Curso de Educação Mediúnica - Terceiro Ano (CEI).pdf

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    NDICE

    Cronograma Curricular 03Introduo 04Ondas e Percepes 05Pensamento e Matria Mental 06Reflexos 07Magnetismo e Hipnotismo 09Telepatia 10Clarividncia e Clariaudincia 12Sesso de Efeitos Fsicos 13Ideoplastia e Fotografia do Pensamento 15Psicometria 16

    Desdobramento 18Mediunidade Curativa 19Animismo 21Obsesso 22Desobsesso 24Bibliografia Consultada 25

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    CRONOGRAMA CURRICULAR

    1. SEMESTRE1 aula - Recepo2 aula - Ondas e Percepes3 aula - Pensamento e Matria Mental4 aula - D. M.5 aula - Reflexos6 aula - D. M.7 aula - Magnetismo e Hipnotismo8 aula - D. M.9 aula - Tema Evanglico10 aula - D. M.

    11 aula - Telepatia12 aula - D. M.13 aula - Clarividncia e Clariaudincia14 aula - D. M.15 aula - Sesso de Efeitos Fsicos16 aula - D. M.

    2 SEMESTRE

    17 aula - Discusso do Trabalho de Frias18 aula - Ideoplastia e Fotografia do Pensamento19 aula - D. M.20 aula - Psicometria21 aula - D. M.22 aula - Desdobramento23 aula - D. M.24 aula - Mediunidade Curativa25 aula - D. M.26 aula - Tema Evanglico27 aula - D. M.28 aula - Animismo29 aula - D. M.30 aula - Obsesso31 aula - D. M.32 aula - Desobsesso33 aula - D. M.34 aula - Avaliao35 aula - Encerramento

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    INTRODUO

    O objetivo desta apostila auxiliar tanto o aluno quanto o instrutor

    no processo de ensino-aprendizagem. Para que o aluno tenha bom

    aproveitamento durante o ano letivo, convm, conforme as aulas forem

    sendo ministradas, que ele responda s perguntas que esto no final de

    cada tema abordado e que consulte, na medida do possvel, a

    bibliografia indicada.

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    ONDAS E PERCEPES

    DEFINIO DE ONDA: falta de terminologia mais clara, diremos queuma onda determinada forma de ressurreio de energia, porintermdio do elemento particular que a veicula ou estabelece (1).

    DEFINIO DE PERCEPO: processo psicolgico atravs do qual oindivduo se torna consciente dos objetos e relaes no mundocircundante.

    PERCEPO SENSORIAL: para cada um dos sentidos correspondeum rgo especial. Para as sensaes visuais, os olhos; para as

    sensaes auditivas, os ouvidos; para as sensaes olfativas, a mucosanasal; para as sensaes gustativas, a lngua; para as sensaestteis, trmicas e lgicas, as terminaes nervosas especiais; para assensaes estticas ou de equilbrio, os canais semicirculares do ouvidointerno; para as sensaes do movimento, os nervos sensitivos dosmsculos, das articulaes, dos membros e das cpsulas membranosasque os revestem (2).

    PERCEPO EXTRA-SENSORIAL: o P.S.E. um termo criado por

    Rhine para designar a percepo de um objeto independentemente dosrgos do sentido. PERCEPO MEDINICA: viso, audio ecomunicao com um mundo que no percebido pelas vias sensoriaisdo encarnado.

    ONDAS, VIBRAES E PERCEPES: o espectro eletromagnticovaria em extenso de ondas de 10 -14 a 108 metros, mas os receptoressensveis luz nos olhos, so percebidas numa faixa de 1/70 doespectro; os ouvidos entre 20 a 20.000 vibraes por segundo (1).

    TRANSE: um estado de baixa tenso psquica com estreitamento docampo da conscincia e dissociao. TRANSE MEDINICO: considera-se em geral, auto-sugerido, uma forma de auto-hipnose (3).

    MEDIUNIDADE SINTONIA: mediunidade sintonia e filtragem. Todaa percepo mental. Surdos e cegos na experincia fsica,convenientemente educados, podem ouvir e ver, atravs de recursosdiferentes daqueles que so vulgarmente utilizados. A onda hertezianae os raios x vo ensinando aos homens que h com som e luz muitoalm das acanhadas fronteiras vibratrias em que eles se agitam, e o

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    mdium sempre algum dotado de possibilidade neuropsquicasespeciais que lhe estendem o horizonte dos sentidos (4).

    PERGUNTAS

    1) Que onda?2) Quais so as percepes comuns?3) O que diferencia as percepes comuns da medinica?4) Embora diante dos mesmos fatos os mdiuns captam diferentemente,por qu?

    BIBLIOGRAFIA (1) LUIZ. A. Mecanismos da Mediunidade, cap. I.(2) SANTOS, T. M. dos. Manual de Filosofia.

    (3) CERVINO, J. Alm do Inconsciente.(4) LUIZ, A. Nos Domnios da Mediunidade, cap. XII.

    PENSAMENTO E MATRIA MENTAL

    PENSAMENTO CRIADOR: identificando o Fluido Elementar ou HlitoDivino como Fluido Csmico (por falta de vocbulo mais apropriado), a

    base mantenedora de todas as associaes da forma (isto : o princpiomaterial no estado menos condensado possvel ao nosso alcance),constituintes o Universo, e resultantes da ao das foras dinmicas,expresso do Pensamento Criador (1).

    PENSAMENTO DAS CRIATURAS: pela mente os Espritos absorvem ofluido csmico, transmudando-o em um sub-produto, a matria mentalvibrtil, um fluido vivo e multiforme, estuante e inextancvel, emprocesso vitalista semelhante respirao, cujas vibraes so as

    impressas pela mente que a emitiu, cuja ao influencia, a partir de simesma e sob a prpria responsabilidade, a Criao (1).

    MATRIA MENTAL: a matria mental tem natureza corpuscular,atmica e tambm resulta da associao de formas positivas enegativas. Utiliza-se denominar tais princpios de ncleos, prtons,nutrons, postrons, eltrons ou ftons mentais, em vista da ausnciade terminologia analgica para estruturao mais segura de nossosapontamentos (1).

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    A AURA OU HALO VITAL: assim que o halo vital ou aura de cadacriatura permanece tecido de correntes atmicas sutis dos pensamentosque lhe so prprios ou habituais, dentro de normas que lhecorrespondem lei dos quanta de energia e aos princpios da

    mecnica ondulatria, que lhes imprimem freqncia e cor peculiares. Amente, desta forma, pelo centro coronrio, verte o fluido mental quevitaliza todo o cosmo biolgico, orientando a forma, o movimento, aestabilidade, o metabolismo orgnico e a vida consciencial,supervisionando ainda os outros centros vitais, que obedecem aoimpulso, procedente do Esprito, para finalmente espalhar-se em tornodo corpo organizando-lhe a psicosfera ou halo-psquico (2).

    INDUO MENTAL: a corrente de partculas mentais exterioriza-se de

    cada Esprito com qualidade de induo mental, tanto maior quantomais amplos se lhe evidenciam as faculdades de concentrao e o teorde persistncia no rumo dos objetivos que demande (1).

    FORMAS PENSAMENTOS: emitindo uma idia, passamos a refletir asque se lhe assemelham, idia essa que logo se corporifica, comintensidade correspondente em comunicao com todos os que nosesposem o modo de sentir (1).

    PERGUNTAS 1) Como voc explica o pensamento das criaturas?2) O que matria mental?3) O que aura? Como se apresenta?4) Qual a importncia do esforo pelos pensamentos puros?

    BIBLIOGRAFIA (1) LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. IV.(2) LUIZ, A. Evoluo em Dois Mundos, cap. II.

    REFLEXOS

    DEFINIO DE REFLEXOS: por analogia com o fenmeno da reflexoda luz os reflexos so processos especiais de reao do organismo adeterminadas excitaes. So atos hereditrios, uniformes einvoluntrios que sucedem a uma excitao proveniente, quase sempre,do mundo exterior. Exemplo: movimento do estmago sob a ao dosalimentos, contrao e dilatao da ris sob a ao da luz (1).

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    HEREDITARIEDADE: pela herana e por intermdio das experinciasrecapituladas, o ser envolve atravs das formas (cuja elaborao foiguiada pelos Semeadores Divinos), at do ser humano, para o qual ocorpo espiritual feio de protoforma humana, j oferece moldes mais

    complexos diante das reaes do sistema nervoso, eleito para sededos instintos superiores, com a faculdade de arquivar reflexoscondicionados (2).

    REFLEXOS CONGNITOS: em geral, nascem com o indivduo e setransmitem, invariveis, atravs das geraes. So respostasinconscientes, aes instintivas e involuntrias que se instituem sem ainterveno do crtex, por vias prprias, hauridas da espcie, seguras,estveis. Exemplo: retirada da mo de algo quente, piscar o olho ao ser

    atingido por um cisco (3).REFLEXOS CONDICIONADOS: os reflexos adquiridos oucondicionados, que se utilizam da interveno necessria do crtexcerebral, desenvolvem-se sobre os reflexos pr-existentes, maneira deconstrues emocionais, por vezes instveis, e sobre os alicerces dasvias nervosas, que pertencem aos seguros reflexos congnitos ouabsolutos (3).

    EXPERINCIA DE PAVLOV: ele praticou num co uma fstula salivarcom um tubo ligado ao seu canal excretor. No momento em que fazia oanimal ingerir uma substncia sialognica produziu uma excitaoconcomitante (som de uma campainha, luz ou contato). Renovandorepetidamente a experincia sensorial. Esta, portanto, condicionou areao, independentemente do estmulo direto (1).

    REFLEXOS PSQUICOS: os princpios de reflexo podem ser aplicadosaos reflexos psquicos. Pensar uma faculdade do Esprito: processoautomtico, espontneo (o anlogo do reflexo congnito). A prefernciapor certa ordem de idias, leituras e imagens vai depender do reflexocongnito psquico. A modificao de interesse e ateno adeterminados assuntos prende-se ao reflexo adquirido psquico.Assemelha-se, desta forma, ao conceito de reforma ntima (3).

    PERGUNTAS 1) Defina Reflexo.2) O que diferencia os reflexos congnitos dos reflexos adquiridos?3) Qual a importncia da experincia de Pavlov? Como foi realizada?Pode ser aplicada ao ser humano?4) O que so reflexos psquicos?

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    BIBLIGRAFIA (1) SANTOS, T. M. dos. Manual de Filosofia(2) LUIZ, A. Evoluo em Dois Mundos, cap. VII.(3) LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. XII

    MAGNETISMO E HIPNOTISMO

    HISTRICO: no tempo de sis (Egito), os sacerdotes caldeus seutilizavam dos passes. Muitos outros fatos existem na histria, porm,para ns o marco importante foi com Mesmer e sua teoria domagnetismo animal (1779). Dizia ele existir um fluido que interpenetrava

    tudo e que dava s pessoas, propriedades anlogas quelas do m.Em 1787, o Marqus de Puysegur descobre o sonambulismo. Em 1841,Braid, descobre o hipnotismo. Charcot o estuda metodicamente,Liebault o aplica clnica, Freud utiliza ao criar a Psicanlise (1).

    MAGNETISMO: fsica: fluido emanado do ferro magntico e dos ms,que tem a propriedade de atrair outros metais e de orientar a agulhamagntica em direo Norte-Sul. Ocultismo: segundo os adeptos, existeno indivduo uma fora latente que poderia ser emitida mediante a ao

    da vontade. Esta fora diz-se apresentar analogia com a eletricidade e omagnetismo mineral e existir em todos os seres vivos no estado estticoe no estado dinmico, circulando ao longo das fibras nervosas eirradiando para o exterior pelos olhos, pelas pontas dos dedos e pelaboca, com maior ou menor intensidade da vontade (2).

    HIPNOTISMO: deriva de Hipnose, que por sua vez vem da palavragrega hypnos = Deus do sono, adotada por Braid em 1843. O termono feliz, uma vez que d a errnea impresso de ser a hipnose igual

    ao sono. O hipnotismo so os vrios processos, pelos quais umapessoa dotada de grande fora de vontade exerce sua influncia sobreoutras pessoas de nimo mais dbil, numa espcie de xtase (outranse) (2).

    DIFERENA ENTRE MAGNETISMO E HIPNOTISMO: o magnetismoaceita a existncia de um fluido especial, que projetado pelomagnetizador influenciando a pessoa que o recebe. O hipnotismoadmite que o paciente fica hipnotizado por auto-sugesto econcentrao mental, no havendo fluido algum. Apenas o hipnotismo aceito pela cincia (3).

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    HIPNOSE DE PALCO E HIPNOSE NATURAL: na exibio popular, omagnetizador pratica a hipnose que se hierarquiza por muitos graus depassividade nos hipnotizados. Na vida comum, todos praticamosespontaneamente a sugesto em que a obedincia maquinal se gradua,

    em cada um de ns, atravs de vrios graus de rendio influnciaalheia (4).

    TODOS SOMOS MDIUNS: quem avana est invariavelmente entre avanguarda e a retaguarda. E a romagem para Deus uma viagem deascenso. Toda subida, quanto qualquer burilamento, pede suor edisciplina. Todo estacionamento repouso como um processohipntico, onde o magnetizador (Esprito) manifesta-se, via induo, porintermdio do mdium. Observao: o lar o mais vigoroso centro de

    induo que conhecemos (4).PERGUNTAS 1) O que magnetismo?2) O que hipnotismo?3) Qual a diferena entre magnetismo e hipnotismo?4) Explique o fenmeno medinico luz do magnetismo e dohipnotismo.

    BIBLIOGRAFIA (1) PAULA, J. T. Dicionrio Enciclopdico de Espiritismo, Metapsquicae Parapsicologia.(2) Enciclopdias.(3) Notas de aula.(4) LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. XVI.

    TELEPATIA

    HISTRICO: o estudo da telepatia data dos anos de 1825 quando, naFrana, se fizeram as primeiras experincias magnticas, s quais alis,pelo religiosismo daqueles dias, se dava pouco ou nenhum valor. Em1876, William F. Barret revelou a existncia da transmisso dopensamento independentemente do magnetismo animal, numacomunicao Associao Britnica de Glasgow (Inglaterra). O termotelepatia foi proposto por Frederico W. H. Myers, em 1882 e adotadonos trabalhos da Society Psychical Research (1).

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    DEFINIO DE TELEPATIA: comunicao direta de uma mente paraoutra sem quaisquer intermedirios (2).

    FUNO PSI: nos estudos da Parapsicologia, J. B. Rhine, classificou

    os fenmenos de telepatia, clarividncia e pr e post-cognio, P. E. S.como funo psi-gama, a telecinesia, teleplastia e psicocinesia -dinamismo psquico - como funo psi-kapa. Para o nossoentendimento psi-gama refere-se aos fenmenos de efeitosintelectuais e psi-kapa aos fenmenos de efeitos fsicos (2).

    AVALIAO QUANTITATIVA DA FUNO PSI :o sistema escolhidopelo professor J. B. Rhine, para a avaliao quantitativa da funo PSI baseado na estatstica combinada com o clculo das probabilidades.

    Na pesquisa da funo Psi-Gama, Rhine elegeu como principalinstrumento as cartas Zener. Para verificao da funo Psi-Kapaescolheu os dados de jogar (2).

    DOMINAO TELEPTICA: Jovino permanece atualmente sob adominao teleptica, a que se rendeu facilmente, e, considerando-seque marido e mulher respiram regime de influncia mtua, a atuaoque nosso amigo vem sofrendo envolve Ansia, atingindo-a de modolastimvel, porquanto a pobrezinha no tem sabido imunizar-se com osbenefcios do perdo incondicional (3).

    TELEPATIA E SINTONIA: finda ligeira pausa, o Assistente uluscontinuou: o pensamento exterioriza-se e projeta-se formando imagense sugestes que arremessa sobre os objetos que se prope atingir.Quando benigno e edificante, ajusta-se s leis que nos regem, criandoharmonia e felicidade, todavia, quando desequilibrado e deprimente,estabelece aflio e runa. A qumica mental vive na base de todas astransformaes, porque realmente evolumos em profunda comunhoteleptica com todos aqueles encarnados ou desencarnados que seafinam conosco (3).

    PERGUNTAS 1) O que telepatia?2) O que voc entende por funo psi?3) Qual o mecanismo da dominao teleptica?4) Como solucionar o problema da antipatia contra ns?

    BIBLIOGRAFIA (1) PAULA, J. T. Dicionrio Enciclopdico de Espiritismo, Metapsquicae Parapsicologia.

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    (2) ANDRADE, H. G. Parapsicologia Experimental, cap. IV.(3) LUIZ, A. Nos Domnios da Mediunidade, cap. XIX.

    CLARIVIDNCIA E CLARIAUDINCIA

    DEFINIO DE CLARIVIDNCIA: (de clari + vidncia). Faculdade deconhecimento extra-sensorial consistente em pacientes, em estadosonamblico, de transe ou de viglia, perceberem imagens ouacontecimentos por meio de obstculos, isto , de corpos opacos. J.Grasset desfaz-nos a confuso entre vidncia e clarividncia, quandodeixa palavra Clarividncia o seu significado etimolgico de

    faculdade de ver por meio de corpos opacos, portanto distncia,pouca ou longa (1).

    DEFINIO DE CLARIAUDINCIA: (de clari + audincia). Faculdademedinica consistente na audio, com nitidez, de vozes dosEspritos (1).

    CLARIVIDNCIA NA PARAPSICOLOGIA: capacidade de percebervisualmente sem usar o sentido da vista, cenas, imagens, seres, tanto

    visveis como invisveis para as pessoas comuns, est ligada funopsi-gama na classificao de Rhine. Este vocbulo adquiriu ao longo dotempo um significado mais amplo, abrangendo toda a gama defenmenos compreendida pela criptestesia geral na nomenclatura deRichet (2).

    CAPTAO DAS PERCEPES: toda percepo mental... Aindamesmo no campo das impresses comuns, embora a criatura empregueos ouvidos e os olhos, ela v e ouve pelo crebro, e, apesar de ocrebro usar as clulas do crtex para selecionar os sons e imprimir asimagens, quem ouve e v na realidade, a mente. Todos os sentidosna esfera fisiolgica, pertencem alma, que os fixa no corpo carnal, deconformidade com os princpios estabelecidos para a evoluo dosEspritos reencarnados na Terra. Somos, por outro lado, receptores dereduzida capacidade, frente das inumerveis formas de energia quenos so desfechadas por todos os domnios do Universo, captandoapenas humilde frao delas (3).

    CLARIVIDNCIA E CLARIAUDINCIA: atuando sobre os raios mentaisdo medianeiro, o desencarnado transmite-lhe quadros e imagens,

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    valendo-se dos centros autnomos da viso profunda, localizados nodiencfalo, ou lhe comunica vozes e sons, utilizando-se da cclea.Portanto, pela associao dos raios mentais entre a entidade e omdium dotado de mais amplas percepes visuais e auditivas, a viso

    e a audio se fazem diretas, do recinto exterior para o campo ntimo,graduando-se, contudo, em expresses variadas (4).

    VIDNCIA E AUDINICA, MDIUNS VIDENTES: so dotados dafaculdade de ver os Espritos. Pode-se dar no estado normal ousonamblico. MDIUNS AUDITIVOS: ouvem a voz dos Espritos,algumas vezes uma voz ntima que se faz ouvir na conscincia, deoutras vezes uma voz exterior, clara e distinta como a de uma pessoaviva (5).

    PERGUNTAS1) Defina clarividncia e clariaudincia.2) H diferena entre vidncia e clarividncia? Qual?3) Pode o mdium ver e ouvir Espritos contra a sua vontade?4) Qual o mecanismo da clarividncia e clariaudincia?

    BIBLIOGRAFIA (1) PAULA, J. T. Dicionrio Enciclopdico de Espiritismo, Metapsquicae Parapsicologia.(2) ANDRADE, H. G. Parapsicologia Experimental, cap. IV.(3) LUIZ, A. Nos Domnios da Mediunidade, cap. XIX.(4) LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. XVIII.(5) KARDEC, A. O Livro dos Mdiuns, cap. XIV, itens 165 e 167.

    SESSO DE EFEITOS FSICOS

    ECTOPLASMA: termo criado por Charles Richet. Substncia fludicaque emana do corpo do mdium e se presta, sobretudo, para arealizao de fenmenos de efeitos fsicos. Segundo o Assistenteulus, ectoplasma matria em estado de condensao intermedirioentre a matria densa e a perispirtica... amorfo, mas de grandepotncia e vitalidade... animado de princpios criativos que funcionamcomo condutores de eletricidade e vontade do mdium que osexterioriza ou dos Espritos encarnados ou no, que sintonizam com amente medinica, senhoreando-lhe o modo de ser (1).

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    NATUREZA DOS FLUIDOS: numa sesso de efeitos fsicos, constata-se a utilizao de trs tipos de fluidos: fluido A, representando asforas superiores e sutis de nossa esfera; fluido B, que so os recursosdos mdiuns e dos companheiros que os assistem; fluido C, energias

    tomadas da natureza (1).REALIZAO DO TRABALHO: um trabalho de efeitos fsicos realizado observando-se os seguintes aspectos:1. proteo do ambiente - a residncia era... isolada por extenso

    cordo de trabalhadores do nosso plano, num crculo de 20m aoderredor;

    2. preparao do ambiente - ... vinte entidades de nobre hierarquiamovimentavam o ar ambiente levando a efeito a ionizao da

    atmosfera, combinando recursos para efeitos eltricos e magnticos.Nos trabalhos deste teor, reclamam-se processos acelerados dematerializao e desmaterializao de energia.

    3. preparao do mdium - Alexandre explica que o aparelhomedinico foi submetido a operaes magnticas destinadas asocorrer-lhe o organismo nos processos de nutrio, circulao,metabolismo e aes protoplsmicas, a fim de que seu equilbriofisiolgico seja mantido acima de qualquer surpresa menos agradvel.

    4. isolao em relao aos distrbios - os alcolatras na sesso so

    cercados por diversos operrios, pois os princpios etlicos que seexteriorizam pelas narinas, boca e poros so eminentementeprejudiciais ao nosso trabalho (1).

    FENMENO DE TRANSPORTES: pergunta n. 13 - como voctransporta o objeto, voc o segura com as mos? No, ns oenvolvemos em ns mesmos. pela combinao do fluido do Espritocom uma parte do fluido animalizado do mdium que se oculta o objeto.No justo dizer que o envolve em si mesmo (2).

    PERGUNTAS 1) Qual a natureza dos fluidos utilizados numa sesso de efeitosfsicos?2) O que ectoplasma?3) Como se realiza uma sesso de efeitos fsicos?4) Qual o mecanismo do fenmeno de transportes?

    BIBLIOGRAFIA (1) LUIZ, A. Nos Domnios da Mediunidade, cap. XIX.(2) KARDEC, A. O Livro dos Mdiuns, cap. V, itens 96 a 99.(3) LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. XVII.

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    IDEOPLASTIA E FOTOGRAFIA DO PENSAMENTO

    HISTRICO: o vocbulo ideoplastia foi criado pelo Dr. Durand em1864. O Dr. Ochorowicz o empregou para designar os efeitos dassugesto e da auto sugesto, quando ela faculta a realizao fisiolgicade uma idia, como se d nos casos de estigmatizao. Finalmente, oprofessor Richet, em 1912-1914, empregou-o para designar amaterializao de semblantes humanos, que eram por sua vez,reprodues objetivadas e plsticas de retratos e desenhos vistos pelosmdiuns (1).

    FORMAS PENSAMENTOS: o Esprito Andr Luiz afirma que opensamento pode materializar-se criando formas que muitas vezes serevestem de longa durao, conforme a persistncia da onda em que seexpressam. Seria, assim, moldagem da matria viva, feita pela idia.Para a materializao da forma, necessitamos de matria-prima. Richeta denominou de ectoplasma (2).

    FOTOGRAFIA DO PENSAMENTO: criando imagens fludicas, opensamento se reflete no envoltrio perispirtico como num espelho, ou

    ento como essas imagens de objetos terrestres que se refletem nosvapores do ar, tomando a um corpo e, de certo modo, fotografando-se.Se um homem, por exemplo, tiver a idia de matar algum, embora seucorpo material se conserve impassvel, seu corpo fludico acionadopor essa idia e a reproduz com todos os matizes... assim que osmais secretos movimentos da alma repercutem no invlucro fludico. assim que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o queno perceptvel aos olhos corporais (3).

    CHAPA FOTOGRFICA: de fato, para obter algumas fotografias, noh necessidade de pose diante do aparelho fotogrfico. A chapa diretamente impressionada, mantendo-a o experimentador na maioriados casos colocada na fronte, e concentrando intensivamente opensamento na imagem a exteriorizar (1).

    FIXAO MENTAL: a ideoplastia na mediunidade de efeitosintelectuais assume papel importante, porque certa classe depensamentos, constantemente repetidos sobre a mente medinicamenos experimentada, pode constrang-la a tomar certas imagens,mantidas pela onda mental persistente, como situaes e

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    personalidades reais, tal qual uma criana que acreditasse estarcontemplando essa paisagem ou aquela pessoa, to s por ver-lhes oretrato animado num filme.

    PERGUNTAS 1) O que ideoplastia?2) Pode-se fotografar o pensamento? Como?3) Qual a importncia da ideoplastia na mediunidade de efeitosintelectuais?4) Relacione fotografia do pensamento e mediunidade.

    BIBLIOGRAFIA (1) BOZZANO, E. Pensamento e Vontade.

    (2) LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. XIX.(3) KARDEC, A. Obras Pstumas, pg. 115.

    PSICOMETRIA

    HISTRICO: em 1849, Buchanan, mdico norte americano, coloca emprtica o que o general Polk lhe dizia, isto , sempre que tocava em

    bronze sentia um estremecimento no sistema nervoso e um gostoestranho lhe afligia. Posteriormente, realiza em anos contnuos umasrie de experincias comeando pelos metais, passando a artigos deculinria e finalizando com a colocao de objetos na fronte doschamados pacientes sonmbulos. Estes sonmbulos descreviamcenas relativas s pocas da experincia dos objetos ou o prpriocarter da pessoa a quem pertencia o objeto psicometrado (1).

    DEFINIO DA PSICOLOGIA: Psicometria a cincia que tem porobjeto, estabelecer e aplicar processos de estudo quantitativo dosfenmenos psquicos. Em sentido mais restrito, a prpria medida de taisfenmenos.

    DEFINIO DE ANDR LUIZ: Psicometria a faculdade de perceber olado oculto do ambiente e ler impresses e lembranas, ao contato deobjetos e documentos, nos domnios da sensao distncia (2).

    MECANISMO DA PSICOMETRIA: em concentrao, os dotados,emitem ondas mentais. Estas ondas percepcionam, trazem sensaes,

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    percepes de realidades. So ondas eletromagnticas, queiluminando um objeto n-lo trazem viso aps isto (2).FUNO DO PSICMETRA: exercer o mecanismo de formaautomtica, capacidade de se desdobrar com facilidade... clareando o

    assunto quanto possvel, vamos encontrar no mdium de psicometria aindividualidade que consegue desarticular, de maneira automtica, afora nervosa de certos ncleos, como por exemplo: os da viso e daaudio, transferindo-lhes a potencialidade para as prprias oscilaesmentais (2).

    CASOS RELATADOS POR BOZZANO: 1) um psicmetra ao analisarum punhado de terra, sente o odor do po, porque no trajeto a terrapassara em frente de uma padaria; 2) anlise de uma pedra; 3) anlise

    do carvo (3).CASOS RELATADOS POR ANDR LUIZ: 1) RELGIO - aureolado deluminosa faixa branquicenta, ao toc-lo assomou-lhe quaseinstantaneamente aos olhos mentais linda reunio familiar; 2) TELA DOSCULO XVIII - destituda de qualquer sinal de moldura fludica.Impossibilidade da leitura teleptica; ESPELHO - junto ao qual semantinha uma jovem desencarnada com expresso de grande tristeza;4) referia-se aos MVEIS DO GABINETE do diretor da entidade. Se

    eles entrassem em contato com as peas, sentiriam os reflexosdaqueles que as usaram (4).

    PERGUNTAS 1) Defina a psicometria.2) Qual o mecanismo da psicometria?3) Qual a funo do mdium psicmetra?4) Cite e interprete um dos casos citados acima.5) No que a psicometria difere da clarividncia mntica?

    BIBLIOGRAFIA (1) PAULA, J. T. Dicionrio Enciclopdico de Espiritismo, Metapsquicae Parapsicologia.(2) LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. XX.(3) BOZZANO, A. Enigmas da Psicometria.(4) LUIZ, A. Nos Domnios da Mediunidade, cap. XXVI.

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    DESDOBRAMENTO

    DEFINIO DE DESDOBRAMENTO: o que se denomina dedesdobramento o desprendimento parcial do Esprito, do corpo fsico,que se efetua durante o sono: artificial ou natural. O desdobramentopode ser consciente, semi-consciente, inconsciente e psquico (1).

    NO SONO ARTIFICIAL: o Esprito do agente se desloca sob a ordemdo hipnotizador, porm, permanece constantemente ligado ao corposomtico por fio tenussimo. Nesta ocasio, anota e transmite por essefio avisos e anotaes, atravs dos rgos vocais (2).

    NO SONO NATURAL: o deslocamento do Esprito espontneo eprocura seus afins. Muitas vezes fica ensimesmado sobre si mesmo, ohomem do campo, no repouso fsico, supera os fenmenoshipnaggicos e volta gleba que semeou, contemplando a, em esprito,a plantao que lhe recolhe o carinho; o artista regressa obra a que seconsagra, mentalizando-lhe o aprimoramento; o esprito maternal seaconchega ao p dos filhinhos que a vida lhe confia, e o delinqenteretorna ao lugar onde se encarcera a dor do seu arrependimento (2).

    REPOUSO NOTURNO: o Esprito leva consigo o teor da suaconcentrao. Por isso, convm nos prepararmos adequadamente parao sono dirio. Assim, escolhamos criteriosamente nosso lazer, osseriados da televiso, as leituras para que influamos positivamente nodesdobramento do nosso Esprito.

    DESDOBRAMENTO EM SERVIO: chegara a vez do mdium AntonioCastro. Profundamente concentrado, denotava a confiana com que se

    oferecia a maneira do magnetizador comum, imps-lhe as mosaplicando-lhe passes de longo circuito. Castro adormeceu devagarinho,do trax emanava com abundncia um vapor esbranquiado que, em seacumulando feio de uma nuvem, depressa se transformou emtamanho ligeiramente maior (3).

    O FENMENO DA BICORPOREIDADE: o homem quando estcompletamente desmaterializado por sua virtude, quando elevou suaalma para Deus, pode aparecer em dois lugares de uma vez. Eis como:o Esprito encarnado ao sentir o sono chegar, pode pedir a Deus parase transportar a um lugar qualquer. Seu Esprito, ou sua alma,

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    abandona ento o corpo, seguido de uma parte de seu perisprito, edeixa a matria imunda num estado vizinho da morte (4).

    PERGUNTAS

    1) O que voc entende por desdobramento?2) Qual a diferena entre desdobramento por sono natural edesdobramento por sono artificial?3) Como deve ser preparado o nosso repouso noturno?4) Como se d o desdobramento em servio? Para que serve?5) Como se d o fenmeno da bicorporeidade (bilocao) ?

    BIBLIOGRAFIA (1) PAULA, J. T. Dicionrio Enciclopdico de Espiritismo, Metapsquica

    e Parapsicologia.(2) LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. XXI.(3) LUIZ, A. Nos Domnios da Mediunidade, cap. XI.(4) KARDEC, A. O Livro dos Mdiuns, cap. VII 2 Parte.(5) BOZZANO, E. Fenmenos de Bilocao (Desdobramento).

    MEDIUNIDADE CURATIVA

    DEFINIO DE PASSES: movimentos com as mos, feitos pelosmdiuns passistas, nos indivduos com desequilbrios psicossomticosou apenas desejosos de uma ao fludica benfica... os passesespritas so uma imitao dos passes hipnomagnticos, com a nicadiferena de contarem com a assistncia invocada e sabida dosprotetores espirituais (1).

    MAGNETIZAO: relacionada com o fenmeno hipntico.Primeiramente, o sujet se entrega e se deixa conduzir pelo agente,numa segunda fase o magnetizador conduz o passivo a umdeterminado grau de apassivao, e posteriormente atua como fatordesencadeante da recuperao, que passa a ser um fator de excitao.Observa-se que a magnetizao do paciente, mesmo a estimulada,independe da tcnica ou da gesticulao do operador. Mas dependeessencialmente da forma pela qual o sujet se condiciona, se entrega aotranse, se deixa sugestionar (2).

    CURADORES E MDIUNS CURADORES: a mediunidade curadoraconsiste principalmente no dom que certas pessoas possuem de curar

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    pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o recurso denenhum medicamento. Diro sem dvida que isto no outra coisaseno o magnetismo. evidente que o fluido magntico desempenhaaqui grande papel, mas quando examinado este fenmeno com

    cuidado, reconhecemos sem dificuldade que h qualquer coisa mais. Amagnetizao comum um verdadeiro tratamento seguido, regular emetdico, no outro as coisas se passam de modo muito diferente.Todos os magnetizadores so mais ou menos aptos a curar, sesouberem trabalhar convenientemente, enquanto nos mdiunscuradores a faculdade espontnea, e alguns a possuem sem nuncaterem ouvido falar de magnetizao (3).

    MDIUM PASSISTA: seria o mesmo que mdiuns curadores. Refere-se

    sua higienizao mental, necessidade de ter grande domnio sobresi mesmo, espontneo equilbrio de sentimentos, acentuado amor aossemelhantes, alta compreenso da vida, f vigorosa e profundaconfiana no Poder Divino (4).

    MECANISMO DO PASSE: baseado ainda no fenmeno hipntico,podemos distinguir, claramente trs tipos de campos vibratrios: o doEsprito, o do mdium e o do assistido... Estabelecido o clima deconfiana qual acontece entre o doente e o mdico preferido, cria-se aligao sutil entre o necessitado e o socorrista e, por semelhante elo deforas, ainda imponderveis no mundo, verte o auxlio da EsferaSuperior na medida dos crditos de um e outro (4).

    PASSE ESPRITA: aquele efetuado pelo mdium curador, sob ainfluncia dos Espritos. Observa-se que o trabalho maior feito pelosEspritos.

    PERGUNTAS 1) O que so passes?2) Qual a diferena entre curadores e mdiuns curadores?3) Qual o mecanismo do passe?4) Qual o seu entendimento sobre o passe esprita?

    BIBLIOGRAFIA (1) PAULA, J. T. Dicionrio Enciclopdico de Espiritismo, Metapsquicae Parapsicologia.(2) LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. XIV.(3) KARDEC, A. O Livro dos Mdiuns, itens 175 e 176.(4) LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. XXII.

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    ANIMISMO

    DEFINIO DE ANIMISMO: a palavra animismo tem sido usada comvrios significados. Uma delas, para designar a crena primitiva de quetodas as coisas naturais so animadas por Espritos, numa concepoque produto evolutivo das crenas tribais - as totmicas. Um outrosignificado est ligado ao conceito filosfico de vida... As concepesque sustentam a existncia da alma (as espiritualistas), podem serdivididas em dois grandes grupos: o animismo, no qual a alma tidacomo responsvel por tudo que caracteriza a vida, o pensamento e osfenmenos vitais no homem; e o Vitalismo, no qual os fenmenos vitaisso considerados regidos por um princpio, o princpio vital.

    O ANIMISMO, SEGUNDO BOZZANO: as faculdades supra normaissubconscientes independem da lei de evoluo biolgica, isto , nopodem ser frutos da evoluo. Toma a palavra animismo no mesmosentido de Aksakof, ou seja, fenmenos produzidos fora dos limites daesfera corprea do mdium (1).

    O ANIMISMO, SEGUNDO O ESPIRITISMO: Kardec no utiliza o termoanimismo. Contudo, um estudo apurado do captulo 19 do Livro dos

    Mdiuns esclarece-nos o assunto: nas comunicaes... o Esprito domdium interprete e exerce influncia sobre as comunicaes quedeve transmitir. Nunca completamente passivo. passivo quandono mistura suas prprias idias do Esprito estranho, porm,

    jamais absolutamente nulo, seu concurso sempre necessriocomo intermedirio, mesmo nos que vocs chamam de mdiunsmecnicos (2).

    SEMELHANAS DAS CRIATURAS: somos necessariamente impelidosa perceber que se os vivos da terra e os vivos do alm respirassemclimas evolutivos fundamentalmente diversos, a comunicao entre elesresultaria de todo impossvel, pela impraticabilidade do ajuste mental(3).

    ANIMISMO E HIPNOSE: imaginemos que um sensitivo a quem omagnetizador intencionalmente fizesse recuar ao passado pelaregresso de memria e o deixasse nessa posio durante semanas,meses, ou anos a fio, e teremos exata compreenso dos casosmedinicos em que a tese do animismo chamada para a explicaonecessria. O sujet nessa experincia, declarar-se-ia como sendo a

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    personalidade invocada pelo hipnotizador, entrando em conflito com arealidade objetiva, mas no deixaria, por isso de ser ele mesmo sob ocontrole da idia que o domina (3).

    O PROBLEMA DA MISTIFICAO: entre os meios que os Espritosempregam os mais frequentes, relacionam-se com a cupidez, como arevelao de pretensos tesouros ocultos, o aviso de heranas ou outrasfontes de fortuna. Nunca se deve deixar deslumbrar pelos nomes quetomam os Espritos para darem uma aparncia de verdade a suaspalavras (2).

    PERGUNTAS 1) O que animismo?

    2) O que animismo segundo o Espiritismo?3) No que o animismo se diferencia da mistificao?4) O mdium completamente passivo? Explique.

    BIBLIOGRAFIA (1) BOZZANO, E. Animismo ou Espiritismo.(2) KARDEC, A. O Livro dos Mdiuns, cap. XIX e XXVII.(3) LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. XXIII.

    OBSESSO

    DEFINIO DE OBSESSO: em Espiritismo, a influncia ou oimprio persistente que Espritos inferiores exercem em determinadosindivduos (1).

    GRAUS DA OBSESSO: a influncia pode se manifestar de trs

    formas: Obsesso Simples : persistncia do Esprito comunicar-se, queo mdium queira, ou no, impedindo que os outros Espritos o faam;Fascinao : ao direta exercida por um Esprito inferior sobre a doindivduo perturbando-lhe ou embaralhando suas idias; subjugao :constrio exercida por Esprito (ou Espritos) inferiores, a qual paralisaa vontade de maneira contrria aos prprios desejos ou sentimentos,levando-o aberrao das faculdades psicofisiolgicas. Divide-se emmoral e corporal (1).

    SIMBIOSE DAS MENTES: qual se verifica entre a alga e o cogumelo, amente encarnada entrega-se, inconscientemente, ao desencarnado que

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    lhe controla a existncia, sofrendo-lhe temporariamente o domnio atcerto ponto, mas, em troca, face de sensibilidade excessiva de que sereveste, passa a viver, enquanto perdure semelhante influncianecessariamente protegido contra o assalto de foras ocultas ainda

    mais deprimentes (2).OBSESSO E VAMPIRISMO: sem nos referirmos aos morcegossugadores, o vampiro, entre os homens, o fantasma dos mortos, quese retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos.No sei quem o autor de semelhante definio, mas, no fundo, noest errada. Apenas cumpre considerar que, entre ns, vampiro todaentidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheiase, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, necessrio

    reconhecer que eles atendem aos sinistros propsitos a qualquer hora,desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens (3).

    PENSAMENTO E OBSESSO: o estudo da obsesso, conjugado mediunidade, se realizado em maior amplitude abrangeria o exame dequase toda a Humanidade terrestre, isto porque cada um de ns oreflexo de todas as fecundaes felizes ou infelizes que arremessamosde ns mesmos. Enquanto no se aprimore, certo que o Espritopadecer em seu instrumento de manifestao, a resultante dosprprios erros. Esses desajustes no se limitam s clulas fsicas, masestendem-se muito especialmente constituio do corpo perispiritual...gerando os diversos problemas de doenas mentais (4).

    OBSESSO E MEDIUNIDADE: tais enfermos da alma, tantas vezessubmetidos sem resultado satisfatrio, insulina e convulsoterapia,quando recomendados ao auxlio dos templos espritas, podero sertidos como mdiuns? Sem dvida, so mdiuns doentes, afinizadoscom o fulcros de sentimento desequilibrado de onde ressurgiram paranovo aprendizado enquanto entre os homens (4).

    PERGUNTAS 1) O que obsesso? Quais os diversos graus? Descreva-os.2) O que vampirismo? Qual seu antdoto?3) Relacione pensamento, obsesso e doenas mentais.4) Todo indivduo obsedado mdium?

    BIBLIOGRAFIA (1) KARDEC, A. O Livro dos Mdiuns, cap. XXII.(2) LUIZ, A. Evoluo em Dois Mundos, cap. XIV.(3) LUIZ, A. Missionrios da Luz, cap. IV.

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    (4) LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. XXIV.DESOBSESSO

    DEFINIO DE DESOBSESSO: processo de eliminao da influnciaque Espritos inferiores exercem em determinados indivduos.

    DOUTRINAO E DESOBSESSO: o relacionamento com o mundoespiritual se reveste de enganosa simplicidade. Realmente, emprincpio, qualquer pessoa dotada de faculdades medinicas, mesmoincipientes, pode estabelecer contato com os desencarnados,consciente ou inconscientemente serena ou tumultuadamente. Oimportante, que, ao iniciarmos o trato com os Espritos

    desencarnados, voluntria ou involuntariamente, estejamos com ummnimo de preparao, apoiada num mnimo de informao (1).

    MDIUNS E DOUTRINADORES: a doutrinao em ambiente dosencarnados no recurso imprescindvel, visto existir no plano espiritualvariados agrupamentos de servidores, dedicados exclusivamente iluminao dos transviados. Em determinados casos, porm, acooperao do magnetismo humano pode influir mais intensamente, embenefcio dos necessitados que se encontrem cativos das zonas de

    sensaes, na Crosta do Mundo. Mesmo nestes casos, embora aparticipao dos encarnados seja aprecivel, no imprescindvel. Osagentes do plano espiritual se valem do concurso dos mdiuns edoutrinadores, no s para facilitar a soluo desejada, seno tambmpara proporcionar ensinamentos vivos aos companheiros envolvidos nacarne. Ajudando as entidades em desequilbrio, ajudaro a si mesmos,doutrinando, acabaro igualmente doutrinados (2).

    PROBLEMAS DA DESOBSESSO: 1 - as obsesses no surgemapenas na fase de ecloso e desenvolvimento da mediunidade. As maisgraves obsesses esto genesicamente ligadas a problemas anmicosdas vtimas; 2 - reduzir o obsessor a apenas um, e que este exercefuno de amparo ao obsidiado, para que outros obsessores piores noo dominem, gratuita e contrria aos princpios doutrinrios eevanglicos; 3 - Limpa e arrumada a casa, o Esprito inferior convidasete companheiros e todos iro habit-la, de maneira que o estado doobsedado se torne ainda pior do que antes (3).

    TRATAMENTO DA OBSESSO: devemos considerar: a) obsediado eobsessor comungam um mesmo estado de alma, dificultando a

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    identificao da verdadeira da vtima, principalmente com a visocircunscrita ao corpo terrestre; b) existem processos laboriosos deresgate, em que, depois de afastados os elementos da perturbao e dasombra, perseveram as situaes expiatrias; c) diante do obsediado,

    fixam apenas um imperativo imediato, afastamento do obsessor, mas,como rebentar, de um instante para outro, algemas seculares forjadasnos compromissos recprocos da vida em comum? (2).

    PERGUNTAS 1) imprescindvel a doutrinao no ambiente dos encarnados?2) Relacione os pontos positivos e negativos da doutrinao.3) Nosso obsessor nosso protetor?4) Como se realiza a verdadeira desobsesso?

    BIBLIOGRAFIA(1) MIRANDA, H. C. Dilogo com as Sombras.(2) LUIZ, A. Missionrios da Luz, cap. XVII e XVIII.(3) PIRES, J. H. Mediunidade, cap. XVI.

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

    ANDRADE, H. G.Parapsicologia Experimental . 2. ed., So Paulo, Boa Nova, 1976.BOZZANO, E.Os Enigmas da Psicometria . 3. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1991. ____. Animismo ou Espiritismo? Qual dos dois explica o conjunto dos fatos? 2 ed., Rio de

    Janeiro, FEB, s/d/p. ____. Fenmenos de Bilocao (Desdobramento) . 3. ed., So Bernardo do Campo, SP,

    Correio Fraterno do ABC, 1990. ____. Pensamento e Vontade . 6. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1985.CERVIO, J. Alm do Inconsciente . Rio de Janeiro, FEB, 1968.KARDEC, A.O Livro dos Mdiuns ou Guia dos Mdiuns e dos Doutrinadores. So Paulo,

    Lake, s/d/p. ____. Obras Pstumas. 15. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.MIRANDA, H. C.Dilogo com as Sombras (Teoria e Prtica da Doutrinao ). 3. ed., Rio de

    Janeiro, FEB, 1982.PAULA, J. T.Dicionrio Enciclopdico Ilustrado: Espiritismo, Metapsquica e Parapsicologia .

    3. ed., So Paulo, Bels, 1976.PIRES, J. H. Mediunidade (Vida e Comunicao): conceituao da mediunidade e anlise

    geral de seus problemas atuais . 5. ed., So Paulo, Edicel, 1984.SANTOS, T. M.Manual de Filosofia - Introduo Filosofia Geral - Histria da Filosofia -

    Dicionrio de Filosofia. 14. ed., So Paulo, Editora Nacional, 1966.XAVIER, F. C. e VIEIRA, W.Evoluo em Dois Mundos , pelo Esprito Andr Luiz, 4. ed., Rio

    de Janeiro, FEB, 1977.XAVIER, F. C. Mecanismos da Mediunidade, pelo Esprito Andr Luiz. 8. ed., Rio de

    Janeiro, FEB, 1977. ____. Missionrios da Luz, pelo Esprito Andr Luiz. 8. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1970.

    ____. Nos Domnios da Mediunidade, pelo Esprito Andr Luiz. 10. ed., Rio de Janeiro, FEB,1979.

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