Curso Basico de Teologia

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    SENATEL- SEMINRIONACIONAL DE TEOLOGIA LIVRE

    Uma maneira diferente de fazer misses

    Curso Bsico deTeologia

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    PATROCNIO: ASSEMBLIA DE DEUS EL-SHAMAH DE NOVA FRIBURGO

    MATRIA 1 - DOUTRINA CRIST DE DEUS

    PREMBULO.

    APRESENTAO E REFERNCIA AOS ESTUDOS

    Os estudos apresentados neste curso no so criao ou inveno nossa, so,isto sim, principalmente, compilados da literatura evanglica relacionada nabibliografia.Por isso, orientamos todos os alunos a adquirirem os livros base destes estudos,para que o conhecimento se multiplique.Este trabalho no esgota os temas expostos, pois seria pretenso inoportuna.Nosso intuito abrir alas estruturao doutrinria dos salvos por JESUSCRISTO e amantes da DOUTRINA CRIST.Reconhecemos que a linha mestra destes estudos, pelo menos primeira vista,

    no ser aprovada, apoiada ou adotada por todas as correntes doCRISTIANISMO, nem por todos os leitores, ou estudiosos destes trabalhos.Porm, isso no nos preocupa, porque cremos que todo o contedo est deacordo com a PALAVRA DE DEUS, a qual , para todos os efeitos, a fonte,imutvel, de toda a revelao DIVINA e, por isso, da totalidade da DOUTRINACRIST.

    Assim sendo, cremos, inabalavelmente, em tudo o que est escrito, j que, nosaiu de ns, veio de DEUS.Outro ponto a considerar o aspecto subjetivo dos estudos realizados, visto que,estes no so uma transcrio dos livros contidos na bibliografia, so, isto sim,uma adaptao resumida dos mesmos, visando ajudar os irmos que no

    acessam estudos mais profundos das DOUTRINAS CRISTS.Alm disto, e ainda, em virtude da subjetividade destes estudos, talvez haja algunspontos no encontrados nas obras da bibliografia ou em outras obras escritas,porm, ainda que isto acontea, a BBLIA SAGRADA a base de todos eles, hajavista as passagens BBLICAS, as quais, jamais podero ser alteradas.Estudar as DOUTRINAS CRISTS extradas da BBLIA SAGRADA muitoimportante para todo o cristo, visto que, tal estudo, tranqiliza, e muito, a mentedo estudioso.

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    Tal tranqilidade acontece porque o crente que estuda a DOUTRINA CRIST,nela cr e se apoia, fica imune a heresias que aparecem e reaparecem naIGREJA DE JESUS CRISTO, vindas de todos os lados, com o intuito de desviaros salvos por JESUS CRISTO da obedincia a DEUS.Porm, quanto a problemas de ordem secular, material e pessoal, jamais

    prometeremos que os mesmos terminaro com estes estudos, ainda que issopossa acontecer em alguns ou, at, em muitos casos.Tais problemas podero continuar na vida dos crentes, porm, no aspectoespiritual, muitos e muitos desaparecero em virtude dos esclarecimentosdoutrinrios que, com toda a certeza, penetraro na mente e corao do filho deDeus que se dispe a estudar.

    ALGO IMPORTANTE ACERCA DA DOUTRINA CRIST.O estudo das DOUTRINAS CRISTS importantssimo para a IGREJA DEJESUS CRISTO, como um todo, bem como, para cada salvo por JESUS CRISTOem particular, visto que, a prtica da vida natural e secular, tanto quanto, da vidaespiritual de cada pessoa (salva por JESUS CRISTO ou no) determinada pelasdoutrinas que a mesma tem no corao, a no ser que seja desobediente ao quecr.

    Um aspecto muito importante a considerar sobre a DOUTRINA CRIST adificuldade que, infelizmente, tolda a viso de grande parte de pessoas, qual seja,a falta de discernimento entre doutrina e costumes.

    A DOUTRINA CRIST imutvel, tanto quanto a BBLIA SAGRADA imutvel.Os costumes, como natural, mudam com o passar dos tempos e variam de lugarpara lugar, ou de povo para povo, de acordo com as circunstncias e tradies.Nosso intuito tratar das DOUTRINAS IMUTVEIS DO CRISTIANISMO, quantoaos costumes, se estes no so pecaminosos, no h motivo para normatiz-los,pois o CRISTIANISMO autntico, no o pela aparncia, mas pela essncia, aqual produz no corao do salvo por JESUS CRISTO coragem e deciso paramudar o que necessrio for para melhor honrar e glorificar a DEUS.Vejamos portanto o significado normal da palavra doutrina e apliquemo-la aoCRISTIANISMO.

    A palavra doutrina, segundo Aurlio, significa:01, Conjunto de princpios que servem de base a um sistema religioso, filosfico,cientfico, etc.02, Catequese crist.03, Ensinamento.

    De acordo com a primeira designao, a DOUTRINA CRIST o conjunto deprincpios ou verdades que servem de base ao CRISTIANISMO.Se a IGREJA CRIST de JESUS CRISTO o qual , indiscutivelmente, DEUS,toda a DOUTRINA DA IGREJA DO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO hde vir do prprio DEUS.

    J que a fonte da DOUTRINA CRIST DEUS, onde poderemos encontr-la?

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    A resposta simples, a fonte, autorizada, da DOUTRINA CRIST, no pode seroutra seno a BBLIA SAGRADA, porque, no h qualquer sombra de dvida, esta a PALAVRA DE DEUS, revelada ao homem.Portanto, para o cristo genuno, a DOUTRINA CRIST o conjunto, ou asomatria dos princpios e ou verdades, extradas da BBLIA SAGRADA, em que o

    CRISTIANISMO VERDADEIRO se baseia e ou apoia.Em virtude disto:J QUE A BBLIA SAGRADA IMUTVEL, A DOUTRINA CRIST, TAMBM IMUTVEL.Por ser imutvel, a DOUTRINA CRIST dos dias atuais a mesma da IGREJAPRIMITIVA e continuar sendo a mesma at a consumao dos sculos.

    A DOUTRINA CRIST to importante que a BBLIA SAGRADA a ela dedicavrias passagens, Is29:22-24; Mat7:28, 22:33; Mar1:22, 27; Luc4:32;Joo7:16-18, 18:19; At2:42, 5:28, 13:12, 17:19; Rom6:17-18, 16:17;1Cor14:6; Ef4:14, 6:4; 1Tim1:1-10 (3, 10), 4:6, 16, 6:1-5; 2Tim4:1-3;Tito1:9, 2:1, 7-10; Heb13:9; 2Joo9-11.

    Todos os estudos doutrinrios do curso visam ajudar o filho de DEUS a resolver,possivelmente, grande quantidade de problemas de ordem espiritual, os quais, seestiverem ocupando sua mente, com certeza absoluta, esto, totalmente, fora davontade de DEUS.

    Antes de iniciar os estudos, necessrio abrir a mente e corao, de tal forma queno haja permisso para a colocao de obstculos, de ordem pessoal, tais como:01, muito grande!02, muito difcil!03, No tenho tempo para estudar!04, No conseguirei aprender nada!05, A minha cabea no d para fazer este estudo!06, Etc.Jamais permita que tais pensamentos dominem vossa mente, porque:01, DEUS nos fez seus filhos, Joo1:12.02, DEUS nos deu a mente de CRISTO, 1Cor2:16.03, DEUS nos alimenta atravs da sua PALAVRA, Mat4:4.04, DEUS nos d a doutrina do SENHOR, At13:12.05, DEUS deseja que nos esclareamos e instruamos em sua PALAVRA,2Tim3:16-17.06, DEUS quer que nos humilhemos diante dele, 1Ped5:6.07, DEUS nos quer sbrios para vencermos nosso maior inimigo, qual seja, odiabo, que brama como leo ao derredor de ns, tentando nos tragar, 1Ped5:8.Estudemos, portanto, com coragem e f, para o bem pessoal, para honra e glriade DEUS e para a, verdadeira, expanso do SEU REINO.

    A pessoa salva por JESUS CRISTO jamais poder prescindir do estudo sobreDEUS, O CRIADOR, SUSTENTADOR, LEGISLADOR E GOVERNADOR de tudoo que h, quer seja do mundo visvel ou invisvel.

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    Este estudo no contm a totalidade, nem a profundidade, do conhecimentohumano acerca do SER DIVINO que a causa de tudo o que veio a existir, porm,com toda a certeza, nos colocar a par dos ensinamentos bsicos acerca deDEUS.Estudemos, portanto, com muito amor, vontade e dedicao, sobre o mais

    importante ser existente em toda a extenso do universo, para nossacompreenso e benefcio, em todas as reas da vida, principalmente a espiritual.

    I, DEFINIO DE DEUS.

    Definir DEUS, talvez seja tarefa impossvel ao ser humano, principalmente,porque, para o ser da dimenso de DEUS, uma definio h de ser dada empoucas palavras.Porm, quem cr na existncia de DEUS e estuda o que sobre ele est reveladona BBLIA SAGRADA, h de ter condies de defini-lo, ainda que seja umadefinio sucinta e um tanto quanto incompleta.Vejamos algumas definies de DEUS, as quais so, na verdade, tentativas dedefini-lo, j que sempre faltar algo, importante, nas mesmas.

    O minidicionrio Aurlio define DEUS como:

    01, Ser infinito, perfeito, criador do universo.O conciso dicionrio de teologia CRIST, diz:01, Paul Tillich concebeu DEUS no como um ser dentre muitos e nem at mesmocomo o ser supremo, mas o fundamento de todos os seres, a fora ou o poderdentro do qual todas as coisas so de sua autoria.O dicionrio da BBLIA nos diz:01, Nome da suprema divindade que os homens invocam e adoram.02, A palavra grega que em o Novo Testamento traduz o objeto de adorao, Esprito.03, A palavra hebraica do Antigo Testamento que por sua vez, representa estaidia, leva-nos a pensar na fora geradora de todas as cousas.04, Nos lbios CRISTOS, portanto, a palavra DEUS designa fundamentalmenteo Esprito Poderoso que adorado, e cujo auxlio invocamos.O telogo A. B. Langston define DEUS, como segue:DEUS ESPRITO PESSOAL, PERFEITAMENTE BOM, QUE, EM SANTOAMOR, CRIA, SUSTENTA E DIRIGE TUDO.Nesta ltima definio encontramos, sem dificuldade, a natureza de DEUS, seucarter, sua relao com o universo e seus motivos para com tudo o que foicriado.

    NOTA IMPORTANTE. indispensvel decorar esta definio.Estudemos todos estes aspectos de DEUS.

    II, ENTENDENDO DEUS, A PARTIR DA DEFINIO DO TELOGO A. B.LANGSTON.

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    Na definio de DEUS de A. B. Langston, como j vimos, encontramos:1, A NATUREZA DE DEUS.2, O CARTER DE DEUS.3, A RELAO DE DEUS COM O UNIVERSO.4, OS MOTIVOS DE DEUS, PARA COM TUDO O QUE FOI CRIADO.

    Vejamos cada um destes itens em particular.II, 1, A NATUREZA DE DEUS.DEUS ESPRITO PESSOAL.

    II, 1, A, DEUS ESPRITO.Joo4:24; 2Cor3:17.

    II, 1, B, DEUS ESPRITO PESSOAL.x3:1-22; Is43:11-15; Jer26:12.

    A natureza de DEUS muito diferente da natureza do ser humano.Esta diferena est no fato de DEUS no possuir corpo fsico.DEUS no possui corpo fsico, nem pode posssu-lo, porque ESPRITO.Por ser ESPRITO, DEUS existe numa dimenso invisvel ao ser humano, pelomenos, enquanto este estiver na existncia terrena e dotado de corpo fsico.Todos ns conhecemos muitas pessoas, todas elas, dotadas de corpo fsico, ouseja, composto de matria concreta, palpvel e visvel, por isso, primeira vista,talvez seja difcil ao ser humano, crer na existncia de um ser pessoal que notenha corpo.Porm, tambm o homem aps a morte fsica continua existindo sem corpo fsico,

    j que, o corpo fsico do ser humano, se torna p, Gn3:19; Ecle12:7.Compreendendo esta realidade, no to difcil aceitar a verdade de que DEUS,ainda que, sendo ESPRITO e sem corpo fsico, pessoa.

    Pessoa todo o ser que tem, pelo menos trs caractersticas, quais sejam:

    01, INTELIGNCIA.02, AFEIO.03, VONTADE.

    Estas trs caractersticas, por sua vez, se expressam atravs de vrios poderes,quais sejam:

    01, PODER DE PENSAR.02, PODER DE SENTIR.03, PODER DE QUERER.04, PODER DE PENSAR EM SI MESMO.05, PODER DE DIRIGIR-SE A SI MESMO.

    Nos estudos sobre a DOUTRINA CRIST DO ESPRITO SANTO, DO HOMEM EACERCA DO diabo, entramos nos detalhes destes itens.

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    Pelos textos lidos, no incio deste item, est claramente provado que DEUS , comtoda a certeza, um ser pessoal.No h qualquer dificuldade para verificarmos que quando DEUS se comunicacom o ser humano, ao referir-se a si mesmo, sempre usa o pronome pessoal daprimeira pessoa do singular como qualquer pessoa humana, Gn17:1, 26:24;

    Lev22:33, 23:22; Deut5:6; Ju6:8-10; 1Sam10:18; Is41:17; Jer7:23;Ez20:19, etc.Por outro lado, quando o homem se dirige a DEUS tambm o trata como pessoa,Gn3:9-10, 16:13; x32:11, etc.

    Ao referir-se a DEUS, o homem tambm o trata como pessoa, x15:2, 23:25;Josu7:19; Sof3:17, etc.Nos trs casos alistamos, apenas, alguns exemplos com pronomes retos, porm,h, tambm, os oblquos e os ocultos.

    II, 1, C, A APARNCIA DE DEUS.

    Ter o homem subsdios ou condies, suficientes, para conceber e determinarqual seja a forma ou a aparncia de DEUS?

    A BBLIA SAGRADA, em muitas de suas passagens, ao referir-se a DEUS atribui-lhe muitas partes, ou rgos, que fazem parte do corpo humano, as quaisaparentemente, tambm, fazem parte da natureza DIVINA.

    Vejamos:

    01, Corao do SENHOR, Gn8:21.02, Brao de DEUS, x6:6.03, Destra e narinas do SENHOR, x15:6-8(8).04, Dedo de DEUS, x31:18.05, Face, mo e costas do SENHOR, x33:20-23.06, Ouvidos do SENHOR, Nm11:1.07, Boca do SENHOR, Deut8:3.08, Olhos do SENHOR, Deut11:12.09, Ps do SENHOR, 2Sam22:10.10, Cabea do SENHOR, Sal60:6-7(7).

    Poder algum afirmar: Se Moiss viu o SENHOR pelas costas, como nosdeclara x33:23, DEUS tem forma de homem!

    Alm desta viso que Moiss teve de DEUS, h mais uma oportunidade em quealm de Moiss, tambm Aro, Nadabe, Abi e maisPor isso, em conseqncia destes fatos h, no poucas, pessoas que,infelizmente, pensam que DEUS tem forma humana.Porm, vejamos o que o legislador israelita, Moiss, nos fala em Deut4:1-20(14-20).Os rgos humanos atribudos a DEUS esto colocados na BBLIA SAGRADA emlinguagem antropolgica, a fim de que o ser humano possa entender o poder,majestade e glria de DEUS.

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    A verdade que nem Moiss, o qual, a BBLIA SAGRADA diz que viu DEUS pelascostas, considerou a possibilidade de DEUS ter aparncia humana.Na verdade, o que houve foi uma Teofania ou uma Epifania.Teofania , manifestao de Deus em algum lugar, acontecimento ou pessoa.Epifania , Apario ou manifestao divina.

    Por isso, Moiss proibiu o povo israelita e, por extenso, a todos os demais povos,a jamais compararem DEUS a qualquer coisa existente, quer no cu, quer naTerra, quer debaixo da terra, quer na gua debaixo da terra, Deut4:15-20.Outra dificuldade que se nos apresenta est em Gn1:26-27, onde se l queDEUS fez o homem sua imagem e semelhana, e em Gn5:1, verificamos,novamente, que DEUS criou o homem SUA semelhana.

    primeira vista, pode parecer que o homem tem sua imagem fsica semelhante aDEUS.Fato este que por sua vez pode levar o homem a pensar que Deus , em suaaparncia, semelhante ao homem.Porm, os conhecedores da lngua hebraica, idioma da quase totalidade do

    ANTIGO TESTAMENTO, incluindo as passagens citadas, ensinam que: Aspalavras hebraicas TSELEM e DEMUT, traduzidas por imagem e semelhana,no se referem ao aspecto fsico.Este fato concorda, perfeitamente, com Joo4:24 e 2Cor3:17, passagens quenos mostram claramente que: DEUS ESPRITO.Porque DEUS ESPRITO invisvel ao ser humano, pelo menos, enquanto esteestiver no seu corpo corruptvel e mortal, Col1:15; 1Tim1:17, vejamos aindaLuc24:39.Para terminar este assunto, vejamos Joo1:18; 1Tim1:17, 6:16; 1Joo4:12,passagens estas que nos afirmam que DEUS nunca foi visto por homem algum,porque invisvel e imortal.Portanto, para nosso bem-estar espiritual, jamais atribuamos a DEUS qualquertipo de imagem, ou semelhana com qualquer coisa material, At17:29.

    II, 2, O CARTER DE DEUS.DEUS PERFEITAMENTE BOM.Vrias passagens BBLICAS atestam a perfeita bondade de DEUS, 1Cr16:34;2Cr5:13, 7:3, 30:18-19; Esd3:11; Sal25:8, 34:8, 52:8-9, 54:6, 73:1, 86:5,100:5, 106:1, 107:1, 118:1-5, 29, 119:68, 135:3, 136:1-26; Jer33:11; Lam3:25;Naum1:7; Mar10:18; Luc18:18-19; 1Ped2:3.

    II, 3, RELAO DE DEUS COM O UNIVERSO.DEUS se relaciona com o universo e com tudo o que nele h, numa relao detotal e irrestrita superioridade.Tal relao de superioridade comprovada em trs aspectos:

    A, DEUS CRIADOR DE TUDO O QUE H.B, DEUS SUSTENTADOR DE TUDO O QUE H.C, DEUS DIRIGENTE DE TUDO O QUE H.

    II, 3, A, DEUS O CRIADOR DE TUDO O QUE H.

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    Vrias passagens BBLICAS afirmam que DEUS criador de tudo o que h,Gn1:1, 11-12, 21, 27, 2:3, 5:1-2, 6:7; Deut4:32; Neem9:6; Ecle11:5; Is42:5,43:7, 44:24, 45:7, 51:13, 65:17; Jer10:12, 16, 51:15, 19; Joo1:3-4;Rom11:36; Ef3:9; Col1:16; Heb3:4, 11:3; Apoc4:11, 10:6.

    II, 3, B, DEUS O SUSTENTADOR DE TUDO O QUE H.DEUS sustenta tudo o que h, no s na Terra, mas em todo o universo,Deut8:3-16; Col1:17; Heb1:3, o ltimo, versculo referente a JESUS CRISTO,porm, JESUS CRISTO DEUS, como podemos verificar em Joo1:1-14;1Joo5:20.

    II, 3, C, DEUS DIRIGENTE DE TUDO O QUE H.As prximas passagens BBLICAS atestam que DEUS dirige tudo o que h,Sal45:6, 66:7, 145:13; Lam5:19; Dan4:3.

    II, 4, OS MOTIVOS DE DEUS PARA COM TUDO O QUE FOI CRIADO.A vinda de JESUS CRISTO Terra para dar a SALVAO ETERNA ao serhumano, mostra claramente qual o motivo de DEUS em relao criao,principalmente em relao ao ser humano, Joo3:16; Rom5:8.Estas passagens mostram que DEUS se relaciona com o ser humano em amor,no poderia ser de outra forma, porque DEUS AMOR, 1Joo4:7-21.Porm, sobram motivos para crermos que DEUS se relaciona com tudo o quecriou com santo amor.

    III, A EXISTNCIA DE DEUS.Com certeza, DEUS um ser provvel, ou seja, possvel ao homem provar aexistncia de DEUS.DEUS, na pessoa DIVINA do ESPRITO SANTO, ao inspirar o escritor SACRO dolivro de Gnesis, no se preocupou em provar por A mais B a sua existncia,apenas fez uma simples e breve declarao, porm, dotada de uma convico tocerta e indubitvel que impossvel derrub-la.Vejamos a transcrio da declarao do primeiro versculo do primeiro livro daBBLIA SAGRADA, Gn1:1: No princpio criou DEUS os cus e a Terra.Sendo DEUS um ser provvel, possvel provar sua existncia, no s a partirdesta declarao BBLICA, mas tambm, a partir de algumas outras evidncias,como verificaremos a seguir.

    III, 1, PROVAS DA EXISTNCIA DE DEUS.Estudaremos algumas provas da existncia de DEUS, as quais, ho de estar deacordo com a definio de DEUS, estudada anteriormente.No iremos, portanto, provar a existncia de um DEUS qualquer, porm, O DEUSrevelado na BBLIA SAGRADA.Para muitas pessoas, provar a existncia de DEUS, coisa desnecessria,porque se DEUS existe, sua existncia deve ser patente e indubitvel.Porm, faamos uma simples analogia, tomando como base um ser humanodesprovido do formidvel sentido da viso.

    A pessoa sem o sentido da viso desconhece, completamente, a luz.

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    Quem v, prova que a luz existe, mas quem no v, h de ter uma enorme dosede boa vontade para aceitar a realidade de uma coisa que no pode serconstatada por ele.Por isso, a aceitao das provas da existncia de DEUS dependem, e muito, dapessoa que as escuta, j que, cada um livre para crer e aceitar ou no aquilo

    que ouve.Entretanto, DEUS existe e possvel provar sua existncia, em, pelo menos cincoaspectos.

    A, PELO UNIVERSO.B, PELA HISTRIA UNIVERSAL.C, PELAS PERCEPES HUMANAS.D, PELA F.E, PELA EXPERINCIA CRIST.

    Vejamos cada uma em particular.

    III, 1, A, PROVA DA EXISTNCIA DE DEUS ATRAVS DO UNIVERSO.Para a existncia do universo, h apenas duas alternativas possveis:a, PRIMEIRA ALTERNATIVA.O universo produto de uma criao, evoluo e direo prprias.b, SEGUNDA ALTERNATIVA.O universo foi criado, sustentado e dirigido por um ser inteligente e onipotente.Se a primeira opo for provada, o universo estar impossibilitado de nosapresentar qualquer prova da existncia de DEUS.Porm, se a primeira opo no puder ser provada, h razes suficientes paraprocurarmos no universo provas da existncia de um ser, totalmente, poderoso einteligente, para o qual nos renderemos em reconhecimento da sua totalcapacidade para CRIAR, SUSTENTAR E DIRIGIR TUDO O QUE H.

    III, 1, A, a, PRIMEIRA ALTERNATIVA PARA A EXISTNCIA DO UNIVERSO.O UNIVERSO COMO PRODUTO DE UMA CRIAO, EVOLUO E DIREOPRPRIAS.

    A cincia concluiu que h noventa e dois elementos na natureza (hoje h mais,porm, alm dos noventa e dois, so todos artificiais), os quais, combinados naimensido das possibilidades e em variadas quantidades, possibilitam a existnciade tudo o que h, no mundo fsico.Imaginemos os noventa e dois elementos coexistindo irracionalmente.

    Apesar da sua irracionalidade, combinaram-se entre si, e construram (para nomultiplicar a, possvel, confuso da nossa mente pensando no universo) o planetaTerra, com todos os materiais que o constitui.

    Alm das matrias do planeta Terra, esses noventa e dois elementos, irracionais,da natureza, tambm criaram os seres vivos, quais sejam, as plantas de toda aespcie, os animais de toda a espcie e o ser humano.Notemos que, se aceitarmos esta primeira possibilidade da e irracionais, tiveram acapacidade de produzir (no caso do ser humano) um ser inteligente, afeioado e

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    voluntarioso, que tem os poderes de pensar, sentir, querer, conscincia prpria edireo prpria.

    Aceitar esta hiptese aceitar:

    01, Que DEUS, O CRIADOR, no existe (atesmo).02, Que os noventa e dois elementos primrios so eternos e criadores por acaso.03, Que o ser humano (sem contar com tudo o que mais e juno indiscriminadadesses noventa e dois elementos primrios, brutos, ignorantes e impensantes.04, Que a coisa criada (pelo menos, no caso do ser humano) infinitamentesuperior ao que a criou.

    III, 1, A, b, SEGUNDA ALTERNATIVA PARA A EXISTNCIA DO UNIVERSO.O UNIVERSO FOI CRIADO, SUSTENTADO E DIRIGIDO POR UM SERINTELIGENTEE ONIPOTENTE (DEUS).Olhemos o universo como algo que passou a existir como resultado da obra doCriador, DEUS, Gn1:1; Is44:24, 45:7.

    Admitir que a matria (os noventa e dois elementos primrios) comeou a existir, admitir que foi produzida por algo ou algum que j existia.Em virtude disso, a matria efeito, no causa.Na relao causa efeito, h um aspecto importante a considerar, qual seja:Nem tudo o que a causa tem encontrado no efeito.Porm, tudo o que encontrado no efeito, a causa, tambm, possui.Por isso, a causa sempre superior ao efeito.Lembramos que na primeira alternativa (pelo menos em relao ao ser humano)acontece o contrrio, ou seja, o efeito maior que a causa.O universo, com sua imensido e harmonia, as quais, ultrapassam a nossa finitacompreenso, demonstram a grandiosidade do poder, conhecimento, presena eharmonia do CRIADOR.Portanto, sem entrarmos em mais detalhes, com toda a certeza:

    O UNIVERSO PROVA A EXISTNCIA DE DEUS.

    III, 1, B, PROVA DA EXISTNCIA DE DEUS ATRAVS DA HISTRIAUNIVERSAL. bem verdade que a idia correta de DEUS foi perdida na maioria dascivilizaes mundiais, porm, importante notar que a idia de DEUS sempreesteve, e est presente, onde quer que o ser humano seja encontrado.DEUS mandou destruir os povos da Terra prometida, em virtude da suareligiosidade no estar de acordo com a verdade, x23:23-25.Porm, no h dvida que tais povos, ainda que erradamente, tentavam atenderaos anseios da alma, atravs da comunho com DEUS.O povo egpcio, no adorava o DEUS verdadeiro, porm, a histria mostra que oservio da vida religiosa dos egpcios gastava muito mais, recursos financeiros, doque as necessidades da vida cotidiana do povo.

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    A esfinge e as pirmides egpcias esto a como, grandiosos, monumentos religiosidade daquele povo, ou seja, sua pretenso, ainda que errada de servirou chegar a DEUS.

    A arqueologia tem encontrado muitas provas da crena (ainda que de formaerrada) do povo babilnico em DEUS.

    Quanto ao povo israelita, h um fato altamente relevante, qual seja, a histria deIsrael jamais poder ser explicada ou entendida, se a dissociarmos da ligao queeste povo tinha com DEUS.Levando em considerao todos estes fatos, e muitos outros, que fogem umpouco ao nvel bsico desta matria, impossvel que DEUS no exista.

    O maior monumento da prova da existncia de DEUS, atravs da histriauniversal, preservado entre a humanidade, a BBLIA SAGRADA, a qual, aolongo dos tempos tem modelado e mudado, sempre para melhor, a natureza deinmeras e inmeras pessoas, Prov30:5; Luc11:28; Joo5:24; 1Cor1:18;2Tim3:16. No h dvida: A HISTRIA UNIVERSAL PROVA A EXISTNCIADE DEUS.

    III, 1, C, PROVA DA EXISTNCIA DE DEUS ATRAVS DAS PERCEPESHUMANAS.

    As percepes humanas acontecem em, pelo menos, trs reas:01, PERCEPES DO MUNDO OBJETIVO.02, PERCEPES DO MUNDO SUBJETIVO.03, PERCEPES DO MUNDO ESPIRITUAL (TAMBM, OBJETIVO).Para que haja uma percepo necessrio que haja algo a perceber.Ningum percebe o que no existe.Pensemos numa coisa que no existe!Como foi tal pensamento?

    As percepes do mundo objetivo e as do mundo subjetivo, ningum colocadvida, j que aquelas todos podem ver, estas todos sentem.

    As percepes do mundo espiritual so mais difceis de provar, visto que estaspodero acontecer em nveis e aspectos diferentes de pessoa para pessoa.Vejamos o que nos diz o autor do Salmo42:1-2, Assim como o cervo bramapelas correntes das guas, assim suspira a minha alma por ti, DEUS! a minhaalma tem sede de DEUS, do DEUS vivo. Vejamos tambm Davi, Sal63:1 Aminha alma tem sede de ti. verdade que os salmistas fazem parte do povo de DEUS.Porm, em virtude da realidade do ser humano ter percepes do mundoespiritual, que so formadas tantas e tantas religies pelo mundo afora, as quais

    j foram, rapidamente, consideradas no item anterior.Assim sendo: AS PERCEPES HUMANAS PROVAM A EXISTNCIA DEDEUS.

    III, 1, D, PROVA DA EXISTNCIA DE DEUS ATRAVS DA F.F confiana, porm, a f mais precisa e preciosa, se a tivermos comocerteza.

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    Nos relacionamentos humanos, a f que depositamos em algum, ou em algumacoisa, pode falhar.Quando algum cr numa promessa BBLICA, mas interpretada ou entendidaincorretamente, tambm, poder ficar desiludido, contudo, tal desiluso no causada por falha de DEUS ou da BBLIA SAGRADA, mas de quem a entendeu,

    interpretou, creu e a ensinou, erradamente, 2Ped2:1-22(1-3), 3:15-16.Porm, quando depositamos nossa f em DEUS, baseados em suas revelaesregistradas na BBLIA SAGRADA, jamais seremos enganados ou iludidos, emqualquer tempo, lugar ou situao, Sal37:28; 2Cor4:8-9; Heb13:5.Quando uma pessoa aceita a JESUS CRISTO como SEU NICO E SUFICIENTESALVADOR, ou seja, passa a ser filha de DEUS, Joo1:12, criado um eloinquebrvel e interminvel entre DEUS e essa pessoa, de tal forma que, JESUSCRISTO a segura na sua mo, a tal ponto que, acontea o que acontecer, jamaisa lanar fora, Joo6:37-40, nem, de forma alguma, permitir que quem quer queseja a arrebate da sua mo, Joo10:27-30.Esta obra de JESUS CRISTO opera no corao do salvo uma certezaindestrutvel, inquebrantvel e interminvel de forma que o mesmo jamais searrepender de ter aceitado a JESUS CRISTO como seu nico e suficienteSALVADOR, 2Cor7:10.Para completar vejamos Heb11:6.Este versculo nos mostra que, no havendo a F CRIST, impossvel agradar aDEUS.Com absoluta certeza: A VERDADEIRA F CRIST PROVA A EXISTNCIA DEDEUS.

    III, 1, E, PROVA DA EXISTNCIA DE DEUS ATRAVS DA EXPERINCIACRIST.J convertido, ou seja, j regenerado, 2Cor5:17; Tito3:5, e transformado emfilho de DEUS, Joo1:12, o crente passa a ter experincias da ao de DEUS emsua vida cotidiana, as quais jamais experimentaria caso no houvesse aconverso genuna.Tais experincias, no significam, taxativamente, que haver, pleno, sucessointelectual, fsico, social, econmico ou financeiro, etc, mas que, principalmente eacima de tudo, haver submisso soberana vontade de DEUS, o apstolo Paulo um exemplo disto, 2Cor4:8-18; Filip4:10-13.Estvo, tambm, sofrendo o apedrejamento que o levou morte, teve umaformidvel experincia CRIST com DEUS, At6:8-7:60(7:54-60).E assim cada crente em JESUS CRISTO tem as suas experincias formidveis einesquecveis com DEUS, as quais provam, ainda que no para os incrdulos,mas, principalmente e acima de tudo, ao menos para si, que DEUS existe, o qual, muito real em sua vidas.AS EXPERINCIAS DE TODOS OS FILHOS DE DEUS, COM O PAICELESTIAL, ABSOLUTAMENTE, COMPROVAM A EXISTNCIA DE DEUS.

    III, 2, A ETERNIDADE DE DEUS.Vimos acima algumas provas da existncia de DEUS.

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    Porm, a existncia de DEUS , um tanto quanto, diferente de todas as demaiscoisas e seres existentes no universo.Como j vimos, DEUS criador de todas as coisas, quer sejam visveisouinvisveis, Col1:16.Uma pergunta, aparentemente, lgica pode aflorar nossa mente, ou chegar aos

    nossos ouvidos, qual seja: Quem criou DEUS?A resposta pode parecer absurda mas a BBLIA SAGRADA nos diz que DEUS eterno, Gn21:33; Deut33:27; Is40:28; Jer10:10.Por ser eterno, DEUS no foi criado.Por ser eterno, DEUS no teve incio nem ter fim, Sal90:2, 93:2; Is57:15;Hab1:12, 3:6.Vejamos algumas passagens no livro de Apocalipse que nos esclarecemcorretamente acerca da eternidade de DEUS, Apoc1:8, 21:6, 22:13.Somente o eterno DEUS pode declarar-se como ALFA E MEGA, PRINCPIO EFIM.Para termos uma idia de princpio e fim sem que haja uma demarcao, olhemosum anel.Quem tiver coragem, determine onde est o comeo e onde est o final do anel.Ns no temos essa coragem.

    Assim DEUS, eterno, sempre existiu e sempre h de existir; jamais tevecomeo e jamais ter fim.

    IV, ATRIBUTOS DE DEUS.Os atributos de uma pessoa so o conjunto de suas caractersticas ou qualidadesespeciais, as quais as distinguem de todas as demais pessoas.Os atributos de DEUS so o conjunto das suas caractersticas ou qualidades, asquais podem ser descortinadas ao longo das pginas da BBLIA SAGRADA.

    Os atributos DIVINOS mais conhecidos esto divididos em duas classes, quaissejam:

    1, ATRIBUTOS NATURAIS.2, ATRIBUTOS MORAIS.Vejamos, cada um em separado.NO H COMO DISTINGUIR O INICIO NEM O FINAL

    IV, 1, ATRIBUTOS NATURAIS DE DEUS.Os atributas naturais de DEUS so inerentes apenas, e to somente, a DEUS, ouseja, so atributos que s DEUS e ningum ou nada mais os possui.Os atributas naturais de DEUS, referem-se sua natureza e mostram como Deus.Os atributos naturais de DEUS so:

    A, ONIPRESENA.B, ONISCINCIA.C, ONIPOTNCIA.D, UNIDADE.E, INFINIDADE.

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    F, IMUTABILIDADE.

    Vejamos cada um em particular.

    IV, 1, A, ONIPRESENA.

    A onipresena de DEUS a capacidade que s DEUS possui, qual seja, a depoder estar em todos os lugares, ao mesmo tempo, Deut4:39; Sal139:3-16;Prov15:3; Is66:1; Jer23:23-24.01, Porm, DEUS no matria, no est na matria, nem a matria DEUS,porque DEUS ESPRITO, Joo4:24; 2Cor3:17.02, Se DEUS fosse matria, estivesse na matria, ou se a matria fosse DEUS,teramos que aceitar o (absurdo) pantesmo como verdadeiro.03, DEUS tambm, no tem necessidade de encher o universo com a suapresena. Vejamos Gn3:8; Is57:15; Jer23:23-24, por estes versculos,podemos verificar que a onipresena de DEUS no , nem est, limitada pelotempo nem pelo espao, mas que onde houver necessidade da sua presena, lest DEUS em ao.04, Por isso, DEUS , simultaneamente, imanente e transcendente.

    Transcendncia significa:01, Qualidade ou estado de transcendente.02, Em Religio, o conjunto de atributos do Criador que lhe ressaltam asuperioridade em relao criatura.Transcendente entre outros, tem este significado:01, Que transcende; muito elevado; superior, sublime, excelso.Por isso, DEUS infinitamente superior a ns, ou seja, est muito acima e almde ns, em essncia, poder e majestade.

    Imanncia significa:01, Qualidade de imanente.Imanente significa:01, Que existe sempre em um dado objeto e inseparvel dele.Mas, a imanncia de DEUS no se restringe apenas a esta definio de Aurlio.DEUS no est em nenhuma matria, muito menos na nossa, alm disso, a nossamatria tambm no DEUS.Contudo, DEUS age junto de ns e em ns.Pela capacidade de DEUS ser, ao mesmo tempo, transcendente e imanente, tema possibilidade de agir a distncias astronmicas, sem que essa ao longnqua oimpea de agir particular e concomitantemente em cada um ou em todos ns.Vejamos novamente Is57:15; Jer23:23-24, para gravarmos o real conceito datranscendncia e da imanncia de DEUS.01, A transcendncia pura desmo, o qual ensina que, haveria um DEUSdistante e por isso, inalcanvel, ou seja, fora do alcance do homem.02, A imanncia pura pantesmo, o qual ensina que, DEUS est em tudo, tudoe tudo DEUS.03, Por isso, a transcendncia de DEUS destri o pantesmo puro e a suaimanncia destri o desmo puro.

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    Graas a DEUS porque podemos desfrutar desta gloriosa capacidade DIVINA.

    IV, 1, B, ONISCINCIA.A oniscincia de DEUS a capacidade que s DEUS tem, qual seja, a capacidadede saber tudo, quanto ao passado, presente e futuro,

    1Reis8:39; Sal139:1-4; Mat6:8; Heb4:13; 1Joo3:20.IV, 1, C, ONIPOTNCIA.

    A onipotncia de DEUS a capacidade que s DEUS possui, qual seja, acapacidade de ter todo o poder (DEUS Todo-Poderoso), Gn17:1; Is43:13,45:7; Sal68:14, 91:1; Ez1:24; Mat19:26; Mar14:36; Luc1:37; Apoc21:22.

    IV, 1, C, a, ONIPOTNCIA MORAL.A onipotncia moral de DEUS a capacidade que s DEUS possui, qual seja, acapacidade de jamais pecar.DEUS no , nem tentado pelo mal, Tiago1:13.Se DEUS cometesse pecado, no seria DEUS. importante notar que, a ONIPOTNCIA de DEUS est sempre voltada para obem, jamais para o mal, no poderia ser diferente, porque a sua benignidade durapara sempre, Sal136:1-26, no poderia ser diferente, visto que DEUS amor,1Joo4:8.

    IV, 1, D, UNIDADE.A onipresena, oniscincia e onipotncia de DEUS nos do a idia real da suaunidade.Na sua onipresena, temos a presena de DEUS onde quer que seja.Na sua oniscincia, temos o conhecimento total de DEUS acerca de tudo.Na sua onipotncia, temos o poder ilimitado DEUS.Somados aos atributos morais que sero estudados daqui a pouco, vemos que.Na sua santidade, temos que, em DEUS no h nada que no seja santo.Na sua justia, temos que, em DEUS no h nada injusto.No seu amor, temos que, em DEUS no h nada que no seja amor.Com todos os seus atributos, DEUS age uniformemente, de tal forma que, quandono uso de qualquer um de seus atributos, no h neutralizao, diminuio oucontradio alguma com todos os demais.A UNIDADE DE DEUS SEM PARALELO.

    IV, 1, E, INFINIDADE.A infinidade de DEUS sua qualidade de ser infinito em:01, SUA PRESENA (ONIPRESENA).02, SEU CONHECIMENTO (ONISCINCIA).03, SEU PODER (ONIPOTNCIA).04, SUA SANTIDADE.05, SUA JUSTIA.06, SEU AMOR.No h, a mais remota, possibilidade de qualquer atributo de DEUSchegar ao fim.

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    IV, 1, F, IMUTABILIDADE.Imutabilidade a capacidade que s DEUS tem, qual seja, a capacidade de

    jamais mudar os seus propsitos, Sal33:11, 102:27; Rom11:29; Heb13:8;Tiago1:17.

    Alm disso, a lgica nos leva a crer que, com certeza, DEUS jamais deixar de seronipresente, onisciente, onipotente, santidade, justia nem amor.H vrias passagens BBLICAS que, em virtude de se referirem a arrependimentode DEUS, aparentemente, contradizem a IMUTABILIDADE DE DEUS, Gn6:6-7;x32:14; 1Sam15:11, 35; 2Sam24:16; Sal135:14; Jer15:6, 18:8, 10, 26:3,13, 19; 42:10; Ez24:14; Joel2:13; Ams7:3, 6; Jonas3:9-10, 4:2; Zac8:14.Porm, o arrependimento de DEUS diferente do arrependimento humano.Quando o homem se arrepende de alguma coisa porque muda seu modo depensar por haver feito algo que no devia ter feito.Depois dessa sua mudana, muda seu modo de agir.J o arrependimento de DEUS acontece apenas no modo de agir.Isto em virtude de DEUS ser, totalmente, justo, por isso, no faz nada errado quenecessite de arrependimento semelhante ao do ser humano.

    IV, 2, ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS.Atributos morais, tambm so encontrados no ser humano, porm, s DEUS ospossui, no mais alto grau, ou seja, num grau inatingvel e insupervel.Os atributos morais de DEUS mostram seu modo de agir.Os atributos morais de DEUS so:

    A, SANTIDADE.B, JUSTIA (RETIDO).C, AMOR.Vejamos cada um em separado.

    IV, 2, A, SANTIDADE.A santidade de DEUS a capacidade que s DEUS tem, qual seja, a capacidadede ser totalmente SANTO, Lev11:44-45, 19:2; 1Ped1:16. DEUS santssimo,Is6:1-3; Apoc4:8.DEUS no peca, Joo8:46; 2Cor5:20-21.DEUS no tentado pelo mal, Tiago1:13.

    IV, 2, B, JUSTIA, (RETIDO).A justia de DEUS a capacidade que s DEUS tem, qual seja, ser totalmentejusto (reto), 2Cr12:6; Sal9:8, 50:6, 119:142; Jer33:16; Rom1:17.01, DEUS sem injustia, Deut32:4.02, DEUS juiz justo, Sal7:11; Jer11:20.03, DEUS julga o mundo com justia e os povos com retido, Sal9:8.04, DEUS tem a sua justia muito alta, Sal71:19.05, DEUS tem seu trono baseado na justia e no juzo, Sal89:14, 97:2.06, DEUS no injusto, Sal92:15; Rom9:14; Heb6:10.07, DEUS julga o mundo com justia e o povo com eqidade, Sal98:9.08, DEUS ama o juzo e faz juzo e justia, Sal99:4.

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    09, DEUS detentor de justia eterna, Sal111:3, 119:142; Is51:6-8.10, DEUS totalmente justo, Sal145:17.11, DEUS justo e SALVADOR no h alm de mim, diz DEUS, Is45:21.12, DEUS faz seu julgamento segundo a verdade, Rom2:2.13, DEUS, pela sua justia, condena todo o pecado com a morte, Rom6:23.

    IV, 2, C, AMOR.O amor de DEUS a capacidade que s DEUS tem, qual seja, a capacidade deser totalmente amor, Joo3:16.Em Rom5:8 temos uma clara demonstrao do amor de DEUS.DEUS amor, 1Joo4:8,16.V, A SOBERANIA DE DEUS.Pela sua natureza, carter, criao, relacionamento com o universo e atributos,conclumos, sem dificuldade, que a soberania de DEUS no como a soberaniahumana, mas extremamente superior, visto que, sua autoridade ultrapassa a tudoe a todos, pois no h nada, do que veio existncia, que no lhe esteja sujeito,quer seja no aspecto material e visvel ao ser humano, quer no invisvel eimaterial, 1Cr29:11; 1Ped3:22.

    V, 1, CARACTERSTICAS DA SOBERANIA DE DEUS.A soberania da DEUS tem basicamente duas caractersticas, as quais so:A, SOBERANIA UNIVERSAL.B, SOBERANIA ABSOLUTA, TOTAL E COMPLETA.Vejamos cada uma destas em separado.

    V, 1, A, A SOBERANIA UNIVERSAL DE DEUS.A soberania de DEUS se sobrepe a todas as coisas que, em virtude da suavontade, foram trazidas existncia.

    A soberania de DEUS abrange a totalidade da imensido do universo, com suasmedidas astronmicas e com tudo o que este contm, Deut4:39; 1Cr29:10-12;Sal103:19.

    V, 1, B, A SOBERANIA ABSOLUTA, TOTAL, COMPLETA E PERPTUA DEDEUS.

    Alm de universal, a soberania de DEUS absoluta, total, completa e perptua,sobre tudo o que criou, Sal45:6, 103:19, 145:13; Dan4:1-3, 34; Heb1:8;2Ped1:11.No h, portanto, restries ou limitaes soberania de DEUS.V, 2, A SOBERANIA DE DEUS EM RELAO AOS SERES MORAIS,INCLUSIVE O HOMEM; O LIVRE ARBTRIO.

    O homem junto com os anjos so os nicos seres criados por DEUS dotados deinteligncia e moral, as quais, so exaltadas porque ambos tm o livre arbtrio,tambm dado por DEUS.Quanto ao livre arbtrio dos anjos, vejamos 2Ped2:4; Judas6.

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    Quanto ao homem, este usa o livre arbtrio, em virtude da sua inteligncia, a quallhe d condies de discernir e decidir a conduta da sua vida entre o bem e o mal,Gn3:1-24.O soberano DEUS dotou o homem com esta capacidade e age, para com o serhumano, de tal forma que no interfere arbitrariamente, nas decises que o

    mesmo toma durante a sua vida.Contudo, DEUS exerce a sua soberania sobre o homem, ainda que, de um modo,um tanto quanto, diferente da soberania exercida sobre os demais seres emateriais do universo.Por ocasio da queda de Ado e Eva no pecado, Gn3:1-24, o homem morreuespiritualmente em conseqncia da desobedincia destes ao, simples, conselhode DEUS, Gn2:16-17.Tal desobedincia foi provocada pela tentao diablica, entretanto, foi levada aefeito, porque o ser humano colocou o seu livre arbtrio em ao e usou-o mal.Esta morte espiritual foi uma catstrofe para a humanidade, visto que, separou ohomem de DEUS e atingiu a totalidade dos descendentes de Ado e Eva,Rom3:23, 5:12.

    A unio entre o homem e DEUS, perdida por ocasio da queda dos nossosprimeiros pais, jamais poderia ser recuperada, apenas e to-somente, pela ao eesforo do ser humano.Porm, compadecido do lamentvel estado do ser humano, o soberano DEUStoma a gloriosa iniciativa de tir-lo do seu estado de perdio.Esta iniciativa levada a efeito em duas etapas, quais sejam:01, A proibio do homem comer da rvore da vida, para que no comesse evivesse eternamente em estado de perdio, ou seja, separado de DEUS,Gn3:22-24.Em Apoc22:1-2 podemos descobrir a rvore da vida, regada com as guas do rioque sai do trono de DEUS e do CORDEIRO, a qual est reservada a todos osfilhos de DEUS.02, A providencia de DEUS em enviar a pessoa DIVINA DO SEU FILHO, OSENHOR E SALVADOR, JESUS CRISTO, Joo3:16-18.

    Alis, JESUS CRISTO o prprio DEUS que encarnou, que se fez homem,Joo1:14, para concretizar a obra da SALVAO ETERNA, Joo3:16-18, ouseja, proporcionar ao ser humano a possibilidade de recuperar a vida espiritualperdida por ocasio da queda no pecado, Gn3:1-24.Desta forma, a soberania de DEUS exercida e manifestada sobre o ser humano,porque, por um ato de sua estrita vontade e autoria d oportunidade ao homem derecuperar o que havia perdido, ou seja a VIDA ETERNA, Mat18:11; Luc19:10.Portanto, com relao SALVAO ETERNA do homem, a soberania de DEUS exercida, porque; DEUS, quem toma a iniciativa de salvar o homem, bem como,quem realiza a obra da SALVAO ETERNA, Joo3:16-18.

    VI, DEUS E O MAL.

    Como j vimos, DEUS criador de tudo, Is44:24, inclusive do mal, Is45:7.J no den estava a rvore do conhecimento do bem e do mal, Gn2:9.Segundo Aurlio, entre outros significados, mal significa:

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    01, Aquilo que nocivo, prejudicial, mau; aquilo que prejudica ou fere.02, Aquilo que se ope ao bem, virtude, probidade, honra.

    Algum poder afirmar: Se DEUS criou o mal porque no bom como afirmamque .Porm, isso uma inverdade, porque a existncia do mal no problema.

    O problema o uso do mal.Uma droga mortfera s mata quem a usa de forma, fatalmente, inconveniente.No que concerne ao ser humano, este s viu a fora do mal aps a desobedincia,Gn3:1-7, ordem que DEUS havia dado, Gn2:15-17.Cremos que, se Ado no houvesse desobedecido a DEUS, no momento certochegaria o tempo em que teria o conhecimento correto do bem e do mal, de talforma que tal conhecimento ser-lhe-ia muito til.Quase sempre, o que acontece antes da hora certa mau, s um exemplo, a rosa uma linda flor, porm, se algum for-la a abrir-se enquanto boto, trardanos fatais ao que seria uma bela e perfumada rosa.

    Assim sendo, o que prejudicou o ser humano, no foi a existncia do mal quehavia sido criado, soberanamente, por DEUS.O que prejudicou Ado foi seu abuso em usar aquilo que DEUS criara mas que,por uma ordem sua, estava vedado ao uso.Em termos humanos, o mal relativo, porque, muitas vezes o que um mal parauma certa pessoa, pode ser um bem para outro algum, novamente, apenas umexemplo, a doena um mal para o enfermo, porm, para o mdico, o fabricantede remdios e seus funcionrios, farmcia e seus funcionrios um bem, j que,estes vivem em virtude das enfermidades.

    VII, ALGUNS NOMES DE DEUS, NA BBLIA SAGRADA.Nas pginas da BBLIA SAGRADA (nas lnguas originais) nos deparamos comvrios nomes pelos quais DEUS conhecido. bom saber que no Antigo Testamento os nomes prprios, costumam descrevero carter da pessoa que os possui.Os nomes atribudos a DEUS tambm tm esta caracterstica.Vejamos alguns nomes, usados na BBLIA SAGRADA, atribudos a DEUS:1, EL.Talvez seja o nome mais antigo e geral dado a DEUS.Este nome, tambm era usado para deuses pagos.Este nome, d a idia de, aquele que vai adiante, comea, ou seja, cria ascoisas.D tambm a idia de, o forte, o poderoso.Partindo desse nome simples, temos algumas composies, vejamos.1, A, ELOAH.Este nome, singular e significa, aquele a quem pertence todo o poder; o pluralde ELOAH ELOHIM.Na forma plural, encontrado na BBLIA SAGRADA, cerca de 2.500 vezes.Este nome, traduzido por DEUS.1, B, EL SHADDAY.Este nome, significa: DEUS ONIPOTENTE, ou seja, TODO PODEROSO,Gn17:1.

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    1, C, EL EYON.O DEUS ALTSSIMO, Gn14:19.1, D, EL OLAM.O DEUS ETERNO, Gn21:33.2, JAV OU JEOV.

    Aparece mais de 6.000 vezes no ANTIGO TESTAMENTO.Era o nome mais dado a DEUS e apenas a DEUS, o SANTO de ISRAEL.Este nome aparece nas nossas BBLIAS, ou seja, nas traduzidas em lnguaportuguesa, com as seguintes tradues:01, SENHOR.02, O DEUS ETERNO.03, EU SOU.

    A exemplo do nome El, tambm, o nome JEOV pode ser composto, agregando-se a ele outros nomes, os quais atribuem a DEUS algo relativo sua pessoa,como podemos ver a seguir.2, A, JEOV JIR.O SENHOR PROVER, Gn22:14.2, B, JEOV NISSI.O SENHOR MINHA BANDEIRA, x17:15.3, ADONAI.Este nome geralmente mostra DEUS, como grande ajudador em tempo denecessidade.Josu, deu o nome de ADONAIA DEUS, aps a derrota do povo Israelita em Ai,Josu7:9.4, KRIOS.Esta uma palavra grega, equivalente palavra hebraica ADONAI.Esta palavra traduzida por SENHOR, com referncia a JESUS CRISTO.Tanto ADONAI, no ANTIGO TESTAMENTO, como KRIOS, no NOVOTESTAMENTO, so palavras tidas como equivalentes a JEOV.

    CONCLUSO.

    Finalizamos este estudo sobre DEUS.Reconhecemos a brevidade, entretanto, cremos que, mesmo sucinto, nos servirde base para o fortalecimento da nossa f, bem como, de parmetro, para osdemais estudos doutrinrios ou sobre os mais variados assuntos, quer sejamBBLICOS ou no, onde poderemos comparar o pensamento e a f das pessoasque nos rodeiam quando conosco abordarem temas, tais como a majestade,poder, glria, santidade, amor, bondade de DEUS, SALVAO ETERNA, etc.

    BIBLIOGRAFIA.01, BBLIA SAGRADA. Traduo, Almeida, Joo Ferreira de. Edio corrigida erevisada fiel ao texto original. Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil, 1.994,1.995, So Paulo, SP, Brasil.02, CONCISO DICIONRIO DE TEOLOGIA CRIST. Erickson, Millard J. JUERP,1.991, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.03, DICIONRIO DA BBLIA.

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    Davis, John D. JUERP, 7a Edio, 1.980, Rio de Janeiro, RJ.04, DOUTRINAS 1.Novas Edies Lderes Evanglicos.1a Edio, 1.979, So Paulo, SP, Brasil.05, ESBOO DE TEOLOGIA SISTEMTICA.

    Langston, A. B. JUERP, 8a Edio, 1.986, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.06, MINIDICIONRIO AURLIO.Ferreira, Aurlio Buarque de Holanda. Editora Nova Fronteira, 1a edio, 6aimpresso, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.07, O PENTATEUCO E SUA CONTEMPORANEIDADE.Coelho Filho, Isaltino Gomes. JUERP, 2.000, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

    FONTE: OS ESTUDOS DESTE CURSO FORAM COMPILADOS POR JOSJOAQUIM GONALVES DE FARIA

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    MATRIAS 2 - DOUTRINA CRIST DA TRINDADE

    INTRODUO.

    Estudar, especificamente, sobre a DOUTRINA CRIST DA TRINDADE , nada

    mais nada menos do que, estudar sobre o ser criador, sustentador, e dirigente detodas as coisas, qual seja, DEUS.Porm, o estudo doutrinrio da DIVINA TRINDADE, nos mostra a revelao deDEUS sobre o seu modo trino de existir, manifestar e agir.Estudemos, portanto, um pouco sobre o que a BBLIA SAGRADA nos ensinasobre a TRINDADE para enriquecermos o nosso conhecimento sobre o causadore criador de todas as coisas, sendo, por isso, indubitavelmente, o mais importanteser do universo, qual seja, DEUS que se revela e manifesta ao ser humanoatravs de trs pessoas distintas.

    I, TRINDADE, O QUE ?

    O minidicionrio Aurlio define a TRINDADE como:01, Na doutrina CRIST, dogma da unio de trs pessoas distintas (o Pai, o Filhoe o ESPRITO SANTO) em um s DEUS: O mistrio da Santssima Trindade.O conciso dicionrio de teologia CRIST nos diz:01, Referncia doutrina de que DEUS um e que existe eternamente em trspessoas.Portanto, TRINDADE o termo usado, no cristianismo, para definir a manifestaoe ao de DEUS atravs de trs pessoas distintas.TRINDADE , por isso, a trplice maneira de DEUS se revelar.Por mais que nos esforcemos e procuremos, em toda a BBLIA SAGRADA, apalavra TRINDADE, jamais ser encontrada.

    Porm, tal constatao, no significa que a TRINDADE no existe, ou que sejainveno de alguma religio, denominao, igreja ou lder religioso, em particular.No h necessidade de fazermos muito esforo pessoal, para descobrirmos naBBLIA SAGRADA que DEUS existe, se manifesta e age de modo trplice.O modo trplice de DEUS existir, se manifestar e agir, acontece atravs das trspessoas da DIVINA TRINDADE, quais sejam:

    01, A PESSOA DIVINA DO PAI.02, A PESSOA DIVINA DO FILHO.03, A PESSOA DIVINA DO ESPRITO SANTO. necessrio estarmos total e, incansavelmente, atentos para jamais confundirmos

    ou aceitarmos a mais remota insinuao ou a mnima possibilidade de que:01, A PESSOA DO PAI SEJA UM DEUS.02, A PESSOA DO FILHO SEJA UM SEGUNDO DEUS.03, A PESSOA DO ESPRITO SANTO SEJA UM TERCEIRO DEUS.Isso porque, dentro do CRISTIANISMO, que est comprometido com a verdadeBBLICA, s h lugar para a aceitao da existncia de um nico DEUS, o qual estudado na matria DOUTRINA CRIST DE DEUS, e ainda que nico, existe, serevela, manifesta e age como e em TRINDADE.

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    O termo TRINDADE , portanto, sem qualquer sombra de dvida, o resultado doestudo, criterioso e sistemtico, da BBLIA SAGRADA acerca de DEUS, a qualnos revela, claramente, a DIVINDADE das trs pessoas.

    A primeira referncia, clara, e insofismvel sobre a TRINDADE, encontrada naBBLIA SAGRADA, est no NOVO TESTAMENTO, mais precisamente, no

    EVANGELHO segundo Mateus28:19.Porm, j no ANTIGO TESTAMENTO, em Is48:16 a mesma mencionada.Is48:16, Chegai-vos a mim, ouvi isto: No falei em segredo desde o princpio;desde o tempo em que aquilo se fez eu estava ali, e agora o Senhor DEUS meenviou a mim, e o seu Esprito. verdade que na passagem BBLICA de Isaas a segunda pessoa da TRINDADE(a pessoa do FILHO) no est, claramente, explcita, porm, com certeza, no necessrio muito esforo para verificarmos que o FILHO est implcito.Quanto a este versculo h um problema, qual seja, nem todas as BBLIAS doesta mesma traduo, por isso, haver irmos que no concordaro com estatraduo, nem que o versculo uma revelao da Trindade.

    II, AS TRS PESSOAS DA TRINDADE E A COMPROVAO BBLICA DA SUADIVINDADE. necessria a confirmao da revelao BBLICA acerca da realidade das trspessoas da TRINDADE, assim como a DIVINDADE de cada uma, para nosfirmarmos na gloriosa verdade da existncia da TRINDADE.

    II, 1, A DIVINDADE DO PAI.O PAI DEUS, Joo6:27; Rom15:6; 1Cor8:6; 1Ped1:2. II, 2, A DIVINDADEDO FILHO.O FILHO DEUS, Joo1:1-3, 14, 20:28; Rom9:5; Col2:8-9; Heb1:1-12;2Ped1:1; 1Joo5:20.

    II, 2, A DIVINDADE DO ESPRITO SANTO.

    O ESPRITO SANTO DEUS, At5:1-10, 21:11 (onisciente, um dos atributosnaturais de DEUS), At28:25-27 (idem); 1Joo5:7.

    III, A DISTINO ENTRE AS TRS PESSOAS DA TRINDADE.As trs pessoas da TRINDADE so distintas entre si, Joo14:16-17, 26, 15:26.

    III, 1, A DISTINO ENTRE O PAI E O FILHO.O PAI distinto de JESUS CRISTO (o FILHO) e vice-versa, Joo8:54, 14:10-13,23-26, 16:16, 17:5,; Col1:12-19.

    III, 2, A DISTINO ENTRE O PAI E O ESPRITO SANTO.O PAI distinto do ESPRITO SANTO e vice-versa Joo14:16-17, 26, 15:26.

    III, 3, A DISTINO ENTRE O FILHO E O ESPRITO SANTO.

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    JESUS CRISTO (o FILHO) distinto da pessoa do ESPRITO SANTO e vice-versa, Joo7:37-39, 14:26, 15:26, 16:7-15 (CONSOLADOR, ttulo dado aoESPRITO SANTO).

    IV, A TRIUNIDADE DE DEUS.

    TRIUNIDADE o modo de DEUS existir em trs pessoas distintas.Portanto, a TRIUNIDADE refere-se existncia de DEUS em trs pessoasdistintas.

    Ainda que as trs pessoas da TRINDADE sejam distintas entre si, sempre, esto eagem, completamente, de pleno acordo, Joo14:26, 15:26, 16:12-16;1Joo5:1-7 (a PALAVRA o VERBO de Joo1:1, 14).

    A este fato se d o nome de TRIUNIDADE.

    V, A TRINDADE NO ANTIGO E NO NOVO TESTAMENTO.Como vimos, pelas passagens BBLICAS estudadas, a doutrina da TRINDADE clara no NOVO TESTAMENTO, porm, no ANTIGO TESTAMENTO no bemassim.No ANTIGO TESTAMENTO h algumas sugestes ou indcios sobre aTRINDADE, como podemos verificar nas prximas passagens BBLICAS,Gn1:26, 11:7; Is6:8.Porm, em Is48:16, como j vimos, a viso da TRINDADE apresentada demodo muito mais claro.No Salmo110:1, no vemos a idia da Trindade, porm, vemos o salmistadeclarar uma verdade que no poder, jamais, ser desprezada quando do estudosobre a TRINDADE, qual seja: Disse o SENHOR ao meu SENHOR:

    Assenta-te minha mo direita, at que ponha os teus inimigos por escabelo dosteus ps.Para ns, o primeiro SENHOR sinnimo de DEUS PAI e o segundo SENHORsinnimo de DEUS FILHO.

    VI, PRINCIPAL MINISTRIO DE CADA PESSOA DA TRINDADE, RELATIVO SALVAO ETERNA.O trabalho de cada pessoa da TRINDADE , na verdade, o trabalho de DEUS,entretanto, no tocante SALVAO ETERNA, cada pessoa tem o seu ministrioespecfico.

    VI, 1, O MINISTRIO DO PAI (DEUS) RELATIVO SALVAO ETERNA.Como j vimos, a doutrina da TRINDADE no nos claramente revelada no

    ANTIGO TESTAMENTO, entretanto, pelas sugestes TRINDADE j estudadas.01, Em Gn1:26, DEUS diz: Faamos.02, Em Gn11:7, DEUS diz: Desamos.03, Em Is6:8, DEUS pergunta: Quem h de ir por ns?Nestas trs passagens BBLICAS vemos DEUS tomando a iniciativa.01, Em Joo3:16 DEUS, como PAI, tambm toma a iniciativa (DEUS DEU SEUFILHO UNIGNITO).02, Em Joo3:17 DEUS, como PAI, tambm toma a iniciativa (DEUS ENVIOUSEU FILHO UNIGNITO).

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    03, Em Joo14:16, JESUS CRISTO diz que o PAI dar outro CONSOLADOR.Em todas estas passagens BBLICAS, vemos DEUS e o PAI tomando asiniciativas.

    Alm do que em Joo3:16-17 o prprio DEUS PAI de JESUS CRISTO, poisDEUS deu seu filho.

    Tambm em Rom15:6; 2Cor1:3, 11:31; Ef1:3; 1Ped1:3, DEUS PAI deJESUS CRISTO.Portanto, conclumos, a pessoa DIVINA do PAI se sinonimisa com DEUS, nasiniciativas e nas tomadas de decises.No que concerne SALVAO ETERNA, o ministrio da primeira pessoa daTRINDADE, ou seja, do PAI, tomar a iniciativa de SALVAR ETERNAMENTE oser humano, Joo3:16-18.

    VI, 2, O MINISTRIO DO FILHO (JESUS CRISTO) RELATIVO SALVAOETERNA.O principal ministrio da segunda pessoa da TRINDADE ou seja, do FILHO,relativo SALVAO ETERNA do ser humano a REDENO, ou seja, aprpria SALVAO ETERNA, Joo3:16-18; Rom3:24; 5:8; 1Cor1:30; Ef1:7,14; Col1:14; 1Tim2:6; Heb9:11-12.

    VI, 3, O MINISTRIO DO ESPRITO SANTO RELATIVO SALVAOETERNA.O principal ministrio da terceira pessoa da TRINDADE, ou seja, do ESPRITOSANTO, relativo SALVAO ETERNA, a SANTIFICAO (separao), a qualtem pelo menos dois aspectos.01, O homem que, antes da converso genuna, pertencia ao diabo, aps aconverso a JESUS CRISTO separado e passa a pertencer a DEUS (ou seja, salvo eternamente), Joo16:7-11; 2Tess2:13; 1Ped1:2.02, A separao, do homem j salvo, do pecado, ou seja, a santificao pessoal,produzida atravs do correto entendimento PALAVRA DE DEUS, e da obedincia mesma, Joo14:26, 16:12-15; 1Cor2:9-16.

    Para compreender mais clara e profundamente cada uma das trs pessoas daTRINDADE necessrio fazer trs estudos doutrinrios, quais sejam:

    01, A DOUTRINA CRIST DE DEUS (J QUE O PAI SINNIMO DE DEUS,TEOLOGIA).02, A DOUTRINA CRIST DE JESUS CRISTO (CRISTOLOGIA).03, A DOUTRINA CRIST DO ESPRITO SANTO (PNEUMATOLOGIA).VII, A TRINDADE EXEMPLIFICADA ESQUEMATICAMENTE.

    Temos a seguir um grfico esclarecedor da TRINDADE.Para melhorar a nossa viso, concebamos a figura a seguir, no como plana, mascomo esfrica.

    Concluses sobre a TRINDADE baseadas nos estudos anteriores e neste grfico.01, CADA PESSOA DA TRINDADE DEUS.

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    02, CADA PESSOA DA TRINDADE DISTINTA, MAS INTERLIGADA SOUTRAS DUAS.03, A AO DE CADA PESSOA DA TRINDADE A AO DE DEUS.Estrela que representa a ao e manifestao da onipotncia de DEUS.D.F.P.E.S

    Crculo que representa a pessoa do ESPRITO SANTO, distinto mas ligado ao Paie ao Filho. Setas que indicam o relacionamento inseparvel entre as trs pessoasda Trindade. Setas que representam a ao de cada pessoa da Trindade. DEUS,o mago da Trindade. Crculo que representa a pessoa do Pai, distinto mas ligadoao Filho e ao ESPRITO SANTO. Crculo que representa a pessoa do Filho,distinto mas ligado ao Pai e ao ESPRITO SANTO.

    VIII, A TRINDADE COMPARADA GUA EM SEUS TRS ESTADOS.Outra forma ilustrativa que nos pode ajudar a compreender a TRINDADE a guaem seus trs estados, quais sejam:1, GUA EM ESTADO SLIDO.2, GUA EM ESTADO LQUIDO.3, GUA EM ESTADO GASOSO.Cada estado da gua tem sua finalidade especfica.

    VIII, 1, A GUA EM ESTADO SLIDO.A gua no estado slido, aparece na natureza como gelo e como neve.A gua em estado slido, sempre est com sua temperatura a zero grauscentgrados ou abaixo de zero graus centgrados.Em virtude disso, a gua em estado slido muito usada para resfriar e oupreservar vrios produtos, tais como peixe, carne, legumes, frutos, lquidos, taiscomo, refrigerantes, etc, etc, etc.

    VIII, 2, A GUA EM ESTADO LQUIDO.A gua em estado lquido muito vista na natureza.A gua em estado lquido usada para beber, quando potvel, para lavar, parairrigar, etc, etc, etc.

    VIII, 3, A GUA EM ESTADO GASOSO.A gua em estado gazoso vista principalmente nas nuvens, das quais procedemas chuvas.

    Assim DEUS, um s, mas, age atravs de trs pessoas DIVINASdistintas, quais sejam, a pessoa Divina do PAI, a pessoa Divina do FILHO e apessoa Divina do ESPRITO SANTO.Porm, muito cuidado, porque esta comparao no referente ao aspecto fsicode DEUS., apenas, uma comparao referente ao ministrio de cada pessoa daTRINDADE.Outro cuidado importante.

    A gua pode mudar de estado, artificialmente.Porm, quanto TRINDADE, DEUS imutvel.

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    Por ser soberano, onipotente e imutvel no h fora humana, ou qualquerengenho, criado pelo homem, que tenha poder para mudar artificialmente aessncia da Trindade.

    CONCLUSO.

    Terminamos este estudo sucinto sobre a Doutrina Crist da TRINDADE, porm,cremos que contm os ensinamentos bsicos necessrios ao crescimento noconhecimento da PALAVRA DE DEUS, sobre to magno e glorioso assunto.Nosso intuito colocar no corao dos filhos de DEUS as verdades sobre aDOUTRINA CRIST DA TRINDADE, a qual, por incrvel que parea ,infelizmente, desmentida por alguns setores religiosos, intitulados de CRISTOS.DEUS nos tem abenoado e muito, j que, pelo glorioso e maravilhoso ministriodas trs pessoas DIVINAS DA SANTSSIMA TRINDADE, em nosso favor,recebemos de DEUS o, enorme e glorioso, privilgio da SALVAO ETERNA.

    BIBLIOGRAFIA.01, BBLIA SAGRADA. Traduo, Almeida, Joo Ferreira de. Edio corrigida erevisada fiel ao texto original. Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil, 1.994,1.995, So Paulo, SP, Brasil.02, CONCISO DICIONRIO DE TEOLOGIA CRIST. Erickson, Millard J. JUERP,1991, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.04, DOUTRINAS, 1. Novas Edies Lderes Evanglicos. 1a Edio, 1979, SoPaulo, SP, Brasil.05, ESBOO DE TEOLOGIA SISTEMTICA. Langston, A. B. JUERP, 8a Edio,1986, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.06, MINIDICIONRIO AURLIO. Ferreira, Aurlio Buarque de Holanda. EditoraNova Fronteira, 1a edio, 6a impresso, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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    MATRIA 3 - DOUTRINA CRIST DE JESUSCRISTO.

    INTRODUO.

    Este estudo muito importante para todos os CRISTOS, visto que,versa sobre ensinamentos bsicos acerca da pessoa de JESUS CRISTO, oFILHO DE DEUS, o qual o prprio DEUS feito homem que veio ao mundoproporcionar a possibilidade do ser humano ter a VIDA ETERNA.Cristologia o estudo doutrinrio, ou doutrinal da pessoa de JESUS CRISTO.Por isso, ainda que focalizemos, rapidamente, sobre alguns aspectos da vida deJESUS RISTO, este, no um estudo biogrfico acerca do SALVADOR, isto simum estudo sobre a sua pessoa, seu ministrio, sua obra e seu valor em prol do serhumano.Em suma, o que vamos estudar a doutrina da pessoa de JESUS CRISTO.Os estudos aqui realizados so bsicos e resumidos, por isso, no contm tudo oque se possa conhecer acerca do nosso SALVADOR, porm, estudemos com f,certos que, os mesmos, muito nos ajudaro a melhor compreender e conhecer apessoa de JESUS CRISTO.

    I, ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE A VINDA DE JESUS CRISTO TERRA.Vejamos, de passagem, alguns aspectos importantes da vida de JESUS CRISTO,os quais, demonstram a sua singularidade.

    A vida de JESUS CRISTO singular na sua total santidade, Joo8:46;Heb4:15; 1Ped2:22, no total cumprimento das profecias a seu respeito,Mat1:22-23, 27:35; Joo1:45, e em sua total obedincia a DEUS, Mat26:39,42; Mar14:36; Luc22:42; Joo4:34, 6:38-40.

    DEUS se fez homem na pessoa de JESUS CRISTO e veio Terra para salvar oseu povo dos seus pecados, Mat1:20-23.

    I, 1, CONCEPO SOBRENATURAL DE JESUS CRISTO.A concepo de JESUS CRISTO aconteceu de modo sobrenatural.A virgem Maria recebeu, atravs de um anjo, a notcia de que seria me doSALVADOR, o anjo lhe disse que JESUS CRISTO seria gerado no seu ventre pelopoder do ESPRITO SANTO, Luc1:26-35; Jos, tambm foi avisado por um anjoacerca deste acontecimento, Mat1:18-21.Este fato se deu em cumprimento profecia de Is7:14; Mat1:22-23. I, 2,O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO.

    Mat1:25, fala sucintamente do nascimento de JESUS CRISTO.Luc2:1-7 narra com mais riqueza de detalhes o nascimento de JESUS CRISTO.O profeta Miquias havia profetizado, que JESUS CRISTO nasceria em Belm,Miq5:2; Mat2:4-6, porm, Jos e Maria moravam na Galilia, na cidade deNazar, Luc2:4.5. Contudo, a profecia se cumpriu, cabalmente, sem que Jos e Mariainterferissem, pessoal e isoladamente, para que a mesma se cumprisse.

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    O imperador Romano, Csar Augusto, decretou um alistamento (recenseamento)em todo o imprio e, para obedecer tal decreto, todos os habitantes que moravamfora de suas cidades de origem, deveriam alistar-se em suas prprias cidades,Luc2:1-5.Com toda a certeza, o dedo de DEUS estava por trs deste decreto.

    Por isso, Jos e Maria saem da Galilia e vo at Belm para alistar-se norecenseamento, oportunidade esta, em que JESUS CRISTOnasceu, Luc2:1-7. I, 3, A GENEALOGIA DE JESUS CRISTO.Mat1:1-17 e Luc3:23-38, nos apresentam a genealogia de JESUS CRISTO.

    As genealogias mostradas pelos dois Evangelistas so muito diferentes.A diferena entre as duas genealogias se deve ao fato de Mateus apresentar agenealogia de JESUS CRISTO pelo lado paterno e Lucas apresent-la pelo ladomaterno.

    Alm disto, a genealogia de Mateus chega apenas a Abrao, ao passo que agenealogia de Lucas vai at Ado e DEUS.

    A apresentao da rvore genealgica de JESUS CRISTO importante, no paramostrar conhecimento, mas, principalmente, para provar ao povo judeu, atravsde Mateus e aos gentios, por intermdio de Lucas, que JESUS CRISTO, alm detodos os demais cumprimentos profticos, tem todos os requisitos necessrios,para ser recebido como O MESSIAS prometido, Dan9:25-26,j que descende dorei Davi Mat1:6; Luc3:31-32, e de Abrao, Mat1:1-2; Luc3:34. I, 4,

    A EXALTAO DE JESUS CRISTO APS SEU NASCIMENTO.Aps seu nascimento, JESUS CRISTO foi exaltado:01, Pelos anjos, Luc2:8-14(14).02, Pelos pastores, Luc2:15-20.

    03, Pelos magos do Oriente, Mat2:1-12(11). bom sabermos, que a visita dos magos no aconteceu imediatamente aonascimento de JESUS CRISTO, demorou, isto sim, algum tempo. Outro fatoimportante, a palavra magos, deve ser entendida como sbios.

    I, 5, A CIRCUNCISO DE JESUS CRISTO E SUA APRESENTAO NOTEMPLO.

    A circunciso era sinal de aliana entre o povo israelita (judeu) e DEUS,Gn17:9-14; Lev12:1-3.Por ser judeu, JESUS CRISTO tambm foi circuncidado, Luc2:21.6. Alm disso, quando se cumpriram os dias da purificao de Maria, JESUSCRISTO foi levado ao templo em Jerusalm para ser apresentado ao SENHOR,Luc2:22-24, para cumprir a determinao DIVINA, x13:1-2, 22:29.I, 6, A FUGA DE JESUS CRISTO PARA O EGITO E SUA VOLTA.Em virtude do dio do rei Herodes, ao rei dos judeus (JESUS CRISTO) e do avisodo anjo do SENHOR, Jos e Maria fugiram para o Egito, levando JESUS comeles, Mat2:12-18(14).Do Egito s retornaram aps a morte do rei Herodes, a qual, tambm foi notificadapelo ANJO DO SENHOR, Mat2:19-23(21).

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    Temos aqui uma demonstrao da preservao de DEUS (DEUS PAI), sobre omenino JESUS (DEUS FILHO).Temos tambm, o cumprimento de uma profecia acerca de JESUS CRISTO,Os11:1; Mat2:15.

    I, 7, JESUS CRISTO NO TEMPLO AOS DOZE ANOS DE IDADE.Aos doze anos de idade, aps uma visita a Jerusalm durante uma festa religiosada pscoa, JESUS CRISTO ficou na cidade revelia de seus pais.Porm, no estava perdido, ficou no templo dialogando com os doutores, ocasioem que foi admirado pela sua imensa sabedoria, Luc2:47.

    Ao ser encontrado por seus pais foi repreendido por estes, JESUS CRISTOrespondeu que estava tratando dos negcios do seu PAI (DEUS).Esta narrativa est em Luc2:41-51.

    I, 8, O SILNCIO BBLICO ACERCA DA VIDA DE JESUS CRISTO AT SEUBATISMO.

    A BBLIA SAGRADA nada mais conta acerca da vida de JESUS CRISTO at quefoi batizado por Joo Batista, a no ser o que est registrado em Luc2:52.

    I, 9, O BATISMO DE JESUS CRISTO.Em Mat3:13-17; Mar1:9-11 e Luc3:21-22, temos a narrativa BBLICA dobatismo de JESUS CRISTO.Com o batismo de JESUS CRISTO, podemos observar, pelo menos, trs fatos:

    A, HUMILDADE DE JESUS CRISTO.B, EXALTAO DE JESUS CRISTO.C, INTRODUO AO MINISTRIO DE JESUS CRISTO.

    I, 9, A, HUMILDADE DE JESUS CRISTO.JESUS CRISTO sendo DEUS, se coloca no mesmo nvel do ser humano normal,indo at Joo Batista para ser, por este, batizado, Mat3:13-16; Mar1:9;Luc3:21.

    7. I, 9, B, EXALTAO DE JESUS CRISTO. semelhana do seu nascimento, tambm, quando do seu batismo, JESUSCRISTO foi exaltado:01, Atravs da manifestao do ESPRITO SANTO que, em forma de pomba,pousou sobre JESUS CRISTO, Mat3:16; Mar1:10; Luc3:22; Joo1:32-34.02, Por DEUS, atravs de uma voz vinda do CU, Mat3:17; Mar1:11; Luc3:22.03, Por Joo Batista, Mat3:14; Joo1:29-30.Por ocasio do batismo de JESUS CRISTO podemos verificar a existncia daTRINDADE, atravs da voz de DEUS (O PAI), da presena do FILHO (JESUSCRISTO), bem como da presena do ESPRITO SANTO (na forma corprea deuma pomba).

    I, 9, C, INTRODUO DE JESUS CRISTO EM SEU MINISTRIO.Joo Batista, tem a misso de introduzir JESUS CRISTO em seu ministrio,Is40:3; Mat3:3; Mar1:2-3; Luc3:4; Joo1:23.

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    E com efeito, Joo Batista introduz JESUS CRISTO em seu ministrio, Joo1:29-34.

    I, 10, A TENTAO DE JESUS CRISTO.JESUS CRISTO se sujeitou a tentaes, durante todo o seu ministrio, porm, a

    sua grande tentao est registrada em Mat4:1-11; Mar1:12-13; Luc4:1-13.Logo aps seu batismo, JESUS CRISTO foi conduzido pelo ESPRITO SANTO aodeserto para ser tentado pelo diabo.Verificaremos rapidamente qual o significado geral das tentaes, no de cadauma delas em particular.

    A tentao de JESUS CRISTO, aconteceu em, PELO MENOS, trs aspectos:A, O DIABO TENTOU DESVIAR JESUS CRISTO DA SUA MISSO.B, O DIABO TENTOU ABALAR A F QUE JESUS CRISTO TINHA NO PAI.C, O DIABO TENTOU FAZER COM QUE JESUS CRISTO DESOBEDECESSE

    AO PAI.

    I, 10, A, O DIABO TENTOU DESVIAR JESUS CRISTO DA SUA MISSO.Lana-te no ar, para que os anjos te tomem nas mos (o desejo do diabo era queJESUS CRISTO fosse aclamado, pelos homens, com fama e glria, para desvi-loda cruz), Mat4:5-6; Luc4:9-11.Vitria de JESUS CRISTO.No tentars o SENHOR teu DEUS, Mat4:7; Luc4:12.8. I, 10, B, O DIABO TENTOU ABALAR A F QUE JESUS CRISTO TINHA NOPAI.Se tu s o FILHO DE DEUS, manda que estas pedras se tornem em po, Mat4:3;Luc4:3.Se tu s o FILHO DE DEUS, lana-te daqui abaixo, Mat4:6; Luc4:9.Vitria de JESUS CRISTO.Nem s de po viver o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de DEUS,Mat4:4; Luc4:4.No tentars o SENHOR teu DEUS, Mat4:7; Luc4:12.

    I, 10, C, O DIABO TENTOU FAZER COM QUE JESUS CRISTODESOBEDECESSE AO PAI.Todos os reinos e toda a glria dos reinos do mundo te darei se prostrado meadorares (esta foi a proposta do diabo para que JESUS CRISTO o adorasse aoinvs de adorar ao PAI), Mat4:8-9; Luc4:5-7.Vitria de JESUS CRISTO.

    Ao SENHOR teu DEUS adorars, e s a ele servirs, Mat4:10; Luc4:8.ATENO, o diabo distorceu a PALAVRA DE DEUS, porm, JESUS CRISTO,lutando com todas as suas foras, venceu todas estas, fortssimas, tentaes,usando, corretamente, a PALAVRA DE DEUS.Este um grande exemplo para ns, cuidado com as distores da PALAVRA DEDEUS que nos chegam aos ouvidos.

    Ao invs disso, tenhamos confiana total na veracidade e poder da PALAVRA DEDEUS.

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    Porque JESUS CRISTO lutou e venceu, pode socorrer os filhos de DEUS quandoestes so tentados, Heb2:18.

    I, 11, A VINDA DE JESUS CRISTO E A PLENITUDE DOS TEMPOS.A BBLIA SAGRADA relata que DEUS enviou JESUS CRISTO Terra quando

    chegou a plenitude dos tempos, Gl4:4.A plenitude dos tempos, significa que havia chegado a hora de JESUS CRISTO vir Terra.

    A plenitude dos tempos chegou, porque DEUS, ao longo do tempo, preparou omundo para a vinda de JESUS CRISTO bem como, para a conseqenteimplantao e expanso do cristianismo, em, pelo menos, cinco aspectos:

    A, A DERROCADA DAS RELIGIES PAGS.B, A CRIAO DE UM POVO (O POVO ISRAELITA).C, A PREPARAO DO POVO ISRAELITA:D, A EXISTNCIA DE UMA LEI CIVIL QUE ABRANGIA TODO O IMPRIOROMANO.E, A EXISTNCIA DE UMA LNGUA CONHECIDA EM TODO O IMPRIOROMANO.

    9. I, 11, A, A DERROCADA DAS RELIGIES PAGS.J em Deut18:9-14, podemos verificar sem muito esforo qual era a qualidade davida espiritual dos gentios.Esta derrocada espiritual causou a entrega de Cana ao povo israelita,Deut18:12.

    I, 11, B, A CRIAO DE UM POVO (O POVO ISRAELITA).O povo israelita foi criado por DEUS a partir do patriarca Abrao, Gn12:1-9.

    Abrao gerou Isaque, Gn21:1-7; Isaque gerou a Jac, Gn25:19-26.O nome de Jac foi mudado, por DEUS, para Israel, Gn32:22-32(28).Os filhos de Jac, exceto Jos e Levi, Nm1:1-17(5-15), formaram as dozetribos de Israel, cada uma com um nome.

    A deciso de DEUS aconteceu em virtude dos descendentes de Levi teremrecebido, da parte de DEUS, o ministrio religioso, Nm1:47-54, 18:21;Deut10:8-9, 18:1-8; Josu13:14.Em lugar de Jos e da Tribo de Levi, DEUS colocou os dois filhos de Jos, quaissejam, Efraim e Manasss, Nm1:10; Josu14:4.O povo israelita, o povo do qual faz parte JESUS CRISTO.JESUS CRISTO descendente do filho de Jac chamado Jud, Mat1:1-17,(2-3),o patriarca de uma das tribos israelitas, Nm1:7.Em vrios passagens a BBLIA nos fala dos israelitas, vejamos algumas,Lev24:10-11; Nm25:14; Joo1:47; Rom11:1. I, 11, C, A PREPARAO DOPOVO ISRAELITA.

    A preparao do povo israelita aconteceu em trs aspectos, quais sejam:a, ATRAVS DA LEI.b, ATRAVS DOS PROFETAS.c, ATRAVS DO CATIVEIRO BABILNICO.

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    I, 11, C, a, A PREPARAO DO POVO ISRAELITA ATRAVS DA LEI.Um dos meios usados por DEUS, para a preparao do povo israelita para a vindade JESUS CRISTO foi a LEI, o DECLOGO ou os DEZ MANDAMENTOS, que foientregue ao povo israelita atravs do ministrio de Moiss, x20:1-17.

    I, 11, C, b, A PREPARAO DO POVO ISRAELITA ATRAVS DOSPROFETAS.Outro meio pelo qual DEUS preparou o povo israelita para a vinda de JESUSCRISTO foi atravs do ministrio proftico, Gn3:15, a primeira refernciaBBLICA pessoa de JESUS CRISTO, a semente da mulher, porm, h mais,Is7:14, 9:6-7; Miq5:2.

    10. I, 11, C, c, A PREPARAO DO POVO ISRAELITA ATRAVS DOCATIVEIRO BABILNICO.O cativeiro babilnico foi outro meio atravs do qual DEUS preparou o povoisraelita (agora povo judeu) para a vinda de JESUS CRISTO.O preparo do povo israelita, atravs do cativeiro babilnico, aconteceu em doisaspectos:

    I, 11, C, c, 1, A DERROCADA DA IDOLATRIA ENTRE O POVO JUDEU.O povo israelita caiu muitas vezes na idolatria, vejamos a idolatria do povo israelita(judeu), apenas no reinado de Jeoro,2Crn21:5-20(12-13).Vejamos o que DEUS fala a respeito dos dolos em Israel, apenas em Ez14:1-11.Porm, quando o povo judeu voltou do cativeiro babilnico estava, totalmente,curado da idolatria, Ez36:16-31(25).

    I, 11, C, c, 2, A MUDANA DE HBITOS DO POVO JUDEU.O povo judeu que era essencialmente agrcola, e pastoril, passou a ser, tambm,um povo mercantil e comercial, esta mudana o capacitou a adaptar-se a qualquerpas do mundo.

    At hoje, todos conhecem o poderio capitalista do povo judeu, bem como, a suacapacidade de adaptao a qualquer situao, a qualquer lugar ou a qualquer pasdo mundo.

    I, 11, D, A EXISTNCIA DE UMA LEI CIVIL QUE ABRANGIA TODO O IMPRIOROMANO.Quando JESUS CRISTO nasceu, Roma dominava toda a costa do Mediterrneo.Por volta do ano 50 DC, Roma dominava quase toda a atual Inglaterra, a Europadesde o sul do rio Reno e do rio Danbio; toda a costa norte da frica, incluindo oEgito; dominava tambm grande parte da sia, desde o mar Mediterrneo at aMesopotmia.

    A ordem mantida em todo este imprio, no era apenas pela fora, mas tambmatravs dos benefcios que sua civilizao mais adiantada levava aos povosconquistados.

    Alm disso, o poder imperial de Roma mantinha os povos dominados,politicamente, pela implantao da PAX ROMANA (PAZ ROMANA), a qual, sob a

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    tutela de uma nica lei, praticamente, aboliu toda e qualquer guerra entre os povossob o seu domnio.

    A PAX ROMANA favoreceu, extraordinariamente, a igreja primitiva, no queconcerne expanso do cristianismo, a todo o imprio romano.

    I, 11, E, A EXISTNCIA DE UMA LNGUA CONHECIDA EM TODO O IMPRIOROMANO.Se Roma dominava os povos politicamente, a Grcia tinha uma enorme influnciacultural, principalmente, entre os povos das costas do mar Mediterrneo.Tal influncia modelou e marcou a mentalidade dos povos do imprio romano.Devido a essa enorme influncia, a lngua grega era conhecida em todo o imprio.Este fato, tambm, muito contribuiu para a disseminao do cristianismo.Em virtude desta situao cultural, o NOVO TESTAMENTO foi escrito na lnguagrega.

    II, OS NOMES; JESUS, CRISTO, MESSIAS E SEUS SIGNIFICADOS.

    II, 1, O NOME JESUS.A palavra JESUS nome prprio e significa, DEUS SALVADOR, Mat1:21. Decerta forma, sinnimo do EMANUEL de Is7:14 (DEUS o SALVADOR conosco,Is43:11, 45:15,21) e de Mat1:23.

    II, 2, O NOME CRISTO.CRISTO, uma palavra grega referente hebraica MESSIAS, significa, UNGIDO,At10:34-38(36,38).

    II, 3, O NOME MESSIAS.A palavra MESSIAS derivada da palavra hebraica MESHIAH, a qual, como jvimos, significa UNGIDO, JOO1:41, 4:25.Segundo o conciso dicionrio de teologia CRIST, MESSIAS significa:01, Literalmente O UNGIDO. O lder designado por DEUS para cumprir a missoespecial de redeno e libertao.Segundo o Novo Aurlio, MESSIAS significa:01, Do hebraico MASHIAH, ungido, pelo latim MESSIAS.02, Pessoa ou coletividade na qual se concretizavam as aspiraes de salvaoou redeno.03, Pessoa a quem DEUS comunica algo de seu poder ou autoridade.04, Lder carismtico.05, Pessoa esperada ansiosamente.06, Reformador ou pretenso reformador social.Portanto a palavra grega CRISTO e a hebraica MESSIAS so referentes a ttulo,no a nome prprio.No Antigo Testamento, quando os reis, sacerdotes e lderes eram separados parao seu ministrio, eram ungidos com leo, x28:41, 29:7; Lev4:3, 6:20;1Sam9:16, 10:1, 15:1; 2Sam23:1.12. Por isso, ungir, tem o significado de separar, consagrar.

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    Assim sendo, uma pessoa ungida uma pessoa separada para o exerccio de umministrio especfico. o caso de JESUS CRISTO, o qual, veremos mais adiante que, exerce umtrplice ministrio.

    A uno, tambm, simboliza a influncia do ESPRITO SANTO e JESUS CRISTO

    totalmente influenciado pelo ESPRITO SANTO, porque cheio do mesmo,Joo3:34.Relembremos, tambm, a descida do ESPRITO SANTO, em forma de pomba,sobre JESUS CRISTO por ocasio do seu batismo, Mat3:16; Mar1:10;Luc3:22; Joo1:32-34.Portanto, tanto a palavra grega CRISTO (UNGIDO) quanto a hebraica MESSIAS(UNGIDO) se encaixam, perfeitamente, na pessoa de JESUS CRISTO (OUNGIDO DE DEUS), Sal45:6-7; Heb1:8-9.Como j vimos, o ttulo MESSIAS ou UNGIDO, era dado s pessoas chamadaspor DEUS para executarem uma tarefa especial.Os judeus tinham a promessa de que sempre haveria um rei da linhagem de Davino trono de Israel, 2Sam7:8-29(16, 19, 29).Porm, a histria nos mostra que, nem sempre um rei da linhagem de Davi,governou Israel.Muitas vezes, Israel foi governado por povos gentios, inclusive, no tempo deJESUS CRISTO, quem governava o povo israelita (judeu) eram os romanos,naturalmente, um povo gentio.Porm, os judeus no perdiam a esperana do cumprimento da promessa.Diante da sua realidade histrica, os judeus esperavam que um dia viria um rei

    judeu (O MESSIAS DO SENHOR) que expulsaria do seu territrio osconquistadores gentios e restauraria o povo de Israel, fazendo-o novamente umreino independente.Na tentao de JESUS CRISTO no deserto, o diabo o tentou para que issoacontecesse.Por muito tempo os discpulos de JESUS CRISTO tambm pensaram assim.Porm, conforme JESUS CRISTO disse, o seu reino no deste mundo,Joo8:23, 18:36. Se o reino de JESUS CRISTO fosse, apenas, deste mundo,como poderia dar a SALVAO ETERNA humanidade?

    II, 4, OUTROS NOMES E TTULOS REFERENTES A JESUS CRISTO.01, FILHO DO HOMEM, Daniel usa este nome em sua profecia acerca de JESUSCRISTO, Dan7:13-14, indicando sua humanidade e messianidade.JESUS CRISTO aplica o ttulo, FILHO DO HOMEM, a si mesmo, Mat11:19;Mar2:28; Luc9:26; Joo3:14; Luc21:27.13. 02, FILHO DE DEUS, Luc1:32-35; At3:13.Sua concepo tambm um ato do ESPRITO SANTO, Mat1:20; Luc1:35. 03,SENHOR, nome usado aps a ressurreio, Is40:3; Mat3:3; Joo20:25, 28;Apoc1:10. 04, SALVADOR, porque ele salvar o seu povo dos seus pecados,Mat1:21; Luc2:11.05, REDENTOR, Rom3:24; 1Cor1:30: Heb9:12.06, BOM PASTOR, Joo10:11, 14.07, VERBO (LGOS), Joo1:1, 14.

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    08, EMANUEL (DEUS CONOSCO), Is7:14; Mat1:23.09, REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES, 1Tim6:15; Apoc17:14,19:16.10, MARAVILHOSO, Is9:6.11, CONSELHEIRO, Is9:6.

    12, DEUS FORTE, Is9:6.13, PAI DA ETERNIDADE, Is9:6.14, PRNCIPE DA PAZ, Is9:6.

    III, AS DUAS NATUREZAS DE JESUS CRISTO.JESUS CRISTO uma pessoa singular, pois s JESUS CRISTO tem duasnaturezas.1, A NATUREZA DIVINA.2, A NATUREZA HUMANA.

    III, 1, A NATUREZA DIVINA DE JESUS CRISTO.Aps algum tempo de dvida, Tom viu JESUS CRISTO ressuscitado e faz estagloriosa declarao: SENHOR meu e DEUS meu, Joo20:28.Esta uma declarao insofismvel da DIVINDADE de JESUS CRISTO.

    Alm desta passagem BBLICA, verifiquemos a DIVINDADE de JESUS CRISTOem Joo1:1-4, 14; Heb1:1-14(5-12); 1Joo5:20.Em CRISTO habita toda a plenitude da DIVINDADE, Col2:6-9, ou seja, nada doque DIVINO falta em JESUS CRISTO.Por isso, declaramos, categoricamente.JESUS CRISTO VERDADEIRO DEUS.

    Apesar disto, h grupos, at, intitulados de CRISTOS, que negam a DIVINDADEde JESUS CRISTO.14. Como DEUS, JESUS CRISTO a segunda pessoa da TRINDADE, por isso, PREEXISTENTE, ou seja, eterno, sempre existiu.JESUS CRISTO j existia antes de todas as coisas criadas, Joo1:1-3, 8:58,17:5; Col1:17. Passagens adicionais acerca da DIVINDADE de JESUS CRISTO,Is7:14, 9:6; Mat1:23, 26:63-64; Mar2:5-7; Joo10:30; Rom9:5; Filip2:5-11;Tito2:13; Tiago2:1.

    III, 2, A NATUREZA HUMANA DE JESUS CRISTO.A natureza humana de JESUS CRISTO mais fcil de aceitar, visto que, umautntico personagem da histria da humanidade, Mat4:2; Luc2:7, 40-52;Joo4:7, 11:35-46; At2:22.Por isso, tambm, declaramos, categoricamente.JESUS CRISTO VERDADEIRO HOMEM.Como ser humano JESUS CRISTO iniciou sua histria, na cidade de Belm,atravs do seu nascimento do ventre da virgem Maria, Mat1:25; Luc2:1-7;Joo1:14.Passagens adicionais acerca da, verdadeira, humanidade de JESUS CRISTO,Mat8:24; Luc22:44; Joo4:6-7, 11:35, 12:27; Rom5:15; 1Cor15:21;1Tim2:5; Heb4:15.Declarao, conjunta, baseada nos estudos deste captulo.

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    JESUS CRISTO VERDADEIRO DEUS E VERDADEIRO HOMEM.H um cuidado de suma importncia, a ser considerado, acerca da DIVINDADE EDA HUMANIDADE DE JESUS CRISTO.

    A pessoa de JESUS CRISTO no metade DEUS e metade homem.JESUS CRISTO SIMULTNEA, TOTAL E INTEGRALMENTE DEUS E

    HOMEM.III, 3, ALGUMAS TEORIAS ACERCA DAS DUAS NATUREZAS DE JESUSCRISTO.J vimos neste captulo que JESUS CRISTO verdadeiro DEUS e verdadeirohomem.Entretanto, infelizmente, nem todas as pessoas crem dessa forma, como aBBLIA SAGRADA nos ensina claramente, 1Joo4:1-3.Damos a seguir vrias teorias, ou doutrinas, infelizmente, erradas acerca dapessoa de JESUS CRISTO.

    III, 3, A, A TEORIA DOS DOCETAS.Esta palavra uma derivao do grego doketes, de dokein, e tem o significadode parecer, crer numa aparncia, etc.15. Surgiram por volta de 70 DC. e permaneceram at 170 DC. Os docetas negavam a, verdadeira, humanidade de JESUS CRISTO, em virtudede considerarem que as coisas materiais eram, por natureza, ms (corruptas), porisso, eram a sede de todo o pecado e de todo o mal.Diziam, se o mal est na matria e se JESUS CRISTO nunca pecou, ento jamaisteve corpo material (humano).Este pensamento doutrinrio era fruto da filosofia grega e pag no interior daIGREJA DE JESUS CRISTO.

    III, 3, B, A TEORIA DOS EBIONITAS.Apareceram em 107 DC, negavam a natureza DIVINA de JESUS CRISTO.Para eles, JESUS CRISTO era apenas homem.Era um grupo composto por judeus, os quais, apesar de se intitularem CRISTOS,no aceitavam a doutrina CRIST da Trindade.Para eles, JESUS CRISTO era apenas um grande profeta, que se relacionava,intimamente, com DEUS, porm, no era DEUS.

    III, 3, C, A TEORIA DE RIO.O arianismo apareceu em 325 DC, muitos aceitaram a tese de rio, seufundador, o qual negava a integridade e perfeio da natureza DIVINAde JESUS CRISTO.Para eles, O VERBO QUE SE FEZ CARNE, Joo1:14, no era DEUS, mas umdos seres mais elevados do CRIADOR.

    Assim sendo, para eles, O VERBO no era mais do que uma criatura de DEUS.Por esta concepo no conseguiam aceitar a encarnao de DEUS, na pessoahumana de JESUS CRISTO.

    III, 3, D, A TEORIA DE APOLINRIO.

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    Esta teoria apareceu em 381 DC.Conforme Apolinrio ensinava, JESUS CRISTO no tinha mente humana.O que JESUS CRISTO tinha de humano, era apenas o corpo e o esprito.O VERBO QUE SE FEZ CARNE, tomou o lugar da mente, por isso, JESUSCRISTO no era homem perfeito.

    Segundo esta teoria, JESUS CRISTO era composto de corpo, verbo e esprito.Portanto, a teoria de Apolinrio negava a integridade da natureza humana deJESUS CRISTO.

    III, 3, E, A TEORIA DE NESTRIO.Esta teoria apareceu em 431 DC. atravs de Nestrio.Nestrio, negava a unio verdadeira entre as duas naturezas de JESUS CRISTO.16. Nestrio via em JESUS CRISTO duas partes ou divises, uma humana e outradivina.Quando JESUS CRISTO dormia, era a parte humana que dormia.Porm, quando, por exemplo, repreendia os ventos, era a sua parte divina queestava em ao.

    A verdade, porm, que JESUS CRISTO no se divide em duas partes, JESUSCRISTO no opera, ou age, parceladamente, age, isto sim, com toda a suapersonalidade.

    III, 3, F, A TEORIA DE EUTIQUES.Esta teoria ensina que, as duas naturezas de JESUS CRISTO fundiram-se de talforma que, formaram um terceira natureza, que no era divina nem humana.Desta forma, JESUS CRISTO no era divino nem humano.Vimos assim, vrias teorias que tentam explicar a natureza de JESUS CRISTO,porm, so teorias contrrias BBLIA SAGRADA, portanto, dignas de repdiopelo povo de DEUS.

    IV, A ENCARNAO DE DEUS (JESUS CRISTO).Como vimos no captulo anterior, JESUS CRISTO DEUS e homem.Esta realidade s possvel em virtude da encarnao de DEUS, na pessoa deJESUS CRISTO.

    A encarnao de DEUS na pessoa humana de JESUS CRISTO o fato, ou arealidade de DEUS, pela sua onipotncia, fazer-se homem.

    A encarnao no eliminou nem diminuiu os atributos de DEUS.Durante o tempo da encarnao, DEUS continuou sendo DEUS, como eternamente.Pela encarnao, DEUS assumiu, no s um corpo humano, mas a naturezahumana completa.

    A natureza humana de JESUS CRISTO , como a de todos os homens, composta,para os dicotomistas, de corpo e alma, quanto ao corpo no h dvida, quanto alma, Mat26:38; Mar14:34; Joo12:27, para os tricotomistas composta decorpo, alma e esprito, Mat27:50;Luc23:46; Joo19:30. Em Joo1:14 vemos, claramente, DEUS tornando-sehomem, na pessoa de JESUS CRISTO.

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    A nica diferena entre JESUS CRISTO, homem, e os demais seres humanos, ofato de JESUS CRISTO jamais haver pecado, Is53:9; Heb4:15; 1Ped2:21-23,nem jamais pecar Heb9:28.

    A encarnao proporcionou a JESUS CRISTO a possibilidade de ser tentado.17. Em virtude de JESUS CRISTO ser verdadeiro homem e em tudo ter sido

    tentado, a encarnao propiciou ao ser humano um sumo sacerdote fiel emisericordioso, Heb2:17, 4:15.No sexto captulo, estudaremos sobre o sacerdcio de JESUS CRISTO.Por isso, JESUS CRISTO no um justiceiro tirano, pelo contrrio, umsacerdote fiel e misericordioso, porque entende as nossas tentaes.

    A encarnao, tambm, foi necessria, para JESUS CRISTO fazer expiao pelosnossos pecados (mais adiante estudaremos sobre isto).

    V, O ESPRITO DE JESUS CRISTO.O ESPRITO DE JESUS CRISTO , o ESPRITO DE DEUS, ou o ESPRITOSANTO, Filip1:19; 1Ped1:9-11.

    VI, O TRPLICE MINISTRIO DE JESUS CRISTO.Ministrio, significa:Cargo, incumbncia, mister; Cargo, funo, profisso; Funo de ministro.JESUS CRISTO exerce um trplice ministrio; JESUS CRISTO :1, PROFETA.2, SACERDOTE.3, REI.

    VI, 1, JESUS CRISTO, PROFETA.O profeta tinha e ainda tem a seu encargo fazer o homem conhecer a vontade deDEUS, Ju6:8; 1Reis16:12, 20:13, 22:7; 2Reis3:11, 20:1; 2Cr12:5.JESUS CRISTO como profeta, foi profetizado por Moiss, Deut18:15, 18;Joo1:45.JESUS CRISTO considerou-se profeta, Mat13:54-58; Mar6:1-4; Luc13:31-33.JESUS CRISTO foi reconhecido e tratado como profeta pela mulher samaritana,Joo4:19.JESUS CRISTO foi reconhecido e considerado como profeta pelo povo,Mat21:45-46; Luc7:11-16; Joo6:14, 7:40, bem como pelas multides,Mat21:10-11.JESUS CRISTO foi reconhecido e considerado como profeta pelos dois discpulosde Emas, Luc24:19.JESUS CRISTO , por excelncia, o profeta de DEUS, Heb1:1.No incio do seu ministrio, num dia de Sbado, numa sinagoga em Nazar,JESUS CRISTO leu no livro (rolo) do profeta Isaas61:1-2.18. Aps a leitura, afirmou aos presentes que o cumprimento daquela profeciaestava acontecendo, naquele dia, diante deles e aos seus ouvidos, Luc4:17-24.Os profetas falavam: Assim diz o SENHOR, Ju6:8; Is44:24; Jer8:4;Ageu1:7.JESUS CRISTO dizia: Eu vos digo, entre muitas outras passagens, Mat5:32,19:9; Luc13:24, 14:24; Joo4:35, 14:10.

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    JESUS CRISTO infinitamente superior a todos os demais profetas, estes podem,apenas, proclamar a mensagem de DEUS, Is52:4, ao passo que JESUSCRISTO, alm de proclamar a mensagem de DEUS, a perfeita revelao doPAI, Joo1:18, 14:9; Heb1:1.JESUS CRISTO , COM TODA A CERTEZA, O PROFETA PERFEITO.

    O ministrio proftico era desempenhado pelos profetas, atravs de trs meiosespecficos.01, ATRAVS DO ENSINAMENTO.Exemplo, Is1:10-20, atravs desta lio, Isaas ensina ao povo qual o verdadeirosignificado dos sacrifcios.

    02, ATRAVS DA PREDIO DE ACONTECIMENTOS FUTUROS.Exemplos, predies de rpido cumprimento, 1Reis20:1-43(13-14, 22, 28, 35-36).Predies de cumprimento remoto, Dan12:1-13.03, ATRAVS DE MILAGRES.Exemplo, 1Reis18:17-39.

    VI, 1, A, MINISTRIO PROFTICO DE JESUS CRISTO ATRAVS DOENSINAMENTO.JESUS CRISTO ensinava com autoridade, Mat7:29; Mar1:22.VI, 1, B, MINISTRIO PROFTICO DE JESUS CRISTO ATRAVS DAPREDIO DEACONTECIMENTOS FUTUROS.Predies de JESUS CRISTO de rpido cumprimento, Mat26:34-75(34, 69-74);Mar14:30-72(14, 67-72).Predies de cumprimento longnquo, Mat24:1-51.VI, 1, C, MINISTRIO PROFTICO DE JESUS CRISTO ATRAVS DEMILAGRES.Todos ns sabemos que JESUS CRISTO operou muitos milagres, apenas umexemplo, Mat14:13-21.19. Nenhum profeta, no desempenho do seu ministrio, fez uso destes trs meios,de modo to perfeito, como JESUS CRISTO.Por isso, repetimos:JESUS CRISTO , COM TODA A CERTEZA, O PROFETA PERFEITO.VI, 2, JESUS CRISTO, SACERDOTE.O sacerdote tinha, como ministrio oficial, o encargo de apresentar o homem eseus pecados a DEUS, a fim de conseguir perdo, Heb5:1-4.JESUS CRISTO o nico, pelo qual, o ser humano tem acesso ao PAI, porque o nico intermedirio entre ns e DEUS, 1Tim2:5.O livro de Salmos fala sobre o sacerdcio de JESUS CRISTO, Sal110:4, o qualest confirmado em Heb5:6, 10, 6:20.O livro de hebreus , na BBLIA SAGRADA, o livro que mais fala sobre osacerdcio de JESUS CRISTO.JESUS CRISTO sumo sacerdote, Heb2:17, 3:1, 4:14-15, 5:5-6, 7:26, 8:1, 9:11.JESUS CRISTO chamado por DEUS de sacerdote, segundo a ordem (categoria)de Melquisedeque, Heb5:6, 10, 6:20, 7:17.

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    Em virtude dos nossos pecados, necessitamos do ministrio sacerdotal de JESUSCRISTO, porque necessrio que um sacerdote faa a purificao dos pecados.O ministrio sacerdotal consistia em conseguir o perdo para os pecados do povo,o qual era conseguido atravs de sacrifcios e intercesso:01, SACRIFCIOS, Heb9:22.

    02, INTERCESSO, Nm6:22-27.VI, 2, A, MINISTRIO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO ATRAVS DO SEUSACRIFCIO.JESUS CRISTO o nosso sacrifcio, Joo1:29; 1Ped1:18-19.Outras passagens sobre o sacrifcio de JESUS CRISTO, Is53:1-12; Mar10:45;Rom3:24-25, 5:6-8; 1Cor5:7; Gl1:4; Ef5:2; Heb9:11-17, 10:10-14, 19-20;1Ped2:24, 3:18.VI, 2, B, MINISTRIO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO ATRAVS DAINTERCESSO.JESUS CRISTO nosso intercessor, Joo17:1-26; Rom8:34.Outras passagens sobre a intercesso de JESUS CRISTO, Is53:12; Heb7:25;.JESUS CRISTO INTERCESSOR ETERNO DOS CRENTES, Heb7:21-28(25).20. VI, 2, C, CARACTERSTICAS DE UM SACERDOTE.Segundo Heb5:1-6, um sacerdote h de ter duas caractersticas:a, Ser semelhante ao povo (tomado d