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A Verdade dos Instrumentos de Fomento Estudo de Caso: Rede Rio TI Serviços Luiz Claudio Teixeira de Souza Setembro 2015

Rio Info 2015 - A verdade sobre os instrumentos de inovação - Luiz Claudio Souza

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A Verdade dos Instrumentos de Fomento

Estudo de Caso: Rede Rio TI Serviços

Luiz Claudio Teixeira de Souza Setembro 2015

Page 2: Rio Info 2015 - A verdade sobre os instrumentos de inovação - Luiz Claudio Souza

Sumário

1. Introdução

2. O Mercado de Software

3. Marco Regulatório PI Software

4. Marco Regulatório Fomento Inovação

5. Entidades de Fomento à Inovação

6. Estudo de Caso

7. Conclusões

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1 - Introdução

• Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é um dos temas

prioritários do MCTI.

• Secretaria de Política em Informática (SEPIN).

• Indústria Brasileira de Software e Serviços (IBSS).

• Mais de 90% das empresas IBSS são microempresa ou empresa de

pequeno porte (MPE).

• MPE outra prioridade do governo.

• Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

• TIC/MPEs apoiados Lei de Inovação (10.973/04) + vários outros

instrumentos fomento.

Os atuais instrumentos de fomento à inovação e de propriedade

intelectual são efetivamente aderentes às MPEs do setor de software?

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Sumário

1. Introdução

2. O Mercado de Software

3. Marco Regulatório PI Software

4. Marco Regulatório Fomento Inovação

5. Entidades de Fomento à Inovação

6. Estudo de Caso

7. Conclusões

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2 – Mercado Brasileiro de Software e Serviços Crescimento Mercado Brasileiro

• Exceto a crise de

2008, crescimento

de 2 dígitos nos

últimos anos.

• Bem acima do

crescimento dos

líderes mundiais.

• Média mundial

crescimento

mercado IBSS

8,7%.

Evolução do mercado de software e serviços Fonte: IDC Wordwide Black Book, Q4, 2012

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2 – Mercado Brasileiro de Software e Serviços Ranking Mundial

• Brasil subiu 3 posições se

comparado a 2011,

crescendo 26,7%.

• Média crescimento 5

primeiros colocados

7,8%.

• Média mundial

crescimento 8,7%.

• Só Canadá chegou perto

Brasil com 21,5% de

crescimento.

• Porém Brasil ainda possui

apenas 3% do mercado

mundial.

Ranking mundial de software e serviços Fonte: IDC Wordwide Black Book, Q4, 2012

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2 – Mercado Brasileiro de Software e Serviços IBSS no Brasil

• Mais de 70 mil empresas.

• Receita líquida anual US$40

bilhões.

• 604 mil empregados.

• Rio de Janeiro ocupa a 3a

posição em número de

estabelecimentos IBSS, atrás

apenas de São Paulo e

Minas Gerais.

• Porém o Rio de Janeiro

apresentou a menor taxa

media anual de crescimento

(CAGR) de estabelecimentos

IBSS (2003 a 2011).

• Maiores taxas de

crescimento: Nordeste e

Centro-Oeste A IBSS em nível regional Fonte: SOFTEX http://www.softex.br/ti-brasileira/

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2 – Mercado Brasileiro de Software e Serviços Segmento Atuação e Porte

SEGMENTO NO MUNDO NO BRASIL

Hardware 49% 58,6%

Serviços 33% 25,6%

Software 18% 15,8%

Porte Empresa Participação

Micro 43,8%

Pequena 49,6%

Média 5,3%

Grande 1,3%

• Software +

Serviços = 41% do

total TIC.

• Brasil se aproxima

índices mundiais.

• 94,4% empresas

IBSS são MPEs

Distribuição do mercado de TIC por segmento de atuação, no Brasil e no mundo. Fonte: Produção própria com dados da ABES (2013).

Mercado brasileiro de IBSS por porte de empresa. Fonte: Produção própria com dados da ABES (2013).

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Sumário

1. Introdução

2. O Mercado de Software

3. Marco Regulatório PI Software

4. Marco Regulatório Fomento Inovação

5. Entidades de Fomento à Inovação

6. Estudo de Caso

7. Conclusões

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3 – Marco Regulatório PI Software História PI Software

• Software Produto = aumento da preocupação com PI de Software.

• 1964 Copyright EUA.

• TRIPS (OMC-Uruguai, 1994), Artigo 10: software protegido como obra

literária (Convenção de Berna, 1971).

• Direito Autoral = proteção da forma de expressão, da obra, do produto,

não protege a ideia, a criação, o investimento antes da codificação.

• O software pode ser reescrito sem caracterizar cópia.

• Década de 1980, software patenteável nos EUA (TRIPS Artigo 27).

• Problema = litígios.

• Software x Polêmica:

– Processo inventivo e aplicação industrial ou criação intelectual?

– Patente ou Direito Autoral?

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3 – Marco Regulatório PI Software Patente x Direito Autoral

???

Fonte

Modelo de

Dados

Layout Telas

Usabili-dade

Compo- nentiza-

ção

Sw Embar-cado

Web

Mobile

Software

Livre

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3 – Marco Regulatório PI Software Patente x Direito Autoral

Sui

Generis

Fonte

Modelo de

Dados

Layout Telas

Usabili-dade

Compo- nentiza-

ção

Sftware Embar-

cado

Web

Mobile

Software

Livre

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3 – Marco Regulatório PI Software Leis Nacionais

• Lei de Software - Lei nº. 9.609, de 19 de fevereiro de 1998 - Dispõe sobre a proteção de propriedade intelectual de programa de computador e sua comercialização no Brasil.

• Lei do Direito Autoral - Lei nº. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 - Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

• Decreto nº. 2556, de 20 de abril de 1998 - Regulamenta o registro previsto no art. 3º da

Lei nº. 9.609, de 19 de fevereiro de 1998.

• Instrução Normativa 11/2013 do INPI - Estabelece normas e procedimentos relativos ao registro de programas de computador

• Resolução n.º 59/98 do INPI - Estabelece os valores das retribuições pelos serviços de registro de programas de computador

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3 – Marco Regulatório PI Software Brasil - Resumo

Aspectos / Tipos de

Proteção

Registro de Direito de

Autor

Patente (software

embarcado)

Indicação de

Procedência

Legislação Nacional

Pertinente

Lei de Direitos Autorais e

Lei de Software

Lei da Propriedade

Industrial

Lei da Propriedade

Industrial

Prazo de Validade do

Direito

50 anos a partir de 1º de

janeiro do ano seguinte à

sua publicação ou

criação.

20 anos a partir do

depósito do pedido de

patente.

Enquanto o produto ou

serviço for reconhecido

como vindo de região

que tenha reputação por

fabricar o produto ou

prestar o serviço.

Objeto da Proteção Proteção para a

expressão literal, seu

código fonte ou objeto, e

não para a aplicação da

ideia.

Proteção para a

aplicação prática da

ideia e não para a ideia

em si.

Proteção contra as falsas

indicações de

procedência.

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Sumário

1. Introdução

2. O Mercado de Software

3. Marco Regulatório PI Software

4. Marco Regulatório Fomento Inovação

5. Entidades de Fomento à Inovação

6. Estudo de Caso

7. Conclusões

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4 –Marco Regulatório Fomento Inovação Conceitos

• Inovações Tecnológicas em Produtos e Processos (TPP) [...] Uma inovação TPP é

considerada implantada se tiver sido introduzida no mercado (inovação de produto) ou

usada no processo de produção (inovação de processo). (Manual de Oslo, 2ª edição,

1997).

• Inovação no sentido econômico, somente existe quando ocorre transação comercial

envolvendo a criação, ou seja, para que haja inovação, é preciso que a invenção seja

posta em prática (Schumpeter, 1912) .

• O Sistema de Inovação é um instrumental de intervenção através do qual governantes

de um país podem implementar políticas de Estado a fim de influenciar o processo

inovativo de setores, de regiões ou mesmo de nações (SZMRECSÁNYI, 2006).

• Modelo de Organizações e Ações Híbridas da Hélice Tríplice:

– Universidades / Incubadoras;

– Governo / Investidores de Risco.

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4 –Marco Regulatório Inovação Sistema Nacional de Inovação

• Inicialmente Brasil adotou o Modelo Linear de inovação, foco investimento em

pesquisa básica (De Negri; Kubota, 2008). Muito conteúdo científico mas pouca

inovação.

• Modelo sistêmico preconiza o estimulo à inovação diretamente nas empresas.

• Esse modelo foi adotado pelos EUA, Europa e Japão.

• No Brasil, início adoção do Modelo Sistêmico nas décadas de 80/90

(Sarney/Collor/Fernando Henrique), sendo que a paritr de 2003 (Lula):

– Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) - 2003;

– Lei de Inovação – 2004;

– Lei do Bem – 2005;

– Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) - 2008;

– Plano Brasil Maior – 2011;

– Programa TI Maior – 2012;

– Outros dispositivos.

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4 –Marco Regulatório Inovação Plano Brasil Maior

Plano Brasil Maior = política industrial, tecnológica e de comércio exterior do governo

federal:

– Foco na inovação e incremento produtivo da indústria nacional;

– Aperfeiçoamento do marco regulatório da inovação;

– Ampliação dos incentivos fiscais;

– Facilitação dos investimentos;

– Apoiar empresas com potencial em atuar em mercados dinâmicos e com elevadas

oportunidades tecnológicas (Diretriz Estruturante 2 – abrange TIC);

– Estimular MPEs através de acesso a crédito e preferência nas compras públicas;

– Aumentar em 50% o número de MPEs inovadoras.

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4 –Marco Regulatório Inovação Programa TI Maior

Programa TI Maior

Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação

– Posicionar o Brasil como protagonista global no setor;

– Posicionamento internacional;

– Inovação;

– Empreendedorismo;

– Produção científica e tecnológica;

– Competitividade.

Page 20: Rio Info 2015 - A verdade sobre os instrumentos de inovação - Luiz Claudio Souza

4 –Marco Regulatório Inovação Programa TI Maior

Alicerces do Programa TI Maior. Fonte: (TIMAIOR, 2014).

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4 –Marco Regulatório Inovação Programa TI Maior

Investimentos do Programa TI Maior. Fonte: (TIMAIOR, 2014).

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4 –Marco Regulatório Inovação Programa TI Maior

Macro-metas do Programa TI Maior. Fonte: (TIMAIOR, 2014).

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4 – Marco Regulatório Inovação Lei de Informática - Lei n° 8.248 de 23 de outubro de 1991

Preferência tecnologia nacional em aquisições de órgãos públicos.

Isenção IPI + depreciação acelerada máquinas e equipamentos.

MPEs Investir 5% faturamento bruto em P&D. Lei d

e In

form

áti

ca

8.2

48/9

1

Page 24: Rio Info 2015 - A verdade sobre os instrumentos de inovação - Luiz Claudio Souza

4 – Marco Regulatório Inovação Lei de Inovação - Lei n° 10.973 de 02 de dezembro de 2004

ICTs compartilhar laboratórios com MPEs + desenvolver projetos em parceria.

União participar capital empresa privada de propósito específico.

Subvenção econômica.

Lei d

e In

ovação

10.9

73/0

4

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4 – Marco Regulatório Inovação Lei do Bem - Lei nº 11.196 de 21 de Novembro de 2005

Transferência pela empresa contratante para MPEs desenvolverem atividades de P&D sem emissão de NF.

Benefícios com base no Lucro Real.

Lei d

o B

em

11.1

96/0

5

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4 – Marco Regulatório Inovação Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006

Regime tributário Simples Nacional.

Privilégios aquisições órgãos públicos (certidões após processo, preferência empate, pregão último lance).

Estados e Municípios tratamento diferenciado (específico MPE até R$80mil, subcontratação MPE 30%).

Condições diferenciadas acesso ao crédito (CEF).

Entidades públicas destinarem 20% orçamento P&D em MPEs.

Lei d

a M

PE

12

3/0

6

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4 – Marco Regulatório Inovação Lei de Desoneração de INSS para Empresas de TIC

Art. 7º da Lei nº 12.546, de 14 de Dezembro de 2011

INSS patronal 2% sobre faturamento ao invés de 20% sobre a folha de pagamento.

Lei D

eso

nera

ção

IN

SS

12.5

46/1

1

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4 – Marco Regulatório Inovação Lei Estadual 5.361 de 29 de dezembro de 2008

Incentivos à Inovação e Pesquisa Científica e Tecnológica no RJ

FAPERJ.

Assegurar tratamento favorecido à MPEs nas ações de fomento.

Tratamento diferenciado aquisições Órgãos públicos empresas que invistam em P&D.

Lei E

sta

du

al

5.6

31/0

8

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Sumário

1. Introdução

2. O Mercado de Software

3. Marco Regulatório PI Software

4. Marco Regulatório Fomento Inovação

5. Entidades de Fomento à Inovação

6. Estudo de Caso

7. Conclusões

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5 – Entidades de Fomento à Inovação F I N E P

Financiamento Reembolsável / Não Reembolsável / Investimento.

TECNOVA (MPEs) – Faperj.

Subvenção Econômica (ex. Aerodefesa)

F I N

E P

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5 – Entidades de Fomento à Inovação F A P E R J

Bolsa Inovação Tecnológica.

ADT1 – Auxílio a Projetos de Inovações Tecnológicas.

ADT2 – Auxílio para Inserção de Novas Tecnologias no Mercado.

PAPPE Subvenção – Rio Inovação (Parceria Faperj/Finep) – Ex. Tecnova 2013 - MPE (cronograma + % custeio x capital).

Apoio a Inovação Tecnológica (Ex. Edital 05/2013: não específico MPE, 50% custeio/capital, não mão de obra).

F A

P E

R J

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5 – Entidades de Fomento à Inovação BNDES

B N

D E

S

Microempresa até R$2,4 milhões. Pequena empresa acima R$2,4 milhões até R$16 milhões.

PROSOFT. (limite mínimo R$1milhão / Pequena Empresa – Softex).

MPME Inovadora (até R$20 milhões / garantia real).

BNDES Inovação. (mínimo R$1milhão / garantia real).

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5 – Entidades de Fomento à Inovação CNPq

CN

Pq

RHAE

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5 – Entidades de Fomento à Inovação AGE RIO

AG

E R

IO

Inovacred

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Sumário

1. Introdução

2. O Mercado de Software

3. Marco Regulatório PI Software

4. Marco Regulatório Fomento Inovação

5. Entidades de Fomento à Inovação

6. Estudo de Caso

7. Conclusões

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6 – Estudo de Caso Rede Rio TI Serviços Empresas

33%

24%

24%

9% 9%

SEGMENTO DE ATUAÇÃO

Desenvolvimento SW Sob-medida (8 empresas) 33%

Desenvolvimento SW Produto (11 empresas) 24% Prestação Serviços TI (8 empresas) 24%

Hardware (3 empresas) 9%

• Maioria das empresas a

vários anos no mercado;

• 57% desenvolvimento de

software

• 91% software e serviços

(IBSS)

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6 – Estudo de Caso Rede Rio TI Serviços Empresas

53%

47%

PORTE DA EMPRESA

Empresa de Pequeno Porte 53% (9 empresas)

Microempresa 47% (8 empresas)

59%

41%

PESSOAS OCUPADAS

Até 9 pessoas. 59% (10 empresas)

De 10 a 49 pessoas. 41% (7 empresas)

• Todas as empresas MPEs

tanto pelo Estatuto da

Micro e Pequena Empresa

quanto pelo critério IBGE.

• Única média empresa da

Rede Rio TI Serviços não foi

considerada nem

preencheu questionário.

Page 38: Rio Info 2015 - A verdade sobre os instrumentos de inovação - Luiz Claudio Souza

6 – Estudo de Caso Rede Rio TI Serviços Inovação nas Empresas

82%

12% 6%

IMPORTÂNCIA INOVAÇÃO

Alto 82% (14 empresas)

Médio 12% (2 empresas)

Baixo 6% (1 empresa)

53% 35%

12%

CONHECIMENTO EM INOVAÇÃO

Médio 53% (9 empresas)

Alto 35% (6 empresas)

Baixo 12% (2 empresas)

• 82% consideram inovação

tema de alta importância.

• 65% conhecimento sobre o

tema inovação médio ou

baixo.

Page 39: Rio Info 2015 - A verdade sobre os instrumentos de inovação - Luiz Claudio Souza

6 – Estudo de Caso Rede Rio TI Serviços Inovação nas Empresas

47%

35%

18%

CONHECIMENTO INSTRUMENTOS INOVAÇÃO

Médio 47% (8 empresas)

Baixo 35% (6 empresas)

Alto 18% (3 empresas)

65%

35%

TENTOU UTILIZAR ALGUM INSTRUMENTO DE FOMENTO?

Sim 65% (11 empresas)

Não 35% (6 empresas)

• 82% tem médio ou baixo

conhecimento dos

instrumentos de fomento;

• Das 2 únicas empresas que

disseram ter alto

conhecimento, uma está

incubada e a outra é a

empresa do autor desta

dissertação.

• 65% das empresas

tentaram utilizar algum

instrumento,

demonstrando alto grau

de interesse sobre o tema.

Page 40: Rio Info 2015 - A verdade sobre os instrumentos de inovação - Luiz Claudio Souza

6 – Estudo de Caso Rede Rio TI Serviços Inovação nas Empresas

0 5 10 15

FAPERJ

CNPq

FAPESB

FINEP

MCTI

BNDES

3

3

1

1

2

12

2

9

2

SUCESSO

INSUCESSO

TAXA DE

SUCESSO POR

ENTIDADE DE

FOMENTO /

TENTATIVAS

0% 20% 40% 60% 80% 100%

FAPERJ

CNPq

FAPESB

FINEP

MCTI

BNDES

2

1

1

1

1

5

5

2

SUCESSO

INSUCESSO

TAXA DE SUCESSO POR ENTIDADE DE FOMENTO / EMPRESAS

• Faperj e Finep órgãos mais

acessados.

• Finep não se propõe mais a

trabalhar diretamente com

MPEs, apenas através de

agentes regionais.

• Quem usou CNPq foi apenas 1

empresa, que está incubada já

dentro de uma universidade e

cujos sócios são mestres e

doutures.

• BNDES só 2 tentativas.

Nenhuma empresa obteve

êxito.

• Única que usou Lei do Bem era

Lucro Real na época.

Page 41: Rio Info 2015 - A verdade sobre os instrumentos de inovação - Luiz Claudio Souza

6 – Estudo de Caso Rede Rio TI Serviços Inovação nas Empresas

0

2

4

6

8

10

12

14

5 6 7 8 9 10 11 12 13

SUCESSO

INSUCESSO

TOTAL

TENTATIVAS / ANO

• Empresas aprendem à

medida que submetem

projetos;

• Porém taxa de sucesso vem

diminuindo.

• Instrumentos ficaram menos

aderentes às MPEs do setor

de software?

• Saída Finep MPE influenciou?

• Desmotivação?

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6 – Estudo de Caso Rede Rio TI Serviços Inovação nas Empresas

Motivos não ter tentado utilizar instrumento

Sem interesse

Ainda não é meta

Não consegui vislumbrar nada inovador

Editais de interesse eram para entidades sem fins lucrativos e não aderentes a MPEs

Não foi dado foco

Indisponibilidade de tempo

• Falta de disponibilidade de

tempo;

• Falta de disponibilidade de

recursos;

• Sócios são técnicos e trabalham

em projetos;

• Editais não adequados a MPEs;

• Editais exigiam parcerias com

ICTs.

Page 43: Rio Info 2015 - A verdade sobre os instrumentos de inovação - Luiz Claudio Souza

6 – Estudo de Caso Rede Rio TI Serviços Inovação nas Empresas

DIFICULDADES PARA QUEM NÃO OBTEVE ÊXITO

Falta de conhecimento / experiência para preencher edital.

Dificuldade elaborar orçamento.

Elevado percentual para bens de capital e baixo limite para despesas de custeio.

Falta de resposta do motivo da recusa do projeto (FAPERJ).

Erros na avaliação do projeto, ex.: análise do currículo que disseram que faltava informação e não faltava (CNPQ e FAPERJ).

Falta de cobertura do edital.

Falta de clareza do edital.

Apesar de ser edital TI não houve vencedora software, maioria O&G (FAPERJ).

Não possuía CNPJ com qtd mínima de anos no tema do edital (FINEP).

Dificuldade de negociação com banco. Pendências Financeiras (FINAME).

Considerou a infraestrutura da empresa insuficiente (FINEP).

Falta de clareza motivo escolha dos projetos vencedores (FINEP).

Pouco material de ajuda para elaboração das propostas.

Pouca divulgação.

Empresa não se enquadra.

Contrapartida elevada.

Dedicação integral ao projeto obrigando a deixar atividades que geram renda.

Complexidade do processo de obtenção do fomento.

Dificuldades no estabelecimento de garantias (BNDES).

Baixo nível de inovação dos projetos submetidos.

Editais com foco muito específico.

• Competência para escrever projeto x sócios técnicos x pouca estrutura e recursos.

• Dificuldade em se enquadrar nas exigências do edital (tema, contra partida, tema, custeio x capital).

• Pró-labore sócio.

• Pendências financeiras, tributárias, trabalhistas, garantia real etc.

• Falta de feedback dos Órgãos de fometo.

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6 – Estudo de Caso Rede Rio TI Serviços Inovação nas Empresas

DIFICULDADES PARA QUEM OBTEVE ÊXITO

Custo das certidões exigidas pela FAPERJ.

Exigência de documentos questionados pelas empresas, ex.: Nada Consta Dívidas Trabalhistas (FAPERJ).

Prestação de contas burocrático e com erros no manual (FAPERJ).

Não cumprimento do cronograma de liberação dos recursos (FAPERJ/FINEP) comprometendo pagamento pessoal e fornecedores.

Cortes no orçamento (já chegou a 50%) sem redução de escopo do projeto.

Restrição para compra de equipamentos e insumos importados (FAPERJ).

Não permitir pagamento de pró-labore, para MPEs é fundamental pois os sócios trabalham nos projetos.

Não cobertura de todos os encargos da folha, podendo inviabilizar o projeto.

Burocracia e lentidão para mudanças durante o projeto, como: equipe, prazo e escopo.

Ao térmito do projeto/produto órgãos prestarem algum tipo de apoio, como institucional e ou financeiro por exemplo, na comercialização / relacionamento com mercado / órgãos públicos / investidores...

Complexidade do processo de obtenção do fomento.

Falta de disponibilidade de recursos internos para desenvolver o projeto.

• Documentação e certidões prévias (Tecnova pós).

• Pendências tributárias e trabalhistas (compromisso formal de pagar).

• % fixo alocação dos recursos (custeio x bens).

• Não pagamento todos os encargos da folha.

• Não poder contratar pessoa jurídica no projeto (custo, agilidade, flexibilidade, especialidade).

• Não pagamento sócios.

• Corte no valor liberado + prazos liberação.

• Burocracia realocação recursos e prestação de contas.

• Acompanhamento do projeto.

• Apoio comercialização.

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6 – Estudo de Caso Rede Rio TI Serviços Inovação nas Empresas

OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE INOVAÇÃO

O prazo muito longo para o processo de seleção do projeto e o início do pagamento pode inviabilizar o projeto de inovação.

2009 Subvenção FINEP ficou menos interessante para a empresa, até o registro de propriedade é compartilhado com o governo.

MPE sem estrutura de retaguarda para “tocar” projetos de inovação, tem que levar o dia a dia.

Tema inovação e fomento parece inalcançável para MPEs devido à burocracia e exigências.

Prioridade maior é o dia a dia, a subsistência.

Incubadoras de Projetos, não de empresas.

Não existe um programa de fomento à inovação contínuo para MPEs, só projeto.

Exigência de faturamento dos instrumentos elevada.

Não há instrumento para Startup.

Para MPE impossível dedicação integral ao projeto por muito tempo sem remuneração.

• Dificuldade conduzir projeto P&D e dia a dia ao mesmo tempo.

• Apoio ao processo como um todo, até a comercialização.

• Longos prazos dos cronogramas dos editais.

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Sumário

1. Introdução

2. O Mercado de Software

3. Marco Regulatório PI Software

4. Marco Regulatório Fomento Inovação

5. Entidades de Fomento à Inovação

6. Estudo de Caso

7. Conclusões

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7 – Conclusões / Sugestões

– Entidades / Instrumentos específicos para MPEs IBSS/Software.

– Sócios MPEs poderem ser remunerados no projeto.

– Cronogramas mais ágeis.

– Liberação de recursos mais ágeis.

– Poder contratar PJ temporariamente nos projetos.

– Poder aplicar 100% do apoio financeiro em gasto com mão de obra.

– Maior flexibilidade replanejamento físico e financeiro.

– Melhor acompanhamento gestão projeto.

– Apoio comercialização.

– Aferição resultados alcançados.

– Feedback em todas as etapas.

– Substituir garantia real.

– Tratar dividas tributárias / trabalhistas/ financeiras

– Incubadora de projetos.

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7 – Conclusões / Sugestões

• Continuidade do Estudo:

– Pesquisa quantidade de MPEs Software beneficiadas com fomento à inovação?

(por entidade e instrumento).

– Pesquisa aplicação dos dispositivos fomento MPEs Órgãos Governo.

– Pesquisa MPEs que depois de beneficiadas, efetivamente colocaram seu produto no

mercado e conseguiram alavancar a empresa?

– Como outros países incentivam MPEs Software (EUA, BRICS, LATAN) e quais os

resultados efetivamente alcançados?

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Rioinfo 2015

• André Luiz Furtado – TCU – Acórdão 458/2014 – TCU – Plenário

“56. Demais disso, foram apontadas falhas de avaliação do Processo Produtivo

Básico (PPB), observando-se que a Lei de Informática teve efeitos limitados, em sua

série histórica, para aumentar a competitividde do setor beneficiado, mantendo

baixos níveis de exportação e um crescente défict comercial (TIC).

“57. A produção brasileira, embora expressive, destinou-se essencialmente ao

Mercado doméstico, utilizando-se de peças e componentes importados.

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Rioinfo 2015

• Edgar Serrano - SEPRORGS

– Programa TI Maior

• Programa elaborado para 8,5% das empresas brasileiras.

• Inicio da Lei de Desoneração da Folha de Pagamento = foco exportadoras (ABES – 7o maior Mercado, só

25% atendido por empresas nacionais).

– Legislação Trabalhista

• 85 anos (1930)

• Terceirização (cadeia produtiva)

• Trabalho remoto, cellular, e-mails…

• Fim desoneração da folha x isenção de impostos para exportadores.

– Pequenas e médias empresas são patrimônio de qualquer país (Alemanha)

• Segmentação das políticas:

– Custo é mão de obra

– Lucro Presumido

– ……

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OBRIGADO !!!

Luiz Claudio Teixeita de Souza

[email protected]

(21) 99465-1973