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Curso de Magia Pratica ISIS

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A PREPARAO DO MAGO (A): A vida demonstrada pela ao e tambm a ao que comprova e demonstra a vontade (EL) Um dos primeiros ensinamentos da arte mgica, pregado pelos grandes operadores de todos os tempos : o mago deve ser impassvel, sbrio, casto, desinteressado, impenetrvel e inacessvel a toda espcie de preconceito ou de terror. Deve se submeter prova de todas as contradies e aflies. A primeira e a mais importante de todas as obras mgicas atingir esta rara superioridade. O ser humano deve ser modificado pelo costume, atravs da prtica insistente e gradativa. Antes de tentar dominar qualquer fora externa, deve conhecer e dominar seus defeitos e qualidades internas. A preguia e o esquecimento so inimigos da vontade, do querer, da thelema, sem esta vontade nenhum trabalho mgico se concretiza. O primeiro passo do Mago, portanto, querer, independente dos esforos que isto requeira. Sem a vontade consciente, sem a opo pelo trabalho no obtm-se resultado, mesmo que para isto seja necessrio abrir mo de todas as paixes e apegos materiais. As prticas mais insignificantes e aparentemente mais estranhas por si mesmas so as que, todavia, conduzem ao exerccio da vontade. No fcil se livrar de um hbito banal, mais fcil ceder ele pela sua mediocridade. Difcil, sim impor a vontade e abrir mo de tal hbito conscientemente. Este o querer. Outra faculdade necessria para o mago bastante subjetiva, trata-se da crena. Ao interessado nas artes mgicas no basta simplesmente querer realizar prodgios, indispensvel crer no que se est operando. Mediante a crena pode-se concretizar fatos impressionantes, por outro lado a descrena nos faz duvidar at mesmo do bvio. Para o ctico as manifestaes da natureza so produtos da juno de gases e matrias primas. Para o crdulo so a mesma coisa porm manipuladas por seres inefveis e foras superiores. Esta a diferena. Para um h matria, para outro, matria, energia e alma. A crena, entretanto, no deve ser cega, antes questionada e filtrada, retirando a essncia da verdade. Aquele que simplesmente cr sem perguntar o porque, no se torna um mago, mas sim um mmico, um simples imitador. Tudo deve ser questionado e a partir disto, aplicado em si mesmo, desta forma a crena surge por vivncia e experincia. Assim como o querer o crer surge no microcosmos e atua no macrocosmos, esta sempre foi a Lei. Outro fator determinante o domnio sobre as paixes humanas, o mago deve estar de momento a momento observando suas reaes, suas atividades internas, estudando e aniquilando toda e qualquer paixo que possa intervir em seu trabalho. No se pode imaginar um operador tentando impor sua vontade sobre uma fora da natureza, se internamente se encontra dominado por uma outra fora maior. Insto inconcebvel. Aqui camos num dos maiores equvocos de toda a prtica mgica. Muitos dos interessados, acreditam que somente conhecendo-se as tcnicas, as chaves ou evocaes, adquire-se poder sobre os elementos e causas naturais, criando assim um mago. irrefutvel, que toda prtica de magia possui um princpio bsico: o auto conhecimento. O interessado deve, antes de tudo, controlar suas prprias foras e energias. Deve dominar suas paixes e fraquezas e acima de tudo deve conhecer, respeitar e dominar tambm seu corpo fsico, pois ele o veculo de tais manifestaes. O corpo fsico tambm o veculo dos poderes da essncia divina que forma o ser humano. Se um adepto no2

compreende suas falhas internas, jamais impor sua vontade a qualquer fora externa. Para que haja o domnio da natureza e de seus elementos necessrio que haja uma fora superior a eles. Se o operador possui equilbrio e torna-se um profundo conhecedor de suas capacidades e limitaes, saber at que ponto pode manipular e usar as foras naturais a seu favor. O domnio tambm comea no interno e expande-se para o externo. Um preguioso nunca ser mago. A magia um exerccio de todas as horas, de todos os instantes. mister que o operador das grandes obras seja senhor absoluto de si mesmo, que saiba vender o atrativo do prazer, do apetite, do sono, que seja insensvel tanto ao sucesso quanto derrota. A natureza deve servi-lo e no o contrrio. Todas as faculdades e todos os sentidos devem participar da obra e nada no mago ou maga tem o direito de permanecer ocioso. preciso determinar a vontade por palavras e cumprir as palavras por meio de atos; necessrio traduzir a idia mgica em luz para os olhos, em harmonia para os ouvidos, em perfumes para o olfato, em sabores para o paladar e em formas para o tato. preciso, numa palavra que o operador realiza em toda a sua vida o que quer realizar fora de si no mundo. Aquele que quer se dedicar seriamente obra mgica, depois de purificar seu interior, deve trabalhar purificando o seu exterior. A preparao do corpo deve durar de sete a quarenta dias, sendo mais eficaz a quantidade mxima de dias. Consiste numa alimentao vegetariana e leve. O consumo de alimentos provenientes do reino animal predispem ao fortalecimento das emoes e paixes animais. Por outro lado, o regime vegetariano durante esta preparao, por sua condio energtica, facilita o trabalho com tais emoes, tambm limpa e descongestiona o organismo que ainda poupa energia, pois o processo digestivo mais eficiente e fcil. A razo principal da privao de alimentos animais, vem do fator passional e emocional. Uma alimentao vegetariana mais prolongada pode e deve ser adequada com leite, ovos e queijo. Durante estes quarenta dias no entanto, recomenda-se apenas o uso de frutas, verduras e legumes. Deve-se privar de bebidas fortes, ingerindo gua e sucos naturais de frutas, em casos excepcionais bebe-se leite. Bebidas como o lcool, no devem ser ingeridas nunca e estimulantes como o caf ou ch preto devem ser evitados. A cafena durante a hora que segue sua ingesto opera diretamente no plexo nervoso ou plexo solar do ser humano, ativando este centro emocional. Duas ou trs horas aps sua ingesto, comea a atuar sobre a esfera intelectual, e esta ao dura de uma a duas horas para cada xcara de caf. Seu excesso causa estmulo excessivo dos centros nervoso, depresso, problemas digestivos, dentre outros, nenhum efeito necessrio para o mago. J o lcool independe da quantidade, sua principal propriedade alterar as condies psquicas, fsicas e dos sentidos, propiciando tambm ao fortalecimento e a expanso de emoes indesejveis que em condies normais permanecem inalteradas, desequilibrando os centros energticos do ser humano. Durante a preparao deve ser excludo. Outras substncias estimulantes e excitantes como drogas, remdios alopatas, produtos qumicos, comidas e bebidas artificiais esto fora de cogitao. O interessado em se preparar para as artes mgicas deve tambm manter uma regularidade de sono, dormindo o necessrio para descansar o seu corpo, sem dar margens preguia. A reposio energtica do sono primordial para o bem estar fsico e a sade do corpo. Tratar bem ao veculo fsico fator predominante e somente o ignorante impe ao seu corpo condies e metas incompatveis. A purificao do mago deve consistir3

na abstinncia de qualquer paixo grosseira, deve ser aprimorada pela mais absoluta castidade cientfica. Suas energias sexuais devem ser preservadas ao extremo, entenda-se aqui uma transmutao ou sublimao, a abstinncia por si s no basta, o mago deve preparar seu corpo tambm produzindo a matria essencial para o trabalho mgico. Alm dos preparativos acima, todo adepto das artes mgicas deve privar pela mais absoluta higiene e limpeza. Os banhos so primordiais quantas vezes se fizer necessrio ao dia, todo o corpo deve estar completamente limpo, bem como todas as roupas, a casa e o local de prticas e todos os ornamentos, instrumentos, vestimentas, smbolos, etc... que se utiliza. necessrio, observar externamente o asseio mais rigoroso. Toda sujeira testemunho de negligncia e em magia negligncia mortal. (EL) necessrio purificar o ar ao levantar-se e ao deitar, com um perfume composto de seiva de loureiro, sal, cnfora, resina branca e enxofre e pronunciar ao mesmo tempo uma orao pessoal dirigindo-se aos quatro pontos cardeais. preciso no mencionar a ningum as obras em realizao, o mistrio a condio rigorosa e indispensvel de todas as obras mgicas. O mago deve isolar-se no comeo e restringir suas relaes para manter seu equilbrio interno e externos. Evitar na medida do possvel, cenas de coisas abominveis e de violncia para evitar impresses. O alimento psquico tambm importante, o mago deve nutrir-se de energias benficas e trabalhar constantemente na transformao de impresses durante toda a preparao. As refeies no devem ser feitas na companhia de pessoas que no se estima, evitar todo gnero de excessos, exaltaes, identificaes e viver de uma maneira ordenada e regular. A amabilidade e a gentileza devem estar presentes conscientemente nos relacionamentos, mas jamais se deixar absorver e fascinar. O mago deve ter um trabalho externo, um que lhe renda a condio financeira para se manter honestamente, pois a magia no ofcio ou trabalho. Deve ainda, reservar algumas horas e de preferncia um dia por semana para se dedicar a outras atividades que lhe desenvolva a sensibilidade e relaxe do trabalho contnuo da magia. Os efeitos vm pela qualidade e no pela quantidade de horas que se dedica a determinado assunto. O corpo e a mente precisam ambos de descanso, uma atividade, um passeio ou uma leitura para a distrao nunca infringiu qualquer Lei. Se o interessado quiser ampliar suas faculdades, acrescentar a esta preparao, ch vrias vezes ao dia e de vrio tipos, purificando profundamente o corpo fsico e eliminando toxinas, acrescentando ainda uma prtica extremamente importante: a meditao durante uma hora ou uma hora e meia pela manh e noite. O fim do desenvolvimento mgico a submisso total do ser impulsivo pelo ser humano e sua vontade. O mago no deve tolerar nenhuma sujeio, nenhum capricho corpreo, sem estar em condies de sobrepuj-lo com a certeza do xito. H pessoas que dizem: No consigo comer cebola pois me d enjo. Ou tenho averso a sapos. Todas estas repulses instintivas, todas estas emoes devem ser implacavelmente dominadas pelo estudante de magia. O mago tambm possui seus quatro verbos mgicos que devem estar sempre presentes em todo o seu aprendizado e aperfeioamento: Saber, Ousar, Querer e Calar.4

A RITUALSTICA A PRECE A prece pois uma cerimnia mgica de primeira ordem e por ela que o estudante deve comear toda prtica. Este ato deve ser puramente interno e despojado de todo intelectualismo e mecanicidade. Exemplo de um ritual de prece mgica: O praticante no dever ter ingerido alimento algum desde trs horas no mnimo. - Meditao de cinco minutos aproximadamente - Trs respiraes lentas e profundas. - Voltando-se depois sucessivamente para os quatro pontos cardeais (comeando pelo oriente), invocar cada um dos gnios ou dos anjos destes pontos. - Fogo: Inri - Ar: Michael e Zabatiel - gua: Niksa - Terra: Gob, Chamgam, Arbarman (esta invocao feita pronunciando-se o nome sagrado correspondente) Recomenda-se tambm que o operador esteja sobre um pano de l (tapete ou cobertor). - Nova meditao de trs minutos. - Voltando-se de novo para o oriente, comear sua orao tendo as mos estendidas com as palmas para baixo. As palavras de prece devem ser pessoais do operador. Invocar-se- primeiro aos mestres do invisvel que constituem a cadeia mgica, depois os seres psquicos que presidem a evoluo da humanidade e depois elevar o pensamento at o ser supremo. Esta prtica deve ser evitada e reservada para as operaes de grandes circunstncias. Quando o interesse apenas elevar o estado interno a meditao e a evocao mental so o suficiente. Caso se queira utilizar o ritual completo, recomenda-se um intervalo mnimo de sete dias at o prximo.5

O LOCAL APROPRIADO O LABORATRIO DO MAGO Toda inteno que no se manifesta por atos uma inteno v, e a palavra que a exprime uma palavra ociosa. a ao que revela a vida e tambm a ao que revela e demonstra o poder da vontade.(EL). O mago deve possuir um local apropriado e dedicado exclusivamente prtica da magia. Para as grandes experincias necessrio que haja um lugar, seja ele um quarto ou uma sala, exclusivo para a atuao. Para obras de menor porte pode-se reservar um espao no quarto para as operaes. Todos os instrumentos ou objetos empregados devem ser novos e sua consagrao feita separadamente, segundo os ritos seguintes: 1- toda aquisio ou compra, bem como a preparao de tais utenslios devem ser feitas com a correspondncia planetria. 2- Asperso com gua mgica. 3- Fumigao com perfumes consagrados. 4- Uno com leo santo. 5- Representao de um nome sagrado. 6- Beno por meio de uma prece. 7- Colocao parte (guardar separadamente e longe do alcance de outras pessoas).

O APOSENTO Caso haja a disposio de um aposento completo, far-se- nele as seguintes instalaes: 1- As paredes cobertas com um pano branco de modo a ser substitudo regularmente para que se conserve sempre limpo. 2- Deve-se determinar os quatro pontos cardeais com uma bssola e fixar no teto ou nas paredes o nome de cada um (norte, sul, leste, oeste). 3- Ao ocidente ser estabelecido o laboratorium (laboratrio hermtico), formado por uma mesa comprida e larga, consagrada e assinada sob os auspcios de Mercrio, coberta com um vidro bastante espesso ou um material impermevel e branco. 4- No oriente sero colocados trs mveis constituindo o oratrium: - no canto superior direito , a luz IOD6

- no canto superior esquerdo, o incensrio ou o fogareiro, conforme o caso HE. - no canto inferior esquerdo, o sal mgico VO - no canto inferior direito, a gua mgica HE. Acima do altar e junto parede, pode-se colocar , sempre que for possvel, um espelho mgico cncavo preparado sobre fundo negro. 2 A esquerda do altar, um pequeno armrio forrado de pano branco, fechado hermeticamente de olhares curiosos, no qual ficaro os objetos mgicos. 3 direita do altar, um outro armrio inteiramente forrado de papel dourado e que conter os smbolos dos principais cultos praticados sobre a terra. Todos estes mveis devem ser comprados, consagrados e assinados sob os auspcios do Sol. 4 uma cortina que poder correr vontade, separar o laboratorium do oratorium e duas lmpadas, uma colocada no oriente e outra no ocidente, iluminaro o ambiente. 5 Um espao circular de 2 metros de dimetro ser reservado no meio do aposento para o crculo mgico. Estas so as recomendaes bsicas. Caso no seja possvel providenciar tudo isto, adapta-se os trabalhos s condies disponveis, lembrando que tudo segue uma ordem e tem um objetivo. AS OPERAES COM O FOGO. O fogo a ser utilizado deve ser feito num recipiente apropriado, novo de terra preta e envernizada. O fogo deve ser de carvo novo. No soprar o carvo para fazer o fogo, caso seja necessrio, abanar com as prprias mos. Ao acender o fogo dizer a seguinte orao: Deus de Moiss, Deus de Aaro, Deus de Abrao, abenoai e purificai esta criatura de fogo para que ela vos seja agradvel e purificai todos os lugares em que ela for queimada. Amm..

Atira-se ao fogo, incenso, resina branca, cnfora e enxofre e pronuncia-se trs vezes os trs nomes dos gnios do fogo: INRI, INRI, INRI... Faz-se o exorcismo:7

Exorcismo do fogo: Michael, rei do sol e do raio, rei dos vulces, Anael, prncipe da luz astral escutem meus rogos. Amm. (repetir 3 vezes). E em seguida fazer a orao das salamandras: ORAO DAS SALAMANDRAS: Imortal, eterno, inefvel e incriado pai de todas as coisas, que s transportado sem cessar no rodopiante carro dos mundos sempre giratrios. Dominador das imensidades etreas, onde se encontra elevado o trono de teu poder, desde cuja altura seus formidandos olhos descobrem tudo, e que com teus belos e santos ouvidos tudo escutas, atende teus filhos aos quais amas desde o nascimento dos sculos! Porque tua adorada, grande e eterna majestade resplandesce acima do mundo e do cu das estrelas; estais erguido sobre elas, oh, fogo rutilante! Tu te iluminas e te conservas a ti mesmo com teu prprio esplendor e saem de tua essncia arroios inesgotveis de luz, que nutrem teu esprito infinito este esprito infinito que tambm nutre todas as coisas e forma este inesgotvel tesouro de substncia sempre pronta para gerao que trabalha e que se apropria das formas das quais tu a impregnaste desde o princpio. Nesse esprito tem tambm sua origem estes santssimos reis que esto ao redor de teu trono e que compes sua corte. Oh, pai universal! Oh, nico! Oh, pai dos bem aventurados mortais e imortais! Tu criaste em particular potncias que so maravilhosamente semelhantes ao teu eterno pensamento e a tua essncia adorvel; tu as estabeleceste superiores aos anjos que anunciam ao mundo tuas vontades, e por ltimo, nos criaste em terceira ordem em nosso imprio elementar. Nele, nosso contnuo exerccio o de louvar-te e adorar teus desejos e nele tambm ardemos por possuir-te. Oh, pai, oh, me, a mais terna das mes! Oh, arqutipo admirvel da maternidade e do puro amor! Oh, filho, a flor dos filhos! Oh, forma de todas as formas! Oh, alma, esprito, harmonia e nmero de todas as coisas. Amm. Aps a formao das brasas, recolh-las e colocar no incensrio/perfumeira. O incensrio deve ser feito de terra refratria (cermica e ser consagrada sob os auspcios de Marte). (o fogo a ser utilizado neste incensrio tambm deve ser feito num recipiente apropriado, novo de terra preta e envernizada).

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OS PERFUMES Os perfumes empregados na magia so em grande nmero classificados de acordo com a correspondncia planetria. O incenso poder ser sempre empregado em todas as operaes de magia branca, pois representa uma sntese das boas influncias. Os perfumes so normalmente queimados sobre um incensrio. Depois da aquisio dos perfumes, estes devem ser consagrados pela prece e pela asperso (ervas j preparadas e gua mgica consagrada, sem o sal e a cinza) e sob influncia dos planetas correspondentes. Em seguida, tais perfumes so guardados em frascos de vidro que devem levar o selo do planeta para evitar futuras confuses.

PERFUMES DOS PLANETASDia da semana

Domingo Segunda Tera Quarta Quinta Sexta Sbado

Planeta Lua Mercrio Vnus Sol Marte Jpiter Saturno

Hierarquia Gabriel Raphael Anael Michael Samael Zacariel Orifiel

Perfume Im zimbro almscar louro Estoraque (benjoim incenso enxofre

Outros perfumes

eucalipto rosas

alos mirra

Consagrao dos perfumes Aps a prece e asperso com a gua consagrada e sob os auspcios dos regentes planetrios correspondentes, fazer a orao dos silfos: ORAO DOS SILFOS Esprito de luz, esprito de sabedoria, cujo hlito d e recolhe a forma de toda coisa, tu diante de quem a vida dos seres uma sombra que se transforma e um vapor que passa, tu que te ergues sobre as nuvens e que caminhas com as asas dos ventos, tu que expiras e os espaos sem fim povoas; tu que aspiras e tudo que de ti procede a ti retorna; movimento infinito na estabilidade eterna, s eternamente bendito. Ns te louvamos e te bendizemos no imprio movem da luz criada, das sombras, dos reflexos e das imagens e aspiramos incessantemente a tua imutvel e imperecvel claridade. Deixe penetrar at ns o raio de tua inteligncia e o calor de teu amor; ento, o que mvel se ver fixado, a sombra ser um corpo, o esprito do ar ser uma alma, o sonho ser um pensamento. Ns no nos veremos mais transportados pela tempestade, mas manteremos as rdeas dos alados cavalos matutinos e dirigiremos o curso dos ventos vespertinos para voar ante ti. Ho, esprito dos espritos! Oh, alma das almas! Oh,9

hlito imperecvel da vida, suspiro criador, boca que aspira e expira as experincias de todos os seres, no fluxo e refluxo de tua eterna palavra, que o oceano divino do movimento e da verdade!... amm.

ORAO DO INCENSO: Ao colocar gros de incenso sobre o incensrio faz-se a seguinte orao: gios, Athanatos, Berou, Ciel, Dedotois, e Eterno Ser dos seres, santificador do universo, abenoa e consagra este incenso at ti. Digna-te tambm acolher benevolentemente minhas preces. Amm.

OPERAES COM A GUA

Depois de uma prece preparatria, no dia e sob influncia da Lua, a gua ser consagrada (preferencialmente a gua mais pura possvel, de uma nascente ou mineral que ser colocada tambm preferencialmente em um recipiente virgem de cristal). Impor-se- logo as mos sobre a gua e sobre ela soprar trs vezes, pronunciando de cada vez o nome tetragramtico, dizendo mentalmente para que fim se faz a consagrao. Ento, com o uso do perfume lunar, incensar-se-, dizendo a orao das ondinas. ORAO DAS ONDINAS: Rei terrvel do mar, vs que tendes as chaves das cataratas do cu e que encerrais as guas subterrneas nas cavernas da terra, rei do dilvio e das chuvas da primavera, vs que abris o manancial dos rios e das fontes; vs que comandais a umidade, que como o sangue da terra, para que se converta na seiva das plantas, ns vos adoramos e vos invocamos! A ns, vossas instveis e mveis criaturas, falai-nos nas grandes comoes do mar e tremeremos diante de vs; falai-nos tambm no murmrio das guas lmpidas e desejaremos vosso amor. Oh, imensidade na qual perderse-o todos os rios do ser, que renascem sempre em vs! Oh, oceano das perfeies infinitas! Altura que se contempla na profundidade, profundidade que exalais na altura, conduzi-nos verdadeira vida pela inteligncia e pelo amor! Conduzi-nos imortalidade pelo sacrifcio para que cheguemos a ser dignos de vos oferecer algum dia a gua, o sangue e as lgrimas para a remisso dos erros. Amm. Esta a consagrao habitual da gua, da qual se far uso correntemente, no entanto para as grandes operaes e para deixar a gua permanentemente sobre o altar preciso operar da seguinte maneira: depois da imposio da mos e do sopro triplo, misturar-se- um pouco do sal consagrado juntamente com um pouco de cinza que fica no recipiente dos perfumes (estes perfumes so queimados no incensrio de acordo com o regente planetrio do dia, so estas as cinzas utilizadas).10

Tanto a cinza como o sal podem ser aspergidos com a gua j consagrada utilizando para isto um aspersrio feito de ramos de verbena, de pervinca, de slvia, d ehortel, de valeriana, de freixo e de manjerico, unidos por um fio de algodo puro (antigamente era utilizado o fio produzido pela roca de uma virgem) com um cabo de amendoeiro que no tenha produzido ainda fruto e sobre o qual deve-se gravar os caracteres dos sete espritos. Deve-se benzer o sal e a cinza separadamente dizendo: O SAL: O sal deve ser marinho, to puro quanto possvel. Aps a consagrao o sal ser colocado em um vaso de cristal sobre o altar e conservado ao abrigo das impurezas. A consagrao ser pelo sopro da mesma forma que se fez com a gua, dizendo-se ento o seguinte exorcismo:

EXORCISMO DO SAL: In isto sit sapientia, et ab omni corruptione servet mentes nostras et corpora nostra, per Hochmael et in virtute Ruach-Hochamael, recendat ab isto fantasmata hylae ut sit sat coelestis, sal terrae et terra salis, ut nutrietur bos triturans et addat spei nostrae cornua tauri voluntis. Amm.

Aps a orao, na consagrao do sal deve-se dizer a Orao dos gnomos.

ORAO DOS GNOMOS: Rei invisvel que tomaste a terra e que escavastes seus abismos para preench-los com vossa onipotncia; vs cujo nome faz tremer as abbadas do mundo, vs que fazeis os sete metais nas veias da pedra, monarca das sete luzes, remunerador dos obreiros subterrneos, transportai-nos ao ar anelado e ao reino da claridade! Velamos e trabalhamos sem descanso, buscamos e esperamos pelas doze pedras da cidade santa, pelos talisms que esto escondidos, pelo cravo imantado que atravessa o centro do mundo. Senhor, senhor, senhor, tende piedade daqueles que sofrem, dilatai nossos peitos, desembaraai e erguei nossas cabeas, engrandecendo-nos, oh, estabilidade e movimento; oh, dia envolto de noite! Oh, obscuridade velada de luz! Oh, mestre que no deteis jamais o salrio de vossos trabalhadores! Oh, alvura Argentina, esplendor dourado! Oh, coroa de diamantes vivos e melodiosos! Vs que levais o cu em vosso dedo, como se fora um anel de safira, vs que ocultais sob a terra no reino das pedrarias a maravilhosa semente das estrelas, vivei, reinai e sede o eterno dispensador das riquezas, das quais nos fizestes guardies. Amm.

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A CINZA A cinza ser retirada da queima dos perfumes no fogareiro ou incensrio e aps sua consagrao, ser conservada em um frasco de boca larga,cuidadosamente guardada no armrio destinado aos objetos sagrados. Faz-se ento o seguinte exorcismo: EXORCISMO DA CINZA: Revertatur cinis ad fontem aquarum viventium, et Fiat terra fructificans, et germinet arborem vitae per tria nomina, quae sunt Netsah, Hod et Jedod, in principio et in fine, per Alpha et Omega qui sunt in spiritu AZOTH. Amm. Na consagrao da cinza deve-se dizer a Orao dos Gnomos.

ORAO DOS GNOMOS: Rei invisvel que tomaste a terra e que escavastes seus abismos para preench-los com vossa onipotncia; vs cujo nome faz tremer as abbadas do mundo, vs que fazeis os sete metais nas veias da pedra, monarca das sete luzes, remunerador dos obreiros subterrneos, transportai-nos ao ar anelado e ao reino da claridade! Velamos e trabalhamos sem descanso, buscamos e esperamos pelas doze pedras da cidade santa, pelos talisms que esto escondidos, pelo cravo imantado que atravessa o centro do mundo. Senhor, senhor, senhor, tende piedade daqueles que sofrem, dilatai nossos peitos, desembaraai e erguei nossas cabeas, engrandecendo-nos, oh, estabilidade e movimento; oh, dia envolto de noite! Oh, obscuridade velada de luz! Oh, mestre que no deteis jamais o salrio de vossos trabalhadores! Oh, alvura Argentina, esplendor dourado! Oh, coroa de diamantes vivos e melodiosos! Vs que levais o cu em vosso dedo, como se fora um anel de safira, vs que ocultais sob a terra no reino das pedrarias a maravilhosa semente das estrelas, vivei, reinai e sede o eterno dispensador das riquezas, das quais nos fizestes guardies. Amm.

Ao misturar o sal, a gua e a cinza deve-se dizer: In sale sapientiae, et in gua regenerationis, et in cinere germinante terrant novam, omnia fiant per Elohim, Gabriel, Raphael et Uriel, in saecula et aeonas. Amm. Misturando a gua, o sal e a cinza, temos a gua que ficar sobre o Oratrium permanentemente. Depois de todos estes procedimentos e com a gua j devidamente preparada com o sal e as cinzas, recitar o exorcismo da gua.

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EXORCISMO DA GUA: Fiat firmamentum in mdio aquarum et separet aquuas ab aquis, quae superius sicut quae inferius, et quae inferius sicut quae superius, ad perpetranda miracula rei unius. Sol ejus pater est, luna mater et venthus hanc gestavit in tero suo, ascendit a terra ad coelum et rursus in coelo in terram descendit. Exorciso-te, creatura aquae, ut sis mihi speculum Dei vivi in operibus ejus, et fons vitae, et ablutio peccatorum. Amm.

Aps esta orao faz-se trs minutos de meditao e ento deve ser dita a orao das ondinas: ORAO DAS ONDINAS: Rei terrvel do mar, vs que tendes as chaves das cataratas do cu e que encerrais as guas subterrneas nas cavernas da terra, rei do dilvio e das chuvas da primavera, vs que abris o manancial dos rios e das fontes; vs que comandais a umidade, que como o sangue da terra, para que se converta na seiva das plantas, ns vos adoramos e vos invocamos! A ns, vossas instveis e mveis criaturas, falai-nos nas grandes comoes do mar e tremeremos diante de vs; falai-nos tambm no murmrio das guas lmpidas e desejaremos vosso amor. Oh, imensidade na qual perderse-o todos os rios do ser, que renascem sempre em vs! Oh, oceano das perfeies infinitas! Altura que se contempla na profundidade, profundidade que exalais na altura, conduzi-nos verdadeira vida pela inteligncia e pelo amor! Conduzi-nos imortalidade pelo sacrifcio para que cheguemos a ser dignos de vos oferecer algum dia a gua, o sangue e as lgrimas para a remisso dos erros. Amm.

A gua assim consagrada ser colocada no altar, em uma taa de cristal e coberta com uma tampa da mesma matria. PREPARAO DO ESPELHO MGICO Este espelho pode ser formado de vidro sem estanho e cncavo, espelho estanhado e igualmente cncavo ou de algum material metlico. Seja qual for o material, nos quatro cantos deste espelho devese escrever os nomes:

Jehovah

Elohim

Metatron

Adonay

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Aps, coloca-se a referida placa em um tecido novo, bastante limpo e branco. Ao chegar a lua nova, na primeira hora depois do sol se por, deve-se olhar o cu e dizer com bastante f: Eterno! Rei Eterno! Deus inefvel que criaste todas as coisas por amor a mim e por um desgnio oculto para a sade do ser humano, olhai-me (nome prprio), vosso servo muito indigno e considerai minha inteno pura. Dignai-vos enviar-me vosso anjo Anael sobre este espelho, que manda, dirige e ordena a seus companheiros e a vossos sditos, aos que haveis criado, todo poderoso! Que foste, que sois e que sereis eternamente. Que em vosso nome eles julguem e atuem com retido para instruir e mostrar o que lhes pedir. Em seguida colocar sobre o braseiro ou incensrio (que deve ser novo de barro ou de ferro). O perfume conveniente para esta ocasio o aafro oriental e ao atir-lo ao fogo deve-se dizer: Nisto, por isto e com isto que eu derramo diante de vossa face, meu deus! Que sois triunfo, bom e na mais sublime elevao, que vedes acima dos querubins e dos serafins e que deveis julgar os sculos pelo fogo, concedei-me vossa graa. Neste momento, perfuma-se o espelho, colocando-o sobre o incensrio a fim de que ele fique impregnado com a fumaa do perfume, segurando-o com a mo direita e dizendo trs vezes a mesma orao j dita anteriormente: Nisto, por isto e com isto que eu derramo diante de vossa face, meu deus! Que sois triunfo, bom e na mais sublime elevao, que vedes acima dos querubins e dos serafins e que deveis julgar os sculos pelo fogo, concedei-me vossa graa. (3x) Depois disto, soprar o espelho trs vezes e dizer: Vinde Anael, vinde e seja de vosso agrado estar em mim por vossa vontade, em nome do Pai todo poderoso +, em nome do filho muito sbio +, em nome do Esprito Santo muito amoroso; vinde Anael, em nome do terrvel Jeov, vinde Anael, pela virtude do imortal Elohim, vinde, Anael, pelo brao de Todo Poderoso Metatron, vinde a mim (dizer o prprio nome sobre o espelho) e ordenai a vossos sditos que, com amor, alegria e paz sobre eles faam com que meus olhos vejam as coisas que me esto ocultas. Assim seja. Amm. Isto feito, elevar o pensamento aos cus e dizer> Senhor Todo Poderoso, que fazeis mover tudo o que de vosso agrado, atendei a minha prece e que meu desejo vos seja agradvel; olhai, por favor, Senhor, este espelho e abenoai-o a fim de que Anael, um de vossos sditos, se detenha sobre ele, com seus companheiros, para satisfazer (nome do magista), vosso pobre e miservel servo, deus abenoado e muito louvado por todos os espritos celestes que viveis e reinais na eternidade dos bons! Assim seja.14

Depois de todos estes procedimentos, fazer o sinal da cruz e repeti-lo sobre o espelho no primeiro e nos seguintes 45 dias consecutivos no fim dos quais Anael aparecer sob a figura de um belo menino. Quanto este anjo aparecer, convm pedir-lhe o que deseja e rogar para que aparea sempre que for chamado para, que dentro da Lei, conceda o que for pedido. Nas ocasies seguintes, quando se deseja apenas ver no espelho e obter resultados, no necessrio citar todas as oraes, bastar dizer, aps perfumar o espelho a orao de Anael: Vinde Anael, vinde e seja de vosso agrado estar em mim por vossa vontade, em nome do Pai todo poderoso +, em nome do filho muito sbio +, em nome do Esprito Santo muito amoroso; vinde Anael, em nome do terrvel Jeov, vinde Anael, pela virtude do imortal Elohim, vinde, Anael, pelo brao de Todo Poderoso Metatron, vinde a mim (dizer o prprio nome sobre o espelho) e ordenai a vossos sditos que, com amor, alegria e paz sobre eles faam com que meus olhos vejam as coisas que me esto ocultas. Assim seja. Amm.

Terminada a operao, deve-se despedir o esprito dizendo: Eu vos agradeo, Anael, por terdes vindo satisfazer o meu pedido, ide-vos em paz e voltar quando eu chamar.

A CONSAGRAO DE TALISMS

A consagrao sempre feita em jejum. CONJURAO DOS QUATRO: Caput mortum, imperet tibi Dominus per vivum er devotum serpentem! Cherub, imperet tibi Dominus per Adam Jot-chavah! quila errans, imperet tibi dominus tetragrammaton per angelum et leonem! Michael! Gabriel! Raphael! Anael! Fluat udor per spiritum Elohim! Maneat terra per Adam Jot-Chavah! Fiat firmamentum per IahuvehuZebaoth! Fiat judicium per ignem in virtute Michael! Anjo de olhos mortos, obedece ou dissipa-te com esta gua santa! Touro alado, trabalha ou volta terra, se no queres que te aguilhoe com esta espada! guia acorrentada, obedece diante deste signo ou retire-te diante deste sopro!15

Serpente mvel, arrasta-te a meus ps ou sers atormentada pelo fogo sagrado e evapora-te com os perfumes que eu queimo! Que a gua volte gua; que o fogo arda; que o ar circule; que a terra caia sobre a terra pela virtude do Pentagrama, que a Estrela Matutina, e em nome do Tetragrama que est escrito no centro da cruz de luz. Amm.

Durante os exorcismos, o operador deve pedir ajuda dos deuses, gnios e elementais dos quatro elementos. EXORCISMO DO AR: -dirigindo-se para o oriente: -deus elemental: PARBATI -gnios: Michael e Zabatiel. - Elementais: silfos e slfides. Exorciza-se o ar,usando a pena de guia e fazendo o sinal da cruz, ento se diz: Spiritus Dei feberatur super aquas et inspiravit in facien hominis spiraculum vitae, sit Michael dux meus et Sabatiel servus meus in luce et per lucem. Fiat verbum halitus meus et imperabo Spiritus aeris hujus et refrenabo equos solis voluntate cordis meie t cogitatione mentis meae et nutuo culi dextri. Exorcizo igitur te, creatura aeris, per Pentagrammaton et in nomime Tetragrammaton, in quibus sunt voluntas firma et fides recta. Amm. Sela Fiat.

EXORCISMO DO FOGO: -dirigindo-se para o sul - deus-elemental: AGNI - gnio: INRI - elementais: salamandras. Exorciza-se o fogo com a espada em punho (mo direita) voltada para baixo e colocando-se incenso dos sete perfumes nas brasas e ento se diz: Michael, rei do Sol e do raio, Samael, rei dos vulces; Anael, prncipe da luz astral, escutem meus rogos. Amm.

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EXORCISMO DA GUA - dirigindo-se para o ocidente - deus-elemental: VARUNA - gnio: NIKSA - elementais: nereidas e ondinas.

Exorciza-se a gua com um clice (preferencialmente de cristal ou de metal puro), cheio, na mo direita e se diz: Fiat firmamentum in mdio aquarum et separet aquuas ab aquis, quae superius sicut quae inferius, et quae inferius sicut quae superius, ad perpetranda miracula rei unius. Sol ejus pater est, luna mater et venthus hanc gestavit in tero suo, ascendit a terra ad coelum et rursus in coelo in terram descendit. Exorcizo-te, creatura aquae, ut sis mihi speculum Dei vivi in operibus ejus, et fons vitae, et ablutio peccatorum. Amm.

EXORCISMO DA TERRA

- dirigindo-se para o norte - deus-elemental: KITCHI - gnio: GOB, CHAM-GAM, ARBAMAN - elementais: gnomos e pigmeus. Exorciza-se a terra com o cajado ou bculo na mo direita e ento se diz: Em nome das doze pedras da Cidade Santa, pelo cravo de im que atravessa o corao do mundo, pelos sete metais que correm pelos veios da terra e em nome de GOB, eu vos conjuro, trabalhadores subterrneos. Amm.

Depois, tomando-se o pentculo na mo se diz: aspergindo-o com algumas gotas de gua mgica: In nomine Elohim et per epiritum aquarum viventium, sis mihi in signum lucis et sacramentum voluntatis. Soprando-se sete vezes sobre o pentculo ou talism se diz: Per firmamentum et spiritum vocis, sis mihi in signum lucis et sacramentum voluntatis.17

Finalmente, colocando-se sobre ele triangularmente alguns gros de terra purificada ou de sal, se diz: In sale terrae et per virtutem aeternae,sis mihi in signum lucis et sacramentum voluntatis. Aps estes procedimentos, lanar no fogo uma pastilha com os sete perfumes sagrados.

Faz-se ento a conjurao dos sete:

CONJURAO DOS SETE: Em nome de Michael, que Jehov te mande e te afaste daqui, Chavajot! Em nome de Gabriel, que Adonai te mande e te afaste daqui, Bael! Em nome de Rafael, desaparece ante Elial, Samgabiel! Por Samael Zebaoth e em nome do Elohim Gibor, afasta-te Andramelek! Por Zachariel e Sachiel-Melek, obedece ante Elvah, Sanagabril! No nome divino e humano de Shaddai e pelo signo do Pentagrama que tenho na mo direita! Em nome do anjo Anael! Pelo poder de Ado e Eva, que so Jot-Chavah, retira-te Lilith! Deixa-nos em paz, Nahemah! Pelos santos Elohim e em nome dos gnios Cashiel, Sehaltiel, Aphiel e Zarahiel, ao mandato de Orifiel, retira-te Moloch! Ns no te daremos nossos filhos para que os devores! O talism, pentculo, anel ou qualquer objeto sagrado assim consagrado dever ser guardado longe da vista dos curiosos e s ser usaado nas operaes tergicas. No se deve consagrar objetos profanos tais como anis comuns, correntes, relgios, etc...

OS DIAS DA SEMANA, OS PLANETAS E REGENTES Domingo Planeta: lua. Regente: Gabriel Vestimentas: brancas, com bordas em prata. Jias: colar com prolas, cristais ou coral branco. Selenitas ( pedra da lua) tambm podem ser usadas. Perfumes: sndalo branco, cnfora, alos, papoula, sementes de pepino em p. Metal: prata. Grinaldas: artemsia, eucalipto, (para circundar o altar dos perfumes e o trip de fogo);18

Assuntos especficos: viagens, artes manuais, negcios, maternidade, agricultura, famlia, magia, relaes comunitrias.

Segunda: Planeta: Mercrio. Regente: Raphael. Vestimentas: avermelhadas com adornos em ouro. Jias: de ouro, esmeralda e gata. Perfumes: incenso, aafro, sndalo vermelho, canela, zimbro. Metal: mercrio (liga especial de ouro e prata) Grinaldas:loureiro, heliotropos e girassis. Assuntos: intelectualismo, negcios, pleitos, cincias, viagens, assuntos ligados mente, contratos, papis, mudanas de residncia, correios, comunicao, literatura, processos, uso da razo. Tera: Planeta: Vnus Regente: Anael. Vestimentas: ocre, ferrugem, cobre, cor do fogo. Jias: de ao, ferro, lpis lzuli, anel de ao com ametista. Perfumes: almscar, rosas, violeta. Metal: cobre. Grinaldas: absinto e arruda. Assuntos: amores, matrimnios, msicas, artes plsticas, perfumes, poesia, teatro, cinema, amizades e inimizades, paz, emoes, sentimentos.

Quarta-feira: Planeta: Sol. Regente: Michael Vestimentas: amarelo ouro, verde ou furta-cor Jias: colar de contas de vidro oco, contendo mercrio (metal). A pedra preciosa a gata, crislito e carbnculo. Perfumes: benjoim, lrio, manjerona e loureiro. Grinaldas: alecrim, louro. Assuntos: posio social, promoes, melhoramentos, empregos, contatos com autoridades, justia, assuntos msticos.

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Quinta-feira: Planeta: Marte. Regente: Samael. Vestimentas: vermelhas. Jias: de estanho com esmeraldas, safira, diamante, ametista ou jaspe. Perfumes: incenso, mbar, estoraque, blsamo, aafro. Metal: ferro. Grinaldas: carvalho, lamo, figueira, romzeira. Assuntos: guerras, assuntos militares, polcia, cortes marciais, cirurgias (aparelhos de ao e ferro), brigas, ajudas de fora e proteo para a magia sexual.

Sexta-feira: Planeta: Jpiter. Regente: Zacariel. Vestimentas: azul marinho, tonalidades de azul. Jias: turquesa, lpis lzuli, berilo, cobre e estanho. Perfumes: alos, incenso. Metal: estanho. Grinaldas: violetas, rosas, mirto e oliveira. Assuntos: grandes negcios, altas finanas, assuntos jurdicos, relacionados dinheiro, relacionados com juzes e tribunais, administrao, sociedade, emprstimos, pendncias e dvidas religiosas.

Sbado: Planeta: Saturno. Regente: Orifiel. Vestimentas: trajes cinza e escuros com adornos bordados em seda laranja. Jias: medalha de chumbo com o smbolo de saturno, anel de nix. Pode-se usar a pedra-im e a calcednia. Perfumes: almen, assaftida, enxofre. Metal: chumbo. Grinaldas: freixo, cipreste, pinho, salgueiro. Assuntos: terras, imveis, minas, funerais, agricultura, antiguidades, pessoas de idade avanada. EVOCAO DO DIA O dia divide-se em quatro partes, correspondendo s quatro estaes do ano e s quatro semanas do ms lunar. O dia do magista deve ser consagrado prece sob estas trs formas: a palavra, o trabalho e a meditao.20

Ao levantar-se, depois de ter purificado o mais possvel pelas guas, deve ser feita a orao do dia diante do altar. Cada dia possui sua orao especfica. Dedicar o dia profisso ou o trabalho comum. noite, o mago deve dedicar-se meditao.

BIBLIOGRAFIA Dogma e Ritual de Alta Magia Eliphas Levi Magus Francis Barret Tratado Elementar de Magia Prtica Papus. Tratado completo de alta magia Vassariah A doutrina secreta de Anahuac Samael Aun Weor Medicina Oculta Samael Aun Weor O livro amarelo Samael Aun Weor Teurgia e Magia prtica Samael Aun Weor.

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