CUSTO BENEFÍCIO DA SEGURANÇA DO TRABALHO NA

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JORGE CARDOSO COSTA ANGELIM FROTA RODRIGO TORRES FEITOSA

CUSTO / BENEFCIO DA SEGURANA DO TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUO CIVIL

UNIVERSIDADE DA AMAZNIA UNAMACENTRO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLGIA

Belm Pa 2001

JORGE CARDOSO COSTA ANGELIM FROTA RODRIGO TORRES FEITOSA

CUSTO / BENEFCIO DA SEGURANA DO TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUO CIVIL

Trabalho de Concluso de Curso apresentado como exigncia parcial para a obteno do Ttulo de Engenheiro Civil, submetido banca examinadora da Universidade da Amaznia, do Centro de Cincias Exatas e Tecnologia, elaborado sob a orientao do Prof. MSc. Gracio Paulo Pessoa Serra.

UNAMA/CCET Belm Pa 2001

JORGE CARDOSO COSTA ANGELIM FROTA RODRIGO TORRES FEITOSA

Trabalho de Concluso de Curso submetido Coordenao do Curso de Engenharia Civil do Centro de Cincias Exatas e Tecnologia, da Universidade da Amaznia, como parte dos requisitos para a obteno do ttulo de Engenheiro Civil, sendo considerado satisfatrio e APROVADO em sua forma final pela banca examinadora existente.

Banca Examinadora

___________________________________________ Prof. MSc. Gracio Paulo Pessoa Serra. Engenheiro Mecnico. Professor- Orientador UNAMA/CCET.

_________________________________________________ Eng. Mecnico e especialista: Gontron Magalhes Jnior. Graduado pela UFPA.

_____________________________________________ Eng. Civil e especialista: Mrcio Silva Viana Arajo. Graduado pela UFPA

Dedicamos aos nossos pais, amigos e familiares, que tm sido a grande razo e incentivo de nosso aperfeioamento tcnico.

Agradecemos aos nossos pais, amigos e familiares, pelo incentivo, dedicao e carinho. Aos professores e funcionrios da UNAMA, pela disposio em nos ajudar quando necessrio. Em especial, ao professor mestre Gracio Paulo Pessoa Serra pela orientao prestada, essencial para a realizao deste trabalho. Tcnica de Segurana Maria do Socorro Gomes da Cunha, pela simpatia, disposio e ateno em nos auxiliar durante as pesquisas feitas em obras de Construo Civil

RESUMO Objetivando conhecer os custos que incidem em obras de Construo Civil na rea Metropolitana de Belm, abrangendo os EPIS e EPCS, treinamentos de funcionrios e manuteno de mquinas e equipamentos, entre outros. Assim como identificar os benefcios tanto para a empresa como para os seus empregados. Para tanto elaborou-se pesquisas bibliogrficas e de campo para compor este trabalho. Inicialmente so apresentados conceitos bsicos de custos aplicados a indstria da Construo Civil, posteriormente so identificados os custo decorrentes da segurana do trabalho, atravs de planilhas simples, porm, claras, objetivas e ricas de informaes, as quais foram analisadas e concluiu-se que os custos da segurana do trabalho esto em conformidade com os valores pr-estabelecidos por outros pesquisadores, ou seja, de 1,5 a 3,0% do custo total do empreendimento, exceto um dos trs casos estudados que teve seus custos com a segurana do trabalho pouco superiores a 3,0%. Por fim, mencionou-se as Entidades Fiscalizadoras da Segurana e Sade dos trabalhadores e as multas e penalidades como Embargo e a Interdio por elas emitidas, quando a obra estiver em desacordo com a NR-18.

LISTA DE TABELAS

1. TABELA 1- Dados em porcentagem de instalaes referentes ao custo total da obra 2. QUADRO 1- Planilha Oramentria (modelo) 08. 13.

3. QUADRO 2 Planilha Oramentria da Obra A 4. QUADRO 3 Planilha Oramentria da Obra B 5. QUADRO 4 Planilha Oramentria da Obra C

24. 25. 26.

6. TABELA 2- Valor da Multa em (UFIR)

32.

7. TABELA 3- Gradao das Multas em UFIR

32.

8. TABELA 4 NR 18

33.

SUMRIO RESUMO LISTA DE TABELA 5. INTRODUO 6. OBJETIVO 2.1. 2.2. Objetivo Geral Objetivo especficos 02. 01. 02.

7. METODOLOGIA

8. CUSTO DA SEGURANA E HIGIENE DO TRABALHO NA CONSTRUO CIVIL 4.1. 4.2. Terminologia Classificao 02. 03. 04. 06. 06. 07. 09. 09. 09. 10. 10. 14. 27.

9. IDENTIFICAO DOS CUSTOS EM SEGURANA DO TRABALHO 9.1. Custos para obteno da segurana e higiene do trabalho

5.1.1 Custos de implantao 5.1.2 Custo de Manuteno 5.1.3 Custo de avaliao 9.2. Custo da garantia da segurana e higiene do trabalho

10. PLANILHA DE CUSTOS 6.1. 6.2. Discriminao e unidades Quantidades

7. FISCALIZAO E PENALIDADES (NR 28) 7.1. 7.1.1. 7.1.2. 7.1.3. 7.1.4. 7.2. Fiscalizao Formas de fiscalizao Entidades fiscalizadoras na rbita da Construo civil NR-28 quanto fiscalizao NR-28 quanto ao Embargo ou interdio NR-28 quanto s Penalidades

27. 28. 29. 31. 31. 34. 35. 36.

8. CONCLUSO 9. BIBLIOGRAFIA 10. ANEXOS

1- INTRODUO: A Segurana da obra e a preveno de acidentes esto associadas no processo produtivo em um ambiente de trabalho. Sob condies adequadas proporcionam ao trabalhador direcionar toda a sua potencialidade ao trabalho minimizando os riscos e a possibilidade de acidentes. A segurana passa a teor uma importncia fundamental para conseguir os mais altos ndices de produo e produtividade, sabemos que a maioria das empresas acreditam que ignorando a segurana e sade no trabalho, podem diminuir os custos da obra apenas buscando diretamente os resultados da produo sem priorizar os riscos que incidem nos locais de trabalho e ao mesmo tempo eximem-se de implantar a NR-18 (Norma Regulamentar n 18) e no oferecem condies mnimas de segurana como: Treinamento, sinalizao e o uso do EPI no canteiro de obras. A pesquisa deste relevante trabalho identificar os custos que incidem na aquisio dos EPI e EPC, manuteno de mquinas e equipamentos, palestras, alm de tentar mostrar, que ao contrrio do que os empresrios pensam os custos de segurana do trabalho no so to onerosos no oramento da obra, pois sabemos atravs de coletas de dados que o custo de implantao de um PCMAT gira entre 1,5 a 3,0% do custo global da obra. Alm disso muito equipamento como EPI e EPC sero reproveitados em outras obras, diluindo esses custos. Com a implantao da segurana do trabalho no canteiro de obras um aspecto muitas vezes no observado pelos empresrios o conseqente aumento da

produo dos colaboradores, a diminuio do nmero de afastamento do trabalho por benefcio do INSS, a diminuio das perdas de materiais e dos danos s mquinas e aos equipamentos. Pode-se somar a tudo isso a imagem extremamente positiva que os funcionrios e a sociedade em geral tero da empresa, alm do fato de estarem isentas das elevadas multas emitidas pela delegacia do trabalho.

2. OBJETIVO: 2.1. Objetivo Geral Conhecer os custos que incidem em obras de Construo Civil na rea Metropolitana de Belm e analisar os benefcios decorrentes da implantao de sistemas de segurana na Construo Civil. 2. 2. Objetivo Especficos a) Coletar dados sobre EPIs e EPCs; b) Analisar custos dos EPIs EPCs utilizados na Construo Civil; c) Qualificar e quantificar os EPI e EPC na implantao em obra de Construo Civil; d) Identificar os custos diretos e indiretos nas obras de Construo Civil; e) Pesquisar dados sobre acidentes ocorridos em obras de Construo Civil; f) Prever as infraes que possam ocorrer no decorrer da obra.

3. METODOLOGIA: Coletando e quantificando dados em empresas comerciais na cidade de Belm; visita a canteiros de obras, pesquisas em trabalhos de dissertao de mestrado, pesquisa em Internet, revistas especializadas.

4. CUSTO CIVIL:

DA SEGURANA E HIGIENE DO TRABALHO NA CONSTRUO

O presente captulo tem por objetivo apresentar a sua terminologia, com relao construo civil e segurana do trabalho, bem como adaptar os conceitos da contabilidade de custos engenharia civil. Inicialmente apresenta-se a terminologia geral de custos, mostrando-se em seguida suas classificaes mais usuais e seu comportamento especfico na construo civil e na segurana e higiene do trabalho.

4.1. Terminologia

Custo um termo geral que abrange os diferentes tipos de custos empregados por engenheiros, contadores, administradores, economistas e outros, como mostram as seguintes abordagens:

GIAMMUSSO (1991) Custo significa a importncia necessria para que se obtenha um certo bem ou servio.

LIMMER (1997) Custo so os recursos, expressos em termos de uma unidade monetria padro, consumidos por atividades, ao longo do prazo de execuo de um projeto

O termo custo, tem sido conceituado de diversas formas, tanto pela literatura contbil (economistas, administradores, contadores) quanto pela da construo civil (engenheiros). A expresso apresenta basicamente dois tipos de divergncias: as divergncias conceituais, onde a palavra custo usada para se referir, de forma alternativa, a diversos conceitos, tais como despesas, gasto, desembolso, etc; e as divergncias semnticas, pelas quais diferentes palavras so utilizadas para se

referirem ao mesmo conceito. Torna-se, portanto, necessrio uniformizar a terminologia adotada neste trabalho, definindo-se de modo claro cada um desses conceitos:

a) Custo o valor dos bens e servios consumidos na produo de outros bens e servios. Exemplo: o valor da mo-de-obra utilizada na execuo de uma edificao. b) Desembolso- o pagamento (sada de recursos), com a finalidade de saldar compromissos resultantes da aquisio de bens e servios.

Exemplo: o pagamento a um fornecedor de cimento. c) Desperdcio Corresponde aos gastos incorridos, consumidos em atividades/funes que no possibilitam qualquer adio de valor ao

produto e/ou ao resultado. Exemplo: pedras cermicas incompletas (trinchos) resultantes do assentamento em paredes ou pisos. d) Despesas o valor dos bens e servios, no relacionados diretamente com a produo de outros bens e servios, consumidos num perodo determinado. Exemplo: despesas administrativas de uma empresa construtora. e) Gasto todo o pagamento executado pela empresa, que compreende o valor dos bens e/ou servios adquiridos pela empresa num determinado perodo. Exemplo: o valor dos materiais comprados pela empresa no ltimo ms. f) Perda o valor dos bens ou servios consumidos de forma anormal e involuntria. Exemplo: o valor dos danos provocados por uma queda de um elevador com materiais.

4.2. Classificao Existem vrios tipos de custos apresentados na literatura especializada. No entanto, esses tipos podem ser analisados:

a)

Custo total o valor dos bens ou servios consumidos para produzir

um conjunto de unidades do produto.

b)

Custo unitrio o valor dos bens ou servios consumidos para

produzir uma unidade do produto. Ele obtido atravs da diviso do custo total do servio por sua respectiva quantidade. Esse custo bastante utilizado na confeco dos oramentos tradicionais, pois o seu produto com os quantitativos obtidos nos projetos que determinam o custo total de cada servio.

c)

Custo varivel o que varia, de forma proporcional e direta em

funo da quantidade ou da dimenso dos produtos produzidos. Em outras palavras, ele constante por unidade do produto ou servio.

d)

Custo fixo aquele que permanece praticamente constante e

independe, a curto prazo, das quantidades produzidas. Em termos unitrios, ele diminui medida que o volume de produo aumenta. Esse custo est relacionado com a capacidade de produo instalada, estando ela sendo utilizada ou no.

e)

Custo semivarivel -

Modifica-se com a variao da quantidade

produzida, porm de forma no proporcional. Esse tipo de custo pode ser considerado como tendo caractersticas tanto de custo fixo como de custo varivel, sendo, por isso, o tipo mais comum em projetos de construo.

f) produto.

Custo direto -

aquele facilmente atribuvel a um determinado

g)

Custo indireto aquele que apresenta algum grau de dificuldade

para ser atribudo aos produtos.

h)

Custo de produo So oriundos do desenvolvimento das

atividades de produo do produto, envolvendo todos os insumos necessrios execuo da obra e todas as atividades Basicamente so formados por: necessrias ao seu processamento.

Materiais So todos aqueles materiais utilizados na execuo da

obra. De acordo com LIMMER (1997), a participao dos materiais no custo total de produo de edificaes atinge cerca de 60%, da a sua importncia no processo produtivo.

Mo-de-obra a mo-de-obra empregada diretamente nos servios

das obras (processo construtivo). Ela contribuiu com um percentual aproximado de 35% a 40% do custo total de produo em obras de edificaes, consoante LIMMER (1997). Equipamentos So todos os equipamentos estticos ou mveis,

alm das ferramentas, necessrios execuo das obras. Eles so geralmente

aplicados obra atravs de aluguis prprios ou de terceiros. parcela insignificante de 2% do custo total de produo.

Apresenta uma

i)

Custos gerais diretos da obra So os custos gerais de consumo na

obra (energia eltrica, gua, telefone, alimentao, materiais de limpeza, etc.), alm dos custos relativos administrao da obra.

j) no

Custos indiretos de produo So todos os custos de produo diretos em relao s obras (materiais, mo-de-obra,

considerados

equipamentos e custos gerais diretos da obra).

k)

Custos da segurana e higiene do trabalho -

a influncia da

segurana e higiene do trabalho nos benefcios ou perdas pode ser altamente significativa, a mdio e longo prazo. Por isso, importante que a implantao de um sistema de segurana e higiene do trabalho seja avaliada economicamente. O principal objetivo de um tpico de custos no sistema de segurana e higiene do trabalho proporcionar um meio de avaliar sua eficincia e estabelecer as bases para programas internos de melhorias. Os custos referentes segurana e higiene do trabalho podem ser divididos em custos para a obteno da segurana e custos para garantia da segurana. 5. IDENTIFICAO DOS CUSTOS EM SEGURANA DO TRABALHO:

5.1. Custos para obteno da segurana e higiene do trabalho

Os custos da Construo podem ser classificados basicamente em diretos e indiretos. J os custos para obteno da segurana e higiene do trabalho podem ser decorrentes de:

Implantao; Manuteno; Avaliao; Falhas;

Reprojeto.

As falhas

no podem ser predeterminadas, pelo menos, no caso da

segurana do trabalho que atua sempre com o objetivo maior de no ocorrerem falhas, e o reprojeto visa a corrigir as falhas e desvios do sistema de segurana.

Quanto sua classificao diante dos custos da construo civil, optou-se por caracteriz-los como custos indiretos.

5.1.1. Custos de implantao

Segundo o modelo de PCMT elaborado e tendo em vista sua insero nas definies de custos para a obteno de segurana e higiene do trabalho, os custos de implantao referem-se aos seguintes itens:

Elaborao do PCMAT, que consta de memorial sobre condies e

meio ambiente de trabalho nas atividades e operaes, projeto de protees coletivas, em conformidade com as etapas da execuo da obra, especificao tcnica das protees coletivas e individuais a serem utilizadas, cronograma de implantao de medidas preventivas, layout inicial do canteiro de obras e programa educativo; Aquisio de EPI; Execuo e instalao de EPC; Aquisio e instalao de placas de sinalizao; Aquisio de medicamentos.

Com base nos dados de uma pesquisa realizada em obras de edificaes verticais na cidade de Metropolitana de Belm, afirma que custos de segurana, quando da instalao de um canteiro , representam 3,00 % do custo total de uma obra X. A tabela 1 mostra a estimativa de custos das instalaes de um canteiro em uma obra pesquisada.

TABELA 1

INSTALAES * Provisrias Tapumes, almoxarifado, refeitrio, sanitrio, vestirio, aluguel de conteiner. * De Segurana do Trabalho Bandejas, proteo de escadas, tela para guincho, anteparo de madeira para poo de elevador, EPI, placas de sinalizao Total

% DO CUSTO TOTAL DA OBRA 1,25

1,75 3,00

Fonte: Dados coletados nas empresas de Construo Civil na cidade de Belm

Com relao aos custos provenientes das instalaes provisrias, os itens de maior peso foram, pela ordem chapas de compensado, os armrios metlicos para vestirios e o aluguel de continer para a fase inicial da obra. J quanto aos custos oriundos das instalaes de segurana, sobressaram-se as bandejas, citadas so

depois os demais. importante observar que todas as instalaes

passveis de reaproveitamento de uma obra para outra, de modo que os percentuais podem decrescer.

Portanto, comparando-se os percentuais obtidos (instalaes) com os percentuais dos outros itens que compem o custo total de uma edificao (materiais e mo-de-obra, por exemplo), e , ainda, observando-se que nos outros itens no existe a possibilidade de reaproveitamento, pode-se dizer que, em razo do baixo percentual e da sua grande importncia, so falsos quaisquer argumentos de que os canteiros no podem ter as instalaes logsticas (incluindo-se as reas de vivncia) necessrias, devido aos custos envolvidos.

importante ter-se sempre em mente que a implantao de um bom arrranjo pode ter custos praticamente idnticos implantao de um arranjo deficiente, e que a qualidade do planejamento que determina a existncia de uma ou outra situao.

5.1.2. Custos de manuteno

So todos os custos resultantes de medidas que visam a manter o sistema de segurana em funcionamento. Esses custos so oriundos de:

Manutenes efetuadas em mquinas e equipamentos; Treinamentos admissional e peridico ; Palestras; Aquisio de medicamentos (reposio)

5.1.3. Custos de avaliao

So os custos decorrentes de medidas que visam a verificar se os objetivos do programa esto sendo atingidos. Podem ser alocados os custos de consultorias externas ou dos servios de profissionais de segurana da prpria empresa com o objetivo de executar a avaliao do programa.

5.2. Custo da garantia da segurana e higiene do trabalho

Os custos de garantia da segurana e higiene do trabalho so aqueles derivados de demonstraes e provas requeridas por exigncias no previstas pela empresa, incluindo as medidas particulares por exigncias no previstas pela empresa, incluindo as medidas particulares e adicionais garantia da segurana e higiene do trabalho, procedimentos, dados, ensaios de demonstrao, avaliaes, contrataes de tcnicos ou consultoria especializada, etc. Esses custos, juntamente com outros dados econmicos da empresa, principalmente aqueles com que a segurana se relaciona diretamente, devero ser apresentados, periodicamente, em forma de relatrio conciso e objetivo, direo e por ela controlados, com os seguintes objetivos: avaliar a adequao e efetividade do sistema de segurana e higiene

do trabalho e respectiva relao custo/benefcio; Determinar as reas que requeiram maior ateno;

custos.

Estabelecer os objetivos da segurana e higiene do trabalho e dos

6. PLANILHA DE CUSTOS:

Na elaborao de uma planilha de custos, faz-se necessrio identificar todos os elementos (discriminao, unidade, quantidade e preos) que compem uma determinada atividade, com o intuito de proporcionar-lhe operacionalidade. No caso dos custo do PCMAT, o procedimento a ser efetuado no diferente.

A partir do projeto do PCMAT elaborado para o ambiente principal, foram identificados todos os elementos que compem a planilha de custos, os quais esto descritos a seguir.

6.1. Discriminao e unidades

Os elementos bsicos da planilha so os custos definidos: implantao, manuteno e avaliao. a) Implantao: * Elaborao do PCMAT Compreende o custo das horas despendidas pelo engenheiro de segurana para a elaborao do programa, sendo utilizada como unidade a verba (vb). * Aquisio de EPI Compreende os custos decorrentes da aquisio de todos os EPI utilizados no empreendimento. Unidades: pares (par) e unidade (un). * Execuo e instalao de EPC Envolvem todos os custos oriundos da execuo e instalao dos EPC existentes no empreendimento. Unidades: metro (m) e metro quadrado (m). * Aquisio e instalao de placas de identificao e sinalizao Envolvem os custos relativos compra de placas de identificao e sinalizao, bem como os

decorrentes da mode-obra utilizada para sua instalao no empreendimento. Unidade : (un). * Aquisio de medicamentos Corresponde aos custos decorrentes da compra inicial de medicamentos para o empreendimento e de estojo para guarda desses medicamentos. Unidade: (ms).

* Aquisio de extintores de incndio Corresponde aos custos oriundos da compra e fixao de extintores de incndio para o empreendimento. Unidade: un. b) Manunteno: * Manuteno de mquinas e equipamentos Compreende todos os custos decorrentes dos servios de manuteno de mquinas e equipamentos existentes no empreendimento. Unidade: un. * Treinamentos Referem-se aos custos da mo-de-obra dos operrios envolvidos nos treinamentos. Unidade: un. * Palestras Correspondem aos custos cobrados por profissionais que no

pertencem empresa para ministrar palestras. Unidade: un. * Reposio de medicamentos Compreende os custos decorrentes da reposio de medicamentos. Unidade: ms. * Recarga de extintores - Corresponde aos custos decorrentes da recarga dos extintores utilizados na obra. Unidade: ano c) Avaliao: * Mensal Custo da mo-de-obra envolvida na atividade de avaliar mensalmente a implementao das medidas previstas no programa, bem como a eficcia de tais medidas. Unidade: un.

Definidas a discriminao e as unidades dos itens que compem os custos de implantao do PCMAT, a planilha oramentria surge como resultado, conforme est apresentado no quadro abaixo.

QUADRO 1 Planilha oramentria (Modelo)

Obra: ITEM 1.0 1.1 1.2 1.2.1 1.2.2 1.2.3 1.2.4 1.2.5 1.2.6 1.2.7 1.2.8 1.2.9 1.2.10 1.2.11 1.2.12 1.2.13 1.2.14 1.2.15 1.2.16 1.3 1.3.1 1.3.2 1.3.3 1.3.4 1.3.5 1.3.6 1.3.7 1.3.8 1.3.9 1.3.10 1.3.11 1.4 1.5 1.6 1.7 2.0 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 3.0 3.1 TOTAL

DISCRIMINAO IMPLANTAO Elaborao do PCMAT Aquisio de EPI Bota de borracha Cano Mdio Bota de Couro Bota de Couro c/ elstico Capacete Cinto de Segurana Corda para trava queda, 12mm Lente retangular para mscara de solda Luva de raspa cano mdio Mscara semi facial, com filtro p/ poeira Mscara para soldador, poliprop, visor art. Mangote de raspa de couro culos de proteo, ampla viso Perneira de raspa de couro Protetor Auditivo tipo plug, 1271 Suspenso para capacete Trava Queda Execuo e instalao de EPC Plataforma de proteo principal Plataforma de proteo secundria Montagem / desmontagem de prot. Secundria Guarda-corpo para caixa de elevadores Corrimo para escadas Guarda-corpo p/ permetro de pavimentos Guarda-corpo p/ permetro do ltimo pavto. Mont. / desmontagem de guarda-corpo do lt. pavto. Guarda- corpo e cancela para elevadores Conj. Guarda-corpo e cancela para elevadores Tela de proteo para elevador de materiais Aquisio e instalao de placas de identificao Aquisio e instalao de placas de sinalizao Aquisio de medicamentos Aquisio de extintores tipo PQS 4 Kg MANUTENO Manuteno de mquinas e equipamentos Treinamentos Palestras Reposio de medicamentos Recarga de extintores AVALIAO Mensal GERAL-R$

UNID.

QUANT

Data: PREOS - R$ UNITR TOTAL

vb Par Par Par Un. Un. m Un. Par un un un un un Par Un. Un. M M M M M M M M M Un M Un Un Ms Un Un Un Un Ms Ano Un

6.2. Quantidade As quantidades referentes aos itens da discriminao foram definidas com base, em publicaes internas de empresas construtoras onde pesquisamos com engenheiros, tcnicos em segurana, produo, planejamento e oramento de obras e em observaes diretas realizadas em ambientes auxiliares de pesquisa de campo.

IMPLANTAO

* Elaborao do PCMAT Investimento = 1 verba de R$ 660,00 (seiscentos e sessenta reais).

Equipamento de Proteo Individual * Botas de borracha Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam botas de borracha = 15%; vida til estimada das botas = 1 anos. Quantidade de botas de borracha = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x (durao da obra/vida til do EPI)]. = [(0,15 x 40)] x (3/1)] = [6 x 3] = = 18 pares. * Botas de couro Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam botas de couro = 100%; vida til estimada das botas de couro = 4 meses (0,333 ano). Quantidade de botas de couro = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x (durao da obra/vida til do EPI)].

= [(1,00 x 40)] x (3/0,3333)] = 361 pares.

* Capacetes De acordo com a pesquisa de campo: A durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios. De acordo com pesquisas efetuadas anteriormente em obras de edificaes: quantidade de operrios que utilizam capacetes = 100%; vida til estimada dos capacetes = 3 anos. Quantidade de capacetes = [(efetivo mximo da obra) x (durao da obra/vida til do EPI)] + (quantidade do EPI para visitantes). = [(1,00 x 40)] x (3/3)] + 5 = [40 x 1] + 5 = 40 + 5 = 45 unidades. * Cinto de segurana Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam cinto de segurana = 20%; vida til estimada dos capacetes = 1 anos. Quantidade de cintos = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x (durao da obra/vida til do EPI)]. = [(0,20 x 40)] x (3/1)] = [ 8x 3] = = 24 unidades.

* Corda para trava quedas 12 mm Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam corda para trava quedas = 20%; vida til estimada da corda = 6 meses (0,5 anos). Quantidade de cordas = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x (durao da obra/vida til do EPI)].

= [(0,20 x 40)] x (3/0,5)]

= [ 8x 6] = = 48 unidades. * Lente retangular para mscara de solda Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam lente retangular = 5%; vida til estimada da lente = 1 anos. Quantidade de lentes = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x (durao da obra/vida til do EPI)]. = [(40 x 0,05] x (3/1)] = [2 x 3] = = 6 unidades. * Luvas de raspa Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam luvas = 35%; vida til estimada de um luvas = 1 ms (0,08 ano). Quantidade de luvas de raspa = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x (durao da obra/vida til do EPI)]. = [(0,35 x 40)] x (3/0,08)] = [14 x 37,5] = = 525 pares. * Mscara semi facial c/ filtro para poeira Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam mscara semi facial = 25%; vida til estimada da mscara = 3 meses (0,25 anos). Quantidade de mscara semi facial = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x (durao da obra/vida til do EPI)]. = [(0,25 x 40)] x (3/0,25)] = [10 x 12] = = 120 unidades.

* Mscara para soldador Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam mscara para soldador = 5%; vida til estimada da mscara = 1 anos. Quantidade de mscara para soldador = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x (durao da obra/vida til do EPI)]. = [(0,05 x 40)] x (3/1)] = [2 x 3] = = 6 unidades.

* Mangote de raspa Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam mangote de raspa = 15%; vida til estimada do mangote = 4 meses (0,333 anos). Quantidade de mangotes = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x

(durao da obra/vida til do EPI)]. = [(0,15 x 40)] x (3/0,3333)] = [6 x 9,00090009] = = 55 unidades. * culos de proteo Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam culos = 5%; vida til estimada dos culos = 1 ano. Quantidade de culos = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x (durao da obra/vida til do EPI)]. = [(0,05 x 40)] x (3/1)] = [2 x 3] = = 6 unidades.

* Perneira de raspa de couro Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam perneira de raspa = 5%; vida til estimada de perneira = 4 meses (0,3333 ano). Quantidade de perneira = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x (durao da obra/vida til do EPI)]. = [(0,05 x 40)] x (3/0,333)] =18 unidades.

* Protetor auditivo tipo PLUG Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam protetor = 10%; vida til estimada de um protetor = 1 ano. Quantidade de protetor auditivo = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x (durao da obra/vida til do EPI)]. = [(0,1x 40)] x (3/1)] = [4 x 3] = = 12 pares.

* Suspenso para capacetes Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam suspenso = 100%; vida til estimada de suspenso = 6 meses (0,5 anos) Quantidade de suspenso = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x

(durao da obra/vida til do EPI)]. = [(1,00 x 40)] x (3/0,5)] = [40 x 6] = = 240 unidades.

* Trava quedas Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); efetivo mximo da obra = 40 operrios; quantidade de operrios que utilizam trava quedas = 5%; vida til estimada de um trava quedas = 6 meses (0,5 anos). Quantidade de trava quedas = [(quantidade de operrios que utilizam o EPI) x (durao da obra/vida til do EPI)]. = [(0,05 x 40)] x (3/0,5)] = [2 x 6] = = 12 unidades.

Equipamento de Proteo Coletiva

* Aquisio e instalao de placas de identificao Quantidade de placas = 12 unidades. * Aquisio e instalao de placas de sinalizao Quantidade de placas = 10 unidades. * Aquisio e instalao de extintores Quantidade de extintores = 4 unidades.

* Plataforma de proteo principal (fixa) Permetro externo da edificao = 87,60 Quantidade de proteo = permetro externo da edificao. = 87,60 m * Plataforma de proteo secundria (mvel) Permetro externo da edificao = 87,60; quantidade de plataformas executadas =

Quantidade de proteo plataformas executadas). = 87,60 m.

= (permetro externo da edificao) x (quantidade de

* Montagem e desmontagem de plataforma de proteo secundria (mvel) Permetro externo da edificao = 87,60; quantidade de vezes de montagem e desmontagem da plataforma secundria = 7 vezes. Quantidade de montagem e desmontagem da proteo = (permetro externo da edificao) x (quantidade de plataformas executadas). = 87,60 x 7 = 613,2 m. * Guarda-corpo para caixa de elevador Permetro aberto de uma caixa de elevador =1,70 m ; quantidade de caixas de elevador = 2; quantidade de pavimentos da edificao = 24 pavimentos. Quantidade de guarda-corpo = (permetro aberto) x (quantidade de caixas) x (quantidade de pavimentos). =1,70 x 2 x 24 = 81,60 m * Corrimo para escadas Permetro de escada em cada pavimento = 4,80 m ; quantidade de pavimentos da edificao = 24 pavimentos. Quantidade de corrimo = (permetro de escada por pavimento) x (quantidade de pavimentos). = 4,80 x 24 = 115,20 m.

* Guarda-corpo para permetro de pavimentos (mezanino) Permetro aberto do pavimento = 42 m (descontados os permetros das instalaes provisrias existentes no pavimento e o comprimento dos elevadores de materiais e passageiros); quantidade de pavimentos da edificao menos o ltimo pavimento = 23 pavimentos.

Quantidade de guarda-corpo para permetro de pavimentos = (permetro aberto do pavimento (mezanino) x (quantidade de pavimentos). = 42 x 23 = 966 m.

* Guarda-corpo para permetro do ltimo pavimento (concretagem) Permetro do pavimento tipo =87,60 ; Quantidade de guarda-corpo executada = 1 unidade; Quantidade de guarda-corpo = (permetro do pavimento tipo). = 87,60 x1 = 87,60 m. * Montagem e desmontagem de guarda-corpo para permetro do ltimo pavimento (concretagem) Permetro do pavimento tipo = 87,60; quantidade de vezes de montagem e desmontagem do guarda-corpo = 1 vezes. Quantidade de montagem e desmontagem do guarda-corpo = (permetro do pavimento tipo) x (quantidade de vezes de montagem/desmontagem do guardacorpo). = 87,60 x 1= 87,60 m. * Conjunto Guarda-corpo e cancela para elevadores Comprimento do conjunto guarda-corpo e cancela = 4,80 m; Quantidade de elevadores (materiais e passageiros) = 1 unidade; quantidade de pavimentos acessados pelos elevadores = 24 pavimentos. Quantidade do Conjunto = (conjunto guarda-corpo e cancela) x (quantidade de elevadores) x (quantidade de pavimentos acessados). = (4,80 x 1 x 24 ) = 115,20 m. * Tela de proteo para elevador de materiais Permetro do elevador a ser revestido =4,80 m ; quantidade de elevadores = 1 unidade; altura da torre do elevador a ser revestida= 72 metros.

Quantidade de tela

= (permetro do elevador) x (quantidade de elevadores) x

(altura da torre do elevador). = (4,80 x 72) = 345,60 m.

MANUTENO * Manutenes de mquinas e equipamentos

Quantidade de manutenes. = [2 x 3 x 12 ] =72 unidades. * Treinamentos Quantidade de palestras realizadas durante a execuo do empreendimento (SIPAT) =2 palestras (a SIPAT realizada anualmente e a durao da obra de aproximadamente 3 anos) Quantidade de palestras = quantidade de palestras realizadas no perodo de execuo da obra. = 72 unidades. * Reposio de medicamentos Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); periodicidade da reposio = 1 meses. Quantidade de medicamentos = [12 x 3] = 36 meses. * Recarga de extintores Durao da obra = 36 meses (aproximadamente 3 anos); quantidade de extintores = 4 unidades; periodicidade da recarga = 1 ano. Quantidade de extintores = [4 x 3 x 1 ] =12 unidades.

AVALIAO

* Avaliao Quantidade de avaliaes = 12 x 3 =36 unidades. Definidos todos elementos (discriminao, unidade, quantidade e preos que compem a planilha, obtemos a planilha oramentria operacionalizada, ou seja, contendo os valores dos custos oriundos da implementao dos custos de segurana do trabalho, de acordo com as pesquisas realizadas em obras na regio metropolitana de Belm.

QUADRO 2 Planilha Oramentria da Obra A

Obra: A ITEM DISCRIMINAO UNID. QUANT

Data: PREOS - R$ UNITR TOTAL 1 18 361 45 24 48 6 525 120 6 55 6 18 12 240 12 87,6 87,6 613,2 81,6 115,2 966 87,6 87,6 115,2 345,6 12 10 1 4 72 72 72 36 12 36 660,00 18,00 17,00 5,80 23,45 0,92 1,56 4,50 2,15 16,30 9,50 6,10 9,50 2,00 3,45 290,00 660,00 324,00 6.137,00 261,00 562,80 44,16 9,36 2.362,50 258,00 97,80 522,50 36,60 171,00 24,00 828,00 3.480,00

1.0 IMPLANTAO 1.1 Elaborao do PCMAT 1.2 Aquisio de EPI 1.2.1 Bota de borracha Cano Mdio 1.2.2 Bota de Couro 1.2.3 Capacete 1.2.4 Cinto de Segurana 1.2.5 Corda para trava queda, 12mm 1.2.6 Lente retangular para mscara de solda 1.2.7 Luva de raspa cano mdio 1.2.8 Mscara semi facial, com filtro p/ poeira 1.2.9 Mscara para soldador, poliprop, visor art. 1.2.10 Mangote de raspa de couro 1.2.11 culos de proteo, ampla viso 1.2.12 Perneira de raspa de couro 1.2.13 Protetor Auditivo tipo plug, 1271 1.2.14 Suspenso para capacete 1.2.15 Trava Queda 1.3 Execuo e instalao de EPC 1.3.1 Plataforma de proteo principal 1.3.2 Plataforma de proteo secundria 1.3.3 Montagem / desmontagem de prot. Secundria 1.3.4 Guarda-corpo para caixa de elevadores 1.3.5 Corrimo para escadas 1.3.6 Guarda-corpo p/ permetro de pavimentos 1.3.7 Guarda-corpo p/ permetro do ltimo pavto. 1.3.8 Mont. / desmontagem de guarda-corpo do lt. pavto. 1.3.9 Conj. Guarda-corpo e cancela para elevadores 1.3.10 Tela de proteo para elevador de materiais 1.4 Aquisio e instalao de placas de identificao 1.5 Aquisio e instalao de placas de sinalizao 1.6 Aquisio de medicamentos 1.7 Aquisio de extintores tipo PQS 4 Kg 2.0 MANUTENO 2.1 Manuteno de mquinas e equipamentos 2.2 Treinamentos 2.3 Palestras 2.4 Reposio de medicamentos Recarga de extintores 2.5 3.0 AVALIAO 3.1 Mensal TOTAL GERAL - R$

vb par par un. un. m un. par un un un un un par un. un. m m m m m m m m un m un un ms un un un un ms ano un

78,33 6.861,71 65,27 5.717,65 10,60 6.499,92 10,94 892,70 9,78 1.126,66 12,09 11.678,94 12,09 1.059,08 0,80 70,08 12,94 1.490,69 2,00 691,20 3,00 36,00 3,00 30,00 30,00 30,00 60,00 240,00 200,00 14.400,00 60,00 4.320,00 60,00 4.320,00 15,00 540,00 20,00 240,00 600,00 21.600,00 97.623,35

Podemos verificar outras planilhas oramentrias dos custos de segurana do trabalho implementados em outras obras pesquisadas na cidade de Belm.

QUADRO 3 Planilha Oramentria da Obra BObra: B ITEM DISCRIMINAO UNID. QUANT Data: PREOS - R$ UNITR TOTAL 1 17 334 42 23 45 6 486 111 6 50 6 17 12 222 12 100 100 600 68 96 950 100 100 96 288 12 10 1 4 72 72 72 36 12 36 660,00 18,00 17,00 5,80 23,45 0,92 1,56 4,50 2,15 16,30 9,50 6,10 9,50 2,00 3,45 290,00 660,00 306,00 5.678,00 243,60 539,35 41,40 9,36 2.187,00 238,65 97,80 475,00 36,60 161,50 24,00 765,90 3.480,00

1.0 IMPLANTAO 1.1 Elaborao do PCMAT 1.2 Aquisio de EPI 1.2.1 Bota de borracha Cano Mdio 1.2.2 Bota de Couro 1.2.3 Capacete 1.2.4 Cinto de Segurana 1.2.5 Corda para trava queda, 12mm 1.2.6 Lente retangular para mscara de solda 1.2.7 Luva de raspa cano mdio 1.2.8 Mscara semi facial, com filtro p/ poeira 1.2.9 Mscara para soldador, poliprop, visor art. 1.2.10 Mangote de raspa de couro 1.2.11 culos de proteo, ampla viso 1.2.12 Perneira de raspa de couro 1.2.13 Protetor Auditivo tipo plug, 1271 1.2.14 Suspenso para capacete 1.2.15 Trava Queda 1.3 Execuo e instalao de EPC 1.3.1 Plataforma de proteo principal 1.3.2 Plataforma de proteo secundria 1.3.3 Montagem / desmontagem de prot. Secundria 1.3.4 Guarda-corpo para caixa de elevadores 1.3.5 Corrimo para escadas 1.3.6 Guarda-corpo p/ permetro de pavimentos 1.3.7 Guarda-corpo p/ permetro do ltimo pavto. 1.3.8 Mont. / desmontagem de guarda-corpo do lt. pavto. 1.3.9 Conj. Guarda-corpo e cancela para elevadores 1.3.10 Tela de proteo para elevador de materiais 1.4 Aquisio e instalao de placas de identificao 1.5 Aquisio e instalao de placas de sinalizao 1.6 Aquisio de medicamentos 1.7 Aquisio de extintores tipo PQS 4 Kg 2.0 MANUTENO 2.1 Manuteno de mquinas e equipamentos 2.2 Treinamentos 2.3 Palestras 2.4 Reposio de medicamentos Recarga de extintores 2.5 3.0 AVALIAO 3.1 Mensal TOTAL GERAL - R$

vb par par un. un. m un. par un un un un un par un. un. m m m m m m m m un m un un ms un un un un ms ano un

78,33 7.833,00 65,27 6.527,00 10,60 6.360,00 10,94 743,92 9,78 938,88 12,09 11.485,50 12,09 1.209,00 0,80 80,00 12,94 1.242,24 2,00 576,00 3,00 36,00 3,00 30,00 30,00 30,00 60,00 240,00 200,00 14.400,00 60,00 4.320,00 60,00 4.320,00 15,00 540,00 20,00 240,00 600,00 21.600,00 97.695,70

QUADRO 4 Planilha Oramentria da Obra CObra: C ITEM DISCRIMINAO UNID. QUANT Data: PREOS - R$ UNITR TOTAL 1 21 406 50 27 54 7 591 135 7 61 7 21 14 270 14 96 96 784 74,8 105,6 1008 96 96 105,6 316,8 12 10 1 4 72 72 72 36 12 36 660,00 18,00 17,00 5,80 23,45 0,92 1,56 4,50 2,15 16,30 9,50 6,10 9,50 2,00 3,45 290,00 78,33 65,27 10,60 10,94 9,78 12,09 12,09 0,80 12,94 2,00 3,00 3,00 30,00 60,00 200,00 60,00 60,00 15,00 20,00 600,00 660,00 378,00 6.902,00 290,00 633,15 49,68 10,92 2.659,50 290,25 114,10 579,50 42,70 199,50 28,00 931,50 4.060,00 7.519,68 6.265,92 8.310,40 818,31 1.032,77 12.186,72 1.160,64 76,80 1.366,46 633,60 36,00 30,00 30,00 240,00 14.400,00 4.320,00 120,00 540,00 240,00 21.600,00 102.956,10

1.0 IMPLANTAO 1.1 Elaborao do PCMAT 1.2 Aquisio de EPI 1.2.1 Bota de borracha Cano Mdio 1.2.2 Bota de Couro 1.2.3 Capacete 1.2.4 Cinto de Segurana 1.2.5 Corda para trava queda, 12mm 1.2.6 Lente retangular para mscara de solda 1.2.7 Luva de raspa cano mdio 1.2.8 Mscara semi facial, com filtro p/ poeira 1.2.9 Mscara para soldador, poliprop, visor art. 1.2.10 Mangote de raspa de couro 1.2.11 culos de proteo, ampla viso 1.2.12 Perneira de raspa de couro 1.2.13 Protetor Auditivo tipo plug, 1271 1.2.14 Suspenso para capacete 1.2.15 Trava Queda 1.3 Execuo e instalao de EPC 1.3.1 Plataforma de proteo principal 1.3.2 Plataforma de proteo secundria 1.3.3 Montagem / desmontagem de prot. Secundria 1.3.4 Guarda-corpo para caixa de elevadores 1.3.5 Corrimo para escadas 1.3.6 Guarda-corpo p/ permetro de pavimentos 1.3.7 Guarda-corpo p/ permetro do ltimo pavto. 1.3.8 Mont. / desmontagem de guarda-corpo do lt. pavto. 1.3.9 Conj. Guarda-corpo e cancela para elevadores 1.3.10 Tela de proteo para elevador de materiais 1.4 Aquisio e instalao de placas de identificao 1.5 Aquisio e instalao de placas de sinalizao 1.6 Aquisio de medicamentos 1.7 Aquisio de extintores tipo PQS 4 Kg 2.0 MANUTENO 2.1 Manuteno de mquinas e equipamentos 2.2 Treinamentos 2.3 Palestras 2.4 Reposio de medicamentos Recarga de extintores 2.5 3.0 AVALIAO 3.1 Mensal TOTAL GERAL - R$

vb par par un. un. m un. par un un un un un par un. un. m m m m m m m m un m un un ms un un un un ms ano un

7. FISCALIZAO E PENALIDADES (NR-28): 7.1. Fiscalizao

7.1.1. Formas de Fiscalizao. Tendo em vista a necessidade de rever a situao dos riscos nos ambientes de trabalho no Brasil, expressa pelo nmero de acidentes do trabalho verificamos ano a ano, e considerando os prejuzos causados qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros e os custos em que incorrem as polticas pblicas na rea social, o Ministrio da Previdncia e Assistncia Social MPAS tem priorizado a adoo, em conjunto com o Ministrio do Trabalho e Emprego MTE, de polticas que permitam avaliar e controlar a atual situao, identificando os setores que

recebero maior ateno do governo para fins de preveno e fiscalizao. Segundo o Regulamento da Organizao e do Custeio da Seguridade

Social ROCSS (Decreto 2.173 de 05/03/97), as empresas so classificadas em trs nveis de risco de acidentes de trabalho, conforme sua atividade preponderante: leve, mdio e grave. A cada um desses riscos h alquotas de contribuio associadas, destinadas ao financiamento do benefcios acidentrios, de

respectivamente, 1%, 2% e 3%. Essa contribuio feita pelas empresas, incidente sobre o total das remuneraes pagas ou creditadas aos segurados empregados e trabalhadores avulsos. As ocorrncias de acidentes do trabalho so comunicadas ao Instituto Nacional de Seguro Social INSS pelo documento de registro oficial dos acidentes do trabalho no Brasil, denominado Comunicao de Acidentes do Trabalho CAT. Este documento deve ser preenchido pelo setor de pessoal da empresa ou empregador e entregue ao posto do seguro social at o 1 dia til aps a ocorrncia do acidente. No caso de morte a comunicao deve ser feita imediatamente. Na falta de comunicao por parte da empresa, podem preencher a CAT o prprio segurado acidentado ou seus dependentes, sindicato a que seja filiado, o mdico que o atendeu ou ainda, qualquer autoridade, sem que isto, no entanto, isente a empresa de sua responsabilidade.

A CAT dever ser preenchida em seis vias, sendo que duas vias so utilizadas imediatamente pelo INSS e pelo servio de sade que atendeu o acidentado. As demais vias so encaminhadas ao prprio acidentado, ao Ministrio do Trabalho (DRT), ao sindicato da categoria e a prpria empresa. O registro da CAT dever ser feito em todos os caso de ocorrncia de acidentes, mesmo

naqueles em que no seja necessrio o afastamento do trabalho. Cabe ento Previdncia Social, a reparao pecuniria do dano, e para isso existe toda uma estrutura montada com vista a agilizar o processo de concesso de benefcios um vez que o segurado se encontra incapacitado para o exerccio de suas funes. Os postos do seguro social recebem as CATs e, a partir desse momento, d-se incio a uma srie de procedimento para concesso e pagamento do benefcio a que o segurado fizer jus.

7.1.2. Entidades fiscalizadoras na rbita da Construo civil

A enorme margem de possibilidades de infortnios faz com que nenhum outro empreendimento seja to fiscalizado quanto o da Construo Civil. As obras so fiscalizadas por entidades tanto pblicas como privadas que usam do seu poder de policia para melhor dimensionar a segurana daqueles que operam na obra. Neste sentido o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) inspeciona as obras de construo diante da possibilidade de ocorrncia do fato gerador da

obrigao fiscal previdenciria ou direito de benefcio, e para verificar a regularidade da situao. No h necessariamente fiscalizao no local da obra, mas nesse sentido, a obra estabelecimento, e o seu acesso franqueado Fiscalizao do INSS. Por ser gestora do FGTS a Caixa Econmica Federal tambm constatada como entidade fiscalizadora, pois que precisa verificar a presena do fato gerador dos depsitos do FGTS. Interessa neste caso a existncia de salrios.

A Prefeitura Municipal, ente poltico a quem cabe a principal vistoria fsica. Ela confronta a realidade da obra com a documentao apresentada, verifica o

cumprimento das posturas e a observncia do projeto de construo aprovado a se a construo segue o previamente determinado.

H

a fiscalizao do Ministrio do Trabalho, que verifica entre os

prestadores de servio (empregados da obra) a regularidade quanto ao registro determinado pela CLT nos artigos referentes a CTPS. Os documentos exigidos so os mesmos das demais empresas. A Secretria de Segurana Pblica tem autorizao de entrar na obra para fiscalizar se ocorre todos os padres de segurana (andaimes, telas, cortinas de segurana,...). SEFA e Receita Federal tambm fazem parte do rol de entidades que participam da fiscalizao, a primeira poder questionar a circulao do material comprado para a obra se est acompanhada de nota fiscal (ICMS), a Segunda importa-se com o recolhimento do imposto de renda gerado pelo pagamento de salrios. O exerccio da profisso do arquiteto fiscalizada pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, que tem em sua lei bsica determinaes especficas sobre a presena de um profissional nas obras, em especial a presena do engenheiro responsvel. A Defesa do Patrimnio Pblico tambm tem importncia, rgos municipais e estaduais so ouvidos em defesa do meio ambiente. Condies eltricas, hdricas e de esgoto so normalmente fiscalizadas por entidades estatais, como o Corpo de Bombeiros e as Companhias de Saneamento. 7.1.3. NR-28 quanto fiscalizao

28.1.1. A fiscalizao do cumprimento das disposies legais e/ou regulamentares sobre segurana e sade do trabalhador ser efetuada obedecendo ao disposto nos Decretos n 55.841, de 15/03/65, e n 97.995, de 26/07/89, no Ttulo VII da CLT e no 3 do art. 6 da Lei n 7.855, de 24/10/89, e nesta Norma Regulamentadora - NR.

28.1.2. Aos processos resultantes da ao fiscalizadora facultado anexar quaisquer documentos, quer de pormenorizao de fatos circunstanciais, quer comprobatrios, podendo, no exerccio das funes de inspeo do trabalho, o agente de inspeo do trabalho usar de todos os meios, inclusive audiovisuais, necessrios comprovao da infrao. 28.1.3. O agente da inspeo do trabalho dever lavrar o respectivo auto de infrao vista de descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares contidos nas Normas Regulamentadoras Urbanas e Rurais, considerando o critrio da dupla visita, elencados no Decreto n 55.841, de 15/03/65, no Ttulo VII da CLT e no 3 do art. 6 da Lei n 7.855, de 24/10/89. 28.1.4. O agente da inspeo do trabalho, com base em critrios tcnicos, poder notificar os empregadores concedendo prazos para a correo das irregularidades encontradas. 28.1.4.1. O prazo para cumprimento dos itens notificados dever ser limitado a, no mximo, 60 (sessenta) dias. 28.1.4.2. A autoridade regional competente, diante de solicitao escrita do notificado, acompanhada de exposio de motivos relevantes, apresentada no prazo de 10 (dez) dias do recebimento da notificao, poder prorrogar por 120 (cento e vinte) dias, contados da data do Termo de Notificao, o prazo para seu cumprimento. 28.1.4.3. A concesso de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica condicionada prvia negociao entre o notificado e o sindicato representante da categoria dos empregados, com a presena da autoridade regional competente. 28.1.4.4. A empresa poder recorrer ou solicitar prorrogao de prazo de cada item notificado at no mximo 10 (dez) dias a contar da data de emisso da notificao. 28.1.5. Podero ainda os agentes da inspeo do trabalho lavrar auto de infrao pelo descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares sobre segurana e

sade do trabalhador, vista de laudo tcnico emitido por engenheiro de segurana do trabalho ou mdico do trabalho, devidamente habilitado. 7.1.4. NR-28 quanto ao Embargo ou interdio. 28.2.1. Quando o agente da inspeo do trabalho constatar situao de grave e iminente risco sade e/ou integridade fsica do trabalhador, com base em critrios tcnicos, dever propor de imediato autoridade regional competente a interdio do estabelecimento, setor de servio, mquina ou equipamento, ou o embargo parcial ou total da obra, determinando as medidas que devero ser adotadas para a correo das situaes de risco. 28.2.2. A autoridade regional competente, vista de novo laudo tcnico do agente da inspeo do trabalho, proceder suspenso ou no da interdio ou embargo. 28.2.3. A autoridade regional competente, vista de relatrio circunstanciado, elaborado por agente da inspeo do trabalho que comprove o descumprimento reiterado das disposies legais e/ou regulamentares sobre segurana e sade do trabalhador, poder convocar representante legal da empresa para apurar o motivo da irregularidade e propor soluo para corrigir as situaes que estejam em desacordo com exigncias legais. 28.2.3.1. Entende-se por descumprimento reiterado a lavratura do auto de infrao por 3 (trs) vezes no tocante ao descumprimento do mesmo item de norma regulamentadora ou a negligncia do empregador em cumprir as disposies legais e/ou regulamentares sobre segurana e sade do trabalhador, violando-as reiteradamente, deixando de atender s advertncias, intimaes ou sanes e sob reiterada ao fiscal por parte dos agentes da inspeo do trabalho. 7.2. NR-28 quanto s Penalidades A ausncia ou descumprimento dos preceitos relativos a matria de segurana e sade do trabalhador, sujeita ao empregador reiterada ao

fiscal por parte do Ministrio do Trabalho, por ao administrativa de notificao, auto de infrao ou embargo e interdio de obra, mquina ou local de servios, sem prejuzo da ao civil e/ou criminal cabveis. Conforme

a gradao do ato infracionrio h uma faixa de valores da multa a ser paga pelo empregador. Essa faixa de valores no s qualificada pela gradao da infrao, mas tambm pelo nmero de empregados contratados.

28.3.1. As infraes aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurana e sade do trabalhador tero as penalidades aplicadas conforme o disposto no quadro de gradao de multas (Anexo I), obedecendo s infraes previstas no quadro de classificao das infraes (Anexo II) desta Norma. 28.3.1.1. Em caso de reincidncia, embarao ou resistncia fiscalizao, emprego de artifcio ou simulao com o objetivo de fraudar a lei, a multa ser aplicada na forma do art. 201, pargrafo nico, da CLT, conforme os seguintes valores estabelecidos: TABELA 2 Valor da Multa (em UFIR) Segurana do Trabalho Medicina do Trabalho 6.304 3.782

Fonte: Redao dada pela Portaria n. 3, de 1 -7-1992 (NR-28)

TABELA 3

Gradao das Multas (em UFIR)N de empreg. Segurana do Trabalho I1 378-428 429-498 499-580 581-662 663-744 745-826 827-906 907-990 Medicina do Trabalho I2 676-839 840-1002 1003-1166 1167-1324 1325-1482 1483-1646 1647-1810 1811-1973 I3 1015-1524 1255-1500 1501-1746 1747-1986 1987-2225 2226-2471 2472-2717 2718-2957 I4 1350-1680 1681-1998 1999-2320 2321-2648 2649-2976 2977-3297 3298-3618 3619-3782

I1 I2 I3 I4 1-10 630-729 1129-1393 1691-2091 2252-2792 11-25 730-830 1394-1664 2092-2495 2793-3334 26-50 831-963 1665-1935 2496-2898 3335-3876 51-100 964-1104 1936-2200 2899-3302 3877-4418 101-250 1105-1241 2201-2471 3303-3718 4419-4948 251-500 1242-1374 2472-2748 3719-4121 4949-5490 501-1000 1375-1507 2749-3020 4122-4525 5491-6033 Mais de 1000 1508-1646 3021-3284 4526-4929 6034-6304 Fonte: Redao dada pela Portaria n 3, de 1-7-1992. (NR-28)

TABELA 4 NR 18 Item/Subitem 18.13.1 18.13.2 18.13.2.1 18.13.3 18.13.4 18.13.5 "a" 18.13.5 "b" 18.13.5 "c" 18.13.6 18.13.6.1 18.13.6.2 18.13.7 18.13.7.1 18.13.7.2 18.13.8 18.13.8.1 18.13.9 18.13.9.1 18.13.9.2 18.13.10 18.13.11 18.24.1 18.24.2 18.24.2.1 18.24.3 18.24.4 18.24.5 18.24.6 18.24.7 18.24.8 18.24.9 18.28.1 18.28.2 "a" 18.28.2 "b" 18.28.2 "c" 18.28.2 "d" 18.28.3 "a" 18.28.3 "b" 18.28.4 Cdigo 118.235-8 118.236-6 118.237-4 118.238-2 118.239-0 118.240-4 118.241-2 118.242-0 118.243-9 118.244-7 118.245-5 118.246-3 118.247-1 118.248-0 118.249-8 118.250-1 118.251-0 118.252-8 118.253-6 118.254-4 118.255-2 118.506-3 118.507-1 118.508-0 118.509-8 118.510-1 118.511-0 118.512-8 118.513-6 118.514-4 118.515-2 118.550-0 118.551-9 118.552-7 118.553-5 118.554-3 118.555-1 118.556-0 118.557-8 Infrao 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 3 3 4 4 2 2 2 2 2 1 2 4 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2

* (Redao dada pela Portaria n 26, de 06 de maio de 1998)

CONCLUSO

Aps o trmino das planilhas oramentrias, podemos obter subsdios para embasar uma analise consistente de dados oriundos de pesquisas de campo realizadas nas obras denominadas de A, B e C. A obra A apresenta um investimento em segurana do trabalho de R$ 97.623,35, o que corresponde a 2,78% do custo total da obra, ou seja, compreendido entre os valores estimados de 1,5 a 3,0 %. J na obra B foram investidos R$ 97.695,70, representando um investimento de 3,25% , pouco superior aos valores estimados. No entanto, ainda esta dentro da realidade dos custos com segurana do trabalho na construo civil. Por fim, na obra C, foi investido a quantia de R$ 102.956,10, correspondente a 2,94% do custo da construo do empreendimento, consoante aos valores pr estabelecidos. Em alguns casos, indicado majorar os custos com a segurana do trabalho em aproximadamente 10%, para prever eventuais perdas ou danos aos EPIs e EPCs ao longo da execuo da obra, ou seja, 03 anos. Apesar dos investimentos em segurana do trabalho estarem

compreendidos em torno de R$ 100.000,00 o que bastante considervel, os benefcios tambm so notrios como as redues de acidentes, maior

produtividade dos trabalhadores, diminuio do nmero de afastamento por benefcio do INSS, reduo das perdas de materiais e dos danos s maquinas e aos equipamentos. Tambm importante ressaltar a imagem extremamente positiva que os funcionrios e a sociedade tero da empresa. Logo, os investimentos na rea de segurana do trabalho so compensados pelos ganhos de produtividade dos empregados, melhores condies de trabalho e segurana para os funcionrios, o que convertido em uma maior competitividade da empresa no mercado.

BIBLIOGRAFIA

- COSTA, Paulo. Caderno de Encargos. Rio de Janeiro: Cientfica

- CAMPANHOLE, Adriano. Consolidao das Leis do Trabalho e Legislao Complementar. So Paulo: Atlas

- PAIXO, Floriano. Segurana e Medicina do Trabalho: Legislao e Normas. Porto Alegre: Sntese.

- SAMPAIO, Jos Carlos de Arruda. PCMAT Programa de Condies e Meio Ambiente do Trabalho na Indstria da Construo. So Paulo: PINI: SindusconSP. 1998.

- IV CONGRESSO NACIONAL SOBRE CONDIES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUO; GOINIA, 2001. Anais: Gois, 2001.

- ARAJO, Nelma Mirian C. de. Custos de implantao do PCMAT (Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo) em obras de edificaes verticais: um estudo de caso. Joo Pessoa: UFPB, 1998. (Dissertao, Mestrado em Engenharia de Produo).

-

SITES DE SEGURANA

http://www.mte.gov.br http://www.abraseg.com.br http://www.cut.org.br http://www.fundacentro.gov.br http://www.io.rdc.puc-rio.br http://www.cipanet.com.br http://www.proteo.com.br

ANEXOS

DISTRIBUIO DA FREQUNCIA E DO COEFICIENTE 1DOS ACIDENTES DE TRABALHO FATAIS2 NO BRASIL, SEGUNDO AS U.F. , 1997 UF Mato Grosso Roraima Rondnia Esprito Santo Mato Grosso do Sul Amap Sergipe Tocantins Santa Catarina Gois Par Paran Paraba Pernambuco Alagoas Cear Acre Rio Grande do Norte Bahia Minas Gerais Maranho Rio Grande do Sul Distrito Federal Piau Amazonas So Paulo Rio de Janeiro No Informado TOTAL FREQUNCIA 97 5 27 109 63 6 29 9 179 85 50 262 37 116 33 76 4 32 114 311 22 189 41 20 18 672 213 0 2.819 COEFICIENTE1 1/100.000 49,89 45,07 35,56 33,54 33,36 31,00 23,38 23,30 22,54 21,83 21,56 21,25 19,74 19,27 17,90 17,08 17,05 17,02 16,09 15,64 14,05 13,27 13,25 13,00 11,57 10,34 10,25 0,00 ------

Fonte dos dados brutos: MPAS/INSS e MTE/RAIS-97 (1) Coeficiente calculado sobre o nmero total de trabalhadores formais na UF (2) Penso por morte por acidente de trabalho (B93) Elaborao MTE/Departamento de Segurana e Sade no Trabalho

DISTRIBUIO DA FREQUNCIA E DO PER CENTUAL DOS ACIDENTES FATAIS1 EM DECORRNCIA DE ACIDENTES DE TRABALHO NO BRASIL, SEGUNDO AS CLASSES DE ATIVIDADES ECONMICAS2,1997CLASSES DE ATIVIDADES ECONMICAS FREQUNCIA

% 19,58 17,81 14,05 12,52 10,22 7,98 6,95

D - INDSTRIAS DE TRANSFORMAO G - COMRCIO; REPARAAO DE VECULOS AUTOMOTORES, OBJETOS PESSOAIS I - TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E COMUNICAES CNAE no informado F CONSTRUO K - ATIVIDADES IMOBILIRIAS, ALUGUIS E SERVIOS PRESTADOS S EMPRESAS A - AGRICULTURA, PECURIA, SILVICULTURA E EXPLORAO FLORESTAL O - OUTROS SERVIOS COLETIVOS, SOCIAIS E PESSOAIS H - ALOJAMENTO E ALIMENTAO L - ADMINISTRAO PBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL E - PRODUO E DISTRIBUIO DE ELETRICIDADE, GS E GUA C - INDSTRIAS EXTRATIVAS J - INTERMEDIAO FINANCEIRA N - SADE E SERVIOS SOCIAIS M EDUCAO B PESCA Q - ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIES EXTRATERRITORIAIS P - SERVIOS DOMSTICOS TOTAL

552 502 396 353 288 225 196

81 45 43 43 39 23 20 12 1 0

2,87 1,60 1,53 1,53 1,38 0,82 0,71 0,43 0,04 -----

0 2.819

---100

Fonte dos dados brutos: MPAS/INSS e MTE/RAIS-97 (1) Penso por morte por acidente de trabalho (B93) (2) CNAE/IBGE Elaborao MTE/Departamento de Segurana e Sade no Trabalho

DEPARTAMENTO DE SEGURANA E SADE NO TRABALHO COORDENAO DE FISCALIZAO, PROGRAMAS E PROJETOS COFIP DEZ (10) CNAE MAIS FISCALIZADOS NA REA DE SEGURANA E SADE SIT PERODO Janeiro Junho/ 2001 U.F. FISC. 374 222 70 47 PA 45 36 35 29 27 1.781 26 % 21,00 12,46 3,93 2,64 2,53 2,02 1,97 1,63 1,52 1,46CNAE DESCRIO

45217 20109 45594 20214 74608 74705 60232 61123 52493 52442

EDIFICACOES (RES, INDS, COMS E DE SERV)-INC AMPL E REFORMAS COMPLETAS DESDOBRAMENTO DE MADEIRA OUTROS SERVICOS AUXILIARES DA CONSTRUCAO FABR MADEIRA LAMINADA E CHAPAS DE MADEIRA COMP, PRENS OU AGLOMERADA ATIVIDADES DE INVESTIGACAO, VIGILANCIA E SEGURANCA ATIVIDADES DE LIMPEZA EM PREDIOS E DOMICILIOS TRANSPORTE RODOVIARIO DE PASSAGEIROS, REGULAR, URBANO TRANSPORTE MARITIMO DE LONGO CURSO COM VARDE OUTROS PRODUTOS NAO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE C V MAT CONS, FERRAG/MENTAS MAN E PR MET;VIDR, ESP E VITRAIS;TIN E MAD

DEPARTAMENTO DE SEGURANA E SADE NO TRABALHO - DSST COORDENAO DE FISCALIZAO, PROGRAMAS E PROJETOS - COFIP DADOS DE FISCALIZAES DA REA DE SEGURANA E SADE NO TRABALHO PLANILHAS 2001JAN 8.013 6.053 817.466 FEV 10.249 8.058 959.973 MAR 12.138 9.504 1.239.398 ABR 11.321 8.797 1.066.734 MAI 565 419 MAI 1.246 688 MAI 59.259 MAI JUN JUL Mdia Total 11.669 11.878 9.687 10.708 74.955 8.984 9.026 7.221 8.235 57.643 1.228.110 1.211.059 942.692 1.066.490 7.465.432 JUN JUL Mdia Total 573 433 642 4.492 401 358 455 3.185 Total 7.103 4.449 Total

Fiscalizaes Empresas Trabalhadores

Embargo Lev. Embargo

JAN FEV MAR 586 742 907 303 669 496

ABR 686 539 ABR 1.259 687 ABR

Interdio Lev. Interdio

JAN FEV MAR 865 906 1.006 593 JAN 688 FEV 733 MAR

JUN JUL Mdia 928 893 1.015 492 JUN 568 JUL 636 Mdia

Total de Itens 39.801 51.986 64.083 57.509 Fiscalizados Obs.: Mdia, calculada nos sete primeiros meses.

59.281 49.907

54.547 381.826

ESTATSTICAS DA DISTRIBUIO DOS ACIDENTES DE TRABALHO NA CONSTRUO CIVILDE ACORDO COM OS AGENTES DE LESO-BELM E ANANINDEUA/PAAgente causador N de acidentes Agente causador Asfalto 1 Mandril Arco de Serra 2 Mquinas Pesadas Arma de Fogo 1 Masseira Betoneira 1Mangueira de Borrac Buraco 2 Pea de Madeira Bicicleta 2 Prego Carro/Veculo 16 Peas de Ao Choque Eltrico 5 Porto de ferro Chave Bargoa 3 Pedra Clip de Ao 2 Postura Incorreta Carro de mo 2 Piso Caixa de Pregos 1 Pistola de Impacto Calha 1 Parede de Tijolo Cabo Eltrico 1 Piche Caco de tijolo 1 Quedas Desabamento/Telhado 1 Queimaduras/Soldas Escada 2 Rodo Esforo Fsico 12 Rudo Equipamentos 3 Rebolo de Esmeril Expolso 1 Retrovisor de Carro Elevador de Carga 1 Radiaes de Solda Faca 2 Soterramento Freada Brusca 1 Soco Furadeira 2 Sinalizao/Ciclovias Fagulha/Corpo Estr. 5 Serra Circular Fita de Metal 1 Tubos/Peas de PVC Laje 1 Tijolo Linha de Nylon 2 Terado Lmina de Guilhotina 1 Tupia Lata de massa 3 Telha de Barro Lajota 2 Torno Mecnico Mquina Policorte 1 Toro Martelo/Marreta 6 Vergalho de Ferro Mangote do Vibrador 2 Vidro Moto 1 TOTAL Fonte: STICMBA/HPSM-2000 N de acidentes 1 3 1 1 25 11 6 1 2 1 1 1 1 1 34 1 1 1 1 1 1 1 1 1 7 5 4 1 2 1 1 1 10 5 227

Do total de 238 acidentes, somente 227 acidentes so conhecidos os agentes causadores.

ESTATSTICAS DO N DE ACIDENTES NA CONSTRUO CIVIL NO ANO DE 2000 POR FUNO BELM E ANANINDEUA/PAProfisses N de acidentes Agente causador Aux. Serv. Gerais 2 Ferreiro Aux. de emendador 1 Guincheiro Aux. de Montador 2 Inatalador Aux. de Eletricista 2 Montador Ajudante 1 Mecnico Ajud. de Ferreiro 1 Motorista Ajudante Geral 1 Op. de Corte Ajud. de Eletricista 2 Op. de Mquina Pes. Betoneiro 1 Pintor Borracheiro 1 Pedreiro Braal 3 Servios Gerais Coletor de Lixo 2 Servente Carpinteiro 35 Serv. Habilitado Eletricista 8 Soldador Encanador 5 Vigia Encarregado 3 Vidraceiro Enendador 1 TOTAL Fonte: STICMBA/HPSM-2000 N de acidentes 9 1 8 2 1 3 1 1 2 17 1 104 5 7 4 1 167 238

ESTATSTICAS DO N. DE ACIDENTES DE TRABALHO NA CONSTRUO CIVIL POR DIA DA SEMANA E TURNO BELM E ANANINDEUA/PADia da Semana N de acidentes Segunda 50 Tera 48 Quarta 47 Quinta 37 Sexta 36 Sbado 12 Domingo 8 TOTAL 238 Fonte: STICMBA/HPSM-2000 N de acidentes por turno Manh Tarde Noite 142 83 132 Fonte: STICMBA/HPSM-2000

LEVANTAMENTO DO N. DE ACIDENTES DE TRABALHO NA CONSTRUO CIVIL SEGUNDO PARTE DP CORPO ATINGIDA - BELM E ANANINDEUA/PA

Fonte: STICMBA/HPSM-2000

LEVANTAMENTO DO N. DE ACIDENTES DE TRABALHO NA CONSTRUO CIVIL DE ACORDO COM OS MEMBROS ATINGIDOS BELM E ANANINDEUA/PA

Fonte: STICMBA/HPSM-2000

FLAGRANTES DE INSEGURANA