22
Critérios Gerais de Avaliação 2019/2020

Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

  • Upload
    others

  • View
    107

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação

2019/2020

Page 2: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 1 | 21

ÍNDICE

PREÂMBULO ........................................................................................................................................................... 2

1ª PARTE ................................................................................................................................................................. 3

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 3

AVALIAÇÃO INTERNA ............................................................................................................................................ 4

Avaliação Formativa........................................................................................................................................ 4

Critérios de Avaliação .......................................................................................................................................... 6

Avaliação Sumativa ......................................................................................................................................... 7

AVALIAÇÃO EXTERNA ............................................................................................................................................ 8

PROVAS DE AFERIÇÃO ........................................................................................................................................... 8

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO ................................................................................................................ 8

EXAMES FINAIS NACIONAIS .............................................................................................................................. 9

CONDIÇÕES DE TRANSIÇÃO E APROVAÇÃO ....................................................................................................... 9

ENSINO BÁSICO ................................................................................................................................................. 9

ENSINO SECUNDÁRIO REGULAR .................................................................................................................... 10

ENSINO SECUNDÁRIO PROFISSIONAL ........................................................................................................... 11

REGISTOS INFORMATIVOS DE AVALIAÇÃO ....................................................................................................... 12

DIVULGAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A ALUNOS E PAIS / ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ....... 12

DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................ 12

2ª PARTE ............................................................................................................................................................... 13

INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................... 13

AVALIAÇÃO INTERNA .......................................................................................................................................... 13

Avaliação Diagnóstica ................................................................................................................................... 13

Avaliação Formativa...................................................................................................................................... 14

Critérios de Avaliação ................................................................................................................................... 15

Avaliação Sumativa ....................................................................................................................................... 17

AVALIAÇÃO EXTERNA .......................................................................................................................................... 18

TRANSIÇÃO E APROVAÇÃO ................................................................................................................................. 19

Page 3: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 2 | 21

PREÂMBULO

“A avaliação, sustentada por uma dimensão formativa, é parte integrante do ensino e da

aprendizagem, tendo por objetivo central a sua melhoria baseada num processo contínuo de

intervenção pedagógica, em que se explicitam, enquanto referenciais, as aprendizagens, os

desempenhos esperados e os procedimentos de avaliação.

Na avaliação devem ser utilizados procedimentos, técnicas e instrumentos diversificados e

adequados às finalidades, ao objeto em avaliação, aos destinatários e ao tipo de informação

a recolher, que variam em função da diversidade e especificidade do trabalho curricular a

desenvolver com os alunos” (Pontos 1 e 3 do artigo 22º do Decreto-Lei nº 55/2018 de 6 de julho)

O presente documento estabelece os critérios e procedimentos a implementar e a adotar pelo

Agrupamento de Escolas Templários, tendo em conta as finalidades previstas na legislação em

vigor, e segundo os quais as aprendizagens dos alunos vão ser avaliadas.

Constituem-se como referenciais comuns dentro do Agrupamento, devendo ser

operacionalizados pelo(s) professor(es) da turma, imprimindo uma dinâmica de sucesso

escolar dos alunos.

Os grupos de recrutamento definem os critérios de avaliação específicos para cada disciplina/curso/ano de escolaridade, enunciando os domínios, os instrumentos de avaliação a utilizar e o seu peso respetivo na avaliação global, devendo os mesmos ser definidos e divulgados aos alunos.

A alteração dos normativos para os 1.º, 2.º, 5.º, 6.º, 7.º, 8.º, 10.º e 11.º anos, leva à divisão

deste documento em duas partes: a primeira parte para os supramencionados anos e a

segunda parte para os restantes anos de escolaridade.

Page 4: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 3 | 21

1.ª PARTE

INTRODUÇÃO

1. A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por

referência os documentos curriculares e, quando aplicável, as Aprendizagens Essenciais,

que constituem orientação curricular de base, com especial enfoque nas áreas de

competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, bem como

nos conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil profissional associado à

respetiva qualificação.

2. A avaliação assume caráter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e

fornece ao professor ou formador, ao aluno, aos pais ou encarregados de educação e aos

restantes intervenientes, informação sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade

das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua melhoria.

3. Na educação pré-escolar, a avaliação é regulamentada pela Circular n.º

4/DGIDC/DSDC/2011, de 11 de abril e pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho, que

homologa as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.

No ensino básico, a avaliação é regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 55/2018, de 06 de

julho e ainda pela Portaria n.º 223-A/2018, de 03 de agosto.

No ensino secundário regular, a avaliação é regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 55/2018,

de 06 de julho e ainda pela Portaria n.º 226-A/2018, de 07 de agosto.

No ensino secundário profissional, a avaliação é regulamentada pelo Decreto-Lei n.º

55/2018, de 06 de julho e ainda pela Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto.

4. Cabe ao Conselho Pedagógico, enquanto órgão regulador do processo de avaliação das

aprendizagens, sob proposta dos departamentos curriculares, aprovar os critérios de

avaliação por disciplina e ano de escolaridade, tendo em conta, designadamente:

a) O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória;

b) As Aprendizagens Essenciais;

c) Os demais documentos curriculares, de acordo com as opções tomadas ao nível da

consolidação, aprofundamento e enriquecimento das Aprendizagens Essenciais;

d) Os perfis profissionais e referenciais de formação associados às respetivas

qualificações constantes no CNQ, para cada curso profissional, quando aplicável;

e) Os demais documentos curriculares respeitantes a cada curso profissional, visando,

quando aplicável, a consolidação, aprofundamento e enriquecimento das

Aprendizagens Essenciais.

5. No sistema de ensino-aprendizagem, a avaliação compreende a avaliação interna e a

avaliação externa.

Page 5: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 4 | 21

AVALIAÇÃO INTERNA

1. Enquanto processo regulador do ensino e da aprendizagem, a avaliação orienta o percurso

escolar dos alunos e certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os

conhecimentos adquiridos, bem como as capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito

das áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade

Obrigatória.

2. A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por

referência as Aprendizagens Essenciais, que constituem orientação curricular de base,

com especial enfoque nas áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da

Escolaridade Obrigatória.

3. A avaliação interna das aprendizagens compreende, de acordo com a finalidade que

preside à recolha de informação, as modalidades formativa e sumativa.

4. A avaliação interna das aprendizagens é da responsabilidade dos professores e dos órgãos

de administração e gestão e de coordenação e supervisão pedagógica da escola.

Avaliação Formativa

1. A avaliação formativa, enquanto principal modalidade de avaliação, integra o processo de

ensino e de aprendizagem fundamentando o seu desenvolvimento.

2. Os procedimentos a adotar no âmbito desta modalidade de avaliação devem privilegiar:

a) A regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de informação que

permita conhecer a forma como se ensina e como se aprende, fundamentando a adoção e

o ajustamento de medidas e estratégias pedagógicas;

b) O caráter contínuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua adaptação aos

contextos em que ocorrem;

c) A diversidade das formas de recolha de informação, recorrendo a uma variedade de

procedimentos, técnicas e instrumentos adequados às finalidades que lhes presidem, à

diversidade das aprendizagens, aos destinatários e às circunstâncias em que ocorrem.

3. Consideram-se como instrumentos de avaliação a utilizar nos ensinos pré-escolar, básico e

secundário:

fichas de avaliação (1.º, 2.º e 3.º ciclos) / testes de avaliação (ensino secundário);

questões de aula;

grelhas de observação direta;

fichas de trabalho;

trabalhos individuais, de pares e/ou em grupo;

trabalhos práticos;

apresentações orais de trabalhos;

relatórios;

portefólios;

cadernos diários;

fichas de autoavaliação;

heteroavaliação;

Page 6: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 5 | 21

outros (de acordo com a especificidade de cada grupo/disciplina).

4. Em todos os Ciclos de Ensino, só pode ser aplicada uma ficha ou teste de avaliação por

dia, que devem ser marcados na plataforma InovarAlunos. Sempre que possível, os alunos

de uma turma não realizarão mais de três testes escritos por semana.

5. Nos diferentes níveis de escolaridade, os professores deverão entregar aos diretores de

turma os dados da avaliação formativa, nos momentos de avaliação intercalar e sempre

que pertinente, a fim de que os encarregados de educação tomem conhecimento dos

resultados dos seus educandos.

6. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário (cursos científico-humanísticos

e profissionais), os enunciados das fichas de avaliação / testes de avaliação deverão

incluir as cotações dos itens / exercícios.

7. Relativamente às percentagens e menções qualitativas a utilizar, no ensino básico, nos

diferentes instrumentos de avaliação, são definidas as seguintes:

PERCENTAGEM a) MENÇÃO b) NÍVEL

0 – 19 Muito Insuficiente 1

20 – 49 Insuficiente 2

50 – 69 Suficiente 3

70 – 89 Bom 4

90 – 100 Muito Bom 5

a) É obrigatório registar nas fichas de avaliação dos 2.º e 3.º ciclos.

b) É facultativo registar nas fichas de avaliação dos 2.º e 3.º ciclos.

Excetuam-se das alíneas a) e b) as fichas de avaliação do 1.º ciclo, que terão

apenas menções qualitativas.

8. As classificações e as menções qualitativas a utilizar, no ensino secundário, nos diferentes

instrumentos de avaliação são:

CLASSIFICAÇÃO a) MENÇÃO b)

0 – 4,4 Muito Insuficiente

4,5 – 9,4 Insuficiente

9,5 – 13,4 Suficiente

13,5 – 17,4 Bom

17,5 – 20 Muito Bom

a) É obrigatório registar nos testes de avaliação.

b) É facultativo registar nos testes de avaliação.

Page 7: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 6 | 21

Critérios de Avaliação

1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes

domínios:

DOMÍNIO DAS COMPETÊNCIAS (CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES)

DOMÍNIO DOS VALORES.

2. No domínio dos valores, de entre os seguintes parâmetros, serão selecionados/aplicados

os mais relevantes de acordo com o nível de escolaridade, a disciplina e a turma/grupo

em questão.

Participação nas atividades da aula:

participação oral

cumprimento das tarefas

autonomia

Comportamento na sala de aula:

atenção/concentração

cumprimento das normas da sala de aula

respeito pelos outros

Responsabilidade:

pontualidade

organização

materiais obrigatórios

realização do trabalho autónomo

3. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser ainda consideradas as

seguintes ponderações:

DOMÍNIOS

Níveis de escolaridade Competências

(conhecimentos, capacidades e atitudes)

Valores

Ensino pré-escolar --- ---

1.º Ciclo (1.º e 2.º Anos) - Ensino regular 85% 15%

2.º Ciclo (5.º e 6.º Anos) - Ensino regular 85% 15%

3.º Ciclo (7.º e 8.º Anos) – Ensino regular 85% a) 15% a)

Ensino secundário regular (10.º e 11.º Anos) 90% a 95% b) 10% a 5% b)

Ensino secundário profissional (10.º e 11.º Anos) 70% a 80% b) c) 30% a 20% b) c)

a) Na disciplina de Oficina de Teatro, no 3.º ciclo, o domínio das competências (conhecimentos, capacidades e atitudes) tem o peso de 70% e o domínio dos valores, 30%.

b) De acordo com a disciplina e os anos de escolaridade em questão.

Page 8: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 7 | 21

c) Nos cursos profissionais, é obrigatório definir nota mínima da prova escrita ou equivalente, em todas as disciplinas.

Notas: o Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, em todos os anos iniciais de ciclo, o

domínio das competências (conhecimentos, capacidades e atitudes) tem o peso de 60% e o domínio dos valores, 40%.

o Na disciplina de Educação Física, em situação de atestado médico de duração superior a três

semanas, o peso será respetivamente de 80% para o domínio das competências (conhecimentos,

capacidades e atitudes) e 20% para o domínio dos valores.

o Na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, o domínio das competências (conhecimentos, capacidades e atitudes) tem o peso de 40% e o domínio dos valores, 60%.

4. Na definição do nível ou classificação final de cada período, consideram-se os domínios

das competências (conhecimentos, capacidades e atitudes) e dos valores, com as

respetivas ponderações definidas no quadro anterior, sendo que:

o resultado da avaliação decorre da recolha de todos os elementos de avaliação

existentes até ao momento da avaliação.

Avaliação Sumativa

1. A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo global sobre as aprendizagens

realizadas pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e certificação.

2. A avaliação sumativa traduz a necessidade de, no final de cada período letivo, informar

alunos e encarregados de educação sobre o estado de desenvolvimento das aprendizagens.

3. Esta modalidade de avaliação traduz ainda a tomada de decisão sobre o percurso escolar

do aluno.

4. No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa materializa-

se na atribuição de uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente,

em todas as disciplinas, sendo acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a

evolução das aprendizagens do aluno, com inclusão de áreas a melhorar ou a consolidar,

sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de avaliação.

5. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa

expressa-se numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, e é acompanhada de uma

apreciação descritiva global sobre a evolução da aprendizagem do aluno, incluindo as

áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de

avaliação.

6. A expressão dos resultados da avaliação dos alunos do ensino básico abrangidos por

medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão (Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6

de julho) obedece ao disposto nos três parágrafos anteriores, de acordo com o estipulado

no relatório técnico-pedagógico e no programa educativo individual.

7. A avaliação sumativa final obtida nas disciplinas não sujeitas a prova final de ciclo é a

classificação atribuída no 3.º período do ano terminal em que são lecionadas.

8. No ensino secundário, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se numa

Page 9: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 8 | 21

escala de 0 a 20, em todas as disciplinas.

9. A ficha de registo de avaliação, que reúne as informações sobre as aprendizagens no final

de cada período letivo, deve ser apresentada aos encarregados de educação, sempre que

possível em reunião presencial, por forma a garantir a partilha de informação e o

acompanhamento do aluno.

10. A avaliação sumativa de disciplinas com organização de funcionamento diversa da anual

processa-se do seguinte modo:

a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne no final do período

de organização adotado;

b) A classificação atribuída no final do período adotado fica registada em ata e está

sujeita a aprovação do conselho de turma de avaliação no final do ano letivo.

AVALIAÇÃO EXTERNA

1. A avaliação externa das aprendizagens no ensino básico e secundário é da

responsabilidade dos serviços ou organismos do Ministério da Educação e compreende:

a) Provas de aferição;

b) Provas finais do ensino básico;

c) Exames finais nacionais.

2. A avaliação sumativa externa complementa o processo da avaliação sumativa de final do

3.º ciclo e no ensino secundário, sendo os resultados da mesma considerados para o

cálculo da classificação final de disciplina.

PROVAS DE AFERIÇÃO

1. As provas de aferição realizam-se nos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade e são de

aplicação universal, para todos os alunos do ensino básico, numa única fase.

2. Cabe ao diretor, mediante parecer do conselho pedagógico e ouvidos os encarregados de

educação, decidir sobre a realização das provas de aferição pelos alunos abrangidos por

medidas adicionais, com adaptações curriculares significativas, aplicadas no âmbito do

Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho.

3. As provas têm como referencial base as Aprendizagens Essenciais relativas aos ciclos em

que se inscrevem, contemplando ainda a avaliação da capacidade de mobilização e

integração dos saberes disciplinares, com especial enfoque nas áreas de competências

inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO

1. No 3.º ciclo, a avaliação sumativa externa compreende a realização de provas finais de

ciclo, no 9.º ano de escolaridade, nas disciplinas constantes no quadro que se segue.

Provas finais do ensino básico (a que se refere o n.º 5 do artigo 28.º da Portaria nº 223-A/2018) Disciplinas Componentes da prova

Matemática – Escrita

Page 10: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 9 | 21

Português – Escrita Português Língua Segunda (a) – Escrita Português Língua não Materna (provas finais de nível A2, B1) (b) – Escrita + Oral (a) Para os alunos que seguem um currículo bilingue em escolas de referência.

(b) Para os alunos do nível de proficiência linguística de iniciação A1, A2 ou do nível intermédio B1.

2. Excecionam-se do disposto no número anterior os alunos abrangidos por medidas

adicionais, com adaptações curriculares significativas, aplicadas no âmbito do Decreto-Lei

n.º 54/2018, de 6 de julho.

3. Os alunos abrangidos por medidas universais, seletivas ou adicionais, aplicadas no âmbito

do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, que realizam provas de aferição, provas finais

do ensino básico e provas de equivalência à frequência são garantidas, se necessário,

adaptações no processo de realização das mesmas.

4. As provas finais do ensino básico complementam o processo da avaliação sumativa final do

3.º ciclo, sendo os resultados das mesmas considerados para o cálculo da classificação

final de disciplina.

EXAMES FINAIS NACIONAIS

1. Os exames finais nacionais serão realizados nos termos previstos no n.º 4 do artigo 25.º do

Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho e têm como referencial de avaliação as

Aprendizagens Essenciais da disciplina, com especial enfoque nas áreas de competências

inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.

2. Os exames finais nacionais são realizados no ano terminal da respetiva disciplina nos

termos do disposto no ponto 2 do artigo 28º da Portaria nº 226-A/2018, de 7 de agosto.

3. Os alunos dos cursos secundários profissionais podem candidatar-se, na qualidade de

alunos autopropostos, à realização de exames finais nacionais que elegerem como provas

de ingresso para acesso ao ensino superior.

CONDIÇÕES DE TRANSIÇÃO E APROVAÇÃO

ENSINO BÁSICO

1. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a

retenção do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou de

Não Transitou, no final de cada ano, e de Aprovado ou de Não Aprovado, no final de cada

ciclo.

2. A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre

que o professor titular de turma, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos,

considerem que o aluno demonstra ter adquirido os conhecimentos e desenvolvido as

capacidades e atitudes para prosseguir com sucesso os seus estudos.

Page 11: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 10 | 21

3. A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico,

sendo a retenção considerada excecional e só pode ser tomada após um acompanhamento

pedagógico do aluno, em que foram traçadas e aplicadas medidas de apoio face às

dificuldades detetadas.

4. Há lugar à retenção dos alunos a quem tenha sido aplicado o disposto nas alíneas a) e b)

do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.

5. No final de cada um dos ciclos do ensino básico, após a formalização da avaliação

sumativa, incluindo, sempre que aplicável, a realização de provas de equivalência à

frequência, e, no 9.º ano, das provas finais de ciclo, o aluno não progride e obtém a

menção Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:

a) No 1.º ciclo, tiver obtido:

i) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e em

Matemática;

ii) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e,

cumulativamente, menção Insuficiente em duas das restantes disciplinas;

b) Nos 2.º e 3.º ciclos, tiver obtido:

i) Classificação inferior a nível 3 nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de

Matemática;

ii) Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas.

6. No final do 3.º ciclo do ensino básico, a não realização das provas finais por alunos do

ensino básico geral e dos cursos artísticos especializados implica a sua não aprovação

neste ciclo.

7. As Atividades de Enriquecimento Curricular, no 1.º ciclo, e Apoio ao Estudo, no 1.º ciclo e

2.º ciclo, e as disciplinas de Educação Moral e Religiosa e de Oferta Complementar, nos

três ciclos do ensino básico, não são consideradas para efeitos de transição de ano e

aprovação de ciclo.

8. No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o

limite de faltas, nos termos do disposto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei

n.º 51/2012, de 5 de setembro.

9. Um aluno retido nos 1.º, 2.º ou 3.º anos de escolaridade pode integrar a turma a que

pertencia por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma.

10. A retenção em qualquer ano de um dos ciclos do ensino básico implica a repetição de

todas as componentes do currículo do respetivo ano de escolaridade.

11. Nos casos especiais de progressão deverá obedecer-se ao previsto no artigo 33.º da

Portaria nº 223-A/2018, de 3 de agosto.

12. A progressão dos alunos abrangidos por medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à

inclusão realiza-se nos termos definidos no relatório técnico-pedagógico e no programa

educativo individual (n.º 2 do artigo 29º do Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho).

ENSINO SECUNDÁRIO REGULAR

1. No ensino secundário regular geral, a aprovação do aluno em cada disciplina depende da

obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores. No ano terminal das

Page 12: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 11 | 21

disciplinas plurianuais, a classificação de frequência não pode ser inferior a 8 valores.

2. A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a

classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja

inferior a 10 valores a mais que duas disciplinas.

3. Para os efeitos previstos no parágrafo anterior, são consideradas as disciplinas constantes

do plano de estudo a que o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido

excluído por faltas ou anulado a matrícula. Na transição do 11.º para o 12.º ano, são

consideradas igualmente as disciplinas em que o aluno não progrediu na transição do 10.º

para o 11.º ano.

4. Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores em

uma ou duas disciplinas, progridem nesta(s) disciplina(s) desde que a(s) classificação(ões)

obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores, sem prejuízo do seguinte:

a) Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior

a 10 valores em dois anos curriculares consecutivos;

b) Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte não progridem nas

disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores;

c) Nas situações em que o aluno tenha procedido a substituição de disciplinas no seu

plano de estudo, nos termos legalmente previstos, as novas disciplinas passam a

integrar o plano de estudo do aluno, sendo consideradas para efeitos de transição

de ano;

d) São também consideradas, para os efeitos de transição de ano, as disciplinas a que o

aluno tenha sido excluído por faltas ou anulado a matrícula.

5. A disciplina de Educação Moral e Religiosa, quando frequentada com assiduidade, não é

considerada para efeitos de progressão de ano.

6. As situações especiais de classificação obedecem ao disposto no artigo 31º da Portaria nº

226-A/2018, de 7 de agosto.

7. A progressão dos alunos abrangidos por medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à

inclusão realiza-se nos termos definidos no relatório técnico-pedagógico e no programa

educativo individual (n.º 2 do artigo 29º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho).

ENSINO SECUNDÁRIO PROFISSIONAL

1. No ensino secundário profissional, ditos cursos profissionais, a aprovação em cada

disciplina depende da obtenção, em cada um dos respetivos módulos, de uma

classificação igual ou superior a 10 valores.

2. A aprovação na componente de formação tecnológica depende da obtenção, em cada uma

das UFCD, ou módulos quando aplicável, de uma classificação igual ou superior a 10

valores.

3. A progressão numa disciplina apenas poderá ocorrer nos casos em que o aluno não foi

excluído por falta de assiduidade.

4. Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações gerais de cada

programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a capitalização

de módulos anteriores.

Page 13: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 12 | 21

5. A transição, e consequente progressão de ano, dependem da obtenção 80% de módulos

concluídos, no conjunto das componentes de formação.

6. A progressão dos alunos abrangidos por medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à

inclusão realiza-se nos termos definidos no relatório técnico-pedagógico e no programa

educativo individual (n.º 2 do artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho).

REGISTOS INFORMATIVOS DE AVALIAÇÃO

1. Cada disciplina deve selecionar os registos informativos de avaliação a utilizar ao longo do

ano letivo. Como registos informativos de avaliação consideram-se:

grelhas de classificação das fichas de avaliação;

grelhas de registo de intervenções orais e escritas dos alunos durante as aulas;

relatórios de atividades;

listas de verificação dos trabalhos de casa;

outros.

2. As práticas de avaliação dos cursos profissionalmente qualificantes estão vertidas em

regulamento próprio.

DIVULGAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A ALUNOS E PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

1. Cada diretor de turma, professor titular de turma ou educador dá a conhecer aos

encarregados de educação e aos alunos, no início do ano letivo, os critérios gerais e

específicos de avaliação.

2. Cada docente informa os alunos sobre os critérios específicos da sua disciplina.

3. É da responsabilidade do Diretor a divulgação, à comunidade educativa, dos critérios

gerais de avaliação aprovados em Conselho Pedagógico.

4. Os critérios gerais de avaliação são divulgados na página do Agrupamento

(http://www.aet.pt/).

DISPOSIÇÕES FINAIS

1. Os casos omissos são objeto de resolução por parte do Diretor, ouvido, sempre que

possível, o Conselho Pedagógico.

2. Os critérios gerais de avaliação são revistos anualmente.

Page 14: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 13 | 21

2.ª PARTE

INTRODUÇÃO

1. A avaliação, constituindo-se como um processo regulador do ensino, é orientadora do

percurso escolar e tem por objetivo a melhoria da qualidade do ensino através da aferição

do grau de cumprimento das metas curriculares globalmente fixadas para os níveis de

ensino básico. Esta verificação deve ser utilizada por professores e alunos para, em

conjunto, suprir as dificuldades de aprendizagem. A avaliação tem ainda por objetivo

conhecer o estado geral do ensino, retificar procedimentos e reajustar o ensino das

diversas disciplinas em função dos objetivos curriculares fixados.

2. Na educação pré-escolar, a avaliação é regulamentada pela Circular n.º

4/DGIDC/DSDC/2011, de 11 de abril e pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho, que

homologa as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.

3. No ensino básico, a avaliação é regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de

julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho, pelo Decreto-Lei n.º

176/2014, de 12 de dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 17/2016, de 4 de abril; e ainda pelo

Despacho normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril.

4. No ensino secundário, a avaliação é regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de

julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho, pelo Decreto-Lei n.º

176/2014, de 12 de dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 17/2016, de 4 de abril; e ainda pela

Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto, alterada pela Portaria n.º 304-B/2015 de 22 de

setembro. Os Cursos Profissionais são ainda regulamentados pela Portaria n.º 74-A/2013,

de 15 de fevereiro, alterada pela Portaria n.º 59-C/2014, de 7 de março e pela Portaria

n.º 165-B/2015, de 3 de junho.

5. No sistema de ensino-aprendizagem, a avaliação compreende a avaliação interna e a

avaliação externa.

AVALIAÇÃO INTERNA

Avaliação Diagnóstica

1. A avaliação diagnóstica responde à necessidade de obtenção de elementos para a

fundamentação do processo de ensino e de aprendizagem e realiza-se no início de cada

ano de escolaridade ou sempre que seja considerado oportuno, devendo fundamentar

estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos

alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar e

vocacional.

2. No desenvolvimento da avaliação diagnóstica deve ser valorizada a intervenção de

docentes dos diferentes ciclos e recolhidas e mobilizadas informações que permitam a

definição de planos didáticos e a adoção de estratégias adequadas às necessidades

específicas dos alunos.

Page 15: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 14 | 21

3. Caso essa avaliação seja aplicada com recurso a fichas de avaliação diagnóstica, serão as

mesmas devolvidas aos alunos, depois de analisadas e rubricadas pelo professor, mas sem

qualquer menção registada. Estes documentos deverão ser rubricados pelos encarregados

de educação.

4. No 1.º ciclo do ensino básico, as fichas ficarão arquivadas no processo do aluno.

Avaliação Formativa

1. A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade de

instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade das aprendizagens e às

circunstâncias em que ocorrem, permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de

educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre

o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos e

estratégias.

2. Os procedimentos a adotar no âmbito desta modalidade de avaliação devem privilegiar:

a) A regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de informação que

permita conhecer a forma como se ensina e como se aprende, fundamentando a adoção e o

ajustamento de medidas e estratégias pedagógicas;

b) O caráter contínuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua adaptação aos

contextos em que ocorrem;

c) A diversidade das formas de recolha de informação, através da utilização de

diferentes técnicas e instrumentos de avaliação, adequando-os às finalidades que lhes

presidem.

Consideram-se como instrumentos de avaliação a utilizar nos ensinos pré-escolar,

básico e secundário:

fichas de avaliação (1.º, 2.º e 3.º ciclos) / testes de avaliação (ensino secundário);

questões de aula;

grelhas de observação direta;

fichas de trabalho;

trabalhos individuais, de pares e/ou em grupo;

trabalhos práticos;

apresentações orais de trabalhos;

relatórios;

portefólios;

cadernos diários;

fichas de autoavaliação;

heteroavaliação;

outros (de acordo com a especificidade de cada grupo/disciplina).

3. Em todos os Ciclos de Ensino, só podem ser aplicados uma ficha de avaliação ou teste de

avaliação por dia, que devem ser marcados na plataforma InovarAlunos. Sempre que

possível, os alunos de uma turma não realizarão mais de três fichas/testes escritos por

Page 16: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 15 | 21

semana.

4. Nos diferentes níveis de escolaridade, os professores deverão entregar aos diretores de

turma os dados da avaliação formativa, nos momentos de avaliação intercalar e sempre

que pertinente, a fim de que os encarregados de educação tomem conhecimento dos

resultados dos seus educandos.

5. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário (cursos científico-humanísticos

e profissionais), os enunciados das fichas de avaliação / testes de avaliação deverão

incluir as cotações dos itens/exercícios.

6. As percentagens e menções qualitativas a utilizar, no ensino básico, nos diferentes

instrumentos de avaliação, são as seguintes:

PERCENTAGEM a) MENÇÃO b) NÍVEL

0 – 19 Muito Insuficiente 1

20 – 49 Insuficiente 2

50 – 69 Suficiente 3

70 – 89 Bom 4

90 – 100 Muito Bom 5

c) É obrigatório registar nas fichas de avaliação dos 2.º e 3.º ciclos. d) É facultativo registar nas fichas de avaliação dos 2.º e 3.º ciclos. Excetuam-se das alíneas a) e b) as fichas de avaliação do 1.º ciclo, que terão apenas menções

qualitativas.

7. As classificações e as menções qualitativas a utilizar, no ensino secundário, nos

diferentes instrumentos de avaliação são as seguintes:

CLASSIFICAÇÃO a) MENÇÃO b)

0 – 4,4 Muito Insuficiente

4,5 – 9,4 Insuficiente

9,5 – 13,4 Suficiente

13,5 – 17,4 Bom

17,5 – 20 Muito Bom

a) É obrigatório registar nos testes de avaliação. b) É facultativo registar nos testes de avaliação.

Critérios de Avaliação

1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes

domínios:

DOMÍNIO DOS CONHECIMENTOS / COGNITIVO - inclui o conhecimento, a compreensão

e a interpretação dos saberes das diversas disciplinas e áreas disciplinares.

DOMÍNIO DAS CAPACIDADES / PROCEDIMENTAL - inclui a capacidade de análise, de

síntese, de experimentação e de aplicação dos saberes das diferentes disciplinas e

áreas disciplinares bem como a capacidade de expressão utilizando corretamente as

Page 17: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 16 | 21

linguagens das diferentes áreas do saber.

DOMÍNIO DAS ATITUDES E VALORES / ATITUDINAL - inclui as atitudes favoráveis à

aprendizagem.

2. Dos seguintes parâmetros, serão selecionados/aplicados os mais relevantes de acordo com

o nível de escolaridade, a disciplina e a turma/grupo em questão.

Participação nas atividades da aula:

participação oral

cumprimento das tarefas

autonomia

Comportamento na sala de aula:

atenção/concentração

cumprimento das normas da sala de aula

respeito pelos outros

Responsabilidade:

pontualidade

organização

materiais obrigatórios

realização do trabalho autónomo

3. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser ainda consideradas as

seguintes ponderações:

DOMÍNIOS

Níveis de escolaridade Conhecimentos e

Capacidades Atitudes e

Valores

Ensino pré-escolar --- ---

1.º ciclo (3.º e 4.º Anos) – Ensino Regular 85% 15%

3.º ciclo (9.º Ano) – Ensino regular 85% a) b) 15% a) b)

Ensino secundário (12.º Ano) 90% a 95% c) 10% a 5% c)

Cursos profissionais c) 70% a 80% c) d) 30% a 20% c) d)

a) No 9.º ano, nas disciplinas com prova final de ciclo, respetivamente 90% e 10%. b) Na disciplina de Oficina de Teatro, no 3.º ciclo, o domínio dos conhecimentos / capacidades

tem o peso de 70% e o domínio das atitudes e valores, 30 %. c) De acordo com a disciplina e os anos de escolaridade em questão. d) Nos cursos profissionais, é obrigatório definir nota mínima da prova escrita ou equivalente, em

todas as disciplinas.

Notas: o Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, em todos os ciclos, o domínio dos

conhecimentos/capacidades tem o peso de 60% e o domínio das atitudes e valores, 40 %.

o Na disciplina de Educação Física, em todos os ciclos, em situação de atestado médico

de duração superior a três semanas, o peso será, respetivamente, de 80% para o

domínio dos conhecimentos/capacidades e 20% para o domínio das atitudes e valores.

o Na disciplina de Oferta Complementar dos 2.º e 3.º ciclos, o domínio das capacidades tem o peso de 40% e o domínio das atitudes e valores, 60 %.

Page 18: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 17 | 21

4. Para concretização da avaliação, são aplicados os critérios específicos de cada disciplina,

elaborados nos respetivos grupos de recrutamento e aprovados em conselho pedagógico.

Na definição do nível ou classificação final de cada período, consideram-se os domínios

dos conhecimentos/capacidades e das atitudes e valores, com as respetivas ponderações

definidas no quadro anterior, sendo que:

o resultado da avaliação decorre da recolha de todos os elementos de avaliação

existentes até ao momento da avaliação.

Avaliação Sumativa

1. A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem

realizada pelos alunos, no final de cada período escolar, tendo como objetivos a

classificação e certificação e permite obter informação privilegiada e sistemática nos

diversos domínios curriculares, devendo fundamentar o apoio às aprendizagens,

nomeadamente à autorregulação dos percursos dos alunos em articulação com dispositivos

de informação dirigidos aos encarregados de educação.

2. A coordenação do processo de tomada de decisão relativa à avaliação sumativa,

garantindo a sua natureza globalizante e o respeito pelos critérios de avaliação, compete:

a) No 1.º ciclo, ao professor titular de turma; b) Nos 2.º e 3.º ciclos e no ensino secundário, ao diretor de turma.

3. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade conjunta e exclusiva dos professores

que compõem o conselho de turma, sob critérios de avaliação aprovados pelo conselho

pedagógico, e dos órgãos competentes. O nível ou a classificação a atribuir a cada aluno é

proposta ao conselho de turma pelo professor de cada disciplina. A decisão quanto ao

nível ou à classificação final a atribuir a cada aluno é da competência do conselho de

turma que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as

informações que a suportam e a situação global do aluno.

4. No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa materializa-

se na atribuição de uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente,

em todas as disciplinas, sendo acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a

evolução das aprendizagens do aluno com inclusão de áreas a melhorar ou a consolidar,

sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de avaliação.

5. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa

expressa-se numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, e é acompanhada de uma

apreciação descritiva global sobre a evolução da aprendizagem do aluno, incluindo as

áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de

avaliação.

6. A expressão dos resultados da avaliação dos alunos do ensino básico abrangidos por

medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão (decreto-lei 54/2018 de 6 de

julho) obedece ao disposto nos três parágrafos anteriores, de acordo com o estipulado no

relatório técnico-pedagógico e no programa educativo individual.

7. No 9.º ano de escolaridade, o processo de avaliação sumativa é complementado pela

realização das provas finais de ciclo.

Page 19: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 18 | 21

8. A avaliação sumativa final obtida nas disciplinas não sujeitas a prova final de ciclo é a

classificação atribuída no 3.º período do ano terminal em que são lecionadas.

9. No ensino secundário, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se numa

escala de 0 a 20, em todas as disciplinas.

10. A avaliação sumativa pode processar-se ainda através da realização de provas de

equivalência à frequência.

11. A ficha de registo de avaliação, que reúne as informações sobre as aprendizagens no final

de cada período letivo, deve ser apresentada aos encarregados de educação, sempre que

possível em reunião presencial, por forma a garantir a partilha de informação e o

acompanhamento do aluno.

12. A avaliação dos alunos do Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF) obedece aos

normativos legais em vigor para cada um dos ciclos de ensino, designadamente o disposto

no Despacho Normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, e é orientada por critérios de análise

de competências socioeducativas e demais aprendizagens essenciais a desenvolver.

AVALIAÇÃO EXTERNA

1. A avaliação externa das aprendizagens nos ensinos básico e secundário é da

responsabilidade dos serviços ou organismos do Ministério da Educação e compreende:

d) Provas de aferição;

e) Provas finais de ciclo;

f) Exames finais nacionais.

2. A avaliação sumativa externa complementa o processo da avaliação sumativa de final do

3.º ciclo e no ensino secundário, sendo os resultados da mesma considerados para o

cálculo da classificação final de disciplina.

3. A avaliação sumativa externa compreende a realização de provas finais de ciclo no 9.º

ano de escolaridade, nas disciplinas de:

a) Português e Matemática;

b) PLNM (provas finais de nível A2 e B1) e Matemática, para os alunos do nível de

proficiência linguística de iniciação A1 e A2 ou do nível intermédio B1.

4. No ensino secundário, os exames finais nacionais realizam-se nos termos definidos no n.º 3

do artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, e incidem sobre os programas e

metas curriculares relativos à totalidade dos anos de escolaridade em que a disciplina é

lecionada.

5. As provas de aferição não integram a avaliação interna, pelo que os seus resultados não

são considerados na classificação final da disciplina. As provas de aferição são de

aplicação universal e de realização obrigatória por todos os alunos do ensino básico, numa

única fase, no final do ano letivo, nos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade.

6. Os alunos inseridos em outros percursos e ofertas, que não o ensino básico geral e o

artístico especializado, não realizam provas de aferição, por razões de organização

curricular específica.

7. No que se refere aos alunos abrangidos por medidas adicionais, com adaptações

curriculares significativas, aplicadas no âmbito do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho,

Page 20: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 19 | 21

cabe ao diretor, mediante parecer do conselho pedagógico e ouvidos os encarregados de

educação, decidir sobre a realização de provas de aferição. (n.º 10 do artigo 26º da

Portaria n.º 223-A/2018 de 3 de agosto).

TRANSIÇÃO E APROVAÇÃO

1. A avaliação sumativa permite uma tomada de decisão sobre a:

a) Transição ou não transição no final de cada ano não terminal de ciclo;

b) Aprovação ou não aprovação no final de cada ciclo;

c) Renovação de matrícula;

d) Certificação de aprendizagens.

2. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a

retenção do aluno, expressa através das menções, respetivamente, Transitou ou Não

Transitou, no final de cada ano, e Aprovado ou Não Aprovado, no final de cada ciclo.

3. A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico,

sendo a retenção considerada excecional. A decisão de retenção só pode ser tomada após

um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e aplicadas medidas

de apoio face às dificuldades detetadas.

4. Há lugar à retenção dos alunos a quem tenha sido aplicado o disposto nas alíneas a) e b)

do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.

5. A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre

que o professor titular de turma, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos,

considerem que o aluno demonstra ter desenvolvido as aprendizagens essenciais para

prosseguir com sucesso os seus estudos, sem prejuízo do número seguinte.

6. No final de cada um dos ciclos do ensino básico, após a formalização da avaliação

sumativa, incluindo, sempre que aplicável, a realização de provas de equivalência à

frequência, e, no 9.º ano, das provas finais de ciclo, o aluno não progride e obtém a

menção Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:

a) No 1.º ciclo, tiver obtido:

iii) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou PLNM e de Matemática;

iv) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e,

cumulativamente, menção Insuficiente em duas das restantes disciplinas;

b) Nos 2.º e 3.º ciclos, tiver obtido:

iii) Classificação inferior a nível 3 nas disciplinas de Português ou PLNM e de

Matemática;

iv) Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas.

7. No final do 3.º ciclo do ensino básico, a não realização das provas finais por alunos do

ensino básico geral e dos cursos artísticos especializados implica a sua não aprovação

neste ciclo.

8. As Atividades de Enriquecimento Curricular, no 1.º ciclo, e Apoio ao Estudo, no 1.º ciclo e

2.º ciclo, e as disciplinas de Educação Moral e Religiosa e de oferta complementar, nos

três ciclos do ensino básico, não são consideradas para efeitos de transição de ano e

Page 21: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 20 | 21

aprovação de ciclo.

9. No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o

limite de faltas, nos termos do disposto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei

n.º 51/2012, de 5 de setembro.

10. Um aluno retido nos 1.º, 2.º ou 3.º anos de escolaridade pode integrar a turma a que

pertencia por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma.

11. A retenção em qualquer ano de um dos ciclos do ensino básico implica a repetição de

todas as componentes do currículo do respetivo ano de escolaridade.

12. No 1.º ciclo, nos anos não terminais, a ponderação das situações de

progressão/retenção, deve considerar uma lógica de ciclo na avaliação global do

desempenho do aluno.

13. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, nos anos não terminais, o aluno não transita se

obtiver três ou mais níveis inferiores a três a quaisquer disciplinas:

6.º e 8.º anos

Progressão D + D

Retenção D + D + D

D – Nível inferior a três a qualquer disciplina.

14. Em casos excecionais, o conselho de turma pode decidir a transição de um aluno com três

ou mais níveis inferiores a três a quaisquer disciplinas, depois de devidamente ponderada

a situação e de o conselho de turma considerar que o aluno demonstra ter adquirido os

conhecimentos e desenvolvido as capacidades essenciais para transitar para o ano de

escolaridade seguinte. Na ata, na pauta e na ficha de registo de avaliação deve ser

referenciado «Transitou por decisão do conselho de turma.»

15. No ensino secundário, nos cursos de caráter geral, a aprovação do aluno em cada

disciplina depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores.

No ano terminal das disciplinas plurianuais, a classificação de frequência não pode ser

inferior a 8 valores.

16. A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a

classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja

inferior a 10 valores a mais que duas disciplinas.

17. Para os efeitos previstos no parágrafo anterior, são consideradas as disciplinas constantes

do plano de estudo a que o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido

excluído por faltas ou anulado a matrícula. Na transição do 11.º para o 12.º ano, são

consideradas igualmente as disciplinas em que o aluno não progrediu na transição do 10.º

para o 11.º ano.

18. Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores em

uma ou duas disciplinas, progridem nesta(s) disciplina(s) desde que a(s) classificação(ões)

obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores, sem prejuízo do seguinte:

e) Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior

a 10 valores em dois anos curriculares consecutivos.

f) Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte não progridem nas

Page 22: Critérios Gerais de Avaliação - aet.pt€¦ · Critérios de Avaliação 1. Na avaliação, em todos os níveis de escolaridade, devem ser considerados os seguintes domínios:

Critérios Gerais de Avaliação – AET 2019/2020 Página 21 | 21

disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores.

g) Nas situações em que o aluno tenha procedido a substituição de disciplinas no seu

plano de estudo, nos termos legalmente previstos, as novas disciplinas passam a

integrar o plano de estudo do aluno, sendo consideradas para efeitos de transição

de ano.

19. No ensino secundário, nos cursos profissionais, o aluno transita de ano caso tenha 80%

de módulos concluídos, no conjunto das componentes de formação.

20. A progressão numa disciplina apenas poderá ocorrer nos casos em que o aluno não foi

excluído por falta de assiduidade.

21. Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações gerais de

cada programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a

capitalização de módulos anteriores.

22. No 12.º ano, o aluno apenas poderá integrar a Formação Prática em Contexto de Trabalho

(FPCT) se cumprir cumulativamente os seguintes requisitos:

a) Aprovação em 90% dos módulos das disciplinas das componentes sociocultural e

científica e

b) Aprovação em 90% dos módulos das disciplinas da componente técnica.

23. A progressão dos alunos que frequentam qualquer nível de ensino e abrangidos por

medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão realiza-se nos termos definidos no

relatório técnico-pedagógico e no programa educativo individual (n.º 2 do artigo 29.º do

Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho).

Documento aprovado pelo Conselho Pedagógico

em 25 de outubro de 2019.