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Curso Direito à Saúde – Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde. Primeiro Módulo – Curitiba – Paraná 25/03/2011. Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde – CAO-SAUDE. - PowerPoint PPT Presentation
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Curso Direito à Saúde – Assistência
Farmacêutica no Sistema Único de Saúde.
Primeiro Módulo –
Curitiba – Paraná
25/03/2011
Centro de Apoio Operacional das Promotorias de
Justiça de Defesa da Saúde – CAO-SAUDE.
Resolução PGJ nº 100, de 18 de outubro de 2002 – cria o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (CAO-SAUDE), definindo-lhe estrutura e âmbito de atuação.
CAO-SAUDE - Órgão auxiliar da atividade funcional do Ministério Público na área de fiscalização do Sistema Único de Saúde.
O Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde será dirigido por membro do Ministério Público designado Coordenador pelo Procurador-Geral de Justiça, entre os Procuradores de Justiça e Promotores de Justiça da mais elevada entrância e exercerá as atribuições em todo o Estado.
Em cada comarca haverá, pelo menos, um Promotor de Justiça de Defesa da Saúde.
Resolução PGJ nº 56, de 9 de agosto de 2006 – Institui na estrutura do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (CAO-Saude) a Rede de Promotores de Justiça de Defesa da Saúde (Rede Saúde).
REDE SAÚDE – possui como finalidade a articulação solidária e integrada das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde, visando ao intercâmbio de conhecimento e à formação de grupos executivos.
A Câmara de Promotores de Justiça da Rede Saúde será integrada por Promotores de Justiça de Defesa da Saúde que exerçam suas atribuições nas comarcas onde funcionam as sedes das macrorregiões de saúde de Minas Gerais, definidas no Plano Diretor de Regionalização (PDR).
SEDES MACRORREGIÕES SANITÁRIA – Belo
Horizonte (CENTRO), Uberaba (TRIANGULO DO
SUL), Uberlândia (TRIANGULO DO NORTE),
Alfenas (SUL), Patos de Minas (NOROESTE),
Divinópolis (OESTE), Barbacena (CENTRO SUL),
Juiz de Fora ( SUDESTE), Ponte Nova (LESTE
SUL), Governador Valadares (LESTE), Montes
Claros (NORTE), Diamantina (JEQUITINHONHA),
Teófilo Otoni (NORDESTE)
Resolução PGJ nº 2, de 9 de fevereiro de 2009 –
Institui o Forum Permanente dos Centros de
Apoio Operacional no âmbito do Ministério Público
do Estado de Minas Gerais.
Objetivo: promover a integração dos Centros de
Apoio Operacional e o Programa Estadual de
Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON
Estadual) otimizando o desempenho institucional,
em atendimento à eficiência que deve nortear a
gestão pública.
CNPG – Conselho Nacional de Procuradores
Gerais do Ministério Público dos Estados e da
União – criado em 9 de outubro de 1981, uma
associação nacional, sem fins lucrativos, da qual
fazem parte os Procuradores-Gerais.
COPEDS – Comissão Permanente da Saúde do
Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH)
PESQUISA COLETIVA - Convênio firmado com a SES/MG e a ESP/MG para realização do projeto Pesquisa-Ação, com o objetivo de conhecer e criticar a estrutura e o conteúdo das decisões dos Tribunais.
CONVÊNIO - Curso de Pós-graduação em Direito Sanitário – participantes SES/MG, ESP/MG, Ministério Público – Atualmente a 5ª Turma (2010/2011) – Cooperação técnica com a CEPEDISA/USP.
Curso de Pós-graduação em Gestão Microrregional em Saúde – SENAC/Minas – SES/MG – 1ª Turma – modalidade semi-presencial (2010/2011).
Convênios em andamento: Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) – Ouvidoria do Ministério da Saúde – Associação Brasileira de Psiquiatria (saúde mental) – Secretaria Estadual de Saúde (Canal Minas Saúde, Fluxo de atendimento demandas Ministério Público, Cumprimento de decisões judiciais).
EVENTOS PERMANENTES
Congresso sobre Judicialização da Saúde (Ministério Público, TJMG, SES/MG, ESP/MG, Cosems/MG, etc.)
Curso de Direito à Saúde – Fórum Permanente (Ministério Público, TJMG, SES/MG, COSEMS/MG, Defensoria Pública, OAB, Ministério da Saúde, GRAMBEL, etc) – produção de ENUNCIADOS.
Comitê Estadual da Saúde – Fórum Nacional do Judiciário (CNJ) – com participação Ministério Público, TJMG, Justiça Federal, SES/MG, COSEMS/MG, Defensoria Pública Federal e Estadual, OAB, AGE, etc).
Pacto Institucional – Área Saúde (Associação Mineira dos Municípios/AMM) – (2011 - 2ª versão).
GT SAUDE – Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) – com representações MPMG, MPCE, MPPR e MPTO.
ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO DO MP NA SAÚDE PÚBLICA
Interesse individual – Construção social (cidadania) -
MP Itinerante, Audiências Públicas, Pedido de
Providências, Requisições, Reuniões, Recomendações,
Defensoria Pública, Juizado Especial Cível, Pedido
Judicial (Juizado Especial Varas de Fazenda Pública).
Interesse coletivo – Construção e mudanças das
realidades sociais: Reuniões Estratégicas, Cursos,
Seminários, Congressos, Auditorias, Requisições,
Recomendações, Pareceres Técnico Jurídico, Pareceres
Técnico Médico, Notas Técnicas, Enunciados Rede Saúde,
Inquéritos Civis Públicos, Ações Civis Públicas.
Legislação – SUS
Portaria MS 2.981, de Artigo 1º, § único – CF
Artigos 127, 129, II, 196 a 200 – CF
Emenda Constitucional nº 29/2000
Lei Federal nº 8.080/90
Lei Federal nº 8.142/90
Lei Federal nº 8.689/93
Resolução CNS nº 322/2003
Resolução CNS nº 333/2003
Portaria GM/MS nº 399/2006
Lei Federal nº 12. 101/2009 (lei da filantropia)
Decreto nº 7.237/2010 (regulamenta lei da filantropia)
Lei Federal nº 8.080/90 – artigo 35, VII
Para o estabelecimento de valores a serem
transferidos a Estados, Distrito Federal e
Municípios, será utilizada a combinação dos
seguintes critérios, segundo análise técnica de
programas e projetos:
I - ...
VII – ressarcimento do atendimento a serviços
prestados para outras esferas de governo.
Lei Federal nº 8.080/90 – artigo 36, §§
Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema
Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal,
ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as
necessidades da política de saúde com a disponibilidade de
recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do
Distrito Federal e da União.
§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e
programações de cada nível de direção do Sistema Único de Saúde
(SUS) e seu financiamento será previsto na respectiva proposta
orçamentária.
§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de
ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações
emergenciais ou de calamidade pública, na área da saúde.
Lei Federal nº 8.142/90 - artigo 2º
Art. 2º. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde – FNS
serão alocados como:
(...)
IV – cobertura de ações e serviços de saúde a serem
implementados pelos municípios, estados e Distrito
Federal.
§ Único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo
destinam-se a investimentos na rede de serviços, à
cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às
demais ações de saúde
Lei Federal nº 8.142/90
Art. 4º. Para receberem os recursos repassados pelo Fundo Nacional de Saude, os municípios, os estados e o Distrito Federal deverão contar com:
I – Fundo de Saúde
II – Conselho de Saúde
III – Plano de Saúde
IV – relatórios de gestão
V – contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento
VI – Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).
AÇÕES JUDICIAIS – SES/MG - Para atendimento de determinações judiciais de fornecimento de medicamentos, o estado desembolsou:
2002 (R$ 164.325,00) – 2003 (R$ 2.007.477,00)
2004 (R$2.808.252,00) – 2005 (R$ 8.469.378,00)
2006 (R$8.469.378,00) – 2007 (R$ 22.848.689,00)
2008 (R$ 42.552,696,00) – 2009 (R$ 32.456.797,00)
2010 (R$53.167.094,00)
RESOLUÇÃO CMED Nº 03, de 2 de março de 2011 -Dispõe sobre o Coeficiente de Adequação de Preços – CAP, a sua aplicação, a nova forma de cálculo devido à mudança de metodologia adotada pela Organização das Nações Unidas – ONU, e sobre o Preço Máximo de Venda ao Governo - PMVG.
Art. 1º. As distribuidoras e as empresas produtoras de medicamentos, os postos de medicamentos, as unidades volantes, as farmácias e drogarias, deverão aplicar o Coeficiente de Adequação de Preço – CAP ao preço dos produtos definidos no art. 2º desta Resolução, sempre que realizarem vendas destinadas a entes da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.
§ 1º – O CAP, previsto na Resolução nº 2, de 5 de março de 2004, é um desconto mínimo obrigatório a ser aplicado sempre que forem realizadas vendas de medicamentos destinadas aos entes descritos no caput.
§ 2º - A aplicação do CAP sobre o Preço Fábrica – PF resultará no Preço Máximo de Venda ao Governo – PMVG.
§ O CAP será aplicado sobre o Preço Fábrica.
RESOLUÇÃO CMED Nº 03/2011.
Art. 2º. O CAP poderá ser aplicado ao preço de produtos, de acordo com decisão do Comitê Técnico Executivo, nos seguintes casos:
I – produtos que estejam ou venham a ser incluídos no Programa de Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, conforme definido na Portaria MS nº 2.981, de 26 de novembro de 2009.
II – produtos que estejam ou venham a ser incluídos no Programa Nacional de DST/AIDS.
III – produtos que estejam ou venham a ser incluídos no Programa de Sangue e Hemoderivados.
IV – medicamentos antineoplásicos ou medicamentos utilizados como adjuvantes no tratamento do câncer.
V – produtos comprados por força de ação judicial, independente de constarem da relação de que trata o § 1º deste artigo.
VI – Produtos classificados nas categorias I, II e V, de acordo com o disposto na Resolução nº 2, de 5 de março de 2004, desde que constem da relação de que trata o § 1º deste artigo.
RESOLUÇÃO CMED nº 3, de 02 de março de 2011.
Art. 4º. O Coeficiente de Adequação de Preços – CAP fica definido em 24,38% (vinte e quatro vírgula trinta e oito por cento), conforme metodologia descrita nos anexos I e II desta Resolução.
(...)
Art. 6º. No caso de ordem judicial, as distribuidoras, as empresas produtoras de medicamentos, os representantes, os postos de medicamentos, as unidades volantes, as farmácias e drogarias deverão obsersar a metodologia descrita no artigo 3º, para que seja definido o PMVG.
COMUNICADO CMED Nº 10, de 30 de novembro de 2009.
1. Fica divulgado, no anexo, o novo rol de produtos em cujos preços serão aplicados o Coeficiente de Adequação de Preços-CAP, de acordo com a Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006.
(...)
3.3. O CAP será aplicado sobre o Preço Fábrica do produto, publicado no sítio eletrônico da ANVISA, descrito no item 3, retirados antes os tributos, quando for o caso.
SIGAF – Sistema Integrado de Gerenciamento da Assistência Farmacêutica.
● Surgiu por demanda da SES/MG; desenvolvido inicialmente pela ESP/MP para auxiliar a gestão da AF na esfera municipal; recriada em 2008 para utilização também a nível estadual.
● O SIGAF busca a integração, em um só sistema, de todas as etapas do ciclo da AF, desde a aquisição de medicamentos até sua dispensação, permitindo seu gerenciamento em diferentes níveis de gestão do serviço público e em tempo real.
● Acesso gratuito para seu público; composto por módulos de (i) controle de estoque, (ii) de distribuição de medicamentos, (iii) dispensação, (iv) gestão do componente de alto custo da AF e gestão dos recursos financeiros e, (v) gestão das demandas judiciais.
● Utilizado, atualmente, por todos os 853 municípios mineiros para sua programação, recebimento dos medicamentos e controle dos recursos financeiros, sendo que o módulo de gestão das demandas judiciais encontra-se em fase final de carregamento dos dados já coletados.
CFT – COMISSÃO ESTADUAL DE FARMÁCIA E TERAPÉUTICA
● Resolução SES/MG nº 1.953, de 20 de julho de 2009.
● Órgão vinculado técnica e administrativamente à SES/MG. Responsável, dentre outros, pela incorporação tecnológica de medicamentos e produtos farmacêuticos relacionados, além da alteração das apresentações ou exclusão de produtos da Relação de Medicamentos, no âmbito da SES/MG.
● Instância multiprofissional, consultiva, deliberativa e educativa, responsável pela condução do (i) processo de seleção, (ii) utilização, (iii) acompanhamento e, (iv) avaliação do uso dos medicamentos e produtos para saúde.
● Não há restrição e acesso aos demandantes. Qualquer membro da coletividade, pessoas físicas ou jurídicas, setor público ou privado e, representantes da sociedade pode efetuar solicitações. Basta preencher o formulário de solicitação no sítio da SES/MG www.saude.mg.gov.br.
● Demandas são consolidadas a cada 06 meses pela Secretaria Executiva e analisada pelos membros da CFT e, quando necessário, podem ser contatados consultores ad hoc para produção de notas técnicas e/ou revisões sistemáticas, bem como especialistas para apresentação de seminários e painéis.
CFT – COMISSÃO ESTADUAL DE FARMÁCIA E TERAPÉUTICA
● Cada membro da CFT delibera, por meio da utilização de um formuláriio próprio, o grau de importância da solicitação, analisando e pontuando os seguintes critérios: (a) demanda judicial/social; (b) relevância epidemiológica, (c) relevância para os serviços/política, (d) viabilidade operacional, (e) evidência científica.
● A partir da pontuação é executado o algoritmo e estabelecidas as prioridades para as quais a Secretaria Executiva providencia a elaboração de nota técnica, contendo parecer a respeito da incorporação do medicamento demandado e, encaminha para presidente da CFT.
● A CFT é composta por representantes de diversas áreas da sociedade, tais como técnicos da saúde, membros dos Conselhos Regionais, membros do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) e Ministério Público Estadual.
SP 74.310.618.357,00 57.692.648.224,79 77,64PR 22.676.589.829,00 15.863.100.792,23 69,95RJ 43.821.286.340,00 30.184.241.161,18 68,88MG 48.107.710.014,00 31.973.141.713,51 66,46MA 18.993.527.248,00 12.622.172.197,89 66,45RS 29.864.498.400,00 19.370.799.628,70 64,86BA 34.983.856.673,00 22.558.140.136,13 64,48PA 19.121.895.668,00 12.309.221.814,65 64,37CE 21.978.374.753,00 13.978.181.228,98 63,59PE 23.720.070.062,00 14.395.535.216,54 60,68DF 18.073.493.997,00 10.779.261.217,65 59,64RN 9.459.281.691,00 5.539.650.356,03 58,56ES 8.593.803.515,00 4.973.205.656,47 57,86PB 11.858.448.192,00 6.755.789.977,76 56,97GO 16.829.826.565,00 9.463.941.461,32 56,23SC 17.547.423.026,00 9.862.623.951,00 56,20PI 10.705.295.911,00 5.986.365.232,63 55,91MS 9.090.212.775,00 4.916.778.474,71 54,08AL 9.795.854.755,00 5.202.599.973,00 53,11AC 4.722.065.484,00 2.389.149.514,00 50,59AM 9.874.435.239,00 4.902.938.110,00 49,65MT 10.188.544.012,00 5.051.285.675,96 49,57SE 6.783.935.348,00 3.313.055.112,42 48,83TO 8.910.892.112,00 3.835.623.273,10 43,04RO 6.160.930.441,00 2.288.101.543,73 37,13AP 3.715.380.974,00 1.123.001.381,00 30,22RR 3.639.692.572,00 1.000.774.159,41 27,49
TOTAL DISTRIBUIDO DO ORÇAMENTO DA UNIÃO NOS OITO ANOS DO GOVERNO LULA (2010 a 2011)
PERFIL DAS AÇÕES JUDICIAIS – GRÁFICOS
JURISPRUDÊNCIAS e POLÍTICAS PÚBLICAS
Evolução das decisões do TJMG entre os anos de 2000 a 2009 constantes do SPDISA
0
500
1000
1500
2000
2500
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Nº de Ações
0
200
400
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800
1000
1200
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1600
1800
2000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Evolução do número de pedidos via judicial constantes do SPDISA, 2000 a 2009, TJMG.
Medicamentos Internação Exames Cirurgia Prótese Diversos
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Evolução das ações judiciais por seus autores, SPDISA, 2000 a 2009, TJMG.
Ministério Público Demais Autores
0
200
400
600
800
1000
1200
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Evolução das ações judiciais por gênero, 2000 a 2009, SPDISA, TJMG.
Masculino Feminino Não consta
0
200
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1400
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Evolução dos entes da Federação mais demandado, TJMG, 2000 a 2009, SPDISA.
Município Estado Município/Estado Outros
Evolução dos re curs os por tipo , 2000 a 2008, S is te ma de Pe s quis a e m D ire ito S anitário , Tribunal de Jus tiça do Es tado de M inas G e rais .
0
500
1000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
A p e la ção
R ee xa m e N ece ssá r io
A p e la ção e R e exa m e n ece ssá r io
A grav o d e In s tru m en to
A ç ão O r ig in á r ia
0
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1000
1500
2000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Evolução das decisões liminares deferidas e indeferidas nas ações judiciais, 2000 a 2009, SPDISA, TJMG.
Indeferida Deferida Não consta
0
500
1000
1500
2000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Prova citada, 2000 a 2009, SPDISA, TJMG.
Doc. Origem médica Testemunhal Pericial Outras Não consta
0
200
400
600
800
1000
2000 2002 2004 2006 2008
Evolução das senteças entre os anos de 2000 a 2009, SPDISA, TJMG.
Procedente Improcedente
Parcialmente Procedente Extinto sem resolução do mérito
I n te re s s e de fe n dido pe lo Min is tério Pú blico , 2000 a 2008 , S is te m a de Pe s qu is a e m D ire ito S an itário , Tribu n a l de Ju s t iça do Es tado de Min as
Ge rias .
0
200
400
600
800
1000
1200
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1600
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
In d ivid u a l C o le tivo Mis to
Discursos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
8 12 29 54 115 171 399 553
0 1 1 4 10 6 41 68
19 12 38 87 234 284 589 658
24 18 41 72 144 170 395 623
1 1 3 6 8 30 67 70
3 1 4 11 9 29 69 65
41 1 27 26 74 111 238 428
18 1 8 17 21 25 93 285
64 59 104 176 477 594 938 1207
5 2 2 1 11 13 44 177
O requerente não possui condições econômicas para arcar com os custos do pedidoO deferimento do pedido independe da condição econômica do requerenteOs Três entes da federação possuem competência comum e solidária para a prestação do serviço ou procedimentoDeve-se observar as competências de cada ente para a prestação do serviço ou procedimento.A parte requerente é legítima para figurar no pólo ativo da demanda.A parte requerente não é legítima para figurar no pólo ativo da demanda.Entraves burocráticos não podem obstar a viabilidade de um direito.As políticas públicas são o limite para viabilizar um direito. Políticas públicas, portarias, resoluções, etc... podem limitar o acesso a um direito garantido pela Constituição da República de 1988.A saúde é direito de todos e dever do Estado, devendo ser garantida de forma integral e igualitária, independente de legislação infraconstitucional ou quaisquer outras medidas impeditivas.Apenas o médico é apto para questionar prescrição daquele que acompanha o tratamento do requerente.
Deliberações existentes na área da Defesa da Saúde
1) A ação institucional do Ministério Público deve priorizar
a tutela coletiva do direito à saúde, na forma estabelecida
no Plano Nacional do Ministério Público em Saúde. (Diretriz
da Câmara de Promotores de Justiça da Rede Saúde do Ministério Público
do Estado de Minas Gerais –21/09/2007).
2) O promotor de justiça deve atender a todos, inclusive
em caso de interesse individual, adotando as medidas
administrativas adequadas. (Diretriz da Câmara de Promotores de
Justiça da Rede Saúde do Ministério Público do Estado de Minas Gerais –
21/09/2007).
3) Na atuação em defesa do direito à saúde, o promotor de justiça deverá adotar postura resolutiva, priorizando os meios de atuação extrajudicial. (Diretriz da Câmara de Promotores de Justiça da Rede Saúde do Ministério Público do Estado de Minas Gerais – 21/09/2007).
4) Os Órgãos de Execução devem ter como referência de atuação as políticas públicas e os protocolos clínicos. (Diretriz da Câmara de Promotores de Justiça da Rede Saúde do Ministério Público do Estado de Minas Gerais – 21/09/2007).
5) No caso de fornecimento de medicamentos
experimentais, o Ministério Público deverá zelar para que
sejam admitidos somente nos casos de programas de
pesquisas, controlados eticamente, no Brasil, pelo CONEP,
permitindo o acesso expandido sob a supervisão da
autoridade sanitária nacional. (Posição institucional do
CNPG/COPEDS na audiência pública versando sobre saúde, promovida
pelo Supremo Tribunal Federal, no mês de abril de 2009)
6) O Ministério Público deverá considerar os protocolos
clínicos do SUS como elemento preferencial para oferta
de fármacos aos usuários.
Podem, porém, ser excepcionados, desde que seja a
substância registrada na ANVISA e apresente
comprovada superioridade terapêutica.
Cuidará, ainda, para que o Gestor possa promover a
atualização, programadamente, no tempo, dos
respectivos protocolos clínicos. (posição institucional do
CNPG/COPEDS na audiência pública versando sobre saúde, promovida
pelo Supremo Tribunal Federal, no mês de abril de 2009).
7) Os gestores devem ser recomendados pelo Ministério Público no sentido de orientar os profissionais médicos a esgotarem as alternativas de fármacos/exames previstos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde e demais atos que lhe forem complementares, antes de prescreverem tratamento medicamentoso diverso aos pacientes. Se ainda assim for prevalente tecnicamente a prescrição de droga curativa não apresentada nos Protocolos, o profissional responsável deverá elaborar fundamentação técnica consistente, indicando quais os motivos da exclusão dos medicamentos previstos nos regulamentos citados, em relação ao paciente; quais os benefícios do medicamento prescrito no caso concreto; apresentação de estudos científicos eticamente isentos e comprobatórios dessa eficácia; menção à eventual utilização anterior, pelo usuário, dos fármacos protocolizados, sem resposta adequada e, por fim, manifestação sobre possíveis vínculos, formais ou informais, do prescritor com o laboratório fabricante do remédio em comento, justificando, assim, essa excepcional orientação clínica. (Posição adotada pelo Ministério Público do Estado do Paraná, com alterações, em Recomendação Administrativa nº 11/2006, firmada pelos Órgãos de Execução de Curitiba, conjuntamente com o CAO-SAÚDE
8) O Judiciário, ao deferir uma prestação de saúde incluída entre as políticas sociais e econômicas formuladas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) não está criando política pública, mas apenas determinando o seu cumprimento. Nesses casos, a existência de um direito subjetivo público a determinada política pública de saúde parece ser evidente. Se a prestação de saúde pleiteada não estiver entre as políticas do SUS, é imprescindível distinguir se a não prestação decorre de uma omissão legislativa ou administrativa, de uma decisão administrativa de não fornecê-la ou de uma vedação legal a sua dispensação. (STA nos autos 003.064/2007/PR (medicamento Naglazyme) e nº 408729/CE (medicamento Zavesca) – Ministro Gilmar Mendes – STF – 18/09/2009).
9) O registro de medicamento na ANVISA mostra-se como condição necessária para atestar a segurança e o benefício do produto, sendo a primeira condição para que o Sistema Único de Saúde possa considerar sua incorporação. Trata-se, contudo, não de uma regra absoluta. Em casos excepcionais, a importação de medicamento não registrado poderá ser autorizada pela ANVISA, nos termos da Lei Federal nº 9.782/99. (STA nos autos 003.064/2007/PR (medicamento Naglazyme) e nº 408729/CE (medicamento Zavesca) Ministro Gilmar Mendes – STF – 18/09/2009).
10) Em geral, deverá ser privilegiado o tratamento fornecido pelo SUS em detrimento de opção diversa escolhida pelo paciente, sempre que não for comprovada a ineficácia ou a impropriedade da política de saúde existente. Contudo, essa conclusão não afasta a possibilidade de o Poder Judiciário ou de a própria Administração decidir que medida diferente da custeada pelo SUS deve ser fornecida a determinada pessoa que, por razões específicas do seu organismo, comprove que o tratamento fornecido não é eficaz no seu caso. Há necessidade de revisão periódica dos protocolos existentes e de elaboração de novos protocolos. Assim, não se pode afirmar que os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do SUS são inquestionáveis, o que permite sua contestação judicial. (STA nos autos 003.064/2007/PR (medicamento Naglazyme) e nº 408729/CE (medicamento Zavesca) – Ministro Gilmar Mendes – STF – 18/09/2009).
11) Os tratamentos experimentais (sem
comprovação científica de sua eficácia) são
realizados por laboratórios ou centros médicos
de ponta, consubstanciando-se em pesquisas
clínicas. A participação nesses tratamentos
rege-se pelas normas que regulam a pesquisa
médica e, portanto, o Estado não pode ser
condenado a fornecê-los. (STA nos autos
003.064/2007/PR (medicamento Naglazyme) e 408729/CE
(medicamento Zavesca) – Ministro Gilmar Mendes – STF
– 18/09/2009).
12) O Supremo Tribunal Federal, no recurso STA 175 Agr/CE (DJU de 17 março 2010 – rel. Min. Gilmar Mendes) deixou claro que existem casos na jurisprudência da Corte que afirmariam a responsabilidade solidária dos entes federados em matéria de saúde (RE 195192/RS, DJU de 31.3.2000 e RE 255627/RS, DJU de 23.2.2000) e entendeu que este tipo de responsabilidade deverá ser construído a partir de um modelo de cooperação e de coordenação de ações conjuntas por parte dos entes federativos.
13) O tema da responsabilidade solidária também foi apreciado no RE 566471/RN (DJE de 7.12.2007), sendo reconhecida sua repercussão geral e no qual se discutiu a obrigatoriedade de o Poder Público fornecer medicamento de alto custo.
14) Está em trâmite, no Supremo Tribunal Federal, a Proposta de Súmula Vinculante nº4, que propõe tornar vinculante o entendimento jurisprudencial a respeito da responsabilidade solidária dos entes da Federação no atendimento das ações de saúde.
15) As políticas públicas são o instrumento utilizado para se alcançar a assistência mais ampla e aperfeiçoada à saúde pública, devendo ser, na medida do possível, observadas nas decisões judiciais, desde que não sejam consideradas de modo absoluto e nem transformadas em meio de prejudicar a atenção a esse valor maior protegido constitucionalmente. (UNANIMIDADE – Enunciado 1 - Fórum Permanente da Saúde – TJMG – 08/11/2010)
16) Em caso de ineficiência dos serviços oncológicos credenciados ao SUS, inclusive de seus protocolos assistenciais, em face do caso concreto, o ente federado responsável pela regulação do serviço poderá ser compelido a garantir o tratamento, seja diretamente, seja por outro serviço oncológico, desde que comprovada a evidência científica do tratamento. (UNANIMIDADE – Enunciado 3 – Fórum Permanente da Saúde – TJMG – 08/11/2010).
17) Para garantia do planejamento e execução do orçamento e despesas de competência do ente responsável, independente de previsão orçamentária ou plano de saúde, deve lhe ser assegurado, de forma efetiva, o ressarcimento pelo atendimento a esses serviços prestados para outra esfera governamental, nos termos do artigo 35, inc. VII da lei federal nº 8.080/90. (UNANIMIDADE – Enunciado 4 – Fórum Permanente da Saúde – TJMG – 08/11/2010).
18) Em razão da garantia de acesso universal à saúde, bem como da responsabilidade comum na gestão do SUS, assim definidos, respectivamente, na Constituição Federal e nos Pactos pela Saúde, compete aos municípios, além dos cuidados de atenção primária, o encaminhamento dos pacientes para a Rede de Atenção Oncológica a fim de que recebam diagnóstico e tratamento oncológico integral, inclusive farmacêutico. (UNANIMIDADE – Enunciado 5 – Fórum Permanente da Saúde – TJMG – 08/11/2010).
19) Recomendar ao Ministério da Saude (INCA) que institua protocolos clínicos de diretrizes terapêuticas para todo o tratamento médico-hospitalar oncológico, visando a padronização (uniformização) da atuação das unidades oncológicas prestadoras de serviços, os quais, contudo, em razão das especificidades dos tratamentos oncológicos, não poderão influenciar no sentido de impedir a melhor decisão do tratamento médico oncológico pela equipe multidisciplinar. (UNANIMIDADE – Enunciado 6 – Fórum Permanente da Saúde – TJMG – 08/11/2010).
20) Em razão da necessidade de eficiência da
administração pública, devem ser preservadas as políticas
públicas de saúde, com a utilização de medidas
excepcionais não padronizadas apenas no caso de
ineficiência ou ausência daquelas. (UNANIMIDADE –
Enunciado 7 – Fórum Permanente da Saúde – TJMG –
08/11/2010).
21) A responsabilidade solidária entre União, Estados e
Municípios existe para a implementação das políticas
públicas de saúde, reconhecendo-se a divisão de
competências entre os entes. (UNANIMIDADE – Enunciado
8 – Fórum Permanente da Saúde – TJMG – 08/11/2010).
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