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5/17/2018 Cromatografia1 - slidepdf.com
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
1
Métodos de análise
Cromatografia
UNIVERSIDADE F
EDERAL DA PARAÍBACENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDEDISCIPLINA:FARMACOGNOSIA
CURSO: FARMÁCIA
PROFESSOR: JOSÉ MARIA BARBOSA FILHODOUTORANDA :GABRIELA LEMOS DE A. MAIA
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
2
Cromatografia é um método físico-químico deseparação dos componentes de uma mistura,realizada através da distribuição dessescomponentes em duas fases, que estão em contatoíntimo.
Fase estacionária Fase móvel
Constituintes daamostra
MIGRAÇÃODIFERENCIAL
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
3
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
4
Método moderno de análise
Facilidade de separação
Identificação
Quantificação das espécies químicas
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
5
Botânico russo, que inventou aprimeira técnica cromatográfica em1900.
Éter de pe
tróleo
Carbonato de cálcio
Histórico
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
6
Classificação
Vários critérios:
Forma física
Técnica geral
Cromatografia em coluna Cromatografia planar
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Fase móvel
Líquido Gás Flúido supercrítico
Classificação
Vários critérios:
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
8
Mecanismo de
separação
Físico Químico Mecânico
Classificação
Vários critérios:
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
9
Adsorção
Baseia-se na adsorção dos componentes de uma solução sobre afase estacionária sólida – o componente que for mais fortementeatraído pelo adsorvente será deslocado pela fase móvel de formamais lenta.
Classificação
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Separação dos componentes de uma mistura com base nosseus coeficientes de partição entre dois solventes imiscíveisque constituem as fases móvel e estacionária.
Partição
Coeficiente de partição (logP)é uma medida de solubilidadediferencial de compostos
químicos em dois solventes.
Classificação
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
11
Troca iônica
Fase estacionária é constituída por um suporte, ou matriz,onde são adicionadas grupos funcionais ionizáveis
+
+
-
-
Classificação
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
12
Exclusão
Baseia-se no tamanho das moléculas do soluto que passamatravés da fase estacionária, constituída por um gel poroso: asmoléculas maiores não conseguem penetrar nos poros e sãoarrastadas pela fase móvel, enquanto que moléculas de menortamanho, capazes de entrar nos poros da fase estacionária sãoretidos por mais tempo no interior da coluna.
Classificação
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Cromatografia em camadadelgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
14
Consiste na separação dos componentes de uma misturaatravés da migração diferencial sobre uma camada delgadade adsorvente retido sobre uma superfície plana.
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
15
Preparação das placas
Preparação por espalhamento
Limpar as placas para eliminar gordura
Tamanho da placa 20x20 cm
Espalhadores aplicador ou bastão de vidro uiniforme
Secar ao ar
Placas pequenas mergulhar a placa na solução de adsorvente.
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
17
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
18
Placas pré-fabricadas.
Cromatografia em camada delgada
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Ativação da placa
Depois de secar ao ar livre
As placas pré-fabricads geralmente não precisa ser ativadas
Ativação depende do adsorvente
Sílica, alumina, terra diatomáceas:105-110 0C por 30a 60minutos
Celulose: 105 0C por 10 minuros
Após ativação conservar em dessecadores ou caixas fechadas.
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
20
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
21
Fase estacionária adsorvente
Sílica (SiO2): Ácido de silício amorfo
Altamente poroso
Ácido
Diversos tipos: ‘’Merck’’ G aglutinante (gesso, amido, talco) parareter a sílica sobre a placa
H sem aglutinante
F Fluorescência
R Extrapuro
P preparativa
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Emprego
Separação de compostos lipofílicos como aldeídos,cetonas, fenóis, ácidos graxos, alcalóides etc
Preparação
30 g de sílica em 60-70 mLde água destilada
5 placas 20x 20 cm
Cromatografia em camada delgada
Sílica (SiO2): Ácido de silício amorfo
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Alumina (AL2O3) • Alcalina
• Neutra
• ÁcidaUso
Separação de compostos lipofílicos e pelo fato de poder serpreparada com características ácida, neutra ou alcalina, é bastanteútil na separação de substâncias que apresentem variações dessascaracterísticas
Ex: Alcalóides, aminas e vitaminas lipossolúveis
Preparação 30 g de alumina em 40 ml de águadestilada para 5 placas 20 x20 cm
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Outros adsorventes:
Celulose
Poliamida
Terra diatomácea
Cromatografia em camada delgada
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Processo: adsorção
Competição da fase móvel e da amostra, pela superfíciedo adsorvente.
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
26
Fase móvel
Devemos considerar a natureza química das substânciasa serem separadas e a polaridade da fase móvel
Série eluotrópica polaridade poder de eluição.
Se a fase móvel pura não separar usa-se misturas de solventes.
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
27
Teste
Fase móvel
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
28
Cromatografia em Camada Delgada
SeparaçãoIsolamento
Identificação e Análisesde misturas e subst.
Isoladas (Rf )
Preparativa (CCDP)Analítica (CCDA)
Classificação
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
29
Formas de aplicação das amostras nas cromatoplacas.
Soluções, em solventes voláteis
Micropipetas ou microsseringas
Capilares de vidro
Aplicadores automáticos
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
30
Formas de aplicação das amostras nas cromatoplacas.
Gotas ou manchas 1 a 2 cm acimada borda inferiorEntre as gotas 1 cm
Placas analíticas
Cromatografia em camada delgada
Forma incorreta de aplicação Forma correta de aplicação
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Formas de aplicação das amostras nas cromatoplacas.
Zona de aplicação - tão pequena quanto possível.
Hexano - o ponto de aplicação ficou o menor possível.
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
32
Placas preparativas
Aplicação na forma de faixas ou linhas,cerca de 2 cm acima da borda inferior
Faixa horizontal uniforme
Retirar a faixa da placa
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
33
Cromatografia em camada delgada
Chromatotron
É uma cromatografia em camada delgada preparativa e aceleradacentrifugamente.
Substitue as CCD preparativas,pequenas colunas e HPLC. Comdimensiões ~ 30 cm.
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
34
A amostra a ser separadaé aplicada como umasolução no centro do discogiratório umedecido com osolvente.
A eluição com solventegera bandas circulares deseparação doscomponentes que sãoremovidos juntamente como solvente para um tubo de
recepção.
Chromatotron
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
35
Capacidade: 500 mg por componente, cerca de1 g total. Adsorventes: Silica gel, alumina e silica gel - nitrato de prata. Solventes: Compatível com todos os solventes comumenteusados nas outras técnicas cromatográficas, inclusive ácido acético. Nãoapropriada para uso com ácidos minerais.
Vantagens especiais:* Não raspagem de bandas.* Separações são rápidas, cerca de 20 min.* Permite a observação direta por UV ou de compostos coloridos durantea eluição.* Camadas finas de 1, 2 or 4 mm apresentam alta capacidade.* Utiliza-se pouco solvente e a eluição por gradiente é fácil.* Compacta (facilmente removida de um laboratório para outro), poucoscontroles e não necessita altas pressões.* Baixo preço. Chromatotrons custam menos que um simples HPLCpreparativo
Chromatotron
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
36
Formas de desenvolvimento
Cromatografia ascendente
Solvente deve cubrir a base da placa em regiãoinferior a aplicação da amostra
Cuba bem vedada: evaporação/condensação
Múltiplo desenvolvimento: diversas subidas
Cromatografia em camada delgada
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Cromatografia em camada delgada
Formas de desenvolvimento
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
38
Desenvolvimento ascendente bidimensional
Sobe uma vez, retira secar e girar 90 graus e subir novamente em
outro sistema de solvente
Desenvolvimento circular
Posição horizontal
Amostra em um círculo ao redor do centro
Chromatotron
Preparativa.
Cromatografia em camada delgada
Formas de desenvolvimento
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
39
Revelação
Consiste em tornar visível as substâncias incolores presentesna amostra
Métodos :
Físicos
QuímicosBiológicos
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
40
Lâmpada de Ultra-violeta – compostos
que absorvem (cromóforos) tornam-se
fluorescentes quando excitados por essas
radiações, comprimento de onda
selecionado (254 a 360 nm) emitemmanchasescuras (arroxeadas).
Físicos
Reativos Universais: reagem com a maioria dos compostos orgânicos,indiferente`a classe ou a função química.
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
41
Vapores de iodo- formam complexos com os compostos orgânicos,
geralmente de cor marrom.
Vantagem: é que o iodo pode ser eliminado por aquecimento da placa,podendo-se borrifar a placa com outro revelador.
Isso é possível porque o iodo se une apenas fisicamente àssubstâncias, exceto em compostos insaturados , pode se somar asinsaturações
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
42
Ácido sulfúrico/metanol- oxida todos os compostos orgânicos,
produzindo manchas coloridas após aquecimento(~1000
C)
Cromatografia em camada delgada
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
43
Reativos específicos
Anisaldeído sulfúrico- usado na detecção de esteróides eterpenóides. Apresentam manchas rosadas após aquecimento
(~100 oC).
Cloreto férrico (FeCl3)- detecção de grupo hidroxila (OH)
aromático, como compostos fenólicos em geral ( flavonóides,
taninos, fenóis, etc.). Produz manchas coloridas (azul, verde,
marrom,etc).
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
44
Reativo de Dragendorff- usado para detecçãode alcalóides. Produz manchas alaranjadas
intensas.
OBS: Devido este reativo dar falso positivo com sesquiterpenos e
outros compostos, deve-se confirmar a presença de alcalóides usando
outros reativos( p. ex. Mayer, Wagner, etc.)
Cromatografia em camada delgada
Reativos específicos
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
45
DETERMEINAÇÃO DO FATOR DE RETENÇÃO (RF)
Rf= distância percorrida pela mancha desde a origem (b)distância percorrida pelo solvente desde a origem (a)
Rf adequado~ 0,4 - 0,6
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
46
Linha do solvente
Origem
a
Rf= distância percorrida pela mancha desde a origem (b)distância percorrida pelo solvente desde a origem (a)
b1
b3
b2
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
47
Vantagens
Fácil compreenção e execuçãoSeparações em breve espaço de tempo
Repetitividade
Baixo custo
Aplicações
Presente em todos os laboratórios de química ou biologia
Análise de substâncias orgânicas e inorgânicas
Acompanhamento de reações de síntese e de processos depurificações
Cromatografia em camada delgada
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
48
Usada em:
Reações orgânicas
Pureza
Acompanhamento rx
Fitoterapia Controle de qualidade
Fitoquímica
Pureza dos compostos
Natureza química
Identificação
Cromatografia em camada delgada
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
49
10 min. 30 min. 1 hora 2 horas
1) Um acadêmico realizou uma reação entre os
compostos A e B, procurando obter C. Verificou
experimentalmente os seguintes perfis em CCD,
visualizados por lâmpada de UV. Discuta os
resultados.
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
50
2) Foram realizados estudos visando o controlede qualidade de fitoterápicos disponíveis nomercado. A equipe adquiriu 4 amostras detintura de camomila produzidas por distintasindústrias. Após o tratamento adequado dasamostras, a equipe obteve os perfiscromatográficos mostrados abaixo. Discuta osresultados.
UV FeCl3 Dragendorff Anisaldeídosulf.
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
51
Cromatografia em papel
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
52
É um método fisico-quimico de separação doscomponentes de uma mistura, em função dodeslocamento diferencial do soluto arrastadospor uma fase móvel, sendo retidosseletivamente por uma fase estacionárialíquida.
Cromatografia em papel
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
53
A separação: relaciona-se com as diferentes
solubilidades na fase móvel e na faseestacionária.
A celulose: mais de 2000 unidades de açúcaranidro ligadas por Oxigênio.
A água tem afinidade pelo oxigênio e formapontes de hidrogênio com o açúcar, ficandoretido e funcionando como fase estacionária.
Cromatografia em papel
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
54
Cromatografia ascendente
Utiliza tira de papelMarca-se com lápis o ponto de aplicação da amostra (2cm da margem) e o ponto de chegada da fase móvel.
A tira de papel deve ser suspensa na vertical dentro deuma cuba, com solvente que deve ficar abaixo ponto deaplicação da amostra e estar bem vedada.
A fase móvel move-se por capilaridade
Verifica-se o Rf.
Cromatografia em papel
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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PapelSuporte
Deve ser uniforme em composição e superfície.Existem vários tipos e a escolha depende dascaracterísticas da amostra.
Também podem ser modificados:
Papel acetilado: útil para separar substâncias hidrofóbicas
Papel impregnado ; Com silicona, parafina etc. Paraseparação de substâncias moderadamente hidrófobas
Cromatografia em papel
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
56
Fase móvel
Influencia muito na separaçãoDeve ser escolhida de acordo com a naturezaquímica das substâncias da amostra, assim compela viscosidade e polaridade da fases móvel.
Ex: éter de petróleo, hexano, tolueno, acetonaetc
Cromatografia em papel
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
57
Fases estacionária
Fase estacionária normal
Fase aquosa: o papel é saturado com vapor de água ouvapor de água mais outro solvente, no interior de umacuba fechada antes de iniciar o desenvolvimento.
Fase estacionária não-aquosa: trata-se o papel emsolução de acetona e dimeti lformamida, por 10 a 15min e depois deixa-se secar.
Cromatografia em papel
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
58
Fases estacionária fase reversa
O papel é tratado com substâncias hidrofóbicas(parafina líquida, óleo etc)
Cromatografia em papel
Fases estacionária
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
59
AplicaçõesIdentificação e separação de compostos polares,substâncias hidrofóbicas como antibióticoshidrossolúveis, ácidos orgânicos e íons metálicos
Mais pratica que cromatografia em camadadelgada e de fácil reprodução do Rf paracaracterização.
Útil para acompanhar a seqüência de uma reaçãoquímica
Cromatografia em papel
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
60
Cromatografia em Coluna
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61
Consiste em uma coluna de vidro, metal ou plástico,preenchida com um adsorvente adequado.
Cromatografia em Coluna
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
62
Coluna
Vidro
Torneira
Extremidade aberta
Cromatografia em Coluna
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
63
Dimensões
Depende da quantidade do material a ser cromatografado
Diâmetro interno
Preparativas (6- 50 mm)
Análiticas (2-6 mm)
Microdiâmetro (1-2 mm)
Capilares (< 1 mm)
Coluna
Cromatografia em Coluna MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
64
Adsorventes
Os mesmos da cromatografia plana:
A diferença está no tamanho das partículas (63 a 200 μm)enquanto que na cromatografia planar ( 5 a 40 μm)
Ex: sílica , a lumina
Silicato de magnésiopropriedades intermediárias entre a sílicae a alumina; separação de esteróides, lipídios e derivados deaçúcar.
Carvão é uma mistura de carvão grafitizado, cuja superfícies é
polar, e carvão ativo obtido pela oxidação de material orgânico àbaixa temperatura, que contém grupos funcionáis apolares.
Cromatografia em Coluna
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
65
Processo de adsorção
As substâncias eluirão da coluna segundo a polaridade.
Sílica e alumina: polares
retém substâncias polaresCO2H > OH > NH2>SH > CHO >C=O > CO2R > OCH3> CH=CH
Cromatografia em Coluna
Apolar
POLAR
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
66
Deve-se evitar que o movimento da substânciaadsorvida na coluna seja lento e que a banda se tornelarga
Processo de adsorção
Cromatografia em Coluna
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
67
Reações na coluna
Adsorventes podem catalizar reações
Exemplo: alumina alcalina condensação de aldeídos e cetonas
Sílica pode levar a isomerização de terpenos e esteróides
Cromatografia em Coluna MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
68
Fase móvel
Função do solvente: devem ser levadas em consideração asrelações de solubil idade dos componentes da mistura a ser
cromatografada.
Função de eluente: promover o desenvolvimento da mistura nacoluna e remover esses componentes do adsorventeseletivamnete.
Devem ter baixo ponto de ebulição ( 35-85 C) para que sejamevaporados facilmente.
Cromatografia em Coluna
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
69
A escolha do eluente pode ser baseada em CCD
Eluentes : ordem crescente de polaridade
Hexano
Éter de petróleo
Cicloexano
Tolueno
Diclorometano
Clorofórmio
Éter etílico
Acetato de etila
Piridina
Acetona
Etanol
Metanol
Ácido acético
Cromatografia em Coluna MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
70
Enchimento da coluna
Uniformidade= eficiência
Dificuldades ar retido forma canais
Para evitar agitar o adsorvente num frasco com a fase móvel atéformar uma pasta
Coloca-se a pasta na coluna contendo pelo menos um terço desolvente sob vibração
As partículas da fase estacionária devem ser o mais homogêneopossível
Evitar deixar a coluna secar
Cromatografia em Coluna
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
71
Aplicação da amostra
Colocada no topo da coluna
Sólida ou líquida
Após adiciona-se fase móvel
E fase estacionária
Proporção de faseestacionária no mínimo 25/1da amostra
Cromatografia em Coluna
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
72
Eluição
•Conveniente fixar a coluna na posição vertical
Ação da gravidade e evita canais de ar
A fase móvel passa pelo adsorvente e trás consigo oscomponentes da amostra.
Quanto mais fracamente o componente for adsorvido maisrapidamente passará pela coluna
Cromatografia em Coluna
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
73
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
74
Cromatografia
em Coluna
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
75
Para ocorrer uma completa separação, a fase móveldeve ser :
Fracamente adsorvida
Não ser afetada quimicamente
Possibilitar realmente o desenvolvimento de uma corridacromatográfica, ocasionando por um determinado grau deadsorção.
Vizualização
Cromatografia em Coluna MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
76
Vantagens
Tecnicamente simples
Facilmente aplicada para fins preparativos
Desvantagens:
Produção de caudas
Não totalmente reprodutível
Cromatografia em Coluna
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
77
Aplicações:
Laboratório de química orgânica: separação e purificação dereagentes e materiais obtidos por síntese
Laboratórios de produtos naturais: escala preparativa
Laboratório de análise clínicas: para separa esteróides daurina ou do sangue
Cromatografia em Coluna MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Cromatografia por exclusão
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
79
A cromatografia por exclusão
promove uma seletiva e dinâmicadistribuição das moléculas do
soluto entre duas fases líquidas
separadas, dependentes de uma
estrutura estacionária contendo
poros de tamanho controlado.
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
80
O recheio ou gel é constituído por macromoléculas quetem ligações cruzadas, com afinidade pelos solventes, mas quenele são insolúveis.
Fase estacionária gel,não-carregado, e inchadocom o mesmo líquido.
Uma molécula dentro dafase estacionária não semove na direção do fluxo dolíquido.
Cromatografia por exclusão
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
81
Fases
O gel não é realmente uma fase estacionária, ele apenasfornece os poros nos quais se dá o mecanismo dedistribuição, essa distribuição é do soluto entre a fase móveldentro e fora dos poros.
Gel material elástico, contendo água, com estruturatridimensional contendo ligações cruzadas.
Homogêneomais moles e permitem entrada de partículascom baixo peso molar
Heterogêneo
regiões concentradas e outras quase vazias,entrada de moléculas maiores.
Cromatografia por exclusão MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
82
Características de um gel adequado
Inércia química
Estabilidade
Baixo teor de íons
Quimicamente definido, permitindovariações para o fracionamento de diferentesintervalos de massa molar.
Deve conter partículas de tamanho edistribuição controlados
Rig idez mecânica para não se deformarpelas forças do fluxo
Cromatografia por exclusão
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
83
Tipos de gel
Gel de dextrana
É um polissacarídeo com unidades de glicose, obtido porfermentação da sacarose.
Em contato com a água incha e forma um gel.
Cromatografia por exclusão MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
84
Sephadex (PHARMACIA)
Cromatografia por exclusão
Quimicamente estável;
Vários graus de ligaçõe
scruzadas;
G-10 ou G-25 peptídeos;
LH-20pode ser usado comsolventes polares,fracionamento de pequenasmoléculas.
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
85
Gel de ágar e agarose
Indicados para separação de substâncias de alta massamolar, com vantagem de apresentar estabilidademecânica.
Ágar Obtido de algas, contémgrupos carregados negativamente.
Agarose é um componente doágar, sem grupos carregados.
São sensíveis a temperatura.
Cromatografia por exclusão MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
86
Equipamento
Coluna cromatográfia
Amostra líquida (1 a 5% do volume da coluna)Não empacotar a coluna
Sistema de solvente
Cromatografia por exclusão
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
87
Vantagens
Aplicações
Separação de moléculas que diferem no tamanho
Remoção de fenol de preparações de ácidos nucléicos
Remoção de substâncias radio ativas
Determinação da massa molar
Simplicidade técnica
Insensibilidade a temperatura e solvente
Versatilidade
Cromatografia por exclusão MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
88
Cromatografia por Bioafinidade
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
89
Baseia-se nas propriedades biológicas ou funcionais dasespécies que interagem: a substância a ser separada e a fase
estacionária.
Princípio do método
Isolamento seletivo de macromoléculas, através daspropriedades dessas substâncias de unirem-sereversivelmente a ligantes específicos
Cromatografia por Bioafinidade
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
90
Suporte insolúvel ou matriz
Propriedades
Ser mecânica e quimicamente estáveis
Uniformes
Rígidas
Esféricas
Porosas
Interagir fracamente com as macromoléculas
Exemplos: celulose, agarose, dextrana etc
Cromatografia por Bioafinidade
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MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Preparação das fases estacionárias
Ativação da matriz ligação de grupos reativos a matriz inerte
M-OH + A-R-B M-OH-B + HA
Acoplamento do ligante à matriz ativada.
Tempo de acoplamento é de poucas horas, a temperaturaambiente.
M-OR-B +H-Ligante M-OR-Ligante + HB
Cromatografia por Bioafinidade
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Preparação da coluna
Montagem igual aos demais
Preferir plástico ou aço inox
Colunas pequenas (seletiva) 3x 0,8 cm
Preparação da amostra
Dissolvida no eluente que iniciará o processo
Se específica a ligação o volume não é crítico, se não deve-seusar 5 % do volume da coluna
Vazão alta pode diminuir a eficiência
A temperatura diminui a afinidade
Cromatografia por Bioafinidade
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Métodos de eluição
Agentes de eluição específicos l igação preferencial dasubstância nesse agente, em vez de ligar-se a fase estacionária
Agentes não específicos variação de pH e /ou força iônica dotampão de eluição pode provocar alterações no complexomacromolécula-ligante, por ionizar ou modificar estruturalmentemoléculas que participam do processo.
Cromatografia por Bioafinidade
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Aplicações
Puri ficação de macromoléculas ( proteínas, enzimas,anticorpos, receptores)
Purificação de micromoléculas (peptídeos)
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Cromatografia de troca iônica
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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A fase estacionáia é altamente carregada, e solutos comcargas de sinais contrários a esta são seletivamente
adsorvidos da fase móvel.
Os solutos adsorvidos podem ser subsequentemente eluídos,por deslocamento com outros íons, com o mesmo sinal, masmaior força de interação com a fase estacionária
A diferença de afinidade entre os íons da fase móvel e amatriz é devido a diferença de cargas e pode ser controladautilizando fatores como o pH e a força iônica
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Cromatografia de troca iônicaMÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Matriz
Material poroso
InerteInsolúvel em água e em solventes orgânicos
Apresentando ligações covalentes a grupos trocadoresiônicos
Podem ser inorgânica, orgânica , naturais ou sintéticas
Ex:Celulose, dextrana, agarose etc
Cromatografia de troca iônica
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
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Liga-se covalentemente a matriz
Aniônico trocam ânions e apresentam grupos positivos ligadosa matriz
Catiônicotrocam cátions e apresentam grupos negativosligados a matriz
Trocadores
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Aplicações
Laboratórios de pesquisa
Desionização da água e de muitos licores açucarados defrutos e sua despigmentação
Analise e eliminação de íons quando estes estãointerferindo na dosagem de determinada substância
Laboratórios bioquímicos: dosagem deaminoácidos
Separação de fármacos
Cromatografia de troca iônica
MÉTODOS DE ANÁLISE - CROMATOGRAFIA
101
Referências
COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S. Fundamentosde Cromatografia. Editora Unicamp. 2007.
OBRIGADA!!!