Curso Peticoes Previdenciarias

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    Todos os direitos autorais esto reservados, copyright Carlos Gouveia, proibida a cpia total ou parcial deste material.

    PETIES PREVIDENCIRIAS

    Professores: Carlos Gouveia Material de apoio a disciplina: bloco de notas, cadernos,

    notebooks ou qualquer elemento de anotao de contedo,Legislao Previdenciria e Constituio da Repblica.

    A apostila, no deve ser entendida como material total,podendo os slides serem alterados, suprimidos ouacrescentados a critrio do professor.

    Email: [email protected] Todos os direitos autorais pertencem a Carlos Alberto

    Vieira de Gouveia e so protegidos por lei. Qualquer cpiaou reproduo ilegal considerada como crime. Autorizadaa reproduo desde que citada a fonte.

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    APOSENTADORIA POR INVALIDEZFUNDAMENTO LEGALArtigo 42 a 47 da Lei 8.213/91.Artigo 43 a 50 do Decreto 3048/99Artigo 201, I da Carta Cidad

    CONCEITO

    o benefcio previdencirio devido ao segurado que,estando ou no em gozo de auxlio doena, forconsiderado incapaz para o trabalho e insuscetvel dereabilitao para o exerccio de atividade que lhegaranta a subsistncia.E ser-lhe- paga enquanto, permanecer nessa condio.Portanto, no vitalcia. Se recuperar a capacidadelaborativa cessar o benefcio

    BENEFICIRIOSTodos os segurados.

    PONTOS ESPECFICOS

    A aposentadoria por Invalidez poder ser transformadaem Aposentadoria por Idade, desde que requerida pelosegurado, observada a carncia exigida (na data deincio do benefcio a ser transformado).

    .PRESUPOSTO:

    Qualidade de SeguradoCarncia

    Aposentadoria por Invalidez

    d) Afastamento detodas as atividades.

    c) Pelo retornoao trabalho.

    c) E a todos ossegurados quandorequerido aps o 30dia do afastamento.

    No pode ser inferiorao salrio minmo; senecessitar do auxliode outra pessoa osalrio seracrescido de 25%.OBS: este valor no considerado para oclculo da pensopor morte.

    c) No ser portadorde doena ou lesoao se filiar ao RGPS,salvo se a leso oudoena for agravadapelo trabalho.

    b) Pela morte

    do segurado.

    b) A partir do diaimediato ao da

    cessao do auxlio-

    doena, no caso dosegurado em gozo deauxlio-doena

    100% do salrio

    de benefcio.

    b) Incapacidadeverificada atravs de

    exame mdico-periciala cargo do INSS

    12 contribuiesmensais com

    ressalvas.

    Exceo: No hcarncia se ainvalidez for acidentria e/oudoenaprofissional.

    a) Enquantopermanecer acondio deincapaz dosegurado paraexerccio deatividades que lhegaranta asubsistncia.

    a) Empregado: acontar do 16 diade afastamento edemais seguradosa contar da data daincapacidade

    a) Qualidade deSegurado

    Perodo deCarncia

    DuraoData do

    RecebimentoRenda Mensal

    do BenefcioPressupostos

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    Auxlio - DoenaCONCEITO o benefcio previdencirio

    devido ao segurado que ficarincapacitado para seu trabalho oupara sua atividade habitual pormais de 15 dias consecutivos.

    OBS: No ser devido auxlio-doena ao segurado que se filiarao RGPS j portador da doena.E se a doena for agravada? Se a

    doena for agravada pelaatividade laborativa ele ter direitoao benefcio. Neste sentido AC n.0421152-90 TRF 4 Regio.

    Auxlio - DoenaFUNDAMENTO LEGALArtigo 201, I, CF/88.Artigo 59 a 64 da Lei 8.213/91.Artigo 71 a 80 do Decreto 3048/99

    BENEFICIRIOSTodos os segurados (obrigatrios e facultativos).

    PONTOS ESPECFICOSQuem o responsvel pelo pagamento do benefcio? 15 dias/Empresa, 16 dia em diante INSS.

    E se o segurado exercer vrias atividades e a incapacidade se der em apenas uma delas? Mesmo se forem 1 delas ele ser agraciado pelo auxlio. Exceo: artigo 73 do Decreto 3048/99, se nas diversasatividades o segurado exercer a mesma profisso, ser exigido o afastamento imediato de todas. Agora se

    ele tiver vrias atividades e se incapacitar definitivamente para uma delas, o auxlio-doena ser devidoindefinitamente, no cabendo sua transformao em aposentadoria por invalidez enquanto a incapacidadelaborativa no se der plenamente em todas as atividades.

    A previdncia dever processar de ofcio o benefcio quando tiver cincia da incapacidade do segurado,mesmo se este ainda no houver requerido. (artigo 76 do Dec. 3048/99).

    O empregado Segurado considerado pela empresa como licenciado. O contrato suspenso. Portantono pode ser dispensado. E o empregado possuir estabilidade no emprego de 12 meses caso a doenaseja derivada de acidente. Podendo esta estabilidade ser ampliada conforme a categoria, os metalrgicosnormalmente tem estabilidade at a aposentadoria.

    O Segurado que pedir judicialmente aposentadoria por invalidez, e for considerado incapaztemporariamente pode ter declarado pelo Judicirio o auxlio doena. No configurando julgamento extrapetita. Neste sentido: RESP n 124771/SP, STJ, 6 Turma.

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    Auxlio - Doena

    d) So ser portadorde doena ou lesoao se filiar aoRGPS.

    c) Decorrentede doenagrave - no hcarncia. (listade doenas)

    c) Pelatransformaoemaposentadoriapor invalidez

    c) Todos ossegurados, da datado requerimentoquando feito aps o30 dia aps oafastamento daatividade.

    b) Para o seguradoespecial o valor serde um salrio mnimo.Se comprovarcontribuies para osistema ter a RMIcalculada com baseno SB.

    c) Incapacidadeverificada atravsde exame mdicopericial

    b) Acidentrio- no hcarncia

    b) Pela

    recuperao dacapacidadelaborativa

    b) Demaissegurados, do incioda incapacidade.

    b) Carncia emalguns casos

    a) Comum - 12contribuiesmensais.

    a) Pela morte dosegurado

    a) Empregado acontar do 16 diado afastamento.

    a) Ser de 91% dosalrio debenefcio. Essepercentual valetambm para os

    benefcios deorigem acidentria.

    a) Qualidade desegurado

    Perodo deCarncia

    DuraoData do RecebimentoRenda Mensal do

    BenefcioPressuposto

    Auxlio - AcidenteFUNDAMENTO LEGALArtigo 86 da Lei 8.213/91.Artigo 104 do Decreto 3048/99

    CONCEITO o benefcio ( indenizao) previdencirio devido ao seguradoque aps a consolidao das leses decorrentes de acidente dequalquer natureza, resultar em sequela definitiva, a qualimplique em reduo da capacidade laborativa quehabitualmente desempenhava.

    BENEFICIRIOSEmpregado, Segurado Especial e Trabalhador Avulso.

    PONTOS ESPECFICOSCumulatividade com outro benefcio. O percebimento de salrioou outro benefcio, no prejudicar a continuidade dopercebimento. Salvo se for Aposentadoria frente ao escopadono artigo 86, pargrafo 3 da Lei 9.528/97.No pode ser cumulado com outro auxlio-acidente que possuaa mesma origem.

    O auxlio - acidente integra o clculo do salrio de qualqueraposentadoria. Mais no contar para concesso de pensopor morte.

    No caso de reabertura de auxlio-doenca por acidente quetenha dado causa ao auxlio- acidente, o mesmo ser suspensoat a cessao do auxlio-doena reaberto.

    Obs: Estabilidade de 12 meses no caso de acidente de trabalhoaps a cessao do auxlio doena decorrente do acidente,independente da percepo de auxlio-acidente.

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    Auxlio - Acidente

    b) Pelo inciodepagamentodeaposentadoria por invalidez.OBS: Podiacumularcom aaposentadoria at a Lei9.528/97

    b) Da data dorequerimentoquando noprecedido deauxliodoena.

    b) O segurado deve seenquadrar em uma dasseguintes situaes: 1.Reduo da capacidadepara o trabalho quehabitualmente exercia. 2.Reduo da capacidade eque exija maior esforopara o desempenho damesma atividade queexercia epoca. 3.Impossibilidade dedesempenho da atividadeanterior epoca doacidente, porm permita odesempenho de outraatividade.

    a) No h

    a) Pela mortedosegurado

    a) O benefcioser devido acontar do diaseguinte a dacessao doauxlio doena

    a) 50% do SB

    a) Qualidade de segurado

    Perodo deCarncia

    DuraoData doRecebimento

    Renda Mensal doBenefcio

    Pressuposto

    Aposentadoria por Idade

    FUNDAMENTAO LEGAL

    Artigo 201, I, da CF/88.

    Artigo 48 a 51 da Lei 8.213/91.

    Artigo 51 a 55 do Decreto 3048/99.

    CONCEITO

    o benefcio previdencirio pagomensalmente ao segurado que completar aidade necessria concesso do benefcio.Sendo assim definido:a) homem (urbano) - 65 anos;

    b) mulher (urbana) - 60 anos;

    c) homem ( rural) - 60 anos;

    d) mulher ( rural) - 55 anos.

    BENEFICIRIOS

    Todos os segurados (obrigatrios efacultativos)

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    Aposentadoria por Idade

    b) Para os demaissegurados - a partirda data dorequerimento.

    d) Lei 10.666/03 -Aqualidade desegurado no levada em conta,mas sim o tempode contribuioexigido .

    c) Reduo dolimite de idade em5 anos para ostrabalhador rural

    b) Homem - 65anos

    Mulher - 60 anosa) 180contribuiesmensais, outabela do art.142 da Lei8.213/91 paraos inscritosantes de julhode 1991.

    a) Indeterminada- cessa com a

    morte do segurado

    a) Para empregadoe domstico:1. A partir da datado desligamento,quando requeridaem at 90 dias.2. A partir dorequerimento,quando no houverdesligamento ouquando requeridoaps o prazo de 90dias.

    a) 70% do salrio debenefcio mais 1% destepor grupo de 12contribuies, noultrapassar 100% dobenefcio.

    a) Qualidade desegurado.

    Perodo deCarncia

    DuraoData doRecebimento

    Renda Mensal doBenefcio

    Pressupostos

    Aposentadoria por Tempo de Contribuio

    FUNDAMENTO LEGAL

    Artigo 201,7, CF/88.

    Artigo 52 a 56 da Lei 8.213/91.

    Artigo 56 a 63 do Decreto 3048/99

    CONCEITO

    o benefcio previdencirio pago aosegurado que completar o tempo decontribuio exigido pelo RGPS. Sendo 35

    anos para homens e 30 anos para mulheresBENEFICIRIOS

    Todos os segurados (obrigatrios efacultativos)

    PONTOS ESPECFICOS

    Aposentadoria proporcional (at a EC20/98)

    Comprovao documental do perodocontributivo

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    Aposentadoria por tempo deContribuio

    b) Para os demaissegurados - apartir da data dorequerimento.

    c) Mulher - 70% dosalrio benefcio aos 25anos de contribuioHomens 70% dosalrio benefcio aos 30anos de contribuio.Em ambos seracrescido 5% para cadagrupo de 12contribuies at dolimite de 100% do SB.

    c) Comprovao dotempo de contribuioatravs de documentos.

    b) Para os professores -100% do salrio debenefcio com reduode 5 anos no perodode contribuio

    b) Tempo mnimo decontribuio exigido

    a) 180contribuiesmensais, outabela do art.142 da Lei

    8.213/91 paraos inscritosantes de julhode 1991.

    a) Indeterminada- cessa com a

    morte do segurado

    a) Para empregadoe domstico:1. A partir da datado desligamento,quando requeridaem at 90 dias.2. A partir dorequerimento,quando no houverdesligamento ouquando requeridoaps o prazo de 90dias.

    a) Mulher - 100% dosalrio de benefcio aos30 anos de contribuio.Homem - 100% dosalrio de benefcio aos35 anos de contribuio.

    a) Qualidade desegurado - dispensa dadesta qualidade para osque possuem n mnimode contribuies (Lei10.666/03)

    Perodo deCarncia

    DuraoData doRecebimento

    Renda Mensal doBenefcio

    Pressupostos

    Aposentadoria Especial

    FUNDAMENTO LEGAL

    Artigo 201,1, CF/88.Artigo 57 a 58 da Lei 8.213/91.Artigo 64 a 70 do Decreto 3048/99

    CONCEITO

    o benefcio previdencirio devido ao segurado que tenhatrabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeitoa condies especiais que prejudiquem a sade ou aintegridade fsica.

    BENEFICIRIOS

    Todos os segurados (obrigatrios e facultativos). Muito emborao Decreto 3048/99 fala que s ser concedida ao empregado,avulso e individual desde que cooperado.

    PONTOS ESPECFICOS

    a) Perfil Profissiogrfico Previdencirio (PPP) - um documentoemitido pela empresa, de acordo com a forma estabelecida peloINSS, o qual comprova a efetiva exposio do segurado aosagentes nocivos Este Formulrio ser feito com base em laudostcnico de condies ambientais do trabalho expedido pormdico ou engenheiro do trabalho. A empresa obrigada afornecer cpia autenticada para trabalhador em caso dedemisso.

    b) Percia mdica - o INSS vai analisar o PPP, podendo, senecessrio, inspecionar o local de trabalho do segurado paraconfirmar as informaes.

    c) Enquadramento dos agentes nocivos - independente da datado requerimento do benefcio, a anlise de trabalho, para fins deenquadramento como atividade exercida sob condiesespeciais, dever ser efetuada com observncia das Leisrespectivas a poca.

    PERIGO

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    Aposentadoria Especial

    2. A partir dorequerimento, quandono houverdesligamento ouquando requeridoaps o prazo de 90dias.

    3. para os demaissegurados: da datada entrada dorequerimento

    b) Ocorre a perdado benefcio para osegurado quevoltar a trabalharem condiesespeciais

    b) Comprovao perante oINSS, do tempo de trabalhohabitual e permanente, noocasional nem intermitenteexercido em condiesespeciais.

    a) 180 contribuiesmensais, ou tabela doart. 142 da Lei8.213/91 para osinscritos antes de

    julho de 1991.

    a) Indeterminada- cessa com amorte dosegurado

    Para empregado:1. A partir da data do

    desligamento,quandorequerida em at90 dias.

    100% do SB

    a) Qualidade de segurado -dispensa desta qualidadepara os que possuem nmnimo de contribuies(Lei 10.666/03)

    Perodo deCarncia

    DuraoData do RecebimentoRenda Mensal do

    BenefcioPressupostos

    Penso por Morte

    FUNDAMENTO LEGAL

    Artigo 201,V, da CF/88

    Artigo 74 a 79 da Lei 8.213/91.

    Artigo 105 a 115 do Decreto 3048/99

    CONCEITO

    o benefcio previdencirio devido aosdependentes em decorrncia do falecimento dosegurado. Tem por objetivo suprir as

    necessidades dos dependentes do segurado porocasio da morte deste.

    BENEFICIRIOS

    Dependente de qualquer tipo do segurado. Ordemde pagamento pela tabela de classes. (videapostila)

    PONTOS ESPECFICOS

    Ordem de pagamento pela tabela de classes.

    a) 1 classe - cnjuge/companheiro(a) e filhos;

    b) 2 classe - pais;

    c) 3 classe - irmos.

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    Penso por Morte

    c) Pensionistainvlido, pelacessao dainvalidez

    c) Da data dadeciso judicial,quando mortepresumida.

    c) Qualidade dedependente dobeneficirio

    b) Pensionistamenor, pela

    emancipaoou aos 21 anos,salvo invlido

    b) Da data derequerimento,aps 30 dias dofalecimento

    b) Qualidade de

    segurado dofalecido

    No ha) Pelo falecimentodo pensionista

    a) Do bito dosegurado, serequerida at 30dias dofalecimento

    a) 100% do valordaaposentadoriaque oseguradorecebia

    a) bito do segurado

    Perodo deCarnciaDurao

    Data doRecebimento e

    Durao

    Renda Mensaldo BenefcioPressuposto

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    Auxlio Recluso

    FUNDAMENTO LEGAL

    Artigo 201,IV, da CF/88Artigo 80 da Lei 8.213/91.Artigo 116 a 119 do Decreto 3048/99

    CONCEITO o benefcio previdencirio devido aos dependentes debaixa renda recolhido priso.

    BENEFICIRIOSDependente de qualquer tipo do segurado.

    PONTOS ESPECFICOS

    A lei 10.666/03 estabelece em seu bojo que caso osegurado recluso exera uma atividade remunerada econtribuir na condio de individual ou facultativo, noacarretar a perda do benefcio para os dependentes.Contudo, o segurado recluso, no ter direito ao auxliodoena e nem a aposentadoria durante o percebimento doauxlio-recluso pelos seus dependentes. Podendo haveropo pela mais vantajosa com a anuncia dosdependentes.

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    Auxlio Recluso

    d) A suspenso dobenefcio se opreso fugir,restabelecendoquandocapturado desdeque no perca aqualidade desegurado

    c) Dependenteinvlido, pelacessao dainvalidez

    c) Segurado debaixa rendapreso

    b) Pela emancipaodo dependenteou aos 21 anos

    b) Do requerimento,quando aps oprazo previstono item anterior

    b) Qual idade dedependente dosegurado

    No ha) Pela morte do

    segurado

    a) Do recolhimentodo segurado,quandorequerido at 30dias depoisdeste

    a) 100% daaposentadoriaque teria direito osegurado rateadaproporcionalmente entredependentes.

    a) Qual idade deseguradopreso

    Perodo deCarncia

    DuraoData do

    Recebimento eDurao

    Renda Mensal doBenefcio

    Pressuposto

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    LOAS

    FUNDAMENTO LEGALArtigo 203,V, da CF/88Lei 8.742/96.Decreto 1744/95

    CONCEITO

    o benefcio da assistncia social no valor de1 salrio mnimo pago a pessoa portadora dedeficincia e ao idoso que comprovar nopossuir meios de prover prpria manutenoou t-la provida por sua famlia. Tambmconhecido como Renda Mensal Vitalcia.

    BENEFICIRIOS

    Deficiente, Idoso

    PONTOS ESPECFICOS

    a) Exame mdico pericial;b) Reviso;c) Benefcio Personalssimo;d) Pagamento a mais de uma pessoa damesma famliae) A renda per capita1/4 do mnimo

    L.O.A.S.

    d) No ser filiado aprevidncia socialnem receber benefcio pblico

    c) No exercer atividaderemunerada

    b) Cessaodas

    condies que lhederamorigem

    b) Renda per capitainferior a 1/4 do s.mnimo *

    No ha) Morte do

    beneficirio

    a) Da data daapresentao dorequerimento

    a) Um salrio mnimoa) Deficiente ou idoso

    Perodo de

    CarnciaDuraoData do Recebimento

    Renda Mensal doBenefcio

    Pressuposto

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    DOCUMENTOS PARA PROPOR PEDIDO DE BENEFCIOS

    APOSENTADORIA POR IDADE

    O benefcio pode ser solicitado nas Agncias da Previdncia Social mediante o cumprimentodas exigncias cumulativas e a apresentao dos seguintes documentos:

    Nmero de Identificao do Trabalhador NIT (PIS/PASEP);Documento de identificao (Carteira de Identidade e/ou Carteira de Trabalho e PrevidnciaSocial);

    Cadastro de Pessoa Fsica - CPF;Certido de Nascimento ou Casamento;Carteira de Trabalho e Previdncia Social ou outro documento que comprove o exerccio deatividade e/ou tempo de contribuio para perodos anteriores a julho de 1994;Certificado do Sindicato de Trabalhadores Avulsos ou do rgo Gestor de Mo-de-Obra.Formulrios:Procurao

    AUXLIO-DOENA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ(Inclusive causados por Acidente do trabalho)

    O benefcio pode ser solicitado nas Agncias da Previdncia Social mediante o cumprimentodas exigncias cumulativas e a apresentao dos seguintes documentos:

    Nmero de Identificao do Trabalhador NIT (PIS/PASEP);Atestado Mdico, Exames de Laboratrio, Atestado de Internao Hospitalar, Atestados deTratamento Ambulatorial, dentre outros que comprovem o tratamento mdico;Documento de identificao(Carteira de Identidade e/ou Carteira de Trabalho e PrevidnciaSocial);Cadastro de Pessoa Fsica - CPF;Certido de Nascimento dos filhos menores de 14 anos.Formulrios:Comunicao de Acidente do Trabalho - CAT

    Nota: Para pedir auxlio-acidente, o trabalhador no precisa apresentar documentos,porque eles j foram exigidos na concesso do auxlio-doena.

    APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIO

    O benefcio pode ser solicitado nas Agncias da Previdncia Social mediante o cumprimentodas exigncias cumulativas e a apresentao dos seguintes documentos:

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    Nmero de Identificao do Trabalhador NIT (PIS/PASEP);

    Documento de identificao(Carteira de Identidade e/ou Carteira de Trabalho e PrevidnciaSocial);Cadastro de Pessoa Fsica - CPF;Carteira de Trabalho e Previdncia Social ou outro documento que comprove o exerccio deatividade e/ou tempo de contribuio para perodos anteriores a julho de 1994;Carns de Pagamento, boletos de pagamento ou outro documento que comprove acontribuio.Documentos que comprovem o tempo de servioFormulrios:Procurao

    APOSENTADORIA ESPECIAL

    O benefcio pode ser solicitado nas Agncias da Previdncia Social mediante o cumprimentodas exigncias legais e a apresentao dos seguintes documentos:

    Nmero de Identificao do Trabalhador NIT (PIS/PASEP);Documento de identificao (Carteira de Identidade e/ou Carteira de Trabalho e PrevidnciaSocial);Cadastro de Pessoa Fsica - CPF;Carteira de Trabalho e Previdncia Social ou outro documento que comprove o exerccio de

    atividade e/ou tempo de contribuio para perodos anteriores a julho de 1994;Carns de Pagamento, boletos de pagamento ou outro documento que comprove acontribuio.Documentos que comprovem o tempo de servio em condies especiaisLaudo Tcnico Pericial para todos os perodos de atividade exercida em condies especiais acontar de 28/04/1995, exceto para o rudo, que dever ser apresentado, inclusive, para

    perodos anteriores a 28/04/1995.Formulrios:Informaes sobre Atividades Exercidas em Condies Especiais;Perfil Profissiogrfico Previdencirio - PPP

    LTCAT para rudoProcurao

    PENSO POR MORTE (INCLUSIVE POR ACIDENTE DE TRABALHO)

    O benefcio pode ser solicitado nas Agncias da Previdncia Social mediante o cumprimentodas exigncias cumulativas e a apresentao dos seguintes documentos:

    Do segurado(a):

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    Nmero de Identificao do Trabalhador NIT (PIS/PASEP);

    Certido de bito;Cpia do Boletim de Ocorrncia Policial (morte imediata)Laudo de Exame Cadavrico (morte imediata).Documento de Identificao (Carteira de Identidade e/ou Carteira de Trabalho e PrevidnciaSocial);Cadastro de Pessoa Fsica - CPF, se tiver;

    Para Comprovao da Dependncia:

    Declarao de Imposto de Renda do segurado, em que consta o interessado como seu

    dependente;Disposies testamentrias;Anotao constante na Carteira Profissional - CP e/ou na Carteira de Trabalho e PrevidnciaSocial - CTPS, feita pelo rgo competente;Declarao especial feita perante tabelio (escritura pblica declaratria de dependnciaeconmica);Anotao constante de ficha ou Livro de Registro de empregados;Certido de nascimento de filho havido em comum;Certido de Casamento Religioso;Prova de mesmo domiclio;

    Prova de encargos domsticos evidentes e existncia de sociedade ou comunho nos atos davida civil;Procurao ou fiana reciprocamente outorgada;Conta bancria conjunta;Registro em associao de qualquer natureza onde conste o interessado como dependente dosegurado;Aplice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoainteressada como sua beneficiria;Ficha de tratamento em instituio de assistncia mdica da qual conste o segurado comoresponsvel;

    Escritura de compra e venda de imvel pelo segurado em nome do dependente;Quaisquer outros documentos que possam levar convico do fato a comprovar.Nota: O INSS pede 03 (trs) documentos conjuntos.

    Formulrios:Comunicao de Acidente do Trabalho CAT em caso de morte por acidente ou doena

    profissional;Procurao

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    AUXLIO - RECLUSO

    O benefcio pode ser solicitado nas Agncias da Previdncia Social mediante o cumprimentodas exigncias cumulativas e a apresentao dos seguintes documentos:

    Do segurado(a):

    Nmero de Identificao do Trabalhador NIT (PIS/PASEP);Documento que comprove o efetivo recolhimento priso, que dever ser renovado a cadatrimestre;Declarao do ltimo empregador onde conste o valor do ltimo salrio-de-contribuio,tomado no seu valor mensal;Documento de Identificao (Carteira de Identidade e/ou Carteira de Trabalho e PrevidnciaSocial);Cadastro de Pessoa Fsica - CPF;

    Para Comprovao da Dependncia:

    Declarao de Imposto de Renda do segurado, em que consta o interessado como seudependente;

    Disposies testamentrias;Anotao constante na Carteira Profissional - CP e/ou na Carteira de Trabalho e PrevidnciaSocial - CTPS, feita pelo rgo competente;Declarao especial feita perante tabelio (escritura pblica declaratria de dependnciaeconmica);Anotao constante de ficha ou Livro de Registro de empregados;Certido de nascimento para o dependente filho e de filho havido em comum para o cnjugeou companheiro;Certido de Casamento Religioso;Prova de mesmo domiclio;Prova de encargos domsticos evidentes e existncia de sociedade ou comunho nos atos davida civil;Procurao ou fiana reciprocamente outorgada;Conta bancria conjunta;Registro em associao de qualquer natureza onde conste o interessado como dependente dosegurado;

    Aplice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoainteressada como sua beneficiria;Ficha de tratamento em instituio de assistncia mdica da qual conste o segurado comoresponsvel;

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    Escritura de compra e venda de imvel pelo segurado em nome do dependente;

    Quaisquer outros documentos que possam levar convico do fato a comprovar.

    Nota: O INSS pede 03 (trs) documentos conjuntos.

    Formulrios:Procurao

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    CDIGOS DOS BENEFCIOS DO INSS

    N NOME DA ESPCIE

    01 Penso por morte do trabalhador rural

    02 Penso por morte por acidente do trabalho do trabalhador rural

    03 Penso por morte do empregador rural

    04 Aposentadoria por invalidez do trabalhador rural

    05 Aposentadoria por invalidez por acidente do trabalho do trabalhador rural

    06 Aposentadoria por invalidez do empregador rural

    07 Aposentadoria por idade do trabalhador rural

    08 Aposentadoria por idade do empregador rural

    10 Auxlio-doena por acidente do trabalho do trabalhador rural

    11 Renda mensal vitalcia por invalidez do trabalhador rural (Lei n 6.179/74)

    12 Renda mensal vitalcia por idade do trabalhador rural (Lei n 6.179/74)

    13 Auxlio-doena do trabalhador rural

    15 Auxlio-recluso do trabalhador rural

    21 Penso por morte previdenciria (LOPS)

    22 Penso por morte estatutria

    23 Penso por morte de ex-combatente

    25 Auxlio-recluso (LOPS)

    26 Penso Especial (Lei n 593/48)

    27 Penso por morte de servidor pblico federal com dupla aposentadoria

    28 Penso por morte do Regime Geral (Decreto n 20.465/31)

    29 Penso por morte de ex-combatente martimo (Lei n 1.756/52)

    30Renda mensal vitalcia por invalidez (Lei n 6.179/74 e Lei n 8.213/91, at31/12/95)

    31 Auxlio-doena previdencirio (LOPS)

    32 Aposentadoria por invalidez previdenciria (LOPS)

    33 Aposentadoria por invalidez de aeronauta

    34 Aposentadoria por invalidez de ex-combatente martimo (Lei n 1.756/52)

    36 Auxlio-acidente previdencirio

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    o valor da causa;

    as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;

    o requerimento para a citao do ru (CPC, art. 282).

    e "ser instruda com os documentos indispensveis propositura da ao" (art.

    283 CPC).

    Esses requisitos tm por fim:

    identificar as partes; possibilitar a localizao pelo oficial de justia, do autor e do ru;

    verificar a legitimao ad processum e ad causum;

    permitir a deciso sobre a lei a aplicar (a nacional ou a estrangeira e no caso do

    direito previdencirio isto extremamente importante);

    determinar o tipo de procedimento (ordinrio, sumrio e etc...), a interponibilidade

    de recurso;

    estimar os honorrios de advogado pelo valor da causa, etc.

    Portanto, estes requisitos so essenciais; sem algum deles a petio ser irregular,defeituosa e, posto que se no emendvel pelo autor, pode vir a ser indeferida por inepta(art. 284 e 295 do CPC).

    Os princpios do art. 282 - requisitos essenciais da pea inaugural do processo em juzo edo art. 283 - instruo dela com os documentos "indispensveis" propositura so de umarelevncia para a parte chamada em juzo, para o juiz invocado a atuar na formao derelao processual, a presidir o processo, a dar, finalmente a satisfao de interesse que o

    autor pedir ou exigir, a prestar a tutela jurisdicional que o Estado, atravs da Constituiopromete, assegura a todos os cidados, aplicando a lei, restabelecendo ou declarando aexistncia ou a inexistncia de relao jurdica, declarando a autenticidade ou a falsidadede documento em processo de conhecimento, em processo cautelar em procedimentocomum ou especial, ordinrio ou sumrio.

    Costuma-se dizer, censurando o despreparo do profissional egresso da Faculdade deDireito, que o "coitado no sabe, sequer, fazer uma petio". Como se fazer umapetio fosse ato banal!

    Fazer, propriamente, talvez!!!

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    Mas elaborar uma petio inicial requer conhecimento, arte dentre outros requisitos.

    Pressupe tomada de conhecimento dos fatos, conhecimento do direito (material eprocessual), identificar o tipo de ao adequada, se aplicvel direito nacional ouestrangeiro, direito comum ou especial, sem falar no juzo e no juiz competente a que ou aquem deve ser dirigida; uma srie, enfim, de problemas a ser de logo resolvida antes queseja tarde.

    Assim s o conhecimento terico e prtico, o bom-senso, a pacincia, a pesagem dos pr edos contra assegura, muitas vezes, uma pea capaz de vencer a improbidade dos ladinos,dos que na sombra se armam, para de um simples golpe, colocar por terra o trabalho de

    um profissional que muito confiou na lisura do adversrio ou se descuidou dos perigos damaldade humana, dos percalos da ignorncia.

    Em direito presume-se a boa-f, exige-se lealdade, arma-se o juiz de poderes para impedirque a prtica de ato simulado ou a busca de fim ilcito macule o processo e dificulte a retaaplicao do suun cuique tribuendi. Isto, porm, no basta para frenar os mpetos doimprobus litigator.

    A estrutura da petio inicial, sua forma, sua linguagem, seu estilo, so de muitaimportncia.

    Desta forma deve-se redigir uma inicial de forma articulada, com emprego de algarismose letras para indicar as partes em que se divide a pea. A diviso facilita a identificao damatria de fato e de direito, economiza repeties inteis e cansativas, torna mais atraentea leitura, elimina a inutilidade e a monotonia dos Provars!!!

    A narrao dos fatos, ensina Borges da Rosa, deve ser metdica, e clara, completa,precisa, proba, concisa, congruente, comedida (Processo Civil, vol. I, p. 641).

    A linguagem deve ser cuidadosa e escorreita. O estilo, desativado e sbrio, a fim de que aleitura se torne amena. Causam m impresso as peties longas, escritas sem vida, semarte, sem calor.

    DO VALOR DA CAUSA

    O valor da causa determinado em questes previdencirias pelo CPC. Sendo que para ovalor da causa previdencirio quando se discute parcelas vencidas e vincendas atender odisposto no artigo 260, que narra: quando se pedirem prestaes vencidas e vincendas,tomar-se- em considerao o valor de umas e outras. O valor das prestaes vincendasser igual a uma prestao anual, se a obrigao for por tempo indeterminado, ou portempo superior a 1 (um) ano; se, por tempo inferior, ser igual soma das prestaes.

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    Outro ponto que devemos nos atentar em razo do valor da causa que dependendo

    deste, a ao ser proposta na Federal Comum ou no JEF, e isto se d porque qualquerao previdenciria que seja inferior a sessenta salrios mnimos deve obrigatoriamenteser julgada junto ao JEF em inteligncia ao artigo 3 da lei 10.259/01. Posto que estedetm competncia absoluta em razo do valor da causa.

    CUSTAS PROCESSUAIS

    As custas processuais, quando devidas so no importe de 1%, tendo como limite mximo1800 UFIR e mnimo 10 UFIR, e estas devem ser sempre recolhidas no ato da distribuioda ao, sob o cdigo da receita federal 5762. Lembrando que o pagamento das custas

    podem ser fracionados: 50% na propositura da ao e 50% caso exista necessidade deRecurso em sede de 2 Grau.OBS: aconselhvel sempre se pedir as benesses da hipossuficincia, lembrando que, nonecessita o cliente ser pobre para que tais benefcios sejam concedidos, basta que eledemonstre que no tem condies de arcar com os custos da demanda sem prejudicar seussustento e o de sua famlia, nos moldes da Lei 1060/50.

    DO ACESSO JUSTIADa no necessidade de se passar pela esfera administrativa

    A Carta Cidad consagrou em seu artigo 5, inciso XXXV, o princpio do amplo acesso

    Justia.

    Dispondo que a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa adireito.

    Desta forma a jurisprudncia firmou posicionamento que a alegao do INSS que necessrio o prvio exaurimento da via administrativa para promoo de processo

    previdencirio, no deve prevalecer frente ao principio do direito de ao ou dainafastabildade do controle jurisdicional.

    A jurisprudncia tambm vm firmando este mesmo posicionamento, seno vejamos oque a smula 9 do TRF3 Regio diz: Em matria previdenciria, torna-se desnecessrio oprvio exaurimento da via administrativa, como condio de ajuizamento da ao.

    Desta forma, desnecessrio, o prvio exaurimento da via administrativa, seno vejamos:

    As questes previdencirias podem ser discutidas na via administrativa ou judicial, semque esta tenha que ser precedida obrigatoriamente por aquela, a teor do Princpio daInafastabilidade do Controle Jurisdicional, estabelecido na Constituio Federal, em seuart. 5, XXXV. A exigncia de esgotamento prvio da via administrativa implica emrestrio que afronta o direito de ao, conforme entendimento da Smula 213 do extinto

    TFR.

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    Portanto, no h que se falar em invaso de Competncia pelo Judicirio (TRF2, AC

    96.02.015794-1, 6 Turma).

    Lembrando que em recente deciso a TNU, voltou atrs em seu posicionamento consagrou tambm o princpio da inafastabilidade do controle Jurisdicional, senovejamos:

    A partir de agora, para o ajuizamento de aes previdencirias nombito dos juizados especiais federais no necessrio que osegurado tenha feito prvio requerimento administrativo no INSS. Em

    julgamento na sesso de 29 de outubro ltimo, a Turma Nacional deUniformizao de Jurisprudncia dos JEFs reformulou sua orientao

    jurisprudencial e passou a considerar desnecessrio para aes denatureza previdenciria o prvio requerimento administrativo.

    No entendimento do relator do processo, o juiz federal lioWanderley de Siqueira Filho, a exigncia do prvio requerimento aoINSS vai de encontro ao amplo acesso ao Judicirio garantido pelaConstituio Federal. No vislumbro razoabilidade em postergar asoluo de pendncia, submetendo a parte a penoso procedimento que

    poder, ao final, resultar na negativa de seu pleito, apenas adiando adeliberao judicial acerca do mesmo, justificou o relator.

    Precedentes da TNU defendiam a necessidade de que a partecomprovasse o exaurimento da via administrativa, como condiopara o ajuizamento da ao. Entretanto, com a recente deciso daTurma Nacional, essa exigncia torna-se invlida.

    O processo julgado na ltima sesso da TNU referia-se a manutenode auxlio-doena que teve alta programada pela autarquia

    previdenciria para determinada data. No reputo plausvel exigirque a parte aguarde a fatdica data, para, ento, requerer,administrativamente, o restabelecimento do benefcio e, aps bastantetempo, obter pronunciamento que poder ensejar a necessidade da

    propositura de demanda, explicou o juiz relator.

    Processo n. 2007.36.00.90.3787-0Fonte: Portal da Justia Federal

    PROVAS

    Como se sabe, as provas so elementos fundamentais comprovao do direito do

    Requerente e, ela quem traz indcios tanto de forma material quanto oral.

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    Prova nada mais do que o conjunto de elementos que leva o convencimento da certezade um fato, desta sorte, s partes incubem a exposio e comprovao dos fatos, j que oJuiz deve, partir da comprovao dos fatos, dizer o direito iura novit curia.

    Assim, deve a parte preocupar-se em expor e comprovar os fatos, a fim de levar o julgadorao convencimento pretendido.

    Bevilcqua definiu a prova como o conjunto de meios empregados para demonstrarlegalmente a existncia de um ato jurdico.

    Assim, no bojo do processo, seja ele administrativo ou judicial, as provas so de grande

    importncia, haja vista que meras alegaes no levam a qualquer convencimento quandono comprovadas.

    Eis portanto a necessidade da boa tcnica, pois usando a prova correta, as chances de xitose aproximam mais, pois estar-se- mostrando o direito pleiteado de forma mais eficiente.

    Isso ocorre em decorrncia do fato de que as provas so meios de representao de umfato j ocorrido, pois somente atravs delas que se poder transportar para o bojo do

    processo o realmente ocorrido, pois temos que considerar que o Julgador no participouda realidade narrada.

    Tanto assim que o Juiz, ao prolatar sua sentena, na maioria das vezes, expe seuconvencimento com base nas provas carreadas aos autos e, confirmando o acima, termais chances de vencer aquele que melhor provou.

    Cdigo de Processo Civil elenca como meios de prova o depoimento pessoal (Art. 342 a347), exibio de documentos ou coisa (Art. 355 a 363), prova documental (Art. 364 a399), confisso (Art. 348 a 354), prova testemunhal (Art. 400 a 419), inspeo judicial(Art. 440 a 443) e prova pericial (Art. 420 a 439)

    Vejamos assim a classificao das provas:TESTEMUNHAL- A QUE RESULTA DA AFIRMAO DA PESSOA!!!

    Desta forma, se o fato que se quer ver provado, no daquele que possui vestgios, estepode ser demonstrado atravs das manifestaes de uma pessoa que o tenha assistido.Assim prova testemunhal aquela obtida por meio de depoimento verbal, prestado em

    juzo, de pessoa estranha ao processo que relata o que se encontra em sua memria arespeito dos fatos litigiosos (as testemunhas representam no processo os olhos e ouvidosda Justia (MACHADO, 2006, p. 554. Apud, Bentham).

    Quanto a fonte de conhecimento as testemunhas podem ser consideradas:

    Presenciais: so aquelas que assistiram ou presenciaram os fatos que se quer provar;

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    processo. - O artigo 5, inciso LVI, da Constituio Federal admite quaisquer provas,

    desde que no obtidas por meios ilcitos. Assim, a prova testemunhal no pode ter suaeficcia limitada por no vir acompanhada de incio da documental, sob pena de cercear-se o poder do juiz, relativamente busca da verdade e sua convico quanto a ela. - Adependncia econmica restou provada, uma vez que as testemunhas afirmaram que osegurado auxiliava materialmente sua me. - A inscrio como dependente perante aPrevidncia Social no requisito concesso do benefcio, pois tal status dado por lei(artigo 16, inciso II, da Lei 8213/91). Atendidos o 4 do mesmo dispositivo e o artigo16, 7, do Decreto 3048/99. - Requerimento formulado em contra-razes no conhecido.Remessa oficial e apelao no providas.

    DOCUMENTAL a prova que se prova atravs de documentos normalmente escritos,Carnelutti define documento como uma coisa capaz de representar um fato.

    considerada como sendo o melhor tipo de prova, verdadeira garantia de direitos, poisesta a salvo dos erros e incertezas da prova oral.

    Assim a prova documental o ato ou atividade, disciplinada pela lei processual, pela qualse faz inserir validamente nos autos do processo um documento para que este passe aintegrar aqueles como fora probatria (MACHADO, 2006, p. 550)

    Prova documental, como o prprio nome explicita, aquela que se baseia em um

    documento, que pode ser pblico ou particular.

    Os documentos pblicos so os atos da Administrao Pblica. Ex: o documento quenomeia uma pessoa a um cargo pblico dentre outros;

    OS documentos particulares so os escritos e elaborados pelas partes. Ex: uma carta, umadeclarao, dentre outros

    PERICIAL a que se obtm por meio de um laudo que contm declarao de cincia e aafirmao de juzo de valor a respeito de fato litigioso realizadas por especialista emdeterminado ramo do conhecimento humano. O perito se distingue da testemunha pelofato de se valer da cincia, e no da memria, para declarar e explicitar a ocorrncia defatos. A determinao ou deferimento da prova pericial no saneamento (art. 333, I) torna afase instrutria do procedimento bastante delineada. (CARVALHO, 2006, p. 586).

    A prova pericial encontra-se capitulada em nossa lei processual civil em seus artigos 420 a439, as quais se aplicam tambm em matria previdenciria.

    A nossa legislao previdenciria exige para concesso ou restabelecimento de algunsbenefcios a comprovao do fato gerador ensejador, atravs de percia, sendo estes:aposentadoria por invalidez, auxlio doena, converso de auxilio doena em

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    aposentadoria por invalidez, auxlio acidente, penso por morte a dependente invlido,

    benefcio assistencial por invalidez.

    Tais situaes s podem ser comprovadas atravs de percia devido sua prpria natureza,pois a apurao do fato gerador demanda conhecimentos tcnicos especficos. Contudo, seao conceder, cancelar ou alterar um benefcio que tenha no seu bojo a necessidade de

    percia, sem faz-la, tal procedimento promover um ataque a garantia constitucional dodevido processo legal, por falta do direito pleno ao contraditrio dentre outros.

    No que infere a questo processual, devido a sua natureza probante, as aes que visem aconcesso ou transformao de qualquer benefcio incapacitante h necessidade de exame

    pericial configura situao sine quo non. Desta sorte, em nenhum destes casos seria

    possvel a impetrao de Mandado de Segurana, nem pedido de liminar em sede de tutelaantecipada. (certo?)

    Muito embora a necessidade de percia exista para comprovar a necessidade ou no daconcesso de benefcio por incapacidade, o Juiz no esta adstrito ao laudo pericial,

    podendo formar a sua convico com outros elementos ou fatos provados nos autos.(artigo436 do CPC).

    Trata-se aqui da aplicao plena do princpio do livre convencimento, podendo eledesconsiderar ou dispensar a percia, desde que se convena e fundamente sua deciso(artigo 131, c/c 458, II do CPC). Neste sentido TRF3 AC 1999.03.99.086626-1, 1

    Turma, Relator Juiz Convocado Gilberto Jordan, DJU, 31/01/2002.

    OBSERVAO:

    Muito embora o Juzo no esteja adstrito percia, para declarar ou no o direito, se apercia for realizada e for insuficiente para provar o alegado e a deciso do magistrado, aodeclarar ou no o direito, no estiver imbuda de concretismo suficiente para embasar asua deciso de conceder ou no o pedido, a sentena dever ser anulada, voltando amatria para o juiz julgador originrio, para que o mesmo proceda novo julgamento, agorade forma a se convencer por completo da soluo da LIDE.

    Ex: Julgador que ao julgar indefere o pedido, pois no restou comprovado nos autos que aincapacidade exista, ou no. Neste sentido: TRF2 AC 91.02.010068-1, 1 Turma, Relator,Desembargador Federal Clelio Erthal, DJU 06/04/1993.

    Outro ponto bastante interessante que quando a percia mdica for realizada em Juzo eesta for inconclusiva, o magistrado poder se valer do trabalho do assistente pericial paraseu convencimento e deciso. Neste sentido: TRF3, AC 90.93.039259-5, 2 Turma,relator Desembargador Federal Aric do Amaral, DJU 03/08/1992.

    A prova pericial tambm servir para a comprovao de hipossuficincia, seja econmica

    ou social.

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    Contudo, em direito previdencirio devido a natureza alimentar e a intimavinculao com o preceito da dignidade da pessoa humana, entendo ser totalmente,cabvel sua interposio direta no Tribunal, sob a alegao de causar enormeprejuzo a parte caso o mesmo fosse recebido como retido ou mesmo transformadoem tal.

    RECURSO DE APELAO:

    Recurso que tem o condo de atacar sentena que julga improcedente ou parcialmenteprocedente o pedido, nos moldes do artigo 513 a 521 do CPC;

    Competncia: TRF (artigo 109, pargrafos 3 e 4 da CF), ainda que a deciso impugnadatenha sido proferida em hiptese de competncia delegada da Justia Estadual, acompetncia do TRF, contudo num primeiro momento o recurso deve ser encaminhadoao juiz singular estadual que o processa e remete ao TRF;

    Prazo: 15 dias de acordo com o artigo 508 do CPC;

    Questo de direito: reforma ou anulao da sentena que no concedeu o direito pleiteado;

    Efeitos: a Apelao em regra recebida no duplo efeito, Contudo, caso haja no corpo

    desta tutela a mesma ser recebida apenas no efeito devolutivo;

    Particularidades: pode-se pedir a antecipao tutelar em sede de recurso de apelao etambm requerer a Justia Gratuita diretamente no Tribunal. Deve-se tambm caso existaAgravo Retido nos autos, na propositura do Recurso de Apelao deve se pedir para que oTribunal aprecie tal matria decidindo no mesmo acrdo que decide a Apelao aquesto suscitada no Agravo Retido.

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    CONTRATO DE PRESTAO DE SERVIO - HONORRIOS ADVOCATCIOS

    PARTES:CONTRATADOS XXXXXXXX, brasileiro, advogado inscrito na OAB seco DDDDDsob o nmero XXXX/XX, com escritrio sito Rua XXXX, n XXX, Bairro: Centro, nacidade de XXXXX - XX. CEP XXXXXX-XX,

    1. CONTRATANTE XXXXXXXX, brasileiro, separado judicialmente, dirigentesindical, portador do CPF/MF n. XXXXXX-XX e do RG n. XXXXX-X, residente e

    domiciliado na Rua XXXXXXX, n. XX, apartamento XX, Bairro: Alto da Mooca, na cidadede XXXXX XX CEP: XXXXXXX-XX

    OBJETO: Os contratados obrigam-se a prestar servios para represent-lo na defesa de seus

    interesses.

    O (A) contratante compromete-se outorgar a contratada a procurao ad judicianecessria para a sua representao judicial, bem como fornecer toda documentao emeio para a consecuo dos servios por parte da CONTRATADA.

    LOCAL DE PRESTAO DE SERVIO:

    Os servios, objeto do presente contrato, sero prestados nos locais e condies quemelhor atenderem s necessidades e convenincias das partes, estabelecido comosendo o escritrio dos Contratados. Ressaltando que a prestao de servio nogarante o resultado, mas sim, os meios para que o cliente tenha a melhor defesafrente ao processo acima mencionado.

    DA PROCURAO - o cliente concede anuncia a todas as tratativas destecontrato, atravs da assinatura da procurao que faz parte integrante desteinstrumento.

    HONORRIOS TAXA E FORMA DE PAGAMENTO:Os honorrios advocatcios obedecero ao prescrito na lei 8.906 de 4 de julho de

    1994, seno vejamos:Caput - A contratada receber ttulo de honorrios jurdicos pela atuao

    processual, o importe de R$ XXXX (valor nominal), bem como o importe de 30%(trinta por cento) dos 12 (doze) primeiros benefcios em caso de concesso de tutelaantecipada, ou o importe de 30% (trinta por cento) do valor da condenao dosatrasados, se houver.

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    VIGNCIA e MULTA CONTRATUAL:

    O prazo de vigncia deste contrato indeterminado, facultada s partes a sua rescisoapenas mediante notificao extrajudicial, com antecedncia mnima de 30 (trinta)dias corridos, sendo protocolizada a resciso no processo somente aps o pagamentoda multa ao que para tanto acordam as partes como sendo de dois salrios mnimosem razo da resciso contratual, resguardando-se quanto aos honorrios vencidos.

    DA RESCISO E DA INFRAO CONTRATUAL:

    A infrao pelo (a) contratante de qualquer clusula ou condio do presente contrato,dar contratada o direito de consider-lo rescindido, independentemente de qualquer

    providncia judicial ou extrajudicial, incidindo na multa contratual da clusula supraespecialmente se houver:

    Transferncia, pelo (a) contratante, no todo ou em parte, das obrigaes assumidasno presente contrato, sem prvia autorizao escrita da contratada.

    Havendo desistncia por parte do (a) contratante em continuar com o contrato,dever ser feita notificao por escrito, acompanhado de AR, a qual seroportunamente ofertada aos autos, para se operarem os efeitos jurdicosnecessrios. Ademais, qualquer importncia paga ser considerada como devidano efetivando a contratada nenhuma devoluo de quantia seja a que montante for

    por representar honorrios devidos pelos aos servios prestados.

    Outrossim, em caso de resciso, por qualquer das partes, aps a notificao porescrito, a Contratada estar informando o Juzo no prazo de 05 (cinco) dias paradesconstituir os patronos outrora contratados.

    NATUREZA:

    As partes reconhecem o presente instrumento como ttulo executivo extrajudicialconsoante descreve o Cdigo de Processo Civil Brasileiro artigo 585 do CPC .

    Nos termos do artigo 46 do CDC , declara contratante que antes de assinar ocontrato, procedeu a leitura dos artigos que o constitui, entendeu o teor e ascondies de cada um, inexistindo dvida, os aceitou inteiramente, e assimfirmou o presente contrato em duas vias, aderindo de livre e espontneainiciativa as condies deste contrato, para que surtam seus efeitos legais,renunciando no sentido de alegar futuramente discordncia, ignorncia ouindenizao.

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    FORO COMPETENTE:

    Qualquer divergncia, controvrsia ou litgio decorrente da interpretao ouexecuo deste contrato, acordam as partes o foro da Cidade de XXXXXXX,para dirimir questes oriundas do presente contrato.

    E assim por estarem as partes justas e contratadas, assinam o presente, em 2 (duas) viasde igual teor e validade.

    Local, ______________ de 2008.

    CONTRATANTE: ___________________________(Nome por escrito)

    CONTRATADO: _________________________________(Nome por escrito)

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    DECLARAO

    (Nome do Cliente), (nacionalidade), (estado civil), (profisso), portador do CPF/MF n.(xxx) e do RG n. (xxx), residente e domiciliado (rua), (nmero), (bairro), (CEP),

    (cidade), DECLARO, nos termos da Lei n 1.060/50 (ver aplicabilidade do artigo 129da Lei 8.213/91 para os casos de benefcios acidentrios laborais) e, para osdevidos fins, que sou hipossuficiente em relao ao processo, no dispondo decondies econmicas para custear as despesas judiciais, sem sacrifcio do meusustento e de minha famlia.

    (Cidade), _____ de__________ de 2008.

    ______________________________________

    CLIENTE

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    MANDADO DE SEGURANA - PRERROGATIVA DO ADVOGADO

    (ACONSELHAVEL ACRESCENTAR A ESTE MANDADO O TEXTO DISPONVEL NO SITE DIREITO NA PRTICA, NOICONE EXTRA, BEM COMO A IN 20 QUE TRATA DA QUESTO DA VISTAE CARGA DE AUTOS, CASO ESTE SEJA O

    PROBLEMA TAMBM)

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ___ VARA DAJUSTIA FEDERAL DE ___________________ - ESTADO

    Origem: TRIBUNAL - TERCEIRA REGIOClasse: AMS - APELAO EM MANDADO DE SEGURANA -299574Processo: 200761000051222 UF: SP rgo Julgador: SEXTA TURMAData da Publicao: 10/01/2009 Documento: TRF300206810

    MANDADO SEGURANA. ADVOGADO. INSS. REQUERIMENTODE BENEFCIOS PREVIDENCIRIOS. LIMITAOQUANTITATIVA. EXIGNCIA DE PRVIOAGENDAMENTO.ILEGITIMIDADE.

    1. O reexame necessrio em sede de mandado de segurana temfundamentolegal no art. 12, pargrafo nico da Lei n. 1.533/51,dispositivo que,

    diferentemente do art. 475 do CPC, no excepciona a aplicabilidade doinstituto, exigindo, to-somente, que a sentena seja de concesso dasegurana, como sucede na espcie.

    2. A limitao de dias e horrios de atendimento, bem como a restrioquanto ao nmero de requerimentos protocolizados cerceiam o plenoexerccio da advocacia. Inteligncia dos arts. 5, XXXIV da Constituioda Repblica e 6, pargrafo nico, da Lei 8.906/94.

    3. Apelao e remessa oficial, tida por interposta, improvidas

    FULANO DE TAL,brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/XX sob n000000, e CPF/MF sob no. 000.0000.000-00, cdula de identidade n. 00000SSP/SP, e, com escritrio na Avenida XXXXXX, n. 00, Bairro XXXX,Cidade, Estado, em causa prpria, vem, respeitosamente presena de VossaExcelncia, impetrar o presente

    MANDADO DE SEGURANA PREVENTIVO COM PEDIDO DELIMINARINAUDITA ALTERA PARS

    contra ato do(a) Ilustrssimo(a) Senhor (a) CHEFE/GERENTE/GERENTEREGIONAL DA AGNCIA/ DO INSTITUTO NACIONAL DE

    SEGURIDADE SOCIAL INSS, autoridade em exerccio nesta

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    Cidade/Regio, na Agncia da Rua RRRR, n. 111, Centro, CEP 00000-00,

    com fundamento no inciso LXIX do art. 5 da Constituio federal e na lei n1.533/51, pelos motivos de fato e de direito expostos a seguir:

    DOS FATOS

    1. O Impetrante milita na rea da Previdncia Social e representa seus clientes perante oInstituto Nacional do Seguro Social -INSS.

    2. Como ocorrncia inegvel, principalmente quando os Advogados comparecem Agnciado INSS (citar a Agencia caso seja contra uma nica), so informados pelo servidor

    presente ao guich que existe a necessidade de PRVIO AGENDAMENTO, paraefetuarem o protocolo de requerimento de benefcios previdencirios (mximo de 03

    protocolos por ms para cada advogado), bem como para a retirada de processoadministrativo para extrao de cpias que se encontram no acervo daquela repartio. Almda prtica narrada acima, comum a recusa do servidor em entregar certides e realizar acarga para o advogado dos autos que este patrocine, mesmo quando o Advogado possuainstrumento procuratrio para tanto. Ademais, querendo escapar de sua prpria torpeza, noforncem qualquer justificativa plausvel para tais prticas ilegais e abusivas.

    3.Insta narrar que tal desmando no para por a, posto que, quando o Advogado requer cpiasdos autos administrativos, tem sua carga negada, sendo que para que possa realizar a obtenode cpias, o INSS determina que alm do Prvio Agendamento, dever retirar no guiche

    prprio senha para tal procedimento. Mesmo seguindo todo o procedimento padro,ilegalmente adotado pela Autarquia, este se v obrigado ao retirar os autos para cpia a sairdaquele Instituto, acompanhado de funcionrio do mesmo, que portar os autos, e se far

    presente durante todo o ato de extrao das cpias, fato esse absolutamente desnecessrio,sem falar que tal prtica contrria s disposies legais, promovendo tratamento vexatrio aoAdvogado, o qual tem sua honra abalada por tal procedimento.

    4. Urgindo ainda aventar que tal prtica viola por completo as disposies normativas,devendo ser afastada pelo douto Judicirio, por ocorrncia de violao a direito lquido ecerto, amparado pela Lei e pela prpriaLex Legum.

    5.Pois ao vedar a vista fora da repartio ao Advogado, a Autoridade ora Impetrada impede oexerccio da Profisso e viola o artigo 133 da Constituio Federal, na medida em que, sendoindispensvel administrao da Justia, o advogado se v impedido de trabalhar. Ora, nos

    processos administrativos, h prazos a cumprir, diligncias a requerer, provas a produzir.Assim com o retardamento ou impedimento da vista por parte do Impetrado adefesa dosdireitos dos constituintes do Impetrante so inegalvelmente prejudicados. Sem contar que talilegalidade contraria os Princpios Constitucionais da Ampla Defesa e Contraditrio, Direito

    de Petio dentre outros, os quais passo a narrar, in verbis:

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    Constituio Federal:

    (...Omissis...)

    Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquernatureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeirosresidentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes:

    (...Omissis...)

    II - ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisaseno em virtude de lei;

    III - ningum ser submetido a tortura nem a tratamentodesumano ou degradante;

    (...Omissis...)

    XXXIV - so a todos assegurados, independentemente dopagamento de taxas:

    a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitosou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obteno de certides em reparties pblicas, para defesa dedireitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal;LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aosacusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa,com os meios e recursos a ela inerentes; (Grifo Nosso)

    6. Ademais, tal expediente ainda fere os artigos 2. pargrafo 3, artigo 6, pargrafonico, e, as garantias previstas no artigo 7, incisos I, VI c, XI, XIII, XIV e XV, da Lei8.906 de 04 de julho de 1994, todos transcritos abaixo,os quais determinam ser o Advogadoindispensvel administrao da Justia, devendo este ter tratamento compatvel pelosservidores pblicos com a funo que exerce, e, que o Advogado na defesa do interesse de seuconstituinte possui o direito de ingressar livremente em qualquer repartio pblica e seratendido bem como ter vista de processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza,sem prvio agendamento, ou retirada de senhas dentre outros, seno vejamos, in loco:

    Art. 2. O advogado indispensvel administrao da justia.

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    3. No exerccio da profisso, o advogado inviolvel por seus

    atos e manifestaes, nos limites desta Lei.

    Art. 6. No h hierarquia nem subordinao entre advogados,magistrados e membros do Ministrio Pblico, devendo todostratar-se com considerao e respeito recprocos.Pargrafo nico As autoridades, os servidores pblicos e osserventurios da Justia devem dispensar ao advogado, noexerccio da profisso, tratamento compatvel com a dignidade daadvocacia e condies adequadas a seu desempenho.

    Art. 7. So direitos do advogado:

    I exercer, com liberdade, a profisso em todo o territrionacional;

    (...Omissis...)

    VI ingressar livremente:

    (...Omissis...)

    c) em qualquer edifcio ou recinto em que funcione repartiojudicial ou outro servio pblico onde o advogado deva praticar ato

    ou colher prova ou informao til ao exerccio da atividadeprofissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido,desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado;

    (...Omissis...)

    XI - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juzo,tribunal ou autoridade, contra a inobservncia de preceito de lei,regulamento ou regimento;

    (...Omissis...)

    XIII - examinar, em qualquer rgo dos Poderes Judicirio eLegislativo, ou da Administrao Pblica em geral, autos deprocessos findos ou em andamento, mesmo sem procurao,quando no estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obteno decpias, podendo tomar apontamentos;

    XIV - examinar em qualquer repartio policial, mesmo semprocurao, autos de flagrante e de inqurito, findos ou emandamento, ainda que conclusos autoridade, podendo copiar

    peas e tomar apontamentos;

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    XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de

    qualquer natureza, em cartrio ou na repartio competente, ouretir-los pelos prazos legais;

    (...Omissis...)

    XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido noexerccio da profisso ou em razo dela;5 - No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exerccio da profissoou de cargo ou funo de rgo da OAB, o Conselho competentedeve promover o desagravo pblico do ofendido, sem prejuzo daresponsabilidade criminal em que incorrer o infrator.

    7. Alm do mais, a Lei no. 8.112/90, que dispe sobre o regime jurdico dosservidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicasfederais, acentua em seu artigos 116, I, III, IV, V a b, IX, XI e art. 117,IV e XV os DEVERES e PROIBIES respectivamente, do servidor.Vejamos:

    Art. 116. So deveres do servidor:I exercer com zelo e dedicao as atribuies do cargo;

    (...Omissis...)

    III observar as normas legais e regulamentares;

    IV cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamenteilegais;

    V atender com presteza:

    a) ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas,ressalvadas as protegidas por sigilo;

    b) expedio de certides requeridas para defesa de direitoou esclarecimento de situaes de interesse pessoal;

    (...Omissis...)

    IX manter conduta compatvel com a moralidade administrativa;

    (...Omissis...)

    XI tratar com urbanidade as pessoas;

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    (...Omissis...)

    Art. 117. - Ao servidor proibido: (Vide MP no. 2.225-45/01)

    (...Omissis...)

    IV opor resistncia injustificada ao andamento de documento eprocesso ou execuo de servio;

    (...Omissis...)

    XV proceder de forma desidiosa; (Grifo Nosso)

    8. Portanto, o que ocorre frequentemente um bice imposto pelo Impetrado realizao dafuno do profissional da advocacia, que garantida, neste caso, pela legislao supradescrita.

    9.Ademais, enorme estranheza nos causa o fato do Impetrado contrariar as disposies,normativas e legais a que este est exposto enquanto CHEFE/GERENTEREGIONAL/GERENTE EXECUTIVO. Assim, cabe salientar que ao analisar os atos

    normativos da prpria Autarquia Previdenciria, especialmente o 4 da Portaria n 6.480 de2000, o Segurado ou seu procurador no esto obrigados submeterem-se ao atendimentocom hora marcada, ou seja, quele precedido de prvio agendamento, pois claramente trata-se de forma de atendimento, seno vejamos:

    Portaria n. 6.480/2000... 4 Nas Agncias da Previdncia Social e Unidades Avanadas deAtendimento, transformadas pelo Programa de Melhoria do Atendimento naPrevidncia-Social PMA, obrigatria a oferta aos segurados, para suamaior comodidade, da modalidade de atendimento com hora marcada.

    10.Pelo escopado em sua prpria Portaria, parece que a Autarquia Previdenciriado, confundecomodidade com obrigatoriedade.

    11.Por conseguinte, importante se faz observar ainda os dizeres do 6 do Art. 460 daInstruo Normativa n 11, da lavra do prprio INSS, datada de 20 de Setembro de 2006, osquais so explcitos ao dizerem que:

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    Todo pedido de benefcio, Certido de Tempo de Contribuio e reviso dever ser

    protocolado no Sistema Informatizado da Previdncia Social, na data da apresentao dorequerimento ou comparecimento do interessado.

    12. Desta forma, conclui-se que cabe ao procurador do segurado optar pela utilizao ou nodo prvio agendamento para fins de protocolizao de pedido administrativo, no restandoqualquer iniciativa assim, para o servidor pblico da Autarquia Previdenciria (INSS) negar-se realizar a protocolizao do pedido administrativo quando este no for pr-agendado, sobas penas da lei.

    13.Lembrando, inclusive, que o processo administrativo federal, hodiernamente

    regulamentado pela lei 9.784/99, deve pautar-se nos princpios elencados em tal normainfraconstitucional, bem como no artigo 37 da Constituio Federal, quais sejam: princpiosda legalidade, finalidade, motivao, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampladefesa, contraditrio, segurana jurdica, interesse pblico e eficincia.

    14. Desta sorte, analisando as normas postas, pode-se facilemente concluir que encontra-semais que assegurado o direito do Advogado de no enfrentar filas e no realizar odenominado agendamento quando da protocolizao de Requerimentos Administrativos emdefesa de seus clientes. E como direito dos cidados de constituir um advogado para adefesa de seus interesses, assegurando tambm a garantia de ampla defesa prevista naConstituio, a prtica realizada pelo Impetrado em no autorizar o protocolo de

    requerimentos sem prvio agendamento, no autorizar a retirada dos autos em carga, obrigar oadvogado a ser acompanhado por servidor quando da extrao de cpias, no fornecercertides (CNIS, dentre outras), configur prtica que deve ser extirpada do seio da sociedade

    brasileira.

    15. No obstante, no se trata de dar privilgios classe dos Advogados, mas de garantir odireito ao uso de suas prerrogativas, as quais de forma direta e indreta asseguram as garantiasaos cidados idosos, deficientes fsicos e doentes, hipossuficientes economicamente, que,invariavelmente, amanhecem nas filas espera da distribuio de senhas e de atendimento.

    16. preciso compreender que seria humanamente impossvel ao Advogado exercercorretamente suas obrigaes no momento que lhe fosse negado o acesso imediato ao

    processo administrativo, inclusive, se necessrio com vistas fora da repartio pblica.

    17. Some-se a isso a fila que tem de enfrentar para ser atendido e o nmero limitado desenhas para atendimento que so concedidas diariamente, o que torna ainda mais invivelao Advogado a defesa dos interesses de seus constituintes.

    18.Para reforar ainda mais a ilegalidade do ato do Impetrado, vale dizer que esse tambm entendimento da PRPRIA AUTARQUIA PREVIDENCIRIA quando da edio da INnmero 20/2007 e na j mencionada Portaria MPAS 6.480/2000, in verbis:

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    INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 20, DE 11 DE OUTUBRODE 2007 DOU DE 11/10/2007

    Seo I Da Procurao

    Art. 407. Ao advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados doBrasil-OAB, que comprove essa condio, poder dar vista, para exame narepartio do INSS, de qualquer processo administrativo.

    1 Quando o advogado apresentar ou se j constante dos autos, procuraooutorgada por interessado no processo, poder ser lhe dada vista e carga dosautos, pelo prazo de cinco dias, mediante requerimento e termo deresponsabilidade onde conste o compromisso de devoluo tempestiva.

    (...Omissis...)

    6 No ser negada carga do processo ao advogado que se apresentemunido de nova procurao, com a outorga de poderes pelo interessado(mandante) para o mesmo objeto da procurao anterior, pois h de seentender, nesse caso, que o mandato posterior revogou o anterior, prevalecendoa nova procurao.

    7 No ser negada carga do processo ao advogado que se apresente munidode substabelecimento da procurao j existente nos autos.

    8 A CARGA DO PROCESSO NO PODER SER NEGADA AOPROCURADOR ADVOGADO, MESMO NA HIPTESE DEPROCESSO ENCERRADO E ARQUIVADO. (Grifo nosso)

    PORTARIA MPAS N 6.480, DE 7 DE JUNHO DE 2000 DOU DE08/06/2000

    O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDNCIA E ASSISTNCIASOCIAL, no uso de suas atribuies e considerando a necessidade demelhorar o atendimento aos segurados da Previdncia Social;considerando que dentre os princpios e objetivos que regem a PrevidnciaSocial, o inciso III do art. 2 da Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991,contempla a seletividade e distributividade na prestao dos benefcios;considerando a observncia, nos processos administrativos, do critrio deadequao entre meios e fins, vedada a imposio de obrigaes, restries e

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    22. Desta feita, repisa-se que assegurar ao Advogado a prerrogativa de protocolarrequerimentos de benefcios previdencirios, de ter vista aos processos, dentro ou forada repartio pblica, independentemente de enfrentar filas, obter certido at mesmosem procurao (CNIS e outras) e ter justificativa expressa do rgo previdencirio, garantir os direitos dos cidados de constituir um advogado para a defesa de seusinteresses, assegurando tambm a garantia de ampla defesa prevista na Constituio.Desta feita, flagrante a leso ao PRINCPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA,sem contar que tal situao possui carater alimentar tanto para o profissional Advogado como

    para os que ele representa.

    23. Assim, mais que necessrio entender que seria humanamente impossvel ao Advogado

    exercer corretamente suas obrigaes no momento que lhe fosse negado qualquer certido e oacesso imediato ao processo administrativo, inclusive com vistas fora da repartio pblica.Some-se a isso o sistema de agendamento e fila que tem de enfrentar para ser atendido e onmero limitado de senhas para atendimento que so concedidas diariamente, o que tornaainda mais invivel ao advogado a defesa dos interesses de seus constituintes.

    24. Neste sentido, o entendimento de Nossos Tribunais Ptrios, seno vejamos:

    Origem: TRF - PRIMEIRA REGIOClasse: AMS - APELAO EM MANDADO DE SEGURANA - 200738030031803

    Processo: 200738030031803 UF: MG rgo Julgador: SEXTA TURMAData da publicao: 10/11/2008 Documento: TRF100284409

    CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. INSTITUTO NACIONALDO SEGURO SOCIAL - INSS. REPRESENTAO DEBENEFICIRIOS POR PROCURADOR. LIMITAO. IMPOSIOPOR ATO INFRALEGAL. PRVIO AGENDAMENTO.PROCEDIMENTO SEM AMPARO LEGAL.

    I - Afigura-se abusiva e ilegal a restrio imposta por mero atoadministrativo, desprovido de competente respaldo legal, como no caso,

    em que se coibiu a acumulao de pedidos de reviso de benefcioprevidencirio em relao a uma s senha de atendimento, com prvioagendamento, junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

    II - Apelao e remessa oficial, tida por interposto, desprovidas.

    Origem: TRIBUNAL - TERCEIRA REGIOClasse: AG - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 325882Processo: 200803000046483 UF: SP rgo Julgador: TERCEIRA

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    TURMA

    Data da deciso: 15/05/2008 Documento: TRF300159977PROCESSUAL

    CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO.AGRAVO INOMINADO. MANDADO DE SEGURANA. EXIGNCIADO INSS DE PROTOCOLO DE PETIES E PRVIOAGENDAMENTO. FUNCIONAMENTO DO POSTO DE BENEFCIODA PREVIDNCIA. ILEGALIDADE. RECURSO DESPROVIDO.

    1. Rejeitada a alegao de nulidade do feito, por descumprimento dodisposto no artigo 527, inciso VI, do Cdigo de Processo Civil, por falta deoportunidade de manifestao do ora agravante, vez que a deciso

    agravada foi proferida nos estritos termos do artigo 557, do mesmodiploma legal.

    2. No legtima a fixao de restries, pelo INSS, ao atendimentoespecfico de advogados em seus postos fiscais, com a limitao de nmerode requerimentos e ainda a exigncia de prvio agendamento,circunstncias que violam o livre exerccio profissional e as prerrogativasprprias da advocacia.

    3. Agravo inominado desprovido.

    Origem: TRIBUNAL - TERCEIRA REGIOClasse: AG - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 325882Processo: 200803000046483 UF: SP rgo Julgador: TERCEIRA TURMAData da publicao: 27/05/2008 Documento: TRF300159977

    PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVOINOMINADO. MANDADO DE SEGURANA. EXIGNCIA DO INSS DEPROTOCOLO DE PETIES E PRVIO AGENDAMENTO. FUNCIONAMENTO DOPOSTO DE BENEFCIO DA PREVIDNCIA. ILEGALIDADE. RECURSODESPROVIDO.

    1. Rejeitada a alegao de nulidade do feito, por descumprimento dodisposto no artigo 527, inciso VI, do Cdigo de Processo Civil, por falta deoportunidade de manifestao do ora agravante, vez que a deciso agravada foiproferida nos estritos termos do artigo 557, do mesmo diploma legal.

    2. No legtima a fixao de restries, pelo INSS, ao atendimentoespecfico de advogados em seus postos fiscais, com a limitao de nmero derequerimentos e ainda a exigncia de prvio agendamento, circunstncias queviolam o livre exerccio profissional e as prerrogativas prprias da advocacia.

    3. Agravo inominado desprovido.

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    Origem: TRIBUNAL - QUINTA REGIAOClasse: REO - Remessa Ex Offcio - 84641Processo: 200282000085073 UF: PB rgo Julgador: Primeira TurmaData da Publicao: 15/04/2008 Documento: TRF500155830

    REMESSA OBRIGATRIA EM MANDADO DE SEGURANA. DIREITO DOADVOGADO DE INGRESSAR NO INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGUROSOCIAL. NECESSIDADE DE ACOMPANHAMENTO DE PROCESSOSADMINISTRATIVOS DOS CLIENTES NA REPARTIO PBLICA. RECUSA DEATENDIMENTO. IMPOSIO DE AGENDAMENTO.

    - Trata-se de Mandado de Segurana, impetrado por advogado, postulante emnome prprio, com o fito de assegurar o seu direito de ingresso no INSS -Instituto Nacional do Seguro Social para acompanhar os processosadministrativos dos clientes, sem necessidade de prvia autorizao darepartio pblica. - Atesta-se devida sua habilitao para representar osclientes beneficirios do INSS.

    - A Constituio Federal, em seu artigo 133, recebe a advocacia como funoindispensvel administrao da justia. Essa determinao d-se pelarepercusso da sua atividade, a qual essencial para a manuteno do EstadoDemocrtico de Direito. Importa, outrossim, no instrumento de acesso docidado justia. - Manifestam-se direitos do advogado o exerccio, comliberdade, da profisso e o ingresso, sem obstculos, em qualquer edifcio ourecinto em que funcione repartio judicial ou outro servio pblico onde devapraticar ato ou colher prova ou informao til ao desempenho da atividadeprofissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se

    ache presente qualquer servidor ou empregado, consoante redao do artigo7, I e VI, "c", da Lei n. 8.906/1997 - Estatuto da OAB.

    - , igualmente, direito do advogado ter vista dos processos judiciais ouadministrativos de qualquer natureza, em cartrio ou na repartiocompetente, ou retir-los pelos prazos legais, segundo o artigo 7, XV, da Lein. 8.906/1997.

    - Observa-se que a Portaria n. 6.480/2000 do MPAS prescreve restrio dedireitos, contrria lei, ao instituir condies ao exerccio do advogado perantea agncia do INSS.

    - indevida, destarte, a vedao de acesso ao advogado imposta pela

    autoridade impetrada, por ofensa s prerrogativas naturais do causdico,implicando em bice ao livre exerccio da profisso, sendo injustificadaquaisquer limitaes em data e horrio.

    - Precedentes: TRF 5 Regio, Remessa Obrigatria em Mandado de Seguranan. 86555/PB, Relator Desembargador Federal Ridalvo Costa,Terceira Turma, unnime, julgada em 14.10.2004, DJ de 13.12.2004; TRF 5Regio, Remessa Obrigatria em Mandado de Segurana n. 67052/SE, RelatorDesembargador Federal (convocado) Edlson Nobre, Segunda Turma, unnime,julgada em 15.05.2001, DJ de 05.08.2001. - Manuteno dos nussucumbenciais ao INSS.

    - No cabimento, no caso em tela, de condenao ao pagamento de honorrios

    advocatcios (Smula 105 do STJ). Remessa obrigatria desprovida.

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    ADMINISTRATIVO. ADVOGADO. EXERCCIO PROFISSIONAL.ATENDIMENTO NO BALCO DA PREVIDNCIA. VIOLAO AOPRINCPIO DA ISONOMIA.Ofende ao princpio da isonomia o atoadministrativo que impe ao advogado, inviabilizando seu exerccio

    profissional, a necessidade de enfrentar uma fila para cada procedimentoadministrativo que pretende examinar na repartio do INSS.(TRF 4, TERCEIRA TURMA, REO - REMESSA EX OFFICIO 11133,

    Processo: 199904010115154, PR, DJU 20/09/2000 pg. 237 Relator Des.JUIZ PAULO AFONSO BRUM VAZ)

    PROCESSUAL CIVIL - MANDADO DE SEGURANA - TRATOSUCESSIVO - DECADNCIA ADVOGADO - FUNO -TRATAMENTO ADEQUADO. Tratando-se de ato de efeito sucessivo, noh que se falar em decadncia. Suspensa a liminar, fica prejudicada a argiode nulidade fundada na ausncia de observncia do artigo 2 da Lei n8.437/92. Ao advogado deve ser dispensado tratamento compatvel com aimportante funo que exerce, no estando sujeito triagem, aorecebimento de fichas ou filas, devendo, em reparties pblicas, serrecebido e atendido em local prprio e de maneira cordial.

    Recurso improvido. (STJ, PRIMEIRA TURMA, RESP RECURSOESPECIAL 227778 Processo: 199900756126, RS DJ 29/11/1999 pg. 139

    Relator Des. GARCIA VIEIRA)

    PROCESSUAL CIVIL. FUNCIONAMENTO DO POSTO DEBENEFCIO DA PREVIDNCIA. LIMITAO DE DIAS E DEHORRIOS. VIOLAO DE DIREITO LQUIDO E CERTO. LIVREEXERCCIO DE ATIVIDADE PROFISSIONAL. DESRESPEITO.

    1. No merece reparos a r. sentena que concedeu a ordem para que oimpetrante, advogado, seja atendido no Posto de Benefcios do INSS deTaquari sem limitao de dias e horrios, pois isso viola direito lquido e certoao livre exerccio profissional. Ademais, torna ainda mais morosa edesacreditada essa instituio pblica.

    2. Mantida a sentena tambm no que tange ao respeito ordem de chegadadas pessoas na referida repartio, para que o atendimento seja organizado.

    3. Remessa oficial improvida.

    (TRF 4, Terceira Turma, REO - REMESSA EXOFFICIO, Processo: 9504014410, RS, DJ 05/11/1997 pg. 93781, Relatora

    JUIZA MARGA INGE BARTH TESSLER)

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    risco esse que no pode o Impetrante impor aos seus constituintes, levando-se em

    considerao que em muitos casos, existem o fator da idade avanada, somada com ocerne alimentar da questo, tornando assim a concesso de LIMINAR INAUDITAALTERA PARS indispensvel. Sem comentar, que se trata de medida que visa garantiro livre exerccio profissional do Advogado, necessrio tambm a sua prpriasubsistncia, sendo que esta tambm possui natureza alimentar. (PERICULUM INMORA)

    30. Assim, somente o protocolo de requerimentos de benefcios previdencirios, a obtenode certides no ato (CNIS e outras), a retirada livre, legal e imediata dos autos em geral, e nocaso de negativa seja justificado de forma expressa, que se viabilizar o exerccio

    profissional do Impetrante que, nos termos do artigo 133 da Constituio Federal, essencial

    administrao da Justia.

    31. Destarte, como resta claro, a no submisso dos advogados ao agendamento, senhas e sfilas para atendimento nas agncias do INSS, bem como o acesso aos processosadministrativos, inclusive com vista fora da repartio pblica, obteno de certides som esem procurao (CNIS e outras), e a justificativa na negativa pelo rgo Previdencirio deforma expressa, encontra respaldo nos vrios princpios constitucionais j citados, alm dalegislao infraconstitucional, qual seja, o Estatuto da OAB, Lei do Servidor Pblico dentreoutras. Comentando finalmente, que no se trata de desrespeitar a igualdade de direitospara com outros cidados, mas sim, de fazer valer uma prerrogativa legal, garantida porLei. (FUMUS BONI IURIS)

    DO PEDIDO

    32. Em face de todo o exposto, o Impetrante requer a este douto Juzo:

    a-) Que seja deferida a liminar inaudita altera pars, para determinar a imediata ordem desegurana mandamental, para que POR PRAZO INDETERMINADO, possa ser

    protocolizado os requerimentos de benefcios previdencirios, obteno de certides com esem procurao (CNIS e outras), e, ter vista dos autos do processo administrativo em geral,fora da repartio apontada, pelo de prazo de 10 dias, todos sem o sistema de agendamento,senhas e filas;

    b-) Que deferida a liminar, seja expedido com urgncia, ofcio ao Impetrado, comunicando-lhes o deferimento da medida, citando-o para o efetivo cumprimento doMandamus, sob pena,de se o mesmo no o fizer, seja configurada a multa prevista do artigo 461, pargrafo 4 doCPC, bem como seja oficiada a autoridade competente para apurao da configurao docrime de desobedincia de ordem judicial e, caso queira, preste as INFORMAES que

    julgar necessrias;

    c-) Que seja expedido ofcio ao Ministrio Pblico Federal para que, caso entenda necessrio,

    emita sua quota quanto matria objeto desteMandamus;

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    d-) Que ao final, seja concedida a Segurana, a fim de que seja cessada a ilegalidade orademonstrada, determinando este nobre JulgadorPOR PRAZO INDETERMINADO, possamser protocolizados os requerimentos de benefcios previdencirios, obteno de certides come sem procurao (CNIS e outras), e, ter vista dos autos do processo administrativo em geral,fora da repartio apontada, pelo de prazo de 10 dias, todos sem o sistema de agendamento,senhas e filas.

    33. D-se presente causa o valor de R$ 1.000,00 (Um Mil Reais), como valor meramentefiscal, haja vista que na causa em apreo, os valores so inestimveis.

    Termos em que,E. Deferimento.

    LOCAL E DATA.

    ____________________________________ADVOGADO

    NMERO DA OAB

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    INICIAL MAJORAO DE AUXLIO ACIDENTE

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ___ VARA FEDERALDA JUSTIA FEDERAL DE - ________________.

    Fulano d