48
PREPARAR OS TESTES AVALIAR (-SE) 209 I Análise de um texto (literário ou não) – elaboração de respostas a um questio- nário 100 pontos A Aspectos de conteúdo – 60% da cotação atribuída a cada item • Compreensão da pergunta, demonstrada pela articulação adequada do par pergunta/resposta (10% da cotação atribuída a cada item) • Interpretação fundamentada no texto e em pressupostos de conhecimento metaliterário (50% da cotação atribuída a cada item) B Aspectos de organização e correcção linguística – 40% da cotação atri- buída a cada item Estruturação do discurso (10% da cotação atribuída a cada item) Correcção linguística (30% da cotação atribuída a cada item) Sintaxe e morfologia (ordem das palavras, concordância, regência, flexão) Léxico (variedade e adequação) Pontuação (observância das regras gerais) Ortografia (incluindo acentuação e usos convencionais da letra maiúscula) (Vide Factores de desvalorização no domínio da correcção linguística – página seguinte.) II Questões sobre o funcionamento da língua 40 pontos Aplicação de conhecimentos do funcionamento da língua a situações concretas III Produção de um texto de uma das tipologias sugeridas no programa 60 pontos A Aspectos de conteúdo (60% da cotação atribuída ao item) Compreensão do enunciado, demonstrada pela articulação adequada entre o tema e o texto produzido Relevância dos aspectos apresentados B Aspectos de organização e correcção linguística (40% da cotação atri- buída ao item) Domínio da construção do texto, relevada pela estrutura do texto e pelo estabelecimento de nexos lógicos entre as partes e as ideias Correcção linguística ( Vide Factores de desvalorização no domínio da correcção linguística – página seguinte.) Cotação total da prova 200 pontos CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO E COTAÇÕES AEPTLP10-14

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PREPARAR OS TESTESAVALIAR (-SE)

209

I

Análise de um texto (literário ou não) – elaboração de respostas a um questio-

nário 100 pontos

A – Aspectos de conteúdo – 60% da cotação atribuída a cada item

• Compreensão da pergunta, demonstrada pela articulação adequada do par

pergunta/resposta (10% da cotação atribuída a cada item)

• Interpretação fundamentada no texto e em pressupostos de conhecimento

metaliterário (50% da cotação atribuída a cada item)

B – Aspectos de organização e correcção linguística – 40% da cotação atri-

buída a cada item

• Estruturação do discurso (10% da cotação atribuída a cada item)

• Correcção linguística (30% da cotação atribuída a cada item)

• Sintaxe e morfologia (ordem das palavras, concordância, regência, flexão)

• Léxico (variedade e adequação)

• Pontuação (observância das regras gerais)

• Ortografia (incluindo acentuação e usos convencionais da letra maiúscula)

(Vide Factores de desvalorização no domínio da correcção linguística – página

seguinte.)

II

Questões sobre o funcionamento da língua 40 pontos

• Aplicação de conhecimentos do funcionamento da língua a situações concretas

III

Produção de um texto de uma das tipologias sugeridas no programa 60 pontos

A – Aspectos de conteúdo (60% da cotação atribuída ao item)

• Compreensão do enunciado, demonstrada pela articulação adequada

entre o tema e o texto produzido

• Relevância dos aspectos apresentados

B – Aspectos de organização e correcção linguística (40% da cotação atri-

buída ao item)

• Domínio da construção do texto, relevada pela estrutura do texto e pelo

estabelecimento de nexos lógicos entre as partes e as ideias

• Correcção linguística

(Vide Factores de desvalorização no domínio da correcção linguística – página

seguinte.)

Cotação total da prova 200 pontos

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO E COTAÇÕES

AEPTLP10-14

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210

GRUPO I e III

Factores de desvalorização no domínio da correcção linguística:

– por cada erro de sintaxe ou de impropriedade lexical, serão descontados dois

(2) pontos;

– por cada erro de acentuação ou por cada erro de utilização de letra maiúscula

serão descontadas cinco décimas (0.5) de ponto.

Se um erro de ortografia (incluindo acentuação ou usos convencionais de letra

maiúscula) for repetido, apenas será penalizada uma ocorrência.

Os descontos serão efectuados até ao limite da pontuação indicada no parâme-

tro da correcção linguística.

NOTA: Os descontos por erro de utilização da letra maiúscula serão efectuados até

ao máximo de três (3) pontos no grupo I, de um (1) ponto no grupo II e de dois (2)

pontos no grupo III.

EXPLICITAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

I

A análise de texto (literário ou não), conduzida por um questionário, visa avaliar as

competências de leitura e de expressão escritas.

Ao classificar as respostas do examinando, o professor deverá observar o domínio

das seguintes capacidades:

– compreensão do sentido global do texto;

– adequação da resposta aos objectivos da pergunta;

– interpretação do texto através da identificação e da relacionação dos elementos

textuais produtores de sentido, na base de informação explícita e de inferências;

– interpretação do texto fundada no diálogo entre as referências textuais, no

seu contexto, e o leitor;

– produção de um discurso correcto nos planos lexical, morfológico, sintáctico e

ortográfico.

Factores específicos de desvalorização

• O afastamento integral dos “aspectos de conteúdo” relativos a cada uma das

perguntas do questionário implica a desvalorização total da resposta.

• Nos casos em que o professor considerar que, para além de incompleta, a res-

posta se apresenta formulada num texto de extensão tão reduzida que não

permite uma avaliação fiável da correcção linguística, deverá a cotação deste

parâmetro ter uma desvalorização proporcional aos aspectos de conteúdo não

contemplados na resposta do examinando.

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO E COTAÇÕES

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III

A produção de um texto escrito visa avaliar a competência de expressão escrita. Tra-

tando-se de um item que pode levar a uma grande variedade de propostas, não são

avançadas orientações precisas. Dever-se-á, pois, observar o domínio das seguintes

capacidades:

– estruturação do texto;

– organização do texto em períodos e parágrafos, exprimindo apropriadamente

os nexos temporais e lógicos;

– produção de um discurso correcto nos planos lexical, morfológico, sintáctico e

ortográfico.

Factores específicos de desvalorização

• O afastamento integral do tema implica a desvalorização total da resposta.

• Se o texto produzido apresentar um número de palavras inferior ou superior

aos limites de extensão indicados na prova, o professor deverá descontar qua-

tro (4) pontos* à classificação obtida pela resposta do examinando, depois de

aplicados todos os outros critérios definidos para este grupo. Nos casos em

que, da aplicação deste factor específico de desvalorização, resultar uma cota-

ção inferior a zero (0) pontos, deverá ser atribuída a este grupo a classificação

de zero (0) pontos.

* Valor equivalente a 10% da cotação total atribuída a este grupo.

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO E COTAÇÕES

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Soluções

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

214

1.1. O regulamento apresentado reúne as normas ou regras que regulamentam a atribuiçãode um prémio a obras literárias. Esta informação está contida no título do documento eno número 1 do disposto.

1.2. A concurso irão as obras literárias portuguesas, castelhanas e hispânicas publicadas emPortugal (1.ª edição) entre Junho de 2002 e Junho de 2003. Excluem-se do concurso asobras póstumas.

1.3. A – aceite; B – excluído; C – excluído; D - aceite.1.3.1. Pontos 1 e 4.1.4. José,Vasco.1.4.1. Qualquer composição de cinco elementos com os nomes seguintes: Filipe, Francisco,

Gabriel, Alberto, António, Luís, Diogo.1.5. De acordo com os artigos 4 e 7 (1.º §), tal atribuição seria impossível por duas razões: não

existem prémios ex aequo e o prémio de 2004, ano par, só contempla romance e nãopoesia.

1.6. 1, 2, 3 e 4: disposições gerais; 5, 6, 7 e 8: do júri; 9 e 10: do prémio; 11 da obra vencedora,12 e 13 da formalização da candidatura.

1.1. Neste regulamento apresentam-se as finalidades e objectivos, os temas do concurso, ostemas, categorias e apresentação dos trabalhos a apresentar a concurso; apontam-se cri-térios de admissão; indica-se a data e o modo de proceder às inscrições para participar.

2.1. Em “Finalidades e Objectivos do Concurso” indica-se a faixa etária dos candidatos, o temaaglutinador do concurso, a condição de os trabalhos terem sido elaborados por gruposde dois ou mais estudantes na escola e sob a orientação de um ou dois professores.

2.2. O concurso destina-se a jovens entre os 6 e os 18 anos, de acordo com cada uma dasmodalidades em que se desdobra.

3.1. Um aluno do secundário exclui-se do tema “lá em casa”.3.2. Os vários temas, ramificações do tema aglutinador do concurso – Engenharia em Portu-

gal no Século XX –, revelam preocupação em desenvolver o conhecimento tecnológicodos alunos ao que se alia o aprofundamento de outros saberes – cultural, através dapesquisa histórica, e técnicos, por via da construção de materiais. O facto de para o con-curso convergirem conhecimentos diversos, do que não se exclui “uma correcta utiliza-ção oral e escrita da Língua Portuguesa”, e ainda o facto de se fazer apelo ao recurso adiferentes linguagens e a diversos suportes digitais (painéis, maqueta, audiovisual, apre-sentação de descrições e de memórias descritivas), para apresentação dos trabalhos,poderá motivar e despoletar a participação de um grande número de alunos com inte-resses muito variados.

4.1. Resposta aberta, desde que fundamente a hesitação, indicando preferências por um tra-balho mais técnico (construção de…), ou mais de pesquisa (trabalhos de pesquisasobre…), ou mais artístico (análise histórica de…).

4.2. Registar-se-iam, em nota, os critérios de admissão e as datas das inscrições – de 1 deDezembro de 2003 a 16 de Abril de 2004 – e do envio dos trabalhos – de 26 de Abril a 28de Maio, por internet ou correio.

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 1 Págs. 17 a 19

Para exercitar o que se aprendeu Págs. 15 e16

LEITURA FUNCIONAL | 1. REGULAMENTO

SOLUÇÕES LEITURA

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PREPARAR OS TESTESSOLUÇÕES

215

SOLUÇÕES LEITURA

1.1.

Para exercitar o que se aprendeu Págs. 25 e 26

LEITURA FUNCIONAL | 2. ARTIGO CIENTÍFICO E TÉCNICO

Tema destacado pelo título Inovação nas vacinas (foco no processo de pre-venção)

Erradicação da doença de Chagas (foco na doençade Chagas)

Informações essenciais extraídasde antetítulo, entrada e subtí-tulo

Publicação de descoberta científica de grupo por-tuguês

Publicação de descoberta científica de grupo por-tuguês

Tópicos centrais do desenvolvi-mento do tema

– mérito da revista científica "Nature Medicine"– relato da publicação da descoberta dos cientistas

portugueses– exposição do conteúdo da pesquisa pelo respon-

sável do grupo (objectivo, hipóteses, fases de tra-balho, conclusões, utilidade).

– modo de actuação do parasita responsável peladoença de Chagas e descoberta científica quedesencadeia métodos mais eficazes de combate àdoença

– breve historial da doença (zona geográfica predo-minante, forma de propagação, modo de desen-volvimento)

– descrição da descoberta científica– utilidade e pertinência da investigação para a

resolução do problema

Enquadramento gráfico (es-paço de jornal dedicado ao as-sunto, textos em caixa…)

O artigo surge na rubrica “Ciência”, antecedido deum título nominal, entrada, título e subtítulo.

O artigo surge na secção intitulada "Ciência eAmbiente", enquadrado por antetítulo, título eentrada com destaque para a doença (designação,incidência).

Autoridades citadas e objectivodas citações

António Coutinho, responsável pela equipa de cien-tistas portugueses.Objectivo: explicar o conteúdo da pesquisa.

Jorge Atouguia, investigador da Clínica de Investi-gação de Doenças Tropicais. Objectivo: explicar adoença de Chagas.António Coutinho, responsável pela equipa de cien-tistas portugueses. Objectivo: explicar o conteúdoda pesquisa.

Diário de Notícias Público

1.2 O artigo do DN está orientado para o destaque da descoberta científica; o

texto dedica-se na íntegra à divulgação quer da publicação do artigo cientí-

fico na Nature Medicine quer ao conteúdo da pesquisa.

O artigo do Público abre (ver 1.º parágrafo) e fecha (três últimos parágrafos)

com a divulgação da descoberta científica em referência; alonga-se, todavia,

nos restantes quatro parágrafos, em explicações sobre a doença de Chagas, o

problema que terá solução com o êxito da pesquisa. O artigo deste diário

parece, pois, mais centrado na demonstração da utilidade prática da investiga-

ção científica em destaque.

2. O Público apresenta um texto bastante mais longo, mais explicativo, com uma

terminologia tecnicamente menos fechada: as designações técnicas são ante-

cedidas ou seguidas de definições ou dos nomes vulgares (ex.: a designação

do insecto "Triatoma infestans" surge entre parêntesis, depois de uma defini-

ção e seguida do nome vulgar, o "barbeiro"); também se recorre com frequên-

cia aos travessões com o mesmo objectivo "Há um antigénio no parasita – uma

substância que o corpo considera estranha".

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216

SOLUÇÕES LEITURAO do DN é um texto mais curto, mais condensado, que tem por objectivo, não

explicar, mas informar da inovação da pesquisa desenvolvida pelos cientistas

portugueses, centrando-se sobretudo na descrição da pesquisa pelo responsá-

vel da equipa.

1.1. Nome da revista, número da publicação que pressupõe periodicidade, data

(actualidade), temas em destaque, existência de suplementos e área temática

da publicação (científica).

1.2. O título resulta do acréscimo do intensificador (prefixo ou pseudo-prefixo)

"super" ao adjectivo "interessante", formando assim o superlativo.

1.3. Reflexão sobre o aumento demográfico e os recursos naturais e descoberta

de mais planetas extra-solares.

1.4. Saber a esperança de vida do planeta que habita e conhecer outros mundos

ou outros planetas.

2.1. O tema aqui desenvolvido é o da limitação de recursos alimentares face à

explosão demográfica, o que é perceptível pelo antetítulo, título, entrada e

imagens, de onde se destacam como palavras-chave: despensa, comida, popula-

ção, cresce.

2.2. O antetítulo assenta numa metáfora (despensa – lugar onde se armazenam

alimentos) que conduz o leitor para um dos eixos temáticos desenvolvidos no

texto – a agricultura como recurso nutritivo do planeta.

2.4. «Até quando haverá recursos para todos?»

2.5. As imagens presentes na página permitem levantar hipóteses de leitura relati-

vamente ao papel da agricultura e da água na solução do problema. Também

o texto de entrada aponta de imediato duas soluções: o «desenvolvimento

sustentado» e a «distribuição equitativa». Além disso, o intertítulo destaca

como sub-parte do artigo o «cultivo transgénico».

3.1. Resposta negativa: «Os especialistas têm dúvidas.».

3.2. Resolver o problema da escassez de água e estudar processos para que a agri-

cultura não deteriore o solo.

3.3. A agricultura é simultaneamente a solução (no sentido da resolução do pro-

blema da fome) e o problema (absorção e contaminação dos limitados recur-

sos hídricos).

4.1. «a sua (extracção)», «deste elemento líquido», «recursos hídricos», «água potável».

4.1.1. 1.º – determinante artigo definido + pronome possessivo; 2.º contracção da

preposição de com o determinante demonstrativo este + nome + adjectivo;

3.º nome + adjectivo; 4.º nome + adjectivo.

4.1.2. Anáfora (pronominal e lexical).

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 2 Págs. 27 a 29

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217

5.1. Uso de duas conjunções coordenativas adversativas: «Alguns acham que (…),

mas as vozes críticas (…) todavia…» marcam a divergência entre os especia-

listas na matéria.

5.2. Os verbos que introduzem a segunda perspectiva – “acreditam” e “afirmam” –

são mais fortes do ponto de vista da convicção assumida do que os verbos do

primeiro grupo de especialistas – “acham”.

5.3. Talvez porque este segundo grupo de especialistas apresente uma opinião

mais favorável e menos drástica ou catastrófica para o problema e por isso

mais adequada a passar à opinião pública em geral, que assim poderá encarar

o problema com algum optimismo, sem deixar de perceber a sua dimensão.

6.1. Menção ao Relatório da FAO, Fundo das Nações Unidas (1.º parágrafo); apre-

sentação de dados estatísticos e referência a números e a previsões.

7.1. Existência de segmentos de população mundial com escassez de alimentos e

de água potável: situações de fome em determinadas zonas geográficas.

↓ ↓

7.2. Dado o crescimento populacional verificado, prevêem-se problemas graves

no acesso e distribuição de recursos naturais do planeta, sendo já muitos os

países afectados por um défice crónico de água potável. Um dos factores de

contaminação da água potável disponível reside em práticas agrícolas que

recorrem ao uso de químicos. A opinião dos especialistas divide-se quanto à

solução a adoptar para sanar este problema: uns defendem o cultivo das

espécies transgénicas, aumentando a produção de alimentos; outros, porém,

defendem uma distribuição equitativa dos recursos alimentares existentes

que consideram suficientes.

Distribuição equitativa dos recursosCultivo transgénico

Procura de soluções para um equilíbrio entre densidade populacional e recursos

alimentares.

Reflexo da insustentabilidade das práticas milenares de exploração dos recursos

naturais (alimentares e hídricos) do planeta.

SOLUÇÕES LEITURA

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218

PARTE I

1.1. “naquela noite”; “chegou a hora”; “tarde”; “de manhãzinha”; “ao nascer do sol”.1.2. Naquela noite, quando chegou a sua hora, Raul contou uma história que perturbou

fortemente Rodrigo. De manhãzinha, ao nascer do sol, Rodrigo saiu para o monteda Forca com a intenção de descobrir o tesouro, imitando o ladrão da história.

2.1. O Rodrigo.2.2. Do colectivo inicial assistência («Homens, mulheres e crianças») destaca-se, a partir

do 4.º parágrafo, o Rodrigo através de vários processos: das crianças que assistiam(«gente miúda que escutava») é o único a quem é atribuído nome próprio e quemerece descrição individualizada («guicho, imaginativo, e por isso com fama deamalucado. (…) Enfezado, sempre a pegar com os outros e a berrar como um infelizquando depois lhe batiam»). É o único de quem se descreve a reacção ao conto doRaul; é ele que vai assumir a condução da acção (sai sozinho para o monte com umdeterminado projecto).

3.1. Ali Babá e os Quarenta Ladrões.3.2. O Rodrigo esgueirou-se sozinho para a Serra, porque Raul contara uma perturba-

dora história de origem oriental.

PARTE II

1.1. Rodrigo, acreditando na história ouvida, imitou Ali Bábá e gritou as palavras mági-cas para a serra da Forca. A serra, porém, não se moveu. Rodrigo tomou, então, cons-ciência da diferença entre as fábulas e a realidade.

2.1. Numa fase inicial, Rodrigo estava confiante, seguro, entusiasmado e eufórico, por-que ainda estava iludido.

2.2. Primeiro “ouviu com serenidade e confiança”, depois “gritou de novo”, entretanto“reforçou angustiado” enquanto “uma lágrima desceu desesperada” e, por fim,“repetiu (…) a soluçar”.

2.3. «lograra», «fora logrado», «mistificação», «miragem», «traído».

3.1. Devido à tentativa frustrada de imitar a história de Ali Bábá e os Quarenta Ladrões,Rodrigo, ainda criança, tomou consciência da diferença entre ficção e realidade.

1.1. Ilha do Sal.1.2. Sal, porque é a frase que inicia o texto e, não sendo retomada, cria um certo

enigma.

2.1. Curta e fantástica.2.2. Aeroporto, Espargos (capital), Pedra Lume, Santa Maria, o deserto.2.3. «Primeiro», «Depois», «depois», «depois»; «no meio», «ao canto direito (…) onde à

volta», «ao meio».

Para exercitar o que se aprendeu Págs. 40 e 41

Para exercitar o que se aprendeu Págs. 35 e 36

LEITURA ANALÍTICA E CRÍTICA | 1. TEXTOS NARRATIVOS E DESCRITIVOS

SOLUÇÕES LEITURA

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2.3.1. O organizador “Primeiro” abre uma série enumerativa; os organizadores «Depois»,«depois», «depois» assinalam a continuação dessa série. Os organizadores «no meio»,«ao canto direito (…) à volta», «ao meio» situam no espaço os elementos descritos.

3.1. Pedra Lume.3.2.

3.3. O organizador discursivo “depois” e o predomínio de coordenação assindética con-correm para esse efeito.

3.4. Adjectivos.

4.1. Isotopia da miséria – “o seu pequeno porto de pesca”, “Meia dúzia de casas”, “des-mantelada a antiga fábrica”, “barcos ferrugentos encalhados”, “Tudo o resto e à volta(…) é um deserto”.Isotopia do maravilhoso – “longo areal branco e águas quentes e deslumbrante-mente transparentes”, “o emblemático e magnífico Morabezza”.

4.2. Adjectivação – dois adjectivos predicam um mesmo elemento: “longo areal branco eáguas quentes e deslumbrantemente transparentes”, “o emblemático e magníficoMorabezza”. Advérbio “deslumbrantemente”a intensificar o adjectivo a que se associa.

1.1. Descrição – “Era muito devota a Santa Eufémia (…)”Narração – “(…) cumprimentou chibante o Marcolino, mal o Nobre se aproximou (…)”Diálogo – “– Diverte-te, mas tem juízo… – avisou a mãe.“Comentário do narrador – “Só quem vem de peito feito para cumprir à risca a devo-ção que o traz, seja ela qual for, consegue encontrar pé num tal mar de contradições.”

1.2. Para seleccionar o segmento descritivo foi importante verificar a presença de umpredicado de “ser” conjugado no pretérito imperfeito. Na narração ocorrem verbosde acção (“cumprimentar” e “aproximar”) conjugados no pretérito perfeito. Relativa-mente ao diálogo, identifique-se a partir do travessão, da presença do verbo relatordo discurso “avisar”. No que ao comentário do narrador diz respeito, este destaca-sedo texto porque os verbos estão conjugados no presente do indicativo, o que con-trasta com as restantes formas verbais do excerto.

Para exercitar o que se aprendeu Págs. 46 e 47

PREPARAR OS TESTESSOLUÇÕES

219

SOLUÇÕES LEITURA

propriedade propriedade

propriedade propriedade propriedade

propriedade propriedade propriedade propriedade

salinasporto

de pescafábrica barcos igreja

murosas habitadas

Meia dúzia caiados

a do administrador

fechada

casas

antigas Pequeno desmante-lada e antiga

Sinal da passagemdos portugueses

ferrugentose encalhados

cemitério

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

220

SOLUÇÕES LEITURA2.1. A descrição surge feita pela negativa e pela ausência. Os nomes “descampado” e “fra-

gões”, a expressão “meia dúzia”concorrem para essa ideia de espaço ermo e desolador.2.2. Por ocasião da festa de Santa Eufémia, verifica-se a chegada de muitas pessoas ao

local, vindas das várias freguesias circundantes, o que tem uma consequênciadirecta na abundância de especialidades de comes e bebes que então se trazempara o local. Também o facto de neste espaço estarem presentes duas músicas, setepadres, andores armados por diferentes freguesias explica a transformação doespaço ermo num espaço pleno.

2.2.1. Ausência de verbos na enumeração/ritmo rápido; Longa enumeração de elemen-tos/ diversidade e abundância; Complementos determinativos a apontar para pro-veniências diversas/grande variedade.

3.1. Qualquer uma das expressões apresentadas tem como função sintetizar essa ideia:“o divino e o profano dão ali as mãos” e “um mar de contradições”.

3.1.1. Metáfora.

4.1. “Partiu cada qual para seu lado, o Nobre em direcção às pipas de vinho, a mulherdireita como um tiro à capela, e a filha em sentido oposto às rixas do pai e ao bea-tério da mãe.“

4.2. O objectivo de Lúcia era rezar à Santa, a passagem que dá conta dessas suas pre-tensões é a seguinte:“Era muito devota a Santa Eufémia, e gostava de lhe abrir o coração com vagar, asós, numa intimidade lá dela.”. Pelo contrário, a filha queria era divertir-se com onamorado, o que é evidente pela descrição das acções de ambos na festa:“Estavamaprazados para um bailado sem fim, e ainda não tinham acabado os cumprimentosrodopiavam já nos braços um do outro.”.

5.1. Trata-se, de facto, de um ambiente dinâmico, no qual convergem acções diversas. Oacumular de verbos de movimento: desafiar, estoirar, levantar, comer, beber, jogar e aexpressão “clareira luminosa, intensa de vida” concorrem para essa ideia.

5.2. Os nomes (escuridão, nuvens de pó), o adjectivo (luminosa), o verbo (anoitecera)são muito sugestivos relativamente a sensações visuais.Também os nomes (música, foguetes, bombas, dinamite), os verbos a que essesnomes surgem associados (desafiar, estoirar), assim como o advérbio de modo nosuperlativo intensivo (o mais rumorosamente que podiam) e a comparação (“comobombas de dinamite”) são muito sugestivos relativamente a sensações auditivas.

1.1. Sr. Escovar.1.2. O dentista chega cedo ao consultório, organiza meticulosamente os instrumentos e

começa a trabalhar nas dentaduras postiças.1.3. «Parecia não pensar no que fazia, mas trabalhava com obstinação, pedalando a

broca mesmo quando não se servia dela.»

2.1. Sinal de que iria chover.2.2. Anúncio da chegada do alcaide.2.3. Recusa em atender o alcaide e procura do revólver na gaveta, ao ouvir anunciar a

chegada do alcaide.

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 3 Págs. 48 e 49

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PREPARAR OS TESTESSOLUÇÕES

221

3.1. Testemunhar o sofrimento do alcaide.3.2. Desistir de tirar o revólver da gaveta, atender o alcaide, falar-lhe suavemente e dar

os bons dias.

4.1. Existe um tema-título, “um consultório”, ao qual está atribuída uma propriedadegenérica, "era pobre". Em torno desta isotopia são enumeradas as partes constituti-vas desse espaço (cadeira, broca, armário com recipientes de louça), articuladosentre si através de coordenação assindética, sendo atribuídas a cada uma proprie-dades: velha, por exemplo.

PARTE I

1.1. Esses dois momentos são a infância e a idade adulta.1.2. É possível delimitar o texto em três partes: a primeira parte é constituída pela 1.ª

estrofe, nela estando presente uma enumeração de acções e de brinquedos ligadosà infância.O advérbio de tempo "depois" que dá início à segunda estrofe marca uma rupturacom a estrofe anterior, dando por isso início a uma segunda parte que termina nofinal da estrofe. Também as formas verbais apontam para a transformação dosujeito ("Tornei-me", "perdi", "deixaram de servir-me") atenuada pelo "mas".A terceira parte, marcada pela interpelação do sujeito poético à vida, abarca as ter-ceira e quinta estrofes, sendo interrompida na quarta estrofe por uma nova evoca-ção da infância e da mãe (graficamente destacada pelos parêntesis). O vocativoseguido dos verbos no presente do conjuntivo e no imperativo marcam o pedidodo sujeito poético.

1.2.1. A infância; As transformações da idade adulta; A súplica à vida.

2. O sujeito poético começa por evocar brinquedos e brincadeiras da infância. Segui-damente, aponta as transformações que sofreu na idade adulta, salientando o queainda conserva dos tempos de menino e não quer perder. Assim, dirige uma súplicaà vida, para que esta não seja demasiado severa, permitindo-lhe continuar a sentir aalegria ingénua da infância.

3. O poema desenvolve o tema da infância.

4. O sujeito poético conserva características das crianças ("Menino"), sendo adulto("Grande").

PARTE II

1.1. A – Falsa; B – Verdadeira; C – Verdadeira; D – Falsa; E – Falsa.

2.1. Poema A – O título – "Regresso" – é constituído por um substantivo abstracto queremete para uma acção. A narrativização é, também, evidenciada pela utilização dopretérito perfeito e de organizadores temporais: a oração subordinada temporal("Mal eu surgi…"), o advérbio de tempo ("depois").Poema B – O sujeito poético faz uma afirmação, que vai justificar, contrapondo asua opinião à de outras pessoas.

2.2. Poema A – 1.ª parte – versos 1 e 2 (1.ª est.): evocação do regresso à terra natal.

Para exercitar o que se aprendeu Págs. 54 a 56

LEITURA ANALÍTICA E CRÍTICA | 2. TEXTO POÉTICO

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2.ª parte – começa nos 2 últimos versos da 1.ª est. e vai até ao 1.º verso da 3.ª est.:recepção acolhedora da natureza ao poeta.3.ª parte – os 3 últ. v. da 3.ª est.: entrega e comunhão total do poeta com a natureza.

Poema B – 1.ª parte – constituída pelo 1.º verso: afirmação da ligação afectiva àpátria escolhida;2.ª parte – vai do 2.º verso da 1.ª estrofe até ao final da 2.ª estrofe: razões desse amor;3.ª parte – reafirmação da posição inicial do sujeito poético, por contraposição aoutras opiniões.

3.1. No texto C, a descrição do espaço físico é feita, sobretudo, pela negativa.O "eu" adopta uma atitude de frieza e distanciamento face ao espaço físico aludido;há referência a espaços concretos, contudo com um valor simbólico.

1.1. Como factores de musicalidade sobressaem:

– versos curtos, aos quais a pontuação confere um ritmo cadenciado;– a rima externa (“cristal”/”punhal”; “palavras”/”outras”/”apenas”);– a rima interna (“Secretas vêm, cheias de memória./ Inseguras navegam”);– as aliterações das sibilantes (“São como um cristal,/as palavras.”) e das nasais

(“Algumas, um punhal,/um incêndio.”) e das líquidas (“São como um cristal,/aspalavras,/ Algumas um punhal”).

2.1. Algumas características do cristal são o brilho, a transparência, a beleza, a raridade.2.1.1. Características como a transparência, a beleza ou o carácter multifacetado, pró-

prias de um cristal, permitem estabelecer uma relação de semelhança com as pala-vras. Estas, pela sua transparência, permitem comunicar, pela sua beleza, provocamprazer estético e, pelo seu carácter multifacetado, podem veicular múltiplos senti-dos.

2.2. “(Algumas,) um punhal,/um incêndio./(Outras,)/orvalho”.2.2.1. As duas primeiras associam as palavras à violência, à agressividade, à destruição. A

terceira metáfora remete para o carácter inofensivo das palavras.

3.1. As expressões: “Secretas vêm cheias de memória./Inseguras navegam.”, “Tecidassão” remetem para o acto de produção poética.

3.2. A personificação das palavras (“Inseguras”/“Desamparadas, inocentes”) e a metá-fora (“Tecidas são de luz/e são a noite”).

4.1. Anáfora "Quem…/Quem…", as duas interrogações retóricas contidas na estrofe e aexpressividade dos verbos "escutar" e "recolher".

4.2. Esta metáfora pode evocar a preciosidade e beleza das palavras, assim como o seucarácter enigmático.

1.1. So/nho/ que/ sou/ um/ ca/va/lei/ro an/dan/te – o verso tem 10 sílabas métricas.1.2. O poema é constituído por catorze versos decassilábicos, distribuídos por quatro

estrofes, duas quadras e dois tercetos, cujo esquema rimático é ABAB/ABAB/DDC/EEC,apresentando assim, ao nível formal, as características de um soneto.

2.1. As formas verbais são as seguintes: sou, busco, desmaio, avisto, bato, encontro.2.2. Espada, paladino, armadura, palácio.

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 4 Págs. 61 e 62

Para exercitar o que se aprendeu Pág. 60

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223

2.3. Todos estes elementos remetem para a procura de um ideal por parte do sujeitopoético. Este último simbolizado pela figura do cavaleiro andante, aquele, pelopalácio encantado, com todas as conotações que sugere – riqueza, superioridade,beleza, perfeição.

3.1. 1.ª parte – primeira quadra e dois primeiros versos da segunda;2.ª parte – terceiro verso da segunda quadra;3 .ª parte – último terceto.

4.1. Primeiro está entusiasmado e iludido; depois fica desanimado e cansado; emseguida, volta a ficar animado e eufórico; por último, fica decepcionado e desiludido.

5.1. Oposição do seu estado de espírito – animado/desanimado.5.2. Oposição entre a opulência exterior do palácio e o seu vazio interior.

6.1. Polissíndeto e gradação.6.2. Enfatizam o vazio do interior, justificando a desilusão sentida.

7.1. O sujeito poético, sonhando que é um cavaleiro, procura desesperadamente o palá-cio da ventura; mas só quando estás prestes a desistir o encontra deslumbrante e seanima. Sente, porém, uma grande desilusão quando verifica o vazio do seu interior.

7.2. Procura da felicidade ideal.

1.1. De facto, trata-se de um poema constituído por catorze versos decassilábicos, distri-buídos por quatro estrofes, duas quadras e dois tercetos, com o esquema rimáticoABAB/ABAB/CDE/CDE, apresentando, assim, ao nível formal, as características deum soneto.

2.1. À dor estão associadas acções humanas como cantar ("fi-la cantar" v. 2 e "minhaDor cantava" v. 8) e ajoelhar ("ajoelhara a meu lado"), assim como a ideia de estaestar vestida ("vesti-a de brocado"). Também o facto de este nome surgir grafadocom maiúscula inicial concorre para esta leitura.

2.2. Personificação.2.3. Os versos “Fi-la cantar um choro em melopeia” (1.ª est.) e “Que a minha Dor cantava

de sereia” remetem para a poesia, tradicionalmente ligada ao canto e à música. Areferência ao acto de produção poética surge mais explicitamente na expressão “Fi-la cantar”.

3.1. Para a isotopia da riqueza concorrem vocábulos como: brocado, trono de oiro; con-tudo, os vocábulos ruir, cinza, misérrima, nua e lodo concorrem para a isotopia dapobreza.

3.2. Os vocábulos do primeiro grupo encontram-se concentrados nas duas primeirasquadras do poema, os do segundo grupo concentram-se nos dois tercetos. Assim,conclui-se que o poema se estrutura em duas partes, a primeira caracteriza-se pelariqueza que é destruída nos tercetos.

4.1. O sujeito poético prostra-se face à sua dor e adora-a, assemelhando-a, assim, a umser divino.

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 5 Pág. 63

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5.1. O título do poema recupera o nome de uma entidade mitológica para quem aspretensões e ambições desmesuradas foram nefastas. Também o sujeito poético foiambicioso ao colocar a sua dor, isto é a sua obra poética ao nível do divino, e tam-bém ele sofreu a desilusão ao vê-la, posteriormente, derrotada, "sobre o lodo”.

1.1. O texto surge na secção "Crónica" da revista Grande Reportagem. Esta designação,associada à assinatura no topo do texto, Paula Moura Pinheiro, e inclusive a pre-sença da sua fotografia, são factores concludentes quanto ao tipo de texto emquestão – crónica.

1.2. Alguns dos tópicos a contemplar: tema da juventude, a juventude como designa-ção sem limites etários rígidos, o prolongamento da juventude…

2.1. Divagação; Apresentação e justificação do seu motivo inspirador; Descrição deacções; Apreciação crítica; Reflexão.

2.2. 1.ª parte: reflexão em torno da categoria "os jovens" ou, mais genericamente, ajuventude (l.1 a l. 13). 2.ª parte: relato de acções que se prendem com o processode leitura de uma revista (primeiro, a motivação para a leitura, depois as expectati-vas criadas a partir dos elementos da capa, depois a abertura da revista) (l. 14 a l. 25). 3.ª parte: apreciação crítica da revista (também se admite descrição das dife-rentes dimensões da revista) (l. 26 a l. 42). 4.ª parte: retoma da reflexão em torno dajuventude e do que cabe na categoria "os jovens" (l. 43 até final).

3.1. A presença de marcas como: primeira pessoa do singular de verbos que apontampara a expressão de pensamentos, atitudes e sentimentos – l. 4, l. 5, l. 26 (“imagino”(l. 4), “estarreço” (l. 5), “confesso” (l. 26) ); advérbios de modo e expressões adverbiaisque revelam a atitude do "eu" discursivo em relação ao que diz ("Com franqueza,não esperava encontrar…"); as expressões que qualificam a revista (o que o "eu"valoriza ou desvaloriza é uma marca pessoal).

4.1. A expressão surge no texto entre aspas, dado que é sobre o seu conteúdo semân-tico, ou sobre o seu significado, que se debruça a autora, desenvolvendo assim umametalinguagem sobre a própria expressão.

4.2. A primeira definição surge no 2.º parágrafo: classificação usada para as pessoasentre os 18 e os 25 anos; corresponde à pós-adolescência.

4.3. A autora revela não concordar com uma categoria tão ampla. O critério "dos 18 aos25 anos" engloba um grupo heterogéneo e diversificado de pessoas. Não é, por-tanto, na sua opinião, uma designação muito específica.

4.4. Grupo social ao qual é possível atribuir características como: inteligência, dina-mismo, energia, beleza, sedução, humor.

5.1. A cronista pensa que uma revista deste tipo só poderá centrar-se em temas banaiscomo o sexo, a moda, as estrelas ou um comportamento social.

5.2. O facto de Paula Moura Pinheiro se debruçar sobre a revista 20Anos, detendo-sesobre os seus aspectos formais, de estilo e de conteúdo, levam-na a concluir queesta revista foge aos lugares-comuns deste tipo de publicações.

Para exercitar o que se aprendeu Págs. 72 e 73

LEITURA ANALÍTICA E CRÍTICA | 3. CRÓNICA

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5.3. A cronista encontrou na revista observada motivos que a levam a concluir que: ou arevista está desadequada ao público-alvo ou o seu conceito de “jovens” não corres-ponde à realidade.

1.1. Uma manhã de sábado.1.2. A primeira e segunda frases descrevem as acções do cronista: temos uma sequência

de frases curtas, a sugerir o ritmo rápido, iniciadas por verbos de acção:“saio”, “entro”,“peço”. Preenche ainda o parágrafo inicial; a descrição de elementos que compõem ocenário – “o dia veste de azul”, “gente passa”, “cheira a Verão”, “na leitaria da esquina”.

1.2.1. O emprego dos determinantes artigos definidos em “a meia de leite” e “a empada”sugerem que estes são os pedidos habituais do cronista naquela leitaria.

1.3. A enumeração de acções e partes, coordenadas assindeticamente (há uma ocorrên-cia de conjunção coordenativa); a presença de metáfora (“o dia veste de azul eoiro”); a presença de verbos no presente do indicativo, referência a diversas sensa-ções: visuais, olfactivas, movimento.

2.1. A observação do letreiro “Tabacaria Nónó”.2.2. A generalização inicia-se em "É isso" e termina em “Que piroseira!”.2.3. Marca a passagem de uma reacção sobretudo emotiva, típica do senso comum,

para uma reflexão profunda sobre a questão abordada.2.4. O cronista coloca em hipótese dois tipos de razões para a abundância de tais letrei-

ros: o desejo de se sair do anonimato (forma de se tornarem conhecidas para alémdos círculos familiares) ou uma forma de se expressar carinho por entes queridos(uma forma de homenagem).

3.1. Metáfora.3.1.1. «Local onde se luta pela sobrevivência, onde reina a lei do mais forte (ex.: lei da

selva).» [Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, Academia das Ciênciasde Lisboa]

3.1.2. Sociedade e/ou cidade.3.2. A intensificação do grau de violência e de brutalidade, já contidas em “selva”, que se

experimenta num espaço assim designado.

1.1. Golpe militar: 25 de Abril de 1974.

2.1. Desejo.2.2. Desconfiança.2.3. O enunciado «Foram eles que, durante os últimos macerados cinquenta anos pátrios,

nos prenderam, nos censuraram, nos apreenderam e asseguraram com as baionetas opoder à tirania. Quem poderá esquecê-lo?» funciona como argumento/razão/justifica-ção da desconfiança do escritor perante a intenção e o sucesso do golpe dos militares.Assim, os militares são apresentados como agentes de repressão/opressão e, derepente, de libertação.

2.3.1. Enumeração.

Para exercitar o que se aprendeu Págs. 84 e 85

LEITURA ANALÍTICA E CRÍTICA | 4. DIÁRIO

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 6 Págs. 74 e 75

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AEPTLP10-15

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226

SOLUÇÕES LEITURA3.1. Conjunção coordenativa adversativa.3.1.1. "Mas" marca uma distanciação entre o sentimento de desconfiança anteriormente

sugerido e a concessão que o enunciado seguinte veicula.3.2. O autor parece acreditar que esse acontecimento possa ter um valor diferente para

o país, dado que atenua a avaliação francamente negativa que dele fez inicialmentee passa a uma espécie de reformulação, de que expressões como: "Mas pronto…" e"Oxalá…" servem de veículo. Oxalá é uma interjeição de valor positivo, indicador deesperança e mudança = Deus queira; “é um passo” marca o início de uma cami-nhada, primeira etapa de um percurso em frente; tem também valor positivo.

4.1. Miguel Torga reage com cepticismo e Vergílio Ferreira com euforia em relação aomesmo acontecimento. Enquanto o primeiro transmite um posicionamento críticonegativo, o posicionamento do segundo é claramente positivo.

4.2. O discurso de Vergílio Ferreira transmite mais fielmente a ideia de comoção, estadoque impede o pensamento lógico e articulado; também o discurso surge entrecor-tado, com justaposição de palavras soltas, e predomínio de perguntas que são oreflexo da perplexidade. Destacam-se termos de valor altamente positivo comovitória e fantástico.

PARTE I

1.1. Esse símbolo marca os diferentes assuntos sobre os quais se vai debruçar o escritor.1.2. A expressão eufórica "É espantoso", o verbo psicológico conjugado reflexamente

"Lembro-me…"1.3. (l. 13) “Anteontem” / “Escrevi hoje” (l. 26).1.3.1. Os seus registos não são feitos diariamente, pois regista hoje o que se passou

"anteontem".

2.1. Dois programas televisivos.2.1.1. O imperialismo da imagem e a passividade do espectador contemporâneo.

3.1. Enquanto descreve a paisagem presenciada, o escritor deixa-se fantasiar pela apro-ximação das nuvens, o que deixa transparecer pelo animismo que lhes confere –"cavalgadas de nuvens", "passar em correria". Essa chegada repentina, que transfi-gura a paisagem presenciada, leva o escritor a divagar sobre esta viagem.

4.1. Desfasamento entre o que se quer escrever e o que realmente se escreve; a deter-minação do escritor em não abandonar o trabalho começado; o lado positivo dascontrariedades da escrita ou a felicidade de não partilhar o trabalho feito.

5.1. Esse título reflecte as afinidades de uma conta-corrente com a sua obra, aquelaconsiste num registo pormenorizado de débitos e créditos de uma pessoa ou deuma firma, esta contempla um registo de factos ou episódios diários.

PARTE II

1.1. Nas três passagens repete-se a indicação da data (dia do mês e dia da semana),antecedendo o registo do escritor do dia em questão.

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 7 Págs. 86 a 89

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2.1. No dia 14 de Junho, o escritor, reflecte sobre a natureza dos registos. Afirma que seafastam das memórias por não conservarem os factos mais importantes e esclareceque a importância ou a dimensão dos acontecimentos não é um critério seu parafazer um registo, mas sim a sua disposição e a necessidade da obra em questão –sem grandes saltos no tempo.Nos seus registos do dia 13 de Julho, continua com uma reflexão aproximada, cons-tatando que há diferenças notórias quanto ao tipo de registos nos três volumes daobra. No 1.º, sem intenção de publicar, os seus registos eram factuais. No 2.º volume,o objectivo de tornar a obra pública obrigou-o a deter-se na legibilidade da escrita,embora continuasse a registar factos. Neste 3.º volume, confessa assumir um dis-curso mais reflexivo, tipo ensaio.A reflexão sobre a emergência da escrita surge no dia 9 de Agosto. Escrever é paraVergílio Ferreira um acto de libertação. Esta actividade, a que não consegue resistir,resulta de um impulso interior que extravasa através das palavras.

2.2. Nos excertos apresentados, verifica-se que o “eu” assume o discurso, de facto, tantoos verbos, conjugados na primeira pessoa do singular, (Registo”,“Fui deixando”,“nãotencionava”, “julgo”, “vou gravando”), como os pronomes pessoais, também eles deprimeira pessoa (“se eu registo um facto, é porque ele me foi importante”, “quer sairde mim”), são evidentes quanto à entidade comunicante.

1.1. Poema A – Composição poética constituída por catorze versos decassilábicos, dis-tribuídos por duas quadras e dois tercetos, segundo o esquema rimático ABBA /ABBA/ CDE / CDE; trata-se portanto de um soneto.Poema B – Composição poética que desenvolve em duas voltas de sete versos ummote de três versos, seguindo o esquema rimático: ABB / C D D C A B B. Os versossão constituídos por sete sílabas, por isso designados versos em redondilha maior.Trata-se, portanto, de um vilancete.

1.2. O primeiro poema adopta uma forma poética fixa, o soneto. Este, pelas suas carac-terísticas formais (verso longo e quatro estrofes), adequa-se ao desenvolvimento detemas mais complexos e reflexivos, seguindo uma estrutura de apresentação dotema, desenvolvimento do tema e síntese (chave de ouro). Assim se explica que nopoema A o tom seja sério, confessional e reflexivo.No poema B, por sua vez, ressalta um tom humorístico e brejeiro mais adequado aovilancete – composição em verso curto, com constantes repetições do mote, ondeos jogos de palavras (trocadilhos) são frequentes. Muitas vezes, o mote é alheio,encontrando-se o poeta numa situação de improvisação, não podendo deste mododesenvolver temas muito elaborados.

1.3. Poema A – Corrente renascentista ou medida nova.Poema B – Corrente tradicional ou medida velha.

2.1. São apontadas três causas: erros, fortuna (destino) e amor.2.1.1. O substantivo "erros" e o adjectivo "má", só por si, encerram um sentido negativo.

O adjectivo "ardente", ao qual se associa uma ideia de excesso, adquire neste con-texto um sentido disfórico.

2.2. "Em minha perdição se conjugaram";Tudo passei"; Errei todo o discurso de meus anos".

Para exercitar o que se aprendeu Pág. 95

LEITURA ANALÍTICA E CRÍTICA | 5. A POESIA LÍRICA CAMONIANA

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3.1. O tema desenvolvido é o desengano amoroso.3.2. O sujeito poético caracteriza as mulheres como mentirosas e volúveis, ridiculari-

zando os seus comportamentos através da interrogação retórica ("mas, em jura demulher/ quem crerá, se elas não crêem?") e de hipérboles associadas à gradaçãocrescente ("Uma faz-me juramentos/a outra diz que se fina;/ Joana, que bebe os ven-tos.").

4.1. Poema A– Confissão e lamento que culminam numa explosão de revolta (últimoterceto).Poema B– Desabafo em tom humorístico.

I

1.1. A composição poética, um soneto, é constituída por catorze versos decassilábicos,distribuídos por duas quadras e dois tercetos, segundo o esquema rimático ABBA /ABBA/ CDE / CDE, é, por estas características, emblemática da corrente renascen-tista.

2.1. As expressões: “meu estado”, “me acho incerto”, “desconcerto”, “tudo quanto sinto”são evidentes de uma auto-análise.

2.2. O sujeito poético dirige-se à mulher amada, o que se torna evidente no últimoverso do poema, pelo pronome “vos”, implicando a presença do alocutário no dis-curso, e pela apóstrofe,“minha Senhora”, a encerrar o poema.

3.1. O sujeito poético constata que se encontra num estado instável, inconstante,incerto.

3.2. O sujeito poético fica perplexo perante as suas atitudes ilógicas, o que evidenciapelas hipérboles – “em vivo ardor”, “o mundo abarco”, “Da alma um fogo me sai, davista um rio”, “Estando em terra chego ao céu voando, / Num’hora acho mil anos”,pelas antíteses – “em vivo ardor tremendo estou de frio”; “juntamente choro e rio”,“o mundo abarco e nada aperto”, “agora espero, agora desconfio” e pela anáfora –“Agora espero, agora desconfio/ Agora desvario, agora acerto”.

3.3. A encerrar o poema, o sujeito poético apresenta a causa do desvairo descrito aolongo das estrofes anteriores, ou seja, o amor.

4.1. As contradições do amor.

4.2. De facto o tema desenvolvido no poema reflecte uma experiência humana e uni-versal, pois, o amor é um forte sentimento que provoca estados contraditórios,eufóricos e disfóricos, a todas as pessoas de todas as raças.

II

1.1. As expressões que introduzem a descrição da mulher estão fortemente condiciona-das pela visão do sujeito poético, o que é perceptível por expressões contidas nosversos:“Eu nunca vi rosa”, “me parecem belas”, “que para meus olhos”.

1.2. Nesta figura feminina, o sujeito poético realça a cor negra da figura, dos cabelos edos olhos.

1.3. No retrato apresentado pelo sujeito poético, Bárbora, apesar de apresentar um con-junto de traços físicos que a distanciam de uma beleza esteriotipada, reúne outrascaracterísticas, de índole sobretudo psicológica, como a doçura, a calma e a sereni-dade, que vão ao encontro do ideal feminino da época.

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 8 Págs. 96 a 97

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1.4. Ao longo do poema é perceptível o encarecimento e a exaltação dos dotes damulher cantada para o que concorrem algumas figuras de estilo como a hipérbole– “que a neve lhe jura / que trocara a cor”; as metáforas – “Eu nunca vi rosa”, “Nemno campo flores /nem no céu estrelas”, “Presença serena / que a tormenta amansa”,“tão doce a figura” e a comparação – “Nem no campo flores /nem no céu estre-las/me parecem belas / como os meus amores”.

2.1. No início do poema, há uma referência à condição social de Bárbora “cativa” e à con-dição amorosa do “eu” poético “cativo”. Nos versos 19/20, o sujeito poético dá contade uma inversão do papel de Bárbora, pois, na relação amorosa, ela é “senhora / dequem é cativa”. A importância desta inversão ganha fulcral importância em lugaresestratégicos do poema: no início “Aquela cativa, / que me tem cativo,” (v. 1/2); nomeio “para se senhora /de quem é cativa” (v. 19/20) e no seu encerramento “Esta é acativa /que me tem cativo,” (v. 37/38).

2.1.1. O trocadilho – cativa / cativo (na primeira e última estrofes); e a antítese – “ parase senhora / de quem é cativa.” (v. 19/20) intensificam a inversão de papéis deambos, na relação amorosa.

2.2. Os versos são os seguintes:“Pretos os cabelos, / onde o povo vão / perde opinião /que os louros são belos.”.

3.1. Torna-se evidente ao longo do poema, a obsessão pela confissão de uma relaçãoamorosa, da qual o “eu” lírico perpetua recordações.

3.2. Consta da biografia de Camões a sua longa estadia em vários países do Oriente,assim como uma vida repleta de “amores diversos e diversamente sucedidos”, naspalavras de António José Saraiva e Óscar Lopes.Ora, o facto de o “eu” lírico fazer referência, no poema em análise, a uma mulher debeleza oriental encontra justificação nessa sua estadia por terras orientais, ondedeverá ter travado conhecimento com povos diferentes e exóticos. Também o factode ter tido uma relação amorosa com uma escrava, como se explicita no poema,está perfeitamente em consonância com o seu espírito aventuroso e com a diversi-dade e variedade de amores que constam da sua biografia.Assim, o poema em análise permite descobrir a sua relação com uma mulher negra,de condição social diferente da sua, em terras orientais.

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1. Apresenta-se um resumo contendo 113 palavras:

A área verde do planeta, zona florestal e zona agrícola e de pastoreio, tem vindo adiminuir devido à acção do homem ao longo da história.

O aumento demográfico e os interesses económicos têm sido a causa da desfloresta-ção e da erosão do solo nas principais zonas florestais do planeta. De entre as conse-quências da destruição maciça das florestas e da exploração dos recursos naturais con-tam-se a extinção das espécies e a escassez de água potável.

A industrialização dos Países do Norte, agora em expansão para os Países do Sul, temsido responsável pela poluição e pela degradação ambiental. Como consequência surgeo efeito de estufa e a destruição da camada do ozono.

1. 1.

Correcção do resumo:

Dentro do quadro geral das ciências da observação e experimentação, os por-tugueses destacaram-se como investigadores sobretudo no âmbito da História Naturalno século XVIII.

A evolução obtida neste campo deve-se a dois factores: em primeiro lugar, ao con-tacto com os produtos naturais, plantas, animais e minerais da África, Ásia e Brazil;em segundo lugar, à influência e incentivo exercidos por cientistas estrangeiros que nosensinaram a observar, descrever e catalogar os elementos da Natureza.

A exploração científica neste século vai de par com a situação preveligiada ocasio-nada pelas Descobertas, e tem outros interesses que me parecem pouco científicos: acatalogação da fauna exótica resulta de mera curiosidade; a exploração geológica emineralógica, de interesses económicos; a observação da flora, do interesse comercial emedicinal, como, por exemplo, a canela e a pimenta e muitas outras plantas quedespertavam a atenção dos observadores e estudiosos.

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 9 Págs. 108 e 109

Para exercitar o que se aprendeu Pág. 107

OFICINA DE ESCRITA | RESUMO

SOLUÇÕES OFICINA DE ESCRITA

As ideias ou factos essenciais do texto dado foram seleccionados.

PARA A COMPREENSÃO DO TEXTO A RESUMIR SIM

A pessoa gramatical do texto de origem foi respeitada. *Os aspectos secundários como as exemplificações, os episódios particulares, os pormenoresforam suprimidos.

As operações de generalização foram utilizadas no caso das enumerações.

*

*As transcrições do texto dado (repetição de palavras ou frases inteiras) não ocorrem. *Os comentários pessoais sobre as ideias do texto não se verificam. *A ordem das ideias do texto-base foi respeitada. *O limite de palavras/linhas imposto ou estabelecido para o resumo foi respeitado. *A correcção sintáctica e ortográfica foi observada. *

NÃO

*

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PREPARAR OS TESTESSOLUÇÕES

231

1.2. Reescrita do resumo:

Os portugueses destacaram-se como investigadores sobretudo no âmbito da His-tória Natural no século XVIII.

A evolução obtida neste campo deve-se a dois factores: em primeiro lugar, ao con-tacto com a natureza dos lugares a que os portugueses chegaram por via marítima; emsegundo lugar, à influência e incentivo exercidos por cientistas estrangeiros no sentidoda observação e estudo dos elementos da Natureza.

A exploração científica neste século resulta da situação privilegiada ocasionadapelas Descobertas, aliando a investigação científica a outras motivações: a catalogaçãoda fauna exótica resulta de mera curiosidade; a exploração geológica e mineralógica, deinteresses económicos; a observação da flora, do interesse comercial e medicinal deespécies como as especiarias.

GRELHA AUTOCORRECTIVA | RESUMO Págs. 100 a 109

SOLUÇÕES OFICINA DE ESCRITA

Li o texto diversas vezes, procurando compreender o seu sentido global.

PARA A COMPREENSÃO DO TEXTO A RESUMIR SIM

Ordenei mentalmente as ideias principais do texto de acordo com a lógica por que surgem.

Identifiquei, através do sublinhado, as expressões-chave de cada parágrafo.

Identifiquei, no texto, os fragmentos que serão objecto de reduções e supressões (enumera-ções, exemplificações, episódios particulares, citação de números, pormenores,…).Destaquei as palavras com valor lógico (conjunções, locuções conjuncionais, locuções adver-biais, …).

Condensei numa única expressão ou frase curta a ideia central de cada parágrafo.

NÃO

Ordenei as ideias principais do texto pela sequência em que aparecem no texto original.

ANTES DA CONSTRUÇÃO DO RESUMO SIM

Estabeleci relações lógicas entre as ideias do texto através do emprego de conectores/organiza-dores (advérbios, locuções adverbiais, conjunções, locuções conjuncionais).

Calculei, a partir do texto original, o número de palavras que o resumo deveria conter.

NÃO

Seleccionei as ideias ou factos essenciais do texto dado.

NA CONSTRUÇÃO DO RESUMO SIM

Procedi à supressão de aspectos secundários como as exemplificações, os episódios particula-res, os pormenores.

Realizei operações de generalização no caso das enumerações.

Excluí transcrições do texto dado (repetição de palavras ou frases inteiras).

Respeitei a pessoa gramatical do texto de origem.

Excluí quaisquer comentários pessoais sobre as ideias do texto.

Respeitei a ordem pela qual as ideias surgem no texto-base.

Respeitei o limite de palavras/linhas que me foi imposto ou o estabelecido para o resumo.

Procurei a correcção sintáctica e ortográfica.

Cuidei da apresentação gráfica.

Procedi à revisão do resumo (com a ajuda de uma grelha de correcção) para aperfeiçoamentofinal.

NÃO

Ministério da Educação, Materiais de Apoio aos Novos Programas (com adaptações)

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

232

1.1.. 1 – C; 2 – B; 3 – A; 4 – D.

2. Síntese possível:

Lopes Cordeiro, em «Adriano de Paiva e a invenção da televisão», assinala, na históriada televisão, o recente reconhecimento internacional da descoberta feita por Adriano dePaiva na aplicação do selénio na transmissão de imagens à distância. Contraria, assim, a opi-nião genericamente válida de que os portugueses nunca realizaram qualquer invento assi-nalável, devido, em seu entender, à ausência de uma revolução científica e técnica, seme-lhante à europeia nos séculos XVI e XVII.

1.1. Coluna A: (a) enumera; (b) aponta; (c) sustenta (ou defende).

Coluna B: (a) a consagração da igualdade de oportunidades entre homens emulheres e da maternidade como valor social; (b) a ratificação da Convenção para aEliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Mulheres; (c) formas dediscriminação; (d) nos postos de decisão; (e) no exercício da maternidade.

2. Síntese possível:

Maria Regina Silva, no capítulo «História no feminino: os movimentos feministas emPortugal» da História de Portugal organizada por João Medina, denuncia, na sociedade por-tuguesa actual, situações de discriminação sobre as mulheres, apesar da existência de supor-tes legais que consagram a igualdade de oportunidades.

Segundo a autora, a situação das mulheres é, na verdade, contraditória e ambígua. Amulher tem sido objecto de, por um lado, intervenções legais que, desde a Revolução de Abrilde 1974, procuram melhorar a sua situação social e profissional, mas, por outro lado, conti-nua a deparar-se com uma realidade discriminatória.

GRELHA AUTOCORRECTIVA | SÍNTESE Págs. 110 a 117

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 10 Págs. 116 e 117

Para exercitar o que se aprendeu Pág. 115

OFICINA DE ESCRITA | SÍNTESE

SOLUÇÕES OFICINA DE ESCRITA

Li o texto diversas vezes, procurando compreender o seu sentido global.

PARA A COMPREENSÃO DO TEXTO A SINTETIZAR SIM

Estruturei mentalmente as ideias principais do texto.

Identifiquei, através do sublinhado, as expressões-chave de cada parágrafo.

Identifiquei, no texto, os fragmentos que serão objecto de reduções e supressões (enumera-ções, exemplificações, episódios particulares, citação de números, pormenores,…).Destaquei as palavras com valor lógico (conjunções, locuções conjuncionais, locuções adver-biais, …).

Condensei numa única expressão ou frase curta a ideia central de cada parágrafo.

NÃO

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PREPARAR OS TESTESSOLUÇÕES

233

SOLUÇÕES OFICINA DE ESCRITA

Identifiquei correctamente o autor e o texto.

ANTES DA CONSTRUÇÃO DA SÍNTESE SIM

Apreendi o ponto de vista do autor em relação ao assunto tratado.

Identifiquei a ideia que, presente em todos os parágrafos, se desenvolveu ao longo do texto.

Estruturei as ideias principais do texto pela ênfase que assumem no texto e não pela ordemem que aparecem.Estabeleci relações lógicas entre as ideias do texto através do emprego de conectores (advér-bios, locuções adverbiais, conjunções, locuções conjuncionais).

Calculei, a partir do texto original, o número de palavras que a síntese deveria conter.

NÃO

Utilizei a 3.ª pessoa do singular, independentemente da pessoa gramatical do texto de origem.

NA CONSTRUÇÃO DA SÍNTESE SIM

Procedi à supressão de aspectos secundários como as exemplificações, os episódios particula-res, os pormenores.

Realizei operações de generalização no caso das enumerações.

Excluí transcrições do texto dado (repetição de palavras ou frases inteiras).

Excluí quaisquer comentários pessoais sobre as ideias do texto.

Respeitei o limite de palavras/linhas que me foi imposto ou o estabelecido para a síntese.

Procurei a correcção sintáctica e ortográfica.

Cuidei da apresentação gráfica.

Procedi à revisão da síntese (com a ajuda de uma grelha de correcção) para aperfeiçoamentofinal.

NÃO

I1.1. [Plano possível]

– Destinatário do pedido: Presidente do Conselho Executivo da Escola Secundáriada Fonte Nova;

– Objectivo do requerente: solicitar autorização para se proceder à transferênciada turma A para a turma B do 10.º ano de escolaridade;

– Fundamentos apresentados: incompatibilidade do horário da turma A com asactividades extracurriculares (aulas de piano no Conservatório) a que se dedicadesde os 5 anos de idade.

Para exercitar o que se aprendeu Pág. 124

OFICINA DE ESCRITA | REQUERIMENTO

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234

SOLUÇÕES OFICINA DE ESCRITA1.2.

II

1.1. [Plano possível]– Destinatário do requerimento: Presidente do Conselho Executivo da Escola

Secundária da Fonte Nova;– Objectivo do requerente: solicitar autorização para se proceder à consulta do

exame de equivalência à frequência da disciplina de Métodos Quantitativos;– Suporte legal: ponto 41.1 da secção III do Despacho Normativo n.º 15/2003, de 5

de Abril;– Fundamentos: NÃO É NECESSÁRIA QUALQUER ALEGAÇÃO JUSTIFICATIVA.

1.2. Apresenta-se um requerimento possível:

Exmo. Senhor Presidente do Conselho Executivoda Escola Secundária da Fonte Nova

António José da Silva Torres, aluno do 10.º ano de escolaridade da turma A destaescola, vem requerer a V.ª Ex.a autorização para proceder à consulta do exame de equi-valência à frequência da disciplina de Métodos Quantitativos, de acordo com o estabe-lecido no ponto 41.1 da secção III do Despacho Normativo n.º 15/2003, de 5 de Abril.

Pede DeferimentoPorto, 7 de Julho de 2003

O requerente

António J. da Silva Torres1

1A assinatura será do aluno se este tiver 18 anos ou mais; se não for ainda maior de idade, deverá ser o seu

Encarregado de Educação a assinar o documento.

Exmo. Senhor Presidente do Conselho Executivoda Escola Secundária da Fonte Nova

António José da Silva Torres, aluno do 10.º ano de escolaridade da turma A destaescola, vem requerer a V.ª Ex.a autorização para se proceder à sua transferência para aturma B do mesmo ano de escolaridade pela razão que a seguir apresenta. De facto, ohorário da turma B, dado que concentra as aulas no período da manhã, é compatívelcom as aulas de piano no Conservatório, que ocupam três tardes por semana. Essa acti-vidade é completamente inconciliável com o horário da turma A.

Pede DeferimentoPorto, 9 de Setembro de 2003

O requerente,António J. da Silva Torres1

1A assinatura será do aluno se este tiver 18 anos ou mais; se não for ainda maior de idade, deverá ser o seu

Encarregado de Educação a assinar o documento.

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PREPARAR OS TESTESSOLUÇÕES

235

SOLUÇÕES OFICINA DE ESCRITA

1.1. A candidatura em causa deverá ser formalizada através de requerimento.1.2. [Plano possível]

– Destinatário: Presidente da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico doCávado e do Ave;

– Identificação do requerente: nome completo, filiação, naturalidade, data e localde nascimento, residência actual, número de telefone, e-mail, estado civil, númerodo bilhete de identidade e serviço de identificação que o emitiu, graus académi-cos e respectivas classificações finais, categoria profissional e cargo que actual-mente ocupa;

– Objectivo do requerimento: formalizar a candidatura para integração da bolsade formadores do IPCA;

– Anexos ao requerimento: fotocópia do Bilhete de Identidade, Currículo, Certidãode habilitações literárias em que constem as classificações por disciplina e a res-pectiva classificação final.

1.3.

Ex.º Sr. Presidente da Escola Superior de Gestão doInstituto Politécnico do Cávado e do Ave

João José Campos da Silva, solteiro, filho de João José Silva e de Maria da ConceiçãoCampos, de nacionalidade portuguesa, natural de Lisboa, nascido no dia 1 de Janeiro de1965, residente na Rua das Acácias, 125, 3.º Dto., 1000-001 Lisboa, telefone n.º 212211221,com o endereço electrónico [email protected], portador do Bilhete de Identidade n.º1000010, emitido em 1/1/2000, pelo Arquivo de Identificação de Lisboa, vem junto de V.ªEx.ª apresentar candidatura ao processo de integração da bolsa de formadores do InstitutoPolitécnico do Cávado e do Ave, declarando, sob compromisso de honra, que possui osrequisitos gerais exigidos, a saber:

– Licenciatura em Informática, concluída com classificação final de 16 (dezasseis) valores;– Professor do Ensino Secundário, pertencendo, por nomeação definitiva, ao quadro da

Escola Secundária da Fonte Nova;– Facilidades para deslocação e fixação na área em que se situa o Instituto Politécnico

do Cávado e do Ave;– Disponibilidade imediata.

Acompanham este requerimento os seguintes documentos:

– Fotocópia do Bilhete de Identidade;– Currículo;– Certidão de habilitações literárias com menção das classificações por disciplina e a

classificação final.

Nestes termos, Pede deferimento.

Lisboa, 15 de Agosto de 2002João José Campos da Silva

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 11 Pág. 125

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236

SOLUÇÕES OFICINA DE ESCRITAGRELHA AUTOCORRECTIVA | REQUERIMENTO Págs. 118 a 125

Escrevi o destinatário do pedido, com indicação do cargo ou função, na parte superior direita.

ESTRUTURA DO REQUERIMENTO SIM

Incluí no parágrafo inicial do requerimento a minha identificação de acordo com os dados soli-citados no aviso ou no documento legal que lhe servem de suporte (nome, n.º de B.I., estadocivil, profissão, morada, n.º de contribuinte, etc.)Expus com objectividade o pedido a fazer, seguido de eventual justificação e menção dodocumento legal que lhe está na base.Concluí o texto com uma das fórmulas próprias do requerimento: «Pede deferimento», «Nestestermos, pede deferimento» ou «Aguarda deferimento».

Fechei o documento com a indicação do local e da data de elaboração e com a minha assinatura.

NÃO

Usei um registo de língua cuidado, adequado ao destinatário e à situação.

REDACÇÃO DO REQUERIMENTO SIM

Empreguei formas de tratamento adequadas ao cargo ou função do destinatário. (Exmo./a.Senhor/a…)Utilizei um vocabulário específico, no qual se incluem palavras como requerer ou solicitar, euma construção frásica apropriada.

Cuidei igualmente da apresentação gráfica do documento.

NÃO

1.1. Consideram-se incorrecções: colocação da data (lado esquerdo), fórmula de trata-mento ("Exmo. Sr. José Marques"); fórmula de abertura («Com os meus melhorescumprimentos»); ausência de elementos de identificação pessoal e de referência àfonte de divulgação do anúncio. Da carta deveriam ainda constar dados fundamen-tais como a habilitação científica e/ou técnica e a situação profissional da pessoaque se candidata ao emprego.

1.2.Maria Leonor SilvaRua das Camélias, 1001000-001 Padrão

AvinorteRua da Ponte, 101000-001 Padrão

Padrão, 15 de Março de 2003Exmo. Sr. Director do Departamento deRecursos Humanos

Eu, Maria Leonor Silva, 25 anos, residente na rua das Camélias n.º 22, no Padrão, como telefone n.º 223131314, venho por este meio solicitar a consideração da minha candida-tura ao lugar de técnica auxiliar de serviços administrativos na Vossa empresa, de acordocom informação divulgada no jornal Novas do Padrão do dia 14 de Março de 2003.

Para exercitar o que se aprendeu Pág. 132

OFICINA DE ESCRITA | CARTA FORMAL

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237

SOLUÇÕES OFICINA DE ESCRITAPossuo um curso técnico de administração e um perfil profissional capaz de res-

ponder ao lugar em aberto, como facilmente se comprovará pelo Curriculum Vitae apre-sentado em anexo.

Declaro-me disponível para uma entrevista, em dia e hora considerados adequa-dos, para explicitar as razões da minha candidatura.

Subscrevo-me com a máxima consideração,Maria Leonor Silva

1.3.

DADOS PESSOAISNOME: Maria Leonor SilvaDATA DE NASCIMENTO: 22/03/1978RESIDÊNCIA: Rua das Camélias n.º 22, PadrãoBILHETE DE IDENTIDADE: 1000232TELEFONE: 223131314E-MAIL: [email protected]

HABILITAÇÕES LITERÁRIAS12.º ano do Curso de Ciências Económico-SociaisBacharelato em Contabilidade e AdministraçãoCurso técnico de administração, de 80 horas, no Centro de Formação do Padrão Novo.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL2001 – 2003 – Assistente administrativa, em regime de contrato a termo certo, naEscola Secundária do Padrão Novo.

1.1. Carta de apresentação (dentro da categoria carta formal).1.2. Os dados pessoais que deverão ser obrigatoriamente indicados são: nome com-

pleto, morada, idade, profissão, telefone e email.1.3. [Plano possível]

– Destinatário da carta: Revista "Os Meus Livros";– Objectivo: formalizar a proposta ao concurso «Paixão pela Escrita»;– Dados de identificação pessoal: nome completo, morada, idade, profissão, tele-

fone e e-mail.

1.4.

Maria Beatriz MatosAlameda das Acácias, 1001000-001 Porto

Revista "Os Meus Livros"Rua Joaquim António de Aguiar, n. º 66, 3.º Esq.1070-153 Lisboa

Porto, 10 de Julho de 2003Exmos. Senhores

Eu, Maria Beatriz Matos, 17 anos, estudante, residente na Alameda das Acácias n.º 100, no Porto,com o telefone n.º 223131314 e o endereço electrónico [email protected], venho

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 12 Pág. 133

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

238

por este meio apresentar a minha candidatura ao concurso "Paixão pela Escrita", de acordocom informação divulgada no último número da V. Revista, submetendo a apreciação oconto inédito que acompanha esta carta.

Subscrevo-me com a máxima consideração,Maria Beatriz Matos

RETRATO FÍSICO DE UMA PERSONAGEM

1.1. Os predicados a partir dos quais se deduz um determinado retrato físico poderãoser: «ser chiquíssima», «fazer ginástica todas as manhãs», «não envelhecer» e«comer iogurte».

Para exercitar o que se aprendeu Pág. 139

OFICINA DE ESCRITA | DESCRIÇÃO

GRELHA AUTOCORRECTIVA | CARTA FORMAL Págs. 126 a 133

SOLUÇÕES OFICINA DE ESCRITA

Escrevi o remetente no canto superior esquerdo.

ESTRUTURA DA CARTA SIM

Escrevi o local e a data no canto superior direito.

Escolhi uma forma de tratamento adequada com indicação do cargo ou função do destinatá-rio.

Incluí no parágrafo inicial o objectivo da carta.

Concluí o texto, solicitando um acolhimento favorável, escolhendo uma fórmula final ade-quada e assinando.

Indiquei no corpo da carta, os dados pessoais (identificação, habilitações escolares, situaçãoprofissional).

NÃO

Usei um registo de língua cuidado, adequado ao destinatário e à situação.

REDACÇÃO DA CARTA SIM

Empreguei formas de tratamento adequadas (Exmo./a. Senhor/a…) seguidas do cargo ou fun-ção do destinatário.

Utilizei palavras ou expressões adequadas para articular parágrafos e frases.

Atendi especialmente à apresentação gráfica da carta.

NÃO

Ministério da Educação, Materiais de Apoio aos Novos Programas (com adaptações)

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239

1.2.

SOLUÇÕES OFICINA DE ESCRITA

corpo

de uma belezaextraordinária

olhos boca pele

expressivos;pretos;

brilhantes

carnuda;vermelha;

acetinadaluminosa

altivo, elegante

mãos

Mónica

propriedade

propriedade

propriedade propriedade

cabelo

liso; longo;preto

Partes

Partes

rosto

Propriedades

chiquíssima

propriedade

3. [O texto será necessariamente original. Pode não se assemelhar à sugestão aquiapresentada, desde que respeite o tipo de descrição a que deverá dar continuidade.]

Olho-a atentamente quando entra na última exposição de Paula Rego. Mónica conseguereunir simultaneamente beleza, sensualidade e jovialidade. Elegante e esbelta, como nãopoderia deixar de ser, o cabelo preto e brilhante, aos cachos, cuidadosamente tratado earranjado, onde não consigo detectar uma única branca. A pele do rosto, lisa e avelu-dada, deixa transparecer um estilo de vida saudável e um estado de felicidade constante.A maquilhagem realça-lhe os olhos pretos e a boca carnuda e sensual.

DESCRIÇÃO DE UMA PAISAGEM

1.1. Texto A: (a) «lá em baixo», (b) «Depois», (c) «atrás dela.» Texto B: (a) «No sábado», (b) «No último dia», (c) «De regresso».

2.1. [continuação do conto já referenciado]«[…] A marquise deitava para a negrura dum saguão fundo, ainda mais ensom-

brado por uma velha nespereira que não parava de crescer e que ninguém se dava ao

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 13 Págs. 140 a 141

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240

SOLUÇÕES OFICINA DE ESCRITAtrabalho de podar. Mais para além, atrás de um muro alto, dormitava um quintalóriomeio abandonado, com ervas altas e anárquicas a quererem trepar por um pombal emruínas; do outro lado duma vedação de cedros, a meia altura, resplandecia o pátio dele.Chamar-lhe quintal seria desmerecedor, porque exibia uma espécie de fonte em que umpeixe beiçudo deveria verter água para uma tina, se estivesse ligada à canalização, nomeio duma relva bem aparada, a rasar um canteiro pintado de branco com uma roseiraque preponderava sobre floritas roxas, misteriosas. […]»

GRELHA AUTOCORRECTIVA | DESCRIÇÃO Págs. 134 a 141

Atendi à situação de comunicação e ao tipo de texto em que a descrição aparecerá.

ANTES DA CONSTRUÇÃO DA DESCRIÇÃO SIM

Determinei o tipo de descrição a desenvolver (predominantemente objectiva ou predominan-temente subjectiva).Inventariei os traços individualizantes do elemento a descrever (partes constitutivas e proprie-dades genéricas) em função do tipo de descrição a obter (descrição técnica ou literária, objec-tiva ou valorativa).Organizei os elementos constitutivos da descrição uns em relação aos outros, adoptando umadeterminada ordem em função do efeito a atingir.

NÃO

Enunciei o tema-título da descrição (ou no início ou no fim do segmento descritivo).

CONSTRUÇÃO DA DESCRIÇÃO SIM

Apontei as propriedades genéricas do objecto/elemento a descrever (registo da impressão geral).

Desenvolvi os traços que individualizam o elemento a descrever através de palavras e expres-sões qualificativas, procurando evitar a repetição dos verbos ser, ter, estar, haver.

Considerei a correcção sintáctica e ortográfica.

Utilizei predominantemente verbos conjugados no presente e no imperfeito do indicativo.

Cuidei da apresentação gráfica.

NÃO

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PREPARAR OS TESTESSOLUÇÕES

241

SOLUÇÕES LABORATÓRIO DE LÍNGUA

1.1.Uma colmeia toda cerrada,Com campânulas e torres,E muitas abelhas dentroFazendo doces de frutas.

2.1. A metáfora (“companhia de um leão”) e a comparação (“com ar de um pássaroassustado”).

2.2. No excerto, se ao homem está associada a imagem de um leão, então ele será odominador e se a mulher tem ar de pássaro será a dominada.

3.1. As entradas 1, 6 e 7.3.2. As entradas 2 e 5.3.2.1. Para a entrada 2:“figura energética e musculosa”, “alguma coisa de forte, de domi-

nante”. Para a entrada 5: “…havia na sua figura energética e musculosa, no timbrerico da sua voz, nos seus olhos pequenos e luzidios alguma coisa de forte, de domi-nante que a enleava.”

4.1. Apresenta-se apenas uma sugestão: Embora ela fosse normalmente uma mulhersegura, havia na sua figura loira e branca uma fragilidade angelical. O timbre dócilmas assustado da sua voz, os seus olhos claros e brilhantes poisados no chão, asmãos trémulas que seguravam a sombrinha deixavam transparecer toda a emoçãoque a agitava.

1.1. Normas, princípios ou padrões sociais aceites ou mantidos por indivíduo, classe ousociedade.

1.2. A palavra valores é polissémica.1.3. As palavras: Contabilista, números, juros, negócio, comprar, vender e défice forma-

riam um grupo. Enquanto regras, normas, padrões, princípios, défice, moral se inclui-riam num outro grupo.

1.1. Campo lexical de cor: “azul”, “cor da noite”, “Verde fel”, “Verde da cor dos limos”,“Loiro da cor da areia”.Campo lexical de ritmo: “ritmos”, “cadenciado”, “bater certo”.

1.2. Mar.1.3. Mar.

2.1. As palavras referidas têm como campo conceptual comum "teatrinho".2.2. máscara, ouvinte, dramatizar, actor, espectador, bilhete, plateia, luzes, maquete, acro-

bata, bailarino, magia, animais, palhaços.2.3. Algumas hipóteses possíveis:

a) verso, musicalidade, ritmo.

Para exercitar o que se aprendeu (campo lexical) Págs. 152 e 153

Para exercitar o que se aprendeu (polissemia) Pág. 150

Para exercitar o que se aprendeu (denotação/conotação) Pág. 148

LABORATÓRIO DA LÍNGUA | I – SEMÂNTICA LEXICAL

AEPTLP10-16

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

242

SOLUÇÕES LABORATÓRIO DE LÍNGUAb) media, jornalista, jornal.c) equipas, jogadores, esforço.

3.1. Gritaria, cólera, cabeça tombada, vermelha de sangueira, punho cerrado, engalfi-nhados, faca, pau, cacete, golpe, sangue, gritam, alarido, histerismo.

3.2. Trocar impressões, discussão, argumento, argumentação, argumentadores, polemis-tas, réplica, arte retórica.

3.3. Resulta um efeito irónico e cómico.3.4. Alguém deve ter achado que a enxada era uma arma demasiado violenta e deitou-lhe a

mão ao cabo. A arma foi-lhe tirada das mãos, um homem trouxe-o para fora do torneio.

1.

2.1. a) médico dos olhos; b) mil quilos; c) intolerância ao som; d) agudas, graves e esdrú-xulas; e) programas.

3. 1. a) Conversa. b) Tagarela. c) Cochicha. d) Disserta. e) Alude.3.2 a) Iça. b) Escala. c) Trepa. d) Galga.

4.1. Para o Ramos, inoque significava preguiçoso, lombeiro, vadio. Para a mulher de Pau-lino, queria dizer vadio e bêbedo.

4.2. A palavra aparece escrita tal como era pronunciada pelas personagens. Essa grafianão corresponde à correcta, o que explica o emprego do itálico.

4.3. No dicionário, apontam-se como sinónimos para a palavra inócuo os seguintes: ino-cente, inofensivo, inóxio.

4.4. O texto apresenta uma situação de confusão à volta de uma palavra de que todosdesconhecem o verdadeiro sentido. Assim, a utilização da palavra gera confusão,pois as personagens usam-na incorrectamente.

Para exercitar o que se aprendeu (sinonímia) Págs. 156 e 157

G O R J E T A

1 2 3 4 5 6 7 8 9

C I L U D E C

U A A N A C H

I M O I A R O

D I S S O L V E R

A G O R E R A

D O N C A R

O D U R A R A

C A S T I G A

A

B

C

D

E

F

G

H

I

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PREPARAR OS TESTESSOLUÇÕES

243

1.

2.1. apaixonado – desiludido lucros – despesascasamento – divórcio calma – nervosismofazer investimentos – poupar faça exercício – repouse

2.2. Saúde – calma/nervosismo; faça exercício/repouseDinheiro – lucros/despesas; fazer investimentos/pouparAmor – apaixonado/desiludido; casamento/divórcio

3. 1. Parava /Abria-se /aparecia/demoradamente/desprendia/desatava/abria/guardava.3.2. Desprendia e desatava.3.2.1. O prefixo utilizado é des-.3.2.2. In– (im-) [inactivo, impermeável]; i– (ir-) [ilegal, irrestrito]; an– (a-) [anarquia] anti-

[antipacifista, antinomia].

4.1. Os vocábulos surgem no poema pela seguinte ordem: Já, chorando, enganado, pas-sado, triste.

4.1.1. Já/agora Triste/ledoCantei/vou chorando Passado/presenteConfiado/enganado

1.1. Meios de transporte/Talheres/Animais domésticos/Frutos/Países europeus/Plane-tas.

1.2. Júpiter/Vénus/Mercúrio. Madrid/Paris/LisboaEtiópia/Tanzânia/Quénia Futebol/Andebol/BasquetebolRectângulo/Quadrado/Triângulo Vivenda/Apartamento/Estúdio

2.1. a) Livros, cadernos, lápis, borracha, caneta.b) Casacos, luvas, gorros, camisolas, cachecóis.c) Vergílio Ferreira, Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner, José Saramago, LoboAntunes.

3.1. O vocábulo pratos é um hipónimo de loiça. Loiça é o hiperónimo de pratos. O vocá-bulo talheres é o hiperónimo de colheres, garfos e facas, que são, por sua vez, hipó-nimos de talheres.

Para exercitar o que se aprendeu (hiperonímia/hiponímia) Págs. 164 e 165

Para exercitar o que se aprendeu (antonímia) Págs. 160 e 161

SOLUÇÕES LABORATÓRIO DE LÍNGUA

A P U P A R R

1 2 3 4 5 6 7 8

O A T E

R U I R Z L

P A M A R A

S A R O T

R I O M A

U R A O R

N A M A R

A L D O C I L

A

B

C

D

E

F

G

H

I

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

244

3.2. Na lista deverá seleccionar os quatro itens seguintes: os organizadores discursivos(Primeiro, Depois, Em seguida); as repetições; a generalização/especificação/genera-lização; a enumeração a conferir um ritmo lento.

4.1. Farpões, setas e tiros são os hipónimos de armas.

4.2. Pelo pormenor descritivo cria-se o visualismo na descrição, reforçando-se a impres-são geral da batalha num verso síntese (último). Também a alternância de planosparticular e geral contribuem para o ritmo da descrição.

1.1. Pé, carro; livro, planta, Europa; casa.1.2. Tampo, pernas e gavetas; mastro, leme e proa; cabeça, tronco e membros; arestas,

faces e vértices; écran, teclado, torre; balizas, relvado e bancadas.

2.1. Proposta possível de continuidade para o excerto:

As pernas, num movimento pendular, impulsionavam o corpo, que, por ser leve, seprojectava nos ares. Os cabelos compridos e soltos tornavam-se, então, negras avesesvoaçantes. Quando a menina era lançada para cima, fechava os olhos e inalavatodo o ar que podia, para, no movimento descendente, o expelir com força. Abriaentão os olhos, uns olhos azuis da cor do céu, mas a vertigem que sentia impelia-a afechá-los novamente. As mãos, pequenas e frágeis, seguravam com toda a força ascordas do baloiço.

I

1.1. Festival – certame; destaque – realce; original – inédita.1.2. Animação, encontros, colóquios, prémios, exposições, autores, obra, certame.1.3. Banda desenhada é o hipónimo de revistas, que por sua vez é o seu hiperónimo.

2.1. Tema, assunto, matéria.2.2. O telemóvel é um objecto muito prático.

A minha filha é objecto de muitos cuidados.

3.1. Ascensão, desconhecido, publicado, vulgar, nacional, individual.

4.1. Apesar da vinda de autores de diversos países relacionados com as exposições pro-gramadas, o grande destaque vai, imerecidamente, para o francês Fred, um dosmais vulgares e banais autores de BD.

II1.1.

Lugar dos sentimentos e emoções humanas (conotativo)Coração

Órgão do corpo humano (denotativo)

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 14 Págs. 168 a 171

Para exercitar o que se aprendeu (holonímia/meronímia) Pág. 167

SOLUÇÕES LABORATÓRIO DE LÍNGUA

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245

1.2. São as seguintes: “falo-vos do coração” e “com o coração nas mãos”.

2.1. Exibe esse conhecimento pela linguagem científica que utiliza e pelo pormenorque confere à descrição, partindo do todo para as partes, especificando essas par-tes e descrevendo o seu funcionamento.

2.1.1. O vocábulo “coração” é o “holónimo” de “válvulas”, “compartimentos”, “tricúspida”,“mitral”, “aurículas”e “ventrículos” que, por sua vez, são os merónimos de “coração”.

O vocábulo “válvulas” é o hiperónimo de “tricúspida”e “mitral”, que são seus hipóni-mos. Também o vocábulo “compartimentos” é o hiperónimo de “aurículas”e “ventrí-culos”, sendo estes os hipónimos daquele.Existe uma relação de antonímia entre os verbos “contrai” e “distende”.

2.2. compêndios, leis, fundamento prático, lição.

3.1. A metáfora “lâmina baça e agreste” que sugere o ódio do olhar; a metáfora “essevento que sopra e que ateia os incêndios” sugerindo o ódio, a fúria, a violência.

3.2. À expressão “Parece então que” contrapõem-se: “Mas não”, “Sabe-se, e muito bem”,“Vem tudo nos compêndios”

3.3. Sistema nervoso central.

1.1. a) 3. ; b) 5. ; c) 4. ; d) 6. ; e) 1. ; f ) 7.; g) 2.1.2.a) O António é preguiçoso.b) Os amigos de Pedro compreendem a sua situação difícil.c) A resposta da aluna desagradou ao professor.d) A Maria comprou um livro na livraria.e) Ontem, comprei na feira uma camisola.f ) O rapaz discute com os vizinhos.g) As casas da cidade ficaram inundadas.

1.1. Todas as frases são complexas, porque todas elas são constituídas por mais do queuma oração.

1.2. As conjunções são as seguintes: b) porque; d) portanto; e) que; f ) ou…ou.1.3. Na frase a), as orações são coordenadas assindéticas; na frase c), as orações são

coordenadas adversativas; na frase d), as orações são coordenadas conclusivas; nafrase e), as orações são coordenadas alternativas.

2.1. Este parágrafo é constituído por três frases.2.2. A única frase simples nele presente é a seguinte: “Aproximamo-nos do solstício de

Verão.”2.3. As orações subordinadas são: a temporal (“quando cruza o meridiano”) e a conces-

siva (“embora o sol, paradoxalmente, esteja mais longe”).

3.1. A ordem de colocação dos conectores é, no texto original, a seguinte: Mas, Mas, e,De facto.

Para exercitar o que se aprendeu (coesão interfrásica) Págs. 179 e 180

Para exercitar o que se aprendeu (coesão frásica) Pág. 175

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246

4.1. Apresenta-se a versão original, com a devida pontuação: “Há muitos anos um velhopoeta escreveu a tinta numa folha de papel um poema. Depois, como era costumenesse tempo, lançou um pouco de areia sobre a folha para que a tinta com queescrevera secasse mais depressa. Esperou alguns momentos e recolheu de novo aareia numa pequena caixa destinada a esse efeito. Reparou, então, que na folha depapel o poema tinha desaparecido. Não se preocupou muito. Sabia que as palavrasque escrevera tinham ficado naqueles grãos de areia.”.

5.1. Porém (mas…) ou outros com valor adversativo.5.1.1. Entre os dois parágrafos estabelece-se uma relação de oposição.

1.1. Apresentam-se as formas verbais conjugadas nos tempos adequados; contudo háespaços que admitem mais do que uma hipótese.

a) entrara ou tinha entrado;b) concluirei ou vou concluir, estou;c) liam, vêem;d) comemora;e) tiveram.

2.1. Apresentam-se as formas verbais tal como ocorrem na versão original:a) adormecera; pusera-se; tirou; lançou-o.b) enterrara, cortava-lhe, Estava, pôs-se, chegou-se, estendeu, Abriu-a, bebeu, descansou,

fez.c) mordeu, estavam, Ouviu, abriu, inclinou-se, cortou.d) puxarei,Terei perdido.

3.1. antigamente, Quando, Hoje, Antes; Hoje; Antes; hoje, Antes; hoje; nos nossos dias,antes.

1.1. Para o referente casa museu surgem os seguintes co-referentes: espaço/casa/edifí-cio. Para o referente José Régio surgem os seguintes co-referentes: seu/escritor/José Régio/o próprio/poeta/sua.

1.1.1. Casa museu:Anáforas lexicais – espaço/casa/edifício/casa.Anáforas pronominais – onde/a.José Régio:Anáforas lexicais – escritor/poeta/Régio.Anáforas pronominais – seu/o próprio/sua.

2.1. São catáforas, dado que a explicitação dos referentes é subsequente à sua prono-minalização.

2.1.1. O facto de o conto se iniciar por pronomes (ele e a) sem que previamente tenhamsido apresentados os nomes (Pedro; a estrela), contrariando, assim, o início habitualde uma narrativa, cria desde logo o efeito de surpresa e um crescendo de suspense.

Para exercitar o que se aprendeu (coesão referencial) Págs. 186 e 187

Para exercitar o que se aprendeu (coesão temporal) Págs. 182 e 183

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247

2.2. a) a → estrela → [–] → a → a → lhe → [–] → a → a → a → a → [–] Catáfora pronominal: ele viu-aAnáforas pronominais: Como é que a não tinham roubado? se a quisesse empal-mar; deitar-lhe a mão; gostava de a ter; depois a pusesse; talvez a trouxesse; talveza viesseLugares vazios: a essa hora [–] passava; [–] Era bonita; [–] Devia-lhe ficar.

2.3. Um dia à meia-noite, ele viu a estrela. Era a estrela mais gira do céu, muito viva, e aessa hora a estrela passava mesmo por cima da torre. Como é que não tinham rou-bado a estrela? Ele próprio, Pedro, que era um miúdo, se quisesse empalmar aestrela, era só deitar a mão à estrela. Na realidade, não sabia bem para quê. Aestrela era bonita, no céu preto, gostava de ter a estrela. Talvez depois pusesse aestrela no quarto, talvez trouxesse a estrela ao peito. E daí, se calhar, talvez viesse adar a estrela à mãe para enfeitar o cabelo. A estrela devia-lhe ficar bem no cabelo.

2.3.1. Deveriam seleccionar-se as seguintes hipóteses:Confundir a voz do narrador com o pensamento da personagemConcorrer para a economia da linguagemSugerir uma ligação afectiva entre a estrela e personagemPersonificar a estrelaSugerir o estado de obsessão da personagem pela estrela

3.1. Essas expressões linguísticas são: você mesma, os outros, sua, (lembre-)se, (está) numafase, esta semana.

3.1.1. São expressões deícticas.3.2. De facto,“você” tem como referente o enunciatário do texto, o seu leitor. Ora,“você”

só existe quando em relação a um “eu”. O “eu” é o enunciador do texto, apesar de asua presença não estar explicitada.

3.3. As expressões são as seguintes: “numa fase”, “esta semana”.3.3.1. A previsão será válida para a semana que se inicia a 9 de Outubro de 2003, lida fora

desta data a previsão deixa de ter valor.

1.1. No parágrafo apresentado a coesão é assegurada pelos antónimos –minúsculos/gigantes; pelos sinónimos: mestres/senhores/campeões/protagonistas; epela relação estabelecida entre o hiperónimo insectos e os hipónimos: joaninhas,grilos, pirilampos, insectos-pau.

2.1. Veleiro é o holónimo de mastro, bóias e bote. Estas três palavras são, por seu turno,merónimos de veleiro.

2.2. Cria um duplo efeito: verosimilhança e visualismo.

3.1. Metro é o holónimo de linhas, túneis, estações; linhas, túneis, estações são meróni-mos de metro.Artistas é o hiperónimo de pintores, escultores e ceramistas, que são, por sua vez, oshipónimos de artistas.

3.2. No texto original, as palavras surgem pela ordem seguinte: metro, linhas, túneis, esta-ções, artistas, Escultores, ceramistas, pintores.

Para exercitar o que se aprendeu (coesão lexical) Pág. 189

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248

1.1. Não são coerentes as frases: a); b); d); e).1.2. Na frase a), a atribuição de características aos seres do mundo (menina voar sobre o

pássaro) não está conforme o nosso conhecimento do mundo.Na frase b), a locução concessiva apesar de implica uma relação de contraste entreas duas orações, o que não se verifica.Na frase d), a conexão causal expressa por porque não corresponde à relação queestabelecemos entre essas orações num mundo dito normal.Na frase e), a propriedade (berrar) atribuída aos surdos-mudos não está conforme onosso conhecimento do mundo.

1.3. a) O pai sonhou que a menina voou deitada sobre o grande pássaro.b) A rapariga apreendeu com dificuldade o problema, apesar de nunca ter dificuldades.d) Gosto dele apesar de ser feio e ter mau génio.e) Os acompanhantes dos surdos-mudos berram com o polícia.

2.1. Porque a ordem linear das várias sequências que a constituem não corresponde àordem pela qual os indivíduos percepcionam o mundo.

2.2. Uma das hipóteses possíveis para eliminar a sua incoerência seria estabelecer umaordem linear nos elementos percepcionados, segundo a lógica normal de percep-ção do mundo:Cheguei atrasado ao estádio. Os jogadores corriam desesperadamente para a bola,na ânsia de marcar golos.Vi a relva ainda húmida.

1.1.1.ª frase:

Tema –[–] (O pica-pau-malhado-grande)Rema – pica-pau mais comum, com 23 cm de dimensões

2.ª frase:Tema – [–] (O pica-pau-malhado-grande)Rema – É preto e branco

3.ª frase:Tema – [–] (O pica-pau-malhado-grande)Rema – ocorre em todas as espécies de zonas florestais

1.2. Progressão por tema constante (tema/tema).1.3. Os textos em caixa têm como objectivo prioritário dar uma informação de índole

mais técnica ou científica sobre um determinado aspecto desenvolvido ao longodo artigo, abordando, assim, um tema único e constante.

2.1. Melanésia, Polinésia, Micronésia.2.2. O texto progride por temas derivados.

3.1. São as frases e) e a).

4.1. A ordem das frases no texto original é a seguinte: a); d); f ); c); e); b).

5.1. Perfis femininos; produção lírica; Camões.5.1.1. Perfis femininos – tipos de mulher, donzela, mulher, amada…

Para exercitar o que se aprendeu (coerência textual) Págs. 196 a 199

Para exercitar o que se aprendeu (coerência lógico-conceptual) Pág. 192

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249

Produção lírica – textos líricos, obra lírica, textos, poemas, soneto, redondilha, vilancete… Camões – o poeta, o lírico, o autor, Luís de Camões, o poeta renascentista…

5.2. Os perfis femininos que sobressaem na vasta produção lírica camoniana são, defacto, muito diversos. Falando dos textos da corrente tradicional, deparamos deimediato com dois tipos de mulher: encanta o poeta a menina graciosa (“Descalçavai para a fonte”), deslumbra-o a mulher oriental (“Endechas”). Mas é nos poemasda corrente renascentista que Camões canta uma mulher de traços idealizados,bem ao gosto petrarquista.

6.1. Porque introduz a primeira pessoa num discurso de terceira pessoa.6.2. Os alunos reuniram-se de manhã à porta da escola, para aguardar o autocarro que os

iria conduzir ao museu. Acompanhavam a turma os professores de História de Arte ePortuguês. À hora marcada lá saíram saímos. Chegaram Chegámos ao museu; surgiu,então, uma guia que se propunha acompanhar a turma. Ficaram Ficámos deslumbra-dos com as várias obras de arte que foram fomos observando: quadros, esculturas (…)

6.3. A regra infringida no texto é a da relação. Com efeito, os aspectos focados são irre-levantes para o tema a desenvolver, detendo-se o aluno em pormenores absoluta-mente desnecessários.

1.1. O título faz apelo à competência enciclopédica dos leitores, pois saber que o Jurás-sico é um período da era Secundária (entre o Triásico e o Cretácio) em que os dinos-sauros ocuparam mares, ares e terra, para assim compreender que “De Regresso aoJurássico” significa o retorno ao tempo dos dinossauros é um aspecto que, nãoexplorado no texto, se pressupõe ser um conhecimento partilhado pelo leitores.

1.2. Tema: Colecção de dinossaurosRema: exposição no Porto

1.3. Tema/rema.

2.1. Os tópicos são: colecção de dinossauros e exposição no Palácio de Cristal no Porto.2.1.1. Colecção de dinossauros / Exposição

– 11 esqueletos completos / a mostra inclui– dois esqueletos completos / no centro do espectáculo– conjunto de crânios, dentes… / a exposição integra – dinossauros portugueses / abrem a exposição

2.2. As palavras dinossauros e exposição são objecto de algumas retomas ao longo dotexto, o que concorre para a coesão textual.Assim, para a primeira, há retomas lexicais de vários tipos: a repetição literal –dinossauros (4 vezes repetida no texto); a substituição do hipónimo (dinossauro)pelo hiperónimo (maiores carnívoros) ou ainda a substituição do hiperónimo(dinossauro) pelos hipónimos (gallimimus, anserimimus, psittacosaurus, handrosau-rus e protoceratops); a substituição do holónimo (dinossauro) pelos merónimos(crânios, dentes, costelas, vértebras e ossadas gigantescas).Para a segunda, há retomas por sinonímia (mostra, espectáculo, exposição).

3.1. A exposição abrirá com os dinossauros portugueses descobertos na Lourinhã quesão mais velhos do que os dinossauros da Mongólia.

3.2. Porque o pronome pessoal eles poderia levantar dúvidas relativamente ao refe-rente. De facto, o seu referente é os dinossauros da Lourinhã, contudo, dada a suaproximidade com os paleontólogos, poderá criar ambiguidade.

Para avaliar o que se aprendeu – Teste 15 Pág. 200

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250

I

As respostas que a seguir se apresentam devem considerar-se apenas orientações geraispara a resolução da prova. Assim, outras interpretações e outras orientações de resposta,que não coincidam exactamente com as linhas de leitura aqui apresentadas, podem serigualmente válidas.

1.1. O artigo foi retirado da revista “Notícias Magazine”, que faz parte de um jornal diáriode grande tiragem – Jornal de Notícias –, dirigido a um público muito heterogéneo.O artigo em questão integra a rubrica “Ciência”. Olhando o artigo, sobressai de ime-diato o título em caracteres de caixa alta, a entrada, os intertítulos em caracteresvermelhos e de caixa alta, a identificação do autor, Marina Julienne, e a fonte –Science & Vie. O texto, em caracteres normais, distribui-se por três colunas. Ocorremao longo do texto espaçamentos a marcar diferentes blocos textuais. Sobressaiainda um texto em caixa.

1.2. Artigo de divulgação científica.

2.1. O facto de o título conter uma pergunta, colocada em alternativa, reforçada pelocliché “Eis a questão”, indicia, logo à partida, a formulação de uma pergunta para aqual não existe uma resposta. A síntese avançada na entrada do artigo dá igual-mente conta dessa realidade. A ausência de uma resposta fidedigna para a questãoé ainda reiterada ao longo do artigo, através de frases ou expressões, como: “Aquestão continua a pôr-se”, “E volta-se ao ponto de partida: o estudo que tinha sidolançado para acabar com a dúvida mantém a dúvida”.

3.1. A jornalista começa por referir a publicação de cerca de 400 estudos sobre a maté-ria e a existência de conclusões de vários relatórios oficiais. Detém-se na descriçãosumária de dois exemplos de trabalhos desenvolvidos sobre esta matéria – o deCamille Ripoll e o de Madeleine Bastide (1999), nomes reconhecidos no âmbito dainvestigação científica. Transcreve as conclusões do investigador Camille Ripoll esintetiza as conclusões da experiência levada a cabo por Madeleine Bastide. O textoque surge em caixa aglutina dados estatísticos sobre o uso de telemóveis nomundo e, mais precisamente, na Europa.

3.2. É perceptível, ao longo do artigo, a intenção crítica da jornalista a partir de algu-mas expressões, tais como: “inúmeros estudos (…) mas nem assim”, “Pelo contrá-rio parecem ter a arte de reforçar a dúvida”, “E pior, ajudam a instalar a confusão”,“Efectivamente, o que não faltam são estudos”, “um investigador chegou mesmoa expor (…) de linho!”,“E volta-se ao ponto de partida”.

3.3. A primeira expressão resulta irónica, porque a palavra arte, conotando habitual-mente algo de positivo, surge no contexto com um valor contrário.A segunda expressão torna-se irónica, primeiro pelo uso da linguagem familiarnum artigo científico; depois, porque essa expressão denuncia a incapacidade daciência de alcançar uma verdade consensual, relativamente à questão em análise.

II

1.1. Entretanto, uma outra pista é hoje explorada pelos investigadores: a da ruptura dabarreira hematoencefálica (BHE).

1.2. os – determinante artigo definido masculino plural.

SUGESTÃO DE RESOLUÇÃO DA PROVA-TIPO EXAME 1 Págs. 203 a 205

SOLUÇÕES AVALIAR (-SE)

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251

hoje – advérbio de tempoa – pronome demonstrativo feminino singular

2.1. É uma relação de sinonímia.2.2. Os parêntesis intercalam no texto uma explicação acessória.

III

Porto, 12 de Julho de 2003Olá, tio João!Espero que esta carta o vá encontrar de perfeita saúde. No nosso último contacto, que foipor telefone, o tio estava com uma grande gripe, não sei se se lembra? O meu primoGonçalo não tem dito nada, gostava de saber se já terminou todos os exames e se sem-pre vem cá nas férias para irmos todos juntos ao Algarve. Bem, o tio transmita-lhe orecado e ele que diga coisas.

O meu pai, que tem andado muito ocupado, pediu-me para lhe escrever a dar indi-cações mais pormenorizadas sobre a casa que fomos ver no passado fim-de-semana.Todos gostámos muito. É, de facto, uma bonita moradia. Segundo o meu pai, as caracte-rísticas e o preço estão de acordo com as suas indicações. Mas acho que isso ele já foiadiantando pelo telefone…

A moradia localiza-se numa rua larga e comprida de sentido único. É uma ruapouco movimentada, contudo em pleno coração da cidade, a dez minutos fica a margi-nal, para norte, e a dez minutos a baixa, na orientação sul. Esta localização pareceu-nosfabulosa! Na rua, as vivendas são muitas e, como todas têm jardim, a rua fica toda colo-rida e até parece alegre.

A casa dispõe de três quartos, dispostos por dois andares. Na verdade, a casa temquatro pisos: no menos um, existe uma grande garagem e uma pequena oficina, que dápara a sua bricolage; no piso da entrada, fica a cozinha, a sala de jantar e uma casa debanho de serviço; os dois grandes quartos da casa situam-se no primeiro andar; noúltimo piso, está a outra suite e uma sala, que poderá vir a ser um escritório, dado quetem uma enorme janela virada a nascente.

A sala é a maior divisão da casa com 60 m2. Esta sala tem janelas a toda a volta enela bate-lhe o sol durante a manhã. A cozinha também é muito espaçosa. É a única divi-são da casa que está completamente equipada, com armários e electrodomésticos(máquina da loiça, placa, frigorífico, exaustor e forno). Nas casas de banho foi utilizadaloiça sanitária, de tons claros e esbatidos, de muito boa qualidade, como afirmou o ven-dedor e o meu pai concordou.

No jardim, já estão plantadas árvores – cedros, magnólias, japoneiras e palmeiras(sabe bem como a mãe repara nestes pormenores!).

Relativamente ao preço, o meu pai ficou a falar a sós com o senhor, que é vendedorde uma agência imobiliária, e creio que ficou combinado a possibilidade de fazer algunsacertos dependendo da modalidade de pagamento.

Não sei se me escapou algum aspecto, mas o tio sabe que pode fazer todas as per-guntas que quiser a mim ou ao meu pai. Gostávamos de poder ajudar, pois queríamosmuito que tivessem cá uma casa para poderem ficar mais tempo nas férias e, quem sabe,até vir definitivamente para cá morar.

Os meus pais mandam cumprimentos. Eu despeço-me com um grande abraço parasi, outro para o Gonçalo e dois beijinhos para a tia Filomena. Toda a minha família fica aguardar notícias.

Luís Pedro

SOLUÇÕES AVALIAR (-SE)

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252

Apesar de ser dada uma sugestão de abordagem do tema, os aspectos a considerarneste grupo são os seguintes:

1. Estrutura do texto• Adequar o texto ao destinatário e à intencionalidade comunicativa:

– indicar/demarcar: destinatário, saudação inicial, corpo da carta e seu encer-ramento;

– adequar o texto ao destinatário;– evidenciar a intenção comunicativa do produtor do texto.

2. Estrutura informacional (nível do conteúdo)• Organizar a informação nuclear do texto, através de:a) manutenção dos tópicos:

– a casa localiza-se…– a cidade …– a casa é…tem…dispõe…

b) manutenção da rede semântica relativa ao tema, integrando vocábulos, taiscomo: cidade, rua, avenida, quarteirão, casa, andar, moradia, vivenda, aparta-mento, localiza-se, fica, divisões, assoalhadas, andares, pisos, grande, pequena,agradável, perto, longe…

3. Estratégias discursivas e linguísticas• Organizar a informação:

– adequar o discurso à situação:– usar vocabulário genérico (hiperónimos e holónimos) e outro mais específico

(hipónimos e merónimos), recorrer a outras expressões englobantes com valoranafórico; usar frases complexas:

– adoptar e manter um registo familiar;– utilizar conectores/organizadores discursivos que dêem coesão ao texto e evi-

denciem nexos lógicos;– controlar mecanismos de coesão:

– referencial: carta, escrever, família, cidade, localização, casa (especificar apartir de hipónimo), divisões da casa (merónimos), espaços amplos, redu-zidos, (caracterizar)…

– temporal: hoje, antes, depois…– deíctica: cá, aí, lá, hoje, depois…

I

As respostas que a seguir se apresentam devem considerar-se apenas orientaçõesgerais para a resolução da prova. Assim, outras interpretações e outras orientaçõesde resposta, que não coincidam exactamente com as linhas de leitura aqui apre-sentadas, podem ser igualmente válidas.

1.1. Os elementos linguísticos que apontam para um discurso pessoal são os verbosconjugados na primeira pessoa (vivi, não vi, corri) e os pronomes determinantes deprimeira pessoa (me, minha, meu, minha).

1.2. Ao longo do poema, evidencia-se toda uma mundividência pessimista através:– do predomínio de vocábulos com uma conotação negativa (poucos, cansados, vil

miséria dura, trabalhos arriscados, Abássia fera e avara, longe);

SUGESTÃO DE RESOLUÇÃO DA PROVA-TIPO EXAME 2 Págs. 206 a 208

SOLUÇÕES AVALIAR (-SE)

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– de frases na forma negativa (não vi/não quer Ventura/Não o alcançam);– de algumas figuras de estilo, tais como: o paradoxo (a luz do dia escura), a metá-

fora (Me fez manjar de peixes) e a apóstrofe (bruto Mar).

2.1. A saudade e o amor à pátria.2.2. Este verso enfatiza a saudade enquanto consequência do afastamento do sujeito

poético da terra natal.

3.1. O sujeito poético queixa-se da infelicidade que o atingiu desde jovem. Confessa terfeito um esforço para inverter a situação, contudo, o destino não o permitiu. Afinal,a sua vida errante e adversa, longe da pátria, trouxe-lhe a dolorosa saudade queveio agravar ainda mais o seu sofrimento.

3.2. A composição poética é constituída por catorze versos decassilábicos, distribuídospor duas quadras e dois tercetos, segundo o esquema rimático ABBA/ABBA/CDE/DCE; trata-se, portanto, de um soneto.

II1.1. Sujeito – subentendido (eu)

Verbo – viviObjecto – poucos anos e cansados

1.2. Vivi, no mundo, poucos anos e cansados…

2.1. Vocativo e atributo.2.2. Apenas o sinónimo miserável se adequa ao contexto. Todos os outros são caracte-

rísticos do registo familiar, que não é o do poema.

III

O resumo que se apresenta é constituído por cento e vinte e duas palavras:

Os Portugueses, à semelhança dos outros povos, sempre recorreram ao mar, con-tudo, condicionados pelo conhecimento e imagem que dele tinham; também a evoluçãodas sociedades foi decisiva na sua utilização. Desde cedo que o mar, envolto ainda emmistério, era fonte de alimentos.

Foi, contudo, a partir das Grandes Viagens e até à Revolução Industrial que o mar setornou fonte directa e indirecta de riqueza, de emprego e de desenvolvimento.

E, só mais recentemente, após descobrir-se que o mar é fonte de energia e que asua água dessalinizada pode ter múltiplos aproveitamentos, se passou, então, a exploraresses recursos. Finalmente, e porque proporciona inúmeras actividades de lazer, é factordeterminante para a atracção de turistas, desenvolvendo, assim, o sector económico.

Devem considerar-se os seguintes aspectos:

1. Estrutura informacional (nível do conteúdo)• Preservação da informação nuclear do texto, através de:

a) manutenção dos tópicos:– factores de utilização humana do mar: imagem e conhecimento deste, evo-

lução das sociedades;– funções do mar ao longo dos tempos;– desde cedo fonte de alimentos;– dos Descobrimentos à Revolução Industrial, gerador directo e indirecto de

riqueza, de empregos, de desenvolvimento humano;

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

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– recentemente fonte de energia, de água dessalinizada, de actividades delazer impulsionadoras de um turismo pujante.

b) manutenção da rede semântica relativa ao tema, no todo ou em parte, aqual deverá integrar vocábulos e expressões constantes no texto, ou seusequivalentes, tais como: mar, conhecimento, imagem, modas, necessidades,possibilidades, alimentos, Grandes Viagens, riqueza, empregos, RevoluçãoIndustrial, energia, moinhos de maré, dessalinização da água do mar, activida-des de recreio e lazer, sector económico, turismo.

2. Estratégias discursivas e linguísticas• Organização da informação:

– discurso conciso; opção por construções mais económicas: supressão deexpressões sintácticas ou lexicais repetitivas; uso de vocabulário genéricoque substitua expressões nominais mais específicas (hiperónimos e expres-sões englobantes com valor anafórico); uso de frases complexas;

– manutenção do registo discursivo do texto-fonte, limpo de marcas de enun-ciação do sujeito produtor do resumo;

– utilização de articuladores discursivos que dêem coesão ao texto e eviden-ciem nexos lógicos;

– controlo de mecanismos de coesão:– temporal: desde cedo; época das Grandes Viagens; época da Revolu-

ção Industrial; actualidade;– referencial: mar; fonte de alimento; fonte de riqueza e de empregos;

fonte de energia; fonte de água potável; suporte de turismo.

SOLUÇÕES AVALIAR (-SE)

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