A SPTrans apresenta:CRONOLOGI A DOTRANSPORTE COLETI VOEM SO PAULO18652006A histria dos transportes coletivos em So Paulo tem registro a partir de 1865. Naquela poca eram poucos os bairros e a concentrao populacional estava nas ruas Direita, do Rosrio e So Bento, local onde residiam as famlias de posse. Os bairros como Brs, Santo Amaro e Penha estavam comeando e para chegar at eles era preciso alugar um carro de boi. No existia tabela ou clculo para estabelecer os preos das viagens. Mas em agosto daquele ano, um italiano, Donato Severino, publicou em jornal uma tabela de preos para carros de aluguel, estabelecendo valor por hora ou para locais conhecidos. Comeava ento o transporte pblico tabelado.l1865 - Regulamentao dos Servios de Tlburis.l1871 - Fundao da Companhia de So Paulo.l1872 - Incio da operao dos bondes com trao animal.l1880-FoiconstrudaalinhadebondescomincionaruadaLiberdade, ligando a Capital Vila de Santo Amaro. Com o passar do tempo o servio de transporte ganhou notoriedade e passou a ser considerado cada vez mais necessrio.Em 1889, foi fundada a Companhia Viao Paulista. A ligao com os bairros novos, a disponibilidade de carros nas estaes de trem e o servio especial para teatro, festas e eventos, preenchiam as necessidades da populao. A ampliao dos servios exigiu outras providencias e em 1893, foi regulamentada a emisso de passes pelo poder pblico, unificando os passes utilizados pela Companhia Carris e Viao Paulista.A cidade ganhou a primeira linha de bonde eltrico em 1890. Ela partia do Largo So Bento, seguia pelas ruas Lbero Badar e So Joo em direo Barra Funda, operada pela Companhia Carris de Ferro de So Paulo, inaugurada pela Light . Depois, em leilo, as empresas Carris e Viao Paulista passaram para a Light.A capital ganhou destaque de centro urbano e, em 1926, 50 nibus Yellow Coach importados da Europa operavam as linhas circulares at 1932. A Light apresentou um plano de integrao dos transportes incluindo um sistema metrovirio, mas a Prefeitura no aceitoue a concesso terminou em 1941.l1896 - Antnio Guacho, vindo do Canad e o Comendador Antnio Augusto de Souza iniciaram entendimentos para formar uma empresa para a explorao de servio de transporte por eletricidade.l1897 - A Cmara Municipal liberou a concesso de operao dos servios por 40 anos. Pelo acordo, Antnio Guacho e o Comendador deveriam construir em dois anos a ligao Centro da cidade/bairro da Penha. Guacho retornou ao Canad e conseguiu investidores para o projeto.l1899 - Os investidores fundaram, no Canad, a The So Paulo Railway, Light & Power Company Ltda. No mesmo ano a empresa conseguiu autorizao para atuar no Brasil.l1939 - O Prefeito Prestes Maia criou a CETSComisso de Estudos de Transportes Coletivos do Municpio de So Paulo, com o objetivo de elaborarum programa para a administrao municipal assumir o controle dos transporte pblicos.l1941 - O governo federal prorroga compulsoriamente a concesso da Light para gerir os transportes pblicos.l1946 - O Prefeito Abraho Ribeiro, por meio do Decreto Lei no. 365 de 10 de Outubro, determinou a constituio de uma empresa para prestar servio de transportes coletivos por 30 anos - Companhia MunicipaldeTransportesColetivos.So Paulo cresceu em importncia e interesse comercial e, em 1947, os bondes ainda eram responsveispelo transporte de 65% da populao; os outros 35% ficam para os nibus. A CMTC recebeu o patrimnio da Light relativo ao transporte coletivo e assumiu a frota de todas as 37 empresas particulares existentes e suas 90 linhas municipais de nibus. Mas muitos carros no tinham condies de circular e a situao se complicou ainda maisquando, um ms depois, a Companhia aumentou o valor das tarifas. A populao se revoltou, alguns bondes e nibus foram quebrados e a sigla CMTC era conhecida como "Custa Mais Trinta Centavos". Durante anos, vrias tentativas foram implantadas para sanar as falhas, mas muitas no deram o resultado esperado.l1949 - A CMTC implantou o sistema Trlebus, com 30 veculos importados dos EUA e Inglaterra. Teve incio a reforma dos carros da antiga Light.l1950 - Chegaram 200 nibus Twin Coach, hidramticos. Foram necessrios dois anos de estudos tcnicos para a adaptao destes veculos s condies de trfego da cidade.l1954 - Noventa por cento da frota operada pela CMTC. Nos anos 50, o complexo industrial da empresa realizava reforma e encarroamento de nibus e bondes.A CMTC ganhou destaque e foi conhecida como uma das maiores empresas de nibus municipais do mundo. Para suprir a falta de tecnologia no setor, a empresa utilizava suas oficinas, com o objetivo de, em 75 dias, construir um bonde fechado. As peas eram todas nacionais e o custo trs vezes inferior ao importado. Em 1958 a CMTC autoriza o servio do Companhia particulares de nibus e, em conjunto com a Villares e Massari, fabricou os primeiros Trlebus brasileiros. O sistema de bondes no atendia mais as necessidades dos paulistanos, ento foi desativado em 1968. No incio da dcada seguinte foi criada a Secretaria Municipal de Transportes e l1975 - O metr comeou a operar na cidade.l1977 - Por meio de Decreto Municipal a Capital foi dividida em 23 reas atendidas por empresas contratadas pela CMTC que operava as linhas circulares e intersetoriais.l1980 - Foram construdos os terminais da Penha e Vila Prudente, dando incio ao sistema de transferncia com Trlebus pela CMTC.l1983 - Comeou a integrao nibus - ferrovia, entre os nibus da CMTC e os trens metropolitanos da Fepasa. l1984 - Entrou em funcionamento a primeira linha operada a Gs Metano (linha CEASA-Lapa).Para preservar a histria do transporte Coletivo e construir o passado com documentos, peas, bondes e nibus, em Maro de 1985, a CMTC inaugurou o primeiro Museu dos Transportes Pblicos de So Paulo. O projeto foi idealizado pelo funcionrio Gaetano Ferolla, que durante anos guardou em sua sala, nas oficinas da empresa, parte do acervo exposto. Muitas peas e veculos foram restaurados sob orientao do Sr. Ferolla, que desde a fundao gerenciou o Museu. Tanta dedicao foi reconhecida em Setembro de 1991, quando, um ano depois de sua morte, o local mudou de nome e passou a ser: Museu dos Transportes Pblicos Gaetano Ferolla.l1989 - A Prefeitura iniciou os estudos do Projeto de Municipalizao dos transportes coletivos. l1990 - A CMTC comeou os testes com as primeiras empresas municipalizadas.l1991 - Em 25 de julho foi assinada a Lei n 11.037 que oficializa a Municipalizao dos transportes coletivos por nibus. Foi aberta uma licitao para 42 lotes operacionais.MUSEU DOS TRANSPORTES PBLICOS GAETANO FEROLLASO PAULO TRANSPORTE S.A.Alm de provocar fortes alteraes no transporte coletivo oferecido populao, a CMTC deu um salto na qualificao de seus profissionais. A empresa construiu o Centro de Treinamento e Desenvolvimento em Transportes do Municpio de So Paulo. No dia do aniversrio da cidade 25 de janeiro de 1992, a populao ganhou mil novos nibus e a frota chegou a 9.100 veculos. E mais. Meses depois, o sistema tinha 9.874 veculos e desses 2.881 eram da CMTC. Comeou a circular onze linhas de nibus para pessoas portadoras de necessidades especiais com frota de 21 veculos e em agosto entrou em operao o primeiro posto de abastecimento a gs natural exclusivo para nibus. Eram 70 veculos a gs natural em cinco linhas.No fim de 1992, a CMTC era responsvel pela operao de 27% do servio de transporte de passageiros; o restante era atendido por empresascontratadas. Pesquisas apresentavam resultados positivos na imagem da empresa pblica. Usurios habituais epopulao em geral atriburam ndices jamais alcanados, na pesquisa de Imagem dos Transportes na Regio Metropolitana, realizada desde 1985, pela ANTP - Associao Nacional dos Transportes Pblicos.Em 1993, foi revelado que a mquina administrativa estava onerosa. Eram computados 10,31 funcionrios para cada nibus em operao, odobro das empresas contratadas. Dificuldades financeiras levavam baixa produtividade, faltade recursos tecnolgicos, principalmente na rea de informtica e at a problemas operacionais. Alm da necessidade de aporte financeiro para garantir a manuteno da CMTC operadora, o Sistema, tambm, exigia valores cada vez mais altos dos cofres pblicos em forma desubsdio.l1993 - Incio da Privatizao da CMTC. Transferncia de garagens e da frota.l1994 - O sistema passou para 47 empresas privadas. lA SPTrans foi criada em 8 de maro de 1995, em substituio antiga CMTC. A empresa assumiu o planejamento e a programao de linhas e frota, fiscalizao, arrecadao, contratao e remunerao das empresas operadoras. Respondeu, tambm, pela vistoria e fiscalizao da frota de txi, transporte escolar, carga e frete e moto-frete do municpio, alm de atuar no desenvolvimento tecnolgico comestudos e pesquisas sobre novas modalidades de transporte, adaptao de combustveis no poluentes e outros mecanismos para melhorar a qualidade de vida dos usurios.lA empresa iniciou o Programa de Implantao de Corredores e Terminais de Integrao, com o objetivo de reverter o processo de decadncia do sistema paulistano, que apresentava queda na velocidade comercial dos nibus urbanos nas vias pblicas. Foram inaugurados os terminais Joo Dias, V.N. Cachoeirinha, Penha, Tiradentes,Capelinha, Princesa Isabele reformados os terminais Pq. D. Pedro II e Bandeira. Para facilitar os deslocamentos da populao para todas as regies com o pagamento de uma nica tarifa foi criado o Servio Circular Central, ligao entre os trs terminais no centro da cidade. l1999 - Aprovada a lei para regulamentao de 4.042 lotaes.O processo de regulamentao no foi concludo e com a migrao dos usurios para o servio clandestino, as empresas de nibus perderam parte significativa do mercado. A falta de investimentos e de qualidade comprometeram ainda mais o transporte legalizado.As obras do VLP foram paralisadas e a velocidade comercial dos nibus era cada vez menor.l1996 - O Servio ATENDE, transporte especial e gratuito para pessoas portadoras de deficincia fsica com alto grau de dependncia foi institudo pelo Decreto Municipal 36.071.l1997 - Incio da construo da primeira linha do VLP- Veculo Leve sobre Pneus, com trajeto de 8,5 km para ligar o Sacom ao Centro. Comeou a implantao da Cobrana Automtica de Tarifa e foram instaladas catracas eletrnicas em parte da frota da zona Sul. Os passageiros utilizavam bilhetes para pagamento da tarifa. l2001 - prioridade para o transporte coletivo. Para tanto, aproximou os trabalhos desenvolvidos pela SPTrans e CET - Companhia de Engenharia de Trfego e, o primeiro resultado foi a implantao da Operao Via Livre. O servio ATENDE teve novo regulamento e aumentou de forma significativa o nmero de usurios. O projeto de Bilhetagem Eletrnica ganhou fora com o Bilhete nico/ Carto do IdosoEspecial. Tambm em 2001 teve incio o processo de renovao da frota municipal. O Projeto do VLP - Veculo Leve sobre Pneus passou por reviso e o novo estudo foi encaminhadoao BNDES.A Cmara Municipal aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei para implantao do Novo Sistema de Transporte Coletivo em So Paulo.l2002 - Aprovado o financiamento para implantao dos corredores Pirituba, So Joo e Guarapiranga, e das primeira e segunda etapas da Linha 1 do VLP. Foram beneficiados tambm os programas de Bilhetagem Eletrnica, modernizao da rede de trlebus e desenvolvimento tecnolgico. l2003 - A proposta do novo sistema de transporte estabeleceu a operao em redes: local, estrutural e central, contemplando em um mesmo sistema operadores do servio de lotao, modalidade bairro a bairro e empresas de nibus. Para participar do processo de licitao os condutores de lotaes formaram cooperativas de transporte e sairam da clandestinidade. A cidade foi dividida em oito reas e cada uma delas ganhou uma cor, para identificar a frota, terminais e estaes de transferncia, abrigos e pontos de parada. Em 17 de maio teve incio a implantao da 1 etapado Novo Sistema de transporte do municpio. O Sistema Interligado chegou com uma proposta diferenciada de atendimento e para tornar o transporte cada vez mais cidado, a SMT e SPTransdesenvolveram o Programa Permanente de Requalificao Profissional para Operadores. A primeira fase do programa foi dirigida aos condutores das cooperativas.A Secretaria Municipal de Transportes tem como proposta a !1 ZONA NOROESTE 2ZONA NORTE3ZONA NORDESTE4ZONA LESTE5ZONASUDESTE8ZONA OESTE7ZONA SUDOESTE 6ZONA SULInterligadol2004 - A Prefeitura de So Paulo promoveu o lanamento oficial do Bilhete nico. Um carto de plstico no tamanho de um carto de crdito, denominado "carto inteligente" . Ele dotado de chip processador e memria que recebe, armazena e transmite informaes, com preciso e agilidade.O Bilhete nico permite ao passageiro utilizar quantas condues sejam necessriaspara cumprir seu trajeto, dentro de um perodo de at duas horas, com o pagamento de apenas uma tarifa.Nesse mesmo ano foram inaugurados outros quatro Terminais de nibus: Varginha, Jardim Britnia, Guarapiranga e Graja, e mais sete corredores. So eles: Inajar de Souza, Rio Bonito, Rebouas/Consolao, Guarapiranga, Santo Amaro, Ibirapuera, 9 de julho.!l2003 - .A cidade ganha cinco Terminais de nibus: Parelheiros, Jardim ngela, Lapa, Pirituba e Amaral Gurgel. Entrou em operao, tambm, o Corredor Pirituba/Lapa/Centro!! 2005 - as estaes da Linha - 2 do Metr (Paulista) e Linha - C da CPTM (Osasco/Jurubatuba).Em 8 de maro a So Paulo Transporte completa dez anos. Para marcar a data lanado um selo comemorativo.As administraes municipal e estadual intensificam estudos para viabilizar a integrao tarifria entre as modalidades de transporte sobre pneus e trilhos.Em dezembro o Bilhete nico aceito n!! 2006 - 10 de setembro, inaugurao doTerminal So Miguel16 de setembro, concluda a integrao total doBilhete nico no sistema metroferrovirio.11 de outubro, a cidade de So Paulo recebe seu 24 Terminal de nibus - Sapopemba/Teotnio Vilela.INTEGRAOExemplos de integraes possveis com o Bilhete nicoA B+ + +NIBUS NIBUS NIBUS *METRE/OUCPTMA B+ + +NIBUS NIBUS NIBUS *METRE/OUCPTMA B+ + +NIBUS NIBUS NIBUS *METRE/OUCPTMA B+ + +NIBUS NIBUS NIBUS *METRE/OUCPTM*Metr e CPTMou CPTMe Metr apenas nas Estaes onde h integrao fsicaTerminal Sapopemba/Teotnio Vilela. Conforto e seguranapara o transporte pblico da cidade de So Paulo.Trecho elevadoPor R$ 3,00 o usurio tem direito a at 4 acessos no perodo de 2 horas, sendo uma viagem no trem ou no Metr e trs nos nibus.! O maior eixo com prioridade para o transporte coletivo do Brasil.A nova linha atingir as reas mais distantes do extremo leste da cidade e reduzir em mais de uma hora o tempo de viagem entre o Parque Dom Pedro ll e a Cidade Tiradentes.Sero 4 Terminais e 3 Estaes de Transferncia interligando linhas do Metr e de trens da CPTM.!! 2007 - Em 8 de maro inaugurado o eixo Sudeste do Expresso Tiradentes. 10 de maro - Incio da operao. Terminais:- Mercado- Sacom/Ver. Osvaldo Giannotti Estaes: - Metr Pedro II - Ana Nri - C. A. Ypiranga - Rua do Grito.EXPRESSO TIRADENTESElevadoMenos tempo no trnsito,mais tempo para voc.Do Centro ao Sacom em 20 minutos.TerminalMercadoeixo Centrolesteeixo SudesteTerminalSacomL u i sGama Al ber t oL i o nCi pr i an oBar at aI pi r an gaCPTMGen er alL ec o rEstaoMetr Pedro IIEstaoAna NriEstaoC. A. YpirangaEstaoRua do GritoAv . doEs t adoAv . L u sI gn c i ode An hai a Mel l oAv . J u n t asPr o v i s r i asTerminal SacomTerminal MercadoAv. Cruzeiro do Sul, 780Canind - So Paulo - SPPrximo Estao Armnia do Metr.Funcionamento:de tera a domingo, das 9h s 17h.Entrada franca.Agendamento de visitas monitoradaspara escolas pelo telefone 3315-8884.Para obter informaes sobre as linhas denibus que chegam ao local,basta ligar para 156 ou acessar o sitewww.sptrans.com.brMarketing - SPTrans