando vo-

cês são de Cristo, 1 Coríntios 3:22. E não é tal Cristo valioso desejo?

9. Todas as suas esperanças bem fundamentadas de glória são construídas sobre sua

união com Cristo, 1 Coríntios 1:21. Se vocês esquecem de Cristo, vocês devem morrer sem

esperança. Isto não atrairá os seus desejos a Ele?

10. Suponha que você esteja no julgamento do tribunal de Deus, onde você deve compare-

cer brevemente, e veja os terrores do Senhor naquele dia; as ovelhas separadas dos bodes;

as sentenças de absolvição e condenação passadas pelo grande e terrível Juiz sobre os

justos e ímpios: não seria Cristo, então, desejável aos seus olhos? Como sempre você de-

seja permanecer com conforto naquele tribunal, deixe Cristo ser o desejo e escolha de suas

almas agora.

Quinta Aplicação: por direção.

Faça estas, ou quaisquer outras considerações, coloque-se sobre esta investigação — co-

mo eu porei os meus desejos avivados e inflamados em direção a Cristo? Ai! Meu coração

é frio e morto, nenhum sério desejo é agitado por Cristo. Para você eu oferecerei os

seguintes direcionamentos:

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Direção 1: Redima algum tempo, todos os dias, para meditação; fuja do barulho e tumulto

do mundo, Salmos 4:4, e seriamente considere como o presente estado de nossas almas

permanece, e como é provável que este vá com você na eternidade: aqui todo o som de

conversão começa, Salmos 69:29.

Direção 2: Considere seriamente que lamentável estado no qual você veio ao mundo. Você

é um filho da ira, por natureza, sob a maldição e condenação da Lei: assim, ou o seu estado

deve ser mudado, ou você inevitavelmente será condenado, João 3:3.

Direção 3: Considere o caminho e curso que você tem tomado desde que veio ao mundo,

procedendo de iniquidade em iniquidade. Que ordenança de Deus você não tem violado

mais de mil vezes? Que pecado é cometido no mundo, que você não é de uma forma ou

de outra culpado diante de Deus? Quantos pecados secretos estão sobre a sua conta, des-

conhecidos dos mais íntimos amigos que você tem no mundo? Ou este pecado deve ser

separado de suas almas, ou as suas almas [devem ser separadas] de Deus por toda a

eternidade.

Direção 4: Pense sobre a severa ira de Deus reservada para cada pecado; “O salário do

pecado é a morte” Romanos 6:23. E quão intolerável a plenitude desta ira deve ser quando

umas poucas gotas borrifadas sobre a consciência neste mundo é tão insuportável, que fez

com que alguns escolhessem o suicídio ao invés da vida. Ainda assim, esta ira deve repou-

sar para sempre sobre você, se você não tem um interesse em Jesus Cristo, João 3:36.

Direção 5: Pondere bem no feliz estado e condição em que estão aqueles que têm obtido

perdão e paz por meio de Jesus Cristo, Salmos 32:1-2. E vendo que a graça de Deus é

livre, e você está assentado sob os meios disto; porque você não pode semelhantemente

encontrá-la, como outros?

Direção 6: Seriamente considere a grande incerteza de nosso tempo e, que as preciosidade

das oportunidades de salvação nunca são recuperadas quando elas uma vez passam, João

9:4. Deixe isto despertar você a lançar-se sobre estas temporadas douradas enquanto elas

ainda estão com você; para que você não possa lamentar a sua insensatez e loucura,

quando elas estiverem fora de alcance.

Direção 7: Associe-se a Cristãos sérios; obtenha o seu conhecimento, e peça por seu auxí-

lio; rogue-lhes que orem por você; e veja que você não descanse aqui, mas esteja frequen-

temente sobre os seus joelhos, rogando ao Senhor por um novo coração e novo estado.

Em conclusão de tudo, deixe-me suplicar e rogar a todo o povo de Deus, como sobre meus

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joelhos, para que tomem cuidado, e deixem o descuido e escândalo de suas vidas, eles

apagam os fracos desejos começando a acender nos corações de outros. Você sabe que

a Lei de Deus ordena que golpeie uma mulher com o filho, para que o seu fruto se vá com

ela, Êxodo 21:22-23. Oh, não derrame alma-de-sangue, por sufocar os desejos espe-

rançosos de qualquer um por Cristo.

Bendito seja Deus por Jesus Cristo, o desejo de todas as nações.

ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO use este sermão para trazer muitos

Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

Sola Scriptura!

Sola Gratia!

Sola Fide!

Solus Christus!

Soli Deo Gloria!

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne

Adoração — A. W. Pink

Agonia de Cristo — J. Edwards

Batismo, O — John Gill

Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo

Neotestamentário e Batista — William R. Downing

Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon

Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse

Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

Doutrina da Eleição

Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos

Cessaram — Peter Masters

Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da

Eleição — A. W. Pink

Como Ser Uma Mulher de Deus? — Paul Washer

Como Toda a Doutrina da Predestinação é Corrompida

pelos Arminianos — J. Owen

Confissão de Fé Batista de 1689

Conversão — John Gill

Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs

Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel

Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon

Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards

Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins

Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink

Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne

Eleição Particular — C. H. Spurgeon

Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —

J. Owen

Evangelismo Moderno — A. W. Pink

Excelência de Cristo, A — J. Edwards

Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon

Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink

Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink

In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah

Spurgeon

Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —

Jeremiah Burroughs

Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação

dos Pecadores, A — A. W. Pink

Jesus! – C. H. Spurgeon

Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon

Livre Graça, A — C. H. Spurgeon

Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield

Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry

Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

— Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —

Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —

John Flavel

Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston

Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.

Spurgeon

Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.

Pink

Oração — Thomas Watson

Pacto da Graça, O — Mike Renihan

Paixão de Cristo, A — Thomas Adams

Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards

Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —

Thomas Boston

Plenitude do Mediador, A — John Gill

Porção do Ímpios, A — J. Edwards

Pregação Chocante — Paul Washer

Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon

Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado

Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200

Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon

Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon

Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.

M'Cheyne

Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer

Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon

Sangue, O — C. H. Spurgeon

Semper Idem — Thomas Adams

Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

Owen e Charnock

Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de

Deus) — C. H. Spurgeon

Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.

Edwards

Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina

é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen

Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.

Owen

Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink

Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.

Downing

Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan

Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de

Claraval

Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica

no Batismo de Crentes — Fred Malone

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2 Coríntios 4

1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem

falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,

na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está

encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os

entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória

de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,

para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,

este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

10 Trazendo sempre

por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

se manifeste também nos nossos corpos; 11

E assim nós, que vivemos, estamos sempre

entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na

nossa carne mortal. 12

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13

E temos

portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,

por isso também falamos. 14

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará

também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15

Porque tudo isto é por amor de vós, para

que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de

Deus. 16

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

Porque a nossa leve e momentânea tribulação

produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18

Não atentando nós nas coisas

que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se

não veem são eternas.