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DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO
ENSINO FUNDAMENTAL: o
processo de transição
BNCC E CURRÍCULO COMUM
A apropriação da linguagem escrita como
instrumento cultural complexo
A importância da garatuja é primordial, para quem atua na área da
educação infantil, a compreensão e o conhecimento das fases do
desenho infantil e sua relação com a evolução do desenvolvimento
humano. Da mesma forma, é importante saber que o desenho é a
manifestação de necessidades vitais pelas quais a criança terá que
passar, ou seja, conhecer e agir sobre o mundo e comunicar- se com
este mundo. BLOG: Simone Helen Drumond
A IMPORTÂNCIA DO DESENHO NO DESENVOLVIMENTO
DA ESCRITA
FASE DA GARATUJA:
O Primeiro contato da criança com o lápis e o papel, ainda que pareça um
ato mecânico é a imitação do adulto.
É experimentando traços aparentemente sem nexo - as chamadas garatujas
- que as crianças pequenas desenham na tentativa de representar o que
interpretam do mundo à sua volta. Nos primeiros anos de escolaridade, é
particularmente importante explorar sem amarras esse tipo de produção.
Muitas vezes, porém, os rabiscos não recebem a devida atenção dos
professores. Há certa ansiedade em direcionar o traço dos pequenos.
A criança faz rabiscos inicialmente sem atribuir sentido, posteriormente o
investe de significado de seu mundo imaginário. A partir deste momento,
cada garatuja passa a representar um universo e uma identidade pessoal e
por isso é tão importante. BLOG: Simone Helen Drumond
BLOG: Simone Helen Drumond
Como identificar o nível de desenvolvimento real da
criança?
Podemos identificá-lo por meio das atividades propostas.
Por exemplo – Se queremos identificar o que a criança já sabe em
relação ao desenho, propomos a ela que faça um desenho. Suponhamos que o resultado seja este:
Garatujas desordenadas
Para a criança que faz garatujas desordenadas e
observando a sequência do grafismo, o que está
mais próximo de sua produção?
Garatujas controladas ou figurativo?
garatujas desordenadas garatujas ordenadas
Processo de desenvolvimento – Desenho figurativo
Para que a linguagem escrita da
humanidade se converta na
linguagem escrita da criança são
necessários complexos
processos de desenvolvimento.
(VIGOTSKI, 1995, p. 185)
Fonte - Suplemento JC Cultura – Ano 22 – Edição 1107 – 25/01/2015
REFLETINDO..........
Apropriação da escrita
Fonte: Mafalda - Blog do Matheus paulo matheus.blogspot.com
Jornal da Cidade Ano XLVII - nº 16.411– 19/03/2015 - P. 33
VIVÊNCIA
Leia
Leia: القط هو شرب الحليب
Vá até o fórum e responda:
o que está escrito nesta
mensagem? A resposta virá
na próxima semana.
Talvez as crianças que não saibam ler enxerguem o texto dessa maneira.
Sujeito em
Desenvolvimento Vivências, necessidades,
Motivos, objetivos
Experiências,
Sentidos, Consciência, inconsciente
família
escola
sociedade biológico
grupos
próprio
sujeito
Signos Objetos
Significados Instrumentos
outras muitas
condições x
A mediação do desenvolvimento do psicológico
O Que é a Escrita?
VÍDEO: LEITURA, FALA E
ESCRITA
Escrita
É um sistema de símbolos que substituem a
realidade. Constitui o uso funcional de linhas,
pontos e outros signos para recordar e transmitir
ideias e conceitos.
A língua falada
relações sociais
pessoa a pessoa
gesto a gesto
A origem social da escrita
Escrita – radica na experiência histórico-social acumulada pela humanidade = é processo e produto.
Invenção da escrita = a partir de necessidades de: comunicação, intercâmbio com o outro, assimilação da experiência histórico-cultural e aquisição de instrumentos para o pensamento.
Criança
- ter consciência do processo
- não pode ficar na aula somente recebendo
- processos conscientes e voluntários
aluno - ativo
Professor
- sabe quais são os conteúdos e as formas de trabalho
- dirige o processo
Desenvolver – bagagem cultural, bom vocabulário,
psicomotor, ações de controle de seu comportamento
(atenção, concentração)
Linguagem escrita
“[...] é um sistema especial de símbolos e signos cujo
domínio significa uma mudança crítica em todo o
desenvolvimento cultural da criança.”
(Vygotsky, 1995, p.184)
Escrita = domínio de um sistema simbólico altamente complexo.
A escrita é uma técnica auxiliar para fins psicológicos:
recordar, transmitir ideias e conceitos.
Escrita hoje
Preocupação didática do professor
- Criar, na criança, a necessidade de aprender a linguagem
escrita;
- Levar em conta as múltiplas relações da criança com a
escrita.
Conversão dos sons reflexos em palavras – abstração – pensamento verbal discursivo
VIVÊNCIA
Leia
Leia: القط هو شرب الحليب
Vá até o fórum e responda: o que
está escrito nesta frase? Vamos
socializar....
Somente um detalhe, a resposta
virá na próxima semana!
A PRÉ - HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO DA
LINGUAGEM ESCRITA
Experimento de Luria - Dar às crianças, tarefas acessíveis e observar os
estágios sucessivos pelos quais elas passam a assimilar a técnica da escrita.
- Crianças que ainda não aprenderam a escrever.
(3,4,5 anos).
OS ESTÁGIOS DA ESCRITA
1) estágio dos rabiscos
2) estágio da escrita não-diferenciada
3) estágio da escrita diferenciada
4) escrita simbólica
Estágio dos rabiscos ou fase dos atos imitativos
- A criança tenta imitar a escrita dos adultos fazendo rabiscos sem
significado funcional;
- Relação da criança com os rabiscos é puramente externa;
- Rabiscos atrapalham a memorização; - Escrever está dissociado de seu significado social.
Prática pedagógica de alfabetização
- Ler para as crianças diferentes gêneros. Estimular a previsão: o que vai acontecer?
- Cantar cantigas acentuando algumas palavras. - Jogos de consciência fonológica. (Trava-língua).
- Propor desenhos com diferentes materiais: giz de cera, guache,
tintas diversas, etc.; com instrumentos variados: dedo, pincel, palitos, etc.
- Promover brincadeiras que envolvam gestos associados à
linguagem. Ex: O jipe do padre. - Oportunizar que as crianças: recontem histórias, expliquem
regras, cantem músicas aprendidas, etc.
Estágio da escrita não-diferenciada
- A criança utiliza os rabiscos para lembrar-se do que lhe foi dito;
- trata-se de uma fase instável como instrumento auxiliar de memória;
- passa de uma atividade motora autocontida para um
signo auxiliar da memória;
- inegável relação funcional com a marca.
Sinais topográficos estáveis. Forma primitiva de escrita.
Estágio da escrita diferenciada
- Desenho é usado como para lembrar-se do que escreveu.
- O uso dos desenhos passa a ser uma forma de recordar e pela
primeira vez o desenho começa a convergir para uma atividade
intelectual complexa.
1. Há muitas estrelas no céu. 2. Há dois cachorros na rua. 3. O gato tem um rabo comprido.
Prática pedagógica de alfabetização
- Ler para as crianças diferentes gêneros e cantar diversas músicas,
- Jogos de consciência fonológica,
- Propor jogos: papéis, com regras, de movimento, etc.
- Propor atividades com: alfabeto móvel, bingos de palavras e nomes,
dominós de letras e números, etc.
- Oportunizar que as crianças: recontem histórias, expliquem regras,
cantem músicas aprendidas, etc.
- Trabalhar o desenho como recurso mnemônico convergindo-o em uma
atividade intelectual complexa e acelerando a diferenciação da escrita.
- Utilizar-se da pictografia (desenho) como recurso de comunicação, alçando a
função social da escrita .
“O ato produz a compreensão.” (Luria 2001)
- Demonstrar à criança que é possível desenhar a fala, de modo que o desenho
acompanha a frase e a fala permeia o desenho. Exemplo: frases enigmáticas.
Fico quando brinco de
Demonstrar às crianças, as quais já alçaram a fase da
escrita pictográfica as limitações do uso do
desenho para a comunicação de elementos
abstratos.
VIVÊNCIA – Comunicar por meio de mímica as frases
propostas
De acordo com Leontiev (1983), a criança apenas internaliza aqueles elementos para os quais sua atenção foi mobilizada.
Como alçar a escrita simbólica???
• Os experimentos demonstram que as mudanças ocorrem a partir de
atividades que as requeiram.
• O desenvolvimento da escrita, portanto, não começa a partir do signo
arbitrário (letra).
• O sentido atribuído depende das vivências com o objeto.
• Situações capazes de despertar o desejo e a necessidade de novas
formas de expressão por parte da criança, para que ela compreenda a
escrita como uma aliada no registro de experiências positivas.
Estágio da escrita simbólica
- Uso da escrita dentro do sistema socialmente estabelecido sem recorrer
à marcas ou desenhos.
Simbolismo de segunda ordem, que compreende a
criação de sinais escritos representativos dos símbolos
falados das palavras. Para isto a criança tem que fazer
uma descoberta básica – a de que pode desenhar,
além de coisas, também a fala. Foi essa descoberta
que levou a humanidade ao brilhante método da escrita
por letras e frases; a mesma descoberta conduz as
crianças à escrita literal.
Como escreve uma criança que, embora seja incapaz de
escrever, representa alguns elementos do alfabeto?
Transição para uma nova ténica, inicialmente, prepara de forma considerável o processo de escrita.
Capacidades para se alfabetizar
Capacidade de simbolização
Capacidade de conscientização da percepção auditiva
Capacidade de captação do conceito da palavra
Capacidade de discriminação das formas das letras
Capacidade de compreensão da organização espacial
da página em nosso sistema de escrita. Lemle (1988)
Capacidade de
simbolização:
Para o trabalho com alfabetização
na turmas iniciais, o professor
acompanhará a criança em seu
processo de simbolização, no qual
o aluno vai se distanciando do
concreto em direção a
representações abstratas, por
meio de ações e operações
didáticas que atuem na zona de
desenvolvimento iminente.
https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=974&tbm=isch&sa=1&ei=tBl7W73RJZGCQa5nqfoBw&q=exemplos+de+leitura+de+r%C3%B3tulos+por+crian%C3%A7as&oq=exemplos+de+leitura+de+r%C3%B3tulos+por+crian%C3%A7as&gs_l=img.3...227418.232936.0.233429.15.15.0.0.0.0.524.1489.42j1.3.0....0...1c.1.64.img..12.0.0....0.9cfGzsw9Yac#imgrc=XSlMslJz1vuUEM:
https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=974&tbm=isch&sa=1&ei=oRp7W4foENrt-Qbu_qW4Cg&q=exemplos+m%C3%BAsicas+acompanhadas+por+gestos&oq=exemplos+m%C3%BAsicas+acompanhadas+por+gestos&gs_l=img.3...342999.359506.0.360289.65.43.0.0.0.0.1169.6590.0j12j5j3j2j7-1.23.0....0...1c.1.64.img..45.1.1169...0.0.S7cegiGXmys#imgrc=UZ4NoI6SfH2v0M
LINGUAGEM capacidade de manipular símbolos verbais, mentais,
gráficos, gestuais.
VERBAL
ORAL ESCRITA
FALA LEITURA (resultado acústico)
articulação
fluência ESCRITA
voz
NÃO-VERBAL
expressada
artisticamente pela
música, pintura,
escultura, teatro ou
cinema;
- gestos, movimentos,
sinais gestuais.
Capacidade de discriminação dos sons da
fala
1 • Trabalho com a consciência fonológica.
2 • Tanto a alfabetização favorece a consciência fonológica
quanto a consciência fonológica favorece a alfabetização.
3 • Professor ter conhecimento da estrutura da língua.
EXEMPLOS
Capacidade de consciência da unidade
palavra
Essa capacidade diz respeito ao conceito do
que vem a ser palavra. Esta encerra em si a
unidade entre significante e o significado,
constituindo-se uma unidade de sentido. A
palavra, para Lemle, “é o cerne da relação
simbólica essencial contida numa mensagem
linguística: a relação entre conceitos e
sequências de sons da fala (1988, p. 11)”. A
relação dialética na entidade palavra se dá
entre forma e conteúdo, ou ainda, entre a
parte física da palavra (sequência de sons) e
seu significado (conceito).
Arquivo pessoal
Capacidade de discriminação das
formas das letras
As crianças precisam saber que a
língua é dinâmica e que as letras
já foram de outras formas. Quando
elas atingem a escrita simbólica,
propriamente dita, uma escrita
onde a criança faz uso de signo
cultural, a notação gráfica assume
características conceituais e
convencionais.
Cagliari defende que a escrita de
forma maiúscula é a melhor
escolha para a fase de
alfabetização, porém advertimos
junto a ele que “Deve-se ensinar
a caligrafia da escrita cursiva.
Não cuidar da arte de escrever é
um equívoco, um erro da escola,
que diz ser moderna (CAGLIARI,
2005, p. 98)”.
Quando o aluno já está alfabetizado, o trabalho a ser realizado
é o ensino da letra cursiva, fazendo com que a criança entenda
sua função.
https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=974&tbm=isch&sa=1&ei=uD98W46GH4LywASgpHoDA&q=imagem+de+crian%C3%A7a+com+letra+cursiva&oq=imagem+de+crian%C3%A7a+com+letra+cursiva&gs_l=img.3...13749.18434.0.19473.12.12.0.0.0.0.308.1894.2-7j1.8.0....0...1c.1.64.img..4.0.0....0.g3rLpRBRW4o#imgrc=UQ3l-Lx-vJW1HM:
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https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=974&tbm=isch&sa=1&ei=_UV9W_28Ioe7wATZrKigCA&q=letra+cursiva+fichas&oq=letra+cursiva+fichas&gs_l=img.3..0i8i30k1l2.38969.44151.0.45426.19.16.0.0.0.0.548.2690.0j2j2j0j3j1.8.0....0...1c.1.64.img..14.5.1359...0j0i19k1j0i30i19k1j0i5i30i19k1j0i8i30i19k1.0.q3ub9V_8z8o#imgrc=g5AKgUDdAF_IkM:
Capacidade de organização da
página escrita
Por meio da leitura o aluno aprenderá que pedaços do
falado correspondem a pedaços do escrito, ou seja, de que tudo
o que se fala está escrito na ordem em que se fala.
Essa atividade ensinará ao aluno como está organizada a escrita em nossa sociedade, que é uma convenção que
orienta a leitura e a escrita: da esquerda para a direita, de cima
para baixo.
Aluno lê um texto que conhece de
memória.
Leitura de ajuste do falado ao escrito.
ALFABETIZAÇÃO
LINGUAGEM
É a representação de ideias e pensamentos com o
objetivo de realizar a comunicação.
É UM PROCESSO DE INTERLOCUÇÃO NAS
PRÁTICAS SOCIAIS.
- Importante para desenvolver outras funções.
- A linguagem produz e organiza o pensamento.
- Nós nos organizamos por meio da linguagem.
LINGUAGEM
“O homem sem a linguagem só se relacionava com
aquelas coisas que observava diretamente, com as que
podia manipular. Com a ajuda da linguagem, que
designa objetos, passa a se relacionar com o que não
percebe diretamente e que antes não entrava em sua
experiência.”
(LURIA, 1987, p.32)
Linguagem verbal
É uma atividade discursiva que tem como resultado a produção de
textos orais ou escritos.
UNIDADE = PALAVRA
Linguagem não verbal
- Expressada artisticamente pela música, pintura, escultura, teatro ou cinema;
- gestos, movimentos, sinais gestuais.
Habilidades linguísticas
- Utilizar a palavra oralmente
ouvir e falar
- Utilizar a palavra escrita
ler e escrever
O 1º ano é uma transição entre a educação
infantil e o ensino fundamental, onde é
necessário assegurar o direito a infância e um
trabalho pedagógico que envolva experiências
em diferentes linguagens e suas
expressões, buscando uma metodologia que
favoreça o desenvolvimento social, afetivo e
cognitivo dessas crianças.
(Currículo Comum - pág. 260)
Princípio Alfabético
Relação
grafema fonema
unidade gráfica unidade fonológica
<p> /p/
<s>
<ss> /s/
<ç>
Semântica – significado intrínseco de palavras e sentenças. Relação entre as formas linguísticas e as coisas do mundo.
Exemplo:
GATO
Desenvolvimento da linguagem
Vocalizações – “As primeiras manifestações verbais das crianças, são vocalizações, ou seja, sons emitidos apenas
pelo prazer de brincar. Aos poucos essa brincadeira vai se transformando em tentativas de comunicação,
principalmente pela influencia positiva de um ambiente estimulador e afetivo.”
Balbucios – pa pa pa / ma ma ma / Dentro da lalação o balbucio é uma fase muito importante que se inicia por
volta do quinto, sexto mês e que permanece até ao oitavo ou nono mês. O balbucio, geralmente, compõe-se de
sons labiais, porque a criança repete os mesmos movimentos.
Linguagem compreensiva - escuta a ordem dos adultos e reage a essa ordem.
Linguagem expressiva – expressa as primeiras palavras.
Linguagem situacional – compreendida pelas pessoas envolvidas na conversa, mas não pelos que se encontram à
margem da situação: Aí tinha um carro...
Linguagem contextual – descreve a situação com detalhes para que o relato seja bem claro, sendo compreendido
até pelas pessoas não envolvidas na conversa: relato de regras de jogo, reconto de histórias, etc.
Atividades de oralidade
- Recontos, representações de histórias (brinquedos cantados) e histórias musicadas (Bia Bedran);
- Situações nas quais a criança precise dar recados (Leontiev);
- Leitura por indícios;
- Participação em conversas;
- Comunicação e expressão desejos, necessidades, opiniões, preferências, sentimentos, etc.
- Relato de fatos, datas, cenas, situações, histórias;
- Realização de entrevistas;
- Assembleias de classe;
- Jogos teatrais; jogos dramáticos; teatro de sombra; teatro com fantoches, máscaras e materiais de
largo alcance; dentre outros.
Crianças que não sabem ler e escrever, usam objetos que elas mesmas escolhem para marcar o seu prego. E, assim, todas sabem qual é o seu e também o de cada um dos colegas.
Utilização de objetos para se comunicar
Objetivos do ensino da escrita:
– torná-la objetiva;
- transformá-la de marcas coordenadas subjetivamente
para signos que possuem um significado objetivo = que
é o mesmo para todos.
Suplemento semanal – JC Criança 08/03/15 – Ano 22 – Edição 1.113
As letras, para quem ainda não se alfabetizou são risquinhos pretos na
página em branco.
O aprendiz precisa ser capaz de entender que cada um daqueles
risquinhos vale como símbolo de um som da fala.
O aprendiz deve poder discriminar as formas das letras.
(LEMLE, 1988, p. 8)
O que é isto? E isto?
bote pote
dedo dado
Registros gráficos
Realizar atividades contextualizadas de
representação expressiva, como: desenhar o
movimento da vovó mexendo o bolo, movimento
do lobo correndo, etc., após a leitura e contação
de histórias, colabora significativamente para a
construção dos primeiros símbolos, que se
tornam marcas gráficas representativas do
pensamento e possibilidades de registro para
recordação.
Fase de transição entre as formas primitivas da escrita (pré-história)
e as formas culturais externas
Como a criança utiliza as primeiras letras que
conhece?
- crianças utilizam letras para marcar um
conteúdo, mas não sabem ainda o mecanismo integral
de seu uso.
- o domínio do mecanismo é primeiramente
exterior [objeto grande=muitas letras; objeto
pequeno=poucas letras].
A pré-história da escrita
Estágio dos rabiscos (fase pré-instrumental)
Estágio da escrita não-diferenciada
Estágio da escrita diferenciada
Ana sapo João caderno parque
Estágio da escrita simbólica
Escrita: uso social e recurso mnemônico
PROIBIDO PISAR
NO MEU CHINELO.
Qual a relação das imagens abaixo
com a apropriação da escrita?
A capacidade ilimitada de aprender e, nesse processo, desenvolve sua inteligência e sua personalidade:
• com as gerações adultas e com as crianças mais velhas
• com a cultura a que tem acesso.
Para a teoria histórico-cultural, a criança
nasce com uma única capacidade:
Cultura para Vigotski
É tudo aquilo que o ser humano tem construído,
ou seja, o que não se encontra de forma natural
na natureza.
Papel da educação
É transmitir às novas gerações o que de melhor a cultura
humana já produziu (ciência, arte, filosofia), promovendo,
assim, o desenvolvimento de sujeitos autônomos, capazes
de analisar criticamente a realidade social e nela intervir.
A criança de 06 anos na
escola: a transição da
Atividade Lúdica para a
Atividade de Estudo
Atividade de Jogo de Papéis e Atividade de Estudo
Atividades produtivas: desenho, pintura, modelagem;
Formas produtivas de atividade que diferem-se do
jogo por terem um produto;
São diferentes linguagens que a criança se expressa e
comunica suas ideias e sentimentos, desejos e
emoções.
Objeto principal da atividade de estudo: assimilação
da experiência social organizada por parte da
criança, que compreende conhecimentos
historicamente acumulados;
Contato com conteúdos não cotidianos, isto é,
conteúdos científicos, socialmente elaborados
(ciência, arte, moral, direito);
Ao ter contato com os conteúdos científicos é
possível desenvolver a capacidade de
generalização e operar com conceitos abstratos;
Desenvolve-se as funções
psicológicas, que passam
de elementares para supe-
riores;
Nessa perspectiva teórica, a finalidade principal
do ensino escolar deve ser a FORMAÇÃO DO
PENSAMENTO TEÓRICO DOS ESTUDANTES, pois
o ensino e a educação escolar determinam o
desenvolvimento psíquico.
RELEMBRANDO
CONCEITOS……
Conceitos espontâneos:
formados no cotidiano, na comunicação direta
da criança com o adulto;
São reelaborados e ampliados à medida
que os conceitos científicos são aprendidos;
Exemplo: Flor, árvore, irmão,
pai, mãe.
Conceitos Científicos: são formados na escola,
por meio de um processo orientado, organizado e
sistemático;
São formados mediante procedimentos
analíticos e não só com a experiência cotidiana.
Trocas de experiências que
refletem na Educação Infantil,
na Transição e no Ensino
Fundamental
PROJETO CORES DA ALMA
Ver anexo
ACOLHIDA DOS ALUNOS DA
EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
•Favorecer a adaptação dos alunos,
•Conhecer o ambiente escolar, a professora e os futuros colegas.
•Sentir melhor acolhido;
•Diminuir sentimentos como a ansiedade;
•Estabelecer proximidade com a professora;
•Compartilhar de maneira calma a tomada de conhecimento do ambiente
escolar.
Ações desenvolvidas no dia da visita na EMEF
Carta convite para o aluno
Entrega da carta em mãos
O dia D
BRINCADEIRAS NO
PARQUE
HORA DO LANCHE
CONTAÇÃO DE
HISTÓRIA
UMA LEMBRANCINHA PARA
IR EMBORA COM GOSTO DE
QUERO MAIS.
TRABALHANDO SÓLIDOS GEOMÉTRICOS