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Gabriel Dotta

Eletrocardiograma CURSO

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Gabriel Dotta

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1 – Reconhecer o ECG normal; 2 – Dilatação e hipertrofia de câmaras; 3 – Alterações no ritmo cardíaco; 4 – Vias normais de condução cardíaca; 5 – Vias anormais de condução cardíaca; 6 – Diagnosticar um infarto do miocárdio; 7 – Anormalidades por outros fenômenos; 8 – Método dos 11 passos; 9 – Um pouco de prática.

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Como a corrente elétrica é gerada; Propagação desta corrente através dos átrios e

ventrículos; A corrente produz padrões de ondas previsíveis; Detecção e registro das ondas pelo aparelho de

ECG; O ECG “olha” o coração sob 12 perspectivas; Reconhecer e entender todas as linhas e ondas

no ECG de 12 derivações.

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O ECG é um registro da atividade elétrica cardíaca.

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Células Marcapasso; Células de Condução Elétrica; Células Miocárdicas.

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1. Duração, medida em frações de segundo; 2. Amplitude, medida em milivolts (mV); 3. Configuração, refere-se à forma e aparência

de uma onda.

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Despolarização Atrial

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Onda P

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Nodo Atrioventricular (AV)

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1. Feixe de His 2. Ramos do Feixe 3. Fibras de Purkinje

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1. Onda Q 2. Onda R 3. Onda R’ 4. Onda S

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Intervalo PR Segmento ST Intervalo QT

Segmento ≠ Intervalo

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1. Cada ciclo de contração e relaxamento cardíacos é iniciado pela despolarização espontânea do nodo sinusal. Este evento não é observado pelo ECG.

2. A onda P registra a despolarização de contração atriais. A primeira parte da onda P reflete a atividade do átrio direito; a segunda parte reflete a atividade do átrio esquerdo.

3. Há uma breve pausa quando a corrente elétrica alcança o nodo AV e o ECG torna-se silencioso.

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4. A onda de despolarização espalha-se, então, ao longo do sistema da condução ventricular (feixe de His, ramos do feixe e fibras de Purkinje) e para dentro do miocárdio ventricular.

5. A primeira parte dos ventrículos a ser despolarizada é o septo interventricular.

6. A despolarização ventricular gera o complexo QRS.

7. A onda T registra a repolarização ventricular. A repolarização atrial não é vista.

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8. Vários segmentos e intervalos descrevem o tempo entre esses eventos:

a. O intervalo PR mede o tempo do início da despolarização atrial ao início da despolarização ventricular.

b. O segmento ST registra o tempo do fim da despolarização ventricular ao início da repolarização ventricular.

c. O intervalo QT mede o tempo do início da despolarização ventricular ao fim da repolarização ventricular.

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O plano frontal

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V1 – 4.o EI à direita do esterno; V2 – 4.o EI à esquerda do esterno; V3 – entre V2 e V4; V4 – 5.o EI na linha hemiclavicular; V5 – entre V4 e V6; V6 – 5.o EI na linha axilar média.

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Posição anatômica do coração.

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Derivações Grupo

V1, V2, V3, V4 Anterior

I, aVL, V5, V6 Lateral Esquerdo

II, III, aVF Inferior

aVR -

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Cada eletrodo de ECG registra apenas o fluxo médiode corrente em qualquer dado momento.

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Você agora já sabe:

1. O caminho normal da ativação elétrica cardíaca e os nomes dos segmentos, ondas e intervalos que são gerados;

2. A orientações de todas as 12 derivações;

3. O simples conceito de que cada derivação registra o fluxo médio de corrente em qualquer dado momento.

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No plano frontal

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No plano horizontal

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Inclui o retardo na condução que ocorre no nodo AV;

Dura 0,12 a 0,2 segundos. (3 a 5 mm).

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Ondas Q Septais

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O restante do miocárdio ventricular despolariza-se.

Plano Frontal>

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Plano Horizontal

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O Intervalo QRS

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Geralmente horizontal ou suavemente ascendente em todas as derivações.

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Altamente suscetível a todos os tipos de influências.

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A duração do intervalo QT é proporcional à freqüência cardíaca.

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1. A onda P é pequena e geralmente positiva nas derivações laterais esquerdas e inferiores. É freqüentemente bifásica nas derivações III e V1. É geralmente mais positiva na derivação II e mais negativa na derivação aVR.

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2. O complexo QRS é grande, e ondas R elevadas (deflexões positivas) são geralmente vistas na maior parte das derivações laterais esquerdas e inferiores. A progressão da onda R refere-se ao aumento seqüencial das ondas R à medida que se prossegue através das derivações precordiais de V1 a V5. Uma pequena onda Q inicial, representando a despolarização septal, pode freqüentemente ser vista em uma ou várias das derivações laterais esquerdas e, às vezes, nas derivações inferiores.

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3. A onda T é variável, mas geralmente é positiva nas derivações com ondas R elevadas.

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Hipertrofia e Dilatação; Anormalidades de Ritmo; Anormalidades de Condução; Infarto do Miocárdio; Distúrbios de Eletrólitos, Efeitos de Drogas e

Distúrbios Diversos.

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1. O que acontece com uma onda no ECG quando um átrio se dilata ou um ventrículo se hipertrofia;

2. O significado de eixo elétrico e sua importância no diagnóstico de hipertrofia e dilatação;

3. Os critérios para o diagnóstico eletrocardiográfico de dilatação atrial direita e esquerda;

4. Os critérios para o diagnóstico eletrocardiográfico de hipertrofia ventricular direita e esquerda;

5. A importância de se reconhecer um padrão de tensãoexcessiva no ECG de pacientes com hipertrofia ventricular severa;

6. A respeito dos casos de Mildred W. e Tom L., que testarão sua capacidade de reconhecer as mudanças no ECG nos casos de hipertrofia e dilatação.

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Hipertrofia – aumento da massa muscular, causada por sobrecarga de pressão.

Dilatação – aumento de tamanho, provocadapor sobrecarga de volume.

Doenças valvares: insuficiência aórticainsuficiência mitral

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Aumento da duração; Aumento da amplitude; Deslocamento do eixo elétrico.

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A direção do vetor médio é chamada de eixoelétrico médio.

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Se o complexo QRS for positivo nas derívações I e aVF, o eixo QRS é normal.

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Se o complexo QRS nas derivações I ou aVFnão é predominantemente positivo, então o eixo QRS não se situa entre 0o e +90º e não é normal.

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Procurar a derivação em que QRS é mais bifásico.

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1. O termo eixo refere-se à direção do vetor elétrico médio, representando a direção média do fluxo de corrente;

2. Para determinar o eixo, encontre a derivação na qual o complexo QRS é mais bifásica. O eixo deve situar-se em posição aproximadamente perpendicular ao eixo da derivação;

3. Uma rápida estimativa do eixo é feitaolhando-se I e aVF.

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Defina precisamente o eixo QRS.

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Homem, 65 a, HAS não-controlada (190/115 mmHg)

Desvio de eixo para a esquerda.

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Severa estenose pulmonar ,HAP.

Desvio de eixo para a direita.

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O que pode acontecer com uma onda no ECG com dilatação ou hipertrofia mesmo?

1. Aumentar em duração;2. Aumentar em amplitude;3. Pode haver desvio de eixo.

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Onda P (t<0,12 seg e A<2,5 mm)

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É diagnosticada pela presença de ondas P com amplitude maior de 2,5 mm nas derivações inferiores.

P pulmonale

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É diagnosticada pela porção terminal aumentada (pelo menos 0,04 s).

P mitrale

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Inspecione as derivações II e V1. Dilatação Atrial Direita:

1. “Amp” aumentada da 1.a porção da onda P;

2. Nenhuma alteração na duração;

3. Possível desvio de eixo para a D da onda P.

Dilatação Atrial Esquerda:

1. “Amp” da 2.a porção (v1) deve estar abaixo 1mm;

2. A duração está aumentada (1 quadrado pequeno)

3. Não há desvio de eixo. AE é eletricamente dominante.

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Observar atentamente o complexo QRS em muitas derivações.

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HVD – derivações dos membros

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HVD – derivações precordiais Em V1, a onda R é maior do que a onda S. Em V6, a onda S é maior do que a onda R.

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HVE – derivações precordiais

1. A onda R em V5 ou V6 mais a onda S em V1 ou V2 ultrapassa 35mm.

2. A onda R em V5 ultrapassa 26mm.

3. A onda R em V6 ultrapassa 18mm.

4. A onda R em V6 é maior do que a amplitude da onda R em V5.

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HVE – derivações precordiais

1. A onda R em V5 ou V6mais a onda S em V1 ou V2 ultrapassa 35mm.

2. A onda R em V5 ultrapassa 26mm.

3. A onda R em V6 ultrapassa 18mm.

4. A onda R em V6 é maior do que a amplitude da onda R em V5.

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HVE – derivações periféricas

1. A onda R em aVL é de mais de 13mm.

2. A onda R em aVF é de mais de 21mm.

3. A onda R em I é de mais de 14mm.

4. A onda R em I mais a amplitude da onda S em III é de mais de 25mm.

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HVE – derivações periféricas

1. A onda R em aVL é de mais de 13mm.

2. A onda R em aVF é demais de 21mm.

3. A onda R em I é de mais de 14mm.

4. A onda R em I mais a amplitude da onda S em III é de mais de 25mm.

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Geralmente os efeitos da HVE obscurecerão aqueles da HVD.

Ex.: HVE em derivações precordiais com desvio de eixo para a direita em derivações periféricas

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Hipertrofia Ventricular Esquerda (estenose aórtica)

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Mundanças em segmento ST e onda T que àsvezes acompanham ventricular, sãochamadas de tensão.

Depressão do segmento ST;

Inversão da onda T. (assimétrica)

A tensão geralmente indica grave hipertrofiae pode até mesmo prenunciar o surgimentode dilatação e insuficiência ventriculares.

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HVD

1. Desvio de eixo para a direita está presente com o eixo QRS passando dos +100o;

2. A onda R é maior do que a onda S em V1, enquanto que a onda S é maior do que a onda R em V6.

HVE

1. A onda R em V5 ou V6 mais a onda S em V1 têm mais de 35mm;

2. A onda R em aVL tem mais de 13mm.

ECG: sensibilidade 50% , especificidade 90%

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1. O que é uma arritmia e o que ela faz (ou não faz) às pessoas;

2. Registros de ritmo, monitores de evento e Holter;

3. Determinar a freqüência cardíaca;4. Os tipos básicos de arritmias;5. Perguntar “As Quatro Questões” das

arritmias;6. Caso 3 e Caso 4

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Ritmo Sinusal Normal (60 a 100 bpm) regular;

Arritmia refere-se a qualquer perturbação na freqüência, regularidade, local de origem ou condução do impulso elétrico cardíaco.

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Muitas passam despercebidas; Palpitações; Taquicardias; Tontura; Síncope; Angina (arritmias rápidas); Morte súbita; Obs.: paciente infartado.

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H – Hipóxia

I – Isquemia

S – estimulação Simpática

D – Drogas

E – distúrbios Eletrolíticos

B – Bradicardia

S – Estiramento

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Longo traçado de uma única derivação “D II longa”

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- 5mm - 0,2 segundos - 1mm – 0,04 segundos 5 quadrados grandes – 1 segundo

Ciclo a cada 5 quadrados grandes – 60 bpm

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Marcar duas ondas R; Contar quadrados grandes e dividir por 300; Contar quadrados pequenos e dividir por

1500;

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75 bpm

60 bpm

150 bpm

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1. Arritmias de origem sinusal;2. Ritmos ectópicos;3. Arritmias reentrantes;4. Bloqueios de condução;5. Síndromes de pré-excitação

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Taquicardia Sinusal e Bradicardia Sinusal

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O ritmo sinusal normal é ligeiramente irregular.

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Parada Sinusal – nodo sinusal pára de comandar.

Assistolia – inatividade elétrica prolongada. Batimentos de Escape – batimentos de

resgate originados fora do nodo sinusal.

Page 111: Eletrocardiograma CURSO

Células MP sinusais – 60 a 100 bpm Células MP atriais – 60 a 75 bpm Células MP juncionais (Ndo AV) – 40 a 60 bpm Células MP ventriculares – 30 a 45 bpm

Escape Juncional – é o mais comum

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Distúrbio de formação do impulso; São ritmos anormais que surgem em

qualquer lugar que não seja o nodo sinusal; São ritmos sustentados, diferente dos

batimentos de escape; Automaticidade

Aumentada.

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Distúrbio de transmissão do impulso;

Alça de reentrada.

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1. As ondas P estão presentes?

2. Os complexos QTS são estreitos (<0,12 s) ou largos (>0,12 s de duração)?

3. Qual é a relação entre as ondas P e os complexos QRS?

4. O ritmo é regular ou irregular?

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1. Sim, as ondas P estão presentes.2. Os complexos QRS são estreitos.3. Há um onda P para cada complexo QRS.4. O ritmo é essencialmente regular.

Page 117: Eletrocardiograma CURSO

Originam-se nos átrios ou no nodo AV. As arritmias atriais podem consistir de um

único batimento (ectópicas) ou uma alteração continuada de ritmo

durando alguns segundos ou alguns anos (sustentadas).

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Batimentos Prematuros Atriais e Juncionais

Origem nos átrios: batimentos atriais prematuros

Origem no nodo AV: batimentos juncionais prematuros

TR

PR

S

OBS.: o complexo QRS é estreito (normal) em todas as arritmias supraventriculares.

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Pode ser distinguido de um batimento sinusal normal pelo contorno da onda P e pelo tempodo batimento.

Page 120: Eletrocardiograma CURSO

Geralmente não há ondas P visíveis; Às vezes uma onda P retrógrada pode ser

vista. Qual a diferença entre um BJP e BEJ?

Batimento de Escape JuncionalBatimento Juncional Prematuro

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1. Taquicardia Supraventricular Paroxística (TSVP), às vezes chamada de taquicardia reentrante nodal AV;

2. Flutter atrial;3. Fibrilação atrial;4. Taquicardia atrial multifocal;5. Taquicardia atrial paroxística (TAP), às

vezes chamada de taquicardia atrial ectópica.

Page 122: Eletrocardiograma CURSO

Início repentino e término abrupto; Geralmente desencadeada por um batimento

prematuro juncional ou atrial; Ritmo regular entre 150 a 250 bpm; Comandada por um circuito reentrante

dentro do nodo AV; P retrógada “geralmente”

vista em II, III e V1.

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Page 124: Eletrocardiograma CURSO

Pode ajudar a diagnosticar ou a interromper um episódio de TSVP;

A estimulação vagal diminui a FC (parassimpático);

Lentifica a condução através do nodo AV (interrompe circuito reentrante).

Page 125: Eletrocardiograma CURSO

1. Ausculte!2. Estenda o pescoço e rode a cabeça ligeiramen-

te para longe de você;3. Palpe a artéria carótida no ângulo da mandí-

bula e pressione suavemente por 10 a 15 segundos;

4. Nunca comprima as duas artérias simultanea-mente;

5. Mantenha um registro de ritmo contínuo du-rante o procedimento;

6. Tenha um equipamento de ressuscitação dispo-nível (parada sinusal).

Page 126: Eletrocardiograma CURSO

Ritmo regular; Ondas P aparecem com um freqüência de 250

a 350 bpm; Ondas de flutter, configuração em dente-de-

serra; Nem todos os impulsos atriais passam pelo

nodo AV para formar complexos QRS; Bloqueios 2:1*, 3:1, 4:1; Massagem carotídea pode aumentar o grau

de bloqueio facilitando a visualização.

Page 127: Eletrocardiograma CURSO

Atividade atrial caótica, podendo ultrapassar 500 bpm;

Circuito reentrante muda de maneira imprevisível;

Linha basal plana ou ondulada; Freqüência irregularmente irregular (entre 120

e 180 bpm);

Page 128: Eletrocardiograma CURSO

Ritmo Irregular, f de 100 a 200 bpm; Disparo randômico de vários focos atriais

diferentes;

Às vezes a f é de menos de 100 bpm

(marcapasso atrial migratório); É necessário identificar pelo menos 3

conformações de onda P diferentes.

Page 129: Eletrocardiograma CURSO

Ritmo regular com f de 100 a 200 bpm; Pode ser originado por:

Automaticidade aumentada de um foco atrial ectópico (per. de aquecimento→RI→per. resfr.)

Circuito reentrante dentro dos átrios (início abrupto com um batimento atrial prematuro)

Como pode diferenciar uma TAP de uma TSVP?

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São distúrbios de ritmo que surgem abaixo do nodo AV.

Contrações Ventriculares Prematuras (CVP)

É a arritmia ventricular mais comum;

Complexo QRS amplo e bizarro;

CVPs isoladas são comuns em corações normais;

Atenção à CVP isolada no contexto de um IAM.

Bigeminismo 1 sinusal : 1 cpv, Trigeminismo 2 sinuais : 1 cpv.

Page 132: Eletrocardiograma CURSO

Em certas situações, as CVPs aumentam o risco de desencadear uma TV, FV e morte.

Regras de Malignidade:1. CVPs freqüentes;2. Seqüências de CVPs consecutivas (3 ou +);3. CVPs multiformes;4. CVPs caindo sobre a onda T do batimento

prévio (Fenômeno do “R sobre T”);5. Qualquer CVP na vigência de um IAM.

Page 133: Eletrocardiograma CURSO

Uma seqüência de três ou mais CVPs consecutivas é chamada de TV.

Freqüência entre 120 e 200 bpm A TV sustentada é uma emergência médica!

Page 134: Eletrocardiograma CURSO

É um evento pré-terminal; Altamente associada com morte súbita; O coração não gera débito cardíaco; O traçado pode tremular de modo

espasmódico ou ondular suavemente.

Page 135: Eletrocardiograma CURSO

Ritmo benigno e regular, f de 50 a 100; Às vezes visto em um IAM; Foco de escape ventricular sobrepôs-se ao

nodo SA. Raramente é continuado; Não progride para fibrilação ventricular; Raramente requer tratamento.

Page 136: Eletrocardiograma CURSO

“Torção de pontos” Tipo de TV geralmente vista em pacientes com

intervalo QT prolongado (+ de 40% do CC); Causas congênitas, eletrolíticas (hipocalcemia,

hipomagnesemia e hipocalemia) ou durante IAM;

Fármacos antiarrítmicos, tricíclicos, fenotiazinas, e alguns antifúngicos e anti-histamínicos quando tomados com certos antibióticos (eritromicina e quinolonas).

CVP caindo sobre a onda T alongada pode iniciar torsades de pointes.

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Arritmias ventriculares possuem prognóstico bem mais sombrio;

Terapêuticas bastante diferentes; QRS largo – arrit. ventriculares; QRS estreito – arrit. supraventriculares

(exceto quando há condução aberrante);

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BAP ocorre tão precocemente que as fibras de Purkinje ainda não tiveram chance de se repolarizarem totalmente.

Page 141: Eletrocardiograma CURSO

Um complexo QRS bizarro pode significar:

Um batimento ventricular;

Um batimento supraventricular conduzido de forma aberrante.

Como diferenciá-los?

Batimento isolado → onda P;

Taquicardia → indícios clínicos e eletrocardiográficos.

Page 142: Eletrocardiograma CURSO

1. Massagem carotídea pode interromper uma TSVP, e não possui nenhum efeito sobre uma TV;

2. Ondas A canhonadas

TVdissociação AV.

Page 143: Eletrocardiograma CURSO

1. Dissociação AV no ECG – ondas P e complexos QRS;

2. Batimentos de fusão podem ser vistos apenas na TV;

3. Deflexão inicial do QRS:1. TSVP com aberrância – freqüentemente na

mesma direção;

2. TV – pode estar na direção oposta

BFCVP

sinusal sinusal

Page 144: Eletrocardiograma CURSO

É um batimento supraventricular amplo, conduzido de forma aberrante, que ocorre após um complexo QRS que é precedido por uma longa pausa.

Alta incidência na Fibrilação Atrial.

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Page 147: Eletrocardiograma CURSO

Método diagnóstico invasivo e dispendioso; Indução da arritmia por eletrodos

intracardíacos; Infusão de drogas para eleger a melhor

terapia para o paciente; Ablação por cateter.

Page 149: Eletrocardiograma CURSO

1. As ondas P estão presentes?2. Os complexos QRS são estreitos ou amplos?3. Qual é a relação entre as ondas P e os

complexos QRS?4. O ritmo é regular ou irregular?

(A) Fibrilação Atrial. (B) Taquicardia Ventricular. (C) Bradicardia Sinusal. (D) Fibrilação Ventricular. (E) Taquicardia Supraventricular Paroxística.

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O que é um bloqueio de condução; Os vários tipos de bloqueios de condução

entre o nodo sinusal e o nodo AV, nos ventrículos e subdivisões dos ramos;

Reconhecê-los no ECG; Por que marcapassos são usados; Caso 5.

Page 153: Eletrocardiograma CURSO

É qualquer obstrução das vias normais de condução elétrica do coração.

Há 3 tipos:

Bloqueio do nodo sinusal;

Bloqueio AV;

Bloqueio de ramo do feixe.

Page 154: Eletrocardiograma CURSO

São diagnosticados examinando-se a relação das ondas P com os complexos QRS.

Há três tipos:

Bloqueio AV de Primeiro Grau;

Bloqueio AV de Segundo Grau;

Bloqueio AV de Terceiro Grau.

Page 155: Eletrocardiograma CURSO

Retardo de condução ao nível do nodo AV ou feixe de His;

O diagnóstico requer apenas que o intervalo PR seja maior do que 0,2 segundos;

Pode ser um sinal precoce de doença degenerativa do sistema de condução, manifestação de miocardite ou toxicidade de drogas;

Por si só não requer tratamento.

Page 156: Eletrocardiograma CURSO

Nem todo o impulso atrial é capaz de passar através do nodo AV para dentro dos ventrículos;

Há dois tipos:

Bloqueio AV de 2.o grau Mobitz tipo I ou Bloqueio de Wenckebach

Bloqueio AV de 2.o grau Mobitz tipo II

Page 157: Eletrocardiograma CURSO

Progressivo alargamento de cada intervalo PR sucessivo até que uma onda P não consiga ser conduzida através do nodo AV.

Page 158: Eletrocardiograma CURSO

A condução é um fenômeno do tipo tudo-ou-nada;

Razão de batimentos conduzidos para batimentos não-conduzidos é raramente constante;

O diagnóstico requer a presença de um batimento não conduzido, sem progressivo alargamento do intervalo PR.

Page 159: Eletrocardiograma CURSO

Nenhum impulso atrial consegue atravessar e ativar os ventrículos (bloqueio cardíaco completo);

Ritmo de escape (30 a 45 bpm); O diagnóstico requer a presença de

dissociação AV na qual a f ventricular é mais lenta do que a f sinusal ou atrial.

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Rápida revisão da despolarização ventricular

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O complexo QRS alarga-se além dos 0,12 s; Inscrição de uma segunda onda R (R’) nas

derivações V1 e V2 Complexo RSR’ (orelhas de coelho); Ondas S profundas e tardias em ventrículo

esquerdo (I, aVL, V5 e V6).

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Despolarização ventricular esquerda se encontra atrasada;

QRS largo (t>0,12s); Ondas R largas no ápice ou entalhadas nas

derivações sob o VE; Ondas S recíprocas nas D sob o VD; Pode haver desvio de eixo para a esquerda.

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Depressão do segmento ST e inversão da onda T;

BRE – derivações precordiais esquerdas; BRD – derivações precordiais direitas.

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Nota: devido ao fato do bloqueio de ramo afetar o tamanho e a aparência dasondas R, os critérios de hipertrofia ventricular não podem ser usados napresença de bloqueio de ramo.

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Bloqueio bifascicular – combinação de HAE ou HPE com BRD.

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Atraso de condução intraventricular não-específico – somente QRS largo, sem outro critério;

Bloqueio de Ramo Incompleto – QRS com características de bloqueio de ramo, porém com duração normal.

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1. Há algum bloqueio AV?2. Há algum bloqueio de ramo de feixe?3. Há algum hemibloqueio?

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1. O que acontece quando uma corrente elétrica é conduzida aos ventrículos mais rapidamente que o usual;

2. O que é uma via acessória;3. Sobre Wolff-Parkinson-White e Lown-

Ganong-Levine;4. Por que as vias acessórias predispõem a

arritmias;5. Caso 6.

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Corrente elétrica conduzida aos ventrículos mais rapidamente que o usual.

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Intervalo PR de menos de 0,12 segundos; Complexo QRS ampliado em mais de 0,1 s

devido a ativação prematura; Onda delta.

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O intervalo PR está encurtado, durando menos de 0,12 segundos;

O complexo QRS não está alargado; Não há onda delta.

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Taquiarritmias: TSVP e FA.

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1. O que acontece ao ECG em um IM;2. Como distinguir ondas Qn de Q de infarto;3. Localizar um infarto pelo ECG;4. A diferença entre infartos onda Q e Iñ-Q;5. Como o ECG se altera durante uma angina;6. Distinguir angina típica da de Prinzmetal;7. O valor diagnóstico do teste de esforço;8. Caso clínico.

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História e exame físico; Marcadores cardíacos; Eletrocardiograma.

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1. Agudização da onda T seguido por inversão;2. Elevação do segmento ST;3. Aparição de novas ondas Q.

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Onda T (agudização – isquemia miocárdica)

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Atenção à SIMETRIA da onda T!

Pseud

onorm

aliza

ção

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Elevação do segmento ST (lesão miocárdica)

OBS: SST persistente é indicativo de aneurismaventricular.

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Segmento ST elevado em corações normais?

O Ponto J

J

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A diferença entre a elevação do segmento ST para a elevação do Ponto J.

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Morte celular miocárdica irreversível.

• (A) DIII em p saudável. (B) o mesmo p 2 semanas após ter sofrido um infarto inferior.

III 16/06/08 III 30/06/08

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Zonas eletricamente inativas

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Aplica-se às ondas Q, ondas T e segmento ST.

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Pequenas ondas Q em derivações laterais, laterais altas e inferiores;

Q patológica: ampla e profunda.1. Duração de mais de 0,04 segundos.2. Profundidade de pelo menos um-terço da altura da onda R no mesmo complexo QRS.

OBS: desconsiderar onda Q naderivação aumentada direita (aVR).

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1. Agudamente, a onda T torna-se pontiaguda e, então, inverte-se.

As alterações na onda T refletem isquemia miocárdica.

Se ocorre um infarto verdadeiro, a onda T permanece invertida por meses ou anos.

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2. Agudamente, o segmento ST eleva-se e funde-se com a onda T.

A elevação do segmento ST reflete lesão miocárdica.

Se ocorre infarto, o segmento ST geralmen-te retorna à linha basal em poucas horas.

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3. Novas ondas Q aparecem dentro de horas ou dias.

Elas significam infarto do miocárdio.

Na maioria dos casos, elas persistem por toda a vida do paciente.

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Áreas mais comuns:

OBS: ECG de 15 derivaçõesV7, V8, V9, V3R, V4R.

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Oclusão da CD ou seu ramo descendente. II, III e aVF (alterações recíprocas em

derivações anteriores e laterais esquerdas).

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Oclusão da ACx I, aVL, V5 e V6 (alt. rec. nas derivações inf.).

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Oclusão da DA (V1 a V6); Oclusão de tronco da DA altera tbém I e aVL; Nem sempre associado com form. ondas Q; Perda da progressão da onda R

¤ IAM¤ HVD¤ colocação inadequada dos eletrodos

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Oclusão de CD; Alt. recíprocas nas derivações anteriores; Procurar por depressões do ST e ondas R

elevadas nas derivações anteriores (V1); CD irriga VD e zona inferior; Diferenciar de HVD ( há também desvio de

eixo para a direita).

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Ex

erc

ício

1

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Ex

erc

ício

2

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Nem todos os infartos produzem ondas Q.

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Depressão do segmento ST ou inversão da onda T;

Segmentos ST geralmente retornam à linha basal logo após o ataque ter terminado;

Infarto não-onda Q: ST permanece por pelo menos 48h;

Marcadores cardíacos elevam-se no infarto, e não na angina descomplicada.

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Associada com elevação do segmento ST; Não ligada ao exercício; Espasmo coronariano; SST – lesão transmural reversível; Não tem aparência arredondada; Retornam à linha basal após medicação

antianginosa (p. ex. nitroglicerina).

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A Elevação do Segmento ST Pode ser vista com um infarto transmural em

evolução ou com angina de Prinzmetal.

A Depressão do Segmento ST Pode ser vista com angina típica ou com

infarto não-onda Q.

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Condições cardíacas subjacentes: Síndrome de Wolff-Parkinson-White Bloqueio de ramo esquerdo Bloqueio de ramo direito

Nestas condições, o diagnóstico de IM não pode ser feito confiavelmente pelo ECG.

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1. O ECG pode ser alterado por uma ampla variedade de outros distúrbios cardíacos e não-cardíacos:

a. Distúrbios eletrolíticos;

b. Hipotermia;

c. Drogas;

d. Outros distúrbios cardíacos (pericardite, cardiomiopatia e miocardite);

e. Distúrbios pulmonares;

f. Enfermidade do SNC;

g. O coração do atleta;2. Caso 8

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HipercalemiaQualquer alteração no ECG devido a hipercalemia justifica imediata atenção clínica!

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Hipocalemia

Depressão do segmento ST;

Achatamento da onda T;

Aparecimento da onda U (não é diagnóstica).

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Distúrbios de Cálcio: alterações no intervalo QT; Hipocalcemia prolonga-o (Torsades de pointes); Hipercalcemia encurta-o.

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1. Tudo se lentifica (int. PR, QRS e QT prol.);2. Onda J ou onda de Osborne;

3. Arritmias (FA lenta);4. Tremor muscular (artefato).

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Digitálicos

Níveis terapêuticos (efeito digitálico)

Níveis tóxicos (supressão do nodo AS, bloqueios de condução e/ou taquiarritmias)

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Quinidina, procainamida, disopiramida, amiodarona, dofetilide, tricíclicos, fenotiazinas, eritromicina, quinolonas e antifúngicos:

Prolongam o intervalo QT.

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Pericardite

1. Alterações difusas em segmento ST (elevação) e onda T (inversão);

2. Inversão de onda T ocorre após os segmentos ST terem retornado à linha basal;

3. Não há formação de ondas Q.

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Pericardite

a) Derrame pericárdico

b) Derrames copiosos. Fenômeno de alternância elétrica.

Page 231: Eletrocardiograma CURSO

Cardiomiopatia Hipertrófica Obstrutiva

HVE;

Desvio de eixo para a esquerda;

Ondas Q significativas lateralmente e, às vezes, inferiormente.

Page 232: Eletrocardiograma CURSO

Miocardite

Processo inflamatóriodifuso;

Bloqueio de condução(bloqueios de ramo ehemibloqueios).

Page 233: Eletrocardiograma CURSO

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Enfisema de longa duração

Baixa voltagem;

Desvio do eixo para a direita;

Perda da progressão da onda R;

Cor pulmonale ( p pulmonale e HVD).

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Embolismo Pulmonar Agudo

1. HVD com tensão;

2. Bloqueio de ramo direito;

3. Padrão S1Q3 (ondas Q geralmente em DIII);

4. Arritmias. Taquicardia sinusal e FA.

Page 235: Eletrocardiograma CURSO

Hemorragia subaracnóidea, infarto cerebral; Inversão difusas de ondas T (profundas e

amplas); Ondas U proeminentes; Bradicardia sinusal; Possivelmente devido a comprometimento

do sistema nervoso autônomo.

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1. Bradicardia sinusal em repouso;2. Alterações inespecíficas do segmento ST e

onda T;3. HVE, às vezes, HVD;4. Bloqueio incompleto do ramo direito;5. Várias arritmias;6. Boqueio AV de 1.o grau ou de Weckenbach.

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1. Conheça seu paciente;2. Leia eletrocardiogramas.

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