17
Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP 1 ARS Algarve, IP Departamento de Estudos e Planeamento Cuidados de Saúde Primários Principais Indicadores 2005 a 2008 Abril 2009

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Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

1

ARS Algarve, IP

Departamento de Estudos e Planeamento

Cuidados

de

Saúde Primários

Principais Indicadores

2005 a 2008

Abril 2009

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A Região do Algarve, constituída por 16

crescimento de 9,6% nas C

entre 2006 e 2008, tendo superado a ba

2008. As 1.ªs consultas também

apresentando uma taxa de crescimento de

absolutos, tal variação representou

1.ªs consultas em 2008. Refira

de puerpério e os domicílios

O Gráfico 1 pretende traduzir em valores absolutos a evolução registada

triénio, das 1.ªs consultas e do total de consultas

Vejamos de seguida o comportamento de cada C

estudo. Os Centros de Saúde de Tavira, Alcoutim e S. Brás de Alportel são os que

registaram, no período em análise, maior crescimento relativo do total de consultas

realizadas, respectivamente, 33,7%

consultas) e 30,1% (mais

Saúde com maior crescimento correspondeu àqueles em que foram criadas as

Unidades de Saúde Familiares, ou seja, o Centro de Saúde de Tavira, Faro e Olhão,

respectivamente com mais 20.891, 16.228 e 15.

Em contrapartida, os Centros de Saúde de Castro Marim, Vila do Bispo e Vila

Real de Santo António registaram um crescimento negativo, respectivamente,

- 3,6% e - 0,5% relativamente às consultas realizadas em 20

um decréscimo de 1.645, 735 e 273 consultas realizadas. O Gráfico 2 traduz o número

de consultas realizadas em cada Centro de Saúde no triénio.

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

A Região do Algarve, constituída por 16 Centros de Saúde, registou

nas Consultas de Medicina Geral e Familiar (MGF)

entre 2006 e 2008, tendo superado a barreira de 1 milhão de consultas

. As 1.ªs consultas também acompanharam aquela tendência de

apresentando uma taxa de crescimento de 9,7% no período considerado

, tal variação representou mais 87.880 consultas realizadas e mais 25.955

Refira-se que nesta análise não foram incluídas

de puerpério e os domicílios.

pretende traduzir em valores absolutos a evolução registada

, das 1.ªs consultas e do total de consultas.

Gráfico 1

eguida o comportamento de cada Centro de Saúde no triénio em

Centros de Saúde de Tavira, Alcoutim e S. Brás de Alportel são os que

registaram, no período em análise, maior crescimento relativo do total de consultas

realizadas, respectivamente, 33,7% (mais 20.891 consultas), 31,9%

s 7.742 consultas). Em valores absolutos, os Centros de

Saúde com maior crescimento correspondeu àqueles em que foram criadas as

Unidades de Saúde Familiares, ou seja, o Centro de Saúde de Tavira, Faro e Olhão,

respectivamente com mais 20.891, 16.228 e 15.291 consultas realizadas.

Em contrapartida, os Centros de Saúde de Castro Marim, Vila do Bispo e Vila

Real de Santo António registaram um crescimento negativo, respectivamente,

0,5% relativamente às consultas realizadas em 2006, que c

um decréscimo de 1.645, 735 e 273 consultas realizadas. O Gráfico 2 traduz o número

de consultas realizadas em cada Centro de Saúde no triénio.

2006 2007 2008

919.477 944.5411.007.357

267.444 274.600 293.399

Consultas MGF Realizadas

total 1.ªs consultas

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

2

aúde, registou um

(MGF) no período

rreira de 1 milhão de consultas no ano de

acompanharam aquela tendência de crescimento

no período considerado. Em valores

mais 87.880 consultas realizadas e mais 25.955

ídas as consultas

pretende traduzir em valores absolutos a evolução registada no

aúde no triénio em

Centros de Saúde de Tavira, Alcoutim e S. Brás de Alportel são os que

registaram, no período em análise, maior crescimento relativo do total de consultas

, 31,9% (mais 3.901

Em valores absolutos, os Centros de

Saúde com maior crescimento correspondeu àqueles em que foram criadas as

Unidades de Saúde Familiares, ou seja, o Centro de Saúde de Tavira, Faro e Olhão,

291 consultas realizadas.

Em contrapartida, os Centros de Saúde de Castro Marim, Vila do Bispo e Vila

Real de Santo António registaram um crescimento negativo, respectivamente, - 9%,

06, que correspondeu a

um decréscimo de 1.645, 735 e 273 consultas realizadas. O Gráfico 2 traduz o número

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Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

3

Gráfico 2

No que respeita às 1.ªs consultas, apenas o Centro de Saúde de Castro Marim

regista um crescimento negativo face ao ano 2006 (- 1,6%, com menos 68 1.ªs

consultas realizadas). Os restantes Centros de Saúde registam uma variação positiva

face às consultas realizadas em 2006. O Centro de Saúde de Monchique é o que

regista maior crescimento com mais 67,4% das consultas realizadas em 2006 (mais

3.276 1.ªs consultas), logo seguido do Centro de Saúde de Alcoutim e Tavira,

respectivamente, 33,3% (mais 940 1.ªs consultas) e 31% (mais 5.100 1.ªs consultas).

Em valores absolutos, os Centros de Saúde com maior acréscimo de 1.ªs consultas

realizadas coincidem, tal como na situação anterior, com os Centros de Saúde onde

foram implantadas as Unidades de Saúde Familiar: Tavira com mais 5.100 1.ªs

consultas, Olhão com mais 3.908 1.ªs consultas e Faro com mais 3.595 1.ªs consultas.

O Gráfico 3 traduz o número de 1.ªs consultas realizadas em cada Centro de Saúde.

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000

Albufeira

Alcoutim

Aljezur

C. Marim

Faro

Lagoa

Lagos

Loulé

Monchique

Olhão

Portimão

S. B. Alportel

Silves

Tavira

Vila Bispo

VRSA

Total de Consultas Realizadas por Centro de Saúde

2008 2007 2006

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

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Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

4

Gráfico 3

Os Gráficos 4 e 5 referentes à taxa de utilização de consultas de MGF,

pretendem traduzir a percentagem da população inscrita que recorre a consultas de

MGF nos Centros de Saúde. Este indicador tem apresentado uma evolução positiva, o

que significa que uma percentagem cada vez mais significativa da população recorre

aos Centros de Saúde. Refira-se que cada utente que utiliza os cuidados de saúde

primários realiza em média três consultas por ano. Este valor manteve-se constante ao

longo do triénio. No ano de 2008, os Centros de Saúde com taxas de utilização mais

baixas foram Portimão (46,8%), Albufeira (51,1%), Lagos (51,4%) e Loulé (53,1%). Por

outro lado, existem Centros de Saúde como é o caso Alcoutim (106,7%) e Monchique

(113,3%) com taxas de utilização que superam os 100%, ou seja, o universo da

população inscrita no Centro de Saúde. A ocorrência deste facto nestes Centros de

Saúde deve-se normalmente a duas causas principais cumulativas: uma que se

prende com uma elevada percentagem da população que nestas localidades recorre

aos Centros de Saúde permitindo atingir uma taxa de utilização próxima dos 100% e

outra relacionada principalmente com a população flutuante existente nestes locais

que, embora não estando inscrita nos Centros de Saúde, utiliza os cuidados de saúde

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000

Albufeira

Alcoutim

Aljezur

C. Marim

Faro

Lagoa

Lagos

Loulé

Monchique

Olhão

Portimão

S. B. Alportel

Silves

Tavira

Vila Bispo

VRSA

1.ªs Consultas Realizadas por Centro de Saúde

2008 2007 2006

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

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primários. Ao longo deste trabalho, serão referidas as áreas de intervenção

mais têm contribuído para esta situação.

Atentemos agora na

Algarvia por áreas de intervenção clínica

53,2%

48,0%

50,0%

52,0%

54,0%

56,0%

58,0%

60,0%

2006

Evolução da Taxa de Utilização de Consultas MGF

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

Ao longo deste trabalho, serão referidas as áreas de intervenção

mais têm contribuído para esta situação.

Gráfico 4

Gráfico 5

na actividade realizada pelos Centros de Saúde da Região

áreas de intervenção clínica.

53,2%

54,7%

58,4%

2006 2007 2008

Evolução da Taxa de Utilização de Consultas MGF

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

5

Ao longo deste trabalho, serão referidas as áreas de intervenção clínica que

os Centros de Saúde da Região

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O Gráfico 6 evidencia que a área de intervenção clínica com maior cre

no triénio foi a Saúde Materna logo seguida da área de P

Relativamente à distribuição percentual das consultas realizadas nos Centros de

Saúde por área de intervenção

posição de dianteira, conforme o Gráfico 7

Na área de Planeamento

de utilização conforme o

12,4%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

Planeamento

Familiar

Taxa de Crescimento das Consultas 2006

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

85%

Distribuição Percentual das Consultas Realizadas nos Centros de Saúde, por Área de Intervenção Clínica, em

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

O Gráfico 6 evidencia que a área de intervenção clínica com maior cre

Materna logo seguida da área de Planeamento Familiar.

Gráfico 6

Relativamente à distribuição percentual das consultas realizadas nos Centros de

Saúde por área de intervenção, a Saúde de Adultos ocupa sistematicamente

posição de dianteira, conforme o Gráfico 7 referente ao ano 2008 ilustra.

Gráfico 7

laneamento Familiar, há a registar uma evolução favorável

zação conforme o Gráfico 8 ilustra, que no período entre 2005

23,2%

10,8% 10,8%8,9%

Planeamento Saúde

Materna

Saúde Infantil Saúde Juvenil Saúde de

Adultos

Taxa de Crescimento das Consultas 2006 - 2008, por área de interveção

ARS Algarve, IP

2% 3%8%

2%

Distribuição Percentual das Consultas Realizadas nos Centros de Saúde, por Área de Intervenção Clínica, em

2008

Planeamento Familiar

Saúde Materna

Saúde Infantil

Saúde Juvenil

Saúde de Adulto

ARS Algarve, IP

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

6

O Gráfico 6 evidencia que a área de intervenção clínica com maior crescimento

amiliar.

Relativamente à distribuição percentual das consultas realizadas nos Centros de

sistematicamente uma

ilustra.

favorável da taxa

que no período entre 2005 – 2008

8,9%

Saúde de

Adultos

Planeamento Familiar

Saúde de Adulto

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apresentou um crescimento médio de 16,3%. No entanto, a percentagem de mulheres

que utiliza os cuidados de saúde primários ainda é muito

Quanto à taxa de utilização registada por Centro de Saúde em 2008 (Gráfico 9),

verifica-se que os Centros de Saúde de S. Brás de Alportel (5,9%), Lagos (8,7%),

Lagoa (9,9%) e Loulé (11,9%) são os que apresentam uma taxa mais baixa.

13,0%

10,0%

11,0%

12,0%

13,0%

14,0%

15,0%

16,0%

2005

Planeamento Familiar

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

um crescimento médio de 16,3%. No entanto, a percentagem de mulheres

que utiliza os cuidados de saúde primários ainda é muito baixa (15% em 2008)

Gráfico 8

Gráfico 9

Quanto à taxa de utilização registada por Centro de Saúde em 2008 (Gráfico 9),

se que os Centros de Saúde de S. Brás de Alportel (5,9%), Lagos (8,7%),

Lagoa (9,9%) e Loulé (11,9%) são os que apresentam uma taxa mais baixa.

14,1%

13,7%

15,1%

2006 2007 2008

Planeamento Familiar - Evolução da Taxa de Utilização

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

7

um crescimento médio de 16,3%. No entanto, a percentagem de mulheres

(15% em 2008).

Quanto à taxa de utilização registada por Centro de Saúde em 2008 (Gráfico 9),

se que os Centros de Saúde de S. Brás de Alportel (5,9%), Lagos (8,7%),

Lagoa (9,9%) e Loulé (11,9%) são os que apresentam uma taxa mais baixa. O Centro

15,1%

2008

Evolução da Taxa de Utilização

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de Saúde de Alcoutim (34,9%)

Familiar mais elevada.

Na área da Saúde M

Região do Algarve, existe um elevado número de mulheres que não realizam a

primeira consulta durante o primeiro trimestre de gravidez

Centros de Saúde em que

do primeiro mês de gravidez, como é o caso de Alcoutim

Outro indicador de importância capital na análise

consulta de revisão do puerpério. No ano 2008, a taxa de revisão do puerpério ain

se mantém baixa em todos os C

Centro de Saúde atingiu os 50%

apresentar um valor próximo deste

Centros de Saúde de Aljezur e Vila do Bispo

baixas, a rondar os 13%. Este facto

das mulheres nestes Centros de Saúde para

consulta.

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

(34,9%) é o que apresenta a taxa de utilização em Planeamento

Materna, a análise do Gráfico 10 permite constata

existe um elevado número de mulheres que não realizam a

o primeiro trimestre de gravidez (cerca de 18%)

que 90% das mulheres realizam a primeira consulta no decurso

de gravidez, como é o caso de Alcoutim.

Gráfico 10

Outro indicador de importância capital na análise da saúde da mulher prende

revisão do puerpério. No ano 2008, a taxa de revisão do puerpério ain

se mantém baixa em todos os Centros de Saúde da Região. Com efeito, nenhum

aúde atingiu os 50% apesar do Centro de Saúde de Castro Marim

imo deste, com uma taxa de 48,9%. Em contrapartida, os

ntros de Saúde de Aljezur e Vila do Bispo são os que apresentam taxas mais

Este facto ressalta a necessidade de uma maior motivação

das mulheres nestes Centros de Saúde para a importância da realização desta

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

8

a taxa de utilização em Planeamento

constatar que, na

existe um elevado número de mulheres que não realizam a

(cerca de 18%). Há todavia

90% das mulheres realizam a primeira consulta no decurso

prende-se com a

revisão do puerpério. No ano 2008, a taxa de revisão do puerpério ainda

egião. Com efeito, nenhum

Centro de Saúde de Castro Marim

48,9%. Em contrapartida, os

são os que apresentam taxas mais

ressalta a necessidade de uma maior motivação

a importância da realização desta

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Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

9

Gráfico 11

Relativamente à Saúde Infantil, verifica-se que ao longo do período

compreendido entre 2005 e 2008, a taxa de utilização no 1.º ano de vida evoluiu

favoravelmente apresentando uma taxa de crescimento consistente na ordem dos

19%.

Gráfico 12

Se analisarmos o comportamento do indicador acima citado – taxa de utilização

de Saúde Infantil no 1.º ano de vida, por Centro de Saúde, conclui-se que o Centro de

25,0%25,0%

12,5%

48,9%

37,8%

17,7%

22,7%

28,5%

18,0%

37,9%

36,3%

28,2%

16,6%

21,9%

13,9%

35,6%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

Taxa de Revisão do Puerpério - 2008

Centro Saúde Região

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

75,5%

80,7%

83,8%

89,9%

65,0%

70,0%

75,0%

80,0%

85,0%

90,0%

95,0%

2005 2006 2007 2008

Saúde Infantil - Evolução da Taxa de Utilização no 1.º ano de vida

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

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Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

10

Saúde de Silves é o que apresenta a taxa mais baixa (69,7%), logo seguido do Centro

de Saúde de Portimão (79%). Saliente-se que existem Centros de Saúde, como

Alcoutim, Monchique, Vila do Bispo, Tavira, Castro Marim e Olhão com taxas

superiores a 100% (Gráfico 13). As possíveis razões que explicam esta realidade já

foram avançadas relativamente à taxa de utilização de consultas de MGF. Acrescente-

se que a análise deste indicador deve ser realizada com cuidado pelo facto de no seu

cálculo serem apenas considerados os nascimentos ocorridos em maternidades

públicas. Esta situação pode gerar enviesamentos neste indicador que em alguns

casos não é despiciendo. Se fossem considerados os nascimentos nas maternidades

não públicas, somos de crer que as taxas de utilização seriam mais baixas.

Gráfico 13

O Gráfico 14 põe em evidência que existe 43% de crianças na Região Algarvia

que não realiza a sua primeira consulta nos primeiros 28 dias de vida, apesar de

existirem Centros de Saúde, como é o caso de S. Brás de Alportel, onde mais de 70%

das crianças realizam esta consulta dentro dos 28 primeiros dias de vida.

87,3%

175,0%

112,8%112,5%

84,7% 85,9%

97,3%

86,7%

164,1%

103,5%

79,0%

75,2%

69,7%

123,8%140,9%

87,4%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

140,0%

160,0%

180,0%

200,0%

Saúde Infantil - Taxa de Utilização no 1.º ano de vida - 2008

Centro Saúde Região

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

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Conforme foi referido noutra parte deste trabalho, as consultas inseridas no

âmbito da Saúde Juvenil (dos 14 aos 18 anos) também têm registado um crescimento

favorável, conforme o Gráfico 15

foi o que apresentou em 2008 a taxa de util

38,6%

35,0%

37,0%

39,0%

41,0%

43,0%

2005

Saúde Juvenil

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

Gráfico 14

Conforme foi referido noutra parte deste trabalho, as consultas inseridas no

(dos 14 aos 18 anos) também têm registado um crescimento

Gráfico 15 evidencia. O Centro de Saúde de Portimão

foi o que apresentou em 2008 a taxa de utilização mais baixa (Gráfico 16

Gráfico 15

40,1%39,7%

40,7%

2006 2007 2008

Saúde Juvenil - Evolução da Taxa de Utilização

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

11

Conforme foi referido noutra parte deste trabalho, as consultas inseridas no

(dos 14 aos 18 anos) também têm registado um crescimento

evidencia. O Centro de Saúde de Portimão (27,9%)

ização mais baixa (Gráfico 16).

40,7%

2008

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A taxa de utilização das consultas realizadas na área da

registou um crescimento da na ordem dos 6% no período entre 2005 e 2008

17).

No ano 2008, os Centros de Saúde do Algarve registaram o seguinte

comportamento quanto à taxa de utilização

52,2%

45,0%

50,0%

55,0%

60,0%

2005

Saúde de Adultos

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

Gráfico 16

A taxa de utilização das consultas realizadas na área da Saúde de

crescimento da na ordem dos 6% no período entre 2005 e 2008

Gráfico 17

No ano 2008, os Centros de Saúde do Algarve registaram o seguinte

comportamento quanto à taxa de utilização (Gráfico 18).

52,9% 52,7%

2006 2007

Saúde de Adultos - Evolução da Taxa de Utilização

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

12

aúde de Adultos

crescimento da na ordem dos 6% no período entre 2005 e 2008 (Gráfico

No ano 2008, os Centros de Saúde do Algarve registaram o seguinte

55,2%

2008

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Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

13

Gráfico 18

Refira-se que no Gráfico 18 foi considerada toda a população adulta (≥ 19 anos).

Se restringirmos o universo à população com mais de 65 anos, as taxas de utilização

por Centro de Saúde aumentam significativamente conforme o Gráfico 19 ilustra.

Gráfico 19

46,8%

100,0%

76,7%60,8%

51,9%

58,3%

49,5% 50,2%

112,3%

66,5%

43,7%

69,1%

52,3%

69,4% 70,3%

57,1%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Saúde de Adultos - Taxa de Utilização ≥ 19 anos - 2008

Centro Saúde Região

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

71,4%

108,7%

102,6%

86,6%

69,3%

89,9%

72,9% 71,6%

152,4%

96,3%

68,6%

90,2%

75,1%

92,5%

93,7% 83,9%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

140,0%

160,0%

Saúde do Idoso - Taxa de Utilização ≥ 65 anos - 2008

Centro Saúde Região

Fonte: DEP; ARS Algarve, IP

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Ao longo de 2005 a 2008,

diminuir, passando de 5,5 para 5,3 consultas por idoso por ano, respectivamente.

Gráfico 20 mostra que os Centros de Saúde de Tavira, Portimão e Vila do Bispo são

os que registam maior número de consultas por pessoa com mais de 65 anos.

Conclusão

A leitura do presente trabalho permite

2008, a Região Algarvia apresentou

taxa de utilização das consultas de MGF

intervenção clínica. Com efeito, é notória

das vezes consistente, dos indicadores estudados. Esta melhoria é realçada no caso

dos Centros de Saúde que in

modelo organizativo dos cuidados de saúde primários

acessibilidade dos utentes aos cuidados primários mediante um compromisso entre os

profissionais de saúde que

Convém referir que estes resultados vão de encontro aos compromissos

assumidos no programa do X

saúde primários preconizava a reorganização deste nível de cuidados através da

criação das USF como forma de aumentar a acessibilidade

utilizadores dos cuidados primários

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

Ao longo de 2005 a 2008, o número médio de consultas por idoso tem vindo a

diminuir, passando de 5,5 para 5,3 consultas por idoso por ano, respectivamente.

Gráfico 20 mostra que os Centros de Saúde de Tavira, Portimão e Vila do Bispo são

os que registam maior número de consultas por pessoa com mais de 65 anos.

Gráfico 20

A leitura do presente trabalho permite-nos concluir que no período de 200

a Região Algarvia apresentou uma evolução favorável quanto ao indicador da

das consultas de MGF, quer globalmente quer por área de

. Com efeito, é notória uma melhoria substancial e na maior parte

, dos indicadores estudados. Esta melhoria é realçada no caso

dos Centros de Saúde que integram Unidades de Saúde Familiares

modelo organizativo dos cuidados de saúde primários tiveram o mérito de aumentar a

acessibilidade dos utentes aos cuidados primários mediante um compromisso entre os

profissionais de saúde que constituem a equipa.

Convém referir que estes resultados vão de encontro aos compromissos

assumidos no programa do XVII Governo Constitucional que na área dos cuidados de

saúde primários preconizava a reorganização deste nível de cuidados através da

criação das USF como forma de aumentar a acessibilidade e satisfação dos

os cuidados primários.

Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

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o número médio de consultas por idoso tem vindo a

diminuir, passando de 5,5 para 5,3 consultas por idoso por ano, respectivamente. O

Gráfico 20 mostra que os Centros de Saúde de Tavira, Portimão e Vila do Bispo são

os que registam maior número de consultas por pessoa com mais de 65 anos.

nos concluir que no período de 2005 a

quanto ao indicador da

, quer globalmente quer por área de

uma melhoria substancial e na maior parte

, dos indicadores estudados. Esta melhoria é realçada no caso

tegram Unidades de Saúde Familiares que enquanto

o mérito de aumentar a

acessibilidade dos utentes aos cuidados primários mediante um compromisso entre os

Convém referir que estes resultados vão de encontro aos compromissos

na área dos cuidados de

saúde primários preconizava a reorganização deste nível de cuidados através da

e satisfação dos

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Anexo I

Indicadores

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Departamento de Estudos e Planeamento; ARS Algarve, IP

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Nota: Considera-se idoso o indivíduo com idade igual ou superior a 65 anos.

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