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Curso de Eletrocardiografia
1. Potenciais Elétricos: soma da eletricidade gerada por cada miócito durante a despolarização e repolarização.
2. A soma dos potenciais elétricos tem direção e magnitude e resulta em um vetor que produzirá uma deflexão no ECG.
3. A intensidade da deflexão é dependente da magnitude e do ângulo que o vetor forma com cada derivação.
4. Cada derivação olha o sinal eletrocardiográfico de um ângulo diferente.
5. O traçado eletrocardiográfico representa ondas de despolarização transversas ao coração.
6. Seqüência de despolarização e repolarização com eixos vetoriais correspondentes.
Fluxo de corrente na mesma direção do eixo da derivação: deflexão fortemente para cima.
Fluxo de corrente em direção oblíqua ao eixo da derivação: deflexão com menor intensidade para cima.
Fluxo de corrente em direção oposta ao eixo da derivação: deflexão fortemente para baixo.
Fluxo de corrente em direção oblíqua oposta ao eixo da derivação: deflexão com menor intensidade para baixo.
Fluxo de corrente perpendicular ao eixo da derivação: não há deflexão e é como se não houvesse fluxo de corrente.
O eletrocardiograma é a representação gráfica da atividade elétrica do coração. Esta atividade elétrica é registrada por 12 derivações nos braços, pernas e tórax.
Derivação I: eletrodo positivo no braço esquerdo e eletrodo negativo no braço direito. Seu eixo é direcionado da direita para esquerda no grau zero da horizontal.
Derivação II: eletrodo positivo na perna esquerda e eletrodo negativo no braço direito. Seu eixo é direcionado inferiormente da direita para esquerda, 60° horários da horizontal.
Derivação III: eletrodo positivo na perna esquerda e eletrodo negativo no braço esquerdo. Seu eixo é direcionado inferiormente da esquerda para direita, 120° horários da horizontal.
Derivação AVR: é uma derivação unipolar com um eletrodo positivo no braço direito. Seu eixo é direcionado para cima e para direita, perpendicular a derivação III.
Derivação AVL: é uma derivação unipolar com um eletrodo positivo no braço esquerdo. Seu eixo é direcionado para cima e para esquerda, perpendicular a derivação II.
Derivação AVF: é uma derivação unipolar com um eletrodo positivo na perna esquerda. Seu eixo é direcionado verticalmente para baixo, perpendicular a derivação I.
V1
V2
V3
Quarto espaço intercostal, à
direita do esterno
Quarto espaço intercostal, à equerda do
esterno
Está a meio caminho de V2 e
V4
Linha hemiclavicular esquerda, no quinto espaço intercostal.
Linha axilar anterior, no
quinto espaço intercostal.
Na linha axilar média, no quinto
espaço intercostal.
V4
V5
V6
Registro do eixo D1
Registro do eixo D1
Registro do eixo
AVF
Registro do eixo
AVF
D1D1
AVFAVF
Nó Sinusal
VetorDespolarização Atrial
VetorResultante
Onda P
Despolarização e Repolarização
Despolarização e Repolarização
Registro do eixo D1
Registro do eixo D1
Registro do eixo
AVF
Registro do eixo
AVF
D1
AVF
Nó SinusalDespolarização Atrial
Nó AVFeixe de HIS
Ramos PrincipaisFibras de Purkinje
Intervalo PR
Sem deflexão neste
momento
Despolarização e Repolarização
Registro do eixo D1
Registro do eixo D1
Registro do eixo
AVF
Registro do eixo
AVF
VetorResultante
D1
AVF
Onda Q
Sem Onda Q
Despolarização e Repolarização
Registro do eixo D1
Registro do eixo D1
Registro do eixo
AVF
Registro do eixo
AVF
VetorResultante
D1
AVF
Onda R
Despolarização e Repolarização
Registro do eixo D1
Registro do eixo D1
Registro do eixo
AVF
Registro do eixo
AVF
VetorResultante
D1
AVF
Onda S
Despolarização e Repolarização
Registro do eixo D1
Registro do eixo D1
Registro do eixo
AVF
Registro do eixo
AVF
VetorResultante
D1
AVF
Complexo QRS
Registro do eixo D1
Registro do eixo D1
Registro do eixo
AVF
Registro do eixo
AVF
D1D1
AVFAVF
Onda T
Segmento ST
Segmento ST
Despolarização e Repolarização
Medida Horizontal
(Aumentado 2,5 vezes)
Segundos Segundos
5 quadrados grandes = 1 segundo
Onda P: reflete a contração atrial e mede
menos do que 0,11 segundos de largura.
Intervalo PR: varia de 0,12 a 0,20 segundos.
Intervalo QRS: deverá ser menor do que 0,10
segundos.
Segmento ST: a sua variação está associada
com doença coronariana, pericardite e outras
condições.
Onda T: Representa a repolarização ventricular.
Intervalo QT: marcadamente afetado
pela FC. Em FC de 60-100 bpm varia de 0,30 a 0,40
segundos.
Freqüência Cardíaca
FC = 1500 ÷ Nº de quadrados menores
FC = 1500 ÷ 9 = 166 bpm
Estimando o Eixo Elétrico
1ª Etapa: se o complexo QRS não é negativo
nas derivações I, II, III ou AVF
eixo normal
a) Se o complexo QRS estiver negativo o eixo estará para direita de + 90º.
b) O complexo QRS positivo em AVR confirmará o desvio para direita.
c) O complexo QRS positivo na derivação I excluirá o desvio para direita.
a) Se o complexo QRS estiver negativo o eixo estará para direita de + 90º.
b) O complexo QRS positivo em AVR confirmará o desvio para direita.
c) O complexo QRS positivo na derivação I excluirá o desvio para direita.
2ª Etapa: Examinar a derivação I
a) Se o complexo QRS estiver positivo em DI examinar DIII.
b) Se o complexo QRS estiver negativo em DIII o eixo estará desviado para esquerda de +30º.
a) Se o complexo QRS estiver positivo em DI examinar DIII.
b) Se o complexo QRS estiver negativo em DIII o eixo estará desviado para esquerda de +30º.
3ª Etapa: Examinar a derivação III
4ª Etapa: Examinar a derivação AVF
a) Se o complexo QRS estiver negativo em DIII examinar AVF.
b) Se o complexo QRS estiver negativo em DIII e AVF o eixo estará desviado para esquerda de 0º.
a) Se o complexo QRS estiver negativo em DIII examinar AVF.
b) Se o complexo QRS estiver negativo em DIII e AVF o eixo estará desviado para esquerda de 0º.
5ª Etapa: Examinar a derivação II
a) Se o complexo QRS estiver negativo em DII, DIII e AVF o eixo estará desviado para a esquerda de -30º.
a) Se o complexo QRS estiver negativo em DII, DIII e AVF o eixo estará desviado para a esquerda de -30º.