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Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Disciplina: Gestão de Riscos II

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Curso de Especialização em

Engenharia de Segurança

do Trabalho

Disciplina: Gestão de Riscos II

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Fundamentos matemáticos de

Engenharia de Segurança de Sistemas

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Santelmo Xavier Filho • Atuou como: Engº Civil e de Segurança do Trabalho no CEFET-MG. Engº de Segurança do Trabalho

responsável pelo SESMT na Cimentos Liz Soeicom S/A. Engº de Segurança Staff pelo Consórcio Alumar para a fábrica e todos os contratados, inclusive na fase III (Shell, Billiton, Alcoa). Engº de Segurança do Trabalho responsável pelo SESMT nas segundas reformas dos Altos Fornos 03 USIMINAS E 02 ACESITA, na Manutenção eletromecânica da CST e na Montagem da Usina de desasfaltação à propano da Refinaria Henrique Lages (REVAP), pela Montreal Engenharia S/A. Engº de Segurança do Trabalho consultor na Sermeco S/A. Consultor de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente para EUPEC S/A. Engº de Segurança do Trabalho para a SLU/PBH. Atuou no Ciclo de Palestras Siga Vivo, da ALMG, e no Seminário Legislativo Lixo e Cidadania, onde representou com poder de voto, a AMES e mais 533 empresas e entidades de classe.

Núcleo de Pós-Graduação PUC Minas/

Escola Satélite

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Santelmo Xavier Filho

Colaborador Emérito do Corpo de Bombeiros da PMMG, pela 5ª SCI - Agraciado com o Top Excelência como destaque em Engª de Segurança e com a Medalha Maçônica do Bicentenário da Inconfidência Mineira pelas GLMMG como destaque em Engª de Segurança do Trabalho – Idealizador, implantador, Professor e Coordenador do Curso Técnico em Segurança do Trabalho da ETFOP (IFMG) – Implantador de Cursos Técnicos em Edificações (ETFOP); Saneamento - Tecnologia Ambiental - Sistemas Viários – Transporte e Trânsito (CEFET-MG). Chefiou o Escritório do CREA-OP – Foi Vice Presidente da AMES, Conselheiro da SOBES e do IMEC e, Conselheiro nas Câmaras Especializadas em Engª Civil e de Engª de Segurança do Trabalho – Lecionou em diversos Cursos presenciais e EAD, de Especialização em Engª de Segurança do Trabalho, em Cursos de Graduação como Agrimensura, Engª Civil, Engª Mecânica, Engª Elétrica, Engª de Produção Civil e em Cursos Técnicos de Estradas, Mecânica, Informática Industrial, Tecnologia ambiental, Saneamento, Edificações, Mineração e Metalurgia – Transporte e Trânsito e Sistemas Viários. Foi Tutor em diversas disciplinas EAD, a exemplo de Pontes, Concreto Armado, Resistência dos Materiais, Mecânica Geral, na Unipac Bom Despacho, onde foi Coordenador do Curso de Engenharia Civil e docente de Teoria das Estruturas e de Resistência dos Materiais.

Núcleo de Pós-Graduação PUC Minas/

Escola Satélite

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1. Introdução 2. Fundamentos Matemáticos para a Análise

Quantitativa de Riscos e Confiabilidade 3. Noções Básicas de Seguro e a Gestão de Riscos Patrimoniais 4. Financiamento de Riscos 5. Exercícios de Fixação – Revisão Geral

EMENTA

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INTRODUÇÃO

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RELEMBRANDO AS AULAS ANTERIORES …

• CONCEITOS BÁSICOS DE ANÁLISE DE RISCOS

• INTRODUÇÃO À GESTÃO DE RISCOS • Sistema de Gestão de Riscos ABNT ISO 31.000

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GERÊNCIA DE RISCOS – Processos Básicos - Identificação de Perigos - Avaliação de riscos - Determinação dos Controles:

-Prevenção e Proteção

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PERIGO.........................................DANO

(Causas) (Consequências)

Probabilidade/Frequência Gravidade/Severidade

PREVENÇÃO PROTEÇÃO

CONTROLES

Acidente/Quase Acidente/Doença Ocupacional

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R I S C O

(%)

DANO (Consequência)

• Lesão corporal • Doença ocupacional

PERIGO AGENTE

Evento/Interação

Ex.: Produto Químico

Contato Exposição

Vazamento Projeção

. EFEITO CAUSA

Medidas de Controle

GERENCIAR RISCOS DE SST

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EXEMPLOS

Radiação ionizante, radiação não ionizante, vibrações, ruído, frio, calor

Poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores etc.

DENOMINAÇÃO

Agentes Físicos

Agentes Químicos

AGENTES AMBIENTAIS OCUPACIONAIS

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EXEMPLOS

Bactérias, fungos, vírus, parasitas, protozoários

Postura, iluminamento

Arestas cortantes, impacto, ambiente confinado, superfície aquecida,

projeção de substâncias etc.

DENOMINAÇÃO

Agentes Biológicos

Agentes Ergonômicos

Agentes Mecânicos

AGENTES AMBIENTAIS OCUPACIONAIS

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LÓGICA DA GESTÃO DOS RISCOS SST

?

Identificação de Perigos

Avaliação dos Riscos

Determinação dos Controles

Hierarquia dos Controles

1º) Eliminação

2º) Substituição

3º) Controles de Engenharia

4º) Sinalização e Controles Administrativos

• Último Recurso: EPIs

Medidas de Controle (fonte, trajetória, ações administrativas e no indivíduo)

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EXEMPLOS DE MEDIDAS DE CONTROLE ITEM

Controle na Fonte

Controle na Trajetória (EPC)

Medidas Administrativas

Controle no Indivíduo (EPI)

EXEMPLOS

Manutenção Preventiva, Preditiva, mudança de Processo ou equipamento.

Enclausuramento, Sistema de Exaustão

Procedimentos, Sinalização, PT, Bloqueio Físico, DSS, Alertas, campanhas

Capacete, Botina e Protetor Auricular

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RELEMBRANDO AS AULAS ANTERIORES …

TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS

• Análise Preliminar de Riscos (APR) • Técnica What if • Técnica de Incidentes Críticos (TIC) • Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE)

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RELEMBRANDO AS AULAS ANTERIORES …

TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS

• Hazard and Operability Studies (HAZOP) • Análise da Árvore de Eventos (AAE) • Análise de Causas e Consequências (ACC) • Análise da Árvore de Falhas (AAF)

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ENGENHARIA DE SEGURANÇA DE SISTEMAS

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ENGENHARIA DE SEGURANÇA DE SISTEMAS

• Origem na década de 60: Corrida espacial Norte-Americana (Subprodutos)

• Posteriormente: técnicas desenvolvidas para o campo aeroespacial, militar (indústria de mísseis) e a indústria de apoio e áreas “civis” de riscos

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ANÁLISE DE MODOS DE FALHAS E EFEITOS (AMFE)

FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS (FMEA)

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FMEA

• Rastreia os efeitos das falhas dos componentes individuais sobre o conjunto ou a falha “catastrófica” do equipamento;

• Define os componentes críticos que requerem uma política

de manutenção preventiva;

• Pode ser utilizada antes do lançamento de um novo produto.

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PRINCIPAIS OBJETIVOS DA FMEA

• Revisão sistemática dos modos dos modos de falha de um componente, para garantir danos mínimos ao sistema;

• Determinação dos efeitos que tais falhas terão em outros componentes do sistema;

• Cálculo de probabilidades de falhas de montagens, subsistemas, a partir das probabilidades individuais de falha de seus componentes.

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PRINCIPAIS OBJETIVOS DA FMEA (cont.)

• Determinação dos componentes cujas falhas teriam efeito crítico na operação do sistema (Falhas de Efeito Crítico); e • Determinação de como podem ser reduzidas as

probabilidades de falhas de componentes, montagens e subsistemas, por meio do uso de componentes com confiabilidade alta, redundâncias no projeto, ou ambos.

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DICAS SOBRE A FMEA

• Geralmente é efetuada em primeiro lugar de uma forma qualitativa.

• Etapa seguinte: Pode-se aplicar também dados

quantitativos, a fim de se estabelecer uma confiabilidade ou probabilidade de falha do sistema ou subsistema.

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TIPOS DE FMEA APLICADA À QUALIDADE

• FMEA DE PROJETO • FMEA DE PROCESSO

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FMEA APLICADA À SEGURANÇA

• Probabilidade de Falha (P) (MTBF X Duração da Falha)

• Gravidade (R ) (Perdas humanas, financeiras, ambientais etc.)

• Nível de Risco ou Criticidade: R + P

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EXEMPLO DE UM FMEA PARA UM SISTEMA DE REAÇÃO COM RESFRIAMENTO

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ANÁLISE DA ÁRVORE DE FALHAS (AAF)

FAULT TREE ANALYSIS (FTA)

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FMEA X FTA

• FMEA: enfoca confiabilidade dos equipamentos; • FTA: concentra no resultado final, que geralmente é

um acidente ou alguma outra consequência adversa.

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DICAS ANÁLISE DE ARVORES DE FALHAS (AAF/FTA)

• Estuda-se os fatores que poderiam causar um evento indesejável (falha ou risco catastrófico);

• Desenvolve-se a Árvore e simplesmente analisa-se, a mesma sem efetuar qualquer cálculo;

• Ou desenvolve-se a Árvore e efetuam-se

os cálculos das probabilidades de falhas.

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Simbologia para a Análise da Árvore de Falhas

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO

MÉTODO DE ÁRVORE DE

FALHA

(*) = Choque elétrico

(*)

E

E E

E

OU

OU OU

E

E

OU

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FUNDAMENTOS MATEMÁTICOS PARA A ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCOS E

CONFIABILIDADE

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Objetivo

Apresentar as noções básicas das relações

lógicas e fundamentos matemáticos que

embasarão a análise quantitativa de riscos;

Noções da teoria da confiabilidade de sistemas,

em função da confiabilidade de seus elementos

componentes.

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FUNDAMENTOS MATEMÁTICOS PARA A ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCOS E CONFIABILIDADE

1.Álgebra Booleana 2.Diagrama de Venn 3.A Lógica das Comportas 4.Noções de Confiabilidade

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ÁLGEBRA BOOLEANA

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Álgebra Booleana

Matemático George Boole desenvolve um sistema lógico aplicável para o estudo das relações do tipo: sim ou não, verdadeiro ou falso, tudo ou nada, alto ou baixo, ou 0 (zero) ou 1

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Álgebra Booleana

Base para análises de riscos e de segurança de sistemas. Uso muito difundido na programação de computadores. Além da informática, seu uso é aplicável em eletrônica (nos circuitos “liga-desliga”), estatística (na análise probabilística binomial), na teoria dos jogos e em estudos de tomada de decisão.

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Álgebra Booleana

•Objetivo: Simplificar problemas complexos, extraindo dos mesmos relações lógicas que podem, então, ser manuseadas.

• Condição: “problema decomposto em condições

dicotômicas (sim ou não, V ou F, alto ou baixo)”.

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Álgebra Booleana

Utiliza-se na prática os símbolos matemáticos 1 ou 0, que não são valores algébricos, ou seja, não possuem valores intermediários, não podem sofrer operações aritméticas como a soma.

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Álgebra Booleana

Os números normalmente representados em algarismos decimais (entre aspas) são assim representados como binários (Exemplos:)

“0” = 0 “1” = 1 “2” = 10 “3” = 11 “4” = 100 “5” = 101

Assim, as expressões ficam: “1” + “1” = “2” ---> 1 + 1 = 10 “1” + “2” = “3” ---> 1 + 10 = 11, e assim por diante.

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DIAGRAMA DE VENN

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Diagramas de Venn

• Permitem estudar a Teoria dos Conjuntos e suas relações de pertinência, intersecção, união, exclusão, etc.

• Conceito de conjunto: uma coleção de elementos, condições, eventos, símbolos, ideias ou identidades matemáticas.

• Trabalha-se com conjuntos completos, totais (representados pelo 1) ou vazios (representados pelo 0).

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Diagramas de Venn

As identidades de conjuntos podem ser representadas pelos diagramas de Venn. Nota: se um subconjunto tem a característica A, todos os outros elementos que não têm esta característica são A (“não-A“ ou “não de A”). _ A é dito complemento de A e vice-versa.

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A A

A + A = 1 União de conjuntos formando uma totalidade.

A B C

A e B são mutuamente exclusivos. A, B e C são mutuamente exclusivos e exaustivos.

A AB B

Intersecção de conjuntos: AB, A. B, A & B ou

A B.

Fig 9 Relações em Diagramas de Venn

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A . 1 = A A . B = B . A

A . 0 = 0 A (B . C) = (A . B ) C

A + 0 = A A + (B + C ) = (A + B) + C

A + 1 = 1 A + (B . C ) = (A + B) . (A + C)

A = A

A . (B + C) = (A . B) + (A . C)

A . A = 0

A . (A + B) = A

A + A = 1

A + (A . B) = A

A . A = A

A. B = A + B

A + A = A A + B = A . B

A + B = B + A

Tabela 2 - Identidades derivadas da lógica booleana

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Exercícios de Fixação

ÁLGEBRA BOOLENA

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Exercícios de Fixação

1- Demonstrar por dedução as seguintes identidades:

a) A + A B = A + B

Solução:

Aplicando-se a Lei Distributiva no termo A + A B, resulta:

( A + A ) . (A + B) = A + B

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Exercícios de Fixação

b) A . (A + B) = AB

Solução

Aplicando-se a Lei Distributiva no termo A . (A + B), resulta:

A . A + AB = AB

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Exercícios de Fixação

c) AB + A C + BC = AB + A C

Solução

Aplicando-se A + A no primeiro termo, resulta:

AB + A C + BC ( A + A) = AB + A C + ABC + A CB =

= AB ( 1 + C) + A C (1 + B) = AB + A C

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Solução: expandindo-se os dois últimos termos, resulta:

( A + B) (A A + AC + A C + CC)

Temos que: A A = 0

AC + A C = C (A + A) = C

CC = C

Portanto: (A + B) (C + C) = ( A + B) ( C ) = AC + BC

2- Simplificar: (A + B) . (A + C) . ( A + C)

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LÓGICA DAS COMPORTAS

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Módulos ou comportas: são relações lógicas que unificam duas entradas (que representam valores, ideias, conceitos) em uma única saída, formando um diagrama. Quatro combinações são possíveis de valores das entradas (0 e 0, 0 e 1, 1 e 0, 1 e 1) Valores de saída 0 (falso) ou 1 (verdadeiro)

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E ou AND ou A . B ou &: saída verdadeira (A . B = 1) somente se A = 1 e B = 1; qualquer outra combinação de entradas dá saída falsa.

A.B B

A Comporta ou Porta “E”

Incêndio (A.B) = Combustível (A) + Fonte de Ignição (B)

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OU ou OR ou A + B ou /: saída falsa

(A + B = 0) somente se A = 0 e B = 0;

qualquer outra combinação de entradas dá saída verdadeira

Comporta ou Porta “OU”

Incêndio (A + B) = Faísca(A) ou Chama (B)

A + B A

B

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Seguem outras possibilidades de módulos (comportas): NE ou NAND: saída falsa (0) somente A = 1 e B = 1; qualquer outra combinação de entradas dá saída verdadeira. NOU ou NOR: saída verdadeira (1) somente se A = 0 e B = 0; qualquer outra combinação de entradas dá saída falsa.

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Outro exemplo de utilização

da comporta E em diagramas

de árvores de falhas

Outro exemplo de utilização da

comporta OU em diagramas de

árvores de falhas

OU E

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NOÇÕES DE CONFIABILIDADE

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Sob determinadas condições de operação previamente definidas e dentro de um determinado período de tempo, chama-se Confiabilidade (R) à probabilidade de um sistema ou de um elemento de um sistema (como um equipamento) desempenhar satisfatoriamente suas funções: diz-se que ela é o Controle de Qualidade estendido no Tempo. O complemento de R é a Não-Confiabilidade (Q) e a probabilidade de falha até uma data t.

Q = 1 – R

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Exemplo: Probabilidade de falha de um sistema é de 1% (0,01), sua confiabilidade é 99% (0,99). Ou seja, nessas condições de operação, ao final do período, falha 1 em cada 100 unidades (peças, elementos ou componentes).

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Taxa de Falha ()

É o número de falhas num período de tempo. Por exemplo, a taxa de falhas de determinado componente é 1 a cada 1.000 horas de uso.

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Tempo Médio Entre Falhas (TMEF ou MTBF – Mean Time Between Failures – ou T ou 1/): é o período de tempo até que ocorra uma (nova) falha. É o inverso da Taxa de Falha. Exemplo: MTBF é 1.000 horas para uma falha, em média. Então, um sistema em que ocorram 4 falhas a cada 1.000 horas tem uma taxa de falhas de 0,004 por uma hora e um tempo médio entre falhas MTBF de 250 horas.

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Indisponibilidade Tempo médio de reparo dividido pelo tempo médio entre falhas.

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Taxa de Falhas variável – a curva da banheira

Tempo

Taxa

de

falh

as Falha

prematuraVida Útil Desgaste

Taxa de falhas constante

durante vida útil

A predição da confiabilidade geralmente é baseada na taxa de falhas

durante a vida útil. Isto assume que a manutenção irá prevenir falhas

devidas a desgaste, e que o estágio de falhas prematuras tenha sido

excluído (mortalidade infantil de componentes ou experiência

operacional).

Fig 10 – Curva da banheira

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Falhas Prematuras - são as que ocorrem no período inicial de “depuração” de vida do produto ou sistema. Falhas por Desgaste - ocorrem após o período de vida útil devido a fenômenos de desgaste natural, em decorrência do uso, da passagem do tempo e de fenômenos casuais.

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Falhas Casuais – são as que ocorrem após estabilizados o controle de qualidade e a confiabilidade, na maturidade, estas falhas se devem a fenômenos casuais, complexos, imponderáveis ou desconhecidos. Ocorrem durante a chamada “vida útil” do sistema ou do componente (produto).

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Lei Exponencial da Confiabilidade (- t ) (- t/T)

R = e E = e E

e = 2,718 = taxa de falha t = tempo de operação T= Tempo médio entre falhas (TMEF)

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Lei Exponencial da Confiabilidade

• A proporção t/T é de extrema importância: quando t=T (seja para 1 minuto ou 10.000h) • Assim R= eE-1 = 0,368 (36,8%) • Para aumentar R: t/T tem que diminuir

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Lei Exponencial da Confiabilidade

• Se TMEF aumentar: taxa de falha reduz • Exemplo: TMEF = T = 0,25 X 10E5 h; t=1000 h; e = 2,718

Assim:

= 1/T

= 4 X 10E-5 falhas por hora Confiabilidade (R ): 0,9608 (96,08%) Probabilidade de Falha: Q = 1- R = 0,0392 (3,92%)

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Lei Exponencial da Confiabilidade • Exemplo (continuação)

Se aumentarmos TMEF = T = 0,40 X 10E5 h; resulta:

Assim:

= 2,5 X 10E-6 falhas por hora Confiabilidade (R ): 0,9975 (99,75%) Probabilidade de Falha: Q = 1- R = 0,0025 (0,25%)

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Lei do Produto da Confiabilidade (associação de Componentes em Série )

R = r1 . r2. ... . rn

Obs.: se um componente falhar, o sistema falha.

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Sistema de Redundância Paralela Redundância é a existência de mais de um meio de execução de uma determinada tarefa. Em geral, todos os meios precisam falhar, antes da quebra do sistema. Assim, se tivermos n componentes em paralelo, a probabilidade de falha total de um sistema, até a data t, será:

Q = q1. q2 ... . qn

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Sistema de Redundância Paralela

A probabilidade de não falhar (confiabilidade), até t, é:

R = 1 - Q = 1 - [q1. q2 ... . qn]

Nota: Permite aumentar a confiabilidade do sistema, independente do aumento da confiabilidade dos componentes.

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Exercícios de Fixação

FUNDAMENTOS MATEMÁTICOS PARA A ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCOS E CONFIABILIDADE

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1. A Álgebra booleana é aplicável quando forem cabíveis situações do tipo: a) Dicotômicas b) Paradoxais c) Decimais d) Graduais e) Classificatórias 2. Na comporta E, a saída é verdadeira se:

a) Todas as entradas forem verdadeiras b) Todas as entradas forem falsas c) Pelo menos uma das entradas for verdadeira d) Pelo menos uma das entradas for falsa e) N.d.a

3. Na comporta OU, a saída é falsa se:

a) Todas as entradas forem verdadeiras b) Todas as entradas forem falsas c) Pelo menos uma das entradas for verdadeira d) Pelo menos uma das entradas for falsa e) N.d.a

Exercícios de Fixação

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1. O que é taxa de falha:

a) O mesmo que tempo médio entre falhas b) O inverso do tempo médio entre falhas c) 1 – MTBF d) Todas as anteriores e) Nenhuma das anteriores 2. Falhas casuais ocorrem:

a. Ao acaso, quando o sistema é muito novo. b. Ao acaso, na vida útil. c. Ao acaso, durante toda a vida. d. Ao acaso, no final da vida. e. Não acontecem por acaso.

4.

5.

Exercícios de Fixação

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Exercícios de Fixação

6. Seja um sistema de 5 componentes em série, e cada um deles com confiabilidade de 90% (R = 0,90). A confiabilidade total desse sistema será:

R total = R1 X R2 X R3 X R4 X R5 = 0,90 X 0,90 X 0,90 X 0,90 X 0,90 = 0,59 = 59%

R1 R5 R4 R2 R3

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7. Seja um sistema simples de 2 componentes em paralelo, sendo A1 com R1 = 90% e A2 com R2 = 80%. A confiabilidade total desse sistema será:

A1

A2

Solução: as respectivas probabilidades de falha são:

A1: Q1 = 1 - R1 = 1 - 0,90 = 0,10

A2: Q2 = 1 - R2 = 1 - 0,80 = 0,20

Assim, a probabilidade de falha total do sistema será: QT = Q1 X Q2

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Solução – Exercício 7 (continuação):

Portanto, QT = 0,10 X 0,20 = 0,02

A confiabilidade total (RT), ou probabilidade de não haver falha:

RT = 1 - QT = 1 – 0,02 = 0,98

que é maior do que as confiabilidades individuais dos componentes (R1 = 0,90 e R2 = 0,80) agindo sozinhos.

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Solução – Exercício 7 (Conclusão)

A redundância paralela é uma ferramenta de projeto para aumentar a confiabilidade de um sistema ou equipamento.

Para se conservar suas vantagens, devem existir recursos que detectem os componentes que falham, e meios que garantam a substituição desses componentes o mais breve possível.

Os sistemas de redundância paralela apresentam, entretanto, algumas desvantagens: aumentam o custo, peso, volume, complexidade e manutenção.

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Calcule a confiabilidade total do sistema mostrado a seguir, a partir das confiabilidades representadas nos elementos.

8.

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Exercício 8 - Solução

Assim temos que RAB = Ra x Rb x Rc Ou seja, RAB = 0,99 x 0,91 x 0,96 RAB = 0,86 = 0,9

Ra Rc Rb B A

Ra = 1 - ( 0,1 x 0,1)

Ra = 1 - 0,001

Ra = 0,99

Rb = 1 - ( 0,3 x 0,3)

Ra = 1 - 0,09

Ra = 0,91

Rb = 1 - ( 0,2 x 0,2)

Ra = 1 - 0,04

Ra = 0,96

RAB = ?

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9. Calcule a confiabilidade total (Rtotal) do sistema a seguir, a partir das confiabilidades representadas nos elementos.

Resp.: Rtotal = 0,94 = 0,9

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Solução do Exercício 9 de Confiabilidade

9. Calcule a confiabilidade total (Rtotal) do sistema a seguir, a partir das

confiabilidades representadas nos elementos.

Resp.: Rtotal = 0,94 = 0,9

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Solução do Exercício 9 de Confiabilidade

0,7

0,6

0,7

0,9

0,9 x 0,8 = 0,72 = 0,7

0,8 x 0,8 x 0,9 = 0,58 = 0,6

0,9 0,9

0,7 1 - [ (1 - 0,7) x (1 - 0,6) = 0,88 = 0,9

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Solução do Exercício 9 de Confiabilidade

0,9 x 0,9 = 0,81 = 0,8

0,8

0,7

Assim temos que Rtotal = 1 - (1 - 0,8) x ( 1 - 0,7) Ou seja, Rtotal = 0,94 = 0,9

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NOÇÕES BÁSICAS DE

SEGURO

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Objetivos

• Apresentar a classificação geral do seguro e do risco; • Delinear as principais componentes de uma apólice; • Definir as formas de contratação de seguros; • Apresentar os principais ramos de seguros; e • Esboçar a lógica da gestão dos riscos patrimoniais.

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GERÊNCIA DE RISCOS – Processos Básicos - Identificação de Perigos - Avaliação de riscos - Determinação dos Controles: Prevenção e Proteção

- Financiamento de Riscos: - Retenção (Auto-adoção e Auto-seguro) - Transferência (Sem seguro e Por meio

de seguro)

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CLASSIFICAÇÃO GERAL DO SEGURO

Leva em conta a responsabilidade pela sua operação e divide o seguro em dois grandes grupos: Grupo I = Seguros Sociais: operados pelo Estado por meio da Previdência Social e incluem a assistência médica, a aposentadoria, a pensão, os acidentes de trabalho e outros benefícios.

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CLASSIFICAÇÃO GERAL DO SEGURO

Leva em conta a responsabilidade pela sua operação e divide o seguro em dois grandes grupos: --------------------------------------------------------------------------------- Grupo II Seguros Privados: aqueles operados por empresas privadas de seguro, podendo ou não ser obrigatórios. Podem apresentar, ainda, características sociais, como, por exemplo, o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre – DPVAT.

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Decreto n 61.584, de 23/10/87 >>> três grandes ramos: •Vida – São aqueles que, com base na duração da vida

humana, visam garantir, a segurados ou a terceiros, o pagamento, dentro de determinado prazo e condições, de quantia certa, renda ou outro beneficio. Por exemplo: Vida Individual e Vida em Grupo.

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Decreto n 61.584, de 23/10/87 >>> três grandes ramos: ------------------------------------------------------ • Saúde •Ramos Elementares – demais ramos de seguro, tais

como: Incêndio, Automóveis, Lucros Cessantes, Transportes, etc.

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Finalidade do Seguro

Restabelecimento do equilíbrio econômico perturbado pela ocorrência de um risco para qual se contratou a cobertura.

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Os 5 elementos básicos da operação de seguro

Risco, Segurado, Segurador, Prêmio e Indenização

• Características básicas no seguro - Previdência, Incerteza e Mutualismo.

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Previdência

O seguro oferece proteção às pessoas com

relação a perdas e danos que venham a

sofrer no futuro, atingindo a elas próprias ou

às suas propriedades ou bens.

Características básicas no seguro

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Incerteza

Na contratação do seguro há elemento de

incerteza quanto à ocorrência (se vai acontecer)

e à época (quando vai acontecer).

Nota: nos seguros de vida, a incerteza

refere-se somente à época.

Características básicas no seguro

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Mutualismo

No seguro, um grupo de pessoas, com interesses

seguráveis comuns, concorre para a formação de

uma massa econômica, com a finalidade de suprir,

em determinado momento, necessidades

eventuais de algumas daquelas pessoas.

Características básicas no seguro

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CLASSIFICAÇÃO DO RISCO • Puro • Especulativo • Fundamental • Particular

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Risco Puro Risco no qual só existem duas possibilidades: perder ou

não perder.

Exemplo: A possibilidade de incêndio em um apartamento é

um risco puro.

Se não houver seguro há perda e se houver seguro não há

perda para o segurado.

Esse tipo de risco é tratado com técnicas de seguro.

É um risco segurável.

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Risco Especulativo Envolve 3 possibilidades: perder, não perder e ganhar.

Exemplo: Sapataria adquire quantidade de sapatos com intenção de vendê-los por preço maior. Caso isso aconteça, há ganho. Se a mercadoria for vendida pelo mesmo preço na há perda nem ganho. Se o preço de venda for inferior ao de compra, há perda. Esse tipo de risco não é segurável, uma vez que envolve a possibilidade de ganho, vedado por lei nas operações de seguro. Deve ser tratado com técnicas comerciais.

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Riscos Fundamentais São riscos impessoais (não causados por indivíduos), que

resultam das mutações sociais e econômicas. Também

admitem 3 possibilidades: perder, não perder ou ganhar.

Exemplo: Perdas decorrentes de guerra ou inflação.

O tratamento destes riscos compete ao Estado.

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Riscos Particulares

São riscos pessoais, ou seja, riscos puros particularizados,

onde só se admitem duas possibilidades: perder ou não

perder.

Exemplo: O choque de dois carros ou o furto de um objeto,

os quais são de ordem basicamente pessoal.

São riscos seguráveis e tratados por seguradores

particulares.

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•Riscos excluídos: são riscos não cobertos pelo seguro. Podem ser excluídos por lei ou em função do ramo de seguro a que pertencem.

•Riscos excluídos por lei: são decorrentes de atos ilícitos

do segurado, proibidos pelo Código Civil. Há exceção para os Riscos de Responsabilidade Civil, por ato culposo do segurado ou das pessoas por quem ele seja legalmente responsável.

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Riscos excluídos em função do ramo de seguro a que pertencem: • Riscos Fundamentais: tratamento é de competência do Estado.

• Riscos que constituem carteiras específicas, como Transportes e Vida.

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Nota O risco de vida não pode ser incorporado à apólice de Transportes (e vice-versa), pois cada um constitui um ramo especifico, devendo ser, portanto, objeto de apólices distintas.

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PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA APÓLICE • Importância Segurada (IS) • Prêmio;

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Importância Segurada (IS) • Valor monetário atribuído pelo segurado ao patrimônio ou às consequências econômicas do risco sob expectativa de prejuízos, para o qual deseja a cobertura de seguro; • É o limite de responsabilidade da seguradora. Nota: (1) Importância = Capital Segurado, Quantia Segurada ou Soma Segurada (2) No seguro de coisas, a importância segurada não deve ser superior ao valor do bem.

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Prêmio É o pagamento efetuado pelo segurado ao segurador, ou seja, é o custo do seguro. Nota: (1) É especificado no Contrato de Seguro, garantindo que o segurador assuma a responsabilidade de determinado risco. (2) Com o seu pagamento o segurado adquire o direito à indenização previamente combinada, desde que o sinistro corresponda a um risco coberto pelo contrato de seguro.

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Prêmio •O prêmio pago pelo segurado refere-se a todo o

período de vigência do seguro; •As seguradoras denominam de prêmio ganho somente

a parcela de prêmio relativa ao período de tempo do risco já passado.

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Prêmio • Não pagamento do prêmio nas condições estabelecidas: - Seguradora dispensa da obrigação de indenizar ao segurado. - Cancelamento automático do Contrato.

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Prêmio Parâmetros gerais utilizados para seu cálculo:

• Prazo do seguro • Importância Segurada (IS) • Exposição ao risco

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FORMAS DE CONTRATAÇÃO

Os seguros em geral são contratados por:

• Apólices tradicionais de mercado; • Apólices de seguro emitidas para determinados produtos

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FORMAS DE CONTRATAÇÃO

Exemplos dessas apólices:

- Apólices de Multirriscos

- Apólices de Riscos Nomeados ou Riscos Nominados - Apólice de Riscos Operacionais.

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RAMOS DE SEGUROS • Seguro Incêndio; • Seguro de Automóveis; • Seguro de Responsabilidade Civil Facultativo de Veículos (RCF-V); • Seguro de Transporte; • Seguro de Lucros Cessantes; • Seguro de Responsabilidade Civil Geral; • Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário - Carga (RCTR-C); • Seguro de Riscos Diversos

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RAMOS DE SEGUROS • Riscos de Engenharia • Seguro de Pessoas • Outros Ramos de Seguro: Seguro Global de Bancos, Seguro de Roubo, Seguro de Fidelidade,Seguro de Vidros, Seguro de Tumultos, Motins e Riscos Congêneres, Seguro de Cascos Marítimos, Seguro Aeronáutico e Seguro de Crédito.

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GESTÃO DE RISCOS PATRIMONIAIS • Inicia com a identificação, caracterização e avaliação destes riscos; • Utiliza-se inspeção técnicas.

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GESTÃO DE RISCOS PATRIMONIAIS A caracterização dos riscos leva em consideração no mínimo:

• Processo Produtivo; Aspectos Construtivos; • Manutenção; Housekeeping (5S) / Fontes de Ignição; • Utilidades; Segurança e Meio Ambiente; • Gerenciamento de Mudanças; Histórico de Sinistros; • Sistemas Protecionais; Proteção Patrimonial.

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GESTÃO DE RISCOS PATRIMONIAIS Exemplos de riscos de origem interna:

• Incêndio / Explosão; Quebra de Máquinas; • Danos Elétricos / Equipamentos Eletrônicos; •Impacto de Veículos / Work Damage; • Extravasamento de Materiais em Estado de Fusão; • Ruptura de Tubulação / Vazamento de Água; • Fermentação / Aquecimento Espontâneo; • Deterioração de Mercadorias em Ambientes Frigorificados; e • Desmoronamento.

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GESTÃO DE RISCOS PATRIMONIAIS Exemplos de riscos de origem externa:

• Vendaval / Fumaça / Granizo; • Queda de Raio; • Queimada em Zona Rural; • Alagamento / Inundação; • Tumultos / Atos Dolosos; • Queda de Aeronaves; e • Roubo/Furto.

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GESTÃO DE RISCOS PATRIMONIAIS

Exemplos de riscos a terceiros:

• Dispersão de Nuvem Tóxica/Explosiva; • Radiação Térmica; • Sobrepressão; • Contaminação de produto; e • Poluição súbita e gradual.

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GESTÃO DE RISCOS PATRIMONIAIS O gerenciamento dos riscos patrimoniais deve considerar os seguintes passos:

• Identificação do Risco; • Valor Potencial das Perdas; • Probabilidade da Ocorrência; • Severidade da Ocorrência; • Classificação do Risco (matriz); • Tomada de decisão.

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FINANCIAMENTO DE RISCOS

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OBJETIVOS • Conhecer a estratégia e formas de retenção de riscos; • Discutir as particularidades de transferência de riscos.

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RETENÇÕES DE RISCOS •Definida, genericamente, como um plano financeiro da

própria empresa para enfrentar perdas acidentais. • Formas de retenção de riscos: - auto-adoção (intencional e não intencional); e - auto-seguro (parcial e total).

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RETENÇÃO DE RISCOS •Auto-seguro é diferenciado da auto-adoção de riscos; •Adoção de riscos: não exige ou não envolve um

planejamento formal, ou seja, um fundo (financeiro) de reserva para perdas.

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RETENÇÃO DE RISCOS Empresas adotam, normalmente, a retenção de riscos das seguintes maneiras:

- decidindo assumir todas as perdas de um certo tipo; - decidindo assumir somente perdas até um determinado valor,

e transferindo ao seguro o excedente; e - decidindo estabelecer fundos de reserva antes ou depois da

ocorrência das perdas.

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RETENÇÕES DE RISCOS: A auto-adoção de riscos apresenta-se de duas formas: • Plano intencional de financiamento de riscos; • Ação não intencional, isto é, sem nenhum plano organizado,

consequente da não identificação dos riscos, da ignorância e, até mesmo, da incompetência técnica e administrativa de algumas pessoas.

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Auto-adoção intencional de riscos: - Implica na aceitação deliberada das perdas que são

inconsequentes para a empresa; - São perfeitamente suportáveis no seu contexto econômico e

financeiro. Exemplos: riscos de roubos e colisão de veículos usados, acima de cinco anos; perdas decorrentes de maus pagadores até um limite pré-fixado; perdas resultantes do uso e desgaste natural de prédios, máquinas e equipamentos.

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Auto-adoção não intencional de riscos •Não é planejada; • Pode resultar em catastrófica situação econômico-

financeira para a empresa.

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Auto-seguro de riscos: • Exigem um grau definido de planejamento financeiro, tais como a constituição de fundos de reserva para perdas materiais e medidas adicionais de controle financeiro interno; • As circunstâncias sujeitas são as mesmas, na maioria dos casos,

do que aquelas para as quais o seguro pode ser adotado.

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REGRA GERAL “Adotar, simultaneamente, mais de um método de financiamento”. Por exemplo: Assumir os riscos de colisão e roubo de veículos, com uma franquia máxima e transferir o excedente ao seguro. Pode, ainda, adotar o auto-seguro para perdas físicas e transferir o risco de responsabilidade civil ao seguro.

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As razões principais que podem levar a adoção de auto-seguro

1. Redução de despesas em excesso decorrentes da

transferência de riscos, notadamente por meio do seguro;

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As razões principais que podem levar a adoção

de auto-seguro (continuação)

2. Necessidade da organização incrementar suas ações de prevenção e controle de perdas (é obvio que, pela implantação auto-seguro, haverá interesse da empresa em adotar ou ampliar os sistemas de segurança, nem sempre considerados pelo seguradores como fatores de redução de custo do seguro).

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As razões principais que podem levar a adoção de auto-seguro (continuação )

3. Possibilidade de se obter uma melhor e mais rápida maneira de liquidação dos sinistros que venham a ocorrer;

4. Necessidade da organização tornar mais eficaz os serviços relativos à identificação, análise e avaliação de riscos, normalmente prestados por corretores e seguradores;

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As razões principais que podem levar a adoção de auto-seguro (continuação )

5. Não existência no mercado segurador da garantia necessária para cobrir um determinado risco (risco “não segurável”).

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Antes que a empresa adote efetivamente o auto-seguro, é importante que ela observe aspectos e requisitos básicos, que são os seguintes:

a)O risco de perda deve envolver um conjunto homogêneo de objetos, suficientemente grande e de tal forma situado que perdas médias podem ser previstas dentro de intervalos de confiança razoavelmente estreitos. Os bens, objeto do risco, devem estar geograficamente dispersos de forma a não estarem sujeitos à destruição simultânea por um único risco.

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b) A empresa deve ter suficiente vigor financeiro que lhe permita a criação de fundos de reserva para perdas, sem que disso resultem dificuldades econômicas às suas operações normais.

Portanto: o tipo de exposição a risco a ser auto-segurado deve envolver bens de valor financeiro relativamente baixo, e de tal forma situados, que não seja possível a ocorrência de perdas catastróficas.

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c) Administração do programa de auto-seguro da empresa compreende: - trabalhos permanentes e contínuos de identificação; - análise e avaliação de risco: o investimento dos fundos de reserva, a manutenção de arquivos estatísticos, a liquidação e administração das perdas e, o que é mais importante, a adoção de medidas concretas de segurança e prevenção. NOTA: A maioria dos programas de auto-seguro é iniciada por razões econômicas.

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• Deve ser considerado também que a empresa tem suas próprias despesas com a administração do programa de auto-seguro, as quais podem igualar, ou até mesmo exceder, as despesas atribuídas pelos seguradores.

• O montante dessa economia pode ser bastante significativo,

dependendo da eficiência e eficácia do programa de auto-seguro desenvolvido.

OBS.: Apesar de que riscos podem ser transferidos ao seguro, não é necessário, nem mesmo conveniente, que todos sejam transferidos.

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TEM-SE AS SEGUINTES CATEGORIA DE RISCOS: (1) Baixa freqüência, alta gravidade; (2) Baixa freqüência, baixa gravidade; (3) Alta freqüência, alta gravidade; (4) Alta freqüência, baixa gravidade.

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CONCLUI-SE ASSIM: • Categoria (1) de riscos devem ser seriamente

considerados sujeitos à transferência.

Os riscos aplicáveis às demais categorias, provavelmente, devem ser retidos mediante auto-adoção ou auto-seguro.

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TRANSFERÊNCIA DE RISCOS Basicamente, existem duas formas para uma organização transferir seus riscos a terceiros: • Sem seguro, por meio de contratos, acordos e outras ações; • Por meio de seguro.

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TRANSFERÊNCIA DE RISCOS

• Sem seguro, por meio de contratos, acordos e outras ações

A transferência normalmente é realizada por meio de contratos específicos, em que ficam definidas as responsabilidades, garantidas as obrigações de cada uma das partes.

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TRANSFERÊNCIA DE RISCOS Sem seguro, por meio de contratos, acordos e outras ações --------------------------------------------------------------------------- Isto é comum ocorrer com contratantes importantes que, ao definirem as suas condições, determinaram a transferência à contratada dos riscos inerentes ao contrato

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TRANSFERÊNCIA DE RISCOS Sem seguro, por meio de contratos, acordos e outras ações : Aplica-se, geralmente a contratos de serviços de construção, montagem, projetos, transportes e outros. NOTA: Na verdade, a maioria dos contratos contém, de alguma forma, a transferência de riscos de uma parte à outra, seja esta transferência consciente ou não.

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TRANSFERÊNCIA DE RISCOS • Nos casos de transferência consciente, no entanto, é de suma

importância que o gerente de riscos participe da elaboração dos termos contratuais, de forma a analisar e definir se o custo-benefício da transferência é favorável à empresa.

• Por sua vez, o seguro é, com toda certeza, o método mais comum para a transferência dos chamados riscos puro e, em alguns casos, até dos riscos especulativos.

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TRANSFERÊNCIA DE RISCOS “No contexto da Gerência de Riscos, o seguro é um dos mais importantes instrumentos que a empresa tem disponível para tratar os seus riscos”. • A partir do instante em que a organização decide transferir ao

seguro determinados riscos, é que se inicia efetivamente a “Administração de Seguros”, tendo na empresa uma função por si só distinta da função de Gerenciamento de Riscos.

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A aquisição de seguros deve ser cuidadosamente preparada, em conjunto com o corretor de seguros, conforme segue:

- Efetuar os levantamentos e inspeções técnicas necessários para classificar os riscos que serão transferidos, e colhidos todas as informações que permitem a correta emissão das apólices respectivas junto à seguradora;

- Analisar as condições dos seguros aplicáveis a cada risco a ser transferido, e definida a aplicação das franquias ideais, as quais deverão obedecer os requisitos do programa de auto-seguro;

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- Verificar quais as alterações deverão ser feitas para melhor adaptar as condições do seguro ao risco especifico a ser transferido.

Nem sempre tais alterações são possíveis, pois certas condições básicas do seguro são imutáveis.

Nesses casos, a empresa deverá procurar adaptar-se às obrigações contratuais do seguro.

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- Definir corretamente, e de acordo com as condições

contratuais, as importâncias seguradas de cada seguro a ser realizado, assim como definido o critério de atualização dessas importâncias seguradas durante o período de vigor para o seguro;

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- Estabelecer o orçamento final dos seguros; analisar os eventuais financiamentos e parcelamentos de prêmios, com base nas cotações de taxas e prêmio aplicáveis;

- Finalmente, uma vez adaptados os seguros de riscos, preparar a empresa para assumir suas obrigações previstas nos contratos de seguros, e definido o orçamento do programa, as apólices devem ser emitidas pelas seguradoras-líderes, previamente escolhidas.

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Departamento de Gerência de Riscos • Constituído, basicamente, por profissionais das áreas

de engenharia de Segurança e de Administração de Seguros da empresa, em nível de assessoria (staff) da alta direção.

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Departamento de Gerência de Riscos: “Apoio e a participação de todas as pessoas-chaves da organização, para que assim possa ser realizado um trabalho eficiente e eficaz, desde a identificação dos riscos até a administração dos seguros que vierem a ser adquiridos pela empresa”.

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 1. Fazer seguro é uma forma de: Escolha uma resposta ( ) a. reter o risco ( ) b. eliminar o risco ( ) c. transferir o risco ( ) d. reduzir o risco ( ) e. n.d.a

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO GERAL

A) Exemplo de um perigo: Escolha a resposta mais correta. ( ) a. Combate a incêndio ( ) b. Armazenamento de material inflamável ( ) c. Extintor de incêndio ( ) d. Não usar o protetor auricular em locais ruidosos ( ) e. Nenhuma das listadas

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO GERAL

B) Afinal, como posso diminuir os riscos?

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO GERAL

C) Após a finalização de uma análise de risco, deverei revisar a planilha: Escolha uma resposta mais correta.

( ) a. Não se deve revisar uma análise de risco.

( ) b. Mensalmente.

( ) c. Quando algo mudar.

( ) d. Anualmente.

( ) e. Diariamente.

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Agradeço a todos aqueles que colaboraram para a realização deste

evento!