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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 20
08
Versão On-line ISBN 978-85-8015-039-1Cadernos PDE
VOLU
ME I
WEBQUEST UMA NOVA INTERVENÇÃO METDOOLOGICA NO ENSINO DE
LÍNGUA INGLESA
Adriane Davibida1
Sara Geane Kobelinski2
RESUMO
Esse estudo foi realizado durante a participação no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), oferecido pela Secretaria de Educação do Paraná (SEED) aos professores do Quadro Próprio do Magistério (QPM) aprovados para tal. A proposta desse trabalho foi a aplicação das novas tecnologias por meio da metodologia da WebQuest,(WQ) voltadas para o ensino Língua Estrangeira Moderna (LEM – Inglês) como contemplam as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) para alunos do Ensino Médio de duas escola públicas do estado do Paraná. O objetivo principal foi demonstrar que há um grande potencial educativo no uso das novas tecnologias da informação na prática de ensino. Portanto foi elaborado e aplicado um capítulo de um caderno pedagógico em forma de WQ que se tornou fonte de coleta de dados e posterior verificação de resultados. Nos resultados desta pesquisa o potencial educativo confirmou-se pela vasta possibilidade de uso das novas tecnologias da informação e sua plena utilização na prática de ensino de LEM- Inglês. Houve aumento da motivação dos alunos no estudo de LI como a construção de uma atitude positiva para a pesquisa, especialmente as interdisciplinares. Ademais, evidenciou-se um espaço de estudos pouco explorado e relacionado aos professores de LEM-Inglês. Concluímos que estes estão em uma posição privilegiada para ajudar os educandos a desenvolverem pelos menos três novas dimensão do letramento digital relacionadas a: as implicações do uso da tecnologia; seu desenvolvimento e utilização, e o ensino aprendizagem de estratégias necessárias para utilizar a rede.
Palavras – Chaves: WebQuest (WQ), LEM-Ingles, Abordagens de ensino aprendizagem, uso das novas tecnologias, Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE)
ABSTRACT
This study was realized during the participation in the Development of Education called PDE, offered by the Department of Education of Paraná (SEED) to in service teachers on the staff of Magisterium (MS) whose were approved to take part of it. The purpose of this study was the application of new technologies using the WebQuest methodology (WQ) focused on teaching Modern Foreign Language cited as LEM - English and included on the State Curriculum Syllabus, mentioned as DCE, for high school students from two 1 Professora formada em Letras Anglo 2 Professora Mestre Orientadora
public schools the state of Paraná. The main objective was to demonstrate that there is great potential in the educational use of new information technologies in teaching practice. Thus, it was developed and implemented a chapter of a book in the form of teaching WQ which became a source of data collection and subsequent verification of the results. The findings in this research about the educational potential was confirmed by the vast possibility of use of new information technologies and their full use in the practice of teaching English-LEM. There was an increase on student´s motivation in the study of LI as building a positive attitude towards research, especially interdisciplinary ones. Moreover, there was an area of little explored and studies related to teachers of English-LEM. We conclude that they are in a position to support learners in orde to develop at least three new dimension of digital literacy related to: the implications of the use of technology, their development and use, learning and teaching strategies for using the network.
ABSTRACT- WebQuest (WQ), LEM-English, teaching-learning approaches, use of new technologies, State Curricular Syllabus (DCE)
INTRODUÇÃO
Este artigo tem com objetivo apresentar os resultados da conclusão de
atividades proposta por uma professora participante do Programa
Desenvolvimento Educacional (PDE). Portanto o que ora se apresenta versa
sobre a elaboração e aplicação de uma nova metodologia de estudos que se
fundamenta no uso das novas tecnologias: a saber as Webquests.
Em tempo lembramos que o PDE teve início no no Paraná em 2007
conforme documentam nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (DCE)
que está disponível no sitio: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br e que foi
acessado em 05 de novembro de 2009.
Durante o período de inserção no programa, os professores
participantes,nominados como professores PDE, retornaram aos estudos
acadêmicos nas Instituições de Ensino Superior (IES) reavaliando,
investigando e redimensionando a sua práxis educacional, através da
consolidação teórico-metodológica na sua formação e capacitação.
Como consolidação do trabalho a reflexão na ação sobre como ensinar
numa contemporaneidade toma forma. Ao mesmo tempo há um resgate no
espaço pedagógico o qual exige um movimento de integração e interação às
novas tecnologias, até mesmo por entendermos que o conhecimento não está
restrito apenas ao espaço de sala de aula, mas permeia também o espaço
digital.
De forma geral tal espaço ainda é pouco explorado com objetivos
educacionais, especialmente nas escolas públicas apesar dos esforços
contínuos da atual política-educacional. Um espaço privilegiado aparece na
forma das DCEs do estado do Paraná, que colocam o contexto virtual a serviço
da educação, pondo em perspectiva, práticas pedagógicas que impulsionem à
pesquisa.
Fazemos tal afirmação pois tornar o educando um sujeito voltado à
inquietação, à descoberta, uma ação prevista nas DCEs, é processo que se
inicia por meio da pesquisa. O presente trabalho demonstra a tentativa de
desmitificar, reconceituar atividades e diligenciar à pesquisa no contexto
escolar de forma colaborativa para que esta passe a ser algo mais motivador
para o aluno, até mesmo tendo como intenção que esta passe a fazer parte da
sua realidade cotidiana.
Durante o período de inserção no programa, os professores
participantes,nominados como professores PDE, retornaram aos estudos
acadêmicos nas IES reavaliando, investigando e redimensionando a sua
práxis educacional, através da consolidação teórico-metodológica na sua
formação e capacitação.
Como consolidação do trabalho, resgatando no espaço pedagógico a
reflexão na ação sobre como ensinar numa contemporaneidade que nos exige
um movimento de integração e interação às novas tecnologias, o conhecimento
não está restrito apenas ao espaço de sala de aula, povoa também o espaço
digital. Entretanto é um espaço pouco explorado com objetivos educacionais,
especialmente nas escolas públicas apesar dos esforços político-educacionais.
Deve-se, portanto colocar o contexto virtual a serviço da educação, pondo
em perspectiva, práticas pedagógicas que impulsionem à pesquisa. Tornar o
educando um sujeito voltado à inquietação, à descoberta. Desmitificando,
reconceituando atividades e diligenciando à pesquisa no contexto escolar de
forma colaborativa além de que seja algo mais motivador para o aluno, ate
mesmo para fazer parte da sua realidade cotidiana.
Como é de ciência geral que os recursos tecnológicos e as fontes abertas
da rede mundial de computadores podem melhorar significativamente o
processo de aprendizagem parece haver uma controvérsia pois apesar do
enorme potencial educativo que ambos dispõem, estes recursos e sua
influência no processo de aprendizagem,especialmente no que tange a
aquisição de uma Língua Estrangeira Moderna (LEM-inglês), estes ainda são
pouco explorados no contexto educacional.
Uma das principais razões para isso aconteça é o despreparo do
professor em relação ao parco aprofundamento teórico prático a respeito do
conhecimento sobre as novas tecnologias que se encontra como o marco das
muitas dificuldades metodológicas para implementá-las como recursos
coadjuvantes no processo ensino aprendizagem.
É inegável que a World Wide Web representa uma fonte inesgotável de
informações sobre qualquer assunto. Além disso, sobretudo em Língua Inglesa,
pois a maior parte do material que pode ser encontrada na rede está neste
idioma. No entanto, os termos pace ou time comsuming definem bem o que se
configura como a exigência de uma quantidade considerável de tempo e de
investigação até mesmo para se manter atualizado.
Esta mudança da aprendizagem não significa, porém, que o professor
está obsoleto. Em vez disso, exige uma nova postura de docente que implica
em mudança, isto é, dar um novo design para o ensino adequando-o a
concepção motivadoras para que os discentes resolverem problemas e
projetos interessantes. Enquanto os estes trabalham nestas atividades, o
professor “dirige” os alunos, oferecendo sugestões e servindo como um
subsidiador de conhecimentos emergentes.
Diante deste contexto o presente estudo investigou o papel potencial de
uma Webquest como recurso complementar ao ensino de LEM-Inglês.
Portanto, este estudo incidiu sobre como a Língua Inglesa (LI) pode integrar
uma Webquest de forma a interagir também com as novas tecnologias.
Diante do exposto enfocaremos aqui como uma abordagem apoiada por
pesquisas, conhecida como metodologia de Webquest proposta por Dodge
(2007 ) permite a professores e estudantes utilizarem se de uma aprendizagem
cooperativa, de pensamento crítico e ao mesmo tempo recorrendo aos vastos
recursos disponíveis na rede.
Na tentativa de nos fazermos claros na aprestação deste enfoque
organizamos este artigo por partes, a saber: revisão de literatura, método,
aplicação do projeto e sujeitos de pesquisa, análise de dados e conclusão.
REVISÃO DE LITERATURA
Passaremos a seguir a uma revisão de literatura que deu suporte teórico
metodológico para a implementação do trabalho proposto. Inicialmente
abordamos a abertura dada pelas DCE para a implementação deste Plano de
Trabalho Docente (PTD). Posteriormente pontuamos o que é uma Webquest
suas vantagens de utilização, questões de autenticidade e a Internet como
ferramenta de ensino aprendizagem. Finalmente focalizamos o contexto da LI e
relações com o Letramento Digital dos Alunos.
DCE E A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE (PTD)
No que concerne às DCEs “o ensino de Língua Estrangeira moderna será
norteado para um propósito maior, considerando as contribuições de Giroux
(2004)” “ ao rastrear as relações entre a língua, texto e sociedade, as novas
tecnologias e as estruturas de poder que lhes subjazem”. Sob esta perspectiva
a LI se configura como idioma catalizador para além da diversidade cultural,
haja vista que ela, a LI, é considerada como o idioma da interação e das
relações sociais, portanto engendra dos entre as fronteiras geopolíticas e
culturais no mundo globalizado.
Considerando, as DCEs que existem diferentes práticas de linguagem e
textos aos quais a sociedade está exposta e são de natureza genética.
Conforme aponta Moita Lopez, vivemos num mundo em que os textos
extrapolam a letra, ou seja,”um mundo de cores,sons,imagens e design que
constroem significados em textos orais/escritos e hipertextos (Lopes e Rojo,
2004).
A possibilidade de desenvolver um PTD, ou seja, ter tempo e apoio para
desenvolver um plano que reforce nossas crenças e ideologias educacionais
como pontuam as DCE (p.5) tomando vantagens destas afirmativas
anteriormente posta em muito enriquecem a qualidade de educação ofertada.
Na tentativa de nos fazermos claros colocamos em pauta as WebQuest como
uma metodologia de ensino aprendizagem.
O QUE É WEBQUEST: HISTÓRICO
No contexto educacional, em uma realidade em que a tecnologia é
onipresente, faz-se necessário aliar-se a ela e dela extrair o que há de melhor.
Para o professor isso significa, optar por alguns recursos que levem seus
alunos a realmente produzir conhecimento. Uma das alternativas que têm
apresentado bons resultados neste sentido é a aplicação de Webquests.
Torna-se pontual, portanto discutirmos sucintamente como se fundamenta
tal metodologia. O termo “Quest” representa aventura viagens descritas em
inglês na literatura da Idade Média e hoje entendida como um sistema
sofisticado de pesquisa ou investigação. Portanto Webquest representa a
solução de tarefas com a ajuda de informações da Internet. A “Webquest” em
toda sua forma intensiva foi praticada da Universidade de San Diego
principalmente por Bernie Dodge desenvolvido desde 1995.
Bernie Dodge da San Diego Stade University foi uma das primeiras
pessoas a introduzir e definir este tipo de aprendizagem, Segundo ele, uma
Webquest é “uma atividade orientada para a pesquisa em que algumas ou
todas as informações em que os alunos interagem provém de recursos da
Internet”. Esta definição tem sido aperfeiçoada ao longo dos anos, e adaptada
à diferentes disciplinas. Portanto, ela é uma abordagem construtivista de
aprendizagem.
A Webquest (WQ) consiste em uma atividade temática, estruturada pelo
professor, o qual propõe uma problemática para ser solucionada pelos alunos,
normalmente organizados em grupos, os quais farão uso dos recursos
oferecidos pela Internet a fim de buscar a solução para o desafio proposto.
“Webquest é uma metodologia de pesquisa na Internet, voltada para o
processo educacional, estimulado a pesquisa e o pensamento crítico”, ou
ainda, é uma proposta que visa “organizar estudos investigativos contando com
recursos existentes na Internet”.
Dodge (1995) propõe duas modalidades de aplicação, as Webquests
curtas e as de longa duração. As WQ’s curtas consistem naquelas elaboradas
para serem completadas em menos de três aulas. Nessa modalidade o objetivo
pedagógico é a “aquisição e integração do conhecimento”, pressupõe-se que o
aluno entre em contato com um número significativo de informações, as quais
serão por ele organizadas a fim de que façam sentido.
As Webquests longas, por sua vez, “compreendem a ampliação e
refinamento do conhecimento”. De acordo com Dodge (1995) esta modalidade
de WQ “requer as seguintes habilidades de pensamento: comparar, classificar,
induzir, deduzir, construir apoio, abstrair e analisar perspectivas.
Ao final de uma WQ longa, portanto, o aluno terá “analisado
profundamente um corpo de conhecimento, transformando-o de alguma
maneira”, demonstrará compreensão com a produção de algo novo sobre as
informações acessadas.Como última etapa da atividade, sua produção final
poderá ser publicada on-line a fim de ser compartilhada com os demais
colegas.
As Webquests podem ser elaboradas para diferentes níveis de
aprendizagem, e sua aplicação aproxima os alunos de materiais autênticos, de
forma contextualizada. O professor tem papel importante, e, como idealizador
da WQ, deve ter domínio sobre aquela área de conhecimento, pois é ele quem
escolhe o tema, planeja as tarefas, propõe os problemas. Como tutor, é quem
acompanha e dá apoio às buscas dos alunos.
Desde que Bernie Dodge concebeu o conceito de Webquests em 1995,
ele o fez propondo uma estrutura lógica baseada nos seguintes elementos
básicos descritos a seguir: Introdução, Tarefa, Processo, Recursos, Conclusão
ou Avaliação.
São muitas as possibilidades de utilização desse modelo. As Webquests
podem ser adaptadas em várias situações desde que mantenham as
características básicas descritas. É preciso que os professores ao direcionar
suas aulas, aproveitem o que a Internet tem de melhor e explorem com seus
alunos este vasto ambiente de aprendizagem que lhes é apresentado. Ademais
há várias vantagens da utilização das WQ, as quais discutimos a seguir.
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE WEBQUESTS
A adoção das WQ’s é um meio de aliar, eficazmente, objetivos
educacionais ao uso dos recursos da Internet no processo de aprendizagem. O
projeto Webquest da Escola do futuro da USP, disponível on line, elenca os
vários itens como objetivos a serem alcançados com a aplicação de
Webquests.
Dentre eles estão: modernizar modos de fazer educação contato com
instituições para pedir informações, até mesmo com especialistas da área sob
enfoque, ou inclusive com outros aprendizes de outra parte do mundo; Analisar
as informações com uma postura crítica, pesar diferentes perspectivas e
chegar às suas próprias conclusões; Solucionar problemas ou gerar novas
idéias baseadas em suas pesquisas; Desenvolver uma consciência cultural.
Através da pesquisa os alunos vão além dos estereótipos, o que conduz a uma
compreensão de similaridades e diferenças culturais entre diferentes regiões
do planeta ou até mesmo de seu próprio país.
É importante ressaltar que deixa-se o ambiente teórico, laboratorial, para
se trabalhar o idioma com assuntos que fazem parte da pauta do dia a dia,
tanto em nível local, quanto global. Essa possibilidade de acessar material de
cunho autêntico, muitas vezes conciliando o interesse pessoal e o da disciplina,
conforme a habilidade e sensibilidade do professor contribuem fortemente para
a motivação do aprendiz. Ainda sobre Webquest abordaremos a utilização de
materiais autênticos, haja vista que a Internet é a porta de entrada na sala de
aula para temas e questões autênticas.
A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS AUTÊNTICOS
Um dos principais aspectos da realização de um projeto como esse é a
exposição contínua e maciça dos alunos à linguagem autêntica. Para os fins
deste estudo autenticidade é definida como material autentico não adaptado
para fins pedagógicos, mas para cumprir uma função social(in: Kobelinski
2005, nossa tradução) ressaltamos tal pontos por haver uma vasta discussão
sobre o tema.
A vantagem desta decisão pode ser facilmente vista na medida em que os
educandos estarão imediatamente em contato com a verdadeira linguagem,
tanto oral com escrita, sem qualquer mediação artificial em termos de gama
lexical, estruturas, complexidade e a variedade de gêneros textuais. As
vantagens estão nas possibilidades lingüísticas em que os alunos estarão
inseridos.
Garantindo acesso a informações autênticas e atualizadas, bem como se
promove a aprendizagem cooperativa e o desenvolvimento de habilidades
cognitivas Incentiva-se a criatividade, favorecendo o trabalho de autoria dos
professores, assim como o compartilhamento dos saberes pedagógicos e a
transformação ativa de informações, em vez apenas de reprodução.
Com relação a “transformar ativamente informações”, percebe-se que o
modelo Webquest não foca conteúdos, não visa retenção ou reprodução de
informações. Objetiva, contudo, sob uma postura crítica, a compreensão e
organização das informações acessadas, tendo em vista uma meta, ou seja, a
solução do problema proposto.
Conforme esclarece Dodge (1995), pelo fato dos alunos normalmente não
terem sido expostos a situações como essa, em que deixam de ser meros
receptores passivos de informação, os mesmos precisam de um suporte inicial
do professor para fazerem uso de práticas como : comparação de materiais,
como textos, informações em geral, identificação de padrões em diversos
objetos de estudo, raciocínio lógico, tomada de decisões e a prática de
brainstorming.
Em tempo lembramos que este último termo é uma Expressão da LI que,
em uma tradução livre, pode ser entendida como geração de várias idéias de
um grupo de pessoas visando a solução de um problema.Dodge(1995).
Considerando que a metodologia da Webquest é, a priori advinda da World
Wide Web trataremos a seguir sobre a Internet como ferramenta de ensino
aprendizagem.
INTERNET COMO FERRAMENTA DE ENSINO APRENDIZAGEM
A Internet é uma ferramenta que facilita a motivação dos alunos pelas
possibilidades inesgotáveis de pesquisa e novidades que oferece. Para estes
há grandes chances de êxito na aprendizagem, pois os mesmos querem
adquirir conhecimento e qualificações. Portanto entende-se que Neste
contexto, o professor se torna um mediador do conhecimento.
A partir de um processo de mediação estabelecida pelo professor como
controle indireto e após a análise das ações dos estudantes gradativamente
encaminham suas ações para o auto controle ou para um controle indireto
dependendo do conhecimento do aluno e da percepção que o professor tem
sobre a autonomia do mesmo (GALLIMORE e THARP,1993.)
A Internet também serve como meio para experimentar e apresentar
trabalhos criativos. Enquanto os alunos podem ler as informações sobre a net,
eles também podem utilizá-la como uma plataforma para seus próprios
trabalhos, tais como ensaios, poesias, ou histórias. Os alunos tornam-se,
portanto, não apenas consumidores de conteúdo, mas, na verdade, geradores
de conteúdos. Torna-se evidente que o ensino aprendizagem de LEM-Inglês
pode tomar vantagens desta metodologia as quais ressaltamos a seguir.
EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (LE)
O professor de LE, por exemplo, pode instruir seus alunos a buscar
informações específicas. As informações devem ser postas em conjunto para
constituir um corpo completo e coerente, que implica num processo de síntese.
Isto permite aos alunos que busquem estratégias e desenvolvam habilidades.
Além de ser um complemento à leitura, especialmente no que diz respeito a
informações atuais. Quando os alunos estão explorando a rede, estão
essencialmente explorado o mundo real.
Para o professor que se dispõe a aprender com o movimento da
tecnologia onde os espaços de aprendizagem são ilimitados, espaços virtuais
que não se opõe ao real, mas sim ao atual, poderá se dar contar de que tal
mudança significa o nascimento de um novo aluno. (LÉVY, 1999). Esses
espaços pedagógicos, entrelaçados em rede, implicam no desenvolvimento de
um novo olhar didático-pedagógico devendo os saberes da docência,
considerar sua nova função pedagógica na busca de novos processos e etapas
do ensino-aprendizagem.
Para Masetto (2000), a função pedagógica engloba a atitude,
comportamento, como facilitador, incentivador ou motivador da aprendizagem,
caracterizando a mediação pedagógica como o diálogo permanente; a troca de
experiência; debate de dúvidas; proposições de Situações-problema e
desafios; garantia da dinâmica do processo ensino-aprendizagem, entre outras.
Obviamente, a tecnologia não pode ser um recurso sem uma integração
sistêmica de conteúdo e sem qualidade de desenvolvimento profissional para
professores, é provável que só cause frustração. A tecnologia é útil, na medida
em que é tratada pelos professores com competência e que esteja integrado no
programa de ensino como um todo.
As tecnologias são capazes de satisfazer necessidades específicas do
aluno, aumentar a sua autonomia, a fim de permitir uma maior
responsabilidade, promover a igualdade de oportunidades, incentivar a
cooperação com os pares de estudantes, e incentivá-los para tomar decisões.
Através da tecnologia, os alunos podem aprender em um ambiente rico
lingüístico e encontrar oportunidades de interagir com o mundo multicultural,
alargar as suas competências lingüísticas.
No entanto para, além disto, observando uma dificuldade inicial para
trabalhar com os alunos, far-se-á necessário como requisitos essenciais para a
inserção tecnológica, discutir o letramento digital e o domínio do hipertexto
sobre os quais abordaremos a seguir de forma sucinta.
LETRAMENTO DIGITAL
Novas tecnologias exigem competências diferentes que apoiam-se
basicamente na leitura e interpretação. Portanto nada mais pontual do que os
alunos aprenderem os conceitos básicos de leitura, escrita, matemática e
ciência para criar uma base forte. Como afirma e define Lévy (1999, p.17) que
o letramento digital é como um conjunto de técnicas materiais e intelectuais, de
práticas, de atitudes, de modos de pensamento e valores que se desenvolvem
juntamente com o crescimento do ciberespaço, como sendo um novo meio de
comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores.
Já para Xavier o letramento digital Xavier (s.d., p.2), implica realizar
práticas de leitura e escrita diferentemente das formas tradicionais de
letramento e alfabetização. Ainda para este autor “ser letrado digitalmente
pressupõe assumir mudanças nos modos de ler e escrever os códigos e sinais
verbais e não-verbais, como imagens, desenhos gráficos, até porque o suporte
sobre o qual estão os textos digitais é a tela digital”.
O letramento, contudo, é a competência em compreender, assimilar,
reelaborar e chegar a um conhecimento que permita uma ação consciente, o
que encontra correspondente no letramento digital: saber utilizar as TICs , que
é um acrônimo para abreviação de “Tecnologia da Informação e Comunicação”.
O acrônimo assume-se como um conjunto de recursos tecnológicos que,
se estiverem integrados entre si, podem proporcionar a automação e/ou a
comunicação de vários tipos de processos existentes na atividades
profissionais, no ensino e na pesquisa científica, na área bancaria e financeira,
entre outras. Saber acessar informações por meio delas, compreendê-las,
utilizá-las e com isso mudar o estoque cognitivo e a consciência critica e agir
de forma positiva na vida pessoal e coletiva. (SILVA et al, 2005, p.33)
Uma vez que os estudantes têm domínio de leitura e escrita, eles devem
aprender a utilizar todas as formas de mídia com facilidade. Esta é a recente
difusão desse conceito mais amplo de letramento como o desenvolvimento de
habilidades para lidar com um determinado sistema semiótico. É ser capaz de
criar, recriar e negociar sentidos que provém de mudanças significativas que
vivenciadas sobre o ponto de vista da teoria enunciativa de Bakhtin ( 2002).
Para o autor, a linguagem é um fenômeno social, que se processa na e
pela interação entre os dois ou mais interlocutores. Na visão Baktiniana O
sujeito é visto como um ser permeado e constituído em seu meio social, pelos
discursos que o cerca. Compreender tal pensamento requer que entremos em
um mundo permeado por relações dialógicas, no qual o sujeito se constitui à
medida que vai ao encontro do outro. Conforme bem observa Faraco ( 1998) :
“Bakhtin tinha uma relação amorosa com a palavra do outro”.
Na internet há diferentes formas de interação com o outro, certamente
num outro nível de corporeidade, mas, via linguagem. Assim, relendo alguns de
seus conceitos como interação verbal, dialogismo, interdiscursividade, tempo
histórico/espaço, histórico, lugar social do interlocutor, autoria, textualidade,
gêneros discursivos e apropriando-nos deles podemos partir para a
compreensão responsiva dessa nova realidade, chegamos ao letramento
digital.
De acordo com Levy (1993) o caráter colaborativo é distribuído a partir do
conhecimento e reafirmado pelo letramento evidencia-se, por exemplo, na
forma como sujeitos têm articulado diferentes modos de significações em suas
práticas sociais, modificando a própria noção de texto na era digital. Isso
porque, de uma modelo convencional no tratamento do texto, passamos a
novas formais textuais pós-tipográficas em que ele deixa de apresentar o
formato linear até então predominante.
Hoje o texto é multimodal de acordo com Kress e Van Leuween (1996,
p.183), reconhecem a multiplicidade de significados que combinam vários
modos (visual, textual, auditivo, movimento, etc.) como também os seus
contextos sociais.
Tais autores defendem uma pedagogia que reconhece a natureza
dinâmica da comunicação, a importância de entender e experimentar textos
pertinentes culturalmente e de projetar novos textos, e a necessidade para
questionar, interpretar e criticar o que é visto e experimentado, ou seja,
apresenta-se amalgamado por meio da aproximação e justaposição de
diferentes modos de comunicação, verbais e não – verbais (imagens, sons,
gráficos, emoticons, Hyperlink).
Por sua vez a interpretação não mais poderá ser desenvolvida no
paradigma tradicional do ensino de línguas. É diante desse caráter multimodal
do texto que se refere à noção de multiletramentos e a uma “pedagogia de
multiletramentos”, cujas práticas passam a priorizar modos de representação
muito mais amplos do que a língua pode ser.
Configuram-se como potenciais elaboradores de um projeto pedagógico
pautado em uma perspectiva crítica da linguagem e em uma pedagogia de
multiletramentos que abre possibilidade de acesso ao mundo plural,
multicultural e altamente semiotizado em que vivemos (Campos, 2005: 65).
No novo contexto multinacional, o processo de recriação e negociação de
sentimentos torna-se mais complexo, requerendo o desenvolvimento de
estratégias e habilidades mais diversificadas e, conseqüentemente, uma
pedagogia que resposta a tais demandas.
Quanto ao hipertexto ele difere do texto convencionalmente impresso,
porque oferece e possibilita ao leitor diversas trajetórias de forma não
seqüencial, isto é, o leitor tem que ficar atento aos links atrelados ás diferentes
tipologias textuais. Isto permite que ele navegue, se escolha que o hipertexto
oferece, o leitor tanto pode aumentar a qualidade de informação, quanto pode
facilitar o seu uso na medida em que são disponibilizadas ferramentas para a
apresentação e engendrados conteúdos.
Essa inovação podemos comparar, se afirmam com links, por exemplo,
através do hipertexto, pode-se estabelecer um link em que o processo
ensino/aprendizagem passa a ser cooperativo e colaborativo.
Segundo Koch, o leitor do hipertexto tem a possibilidade de optar entre
caminhos diversificados, de modo a permitir diferentes níveis de
desenvolvimento e de aprofundamento de um tema (. Koch, 2002: 63). Xavier
(2004) acredita que a leitura no hipertexto potencializa uma “emancipação do
leitor”. A partir dos links, o chamado hipernavegador pode seguir por rotas
diferentes daquelas originalmente concebidas pelo autor.
Nos ambientes colaborativos a aprendizagem ocorre por meio da
interação, ou seja, os educandos interagem entre si, fazendo leituras e
construindo juntos conhecimentos. O hipertexto pode oportunizar contribuições
significativas, na medida em que o leitor compreende melhor o que lê. Outro
fator importante é que o aluno/leitor pode ter acesso às leituras feitas pelo
autor, bem como as sugestões dadas por ele, facilitando, por exemplo, uma
pesquisa.
Certamente é no ”debate, que acontece longe do computador, que o
aprendizado toma forma”.Onde os alunos têm nos parceiros de aprendizagem
as mais diversas possibilidades para a resolução de desafios e conflitos que
poderão surgir no grupo. (DODGE, 2005) in MASCARENHAS, 2005)
A leitura hipertextual pode ser mais um meio dentro das estratégias
educacionais que ajude na formação de um leitor-escrito mais crítico e
autocrítico que possa interferir no meio em que vive, sendo capaz de
transformá-lo, enfim pode ser um subterfúgio tecnológico, ou não, para uma
prática de socialização de leituras.
No ambiente digital não há construção de significados apenas por meio de
um único sistema semiótico. Lidamos com sistemas hipermodais que permitem
a navegação por informações distribuídas de maneira multilinear e que
envolvem várias modalidades integradas de linguagem além da verbal, como a
linguagem imagética (fixa e em movimento), sonora (em sons e músicas), a
animação, além do uso das cores, fontes tipográficas e demais recursos
gráficos para produção de significados; daí a necessidade de não privilegiar
uma ou outra linguagem.
O percurso de navegação entre sites diferentes ou dentro de um mesmo
site também produz sentidos para o leitor e interferem na construção do sentido
final. A navegação se constrói por percursos do usuário através de seqüências
de lexias, isto é, as seqüências de textos ou parte de textos, imagens ou sons,
percorridos pelo usuário.
Por meio de links, e que constituem o que Lemke (1993) denomina de
“texto lido”. Há uma lógica de conexão e de criação de coerência entre as
lexias, que são percebidas pelo usuário pode, por exemplo, navegar por todos
os links oferecidos num site, enquanto outro pode fazer navegação espontânea
sem seguir os caminhos oferecidos pelo autor.
Os dois terão diferentes “textos lidos” como resultado final de sua
navegação, diferentes construções de sentido do mesmo site. “Mesmo que o
planejamento da navegação leve em conta os interesses do usuário e que as
seqüências de percursos potenciais sejam antecipadas pelo autor / designer, o
sentido final que o leitor constrói não pode ser totalmente previsto pelo autor”
Ferrari (2007 p.152).
Cientes de que os pontos levantados aqui não se esgotam nesta sucinta
revisão, por questões de tempo e espaço destinados a esse artigo torna-se
necessário descrever o método adotado para implementar o PTD.
MÉTODO
Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa, uma vez que
se elaborou, aplicou e verificou os resultados da eficácia da abordagem de uma
Webquest de LEM-inglês para os alunos de Ensino Médio em duas escolas
públicas do Paraná. Os resultados são apresentados em forma de registros em
diário de classe após cada aula dada sobre as observações feitas pelos alunos
durante aplicação do material.Ademais discutiu-se que se discutir a utilização
das novas tecnologias de computação e Internet no processo pedagógico, bem
como o desenvolvimento de novos métodos e modelos de aprendizagem.
O método adotado para o desenvolvimento desta pesquisa apropria-se da
metodologia da Webquest que incluiu algumas estratégias de ação para a
implementação do PTD na seguinte ordem: O processo de produção do projeto
de implementação (PTD), processo de produção do material didático, aplicação
em sala de aula, verificação de resultados.
O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO: PTD
No Projeto de Implementação houve aprofundamento da teoria estudada e
descrita na revisão de literatura deste trabalho. A execução do projeto ocorreu
concomitante às atividades formativas referentes ao programa PDE 2008,
disponibilizadas por meio do Portal Dia a dia educação, as quais se tornaram
mais um alicerce à pesquisa conduzida também por um professor orientador na
área de LEM-Inglês de uma IES pública do Paraná. Após esta fase inicial
ocorreu a confecção do material didático descrito a seguir.
O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO
O objetivo principal foi a tentativa de construir um capítulo de um Caderno
Pedagógico, o qual foi organizado por temas em que o objeto principal foi o de
desenvolver intervenções com o uso das novas tecnologias para produção de
material didático-pedagógico, por meio de atividades orientadas com a
metodologia das WebQuests para alunos de duas escolas publicas do Paraná
cursando o Ensino Médio.
Tal Capítulo foi organizado em duas partes uma para os professores e
outra para os alunos. A primeira teve como cerne a reorganização de temas e
conteúdos em que o objeto principal de estudos focalizou o desenvolvimento
de novas intervenções didático-pedagógica com o uso das tecnologias
proporcionado que as atividades propostas fossem aplicadas por estes
professores de LEM-Inglês.
Portanto a segunda parte da WebQuest foi engenhada a partir de um
tema relacionado a alimentação, assim selecionado por ser um tema
interdisciplinar e com vasta exploração e metodologia baseada em abordagem
na Internet. Após esta definição a WQ foi composta prevendo pesquisas nos
sítios que constam nos anexos deste artigo.
Como prevê a abordagem partir da metodologia de Dodge(1995) para a
produção desta WQ seguiu-se a estrutura lógica baseada dos seguintes
elementos básicos descritos a seguir: Introdução, Tarefa, Processo, Recursos,
Conclusão ou Avaliação.
APLICAÇÃO EM SALA DE AULA
As ações previstas no material produzido para aplicação em sala tomaram
doze aulas de cinqüenta minutos aplicadas a duas turmas no primeiro ano do
Ensino Médio de duas escolas públicas no Estado do Paraná. Uma turma foi
considera a oficial e a outra a de contraste e os alunos destas turmas são
descritos como os participantes (doravante P) desta pesquisa. As turmas são
mistas e compostas de 40 alunos, cuja grade curricular outorga duas aulas
semanais de LEM-Inglês.
A turma Oficial contempla alunos do Ensino Médio em idades que variam
entre 15 e 18 anos que estudam no diurno vespertino, enquanto a de
Contraste, defere-se a alunos do Ensino médio noturno em faixa etária igual à
turma oficial. Ambas a Oficial e de Contraste pertencem a escolas situadas na
periferia.
No que diz respeito aos alunos da turma Oficial exclusivamente todos os
alunos têm como atividade única estudar, enquanto aqueles pertencentes a
turma de Contraste além de estudar têm uma jornada de trabalho de 8 horas
diárias, pois corresponde numa totalidade a alunos trabalhadores que por
opção e ou necessidade precisam ter uma atividade remunerada para ajudar
no orçamento familiar e, por conseguinte, apresentam maiores dificuldades no
rendimento escolar, haja vista a falta de tempo destinada aos estudos.
Como parte da implementação do projeto, a metodologia da WebQuest,
foi apresentada a todo o corpo docente e equipe pedagógica dos colégios em
que a proposta foi implantada. Os professores tiveram contato com WebQuests
referentes à disciplina que ministram. Familiarizando-se com a estrutura da
WQ. A intenção desta atividade foi a de participar a todos sobre esta nova
proposta metodológica, como objeto cerceador na prática pedagógica.
VERIFICAÇÃO DE RESULTADOS
Na verificação de resultados apresentamos de forma clara o objetiva
seguimos a seqüência adotada no método deste trabalho: O processo de
produção do projeto de implementação - PTD, processo de produção do
material didático, aplicação em sala de aula, verificação de resultados.
Ressaltando que a base de dados coletados foi registrada em forma de
diário de Classe com os comentários dos Ps a respeito da aplicação desta
metodologia bem como conclusões de estudo da professora PDE que produziu
e aplicou a metodologia. Em tempo lembramos que s registros pontuados no
diário serviram como subsídio para organizar as atividades subseqüentes,
assim como fonte de recursos para a análise de dados.
ANÁLISE DE DADOS
Na tentativa de nos fazermos pontuais nesta análise inicialmente
descrevemos os resultados pautados no processo de produção do projeto de
implementação (PTD), processo de produção do material didático, aplicação
em sala de aula, verificação de resultados.
O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO – PTD
No processo de produção do material didático, pontuamos alguns
aspectos positivos como a facilidade de encontrar em na Web, material em LI,
não necessariamente com fins educacionais, mas que podem ser adaptados
para estes fins. Observando-se, por exemplo, a dinâmica textual e exposição a
materiais autênticos.
O material foi desenvolvido a partir de questões relacionadas à Biologia,e
à Cultura em geral,o que justificamos pela necessidade de materiais
alternativos para das conta de alguns temas interdiciplinares a saber saúde,
consumo e pluralidade cultural.
A elaboração de um material temático oportunizou para o professor
reavaliar a relação que se estabelece entre o material didático e o
conhecimento a respeito de linguagem, aprender e ensinar uma língua,
portanto uma contribuição do projeto e do processo de produção do material foi
o de possibilitar ao professor um olhar de pesquisador. A seleção do tema foi
sugerido por professores de biologia e ciências a cerca do tema alimentação,
concernente à saúde.
A partir desse tema foram selecionados textos informativos, Websites
concernentes à pesquisa e produção das atividades. No material organizado,
priorizou-se a exposição de textos interessantes, intercalados com
curiosidades, quiz, riddles e jogos online. A produção do material demandou
tempo e esforço, o que somente foi possível através da participação da
professora no programa PDE. Considerando pois, que em uma jornada de 40
aulas semanais a vasta produção de material didático se tornaria inviável pela
falta de tempo.
A elaboração deste material foi algo desafiador, uma vez que tal
elaboração exigiu aprofundamento teórico em outras áreas do conhecimento, a
fim que se pudesse familiarizar com a área temática. Aponto isto, como
dificuldade, encontrada haja vista que a prática inerente à pesquisa é algo
pouco explorado pelos docentes.
Para realizarmos a coleta de dados, utilizou-se um diário em que foram
registrados as intervenções dos alunos entre si, ajudando-se mutuamente
como na explicação de uma aluna para outra: “ palavras terminadas em ED,
quase sempre são verbos e estão no passado”...”em ING são verbos
terminados em ANDO,ENDO, INDO...” “olhe tem muitas palavras parecidas
com o português”.
A produção de recursos para apoiar a prática docente tem grandes
proporções na Web nela podemos encontrar disponível novas possibilidades
para o processo de Ensino – Aprendizagem, envolvendo mediação do processo
de comunicação por meio de serviços baseados em vídeos interativos, jogos
online, sítios educativos e toda a gama de gêneros textuais postados em
hipertextos.
O que se tornou um instrumento de auxílio para a criação do material bem
como à uma prática pedagógica diferenciada. Permitindo ainda a socialização
deste material com professores a fins e de diferentes disciplinas. Haja vista que
a proposta do material era de cunho pedagógico e tecnológico com propósito
de agregar práticas metodológicas que contextualizassem o processo Ensino –
Aprendizagem.
APLICAÇÃO EM SALA DE AULA
Apresentaremos a análise de dados seguindo a estrutura lógica do
material supra descrito seguindo a seqüência logica prevista na abordagem, a
saber: Introdução, Tarefa, Processo, Recursos, Conclusão ou Avaliação.A
atividade, inicial, parte introdutória, os alunos foram familiarizados com a
estrutura e o conteúdo do projeto. Um levantamento preliminar de preferências
foi realizado por todos os Ps do projeto que foram divididos em grupos de
trabalho. A introdução se abre com uma problematização, a respeito do tema
Food ainda na fase introdutória, os alunos aprenderam sobre a estrutura e o
conteúdo de uma Webquest.
No que concerne à Tarefa os Ps, se cadastraram no sítio “food guide
pyramid” para participar das atividades. Além de se familiarizar com o básico da
Webquest, local de trabalho, os Ps das duas turmas Oficial e de contraste
receberam uma lista de sites necessários para as atividades extracurriculares.
Os Ps trabalham em computadores individuais.
Em cada aula os Ps receberam uma tarefa usando diferentes tipos de
mídia na língua nativa e Inglês.Foram oferecidos textos pré-impressos e
exibidos textos de ensino de suas próprias produções com erros sublinhados, e
os estudantes tentaram sozinhos ou com parceiros corrigi-los.
No que concerne ao Processo e Recursos, foi elaborado em roteiro que
ajudou aos Ps obterem resultados positivos na tarefa. Nele foram unificados os
passos e apontados caminhos para ajudar aos alunos na investigação, bem
como as fontes, sítios e links para a pesquisa e realização da tarefa. Quanto à
Conclusão/ Avaliação, foram investigados a avaliar sobre a realização das
atividades individuais ou em grupo, considerando participação, motivação e
elaboração do produto resultante da tarefa.
VERIFICAÇÃO DE RESULTADOS
Nesta verificação de resultados observamos que a um grande potencial
educativo no uso das novas tecnologias da informação e sua plena utilização
na prática de ensino de Língua Inglesa. A demais evidenciou-se que há um
arcabouço conceitual – teórico na utilização das tecnologias de computação e
Internet no processo pedagógico bem como o desenvolvimento de novos
métodos e modelos de aprendizagem.
Como o objetivo da fase preliminar foi o desenvolvimento de
competências para trabalhar com os diferentes recursos e canais oferecidos
pela web cabe mencionar como o letramento digital pode ser um ponto de
partida interessante para desenvolver habilidades formativas referentes às
novas tecnologias, assim como letramento envolve a capacidade de construir
sentidos na apropriação destas tecnologias e de produção de texto, seja na
Língua materna ou na Língua alvo – Inglês.
O que não podemos esquecer é que letramento é uma prática social e
não aprendizagem de um código. Temos que promover o letramento digital até
nos tornarmos competentes nisso e podermos dialogar com o mundo de igual
para igual. Os Ps não tiveram dificuldades em utilizar os recursos da Internet
na turma Oficial apesar de estarem em pares pelo número insuficiente de
computadores.
Os desafios enfrentados pelos Ps foram à leitura e análise dos textos, as
mensagens sobre o mesmo assunto e fazer suas próprias conclusões. O
objetivo principal foi desenvolver o vocabulário e a gramática e habilidades de
auto-aprendizagem. Conclusão/ Avaliação.
Houve muito empenho e entusiasmo dos alunos nesta atividade, por ser
algo diferente método escolar até então, porém pode-se observar que algumas
dificuldades foram encontradas como, por exemplo, a palavra ounce que em
inglês além de significar onça pode significar uma medida peso,
correspondente a 28,349 gramas. Como no sítio Food Guide Pyramid, as
atividades previstas eram todas em língua inglesa houve necessidade de se
fazer conversões de peso para que os alunos preenchessem seus cadastros
pessoais.
Portanto foi necessário recorrer a um professor de matemática para
retomar conteúdos específicos da área de matemática como medida e
conversões; haja vista que no Brasil adotamos outros valores e denominações
para as diversas medidas. Isto corroborou que a metodologia da WebQuest
que pode ser interdisciplinar e desenvolver atividades de caráter reflexivo
interdisciplinar e transdisciplinar.
Outro aspecto importante observado foi a peculiaridade cultural. Os
alunos tiveram contato com muitos artigos sobre alimentos, mas um especial
chamou a atenção, porque a palavra Beans, não se tratava do vegetal, mas sim
se referia a dinheiro. Neste caso a Internet promoveu a compreensão que
cultura e língua são indissociáveis e que entender a cultura da língua-alvo
aumenta a compreensão da língua.
Ainda sobre a atividade, observou-se que os alunos recorram ao
dicionário ferramentas on-line e a algumas ferramentas de eletrônica o que
denotou certo domínio sobre o letramento digital.
CONCLUSÃO
A SEED oportunizou através do PDE a atualização dos profissionais da
educação envolvidos neste programa, cerceando-os de cabedal e referencial
teórico– metodológico a fim de que pudessem refletir, sobre sua práxis
educacional, bem como submeter-se a uma perspectiva e tendência de
superação sobre a sua prática cotidiana na educação.
Desta forma, a prática e a práxis profissionais constituem-se em
oportunidades privilegiadas perspectivando subsidiar a reconstrução do
conhecimento transcendendo ao saber científico. Sendo assim os resultados
levaram à conclusão sobre a eficácia do procedimento desenvolvido na
organização deste projeto. A fim de desenvolver a autonomia dos alunos em
língua estrangeira e alcançar melhores resultados na sua e em nossa
formação.
A utilização de materiais de diferentes fontes de informações contribuíram
para criar entre os alunos uma visão mais ampla sobre as informações do
mundo, ou seja, influenciou na expansão da consciência lingüística dos P.
Utilizando o projeto associado à informática e tecnologia da Internet levou ao
aumento da motivação dos alunos no estudo de LI ajudou a construir uma
atitude positiva para o estudo LEM.
Os professores de inglês estão em uma posição privilegiada para ajudar
os educandos a desenvolverem esta nova dimensão do letramento digital,
assim como as implicações do uso da tecnologia Internet, desenvolvimento e
utilização, e o ensino de estratégias necessárias para utilizar a rede.
Precisamos trabalhar a forma de reconhecer e utilizar as suas
capacidades e trazer os nossos próprios conhecimentos pedagógicos e
consciência crítica para escolher formas adequadas de trabalho. Com as novas
tecnologias podemos ajudar os discentes a desenvolver as competências
especificas necessárias em Inglês, como a utilização eficaz de programas de
verificação ortográfica e gramatical, por exemplo.
A tecnologia pode ser utilizada em todas as áreas de Inglês. As atividades
são limitadas pela imaginação do professor e atravessam todos os modos e
vertentes da língua alvo. Podemos estabelecer vínculos de comunicação
através de atitudes positivas e respeitosas dos alunos com os valores globais e
as culturas de expressões em língua estrangeira e, assim, contribuir para a
formação de um aluno multi-linguísta cultural.
Fazendo um paralelo entre as turmas dos dois colégios em que o material
foi aplicado, observou-se que na turma de contraste, os alunos tiveram um
rendimento inferior em relação a turma oficial. Isto porque considerando alguns
aspectos como menos da metade dos alunos tem computador em cada, o que
leva exclusão digital; A maioria dos alunos já são trabalhadores, têm pouco
tempo destinado aos estudos.
O que corrobora com a exclusão digital, pois a maioria dos brasileiros que
acessam a Internet hoje, o fazem de LAN-houses (Local Area Network), ou
seja, os computadores são montados em conjunto para permitir que as
pessoas, na maioria jogam multi-players, e se proliferaram sobremaneira na
periferia. De acordo com Levy (1999, p.17) cibercultura é o “conjunto de
técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de altitudes, de modos de
pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento
do ciberespaço.
Todavia, com o advento desse novo modelo de sociedade, surge,
também, mais, mais uma modalidade de excluídos. Infelizmente, na Sociedade
da informação, não há somente pessoas que estão à margem dela. Há uma
parcela significativa que nem sequer sabe, ao certo, o que faz um computador.
Na verdade, as próprias escolas de maneira geral enfrentam grandes
dificuldades de ordem estrutural, e pedagógica. Poucos alunos têm acesso aos
computadores seja na própria escola ou em casa e mais reduzida ainda é o
número de professores que propõem atividades de aprendizagem articuladas
diretamente com as TICs. O que torna em louvável a oportunidade que este
programa oportuniza.
Aos poucos, a escola começa a constituir um espaço estratégico para a
promoção da inclusão digital através de atividades que oportunizem os
estudantes vivência e crítica das redes digitais. As observações revelam que os
estudantes tiveram uma atitude positiva e percepção global do seu
desempenho em ambas as aquisição de vocabulário e compreensão de leitura.
A tecnologia tem a capacidade de melhorar a aprendizagem de alunos e
professores que podem utilizá-la para investigação, simulação e coleta de
dados. Entretanto, os professores precisam de orientação e apoio para fazer
importantes conexões entre o material didático e tecnologia aplicada. A internet
é, portanto uma ferramenta que tem um grande potencial em sala de aula, mas
na prática, eficácia depende muita da forma como é explorada por professores
e alunos.
A revolução que os novos meios de comunicação, tais como os
computadores e da Internet em particular podem ajudar o ensino de LI à
ampliação do repertório de ferramentas educativas, suas possibilidades, e suas
combinações. Elas permitem que os professores e os alunos alarguem o seu
acesso tanto aos recursos educativos, bem como os recursos que em geral
podem ser utilizados como materiais pedagógicos para ajudar a melhor
compreensão e produção da linguagem, a organizar informações para entrar
em contato com diferentes meio de comunicação: textos (estilos) e registros.
Considerando o trabalho com a Internet para construir um ambiente de
aprendizagem em que os professores e alunos podem criar contextos reais de
comunicação dentro e fora da sala de aula, o idioma inglês apresenta-se como
um meio para aprender a comunicar sobre o conteúdo, a fim de estabelecer
novas relações entre a escola e a sociedade e também estabelecer novas
relações entre a escola e a sociedade e também estabelecer novas relações
entre escola e aluno.
Os professores de LEM-Inglês podem aproveitar o poder da tecnologia da
comunicação no ensino e na aprendizagem a fim de incrementar o currículo de
uma forma mais “eficiente”. As atividades formativas são otimizadas a partir da
exploração das novas tecnologias: acesso imediato a uma quantidade de
recursos e de informações, a possibilidade de realizar trocas interpessoais,
bem como para estabelecer informações: “um autêntico contato com o mundo
exterior”.
Para além do desenvolvimento e da eficácia, que é inegável a melhoria
das competências lingüísticas e estratégias relacionadas como o tratamento da
informação e da linguagem através da qual é transportada nas fases de
pesquisa, análise e processamento de informação. Tudo isso, é incorporado
com outras competências que representam mais um importante valor adicional
que o uso de computadores pode dar aos alunos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode se dizer o resultado desse contexto em específico foi satisfatório,
pois, os alunos foram capazes de interagir com os colegas, realizar as
atividades apropriando-se de vocabulário em LI, bem como familiarizaram-se
como novas formas acerca do gênero discursivo hipertexto, efetivando deste
modo uma melhor competência lingüística no idioma Inglês. O que,
conseqüentemente corrobora em autonomia e confiança na qual se apropriou o
educando, capacitando-o como prevê as DCES, mais receptível a aprender
novos gêneros que o ajudam a compreender o mundo. Tornando-o portanto,
um cidadão atuante, crítico mais independente e melhor aprendiz.
Embora a Internet seja disponível para a maioria das pessoas, só
recentemente tem sido utilizada pelos educadores, que em língua estrangeira
começam a perceber o seu potencial e benefícios, bem como as vantagens de
integrar-se a essa tecnologia. Esta é a nova fronteira lingüística pode ajudar o
educando a melhorar o seu comando na língua, mas também utilizar a
linguagem para estudar assuntos interessantes a partir do aspecto do
conteúdo.
Apesar das limitações de estudo, assim como aplicabilidade de atividades
que necessitam de laboratórios de informática, haja vista a questão de infra-
estrutura a que se subjugam as escolas não obstante aos investimentos
políticos educacionais, é possível mediador atividades pertencentes ao ensino
de LI associados às novas tecnologias sem que se tornem inócuas e sim
profícuas.
Portanto, o PDE possibilitou a reflexão para este estudo e a inversão
dentro de novas perspectivas educacionais marcadas por um momento
histórico-educacional de formação por meio do exercício crítico a respeito do
próprio processo de formação inerente ao contexto de conhecimento
construído e enriquecido a partir da participação neste programa.
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