Cultura.diversidade.valores.def

7/23/2019 Cultura.diversidade.valores.def

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ÁREA DE INTEGRAÇÃO

Valores e cultura – diversidade e diálogo

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Prémio Pulitzer em 1994 - a foto foi tirada em1993 no Sudão, pelo fotógrafo sul-africanoKevin arter!19"#-1994$%

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VALORES E CULTURA

Comentários?Comentários?

&enesis armona, 'iss (urismo venezuelana, sendo transportada

após ter sido alve)ada em manifesta*ão +#-#+-+#14% 3



2.ue valores estão aui retratados?

5. onseguimos, perante estas imagens, manter so.re elas frieza eindiferen*a/

4. onseguimos ol0ar para estas imagens e comportarmo-nos de formafria2 relatando unicamente auilo ue vemos2/

1.ue dimenses da vida 0umana estão aui retratadas/

3. onseguimos emitir um )uzo de facto sem emitir um )uzo de valor/

6. 5e ue modo a an6lise ue cada um de nós faz destas imagens est6condicionada pela nossa cultura/

QUESTÕES:

4



ORQUE AVAL!A"OS #E $OR"A #!$ERE%TE?

78 cultura!%%%$ é o con)unto compleo

ue inclui o con0ecimento, as cren*as,a arte, a moral, o direito, o costume etoda a demais capacidade ou 06.itoaduiridos pelo 0omem enuantomem.ro de uma sociedade: ;<%=%(>lor?

@ pAssego nasce pAssego, o leopardo c0ega ao mundo como leopardo,mas o 0omem de maneira nen0uma nasce )6 0omem% Bunca c0egar6 asA-lo se os outros nisso não a)udarem% PoruA/ Porue o 0omem não ésomente uma realidade .iológica, natural !como os pAssegos ou osleopardos$ mas tam.ém uma realidade cultural% Bão 06 0umanidade sem

aprendizagem cultural%Cernando Savater!1993 ), Ética para um Jovem,

Dis.oa, <ditorial Presen*a,p%E3!adaptado$

5



REVE%#O&

@ Fomem é um ser inaca.ado e vai-se completando conforme assimilao ue cultura l0e providencia%

5ependendo da perspectiva !lugar e espa*o ue ocupa, da narrativa emue se traduz a sua eistAncia$, uma mesma imagem suscita diferentesavalia*es e desperta diferentes emo*es%

8s nossas conce*es estéticas, a nossa avalia*ão do correto ou doerrado, do saud6vel ou dauilo ue poder6 ser impróprio para o nosso.em estar, estão condicionadas pelos padres culturais !formas colectivasde conduta$ da sociedade a ue pertencemos%

8 nossa escala de valores constrói-se, tam.ém, em fun*ão da culturana ual estamos inseridos%

6



2.Giver em sociedade e ser aceite nela implicanecessariamente a ado*ão de um con)unto de regras e

valores pelo ual essa sociedade se rege%

. F6.itos e tradi*es

. <duca*ão

1.@ ser 0umano é, por natureza, um ser social%

3. <istem fatores sociais ue moldam a identidade doindivduo, os seus valores e os seus comportamentos

. HdeologiasIcren*as

A #!"E%S'O ESSOAL E SOC!AL #OS VALORES

. Deis

. 'edia

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A CULTURA CO%#!C!O%A&

Sele*ão iraniana defute.ol feminino%

ada cultura tem uma identidade própria% Pela socializa*ão, cada indivduo interioriza etransmite ()*r+es *e ,-t-r) próprios de uma sociedade%

Con*i,ion)ntes: padres de comportamento, cren*as, critérios de atri.ui*ão da riueza,direitos e papéis sociais%

8



)r) re/etir:

1 - ue atitude devemos adotar perante a diferen*a/

+- 8 maneira correta ser6 auela ue a tradi*ão de cada culturaaprova/ Ser6 ue as manifesta*es culturais de um povo não

poderão ser uestionadas/

4 - Ser6 ue não eistem valores transculturais ue se so.repem atoda a diversidade/

3 -Ser6 ue, partindo do princpio de ue as manifesta*es culturaissãoIconstituem a identidade de um povo, devem ser semprerespeitadas$ ou, ao invés, eiste um limite mnimo ue deveremos

respeitar/

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PROBE!A

Q-)is os*es)/ios *)*i0ersi*)*e

,-t-r)?

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á 0)oresá 0)ores-ni0ers)is?-ni0ers)is?

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ET%OCE%TR!S"O

S-(eriori*)*e *e -m) ,-t-r) -e ser0e *e ()*ro ()r) 0)or)r )s rest)ntes.

J !n,om(reenso

J Sentimento *e s-(eriori*)*e ,-t-r)CO%SEQU%C!AS

-#omin)o ,-t-r) *)s minori)s e processos de acultura*ão for*ada nopassado !colonialismo, genocdio dos ndios, destrui*ão das culturas 'aia, Hnca e

8zteca, etc%$ L<termnio de comunidades !0olocausto nazi, os genocdios na =ósnia ou em Mfrica$ L<clusão LNacismo LOenofo.ia L0auvinismo

JLE7!T!"A:

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RELAT!V!S"O

Re,on8e,imento e ),eit)o *e to*)s )s *i/eren)s ,-t-r)is.

J Con*es,en*9n,i)

J ermisso

CO%SEQU%C!AS

J Con,esso

(udo depende do ponto de vista de cadasociedade%

ue o apedre)amento de mul0eresadlteras se)a conden6vel é apenas aopinião da nossa culturaQ esta opinião nãoest6 mais certa ou mais errada ue outrasmaneiras diferentes de ver o assunto L por

eemplo, o ponto de vista dosfundamentalistas islRmicos%

Bão podemos avaliar o comportamento dosoutros com .ase nas nossas própriasregras% @s valores são conven*es sociais%

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(raduzindo

1% ulturas diferentestAm códigos deconduta diferentesQ

+% Dogo, não 06 umaverdade2 o.)ectiva%erto e errado sãoapenas uestes deopinião e as opiniesvariam de culturapara cultura%

Logo, comer mortos não éobjectivamente certo nem

objectivamente errado !a"enas #ma $#estão de o"inião$#e varia de c#%t#ra "ara

c#%t#ra

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8 ecisão !mutila*ão genital feminina$ ainda 0o)e é

praticada em muitos pases africanos% 8 maioria das raparigas su.mete-se a esse ritual,

voluntariamente, apesar dos efeitos para a sua

sade e a sua vida ntima%

8 eplica*ão para esta atitude encontra-se no dese)o de

cada um de nós em ser recon0ecido como mem.rode pleno direito da comunidade a ue pertence%

8s raparigas só se tornam mem.ros da sua comunidade

uando passam por este ritual%

PROBE!A DO REATIVI"!O

Ao ,onsi*er)r to*)s )s m)ni/est)+es ,-t-r)is,omo i-)mente *in)s e res(eitá0eis; no(ossi<iit) ) ,r=ti,) *e )tos -e ,onsi*er)mosre(ro0á0eis.

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2> AR7U"E%TO CO%TRA O RELAT!V!S"O

!1$ @ relativismo cultural defende ue a tolerRncia entre culturas é um .eme ue a intolerRncia e o desrespeito mtuos são um mal%

!+$ @ relativismo cultural defende tam.ém ue o .em é tudo auilo ue a

maioria aprovaQ assim, se numa determinada sociedade a maioria daspessoas aprovar a intolerRncia, a intolerRncia é um .em%

8 intolerRncia é um .em e, em simultRneo, um mal%

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!%TERCULTURAL!S"O#!@LO7O !%TERCULTURAL

Tent)ti0) *e en,ontr)r 0)ores ,om-ns entre )s ,-t-r)s

J ToerBn,i) ,omo res(eito; re,on8e,imento e )(reo.

J E*-,)o inter,-t-r)

CO%SEQU%C!AS

J Res(eito

J #is,rimin)o (ositi0) -ot)s *e ()rti,i()o s minori)sDJ #e/es) *) 8-m)ni*)*e,i*)*)ni) inter,-t-r)D

J ossi<ii*)*e *e ,onsensos.

J Re,on8e,imento *) *i/eren) ,omo )o enri-e,e*or:

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Direitos #u$a%os

&%iversais

J &m 1948, a"'s a 2( )#erra *#ndia%, a +rgania-ão das.a-/es nidas, a"rovo# a ec%ara-ão niversa% dosireitos #manos

Artigo 1

J odos os seres #manos nascem %ivres e ig#ais emdignidade e direitos otados de raão e de conscincia,devem re%acionarse #ns com os o#tros em es"rito deraternidade

Artigo 2

J odos os seres #manos "odem invocar os direitos e as

%iberdades "roc%amados na "resente ec%ara-ão, semdistin-ão a%g#ma, nomeadamente de ra-a, de cor, deseo, de %ng#a, de re%igião, de o"inião "o%tica o# o#tra,de origem naciona% o# socia%, de ort#na, de nascimentoo# de $#a%$#er o#tra sit#a-ão :%ém disso, não ser; eitanen#ma distin-ão #ndada no estat#to "o%tico, j#rdicoo# internaciona% do "as o# do territ'rio da nat#ra%idade da"essoa, seja esse "as o# territ'rio inde"endente, sob18



Tere$os 'ue aceitar todas

as tradi()es*

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Q-em "))) Fo-s)/G)i?

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=3469067

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=3469067

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