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Neste capítulo são explicitadas todas as linhas de apoio à inovação que são operadas em nível nacional. Elas consistem em recursos financeiros, transferidos ou intermediados pelos órgãos governamentais federais para as empresas, e em mecanismos de apoio técnico e gerencial, oferecidos por órgãos públicos e privados.

D.1. Instrumentos de apoio financeiro

D.1.1. Financiamentos e Subvenção Econômica

Os principais instrumentos de apoio à inovação nas empresas concentram-se no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI. O MCTI gerencia alguns programas diretamente, mas em geral os recursos financeiros são repassados às empresas através de suas agências, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

No caso dos incentivos fiscais, a auditoria tributária é de responsabilidade exclusiva da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB. Vale destacar que, para usufruir os incentivos fiscais da Lei do Bem, as empresas não precisam apresentar previamente um projeto de desenvolvimento tecnológico, sendo o usufruto de forma automática.

Tanto para a empresa beneficiária da Lei do Bem, quanto àquela da Lei de Informática, fica obrigada a apresentar ao MCTI, por meio eletrônico, as informações anuais sobre os seus programas de pesquisa e desenvolvimento para inovação tecnológica, cujo prazo é 31 de julho do ano subsequente a cada exercício fiscal (o formulário está disponível no site do MCTI).

Ou seja, a Lei do Bem autoriza que as empresas usufruam os incentivos e, somente no ano seguinte, apresentem um relatório ao MCTI. Anualmente, o Ministério, após a análise das informações recebidas, envia à RFB um relatório consolidado. 2Fonte:ht tp : / /www.desenvolv imento.g o v . b r / s i t i o / i n t e r n a / i n t e r n a .php?area=5&menu=2241&refr=605

No âmbito federal, existem instituições que oferecem empréstimos específicos para a inovação nas empresas, seja para projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, para a construção de laboratórios ou para a compra de novos equipamentos. O MCTI possui uma série de instrumentos, alguns operados diretamente por ele, outros através da FINEP e do CNPq. O BNDES, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), também possui programas de apoio financeiro à inovação nas empresas. Algumas dessas instituições oferecem ainda suporte tecnológico e gerencial, os quais são detalhados na seção II deste capítulo.

Veja, a seguir, informações sobre essas instituições e o que elas têm a oferecer para incentivar a inovação de produtos, serviços e processos nas empresas.

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D.1.1.1 Financiadora de Estudos e Projetos - Finep (www.finep.gov.br)

A FINEP é a principal agência de fomento e financiamento para inovações em produtos, processos e serviços no país. Ela trabalha em parceria com empresas, institutos e centros de pesquisa, organismos governamentais, agências multilaterais internacionais, investidores e entidades do terceiro setor.

A atribuição de financiar todo o sistema de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I), combinando recursos reembolsáveis com recursos não reembolsáveis, proporciona à FINEP um grande poder de indução de atividades essenciais para o aumento da competitividade do setor empresarial brasileiro. Ela apoia, ainda, a incubação e o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica, a implantação de parques tecnológicos, a estruturação e consolidação dos processos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em empresas já estabelecidas e o desenvolvimento de mercados.

Para tanto, ela oferece empréstimos reembolsáveis em diferentes condições de pagamento, recursos não reembolsáveis (subvenção econômica), investimento em fundos de capital de risco (venture capital) e investimento direto (participação acionária), modalidade em que ela participa como sócia do empreendimento. Para setores e área tidas como prioritária na política de C,T&I do governo federal, a FINEP oferece a possibilidade da integração de todos os diferentes instrumentos (Programas INOVA).

A FINEP estimula a inovação com os objetivos de aumentar a competitividade

das empresas brasileiras nos mercados nacional e internacional, apoiando sua inserção em mercados globais, de reverter a vulnerabilidade externa nos segmentos intensivos em tecnologia, de estimular a implantação de atividades contínuas de P&D nas empresas e a participação do capital privado em inovação, além de estruturar competências para lideranças futuras e estimular a adoção de procedimentos que promovam a sustentabilidade..

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Aumento de competitividade nacional e internacional;

Incremento de atividades de pesquisa e desenvolvimento realizadas no país e cujos investimentos sejam compatíveis com a dinâmica tecnológica dos setores em que atuam;

Inovação com relevância regional ou inserida em arranjos produtivos locais, objeto de programas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação;

Contribuição mensurável para o adensamento tecnológico e dinamização de cadeias produtivas;

Parceria com universidades e/ou instituições de pesquisa do País.

O programa opera com taxas fixas e subsidiadas nos contratos de financiamento, variando entre 3% e 7% ao ano.O programa FINEP Inova Brasil apoia projetos e planos de negócios aderentes às seguintes linhas de ação:

inovação pioneira;inovação contínua;inovação e competitividade;inovação em tecnologias críticas;pré-investimento e outras inovações.

O Inova Brasil oferece taxas diferenciadas conforme as diretrizes e prioridades da Política Operacional da FINEP para os anos de 2012-2014, que define os encargos conforme a linha de ação e a natureza da atividade a ser desenvolvida no projeto apresentado pela empresa. A determinação da taxa de juros dependerá da classificação da linha de ação a que a proposta é direcionada, da natureza das atividades de inovação que compõem a operação proposta e da disponibilidade de recursos. Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_inovabrasil

A FINEP concede crédito a empresas que pretendem realizar investimentos intensivos em pesquisa, desenvolvimento & inovação. Além disso, as empresas devem demonstrar capacidade de pagamento e garantias. Os prazos de carência e amortização, assim como os encargos financeiros, são calculados em função da combinação entre os prazos de execução dos projetos, sua geração de caixa e a capacidade de pagamento da empresa..

- PBM do Governo Federal e as seguintes diretrizes:

ATENÇÃO: a FINEP só concede

empréstimos mediante a apresentação de garantias,

conforme disposto no Manual de Garantias que pode ser acessado no site www.finep.gov.br/30dias/.

São aceitos diversos tipos, individualmente ou combinados, entre os quais: hipoteca, penhor,

alienação fiduciária de bens móveis, carta de fiança bancária,

bloqueio de recebíveis, aval e outros.

O programa FINEP Inova Brasil (Programa de Incentivo à Inovação nas Empresas Brasileiras) constitui-se em financiamento com encargos reduzidos para apoiar Planos de Investimentos Estratégicos em Inovação das Empresas Brasileiras, detalhados em metas e objetivos pretendidos durante o período de tempo do financiamento e em consonância com o Plano Brasil Maior

Modalidades de financiamento às empresas

São as seguintes as modalidades de financiamento reembolsável:

Finep Inova Brasil

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Inovacred

Este programa tem como objetivo financiar empresas com receita operacional bruta anual ou anualizada de até R$ 90 milhões. A finalidade é o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, ou no aprimoramento dos já existentes, ou ainda em inovação em marketing ou inovação organizacional com a finalidade de aumentar a competitividade das empresas no âmbito regional ou nacional.

Esse apoio será concedido de forma descentralizada, por meio de agentes financeiros , que atuarão em seus respectivos estados ou regiões, assumindo o risco das operações.

As condições gerais para o financiamento reembolsável a empresas são os seguinte:

INOVACRED

Participação da Finep até 90%

Valores para o financiamento4 R$ 150 mil a R$ 10 milhões

Encargos financeiros TJLP a.a

Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_inovacred

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Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_inovacred

Família INOVA (Programas Setoriais)

Iniciativa conjunta da FINEP com ministérios e respectivos órgãos ou agências com a finalidade de coordenar as ações de fomento à inovação e aprimorar a integração dos instrumentos de apoio disponíveis para investimentos, objetivando apoiar Planos de Negócios em que contemplem inovação nas empresas brasileiras em área e setores estratégicos em consonância com os políticas e programas do governo federal para Ciência, Tecnologia e Inovação.

Características Gerais: Apoio a projetos em determinadas linhas temáticas, voltados para a solução de desafios específicos em áreas e setores estratégicos ou priorizados pelo governo federal;

Chamamento público através de editais que abordam os detalhes e das condições da seleção pública, tais como: as áreas temáticas, as características dos Planos de Negócios, os instrumentos de apoio, a disponibilidade de recursos, a elegibilidade dos participantes e dos Planos de Negócios, prazos, etc. Integração de instrumentos de apoio: crédito reembolsável, não reembolsável, subvenção econômica e renda variável;

Participação de empresas brasileiras, independentes ou pertencentes a grupos econômicos, em função do valor de sua receita operacional bruta (ROB) e/ou patrimônio líquido;

Possibilidade de parceria com empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) para execução dos Planos de Negócio

Integração de instrumentos de apoio: crédito reembolsável, não reembolsável, subvenção econômica e renda variável;

Participação de empresas brasileiras, independentes ou pertencentes a grupos econômicos, em função do valor de sua receita operacional bruta (ROB) e/ou patrimônio líquido;

Possibilidade de parceria com empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) para execução dos Planos de Negócio

3Bancos de Desenvolvimento; Agências Estaduais de Fomento; e Bancos Comerciais com carteira de desenvolvimento.

4Cada agente financeiro terá até R$ 80 milhões para o apoio das empresas.

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Até agora, a FINEP lançou os seguintes programas setoriais:

Mais detalhes em http://www.finep.gov.br

Família Inova FINEP BNDES ANEEL Ministério da Saúde

Inova AerodefesaInova Agro

Inova EnergiaInova Petro

Inova Saúde - Biofármacos, farmoquímicos e

medicamentosInova Saúde -

Equipamentos médicosInova Sustentabilidade

Inova Telecom

2,4 bilhões500 milhões1,2 bilhão1,5 bilhão

1,1 bilhão

275 milhões1 bilhão920 milhões

500 milhões500 milhões1,2 bilhão1,5 bilhões

275 milhões1 bilhão500 milhões

600 milhões

200 milhões

50 milhões 80 milhões

Total8,895 bilhões 5,475 bilhões 600 milhões 330 milhões

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Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_subvencao

Programa de Subvenção Econômica(financiamento não reembolsável)

O Programa de Subvenção Econômica à

Inovação foi lançado em 2006, sendo um

marco nas ações do Governo para alavancar

a inovação das empresas. Até o presente,

a FINEP realizou 3 ciclos deste programa,

2009, 2010 e 2011.

Neste programa, o MCTI, por meio da FINEP,

aplica recursos públicos não reembolsáveis

diretamente em empresas, o que se tornou

possível a partir da Lei de Inovação (Lei

10.973/04, regulamentada pelo Decreto

5.563/05) e da Lei do Bem (Lei 11.196/05,

regulamentada pelo Decreto no. 5.798/06).

Na subvenção econômica, que segue

as normas da Organização Mundial do

Comércio, há a aplicação de recursos

públicos não reembolsáveis (sem

devolução) nas empresas, com o objetivo de

compartilhar os custos e riscos da atividade

de inovação.

Os recursos para subvenção econômica

são objeto de programação orçamentária

em categoria específica do FNDCT, e o

percentual é definido anualmente pelo MCT,

MDIC e Ministério da Fazenda, inclusive um

percentual específico para PMEs.

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Tecnova

Este programa propicia condições financeiras favoráveis e apoio à inovação – por meio de recursos de subvenção econômica - para o crescimento rápido de um conjunto significativo de empresas de micro e pequeno porte, com foco no apoio à inovação tecnológica e com o suporte aos parceiros estaduais. A meta global é que cerca de 800 empresas sejam apoiadas em todo o território nacional.

A FINEP realiza a seleção de parceiros estaduais por meio de um chamamento público de âmbito nacional - cSendo aceita apenas uma proposta por estado. O programa possibilita a participação na qualidade de proponente, executor ou interveniente, de órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta de qualquer esfera de governo, ou entidade privada sem fins lucrativos que poderá ser representada por Fundação de Apoio, responsável pela execução gerencial, técnica e financeira do projeto.

Os recursos de subvenção econômica à inovação serão repassados às empresas pelos parceiros estaduais, que contarão com apoio da FINEP para realizar todas as atividades operacionais inerentes ao processo, incluindo fomento, análise e seleção das propostas, contratação, liberação dos recursos, acompanhamento físico e financeiro com a prestação de contas, assegurando o foco nos projetos de

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Prêmio FINEP de Inovação

O Prêmio FINEP de Inovação é o mais importante instrumento de estímulo e reconhecimento à inovação no País. O Prêmio foi criado para reconhecer e divulgar esforços inovadores realizados por empresas, instituições sem fins lucrativos e inventores brasileiros, desenvolvidos no Brasil e já aplicados no País ou no exterior.

A cada ano, o Prêmio apresenta diferentes categorias de participação. Os vencedores são premiados em dinheiro.

inovação e desenvolvimento tecnológico.

O edital da subvenção deverá prever a alocação de pelo menos 40% dos recursos em temas de subvenção nacional, considerando os setores do Programa Brasil Maior e/ou prioridades da Estratégia Nacional de CTI do MCTI, prioritariamente, a saber: petróleo e gás, energias alternativas, TIC; e até 60% dos recursos financeiros serão aplicados em até cinco temas ou setores a serem indicados pelos estados.

As empresas contam com recursos FINEP na ordem de R$ 120 mil até R$ 400 mil, com o aporte financeiro de contrapartida equivalente a 5% do valor recebido como subvenção econômica. Os recursos de contrapartida dos parceiros a serem repassados às empresas poderão contemplar despesas de custeio e capital. O prazo de execução dos projetos de inovação tecnológica das empresas é de até 24 meses.

Mais detalhes em: http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_tecnova

Mais detalhes em: http://premio.finep.gov.br/

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O apoio por meio de crédito reembolsável

(financiamento) pode ser obtido a qualquer

época do ano. Para os pedidos de

financiamento operados diretamente pela

FINEP, via INOVA Brasil, o primeiro passo

é realizar o cadastramento da empresa no

Portal Empresa

Após a conclusão do cadastro, a empresa

poderá fazer a inserção de seu Plano

Estratégico de Inovação, com o auxílio do

Gerente de Relacionamento da empresa na

FINEP. O hotsite FINEP 30 Dias

fornece todas as informações para

a obtenção de financiamento para

investimento em inovação sob a forma de

crédito.

O financiamento não-reembolsável para

empresas (subvenção econômica) é

disponibilizado através de chamamentos

públicos que preveem prazos para o envio

de projetos e são voltados para temas

prioritários. As empresas que recebem

recursos de subvenção econômica devem

aportar contrapartidas, obrigatoriamente.

Essa contrapartida poderá ser financiada

por meio da concessão de crédito.

O BNDES é uma empresa pública federal. Sua missão é “promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, com geração de emprego e redução das desigualdades sociais e regionais”. Para tanto, atua como agente de mudanças, com visão de longo prazo, tendo como objetivo a construção de uma economia competitiva em benefício da população brasileira.

Entre seus inúmeros programas e linhas de atuação estão relacionados abaixo aqueles diretamente relacionados à inovação de produtos, serviços e processos. Outras linhas de apoio do BNDES, como as destinadas à compra de equipamentos ou a capital de giro, não estão contempladas neste Guia.A solicitação de crédito para as linhas de inovação pode ser feita por empresas e por instituições especializadas em desenvolvimento tecnológico aplicado a atividades produtivas.

D.1.1.2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES (www.bndes.gov.br)

https://inovaempresa.finep.gov.br/

http://www.finep.gov.br/30dias/

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As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas diretamente ao BNDES por meio de carta-consulta, que deve ser preenchida segundo as orientações do Roteiro de Informações para Consulta Prévia.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Produtos/FINEM/inovacao.html

CONDIÇõES

ClientesPessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede e adminis-tração no País, de controle nacional ou estrangeiro.

Itens passíveis de apoio

- máquinas e equipamentos- material de consumo- transferência e absorção de tecnologia- mão-de-obra direta- treinamento e capacitação- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços- aquisição de móveis e utensílios e de simuladores de processo- ensaios, testes, certificações- propriedade industrial- estudos, consultoria externa e assessorias técnicas- despesas necessárias à introdução da inovação no mercado- gastos com captura, processamento e difusão do conhecimento- obras civis Obs.: itens não apoiáveis: gastos e despesas indiretas, depreciação e quaisquer itens que não impliquem desembolso efetivo de recursos.

Modalidades de apoioDireta (O apoio poderá ocorrer por meio de financiamento reembolsável (renda fixa), da subscrição de valores mobiliários (renda variável) ou de ambos.)

Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão.

Custo da operaçãoCusto financeiro + remuneração básica do BNDES + Taxa de risco de crédito

Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)

Remuneração básica do BNDES 0% (zero por cento) ao ano.

Taxa de risco de crédito- Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas.- Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 3,57% ao ano, conforme o risco de crédito do beneficiário.

Prazo de pagamentoAté 12 (doze) anos, de acordo com a capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa e do grupo econômico.

Participação máxima do BNDES Até 90% (noventa por cento) dos itens financiáveis.

Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes.

Linha BNDES Inovação

O objetivo desta linha é apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e marketing1, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país.

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Cartão BNDES para Inovação

O Cartão BNDES, criado em 2003 para tornar mais ágil o crédito para as micro, pequenas e médias empresas com faturamento de até R$ 60 milhões anuais, passou a financiar, em setembro de 2009, investimentos em inovação. Possibilita a contratação de serviços de pesquisa, desenvolvimento e inovação aplicados ao desenvolvimento e melhoria de produtos e processos, de forma a ganharem competitividade.

O cartão BNDES é baseado no conceito de cartão de crédito e consiste em uma linha de crédito rotativo e pré-aprovada, com limite de até 1 milhão de reais para aquisição de produtos credenciados no Portal de

CONDIÇõES

ClientesMicro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com receita bruta anual de até R$ 90 milhões.

Itens passíveis de apoio

Serviços de P,D&I:- extensão tecnológica;- desenvolvimento de embalagens;- design, ergonomia e modelagem de produto;- prototipagem;- resposta técnica de alta complexidade;- projeto de experimento;- avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade intelectual;- técnico-especializados em eficiência energética e impacto ambiental;- aquisição de conhecimentos tecnológicos e transferência de tecnologia;- metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação da conformidade (inspeção, ensaios, certificação e outros procedimentos de autorização).

Contrapartida financeira de MPME em programas executados pelo MCTI/ Finep voltados para projetos de inovação e extensão tecnológica em cooperação com instituições científicas e tecnológicas (ICTs).Serviços de avaliação e implementação da qualidade de produto e processo de software.

Obs.: Para contratar esses serviços financiados com o Cartão BNDES, não é necessária a apresentação de projeto.

Modalidades de apoioIndireta (atualmente, emitem o Cartão BNDES o Banco do Brasil, o Banrisul, o Bradesco, a Caixa Econômica Federal e o Itaú).

Valor máximo de financiamento

R$ 1 milhão (o limite de crédito de cada cliente será atribuído pelo banco emissor do cartão, após a respectiva análise de crédito. Uma empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor e somar seus limites numa única transação).

Taxa de jurosTaxa de juros prefixada (informada na página inicial do Portal de Operações do Cartão BNDES – www.cartaobndes.gov.br ).

Prazo de pagamento Prestações mensais fixas de 3 a 48 meses.

Operações do Cartão BNDES (https://www.cartaobndes.gov.br/cartaobndes/).

O cartão complementa outras linhas de financiamento à inovação para as MPMEs. As empresas podem utilizar o Cartão BNDES para financiar a contratação de serviços de pesquisa e desenvolvimento fornecidos por instituições científicas e tecnológicas (ICTs) credenciadas no banco.

Entre os itens financiáveis estão a aquisição de transferência de tecnologia, de serviços técnicos especializados em eficiência energética e impacto ambiental, design, prototipagem, resposta técnica de alta complexidade, avaliação da qualidade de produto e processo de software.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/inovacao/default.asp

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Programas Específicos Setoriais Programa de Apoio ao Desenvolvimentoda Cadeia Produtiva FarmacêuticaPROFARMA

O Profarma apóia investimentos de empresas inseridas no complexo industrial da saúde, da cadeia produtiva farmacêutica, incluindo intermediários químicos e extratos vegetais, farmoquímicos e medicamentos para uso humano e outros produtos correlatos voltados para a saúde humana, através dos subprogramas: PROFARMA-Produção, PROFARMA-Exportação, PROFARMA-Inovação, PROFARMA-Reestruturação e PROFARMA-Produtores Públicos.

Os objetivos do Profarma são:

Elevar a competitividade do complexo industrial da saúde.

Contribuir para a redução da vulnerabilidade da Política Nacional de Saúde.

Articular a Política Industrial e a Política Nacional de Saúde.Sum sam dolorup

Considerando os objetivos deste Guia, apenas o PROFARMA-Inovação será abordado com maior detalhamento, uma vez que tem como objetivo estimular a realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação no País. As operações, a partir de R$ 1 milhão, são realizadas diretamente com o BNDES e os objetivos do Programa são:

Apoiar projetos de empresas do complexo industrial da saúde, em cooperação ou não com instituições científicas e tecnológicas, relacionados a inovações radicais ou incrementais.

Apoiar projetos que visem contribuir para a construção e consolidação da infraestrutura da inovação em saúde no País.

Apoiar projetos que promovam a internalização de competências e atividades relacionadas a pesquisa, desenvolvimento e inovação no País.

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CONDIÇõES

Clientes- Empresas com sede e administração no país;- Administração pública direta ou indireta.

Itens passíveis de apoio

- infraestrutura de P&D necessária ao desenvolvimento de inovações tecnológicas- equipamentos, inclusive despesas de internalização- despesas relacionadas ao depósito e manutenção de patentes no Brasil e no exterior- material de consumo- treinamento e capacitação tecnológica;- contratação de estudos e assessorias técnicas;- viagens;- recursos humanos;- assuntos regulatórios;- despesas de introdução das inovações no mercado

Modalidades de apoioDireta (financiamento; e/ou participação na empresa (via subscrição de valores mobiliários).

Valor máximo de financiamento R$ 1 milhão.

Taxa de juros Fixa de 4,5% ao ano

Participação máxima do BNDES Até 100% dos itens financiáveis

Prazo de pagamento Até 15 anos, com carência máxima de 5 anos.

Garantias A serem definidas no momento da operação.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/Profarma/profarma_inovacao.html

Programa para o Desenvolvimento daIndústria Nacional de Software eServiços de Tecnologia da InformaçãoPROSOFT

O objetivo deste programa é contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional de software e serviços correlatos, de forma a:

ampliar significativamente a participação das empresas nacionais no mercado interno;

promover o crescimento de suas exportações;

fortalecer o processo de P&D e inovação no setor;

fomentar a melhoria da qualidade e a certificação de produtos e processos associados ao setor;

promover o crescimento e a internacionalização das empresas nacionais do setor;

promover a consolidação setorial;

promover a difusão e a crescente utilização do software nacional no Brasil e no exterior;

fortalecer as operações brasileiras de empresas multinacionais de software e serviços de TI que desenvolvam tecnologia no Brasil e/ou utilizem o país como plataforma de exportação

São financiáveis os investimentos e os planos de negócio de empresas sediadas no Brasil, a comercialização no mercado interno e as exportações de softwares e serviços correlatos, no âmbito dos seguintes sub-programas:

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PROSOFT-Empresa: apoio, na forma de financiamentos ou subscrição de valores mobiliários, para a realização de investimentos e planos de negócios de empresas produtoras de softwares e fornecedoras de serviços de TI.

PROSOFT-Comercialização: financiamento à aquisição, no mercado interno, de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil e credenciados no BNDES.

PROSOFT-Exportação: financiamento à exportação de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil

Para os objetivos deste Guia, apenas o PROSOFT-Empresa será abordado em maior detalhamento. Os clientes do Programa são empresas brasileiras, com sede e administração no Brasil, que mantenham atividades de desenvolvimento de software no País nas suas várias modalidades – produto/pacote, software embarcado, produto sob encomenda, componentes de software, prestação de serviços de tecnologia da informação, terceirização de TI, ou ITES-BPO. As principais condições do Programa são as seguintes:

CONDIÇõES

ClientesEmpresas, com sede e administração no Brasil, que mantenham atividades relacionadas à cadeia produtiva de software no Brasil

Itens passíveis de apoio

- máquinas e equipamentos- infraestrutura- treinamento e capacitação gerencial e tecnológica- certificação- software- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços;- comercialização e marketing- assessoria ou consultoria- outros

Modalidades de apoio- Direta = custo financeiro + remuneração do BNDES- Indireta = custo financeiro + remuneração do BNDES + remuneração da instituição financeira credenciada

Valor mínimo de financiamento A partir de R$ 1 milhão

Taxa de juros Consulte o link abaixo

Participação máxima do BNDES

Até 100% dos itens financiáveis: se o Plano de Negócios estiver em consonância com as diretrizes da Plano Brasil Maior para o setor de software e serviços de TI ou até 85% dos itens financiáveis, nos demais casos.

Prazo totalOs prazos de carência e de amortização serão determinados em função da capacidade de pagamento do grupo econômico, da empresa e do empreendimento.

Garantias

- Operações Indiretas Não Automáticas: negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente;- Operações Diretas:

- Financiamento de até R$ 10 milhões: fiança dos sócioscontroladores; e - Financiamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas durante a análise da operação.

Os itens passíveis de apoio, garantias e prazos de carência e amortização podem ser consultados em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/

Inovacao/Prosoft/prosoft_empresa.html

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Fundo para o DesenvolvimentoTecnológico das TelecomunicaçõesFUNTTEL

O FUNTTEL é um dos 16 fundos setoriais criados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para financiar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação em determinados setores econômicos.

Os recursos desses fundos não são aplicados diretamente nas empresas, porém elas podem se beneficiar mediante a realização de pesquisas em conjunto com universidades e institutos de pesquisa, às quais os recursos dos fundos setoriais se destinam (Esse mecanismo de apoio técnico e gerencial será descrito na seção II deste capítulo).

Todavia, o BNDES incorporou o FUNTTEL em seus programas industriais, podendo, assim, conceder recursos às empresas do setor, sob a forma de financiamentos reembolsáveis e/ou capital de risco.Os clientes deste Programa são empresas brasileiras, com sede e administração no País. Podem ser financiados gastos com desenvolvimento de produtos, processos ou sistemas, capacitação de recursos humanos, ou outros projetos que contribuam para a competitividade da indústria nacional de telecomunicações. Podem também ser financiados projetos cooperativos com universidades e institutos de pesquisa.

universidades e institutos de pesquisa.

Mais informações sobre o programa, bem como condições, exigências e prazos podem ser obtidos em

http://www.bndes.gov.br/programas/industriais/funttel.asp

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Programa de Apoio à EngenhariaPROENGENHARIA

O BNDES aprovou a criação do Proengenharia para financiar a atividade nos setores de bens de capital, defesa, automotivo, aeronáutico, aeroespacial, nuclear, petróleo e gás, químico e petroquímico e na cadeia de fornecedores das indústrias de petróleo e gás e naval.

As condições deste programa são:

Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/proengenharia.html

CONDIÇõES

Clientes Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País e autarquias.

Itens passíveis de apoio

- máquinas e equipamentos nacionais, cadastrados no BNDES;- mão-de-obra e materiais;- testes e ensaios;- despesas, no País e no exterior, relativas à propriedade industrial do projeto;- obras civis, montagens e instalações;- softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os critérios estabelecidos no Programa BNDES Prosoft - Comercialização; e- importação de equipamentos novos sem similar nacional, com a devida comprovação.

Modalidades de apoio Direto, indireto não automático ou misto

Valor máximo de financiamento R$ 3 milhão.

Taxa de juros

- Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito- Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada.

Participação máxima do BNDES

- Equipamentos Importados: até 60% do valor do bem a ser adquirido (FOB).- Máquinas e equipamentos nacionais: de 70% até 90% do valor do bem a ser adquirido, dependendo do porte da empresa e do item a ser financiado.- Demais itens: até 80% dos itens financiáveis, para grandes empresas; e até 90% dos itens financiáveis para micro, pequenas e médias empresas (MPME).

Prazo de pagamentoÉ determinado em função da capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.

GarantiasDefinidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES.

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CONDIÇõES

ClientesSociedades empresárias com sede e administração no País, que integram ou venham a integrar a cadeia de fornecedores de bens e serviços relacionados ao setor de P&G.

Itens passíveis de apoio

- Implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva;- Projetos de incorporação, fusão e aquisição de empresas no âmbito doméstico ou internacional (somente para empresas de controle nacional);- Projetos de internacionalização abrangendo a implantação, am-pliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva de bens e serviços ao setor de P&G (somente para empresas de controle nacional);- Operações de reestruturação financeira de empresas (somente para empresas de controle nacional);- Produção de equipamentos, acessórios, instalações, materiais e prestação de serviços, mediante o apoio a capital de giro não asso-ciado a projeto de investimento, incluindo os serviços de engenha-ria e também abrangendo as operações de leasing (somente para clientes com contratos de fornecimento de bens e serviços firmados com (i) operadoras de P&G; (ii) EPCistas; (iii) demais fornecedores do setor de porte médio-grande ou grande)- Capital Inovador/Inovação Tecnológica/Inovação Produção

Modalidades de apoio

- As operações são realizadas nas modalidades direta, indireta não automática e mista.- Nas operações de Capital Inovador, Inovação Tecnológica e Inovação Produção, o apoio será realizado somente na modalidade direta.

Valor mínimo de financiamentoInovação Tecnológica: R$ 1 milhãoCapital Inovador: R$ 1 milhãoInovação Produção: R$ 3 milhões

Taxa de juros

- Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito- Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada

Custo da operação

- Apoio direto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de risco de crédito- Apoio indireto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de intermediação financeira + Remuneração financeira da instituição credenciada

GarantiasDefinidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES.

BNDES P&G

Contribuir para o desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (P&G), de forma a:

criar e ampliar a capacidade produtiva das empresas;

apoiar a incorporação, a aquisição e a fusão de empresas, visando ao aumento de porte e capacidade de competição no mercado doméstico e internacional;

apoiar projetos de investimentos no

exterior que visem à ampliação da capacidade produtiva, implantação, recuperação, modernização e otimização de unidades industriais, bem como a busca de tecnologias no exterior;

aperfeiçoar instrumentos que capacitem as empresas, ampliando sua participação no mercado; e

apoiar o desenvolvimento da capacidade para empreender atividades inovativas; projetos de inovação de natureza tecnológica; e os investimentos à absorção dos resultados do processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I).

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BNDES Proplástico – Inovação

Tem como objetivo apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no setor de transformados plásticos.

Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/

Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/BNDES_PeG/

pg_estruturante.html

Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Proplastico/inovacao.html

CONDIÇõES

ClientesEmpresas com sede e administração no País, pertencentes à cadeia produtiva do plástico em produção, fornecimento de máquinas e equipamentos, distribuição e reciclagem.

Empreendimentos apoiáveis

Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar quanto as inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing .

Modalidades de apoio Direta

Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão

Custo da operaçãoCusto Financeiro (TJLP) + Remuneração Básica do BNDES (isenta) + Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a, sendo isenta aos clientes cuja Receita Operacional Bruta (ROB) seja de até R$ 60 milhões.)

Participação máxima do BNDES 90% dos itens financiáveis.

Prazo totalO prazo total de financiamento será determinado em função da capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa e do grupo econômico, limitado a 12 anos.

GarantiasDefinidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES.

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Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Psi/psi_inovacao.html

CONDIÇõES

Empreendimentos apoiáveis

Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar como as inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing.

É admitido o apoio a: - investimentos fabris para a introdução de inovações no mercado, desde que inseridos em um projeto de desenvolvimento no con-texto do plano de investimentos em inovação;- edificações, desde que os investimentos sejam diretamente relacionados a atividades de P&D e não sejam realizados de forma isolada;- despesas de P&D correntes da empresa relacionadas ao plano de investimento em inovação; e- parques tecnológicos.

Modalidades de apoio Direta

Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão

Taxa de juros 3,5% ao ano

Participação máxima do BNDES 90% dos itens financiáveis

Prazo totalAté 10 anos, incluídos até quatro anos de carência, no financiamento a Planos de Investimento em Inovação;

GarantiasDefinidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES.

BNDES PSI - Inovação e Máquinas e Equipamentos Eficientes

O objetivo do PSI – Inovação e máquinas e equipamentos eficientes é o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país; bem como, a aquisição, o arrendamento mercantil e a produção de máquinas e equipamentos com maiores índices de eficiência energética ou que contribuam

para redução de emissão de gases de efeito estufa, aí incluídos ônibus elétricos, híbridos ou outros modelos com tração elétrica; e projetos de engenharia para estimular o aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país nos setores de Bens de Capital , Defesa, Automotivo, Aeronáutico, Aeroespacial, Nuclear, Petróleo e Gás, Químico, Petroquímico, e na cadeia de fornecedores das indústrias de Petróleo e Gás e Naval.

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PROTVD Fornecedor

O objetivo aqui é apoiar os investimentos de empresas produtoras de software, componentes eletrônicos, equipamentos e infraestrutura para a rede de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para produção de conteúdo relacionados ao SBTVD-T.

CONDIÇõES

Clientes

Empresas com sede e administração no País, que mantenham no Brasil atividades de desenvolvimento e/ou produção de software, componentes eletrônicos, equipamentos ou infraestrutura para a rede de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para produção de conteúdo para a TV digital

Empreendimentos apoiáveis Pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação;

Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto

Valor mínimo de financiamento R$ 400 mil

Custo da operaçãoCusto Financeiro (TJLP) + Remuneração Básica do BNDES (isenta) + Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a, sendo isenta aos clientes cuja Receita Operacional Bruta (ROB) seja de até R$ 60 milhões.)

Custo financeiro e remuneração do BNDES Fixo em 4,5% a.a.

Taxa de risco de crédito 1,8% a.a

Taxa de intermediação financeiraFixada em 0,5% a.a., sendo isenta para operações com micro, pequena e média empresa

Participação máxima do BNDESApoio a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; aquisição de máquinas e equipamentos nacionais e software cadastrados no BNDES; e apoio a micro, pequena e média empresa: até 100%

Prazo totalAté 12 anos, incluído o período de carência, determinado em função da capacidade de pagamento do grupo econômico, da empresa e do empreendimento.

Garantias - Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, em financiamentos de valor inferior a R$ 10 milhões, fica dispensada a constituição de garantias reais, devendo ser constituí-das apenas garantias pessoais;- Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, em financiamentos de valor igual ou superior a R$ 10 milhões, e para os demais empreendimentos apoiáveis, as garantias serão definidas na análise da operação.

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D.1.2. Incentivos fiscais

Muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento utilizam incentivos fiscais para estimular as empresas a investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Por meio de sistemas de compensação ao investimento realizado pelas organizações empresariais, os incentivos fiscais reduzem o custo e o risco dos projetos de P,D&I, tornando-os suficientemente atrativos para as empresas.

Esses são os incentivos fiscais à inovação nas empresas:

Os incentivos reais previstos na Lei do Bem são, em resumo:

O capítulo III da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, conhecida como Lei do Bem, autoriza o governo federal a conceder incentivos fiscais, de forma automática, às empresas que realizem pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Estas atividades podem ser a concepção de novos produtos ou processos de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo já existentes que impliquem melhorias incrementais e efetivos ganhos de qualidade e/ou de produtividade, resultando em maior competitividade no mercado.

1. Incentivos fiscais para P&D em qualquer setor industrial, previstos no Capítulo III da Lei 11.196/2005 (Lei do Bem), regulamentada pelo Decreto 5.798/2006, acrescida da Lei 11.487/2007, regulamentada pelo Decreto 6.260/2007, e Lei 11.774/2008, regulamentada pelo Decreto 6.909/2009, Lei 12.350/10, Lei 12.546/11 e legislação decorrente .

a. Deduções no Imposto de Renda de despesas efetuadas em atividades de P&D (100%), que podem representar até o dobro do valor gasto pela empresa. Assim, na determinação do lucro real para cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), a empresa poderá excluir o valor correspondente a até 60% da soma dos dispêndios efetuados com P&D. Este percentual poderá atingir 80%, em função do número de empregados pesquisadores que forem contratados exclusivamente para P&D. Além disso, poderá haver também uma exclusão de 20% do total dos dispêndios efetuados em projetos específicos de P&D que forem objeto de patente concedida ou cultivar registrado.

b. Dedução de 50% a 250% dos dispêndios efetivados em projetos de pesquisa científica e tecnológica executados por ICT (Inc. I do parágrafo 1º do Art. 19-A da Lei).

c. Redução de 50% do IPI na compra de equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem como os acessórios sobressalentes e ferramentas (nacionais e importados) que acompanham esses bens, destinados a P&D.

d. Depreciação integral, no próprio ano da aquisição, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos destinados à utilização nas atividades de P&D.

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e. Amortização acelerada, mediante dedução como custo ou despesa operacional, no período de apuração em que forem efetuados, dos dispêndios para a aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis no ativo diferido do beneficiário, para efeito de apuração do IRPJ.

f. Redução a zero da alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte, nas remessas efetuadas para o exterior, destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares.

Uma das principais características dos incentivos fiscais aqui descritos, com exceção do incentivo do item b, é a sua fruição automática, ou seja, as empresas não precisam apresentar previamente projetos de P,D&I ao governo federal e aguardar pela sua aprovação. A verificação da correta utilização dos incentivos será feita no ano posterior ao da realização dos dispêndios, mediante o preenchimento e envio de um formulário padrão ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (ver Portaria MCT 943, de 8 de dezembro de 2006).

A Lei 11.487, de 15 de junho de 2007, regulamentada pelo Decreto 6.260, de 20 de novembro de 2007, modifica a Lei

do Bem, ao acrescentar-lhe o artigo 19-A. Este permite que a empresa exclua do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, de 50 a 250% dos dispêndios com projetos de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a serem executados por instituição científica e tecnológica (ICT ). Devem ser observadas algumas condições, em especial com relação à titularidade dos direitos de propriedade intelectual: se optar pela exclusão de 50%, a empresa terá 50% da titularidade dos direitos da propriedade intelectual advinda do projeto; se optar por excluir de 100% a 250%, ela não terá direito a participar da titularidade.

Essa Lei tem sido chamada de “Lei Rouanet da Inovação”. Os projetos apresentados pelas ICTs deverão ser previamente aprovados por um comitê formado por representantes do MCT, MDIC e MEC. É importante notar que o incentivo fiscal de que trata o artigo 19-A não poderá ser cumulado com aqueles previstos nos artigos 17 e 19 da Lei do Bem. Em 2011 a Secretaria da Receita Federal publicou a Instrução Normativa 1187. Neste ato administrativo que tem por objetivo complementar o decreto 5.798, estão as normas para utilização dos incentivos fiscais da Lei do Bem.

Veja também:http://www.mct.gov.br/index.php/content/

view/77670.html

5Lei 11.196/05: o Capítulo III dispõe sobre os incentivos à inovação tecnológicaLei 11.487/07: altera a Lei 11.196 para incluir novo incentivo à inovação tecnológica e modificar as regras relativas à amortização acelerada para investimentos vinculados a pesquisa e ao desenvolvimento.Lei 11.774/08: altera a Lei 11.196 para incluir empresas beneficiadas pela Lei de Informática.Lei 12.350/10: dispõe sobre o tratamento contábil dispensado às subvenções econômicas.Lei 12.546/11: altera a Lei 11.196 para incluir as ICTs privadas sem fins lucrativos nas regras do art. 19-A.

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A Lei 11.077/2004, regulamentada pelo Decreto 5.906/2006, tem como precursora as leis 8.248/1991, conhecida como “Lei da Informática”, que vigorou até 2001, e a Lei 10.176/2001.

A lei atual, em vigor até 2019, confere isenção ou redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para empresas que invistam em atividades de P&D em tecnologias de informação.Os bens e serviços de informática e automação, cuja produção poderá receber os incentivos, estão listados no Decreto 7.010/2009.

São os seguintes os incentivos concedidos pela Lei:

Para a fabricação de bens e serviços no País:- 80% de redução no IPI (Sul e Sudeste)- 95% de redução no IPI (Norte,

Nordeste e Centro-Oeste)

Para a fabricação e desenvolvimento no País:- 95% de redução no IPI (Sul e Sudeste)- 100% de redução no IPI, portanto, isenção (Norte, Nordeste e CentroOeste)

Esses percentuais se aplicam até 2014, quando serão progressivamente reduzidos, até sua extinção em 2019.

Incentivos para P&D no setor de informática e automação, previstos na Lei 11.077/2004.

Quanto aos investimentos obrigatórios em P&D, eles devem ser de, no mínimo, 5% sobre o faturamento obtido apenas com os produtos contemplados com os incentivos. Pelo menos 2,3% desses investimentos devem ser alocados da seguinte forma:

1% em centros de pesquisas, universidades e entidades de ensino credenciadas.

0,8% obrigatoriamente em instituições situadas nas regiões Norte (exceto Zona Franca de Manaus), Nordeste ou Centro-Oeste

0,5% no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT)

Apesar de o Decreto ter sido aprovado em setembro de 2006, já previa que o percentual acima citado de 5% fosse gradativamente reduzido nos seguintes percentuais:

20%, de 01/01/2004 até 31/12/2014, sendo atualmente de 4%.

25%, de 01/01/2015 até 31/12/2015, passando a 3,75%

30%, de 01/01 2016 até 31/12/2019, passando a 3,5%

Nas regiões Norte (exceto Zona Franca de Manaus), Nordeste e Centro-Oeste, as reduções são de, respectivamente, 13%, 18% e 23%. Outra mudança é que empresas com faturamento anual de até R$ 15 milhões podem realizar os investimentos em P&D internamente.

Mais informações no site www.mct.gov.br/index.php/content/view/2189/Lei_de_Informatica.html

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Regime automotivo - Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores - INOVAR-AUTO

A Lei 12.715, de 17 de setembro de 2012 instituiu o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores. O Decreto 7.819, de 03 de outubro de 2012 regulamenta os art. 40º e 44º da referida Lei. Esta legislação tem por objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos veículos e das autopeças, nos termos deste Decreto.

Os incentivos fiscais do INOVAR-AUTO serão aplicados até 31 de dezembro de 2017. São requisitos para a habilitação neste:

empresas que produzam no País, os produtos classificados nos códigos da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, aprovada pelo Decreto no 7.660, de 23 de dezembro de 2012, relacionados no Anexo I;

empresas que não produzam, mas comercializem, no País, os produtos a que se refere o inciso item anterior; ou

empresas que tenham projeto de investimento aprovado para instalação no País de fábrica dos produtos deste primeiro item ou, em relação a empresas já instaladas, de novas plantas ou projetos industriais para produção de novos modelos desses produtos.

AA habilitação no INOVAR-AUTO será solicitada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e

concedida por ato conjunto dos Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Após concedida, esta terá validade de doze meses, contados da data da habilitação, e poderá, ao final de cada período, ser renovada por solicitação da empresa, pelo período de doze meses, com limite de validade em 31 de dezembro de 2017.

Montadoras de veículos e fabricantes de autopeças com unidades de produção nas regiões Centro-Oeste, Nordeste ou Norte do Brasil pode ser beneficiadas com um regime diferenciado de tributação, concedido como incentivo fiscal pelo Governo Federal, com a contrapartida de investimentos em inovação tecnológica.

As empresas habilitadas ao INOVAR-AUTO farão jus a crédito presumido do IPI. Este poderá ser apurado com base nos dispêndios realizados em cada mês-calendário relativos a:

insumos estratégicos;

ferramentaria;

pesquisa;

desenvolvimento tecnológico;

inovação tecnológica;

recolhimentos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, na forma da legislação específica; capacitação de fornecedores; e engenharia e tecnologia industrial básica.

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Dois segmentos industriais estratégicos para o Brasil contam com importantes mecanismos de incentivo: o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS) e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD).

As indústrias de equipamentos para a TV Digital e de componentes eletrônicos semicondutores que estiverem enquadradas nas regras da Lei 11.484 terão isenção de Imposto de Renda e redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP, COFINS, IPI e CIDE. A lei também prevê redução a zero da alíquota do Imposto de Importação – II incidente sobre máquinas e equipamentos importados pelas empresas para incorporação em seu ativo imobilizado.

O prazo de validade dos benefícios pode ser de até 16 anos, dependendo do nível tecnológico dos projetos apresentados. Os incentivos são direcionados a empresas que produzam ou desenvolvam componentes semicondutores, displays digitais e transmissores para tv digital.

O programa Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) visa promover a inovação nas empresas, explorando a competência estabelecida dos institutos tecnológicos.

A Embrapii exige contrapartida no valor de um terço de empresas e laboratórios. Também tem metas e indicadores que permitem a avaliação por resultados, e mais liberdade de atuação. Esse aspecto é o ponto central no modelo de negócio da Embrapii. Os laboratórios que integrem a Embrapii podemo prospectar novos negócios e alocar os recursos recebidos, a fim de atingir as metas constantes do Plano de Ação que deverão elaborar.

Benefícios:

investimento econômico: recursos humanos, materiais e a infraestrutura científica e tecnológica do INT são utilizados para o desenvolvimento do projeto de inovação;

recursos não-reembolsáveis: todos os custos do projeto são divididos em partes iguais;

agilidade: o processo de contratação e o início do projeto são imediatos, assim como o aporte de recursos;

propriedade intelectual: é garantia à empresa a exploração da tecnologia desenvolvida, sendo os direitos de propriedade intelectual compartilhados com o INT;

PADIS/PATVDEMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial

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sigilo: é assegurado mediante acordo de confidencialidade; desenvolvimento de produtos e processos inovadores: a empresa consolida um diferencial competitivo no mercado.

Condições:

definir a área do projeto; atuar das fases intermediárias da inovação; visar o desenvolvimento de produtos/soluções inovadoras;a equipe do INT deverá ter capacidade técnica para o desenvolvimento/execução do projeto;

a aprovação, a execução e o gerenciamento do projeto são responsabilidade do INT; o planejamento do projeto será realizado pelo INT em parceria com a empresa (escopo, prazos, custos, entregas, etc.);

todos os direitos de propriedade intelectual serão compartilhados (INT/empresa); prazo limite para ingresso de novos projetos: junho/2013.

Nos países desenvolvidos, o capital de risco é a modalidade mais utilizada para o financiamento da criação e das fases subsequentes de MPEs de base tecnológica. No Brasil, embora essa modalidade tenha sido instituída em 1973, com a criação do BNDES Participações – BNDESPAR, somente na década de 1990 ela começou a ter impulso mais consistente.

Mais detalhes em: http://www.int.gov.br/embrapii

D.1.3. Capital de risco

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Trata-se de uma operação de crédito em que o pagamento é vinculado aos resultados financeiros obtidos pela empresa com a execução do projeto de P&D. É um financiamento em que o investidor assume parte do risco tecnológico e comercial do projeto.

O capital de risco se traduz no investimento temporário de fundos, gerenciados por bancos ou por entidades especializadas, em empresas nascentes ou emergentes com grande potencial de crescimento. Por meio da compra de ações ou debêntures conversíveis em ações, os fundos obtêm participação acionária direta no capital social da empresa nascente. O interesse se justifica pela possibilidade de obtenção de retorno do capital investido acima das alternativas disponíveis no mercado financeiro, em função da maior exposição ao risco.

Para fazer frente à dificuldade de captação de recursos privados para financiar o risco dos projetos dessas empresas, característica dos países em desenvolvimento, algumas agências governamentais estão formando fundos mistos, como é o caso da FINEP, do BNDES e também do SEBRAE.

Para as empresas, o investimento por meio de capital de risco as libera de problemas de caixa e garantias na sua fase inicial ou durante o processo de desenvolvimento de inovações. Além disso, elas contam com a assistência gerencial dos investidores.Alguns dos programas apresentados a

seguir não se destinam a apoiar diretamente as empresas que realizam inovações. Outros promovem a criação de novos fundos de capital de risco e participam de suas carteiras de investimentos. Estes fundos, por sua vez, é que vão investir nas empresas inovadoras.

Projeto Inovar

Lançado em maio de 2000, tem por objetivo promover o desenvolvimento das pequenas e médias empresas de base tecnológica, por meio da implantação de instrumentos para o seu financiamento, especialmente o capital de risco.

Com o Projeto Inovar, a Finep procura construir uma ponte entre empreendedores e investidores que estimule a cultura da utilização do capital de risco em empresas nascentes de base tecnológica, ajudando a completar o ciclo da inovação, desde a pesquisa até o mercado.

São parceiros da Finep no Projeto Inovar: o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Sebrae, a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), a Anprotec, o CNPq, a Sociedade para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

O Projeto Inovar concebeu uma série de atividades para estimular o surgimento de investidores e de fundos de capital de risco, para aplicação em empresas emergentes.

D.1.3.1 Financiadora de Estudos e e Projetos – Finep

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A Finep é sócia em vários desses fundos, como citado mais adiante.

O Projeto Inovar contempla as seguintes ações, divididas neste Guia em “apoio financeiro” e “apoio técnico e gerencial”:

Inovar Fundos

Inovar Semente

Inovar Anjos

Fórum Brasil Capital de Risco (apoio técnico e gerencial)

Venture Forum (apoio técnico e gerencial)

Seed Forum (apoio técnico e gerencial)

Inovar Fundos

É formada por um consórcio entre FINEP, SEBRAE, Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN/BID) e Petros, para análise conjunta e apoio à montagem de novos fundos de capital de risco para apoio a empresas nascentes e emergentes de base tecnológica. A Incubadora de Fundos Inovar investe minoritariamente nesses fundos, mais como efeito demonstração, para incentivar e atrair novos investidores institucionais, especialmente fundos de pensão.

Ao final de 2008, a FINEP possuía investimentos em 14 fundos de capital voltados para empresas inovadoras. No total, os fundos apoiados vão aplicar, em 150 negócios promissores, cerca de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 150 milhões são oriundos da FINEP. De 2008 a 2010, a Financiadora vai destinar mais R$ 330 milhões para 25 fundos. A expectativa é que sejam alavancados outros R$ 1,6 bilhão

em investidores parceiros, recursos que, somados, vão beneficiar aproximadamente 300 empreendimentos.

Fórum Brasil de Inovação

É um instrumento dedicado a apoiar empreendimentos que ainda não se encontram em um estágio que possa atrair investidores. Seu objetivo principal é transformar em negócio as tecnologias geradas nas instituições de ensino e pesquisa, utilizando como fonte de recursos os Fundos Setoriais. Este mecanismo apoia ações de pré-incubação, em que se transformam projetos em empreendimentos a serem incubados. Estes projetos podem receber recursos para estudos de viabilidade técnica e econômica do produto, processo ou serviço planejado.

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As ações de incubação preveem recursos de capital semente (seed money) para apoiar a consolidação de um empreendimento mediante a contratação de serviços de consultoria para o desenvolvimento da estratégia de comercialização do novo produto, processo ou serviço.

A terceira ação prevista é a transferência de tecnologia, em que empresas já constituídas se associam a projetos propostos por grupos de pesquisa de universidades e institutos de pesquisa. Neste caso, os recursos do governo devem ser complementados por contrapartida das empresas.

Programa Inovar Semente

Lançado pela Finep em janeiro de 2006, o Programa Inovar Semente tem como objetivo constituir fundos para financiar empresas nascentes de base tecnológica em estágio pré-operacional, muitas vezes ainda dentro de incubadoras e universidades. Esta é uma fase de risco elevado, em que a empresa não tem garantias para oferecer aos investidores.

Cada fundo não poderá investir mais do que 15% de seu capital numa única empresa.

A Finep lança periodicamente editais para convocar empresas que queiram se candidatar à constituição e gestão desses fundos.

Fórum Brasil Capital de Risco ou Venture Forum

São encontros periódicos entre empreendedores, em busca de capital de risco, e investidores, em busca de boas oportunidades de investimento, organizados em todo o País.

Seed Forum

Além do Venture Forum, este é outro processo de estímulo à capitalização de empresas inovadoras.

Basicamente, três aspectos diferenciam os dois processos: o porte dos empreendimentos apresentados, suas necessidades de investimento e o tamanho dos mercados (regional, nacional ou global).

Mais informações podem ser obtidas no site: www.capitalderisco.gov.br

Mais informações em http://www.venturecapital.gov.br/

vcn/historico_fundos.asp

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O BNDES atua no mercado de capital de risco por meio de participação em fundos mútuos de investimento em empresas emergentes, por meio do BNDESPAR – BNDES Participações, ao lado de outras instituições relevantes, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), SEBRAE, FINEP, fundos de pensão e investidores privados, que apoiam empresas inovadoras, tais como:

Programa Criatec

O CRIATEC é um fundo de investimento de capital de risco que investe em pequenas empresas emergentes e inovadoras não negociadas em bolsa de valores. Tratam-se de empresas nascentes, sem faturamento ou com faturamento até R$ 6 milhões e com grande conteúdo inovador. O objetivo deste fundo é ligar o meio acadêmico, provedor de inovações, com o mercado.

Por meio de um edital público de 2007, o BNDES selecionou o gestor do CRIATEC - a Antera Gestão de Recursos S.A. em associação com o Instituto Inovação. Ambos em conjunto formam o consórcio responsável pela prospecção, análise, seleção e gestão do fundo de investimento. O fundo terá duração de dez anos, sendo que os quatro primeiros anos referem-se ao período de investimentos

A implantação do CRIATEC está ligada também à estruturação de uma cadeia produtiva de empresas inovadoras de diferentes setores da economia. Assim, o investimento em ciência e tecnologia nacional retorna para a sociedade na forma de produtos e processos inovadores criados no Brasil.

Sendo assim, o CRIATEC contribui, portanto para a inserção do país em um novo patamar no campo de inovação.

Detalhes em http://www.fundocriatec.com.br/

1.3.2 BNDES

O gestor do Fundo é o consórcio formado pela Antera Gestão de Recursos e pelo Instituto Inovação, que, por sua vez, contrata profissionais para atuar como gestores regionais nos pólos inovadores do País. Estes terão a responsabilidade de realizar os investimentos nas empresas-alvo, de monitorá-las e de cuidar do posterior desinvestimento. Os gestores regionais se localizam em Florianópolis, SC; Campinas, SP (englobando São Paulo e outras cidades próximas); Rio de Janeiro, RJ; Belo Horizonte, MG; Fortaleza, CE; e Belém, PA.

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Para ajudar na expansão do capital de risco no Brasil e oferecer oportunidades para micro e pequenas empresas nessa área, a Unidade de Apoio a Financiamentos e Capitalização do SEBRAE Nacional ajudou a criar o Programa de Capital de Risco. Desde então, foram organizados fundos de capital de risco em vários Estados brasileiros.

Desde que criou este programa, o SEBRAE participa, em conjunto com investidores institucionais privados e internacionais (BNDESPAR, FINEP, fundos de pensão, investidores privados e investidores internacionais) de oito dos 22 Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE) já aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O Sebrae pode adquirir/integralizar cotas dos FMIEE, desde que:

Os fundos destinem, no mínimo, o equivalente à participação do Sebrae para a capitalização de MPEs, em especial empresas de base tecnológica e potenciais exportadoras.

A participação do Sebrae nos FMIEE seja minoritária – no máximo 1/3 do patrimônio desses fundos.

Os FMIEE participem, preferencialmente, de forma minoritária no capital social das empresas.

O Sebrae atua como participante e/ou fomentador dos FMIEE por meio de:

Incentivo de suas unidades a avaliarem a possibilidade de criação de FMIEE em seus respectivos Estados, atuando, assim, em todo o País.

Detalhes em http://www.sebrae.com.br/ ou no Portal Capital de Risco Brasil

(http://www.venturecapital.gov.br/vcn/links_CR.asp)

Detalhes http://www.crp.com.br

D.1.3.3 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae

Possibilidade de participação das unidades.

Entre os vários fundos em que o SEBRAE tem participação, destacam-se: RSTec, SCTec, SPTec, MVTech, FundoTec, Brasil Venture e REIF – Returning Entrepreneur Investment Fund. Este último é um fundo de investimento destinado a brasileiros que retornam ao País depois de morar no exterior e querem iniciar um negócio de base tecnológica. São sócios neste fundo o FUMIN/BID, o Sudameris, o SEBRAE Nacional e o SEBRAE-SP.

Existem fundos privados de capital de risco, ainda em pequeno número, que investem em empresas de base tecnológica em seu estágio inicial, tais como:

CRP Companhia de Participações

D.1.3.4 Fundos privados de capital de risco

Áreas de interesse: TI, biotecnologia, química fina, mecânica de precisão, novos materiais.Cotistas: Gerdau, RBS e Banrisul

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Detalhes http://www.eccelera.com.br

Detalhes http://www.firpartners.com

Programa RHAE – Pesquisador na Empresa

O Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas – RHAE foi criado em 1987, com o objetivo de estimular a inserção de pesquisadores (mestres e doutores) nas micro, pequenas, médias e grandes empresas.

O programa funciona por meio do lançamento de chamadas públicas.

Eccelera

FIR Capital Partners.

Áreas de interesse: TI, telecomunicações, soluções móveis.Patrimônio: US$ 40 milhõesCotistas: Grupo Cisneros

Áreas de interesse: TI, biotecnologia, educação, saúde.

D.1.4 Bolsas

D.1.4.1 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

A empresa elegível, na figura de um coordenador a ela vinculado (proprietário, sócio ou funcionário), apresenta um projeto de pesquisa tecnológica e de inovação, alinhado com as áreas da política industrial do governo federal. Os prazos de execução do projeto, duração das bolsas e valor máximo da concessão são definidos em cada chamada pública. Atualmente o modelo divide-se em “Faixa A” e “Faixa B”, voltadas para projetos iniciais (até R$ 150.000,00 e 24 meses) e projetos em andamento (até R$ 400.000,00 e 36 meses), respectivamente.

Exige-se da empresa uma contrapartida mínima (20%) que garanta a exequibilidade do projeto proposto.

O projeto submetido deve estar focado no trabalho que o pesquisador e sua equipe desenvolverão na empresa. O eventual desenvolvimento ou melhoria de um produto ou processo, aliado à possibilidade da inserção de pesquisadores em atividades de P&D dentro das empresas, sintetizam a ideia do programa.

As informações detalhadas sobre as chamadas públicas do Programa RHAE – Pesquisador na Empresa são encontradas na página do CNPq na internet – http://www.cnpq.br/web/guest/rhae

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Ciência sem Fronteiras

Trata-se de um programa que tem por objetivo promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

O Ciência sem Fronteiras nasceu do esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

O projeto prevê que alunos de graduação e pós-graduação realizem estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

Bolsas DCR – Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional

As bolsas DCR têm por objetivo estimular a fixação de recursos humanos, com experiência em ciência, tecnologia e inovação e/ou reconhecida competência profissional, em instituições de ensino superior e de pesquisa, em empresas públicas de P&D, empresas privadas e microempresas que atuem em investigação científica ou tecnológica.

Essas bolsas são concedidas pelo CNPq em três vertentes: regionalização, interiorização e fomento à competitividade . Com elas, pretende-se, também, diminuir as desigualdades regionais, priorizando as instituições situadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (exceto Brasília), e em microrregiões de baixo desenvolvimento científico e tecnológico. Destaca-se que para os estados das regiões Sul e Sudeste, excetuando-se o Espírito Santo, é permitida a concessão de bolsas na vertente interiorização.

Para as empresas (categoria “fomento à competitividade”), a bolsa DCR empresarial é caracterizada pela atração de doutores, mestres, engenheiros e especialistas em P&D, que contribuam para a execução de projetos aplicados ao desenvolvimento tecnológico, assim como atividades de extensão inovadora e transferência de tecnologia, para empresas das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste (exceto Brasília) e do estado do Espírito Santo. Permite a concessão da bolsa a candidato formado ou radicado no próprio Estado, que tenha formação superior em áreas tecnológicas e produção técnica na área do

Mais informações: http://www.cienciasemfron teiras.gov.br/web/csf/home

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Maiores detalhes em http://www.cnpq.br/normas/

rn_06_016_anexo9.htm.

projeto de P&D apresentado pela empresa.

A concessão será feita por meio de quotas de bolsas administradas por entidades estaduais de fomento à pesquisa (fundações de apoio à pesquisa - FAPs ou secretarias estaduais de C&T), a quem caberá a seleção, acompanhamento e avaliação dos bolsistas. Ao CNPq caberá o enquadramento, homologação, implementação da bolsa e supervisão de todo o processo.

Os candidatos selecionados fazem jus a uma bolsa pelo período de até 36 meses, no nível de enquadramento feito pelo CNPq em consonância com a Tabela de Valores de Bolsas e Taxas no País. O CNPq contribuirá com 70% da bolsa no primeiro ano, 50% no segundo e 30% no terceiro, cabendo à FAP ou à secretaria de C&T o complemento a ser pago em parceria com o setor empresarial. As empresas devem oferecer contrapartida de no mínimo 15% do valor total de cada bolsa.

Programa Nacional de Pós Doutorado - PNPD

O PNPD é resultado de uma parceria entre os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Tem por objetivo o fomento às atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, mediante a seleção de propostas que visem:

a absorção temporária de jovens doutores, com relativa experiência em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I), para atuarem em projetos de pesquisa e desenvolvimento em áreas estratégicas;

o reforço à pós-graduação e aos grupos de pesquisa nacionais;

a renovação de quadros nas universidades e instituições de pesquisa para a execução de ensino em nível de pós-graduação, orientação e pesquisa;

a expansão e consolidação de programas e ações induzidas das agências que participam desse programa;

o apoio à Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), à Lei nº 10.973/04 - Lei da Inovação e à Lei nº 11.487/2007 que disciplina e concede incentivo fiscal ao desenvolvimento de projetos de P,D&I conjuntos de instituições de ciência e tecnologia e empresas;

o apoio às empresas de base tecnológica (EBTs) e às entidades setoriais de apoio à pesquisa, desenvolvimento e inovação nas empresas (ETSs);

o desenvolvimento das ações dos Núcleos de Inovações Tecnológicas (NITs) das instituições científicas e tecnológicas (ICTs).

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O PNPD é operado por meio de editais. As propostas de projetos de pesquisa devem ser apresentadas por programas de pós-graduação reconhecidos pela Capes e vinculados a instituições de ensino superior (IES), centros ou institutos de pesquisa e empresas de base tecnológica. Têm prioridade para receber apoio do PNPD os projetos que envolvam a interação de programas de pós-graduação de IES, vinculados ou não a empresas, visando a formação e a capacitação de pessoal para o ensino superior e para a pesquisa; os programas de centros ou institutos de pesquisa, vinculados ou não a empresas, para o desenvolvimento de projetos de pesquisa direcionados à inovação e relevantes para o País e/ou licenciamento de patentes, produtos e processos; e, os projetos que contemplem apoio adicional ao bolsista, conforme previsto em edital.

Lei Complementar nº 123/2006 – Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

Essa Lei Complementar revogou a Lei 9.841/99 e estabeleceu normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos governos federal, estaduais e municipais.

Em seu capítulo X, artigos 64 a 67, a Lei trata dos estímulos à inovação com programas específicos das agências de fomento (federais, estaduais e municipais), ICTs, núcleos de inovação tecnológica

Mais informações em http://www.capes.gov.br/bolsas/

bolsas-no-pais/pnpd

D.1.5 – Outros

D.2. Instrumentos de Apoio Tecnológico e Gerencial

e instituições de apoio. Estes deverão manter programas específicos para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive em incubadoras, e terão por meta a aplicação, nessas empresas, de, no mínimo, 20% dos recursos federais, estaduais e municipais destinados à inovação.

O Ministério da Fazenda fica autorizado a reduzir a zero a alíquota do IPI, da Cofins e da contribuição para o PIS/Pasep incidente na aquisição de equipamentos, máquinas, aparelhos, instrumentos, acessórios sobressalentes e ferramentas que os acompanhem, adquiridos por microempresas ou empresas de pequeno porte que atuem no setor de inovação tecnológica, na forma definida em regulamento.

Em resumo, essa Lei prevê apoio às micro e pequenas empresas, tanto sob a forma de financiamento como de incentivos fiscais.

Esses instrumentos, programas e portais de informações são de fundamental importância para auxiliar a empresa na gestão da inovação e, dessa forma, servem como complemento aos programas de créditos e de incentivos. Todavia, os programas de apoio tecnológico e gerencial não transferem recursos financeiros para as empresas; ao contrário, em alguns deles as empresas precisam colocar recursos a título de contrapartida ao apoio recebido do governo.

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http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/20882.html

D.2.1 Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI

Fundos Setoriais

Os Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia, criados a partir de 1999, são instrumentos de financiamento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação no País. Criados pelo MCTI, são operados pelas agências FINEP e CNPq. Eles se destacam entre os instrumentos de incentivo à inovação por seu potencial de utilização pelas MPEs em projetos de cooperação com universidades e institutos de pesquisa sem fins lucrativos.

Há 16 Fundos Setoriais, sendo 14 relativos a setores específicos e dois transversais. Destes, um (Fundo Verde-Amarelo) é voltado à interação universidade-empresa, enquanto o outro (Infraestrutura) é destinado a apoiar a melhoria da infraestrutura de ICTs. Os recursos dos Fundos Setoriais têm origem em parcela da remessa de royalties de empresas exploradoras de bens e serviços ou de contribuições econômicas setoriais, que, por lei, devem ser aplicadas no desenvolvimento científico e tecnológico do País.

Os Fundos Setoriais são os maiores contribuintes de recursos do FNDCT. Em geral, eles permitem maior estabilidade, no longo prazo, dos dispêndios com C,T&I, dada a variedade das fontes de receita.

São feitas várias chamadas públicas anuais, nos vários Fundos, para oferta de recursos. É importante mencionar que as empresas participantes de projetos beneficiados pelos Fundos Setoriais não recebem recursos; eles vão para a ICT parceira.

Cabe às empresas investir uma contrapartida financeira nos projetos em que participam. Em compensação, são beneficiadas com a redução dos custos de P&D, já que contam

com o aporte de universidades e institutos de pesquisa, parceiros nos projetos, e a transferência dos resultados dessa parceria para a produção.

Alguns fundos lançam editais específicos para projetos cooperativos – nos quais é essencial a participação de empresas – ou para apoio à criação de novas empresas de base tecnológica em cadeias produtivas, a partir de resultados de P&D em universidades e institutos de pesquisa.

A relação completa dos Fundos Setoriais, bem como a maneira como cada um funciona, está em:

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Portal Inovação Iniciativa conjunta do MCTI e do CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos), e gerido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Portal Inovação objetiva promover a inovação tecnológica e o aumento da competitividade da indústria nacional.É uma plataforma eletrônica onde, por meio da interação entre os diversos atores do sistema nacional de inovação e da cooperação tecnológica entre a comunidade técnico-científica e o setor produtivo, podem ser encontradas as competências, ofertas ou demandas tecnológicas do País, em todos os setores econômicos e áreas do conhecimento.

O Portal oferece acesso aos sites das agências e bancos de fomento, entidades empresariais, fundações estaduais de apoio à pesquisa, etc, o que auxilia na busca por iniciativas de apoio e fomento à inovação.

Sistema Brasileiro de Tecnologia – a Sibratec

O Sistema Brasileiro de Tecnologia pretende ser o principal instrumento de aproximação da comunidade científica e tecnológica com as empresas inovadoras, tornando as empresas brasileiras cada vez mais competitivas e consequentemente aumentando a participação do País no mercado global.

Foi instituído pelo Decreto nº 6.259, de 20 de novembro de 2007, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento tecnológico e incrementar a taxa de inovação das empresas brasileiras.

Para o cumprimento desse objetivo, o SIBRATEC está organizado na forma de três tipos de redes, denominadas componentes:

O endereço é www.portalinovacao.mct.gov.br

Centros de Inovação, Serviços Tecnológicos e Extensão Tecnológica.

Estas redes operam por meio da promoção de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação de processos e produtos, de serviços tecnológicos e de extensão tecnológica.

Centros de Inovação são unidades ou grupos de desenvolvimento pertencentes aos institutos de pesquisa tecnológica, aos centros de pesquisa ou às universidades, com experiência na interação com empresas.Esse componente destina-se a gerar e transformar conhecimentos científicos e tecnológicos em produtos, processos e protótipos com viabilidade comercial, tanto para apoiar o surgimento de novas empresas de base tecnológica como para possibilitar o desenvolvimento de inovações radicais ou incrementais em produtos, processos e serviços.

As redes temáticas de Centros de Inovação atuam mediante interação com empresas brasileiras e empreendedores, para atender demandas específicas de setores empresariais ou estratégicas para o País.As redes temáticas de Serviços Tecnológicos são formadas por laboratórios e entidades acreditadas ou que possuam sistema de gestão da qualidade laboratorial.

Esse componente destina-se a apoiar a infraestrutura de serviços de calibração, de ensaios e análises, e de avaliação da conformidade, nos âmbitos compulsório e voluntário, bem como as atividades de normalização e de regulamentação técnica, para atender as necessidades das empresas, associadas à superação de exigências técnicas para o acesso a mercados.

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Mais informações em http://www.mct.gov.br/index.php/

content/view/313014.html

Mais informações no site do Serviço: http://www.respostatecnica.org.br/

As Redes Estaduais de Extensão Tecnológica são formadas por entidades especializadas na extensão tecnológica, atuantes na região, por meio da organização de um arranjo institucional.

Esse arranjo é constituído por entidades locais de apoio técnico, gerencial e financeiro, do qual participam a Secretaria Estadual de C&T ou a entidade no Estado que tenha essa função, entidades representativas dos setores econômicos, banco de desenvolvimento regional, fundação de amparo à pesquisa (FAP), SENAI, SEBRAE, IEL e instituições de P&D.

Esse componente destina-se a promover extensão tecnológica, propiciando o acesso das MPMEs às Redes Estaduais de Extensão Tecnológica para solucionar gargalos na gestão tecnológica, projeto, desenvolvimento, produção e comercialização de bens e de serviços.

Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT

O SBRT é um serviço de informação tecnológica, lançado em novembro de 2004, e atende preferencialmente a empreendedores e MPEs.

O SBRT tem como objetivos facilitar o acesso rápido a informações tecnológicas de baixa complexidade, promover a difusão do conhecimento e contribuir para o processo de transferência de tecnologia e inovação, especialmente para as empresas de menor porte, localizadas em qualquer ponto do território nacional e até mesmo fora dele, em especial nos países do Mercosul.

A Resposta Técnica (RT), produto do SBRT, apresenta soluções a dúvidas e problemas empresariais por meio da busca, recuperação, análise e tratamento das informações disponíveis em fontes especializadas (documentos, bases de dados e especialistas).

É apresentado em forma de um relatório ou documento técnico, contendo as informações que respondem à solicitação ou apresentem solução à necessidade do cliente. Responde a questões sobre processos de fabricação, melhoria de produtos e processos, dentre outros aspectos tecnológicos de interesse das MPEs. Para utilizar o serviço de Respostas Técnicas, o cliente deve primeiro consultar a base de RTs já disponíveis no menu “Respostas Técnicas”, no link “Busca por Resposta Técnica”, e verificar se já existe alguma que atenda às suas necessidades.

Caso não encontre a informação desejada, o cliente pode cadastrar-se e enviar a pergunta, no menu “Cadastro”, no link “Pessoa Física” ou “Pessoa Jurídica”. A equipe do SBRT vai elaborar a resposta e encaminhá-la diretamente para o e-mail do cliente.

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Cooperação entre ICTs e Empresas

Oferece apoio financeiro a projetos cooperativos de P&D e inovação. São lançadas chamadas públicas para a apresentação de projetos. Os recursos destinam-se às ICTs.Apoio à Pesquisa e à Inovação em Arranjos Produtivos Locais - PPI-APLs Oferece apoio financeiro a atividades desenvolvidas por ICTs, voltadas para assistência tecnológica, prestação de serviços e solução de problemas tecnológicos de empresas que participam de aglomerados característicos de Arranjos Produtivos Locais.

Projeto Inovar Conforme mencionado anteriormente, algumas ações do Projeto Inovar consistem de apoio técnico e gerencial a empresas, empreendedores e investidores, que são apresentadas a seguir.

Fórum Brasil Capital de Risco ou Venture Forum São encontros periódicos entre empreendedores, em busca de capital de risco, e investidores, em busca de boas oportunidades de investimento, organizados em todo o País

Seed Forum

Além do Venture Forum, este é outro processo de estímulo à capitalização de empresas inovadoras.Basicamente, três aspectos diferenciam os dois processos: o porte dos empreendimentos apresentados, suas necessidades de investimento e o tamanho dos mercados (regional, nacional ou global).

Portal Capital de Risco Brasil

Portal contendo informações, notícias, artigos e links sobre capital de risco no Brasil e no mundo, estatísticas e análises

D.2.2 Financiadora de Estudos de Projetos – FINEP

sobre o mercado e cadastramento de empreendedores e investidores.

Gerenciado pela Finep, alimenta um banco de ideias e planos de negócios. Há informações sobre empreendedores que precisam de capital para crescer, os investidores de risco em busca de novas oportunidades, as universidades e incubadoras de base tecnológica, e agentes institucionais.

No portal encontram-se informações que ajudam a entender como funciona a indústria do capital de risco e quem são seus principais agentes.

Rede Inovar de Prospecção e Desenvolvimento de Negócios

Esta rede auxilia na identificação de novas oportunidades de investimento. Fornece apoio ao desenvolvimento de planos de negócios e prestação de serviços de consultoria a empresas e gestores de fundos.

Programas de Capacitação e Treinamento

Programas que qualificam os agentes de capital de risco para atuar na prospecção e avaliação de empresas nascentes e emergentes de base tecnológica, além de capacitar gerentes de incubadoras e profissionais do Sebrae para a intermediação de contatos entre empreendedores e investidores.

O treinamento e capacitação de todos os integrantes do sistema, denominados Agentes Inovar, multiplicam as atividades de acompanhamento e assessorias específicas às empresas emergentes de base tecnológica.

O site é http://www.capitalderisco.gov.br

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Parceria FINEP-SEBRAE

Desde 2005 o SEBRAE vem lançando, em parceria com o MCT e a FINEP, chamadas públicas para apoio a projetos de cooperação de MPEs e ICTs.

Os recursos financeiros são dirigidos às ICTs e provêm da FINEP, originários das ações transversais do FNDCT (50%) e do SEBRAE (50%). Micro e pequenas empresas devem ficar atentas e acompanhar o lançamento das chamadas nos sites da FINEP (www.finep.gov.br) ou do SEBRAE (www.sebrae.com.br).

Parceria FINEP-SEBRAE

Desde 2005 o SEBRAE vem lançando, em parceria com o MCT e a FINEP, chamadas públicas para apoio a projetos de cooperação de MPEs e ICTs.

Os recursos financeiros são dirigidos às ICTs e provêm da FINEP, originários das ações transversais do FNDCT (50%) e do SEBRAE (50%). Micro e pequenas empresas devem ficar atentas e acompanhar o lançamento das chamadas nos sites da FINEP (www.finep.gov.br) ou do SEBRAE (www.sebrae.com.br).

O BNDES é uma empresa pública federal. Sua missão é “promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, com geração de emprego e redução das desigualdades sociais e regionais”. Para tanto, atua como agente de mudanças, com visão de longo prazo, tendo como objetivo a construção de uma economia competitiva em benefício da população brasileira.

Entre seus inúmeros programas e linhas de atuação estão relacionados abaixo aqueles diretamente relacionados à inovação de produtos, serviços e processos. Outras linhas de apoio do BNDES, como as destinadas à compra de equipamentos ou a capital de giro, não estão contempladas neste Guia.

A solicitação de crédito para as linhas de inovação pode ser feita por empresas e por instituições especializadas em desenvolvimento tecnológico aplicado a atividades produtivas.

D.2.3 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES(www.bndes.gov.br)

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Linha BNDES Inovação

O objetivo desta linha é apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando

ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país.

As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas diretamente ao BNDES por meio de carta-consulta, que deve ser preenchida segundo as orientações do Roteiro de Informações para Consulta Prévia.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Produtos/FINEM/inovacao.html

CONDIÇõESClientes Pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede e

administração no País, de controle nacional ou estrangeiro.

Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos- importação e despesas de internalização de equipamentos novos sem similar nacional- material de consumo- transferência e absorção de tecnologia- mão-de-obra direta- treinamento e capacitação- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços- aquisição de móveis e utensílios e de simuladores de processo- ensaios, testes, certificações- propriedade industrial- estudos, consultoria externa e assessorias técnicas- despesas necessárias à introdução da inovação no mercado- gastos com captura, processamento e difusão do conhecimento- obras civis- gastos em marketing, inclusive relacionados à pesquisa de mercado, à elaboração de marcas e logotipos e ao planejamento de campanha publicitáriaObs.: itens não apoiáveis: gastos e despesas indiretas, depreciação e quaisquer itens que não impliquem em desembolso efetivo de recursos.

Modalidades de apoio Direta (O apoio poderá ocorrer por meio de financiamento reembolsável (renda fixa), da subscrição de valores mobiliários (renda variável) ou de ambos.)

Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão.

Custo da operação Custo financeiro + Remuneração Básica do BNDES + Taxa de risco de crédito

Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)

Remuneração básica do BNDES 0% (zero por cento) ao ano.

Taxa de risco de crédito Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas.Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 4,18% ao ano, conforme o risco de crédito do beneficiário.

Prazo de pagamento Até 12 (doze) anos, de acordo com a capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa e do grupo econômico.

Participação máxima do BNDES Até 90% (noventa por cento) dos itens financiáveis.

Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes.

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BNDES Automático

O BNDES Automático apoia, por intermédio de instituições financeiras credenciadas, projetos de investimento para implantação, ampliação, recuperação e modernização de ativos fixos, incluindo projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).

O Produto BNDES Automático divide-se em Linhas de Financiamento, com objetivos e condições financeiras específicas, para melhor atender as demandas dos clientes devido ao porte e à atividade econômica.

As linhas disponíveis para o BNDES Automático são:

MPME - Investimento

Apoio a projetos de investimento, incluindo a aquisição de equipamentos nacionais novos e o capital de giro associado para micro, pequenas, médias empresas, de qualquer setor de atuação, e produtores rurais.

Capacidade Produtiva - Demais Indústrias e Agropecuária - Investimento Fixo (CP Investimento Indústrias e Agropecuárias)

Apoio a projetos de investimentos de médias-grandes e grandes empresas dos setores industrial (exceto bens de capital) e agropecuário

Capacidade Produtiva - Turismo, Comércio e Serviços - Investimento Fixo (CP Investimento Turismo, Comércio e Serviços)

Apoio a projetos de investimentos de médias-grandes e grandes empresas dos setores de turismo, comércio e/ou serviços.

Capacidade Produtiva Investimento Indústria de BK (CP Investimento Indústria BK)

Apoio a projetos de investimentos para indústria do setor de bens de capital.

Capacidade Produtiva BK (CP BK)

Apoio à aquisição de máquinas e equipamentos nacionais novos, associada a investimentos financiados no âmbito das linhas CP Investimento e CP Investimento Indústria de BK.

Concorrência Internacional

Apoio à aquisição e produção, não isoladas, de equipamentos, software, bens de informática e automação que demandem condições de financiamento compatíveis com as ofertadas para congêneres estrangeiros em concorrências internacionais, para média-grandes e grandes empresas de qualquer setor.

Capacidade Produtiva Importação (CP Importação)

Apoio à importação de máquinas e equipamentos novos sem similar nacional para empresas de qualquer setor e porte.

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CONDIÇõESClientes Poderão solicitar apoio financeiro, respeitando as orientações das

linhas:- sociedades nacionais e estrangeiras;- cooperativas, associações e fundações, com sede e administração no País;- empresários individuais inscritos no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ e no Registro Público de Empresas Mercantis;- pessoas jurídicas de direito público; e- pessoas físicas residentes e domiciliadas no País caracterizadas como- Produtor Rural, para investimento no setor agropecuário.

Itens passíveis de apoio Investimentos para implantação, ampliação, recuperação e modernização de ativos fixos, bem como investimentos em meio ambiente e projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, nos setores de indústria, comércio, prestação de serviços e agropecuária, observando os itens financiáveis em cada linha.

Modalidades de apoio Indireta Automática.

Valor máximo de financiamento R$ 20 milhões.

Custo da operação Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada

Custo financeiro De acordo com a linha de Financiamento

Remuneração básica do BNDES De acordo com a linha de Financiamento.

Prazo de pagamento 12 (doze) meses.

Participação máxima do BNDES 60% a 100% dos itens financiáveis, de acordo com as características do empreendimento e com a Linha de Financiamento solicitada.

Garantias Definidas a critério da Instituição Financeira Credenciada, admitindo-se, inclusive, a outorga de garantia pelo BNDES FGI e a contratação de operações sem a constituição de garantias. Devem ser respeitadas as normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e, em hipótese alguma, será admitida a constituição de penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira.

Capital de Giro Associado

Financiamento ao capital de giro associado das Linhas CP Investimento e CP Investimento Indústria BK.

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Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Produtos/BNDES_Automatico/index.html

LINHA DE FINANCIAMENTO

CUSTO FINANCEIROREMUNERAÇÃO DO

BNDESTAxA DE INTERMEDIAÇÃO

FINANCEIRA

MPMEs0,5% a.a.

Indústria, Agropecuária e Infraestrutura 3% a.a.

CP Investimento Indústria BK

0,9 % a.a.Capacidade Produtiva BK

Concorrência InternacionalIndústria de Bens de Capital

Turismo, Comércio e ServiçosMercado 1,8% a.a.

CP Importação

2,5% a.a.Capital de Giro Associado

Cesta ou TS

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48

BNDES MPME InovadoraTem como objetivo aumentar a competitividade das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), financiando os investimentos necessários para a introdução de inovações no mercado, de forma

articulada com os demais atores do Sistema Nacional de Inovação, contemplando ações contínuas de melhorias incrementais em seus produtos e/ou processos, além do aprimoramento de suas competências, estrutura e conhecimentos técnicos, com prazo de vigência até 31.12.2015.

Mais informações em http:///www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/MPME_Inovadora.html

CONDIÇõESClientes Empresas sediadas no País e empresários individuais inscritos no

Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e no Registro Público de Empresas Mercantil (RPEM), que sejam classificados por porte como MPMEs

Empreendimentos apoiáveis Investimentos complementares ao processo inovador das MPMEs visando à introdução Condições das inovações no mercado;Investimentos no desenvolvimento de novos produtos/processos e sua introdução no mercado e relativos à implantação/modernização das instalações das MPMEs de base tecnológica que buscam aproveitar as capacidades técnicas e científicas disponíveis em parques tecnológicos para intensificar o seu processo de inovação ou que estejam ou tenham sido incubadas;Investimentos previstos no plano de negócios das MPMEs com perfil inovador de diferentes setores e que tenham, em sua composição societária, Fundos de Investimento em Participações e/ou Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); eFortalecimento a capacidade financeira das MPMEs que estejam realizando

Modalidades de apoio Indireta

Valor mínimo de financiamento Até R$ 20 milhões por cliente e por ano, exceto nos casos de capital de giro isolado, quando o limite anual por cliente será de R$ 10 milhões.

Taxa de Juros Pode ser fixa ou variável.Taxa Fixa: 4% ao ano (a.a.).As empresas brasileiras sob controle de capital estrangeiro que exerçam atividade econômica não especificada no Decreto nº 2.233 , de 23.05.1997, não podem obter financiamento com taxa fixa.

Custo Financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP

Taxa de Intermediação Financeira 0,1% a.a.

Remuneração da instituição financeira credenciada 5,4% a.a. para capital de giro isolado;0% a.a. para os demais itens.

Remuneração básica do BNDES Para financiamentos a taxa variável: até 90% do valor total dos itens financiáveis; ePara financiamentos a taxa fixa: até 100% do valor total dos itens financiáveis.

Participação máxima do BNDES Até 10 anos, incluído o prazo de carência de 3 a 48 meses.No financiamento a capital de giro isolado, o prazo do financiamento será de até 3 anos, incluída carência de 3 a 12 meses.

Prazo total Até 10 anos, incluído o prazo de carência de 3 a 48 meses.No financiamento a capital de giro isolado, o prazo do financiamento será de até 3 anos, incluída carência de 3 a 12 meses.

Garantias Negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente. As MPMEs podem complementar as garantias necessárias com o BNDES FGI.

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Cartão BNDES para Inovação

O Cartão BNDES, criado em 2003 para tornar mais ágil o crédito para as micro, pequenas e médias empresas com faturamento de até R$ 60 milhões anuais, passou a financiar, em setembro de 2009, investimentos em inovação. Possibilita a contratação de serviços de pesquisa, desenvolvimento e inovação aplicados ao desenvolvimento e melhoria de produtos e processos, de forma a ganharem competitividade.

O cartão BNDES é baseado no conceito de cartão de crédito e consiste em uma linha de crédito rotativo e pré-aprovada, com limite de até 1 milhão de reais para aquisição de produtos credenciados no Portal de

Operações do Cartão BNDES (https://www.cartaobndes.gov.br/cartaobndes/).

O cartão complementa outras linhas de financiamento à inovação para as MPMEs. As empresas podem utilizar o Cartão BNDES para financiar a contratação de serviços de pesquisa e desenvolvimento fornecidos por instituições científicas e tecnológicas (ICTs) credenciadas no banco.

Entre os itens financiáveis estão a aquisição de transferência de tecnologia, de serviços técnicos especializados em eficiência energética e impacto ambiental, design, prototipagem, resposta técnica de alta complexidade, avaliação da qualidade de produto e processo de software.

CONDIÇõESClientes Clientes Micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com receita

bruta anual de atéR$ 90 milhões.

Itens passíveis de apoio - Serviços de P,D&I:- extensão tecnológica;- desenvolvimento de embalagens;- design, ergonomia e modelagem de produto;- prototipagem;- resposta técnica de alta complexidade;- projeto de experimento;- avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade intelectual;- técnico-especializados em eficiência energética e impacto ambiental;- aquisição de conhecimentos tecnológicos e transferência de tecnologia;- metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação da conformidade- (inspeção, ensaios, certificação e outros procedimentos de autorização).- Contrapartida financeira de MPME em programas executados pelo MCTI/ Finep voltados para projetos de inovação e extensão tecnológica em cooperação com instituições científicas e tecnológicas (ICTs).- Serviços de avaliação e implementação da qualidade de produto e processo de software.Obs.: Para contratar esses serviços financiados com o Cartão BNDES, não é necessária a apresentação de projeto.

Modalidades de apoio Indireta (atualmente, emitem o Cartão BNDES o Banco do Brasil, o Banrisul, o Bradesco, a Caixa Econômica Federal, o Sistema Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o Itaú).

Valor máximo de financiamento Valor máximo de financiamento R$ 1 milhão (o limite de crédito de cada cliente será atribuído pelo banco emissor do cartão, após a respectiva análise de crédito. Uma empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor e somar seus limites numa única transação).

Taxa de juros Taxa de juros prefixada (informada na página inicial do Portal de Operações do Cartão BNDES – www.cartaobndes.gov.br ).

Prazo de pagamento Prestações mensais fixas de 3 a 48 meses. Alguns bancos emissores podem oferecer outros prazos.

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Programas Específicos Setoriais

Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva Farmacêutica PROFARMA

O Profarma apóia investimentos de empresas inseridas no complexo industrial da saúde, da cadeia produtiva farmacêutica, incluindo intermediários químicos e extratos vegetais, farmoquímicos e medicamentos para uso humano e outros produtos correlatos voltados para a saúde humana, através dos subprogramas: PROFARMA-Produção, PROFARMA-Biotecnologia, e PROFARMA-Inovação.

Os objetivos do PROFARMA são:

Elevar a competitividade do complexo industrial da saúde.

Contribuir para a redução da vulnerabilidade da Política Nacional de Saúde.

Articular a Política Industrial e a Política Nacional de Saúde vigentes.

Considerando os objetivos deste Guia, apenas o PROFARMA-Inovação será abordado com maior detalhamento, uma vez que tem como objetivo estimular a realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação no País. As operações, a partir de R$ 1 milhão, são realizadas diretamente com o BNDES e os objetivos do Programa são:

Apoiar projetos de empresas do complexo

industrial da saúde, em cooperação ou não com instituições científicas e tecnológicas, relacionados a inovações radicais ou incrementais.

Apoiar projetos que visem contribuir para a construção e consolidação da infraestrutura da inovação em saúde no País.

Apoiar projetos que promovam a internalização de competências e atividades relacionadas a pesquisa, desenvolvimento e inovação no País.

Mais informações em http:///www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/cartao_bndes.html

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Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/Profarma/profarma_inovacao.html

CONDIÇõESClientes - Empresas com sede e administração no país;

- empresas com sede no país e administração no exterior- Administração pública direta ou indireta, exceto a União.

Itens passíveis de apoio - infraestrutura de P&D necessária ao desenvolvimento de i inovações tecnológicas- equipamentos, inclusive despesas de internalização- despesas relacionadas ao depósito e manutenção de patentes no Brasil e no exterior- material de consumo- treinamento e capacitação tecnológica;- contratação de estudos e assessorias técnicas;- viagens;- recursos humanos;- assuntos regulatórios;- despesas de introdução das inovações no mercado

Modalidades de apoio Direta (Financiamento; e/ou Participação na empresa (via subscrição de valores mobiliários)).

Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão.

Custo da operação Custo financeiro + Remuneração Básica do BNDES + Taxa de risco de crédito.

Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

Remuneração básica do BNDES 0% (0 por cento) ao ano.

Taxa de risco de crédito - Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas.- Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 4,18% ao ano, conforme o risco de crédito do beneficiário.

Participação máxima do BNDES Até 90% dos itens financiáveis

Prazo total Até 12 anos, com carência máxima de 4 anos.

Garantias A serem definidas no momento da operação.

Page 52: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software eServiços de Tecnologia dainformaçãoPROSOFT

O objetivo deste programa é contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional de software e serviços correlatos, de forma a:

ampliar significativamente a participação das empresas nacionais no mercado interno;

promover o crescimento de suas exportações;

fortalecer o processo de P&D e inovação no setor;

fomentar a melhoria da qualidade e a certificação de produtos e processos associados ao setor;

promover o crescimento e a internacionalização das empresas nacionais do setor;

promover a consolidação setorial; promover a difusão e a crescente utilização do software nacional no Brasil e no exterior;

fortalecer as operações brasileiras de empresas multinacionais de software e serviços de TI que desenvolvam tecnologia no Brasil e/ou utilizem o país como plataforma de exportação.

São financiáveis os investimentos e os planos de negócio de empresas sediadas no Brasil, a comercialização no mercado interno e as exportações de softwares e

serviços correlatos, no âmbito dos seguintes sub-programas:

PROSOFT-Empresa: apoio, na forma de financiamentos ou subscrição de valores mobiliários, para a realização de investimentos e planos de negócios de empresas produtoras de softwares e fornecedoras de serviços de TI.

P R O S O F T - C o m e r c i a l i z a ç ã o : financiamento à aquisição, no mercado interno, de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil e credenciados no BNDES.

Para os objetivos deste Guia, apenas o PROSOFT-Empresa será abordado em maior detalhamento. Os clientes do Programa são empresas brasileiras, com sede e administração no Brasil, que mantenham atividades de desenvolvimento de software no País nas suas várias modalidades – produto/pacote, software embarcado, produto sob encomenda, componentes de software, prestação de serviços de tecnologia da informação, terceirização de TI, ou ITES-BPO.

As principais condições do Programa são as seguintes:

Page 53: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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CONDIÇõESClientes Empresas, com sede e administração no Brasil, que mantenham

atividades relacionadas à cadeia produtiva de software no Brasil, em uma das seguintes modalidades:- Desenvolvimento de software e serviços correlatos: desenvolvimento de produto/pacote, desenvolvimento de software sob encomenda, componentes de software, consultoria, testes de sistemas, implantação ou integração de sistemas, treinamento de profissionais de TI, terceirização (outsourcing) e suporte qualificados de software.- Serviços de TI: Data Centers (bem como atividades semelhantes), e ITES – BPO (IT Enabled Services Business Process Outsourcing, incluindo call centers, contact centers e outros correlatos). Essa última modalidade engloba a terceirização de processos não específicos de TI, mas que somente se torna viável através do uso intensivo de recursos de TI.

Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos- importação de equipamento novos, sem similar nacional;- infra-estrutura- treinamento e capacitação gerencial e tecnológica- certificação- software- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços;- comercialização e marketing- assessoria ou consultoria- outros

Modalidades de apoio - Direta = Custo Financeiro + Remuneração do BNDES- Indireta = Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada

Valor mínimo de financiamento A partir de R$ 1 milhão

Taxa de Risco de Crédito: 0,1% a.a. para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Para as média-grandes e grandes empresas, a taxa será de até 4,18%, conforme o risco de crédito do cliente.

Taxa de Intermedição Financeira: Negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente.

Prazo total Os prazos de carência e amortização serão determinados em função da capacidade de pagamento do cliente, de seu respectivo grupo econômico (quando houver) e do Plano de Negócios.

Garantias - Operações Indiretas Não Automáticas: negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente;- Operações Diretas: fiança dos sócios controladores e prestação de garantia real;- Financiamentos de até R$ 10 milhões: a critério do BNDES, poderá ser dispensada a apresentação de garantia real;- Finaciamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas durante a análise da operação.

Page 54: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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As condições para operações de financiamento de investimentos em inovação inseridos nos planos de negócios são apresentadas no quadro a seguir:

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Prosoft/prosoft_empresa.html

ITENS FINANCIÁVEISCUSTO

FINANCEIROREMUNERAÇÃO BÁSICA DO

BNDESPARTICIPAÇÃO MÁxIMA

DO BNDES

Reestruturação societária

Cesta ou IPCA ou TS ou TJ3

ou TJ6 ou TJFPE

A partir de 1,5% a.a. 90%

Investimentos em inovação

No mínimo, TJLP

Isenta 90%

Aquisição de máquinas e equipamentos novos

No mínimo, TJLP

A partir de 1,0% a.a. para bens de capital

ou

a partir de 1,5% a.a. para veículos

90% para MPMEsou

70% para demais empresas

Aquisição de máquinas e equipamentos

importados

Cesta ou IPCA ou TS ou TJ3

ou TJ6 ou TJFPE

A partir de 3% a.a. 90%

Demais casos, para desenvolvimento de software e serviços

correlatos

No mínimo, TJLP

A partir de 1% a.a.

90% para MPMEs

ou

70% para demais empresas

Demais casos, para serviços de TI

Máximo de 70% TJLP

+mínimo de

30% Cesta ou TJFPE ou IPCA ou TS ou TJ3

ou TJ6

A partir de 2% a.a.

90% para MPMEs

ou

50% para demais empresas

Page 55: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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O BNDES aprovou a criação do Proengenharia para financiar a atividade nos setores de bens de capital, defesa, automotivo, aeronáutico, aeroespacial, nuclear, petróleo e gás, químico e petroquímico e na cadeia

de fornecedores das indústrias de petróleo e gás e naval, com vigência até 31.03.2018.

As condições deste programa são:

Programa de Apoio à EngenhariaPROENGENHARIA

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/proengenharia.html

CONDIÇõESClientes Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País e autarquias.

Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos nacionais, cadastrados no BNDES;- mão-de-obra e materiais;- testes e ensaios;- despesas, no país e no exterior, relativas à propriedade industrial do projeto;- obras civis, montagens e instalações;- softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os critérios estabelecidos no Programa BNDES Prosoft - Comercialização; e- importação de equipamentos novos sem similar nacional, com a devida comprovação.

Modalidades de apoio Direto, Indireto não automático ou Misto

Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão, para atividades de engenharia local e infraestrutura física.R$ 3 milhões, para serviços de engenharia de projetos conceituais e de engenharia básica.

Taxa de juros - Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito- Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada

Custo financeiro - Para equipamentos importados: Cesta ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6.- Demais casos: Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.

Remuneração básica do BNDES - Para equipamentos importados, sem similar nacional: 2,4% ao ano;- Para infraestrutura física: 0% (zero por cento);.- Demais itens: 0,9% ao ano.

Taxa de risco de crédito - Até 4,18% ao ano, conforme o risco de crédito do cliente.

Taxa de intermediação financeira 0,1% ao ano para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)0,5% ao ano para as média-grandes e grandes empresas.

Participação máxima do BNDES - Equipamentos Importados: até 90% do valor do bem a ser adquirido (FOB).- Infraestrutura física: até 90% dos itens financiáveis;- Demais casos: até 70% dos itens financiáveis, para média-grandes e grandes empresas; e até 90% dos itens financiáveis para micro, pequenas e médias empresas (MPME).

Prazo total É determinado em função da capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.

Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES.

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Contribuir para o desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (P&G), de forma a:

criar e ampliar a capacidade produtiva das empresas;

apoiar a incorporação, a aquisição e a fusão de empresas, visando ao aumento de porte e capacidade de competição no mercado doméstico e internacional;

apoiar projetos de investimentos no exterior que visem à ampliação da capacidade produtiva, implantação, recuperação, modernização e otimização de unidades industriais, bem como a busca de tecnologias no exterior;

aperfeiçoar instrumentos que capacitem as empresas, ampliando sua participação no mercado; e

apoiar o desenvolvimento da capacidade para empreender atividades inovativas; projetos de inovação de natureza tecnológica; e os investimentos necessários à absorção dos resultados do processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I).

Contribuir para o desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (P&G), de forma a:

criar e ampliar a capacidade produtiva das empresas;

apoiar a incorporação, a aquisição e a fusão de empresas, visando ao aumento de porte e capacidade de competição no mercado doméstico e internacional;

apoiar projetos de investimentos no exterior que visem à ampliação da

capacidade produtiva, implantação, recuperação, modernização e otimização de unidades industriais, bem como a busca de tecnologias no exterior;

aperfeiçoar instrumentos que capacitem as empresas, ampliando sua participação no mercado; e

apoiar o desenvolvimento da capacidade para empreender atividades inovativas; projetos de inovação de natureza tecnológica; e os investimentos necessários à absorção dos resultados do processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I).

BNDES P&G

Page 57: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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CONDIÇõESClientes Sociedades empresárias com sede e administração no país, que

integram ou venham a integrar a Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de P&G.

Modalidades de apoio 1. Implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva;2. Projetos de incorporação, fusão e aquisição de empresas no âmbito doméstico ou internacional (somente para empresas de controle nacional);3. Projetos de internacionalização abrangendo a implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva de bens e serviços ao setor de P&G (somente para empresas de controle nacional);4. Operações de reestruturação financeira de empresas (somente para empresas de controle nacional);5. Produção de equipamentos, acessórios, instalações, materiais e prestação de serviços, mediante o apoio a capital de giro não associado a projeto de investimento, incluindo os serviços de engenharia e também abrangendo as operações de leasing (somente para clientes com contratos de fornecimento de bens e serviços firmados com (i) operadoras de P&G; (ii) EPCistas; (iii) demais fornecedores do setor de porte médio-grande ou grande)6. Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar quanto as inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produtos, processos e marketing. Dentro do Plano, podem ser apoiados os mesmos itens apoiáveis pela liwnha BNDES Inovaçao.

Valor mínimo de financiamento DiretaO apoio aos itens 1 e 5 da seção Itens passíveis de apoio pode ser realizado também nas formas indireta não automática e/ou mista. Caso o valor do financiamento seja inferior a R$ 10 milhões, o apoio será, obrigatoriamente, indireto

Taxa de juros Para projetos de inovação (item 6 da seção Itens passíveis de apoio): R$ 1 milhão.Para projetos de implantação e modernização da capacidade produtiva e para capital de giro (itens 1 e 5 da seção Itens passíveis de apoio): R$ 3 milhões.Para demais empreendimentos apoiáveis: R$ 10 milhões.

Custo da operação - Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito- Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada

Taxa de risco de crédito - Até 2,87% ao ano, conforme o risco de crédito do cliente.

Taxa de intermediação financeira - 0,1 % ao ano para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) - 0,5% a.a. para as média-grandes e grandes empresas.

Remuneração da instituição financeira credenciada - Negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente.

Garantias - Operações diretas: definidas na análise da operação, observadas as normas do BNDES pertinentes.- Operações indiretas: as garantias serão negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente. Não é admitida a constituição de penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira.

São apresentados nos quadros abaixo os custos financeiros, a participação máxima do BNDES e o prazo total.

Custo financeiro varia de acordo com o item a ser financiado:

Page 58: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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O custo financeiro em financiamentos a empresas de controle nacional para projetos realizados no exterior poderá ser CESTA ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6.

Remuneração básica do BNDES varia de acordo com o item a ser financiado e com o porte e tipo da empresa:

CONDIÇõESItens financiados Custo financeiro

Importação de equipamentos e despesas de internalização de equipamentos importados

Cesta ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6

Operações com empresas de controle estrangeiro não abrangidas pelos setores de atividades econômicas definidos no Decreto nº

2.233/1997 (exceto financiamento a Capital de Giro)

Cesta

Demais casos TJLP

Itens financiados Porte/tipo da empresa Remuneração Básica (% a.a.)

Importação de equipamentos e despesas de internalização 2,5

Capital de giro e operações de adequação do perfil de

endividamento das empresas

MPME e empresa-âncora 2,0

Média-grande e grande empresa 2,5.

Projetos de incorporação, fusão e aquisição de

empresas

Projetos de internacionalização

MPME 0,9

Média-grande e grande empresa 1,3

Plano de Investimento em Inovação Isenta

Demais itens

MPME e Empresa-Âncora 0,5%

Média-grande e grande empresa, da indústria de bens de capital 0,9%

Média-grande e grande empresa, de outros setores 1,3%

Page 59: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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A participação do BNDES sobre o investimento varia de acordo com o item a ser financiado e com o porte e tipo da empresa:

Itens financiados A participação do BNDES

sobre o investimento varia de acordo com o item a ser financiado e com o porte e tipo da

empresa:

Porte/tipo da empresa Participação máxima do BNDES

Capital de giro50% do valor a receber do contrato de fornecimento de bens e serviços do cliente com a operadora de P&G; o EPCistas fornecedor de P&G; ou demais fornecedores do setor.

Importação de equipamentos Qualquer porte 60% do valor FOB (Free on Board)

Projetos de incorporação, fusão e aquisição de

empresasProjetos de

internacionalizaçãoOperações de adequação do

perfil de endividamento das empresas

MPME 80%

Média-grande e grande empresa 60%

Plano de Investimento em Inovação 90%

Demais itens

MPME e empresa-âncora

90%

Média-grande e grande empresa

80%

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Prazo total varia de acordo com o item a ser financiado:

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/BNDES_PeG/pg_estruturante.html

CONDIÇõES

Itens financiados Prazo total

Capital de giro não associado ao projeto até 5 anos, com carência a critério do BNDES

Plano de investimento em inovação até 12 anos

Demais casos até 10 anos, com carência a critério do BNDES

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BNDES Proplástico – Inovação

Tem como objetivo apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para

inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no setor de transformados plásticos, com vigência até 30.06.2017.

CONDIÇõES

Clientes

Empresas que pertençam à cadeia produtiva do plástico, como produtor, fornecedor de equipamentos, reciclador ou distribuidor, incluídos nos seguintes setores da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) do IBGE.Empresas com sede e administração no país, pertencentes à Cadeia Produtiva do Plástico em produção, fornecimento de máquinas e equipamentos, distribuição e reciclagem.

Empreendimentos apoiáveis

Implantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva;Incorporações, aquisições e fusões que resultem na criação ou no fortalecimento de empresas com controle nacional;Internacionalização;Projetos de inovação; eProjetos de caráter socioambiental.

Modalidades de apoio

Direta, indireta não-automática e mista.Será sempre direto o financiamento a projetos relacionados à inovação e à incorporação, aquisição e fusão de empresas.

Valor mínimo de financiamento R$ 5 milhões

Custo da operação

Apoio direto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de risco de créditoApoio indireto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de intermediação financeira + Remuneração financeira da instituição credenciada

Participação máxima do BNDES

Projetos socioambientais no âmbito da comunidade: até 100% do valor dos itens financiáveis. Implantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva; e aquisição de máquinas e equipamentos: até 70% do valor dos itens financiáveis.Demais casos: até 90% do valor dos itens financiáveis.

Taxa de risco de crédito

MPMEs: 0,5% ao ano.Média-grandes empresas: 1,5% ao ano.Grandes empresas: até 4,18% ao ano, conforme o risco de crédito do cliente.

Taxa de intermediação financeiraMPMEs: 0,1% ao ano.Média-grandes e grandes empresas: 0,5% ao ano.

Remuneração da instituição financeira credenciada Negociada entre a instituição financeira credenciada

Prazo total Até 10 anos, com até 3 anos de carência.

Garantias Para apoio direto: definidas na análise da operação. Para apoio indireto: negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente.

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Custo Financeiro:

Remuneração Básica do BNDES

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Proplastico/inovacao.html

CONDIÇõES

Investimento Custo financeiro

mplantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva; projetos de inovação e projetos de caráter socioambiental; e aquisição

de máquinas e equipamentos novos produzidos no país e credenciados no BNDES

No mínino, TJLP

Incorporações, aquisições e fusões; internacionalização CESTA ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6.

CONDIÇõES

Investimento Remuneração básica do BNDES

Projetos de caráter socioambiental no âmbito da comunidade e inovação

Implantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva; projetos de caráter socioambiental no âmbito da empresa; e aquisição

de máquinas e equipamentos novos produzidos no país e credenciados no BNDES

A partir de 1,0% a.a.

Internacionalização A partir de 1,0% a.a.

Incorporações, aquisições e fusões A partir de 1,5% a.a.

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BNDES PSI - Inovação e Máquinas e Equipamentos Eficientes

O objetivo do PSI – Inovação e máquinas e equipamentos eficientes é o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país; bem como, a aquisição, o arrendamento mercantil e a produção de máquinas e

equipamentos com maiores índices de eficiência energética ou que contribuam para redução de emissão de gases de efeito estufa, aí incluídos ônibus elétricos, híbridos ou outros modelos com tração elétrica; e projetos de engenharia para estimular o aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país nos setores de Bens de Capital , Defesa, Automotivo, Aeronáutico, Aeroespacial, Nuclear, Petróleo e Gás, Químico, Petroquímico, e na cadeia de fornecedores das indústrias de Petróleo e Gás e Naval.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Psi/psi_inovacao.html

CONDIÇõES

Empreendimentos apoiáveis

Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar quanto às inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing.

É admitido o apoio a: investimentos fabris para a introdução de inovações no mercado, desde que inseridos em um porojeto de desevolvimento no contexto do plano de investimentos em inovação; edificações, desde que os investimentos sejam diretamente relacionados a atividades de P&D e não sejam realizados de forma isolada; despesas de P&D correntes da empresa relacionadas ao plano de investimento em inovação; e parques tecnológicos.

Modalidades de apoio

Direta, indireta automática e indireta não-automática. As operações indiretas de financiamento a Planos de Negócios em Inovação são realizadas exclusivamente pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

Valor mínimo de financiamentoR$ 1 milhão apenas para oprações diretas. Nas indiretas, não existe valor mínimo (exceto aquelas realizadas junto à FINEP)

Taxa de juros 4% ao ano

Participação máxima do BNDESMPMEs: 100% dos itens financiáveis.Média-grandes e grandes empresas e entes da Administração Pública Direta: até 80% dos itens financiáveis

Prazo totalAté 10 anos, incluídos até 4 anos de carência, no financiamento a Planos de Investimento em Inovação;

Garantias

Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES.As garantias exigidas serão as estabelecidas para um dos seguintes Produtos, de acordo com as características do apoio financeiro: BNDES Finem - no financiamento a Planos de Negócios em Inovação, na modalidade direta. BNDES Automático: no financiamento a Planos de Negócios em Inovação, na modalidade indireta (via FINEP).BNDES Finame - na aquisição de máquinas e equipamentos.

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PROTVD Fornecedor

O objetivo aqui é apoiar os investimentos de empresas produtoras de software, componentes eletrônicos, equipamentos e infraestrutura para a rede de transmissão,

equipamentos de recepção e equipamentos para produção de conteúdo relacionadas ao SBTVD-T.

BNDES Prodesign

Tem como objetivo incentivar os investimentos em design, moda, desenvolvimento de produtos, diferenciação e fortalecimento de marcas nas cadeias produtivas têxtil e de confecções, calçadista, moveleira, de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, de utilidades domésticas, de brinquedos,

de metais sanitários, de jóias, relojoeira, de embalagens, de eletrodomésticos, de revestimentos cerâmicos, inclusive os respectivos segmentos especializados de serviços e do comércio associados aos setores industriais elencados, com vigência até 31.12.2015.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Protvd/protvd_fornecedor.html

CONDIÇõES

Clientes

Empresas com sede e administração no país, que mantenham no Brasil atividades de desenvolvimento e/ou produção de software, componentes eletrônicos, equipamentos ou infraestrutura para a rede de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para produção de conteúdo para a TV Digital

Empreendimentos apoiáveis - pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação;

Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto.

Valor mínimo de financiamento R$ 400 mil

Custo Financeiro e Remuneração do BNDES Fixo em 4,5% a.a.

Taxa de Risco de Crédito 4,18% a.a

Taxa de Intermediação Financeira0,1% a.a. para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e 0,5% a.a. para as média-grandes e grandes empresas

Participação máxima do BNDES

Apoio a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; aquisição de máquinas e equipamentos nacionais e software cadastrados no BNDES; e apoio a micro, pequena e média empresa: até 100%

Prazo totalAté 12 anos, incluído o período de carência, determinado em função da capacidade de pagamento do Grupo Econômico, da empresa e do empreendimento.

Garantias

- Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, em financiamentos de valor inferior a R$ 10 milhões, fica dispensada a constituição de garantias reais, devendo ser constituídas apenas garantias pessoais;

- Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, em financiamentos de valor igual ou superior a R$ 10 milhões, e para os demais empreendimentos apoiaveis, as garantias serão definidas na análise da operação.

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Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/prodesign.html

CONDIÇõES

Clientes Pessoas jurídicas de direito privado com sede e administração no País.

Empreendimentos apoiáveis

- Despesas relacionadas a pesquisa, desenvolvimento e aperfeiçoamento de produtos, embalagens, processos e serviços, modelagem, prototipagem, desenho industrial e design de moda, inclusive mão-de-obra e materiais necessários, associados a ergonomia, concepção, conforto e estilo;- Aquisição de softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os critérios estabelecidos no programa BNDES Prosoft Comercialização;- Despesas com treinamento, participação em feiras e eventos, no Brasil ou no exterior, e capacitações gerencial, técnica e de apoio operacional;- Estudos, consultorias, projetos de certificação e registros no INPI;- Gastos com compra, absorção ou adaptação de tecnologia e demais direitos de propriedade intelectual, desde que não impliquem em remessa de divisas, e exceto quando relativas a empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico do beneficiário;- Aquisição de máquinas e equipamentos novos, produzidos no País, constantes do Credenciamento de Fabricantes Informatizado – CFI do BNDES, exclusivamente para desenvolvimento, prototipagem, testes e ensaios;- Aquisição de máquinas e equipamentos importados novos, sem similar nacional, exclusivamente para desenvolvimento, prototipagem, testes e ensaios;- Infraestrutura para o desenvolvimento, prototipagem, testes e ensaios, inclusive suporte ao desenvolvimento de produtos, serviços e processos, obras civis, montagens e instalações e móveis e utensílios;- Investimentos em marketing associado, inclusive elaboração de marcas, logotipos, estudos de mercado, planejamento de campanha publicitária e introdução de novos produtos no mercado (exceto gastos com mídia);- Móveis e utensílios para atividades de elaboração, desenvolvimento e aprimoramento de produtos e marcas; e- Moldes industriais.

Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto.

Valor mínimo de financiamento R$ 3 milhões

Custo Financeiro

Máquinas e equipamentos importados sem similar nacional e demais despesas que impliquem em remessa de divisas ao exterior: CESTA ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6Demais casos: taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP

Taxa de Risco de Crédito 4,18% a.a, conforme risco de crédito do cliente.

Taxa de Intermediação Financeira0,1% a.a. para MPMEs0,5% a.a. para demais empresas

Remuneração da instituição financeira credenciada Negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente.

Remuneração básica do BNDESMáquinas e equipamentos importados sem similar nacional e demais despesas que impliquem em remessa de divisas ao exterior: 3% a.a.Demais casos: 1% a.a.

Participação máxima do BNDES

MPMEs: até 90% do valor dos itens financiáveis.Médias-Grandes e Grandes EmpresasMáquinas e equipamentos importados sem similar nacional: 90% dos itens financiáveis; eDemais casos: até 70% do valor dos itens financiáveis.

Prazo total Até 5 anos, com até 18 meses de carência.

GarantiasPara apoio direto: definidas pelo BNDES na análise da operação.Para apoio indireto: negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente.

Page 66: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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D.1.1.2 Planos de Inova Empresa – FINEP e BNDES

Desde 2011, o BNDES, junto com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e outros órgãos públicos, participa do Plano Inova Empresa. Esta iniciativa tem como objetivo fomentar projetos de apoio à inovação em diversos setores considerados estratégicos pelo Governo Federal.

Por meio do Inova Empresa, são realizados Planos Conjuntos, que consistem em chamadas públicas para a seleção dos projetos que serão contemplados pelos mecanismos de apoio disponíveis pelo BNDES, pela Finep e pelos órgãos públicos participantes.

Inova Petro

Por meio de uma iniciativa conjunta entre FINEP e BNDES, com o apoio técnico da Petrobras; o Programa INOVA PETRO tem como objetivo fomentar projetos que contemplem pesquisa, desenvolvimento, engenharia, absorção tecnológica, produção e comercialização de produtos, processos e/ou serviços inovadores, visando ao desenvolvimento de fornecedores brasileiros para a cadeia produtiva da indústria de petróleo e gás natural, contribuindo dessa forma para a política de aumento de conteúdo local e para a competitividade e sustentabilidade da indústria nacional; com vigência até 12.08.2017.

Serão projetos de inovação com tecnologias aplicáveis nas seguintes linhas temáticas:

CONDIÇõES

Linhas Características

Processamento de Superfície

Desenvolvimento de projeto, qualificação e fabricação de unidade de flotação a gás dissolvido para água produzida;Desenvolvimento de projeto, qualificação e fabricação de unidade de eletrocloração para água do mar;Serviço de tratamento e descarte de resíduos da atividade de construção e manutenção de poços terrestres para reservatórios convencionais e não convencionais (shale gas e shale oil).

Instalações Submarinas

Desenvolvimento de ferramentas e prestação deserviços de inspeção e manutenção de equipamentos, dutos flexíveis, dutos rígidos e umbilicais submarinos;Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de limpeza preparatória para inspeção interna de dutos multidiâmetros;Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de inspeção interna para dutos multidiâmetros para detecção de não-conformidades como corrosão interna, corrosão externa ou trincas.

Poço

Desenvolvimento de ferramentas e prestação deserviços de inspeção e manutenção de equipamentos, dutos flexíveis, dutos rígidos e umbilicais submarinos;Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de limpeza preparatória para inspeção interna de dutos multidiâmetros;Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de inspeção interna para dutos multidiâmetros para detecção de não-conformidades como corrosão interna, corrosão externa ou trincas.Desenvolvimento de fornecedores de cimento classe G para cimentação de poços;Desenvolvimento de plantas de moagem ultrafina (micronização) e de mistura seca de produtos cimentícios.Serviços de análises de petrofísica considerando reservatórios convencionais e não convencionais (shale gas e shale oil).

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Participantes: Poderão participar do processo de seleção empresas e/ou grupos econômicos brasileiros que tenham interesse em desenvolver, produzir e comercializar os produtos ou serviços decorrentes das tecnologias relacionadas às linhas temáticas, conforme a seguir:

Instrumento de Apoio

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/inovapetro

INSTITUIÇÃO PROGRAMA VALOR (R$)

Finep

Inova Brasil (Crédito)Subvenção EconômicaCooperativo ICT/EmpresaPrograma de Investimento Direto em Empresas Inovadoras

1,5 bilhão

BNDES

CréditoPrograma BNDES P&GBNDES FuntecInstrumentos de renda variável

1,5 bilhão

TOTAL 3 bilhões

CONDIÇõES

Empresas Líderes

Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio empresas independentes que possuam receita operacional bruta (ROB) igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 4 milhões no último exercício.

Empresas Parceiras

As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder, poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de “Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.

Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”) Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.

Page 68: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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Inova Aerodefesa

Tem como objetivo apoiar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação nas empresas brasileiras das cadeias de produção aeroespacial, defesa e segurança, incentivando dessa forma seus respectivos adensamentos, e aumentar a coordenação

Participantes: empresas brasileiras, nas categorias Empresas Líderes ou Empresas Parceiras, e Instituições Científicas Tecnológicas (ICTs) brasileiras que tenham interesse em empreender atividades de

inovação aderentes às linhas temáticas, bem como em produzir e comercializar os produtos e serviços resultantes dessa atividade, conforme a seguir:

das ações de fomento e aprimorar a integração dos instrumentos de apoio financeiro disponíveis.

Serão apoiados projetos de inovação com tecnologias aplicáveis nas linhas temáticas abaixo relacionadas:

CONDIÇõES

Linhas Características

AeroespacialPropulsão Espacial, Foguetes de Sondagem e Veículos LançadoresPlataformas Espaciais / SatélitesAeronáutica

Defesa

Propulsão Espacial, Foguetes de Sondagem e Veículos LançadoresPlataformas Espaciais / SatélitesAeronáuticaSensores/sensoriamento Remoto para Defesa (equipamentos e/ou componentesSistemas e Subsistemas de Comando e Controle para DefesaInovação Tecnológica em Programas/Projetos Prioritários

SegurançaMateriais para Aplicações DiversasMateriais para Aplicações na Indústria de DefesaLigas Metálicas para Aplicações Especiais

CONDIÇõES

Empresas Líderes

Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio empresas independentes que possuam receita operacional bruta (ROB) igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 4 milhões no último exercício; ou pertencentes a grupo econômico que atenda a pelo menos um destes requisitos.

Empresas Parceiras

As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder, poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de “Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.

Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”) Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.

SegurançaMateriais para Aplicações DiversasMateriais para Aplicações na Indústria de DefesaLigas Metálicas para Aplicações Especiais

Page 69: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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PAISSTem como objetivo o fomento a projetos que contemplem o desenvolvimento, a produção e a comercialização de novas tecnologias industriais destinadas ao processamento da biomassa oriunda da cana-de-açúcar, com a finalidade de organizar a entrada de pedidos de apoio financeiro no âmbito das duas instituições e permitir uma maior coordenação das ações de fomento e melhor integração dos instrumentos de apoio financeiro disponíveis.

Participantes: Empresas cujo objeto social compreenda a realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação relacionados às tecnologias objeto deste Plano e que tenham interesse de empreender atividade de produção e/ou comercialização dos produtos finais decorrentes destas tecnologias, nas linhas temáticas descritas a seguir.

Serão apoiados projetos de inovação com tecnologias aplicáveis nas linhas temáticas e seus respectivos temas abaixo relacionados.

Instrumentos de apoioA pré-qualificação ao recebimento de apoio do BNDES, da Finep, da AEB e do MD a projetos de inovação será de até 90% do valor total de cada projeto, devendo o

restante ser alocado pela empresa ou grupo de empresas por ele responsável, a título de contrapartida mínima obrigatória.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/inovaaerodefesa

LINHAS TEMÁTICAS CARACTERíSTICAS

Bioetanol de 2ª Geração

Desenvolvimento de tecnologias de coleta e transporte de palha de cana-de-açúcar;Otimização de processos de pré-tratamento de biomassa de cana para hidrólise;Desenvolvimento dos processos de produção de enzimas e/ou de processos de hidrólise de material ligno-celulósico oriundo da biomassa da cana-de-açúcar;Desenvolvimento de microrganismos e/ou de processos de fermentação de pentoses; eIntegração e escalonamento de processos para produção de etanol celulósico.

Novos produtos de cana-de-açúcar

Desenvolvimento de novos produtos diretamente obtidos a partir da biomassa da cana-de-açúcar por meio de processos biotecnológicos;Integração e escalonamento de processos para produção de novos produtos diretamente obtidos a partir da biomassa da cana-de-açúcar.

Gaseificação: Tecnologias, equipamentos, processos e catalisadores

Desenvolvimento de tecnologias de pré-tratamento de biomassas de cana-de-açúcar para gaseificação;Desenvolvimento de tecnologias de gaseificação de biomassas de cana-de-açúcar, especialmente quanto à otimização dos parâmetros de processos e/ou redução nos custos de capital dos equipamentos;Desenvolvimento de sistemas de purificação de gases;Desenvolvimento de catalisadores associados à conversão de gás de síntese em produtos.

INSTITUIÇÃO PROGRAMA VALOR (R$)

Finep

Inova Brasil (crédito reembolsável)Subvenção EconômicaCooperativo ICT/EmpresaInstrumentos de Renda variável (Participação Acionária e Fundos de Investimento)

2,4 bilhões

BNDES

CréditoBNDES FuntecInstrumentos de renda variável

0,5 bilhão

MD/AEB Encomenda/Aquisição Estratégica A ser definido

TOTAL 2,9 bilhões

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No Plano de Suporte Conjunto poderão ser indicadas as seguintes formas de apoio financeiro: instrumentos de crédito; participação acionária, recursos não-reembolsáveis para projetos cooperativos entre empresa e Instituição Científica e Tecnológica – ICT; e subvenção econômica. A utilização dos instrumentos de apoio indicados observará as normas e requisitos específicos de cada instrumento, definidos pelo BNDES ou Finep, conforme o caso,

sendo que os instrumentos da Finep de cooperação entre empresas e ICT e de subvenção econômica serão regidos pelos requisitos que constam nesse Plano, observadas a legislação e as normas vigentes.

Confira a seguir as formas de apoio financeiro oferecidas pelas instituições:

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/paiss/

Inova Agro

Tem como objetivo apoiar empresas brasileiras no desenvolvimento e no adensamento das cadeias produtivas de insumos para a agropecuária (exceto cana de açúcar), incluindo os agroquímicos e seus princípios ativos, o melhoramento genético animal e vegetal, as tecnologias associadas à saúde animal, bem como unidades de demonstração.

Desenvolvimento de produtos e processos da indústria de alimentos (exceto cana de

açúcar e derivados), incluindo inovações em alimentos funcionais, aditivos alimentícios e embalagens com novas funcionalidades e o desenvolvimento de máquinas e equipamentos para agropecuária (exceto cana de açúcar) e processamento de produtos agropecuários (exceto cana de açúcar), incluindo rastreabilidade, novas tecnologias em implementos agrícolas, em armazenamento e logística de produtos agropecuários.

INSTITUIÇÃO PROGRAMA

Finep

Inova Brasil (crédito reembolsável)Subvenção EconômicaCooperativo ICT/Empresa

BNDESCréditoBNDES Funtec

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Participantes: Empresas brasileiras que tenham interesse em empreender atividades de inovação aderentes às linhas temáticas,

bem como em produzir e comercializar os produtos e serviços resultantes dessa atividade.

Linhas Temáticas

LINHAS TEMÁTICAS CARACTERíSTICAS

Insumos (exceto cana de açúcar)

Genética e melhoramento genético animal e vegetal;Produtos fitossanitários para controle de pragas, doenças e plantas daninhas, incluindo processos;Fertilizantes, incluindo produtos, processos e equipamentos para produção;Medicamentos e vacinas para saúde animal;Unidades de demonstração de novas tecnologias e de práticas de manejo mais eficientes, incluindo fazendas-modelo.

Processamento (exceto cana de açúcar e derivados)

Tecnologias aplicadas ao desenvolvimento de alimentos com alegação de propriedades funcionais (conforme o item 3.3 da Resolução nº 18/1999 da Anvisa, ou Resolução que venha revogá-la e substituí-la) e/ou à redução dos teores de gordura e sódio nos alimentos processados;Embalagens com novas funcionalidades;Aditivos para a indústria alimentícia;Tecnologias para controle e mitigação de riscos biológicos e químicos;Produtos e processos da indústria de alimentos.

Máquinas e equipamentos para o agronegócio (exceto cana de açúcar e derivados)

Novas tecnologias voltadas ao armazenamento de produtos agropecuários e desenvolvimento de tecnologias que permitam redução significativa do custo de transporte da produção agropecuária;Máquinas, equipamentos e implementos agropecuários;Máquinas e equipamentos para indústria de processamento de produtos agropecuários e de alimentos;Máquinas e equipamentos para produção de insumos para atividades agropecuárias e aditivos para indústria alimentícia;Rastreabilidade (software, hardware e semicondutores);Agricultura e pecuária de precisão: tecnologias e equipamentos.Equipamentos para diagnóstico e monitoramento de pragas de vegetais e doenças de animais.

CONDIÇõES

Empresas Líderes

Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio empresas e/ou grupos econômicos que apresentem receita operacional bruta (ROB) igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 4 milhões no último exercício; podendo fazê-lo individualmente ou em parceria com empresas de qualquere porte ou instituições científicas e tecnológicas.

Empresas Parceiras

As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder, poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de “Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas Líderes.

Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”) Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.

Page 72: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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Instrumentos de Apoio

A pré-qualificação ao recebimento de apoio do BNDES e da FINEP a projetos de inovação conforme o Plano de Suporte Conjunto será de até 90% do valor total de cada projeto, devendo o restante ser alocado pela empresa ou grupo de empresas por

Características Gerais

Os Planos de Negócio deverão ter valor mínimo de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), com prazo de execução de até 60 meses, e deverão ser desenvolvidos integralmente no território nacional.

Caso o orçamento do Plano de Negócio, após análise do comitê de avaliação, resulte em um valor inferior a R$ 10.000.000,00, a proposta será eliminada.

Inova Energia

Tem como objetivo apoiar o desenvolvimento e a difusão de dispositivos eletrônicos, microeletrônicos, sistemas, soluções integradas e padrões para implementação de redes elétricas inteligentes (smart grids) no Brasil. Empresas brasileiras no desenvolvimento e domínio tecnológico das cadeias produtivas das seguintes energias renováveis alternativas: solar fotovoltaica, termossolar e eólica para geração de energia elétrica. Iniciativas que promovam o desenvolvimento de integradores e adensamento da cadeia de componentes na produção de veículos elétricos e híbridos a etanol, e melhoria de eficiência energética de veículos automotores no País e aumentar

ele responsável, a título de contrapartida financeira mínima obrigatória.

Confira a seguir as formas de apoio financeiro oferecidas pelas instituições:

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/

Inovacao/inovaAgro.html

INSTITUIÇÃO PROGRAMA VALOR (R$)

Finep

Inova Brasil (crédito)Subvenção EconômicaInstrumentos de Renda variável

500 milhões

BNDES

CréditoBNDES FuntecInstrumentos de renda variável

500 milhões

TOTAL 1 bilhão

Page 73: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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a coordenação das ações de fomento e aprimorar a integração dos instrumentos de apoio financeiro disponíveis.

Linhas temáticas

O fomento e a seleção de Planos de Negócio no âmbito do Inova Energia se destinará

a cadeias produtivas ligadas às três linhas temáticas a seguir:

LINHAS TEMÁTICAS CARACTERíSTICAS

Redes Elétricas Inteligentes (Smart Grids) e Transmissão em Ultra-Alta Tensão (UAT)

Pilotos de Redes Elétricas Inteligentes;Soluções em Software para Redes Elétricas Inteligentes;Equipamentos para Redes Elétricas Inteligentes;Infraestrutura de Abastecimento Veicular;Transmissão em Ultra-Alta Tensão.

Geração de Energia através de Fontes Alternativas

Soluções para cadeia fotovoltaica:- Desenvolvimento de tecnologias para produção de silício purificado em grau solar, wafers de silício e células fotovoltaicas de silício;- Desenvolvimento de tecnologias para produção de células fotovoltaicas de filmes finos, OLED ou de outros materiais;- Desenvolvimento de tecnologias e soluções para produção de inversores e equipamentos aplicados a sistemas fotovoltaicos;Soluções para cadeia heliotérmica;Soluções para cadeia eólica.

Veículos Híbridos e Eficiência Energética Veicular

Motores e sistemas de tração (Powertrains);Baterias e acumuladores de energia;Produção em escala.

Page 74: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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Participantes: Empresas brasileiras, nas categorias Empresas Líderes ou Empresas Parceiras, e Instituições Científicas Tecnológicas (ICTs) brasileiras que tenham interesse em empreender atividades de

inovação aderentes às linhas temáticas, bem como em produzir e comercializar os produtos e serviços resultantes dessa atividade, conforme a seguir:

Instrumentos de Apoio

A pré-qualificação ao recebimento de apoio do BNDES, da Aneel e da Finep a projetos de inovação será de até 90% do valor total de cada projeto, devendo o restante ser alocado pela empresa ou grupo de empresas por ele responsável, a título de contrapartida mínima obrigatória.

Confira a seguir as formas de apoio financeiro oferecidas pelas instituições:

Empresas Líderes

Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio empresas independentes ou pertencentes a grupo econômico que possuam receita operacional bruta (ROB) igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 4 milhões no último exercício, podendo fazê-lo individualmente ou em parceria com empresas de qualquer porte ou ICTs.

- Exclusivamente na Linha Temática 1: Redes Elétricas Inteligentes (Smart Grids), empresas que possuam receita operacional bruta (ROB) igual ou superior a R$ 5 milhões e inferior a R$ 16 milhões, e patrimônio líquido de qualquer valor, poderão apresentar propostas de Planos de Negócios, desde que apresentem também carta indicativa de interesse emitida por empresa concessionária do setor de energia elétrica.

Empresas Parceiras

As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder, poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de “Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas Líderes;

Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”)Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.

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Inova Saúde

Tem como objetivo apoiar o desenvolvimento e a produção de equipamentos e dispositivos médicos no Brasil, o desenvolvimento e domínio de tecnologias prioritárias para a saúde, a competitividade das empresas brasileiras e o acesso da população a bens e serviços de saúde.

Linhas Temáticas

O fomento e a seleção de Planos de Negócio no âmbito do Inova Saúde se destinará a cadeias produtivas ligadas às quatro linhas temáticas a seguir:

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/inovaenergia.html

INSTITUIÇÃO PROGRAMA VALOR (R$)

Finep

Inova Brasil Subvenção EconômicaCooperativo ICT/EmpresaRenda variável

1,2 bilhão

BNDES

CréditoBNDES FuntecInstrumentos de renda variável

1,2 bilhão

Anel Recurso de P&D obrigatórios 600 milhões

TOTAL 3 bilhão

Page 76: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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Participantes: Empresas brasileiras que

possuam receita operacional bruta (ROB)

superior a R$ 5 milhões no último exercício,

e que tenham interesse em empreender

atividades de inovação, individualmente ou

em parceria, relacionadas às linhas temáticas,

bem como em produzir e comercializar

os produtos e serviços resultantes dessa

atividade.

Projetos de empresas que tenham auferido

ROB anual inferior ao limite de R$ 5 milhões

serão elegíveis somente se desenvolvidos

em conjunto com outra empresa e/ou grupo

econômico que possua ROB superior ao

mencionado limite.

Será permitida a participação de mais de

uma empresa para apresentação de uma

mesma proposta, obedecendo às condições

previstas no Edital.

Instrumentos de Apoio

A pré-qualificação ao recebimento de apoio

do BNDES, da Finep e do MS a projetos de

inovação será de até 90% do valor total de

cada projeto, devendo o restante ser alocado

pela empresa ou grupo de empresas por

ele responsável, a título de contrapartida

mínima obrigatória.

Confira a seguir as formas de apoio

financeiro oferecidas pelas instituições:

LINHAS TEMÁTICAS CARACTERíSTICAS

Diagnósticos in vitro e por imagem

Reagentes e equipamentos para diagnóstico in vitro do tipo point-of-care;Equipamentos de diagnóstico por imagem utilizando tecnologias deultrassom.

Dispositivos implantáveisDispositivos implantáveis com materiais bioabsorvíveis;Dispositivos implantáveis com microeletrônica embarcada.

Equipamentos eletromédicos e odontológicos

Tecnologias da informação e comunicação para saúde

Equipamentos estratégicos para o SUS: cuidados intensivos, hemodiálise e radioterapia;Circuitos integrados dedicados e/ou software embarcado para equipamentos eletromédicos.

Dispositivos e sistemas para salas cirúrgicas inteligentes, inclusive operadas a distância, e para monitoramento remoto de pacientes;Sistemas de comunicação específicos ou adaptados para portabilidade e transmissão de dados clínicos e/ou laboratoriais/imagem (telemedicina).

Page 77: D Instrumentos de apoio à inovação - Âmbito Nacional download

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Tem como objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico e a difusão de produtos e processos que promovam a produção sustentável, por meio da redução do consumo de recursos naturais e a prevenção e controle de poluentes; da mitigação de emissão de gases de efeito estufa e do desenvolvimento de técnicas para biorremediação e biolixiviação de resíduos industriais, minerais, agropecuários e domésticos; empresas e instituições que promovam soluções integradas de restauração de biomas brasileiros e o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva da madeira tropical; o desenvolvimento e a difusão de tecnologias para elevar o nível de atendimento dos serviços de saneamento

Inova Sustentabilidade

ambiental no país, com foco no tratamento e abastecimento de água e nos dispositivos previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos; o desenvolvimento e a difusão de tecnologias para o monitoramento ambiental e prevenção de desastres naturais, visando aperfeiçoar sistemas de alerta e de redução de exposição ao risco e aumentar a coordenação das ações de fomento e aprimorar a integração dos instrumentos de apoio financeiro disponíveis.

Linhas Temáticas

Serão apoiados projetos de inovação com tecnologias aplicáveis nas seguintes linhas temáticas e seus respectivos temas:

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/inovasaude

INSTITUIÇÃO PROGRAMA VALOR (R$)

FinepInova Brasil Subvenção Econômica (limitado a R$ 30 milhões) 275 milhões

BNDES

CréditoBNDES FuntecInstrumentos de renda variável

275 milhões

MS

EncomendaPROCIS – Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde

50 milhões

TOTAL 600 milhões

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Participantes: Empresas brasileiras interessadas em empreender atividades de inovação relacionadas às tecnologias descritas nas linhas temáticas citadas anteriormente, assim como em produzir e comercializar os produtos e serviços resultantes dessas atividades.

LINHAS TEMÁTICAS CARACTERíSTICAS

Produção Sustentável

Reagentes e equipamentos para diagnóstico in vitro do tipo point-of-care;Equipamentos de diagnóstico por imagem utilizando tecnologias deultrassom.

Recuperação de biomas brasileiros e fomento às atividades produtivas sustentáveis de base florestal

Dispositivos implantáveis com materiais bioabsorvíveis;Dispositivos implantáveis com microeletrônica embarcada.

Saneamento Ambiental

- Aproveitamento Energético de Resíduos: processamento e aproveitamento energético de resíduos.- Resíduos Sólidos Urbanos: aterros sanitários e tratamento, recuperação, reciclagem e disposição de resíduos sólidos urbanos.- Logística Reversa: coleta, transporte, triagem, descontaminação e tratamento de materiais em sistemas de logística reversa.- Solos Contaminados: remediação de solos contaminados.- Água: (i) sistemas de abastecimento de água (incluindo as fases de captação, adução, tratamento e distribuição de água), com foco em controle de perdas e otimização das redes; e (ii) tratamento de água em regiões de escassez hídrica, incluindo dessalinização e tratamento de água salobra.

Monitoramento de desastres ambientais

- Geossensores: sistemas de sensores ambientais, especialmente para pluviometria e geotécnica aplicáveis a monitoramento e prevenção de desastres naturais.- Sistemas Remotos: desenvolvimento de sistemas para monitoramento de áreas de risco a partir de sensores aerotransportados ou satelitários.

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Instrumentos de Apoio

Mais informações no seguinte endereço: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao//inovasustentabilidade.html

INSTITUIÇÃO PROGRAMA VALOR (R$)

Finep

CréditoNão reembolsávelSubvenção EconômicaRenda variável

1 bilhão

BNDES

CréditoBNDES FuntecInstrumentos de renda variável

1 bilhão

TOTAL 2 bilhões

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D.2.4 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE

O SEBRAE é uma agência de fomento com atuação em todos os Estados, voltada para o apoio ao desenvolvimento de micro e pequenas empresas.Por não ser uma instituição financeira, a agência não repassa dinheiro diretamente às empresas.Por meio de convênios com agentes financeiros oficiais, o SEBRAE divulga informações sobre linhas de crédito especiais dessas instituições, além de prestar consultoria na elaboração de projetos de viabilidade econômico-financeira e, quando necessário, conceder avais.

SEBRAEtec – Programade Consultoria Tecnológica

Uma das ações mais importantes do SEBRAE no apoio à inovação ocorre por meio do Programa de Consultoria Tecnológica – SEBRAEtec, que possibilita às micro e pequenas empresas e empreendedores acessar os conhecimentos tecnológicos existentes na infraestrutura de C,T&I. O SEBRAEtec visa à melhoria e à inovação de processos e produtos, com o consequente aumento da competitividade dos pequenos serviços de consultoria tecnológica realizados pelas “entidades executoras”.

Apesar de atender empresas individualmente, o SEBRAEtec prioriza ações coletivas, com foco em arranjos produtivos locais, por meio de soluções integradas, tais como estratégias para o aumento da competitividade da atividade empreendedora, da geração de

negócios sustentáveis e da inclusão das microempresas e pequenas empresas nas políticas de desenvolvimento do País.São potenciais clientes do SEBRAEtec as micro e pequenas empresas assim definidas no Estatuto de Microempresa e de Empresas de Pequeno Porte, as empresas informais, os setores da indústria (inclusive agroindústria), do comércio, de serviços, do turismo, do artesanato e da agropecuária.

O Programa atua nas seguintes modalidades:

Diagnóstico Tecnológico: busca identificar o estágio produtivo e tecnológico de um grupo de empresas para propor ações coletivas. É um instrumento que apresenta uma visão global, que ajuda a definir um roteiro de atividades. A partir de um diagnóstico tecnológico, as empresas podem optar por participar de outras modalidades para implementar as ações. Não há contrapartida das empresas beneficiadas.

Oficinas SEBRAEtec: atendimento coletivo de consultoria tecnológica que visa a solução de problemas pontuais de um grupo de empresas

Suporte Tecnológico: consultoria individual que visa resolver problemas pontuais da empresa assistida. O atendimento poderá ser realizado presencialmente ou por outras formas de comunicação (telefone, fax, e-mail e outros).

Apoio Tecnológico à Exportação: consultoria tecnológica destinada à adequação de produtos a mercados pré-definidos, visando a superação de barreiras técnicas.

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Atendimento Tecnológico in loco: suporte tecnológico realizado por unidades móveis dotadas de equipamentos laboratoriais para resolução de problemas pontuais em processos produtivos (em parceria com a FINEP);

Aperfeiçoamento Tecnológico: tem como objetivo a realização de consultorias para a otimização, racionalização, melhoria de qualidade ou desenvolvimento/aprimoramento de produtos e/ou processos;

Inovação Tecnológica: utilizada para inovação de produtos e/ou processos, que devem ser necessariamente novos para o mercado. Nesta modalidade a empresa necessita apresentar um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE).

Clínicas Tecnológicas: atendimentos coletivos que visam introduzir e sensibilizar os profissionais das MPEs para temas relacionados à inovação tecnológica. Um especialista presta informações específicas visando a solucionar os problemas existentes no seu negócio, de acordo com a sua inscrição de participação e a indicação de perguntas em formulário apropriado.

Nas várias modalidades descritas, estão previstas as seguintes ações:

estudos de viabilidade técnica e econômica;

elaboração de plano de negócios para empresas incubadas;

melhoria de produtos, de equipamentos de produção, de gestão dos processos produtivos;

design gráfico de produto, de embalagem, de postos e ambientes de trabalho – ergonomia;

tratamento de efluentes;

racionalização de energia;

boas práticas de fabricação/análise de perigos e pontos críticos de controle;

tecnologias de gestão ambiental;

metrologia, normalização, avaliação de conformidade e certificação;

adequação de produtos a padrões e exigências do mercado de destino (normas, patentes, mercado, fornecedores, custo, necessidades laboratoriais) para exportação;

desenvolvimento de máquinas e equipamentos;

inovação tecnológica.

Todos os tipos de atendimento são feitos por entidades credenciadas no SEBRAE. São organizações sem fins lucrativos, voltadas às atividades de P,D&E (pesquisa, desenvolvimento e engenharia), como fundações, institutos de pesquisas, centros tecnológicos, universidades, instituições federais de educação tecnológica (escolas técnicas, agrotécnicas e CEFETs), empresas juniores e centros de ensino e pesquisa com competência técnica própria de profissionais e laboratórios.

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Excepcionalmente, empresas de consultoria poderão participar como entidades executoras de projetos SEBRAEtec, quando houver carência de competências.

O SEBRAEtec pode apoiar de 80% a 100% do custo total da consultoria (dependendo da modalidade de atendimento), ficando o restante sob a responsabilidade da empresa assistida.

OBSERVAÇÃO: Todos os SEBRAE estaduais operam o programa SEBRAEtec, entretanto possuem autonomia para implementar apenas algumas das modalidades, de acordo com as necessidades de seus públicos-alvo. O programa do SEBRAE-SP é o mais completo.Mais detalhes em http://www.sebraesp.com.br/inovacao_tecnologia/sebraetec

Projeto Agentes Locais de Inovação – ALI

Este projeto fomenta a inovação nas MPES com base em experiências inovadoras utilizadas na Índia, na Espanha e em outros países europeus.

Por meio de agentes com perfil multidisciplinar, a aproximação das empresas com os institutos de ciência e tecnologia é incentivada, apresentando respostas às demandas de cada empresa atendida.Cada ALI tem a meta de atender 50 empresas; para tanto, eles contam com o apoio de um consultor sênior, que tem o papel de induzir, orientar e prover soluções às MPEs atendidas.

Programa SEBRAE de Incubadoras de Empresas

Desde 1991 o SEBRAE apoia ações de implantação, desenvolvimento e fortalecimento de incubadoras de empresas por meio de treinamento gerencial e de participação em feiras, rodadas de negócios, programas de qualidade e missões técnicas, entre outros. E, desde 1998, o SEBRAE participa da elaboração dos editais para implantação de novas incubadoras.

Os principais objetivos do Programa são desenvolver a cultura de incubadoras no País, apoiar a criação e consolidação de incubadoras, fortalecer as parcerias para um maior comprometimento com o programa, e criar condições para que as empresas apoiadas se tornem competitivas.

Depois de incubadas, micro e pequenas empresas encontram ambiente propício para crescer, fortalecendo a tecnologia brasileira e o desenvolvimento socioeconômico nacional. Nas incubadoras, as empresas têm acesso a vários serviços. Além de espaço físico para a instalação de escritórios e/ou laboratórios, as incubadoras

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oferecem salas de reunião, auditórios, área para demonstração dos produtos, secretaria e bibliotecas. O mais significativo serviço prestado pelas incubadoras são as consultorias gerenciais e tecnológicas, incluindo gestão empresarial, gestão tecnológica, comercialização de produtos e serviços, contabilidade, marketing, assistência jurídica, captação de recursos, contratos com financiadores, engenharia de produção e propriedade intelectual. O Projeto de Promoção de Empreendimentos Inovadores é uma ação do SEBRAE que tem como objetivo selecionar, periodicamente, propostas apresentadas por incubadoras de empresas para apoio técnico a novas micro e pequenas empresas incubadas. Em geral, o valor oferecido pelo SEBRAE deve representar no máximo 60% da proposta.

O SEBRAE Nacional disponibiliza recursos para este fim por meio de sua Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia (UAIT). Podem apresentar propostas entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, que possuam incubadoras de empresas em operação há pelo menos um ano e que contem, no mínimo, com três empresas incubadas. As solicitações de apoio devem atender aos objetivos de acelerar a consolidação das empresas, estimular a interação entre empresas incubadas com o setor empresarial local, divulgar as empresas e seus produtos. Também devem assessorar as empresas na definição de estratégias competitivas eficazes, contribuir para o desenvolvimento regional e para a geração de emprego e renda.

Mais detalhes podem ser obtidos no sitehttp://www.sebrae.com.br/customizado/inovacao/acoes-sebrae/incubadora-de-empresas

Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas – FAMPE

Conseguir garantias reais, exigidas pelos bancos, é uma das maiores dificuldades das micro e pequenas empresas para terem acesso a crédito. Como alternativa para modificar esse quadro desfavorável ao fortalecimento dos pequenos negócios, o SEBRAE criou em 1995 o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas – FAMPE e atua como avalista na operação. Esta ação visa criar novos empreendimentos ou o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos já existentes.

O FAMPE tem a função exclusiva de complementar as garantias exigidas pelo banco. Ou seja, o Fundo de Aval não substitui totalmente a necessidade de outras garantias, nem pode ser utilizado se o cliente já apresenta todas as garantias exigidas pelo banco. O banco poderá exigir garantias somente para a parcela do

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financiamento não coberta pelo FAMPE.

O Fundo de Aval está disponível nos bancos credenciados pelo SEBRAE, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, entre outros. A análise e aprovação do projeto são de responsabilidade da instituição que concede o financiamento. Contudo, o empresário poderá usufruir dos serviços de consultoria do SEBRAE no seu Estado, inclusive para a elaboração do projeto.

Somente as instituições financeiras credenciadas pelo SEBRAE estão autorizadas a operacionalizar o Fundo de Aval, mediante celebração de convênios. Recebem procuração para atuar em seu nome na concessão da garantia e na cobrança administrativa e jurídica dos créditos decorrentes dos avais concedidos. A análise e a decisão sobre a concessão do crédito e da garantia do SEBRAE são de responsabilidade da instituição financeira conveniada. Há condições distintas, dependendo da finalidade do financiamento.Para cada caso, haverá um percentual da garantia sobre o valor do financiamento, um valor máximo dessa garantia e um prazo máximo.

O aval é concedido em financiamentos voltados para as seguintes finalidades:

Investimentos fixos e mistos;

Implantação de novos empreendimentos;

Aquisição e/ou absorção de tecnologia e assistência técnica;

Desenvolvimento e aperfeiçoamento de produtos e processos;

Aquisição de equipamentos de controle de qualidade;

Aquisição de veículos utilitários;

Contratação de consultoria para implantação de programas de Qualidade Total;

Cobertura de custos com processos de habilitação e certificação nas Séries de Normas ISO 9000/NBR-19000 e ISO 14000/NBR-14000.

O processo para obtenção de financiamento e do aval é o mesmo de um pedido de empréstimo comum. Os interessados devem dirigir-se a uma agência dos bancos credenciados, que fará toda a operacionalização do empréstimo e do aval. A concessão do aval está condicionada apenas aos dados cadastrais da empresa e aos aspectos técnicos da proposta, não cabendo exigências de reciprocidade ou aquisição de produtos, tais como seguros, aplicações etc. Para a obtenção do aval, o mutuário pagará a Taxa de Concessão de Aval (TCA), cobrada pelo banco, em nome do SEBRAE.

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Desde a sua criação, em 1995, até o final de 2008, o FAMPE atendeu a 40 mil micro e pequenas empresas. As operações de crédito contratadas alcançaram R$ 1,2 bilhão. Desse valor, R$ 800 milhões foram garantias concedidas pelo FAMPE e cerca de R$ 400 milhões ficaram por conta do tomador do crédito.

Ao contratar o financiamento com a garantia do FAMPE, a empresa assume a responsabilidade de pagamento do empréstimo perante o agente financeiro e o SEBRAE. Vale ressaltar que o FAMPE não é um seguro de crédito. Na hipótese de atraso de pagamento, o agente financeiro tomará todas as providências para a recuperação do crédito, inclusive pela via judicial.

São beneficiários do fundo de aval micro e pequenas empresas dos setores industrial (inclusive agroindústria), comercial e de serviços, de acordo com a receita bruta anual. O financiamento máximo do FAMPE é de 80%, observados os seguintes limites quanto ao valor: em financiamentos destinados à aquisição de equipamentos, obras civis, capital de giro associado – até R$ 130 mil; para capital de giro – R$ 60 mil; investimentos em desenvolvimento tecnológico, inovação e operações de crédito voltadas às exportações, na fase pré-embarque – até R$ 300 mil.

Todos os detalhes desta operação podem ser obtidos no Portal do SEBRAE, no endereço eletrônico http://www.sebrae.com.br

Programa Alavancagem Tecnológica – PAT

Desenvolvido pela ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras) em 2003, com parceria do SEBRAESP, esse programa foi criado para desmistificar a questão do acesso à tecnologia e mostrar que qualquer meio que ajude o empresário a trabalhar melhor pode ser considerado uma nova tecnologia.

As principais metas do programa são a redução de custos e de tempo de produção, com aumento da produtividade e melhoria da qualidade de produtos e processos. Mais de mil empresas do Estado de São Paulo participaram do Programa em suas duas fases.Com o sucesso da parceria desenvolvida

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entre 2003 e 2006, o Programa foi incorporado à grade de produtos educacionais do SEBRAE-SP e estendido para outros Estados.

Criado em 1942, o SENAI é hoje um dos mais importantes pólos nacionais de geração e difusão de conhecimento aplicado ao desenvolvimento industrial. Parte integrante do Sistema Confederação Nacional da Indústria – CNI e das federações das indústrias dos Estados, o SENAI apoia 28 áreas industriais por meio da formação de recursos humanos e da prestação de serviços, como assistência ao setor produtivo, serviços de laboratório, pesquisa aplicada e informação tecnológica. Graças à flexibilidade de sua estrutura, o SENAI é o maior complexo de educação profissional da América Latina. Diretamente ligados a um Departamento Nacional, departamentos regionais levam seus programas, projetos e atividades a todo o território nacional, oferecendo atendimento adequado às diferentes necessidades locais e contribuindo para o fortalecimento da indústria e o desenvolvimento pleno e sustentável do País.

Programa Edital Senai Sesi de Inovação

Trata-se de uma iniciativa fundamental para valorizar a inovação para a competitividade da indústria brasileira, apoiando ideias inovadoras em produtos, processos e tecnologias sociais. O objetivo do edital

é apoiar projetos de pesquisa aplicada em empresas do setor industrial, por meio dos Centros de Tecnologia do SENAI e unidades do SESI, com ênfase em inovação tecnológica e social. Para isso, contam com o apoio das unidades do SENAI e SESI nos estados.

Mais detalhes: http://www.portaldaindustria.com.br/senai/canal/sesi-senai-inovacao-home/

Projeto de Apoio à Competitividade da Empresa

O Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira estimula a inovação e o desenvolvimento tecnológico da indústria e eleva a oferta de educação profissional no país. Até 2014, o programa ampliará e modernizará a estrutura física do SENAI, com a reforma de escolas, a implantação de 23 institutos de inovação e 61 institutos de tecnologia e a compra de 81 unidades móveis.

Mais detalhes: http://www.portaldaindustria.com.br/senai /canal /programa-apoio-competitividade-industria-brasileira-home/

D.2.6 Instituto Euvaldo Lodi – IEL

Dentro do Sistema Indústria, da CNI, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) é a entidade responsável pelo desenvolvimento de serviços que favoreçam o aperfeiçoamento da gestão e a capacitação empresarial. Suas ações são divididas nas áreas de capacitação para empresas, educação empresarial e estágio. No conjunto, oferecem à indústria

D.2.5 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI

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brasileira as principais ferramentas para seu desenvolvimento pleno e sustentável: estímulo à inovação, eficiência em gestão e treinamento de lideranças afinadas com os desafios da nova ordem econômica mundial. Para alcançar seus objetivos, o IEL promove a interação entre empresas e instituições geradoras de conhecimento e de novas tecnologias. Trabalhando em sintonia com as necessidades regionais, a instituição oferece capacitação, consultoria e informação estratégica adequadas para empresas de todos os portes. Em Brasília, o Instituto Euvaldo Lodi se subordina à CNI. Nos Estados, suas unidades respondem às respectivas federações da indústria e têm programas diferenciados de atuação, apesar de seguirem a mesma orientação geral.

Em âmbito nacional, o IEL realiza as seguintes ações, relacionadas de alguma forma com a inovação tecnológica: Informação e consultoria para negócios O IEL é um provedor de soluções para os problemas de competitividade e inovação da indústria brasileira. Quando não encontra a resposta para uma questão, busca entre seus parceiros a melhor maneira de formar uma rede para atender às demandas apresentadas. Um dos instrumentos para isso é a Retec, uma das redes de serviço que compõem a Rede de Competências. Essa rede gerencia o fluxo de oferta e demanda empresarial por informações sobre serviços de diagnósticos, consultorias, programas de capacitação ou estudos de informação tecnológica. Ainda não está disponível em todos os Estados.

Propriedade intelectual na indústria

O IEL participa do esforço nacional para consolidação de uma cultura de inovação

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no País. Em parceria com o SENAI e com o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), iniciou a implantação de núcleos de atendimento às indústrias para orientar o uso dos mecanismos de proteção e para a utilização das informações tecnológicas disponíveis nos documentos de patentes.

O Programa de Propriedade Intelectual para a Indústria, iniciado em 2008, contempla a produção e distribuição de cartilhas com informações fundamentais sobre o tema para empresários, gestores e técnicos da indústria.

Capacitação em gestão e estratégias de inovação para empresas de pequeno porte

Este programa tem como objetivo o oferecimento de cursos de 90 horas para capacitação em gestão e estratégias de inovação, tendo como público-alvo empresários, empreendedores ou pessoas que atuem ou influam nas áreas relacionadas ao processo de inovação de empresas de micro e pequeno porte. Os recursos são provenientes de convênio firmado entre o CNPq/MCT, Sebrae e IEL.

Mais informações em http://www.iel.org.br

D.2.7 Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, responsável por registros

de marcas, concessão de patentes, averbação de contratos de transferência de tecnologia e de franquia empresarial, e por registros de programas de computador, desenho industrial e indicações geográficas, de acordo com a Lei da Propriedade Industrial (Lei n.º 9.279/96) e a Lei de Software (Lei nº 9.609/98).

Criado no dia 11 de dezembro de 1970, o INPI concentra esforços para utilizar o sistema de propriedade industrial em sua função de proteção intelectual e também como instrumento de capacitação e competitividade das empresas.

As atribuições gerais do INPI são as seguintes:

Concessão de vista de processos.

Análise sobre a conveniência de assinatura, ratificação e denúncia de convenções, tratados, convênios e acordos sobre propriedade industrial;

Concessão de marcas e patentes;

Averbação dos contratos de transferência de tecnologia;

Registro de programas de computador, contratos de franquia empresarial;

Registro de desenho industrial e de indicações geográficas.

Essas são as atribuições específicas:

Marcas

Histórico de processos;

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Busca de anterioridade;

Fotocópias de processos;

Certidão de andamento;

Cópia oficial;

Pedido de devolução de prazo;

Concessão de vista de processos.

Patentes e Desenho Industrial;

Atendimento a requerentes;

Cópia oficial;

Publicação antecipada do pedido;

Fornecimento de fotocópias de pareceres, processos e cópia autenticada;

Segunda via de carta patente;

Certidão de andamento;

Certidão de busca nominal;

Transferência e alterações;

Devolução de prazo;

Vista de processo;

Oferta de licença.

Transferência de Tecnologia;

Assessoria à transferência de tecnologia;

Segunda via de certificado de averbação;

Pedido de fotocópia;

Certidão;

Atendimento a requerentes.

Mais detalhes no site http://www.inpi.gov.br