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CURVAS BIANUAIS DE AVERSÃO A RISCO PARA O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - CAR 2013/2014

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AVERSÃO A RISCO PARA O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - CAR 2013/2014

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CURVAS BIANUAIS DE

AVERSÃO A RISCO PARA O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - CAR 2013/2014

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Sumário

1 Introdução - Objetivos 6

2 Conclusões / Recomendações 9

2.1 CAR 2013/2014 para a Região Sudeste/Centro-Oeste 9

2.2 CAR 2013/2014 para a Região Sul 9

2.3 CAR 2013/2014 para a Região Nordeste 10

2.4 CAR 2013/2014 para a Região Norte 10

2.5 Recomendação Geral 10

3 Conceitos e Parâmetros Básicos 11

3.1 Conceitos Básicos 11

3.2 Parâmetros Básicos 15

3.2.1 Nível mínimo de segurança ao final do período seco – NSPS 16

3.2.2 Nível mínimo de segurança mensal – NS 16

3.2.3 Nível mínimo de segurança ao final do período úmido – NSPU 16

3.2.4 Biênio hidrológico 17

4 Premissas 18

4.1 Premissas Básicas 18

4.2 Premissas Específicas 19

4.2.1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste 19

4.2.2 Subsistema Sul 19

4.2.3 Subsistema Nordeste 19

4.2.4 Subsistema Norte 20

5 Metodologia e Critérios de Cálculo das CAR 22

5.1 Formulação Matemática 22

5.2 Política de Intercâmbios 25

5.2.1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste 27

5.2.2 Subsistema Sul 27

5.2.3 Subsistema Nordeste 28

5.2.4 Subsistema Norte 28

6 Dados utilizados 29

6.1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste 29

6.1.1 Afluências 29

6.1.2 Carga de Energia 29

6.1.3 Geração Térmica 30

6.1.4 Geração de usinas não simuladas individualmente 30

6.1.5 Intercâmbio entre as Regiões Sudeste/Centro-Oeste e a Região Sul 30

6.1.6 Intercâmbio entre as Regiões Sudeste/Centro-Oeste e a Região Norte 31

6.1.7 Intercâmbio entre as Regiões Sudeste/Centro-Oeste e a Região Nordeste 31

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6.1.8 Intercâmbio líquido das Regiões Sudeste/Centro-Oeste 31

6.2 Subsistema Sul 32

6.2.1 Afluências 32

6.2.2 Carga 33

6.2.3 Geração Térmica 33

6.2.4 Geração de usinas não simuladas individualmente 33

6.2.5 Recebimento de energia pela Região Sul 34

6.3 Subsistema Nordeste 34

6.3.1 Afluências 34

6.3.2 Carga de Energia 35

6.3.3 Geração Térmica 35

6.3.4 Geração de usinas não simuladas individualmente 35

6.3.5 Intercâmbio entre a Região Nordeste e a Região Norte 36

6.3.6 Intercâmbio entre a Região Nordeste e as Regiões Sudeste/Centro-Oeste 36

6.3.7 Intercâmbio líquido da Região Nordeste 36

6.4 Subsistema Norte 37

6.4.1 Afluências 37

6.4.2 Carga 37

6.4.3 Geração Térmica 38

6.4.4 Geração de usinas não simuladas individualmente 38

6.4.5 Intercâmbio líquido da Região Norte 38

7 Resultados para as CAR 2012/2013 40

7.1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste 40

7.2 Subsistema Sul 41

7.3 Subsistema Nordeste 42

7.4 Subsistema Norte 43

Anexo I – Geração Térmica Máxima 44

Anexo II – Limites de Intercâmbios entre Regiões

para o período janeiro/2013 a dezembro/2014 50

Anexo III – Determinação das CAR 51

Anexo IV – Consideração da produtibilidade variável

nas usinas hidroelétricas 55

IV.1 Parábolas do fator de correção da ENA 56

IV.2 Parábolas perdas energéticas por evaporação nos reservatórios 57

IV.3 Parábolas perdas energéticas por outros usos da água 58

IV.4 Parábolas de restrições de geração hidráulica máxima 59

Anexo V – Exemplo ilustrativo do cálculo do nível da

CAR para um mês 60

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V.1 Verificação das inequações 61

Lista de figuras, quadros e tabelas 63

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1 Introdução - Objetivos

Em atendimento ao estabelecido na legislação em vigor e nos Procedimentos de

Rede, foi encaminhado, em 15 de outubro de 2012, através da Carta ONS nº 1234/100/2012 a Nota Técnica ONS-0163/2012 referente à determinação das Curvas Bianuais de Aversão a Risco para as Regiões Sudeste/Centro-Oeste,

Sul, Nordeste e Norte, biênio 2013/2014. Na reunião ocorrida em 22 de outubro de 2012, o CMSE decidiu por considerar o

status “SEM PREVISÃO” para as usinas térmicas do 5º LEN (UTE Maracanaú II); 6º LEN (UTE Santa Rita de Cássia) e 7º LEN (UTEs Cauhyra I, Nova Venécia 2, Camaçari 2, Camaçari 3, Governador Mangabeira, Messias, Nossa Senhora do

Socorro, Pecém 2, Sapeaçu, Santo Antônio de Jesus e Suape II B), que totali-zam uma redução na oferta em torno de 2.500 MW correspondendo a 2.100 MWmed.

Tendo em vista o montante significativo de redução em relação à oferta das CAR anteriormente encaminhadas, o ONS propõe novas curvas de aversão para o bi-

ênio 2013/2014, considerando como referência, para esta revisão, a base de da-dos do PMO de novembro/2012, que já contempla esta redução de oferta térmi-ca.

Desta forma, esta Nota Técnica substitui a versão anteriormente encaminhada com o objetivo de subsidiar o processo de Audiência Pública a ser conduzido pe-

la ANEEL para aprovação do uso das Curvas Bianuais de Aversão a Risco – CAR, biênio 2013/2014, no Planejamento e na Programação da Operação do SIN do Ciclo de Planejamento de 2013 e na formação do Preço de Liquidação

das Diferenças – PLD. A Resolução GCE nº 109, de 24 de janeiro de 2002, atribui ao ONS o papel de

definir, em conjunto com MME, ANEEL e ANA, um mecanismo de representação de aversão ao risco de racionamento. Essa disposição foi incorporada à legisla-ção do Setor Elétrico por meio da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, Artigo

1º, parágrafo 4º, inciso III. Presentemente, esse mecanismo consiste em CAR para o Sistema Interligado Nacional - SIN, as quais estabelecem requisitos mí-nimos de energia armazenada, em base mensal, adotados como referência de

segurança para o atendimento do SIN, utilizando os recursos energéticos de cus-tos mais elevados, de forma a preservar a segurança do atendimento à carga.

O período de abrangência proposto de 31 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2014, para as Regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, tem o objetivo de evitar variações abruptas entre os requisitos de armazenamento das

CAR vigentes às 24 horas de 31 de dezembro de 2012 e os requisitos de arma-

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zenamento considerados nos cálculos das novas CAR atualizadas para as zero hora do dia 01 de janeiro de 2013 a serem aprovadas pela ANEEL para uso no Ciclo de Planejamento Anual de 2013. Com isso, a interpolação diária que se faz

necessária para acompanhamento dos níveis de armazenamento em relação aos requisitos mensais das CAR se dará de forma suave entre as mudanças das CAR ao final e ao começo de cada ano de vigência de uma CAR bianual.

A construção destas CAR tomou por base o Programa Mensal de Operação – PMO de novembro/2012, no qual se destacam como principais informações atua-

lizadas na 2ª Atualização Quadrimestral do Ciclo de Planejamento Anual de 2012:

− Cronogramas de obras de geração e transmissão acompanhados pelo Depar-tamento de Monitoramento do Setor Elétrico – DMSE/MME, ratificados pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE;

− Carga de energia estimada pelo ONS e pela EPE para a 2ª Atualização Qua-drimestral do Planejamento Anual da Operação Energética – Ano 2012; e

− Limites de transmissão inter-regionais calculados pelo ONS para a 2ª Atuali-

zação Quadrimestral do Planejamento Anual da Operação Energética – Ano 2012, descritos na NT ONS 131/2012 – Limites de Transferência de Energia entre Regiões e Geração Térmica por Restrições Elétricas para o período

2012/2016.

Destacam-se os seguintes aperfeiçoamentos metodológicos incorporados a partir

dessas CAR 2013/2014: • Adoção na CAR da Região Sudeste/Centro-Oeste do intercâmbio com a Re-

gião Sul de valor correspondente à disponibilidade mensal de energia no ca-so da ocorrência, nessa região, de afluências correspondentes ao biênio 1938/1939, que apresenta uma condição hidrológica desfavorável no subsis-

tema Sudeste/Centro-Oeste, como a do biênio 1933/1934, porém não tão fa-vorável na Região Sul, como a média dos quatro biênios (1933/1934, 1953/1954, 1954/1955 e 1955/1956) até então utilizada nos cálculos das

CAR, preservando, no entanto, o conceito da complementaridade hidrológica entre as duas regiões. Essa evolução atende a orientação do Ofício SRG/ANEEL nº 234/2012, que aprovou a 2ª Revisão das CAR em 2012.

• Consideração de um armazenamento mínimo mensal de 30% EAR máx (valor mínimo histórico observado em 2006), na região Sul, situação que conduziu a adoção de medidas operativas severas, conforme NT ONS 049/2009, e que

tem sido considerado na prática operativa como limite de armazenamento pa-ra deflagração dessas medidas severas.

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• Adoção de metodologia de cálculo da CAR a partir de sistema equivalente de energia no subsistema Norte, assim como é feito nos demais subsistemas. Desta forma, os níveis da CAR e as políticas de intercâmbios do subsistema

Norte deixam de ser estimados de forma individualizada, onde eram conside-radas apenas curvas operativas das usinas de Tucuruí e Serra da Mesa.

Esta Nota Técnica está estruturada da seguinte forma: Nos Itens 3, 4, 5, 6 e 7 desta Nota Técnica são apresentados, respectivamente,

os conceitos e parâmetros básicos, as premissas utilizadas, a metodologia e os principais critérios, os dados utilizados e os resultados dos cálculos das CAR propostas para uso a partir de 31 de janeiro de 2013.

Do Anexo I ao Anexo IV são apresentados em maiores detalhes os dados e os cálculos utilizados na definição das CAR propostas.

Finalmente, no Anexo V é apresentado um exemplo numérico do cálculo da CAR, a partir da metodologia descrita no Item 5.

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2 Conclusões / Recomendações

Em consonância com os dados e informações do PMO de novembro de 2012 e

com os aperfeiçoamentos metodológicos citados anteriormente, os itens a seguir apresentam os valores das CAR 2013/2014 das Regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte.

2.1 CAR 2013/2014 para a Região Sudeste/Centro-Oeste

• A CAR proposta para as Regiões Sudeste/Centro-Oeste é a indicada na Tabe-la 2.1-1, a seguir, considerando a hipótese de ocorrência das afluências do 4º biênio mais crítico do histórico para o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste –

1933/1934, em 2013 e 2014, mantendo-se o nível mínimo de segurança de 10% EAR máx em cada mês do horizonte definido.

Tabela 2.1-1 SE/CO - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx)

31/jan 28/fev 31/mar 30/abr 31/mai 30/jun 31/jul 31/ago 30/set 31/out 30/nov 31/dez

2013 21% 32% 38% 42% 44% 43% 40% 35% 28% 24% 20% 26%

2014 33% 36% 39% 39% 38% 36% 31% 24% 18% 13% 10% 10%

2.2 CAR 2013/2014 para a Região Sul • A CAR proposta para a Região Sul é a indicada na Tabela 2.2-1, a seguir,

considerando a hipótese de ocorrência das afluências do pior ano do histórico para o Subsistema Sul – 1945, em 2013 e 2014, mantendo-se o nível mínimo de segurança de 13% EAR máx em cada mês do horizonte definido.

• Adicionalmente, em consonância com a NT ONS 049/2009, a CAR proposta considera como limite inferior, um armazenamento mínimo equivalente da Re-gião Sul de 30% EAR máx (valor mínimo histórico atingido em 2006).

Tabela 2.2-1 Sul - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx)

31/jan 28/fev 31/mar 30/abr 31/mai 30/jun 31/jul 31/ago 30/set 31/out 30/nov 31/dez

2013 36% 31% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 34% 44% 48% 45%

2014 39% 33% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30%

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2.3 CAR 2013/2014 para a Região Nordeste • A CAR proposta para a Região Nordeste é a indicada na Tabela 2.3-1, a se-

guir, considerando a hipótese de ocorrência das afluências do biênio mais desfavorável do histórico para o Subsistema Nordeste – 2000/2001, em 2013 e 2014, mantendo-se o nível mínimo de segurança de 10% EAR máx em cada

mês do horizonte definido. Tabela 2.3-1 NE - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx)

31/jan 28/fev 31/mar 30/abr 31/mai 30/jun 31/jul 31/ago 30/set 31/out 30/nov 31/dez

2013 10% 10% 27% 40% 42% 41% 36% 31% 26% 21% 21% 32%

2014 39% 41% 44% 43% 40% 36% 31% 26% 19% 13% 10% 10%

2.4 CAR 2013/2014 para a Região Norte

• A Curva Bianual de Aversão a Risco proposta para a Região Norte é a indica-

da na Tabela 2.4-1, a seguir, considerando a hipótese de ocorrência das aflu-

ências do pior ano do histórico de Tucuruí para o Subsistema Norte – 1963, em 2013 e 2014, mantendo-se o nível mínimo de segurança de 20% EAR máx em cada mês do horizonte definido.

Tabela 2.4-1 Norte - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx)

31/jan 28/fev 31/mar 30/abr 31/mai 30/jun 31/jul 31/ago 30/set 31/out 30/nov 31/dez

2013 - - - - - 62% 56% 45% 36% 28% 23% 20%

2014 - - - - - 62% 56% 46% 39% 30% 24% 20%

Obs.: Aplicação da curva limitada ao período junho-dezembro de cada ano.

2.5 Recomendação Geral

• Em conformidade com os Procedimentos de Rede, recomenda-se que as Cur-vas Bianuais de Aversão a Risco possam ser revistas a qualquer época, na ocorrência de fatos relevantes que alterem de forma significativa as premissas

adotadas nesta Nota Técnica.

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3 Conceitos e Parâmetros Básicos

3.1 Conceitos Básicos

Para o perfeito entendimento da metodologia de cálculo das CAR e sua aplica-ção, são apresentados, a seguir, os principais conceitos, conforme descritos no

SM 23.4 dos Procedimentos de Rede do ONS e os princípios emanados da Re-solução GCE nº 109, de 24/01/2002, da Câmara de Gestão da Crise de Energia – GCE, órgão interministerial criado na época do racionamento de 2001/2002,

hoje sucedido pelo Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico – CMSE. Vale lembrar que durante e após o racionamento de 2001/2002, o Setor Elétrico

concentrou, e concentra, atenção especial em ações e medidas que aumentem a segurança operacional do SIN. Profundas discussões se deram na sociedade e no âmbito do governo sobre as salvaguardas de segurança eletroenergética que

deveriam ser consideradas no Planejamento e na Programação da Operação do SIN.

A Resolução GCE nº 109 estabeleceu, como uma das primeiras medidas adota-das, a criação de um mecanismo de aversão ao risco de racionamento e sua in-corporação nos modelos de otimização. Tem como objetivo a definição de crité-

rios para o cálculo do Custo Marginal da Operação – CMO e despacho de gera-ção termoelétrica do Programa Mensal da Operação – PMO, bem como para a formação do preço de curto prazo no mercado de energia elétrica. Foram então estabelecidas, com o referido mecanismo, as CAR. A incorporação

das mesmas nos modelos de otimização possibilita a determinação de estraté-gias operativas, representadas pelas funções de custo futuro, que admitem a possibilidade do acionamento de geração térmica adicional mediante a violação

dos requisitos de armazenamento indicados por essas curvas, no horizonte bia-nual. Essas estratégias são utilizadas no PMO e influenciam nas decisões opera-tivas presentes, conforme sua própria concepção. Posteriormente, a Resolução nº 10 do Conselho Nacional de Política Energéti-ca – CNPE, de 16/12/2003 e a Resolução nº 686 da ANEEL, de 24/12/2003, es-

tabeleceram que para fins de atendimento aos critérios de segurança do SIN o ONS poderá determinar, antecipadamente, o despacho de usinas térmicas, ten-do em vista a probabilidade de violação das CAR, dentro dos períodos de vigên-

cia dos PMO e suas Revisões. Esse, portanto, é um princípio fundamental de construção das CAR, ou seja, considerando as premissas de expansão do SIN – carga e oferta, e o cenário hidrológico para qual se quer proteger o Sistema, to-

dos os recursos devem ser utilizados, independente da ordem de mérito.

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A CAR, determinada de forma recursiva no tempo para um determinado subsis-tema, representa a evolução, ao longo de um período predefinido de dois anos, de acordo com a Resolução GCE nº 109, dos requisitos mínimos de armazena-

mento de energia necessários ao atendimento pleno da carga prevista, na hipó-tese de repetição das afluências críticas escolhidas na sua determinação, levan-do em conta as características de sazonalidade e complementaridade hidrológi-

ca, capacidades de intercâmbios inter-regionais e da geração térmica programa-da, de forma a garantir um nível mínimo de armazenamento ao final do período de segurança definido.

A Figura 3.1-1, a seguir, ilustra o conceito básico de determinação e uso de uma CAR, conforme formulação pela Resolução GCE nº 109.

Figura 3.1-1 Determinação e uso de uma Curva Bianual de Aversão ao Risco

Destaca-se que o uso de uma CAR no modelo de otimização de médio prazo,

conforme Resolução CNPE nº10, indica que armazenamentos inferiores aos pre-vistos numa determinada CAR poderão ser atingidos e/ou violados com um custo adicional de operação, representado pelas penalidades de violação dessa curva,

ou seja, no processo de otimização da operação energética de médio prazo, ba-seado na minimização do custo total de operação, as CAR representam restri-ções de armazenamento que só serão violadas para se evitar um déficit futuro de

energia; a decisão ótima do modelo tentará sempre manter os armazenamentos acima das CAR, pois reduzirá, desta forma, o custo total esperado. As violações de armazenamento podem ocorrer na medida em que na prática podem ser ge-

rados cenários estocásticos de energias naturais afluentes mais pessimistas que os cenários escolhidos para a formulação das CAR, em geral baseados nos ce-

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nários históricos de vazões afluentes, além da influência dos níveis de partida e de políticas de intercâmbios praticadas diferentes das formuladas de forma re-cursiva e determinística nas determinações das CAR, fruto das condições hidro-

lógicas vigentes e previstas. A Figura 3.1-1, anterior, também permite visualizar o formato típico de uma CAR

onde predomina maior oferta hidroelétrica no primeiro semestre de cada ano – período chuvoso, resultando em maiores requisitos de armazenamento nesse período para garantir os níveis de segurança ao longo do biênio. Importa desta-

car que na prática operativa de curto prazo, se as condições hidrológicas críticas de formulação das CAR se repetirem ou se aproximarem das condições verifica-das, a tendência é de que os armazenamentos reais também se aproximem das

CAR, que podem não ser “invadidas”, na prática, pela aplicação dos Procedimen-tos Operativos de Curto Prazo – POCP.

Destaca-se que, em situações hidrológicas favoráveis e considerando que o ob-jetivo é sempre minimizar os desestoques ao final das estações secas, dadas as incertezas das estações chuvosas subsequentes, é possível se observar trajetó-

rias típicas de armazenamentos reais que se afastam naturalmente das CAR ao final das estações secas. Subsistemas como o Norte, no entanto, apresentam características marcantes de repetição anual sistemática de energias naturais

afluentes com redução acentuada no segundo semestre de cada ano (caracterís-tica dos potencias hidroelétricos da Amazônia), ou seja, sempre ocorrerão traje-tórias reais de armazenamento semelhantes ao formato típico da CAR que venha

a ser construída/aprovada para esse subsistema. Esse fato poderia gerar questionamentos sobre a adequabilidade de uso de uma

CAR no Subsistema Norte com a mesma filosofia dos demais subsistemas (uma curva de restrição com a mesma penalidade), mas deve ser entendido como me-ramente consequência das características hidrológicas desse subsistema; vale

observar que na medida em que o SIN perca regularização, e a necessidade de absorção dos excedentes turbináveis da Amazônia evolua, maiores serão os de-plecionamentos ao final de cada estação seca nos Subsistemas Sudeste/Centro-

Oeste e Nordeste, aproximando assim os formatos típicos de armazenamentos verificados dos formatos típicos das CAR desses subsistemas, à semelhança do Subsistema Norte, o que, no entanto, não invalidará a metodologia de cálculo ho-

je utilizada. Não obstante, esse “comportamento anual” de requisitos de armaze-namento (memória de apenas um ano, como no Norte) irá exigir uma revisão dos níveis mínimos mensais de segurança.

Ponto importante a destacar foi a definição do horizonte bianual de aversão ao risco. Na época, o objetivo básico era proteger os subsistemas em racionamento

(Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste) para o próximo biênio, tempo considerado

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suficiente para se implementar medidas emergenciais, como a aquisição das “térmicas emergenciais”, além da construção de novas usinas termoelétricas e a entrada em operação das usinas em construção, então previstas no planejamen-

to do setor. Nesse período, ficou clara a importância dada à segurança energética do SIN,

tanto que o simples acompanhamento da violação das CAR por fora dos modelos de operação, despachando-se todos os recursos térmicos e/ou invertendo-se in-tercâmbios de forma a se retomar os níveis de armazenamento das CAR, foi logo

substituído (inclusive previsto na própria Res. 109, Art. 8º) pela sua consideração na formulação matemática do modelo de médio prazo – NEWAVE.

Este procedimento permitiu que o modelo NEWAVE os riscos de violação dos requisitos de armazenamento mínimo das CAR, valorizando de forma mais ade-quada e segura as decisões operativas, evitando-se assim o uso de uma só vez

de todos os recursos operativos disponíveis, quando da eventual violação das CAR.

Embora não seja o objetivo desta NT, merece comentário a questão do horizonte bianual das curvas de aversão ao risco, conforme destacado anteriormente.

Se por um lado o racionamento de 2001/2002 priorizou a segurança energética do SIN, o Modelo Institucional de 2004 referendou essa prioridade, ratificando, em Lei, o uso desses mecanismos e, mais recentemente, introduzindo mecanis-

mos adicionais de segurança operativa, como os POCP, objeto de Audiência Pú-blica nº 062 realizada pela ANEEL em 2008.

Não obstante, à luz dos resultados dos leilões de energia nova, cujo histórico mostra claramente a expansão de uma matriz de energia elétrica com perda pau-latina do grau de regularização do SIN, este Operador, evocando os princípios

da segurança operativa, tem defendido a extensão do horizonte de uso das CAR ao limite de 5 anos no Planejamento da Operação Energética (denominadas de CAR5) e no Planejamento da Expansão da Geração, no âmbito do MME/EPE,

buscando-se, assim, compatibilizar as estratégias de planejamento e operação do SIN.

No contexto dessa nova matriz de energia elétrica em expansão, com a presença de usinas hidroelétricas com pequenos ou nenhum reservatório de regularização, associados à exploração do potencial hidroelétrico da Amazônia, caracterizado

por acentuadas sazonalidades e nenhuma regularização, as hidroelétricas sem reservatórios também tem papel tão importante quanto as demais fontes com-plementares. Os grandes reservatórios existentes terão de ser usados para com-

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plementar as fontes intermitentes e reduzir a geração térmica nos períodos de seca.

A tendência de médio a longo prazo é se ter uma regularização anual; os gran-des reservatórios terminam as estações secas muito deplecionados para guardar água no período chuvoso subsequente, recolhendo geração ao mínimo nesses

períodos, quando aproveitam-se os excedentes turbináveis não estocáveis da Amazônia para atender a carga. Com isso, a geração da Amazônia no período chuvoso poderá não imputar vertimentos turbináveis significativos no SIN, mas

permitirá estocar água nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, des-de que não sejam significativas as restrições que imponham defluências mínimas obrigatórias de natureza elétrica (controle de tensão na malha de transmissão)

e/ou ambientais. De forma a se evitar deplecionamentos abaixo dos níveis de segurança de arma-

zenamento do SIN ao final de cada estação seca, será mister o uso de meca-nismos de segurança operativa a cada ano do planejamento da operação, como as CAR, devendo esses sinais de segurança serem trazidos para o horizonte de

decisão de curto prazo, através das funções de custo futuro produzidas pelo mo-delo de otimização de médio prazo – NEWAVE.

Nesse contexto, a metodologia apresentada nesta Nota Técnica é perfeitamente aplicável ao horizonte de 5 anos para todos os subsistemas, bastando para isso utilizar, por exemplo, a envoltória de cada primeiro ano de cada biênio objeto de

cálculo em cada ano do horizonte de planejamento de médio prazo. Não obstan-te, enquanto a legislação específica de uso das CAR não se aperfeiçoa, a pro-posta em apreço nesta Nota Técnica se aplica ao cálculo de uma curva bianual

de aversão ao risco, conforme os princípios básicos da Resolução GCE nº 109.

3.2 Parâmetros Básicos A Figura 3.2-1, a seguir, ilustra os parâmetros básicos pertinentes nos cálculos das CAR.

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Figura 3.2-1 Parâmetros Básicos

3.2.1 Nível mínimo de segurança ao final do período seco – NSPS

Representa o nível de armazenamento de energia do subsistema, ao final do pe-

ríodo seco, para o qual valores inferiores ao mesmo resultam na operação a fio d’água em alguns aproveitamentos, em decorrência da diversidade hidrológica entre as bacias, não visualizada na representação do sistema equivalente. O

NSPS poderá ser diferente para o primeiro e segundo ano do biênio em apreço.

3.2.2 Nível mínimo de segurança mensal – NS

Representa o nível de armazenamento de energia do subsistema ao início de cada mês, abaixo do qual pode resultar a operação a fio d’água em alguns apro-veitamentos, em decorrência da diversidade hidrológica entre as bacias, não vi-

sualizada na representação a sistema equivalente. O NS deverá no mínimo ser igual ao NSPS.

3.2.3 Nível mínimo de segurança ao final do período úmido – NSPU Representa o nível de armazenamento de energia do subsistema, ao final do pe-

ríodo úmido. Normalmente não se estabelece valores limites para o NSPU, sen-do ele decorrente da equação recursiva do balanço de atendimento à carga, se-gundo cenários hidrológicos considerados, limitado, evidentemente, ao valor de

100% ou, por exemplo, ao volume de espera, quando pertinente.

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3.2.4 Biênio hidrológico Considerando a característica de segurança da curva de aversão ao risco, a

afluência deve corresponder a uma condição hidrológica crítica para o biênio, segundo critérios escolhidos, isto é, ela pode estar associada ao n-ésimo biênio mais crítico do histórico de afluências, ou corresponder a uma frequência de

ocorrências pré-definida, para a qual se deseja proteger o Sistema. Em outras palavras, a escolha do biênio hidrológico traz em si um critério de segurança que se deseja adotar, passível de um processo de discussão com a sociedade, por

exemplo, via Audiências Públicas, como tem sido a prática recente. Historicamente a escolha do biênio crítico de cada subsistema tem o princípio de

não simultaneidade hidrológica, ou seja, avalia-se/escolhe-se o cenário hidroló-gico para aquele subsistema podendo este ser auxiliado por outros subsistemas, limitado pela capacidade física de intercâmbios e pela disponibilidade energética

destes nos mesmos cenários hidrológicos escolhidos do subsistema fornecedor, exceto nos intercâmbios entre os Subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste, co-mo será detalhado adiante, no Item 5.2. Em outras palavras, o Subsistema Nor-

deste, por exemplo, fornece energia para o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste no seu biênio hidrológico crítico (2000/2001), mas recebe energia do Subsistema Norte no biênio hidrológico crítico deste subsistema (1963/1963).

Isso explica porque, historicamente, se adota, na formulação das CAR, diferen-tes biênios para os Subsistemas Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte,

ou seja, são condições de proteção escolhidas para uma pior situação para aquele subsistema, sempre submetidas a Audiências Públicas.

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4 Premissas

Para a elaboração das CAR é utilizado um conjunto de Premissas Básicas e um

conjunto de Premissas Específicas, que procuram representar as diversidades de cada um dos subsistemas para os quais as CAR são calculadas.

4.1 Premissas Básicas • Carga de energia estimada pelo ONS e pela EPE para a 2ª Atualização Qua-

drimestral do Planejamento Anual da Operação Energética – Ano 2012, além da atualização dos valores previstos para o horizonte de curto prazo (novem-bro e dezembro 2012);

• Limites de transmissão inter-regionais calculados pelo ONS para a 2ª Atuali-zação Quadrimestral do Planejamento Anual da Operação Energética – Ano 2012;

• Cronograma de obras determinado em reunião colegiada no DMSE/CMSE/MME em 17/10/2012, com participação do MME, ANEEL, EPE, CCEE e ONS e ratificada/retificada pelo CMSE em 22/10/2012;

• Geração térmica máxima e geração das usinas não simuladas individualmen-te (em acordo com as Resoluções ANEEL 440/2011 e 476/2012) baseadas no PMO de novembro/2012;

• Informações relativas ao histórico de vazões naturais, coeficientes de evapo-ração líquida e usos consuntivos da água utilizadas no PMO de novem-bro/2012;

• Consideração de simultaneidade de condições hidrológicas críticas nos Sub-sistemas Sudeste/Centro-Oeste, Norte e Nordeste, considerando os limites de suprimentos de energia entre esses subsistemas. Isso significa que os ce-

nários hidrológicos críticos de um subsistema também serão críticos nos ou-tros subsistemas (não necessariamente com o mesmo grau de severidade); e

• Consideração da complementaridade hidrológica entre os Subsistemas Sul e

Sudeste/Centro-Oeste, o que possibilita o auxílio recíproco, não concomitan-te, através dos intercâmbios entre esses subsistemas, na determinação das respectivas CAR.

• Cabe destacar, conforme mencionado no Item 1 – Introdução, que em con-formidade com orientação da ANEEL, através do Ofício SRG/ANEEL nº 234/2012, nesta CAR 2013/2014 adotou-se, no cálculo da CAR SE/CO, in-

tercâmbios mensais possíveis de serem realizados com o biênio complemen-tar escolhido para a Região Sul no seu cenário exportador. Isso significa, conforme detalhado no Item 5.2, que existem meses do ano em que para

aquele biênio selecionado a Região Sul é importadora, e não exportadora, embora, em termos médios anuais/bianuais o fluxo de energia seja no sentido Sul/Sudeste-Centro-Oeste.

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4.2 Premissas Específicas 4.2.1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

• Nível mínimo de segurança correspondente a 10% do armazenamento máxi-

mo do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, ao longo de todo o período de vi-

gência da CAR (NS = NSPS = 10%); e • Adoção da repetição do 4º biênio mais crítico do histórico para o Subsistema

Sudeste/Centro-Oeste: 1933/1934. Essa tem sido a prática recente de esco-

lha do biênio crítico do Sudeste/Centro-Oeste, submetida a Audiências Públi-cas da ANEEL.

4.2.2 Subsistema Sul

• Nível mínimo de segurança correspondente a 13% do armazenamento máxi-

mo do Subsistema Sul, ao longo de todo o período de vigência da CAR, equi-valente às restrições de uso múltiplo da água (NS = NSPS = 13%);

• Armazenamento mínimo mensal de 30% EAR máx (valor mínimo observado

no histórico – 2006) como limite inferior da CAR, de forma que a Região Sul não atinja valores que conduzam a adoção de medidas operativas severas, conforme NT ONS 049/2009;

• Adoção, para o biênio da CAR, da repetição do pior ano do histórico para o Subsistema Sul: 1945. Essa tem sido a prática recente de escolha do biênio crítico do Sul, submetida a Audiências Públicas da ANEEL; e

• De modo a atenuar as variações amostrais inerentes à série histórica, que se reflete em mudanças abruptas dos requisitos de armazenamento, adotou-se um procedimento de suavização, por meio do uso de médias móveis de or-

dem 3 dos valores de energias naturais afluentes.

4.2.3 Subsistema Nordeste

• Normalmente é considerada a garantia de nível mínimo de segurança de 10% do armazenamento máximo do Subsistema Nordeste, ao longo de todo o pe-ríodo de vigência da CAR, que corresponde a 14%, 8% e 10%, dos volumes

úteis dos reservatórios das UHE Três Marias, Sobradinho e Itaparica, respec-tivamente (NS = NSPS = 10%);

• Esse valor foi fixado em 10% EAR máx, considerando as restrições hidráuli-

cas, de inserção sócio-econômica e ambiental dos reservatórios de Três Ma-rias e Sobradinho, além do objetivo de redução do risco de se operar a fio d’água o reservatório de Sobradinho, no caso de condições hidrológicas críti-

cas, na transição do período seco para o úmido, no mês de dezembro de ca-da ano;

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• Adoção, para o biênio da CAR, da repetição do biênio mais desfavorável do histórico para o Subsistema Nordeste: 2000/2001. Essa tem sido a prática re-cente de escolha do biênio crítico do Nordeste, submetida a Audiências Pú-

blicas da ANEEL; e • Considera-se uma restrição de defluência mínima de 1.300 m3/s em Sobradi-

nho, associada às restrições ambientais e de uso múltiplo da água. A razão

do uso desse valor, ao invés de 1.100 m3/s, como usualmente vinha sendo utilizado no cálculo das CAR, se deve ao fato de que na prática esta restrição só pode ser alterada, com anuência da ANA, em situações absolutamente crí-

ticas e por curtos períodos de tempo, entre 3 e 4 meses, como por ocasião do racionamento de 2001 e nos meses críticos de 2004 e 2008. Além disso, para efeitos de aplicação dos POCP, e consequentemente para a definição

dos níveis de segurança operativa a cada mês, é utilizado o valor de 1.300 m3/s, em conflito com o valor utilizado até então nas CAR e na defini-ção dos Níveis Meta. Ou seja, considerando que a CAR é um mecanismo de

segurança estrutural, não é adequada a utilização de uma premissa conjuntu-ral, de curtíssima duração, com influência direta na definição dos Níveis Meta a serem utilizados nos POCP e com a própria política de antecipação preven-

tiva de geração térmica decorrente do uso das CAR.

4.2.4 Subsistema Norte A definição das CAR para os Subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste de-pende fundamentalmente da consideração desse subsistema. Apresentam-se a

seguir as premissas específicas que, além de condicionarem a formulação das CAR Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, explicam a formulação da CAR do Norte, que o ONS considera fundamental para uso mais adequado no Planejamento da

Operação Energética. Destaca-se que para as CAR 2013/2014 incorporou-se uma evolução metodoló-

gica de construção da CAR Norte, a partir de sistema equivalente de energia, assim como é feito nos demais subsistemas. Desta forma, os níveis da CAR e as políticas de intercâmbios do subsistema Norte deixam de ser estimados de forma

individualizada, onde eram consideradas apenas curvas operativas das usinas de Tucuruí e Serra da Mesa usados para a operação de curto prazo. Adicional-mente, outras usinas hidroelétricas que compõem o subsistema Norte, tais como

Estreito Tocantins, cuja motorização de base ocorreu no presente ano, passaram a ser consideradas no cálculo da CAR.

• Nível mínimo de segurança correspondente a 20% do armazenamento máxi-mo do Subsistema Norte, ao longo de todo o período de vigência da CAR pa-ra assegurar o atendimento à ponta da carga do Subsistema Norte ao final de

cada estação seca (NS = NSPS = 20%);

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• Adoção, para o biênio da CAR, da repetição do pior ano do histórico de Tucu-ruí para o Subsistema Norte: 1963. Essa tem sido a prática recente de esco-lha do biênio crítico do Norte, submetida a Audiências Públicas da ANEEL; e

• Definição da CAR apenas no período de junho a dezembro pela não signifi-cância dos requisitos mínimos de armazenamento da Região Norte no perío-do janeiro a maio, tendo em vista a alta probabilidade de vertimentos na es-

tação úmida, em decorrência dos excedentes de energia natural afluente em relação à carga e à sua capacidade de geração.

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5 Metodologia e Critérios de Cálculo das CAR

5.1 Formulação Matemática

A CAR, calculada de forma recursiva e isoladamente para cada subsistema, é determinada segundo a seguinte metodologia:

a) define-se o biênio hidrológico de proteção do subsistema cujas afluências

serão simuladas, conforme os Parâmetros Básicos e Premissas Específicas,

dos Itens 3 e 4, respectivamente, anteriores; b) define-se o nível mínimo de segurança ao final do período seco (NSPS) do

1º e do 2º ano do biênio, conforme os Parâmetros Básicos, do Item 3, anterior;

c) definem-se, para cada um dos anos, as premissas de carga, oferta e limites de intercâmbios entre subsistemas, conforme as Premissas Básicas, do Item 4.1, anterior;

d) definem-se as Premissas Específicas de cada subsistema, conforme

Item 4.2, anterior; e

e) determinam-se os requisitos de armazenamento, a cada mês, a partir do

NSPS do 2º ano do biênio, no sentido inverso do tempo, através de um

balanço energético mensal com os recursos e requisitos definidos através da seguinte equação:

������� = ����� + 1� − ���� + 1� ∙ ����� + 1� + �������� + 1� ++������ + 1� + �������� + 1������ ≤ ������ ≤ ��������� (5.1)

onde � mês em curso para o cálculo da CAR; ������ valor da CAR no final do mês �;CAR�� + 1� valor da CAR no final do mês �+ 1; ��������� energia armazenável máxima no mês �; ����� nível mínimo de segurança do subsistema ao início do mês �; ����� + 1� valor energético da vazão natural afluente no mês � + 1; ���� + 1� fator de correção de energia no mês � + 1, para levar em conta a

variação da altura de queda; �������� + 1� carga a ser atendida no mês � + 1 (sua formulação será descrita a

seguir); ������ + 1� valor energético correspondente à água evaporada;

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�������� + 1� valor energético correspondente aos montantes de água retirados ou

adicionados a montante de uma usina hidroelétrica (usos consuntivos da

água).

O valor de ���� + 1�, �������� + 1� e ������ + 1� são obtidos a partir de um polinômio de segundo grau, que é função de ������, conforme explicado no

Anexo IV. Da equação (5.1), �������� + 1� é definido como:

�������� + 1� = min[��&�� + 1�; '(����� + 1�] (5.2)

onde ��&�� + 1� requisito líquido para atendimento da carga ao longo do mês �+ 1; '(����� + 1� geração hidroelétrica máxima no mês � + 1.

O valor de ������ tem que considerar recursos hidráulicos realmente disponí-veis no sistema em cada configuração, devendo, portanto, estar limitado por '(����� + 1�, que é obtido a partir de um polinômio de segundo grau, função de próprio valor de ������, conforme explicado no Anexo IV.

Da equação (5.2), ��&�� + 1�, é definido como: ��&�� + 1� = *�+,��� + 1� + ��-��+���� + 1� + ������ + 1� − .����� + 1� −−'/�+��� + 1� − ����0-�� + 1� − �01����� + 1� (5.3)

onde *�+,��� + 1� carga própria de energia do mês � + 1, estimada pelo ONS e pela EPE

para o Planejamento Anual da Operação Energética e suas revisões. No

caso do Sudeste/Centro-Oeste, a carga inclui a parcela do mercado da

ANDE atendido por Itaipu e o consumo interno do setor de 50 Hz da

UHE Itaipu; ��-��+���� + 1� valor energético correspondente ao volume morto dos novos

reservatórios em enchimento; ������ + 1� somatório dos suprimentos exportados para outros subsistemas no mês � + 1, limitados à capacidade do intercâmbio regional (política de

intercâmbios); .����� + 1� somatório dos suprimentos importados de outros subsistemas no mês � + 1, limitados à capacidade do intercâmbio regional (política de

intercâmbios); '/�+��� + 1� disponibilidade máxima das usinas termoelétricas, considerando

aplicação de FCMAX, TEIF e TEIP;

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����0-�� + 1� energia das usinas não simuladas individualmente, atendendo

resoluções específicas da ANEEL: RN 440/2011 e 476/2012; e �01����� + 1� energia das usinas submotorizadas correspondente à energia disponível

em cada uma das novas usinas, durante o período de motorização até

que seja instalada sua potência base.

Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a disponibilidade energética das usi-nas do rio Madeira, determinada em função da vazão média mensal do biênio crítico 1933/1934, é abatida de ��&�� + 1�. Esta energia é calculada externa-

mente, pelo fato dessas usinas serem a fio d’água e de grande porte. Neste ca-so, estas usinas não são consideradas no cálculo de ����� + 1�.

No subsistema Nordeste, existe uma restrição de defluência mínima obrigatória na usina de Sobradinho, cujo montante é igual a 1.300 m3/s. Considerando a produtibilidade acumulada para esta usina igual a 2,75 MW/m3/s, este requisito

de defluência mínima, em termos energéticos, corresponde a 3.575 MWmed. Lo-go, a seguinte inequação é considerada para o cálculo da CAR do subsistema Nordeste:

��&�� + 1� ≥ 3.575 (5.4)

Ao se incorporar a inequação (5.4) no cálculo da CAR do subsistema Nordeste, a energia resultante pode não ser alocável nas curvas de carga dos subsistemas, gerando, desta forma, excessos.

Para o subsistema Sul, podem ocorrer excedentes energéticos devido a geração obrigatória para atendimento das restrições de uso múltiplo da água, caso não

seja possível sua alocação nas curvas de carga dos subsistemas. Estes recursos não alocáveis são somados em ��&�� + 1�.

Observa-se, da fórmula de recorrência anterior, a importância das diversas vari-áveis básicas como o programa de obras, a carga, a política e os limites de inter-câmbios e principalmente a geração térmica, que é considerada independente do

seu custo de operação (geração na base), pela própria filosofia das CAR, que é a de usar todos os recursos possíveis independente da ordem de mérito.

Merece também destaque a parcela de geração não simulável, que a medida que se expande passa a ter maior importância como a geração térmica, pois é abati-da diretamente da carga, resultando em menores requisitos de armazenamento;

daí a atenção que se deve ter aos cronogramas das usinas não simuláveis, como as eólicas, por exemplo.

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A Figura 5.1-1, a seguir, ilustra a metodologia de obtenção da CAR para cada subsistema, uma vez definidos os parâmetros básicos e as premissas básicas e específicas.

Figura 5.1-1 Metodologia de obtenção da Curva Bianual de Aversão ao Risco

No Anexo III são apresentadas as imagens das planilhas dos cálculos descritos anteriormente. No Anexo V é apresentado um exemplo ilustrativo do cálculo do nível da CAR para um mês.

5.2 Política de Intercâmbios

A política de intercâmbios, sentido e valor das importações e exportações de energia entre cada subsistema, também tem papel importante na definição das CAR, como já comentado, e está intimamente ligada ao perfil de oferta de cada

subsistema. Os intercâmbios de energia entre os Subsistemas Norte, Nordeste e Sudes-

te/Centro-Oeste são determinados concomitantemente, em função dos balanços energéticos de cada um destes subsistemas para os cenários hidrológicos de suas respectivas CAR. Esse critério atende ao princípio da não complementari-

dade entre esses subsistemas (afluências favoráveis/desfavoráveis simultanea-mente).

É importante destacar que as variáveis de intercâmbios da fórmula recursiva apresentada no Item 5.1, anterior – Impo (m+1) e Expo (m+1), não tem solução única e não necessariamente ótima, ou seja, havendo disponibilidade no limite

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da capacidade de intercâmbios regionais para recebimento ou exportação, os va-lores adotados para essas grandezas influem diretamente nos requisitos de ar-mazenamento dos subsistemas exportadores/recebedores, o que permite o seu

uso na busca de um maior equilíbrio entre os requisitos de armazenamentos de cada subsistema, para que se evite, quando possível, diferenças significativas entre as CAR de cada subsistema.

Vale comentar que embora esse fato esteja mais afeto aos intercâmbios entre os Subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, devido às características dife-

renciadas dos Subsistemas Norte e Sul, o ONS tem envidado esforços no de-senvolvimento de uma metodologia que permita otimizar a elaboração das CAR. Não obstante, alguns critérios básicos têm sido estabelecidos e submetidos aos

processos de Audiências Públicas, como descrito a seguir, que particularizam a política de intercâmbios entre cada subsistema.

À luz da transparência, reprodutibilidade e previsibilidade, questões sistematica-mente colocadas pelos Agentes nas diversas Audiências Públicas, propõe-se, além da divulgação das planilhas de cálculos e das premissas, critérios e meto-

dologia, como objeto desta Nota Técnica, reuniões de trabalho a cada revisão das CAR que se fizerem necessárias com a convocação dos Agentes interessa-dos, ANEEL, MME, e CCEE para apresentação/discussão dos cálculos pertinen-

tes. A Figura 5.2-1, a seguir, ilustra a política de intercâmbios entre subsistemas ado-

tada nas CAR propostas, e que serão justificadas a seguir. Figura 5.2-1 Política de intercâmbio entre subsistemas adotada nas CAR propostas

N NE

SE

S

set a dez

jan a dez na CAR S

jan a dez na CAR SE

jan a junjan a dez

jan a jun

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5.2.1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

• Tendo em vista a variabilidade das afluências no Subsistema Sul, bem como

sua complementaridade hidrológica com o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, adota-se, na formulação da CAR Sudeste/Centro-Oeste, um perfil anual de intercâmbios que pode ser determinado a partir de uma série hidro-

lógica favorável no Subsistema Sul que seja complementar às afluências des-favoráveis do Sudeste/Centro-Oeste (1933/1934). Adota-se para o cálculo da disponibilidade de energia para o intercâmbio do Subsistema Sul para o Sub-

sistema Sudeste/Centro-Oeste, o uso das afluências mensais do Subsistema Sul do biênio 1938/1939, equivalente a afluências anuais de 100% e 97% MLT no primeiro e segundo ano, respectivamente;

• Como historicamente o Subsistema Norte caracteriza-se como exportador de janeiro a junho de cada ano, adota-se prioritariamente a exportação deste subsistema para o Sudeste/Centro-Oeste no biênio e, complementarmente,

caso necessário, para o Subsistema Nordeste (atualmente com excedentes de energia). Destaca-se que os valores de exportação do Norte levam em conta as suas disponibilidades para a sua respectiva condição hidrológica crí-

tica, definida no Item 4.2.4, anterior. Esse critério atende ao princípio da não complementaridade entre os Subsistemas Norte, Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste;

• Como no último quadrimestre de cada ano acontece o esgotamento das dis-ponibilidades na Região Norte, de forma a refletir essa realidade considera-se, neste período, o suprimento prioritariamente do Subsistema Nordeste,

devido ao excesso de oferta térmica projetada para este subsistema, com-plementado pelo Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, caso necessário; e

• Em função dos balanços energéticos dos Subsistemas Sudeste/Centro-Oeste

e Nordeste, adota-se a exportação do Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste devido aos seus atuais excedentes de energia.

5.2.2 Subsistema Sul

• Admite-se uma rede alterada, em função de uma eventual indisponibilidade

de um elemento do sistema de transmissão, o que poderia limitar a capacida-de de recebimento de energia pelo subsistema Sul; e

• Além disso, em situações hidrológicas desfavoráveis na Região Sul, por

questões de controle de tensão na malha de transmissão de escoamento dos intercâmbios vindos de outras regiões torna-se inviável o uso dos limites má-ximos calculados para regime permanente.

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5.2.3 Subsistema Nordeste • Como historicamente o Subsistema Norte caracteriza-se como exportador de

janeiro a junho de cada ano, adota-se prioritariamente a exportação deste subsistema para o Sudeste/Centro-Oeste no biênio e, complementarmente, caso necessário, para o Subsistema Nordeste (atualmente com excedentes

de energia). Destaca-se que os valores de exportação do Norte levam em conta as suas disponibilidades para a sua respectiva condição hidrológica crí-tica, definida no Item 4.2.4, anterior;

• Como no último quadrimestre de cada ano acontece o esgotamento das dis-ponibilidades na Região Norte, de forma a refletir essa realidade considera-se, neste período, o suprimento originário prioritariamente do Subsistema

Nordeste, devido ao excesso de oferta térmica projetada para este subsiste-ma, complementado pelo Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, caso necessá-rio; e

• Em função dos balanços energéticos dos Subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, adota-se a exportação do Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste devido aos seus atuais excedentes de energia.

5.2.4 Subsistema Norte

• No período úmido, face à proporcionalidade da oferta hídrica em relação à carga do subsistema, o Norte é exportador líquido de energia para os demais subsistemas. Adota-se, prioritariamente, a exportação deste subsistema para

o Sudeste/Centro-Oeste no biênio e, complementarmente, caso necessário, para o Subsistema Nordeste (atualmente com excedentes de energia); e

• Após o final do período úmido, no último quadrimestre, torna-se necessário o

recebimento de intercâmbios de outros subsistemas de modo a assegurar o atendimento à demanda máxima instantânea do Subsistema Norte ao final do ano. Devido ao excesso de oferta térmica projetada para o Subsistema Nor-

deste, esse recebimento é originário prioritariamente do Subsistema Nordes-te, limitado pelas suas disponibilidades e pelos limites na interligação e com-plementado pelo Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, caso necessário, tam-

bém com o critério de limitações de disponibilidade e limites de transmissão.

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6 Dados utilizados

6.1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

6.1.1 Afluências

Foi adotada, para o biênio 2013/2014, a repetição do 4º biênio mais crítico do histórico para o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste – 1933/1934, equivalente a afluências anuais de 85% e 66% MLT. Os valores em % da MLT e das energias

naturais afluentes correspondentes são apresentados, a seguir, nas Tabelas 6.1.1-1 e 6.1.1-2, respectivamente. Tabela 6.1.1-1 CAR SE/CO - Energia natural afluente (% MLT) - biênio 1933/1934

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 117% 86% 73% 83% 81% 75% 79% 80% 77% 81% 68% 87% 85%

2014 83% 62% 64% 64% 63% 56% 56% 56% 67% 61% 50% 82% 66%

1933/1934 76%

Tabela 6.1.1-2 CAR SE/CO - Energia natural afluente (MW médios) - biênio 1933/1934

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 65.392 50.619 39.621 34.132 24.055 18.869 16.641 14.095 13.619 17.222 18.370 36.012 29.054

2014 46.204 36.539 34.901 26.435 18.647 14.007 11.775 9.857 11.855 12.897 13.674 33.563 22.530

1933/1934 25.792

Obs.: Valores calculados para altura de queda correspondente a 65% de armazenamento.

6.1.2 Carga de Energia

A carga considerada está detalhada na Tabela 6.1.2-1, a seguir. A média anual para 2013 é de 38.606 MW médios, o que representa um acréscimo de 4,6% em

relação à carga de 2012. Para 2014 a média prevista é de 40.306 MW médios. Tabela 6.1.2-1 CAR SE/CO - Carga (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 38.142 39.125 39.594 38.961 38.237 38.008 38.107 38.710 38.878 39.070 38.608 37.889 38.606

2014 39.821 40.847 41.337 40.677 39.921 39.681 39.785 40.414 40.589 40.791 40.308 39.557 40.306

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6.1.3 Geração Térmica A Tabela 6.1.3-1, a seguir, apresenta a geração térmica adotada para o Subsis-

tema SE/CO (geração térmica na base). Tabela 6.1.3-1 CAR SE/CO - Geração térmica (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 7.589 7.576 8.130 8.123 7.689 7.291 8.185 8.202 8.207 8.262 8.232 8.281 7.981

2014 7.990 7.990 8.317 8.317 8.317 8.317 8.317 8.317 8.311 8.317 8.494 8.488 8.291

As disponibilidades da geração térmica para o Subsistema Sudeste, detalhadas por usinas, encontram-se no Anexo I.

6.1.4 Geração de usinas não simuladas individualmente

Os valores da geração de usinas não simuladas individualmente são apresenta-dos na Tabela 6.1.4-1, a seguir, estando estes em acordo com as Resoluções ANEEL 440/2011 e 476/2012.

Tabela 6.1.4-1 CAR SE/CO - Usinas não simuladas individualmente (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 2.751 2.552 2.947 3.469 4.211 4.180 4.082 3.919 3.759 3.754 3.822 3.196 3.554

2014 2.870 2.602 3.015 3.585 4.338 4.323 4.262 4.084 3.913 3.851 3.907 3.247 3.666

6.1.5 Intercâmbio entre as Regiões Sudeste/Centro-Oeste e a Região Sul Os valores de intercâmbio adotados para o período são apresentados na Tabela

6.1.5-1, a seguir, de acordo com as premissas de política de intercâmbios descri-tas no Item 5.2. Tabela 6.1.5-1 CAR SE/CO - Intercâmbios com o Subsistema Sul (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 -3.538 -460 -347 242 4.493 2.379 2.385 2.388 -308 246 279 332 674

2014 -6.763 -5.189 -3.734 -1.116 776 1.591 2.218 2.823 3.464 5.526 5.518 5.522 886

Considerando as afluências do biênio 1938/1939, nos meses de janeiro a março

e setembro de 2013 e janeiro a abril de 2014, a Região Sul é importadora de

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energia, e não exportadora como nos demais meses, embora, em termos médios anuais o fluxo de energia seja no sentido Sul/Sudeste-Centro-Oeste.

6.1.6 Intercâmbio entre as Regiões Sudeste/Centro-Oeste e a Região Norte Os valores de intercâmbio adotados são apresentados na Tabela 6.1.6-1, a se-

guir. Tabela 6.1.6-1 CAR SE/CO - Intercâmbios com o Subsistema Norte (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 543 2.670 2.667 2.680 3.070 3.075 0 0 0 0 0 0 1.225

2014 576 2.678 2.667 2.665 3.077 3.068 0 0 0 0 0 0 1.228

Os intercâmbios provenientes da Região Norte entre fevereiro e junho de cada ano configuram uma situação de recebimento máximo pelas Regiões Sudes-

te/Centro-Oeste.

6.1.7 Intercâmbio entre as Regiões Sudeste/Centro-Oeste e a Região Nordeste Os valores de intercâmbio considerados para o período 2013/2014 são apresen-tados na Tabela 6.1.7-1, a seguir.

Tabela 6.1.7-1 CAR SE/CO - Intercâmbios com o Subsistema Nordeste (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 0 600 600 600 600 600 1.356 1.356 538 538 538 1.042 697

2014 1.860 600 600 600 600 600 1.876 1.870 1.665 1.512 1.298 998 1.173

Os intercâmbios provenientes da Região Nordeste, complementarmente aos da Região Norte da Tabela 6.1.6-1, anterior, entre fevereiro e junho de cada ano, configuram uma situação de recebimento máximo pelas Regiões Sudes-

te/Centro-Oeste.

6.1.8 Intercâmbio líquido das Regiões Sudeste/Centro-Oeste A Tabela 6.1.8-1, a seguir, apresenta os montantes de intercâmbio líquido das Regiões Sudeste/Centro-Oeste considerados para o período (intercâmbios com o

Sul, Norte e Nordeste). Valores positivos indicam recebimento e valores negati-vos indicam suprimento, ou seja, na CAR 2013/2014, em termos médios anuais, as Regiões Sudeste/Centro-Oeste são recebedoras de energia.

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Tabela 6.1.8-1 CAR SE/CO - Intercâmbio líquido (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 -2.996 2.810 2.920 3.522 8.163 6.054 3.741 3.744 230 784 818 1.374 2.597

2014 -4.326 -1.911 -467 2.149 4.453 5.259 4.093 4.692 5.128 7.038 6.816 6.520 3.287

As obras de transmissão com influência nos intercâmbios inter-regionais e os va-lores limite associados estão indicados no Anexo II.

6.2 Subsistema Sul

6.2.1 Afluências

Foi adotada, para o biênio 2013/2014, a repetição do pior ano do histórico para o Subsistema Sul – 1945, equivalente a afluências anuais de 34% MLT. Adicional-mente, de forma a obter a atenuação de alguns picos de armazenamento, sem

provocar alteração no volume afluente, utilizou-se, a cada mês, a média móvel centrada de ordem 3 das energias naturais afluentes. Os valores em % da MLT e das energias naturais afluentes correspondentes são apresentados, a seguir, nas

Tabelas 6.2.1-1 e 6.2.1-2, respectivamente. Tabela 6.2.1-1 CAR Sul - Energia natural afluente (% MLT) - ano 1945

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 18% 35% 50% 26% 15% 20% 60% 40% 34% 33% 31% 44% 34%

2014 18% 35% 50% 26% 15% 20% 60% 40% 34% 33% 31% 44% 34%

1945/1945 34%

Obs.: Valores suavizados por meio do uso de médias móveis de ordem 3.

Tabela 6.2.1-2 CAR Sul - Energia natural afluente (MW médios) - ano 1945

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 1.195 2.745 3.279 1.618 1.251 1.920 6.200 3.895 3.897 4.233 2.777 3.131 1.195

2014 1.195 2.745 3.279 1.618 1.251 1.920 6.200 3.895 3.897 4.233 2.777 3.131 1.195

1945/1945 1.195

Obs.: Valores calculados para altura de queda correspondente a 65% de armazenamento e suavizados por meio do uso de médias móveis de ordem 3.

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6.2.2 Carga A carga considerada está detalhada na Tabela 6.2.2-1, a seguir. A média anual

para 2013 é de 10.483 MW médios, o que representa um acréscimo de 3,5% em relação à carga de 2012. Para 2014 a média prevista é de 10.873 MW médios.

Tabela 6.2.2-1 CAR Sul - Carga (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 10.827 11.050 11.117 10.629 10.320 10.321 10.237 10.233 10.110 10.200 10.331 10.462 10.483

2014 11.230 11.461 11.530 11.025 10.704 10.705 10.618 10.614 10.486 10.579 10.715 10.851 10.873

6.2.3 Geração Térmica A Tabela 6.2.3-1, a seguir, apresenta a geração térmica adotada para o Subsis-

tema Sul (geração térmica na base). Tabela 6.2.3-1 CAR Sul - Geração térmica (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 1.413 1.413 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.472

2014 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511

As disponibilidades da geração térmica para o Subsistema Sul, detalhadas por usinas, encontram-se no Anexo I.

6.2.4 Geração de usinas não simuladas individualmente

Os valores da geração de usinas não simuladas individualmente são apresenta-dos na Tabela 6.2.4-1, a seguir, estando estes em acordo com as Resoluções ANEEL 440/2011 e 476/2012.

Tabela 6.2.4-1 CAR Sul - Usinas não simuladas individualmente (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 905 938 861 907 997 1026 1214 1357 1307 1302 1259 1116 1.099

2014 1089 1072 1107 1114 1251 1304 1569 1645 1645 1556 1525 1366 1.354

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6.2.5 Recebimento de energia pela Região Sul Os recebimentos adotados para o período 2013/2014 são apresentados na Tabe-

la 6.2.5-1, a seguir, de acordo com as premissas de política de intercâmbios descritas no Item 5.2. Tabela 6.2.5-1 CAR Sul - Recebimento proveniente do Sudeste/Centro-Oeste (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300

2014 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300

As obras de transmissão com influência nos intercâmbios inter-regionais e os va-

lores-limite associados estão indicados no Anexo II.

6.3 Subsistema Nordeste

6.3.1 Afluências

Foi adotada, para o biênio 2013/2014, a repetição do biênio mais desfavorável do histórico para o Subsistema Nordeste – 2000/2001, equivalente a afluências anuais de 91% e 49% MLT. Os valores em % da MLT e as energias naturais

afluentes correspondentes são apresentados a seguir nas Tabelas 6.3.1-1 e 6.3.1-2, respectivamente. Tabela 6.3.1-1 CAR NE - Energia natural afluente (% MLT) - biênio 2000/2001

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 92% 100% 90% 91% 74% 76% 73% 86% 89% 72% 94% 111% 91%

2014 72% 36% 36% 33% 36% 52% 52% 55% 65% 67% 64% 63% 49%

2000/2001 70%

Tabela 6.3.1-2 CAR NE - Energia natural afluente (MW médios) - biênio 2000/2001

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 13.158 15.046 13.522 11.027 5.506 3.710 2.932 3.003 2.783 2.464 5.288 11.430 7.489

2014 10.240 5.360 5.359 4.027 2.642 2.555 2.070 1.918 2.029 2.299 3.598 6.486 4.049

2000/2001 5.769

Obs.: Valores calculados para altura de queda correspondente a 65% de armazenamento.

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6.3.2 Carga de Energia A carga considerada está detalhada na Tabela 6.3.2-1, a seguir. A média anual

para 2013 é de 9.408 MW médios, o que representa um acréscimo de 4,6% em relação à carga de 2012. Para 2014 a média prevista é de 9.820 MW médios.

Tabela 6.3.2-1 CAR NE - Carga (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 9.581 9.468 9.507 9.385 9.208 8.977 9.002 9.193 9.461 9.691 9.753 9.673 9.408

2014 10.002 9.883 9.924 9.797 9.612 9.371 9.396 9.596 9.876 10.116 10.181 10.097 9.820

6.3.3 Geração Térmica A Tabela 6.3.3-1, a seguir, apresenta a geração térmica adotada para o Subsis-

tema Nordeste (geração térmica na base). Tabela 6.3.3-1 CAR NE - Geração térmica (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 4.221 4.283 4.283 4.283 4.283 4.960 4.960 4.960 5.155 5.155 5.155 5.155 4.738

2014 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135

As disponibilidades da geração térmica para o Subsistema Nordeste, detalhadas por usinas, encontram-se no Anexo I.

6.3.4 Geração de usinas não simuladas individualmente

Os valores da geração de usinas não simuladas individualmente são apresenta-dos na Tabela 6.3.4-1, a seguir, estando estes em acordo com as Resoluções ANEEL 440/2011 e 476/2012.

Tabela 6.3.4-1 CAR NE - Usinas não simuladas individualmente (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 591 602 497 475 518 617 849 1.279 1.530 1.685 1.766 1.684 1.008

2014 1.244 1.212 1.118 1.126 1.336 1.638 2.275 2.670 2.955 3.118 2.971 2.582 2.020

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6.3.5 Intercâmbio entre a Região Nordeste e a Região Norte A Tabela 6.3.5-1, a seguir, apresenta os valores de intercâmbio adotados para o

período 2013/2014. Tabela 6.3.5-1 CAR NE - Intercâmbios com o Subsistema Norte (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 0 1.457 2.312 2.838 1.405 850 0 0 -808 -808 -808 -808 469

2014 0 1.358 2.720 2.903 1.663 1.544 0 0 -838 -838 -838 -838 570

Os intercâmbios provenientes da Região Norte, entre fevereiro e junho de cada ano, correspondem aos valores que não foram transmitidos para as Regiões Su-

deste/Centro-Oeste. No último quadrimestre de cada ano, as necessidades energéticas da Região

Norte são supridas pela Região Nordeste.

6.3.6 Intercâmbio entre a Região Nordeste e as Regiões Sudeste/Centro-Oeste A Tabela 6.3.6-1, a seguir, apresenta os intercâmbios adotados, que consideram o Nordeste exportador, com suprimentos às Regiões Sudeste/Centro-Oeste entre

fevereiro de 2013 e dezembro de 2014. Tabela 6.3.6-1 CAR NE - Intercâmbios com o Subsistema SE/CO (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 0 -600 -600 -600 -600 -600 -1.356 -1.356 -538 -538 -538 -1.042 -697

2014 -1.860 -600 -600 -600 -600 -600 -1.876 -1.870 -1.665 -1.512 -1.298 -998 -1.173

Entre fevereiro e agosto de 2013 e fevereiro e dezembro de 2014, a região Nor-deste transmite seus excedentes devido à restrição de defluência mínima de

1.300 m3/s em Sobradinho.

6.3.7 Intercâmbio líquido da Região Nordeste A Tabela 6.3.7-1, a seguir, apresenta os montantes de intercâmbio líquido da Região Nordeste considerados para o período (intercâmbios com o Norte e Su-

deste/Centro-Oeste). Valores positivos indicam recebimento e valores negativos indicam suprimento, ou seja, a Região Nordeste é exportadora de julho de 2013 a janeiro de 2014 e de julho a dezembro de 2014.

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Tabela 6.3.7-1 CAR NE - Intercâmbio líquido (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 0 857 1.712 2.238 805 250 -1.356 -1.356 -1.346 -1.346 -1.346 -1.850 -228

2014 -1.860 758 2.120 2.303 1.063 944 -1.876 -1.870 -2.503 -2.350 -2.136 -1.836 -603

As obras de transmissão com influência nos intercâmbios inter-regionais e os va-lores-limite associados estão indicados no Anexo II.

6.4 Subsistema Norte

6.4.1 Afluências

Foi adotada, para o biênio 2013/2014, a repetição do pior ano do histórico de Tu-curuí para o Subsistema Norte – 1963, equivalente a afluências anuais de 74% MLT. Os valores em % da MLT e as energias naturais afluentes correspon-

dentes são apresentados a seguir nas Tabelas 6.4.1-1 e 6.4.1-2, respectivamen-te. Tabela 6.4.1-1 CAR Norte - Energia natural afluente (% MLT) - ano 1963

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 98% 89% 78% 57% 71% 75% 89% 93% 88% 65% 53% 36% 74%

2014 98% 89% 78% 57% 71% 75% 89% 93% 88% 65% 53% 36% 74%

1963/1963 74%

Tabela 6.4.1-2 CAR Norte - Energia natural afluente (MW médios) - ano 1963

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 9.535 11.540 11.722 8.331 6.702 3.406 2.380 1.786 1.352 1.156 1.557 2.018 5.124

2014 9.535 11.540 11.722 8.331 6.702 3.406 2.380 1.786 1.352 1.156 1.557 2.018 5.124

1963/1963 5.124

Obs.: Valores calculados para altura de queda correspondente a 65% de armazenamento.

6.4.2 Carga

A carga considerada está detalhada na Tabela 6.4.2-1, a seguir. A média anual para 2013 é de 4.896 MW médios, o que representa um acréscimo de 19,0% em

relação à carga de 2012 (já com a incorporação dos sistemas isolados de Ma-naus e Macapá). Para 2014 a média prevista é de 5.690 MW médios.

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Tabela 6.4.2-1 CAR Norte - Carga (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 4.188 4.184 4.174 4.175 4.241 5.317 5.284 5.405 5.466 5.442 5.491 5.347 4.896

2014 5.541 5.593 5.541 5.587 5.662 5.684 5.649 5.777 5.841 5.816 5.868 5.716 5.690

6.4.3 Geração Térmica A Tabela 6.4.3-1, a seguir, apresenta a geração térmica adotada para o Subsis-

tema Norte (geração térmica na base). Tabela 6.4.3-1 CAR Norte - Geração térmica (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 658 986 1.149 1.313 1.313 2.060 2.078 2.077 2.036 2.401 2.398 2.403 1.739

2014 2.352 2.396 2.554 2.554 2.554 2.554 2.554 2.511 2.554 2.554 2.554 2.554 2.520

As disponibilidades da geração térmica para o Subsistema Norte, detalhadas por usinas, encontram-se no Anexo I.

6.4.4 Geração de usinas não simuladas individualmente

Os valores da geração de usinas não simuladas individualmente são apresenta-dos na Tabela 6.4.4-1, a seguir, estando estes em acordo com as Resoluções ANEEL 440/2011 e 476/2012.

Tabela 6.4.4-1 CAR Norte - Usinas não simuladas individualmente (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 17 22 27 16 21 23 13 13 23 25 29 29 22

2014 17 22 27 16 21 23 13 13 23 25 29 29 22

6.4.5 Intercâmbio líquido da Região Norte A Tabela 6.4.5-1, a seguir, apresenta os montantes de intercâmbio líquido da

Região Norte, considerando-se as premissas adotadas para determinação da CAR. Valores positivos indicam exportação e valores negativos indicam importa-ção. Estes valores são utilizados para a elaboração das CAR das Regiões Su-

deste/Centro-Oeste e Nordeste.

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Tabela 6.4.5-1 CAR Norte - Intercâmbio líquido da Região Norte (MW médios)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2013 543 4.127 4.979 5.518 4.475 3.925 0 0 -808 -808 -808 -808 1.695

2014 576 4.036 5.387 5.568 4.740 4.612 0 0 -838 -838 -838 -838 1.797

As obras de transmissão com influência nos intercâmbios inter-regionais e os va-lores-limite associados estão indicados no Anexo II.

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7 Resultados para as CAR 2012/2013

7.1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

Com base nas premissas explicitadas no Item 4, foram determinados os armaze-namentos mínimos necessários para que em nenhum mês do horizonte da CAR

o armazenamento equivalente do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste seja inferior ao seu nível mínimo de segurança, de 10% EAR máx. Os resultados, obtidos pa-ra a afluência do biênio 1933/1934, constituem a Curva Bianual de Aversão a

Risco das Regiões Sudeste/Centro-Oeste para o biênio 2013/2014 e são apre-sentados na Figura 7.1-1 e Tabela 7.1-1, a seguir, respectivamente.

No Anexo III está apresentado o detalhamento dos cálculos para a determinação da CAR. Figura 7.1-1 CAR SE/CO - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014

Tabela 7.1-1 CAR SE/CO - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx)

31/jan 28/fev 31/mar 30/abr 31/mai 30/jun 31/jul 31/ago 30/set 31/out 30/nov 31/dez

2013 21% 32% 38% 42% 44% 43% 40% 35% 28% 24% 20% 26%

2014 33% 36% 39% 39% 38% 36% 31% 24% 18% 13% 10% 10%

O máximo requisito de armazenamento das Regiões Sudeste/Centro-Oeste, para 2013, indicado pela CAR proposta é de 44% EAR máx, em 31 de maio.

21%

32%38%

42%44%43%

40%35%

28%24%

20%26%

33%36%

39%39%38%36%

31%

24%

18%13%

10%10%Arm

azen

amen

to (

%E

AR

max

)

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7.2 Subsistema Sul Com base nas premissas explicitadas no Item 4, foram determinados os armaze-

namentos mínimos necessários para que em nenhum mês do horizonte da CAR o armazenamento equivalente do Subsistema Sul seja inferior ao seu nível míni-mo de segurança, de 13% EAR máx. Uma vez determinados esses armazena-

mentos, a curva resultante foi limitada inferiormente a um nível de 30% EAR máx, com o objetivo de evitar a adoção de medidas operativas severas, conforme NT ONS 049/2009. Os resultados, obtidos para a repetição da afluên-

cia do ano 1945, constituem a Curva Bianual de Aversão a Risco da Região Sul para o biênio 2013/2014 e são apresentados na Figura 7.2-1 e Tabela 7.2-1, a seguir, respectivamente.

No Anexo III está apresentado o detalhamento dos cálculos para a determinação da CAR.

Figura 7.2-1 CAR Sul - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014

Tabela 7.2-1 CAR Sul - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx)

31/jan 28/fev 31/mar 30/abr 31/mai 30/jun 31/jul 31/ago 30/set 31/out 30/nov 31/dez

2013 36% 31% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 34% 44% 48% 45%

2014 39% 33% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30%

O máximo requisito de armazenamento da Região Sul, para 2013, indicado pela

CAR proposta é de 48% EAR máx, em 30 de novembro.

36%31%30%30%30%30%30%30%

34%

44%48%

45%

39%33%

30%30%30%30%30%30%30%30%30%30%

Arm

azen

amen

to (

%E

AR

max

)

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7.3 Subsistema Nordeste Com base nas premissas explicitadas no Item 4, foram determinados os armaze-

namentos mínimos necessários para que em nenhum mês do horizonte da CAR o armazenamento equivalente do Subsistema Nordeste seja inferior ao seu nível mínimo de segurança, de 10% EAR máx. Os resultados, obtidos para a afluência

do biênio 2000/2001, constituem a Curva Bianual de Aversão a Risco da Região Nordeste para o biênio 2013/2014 e são apresentados na Figura 7.3-1 e Tabela 7.3-1, a seguir, respectivamente.

No Anexo III está apresentado o detalhamento dos cálculos para a determinação da CAR.

Figura 7.3-1 CAR NE - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014

Tabela 7.3-1 CAR NE - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx)

31/jan 28/fev 31/mar 30/abr 31/mai 30/jun 31/jul 31/ago 30/set 31/out 30/nov 31/dez

2013 10% 10% 27% 40% 42% 41% 36% 31% 26% 21% 21% 32%

2014 39% 41% 44% 43% 40% 36% 31% 26% 19% 13% 10% 10%

O máximo requisito de armazenamento da Região Nordeste, para 2013, indicado pela CAR proposta é de 42% EAR máx, em 31 de maio.

10% 10%

27%

40% 42%41%36%

31%26%

21%21%

32%

39% 41%44% 43%

40%36%

31%26%

19%13%

10% 10%

Arm

azen

amen

to (

%E

AR

max

)

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7.4 Subsistema Norte Com base nas premissas explicitadas no Item 4, foram determinados os armaze-

namentos mínimos necessários para que em nenhum mês do horizonte da CAR o armazenamento equivalente do Subsistema Norte seja inferior ao seu nível mí-nimo de segurança, de 20% EAR máx. Os resultados, no período de junho a de-

zembro, obtidos para a repetição da afluência do ano 1963, constituem a Curva Bianual de Aversão a Risco da Região Norte para o biênio 2013/2014 e são apresentados na Figura 7.4-1 e Tabela 7.4-1, a seguir, respectivamente.

No Anexo III está apresentado o detalhamento dos cálculos para a determinação da CAR.

Figura 7.4-1 CAR Norte - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014

Tabela 7.4-1 CAR Norte - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx)

31/jan 28/fev 31/mar 30/abr 31/mai 30/jun 31/jul 31/ago 30/set 31/out 30/nov 31/dez

2013 - - - - - 62% 56% 45% 36% 28% 23% 20%

2014 - - - - - 62% 56% 46% 39% 30% 24% 20%

O máximo requisito de armazenamento da Região Norte, para 2013, indicado pe-

la CAR proposta é de 62% EAR máx, em 30 de junho.

62%

56%

45%

36%

28%23%

20%

62%56%

46%

39%

30%

24%20%

Arm

azen

amen

to (

%E

AR

max

)

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Anexo I – Geração Térmica Máxima

Regiões Sudeste/Centro-Oeste – Ano 2013 (MW médios)

Obs.: Os valores indicados consideram aplicação de TEIF e IP.

2013 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezAngra I 80,08 66,49 620,80 620,80 620,80 620,80 620,80 620,80 620,80 620,80 620,80 620,80Angra II 1.338,93 1.338,93 1.338,93 1.338,93 820,63 446,27 1.338,93 1.338,93 1.338,93 1.338,93 1.338,93 1.338,93Angra III 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Baixada Fluminense 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Carioba 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00CCBS 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92Cocal 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 21,40Cuiabá I 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Daia 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15Do Atlântico 416,40 413,97 439,23 439,23 439,23 415,65 416,40 439,23 439,23 439,23 415,65 416,40Eletrobolt 336,55 346,32 346,32 346,32 346,32 346,32 346,32 346,32 346,32 346,32 346,32 346,32F. Gasparian 503,38 503,38 495,22 419,16 503,38 503,38 503,38 503,38 503,38 503,38 503,38 503,38Goiânia II 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53Ibiritermo 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66Igarapé 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22Juiz de Fora 68,16 78,28 78,28 78,28 78,28 78,28 78,28 78,28 78,28 78,28 78,28 78,28Linhares 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92N. Venecia 2 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00Norte Fluminense 1 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44Norte Fluminense 2 157,93 174,86 174,86 174,86 174,86 174,86 174,86 174,86 174,86 174,86 174,86 174,86Norte Fluminense 3 4,23 21,86 21,86 21,86 21,86 21,86 21,86 16,22 21,86 21,86 16,03 16,22Norte Fluminense 4 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92Palmeiras de GO 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02PIE-RP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Piratininga 1 e 2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Roberto Silveira 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Santa Cruz Nova 253,68 253,68 253,68 253,68 253,68 253,68 253,68 253,68 253,68 308,04 308,04 362,40Termonorte 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Termonorte 2 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73Termomacaé 825,99 812,60 825,99 825,99 825,99 825,99 825,99 825,99 825,99 825,99 825,99 825,99Termorio 946,12 907,71 876,96 946,12 946,12 946,12 946,12 946,12 946,12 946,12 946,12 946,12Três Lagoas 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57UTE Brasília 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00UTE Sol 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75Viana 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21William Arjona 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70Xavantes 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57GTmax 7.589 7.576 8.130 8.123 7.689 7.291 8.185 8.202 8.207 8.262 8.232 8.281

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ONS NT 0170/2012 CURVAS BIANUAIS DE AVERSÃO A RISCO PARA O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - CAR 2013/2014

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Regiões Sudeste/Centro-Oeste – Ano 2014 (MW médios)

Obs.: Os valores indicados consideram aplicação de TEIF e IP.

2014 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezAngra I 559,96 559,96 559,96 559,96 559,96 559,96 559,96 559,96 559,96 559,96 559,96 559,96Angra II 1.213,61 1.213,61 1.213,61 1.213,61 1.213,61 1.213,61 1.213,61 1.213,61 1.213,61 1.213,61 1.213,61 1.213,61Angra III 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Baixada Fluminense 0,00 0,00 327,01 327,01 327,01 327,01 327,01 327,01 327,01 327,01 503,82 503,82Carioba 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00CCBS 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92 189,92Cocal 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 27,64 21,40Cuiabá I 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Daia 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15 37,15Do Atlântico 423,71 423,71 423,71 423,71 423,71 423,71 423,71 423,71 423,71 423,71 423,71 423,71Eletrobolt 330,25 330,25 330,25 330,25 330,25 330,25 330,25 330,25 330,25 330,25 330,25 330,25F. Gasparian 467,39 467,39 467,39 467,39 467,39 467,39 467,39 467,39 467,39 467,39 467,39 467,39Goiânia II 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53 138,53Ibiritermo 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66 199,66Igarapé 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22 102,22Juiz de Fora 77,60 77,60 77,60 77,60 77,60 77,60 77,60 77,60 77,60 77,60 77,60 77,60Linhares 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92 197,92N. Venecia 2 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00Norte Fluminense 1 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44 80,44Norte Fluminense 2 160,87 160,87 160,87 160,87 160,87 160,87 160,87 160,87 160,87 160,87 160,87 160,87Norte Fluminense 3 21,86 21,86 21,86 21,86 21,86 21,86 21,86 21,86 16,03 21,86 21,86 21,86Norte Fluminense 4 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92 133,92Palmeiras de GO 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02 25,02PIE-RP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Piratininga 1 e 2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Roberto Silveira 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Santa Cruz Nova 362,40 362,40 362,40 362,40 362,40 362,40 362,40 362,40 362,40 362,40 362,40 362,40Termonorte 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Termonorte 2 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73 322,73Termomacaé 793,69 793,69 793,69 793,69 793,69 793,69 793,69 793,69 793,69 793,69 793,69 793,69Termorio 920,95 920,95 920,95 920,95 920,95 920,95 920,95 920,95 920,95 920,95 920,95 920,95Três Lagoas 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57 312,57UTE Brasília 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00UTE Sol 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75 115,75Viana 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21 173,21William Arjona 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70 149,70Xavantes 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57 51,57GTmax 7.990 7.990 8.317 8.317 8.317 8.317 8.317 8.317 8.311 8.317 8.494 8.488

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ONS NT 0170/2012 CURVAS BIANUAIS DE AVERSÃO A RISCO PARA O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - CAR 2013/2014

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Região Sul – Ano 2013 (MW médios)

Região Sul – Ano 2014 (MW médios)

Obs.: Os valores indicados consideram aplicação de TEIF e IP.

2013 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezAlegrete 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24Araucária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Argentina 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Argentina 1B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Argentina 2A 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Argentina 2B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Argentina 2C 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Argentina 2D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Candiota 3 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93Canoas 143,80 143,80 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10Charqueadas 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18Cisframa 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27Figueira 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28Jorge Lacerda A1 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88Jorge Lacerda A2 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00Jorge Lacerda B 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43Jorge Lacerda C 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34Nutepa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Presidente Médici A 16,09 16,09 16,09 16,09 16,09 16,09 16,09 16,09 16,09 16,09 16,09 16,09Presidente Médici B 64,35 64,35 64,35 64,35 64,35 64,35 64,35 64,35 64,35 64,35 64,35 64,35São Jerônimo 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43Uruguaiana 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00GTmax 1.413 1.413 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484

2014 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezAlegrete 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24 64,24Araucária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Argentina 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Argentina 1B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Argentina 2A 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Argentina 2B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Argentina 2C 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Argentina 2D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Candiota 3 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93 301,93Canoas 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10 214,10Charqueadas 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18 53,18Cisframa 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27 3,27Figueira 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28 11,28Jorge Lacerda A1 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88 87,88Jorge Lacerda A2 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00 116,00Jorge Lacerda B 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43 233,43Jorge Lacerda C 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34 312,34Nutepa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Presidente Médici A 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Presidente Médici B 102,96 102,96 102,96 102,96 102,96 102,96 102,96 102,96 102,96 102,96 102,96 102,96São Jerônimo 10,87 10,87 10,87 10,87 10,87 10,87 10,87 10,87 10,87 10,87 10,87 10,87Uruguaiana 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00GTmax 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511

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ONS NT 0170/2012 CURVAS BIANUAIS DE AVERSÃO A RISCO PARA O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - CAR 2013/2014

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Região Nordeste – Ano 2013 (MW médios)

Obs.: Os valores indicados consideram aplicação de TEIF e IP.

2013 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezAltos 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69Aracati 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10Bahia I 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38Baturité 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10Camaçari D/G 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60Camaçari MI 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60Camaçari PI 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20Campina Grande 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93Campo Maior 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69Caucaia 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28Crato 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69Enguia Pecém 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28Fafen 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54Fortaleza 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12Global I 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02Global II 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28Iguatu 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28Juazeiro do Norte 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28Maracanau I 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16Marambaia 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69Nazária 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69Porto Pecém I 516,10 516,10 516,10 516,10 516,10 649,27 649,27 649,27 649,27 649,27 649,27 649,27Porto Pecém II 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 342,19 342,19 342,19 342,19 342,19 342,19 342,19Pau Ferro I 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12Pernambuco III 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 194,81 194,81 194,81 194,81Petrolina 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29Potiguar 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70Potiguar III 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93Suape II 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90Termobahia 116,05 138,37 138,37 138,37 138,37 138,37 138,37 138,37 138,37 138,37 138,37 138,37Termocabo 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02Termoceará 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 201,32 201,32 201,32 201,32 201,32 201,32 201,32Termomanaus 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95Termonordeste 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79Termoparaíba 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93Termopernambuco 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88Vale do Açu 236,60 276,50 276,50 276,50 276,50 276,50 276,50 276,50 276,50 276,50 276,50 276,50GTmax 4.221 4.283 4.283 4.283 4.283 4.960 4.960 4.960 5.155 5.155 5.155 5.155

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ONS NT 0170/2012 CURVAS BIANUAIS DE AVERSÃO A RISCO PARA O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - CAR 2013/2014

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Região Nordeste – Ano 2014 (MW médios)

Obs.: Os valores indicados consideram aplicação de TEIF e IP.

2014 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezAltos 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69Aracati 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10Bahia I 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38 27,38Baturité 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10Camaçari D/G 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60 268,60Camaçari MI 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60 139,60Camaçari PI 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20 143,20Campina Grande 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93 164,93Campo Maior 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69Caucaia 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28Crato 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69Enguia Pecém 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28Fafen 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54 87,54Fortaleza 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12 298,12Global I 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02 147,02Global II 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28 141,28Iguatu 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28Juazeiro do Norte 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28 14,28Maracanau I 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16 160,16Marambaia 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69Nazária 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69 12,69Porto Pecém I 649,27 649,27 649,27 649,27 649,27 649,27 649,27 649,27 649,27 649,27 649,27 649,27Porto Pecém II 342,19 342,19 342,19 342,19 342,19 342,19 342,19 342,19 342,19 342,19 342,19 342,19Pau Ferro I 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12 93,12Pernambuco III 194,81 194,81 194,81 194,81 194,81 194,81 194,81 194,81 194,81 194,81 194,81 194,81Petrolina 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29 122,29Potiguar 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70Potiguar III 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93 65,93Suape II 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90 369,90Termobahia 125,46 125,46 125,46 125,46 125,46 125,46 125,46 125,46 125,46 125,46 125,46 125,46Termocabo 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02 47,02Termoceará 201,32 201,32 201,32 201,32 201,32 201,32 201,32 201,32 201,32 201,32 201,32 201,32Termomanaus 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95 140,95Termonordeste 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79 155,79Termoparaíba 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93 156,93Termopernambuco 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88 426,88Vale do Açu 269,54 269,54 269,54 269,54 269,54 269,54 269,54 269,54 269,54 269,54 269,54 269,54GTmax 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135

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ONS NT 0170/2012 CURVAS BIANUAIS DE AVERSÃO A RISCO PARA O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - CAR 2013/2014

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Região Norte – Ano 2013 (MW médios)

Região Norte – Ano 2014 (MW médios)

Obs.: Os valores indicados consideram aplicação de TEIF e IP.

2013 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezAparecida B1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 70,57 68,83 70,57 68,77 70,57 68,77 68,83Aparecida B2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 54,78 76,44 73,97 76,44 73,97 73,89 76,44Cristiano Rocha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 64,99 64,99 64,99 64,99 64,99 64,99 64,99Geramar I 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87Geramar II 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87Jaraqui 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74Manauara 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 63,57 63,57 63,57 63,57 63,57 63,57 63,57Maranhão III 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 324,15 324,15 324,15Maranhão IV 0,00 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54Maranhão V 0,00 0,00 163,77 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54Mauá B3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 88,20 85,35 85,35 44,10 85,35 83,79 86,78Mauá B4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 121,50 121,50 121,50 121,50 121,50 121,50 121,50Ponta Negra 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 62,72 62,72 62,72 62,72 62,72 62,72 62,72Porto Itaqui 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32Santana LM 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 45,13 45,13 45,13 45,13 45,13 45,13 45,13Santana W 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 52,40 52,40 52,40 52,40 52,40 52,40 52,40Tambaqui 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74GTmax 658 986 1.149 1.313 1.313 2.060 2.078 2.077 2.036 2.401 2.398 2.403

2014 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezAparecida B1 65,63 65,63 65,63 65,63 65,63 65,63 65,63 65,63 65,63 65,63 65,63 65,63Aparecida B2 71,09 71,09 71,09 71,09 71,09 71,09 71,09 71,09 71,09 71,09 71,09 71,09Cristiano Rocha 64,99 64,99 64,99 64,99 64,99 64,99 64,99 64,99 64,99 64,99 64,99 64,99Geramar I 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87Geramar II 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87 157,87Jaraqui 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74Manauara 63,57 63,57 63,57 63,57 63,57 63,57 63,57 63,57 63,57 63,57 63,57 63,57Maranhão III 324,15 324,15 482,06 482,06 482,06 482,06 482,06 482,06 482,06 482,06 482,06 482,06Maranhão IV 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54Maranhão V 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54 327,54Mauá B3 44,10 88,20 88,20 88,20 88,20 88,20 88,20 45,52 88,20 88,20 88,20 88,20Mauá B4 121,50 121,50 121,50 121,50 121,50 121,50 121,50 121,50 121,50 121,50 121,50 121,50Ponta Negra 62,72 62,72 62,72 62,72 62,72 62,72 62,72 62,72 62,72 62,72 62,72 62,72Porto Itaqui 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32 342,32Santana LM 45,13 45,13 45,13 45,13 45,13 45,13 45,13 45,13 45,13 45,13 45,13 45,13Santana W 52,40 52,40 52,40 52,40 52,40 52,40 52,40 52,40 52,40 52,40 52,40 52,40Tambaqui 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74 61,74GTmax 2.352 2.396 2.554 2.554 2.554 2.554 2.554 2.511 2.554 2.554 2.554 2.554

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ONS NT 0170/2012 CURVAS BIANUAIS DE AVERSÃO A RISCO PARA O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - CAR 2013/2014

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Anexo II – Limites de Intercâmbios entre Regiões para o período

janeiro/2013 a dezembro/2014

Obs.: Os valores indicados são estruturais e estão arredondados.

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ONS NT 0170/2012 CURVAS BIANUAIS DE AVERSÃO A RISCO PARA O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - CAR 2013/2014

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Anexo III – Determinação das CAR

Regiões Sudeste/Centro-Oeste

Observações: - a carga inclui, além dos valores indicados na Tabela 6.1.2-1, a parcela do mercado da ANDE atendido por

Itaipu e o consumo interno do setor de 50 Hz da UHE Itaipu; - o recurso adicional representa a disponibilidade das usinas do Madeira determinada em função da vazão

média mensal do biênio crítico 1933/1934.

2013SUDESTE/CENTRO-OESTE

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CARGA 38.829 39.866 40.319 39.646 38.838 38.562 38.708 39.272 39.455 39.671 39.294 38.606DESVIO D´ÁGUA 461 446 597 907 805 1.191 1.272 1.187 1.240 598 674 421

EVAPORAÇÃO 107 100 279 488 693 716 660 623 571 228 82 242

NÃO SIMULADAS+ SUBMOT. - ENCH. V. MORTO 2.733 2.534 2.657 3.219 3.939 4.204 4.082 3.919 3.759 3.754 3.822 3.196TÉRMICA 7.589 7.576 8.130 8.123 7.689 7.291 8.185 8.202 8.207 8.262 8.232 8.281

RECURSO ADICIONAL MADEIRA 526 863 955 1.183 1.636 2.323 2.472 1.680 1.243 2.265 2.266 3.649

INTERCÂMBIO S->SE -3.538 -460 -347 242 4.493 2.379 2.385 2.388 -308 246 279 332INTERCÂMBIO N->SE 543 2.670 2.667 2.680 3.070 3.075 0 0 0 0 0 0

INTERCÂMBIO NE->SE 0 600 600 600 600 600 1.356 1.356 538 538 538 1.042

GERAÇÃO HIDRÁULICA MÁXIMA 41.865 43.030 43.766 44.129 44.401 44.498 44.499 44.348 44.079 43.636 43.348 43.101

REQUISITO HIDRÁULICO 31.545 26.628 26.533 24.995 18.908 20.597 22.161 23.537 27.826 25.433 24.912 22.769

AFL. CORRIGIDA 61.192 48.578 38.793 33.489 23.797 18.710 16.416 13.930 13.367 16.750 17.857 34.349

ARMAZENAMENTO REQUERIDO 41.581 63.531 75.791 84.285 89.173 87.286 81.542 71.935 57.476 48.793 41.737 53.317% EARmax 21% 32% 38% 42% 44% 43% 40% 35% 28% 24% 20% 26%

% ARMAZENAMENTO CONSIDERANDO: 21% 32% 38% 42% 44% 43% 40% 35% 28% 24% 20% 26%REQUISITO 2013, REQUISITO 2014 E

RESTRIÇÃO DE ARMAZENAMENTO MÍNIMO 10%

2014SUDESTE/CENTRO-OESTE

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CARGA 40.575 41.660 42.133 41.362 40.580 40.289 40.444 41.031 41.223 41.450 41.062 40.345DESVIO D´ÁGUA 472 454 611 946 852 1.249 1.325 1.235 1.286 632 707 449

EVAPORAÇÃO 135 111 294 501 691 686 621 573 511 202 69 214

NÃO SIMULADAS + SUBMOT. - ENCH. V. MORTO 2.870 2.602 3.015 3.585 4.338 4.323 4.262 4.084 3.913 3.851 3.907 3.247TÉRMICA 7.990 7.990 8.317 8.317 8.317 8.317 8.317 8.317 8.311 8.317 8.494 8.488

RECURSO ADICIONAL MADEIRA 3.722 3.484 3.686 3.940 4.685 4.911 4.544 2.272 954 1.172 2.858 5.016

INTERCÂMBIO S->SE -6.763 -5.189 -3.734 -1.116 776 1.591 2.218 2.823 3.464 5.526 5.518 5.522INTERCÂMBIO N->SE 576 2.678 2.667 2.665 3.077 3.068 0 0 0 0 0 0

INTERCÂMBIO NE->SE 1.860 600 600 600 600 600 1.876 1.870 1.665 1.512 1.298 998

GERAÇÃO HIDRÁULICA MÁXIMA 43.500 43.944 44.113 46.589 48.711 48.743 48.659 48.524 48.148 47.762 47.407 47.139

REQUISITO HIDRÁULICO 30.926 30.060 28.486 24.818 20.330 19.413 21.174 23.474 24.714 21.906 19.764 17.737

AFL. CORRIGIDA 44.978 35.810 34.390 26.001 18.559 13.969 11.615 9.712 11.555 12.530 13.013 32.053

ARMAZENAMENTO REQUERIDO 67.369 73.119 79.022 80.206 78.435 72.991 63.432 49.671 36.512 27.135 20.384 34.700% EARmax 33% 36% 39% 39% 38% 36% 31% 24% 18% 13% 10% 17%

% ARMAZENAMENTO CONSIDERANDO: 33% 36% 39% 39% 38% 36% 31% 24% 18% 13% 10% 10%REQUISITO 2013, REQUISITO 2014 E

RESTRIÇÃO DE ARMAZENAMENTO MÍNIMO 10%

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Região Sul

2013SUL

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CARGA 10.827 11.050 11.117 10.629 10.320 10.321 10.237 10.233 10.110 10.200 10.331 10.462DESVIO D´ÁGUA 126 123 119 118 116 119 121 123 129 127 128 127

EVAPORAÇÃO 6 22 41 52 53 43 29 19 7 15 25 12

NÃO SIMULADAS+ SUBMOT. - ENCH. V. MORTO 905 938 861 907 997 1.026 1.214 1.357 1.307 1.302 1.259 1.116TÉRMICA 1.413 1.413 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484 1.484

RECURSO NÃO ALOCÁVEL 0 0 0 0 0 -201 -1.076 0 0 0 0 0

INTERCÂMBIO SE->S 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300

GERAÇÃO HIDRÁULICA MÁXIMA 13.236 13.251 13.174 13.060 12.935 12.819 12.819 12.870 13.062 13.224 13.369 13.424

REQUISITO HIDRÁULICO 3.340 3.544 3.632 3.108 2.708 2.874 3.466 2.234 2.156 2.256 2.441 2.702

AFL. CORRIGIDA 2.154 2.615 2.367 1.826 1.604 2.874 3.939 4.167 3.997 4.156 3.242 2.203

ARMAZENAMENTO REQUERIDO 7.162 6.233 4.967 3.685 2.581 2.581 3.054 4.986 6.827 8.727 9.529 9.030% EARmax 36% 31% 25% 19% 13% 13% 15% 25% 34% 44% 48% 45%

% ARMAZENAMENTO CONSIDERANDO: 36% 31% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 34% 44% 48% 45%REQUISITO 2013, REQUISITO 2014,

RESTRIÇÃO DE ARMAZENAMENTO MÍNIMO 13%E LIMITE INFERIOR 30%

2014SUL

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CARGA 11.230 11.461 11.530 11.025 10.704 10.705 10.618 10.614 10.486 10.579 10.715 10.851DESVIO D´ÁGUA 127 124 120 118 116 119 122 124 129 126 126 131

EVAPORAÇÃO 6 23 42 53 53 43 29 18 6 12 18 9

NÃO SIMULADAS + SUBMOT. - ENCH. V. MORTO 1.089 1.072 1.107 1.114 1.251 1.304 1.569 1.645 1.645 1.556 1.525 1.366TÉRMICA 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511

RECURSO NÃO ALOCÁVEL 0 0 0 0 0 -122 -1.405 -1.708 -1.625 -1.654 0 0

INTERCÂMBIO SE->S 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300 5.300

GERAÇÃO HIDRÁULICA MÁXIMA 13.391 13.296 13.207 13.084 12.945 12.819 12.819 12.819 12.819 12.819 12.824 13.003

REQUISITO HIDRÁULICO 3.463 3.725 3.773 3.271 2.811 2.873 3.940 4.153 3.936 4.003 2.470 2.814

AFL. CORRIGIDA 7.730 6.629 5.229 3.787 2.581 2.582 2.581 2.581 2.582 2.625 3.276 2.581

ARMAZENAMENTO REQUERIDO 7.730 6.629 5.229 3.787 2.581 2.582 2.581 2.581 2.582 2.625 3.276 2.581% EARmax 39% 33% 26% 19% 13% 13% 13% 13% 13% 13% 17% 13%

% ARMAZENAMENTO CONSIDERANDO: 39% 33% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30%REQUISITO 2013, REQUISITO 2014,

RESTRIÇÃO DE ARMAZENAMENTO MÍNIMO 13%E LIMITE INFERIOR 30%

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Região Nordeste

2013NORDESTE

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CARGA 9.581 9.468 9.507 9.385 9.208 8.977 9.002 9.193 9.461 9.691 9.753 9.673DESVIO D´ÁGUA 325 343 177 393 397 394 395 463 509 370 276 194

EVAPORAÇÃO 295 179 137 179 372 360 539 631 698 736 630 569

NÃO SIMULADAS + SUBMOT. - ENCH. V. MORTO 591 602 497 475 518 617 849 1.279 1.530 1.685 1.766 1.684TÉRMICA 4.221 4.283 4.283 4.283 4.283 4.960 4.960 4.960 5.155 5.155 5.155 5.155

EXCESSO 0 0 -559 -1.185 0 -424 0 0 0 0 0 0INTERCÂMBIO N->NE 0 1.457 2.312 2.838 1.405 850 0 0 -808 -808 -808 -808

INTERCÂMBIO SE->NE 0 -600 -600 -600 -600 -600 -1.356 -1.356 -538 -538 -538 -1.042

GERAÇÃO HIDRÁULICA MÁXIMA 9.092 9.092 9.195 9.364 9.463 9.477 9.468 9.432 9.396 9.355 9.305 9.306

REQUISITO HIDRÁULICO 5.389 4.248 3.888 4.146 4.371 4.328 5.483 5.405 5.330 5.303 5.084 5.447

AFL. CORRIGIDA 12.567 14.389 13.128 10.828 5.412 3.656 2.893 2.963 2.736 2.419 5.143 11.098

ARMAZENAMENTO REQUERIDO -5.278 4.863 14.102 20.784 21.825 21.153 18.563 16.121 13.527 10.643 10.703 16.354% EARmax -10% 9% 27% 40% 42% 41% 36% 31% 26% 21% 21% 32%

% ARMAZENAMENTO CONSIDERANDO: 10% 10% 27% 40% 42% 41% 36% 31% 26% 21% 21% 32%REQUISITO 2013, REQUISITO 2014 E

RESTRIÇÃO DE ARMAZENAMENTO MÍNIMO 10%

2014NORDESTE

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CARGA 10.002 9.883 9.924 9.797 9.612 9.371 9.396 9.596 9.876 10.116 10.181 10.097DESVIO D´ÁGUA 335 356 183 403 405 400 401 471 517 375 279 196

EVAPORAÇÃO 502 339 216 219 385 350 509 593 647 660 558 475

NÃO SIMULADAS + SUBMOT. - ENCH. V. MORTO 1.244 1.212 1.118 1.126 1.336 1.638 2.275 2.670 2.955 3.118 2.971 2.582TÉRMICA 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135 5.135

EXCESSO 0 -796 -2.023 -2.341 -1.496 -1.920 0 0 0 0 0 0INTERCÂMBIO N->NE 0 1.358 2.720 2.903 1.663 1.544 0 0 -838 -838 -838 -838

INTERCÂMBIO SE->NE -1.860 -600 -600 -600 -600 -600 -1.876 -1.870 -1.665 -1.512 -1.298 -998

GERAÇÃO HIDRÁULICA MÁXIMA 9.400 9.454 9.468 9.486 9.483 9.461 9.435 9.395 9.349 9.289 9.233 9.202

REQUISITO HIDRÁULICO 6.321 4.269 3.974 4.197 4.363 4.324 4.772 4.724 5.453 5.248 5.048 4.887

AFL. CORRIGIDA 10.070 5.328 5.365 3.967 2.637 2.498 2.055 1.889 1.991 2.239 3.482 6.248

ARMAZENAMENTO REQUERIDO 20.103 21.162 22.553 22.323 20.597 18.771 16.053 13.217 9.756 6.747 5.181 6.542% EARmax 39% 41% 44% 43% 40% 36% 31% 26% 19% 13% 10% 13%

% ARMAZENAMENTO CONSIDERANDO: 39% 41% 44% 43% 40% 36% 31% 26% 19% 13% 10% 10%REQUISITO 2013, REQUISITO 2014 E

RESTRIÇÃO DE ARMAZENAMENTO MÍNIMO 10%

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Região Norte

2013NORTE

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CARGA 4.188 4.184 4.174 4.175 4.241 5.317 5.284 5.405 5.466 5.442 5.491 5.347DESVIO D´ÁGUA 12 16 12 36 41 50 50 52 45 15 11 11

EVAPORAÇÃO 9 5 8 11 16 16 23 26 41 30 28 19

NÃO SIMULADAS + SUBMOT. - ENCH. V. MORTO 17 22 27 16 21 23 13 13 23 25 29 29TÉRMICA 658 986 1.149 1.313 1.313 2.060 2.078 2.077 2.036 2.401 2.398 2.403

INTERCÂMBIO N->SE 543 2.670 2.667 2.680 3.070 3.075 0 0 0 0 0 0INTERCÂMBIO N->NE 0 1.457 2.312 2.838 1.405 850 0 0 -808 -808 -808 -808

GERAÇÃO HIDRÁULICA MÁXIMA 6.441 7.324 7.997 8.411 8.608 9.061 8.661 8.512 8.187 7.854 7.532 7.259

REQUISITO HIDRÁULICO 4.077 7.324 7.997 8.411 7.438 7.225 3.267 3.394 2.685 2.254 2.296 2.137

AFL. CORRIGIDA 7.992 11.059 12.237 9.022 7.210 3.588 2.367 1.746 1.276 1.054 1.373 1.728

ARMAZENAMENTO REQUERIDO 6.910 10.645 13.493 13.493 13.265 9.628 8.728 7.081 5.671 4.472 3.549 3.140% EARmax 49% 77% 100% 100% 95% 62% 56% 45% 36% 28% 23% 20%

% ARMAZENAMENTO CONSIDERANDO: 62% 56% 45% 36% 28% 23% 20%REQUISITO 2013, REQUISITO 2014 E

RESTRIÇÃO DE ARMAZENAMENTO MÍNIMO 20%

2014NORTE

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CARGA 5.541 5.593 5.541 5.587 5.662 5.684 5.649 5.777 5.841 5.816 5.868 5.716DESVIO D´ÁGUA 12 16 12 37 42 52 52 54 47 16 11 21

EVAPORAÇÃO 14 8 12 13 15 16 23 26 42 31 29 19

NÃO SIMULADAS + SUBMOT. - ENCH. V. MORTO 17 22 27 16 21 23 13 13 23 25 84 29TÉRMICA 2.352 2.396 2.554 2.554 2.554 2.554 2.554 2.511 2.554 2.554 2.554 2.554

INTERCÂMBIO N->SE 576 2.678 2.667 2.665 3.077 3.068 0 0 0 0 0 0INTERCÂMBIO N->NE 0 1.358 2.720 2.903 1.663 1.544 0 0 -838 -838 -838 -838

GERAÇÃO HIDRÁULICA MÁXIMA 6.716 7.682 8.372 8.716 8.915 9.085 8.654 8.531 8.232 7.957 7.603 7.527

REQUISITO HIDRÁULICO 8.157 11.356 12.564 9.204 7.357 3.678 2.413 1.786 1.308 1.087 1.411 1.772

AFL. CORRIGIDA 9.689 11.726 11.911 8.466 6.811 3.461 2.418 1.815 1.374 1.174 1.582 2.050

ARMAZENAMENTO REQUERIDO 7.523 11.644 14.221 14.221 13.693 9.583 8.839 7.291 6.084 4.725 3.704 3.140% EARmax 50% 80% 100% 100% 93% 62% 56% 46% 39% 30% 24% 20%

% ARMAZENAMENTO CONSIDERANDO: 62% 56% 46% 39% 30% 24% 20%REQUISITO 2013, REQUISITO 2014 E

RESTRIÇÃO DE ARMAZENAMENTO MÍNIMO 20%

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Anexo IV – Consideração da produtibilidade variável nas usinas

hidroelétricas

Para o cálculo das CAR são adotadas as mesmas premissas em uso no modelo NEWAVE para a consideração da variação da produtibilidade das usinas hidroe-létricas em relação ao armazenamento. Logo, ao se determinar um ponto da

CAR em um dado mês, a ENA (calculada a priori, considerando o nível de arma-zenamento dos reservatórios das usinas hidroelétricas igual a 65% do seu volu-me útil) deve ser corrigida em função do armazenamento real do subsistema no

início deste mês, através de um polinômio denominado “Fator de Correção da

Energia Controlável” - FC (m+1). Adicionalmente, as perdas energéticas por evaporação nos reservatórios, as perdas energéticas por outros usos da água e

as restrições de geração hidráulica máxima são dadas, de forma análoga, por polinômios que são função da energia armazenada inicial do subsistema, consi-derando a mesma metodologia.

A descrição detalhada da metodologia para consideração da produtibilidade vari-ável nas usinas hidroelétricas em função do armazenamento é feita no Manual

de Referência do Modelo NEWAVE. A seguir são apresentados os coeficientes da função de correção aplicada na

ENA e das funções para as perdas energéticas por evaporação nos reservató-rios, perdas energéticas por outros usos da água e restrições de geração hidráu-lica máxima. Ressalta-se que estas funções podem variar de um mês para outro,

em função da expansão das usinas hidroelétricas ou variação do canal de fuga das usinas. Estes coeficientes são estimados pelo modelo NEWAVE e foram ob-tidos de seu relatório de convergência.

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IV.1 Parábolas do fator de correção da ENA As parábolas do fator de correção da ENA, função de ������, são definidas co-

mo: ���� + 1� = � ∙ ������7 + 1 ∙ ������ + * (IV.1)

Tabela IV.1-1 – Coeficientes das parábolas do fator de correção da ENA

Mês

(�)

Sudeste/Centro-Oeste Sul Nordeste Norte � 1 * � 1 * � 1 * � 1 *jan-13 -1,106E-12 7,618E-07 0,921 -8,622E-11 7,091E-06 0,924 -9,015E-12 1,545E-06 0,958 -1,151E-09 4,105E-05 0,729

fev-13 -1,101E-12 7,559E-07 0,921 -8,435E-11 7,021E-06 0,925 -8,968E-12 1,540E-06 0,959 -1,294E-09 4,447E-05 0,717

mar-13 -1,098E-12 7,542E-07 0,921 -8,646E-11 7,143E-06 0,923 -8,762E-12 1,512E-06 0,959 -1,386E-09 4,670E-05 0,708

abr-13 -1,083E-12 7,447E-07 0,922 -8,401E-11 6,943E-06 0,926 -8,616E-12 1,495E-06 0,960 -1,407E-09 4,742E-05 0,704

mai-13 -1,020E-12 7,115E-07 0,926 -8,269E-11 6,851E-06 0,926 -8,661E-12 1,504E-06 0,959 -1,263E-09 4,434E-05 0,712

jun-13 -9,452E-13 6,752E-07 0,928 -8,361E-11 6,890E-06 0,926 -8,902E-12 1,541E-06 0,958 -9,312E-10 3,670E-05 0,735

jul-13 -9,269E-13 6,654E-07 0,929 -8,241E-11 6,826E-06 0,927 -9,002E-12 1,560E-06 0,958 -8,673E-10 3,491E-05 0,743

ago-13 -9,055E-13 6,531E-07 0,931 -8,029E-11 6,674E-06 0,928 -8,963E-12 1,555E-06 0,958 -8,638E-10 3,475E-05 0,744

set-13 -8,787E-13 6,370E-07 0,932 -8,032E-11 6,682E-06 0,928 -8,983E-12 1,560E-06 0,958 -8,558E-10 3,442E-05 0,747

out-13 -9,035E-13 6,508E-07 0,931 -8,289E-11 6,855E-06 0,926 -9,164E-12 1,592E-06 0,957 -8,506E-10 3,410E-05 0,749

nov-13 -1,020E-12 7,192E-07 0,924 -8,471E-11 6,952E-06 0,926 -9,232E-12 1,596E-06 0,957 -8,508E-10 3,396E-05 0,751

dez-13 -1,089E-12 7,584E-07 0,920 -8,654E-11 7,069E-06 0,924 -9,072E-12 1,563E-06 0,958 -8,575E-10 3,413E-05 0,750

jan-14 -1,078E-12 7,513E-07 0,921 -8,622E-11 7,091E-06 0,924 -9,015E-12 1,545E-06 0,958 -1,034E-09 3,887E-05 0,730

fev-14 -1,072E-12 7,454E-07 0,921 -8,435E-11 7,021E-06 0,925 -8,968E-12 1,540E-06 0,959 -1,157E-09 4,200E-05 0,718

mar-14 -1,070E-12 7,439E-07 0,922 -8,646E-11 7,143E-06 0,923 -8,762E-12 1,512E-06 0,959 -1,235E-09 4,403E-05 0,710

abr-14 -1,059E-12 7,374E-07 0,922 -8,401E-11 6,943E-06 0,926 -8,616E-12 1,495E-06 0,960 -1,250E-09 4,460E-05 0,706

mai-14 -9,992E-13 7,052E-07 0,925 -8,269E-11 6,851E-06 0,926 -8,661E-12 1,504E-06 0,959 -1,119E-09 4,156E-05 0,715

jun-14 -9,486E-13 6,775E-07 0,928 -8,361E-11 6,890E-06 0,926 -8,902E-12 1,541E-06 0,958 -9,312E-10 3,670E-05 0,735

jul-14 -9,269E-13 6,654E-07 0,929 -8,241E-11 6,826E-06 0,927 -9,002E-12 1,560E-06 0,958 -8,673E-10 3,491E-05 0,743

ago-14 -9,055E-13 6,531E-07 0,931 -8,029E-11 6,674E-06 0,928 -8,963E-12 1,555E-06 0,958 -8,638E-10 3,475E-05 0,744

set-14 -8,787E-13 6,370E-07 0,932 -8,032E-11 6,682E-06 0,928 -8,983E-12 1,560E-06 0,958 -8,558E-10 3,442E-05 0,747

out-14 -9,035E-13 6,508E-07 0,931 -8,289E-11 6,855E-06 0,926 -9,164E-12 1,592E-06 0,957 -8,506E-10 3,410E-05 0,749

nov-14 -1,020E-12 7,192E-07 0,924 -8,471E-11 6,952E-06 0,926 -9,232E-12 1,596E-06 0,957 -8,508E-10 3,396E-05 0,751

dez-14 -1,089E-12 7,584E-07 0,920 -8,654E-11 7,069E-06 0,924 -9,072E-12 1,563E-06 0,958 -8,575E-10 3,413E-05 0,750

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IV.2 Parábolas perdas energéticas por evaporação nos reservatórios As parábolas de evaporação, função de ������, são definidas como:

������ + 1� = � ∙ ������7 + 1 ∙ ������ + * (IV.2)

Tabela IV.2-1 – Coeficientes das parábolas de evaporação

Mês

(�)

Sudeste/Centro-Oeste Sul Nordeste Norte � 1 * � 1 * � 1 * � 1 *jan-13 -5,003E-10 7,103E-04 98,99 -6,899E-09 5,112E-04 1,83 -2,339E-08 1,306E-02 294,90 -1,284E-08 1,264E-03 5,38

fev-13 -2,778E-10 3,916E-04 83,73 -1,163E-08 1,268E-03 14,01 -1,488E-08 8,243E-03 179,20 -4,674E-09 4,493E-04 1,65

mar-13 -8,957E-10 1,301E-03 200,00 -1,820E-08 2,186E-03 27,90 -7,969E-09 5,077E-03 112,40 -6,277E-09 6,013E-04 2,52

abr-13 -1,412E-09 2,191E-03 330,50 -2,087E-08 2,788E-03 39,14 -7,087E-09 5,000E-03 110,10 -5,539E-09 6,543E-04 2,96

mai-13 -1,895E-09 3,042E-03 449,70 -2,192E-08 2,942E-03 42,50 -1,368E-08 9,073E-03 188,90 -5,265E-09 8,197E-04 5,97

jun-13 -1,966E-09 3,169E-03 449,10 -1,707E-08 2,425E-03 36,64 -1,295E-08 8,721E-03 175,50 -2,123E-09 7,182E-04 7,01

jul-13 -1,863E-09 3,040E-03 409,20 -9,872E-09 1,552E-03 25,55 -2,123E-08 1,325E-02 268,20 -8,454E-09 1,426E-03 9,98

ago-13 -1,862E-09 2,985E-03 391,50 -4,234E-09 8,673E-04 16,10 -2,677E-08 1,611E-02 341,40 -1,165E-08 1,776E-03 11,59

set-13 -1,775E-09 2,884E-03 372,50 -8,486E-10 2,128E-04 5,82 -3,120E-08 1,857E-02 407,00 -2,872E-08 3,396E-03 18,66

out-13 -8,173E-10 1,331E-03 154,30 5,860E-09 7,838E-04 9,72 -3,611E-08 2,087E-02 459,90 -2,702E-08 2,909E-03 14,63

nov-13 -4,091E-10 6,436E-04 51,98 7,819E-09 1,038E-03 14,85 -3,367E-08 1,906E-02 430,90 -3,021E-08 3,124E-03 14,70

dez-13 -8,928E-10 1,407E-03 185,30 1,718E-09 3,998E-04 8,10 -3,006E-08 1,734E-02 386,40 -1,920E-08 2,076E-03 12,00

jan-14 -4,886E-10 7,012E-04 99,12 -6,899E-09 5,112E-04 1,83 -2,339E-08 1,306E-02 294,90 -1,423E-08 1,493E-03 9,20

fev-14 -2,982E-10 4,078E-04 85,14 -1,163E-08 1,268E-03 14,01 -1,488E-08 8,243E-03 179,20 -5,655E-09 5,775E-04 3,56

mar-14 -9,143E-10 1,317E-03 202,20 -1,820E-08 2,186E-03 27,90 -7,969E-09 5,077E-03 112,40 -7,171E-09 7,173E-04 4,33

abr-14 -1,453E-09 2,222E-03 334,10 -2,087E-08 2,788E-03 39,14 -7,087E-09 5,000E-03 110,10 -5,843E-09 7,160E-04 4,17

mai-14 -1,967E-09 3,096E-03 455,30 -2,192E-08 2,942E-03 42,50 -1,368E-08 9,073E-03 188,90 -4,402E-09 7,467E-04 5,57

jun-14 -1,969E-09 3,172E-03 449,30 -1,707E-08 2,425E-03 36,64 -1,295E-08 8,721E-03 175,50 -2,123E-09 7,182E-04 7,01

jul-14 -1,863E-09 3,040E-03 409,20 -9,872E-09 1,552E-03 25,55 -2,123E-08 1,325E-02 268,20 -8,454E-09 1,426E-03 9,98

ago-14 -1,862E-09 2,985E-03 391,50 -4,234E-09 8,673E-04 16,10 -2,677E-08 1,611E-02 341,40 -1,165E-08 1,776E-03 11,59

set-14 -1,775E-09 2,884E-03 372,50 -8,486E-10 2,128E-04 5,82 -3,120E-08 1,857E-02 407,00 -2,872E-08 3,396E-03 18,66

out-14 -8,173E-10 1,331E-03 154,30 5,860E-09 7,838E-04 9,72 -3,611E-08 2,087E-02 459,90 -2,702E-08 2,909E-03 14,63

nov-14 -4,091E-10 6,436E-04 51,98 7,819E-09 1,038E-03 14,85 -3,367E-08 1,906E-02 430,90 -3,021E-08 3,124E-03 14,70

dez-14 -8,928E-10 1,407E-03 185,30 1,718E-09 3,998E-04 8,10 -3,006E-08 1,734E-02 386,40 -1,920E-08 2,076E-03 12,00

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IV.3 Parábolas perdas energéticas por outros usos da água As parábolas do desvio de água, função de ������, são definidas como:

�������� + 1� = � ∙ ������7 + 1 ∙ ������ + * + ����������� + 1� (IV.3)

Tabela IV.3-1 – Coeficientes das parábolas de desvio de água controlável

Mês

(�)

Sudeste/Centro-Oeste Sul Nordeste Norte � 1 * � 1 * � 1 * � 1 *jan-13 1,799E-10 -1,399E-04 -326,7 5,257E-09 -4,504E-04 -62,0 1,778E-09 -3,432E-04 -317,9 1,519E-08 -5,412E-04 -9,8

fev-13 2,150E-10 -1,585E-04 -312,2 5,208E-09 -4,463E-04 -60,6 2,174E-09 -4,042E-04 -336,0 1,941E-08 -6,662E-04 -11,5

mar-13 3,743E-10 -2,709E-04 -445,4 5,043E-09 -4,343E-04 -58,5 1,168E-09 -2,245E-04 -172,5 1,484E-08 -4,995E-04 -7,8

abr-13 7,281E-10 -5,116E-04 -718,7 5,159E-09 -4,428E-04 -58,5 2,521E-09 -4,642E-04 -380,0 4,248E-08 -1,430E-03 -23,7

mai-13 6,149E-10 -4,346E-04 -630,2 4,993E-09 -4,299E-04 -57,4 2,506E-09 -4,634E-04 -381,6 4,371E-08 -1,530E-03 -27,4

jun-13 9,921E-10 -7,059E-04 -978,0 5,172E-09 -4,438E-04 -58,7 2,677E-09 -4,887E-04 -379,3 4,251E-08 -1,654E-03 -35,2

jul-13 1,084E-09 -7,697E-04 -1046,3 5,203E-09 -4,469E-04 -59,1 2,558E-09 -4,721E-04 -381,1 4,223E-08 -1,675E-03 -37,2

ago-13 9,966E-10 -7,089E-04 -968,7 5,154E-09 -4,435E-04 -59,1 2,955E-09 -5,434E-04 -447,5 4,477E-08 -1,775E-03 -39,3

set-13 1,118E-09 -7,876E-04 -1029,6 5,102E-09 -4,403E-04 -59,1 3,154E-09 -5,816E-04 -491,8 3,986E-08 -1,581E-03 -35,2

out-13 3,227E-10 -2,410E-04 -430,1 5,097E-09 -4,400E-04 -59,2 1,853E-09 -3,640E-04 -357,4 1,405E-08 -5,571E-04 -11,9

nov-13 3,197E-10 -2,513E-04 -527,3 5,147E-09 -4,464E-04 -60,7 9,746E-10 -2,167E-04 -265,9 1,067E-08 -4,231E-04 -8,9

dez-13 1,528E-10 -1,200E-04 -287,2 5,218E-09 -4,503E-04 -61,7 8,332E-10 -1,794E-04 -187,1 1,074E-08 -4,259E-04 -8,9

jan-14 1,795E-10 -1,412E-04 -332,0 5,326E-09 -4,561E-04 -62,9 1,808E-09 -3,486E-04 -323,2 1,412E-08 -5,295E-04 -10,1

fev-14 2,151E-10 -1,604E-04 -317,4 5,274E-09 -4,517E-04 -61,3 2,210E-09 -4,106E-04 -341,7 1,799E-08 -6,515E-04 -11,9

mar-14 3,841E-10 -2,804E-04 -456,6 5,105E-09 -4,394E-04 -59,1 1,185E-09 -2,276E-04 -175,2 1,369E-08 -4,862E-04 -8,0

abr-14 7,486E-10 -5,309E-04 -739,7 5,223E-09 -4,480E-04 -59,1 2,564E-09 -4,718E-04 -386,6 3,948E-08 -1,402E-03 -24,6

mai-14 6,361E-10 -4,534E-04 -649,1 5,050E-09 -4,345E-04 -57,9 2,548E-09 -4,710E-04 -388,3 4,078E-08 -1,504E-03 -28,3

jun-14 1,050E-09 -7,448E-04 -1010,3 5,229E-09 -4,485E-04 -59,2 2,723E-09 -4,968E-04 -386,0 4,402E-08 -1,713E-03 -36,4

jul-14 1,120E-09 -7,952E-04 -1076,9 5,264E-09 -4,519E-04 -59,7 2,602E-09 -4,799E-04 -387,8 4,373E-08 -1,734E-03 -38,5

ago-14 1,030E-09 -7,322E-04 -996,3 5,219E-09 -4,488E-04 -59,7 3,006E-09 -5,526E-04 -455,5 4,637E-08 -1,839E-03 -40,7

set-14 1,156E-09 -8,142E-04 -1060,1 5,161E-09 -4,452E-04 -59,8 3,209E-09 -5,915E-04 -500,7 4,128E-08 -1,637E-03 -36,5

out-14 3,324E-10 -2,481E-04 -439,1 5,156E-09 -4,450E-04 -59,8 1,884E-09 -3,698E-04 -363,6 1,447E-08 -5,740E-04 -12,2

nov-14 3,275E-10 -2,573E-04 -537,3 5,215E-09 -4,522E-04 -61,6 9,887E-10 -2,197E-04 -270,3 1,098E-08 -4,354E-04 -9,1

dez-14 1,553E-10 -1,220E-04 -290,6 5,286E-09 -4,560E-04 -62,5 8,446E-10 -1,817E-04 -190,0 1,105E-08 -4,380E-04 -9,2

Tabela IV.3-2 – Desvio de água a fio d´água (89:;<=><=�? + @�) Mês

(�) Sudes-

te/Centro-

Oeste Sul Nordeste Nortejan-13 -132,88 -60,61 -6,72 -0,55

fev-13 -127,13 -59,63 -6,90 -0,54

mar-13 -135,80 -58,04 -3,80 -0,53

abr-13 -153,52 -57,00 -7,20 -0,67

mai-13 -142,24 -56,83 -6,94 -0,75

jun-13 -157,86 -58,73 -5,14 -0,82

jul-13 -166,91 -60,89 -5,06 -0,84

ago-13 -167,14 -62,88 -6,86 -0,87

set-13 -159,57 -68,23 -8,68 -0,81

out-13 -155,55 -64,66 -7,89 -0,59

nov-13 -134,93 -63,64 -7,39 -0,54

dez-13 -128,73 -61,67 -4,95 -0,54

jan-14 -132,92 -60,78 -6,83 -0,56

fev-14 -126,96 -59,75 -7,00 -0,56

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Mês

(�) Sudes-

te/Centro-

Oeste Sul Nordeste Nortemar-14 -135,94 -58,15 -3,86 -0,55

abr-14 -169,09 -57,07 -7,32 -0,69

mai-14 -170,34 -56,89 -7,05 -0,77

jun-14 -186,51 -58,78 -5,22 -0,85

jul-14 -195,82 -60,94 -5,14 -0,87

ago-14 -196,06 -62,93 -6,98 -0,90

set-14 -188,22 -68,29 -8,84 -0,83

out-14 -184,15 -64,71 -8,04 -0,61

nov-14 -162,84 -63,75 -7,52 -0,56

dez-14 -156,47 -67,25 -5,02 -10,60

IV.4 Parábolas de restrições de geração hidráulica máxima

As parábolas geração hidráulica máxima, função de ������, são definidas como: '(����� + 1� = � ∙ ������7 + 1 ∙ ������ + * (IV.4)

Tabela IV.4-1 – Coeficientes das parábolas de geração hidráulica máxima

Mês

(�)

Sudeste/Centro-Oeste Sul Nordeste Norte � 1 * � 1 * � 1 * � 1 *jan-13 -1,13E-07 0,0453 41340 -3,01E-06 0,1229 12420 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,44E-05 0,4528 5215

fev-13 -1,13E-07 0,0453 41340 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,25E-05 0,4364 4904

mar-13 -1,13E-07 0,0453 41340 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,19E-05 0,4319 4744

abr-13 -1,13E-07 0,0453 41340 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,19E-05 0,4319 4744

mai-13 -1,13E-07 0,0453 41380 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,35E-05 0,4451 5066

jun-13 -1,10E-07 0,0448 41380 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,39E-05 0,4282 5822

jul-13 -1,10E-07 0,0449 41420 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,27E-05 0,3973 6008

ago-13 -1,10E-07 0,0449 41420 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,27E-05 0,3973 6008

set-13 -1,10E-07 0,0449 41420 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,27E-05 0,3973 6008

out-13 -1,10E-07 0,0449 41420 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,27E-05 0,3973 6008

nov-13 -1,10E-07 0,0449 41420 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,27E-05 0,3973 6008

dez-13 -1,10E-07 0,0449 41420 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,27E-05 0,3973 6008

jan-14 -1,10E-07 0,0449 41420 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,33E-05 0,4377 5473

fev-14 -1,10E-07 0,0449 41420 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,15E-05 0,4216 5162

mar-14 -1,10E-07 0,0449 41420 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,10E-05 0,4170 5002

abr-14 -1,10E-07 0,0449 43730 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,10E-05 0,4170 5002

mai-14 -1,10E-07 0,0449 45820 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,25E-05 0,4301 5324

jun-14 -1,10E-07 0,0449 45900 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,39E-05 0,4282 5822

jul-14 -1,10E-07 0,0449 45970 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,27E-05 0,3973 6008

ago-14 -1,10E-07 0,0449 46120 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,27E-05 0,3973 6008

set-14 -1,10E-07 0,0449 46190 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,27E-05 0,3973 6008

out-14 -1,10E-07 0,0449 46270 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,27E-05 0,3973 6008

nov-14 -1,10E-07 0,0449 46270 -3,03E-06 0,1238 12520 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,27E-05 0,3973 6008

dez-14 -1,10E-07 0,0449 46270 -3,03E-06 0,1238 12630 -2,16E-07 0,0223 9092 -1,27E-05 0,3973 6229

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Anexo V – Exemplo ilustrativo do cálculo do nível da CAR para um mês

Neste anexo é apresentado um exemplo numérico do cálculo da CAR, a partir da

formulação descrita no Item 5, onde é calculado o ponto referente ao mês de ou-tubro de 2014 para o subsistema Nordeste.

Seja a equação (5.1), escrita para o mês de novembro de 2014: ����AB/� = �����AC� − ����AC� ∙ �����AC� + ��������AC� + ������AC� ++��������AC� (V.1) Por premissa, o armazenamento do subsistema Nordeste, em novembro de

2014, deve ser igual a 10% de sua energia armazenável máxima. Logo, �����AC� = 5.181EF�ê�. A equação (V.1) pode ser reescrita como: ����AB/� = 5.181 − ����AC� ∙ �����AC� + ��������AC� + ������AC� ++��������AC� (V.2)

A seguir, serão calculados os termos que compõem a equação (V.2). Da equação (5.2) para o mês de novembro de 2014:

��������AC� = min[��&��AC�; '(�����AC�] (V.3)

Desprezando-se, inicialmente, a restrição de disponibilidade de geração hidráuli-ca máxima, tem-se que ��������AC� = ��&��AC�.

Considerando a equação (5.3) para obtenção de ��&��AC�: ��&��AC� = *�+,���AC� + ��-��+����AC� + ������AC� − .�����AC� −−'/�+���AC� − ����0-��AC� − �01�����AC� (V.4)

Das Tabelas 6.3.2-1, 6.3.7-1, 6.3.3-1 e 6.3.4-1: *�+,���AC� = 10.181, ������AC� − .�����AC� = 2.136, '/�+���AC� = 5.135 e ����0-��AC� = 2.971.

Como não há expansão em usinas hidroelétricas no Nordeste neste período, �01�����AC� = ��-��+����AC� = 0.

Substituindo estes valores na equação (V.4), ��&��AC� = 4.211 (V.5)

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Substituindo (V.5) em (V.3) e, em seguida, em (V.2): ����AB/� = 5.181 − ����AC� ∙ �����AC� + 4.211 + ������AC� + ��������AC�

(V.6) Pela Tabela IV.2-1: ������AC� = −3,367 ∙ 10NO����AB/�7 + 0,01906����AB/� +430,90. Pelas Tabelas IV.3-1 e IV.3-2:��������AC� = −9,887 ∙ 10NPQ����AB/�7 +2,197 ∙ 10NR����AB/� + 277,792.

Substituindo essas expressões na equação (V.6):

����AB/� = −����AC� ∙ �����AC� − 3,4659 ∙ 10NO����AB/�7 ++1,928 ∙ 10N7����AB/� + 10.100,067 (V.7) Das Tabelas 6.3.1-2 e IV.1-1, �����AC� = 3.599 e ����AC� = −9,232 ∙10NP7����AB/�7 + 1,596 ∙ 10NS����AB/� + 0,957. Substituindo essas expressões em (V.7), chega-se à seguinte equação:

−1,431 ∙ 10NT����AB/�7 − 0,986465488����AB/� + 6.655,508 = 0 (V.8)

A solução matemática para a equação (V.8) é ����AB/� = 6.746,76 e ����AB/� = −689.349.033,19. Considerando que ����AB/� representa uma energia, a segunda solução não é factível, sob o ponto de vista físico. Logo:

UVW�XYZ� = [. \][, \[^_`êa = @b%

V.1 Verificação das inequações Neste exemplo numérico, as inequações do problema foram, inicialmente, des-

consideradas. Uma vez que a solução foi obtida, deve-se verificar se estas ine-quações não foram violadas.

No subsistema Nordeste há uma restrição de defluência mínima na usina de So-bradinho no montante de 1.300 m3/s. Essa restrição, representada pela inequa-ção (5.4) do Item 5.1, pode ser escrita como:

��&��AC� = 4.211 ≥ 3.575 (V.9)

Constata-se, pela equação (V.9) que a restrição de defluência mínima obrigatória do subsistema Nordeste não foi violada. Caso esse valor seja violado, a política de intercâmbios deverá ser alterada para atendimento à restrição de defluência

mínima.

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Outra restrição que deve ser verificada é a de geração hidráulica máxima no subsistema.

Como '(�����AC� = � ∙ ����AB/�7 + 1 ∙ ����AB/� + * e considerando os da-dos da Tabela IV.4-1 com o valor inicial da ����AB/� = 13%, chega-se a:

'(�����AC� = −2,16 ∙ 10Nd����AB/�7 + 0,02233����AB/� + 9081 = 9.233 (V.4)

Como ��&��AC� = 4.211, o limite de máxima geração hidráulica foi respeitado.

Caso haja violação da restrição, a política de intercâmbio deverá ser revista, se possível, até a adequação ao limite de disponibilidade de geração hidráulica.

Considerando que nenhuma das restrições foi violada, o ponto da CAR no mês de outubro de 2014 para o subsistema Nordeste é UVW�XYZ� = @b%. Com esse ponto, pode-se calcular o valor de ������/�. Esse processo se repete até que

toda a CAR seja obtida.

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Lista de figuras, quadros e tabelas Figuras

Figura 3.1-1 Determinação e uso de uma Curva Bianual de Aversão ao Risco 12

Figura 3.2-1 Parâmetros Básicos 16

Figura 5.1-1 Metodologia de obtenção da Curva Bianual de Aversão ao Risco 25

Figura 5.2-1 Política de intercâmbio entre subsistemas adotada nas CAR propostas 26

Figura 7.1-1 CAR SE/CO - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 40

Figura 7.2-1 CAR Sul - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 41

Figura 7.3-1 CAR NE - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 42

Figura 7.4-1 CAR Norte - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 43

Tabelas

Tabela 2.1-1 SE/CO - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx) 9

Tabela 2.2-1 Sul - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx) 9

Tabela 2.3-1 NE - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx) 10

Tabela 2.4-1 Norte - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx) 10

Tabela 6.1.1-1 CAR SE/CO - Energia natural afluente (% MLT) - biênio 1933/1934 29

Tabela 6.1.1-2 CAR SE/CO - Energia natural afluente (MW médios) - biênio 1933/1934 29

Tabela 6.1.2-1 CAR SE/CO - Carga (MW médios) 29

Tabela 6.1.3-1 CAR SE/CO - Geração térmica (MW médios) 30

Tabela 6.1.4-1 CAR SE/CO - Usinas não simuladas individualmente (MW médios) 30

Tabela 6.1.5-1 CAR SE/CO - Intercâmbios com o Subsistema Sul (MW médios) 30

Tabela 6.1.6-1 CAR SE/CO - Intercâmbios com o Subsistema Norte (MW médios) 31

Tabela 6.1.7-1 CAR SE/CO - Intercâmbios com o Subsistema Nordeste (MW médios) 31

Tabela 6.1.8-1 CAR SE/CO - Intercâmbio líquido (MW médios) 32

Tabela 6.2.1-1 CAR Sul - Energia natural afluente (% MLT) - ano 1945 32

Tabela 6.2.1-2 CAR Sul - Energia natural afluente (MW médios) - ano 1945 32

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Tabela 6.2.2-1 CAR Sul - Carga (MW médios) 33

Tabela 6.2.3-1 CAR Sul - Geração térmica (MW médios) 33

Tabela 6.2.4-1 CAR Sul - Usinas não simuladas individualmente (MW médios) 33

Tabela 6.2.5-1 CAR Sul - Recebimento proveniente do Sudeste/Centro-Oeste (MW médios) 34

Tabela 6.3.1-1 CAR NE - Energia natural afluente (% MLT) - biênio 2000/2001 34

Tabela 6.3.1-2 CAR NE - Energia natural afluente (MW médios) - biênio 2000/2001 34

Tabela 6.3.2-1 CAR NE - Carga (MW médios) 35

Tabela 6.3.3-1 CAR NE - Geração térmica (MW médios) 35

Tabela 6.3.4-1 CAR NE - Usinas não simuladas individualmente (MW médios) 35

Tabela 6.3.5-1 CAR NE - Intercâmbios com o Subsistema Norte (MW médios) 36

Tabela 6.3.6-1 CAR NE - Intercâmbios com o Subsistema SE/CO (MW médios) 36

Tabela 6.3.7-1 CAR NE - Intercâmbio líquido (MW médios) 37

Tabela 6.4.1-1 CAR Norte - Energia natural afluente (% MLT) - ano 1963 37

Tabela 6.4.1-2 CAR Norte - Energia natural afluente (MW médios) - ano 1963 37

Tabela 6.4.2-1 CAR Norte - Carga (MW médios) 38

Tabela 6.4.3-1 CAR Norte - Geração térmica (MW médios) 38

Tabela 6.4.4-1 CAR Norte - Usinas não simuladas individualmente (MW médios) 38

Tabela 6.4.5-1 CAR Norte - Intercâmbio líquido da Região Norte (MW médios) 39

Tabela 7.1-1 CAR SE/CO - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx) 40

Tabela 7.2-1 CAR Sul - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx) 41

Tabela 7.3-1 CAR NE - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx) 42

Tabela 7.4-1 CAR Norte - Curva Bianual de Aversão a Risco 2013/2014 (% EAR máx) 43

Tabela IV.1-1 – Coeficientes das parábolas do fator de correção da ENA 56

Tabela IV.2-1 – Coeficientes das parábolas de evaporação 57

Tabela IV.3-1 – Coeficientes das parábolas de desvio de água controlável 58

Tabela IV.3-2 – Desvio de água a fio d´água (89:;<=><=�? +@�) 58

Tabela IV.4-1 – Coeficientes das parábolas de geração hidráulica máxima 59