Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
Orçamento do Estado 2016
Programa Orçamental da Saúde
25 de fevereiro de 2016
2 2
1. Orçamento do Estado 2016
3
PRIORIDADE ÀS
PESSOAS
CONSTITUCIONAL PROMOVE A
EQUIDADE E
ACESSO
RESPONSÁVEL VALORIZA OS
PROFISSIONAIS
QUALIFICA AS
ESCOLHAS
ORÇAMENTO DO ESTADO 2016
ORÇAMENTO DE ESTADO 2016
Cumpre com os compromissos assumidos
Atua sobre os Determinantes Sociais da Saúde
Respeita a missão do SNS
Elimina os cortes dos vencimentos dos funcionários públicos e da sobretaxa de IRS
Valoriza o “capital humano”
Melhora o acesso ao sistema
Redução do valor e novo modelo de aplicação das taxas moderadoras
Dotação orçamental afeta ao Ministério da Saúde é reforçada em comparação às restantes áreas governativas
Promove a liberdade de circulação dos cidadãos dentro do SNS
4 4
2. Orçamento da Saúde
A saúde no contexto do OE 2016
5 5
SAÚDE PÚBLICA
Promover a saúde através da Saúde Pública 01
EQUIDADE
Reduzir as desigualdades no acesso à saúde 02
CIDADÃO
Reforçar o poder do cidadão no SNS 03
CUIDADOS
PRIMÁRIOS Melhorar a rede de Cuidados de Saúde Primários
04 ARTICULAÇÃO
Melhorar a gestão dos
Hospitais, a circulação de
informação clínica e a
articulação com outros
níveis de cuidados e outros agentes do setor
05 CUIDADOS
CONTINUADOS Expandir a Rede de
Cuidados Continuados e
outros serviços de apoio
às pessoas em situação de dependência
06
PROFISSIONAIS
Aperfeiçoar a gestão dos profissionais de saúde 07
GOVERNAÇÃO
Melhorar a governação do SNS 08
QUALIDADE
Melhorar a qualidade dos cuidados de saúde 09
DEFENDER O SNS, PROMOVER A SAÚDE Eixos Prioritários
6 6
MEDIDAS
Reduzir as desigualdades no acesso à saúde
Reduzir o valor global das taxas moderadoras (-24%);
Dispensar de taxas moderadoras o episódio de urgência e os MCDT sempre
que o utente seja referenciado (CSP, Linha Saúde 24 e INEM);
Dispensar de taxas moderadoras a primeira consulta hospitalar quando o
utente é referenciado pelo médico de família;
Dispensar de taxas moderadoras os MCDT realizados no âmbito das sessões
de Hospital de Dia;
Isentar de taxas moderadoras as prestações hospitalares, aos dadores
benévolos de sangue, aos dadores vivos de células, tecidos e órgãos e aos
bombeiros.
DEFENDER O SNS, PROMOVER A SAÚDE Eixos Prioritários
7 7
MEDIDAS
Criar o Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS);
Dinamizar o Programa SIMPLEX Saúde;
Desenvolver o Registo de Saúde Eletrónico;
Implementar o Sistema Integrado de Gestão do Acesso, SIGA,
(acesso e a liberdade de escolha dos utentes dentro do SNS);
Otimizar os processos associados ao transporte não urgente de
doentes.
DEFENDER O SNS, PROMOVER A SAÚDE Eixos Prioritários
Reforçar o poder do cidadão no SNS
8 8
MEDIDAS Reforçar a resolutividade dos Cuidados de Saúde Primários (MCDT´s);
Reduzir em 20% o número de utentes sem Médico de Família (200 mil
utentes);
Criar novas Unidades de Saúde Familiar (30 USF A; 30 USF B);
Apostar na captação de médicos de família aposentados (2016-200;
2017-400);
Ampliar e melhorar a cobertura do SNS nas áreas da Saúde Oral e da
Saúde Visual (projetos piloto).
DEFENDER O SNS, PROMOVER A SAÚDE Eixos Prioritários
Melhorar a Rede de Cuidados de Saúde Primários
9 9
MEDIDAS Implementar a reforma do SNS na área dos Cuidados de Saúde
Primários (USF), Hospitalares (CRI) e Cuidados Continuados
Integrados (projeto piloto Alentejo);
Relançar o compromisso com os principais parceiros do setor do
medicamento e dos dispositivos médicos;
Implementar o Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias de
Saúde (SiNATS);
Aperfeiçoar o atual modelo de contratualização dos serviços;
Melhorar a eficiência operacional
Reprocessamento e reutilização de dispositivos médicos;
Centralização do processo de compras
DEFENDER O SNS, PROMOVER A SAÚDE Eixos Prioritários
Melhorar a Governação do SNS
10 10
3. Evolução da Despesa
11 11
A SAÚDE NO CONTEXTO DO OE 2016
Despesa corrente em saúde - Contas Nacionais - Percentagem de financiamento público e privado
Nota: De 2010 a 2011 SEC 2005; a partir dessa data SEC 2010
Fonte: INE, Conta Satélite da Saúde
Entre 2010 e 2014: O financiamento público da saúde caiu 4 pontos percentuais, diminuindo cerca de 2 mil milhões. O SNS diminui a despesa em 1,4 mil M. O financiamento privado que representava 30% da despesa com saúde em 2010, passou, em 2014, a representar 34%.
70% 68% 66% 67% 66%
30% 32% 34% 33% 34%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
2010 2011 2012 2013 2014
Público
Privado
12
Despesa corrente em saúde - Contas Nacionais - Financiamento Público e Privado (M€)
Nota: De 2010 a 2011 SEC 2005; a partir dessa data SEC 2010
Fonte: INE, Conta satélite da Saúde
A SAÚDE NO CONTEXTO DO OE 2016
5.279 5.373 5.400 5.177 5.308
12.345 11.330
10.334 10.306
10.374
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
2010 2011 2012 2013 2014
Público
Privado
13 13
Comparação da despesa pública com saúde em Portugal e outros países da OCDE
Fonte: OCDE
A SAÚDE NO CONTEXTO DO OE 2016
14 14
4. Conta do SNS
Ótica das Contas Nacionais
15 15
Evolução do défice do SNS (Contas Nacionais - M€)
- 249 M€
-30 M€
-259 M€
-179 M€
-300 -250 -200 -150 -100 -50 0
2014
2015 OE
2015 P
2016 OE
Fonte: ACSS
A SAÚDE NO CONTEXTO DO OE 2016
16 16
Evolução do SNS (Contas Nacionais - M€)
O aumento das transferências do OE e as medidas de poupança permitem melhorar a situação financeira do SNS em 2016.
Fonte: ACSS
A SAÚDE NO CONTEXTO DO OE 2016
17 17
Evolução do SNS (Contas Nacionais)
Saldo do SNS em percentagem do PIB (em 2016 processo de consolidação)
-0,52%
-0,42%
-0,26%
-0,14% -0,14% -0,14% -0,10%
-0,60%
-0,50%
-0,40%
-0,30%
-0,20%
-0,10%
0,00%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 P 2016 OE
Saldo do SNS (SEC 2010)
Fonte: ACSS
A SAÚDE NO CONTEXTO DO OE 2016
18 18
Evolução do SNS (Contas Nacionais)
Despesas com pessoal no SNS em percentagem do PIB
2,19%
1,99% 1,99%
2,04%
2,00%
1,92% 1,93%
1,8%
1,8%
1,9%
1,9%
2,0%
2,0%
2,1%
2,1%
2,2%
2,2%
2,3%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 P 2016 OE
Fonte: ACSS
A SAÚDE NO CONTEXTO DO OE 2016
19 19
Evolução do SNS (Contas Nacionais)
Despesa do SNS com medicamentos vendidos em farmácia em percentagem do PIB
0,946%
0,784%
0,727% 0,712% 0,706% 0,689%
0,634%
0,50%
0,55%
0,60%
0,65%
0,70%
0,75%
0,80%
0,85%
0,90%
0,95%
1,00%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 P 2016 OE
Fonte: ACSS
A SAÚDE NO CONTEXTO DO OE 2016
20 20
Evolução do SNS (Contas Nacionais)
Despesa do SNS com Parcerias Público-Privadas em percentagem do PIB
0,090%
0,139%
0,209%
0,231% 0,248% 0,244% 0,240%
0,00%
0,05%
0,10%
0,15%
0,20%
0,25%
0,30%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 P 2016 OE
Fonte: ACSS
A SAÚDE NO CONTEXTO DO OE 2016
21 21
Evolução do SNS (M€)
Dívida do SNS a fornecedores externos
Fonte: ACSS
621 560
455
920
851 853
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
dez
/13
jan
/14
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
dez
/14
jan
/15
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
dez
/15
Pagamentos em atraso (M€)
Dívida Vencida
A SAÚDE NO CONTEXTO DO OE 2016
22 22
5. Programa Orçamental da Saúde
Medidas 2016
23 23
Evolução do SNS (Contas Nacionais - M €)
Melhoria do Défice do SNS em 2016 (81M €)
Receita : 326M€ Despesa: 245 M€
Dotação orçamental 65
Redução das taxas moderadoras (35)
Política do medicamento 90
Compras centralizadas 30
Combate à fraude 30
Aumento de receitas próprias 65
Poupanças de aumento da eficiência 81
Despesas com pessoal 139
Reforma dos cuidados de saúde
primários 39
Reforma dos cuidados hospitalares 33
Reforma dos cuidados continuados
integrados 19
Modernização de processos 15
MEDIDAS 2016
24 24
REFORMA DOS
CUIDADOS DE
SAÚDE PRIMÁRIOS
REFORMA DOS
CUIDADOS
HOSPITALARES
REFORMA DOS
CUIDADOS
CONTINUADOS
EFICIÊNCIA EFICÁCIA PROXIMIDADE CENTRALIDADE NO UTENTE
SEGURANÇA EQUIDADE
MEDIDAS 2016
25 25
REFORMA DOS
CUIDADOS DE SAÚDE
PRIMÁRIOS
REFORMA DOS
CUIDADOS
HOSPITALARES
REFORMA DOS
CUIDADOS
CONTINUADOS
MEDIDAS
01 Acesso a equipa de saúde familiar para todos os cidadãos Contratação de médicos aposentados; Agilização da colocação dos novos médicos especialistas; Desenvolvimento do papel do enfermeiro de família;
02 Melhoria da eficiência Desmaterialização da receita médica e da prescrição de MCDT; Qualificação da prescrição;
03 Revisão do processo de contratualização
MEDIDAS 2016
26 26
REFORMA DOS
CUIDADOS DE SAÚDE
PRIMÁRIOS
REFORMA DOS
CUIDADOS
HOSPITALARES
REFORMA DOS
CUIDADOS
CONTINUADOS
MEDIDAS
04
05
06
Valorização da rede de cuidados de saúde primários Reforço da capacidade de resposta: psicologia, oftalmologia, obstetrícia, pediatria, medicina física e de reabilitação e MCDT; Aumento da cobertura nas áreas da saúde oral e da saúde visual; Criação USF multipolo (adaptação do modelo a regiões de baixa densidade populacional);
Simplificação e modernização de procedimentos Inscrição no Programa SIMPLEX (aplicações móveis “gestão do atendimento”; “gestão do percurso do cidadão”; “gestão da doença crónica”);
Projetos de avaliação e investigação Avaliação económica das USF; Caracterização da procura do serviços de urgências hospitalares.
MEDIDAS 2016
27 27
REFORMA DOS
CUIDADOS DE SAÚDE
PRIMÁRIOS
REFORMA DOS
CUIDADOS
HOSPITALARES
REFORMA DOS
CUIDADOS
CONTINUADOS
MEDIDAS
01
02
03
04
Reforma do modelo de gestão e de organização hospitalar (CRI)
Introdução progressiva do livre acesso dentro de unidades do SNS (SIGA)
Revisão dos mecanismos de contratualização com reforço dos compromissos de acesso, qualidade e eficiência (contratos de gestão)
Melhoria da eficiência operacional Reprocessamento e reutilização de dispositivos médicos Centralização do processo de compras Revisão de áreas terapêuticas - oncologia, infeção VIH/Sida
05 Reavaliação dos projetos de construção dos novos hospitais - Lisboa Oriental, Évora e Seixal.
MEDIDAS 2016
28
REFORMA DOS
CUIDADOS DE SAÚDE
PRIMÁRIOS
REFORMA DOS
CUIDADOS
HOSPITALARES
REFORMA DOS
CUIDADOS
CONTINUADOS
MEDIDAS
01 Reforma dos cuidados continuados prestados no domicílio e em ambulatório Criação das primeiras Unidades de Dia e Promoção de Autonomia Aumento do número de Equipas Comunitárias de Suporte em Cuidados Paliativos
03
Desmaterialização dos processos de referenciação da RNCCI
02
Aumento do número de vagas em todas as suas tipologias (envolvendo terceiro setor e privado)
04 Reconhecimento e apoio aos cuidadores informais Experiência piloto de capacitação do cuidador (articulação com Programa Nacional de Educação para a Saúde, Literacia e Autocuidados)
05 Reforço da componente de saúde mental na RNCCI Arranque de unidades piloto na área dos CCI em saúde mental e cuidados paliativos pediátricos
MEDIDAS 2016
29 29
MODERNIZAÇÃO DE
PROCESSOS
REFORMA DOS
CUIDADOS DE
SAÚDE PRIMÁRIOS
REFORMA DOS
CUIDADOS
HOSPITALARES
REFORMA DOS
CUIDADOS
CONTINUADOS
Medidas 2016 – Modernização de processos
MEDIDAS 2016
30
PORTAL DO SNS Foco na eficiência, tranparência e benchmarking
SIMPLEX SAÚDE Dinamização do Programa SIMPLEX Acesso e qualificação; serviços de saúde integrados; otimização recursos
MONITORIZAÇÃO Criação do Centro de Controlo e Monitorização do SNS
SISTEMAS INFORMAÇÃO Registo de Saúde Eletrónico
Desmaterialização Educação para a Saúde, Literacia e
Autocuidados
SIGA Implementação do Sistema
Integrado de Gestão do Acesso
COMBATE FRAUDE Aprofundamento do programa de
deteção e luta contra a fraude
Medidas 2016 – Modernização de processos
MEDIDAS 2016
31 31
DEFENDER O SNS, PROMOVER A SAÚDE