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1/113 27ª Reunião Ordinária - 2014-11-26 -------------------------------------ATA DA 27ª. REUNIÃO ORDINÁRIA -------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, -------------------------------------REALIZADA EM 2014-11-26 NO PALÁCIO -------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE -------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e cinquenta minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da Câmara, da Senhora Vereadora e dos Senhores Vereadores: ---------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME ------------------------- ---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA --------------------------------------------------------- ---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES ------------------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO--------------------- ---- RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO --------------------------------------------------- ---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA ------------------------------------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ---------------------------------------------------------------------------------------------- ---- TIAGO FARINHA MATIAS --------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Dada a circunstância de a Vereadora, Senhora Maria Eugénia Cavalheiro Coelho, se encontrar impossibilitada de comparecer à reunião esteve, em sua substituição, a Senhora Henriqueta Maria Sabino, tendo a Câmara deliberado justificar a falta da Senhora Vereadora. --------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) -------------------- --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e catorze, novembro, vinte e quatro, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de cinco milhões, duzentos e treze mil, quatrocentos e cinquenta e seis euros e trinta e oito cêntimos. ---------------------------------------

Dada a circunstância de a Vereadora, Senhora Maria Eugénia … · 2015-04-30 · ATA DA 24ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL ... As regras de entendimento para a constituição

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27ª Reunião Ordinária - 2014-11-26

-------------------------------------ATA DA 27ª. REUNIÃO ORDINÁRIA

-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,

-------------------------------------REALIZADA EM 2014-11-26 NO PALÁCIO

-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. -------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas

e cinquenta minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da

Câmara, da Senhora Vereadora e dos Senhores Vereadores: ----------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME -------------------------

---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA ---------------------------------------------------------

---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES -------------------------------------------------------

---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ---------------------

---- RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO ---------------------------------------------------

---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA -------------------------------------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ----------------------------------------------------------------------------------------------

---- TIAGO FARINHA MATIAS ---------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Dada a circunstância de a Vereadora, Senhora Maria Eugénia Cavalheiro Coelho, se encontrar impossibilitada de comparecer à reunião esteve, em sua substituição, a Senhora Henriqueta Maria Sabino, tendo a Câmara deliberado justificar a falta da Senhora Vereadora. --------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) --------------------

--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e catorze,

novembro, vinte e quatro, que registava um total de disponibilidades para o

dia seguinte no montante de cinco milhões, duzentos e treze mil, quatrocentos

e cinquenta e seis euros e trinta e oito cêntimos. ---------------------------------------

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27ª Reunião Ordinária - 2014-11-26

--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos

seguintes: -------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 1. ATA DA 24ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL

---------------- DE LOURES, REALIZADA EM 2014.10.15 ------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 2. PROPOSTA Nº 508/2014- SUBSCRITA PELO SR.

---------------- PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A MINUTA DO

---------------- CONTRATO REFERENTE À AQUISIÇÃO DE ENERGIA

---------------- ELÉTRICA PARA AS INSTALAÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL

---------------- DE LOURES E DOS SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE

---------------- ÁGUAS E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E

---------------- ODIVELAS -----------------------------------------------------------------------

---------------- (PROC. Nº 40789/DL/2014) -------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 3. PROPOSTA Nº 509/2014- SUBSCRITA PELO SR.

---------------- PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: ---------------------

---------------- - As regras de entendimento para a constituição de agrupamento

---------------- de entidades adjudicantes; --------------------------------------------------

---------------- - A autorização para início, tipo e peças do procedimento e

---------------- Publicitação do concurso; ----------------------------------------------------

---------------- - Envio à Assembleia Municipal para autorização da repartição

---------------- de encargos; ---------------------------------------------------------------------

---------------- - DO PROCEDIMENTO DE AQUISIÇÃO DE GÁS NATURAL

---------------- PARA A CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, SERVIÇOS

---------------- INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS

---------------- MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS E GESLOURES -

---------------- GESTÃO DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS, E.M. UNIPESSOAL,

---------------- LDA. --------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 4. PROPOSTA Nº 510/2014- SUBSCRITA PELO SR.

---------------- PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

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27ª Reunião Ordinária - 2014-11-26

---------------- APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA EMISSÃO

---------------- DE PARECER SOBRE O PROJETO DE DIPLOMA PARA A

---------------- CRIAÇÃO DO SISTEMA MULTIMUNICIPAL DE

---------------- ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE SANEAMENTO DE LISBOA

---------------- E VALE DO TEJO --------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 5. PROPOSTA Nº 511/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

---------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR O ACORDO DE

---------------- COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM A EGEO TECNOLOGIA E

---------------- AMBIENTE, S.A. ---------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 6. PROPOSTA Nº 512/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

---------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROGRAMA DE OCUPAÇÃO

---------------- DE TEMPOS LIVRES - FÉRIAS DE NATAL NA DESPORTIVA. --

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 7. PROPOSTA Nº 513/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

---------------- ATRIBUIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA

---------------- VÁRIAS ENTIDADES NO ÂMBITO DAS ATIVIDADES DE

---------------- ENRIQUECIMENTO CURRICULAR --------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 8. PROPOSTA Nº 514/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

---------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBA À ASSOCIAÇÃO RECREATIVA,

---------------- CULTURAL E DESPORTIVA DE VILA DE REI ------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 9. PROPOSTA Nº 515/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

---------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBAS ÀS ENTIDADES PARCEIRAS

---------------- NO SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA- FORNECIMENTO DE

---------------- REFEIÇÕES ---------------------------------------------------------------------

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27ª Reunião Ordinária - 2014-11-26

PONTO 10. PROPOSTA Nº 516/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

---------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBAS AOS AGRUPAMENTOS DE

---------------- ESCOLAS DA BOBADELA, 4 DE OUTUBRO E EDUARDO

---------------- GAGEIRO, REFERENTE À COMPARTICIPAÇÃO DO SERVIÇO

---------------- DE REFEIÇÕES NOS MESES DE SETEMBRO, OUTUBRO,

---------------- NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2013 -----------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 11. PROPOSTA Nº 517/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

---------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBAS AOS AGRUPAMENTOS DE

---------------- ESCOLAS DA BOBADELA, 4 DE OUTUBRO E EDUARDO

---------------- GAGEIRO, REFERENTE À COMPARTICIPAÇÃO DO SERVIÇO

---------------- DE REFEIÇÕES NOS MESES DE JANEIRO, FEVEREIRO

---------------- MARÇO E ABRIL DE 2014 ------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 12. PROPOSTA Nº 518/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA OELHO, PARA APROVAR A

---------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBAS AOS AGRUPAMENTOS DE

---------------- ESCOLAS DA BOBADELA, 4 DE OUTUBRO E EDUARDO

---------------- GAGEIRO, REFERENTE À COMPARTICIPAÇÃO DO SERVIÇO

---------------- DE REFEIÇÕES NOS MESES DE MAIO E JUNHO DE 2014 -----

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 13. PROPOSTA Nº 519/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

---------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA AS JUNTAS DE

---------------- FREGUESIA, REFERENTE AOS TRANSPORTES

---------------- ESCOLARES 2º E 3º TRIMESTRE ANO LECTIVO 2013/2014 --

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 14. PROPOSTA Nº 520/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

---------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBA À CASA DO GAIATO ---------------

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27ª Reunião Ordinária - 2014-11-26

PONTO 15. PROPOSTA Nº 521/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

---------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBAS A VÁRIAS ENTIDADES NO

---------------- ÂMBITO DO RECONHECIMENTO DOS MELHORES

---------------- PROJETOS SOCIOEDUCATIVOS ----------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 16. PROPOSTA Nº 522/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

---------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBA À IRMANDADE DA SANTA

---------------- CASA DA MISERICÓRDIA DE LOURES -------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 17. PROPOSTA Nº 523/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

---------------- ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO

---------------- CINETEATRO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE LOURES,

---------------- À EB.2,3 LUÍS STTAU MONTEIRO ---------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 18. PROPOSTA Nº 524/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR O

---------------- PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM A

---------------- UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTO ANTÃO E SÃO JULIÃO

---------------- DO TOJAL, NO ÂMBITO DOS TRANSPORTES ESCOLARES ---

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 19. PROPOSTA Nº 506/2014 - SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

---------------- TIAGO MATIAS, PARA APROVAR O RELATÓRIO DE

---------------- PONDERAÇÃO DAS RECLAMAÇÕES, OBSERVAÇÕES,

---------------- SUGESTÕES E PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS

---------------- RESULTANTES DA CONSULTA PÚBLICA, BEM COMO A

---------------- REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL, COM AS

---------------- ALTERAÇÕES SUSCITADAS PELA DISCUSSÃO PÚBLICA E

---------------- SUBMETE-LA A NOVO PERÍODO DE DISCUSSÃO PÚBLICA -

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

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27ª Reunião Ordinária - 2014-11-26

PONTO 20. PROPOSTA Nº 525/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

---------------- TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A RECEÇÃO DAS

---------------- INFRAESTRUTURAS VIÁRIAS, BEM COMO O

---------------- CANCELAMENTO DA GARANTIA BANCÁRIA -----------------------

---------------- (PROCº. Nº. 41.106/LA/E/PE - CERÂMICA VALA, LDA.) -----------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 21. PROPOSTA Nº 526/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

---------------- TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ALTERAÇÃO AO ALVARÁ

---------------- DE LOTEAMENTO Nº. 11/88 ----------------------------------------------

---------------- (PROCº. Nº. 53.451/AA/L/N - JOSÉ ALEXANDRE F.COELHO

---------------- RIBEIRO E SILVA) -------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 22. PROPOSTA Nº 527/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

---------------- NUNO BOTELHO, PARA APROVAR A PROPOSTA A

---------------- SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE À

---------------- ADESÃO DO MUNICÍPIO À ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DE

---------------- LISBOA ----------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Pelo senhor Presidente foi solicitada, ainda, a admissão na presente Ordem do Dia da Reunião, da proposta seguinte: ----------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ PROPOSTA Nº 528/2014 - SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA

CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR À

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ACEITAÇÃO DA TRANSFERÊNCIA DE BENS

PATRIMONIAIS LOCALIZADOS NA FREGUESIA DE LOUSA -------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ --- ESTA PROPOSTA FOI ADMITIDA POR UNANIMIDADE. -------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ A) PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA ----------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ----------------------

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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores tenho uma informação para transmitir relativamente à decisão proferida pela Associação Nacional de Municípios Portugueses, no seu Conselho Nacional, de antecipar o Congresso para o primeiro trimestre do próximo ano, com vista a debater a situação extraordinária em que os Municípios hoje vivem por via das decisões do Governo. ------------------- Foi aprovada uma resolução em que se constatou que todas as propostas, ou o fundamental das propostas e reivindicações da Associação Nacional de Municípios, não foram acolhidas no Orçamento do Estado. E, mesmo um conjunto de propostas que integravam um acordo assinado entre a Associação de Municípios e o Governo, foi cumprido basicamente apenas na aplicação do Fundo de Apoio Municipal, e não nas outras questões que tinham vantagens para os Municípios. ------------------------------------------------------------------------------- O Congresso realizar-se-á no primeiro trimestre de dois mil e quinze. ---- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, vou referir dois assuntos. O primeiro está relacionado com a localização de contentores, em Moscavide, situação abordada pelo Senhor Vereador Ricardo Lima. Foi produzida uma resposta formal que presumo que não tenha ainda chegado ao Senhor Vereador. A informação que foi dada correspondia à situação anterior. Ou seja, depois dos alertas que foram dados, houve nova deslocação ao local de técnicos dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, e foi encontrada uma nova localização para os contentores de acordo com a informação daqueles serviços, obtida através da Senhora Presidente da Junta de Freguesia foi consensualizada com os diversos operadores. E há uma nova localização que há-de ser implementada pela Junta de Freguesia embora não exista, ainda data estabelecida, mas será certamente a curto prazo. ----------------------------------------------- Relativamente à segunda questão, informo a Câmara que fomos, notificados da aprovação de uma candidatura liderada pela Câmara Municipal à capacitação institucional do programa operacional de

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27ª Reunião Ordinária - 2014-11-26

Lisboa, dois mil e sete barra dois mil e treze, que envolve também a Câmara Municipal de Odivelas, o Instituto Superior Técnico, o Mercado Abastecedor da Região de Lisboa e o Madan Parque, com o nome “Inovar para Competir”. É um primeiro passo que estamos a dar no caminho do sistema da inovação de Loures, junto com as nossas empresas, com as diversas universidades e centros de inovação que estão neste momento já a colaborar connosco, quer do ponto de vista conceptual, quer no terreno com diversas atividades. ------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, eu quero reforçar um pedido que fiz no passado dia quinze de outubro em relação a uma listagem de todas as prestações de serviço contratualizadas pelos Serviços Municipalizados, no que respeita à recolha de resíduos, no ano transato. --------------------------------------------- Solicito, ainda, esclarecimentos quanto à possibilidade, de anexar o parecer do aluguer operacional das viaturas de recolha de resíduos quando for remetido o processo para a Assembleia Municipal. ------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador em relação ao parecer, relativo ao aluguer operacional de viaturas de recolha de resíduos sólidos, estamos a trabalhar para que seja dada posteriormente a informação aos Senhores Vereadores. Relativamente, à primeira questão colocada sobre a listagem das prestações de serviço contratualizadas pelos Serviços Municipalizados, a informação está a ser recolhida e oportunamente será prestada. ----------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, informo que acabámos de saber, na sequência das diligências que fizemos em parceria com os beneficiários da Várzea de Loures, no início do nosso mandato, designadamente junto da Associação de Proteção Animal, e do Ministério do Ambiente, relativamente a uma candidatura com acesso ao fundo de recursos hídricos, do qual tivemos agora resultados

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positivos e que serão atribuídos, aproximadamente, duzentos mil euros para a limpeza das linhas de água da nossa Várzea. ------------------------- Como sabemos, quanto mais limpas e desimpedidas estiverem as linhas de água, mais se minora o risco das cheias no centro da nossa cidade. Por esse motivo aplicámos duzentos mil euros em parceria com os beneficiários da Várzea que durante os próximos anos poderemos aplicar na limpeza destas linhas de água, num processo que tal como já falámos aqui, queremos valorizar. -------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, esta minha intervenção é para reforçar dois pedidos de informação já efetuados. --------------------------------------------------------------------------------- O primeiro pedido de informação teve que ver com a questão dos Contratos Interadministrativos celebrados com as Freguesias. Solicitei um parecer da Comissão de Coordenação da Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo e pedi o ofício que dirigimos àquela entidade para emissão de parecer sobre a arrecadação de receita por via dos licenciamentos que seriam promovidos pelas Juntas de Freguesia ao abrigo dos contratos de execução. ------------------------------------------------- O segundo pedido que quero reforçar foi o que efetuei no passado dia quinze de outubro em que solicitei fotocópias do processo de um prestador de serviços, o Senhor Jorge Carvalho. Agradeço que me seja facultada essa informação tão breve quanto possível. ------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente quero apresentar uma moção que passo a ler: ---------------------------------- “-- CRIAÇÃO DE UMA TAXA, PELO MUNICIPIO DE LISBOA, A APLICAR--

--------------- AOS UTILIZADORES DO AEROPORTO DA PORTELA ------------

Os Vereadores do Partido Social Democrata/Loures Sabe Mudar, apresentam a seguinte Moção: ------------------------------------------------------ Os Vereadores do Partido Social Democrata/Loures Sabe Mudar não concordam com taxas a que não corresponda uma contrapartida – serviço do Município. -------------------------------------------------------------------

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Atendendo a que o Município de Lisboa vai criar uma taxa aos utilizadores do Aeroporto, isentando os moradores de Lisboa. ------------- Entendem os Vereadores do Partido Social Democrata que os moradores, eleitores, trabalhadores e proprietários do Concelho de Loures devem ficar isentos do pagamento dessa taxa, tal como os moradores de Lisboa. ------------------------------------------------------------------ Tendo em conta: ------------------------------------------------------------------------- a) Que o Aeroporto está, em parte, no Concelho de Loures; ---------------- b) a população de Loures e o Município de Loures sofrem as maiores consequências negativas do aeroporto, como ruído, restrições urbanísticas e outras.(…)” ------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente o Partido Socialista, não tem qualquer dúvida, nem qualquer receio em votar esta proposta. Porque o que está aqui em causa e o que, o Senhor Presidente da Câmara de Lisboa anunciou, é uma taxa que isenta os moradores de Lisboa. O Partido Socialista concorda com esta moção porque, são infraestruturas que também têm que ver com o Concelho de Loures, e os moradores do Concelho de Loures, também devem estar isentos dessa mesma taxa. O Partido Socialista não tem qualquer problema relativamente a esta Moção, porque não tem considerações negativas relativamente à aplicabilidade da taxa. Como o que se pretende, não é, nem adjetivar, nem criticar a taxa em si, não temos qualquer tipo de obstáculo. ----------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, a questão concreta desta moção é pedir a isenção para os moradores proprietários. Eventualmente, no futuro o Município de Loures poderá tomar outra posição sobre a taxa em concreto. Se Loures tem ou não direito. Essa questão não é colocada agora. ------------------------------------ Agora, a haver isenção para os moradores de Lisboa, que haja para os moradores de Loures também. Moradores, proprietários, munícipes.-----

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A MOÇÃO SUBSCRITA PELOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA / COLIGAÇÃO

LOURES SABE MUDAR, REFERENTE À “CRIAÇÃO DE UMA TAXA, PELO

MUNICIPIO DE LISBOA, A APLICAR AOS UTILIZADORES DO

AEROPORTO DA PORTELA”, À QUAL FOI ATRIBUIDO UM NÚMERO DE

PROPOSTA 529/2014, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. -------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ B) PERÍODO DA ORDEM DO DIA ---------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ PONTO UM – ATA DA 24ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL

DE LOURES, REALIZADA EM 2014.10.15 -------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA COM A

ABSTENÇÃO DA SENHORA VEREADORA HENRIQUETA MARIA SABINO,

POR NÃO TER ESTADO PRESENTE NA REFERIDA REUNIÃO. --------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOIS – PROPOSTA Nº 508/2014- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A MINUTA DO CONTRATO

REFERENTE À AQUISIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA AS

INSTALAÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES E DOS SERVIÇOS

INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE

LOURES E ODIVELAS ------------------------------------------------------------------------

(PROC. Nº 40789/DL/2014) -------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------- 1. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal de Loures, pelo Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) e pelo Conselho de Administração da Loures Parque - Empresa Municipal de Estacionamento, E.M., foi instruído e lançado, em agrupamento de entidades adjudicantes, o procedimento aquisitivo do tipo concurso

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público, que corre sob o n.º de processo 40789/DL/2014, com vista à celebração de contratos de aquisição de energia elétrica, por lotes, para as suas instalações; -------------------------------------------------------------------- 2. Observados que foram todos os procedimentos prévios devidos, quer a Câmara Municipal de Loures, quer o Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) quer o Conselho de Administração da Loures Parque – Empresa Municipal de Estacionamento, E.M, deliberaram a aprovação do relatório final e a adjudicação do lote 2 sujeito a concurso, respeitante à aquisição de energia elétrica em BTN igual ou superior a 10,35KVA; -------------------------------------------------------- 3. Na sequência da apresentação das cauções nos termos do n.º 1, da cláusula 19.ª do Programa do Concurso, foi elaborada a minuta do contrato, que se anexa, e cuja aprovação se torna necessária; ------------ 4. No que diz respeito à entidade adjudicante Município de Loures, a competência para a aprovação da minuta do contrato é da Câmara Municipal de Loures; -------------------------------------------------------------------- 5. Ao abrigo do disposto no artigo 18.º, alínea b) do Regulamento de Taxas do Município de Loures, e conforme previsão do número 2 da cláusula 23.ª do Programa do Concurso é devida taxa pela entidade adjudicatária pela redução do contrato a escrito. ------------------------------- Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere aprovar: ----- 1- Nos termos do disposto na alínea dd), do n.º 1, do artigo 33, do anexo I, à Lei n.º 75/2013 de 12/09 e números 1, 3 e 4 do artigo 98.º do Código dos Contratos Públicos, a minuta do contrato a celebrar entre o Município de Loures e os Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), enquanto contratantes públicos e a EDP Comercial – Comercialização de Energia, SA., contrato esse cujo objeto é a aquisição de energia elétrica em BTN igual ou superior a 10,35KVA e que decorre da adjudicação do lote 2 no âmbito do procedimento do tipo concurso público que corre sob o n.º de processo 40789/DL/2014; -------------------------------------------------------------

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2- A liquidação da taxa devida pela respetiva redução do contrato a escrito, no montante de €110,00€ (cento e dez euros), a pagar pela EDP Comercial – Comercialização de Energia, SA, ao abrigo do disposto no artigo 18.º, alínea b) do Regulamento de Taxas do Município de Loures e conforme previsão do número 2 da cláusula 23.ª do Programa do Concurso.(…)” ----------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

“PROJETO DE MINUTA -------------- AQUISIÇÃO --------------------------------------

a) MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva de direito público número 501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, endereço eletrónico [email protected] e telecópia número 211151709, adiante designado por Primeiro Contraente ou Contraente Público, neste ato representado por Bernardino José Torrão Soares, que também usa assinar Bernardino Soares, como Primeiro Outorgante, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Loures; ------------------ b)SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS

MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS, designados por SIMAR, pessoa coletiva número 680009671, com sede na Rua Ilha da Madeira, número 2, Freguesia e Município de Loures, endereço eletrónico [email protected], adiante designados por Segundo Contraente, neste ato representados por António Manuel Pombinho Costa Guilherme, como Segundo Outorgante, na qualidade de Vogal do Conselho de Administração ---------------------------------------------------------------------------- E ------------------------------------------------------------------------------------------------------

EDP COMERCIAL – COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA, S.A., pessoa coletiva número 503504564, com sede na Praça Marquês de Pombal, n.º 13, 1250-162, Freguesia de Santo António, Município de Lisboa, com o capital social de € 20.824.695,00, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa – 1.ª Secção, designada por Terceiro Contraente, neste ato representada por Paulo Manuel dos Santos Pinto de Almeida, Terceiro Outorgante, na qualidade de administrador, com poderes delegados, da mencionada sociedade, conforme ata do Conselho de Administração n.º 37/2012 de 12 de novembro de 2012 e

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documentos que se encontram depositados na referida Conservatória.--

- Tendo em conta as Regras de Entendimento para a Constituição de Agrupamento de Entidades Adjudicantes celebrado entre o Município de Loures, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures, e a Loures Parque – Empresa Municipal de Estacionamento, E.M., em 18 de junho de 2014. -------------------------- - Tendo, também, em conta as deliberações: ----------------------------------- a) da Câmara Municipal de Loures, tomada na sua 18.ª Reunião Ordinária, realizada em 09 de julho de 2014; ------------------------------------ b) do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures (SMAS), tomada na sua Reunião, realizada em 09 de julho de 2014; c) do Conselho de Administração da Loures Parque – Empresa Municipal de Estacionamento, E.M., tomada na sua reunião de 17 de julho de 2014; que aprovaram o início do procedimento de Concurso Público e respetivas peças, publicitado na 2.ª Série do Diário da República número 140, de 23 de julho de 2014, no Jornal Oficial da União Europeia número 2014/S 142-255381, de 26 de julho de 2014, Informações Complementares publicitadas no Suplemento do Jornal Oficial da União Europeia número 2014/S 147-264353, de 02 de agosto de 2014 e disponibilizado em 23 de julho de 2014 na plataforma VortalNext; - Tendo, ainda, em conta as deliberações de adjudicação, tomada pela Câmara Municipal de Loures na sua 24.ª Reunião Ordinária, realizada em 15 de outubro de 2014 e pelo Conselho de Administração dos SIMAR na sua 2ª. Reunião Ordinária, realizada em 22 de outubro de 2014 e de aprovação da minuta de contrato, tomadas pela Câmara Municipal de Loures na sua …ª Reunião Ordinária, realizada em … de ………… de 2014 e pelos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas em ……………………………... …………------------------------------ Acordam em celebrar o presente contrato de Aquisição de Serviços que se rege pelas Cláusulas seguintes: ------------------------------------------------

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------------------------------------- Cláusula Primeira ---------------------------------- -------------------------------------------- (Objeto) ---------------------------------------- 1. O presente contrato tem por objeto a Aquisição de Energia Elétrica em B.T.N. igual e superior a 10,35 KVA, para o Lote II, nas instalações do Município de Loures, dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), identificadas nos Anexos do Caderno de Encargos, e na Proposta do Terceiro Contraente. -------------------------------------------------------------------------------- 2. O objeto do presente contrato poderá, excecionalmente, ser estendido ou reduzido, no que respeita às quantidades de energia a fornecer, a partir da referência das quantidades estimadas para efeitos de avaliação das propostas, sempre que ao longo do período de vigência contratual surjam situações que o justifiquem, observando-se no caso de ampliação de quantidades de consumo objeto do contrato todo o conjunto de regras, requisitos técnicos e preços acordados previamente. ------------------------------------------------------------------------------ 3. A extensão ou redução das quantidades a fornecer poderá depender quer da flutuação de consumos efetivos em cada um dos locais indicados no caderno de encargos, quer da diminuição do número de locais de consumo identificados no caderno de encargos ou do aumento do número de locais de consumo que vierem a ser indicados pelos Primeiro e Segundo Contraentes. -------------------------------------------------- 4. O Terceiro Contraente fica adstrito à obrigação do fornecimento de energia elétrica, com flutuação para mais, até um máximo de flutuação de 10% a partir da quantidade de referência indicada no ponto 2 desta cláusula. ----------------------------------------------------------------------------------- 5. Da eventual redução do número de locais de consumo, ou da efetiva redução de consumos quando comparados com os tidos como referência para efeitos de avaliação da proposta conforme indicado no número 2 desta cláusula, não resultará qualquer compensação ou indemnização para o Terceiro Contraente; -------------------------------------- 6. O Primeiro e o Segundo Contraentes ficam adstritos ao dever de comunicar ao Terceiro Contraente, com a antecedência mínima de trinta

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dias consecutivos, qualquer acréscimo ou diminuição do número de locais de consumo dos serviços objeto do presente contrato, devendo ainda, no caso de acréscimo de locais de consumo, indicar toda a informação relevante com vista à adequação dos serviços a prestar às regras previamente contratadas. --------------------------------------------------- ---------------------------------------- Cláusula Segunda ------------------------------ ---------------------------- (Obrigações do Terceiro Contraente) ----------------- 1. Constitui obrigação do Terceiro Contraente a prestação dos serviços identificados na sua proposta. -------------------------------------------------------- 2. A título acessório, o Terceiro Contraente fica ainda obrigado, designadamente, a recorrer a todos os meios humanos, materiais e informáticos que sejam necessários e adequados à execução do contrato, bem como ao estabelecimento do sistema de organização necessário à perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo. ---- ------------------------------------ Cláusula Terceira ----------------------------------- -------------------- (Outras Obrigações do Terceiro Contraente) ---------------- Constituem, também, obrigações do Terceiro Contraente: ------------------ a) Fornecer os bens e serviços, conforme as condições definidas no Caderno de Encargos e demais documentos contratuais; ------------------- b) Não alterar as condições de fornecimento ou da prestação de serviços, salvo nos casos expressamente previstos no Caderno de Encargos; ---------------------------------------------------------------------------------- c) Comunicar ao Primeiro e Segundo Contraentes qualquer facto que ocorra durante a execução do contrato e que altere, designadamente, a sua denominação social, os seus representantes legais com relevância para o fornecimento do bem ou prestação de serviço, a sua situação jurídica e a sua situação comercial; ------------------------------------------------- d) Comunicar ao Primeiro e Segundo Contraentes a nomeação do gestor responsável pelo contrato, bem como quaisquer alterações relativamente à sua nomeação; ------------------------------------------------------ ---------------------------------- Cláusula Quarta -------------------------------------- -------------------------------- (Prazo de Vigência) ------------------------------------ O presente contrato tem o período de vigência de 1 (um) ano, com

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início de produção de efeitos no dia 01 de janeiro de 2015 e termo a 31 de dezembro de 2015. ----------------------------------------------------------------- ------------------------------------ Cláusula Quinta ------------------------------------- ----------------- (Preço Contratual e Cabimento Orçamental) ------------------ 1. Pelos fornecimentos efetuados, o Primeiro e o Segundo Contraentes obrigam-se a pagar, ao Terceiro Contraente, o valor global estimado de € 1.769.893,46 (um milhão, setecentos e sessenta e nove mil, oitocentos e noventa e três euro e quarenta e seis cêntimos), repartido em € 1.673.854,28 para o Primeiro Contraente e € 96.039,18 para o Segundo Contraente, acrescidos de IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado, à taxa legal em vigor se legalmente devido e outros custos, designadamente os custos atinentes à taxa de audiovisual; ------ 2. O Primeiro e o Segundo Contraentes são responsáveis pelo integral pagamento dos serviços prestados pelo Terceiro Contraente com referência aos locais de consumo que são da sua inteira titularidade e que se mostram identificados nos referidos Anexos do Caderno de Encargos. Assim, durante a execução do contrato nem o Primeiro nem o Segundo Contraentes assumem qualquer responsabilidade solidária, ou de qualquer outra natureza, com as demais, designadamente no que respeita, eventualmente, a situações de incumprimento em matéria de pagamento dos serviços prestados. ----------------------------------------------- 3. A assunção de compromissos para o ano de 2015 decorrentes do presente contrato foi autorizada por: ---------------------------------------------- a) Deliberação da Assembleia Municipal de Loures, na sua 7ª Sessão Extraordinária, realizada em 24 de julho de 2014, ao abrigo do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, no montante total estimado de € 3.542.000,00, no que respeita aos encargos da Câmara Municipal de Loures. ------------------------------------------------------------------------------------- 4. Os encargos resultantes do presente contrato serão satisfeitos pelas dotações orçamentais seguintes: ---------------------------------------------------- - Câmara Municipal de Loures – a presente despesa não produz efeitos no corrente ano, encontrando-se prevista na rubrica 020000 – 02020103/02020105; ------------------------------------------------------------------

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- Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) – contemplados no compromisso número 020140400048 – NE 14/01059, na rubrica número 020201 – Encargos com as instalações. --------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------- Cláusula Sexta ---------------------------------- ------------------------------ (Condições de Pagamento) ---------------------------- Os pagamentos devidos pelos Primeiro e Segundo Contraentes serão efetuados nos termos definidos na cláusula décima segunda do Caderno de Encargos. ----------------------------------------------------------------- ------------------------------------- Cláusula Sétima ------------------------------------ ----------------------------------------- (Caução) ----------------------------------------- As cauções oferecidas para execução do presente contrato foram prestadas através de: ------------------------------------------------------------------- a) Seguro de Caução número 201411007 Apólice CA 30003415, emitida pela Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A., com sede no Largo do Calhariz, número 30, 1249-001 Lisboa, em 07 de novembro de 2014, no valor de oitenta e três mil, seiscentos e noventa e dois euro e setenta e um cêntimos, a favor da Câmara Municipal de Loures. ---------- b) Seguro Caução número 201411008 Apólice CA 30003415, emitida pela Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A., com sede no Largo do Calhariz, número 30, 1249-001 Lisboa, em 07 de novembro de 2014, no valor de quatro mil, oitocentos e um euro, e noventa e seis cêntimos, a favor dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas. --------------------------------------------------- ------------------------------------- Cláusula Oitava ------------------------------------ ------------------------------- (Execução do Contrato) -------------------------------- Na vigência deste contrato e em todos os atos a que a ele digam respeito, os Contraentes obedecerão a todas as condições nele estabelecidas, bem como no Programa de Concurso, no Caderno de Encargos e na Proposta do Terceiro Contraente, documentos que aqui se dão por integralmente reproduzidos constituindo parte integrante do contrato -------------------------------------------------------------------------------------

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-------------------------------------- Cláusula Nona ------------------------------------- --------------------------- (Comunicações e notificações) -------------------------- 1.As notificações e comunicações entre os Contraentes relativas à fase de execução do contrato devem ser efetuadas por email para os seguintes endereços eletrónicos: ---------------------------------------------------- - MUNICÍPIO DE LOURES: [email protected]; ------------------------------ - SIMAR: [email protected], ---------------------------------------- - EDP COMERCIAL – COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA, S.A.: [email protected] -------------------------------------------- 2. Qualquer alteração das informações de contacto contidas no contrato deve ser comunicada aos outros contraentes. (…)” ---------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ---------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ PONTO TRÊS - PROPOSTA Nº 509/2014- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: ---------------------------------------

- As regras de entendimento para a constituição de agrupamento de

entidades adjudicantes; -------------------------------------------------------------------------

- A autorização para início, tipo e peças do procedimento e publicitação do

concurso; ------------------------------------------------------------------------------------------

- Envio à Assembleia Municipal para autorização da repartição de encargos; --

DO PROCEDIMENTO DE AQUISIÇÃO DE GÁS NATURAL PARA A

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS

DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS E

GESLOURES - GESTÃO DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS, E.M.

UNIPESSOAL, LDA. -----------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------- 1. De forma a garantir a aquisição de gás natural para as instalações do Município de Loures, se torna imperativa a celebração de contrato para

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o efeito, contrato esse válido pelo período de um ano, com início de produção de efeitos pretendido para 1 de abril de 2015 e termo no dia 31 de março de 2016; ------------------------------------------------------------------ 2. As entidades Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) e Gesloures – Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., através dos seus representantes, manifestaram necessidade comum para as suas instalações e vontade de integrar o procedimento segundo a modalidade jurídica de agrupamento de entidades adjudicantes; ---------- 3. Se afigura possível, e vantajoso, o lançamento de um único concurso público com vista à celebração de um único contrato para a aludida aquisição de gás por parte do Município de Loures, dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) e da Gesloures – Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., foi elaborado um documento sob o título “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes”, subscrito pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Loures, pelo Sr. António Pombinho Guilherme, enquanto representante do Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), e pelo Sr. Presidente do Conselho de Administração da Gesloures – Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., para a constituição de um agrupamento das três entidades adjudicantes, à luz do disposto no artigo 39.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, relevando dessas regras a designação do Município de Loures como representante de tal agrupamento, para efeitos de condução do procedimento de formação do contrato, documento esse que se anexa a esta proposta para efeitos de aprovação pela Câmara Municipal; ------ 4. O documento referido no considerando imediatamente anterior, bem como as peças do procedimento propostas para aprovação, o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos, previamente à publicitação do concurso público carecem de ser aprovados pelos órgãos competentes

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das três entidades adjudicantes, sendo que, quer o Programa do Concurso, quer o Caderno de Encargos, já refletem o teor desse documento; -------------------------------------------------------------------------------- 5. Nos termos da regra geral de escolha do procedimento (prevista no artigo 18.º do Código dos Contratos Públicos) bem como do valor máximo do benefício económico que pode ser obtido pela entidade adjudicatária com a execução do contrato a celebrar, se mostra adequado adotar o procedimento do tipo concurso público, com publicação do anúncio no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, tudo em conformidade, designadamente, com o previsto no artigo 16.º n.º 1, alínea b), artigos 17.º, 18.º e 20.º, n.º 1, alínea b), todos do Código dos Contratos Públicos; --------------------------- 6. No que ao Município de Loures diz respeito, o órgão competente para contratar, autorizar a despesa, escolher o procedimento, aprovar os documentos pré-contratuais, aprovar a minuta de contrato, bem como para quaisquer outros atos inerentes ao procedimento aquisitivo em apreço é a Câmara Municipal. Estima-se, face aos consumos anteriores para um mesmo período de um ano e aos valores atuais do mercado, que com a execução de todas as prestações relativas ao Município de Loures que constituem o objeto do contrato, a despesa contratual a pagar pelo Município possa ser na ordem de €130.081,30 (cento e trinta mil e oitenta e um euros e trinta cêntimos), montante a que deverá acrescer o IVA à taxa legal em vigor; ---------------------------------------------- 7. Foi verificado, nesta data, que a respetiva despesa está prevista na rubrica 040203 02010203, produzindo-se efeitos financeiros apenas nos anos de 2015 e 2016. ------------------------------------------------------------------ 8. Se afigura necessário repartir a despesa estimada do contrato de €130.081,30 (cento e trinta mil e oitenta e um euros e trinta cêntimos), entre os anos de 2015 e 2016, nos montantes, de €97.560,98 (noventa e sete mil quinhentos e sessenta euros e noventa e oito cêntimos) e €32.520,32 (trinta e dois mil quinhentos e vinte euros e trinta e dois cêntimos), correspondente aos encargos decorrentes do procedimento de 2015 a 2016, este assunto carece de ser presente a reunião da

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Assembleia Municipal para a devida deliberação de autorização da repartição dos encargos, tendo em conta que a abertura de procedimento que constitua encargo orçamental em mais de um ano económico, ou em ano que não seja o da sua realização, designadamente com a aquisição de serviços e bens através da locação com opção de compra, locação financeira, locação-venda ou compra a prestações com encargos, não pode ser efetivada sem prévia autorização do respetivo órgão deliberativo, já que a despesa a realizar não está prevista para os anos seguintes nas grandes opções do plano, conforme disposto na alínea f), do n.º 1, do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, que publica em anexo o Código dos Contratos Públicos e que mantém em vigor o artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho. ------------------------------------------------------------ 9. As regras processuais legalmente previstas para o tipo de procedimento ora proposto determinam prazos relativamente longos, (desde logo 47 dias, no mínimo, como prazo para apresentação de propostas) e atendendo, ainda, às potenciais vicissitudes decorrentes de um procedimento aquisitivo, e em particular ao facto do procedimento ser desenvolvido segundo o modelo de agrupamento de entidades adjudicantes, se mostra adequado propor à Câmara Municipal autorização para que se proceda à publicitação do concurso através dos respetivos anúncios no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, antes da deliberação da Assembleia Municipal quanto à autorização da repartição de encargos abaixo proposta. ----------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere aprovar: ----- 1- O documento que consta em anexo sob o título “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes” subscrito pelos respetivos representantes do Município de Loures, dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) e da Gesloures – Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda. e que visa o estabelecimento de regras para constituição do agrupamento de

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entidades adjudicantes para o lançamento do procedimento aquisitivo aqui em apreço; -------------------------------------------------------------------------- 2- A proposta de autorização para início e tipo de procedimento, o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos, que se anexam, procedimento esse que correrá sob a forma de concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, em conformidade, designadamente, com o previsto no artigo 16.º n.º 1, alínea b), artigos 17.º, 18.º e 20.º, n.º 1, alínea b), todos do Código dos Contratos Públicos, com vista à celebração de contrato para a aquisição de gás natural pelo Município de Loures, Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) e Gesloures – Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., com um período de vigência de 1 ano, com início de produção de efeitos pretendido para 1 de abril de 2015 e termo no dia 31 de março de 2016; --------------------------------------------------------- 3- A autorização para que se proceda à publicitação do concurso através dos respetivos anúncios no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, antes da deliberação da Assembleia Municipal quanto à autorização da repartição de encargos aqui proposta; ----------------------------------------------------------------------------------- 4- A remessa do presente assunto a reunião de Assembleia Municipal para efeitos de autorização da repartição de encargos do montante total estimado de €130.081,30 (cento e trinta mil e oitenta e um euros e trinta cêntimos), entre os anos de 2015 e 2016, nos montantes, de €97.560,98 (noventa e sete mil quinhentos e sessenta euros e noventa e oito cêntimos) e €32.520,32 (trinta e dois mil quinhentos e vinte euros e trinta e dois cêntimos), correspondente aos encargos decorrentes do procedimento de 2015 a 2016, tendo em conta que a abertura de procedimento que constitua encargo orçamental em mais de um ano económico, ou em ano que não seja o da sua realização, designadamente com a aquisição de serviços e bens através da locação com opção de compra, locação financeira, locação-venda ou compra a prestações com encargos, não pode ser efetivada sem prévia

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autorização do respetivo órgão deliberativo, já que a despesa a realizar não está prevista para os anos seguintes nas grandes opções do plano, conforme disposto na alínea f), do n.º 1, do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, que publica em anexo o Código dos Contratos Públicos e que mantém em vigor o artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho.(…)” ------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ---------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ PONTO QUATRO - PROPOSTA Nº 510/2014 - PARECER SOBRE O

PROJETO DE DIPLOMA PARA A CRIAÇÃO DO SISTEMA

MULTIMUNICIPAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE SANEAMENTO

DE LISBOA E VALE DO TEJO ---------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------- a)O Município de Loures, recebeu a 27 de outubro de 2014 uma comunicação do Sr. Ministro do Ambiente e Ordenamento do Território a remeter o projeto de criação do Sistema Multimunicipal de Águas e Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo para efeitos da emissão de competente parecer fundamentado do município; ------------------------------ Considerando o contexto daquela comunicação, e tendo em conta que: b) A partir de 1993, os sucessivos Governos avançaram com a criação de Sistemas Multimunicipais, (SMM) com posição maioritariamente concentrada na AdP, Águas de Portugal, a pretexto da " obtenção de economias de escala que garantam a sustentabilidade económica, social e ambiental dos serviços e preservando sempre a sua natureza pública"; ------------------------------------------------------------------------------------ c) Ao mesmo tempo assistiu-se a um conjunto de opções governamentais criando dificuldades e impedindo o acesso dos Municípios e das suas Associações aos Fundos Comunitários

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essenciais para a construção e a manutenção de infraestruturas dos serviços públicos de água e de saneamento, em “alta” nos seus concelhos; --------------------------------------------------------------------------------- d)O Município de Loures, que detinha a responsabilidade exclusiva da administração daqueles serviços públicos, sendo a sua gestão controlada e assegurada pelos Órgãos Autárquicos democraticamente eleitos, foi levado, em 2001, a aderir ao atual Sistema Multimunicipal de Saneamento do Tejo e Trancão, consentindo que uma parte da gestão e da exploração dos seus serviços fosse assegurada através da criação da sociedade gestora daquele sistema, a Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A.; ------------------------------------------------ e)A origem dos atuais problemas de sustentabilidade dos sistemas que agora se propõe agregar, com as consequências que provocam no plano dos “clientes/municípios” a eles associados, reside, entre outros aspetos, na conceção do modelo associado aos SMM, numa filosofia de cobertura total dos custos com objetivos puramente financeiros, em Estudos de Viabilidade Económica e Financeira (EVEF) com valores base sobredimensionados, com taxas de comparticipação insuficientes de fundos comunitários, em investimentos adicionais não previstos e sem participação comunitária, bem como na imposição do recurso a outsourcing para a operação e a manutenção dos SMM; -------------------- f)As dificuldades financeiras dos municípios e os problemas de sustentabilidade do SMM resultam da ofensiva desencadeada contra os serviços e bens públicos de água e saneamento e contra a autonomia do Poder Local e tem conduzido à consequente existência e aumento de défices tarifários, bem como ao aumento das tarifas muito para além da taxa de inflação, contrariamente ao que se previa nos Contratos de Concessão. -------------------------------------------------------------------------------- Esta ofensiva, aliás, tem sido concretizada pela progressiva edificação de um regime jurídico de enquadramento, de que se destacam: a) A alteração da Lei de Delimitação de Sectores, a criação dos SMM, o Plano Nacional e a Lei da Água, os regimes jurídicos dos sistemas municipais e intermunicipais; ---------------------------------------------------------

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b) A alteração da Lei de Finanças Locais e legislação complementar, designadamente por via dos privilégios creditórios e da consignação de 50% da receita da cobrança aos SMM (fatura detalhada); ------------------- c) As alterações aos Estatutos do Regulador, a ERSAR, definindo regras obrigatórias sobre tarifários que visam assegurar uma «harmonização» em alta das tarifas, com o fundamento da necessidade de “cobertura total dos custos” abrindo o caminho a uma privatização da AdP e numa intolerável intromissão na autonomia do Poder Local; ------- d) O total desrespeito pelos estatutos da sociedade gestora do atual SMM; ---------------------------------------------------------------------------------------- e) A captação de fundos comunitários, concentrada na Águas de Portugal devido à sua posição maioritária nos SMM; -------------------------- Considerando ainda que: -------------------------------------------------------------- g)O presente projeto de Decreto-Lei visa a criação do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, por agregação de 8 Sistemas Multimunicipais, entre os quais o da SIMTEJO que o Município de Loures integra, com o pretexto, tal como em 1993, da "obtenção de economias de escala que garantam a sustentabilidade económica, social e ambiental dos serviços e preservando sempre a sua natureza pública", com as mesmas restrições de então no acesso dos municípios aos Fundos Comunitários, numa estratégia totalmente desenvolvida à margem e contra a vontade dos municípios, em confronto e no desrespeito pelo cumprimento dos pressupostos e dos acordos parassociais que os levaram a aderir ao atual SMM; ------------------------------------------------------ h)O presente projeto de Decreto-Lei retira ao Município a capacidade que hoje detém por direito próprio, de intervenção direta na gestão das infraestruturas do atual SMM, que constituiu e constitui um pressuposto determinante da sua adesão ao mesmo; ------------------------------------------ i)Delega numa entidade completamente alheia aos municípios a gestão do sistema e, para iludir a desvalorização e a diluição do papel de cada município, cria um suposto “conselho consultivo” que, pelo seu carácter

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não vinculativo seria um mero órgão decorativo, sem qualquer intervenção na gestão direta do Sistema; ----------------------------------------- j)Ignora o papel determinante dos Municípios no processo de infraestruturação do país em matéria de águas e saneamento, na cobertura das necessidades dos seus concelhos, na melhoria e conservação das redes, nos combates à redução de perdas, à subfacturação, à fraude e às ligações clandestinas, na utilização de água para fins compatíveis; ----------------------------------------------------------- k)Aponta para a verticalização dos atuais sistemas agregados, assente num processo de pressão e de chantagem face às atuais dificuldades financeiras a que os municípios se encontram sujeitos, visando a alienação e entrega ao Sistema proposto com a agregação, das suas redes em “baixa”, com o objetivo já anunciado de criar condições para transformar a água pública e o serviço público de água num negócio de empresas privadas que, à margem dos interesses do Município e das suas populações, imporiam condições que lhes garantissem os lucros desejados à semelhança do que tem sucedido noutros setores da economia nacional e contrariamente às políticas municipais que definem tarifas sem fins lucrativos e com critérios económico-financeiros que têm em conta um grau adequado de cobertura de custos, a natureza social do serviço público e que contribuem para sustentar os atuais sistemas multimunicipais em que participam; --------------------------- l)Afasta-se completamente de modelos de gestão que os municípios entendem dever ser adotados nesta área, no sentido de uma participação determinante e mais direta dos municípios na gestão do sistema, com medidas para os quais este município está disposto a contribuir; ---------------------------------------------------------------------------------- m)Deixa antever ameaças à natureza e à prestação de um serviço público ao serviço das populações, do desenvolvimento dos concelhos, das regiões e do País, num processo em que a ADP, Águas de Portugal é maioritária nos SMM de água e saneamento, desenvolvido no desrespeito e à revelia das atribuições e competências do Poder Local, mas em tudo similar ao que tem sucedido com o processo que visa a

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privatização da Empresa Geral de Fomento, EGF, maioritária nos SMM de resíduos; ------------------------------------------------------------------------------- n)Entrega à EPAL a gestão delegada do novo Sistema, permitindo a esta passar para uma dimensão, em termos de utentes, significativa à escala europeia e sem quaisquer custos, o que lhe vai naturalmente dar mais hipóteses nos seus projetos de internacionalização e também, diga-se, no aumento dos apetites do capital privado numa futura privatização. Note-se, aliás, que por esta via é possível entregar, no futuro, a gestão de todo o Sistema, agora com a EPAL incluída, a privados, sem qualquer possibilidade legal de intervenção por parte dos municípios; -------------------------------------------------------------------------------- o)Aposta, quase exclusivamente, em três mecanismos para a sustentabilidade financeira do Sistema e para a resolução dos défices acumulados: ------------------------------------------------------------------------------ a) Alegado aumento da eficiência na gestão principalmente em razão de economias de escala o que, pela experiência dos sistemas a extinguir, com a dominância das Águas de Portugal, não avaliza muito. -------------- b) Aumento progressivo das tarifas às entidades gestoras em baixa, da zona litoral do país, essa sim garantida por vários processos, sem nunca perder de vista a remuneração dos capitais próprios, passada e futura. Para os SIMAR, o aumento das tarifas, no final do primeiro quinquénio, situar-se-á em 14,22%, para o TAR e em 23,7% para as AA, sem que, em contrapartida, se vislumbre qualquer benefício; --------- c) Alargamento real dos prazos das concessões agregadas, o que na SIMTEJO se traduz em acrescentar mais 30 anos de concessão o que se traduziria num total de 44 anos de concessão se tivermos em conta os 14 anos já passados da atual concessão. ------------------------------------ p)A criação da sociedade Águas de Lisboa e Vale do Tejo, SA, com integração forçada dos municípios que não queiram vender as suas participações no capital social, viola a Constituição da República Portuguesa (art.º 235, nº2) e a Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, que atribui à Assembleia Municipal a competência de deliberar sobre a participação do município em sociedades comerciais. ------------------------

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q) A extinção da SIMTEJO, SA, por decreto lei, retira aos demais acionistas (o Estado apenas detém a maioria na sociedade), a possibilidade de pronúncia e exercício do direito de voto, mesmo que vencido, constitui uma violação dos mais elementares princípios de boa-fé e de respeito pelas autarquias locais acionistas; ---------------------------- r) Ao contrário do que o Governo agora pretende impor ao considerar não vinculativo o parecer solicitado aos municípios, a criação e a concessão do Sistema multimunicipal de Lisboa e Vale do Tejo carece da legitimação de cada um e de todos os municípios que integrem o sistema, pelo que a emissão de apenas um parecer desfavorável, inviabiliza a criação do novo sistema multimunicipal de Lisboa e Vale do Tejo. ----------------------------------------------------------------------------------------- s) Pela mesma ordem de razões se entende que a extinção prematura do Sistema Multimunicipal do Tejo e Trancão, para cuja criação foi exigida a anuência dos Municípios, dependerá também, naturalmente da anuência dos municípios que o constituem. ---------------------------------- Tenho a honra de propor que: -------------------------------------------------------- A Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da al. ccc) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com o n.º 3 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 92/2013, de 11 de julho, submeter à aprovação da Assembleia Municipal de Loures a presente proposta de parecer fundamentado sobre o projeto de diploma para a criação do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, nos termos seguintes: ------------ 1. Reiterar a sua firme rejeição do processo que levou à apresentação do presente projeto de Decreto-Lei, desenvolvido no desrespeito e à revelia das atribuições e competências do Poder Local; ---------------------- 2. Manifestar o seu parecer negativo e, em consequência, a sua total recusa em aderir e integrar o proposto Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo; --------- 3. Não dar a sua anuência à extinção prematura do atual SMM e da respetiva sociedade gestora, A SIMTEJO, S.A., e exige o cumprimento dos pressupostos que o levaram a aderir a este Sistema e a

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concretização das medidas adequadas e insistentemente reclamadas pelos municípios, nomeadamente: -------------------------------------------------- 3.1. A redução substancial dos elevados e injustificados valores do fee

de gestão e dos fluxos financeiros do atual SMM para a AdP, Águas de Portugal; ----------------------------------------------------------------------------------- 3.2. A eliminação do inadmissível valor da atual remuneração de

capitais no sistema público; ----------------------------------------------------------- 3.3. A revisão e renegociação do Estudo de Viabilidade Económica e

Financeira (EVEF), tendo em conta o histórico e a realidade do atual SMM; --------------------------------------------------------------------------------------- 3.4. O cumprimento de responsabilidades por parte do concedente

(Estado) na sustentabilidade do atual SMM e nos pressupostos de adesão do município ou a recolocação de competências na esfera dos municípios, aplicando os princípios dos sistemas de titularidade municipal em vez dos sistemas de titularidade estatal; ------------------------ 3.5. A implementação de uma estrutura tarifária adequada à realidade

económica e social dos territórios dos municípios, com tarifas atualizadas, no limite, à taxa de inflação; ----------------------------------------- 3.6. O aumento das comparticipações comunitárias; ------------------------ 3.7. A anulação de contratos externos de outsourcing em alternativa

aos serviços prestados pelos trabalhadores da empresa; -------------------- 4. Exigir que se tenha em conta o papel determinante dos municípios em todo o processo de reestruturação do setor da água. -------------------- 5. Reafirmar que, para este município, o parecer negativo agora emitido tem carácter vinculativo, pelo que, no caso do mesmo ser desrespeitado, o município reitera a sua firme determinação de desenvolver todas as ações ao seu alcance, no plano institucional, político e judicial, para impedir a concretização do presente projeto de Decreto-Lei, na defesa intransigente das populações, do serviço público de água e saneamento e da autonomia do Poder Local. (…)” -------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ----------------------

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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Os Senhores Vereadores têm a proposta de deliberação, que assenta na constatação do processo que levou à integração do Município no Sistema Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, e que não foi, como todos sabem, pacífica. Não foi uma primeira opção. Depois da descrição deste projeto de decreto-lei que consiste em criar uma nova empresa com um conjunto de muitas dezenas de Municípios integrando sistemas diversos, como o Sistema Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, a SANESTE - Saneamento da Costa do Estoril, S.A, a SIMARSUL - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, S.A, e outros, na Região de Lisboa e Vale do Tejo e não só. Prevê a extinção dos sistemas anteriores, como por exemplo o Sistema Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, e abre caminho para as já anunciadas tarifas mais altas, quer no abastecimento de água, quer nas taxas de saneamento. Este processo procura criar condições para uma posterior privatização, quer do setor da água, quer do saneamento. Em muitos destes sistemas, a distribuição em baixa da água é já uma realidade. Já está integrada nas mesmas empresas. No nosso caso e em outros Municípios da área metropolitana, não é assim. ------------------------------- Mas com certeza que é esta a intenção, e vai ser grande a pressão para que o resultado seja o descrito. Esta integração é tão singular que faz com que, sem nenhuma deliberação dos órgãos municipais, o Município passe a ser sócio de uma nova empresa para a qual, pode não ter tomado nenhuma decisão de adesão. E, ao mesmo tempo, extingue uma empresa em que os Municípios deliberaram participar e têm uma participação social relevante como é o caso do Sistema Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S. A.. ---------------------------------------------- Este processo vem envolto numa falsa ideia de solidariedade com os sistemas do interior e das zonas menos densas. Quando se trata de total ausência de solidariedade por parte da Administração Central que não apoia os sistemas que efetivamente precisam. E mais: quer que sejam as populações destes sistemas maioritários com maior número

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de população a pagar com o aumento das tarifas os investimentos necessários e os défices acumulados nos outros sistemas. ----------------- Esta é uma síntese do teor do parecer que propomos que seja deliberada. -------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, vamos votar a favor esta proposta. Porque, temos a clara noção de que o Município de Loures é dos que vai ser prejudicado, porque se vai traduzir no aumento do preço da água que é fornecida ao Município de Loures e ao Município de Odivelas, ou à empresa que gere o sistema de abastecimento de água. Esta razão não nos pode ser indiferente. A solidariedade que é pedida pode ter fundamento mas não está explicada. Eu não tenho a menor dúvida de que o sistema de águas de Portugal é desequilibrado, fez investimentos muito vultuosos e até perniciosos, para além daquilo que era tecnicamente e financeiramente razoável. Não foi só o interesse das populações do interior do Pais que obrigaram a grandes investimentos a que tinham direito. Houve de facto erros. --------------------------------------------------------------------------------------- E, hoje está-se a solicitar ao litoral que tem a água mais barata, essa contribuição para de alguma forma equilibrar, não só o preço da água, mas para dividir os custos desses erros. ------------------------------------------ Nesta perspetiva, um autarca que se preze a defender os interesses da sua população e do seu Município, não podendo esquecer os problemas de ordem nacional, também não podem esquecer os problemas muito concretos vividos em cada Município. E, por isso não podíamos ficar indiferentes a uma proposta que vem agravar os custos da água aos Municípios de Loures Odivelas e outros. A proposta também não abrange só a questão do orçamento de água. Tem também a ver com questões de tratamento e, também aí, há algumas reservas para nós. Tenho que fazer aqui duas observações. Haverá Municípios no litoral, bem próximos de Loures, que vão ter outra perspetiva. Vão preferir aderir, pela mesma lógica de defesa dos seus interesses, porque este eventual equilíbrio de preços não é só para o

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interior, porque há Municípios no litoral bem perto do mar que, também vão beneficiar com reduções substanciais de preços de água. Dizemos isto porque julgamos que era vantajosa uma certa harmonização de posições entre os Municípios de cada Sub Região. Porque esta organização dos sistemas multimunicipais de água, em vez de catorze passar para cinco, pode ter razões de organização e de economia substanciais e justificáveis. Mas não será, neste caso concreto, para Loures. Poderá ser em outras áreas do Pais, mas a nós compete-nos defender os nossos interesses. Por esse motivo, vamos votar contra esta proposta do Ministério de Ambiente e Ordenamento do Território e votaremos a favor da referida moção, naturalmente. ------------------------- Quero, no entanto, deixar claro que votando esta moção e contra esta organização, a Câmara deveria deixar uma porta aberta para negociar com outros Municípios, e com o Ministério, soluções que se possam vir a traduzir em vantagens para o Município de Loures e de Odivelas. ------ Ou seja, se amanhã, na discussão que este assunto irá causar, ficar claro que o Município e a população de Loures, têm vantagens, passariam a não pagar o que está previsto, e até poderiam passar a pagar menos. Não devemos “ficar presos” a esta decisão por uma questão de princípios. Trata-se de obter a água mais barata possível para os Municípios e para a população. E, é nesse sentido que nós votamos a favor deste parecer. Sem prejuízo do Senhor Presidente da Câmara e dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, juntamente com Lisboa, poderem ter uma posição diferente. ---------------------------------------------------------------- Mafra vai ter uma posição diferente da nossa. Penso que, Cascais está numa posição muito similar à nossa. Acho que, devemos tentar concertar com outros Municípios da área da grande Lisboa e Oeste a melhor posição para o Município de Loures. E, se amanhã a posição para o Município de Loures for vantajosa, esta moção, a nosso ver, não deve fechar as portas a essas soluções, se as mesmas forem boas para a população de Loures. ---------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, quero solicitar uma informação tendo em conta a sua introdução no início desta reunião. ---------------------------------------------------------------------------- Se este assunto foi abordado na reunião da Associação Nacional de Municípios Portugueses? E, se houve discussão sobre o mesmo pelos Presidentes de Câmara presentes nessa reunião? ---------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, em relação à questão que colocou, nesta reunião do Conselho Nacional da Associação Nacional de Municípios, não houve discussão sobre esta matéria. ------------------------------------------------------------------------------------ Esta questão, foi abordada na reunião da Área Metropolitana de Lisboa, no Conselho Metropolitano de Lisboa, onde foi aprovada uma posição de rejeição deste processo com um ou dois votos contra, mas, por larguíssima maioria. Incluindo Lisboa. Ontem, tive oportunidade de confirmar com o Senhor Presidente António Costa, que a posição de Lisboa é similar à dos restantes municípios nesta matéria. Queria ainda dizer que, no caso de Mafra, para além de razões de apreciação politica totalmente legitimas, é um pouco diferente do nosso e da maioria dos restantes Municípios, porque o abastecimento de água em Mafra, apenas em parte é assegurado pela EPAL. Têm outro fornecedor, com outras tarifas e outra estrutura. Não estou com isto a justificar nada. Estou apenas a dar esta informação. ---------------------------------------------- Penso que, é preciso salientar, também, que quando os Municípios, como Loures e na altura também Odivelas, aderiram a este sistema de Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A., uma grande parte dos investimentos que foram concessionados ao sistema já tinham sido feitos e suportados pelo Município. Portanto, à também este adicional do investimento já feito previamente à criação desta empresa, e, que agora passaria a ser propriedade de uma nova empresa na qual a participação dos Municípios é reduzida a uma insignificância e, portanto a sua capacidade de influência está muito reduzida e muito limitada. A questão está sem dúvida centrada no custo

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acrescido que os Municípios e também as populações podem vir a ter se esta proposta for aprovada. Quer no abastecimento de água, quer nas taxas de saneamento. Mas a questão está, também, em saber se é seguro deixarmos que os Municípios reduzam ainda mais a sua influência nestas empresas e, se olharmos para o exemplo da Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A e da Empresa Geral Fomento, a resposta que temos que dar é que, não é seguro e que estes processos, invariavelmente, têm conduzido a soluções de privatização, mesmo que o Governo diga que, neste momento, isso não está em cima da mesa. ----------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, agradeço a informação agora prestada. Penso que foi útil para todos os Vereadores aqui presentes. -------------------------------------------------------------------------- Quero também afirmar que o Partido Socialista concorda na íntegra com a proposta hoje aqui apresentada. Iremos votar a favor da mesma. Estaremos solidários com todas as ações que a Câmara entender levar por diante, e colaboraremos nas mesmas. E, tal como tem sido aqui hábito, a unanimidade, nestas matérias, é com certeza um motivo de força que nos pode ajudar a alcançar os nossos objetivos. ------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. -------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---------------------------- DECLARAÇÃO DE VOTO --------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Solicito que as minhas intervenções fiquem registadas em ata também como declaração de voto. ----------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ PONTO CINCO - PROPOSTA Nº 511/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR O ACORDO DE COLABORAÇÃO A

CELEBRAR COM A EGEO TECNOLOGIA E AMBIENTE, S.A. --------------------

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“Considerando que: -------------------------------------------------------------------- A promoção e o apoio a atividades de interesse municipal são competências das autarquias na prossecução dos interesses próprios, comuns e específicos das respetivas populações; ----------------------------- O Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, instituído desde 1993, nas suas diversas modalidades, tem como finalidade incentivar a produção literária em Língua Portuguesa, premiando obras inéditas de autores portugueses; ------------------------------------------------------------------- Este Prémio pretende homenagear a memória da escritora e ativista feminina que, ao longo da sua vida, contribuiu para a dinamização cultural do Município; ------------------------------------------------------------------- O prestígio deste prémio é notório, quer pelo número de trabalhos a concurso, quer no facto de boa parte das obras vencedoras terem sido publicadas; -------------------------------------------------------------------------------- A EGEO Tecnologia e Ambiente S.A, empresa de referência no mercado da gestão global de resíduos, com sede no concelho de Loures e o Município de Loures pretendem estabelecer acordo de colaboração, no âmbito da realização do 11º Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho – 2014/2016. --------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- Ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, a aprovação pelo executivo municipal do acordo de colaboração entre a EGEO e Município de Loures, no âmbito do 11º Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, Prosa de Ficção - 2014/2015 e Jovens Talentos/ Prosa de ficção – 2015/2016. (…) ”-------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------- “ACORDO DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR ---------------------

-------------------ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A EGEO ---------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------- I. A promoção e o apoio a atividades de interesse municipal são uma das competências das autarquias na prossecução dos interesses próprios, comuns e específicos das respetivas populações. -----------------

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II. As autarquias desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e incremento da cultura e, de forma a atingir os seus objetivos, necessitam de conjugar esforços com várias entidades públicas e privadas. --------------------------------------------------------------------- III.O Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, tem como finalidade incentivar a produção literária em Língua Portuguesa, premiando obras inéditas de autores de nacionalidade portuguesa ou naturalizados. ----------------------------------------------------------------------------- IV. Este Prémio pretende homenagear a memória da escritora e ativista que, ao longo da sua vida contribuiu para a dinamização cultural do concelho. No Palácio de Pintéus, onde viveu, foi lida publicamente a sua primeira obra, Uma Primavera de Mulher, publicada em 1867. ------- VI. Existe um interesse recíproco na definição dos termos de cooperação entre as duas partes, por meio da celebração de um acordo de colaboração que vise a realização do Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, nas suas várias vertentes. ------------------------------------- O Município de Loures, Pessoa Coletiva de Direito Público n.º 501 294 996, com sede na Praça da Liberdade, 2675-501, Loures, através do seu órgão executivo, Câmara Municipal da Loures, representada pelo seu Presidente, Dr. Bernardino Soares, adiante designado por Primeiro Outorgante; -------------------------------------------------------------------------------- E a EGEO Tecnologia e Ambiente, SA, com o NIF 500512884, com sede na Rua Miguel Bombarda, n.º 71, em Sacavém e neste ato representado pelo Dr. Pedro Miguel Madeira Vendas, na qualidade de Administrador, adiante designado por Segundo Outorgante; --------------- Celebram o presente acordo, nos termos exarados nas cláusulas seguintes: --------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------- Cláusula 1ª --------------------------------------- --------------------------------------- (Objecto) ------------------------------------------ O presente acordo de colaboração tem por objeto a cooperação entre os dois outorgantes no âmbito da realização da 11ª edição do Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho: no Biénio de 2014/2015, na

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Modalidade “Prosa de Ficção” e no biénio 2015/2016, na Modalidade “Jovens Talentos - Prosa de Ficção”. ---------------------------------------------- ----------------------------------------- Cláusula 2ª ------------------------------------- ----------------------- (Obrigações do Primeiro Outorgante)------------------- O primeiro outorgante compromete-se a: ----------------------------------------- 1. Divulgar o apoio concedido pelo segundo outorgante mediante menção expressa nos suportes gráficos de promoção ou divulgação do evento, bem como, em toda a informação difundida nos diversos meios de comunicação; ------------------------------------------------------------------------- 2. Garantir, para a realização do 11º Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, nas duas modalidades indicadas na cláusula 1: --------------- a) A elaboração das Normas de Participação do Prémio Literário, bem como preparação do processo de aprovação em reunião de Câmara; --- b) A receção dos trabalhos; ----------------------------------------------------------- c) Os contactos para a constituição do Júri; -------------------------------------- d) A reunião de avaliação dos trabalhos; ---------------------------------------- e) O pagamento aos elementos do Júri; ----------------------------------------- f) A redação e publicação de anúncio no Jornal de Letras. ---------------- 3. Organizar as sessões de entrega dos prémios; ------------------------------ 4. Organizar uma visita animada ao Museu Municipal de Loures para os colaboradores da EGEO, em data a acordar por ambos os outorgantes; 5. Promover uma sessão dos Sábados em Cheio destinada aos filhos dos colaboradores da EGEO, em data a acordar por ambos os outorgantes; ------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------- Cláusula 3ª -------------------------------------- --------------------- (Obrigações do Segundo Outorgante) -------------------- O segundo outorgante compromete-se a:----------------------------------------- 1. Apoiar o Município de Loures na concretização do evento; --------------- 2. Atribuir a totalidade dos prémios aos vencedores da 11ª edição do Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho - Modalidade “Prosa de Ficção”, em 2014/2015, no valor de 3.000 € (três mil euros) e na Modalidade “Jovens Talentos - Prosa de Ficção”, em 2015/2016, no valor de 1.000 € (mil euros). ----------------------------------------------------------

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--------------------------------------- Cláusula 4ª --------------------------------------- -------------------- (Interpretação e integração de lacunas) ------------------- Quaisquer dúvidas resultantes da interpretação e execução do presente acordo de colaboração, bem como a integração de lacunas, serão resolvidas por acordo entre os outorgantes -------------------------------------- ---------------------------------------- Cláusula 5ª -------------------------------------- ---------------------------- (Incumprimento e Denúncia) -------------------------- O incumprimento de quaisquer obrigações das partes, confere à outra parte a possibilidade de denunciar o presente acordo de colaboração. -- -------------------------------------- Cláusula 6ª ---------------------------------------- ------------------------------------------ (Foro) -------------------------------------------- É competente para resolver os litígios emergentes deste acordo de colaboração o Foro da comarca de Loures. -------------------------------------- ------------------------------------- Cláusula 7ª ----------------------------------------- ------------------------------------- (Vigência) ------------------------------------------- O presente acordo entra em vigor na data da sua assinatura, e tem a duração de dois anos, podendo ser renovado por iguais períodos, mediante acordo das partes.(…)” --------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. -------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SEIS - PROPOSTA Nº 512/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROGRAMA DE OCUPAÇÃO DE

TEMPOS LIVRES - FÉRIAS DE NATAL NA DESPORTIVA ------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ “Considerando que: --------------------------------------------------------------------- O Programa de Ocupação de Tempos Livres – Férias de Natal na Desportiva, promovido pelo Município de Loures, entre 17 e 23 de dezembro de 2014, assume um papel fundamental ao nível das políticas municipais no âmbito da juventude e do desporto, contribuindo, nomeadamente, para a criação de condições para a plena integração

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social, cultural, educacional e desportiva da população juvenil do Concelho; ---------------------------------------------------------------------------------- Este programa apresenta como objetivos primordiais, o incentivo à prática de atividades desportivas, enquanto estratégia para a adoção de comportamentos saudáveis. ---------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- Ao abrigo das alíneas e) e u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, a aprovação do Programa de Ocupação de Tempos Livres – Férias de Natal na Desportiva, a realizar entre 17 e 23 de dezembro de 2014. ”(…) ------------------------------------------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------------

Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ----------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, naturalmente que somos a favor deste tipo de projeto que hoje nos foi aqui apresentado, em continuidade com o que já vinha sendo feito. De qualquer forma, não consegui perceber na proposta, o porquê do aumento de cem por cento na comparticipação que os trabalhadores terão que efetuar. ------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, o aumento associado a esta proposta tem que ver com o número de dias e a tipologia dos dias em que vai ter lugar a atividade. O preço reflete, no fundamental as despesas associadas à alimentação, que como é sabido são pagas pelo Município. Portanto, o ano passado a disposição ao longo da semana era diferente e daí o preço ser também diferente. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------ A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, numa primeira análise fui levada a fazer esse raciocínio. Mas, numa análise mais aprofundada verifiquei que, em dois mil e doze tivemos o projeto a decorrer durante cinco dias e o custo foi de dezasseis euros; em dois mil e treze decorreu durante três dias e o custo foi de dez euros e, este ano (dois mil e catorze) a proposta que nos é apresentada é de quatro

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dias e o custo é de vinte euros. Nós, já tivemos o projeto durante cinco dias e tendo em linha de conta o número de dias e o fator de pagamento da alimentação, o valor não ultrapassou os dezasseis euros. ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, não consigo justificar as razões porque, entre dois mil e doze e dois mil e treze, foi tomada essa opção de preço, porque não era eu, o responsável pela proposta. Relativamente à diferença entre o ano passado e este ano, a situação que se coloca é que, o ano passado o programa tinha três dias uteis e este ano tem cinco dias uteis, é esta a diferença. --------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CULTURA DESPORTO E

JUVENTUDE, SR. Dr. ALFREDO SANTOS: Senhor Presidente, de facto as Atividades de Tempos Livres este ano, prolongam-se por cinco dias: dezassete, dezoito, dezanove, vinte e dois e vinte e três de dezembro, e o valor encontrado é o pagamento das refeições como tem sido feito até aqui, quatro euros por almoço por cada um dos participantes. -------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente estou esclarecida. ------------------------------------------------------------------------------- Só mantendo a questão dos cinco dias, o valor que já foi praticado para cinco dias foi de dezasseis euros, porque estamos a falar de um valor de três euros e cinquenta e cinco, por refeição. Portanto, de qualquer maneira sem prejuízo do aumento de um dia, há um aumento de dezasseis para vinte euros. Fica naturalmente à consideração esse aumento, ou manter o valor dos quatro dias. ------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, tanto quanto me lembro, no ano passado o preço por refeição foi de quatro euros. -------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CULTURA DESPORTO E

JUVENTUDE, SR. Dr. ALFREDO SANTOS: Senhor Presidente, a refeição no valor de três euros e cinquenta e cinco, é a que é praticada aos

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trabalhadores. O refeitório, numa lógica de cobrança de refeições, normalmente quando é fora do núcleo dos trabalhadores, cobra cinco euros por refeição. O que acontece, é que aqui conseguimos fazer um preço mais reduzido daquilo que é cobrado aos não trabalhadores municipais. Portanto, ficou quatro euros por refeição. ------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, mais do que referir aqui a questão do valor da refeição, naturalmente que essa questão está esclarecida. Mas, comparativamente ao histórico que temos, de cinco dias dezasseis euros, três dias, dez euros e, este ano voltamos a ter, cinco dias. Poderíamos ter mantido o valor de dezasseis euros, numa lógica que sabemos que o valor que praticamos, para as refeições que o refeitório fornece fora do núcleo dos trabalhadores. Aqui estamos a falar de crianças que, em regra, comem um pouco menos do que um adulto, e portanto, o valor que poderíamos chegar, numa lógica de continuidade em termos de preçário, considerando, a conjuntura e tudo mais, e como também não aumentámos os vencimentos aos trabalhadores, poderíamos manter o valor. Se for entendido por todos, se o Senhor Vice-Presidente e o Senhor Presidente permitirem, poderíamos manter o valor dos dezasseis euros, uma vez que as inscrições ainda nem sequer abriram, estamos ainda em fase equacionar outra solução. ------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, para haver alguma unidade e coerência relativamente a esta matéria, deveríamos manter o critério, seguido no ano passado, em que foram quatro dias e pagaram quatro euros por dia, daí o valor dos dezasseis euros. ----------------------- Este ano, são cinco dias e, na minha opinião devem ser pagos os mesmos quatro euros, não vejo razão para ser alterado no ponto de vista do critério. Não consigo entender as razões por que este ano devia ser mais barato do que foi o preço unitário por dia o ano passado. --------

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A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em dois mil e doze, foram cinco dias dezasseis euros, em dois mil e treze, três dias dez euros, em dois mil e catorze cinco dias vinte euros. Estamos com o mesmo número de dias do que em dois mil e doze, só que em dois mil e doze o custo foi de dezasseis euros. Estou a comparar com o mesmo número de dias agora corrigindo a minha primeira intervenção que falei em quatro dias. --------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, se é uma questão assim tão importante, não vejo razão para não se alterar esta situação. Tenho alguma dificuldade em perceber esta situação, até porque não tenho aqui dados que me permitam, nesta altura, avaliar entre outras coisas, se ouve alguma alteração ao preço das refeições de dois mil e doze até então. -------------------------------------------------------------------------- Senhor Presidente, não vejo inconveniente, se for esse o entendimento da Câmara em manter o preço de dezasseis euros. Seguramente que a Câmara não ficará mais rica por isso. Portanto, estamos em condições de suportar esse custo. ---------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, havendo acolhimento desta alteração, a mesma será feita, passando o preço a ser de dezasseis euros. ---------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. -------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SETE - PROPOSTA Nº 513/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ATRIBUIÇÃO

DE TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA VÁRIAS ENTIDADES NO

ÂMBITO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR -------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ---------------------------------------------------------------------

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O atual Programa de Enriquecimento Curricular para o 1º ciclo do ensino básico sofreu alterações decorrentes da legislação, conforme Despacho ministerial nº 9265-B/2013, de 15 de julho;------------------------- As entidades abaixo especificadas se constituíram como parceiras diretas do município no desenvolvimento do programa; ---------------------- Aquelas se têm confrontado com despesas superiores às inicialmente previstas e se debatem com sérias dificuldades de gestão financeira, no que concerne à contratação de recursos humanos para o inerente e correto acompanhamento das atividades; ---------------------------------------- A Portaria nº 1049-A/2008 de 16 de setembro define os critérios e respetiva fórmula de cálculo para a determinação da dotação máxima de referência do pessoal não docente, por agrupamento de escolas ou escola não agrupada; ------------------------------------------------------------------ O município já prestou apoio relativo ao primeiro período letivo, importando nesta fase considerar o apoio para o restante ano, acrescido nesta fase do apoio ao Núcleo Escolar de Fanhões, entidade dinamizadora das Atividades de Enriquecimento Curricular na EB1/JI de Casainhos, escola que reabriu em janeiro, após obras ali realizadas; --- Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- A análise e aprovação de transferência de verbas aos agentes socioeducativos, de acordo com o disposto no Art.º 33, nº1, alínea u) da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, conforme abaixo especificado, considerando-se o calendário dos segundo e terceiro períodos letivos e atendendo aos seguintes fundamentos: ------------------------------------------- Dando cumprimento ao Decreto-Lei nº 144/2008, de 28 de julho, em especial ao determinado no seu artigo 12º, o qual estabelece o novo quadro de transferência de atribuições e competências para os Municípios em matéria de Educação, foi celebrado o Contrato de Execução entre o Ministério da Educação e a Câmara Municipal de Loures, em 16 de setembro de 2008; ---------------------------------------------- Este Contrato de Execução, na sua 1ª claúsula, alínea b), transfere para o Município de Loures, a competência de prossecução das atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do Ensino Básico; -----------------

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O Despacho n.º 9265-B/2013 de 15 de julho do Gabinete do Ministro da Educação e Ciência, define as autarquias locais como entidades potenciais promotoras das atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do Ensino Básico; -----------------------------------------------------------------

Entidade/Parceiro Equipamento

Educativo

Valor

Associação

Escola ComVida

NIF 508 265 339

EB1 nº4 de Camarate 816,75 €

(oitocentos e dezasseis

euros e setenta e cinco

cêntimos)

Associação de Pais e

Encarregados de Educação

da EB1/JI Fonte Santa

NIF 509 065 686

EB1 Murteira

EB1 Tojalinho

1.633,50€

(mil seiscentos e trinta e

três euros e cinquenta

cêntimos)

Associação de

Pais e Encarregados de

Educação do 1.º ciclo do

Ensino Básico e Jardim de

Infância do Infantado

NIF 503 845 531

EB1 Manjoeira

528,00 €

(Quinhentos e vinte oito

euros)

Associação de Pais e

Encarregados de Educação

do Núcleo Escolar de

Fanhões

NIF 503 965 685

EB1 Casainhos

816,75 €

(oitocentos e dezasseis

euros e setenta e cinco

cêntimos)

O apoio global a estas entidades totaliza o valor de 6.517,50 € (seis mil

quinhentos e dezassete euros e cinquenta cêntimos), devendo ser

processado através das seguintes rubricas: ----------------------------------------------

COE 000504/04070105 A83 (2006); CA 94.2.1.2.01 -----------------------------------

Proposta de Cabimento: 3016/2014 ---------------------------------------------------------

Valor Cabimentado: 6.517,50€” --------------------------------------------------------------

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Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ----------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, gostaria de saber, se esta verba sai do protocolo que é firmado com o Ministério da Educação referente ao enriquecimento curricular, ou se é uma verba, ou uma rúbrica que o Município tem autonomizada. ------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, a informação que tenho é que esta verba é extra. Uma vez que são situações particulares que no passado eram apoiadas desta forma tendo em conta as questões concretas colocadas especificamente nestas escolas.------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, esta rubrica não sai do programa de protocolo de enriquecimento curricular, sai de outra rubrica da Câmara, com custas próprias da Câmara, mas para apoio ao desenvolvimento das atividades de enriquecimento curricular. ---------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, essa verba sairá de outra rubrica. ------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. -------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO OITO - PROPOSTA Nº 514/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBA À ASSOCIAÇÃO RECREATIVA, CULTURAL

E DESPORTIVA DE VILA DE REI -----------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ “Considerando que: ---------------------------------------------------------------------

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No âmbito do Serviço de Apoio à Família, as refeições escolares das crianças da educação pré-escolar e alunos do 1.º ciclo do ensino básico da EB1/JI de Vila de Rei, em Bucelas, são servidas nas instalações da coletividade Associação Recreativa Cultural e Desportiva de Vila de Rei, propõe-se a transferência da verba com o objetivo de suportar as despesas efetuadas com a cedência das instalações onde são servidas as refeições escolares, referente ao ano letivo 2014/2015. ------------------ Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- A transferência de verba à Associação Recreativa, Cultural e Desportiva de Vila de Rei, de acordo com a Lei n.º75/2013 de 12 de setembro, artigo n.º 33, n.º 1 alínea hh).---------------------------------------------------------

ENTIDADE EQUIPAMENTO

EDUCATIVO ANO LETIVO

TOTAL

ENTIDADE

Associação

Recreativa Cultural e

Desportiva de Vila de

Rei

(n.º cont. 501750240)

EB1/JI Vila de Rei 2014/2015 2.500,00 €

(dois mil e quinhentos euros) (…)” -------------------------------------------------- Proposta de Cabimento: 3010/2014 ------------------------------------------------ Valor Cabimentado: 2.500,00€” ------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. -------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------- PONTO NOVE - PROPOSTA Nº 515/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS ÀS ENTIDADES PARCEIRAS NO SERVIÇO

DE APOIO À FAMILIA- FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES ------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ “Considerando que: ---------------------------------------------------------------------

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Cabe aos municípios o desenvolvimento do serviço de ação social escolar, traduzindo-se, para além de outras, na gestão de refeitórios escolares especificamente na vertente de fornecimento de refeições escolares, no âmbito dos Protocolos deliberados por unanimidade na 3.ª Reunião ordinária de 02/02/2011, sob Proposta n.º 35/2011; ----------- A transferência de verbas com o objetivo de suportar as despesas efetuadas no Serviço de Apoio à Família, nomeadamente às entidades que em colaboração com o Município se disponibilizaram a fornecer as refeições aos alunos e crianças a frequentarem as respetivas escolas do 1.º ciclo do ensino básico e jardins de infância, em alguns equipamentos escolares do Concelho de Loures. ------------------------------ Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- A transferência de verbas as entidades parceiras no Serviço de Apoio à Família – fornecimento de refeições, de acordo com a Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, artigo n.º 33, n.º 1 alínea hh). ------------------------------

Entidade Equipamento

Educativo

n.º

refeições

junho de

2014

n.º

refeições

julho de

2014

Total

Associação Comunitária de

Reformados Pensionistas e

Idosos de Sacavém

(n.º cont. 501 513 671)

Jardim de

Infância Quinta

de São José

603 290 2.759,37€

Centro Popular Infantil

“Nascer do Sol”

(n.ºcont.501 391 509)

EB1 n.º2

Bobadela 1222 700 5.766,00€

Assoc. Cantinho da

Pequenada

(n.º cont.503 666 602)

EB1 Frielas 794 319 3.339,00€

Associação de Reformados

Pensionistas e Idosos de S.

Julião do Tojal

(n.º cont. 503 180 360)

EB1 Zambujal 342 0 1.026,00€

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Associação Pais e

Encarregados de Educação

da EB1/JI Infantado

(n.º cont. 503 845 531)

EB1/JI Infantado 4475 3095 22.710,00

TOTAL 35.600,37

(trinta e cinco mil e seiscentos euros e trinta e sete cêntimos) ----------------------

Proposta de Cabimento: 3009/2014 ---------------------------------------------------------

Valor Cabimentado: 35.600,37€” -------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. -------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ PONTO DEZ - PROPOSTA Nº 516/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS AOS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS DA

BOBADELA, 4 DE OUTUBRO E EDUARDO GAGEIRO, REFERENTE À

COMPARTICIPAÇÃO DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES NOS MESES DE

SETEMBRO, OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2013 -----------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: --------------------------------------------------------------------- No âmbito do Serviço de Apoio à Família, a transferência de verbas às escolas básicas integradas, aos Agrupamentos Escolares da Bobadela, 4 de Outubro e Eduardo Gageiro com o objetivo de saldar o valor de comparticipação referente às refeições dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico a frequentarem as respetivas Escolas Básicas Integradas, referentes aos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2013; -------------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- A transferência de verbas para os três Agrupamentos Escolares com Escolas Básicas Integradas, de acordo com a Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, artigo n.º 33, n.º 1 alínea hh). ------------------------------------------

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ENTIDADE EQUIPAMENTO

EDUCATIVO

ANO LETIVO

2013/2014 TOTAL

Agrupamento de Escolas

Bobadela

(n.º cont. 600079694)

Escola Básica da

Bobadela 4.613,38€ 4.613,38€

Agrupamento de Escolas

4 de Outubro

(n.º cont. 600085236)

Escola Básica de

Bucelas 5.789,07€ 5.789,07€

Agrupamento de Escolas

Eduardo Gageiro

(n.º cont. 600079767)

Escola Básica

Bartolomeu Dias

.859,09 €

4.859,09€

TOTAL 15.261,54€

(quinze mil duzentos e sessenta e um euros e cinquenta e quatro cêntimos) ---

Proposta de Cabimento: 3004/2014 ---------------------------------------------------------

Valor Cabimentado: 15.261,54€” -------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. -------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ PONTO ONZE - PROPOSTA Nº 517/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS AOS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS DA

BOBADELA, 4 DE OUTUBRO E EDUARDO GAGEIRO, REFERENTE À

COMPARTICIPAÇÃO DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES NOS MESES DE

JANEIRO, FEVEREIRO MARÇO E ABRIL DE 2014 ------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ “Considerando que: ------------------------------------------------------------------------------

No âmbito do Serviço de Apoio à Família, a transferência de verbas às

escolas básicas integradas, aos Agrupamentos Escolares da Bobadela, 4 de

Outubro e Eduardo Gageiro com o objetivo de saldar o valor de

comparticipação referente às refeições dos alunos do 1.º ciclo do ensino

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básico a frequentarem as respetivas Escolas Básicas Integradas, referentes

aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2014 (2.º período letivo); -----

Tenho a honra de propor: ----------------------------------------------------------------------

A transferência de verbas para os três Agrupamentos Escolares com Escolas

Básicas Integradas, de acordo com a Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro,

artigo n.º 33, n.º 1 alínea hh). ------------------------------------------------------------

ENTIDADE EQUIPAMENTO

EDUCATIVO

ANO LETIVO

2013/2014 TOTAL

Agrupamento de Escolas

Bobadela

(n.º cont. 600079694)

Escola Básica da

Bobadela 5.165,73€ 5.165,73€

Agrupamento de Escolas

4 de Outubro

(n.º cont. 600085236)

Escola Básica de

Bucelas 6.196.31€ 6.196,31€

Agrupamento de Escolas

Eduardo Gageiro

(n.º cont. 600079767)

Escola Básica

Bartolomeu Dias 5.258,03€ 5.258,03€

TOTAL 16.620,07€

(dezasseis mil seiscentos e vinte euros e sete cêntimos) (…)” ----------------------

Proposta de Cabimento: 3006/2014 ---------------------------------------------------------

Valor Cabimentado: 16.620,07€” -------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. -------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ PONTO DOZE - PROPOSTA Nº 518/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS AOS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS DA

BOBADELA, 4 DE OUTUBRO E EDUARDO GAGEIRO, REFERENTE À

COMPARTICIPAÇÃO DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES NOS MESES DE MAIO

E JUNHO DE 2014-------------------------------------------------------------------------------

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“Considerando que: --------------------------------------------------------------------- No âmbito do Serviço de Apoio à Família, a transferência de verbas às escolas básicas integradas, aos Agrupamentos Escolares da Bobadela, 4 de Outubro e Eduardo Gageiro com o objetivo de saldar o valor de comparticipação referente às refeições dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico a frequentarem as respetivas Escolas Básicas Integradas, referentes aos meses de maio e junho de 2014; -------------------------------- Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- A transferência de verbas para os três Agrupamentos Escolares com Escolas Básicas Integradas, de acordo com a Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, artigo n.º 33, n.º 1 alínea hh). ------------------------------------------

ENTIDADE EQUIPAMENTO

EDUCATIVO

ANO LETIVO

2013/2014 TOTAL

Agrupamento de Escolas

Bobadela

(n.º cont. 600079694)

Escola Básica da

Bobadela 2.208,46€ 2.208,46€

Agrupamento de Escolas

4 de Outubro

(n.º cont. 600085236)

Escola Básica de

Bucelas 2.817,68€ 2.817,68€

Agrupamento de Escolas

Eduardo Gageiro

(n.º cont. 600079767)

Escola Básica

Bartolomeu Dias 2.254,38€ 2.254,38€

TOTAL 7.280,52€

(sete mil duzentos e oitenta euros e cinquenta e dois cêntimos) (…)” -------------

Proposta de Cabimento: 3011/2014 ---------------------------------------------------------

Valor Cabimentado: 7.280,52€” --------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------------------------

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PONTO TREZE - PROPOSTA Nº 519/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA AS JUNTAS DE FREGUESIA,

REFERENTE AOS TRANSPORTES ESCOLARES - 2º E 3º TRIMESTRE

ANO LECTIVO 2013/2014 --------------------------------------------------------------------- “Considerando que: --------------------------------------------------------------------- Conforme disposto na Lei 75/2013 de 12 de setembro, artigo n.º 33, n.º 1 alínea gg) que prevê como competências das Câmaras Municipais assegurar, organizar e gerir os transportes escolares; ------------------------ O Dec.-Lei n.º 299/84 de 5 de setembro, que regulamenta o modo como se procede à atribuição deste apoio; ----------------------------------------------- De acordo com o estipulado no Dec.-Lei n.º 299/84 e no Dec.-Lei n.º 7/2003 de 15 de janeiro e no plano de transportes escolares de 2013/2014, aprovado pelo Conselho Municipal de Educação a 04/06/2013 e em Reunião de Câmara de 24/07/2013 pela proposta n.º 459/2013; ---------------------------------------------------------------------------------- O apoio em transporte escolar destina-se a ser atribuído trimestralmente através das Juntas de Freguesia aos alunos que por falta de vaga, área ou curso foram compulsivamente encaminhados para fora do concelho. ------------------------------------------------------------------ Após verificação das candidaturas das alunas Andreia Patrícia Pereira Duque, Diana Isabel Ghira da Silva, Maria Araújo Morgado, Matilde Araújo Morgado e Beatriz Cebola Martinho dos Santos constatou-se que por omissão na base de dados, as mesmas não foram ressarcidas do apoio em transporte escolar no ano letivo 2012/2013. -------------------- Tenho a honra de propor:-------------------------------------------------------------- A aprovação da transferência de verba relativa ao apoio em transporte escolar, para as Juntas de Freguesia, de acordo com a Lei n.º75/2013 de 12 de setembro, artigo n.º 33, n.º 1 alínea gg) que prevê como competências das Câmaras Municipais assegurar, organizar e gerir os transportes escolares, bem como Decreto-Lei n.º 299/84 de 5 de setembro, que regulamenta o modo como se procede à atribuição deste apoio, no valor total de 13.170,04 € (treze mil cento e setenta euros e

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quatro cêntimos), referente ao 2º e 3º trimestre do ano letivo 2013/2014 (6.419,13 € + 5.580,91 € = 12.000,04 €), bem como dos acertos de anos letivos anteriores no valor de 1.170,00 €, referente aos alunos supramencionados. --------------------------------------------------------------------

Juntas de Freguesia NIF Valor

Junta de Freguesia de Bucelas 506651517 213,90 €

Junta de Freguesia de Fanhões 505254107 375,60 €

Junta de Freguesia de Loures 506849171 835,06 €

Freguesia de Camarate, Unhos e Apelação 510835384 845,10 €

Freguesia de Moscavide e Portela 510838162 783,40 €

Freguesia de Sacavém e Prior Velho 510839355 1.182,85 €

Freguesia de Santa Iria de Azoia, São João da

Talha e Bobadela 510839533 7.036,73 €

Freguesia de Santo Antão e São Julião do Tojal 510839657 563,40 €

Freguesia de Santo António dos Cavaleiros e

Frielas 510839665 1.334,00 €

TOTAL -------------------

-- 13.170,04 €

(Treze mil cento e setenta euros e quatro cêntimos) (…)” --------------------------

Proposta de Cabimento: 3007/2014 ---------------------------------------------------------

Valor Cabimentado: 13.170,04€” -------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------------------------

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PONTO CATORZE - PROPOSTA Nº 520/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBA À CASA DO GAIATO ---------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ “Considerando que: --------------------------------------------------------------------- Conforme disposto na Lei 75/2013 de 12 de setembro, artigo n.º 33, n.º 1 alínea gg) que prevê como competências das Câmaras Municipais assegurar, organizar e gerir os transportes escolares; ------------------------ O Dec.-Lei n.º 299/84 de 5 de setembro, que regulamenta o modo como se procede à atribuição deste apoio; ----------------------------------------------- De acordo com o estipulado no Dec.-Lei n.º 299/84 e no Dec.-Lei n.º 7/2003 de 15 de janeiro e no plano de transportes escolares de 2013/2014, aprovado pelo Conselho Municipal de Educação a 04/06/2013 e em Reunião de Câmara de 24/07/2013 pela proposta n.º 459/2013; ---------------------------------------------------------------------------------- Para além das competências autárquicas legalmente previstas sobre esta matéria, o Plano de Transportes Escolares do Município de Loures regulamenta a atribuição de transportes escolares que têm um caráter facultativo. --------------------------------------------------------------------------------- No âmbito da ação social escolar, o transporte escolar vem reforçar e alargar a política de apoio aos alunos nas deslocações para a escola. -- Não obstante o apoio/comparticipação em senhas de passe aos alunos do ensino básico, a Casa do Gaiato de Lisboa manifestou preocupação relativamente ao minorar do absentismo escolar dos alunos que se encontram na sua instituição tendo para o efeito sido assinado um protocolo com a Câmara Municipal de Loures, que prevê o transporte escolar destes alunos, mediante uma comparticipação financeira, para o Agrupamento 4 de Outubro tendo o referido transporte sido iniciado pela Instituição no decurso do ano letivo 2011/2012 e sido mantido nos anos letivos seguintes. ------------------------------------------------------------------------ Tenho a honra de propor:--------------------------------------------------------------

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A aprovação da transferência de verba relativa ao apoio em transporte escolar, para a Casa do Gaiato, no valor total de 1.800,00 € (mil e oitocentos euros). (…)” ----------------------------------------------------------------- Proposta de Cabimento: 3005/2014 ------------------------------------------------ Valor Cabimentado: 1.800,00€” ------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. -------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUINZE - PROPOSTA Nº 521/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS A VÁRIAS ENTIDADES NO ÂMBITO DO

RECONHECIMENTO DOS MELHORES PROJETOS SOCIOEDUCATIVOS ---

------------------------------------------------------------------------------------------------ “Considerando que: --------------------------------------------------------------------- O Regulamento de Apoio aos Projetos Socioeducativos foi aprovado por unanimidade na 16ª Reunião Ordinária de Câmara, de 24 de agosto de 2011, e na 4ª Sessão Ordinária da Assembleia Municipal, de 29 de setembro de 2011; ---------------------------------------------------------------------- De acordo com o disposto no referido Regulamento, os apoios aos agentes para a execução dos Projetos Socioeducativos no ano letivo 2012-13 foram aprovados por unanimidade na 12ª Reunião Ordinária de Câmara, de 12 de junho de 2013, conforme Proposta nº 370/2013; ------ Aquela proposta previa uma fase posterior de reconhecimento dos melhores projetos, à qual se encontra subjacente o apoio financeiro do município aos agentes socioeducativos com a melhor classificação e valorização obtidas; --------------------------------------------------------------------- A promoção e o fomente à realização de ações inovadoras, de incentivo à aquisição de competências das crianças e jovens abrangidos, potenciando o desenvolvimento pessoal e social de cada um, o exercício da cidadania, o reforço da ligação da escola ao meio, a valorização do património e cultura local e a articulação curricular entre

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os diferentes graus de ensino, incluindo a educação pré-escolar, serão enriquecidos na proporção dos incentivos que lhes prestamos; ------------ Se pretende valorizar a colaboração e partilha dos agentes socioeducativos na criação de valores e referências dos alunos, não só individuais, bem como coletivas; --------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- O reconhecimento dos melhores Projetos Socioeducativos, considerando a execução das atividades conforme o disposto na candidatura, aplicando-se como critérios o seu impacto na comunidade educativa e os resultados pedagógicos obtidos com a população escolar, atribuindo-se menções honrosas àqueles agentes no valor de 7.300,00€ (sete mil e trezentos euros), de acordo com os seguintes quadros: ------------------------------------------------------------------------------------ Quadro 1 --------------------------------------------------------------------------------------------

Agente Contribuinte Verba a

transferir

Agrupamento de Escolas n.º 2 de Loures 600079929 2.500,00€

Agrupamento de Escolas de Camarate – D. Nuno

Álvares Pereira 600074226 1.750,00€

Agrupamento de Escolas n.º 1 de Loures 600039325 1.250,00€

Total 5.500,00€

(cinco mil e quinhentos euros) ------------------------------------------------------------------------

Quadro 2----------------------------------------------------------------------------------------------------

Agente Contribuint

e

Verba a

transferir

Associação de Pais/Encarregados de Educação da

Escola do Ensino Básico do 1º ciclo nº3 da Bobadela

504949853

800,00€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da

Escola EB1/Jardim de Infância da Portela

504927493

600,00€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da

Escola

EB1/JI A-dos-Cãos

508591740

400,00€

Total 1.800,00€

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(mil e oitocentos euros) (…)” --------------------------------------------------------- Proposta de Cabimento: 3013/2014; 1929/2014 -------------------------------- Valor Cabimentado: 7.300,00€” ----------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA Nº 522/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBA À IRMANDADE DA SANTA CASA DA

MISERICÓRDIA DE LOURES ----------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ “Considerando que: --------------------------------------------------------------------- A IPSS – Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Loures, no âmbito do Protocolo, estabelecido com o Município a 29 de maio de 2005, de cedência de um espaço na localidade da Manjoeira – Santo Antão do Tojal, criou o Centro de Atividades Educativas (CAE) da Manjoeira, no qual decorrem um conjunto de atividades de âmbito educativo para as crianças da localidade; ---------------------------------------- A Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Loures, tem sido um importante parceiro do Município, assegurando o serviço de refeições para o Jardim de Infância da Manjoeira e para os alunos da EB1 da Manjoeira; --------------------------------------------------------------------------------- A atividade desenvolvida incide, essencialmente, num bairro de cariz social e é dirigida a crianças dos 3 aos 10 anos de idade, oriundas desse núcleo residencial que é caraterizado por uma população com recursos limitados; ---------------------------------------------------------------------- A necessidade da continuidade do apoio prestado pela entidade, a populações locais, em especial às crianças em idade de frequentar a educação pré-escolar e o 1º ciclo nas localidades da Manjoeira e A-das-Lebres.-------------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor --------------------------------------------------------------

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A aprovação da transferência de verba, no total de 15.000,00€ (quinze mil euros) à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Loures, com nº de contribuinte 503903051, correspondente à atividade desenvolvida no âmbito social e educativo, no CAE da Manjoeira enquadrada pelo artº 33, nº 1, alínea u), da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro.(…)” -------- Proposta de Cabimento: 3000/2014 ------------------------------------------------ Valor Cabimentado: 15.000,00€” ---------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. -------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSETE - PROPOSTA Nº 523/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO

DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO CINETEATRO DOS BOMBEIROS

VOLUNTÁRIOS DE LOURES, À EB.2,3 LUÍS STTAU MONTEIRO ---------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------- No âmbito da iniciativa promovida pela EB23 Luís Sttau Monteiro que corresponde à entrega de diplomas aos alunos do Quadro de Valor, Quadro de Excelência e Quadro de Mérito Desportivo, o Agrupamento de Escolas nº1 de Loures solicitou a cedência do Cineteatro dos Bombeiros Voluntários de Loures no dia 19 de novembro de 2014, entre as 17h e as 21h; ------------------------------------------------------------------------- De acordo com o estipulado no Quadro Normativo de Cedência e Utilização do Cineteatro de Loures prevê-se o pagamento de utilização daquele equipamento, tendo o Agrupamento de Escolas nº 1 de Loures solicitado a respetiva isenção. ------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- Que o Município de Loures delibere aprovar a isenção total do pagamento relativo à utilização do Cineteatro dos Bombeiros Voluntários de Loures, no montante de 25,60€ (vinte e cinco euros e sessenta cêntimos), conforme nº 2 do Art.º 10º do Quadro Normativo de

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Cedência e Utilização do Cineteatro de Loures, e o Art.º 33, nº 1, alínea u) da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, permitindo assim o apoio municipal ao referido agrupamento de escolas, contribuinte nº 600079325 (…)” -------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. -------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZOITO - PROPOSTA Nº 524/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR O

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM A UNIÃO DE

FREGUESIAS DE SANTO ANTÃO E SÃO JULIÃO DO TOJAL, NO ÂMBITO

DOS TRANSPORTES ESCOLARES ------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------- Conforme disposto na Lei 75/2013 de 12 de setembro, artigo n.º 33, n.º 1 alínea gg) que prevê como competências das Câmaras Municipais assegurar, organizar e gerir os transportes escolares; ------------------------ O Dec.-Lei n.º 299/84 de 5 de setembro, que regulamenta o modo como se procede à atribuição deste apoio; ----------------------------------------------- De acordo com o estipulado no Dec.-Lei n.º 299/84 e no Dec.-Lei n.º 7/2003 de 15 de janeiro e no plano de transportes escolares de 2014/2015, aprovado pelo Conselho Municipal de Educação a 12/06/2014 e em Reunião de Câmara de 09/07/2014 pela proposta n.º 305/2014; ---------------------------------------------------------------------------------- Foi celebrado e intentado celebrar um protocolo de colaboração no âmbito das transportes escolares, em novembro de 2011, procurando minimizar a restrição da criação de Circuitos Especiais por alteração do perímetro de distância que confere direito ao apoio em transporte escolar ao nível do ensino básico, com as freguesias nas quais os efeitos desta medida se fizeram sentir; -------------------------------------------- Permanecem válidos e atuais os pressupostos que levaram à

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celebração deste protocolo de colaboração no âmbito dos transportes escolares. ---------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor:-------------------------------------------------------------- A aprovação do Protocolo de Colaboração no âmbito dos Transportes Escolares, a ser celebrado entre a Câmara Municipal de Loures e a União de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal. (…)” ---------- Proposta de Cabimento: 3008/2014 ------------------------------------------------ Valor Cabimentado: 23.400,00€” ---------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ----------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, quero colocar a seguinte questão, esta forma que se encontrou de fazer o transporte destas crianças vem do passado. A situação que se coloca, é a seguinte: na altura, quando a Câmara fez esta proposta ao Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Santo Antão do Tojal e também ao Senhor Presidente da Junta de Freguesia de São Julião do Tojal, recebeu uma resposta positiva por parte do Senhor Presidente da Junta de Freguesia de São Julião do Tojal e uma resposta negativa, por escrito, do Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Santo Antão do Tojal, dizendo que era contra esta forma de realizar o transporte das crianças. ----------------------------------------------------------------------------------- Como é que esta proposta foi aceite pelo Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Santo Antão que na época tinha dito que não concordava com esta metodologia? ------------------------------------------------ O que é que mudou, uma vez que a proposta é igual, a forma é igual? O que é que levou o Senhor Presidente da Junta da União de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal, neste momento ter aceite e no passado não? ----------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, eu não tenho resposta para essa pergunta. --------------------------------------------------------

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Mas, sugiro que essa mesma questão seja colocada ao Senhor Presidente da União de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal, que será a pessoa indicada para poder responder. -------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, então vou colocar a questão da seguinte forma: no caso em concreto, certamente que houve renegociação e quando foi feita a reunião com o Senhor Presidente da Junta da União de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal, não foram colocadas dúvidas, ou qualquer situação de oposição? As reuniões correram bem? ------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, essa informação não estou em condições de lha dar, porque não participei nas reuniões. Mas, vou procurar saber e com certeza que lhe darei essa informação, e, a sua curiosidade será satisfeita brevemente. -------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, não é uma questão de curiosidade. Quando somos Presidentes de Autarquias não devemos ter as nossas reações em função dos partidos políticos que estão à frente das Câmaras. Pelos vistos esta foi uma decisão dessas. Portanto, não é uma questão de curiosidade é uma questão de integridade. E, se na altura o Senhor Presidente da Junta não aceitou esta proposta, foi porque a Câmara era gerida, na altura, pelo Partido Socialista. --------------------------------------------------------------------------------- Fica registado, que foi essa a decisão que, na altura, o Senhor Presidente da Junta teve. Ou então, podia ter sido a Câmara, agora, a alterar a proposta e com essa alteração, o Senhor Presidente de Junta poderia alegar que aceitava a proposta tendo em conta a alteração que poderia ter sido feita. ------------------------------------------------------------------- Mas não aconteceu nenhuma alteração à proposta, ela é idêntica, os valores em causa são idênticos, o que só me leva a pensar, que não é assim que se devem gerir as Autarquias nem os interesses das populações. -------------------------------------------------------------------------------

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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador eu não tenho conhecimentos sobre o desenvolvimento do mandato do Senhor Presidente da Junta de Santo Antão do Tojal como é bem visível, mas tenho as maiores dúvidas que ele tenha tomado uma decisão negativa apenas por que a Câmara não era da mesma maioria politica. O Senhor Vereador também o conhece e penso que pode tirar a mesma conclusão. Eu tenho memória de algumas intervenções do Senhor Presidente da Junta da União de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal, sobre esta questão em reuniões da Assembleia Municipal, mas não quero estar a ser pouco rigoroso, relativamente, a ele ter entendido que as condições que lhe foram apresentadas não eram as adequadas relativamente a este processo. Mas não lhe posso responder completamente. Dar-lhe-ei a informação sobre se foram levantadas novas questões e, como é que correu o processo negocial que é a parte que à Câmara importa responder. Naturalmente, que o Senhor Vereador Ricardo Leão tem direito a colocar essa questão. Isso nunca esteve em causa. --------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. -------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ PONTO DEZANOVE - PROPOSTA Nº 506/2014- SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR O RELATÓRIO DE

PONDERAÇÃO DAS RECLAMAÇÕES, OBSERVAÇÕES, SUGESTÕES E

PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS RESULTANTES DA CONSULTA

PÚBLICA, BEM COMO A REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL,

COM AS ALTERAÇÕES SUSCITADAS PELA DISCUSSÃO PÚBLICA E

SUBMETE-LA A NOVO PERÍODO DE DISCUSSÃO PÚBLICA -------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------- 1. Na Reunião de Câmara de 29 de Agosto de 2013 foi aprovada a versão da proposta de revisão do PDM de Loures e a respetiva

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submissão a discussão pública nos termos do artigo 77º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT); -------------------- 2. Iniciado em 17-09-2013, o período de discussão pública estendeu-se a 150 dias (úteis), até 23-04-2014, uma vez que os 60 dias determinados pela deliberação referida em 1. viriam a ser ampliados por mais 90, nos termos da deliberação de Câmara de 04 de Dezembro de 2013; --------------------------------------------------------------------------------- 3. Concluído o período de discussão pública, iniciou-se de imediato a avaliação das participações que não se resumiram às formalmente subscritas pelos seus autores compreendendo igualmente os registos resultantes das 23 sessões públicas realizadas em todas as antigas freguesias do concelho e as dirigidas às AUGI, às atividades económicas, à temática da mobilidade e transportes e aos técnicos autores de projetos de particulares; ------------------------------------------------ 4. Durante o curso do período de discussão pública verificou-se ainda a necessidade de promover reuniões com os serviços municipais, que consideraram pertinente suscitar reflexão sobre dúvidas e objeções à proposta de revisão que não teriam sido satisfatoriamente ponderadas na fase de elaboração; ----------------------------------------------------------------- 5. O grande volume e profundidade das participações registadas, e mesmo, em algumas situações, o seu desenvolvimento posterior, associado à concertação com a CCDRLVT e com a Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional (REN) que não havia sido concluída em data anterior à aprovação da proposta de revisão do PDM submetida a discussão pública, impuseram o envolvimento das diversas valências disciplinares dos técnicos da DPMOTRU e mesmo o recurso a contributos do exterior para responder às participações tidas como pertinentes na reformulação da proposta de revisão do PDM a submeter novamente à Câmara; ------------------------------------------------------------------ 6. O desejável equilíbrio entre a pertinência das alterações a introduzir à proposta de revisão do Plano Diretor Municipal e a manifesta urgência em concluir o processo de elaboração e aprovação da revisão do Plano Diretor Municipal; ------------------------------------------------------------------------

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7. A segurança jurídica da aprovação da proposta de revisão do Plano Diretor Municipal por parte da Assembleia Municipal, no âmbito da sua competência, recomenda que a proposta resultante do período de discussão pública transcorrido aconselha a abertura de novo período para igual efeito, embora por tempo mínimo. ------------------------------------ Proponho que no quadro das competências estabelecidas na alínea b), do nº1 do artigo 33º da Lei 75/2013, de 12 de Setembro e no artigo 77º Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), a Câmara delibere: ------------------------------------------------------------------------ 1. Aprovar o Relatório de Ponderação das reclamações, observações, sugestões e pedidos de esclarecimento apresentados por particulares, relativos à proposta de revisão do Plano Diretor Municipal aprovada em 29 de Agosto de 2013, no período de discussão pública que decorreu de 17-09-2013 e 23-04-2014; -------------------------------------------------------- 2. Divulgar o Relatório de Ponderação aprovado, e comunicar as respostas e respetiva fundamentação aos autores de participações expressamente subscritas; ------------------------------------------------------------ 3. Aprovar a proposta de revisão do Plano Diretor Municipal com as alterações suscitadas pela discussão pública promovida e fundamentadas no Relatório de Ponderação, submetendo-a a novo período de discussão pública pelo prazo de 30 dias, nos termos do artigo 77º do RJIGT, com início ao 5º dia útil após publicação de Aviso em Diário da República. (…)” --------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ----------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, vou fazer uma abordagem geral do trabalho desenvolvido durante o período de discussão pública do Plano Diretor Municipal e do resultado do relatório de ponderação que trago agora à aprovação. ---------------------------------- Como já tive oportunidade de referir anteriormente, o processo de discussão pública foi forçado e precipitado, em pleno período de férias e campanha eleitoral, e, por isso numa altura desajustada para quem

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quer efetuar uma ampla discussão com a população e de quem acredita que os instrumentos de gestão territorial são ferramentas aos serviços estratégicos do Município e das populações. ----------------------------------- Acho que, importa mais uma vez repudiar esta ação, só entendível por motivações eleitoralistas que devem envergonhar os seus autores e que pouco valorizam os políticos. -------------------------------------------------------- Consumada a mudança de rumo politico no Concelho de Loures, a nossa opção pela continuidade do trabalho de revisão realizado pelos serviços ao longo dos doze anos deste processo, apesar de opções de base que separam este Executivo, desse trabalho. --------------------------- Consideramos que estas divergências de opções, não podiam ser fundamento para estar a encetar um processo de revisão que levaria inevitavelmente a um novo período alargado de trabalho que faria prolongar ainda mais esse processo, com graves consequências para a resolução de problemas emergentes da população, nomeadamente o enquadramento ajustado à reconversão das áreas urbanas de génese ilegal e consequente a legalização das habitações aí existentes. --------- Iniciámos, desde logo, um conjunto de ações com vista à participação da população. A partir de novembro de dois mil e treze, foi possível efetuar esclarecimentos técnicos presenciais aos munícipes e, com a prorrogação do prazo de discussão pública por mais noventa dias, efetuaram-se vinte e quatro sessões públicas de esclarecimento, dezoito sessões nas sedes das antigas freguesias, proporcionando maior proximidade à população, três sessões dirigidas às Áreas Urbanas de Génese Ilegal, uma sessão dirigida aos agentes económicos, outra sobre transportes públicos e uma última sessão dirigida aos projetistas externos ao Município. ---------------------------------- Nestas sessões participaram mais de duas mil e cem pessoas. Munícipes, dirigentes associativos, comissões de moradores, agrupamentos escolares, paróquias, Executivos de Juntas de Freguesia, entre outras entidades. -------------------------------------------------- Para além das participações e esclarecimentos da população não formalizados durante este período, registámos duzentas e dezoito

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participações formais analisadas, correspondendo, aproximadamente, a cinquenta por cento das mesmas, com parecer favorável à pretensão, sendo que trinta e cinco correspondem a atividades económicas. -------- Assim, só em vinte e nove de maio de dois mil e catorze foi possível corrigir procedimentos não realizados oportunamente, antes da aprovação da versão da revisão do Plano Diretor Municipal a Discussão Pública. Repito, só em sede de concertação com a Comissão Nacional da Rede Elétrica Nacional, S.A. em reunião realizada em vinte e nove de maio de dois mil e catorze, foram anotadas observações, atualizações, e identificadas inconformidades que tiveram que ser corrigidas. --------------------------------------------------------------------------------- Para quem disse recentemente, que estava tudo feito, esta é a prova cabal do contrário. E, ainda durante o período de discussão pública foram enviados à Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, situações de conflito com a Reserva Agrícola Nacional, obtendo-se, em parte delas, o parecer favorável daquela entidade para a exclusão consequente de possibilidade de alteração da reclassificação de uso do solo. ------------------------------------------------------ A este propósito saliento as Áreas Urbanas de Génese Ilegal dos Bairros do Casal de Migarrinhos e Quinta da Bola. A versão final da proposta teve que integrar um conjunto de acertos e correções, eliminação de lapsos que obrigaram a uma revisão mais profunda do que inicialmente estava previsto. --------------------------------------------------- A salientar, a alteração dos limites administrativos do Concelho com substração da Parque Expo. Esta alteração foi transversal a todas as cartas e obrigou a uma atualização da população total e das projeções. Correção e atualização dos compromissos existentes com tradução na respetiva carta, assim como respetiva tradução na carta de classificação do solo. Evolução da legislação e acertos decorrentes, designadamente a introdução de nova categoria de riscos de incêndio e introdução da última versão das áreas percorridas por incêndio. Atualização de alguns temas das condicionantes nomeadamente património classificado introdução de uma nova linha de alta tensão da

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Rede Elétrica Nacional, compatibilização com os planos aprovados, como é o caso do Plano de Pormenor da Quinta dos Almostéis e o Plano de Pormenor da Quinta do Correio-Mor. --------------------------------- Por último, a enorme quantidade de alterações que tiveram que ser realizadas com objetivo de melhoramento da proposta, quer ao nível da correção de lapsos, ajustes aos limites identificáveis no terreno e respetivos limites cadastrais, quer às correções materiais com base na cartografia e ortofotomapas. ---------------------------------------------------------- Todo este trabalho se revelou fundamental para a qualidade final da proposta que agora se apresenta, além dos aspetos mais formais agora evidenciados. ---------------------------------------------------------------------------- Vou referir, em seguida, alterações significativas que efetuamos no modelo, fruto das fragilidades assinaladas ou detetadas durante o período de discussão pública. Excesso de áreas urbanizáveis de expansão que se traduziam em grandes áreas de reclassificação do solo rural para o urbano sem fundamento sustentável para o efeito. Refiro, em concreto, a ocupação do Planalto da Aguieira e Catujal, em Unhos com índices de um, e um virgula cinco, com uma proposta de aumento de dois mil cento e trinta fogos, com o consequente acréscimo populacional de mais de cinco mil pessoas proposto para uma zona que iria sobrecarregar a já difícil capacidade de atender a população existente, a nível de infraestruturas e equipamentos coletivos. ------------- Segundo caso, Bairro dos Monjões. ----------------------------------------------- Estava prevista uma nova área urbanizável ao lado das Áreas Urbanas de Génese Ilegal do Bairro dos Monjões e da Salvação, com cerca de quatrocentos fogos o que avolumaria a excentricidade da ocupação separada dos aglomerados urbanos consolidados mais próximos. ------- Tal constatação não deixa de corroborar o parecer que recebemos da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, sobre esta reclassificação do solo nomeadamente contra o eventual incumprimento do Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa. Fruto desta alteração a área de expansão residencial que estava proposta e que iria ocupar todo o

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Planalto envolvente ao Cabeço da Aguieira, traduzido numa grande área rural classificada como urbana, foi consideravelmente diminuída e passa a corresponder agora, em termos quantitativos, ao necessário realojamento da população instalada nos bairros insuscetíveis de reconversão, como é o caso do Bairro do Talude Militar e de Costeiras. Facto este mal caraterizado na proposta anterior. ----------------------------- Pese embora, a retirada destas novas áreas urbanizáveis, mas contabilizando a oferta de fogos previstos nos planos em curso, mil setecentos e vinte fogos não contabilizados na proposta para discussão pública, mantém-se uma margem confortável entre a oferta e a necessidade de aproximadamente oito mil fogos, aliada à oferta habitacional. Outra problemática transversal a todo o Concelho, que foi reavaliada, relaciona-se com a parametrização urbanística. ---------------- De uma parametrização que generalizava e agravava os índices de edificabilidade em quatro níveis, um, um virgula cinco, um zero sete, e zero cinco para expansão urbana no concelho, passamos para três níveis, zero sete, zero cinco e zero trinta e cinco, considerando unicamente exceções justificadas para situações de realojamento, encargos urbanísticos excecionais de infraestruturas ou reabilitação urbana contempladas em ações operativas de planeamento e gestão a executar mediante a apresentação de planos de pormenor ou unidades de execução. ------------------------------------------------------------------------------ No que respeita à dinamização do tecido económico, para além de ampliarmos o enquadramento para a resolução de situações de conflito de instalações empresariais existentes, com recurso à figura da indústria isolada, preconiza-se um regulamento de incentivos à fixação de atividades económicas no concelho, cedido apenas no âmbito municipal que contribua para a instalação de empresas de setores relevantes e estratégicos para a economia do concelho tirando partido das áreas vocacionadas para o efeito. -------------------------------------------- Relativamente à edificabilidade em solo rural, sabemos que a proposta submetida a discussão pública impõe uma diminuição mínima de

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parcelas de dois ou quatro hectares, para a edificação de habitação conforme a parcela está ou não integrada na unidade territorial norte. --- Constrangimento que não poderia ser contestado sem recurso a novos procedimentos de concertação, com inerente retardamento do processo de revisão. Ainda assim, mitigou-se o impacto de tal constrangimento ao eliminar o requisito de demonstração de qualidade de agricultor ao particular que venha a requerer a construção de habitação em solo rural. ----------------------------------------------------------------------------------------- Tal alteração decorre, primeiro pela contestação existente no período da discussão pública, de enorme agravamento da possibilidade de edificação em espaço rural. E, ainda a justificação que a continuidade do uso agrícola de muitas parcelas do concelho deve ser assegurada por proprietários que se dedicam à agricultura de subsistência, cumulativamente com outras atividades. ----------------------------------------- Foi também sujeita a uma análise critica a transposição quase integral do Plano Diretor Municipal, o antigo Plano Diretor de Acessibilidades Municipais, aprovado em Julho de mil novecentos e noventa e sete, na proposta de Revisão do Plano Diretor Municipal agora em discussão pública. ------------------------------------------------------------------------------------ Como consequência dessa análise critica associada também a uma nova programação estratégica de uso do solo e da atual reduzida dinâmica e impressão urbanística, além de correções de traçado, foram tomadas duas grandes opções de planeamento e infraestruturas viárias relativamente à proposta apresentada com redução de perfis e eliminação de alguns troços. --------------------------------------------------------- Em conclusão, assume-se aqui uma proposta viária que é mais equilibrada tanto a nível da não destruição de recursos da paisagem, como da sua adequação à conjuntura económica e à reduzida dinâmica urbanística. ------------------------------------------------------------------------------- Refiro, ainda, que foi muito importante, a introdução de espaços canais, ou seja, a reserva de espaço para a efetiva concretização destas vias, o que não fora acautelado na versão submetida a discussão pública e que aliás já havia merecido reparo por parte do Instituto da Mobilidade dos

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Transportes e da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo. ----------------------------------------------------------------------------- De salientar, ainda a extrema importância da concertação que a equipa do Plano Diretor Municipal fez com os restantes serviços da Câmara durante este período, trabalho quase inexistente até então e que, certamente irá traduzir-se em mais valia, na operacionalidade do Plano. É um documento mais participado, e equilibrado o que trazemos hoje para aprovação, comparativamente com o proposto, aquando do início da discussão pública. Esta clara melhoria da proposta que agora se apresenta, só foi possível com o empenho e capacidade da equipa e corpo técnico desta Autarquia. A necessidade de um novo período mínimo de discussão pública justifica-se por segurança jurídica da Revisão do Plano Diretor Municipal, acautelando a salvaguarda de interesses e expetativas de particulares, pelas alterações agora introduzidas. ------------------------------------------------------------------------------ ----------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, as minhas primeiras palavras são de saudação para a equipa do Plano Diretor Municipal que ao longo destes últimos anos, com grande empenho, dedicação esforço e grande mérito, conseguiram trazer hoje aqui à Câmara este documento melhorado, de acordo com o que disse o Senhor Vereador Tiago Matias. --------------------------------------------------- Aproveito a presença dos trabalhadores e da Senhora Chefe de Divisão para saudá-los. -------------------------------------------------------------------------- O Senhor Vereador começou por elencar um conjunto de lapsos que, certamente do que tive oportunidade de ler no documento, existem, e provavelmente existiram numa versão anterior, pois estamos sempre em condições de melhorar o trabalho que foi produzido. -------------------- Tenho oportunidade, também, de verificar que em um dos documentos finais, as alterações de substância têm que ver com alterações resultantes da Lei, ou seja, com a aprovação de Planos que vieram à posteriori. Já sabíamos que isso iria acontecer, nomeadamente com o

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Plano de Pormenor da Quinta dos Almosteis e da Quinta do Correio Mor. Já estávamos a contar que essas alterações tivessem que ocorrer. Permita-me o Senhor Vereador, que à data não estava a exercer funções na Câmara, mas foram várias as vicissitudes que fizeram com que o documento tivesse sido apresentado na Câmara e na Assembleia Municipal àquela data. Não foi propriamente por questões forçadas, precipitadas, eleitoralistas ou outras, porque aí não posso naturalmente, aceitar essa justificação. O Senhor Vereador Tiago Matias também referiu a questão de não ter sido consultada a Reserva Ecológica Nacional, e a Reserva Agrícola Nacional. Portanto, nós não tínhamos estes pareceres aquando da apresentação do documento aqui em sede de reunião de Câmara. ---------------------------------------------------------------- Não quero dizer que o Senhor Vereador proferiu uma inverdade, mas creio que a situação não era exatamente essa. Provavelmente, poderia não haver o parecer final. Até creio que essa questão foi aqui devidamente abordada, aquando da discussão do documento em reunião de Câmara, e houve a explicação de que, não era imperioso ter esse parecer final para submeter o documento a discussão pública, e que o teríamos para a aprovação final, ou seja, com essa salvaguarda. Informo, ainda, que há, como é óbvio, razões de natureza politica, e opiniões divergentes. Mas, gostaria de solicitar ao Senhor Vereador Tiago Matias que numa das questões, que creio é, das que mais interessa à nossa população, e que está relacionada com as Áreas Urbanas de Génese Ilegal, quais são as alterações existentes, entre o documento inicialmente aprovado e submetido a discussão pública e este que agora vem aqui para aprovação. ---------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, além destas duas questões que eu já referi no decurso da minha exposição, que foram alterações concretas, há outras que poderemos especificar, com mais detalhe. Não de substância, mas houve acertos e questões que foram alteradas que poderemos depois referenciar quais. -------------

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A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, registo que não houve alterações de substância relativamente às Áreas Urbanas de Génese Ilegal. Era a ideia que também tinha. Uma das questões que também me ocorre transversalmente é a do Bairro dos Monjões, porque não é uma alteração a uma Área Urbana de Génese Ilegal, porque o seu realojamento, que está agora previsto, já estava considerado no processo urbanístico anterior. ---------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, penso que na sua intervenção se estava a referir ao Bairro do Cabeço da Aguieira, e não ao dos Monjões. ----------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, penso que a Senhora Vereara se referiu ao Bairro do Cabeço da Aguieira, porque não há um processo de realojamento relativamente ao Bairro dos Monjões. ----------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, quero também colocar uma questão que é a seguinte: se a questão colocada pela Senhora Vereadora relativamente ao Bairro do Cabeço a Aguieira e, se o facto de estar alocada ao processo de eventual realojamento do Talude Militar estava prevista na proposta inicial? ------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, a proposta anterior estava mal caracterizada e não apontava para o realojamento destas pessoas que estão em Bairros insuscetíveis de reconversão. ----- ------------------------------------------------------------------------------------------------ A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, não me parece de bom-tom dizer que o processo foi mal caraterizado, porque isso significa estarmos a chamar incompetentes aos nossos colegas, independentemente das funções que exercemos, enquanto Vereadores. Estamos a falar de um documento técnico. Ao afirmar-se que foi mal caraterizado significa estarmos a culpar quem, do ponto de vista

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técnico, não tinha só responsabilidades de direção, como os elementos que integravam a equipa técnica desta unidade orgânica. ------------------ Portanto, com essa justificação eu nunca corroborei, nem esta bancada se associará a esse tipo de afirmação, Senhor Vereador. -------------------- Podemos ter aqui, divergências de entendimento, divergências de caraterização e de pontos de vista ao nível do documento estratégico norteador do planeamento do nosso concelho. Agora, afirmar que foi mal caracterizado, senhor Vereador permita-me, que lhe peça alguma correção nos termos que utiliza, porque a equipa é composta por um conjunto de técnicos altamente qualificados, em que houve um investimento da Câmara em muitos deles precisamente para a aquisição de mais competências para o exercício destas funções. A equipa creio que não foi toda mudada e, portanto, estamos a ser injustos com aqueles que ao longo de mais de uma década deram o seu melhor na produção deste documento. ------------------------------------- Portanto, Senhor Vereador não posso corroborar com esse tipo de situação. ----------------------------------------------------------------------------------- Se houve orientações diferentes, tudo bem. ------------------------------------ Agora, essa justificação creio que não é a melhor. ----------------------------- Tenho também aqui outra questão, se me permite alguma correção e algum enfoque, no trabalho produzido. ------------------------------------------- Essa articulação interserviços decorreu, inclusive, quando estavam designados interlocutores dos diferentes serviços, e, foram dados ao longo dos anos um conjunto de dados e de elementos para a equipa do Plano Diretor Municipal. É óbvio e evidente, e, acho que devemos ser realistas e, ver que este trabalho não foi produzido, num ano. ------------- Este trabalho que foi produzido ao longo de vários anos, esteve em constante atualização. Houve inclusive, uma atenção especial e uma dedicação especial aos dados demográficos e à atualização dos dados dos últimos censos. -------------------------------------------------------------------- Portanto, Senhor Vereador Tiago Matias permita-me refutar essa sua afirmação de que não havia ligação entre os serviços. ------------------------

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Há pouco quando falou da questão do realojamento, creio que também estava devidamente salvaguardada no processo anterior, assim como questões que se prendiam com equipamentos e outro tipo de infraestruturas necessárias. ---------------------------------------------------------- Gostaria ainda de colocar a seguinte questão: o documento, carece ainda de nova apreciação por parte da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo? Ainda estamos dependentes de algum parecer da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo? ----------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, não vou dizer muito mais do que aquilo que já disse. A palavra mal caracterizada é suficientemente diplomática, para cada um fazer o seu próprio entendimento. Aquilo que posso dizer é que, não foi por causa dos técnicos que essa proposta não foi bem caraterizada. Mas agora a proposta está bem clarificada e não restam dúvidas sobre a ocupação daquelas áreas. O que mais importa ficar claro é que, a proposta tem o fim devido que era o realojamento daqueles bairros. ------------------------- Irá decorrer ainda, durante o período de discussão pública, uma reunião de concertação, mas pensamos que, do trabalho já realizado com a Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, a realização dessa reunião não irá atrasar o percurso. -------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, relativamente a esta questão eu considero que o Plano Diretor Municipal é um documento que, do ponto de vista técnico tem o seu trabalho, mas, é também um documento politico. São opções políticas que aqui se introduzem. Quem está na Administração tem legitimidade para fazer as suas opções políticas. A mim não sendo técnico desta área, preocupam-me opções políticas. A questão que a Vereadora Sónia colocou há pouco teve pertinência. Acho que, foi importante esta pausa para esta resposta, e para clarificação da ação política do Partido

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Socialista. É importante ficar aqui registado de forma concreta, porque, se não for assim, fica registado do ponto de vista politico. ------------------ A questão política é esta: tendo em conta estes atrasos que se vão verificar por via destas alterações e por via das opções políticas porque se formos analisar o processo, de acordo com os milhares de pessoas que assistiram às discussões do Plano Diretor Municipal, as propostas que estão aqui introduzidas em termos percentuais, são poucas, relativamente aquelas que foi opção política da Coligação Democrática Unitária. Não sei se o Partido Social Democrata, também ficou mais descansado, porque andam muito preocupados relativamente ao Plano Diretor Municipal. Mas relativamente às alterações que foram introduzidas nesta nova proposta de Plano Diretor Municipal, em termos percentuais, as que foram consideradas por via dessa auscultação pública, são muito poucas. E, portanto, isso vai originar anos de atraso. Já originou um ano de atraso. A proposta já está elaborada, agora ainda vai para discussão pública, e seguidamente para a Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo. --------------------------- Todo este atraso não vai resolver o problema, na minha opinião, do ponto de vista político, uma vez que é uma decisão politica para com as pessoas que vivem nas Áreas Urbanas de Génese Ilegal. ------------------- A pergunta que eu coloco novamente é quais as alterações do ponto de vista Áreas Urbanas de Génese Ilegal que são comtemplados nesta proposta, e que, resolvem da melhor forma os problemas das pessoas que vivem nessas áreas, e que não eram contempladas na proposta do Partido Socialista, segundo a opinião da Coligação Democrática Unitária. ----------------------------------------------------------------------------------- Que alterações é que existem em concreto nas duas propostas e que se refletem na vida das pessoas que vivem em Áreas de Génese Ilegal. ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, sobre o relacionamento interserviços e, sobre a forma como este documento foi elaborado, até outubro de dois mil e treze, afirmo que a relação entre a equipa que estava a trabalhar no Plano Diretor

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Municipal, a Equipa Multidisciplinar das Áreas Urbanas de Génese Ilegal, e a Equipa Multidisciplinar para o Desenvolvimento Económico Turismo e Promoção do Emprego não existia. Estava bloqueada. Não por culpa dos técnicos. Mas, porque era essa a orientação da Administração. Após a tomada de posse da atual Administração, foi possível promover algumas discussões que levaram a que, relativamente às atividades económicas, tenhamos trinta e cinco processos de empresas que não eram resolúveis com a proposta anterior e que agora passam a ser. O estilo que estava a ser usado era um estilo de trabalho de gabinete. Não está em causa a competência dos técnicos que são, em muitos casos, os mesmos. O que está em causa, é que se os técnicos não articularem com todos os serviços que tenham que ver com o Plano Diretor Municipal, é óbvio que não têm informação nem sensibilidade como os serviços que trabalham com estes assuntos todos os dias. Não é uma questão de competência dos técnicos, é uma questão de incapacidade da Administração anterior de fazer isto de forma correta. ---------------------------------------------------------- Foi por esse motivo que a discussão pública do Plano Diretor Municipal, era para ser feita depressa e sem ninguém perceber. ------------------------- No período de campanha eleitoral e, em trinta dias, teria que terminar o tempo. Porque se fosse feito como estava previsto, se não tivesse havido alteração na Administração desta Câmara Municipal, este documento não seria o mesmo, obviamente. ----------------------------------- O documento tendo sido elaborado, e decorridos os trinta dias de discussão pública, quem não se tivesse pronunciado, já não poderia fazê-lo. E isso faz toda a diferença. Podíamos fazer uma coisa que, formalmente não é ilegal, e na prática levar a que a população não participe. ---------------------------------------------------------------------------------- Eu sei que é uma “dificuldade” ter muitas reuniões à noite, onde as pessoas dão as suas opiniões, por vezes ostensivas, relativamente às opções que são tomadas. Mas só conseguimos a participação da população desta forma. Portanto, relativamente às empresas, eu tive ocasião de falar com dezenas delas, relativamente às quais, não

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estavam salvaguardadas as suas preocupações porque a informação não chegava. ----------------------------------------------------------------------------- Sobre as Áreas Urbanas de Génese Ilegal, há uma questão de substância: as áreas insuscetíveis de recuperação urbana correspondem a quinhentos e quarenta e nove edifícios, mil e dezoito fogos. Várias centenas deles de residência própria e permanente de famílias que abrangem noventa e oito hectares. Estamos a falar de quarenta e cinco a cinquenta milhões de euros de investimento. ---------- Portanto, é preferível nem pensarmos que isto existe. O que o Vereador Tiago Matias e a sua equipa fizeram foi incluir isto clara e expressamente para que estejamos em condições, não de investir cinquenta milhões de euros, porque não os temos, mas, de falar seriamente com a Administração Central, no sentido de dizer que temos um problema muito sério, que não é só de Loures, que, exige uma resposta séria. Exige uma resposta da Administração Central, e temos que enfrentar o problema. ------------------------------------------------------------- Não queremos abandonar estas famílias que vivem nestas áreas e que estão em zonas de risco. ------------------------------------------------------------- Se cada um de nós tiver um pouco de consciência com o que está a acontecer quando chove, pensamos que não queremos ver na televisão que à noite abateram uma série de edifícios em Loures. -------------------- Eu, quando era miúdo assisti, aqui em Loures, quando morreram centenas de pessoas devido à Várzea ter a ocupação que tinha. -------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Quero fazer uma observação sobre a participação. Felicito o Senhor Vereador Tiago Matias e a equipa. Penso que a participação das pessoas, para além de permitir que estas coloquem os seus problemas, teve um outro aspeto importante: a equipa que trabalhou neste Plano Diretor Municipal foi confrontada com uma decisão da Administração que era ir ao encontro das pessoas, explicar o Plano Diretor Municipal, que é um documento com um elevado teor técnico, com uma linguagem simples, e conseguiu fazê-lo. Acho que isso beneficiou muito a população, porque ficou mais

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esclarecida. E, julgo que também terá beneficiado o trabalho técnico que foi feito até aí. ---------------------------------------------------------------------- Quero saudar a equipa por tudo, mas em particular porque de facto foi uma situação de grande exigência, que cumpriram com grande entusiasmo, depois de um certo receio inicial. Acho que isso é de salientar e, é um bom exemplo de como devem ser os serviços públicos, e, de como trabalham bem os trabalhadores da Administração Pública e neste caso da Administração Local. -------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, estando convicto de que hoje vai ser aprovada a Revisão do Plano Diretor Municipal, quero felicitar o anterior Executivo, e em especial os dois Vereadores responsáveis por esta discussão pública neste mandato. Quero também felicitar os técnicos, porque, da leitura que faço a diferença entre o anterior e o atual, não é tão substancial. --------- Tenho que reconhecer e espero que todos reconheçam que as alterações resultantes da revisão melhoram o Plano Diretor Municipal. Subscrevo, na integra, esta intervenção do senhor Vereador Tiago Matias. Se retirar as “escaramuças” político eleitoralistas, porque a intervenção do Senhor Vereador Tiago Matias é tão interessante que deveria ficar anexa à revisão do Plano Diretor Municipal, sem essa parte mais quezilenta partidária que, tem sentido, mas não fica tão bem no documento. ---------------------------------------------------------------------------- A troca de opiniões é perfeitamente legítima neste debate, no que concerne às outras intervenções. Mas, acho que este documento é tão importante que gostaria também de o subscrever sem a parte eleitoralista. Porque o período normal de discussão do Plano Diretor Municipal é de trinta dias, que coincidiu com as eleições, mas se calhar se fossem outros a cá estar, incluindo eu, faria o mesmo. E, por isso, era bom que conseguíssemos gerar a maior consensualidade possível à volta deste documento. Porque a aprovação deste documento, embora não saiba como os senhores Vereadores irão votar, quanto maior for o consenso à volta deste documento, julgo que, tanto melhor. -

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Acho relevante, as duas grandes alterações na expansão urbana que me explicaram, porque eu, por princípio, era contra a redução da expansão urbana, mas depois de perceber, penso que é vantajosa e é justificável. --------------------------------------------------------------------------------- E, quero referir que, é má altura para estarmos a apontar defeitos às equipas atuais ou anteriores, quando a maior parte das pessoas são as mesmas. ---------------------------------------------------------------------------------- Como acompanhei a discussão pública, em parte, em várias reuniões, acho que os técnicos merecem o nosso apreço pelo trabalho que fizeram. E, se não fizeram melhor foi por culpa de terceiros, mas penso que será bom esquecermos isso, neste momento, porque eu espero que seja um dia importante. Não digo um dia histórico para Loures, mas, um dia importante. Vermos uma revisão tão necessária, que trás muitos frutos e muitas vantagens e, que não há-de ser a última. Também, não tenho dúvidas de que há aspetos que poderiam estar noutra perspetiva e, amanhã irão aparecer. ------------------------------------- Mas como os Planos Diretor Municipais, não são nenhuma “bíblia sagrada”, nem nenhuma “vaca sagrada” que não possam ser tocados, e, por esse motivo é que existe um sistema de revisão. ---------------------- A pessoa que menos teve que ver com este processo fui eu, porque não estava cá, mas, não deixamos de nos congratular com o trabalho que foi feito. Porque eu sinto, e todos nós sentimos, que era necessário fazer a revisão do Plano Diretor Municipal. -------------------------------------- E, por esse motivo há aqui aspetos muito positivos. Se há trinta e cinco novas fábricas que vão ficar com a sua situação esclarecida, é ótimo, se houve duzentas e oitenta reclamações que foram possíveis atender, se cinquenta por cento de reclamações foram atendidas, parece-me positivo. Quero dizer que valeu a pena prolongar a discussão pública do Plano Diretor Municipal, por estes resultados. ---------------------------------- Penso que a Lei, no seu artigo setenta e sete, não obrigava a mais uma discussão pública de trinta dias. Mas também fui informado de que é uma boa forma de evitar impugnações dos reclamantes que não foram atendidos. Mas, pior que tudo é que, o Plano Diretor Municipal que é tão

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necessário e que acho que já se atrasou demais, de Setembro do ano passado até agora, mal seria que deixasse-mos uma porta aberta para que viesse alguém “emperrar”, ainda que com legitimidade, o processo. É preferível perder mais trinta dias ou mês e meio e o documento ser aprovado pelo seguro, do que ficarmos sujeitos a estas contingências. -- Gostaria de manifestar uma sugestão para os serviços: a partir da aprovação do Plano Diretor Municipal, todos os que virão unidades empresarias ou industriais, nobres ou alargadas, ou projetos de urbanização reprovados por estarem em contradição com o Plano Diretor Municipal anterior e que agora, passam a estar em conformidade, fossem avisados, por carta, que os seus projetos anteriormente indeferidos estão agora, à luz do Plano Diretor Municipal, em condições de serem aprovados. Dir-me-ão que quem tem muito interesse está atento, mas era uma satisfação para os investidores do concelho que não puderam ver, no passado as suas pretensões definidas. Era bom, receberem esta missiva, dizendo - contamos com os Senhores, agora já podem investir no nosso Concelho porque o novo Plano Diretor Municipal já o permite, deixam de estar impedidos de o fazer. ---------------------------------------------------------------------------------------- Senhor Presidente, há aqui questões que eu gostava de ver definidas, como o eventual corredor da linha do Oeste, entre Sacavém, Loures, Malveira, ou Mercado Abastecedor da Região de Lisboa. Também não poderíamos introduzir tudo sob pena de atrasarmos ainda mais a conclusão do documento. ------------------------------------------------------------- Foi-me transmitido que, estas alterações estão previamente negociadas com a Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, e outras entidades, o que me parece perfeitamente prudente, porque também não se podem fazer agora alterações sem termos a certeza que vão ser aceites, ou que já estejam acordadas. --------------------------- Senhor Presidente, é por isso que, pondo de lado as quezílias à volta do Plano Diretor Municipal que vivemos há um ano em campanha eleitoral, saúdo a equipa, saúdo os responsáveis atuais, os anteriores, porque se não fizeram melhor e mais depressa foi porque não puderam.

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Vou votar com convicção esta Revisão do Plano Diretor Municipal. ------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, quanto à questão concreta das alterações no âmbito das Áreas Urbanas Génese Ilegal, vou passar a palavra à Chefe da Divisão de Planeamento Municipal de Ordenamento do Território e Reabilitação Urbana, Arquiteta Manuela Carneiro à equipa mas não sem antes clarificar um conjunto de observações que foram feitas, que eu não posso deixar de retificar e de não concordar. Eu percebo o discurso do Senhor Vereador Ricardo Leão no sentido de “afunilar” o Plano Diretor Municipal do ponto de vista só das Áreas Urbanas de Génese Ilegal. Já foi aqui dito por mim e pelo Senhor Vereador António Pombinho que “afunilar” o Plano Diretor Municipal para as questões das Áreas Urbanas de Génese Ilegal, parece-me um pouco demais. Mas, mesmo assim, nesse âmbito, foram introduzidas alterações nomeadamente, no realojamento e na afetação do solo para as pessoas que estão em bairros insuscetíveis de reconversão que me parece só por isso muito importante, para além das questões dos dois bairros que referi há pouco. Dizer-se que, alterações que produzimos nas novas áreas de expansão urbanizáveis, alterações na parametrização urbanística, reformulação da rede viária, resposta a participações públicas formais, ou não formais, são coisas de somenos importância. Parece-me excessivo, e, não posso concordar. --------------------------------------------------------------------------------- Não posso concordar ainda que diversas vezes seja proferida a palavra atraso. Não posso aceitar, e, solicito que não tornem a falar de atrasos do trabalho realizado por esta equipa durante esta discussão pública depois de cento e quarenta e quatro meses de trabalho de Revisão do Plano Diretor Municipal. Este trabalho de discussão pública, o trabalho do Plano Diretor Municipal, termina no dia da sua publicação, portanto a discussão pública é um processo que faz parte integrante deste trabalho e peço o favor de permitir a correção, que o processo de Revisão do Plano Diretor Municipal não terminou em setembro. ----------

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Como disse há pouco, esta reunião da Comissão Nacional da Rede Energética Nacional, naturalmente que já havia um trabalho final, mas o parecer final só foi elaborado no dia vinte e nove de maio. Não podemos dizer que em setembro já estava tudo feito, porque não é verdade. ----------------------------------------------------------------------------------- E repetem-se várias vezes que o documento está atrasado por causa disso. O que não é verdade. --------------------------------------------------------- Não pode ser, porque o documento não está atrasado. ---------------------- O que foi um atraso excessivo, foram os cento e quarenta e quatro meses de trabalho feitos anteriormente. Que penso que todos concordamos. ----------------------------------------------------------------------------- Agora, dizerem que este período de trabalho de alterações, de subtração de território é um atraso no trabalho, não posso aceitar. ------- Refiro ainda, para responder ao Senhor Vereador Fernando da Costa, que dificilmente verá propostas minhas, serem apresentadas nesta Câmara, sobre Planos e Instrumentos de Gestão Territorial em vésperas de férias, e de eleições. Estarei muito mal se alguma vez aqui isso acontecer, porque penso que, politicamente, isso é completamente desajustado e desaconselhado. ----------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ A CHEFE DA DIVISÃO DE PLANEAMENTO MUNICIPAL DE

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E REABILITAÇÃO URBANA, ARQTA.

MANUELA CARNEIRO: ------------------------------------------------------------------------

Relativamente às Áreas Urbanas de Génese Ilegal, eu quero dizer que o projeto que foi a discussão pública, relativamente à classificação do solo, já promovia a reconversão de grande parte destas áreas. O grande problema, nesta segunda fase, pós discussão pública, foi que, em primeiro lugar, houve uma melhor articulação com a Equipa Multidisciplinar de Áreas Urbanas de Génese Ilegal, como referiu o Senhor Vereador António Pombinho. ---------------------------------------------- Houve acertos ao nível de delimitações e de índices, mas, fundamentalmente, tiveram a ver com o regulamento. Uma das peças que foi realmente alterada na sua estrutura e que continha várias

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redundâncias, várias omissões, que depois, iriam tornar a gestão urbanística inoperacional e, consequentemente a reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese Ilegal. Foi aí que nós tivemos que intervir com maior nível de correção. ----------------------------- Por exemplo: nas áreas verdes, proteção e enquadramento, o nosso regulamento não permitia qualquer legalização de construções existentes. Para as Áreas Urbanas de Génese Ilegal, isso seria um problema muito complexo. ----------------------------------------------------------- Outro exemplo foi, o ter de ser eliminado o parâmetro de densidade habitacional nas Áreas Urbanas de Génese Ilegal, porque esse parâmetro, em muitas situações, obstava à própria reconversão das Áreas Urbanas de Génese Ilegal. -------------------------------------------------- A nível da classificação do solo, o projeto anterior tinha a afetação do solo que era necessária. Houve realmente um trabalho de aperfeiçoamento e que no regulamento foi profícuo, porque haveria uma certa ineficácia e inoperatividade na gestão destas áreas. ------------------ Como o Senhor Vereador Tiago Matias referiu, tentámos ainda resolver mais casos, nomeadamente da Reserva Agrícola Nacional em que conseguimos algumas exclusões de áreas. -------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em primeiro lugar quero agradecer e enaltecer as palavras que o Senhor Vereador Fernando da Costa dirigiu à nossa bancada, o reconhecimento e, regozijo-me também, com esse facto. ------------------- E, se não fosse a intervenção mais política do Senhor Vereador Tiago Matias no início da apresentação deste ponto, teríamos conduzido as nossas intervenções noutro ponto de vista. Mas, entende-se, até porque hoje estamos perante uma reunião de câmara pública, que está a ter transmissão eventualmente para um órgão de comunicação social, e portanto estes “apartes” são legítimos. -------------------------------------------- Não posso, mais uma vez, corroborar, com o que disse o Senhor Vereador António Pombinho. Poderei subscrever em parte, até porque agora a Senhora Dirigente teve oportunidade também de reafirmar,

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porque tinha funções executivas no mandato anterior, recordo-me que foi enviado para todos os serviços o documento, em versão final, para nos pronunciarmos sobre ele. ------------------------------------------------------- Se os serviços depois se pronunciaram ou não, é algo que depois se colocaria num patamar à frente. ---------------------------------------------------- Mas aquilo que me custa ouvir, é que ouve uma orientação para os serviços não comunicarem uns com os outros. Estou certa de que foi o que aqui foi referido pelo Senhor Vereador António Pombinho. ------------ Sei que não o fará enquanto eleito e enquanto desempenhar funções executivas, tal como eu nunca o fiz no passado e, estou certa que os meus colegas também não o fizeram. São instruções que não daríamos nunca. Creio eu. ------------------------------------------------------------------------- Portanto dizer, explicitamente ou implicitamente a dirigentes ou a técnicos para não falarem uns com os outros, é completamente diferente de dizer: “falem lá uns com os outros”. Estamos perante duas realidades completamente diferentes. Refiro ainda que, para além desta partilha do documento em sede final e eu recordo-me de o ter rececionado, houve também várias reuniões com serviços, houve partilha no âmbito da rede social, houve vários momentos em que houve auscultação à população e envolvimento. Houve também articulação com a área do ambiente para análise das situações de risco de incêndio. Esse trabalho foi efetuado, e, gosto de trazer sempre aqui à colação a verdade dos factos que fazem a história e fazem a memória de todos e, portanto devem estar aqui presentes. ---------------------------- Pese embora se tenham contradito um pouco, porque o Senhor Vereador Tiago Matias disse, no início, que não houve alterações de substância, conforme agora foi corroborado. O Senhor Vereador António Pombinho afirmou que, afinal, já houve alterações de substância. O que é certo, é que temos um documento aperfeiçoado, melhorado neste momento, e, é isto que a todos nos deve importar. Portanto se agora, mais um mês, mais um período de discussão pública, se calhar ainda há tempo de afinar mais alguma coisa. -----------

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Acho que este deve ser o princípio e, respondendo à questão do Senhor Vereador Fernando da Costa que deixou um pouco no ar que este tipo de documentos deve ser o mais consensualizado possível neste órgão, é óbvio e evidente que a bancada do Partido Socialista, não poderá nunca ter outra posição, em matéria de votação deste documento que não seja favorável. Independentemente de todas as considerações que fizemos nesta discussão, que é de salutar e, principalmente se o fizermos com elevação, saímos daqui sempre mais enriquecidos, e com um documento que corresponde essencialmente aos interesses das nossas populações. ------------------------------------------- Por último, antes de terminar, quero relembrar que, em relação aos processos de realojamento, já estavam anteriormente previstos. Existiam mais questões para além do processo de realojamento, mas, já lá estavam integrados. Outras situações a que me refiro são, os eixos viários que, por exemplo, agora foram retirados - e que eu não levanto essa questão - ou a questão dos índices, que são alterações do ponto de vista politico e estratégico de cada governação local e, é isso que temos que ter aqui em linha de conta. Portanto, são opções que respeito, como no passado, com mais ou menos discussão, também foram respeitadas por vós. ------------------------------------------------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, relativamente àquilo que a Vereadora Sónia Paixão disse, eu também fiz parte de gestões anteriores e não me revejo naquilo que o Senhor Vereador António Pombinho aqui disse. Qualquer serviço independentemente de ser tutelado por qualquer Vereador não havia quaisquer orientações relativamente aos serviços para não falarem entre si, ou não haver articulação entre si. Tenho conhecimento de causa porque fiz parte dos três mandatos anteriores e não me revejo minimamente naquilo que o Senhor Vereador António Pombinho aqui disse. --------------------------------------------------------------------------------------- Relativamente a outra questão, tem que ver com a competição saudável existente entre o Senhor Vereador Tiago Matias e o Senhor Vereador

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António Pombinho, que eu compreendo. Mas, não percebo a sua “irritação” relativamente ao facto de o Partido Socialista, estar preocupado em demasia, minimizando o resto, com as Áreas Urbanas de Génese Ilegal. São questões importantes, com as quais o Partido Socialista esteve preocupado durante os seus mandatos. Continuará preocupado, continuará atento, e registámos com grande atenção a intervenção da Senhora Chefe de Divisão de Planeamento Municipal de Ordenamento do Território e Reabilitação Urbana. ---------------------------- No entanto, o Vereador Tiago Matias referir aqui que não irá cometer decisões que, no passado, o Partido Socialista cometeu ao decidir matérias em função de dados eleitorais, estaremos cá, muito atentos, para daqui a três anos analisar. E, o Vereador Tiago Matias não pode afirmar com tanta certeza certas coisas, porque a Coligação Democrática Unitária também tem um passado aqui na Câmara, e não era essa a prática do passado. ------------------------------------------------------ Mas estaremos cá para verificar se a prática se mantém ou, se se alterou. Reforça-se a pertinência dos Bairros de Génese Ilegal, porque é uma matéria pertinente para as famílias que lá vivem, é um investimento de uma vida das famílias do concelho de Loures. Houve uma preocupação muito grande por parte do Partido Socialista, e os dados existem, na reconversão e na legalização dos Bairros de Génese Ilegal. Essa preocupação foi de tal forma, que se constatou que as alterações previstas no Plano Diretor Municipal do Partido Socialista, relativamente aos Bairros de Génese Ilegal, não são tão substanciais como se quis “vender”, e como tanta vez se “vende” por aí. ---------------- Era essa a certeza que eu gostaria de ter aqui hoje. Tal como disse aqui o Senhor Vereador Fernando da Costa, o que está considerado neste documento são opções políticas: uns aumentam os índices urbanizáveis, outros baixam os índices. Há, de facto, situações onde o índice aumentou e onde se vai prever mais urbanização, noutras não. São opções políticas que iremos acompanhar. --------------------------------- De qualquer forma, acho que a intervenção do Senhor Vereador Fernando da Costa, foi sensata e, de facto este trabalho que foi aqui

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feito hoje, foi um trabalho técnico, com alterações políticas, mas, com um passado. E, não reconheço aqui ninguém com uma “bola de cristal” que possa afirmar que o Partido Socialista não iria fazer uma discussão pública nos mesmos moldes que a Coligação Democrática Unitária fez. O Partido Socialista, teria também feito uma discussão pública, porque legalmente também teria que fazer. Não o fez, porque entrou em fase eleitoral. ----------------------------------------------------------------------------------- Mas, como é evidente e a Lei assim o obriga, ter-se-ia que fazer uma auscultação pública. Se a auscultação pública iria ser feita da mesma forma que a Coligação Democrática Unitária fez, é uma opção que o Partido Socialista teria que fazer. Se essas auscultações públicas, eram produtivas ou não? Não sabemos. -------------------------------------------------- Estar aqui a afirmar que o Partido Socialista não iria fazer uma auscultação pública, que iria “esconder” as “coisas”, são afirmações que pouco dignificam quem as profere, e neste caso em concreto revejo-me, mais naquilo que o Senhor Vereador Fernando da Costa aqui disse. ----- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, acho que é preciso não desprezar o conjunto de alterações que estão aqui nesta proposta, em relação à primeira proposta de revisão do Plano Diretor Municipal. --------------------------------------------------------------------------------- E, ao contrário do que disse agora o Senhor Vereador Ricardo Leão, o problema não é, se o Partido Socialista iria ou não fazer uma discussão pública. Porque, o Partido Socialista fez uma discussão pública, que decorreu durante a campanha eleitoral, e o período que mediou entre as eleições e a tomada de posse dos novos órgãos. Essa é que era a discussão pública que estava prevista, e mais nenhuma. ------------------- Porque, o Partido Socialista, podia ter decidido fazer uma discussão pública não de sessenta dias, mas de cento e vinte, permitindo tempo para além das eleições. Até podia ter vindo a ganhar as eleições e, depois desencadear uma série de processos de participação. Mas, optou por não o fazer. Optou por fazer uma discussão pública que pouco ultrapassava o início do novo mandato. E, essa é uma opção de

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quem não quis discutir efetivamente da forma mais transparente e aberta possível esta documento com as populações. ------------------------ É evidente que a Coligação Democrática Unitária, não quis, deliberadamente, deitar fora o trabalho que estava feito, porque havia trabalho feito. E, porque não queríamos atrasar mais uma série de processos de legalização de Áreas Urbanas de Génese Ilegal, para bairros que em alguns casos ouviram certos responsáveis políticos a prometer há treze anos atrás, que se legalizavam em seis meses ou num ano e que não viram esse processo concluído. -------------------------- Nós entendemos que, não tínhamos o direito de protelar, o processo mesmo entendendo, que em certas circunstâncias, outras soluções melhores seriam possíveis com um processo conduzido de outra forma. Mas, entendemos que essa questão não devia de ser considerada neste momento, porque era preciso dar saída a um conjunto de situações designadamente em relação às Áreas Urbanas de Génese Ilegal. -------------------------------------------------------------------------------------- Depois, acho que a discussão pública introduziu fatores e elementos essenciais para esta proposta ser hoje o que é. ------------------------------- A discussão pública não foram só umas projeções nas freguesias e umas intervenções dos técnicos e dos Vereadores. -------------------------- A discussão pública, foi a confrontação do Executivo da Câmara e dos técnicos com as aspirações de cada pessoa, com o seu terreno que queria ver com a possibilidade de ser urbanizado, com a sua empresa que queriam ver se tinha solução. E, nós tivemos a coragem de ir lá fazer essa discussão, muitas vezes difícil, porque em muitos casos. Nem esta nova proposta vai dar resposta a algumas dessas situações, porque elas são incompatíveis com uma série de regras nacionais, de Reserva Ecológica Nacional, Reserva Agrícola Nacional ou outras que impedem que se possam concretizar da maneira como às vezes os cidadãos pretendem no seu legítimo interesse. --------------------------------- Portanto, a discussão pública foi aqui um aspeto essencial, que fica neste mandato como uma grande marca de diferença desta Administração em relação à Administração anterior. --------------------------

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Porque esta Administração não teve medo de confrontar as suas opções e aquilo que estava em discussão com a população, mesmo que fosse para ouvir críticas e, procurou introduzir, no novo documento, o mais possível as questões levantadas na discussão pública. ------------ Acho que isso foi muito enriquecedor e foi um dos aspetos diferenciadores nesta matéria. ------------------------------------------------------ O elemento da diminuição geral da área urbanizável e dos índices caracteriza a alteração que agora fazemos em relação à proposta inicial. Não vale a pena desvalorizar essa questão. Eu bem sei que para quem propôs alargamento de áreas urbanizáveis, como por exemplo nos Monjões, foram contestadas na discussão pública, porque ninguém compreendia porque é que ali se havia de construir mais. Bem sei que agora se queira apoucar a eliminação dessa possibilidade que era recomendada pela Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo. Bem sei, que agora é mais fácil que isso passe um pouco despercebido no meio desta discussão, mas o facto é que estava lá para construir mais, e na discussão pública as pessoas questionaram esta matéria. A Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo questionou e agora, vai ser alterada e, esse é um aspeto muito importante, e é um exemplo como outros também fizeram o mesmo. ---- Quero também dizer que, uma coisa é proibir os serviços de falarem uns com os outros. Ninguém aqui disse que os Senhores Vereadores e o Presidente da anterior Administração proibiram os serviços de falar. Mal estaríamos. ------------------------------------------------------------------------- O que não se organizou foi um processo concertado e organizado de integração dos contributos de todos os serviços na elaboração da proposta final. Mas estou a ouvir as intervenções dos Senhores Vereadores, em que se lembram de receber a informação para pedir opinião. Eu sei que houve algumas reuniões. Terá havido. O que não houve foi um processo organizado de partilha desta preparação com todos os serviços. ----------------------------------------------------------------------- Na Proteção Civil ninguém tinha sido envolvido na discussão do Plano Diretor Municipal, e, penso que a Proteção Civil, não é pouco

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importante da discussão do Plano Diretor Municipal. Portanto, não vale a pena desvalorizarmos aquilo que foi feito neste período. Um período em que não se perdeu tempo, em que se ganhou tempo pela melhoria da proposta final. E, isso é o que se vai comprovar nos próximos anos. Porque, numa série de situações, e bem sei que muitas não serão resolvidas, porque não é possível, não é desejável e, porque não estamos em condições de corresponder às vontades de alguns munícipes. Mas, muitas situações que se vão comprovar nos próximos anos, que o que resolvemos neste período nos poupará tempo nos anos seguintes. E que, se não o tivéssemos feito, iriamos ficar com uma série de processos por resolver. Aprovando mais rapidamente o Plano Diretor Municipal, mas nunca mais resolvendo uma série de questões que agora vão poder ser resolvidas.------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, depois do que disse, quero dar duas notas. A primeira é sobre a discussão pública. Há oito anos atrás eu era Vereador. Nos dois mandatos anteriores a este, tenho bem nota das decisões que foram feitas e estarão em ata, o período de discussão pública era aquele. Não houve nunca nenhuma nota de nenhuma intenção seja de quem fosse, para que o processo pudesse ser alargado. Depois do tempo que tinha decorrido havia alguma necessidade da Câmara colocar a discussão pública um documento estratégico, como é o Plano Diretor Municipal “em cima” das eleições? Isto foi por acaso? ------------------------------------- Quem decidiu isso foi porque ficou incapacitado de pensar, de raciocinar, de perceber o que é óbvio, de que fazer isto “em cima” da campanha eleitoral, dava este resultado da não participação da população. -------------------------------------------------------------------------------- Estarei a dizer algo extraordinário? Será que não percebemos o que isto quer dizer? --------------------------------------------------------------------------- Portanto, é óbvio que a Administração anterior, não quis fazer nenhuma discussão pública séria sobre esta matéria. Tinha que cumprir a lei,

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obviamente, e que passasse depressa. Não sei se era por causa do Bairro dos Monjões, ou não? Mas seria por alguma razão. ------------------ Porque não queriam que as pessoas soubessem, nem que tivessem consciência das consequências disso, e que participassem. ---------------- Outra questão: eu não disse que o Senhor Presidente anterior e qualquer dos Senhores Vereadores proibiu os serviços de falarem uns com os outros. Relativamente ao Plano Diretor Municipal, existiam várias questões no caso das Áreas Urbanas de Génese Ilegal e no caso das Atividades Económicas, em que os serviços que tratam diretamente com estas áreas não tinham tido oportunidade de fazer chegar informação e de ser ouvidos pela equipa que estava a tratar da Revisão do Plano Diretor Municipal, relativamente a um conjunto de coisas que tinham em cima da mesa. Não era pela Arquiteta Ângela Ferreira não gostar “deles”. Era porque, era esse o estilo de trabalho, era essa a orientação. Não acredito que houvesse nenhum despacho. ---------------- Vou dar-vos mais um exemplo: os Senhores Vereadores sabem que a Equipa Multidisciplinar das Áreas Urbanas de Génese Ilegal não contactava as Comissões sem autorização prévia da Administração? Aquilo que é tão simples, que é, quando há uma questão, os serviços têm que falar uns com os outros, articular com a Comissão de Administração Conjunta. --------------------------------------------------------------- O que é básico em qualquer serviço, como todos concordamos, não acontecia. --------------------------------------------------------------------------------- Há várias Comissões de Administração Conjunta, que dizem que agora conseguem falar com o Vereador, o que anteriormente não acontecia. Estava bloqueado. Era assim. Não se queria que houvesse trabalho conjunto no sentido de se tentar encontrar soluções para os Bairros. ---- Eu sei do que estou a falar e, se quisermos podemos fazer uma discussão pública sobre isso com os intervenientes, se for necessário. - Portanto, relativamente às empresas e ao Plano Diretor Municipal, no caso concreto de empresas importantes, em que agora foram encontradas soluções, nada tinha chegado à equipa que estava a tratar

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da Revisão do Plano Diretor Municipal e não era uma micro empresa que ninguém tinha reparado. -------------------------------------------------------- Os Senhores Vereadores não sabem quantas reuniões são que nós tivemos, eu, o Vereador Tiago Matias, os nossos serviços e, os nossos gabinetes para tratar destas questões. Fizemos as reuniões que foram necessárias. Porque, não há outra forma de trabalhar, na minha opinião. Não conheço, nem quero conhecer outra. ---------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, em relação à intervenção do Senhor Vereador António Pombinho, muitas considerações e poucos exemplos, foi o que assistimos aqui agora. Porque acabou por nunca concretizar e, ficou tudo no vazio. --------------- Em relação à marca de diferença que o Senhor Presidente há pouco referiu, será avaliada daqui por três anos. Nunca é avaliada por nós, é sempre pela população e é em ano de eleições que essa marca será avaliada. ----------------------------------------------------------------------------------- Por outro lado, relativamente as alterações previstas nesta proposta, até porque o Plano Diretor Municipal é um instrumento de gestão e ordenamento do território, mas refletem a visão politica de quem exerce funções e quem está na governação, neste caso no Município de Loures. Gostaria de colocar uma questão muito simples, que prova também essa visão politica: confirma ou não que a Coligação Democrática Unitária, nesta proposta, aumenta os índices de construção da Quinta da Serra, no Prior Velho? -------------------------------- O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, são questões de pormenor, e por isso dou a palavra à equipa técnica. -------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ A CHEFE DA DIVISÃO DE PLANEAMENTO MUNICIPAL DE

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E REABILITAÇÃO URBANA, ARQTA.

MANUELA CARNEIRO: Senhor Presidente, relativamente ao Prior Velho, o que se passava é que o índice era um, mas depois tinha uma majoração, porque havia a questão do realojamento. Portanto, dava basicamente a mesma coisa que temos relativamente ao Plano do Prior

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Velho. Não há uma majoração real do índice. E, acrescento que isto são situações excecionais e são trabalhadas nas SUB Unidade Operativa de Planeamento e Gestão relativamente ao Plano Diretor Municipal. Na sua generalidade, o índice máximo é zero sete, é a referência que não acontecia no anterior Plano Diretor Municipal. ---------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, como disse na minha intervenção à exceções concretas, para as sub unidades operativas de planeamento e gestão. Ou seja, há casos em que os encargos urbanísticos assim o justificam e assumiremos dessa forma. Por exemplo, o Plano de Pormenor do Quartel de Sacavém estava proposto com um índice de um ponto dezoito e, nós temos, como proposta, zero nove. Há outros casos que estão especificados nessa sub Unidade Operativa de Planeamento e Gestão, mas têm fundamento específico para tal, ou há realojamento, ou há demolições. Há um conjunto de afetações de índice que têm por base e fundamento questões e encargos urbanísticos concretos. ------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, acabei por não entender se aumenta ou não, o índice de construção da Quinta da Serra?--------------------------------------------------------------------------------------- Não aumenta? ---------------------------------------------------------------------------- Vou passar a ler a proposta de Plano do Prior Velho:“(…)A proposta do Plano de Pormenor do Prior Velho, em elaboração não era compatível com a redução generalizada dos índices de edificabilidade, proposta pela Revisão do Plano Diretor Municipal tendo-se considerado que estes parâmetros mais elevados eram indispensáveis ao modelo de restruturação profunda preconizando para o Prior Velho um índice de edificabilidade que foi ajustado a este fim (…)”. Está registado no documento, na página cento e sessenta e cinco. Há aumento do índice em relação à Quinta da Serra do Prior Velho, sim ou não? ------------------ Foi esta a questão que coloquei, que penso que é bastante simples. ----

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O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, gostaria que, agora, com este apontamento final, não restem dúvidas. Há uma clara e inequívoca, redução dos índices de construção na proposta. ----- ------------------------------------------------------------------------------------------------ A CHEFE DA DIVISÃO DE PLANEAMENTO MUNICIPAL DE

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E REABILITAÇÃO URBANA, ARQTA.

MANUELA CARNEIRO: Senhor Presidente, como devem ter percebido no relatório, na anterior proposta existiam nas áreas urbanizáveis, índices de uma vírgula cinco; um; zero sete; zero cinco e zero trinta e cinco. Houve uma redução dos índices em todas as áreas urbanizáveis em que o índice máximo é zero sete. O que é referido no parágrafo que o Senhor Vereador Ricardo Lima leu, é que situações de excecionalidade relativamente ao índice zero sete eram desenvolvidas, ou foram justificadas nas respetivas sub Unidade Operativa de Planeamento e Gestão. ---------------------------------------------------------------- Portanto, o índice manteve-se exatamente o mesmo, agora quando se fala do aumento de índice, fala-se relativamente ao índice de referência. ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, o que nós temos aqui tal como disse a Arquiteta Manuela Carneiro, é uma diminuição do índice geral de edificação. E, há nesta proposta, como havia na proposta anterior exceções ao índice geral. O facto de haver uma sub Unidade Operativa de Planeamento e Gestão com um índice diferente do índice geral, tanto há nesta proposta como havia na anterior. Isso não põe em causa a diminuição do índice geral que é um dos traços fundamentais desta alteração e, que se traduz na diminuição de cinco mil ou sete mil fogos, em relação ao previsto na proposta anterior.------------------------------------------------------------------------------------- Há Planos de Pormenor e áreas de planeamento concretas, que têm obviamente soluções diferenciadas, porque respondem a questões concretas, tanto nesta proposta como na anterior. Isto é, não passou a haver agora uma situação especial na Quinta da Serra, no Prior Velho, como em outros sítios. ----------------------------------------------------------------

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O que há é uma solução excecional para a Quinta da Serra em relação ao índice geral como anteriormente também havia. E, o que já foi respondido é que em relação à área em concreto, o índice é o mesmo. Que é superior ao índice geral como anteriormente também era. ---------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, eu coloquei uma questão simples. Não estou a falar do ponto de vista do que é a generalidade do Plano Diretor Municipal e do índice geral do Plano Diretor Municipal. Estou a falar de uma situação em particular do Prior Velho, nomeadamente da Quinta da Serra. Que comparativamente com o anterior, existiu um aumento do índice de construção da Quinta da Serra. É isto que estou a falar, e não na sua generalidade. Já percebi o que foi aqui dito em relação à generalidade do índice que baixou. Estou a falar, em particular, da Quinta da Serra, com o que vinha mencionado no documento anterior. E, nesse caso em concreto o índice aumentou ao contrário do que está aqui a ser dito. ------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, relativamente à leitura do texto, a Senhora Arquiteta Manuela Carneiro já teve oportunidade de clarificar o conteúdo do mesmo. Quanto a este caso em concreto, é negativo. ------------------------------------------------------- Já era um ponto vinte. A proposta já vinha do contrato de Planeamento, executado no anterior Executivo. Portanto a resposta é negativa. -------- Que não haja dúvidas sobre isso. --------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, em relação a esta questão está respondida. Depois em concreto se é assim ou não, veremos. ---------------------------------------------------------------------------------- Eu continuo com as minhas dúvidas. ---------------------------------------------- Termino como iniciei: A avaliação que foi feita a esta proposta e outras, ao contrário do que há pouco aqui se tentou passar, será uma avaliação que eu acho que irá acontecer, em dois mil e dezassete e não agora. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------

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A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em relação à diminuição dos índices de construção, foi das coisas que considerei como opção politica e, portanto como opção politica temos que respeitar. Também devemos referir que houve uma diminuição das áreas de construção fruto da alteração geográfica do concelho, nomeadamente a questão que diz respeito à criação da Freguesia do Parque das Nações, e que anteriormente esse território era de Moscavide. Uma deve-se a esse fator. ------------------------------------------- Outra, como já sabemos, diz respeito à questão dos Monjões. ------------- Outra diz respeito ao Cabeço da Aguieira, e outra diz respeito à Encosta de Montemor. Estas foram as alterações substânciais na diminuição dos índices de construção e, foi uma opção política que já estava devidamente percetível para todos.------------------------------------------------- E, esta última discussão para reavivar a memória sobre esta matéria, creio que tínhamos terminado a discussão salutar deste ponto, acerca de vinte, ou trinta minutos, atrás. Mais uma vez sou forçada a pegar na questão do Senhor Vereador António Pombinho. As formas de levarmos a cabo a nossa gestão podem ser diferentes de uns para os outros. Acho que cada um, faz as observações que entender, mas acho que não estamos no sítio certo para as fazer. Eu aprendo um pouco com as expressões usadas aqui na reunião, e, tal como diz o Senhor Vice- Presidente, não vamos misturar “a estrada de beira, com a beira da estrada”, e portanto, hoje misturámos aqui dois assuntos. E, eu não gosto e sei que também não gostam de falar de pessoas que não estão aqui presentes e por isso não podem fazer a defesa da honra, que certamente também fariam. ---------------------------------------------------------- Estamos a falar de pessoas que tiveram responsabilidades executivas no passado, provavelmente de maneira diferente do que qualquer um de nós, que tem a ver com as nossas caraterísticas, e, eu não gostaria de voltar a falar sobre esse assunto com prejuízo da minha forma de estar na vida, e creio que é aquela que nos deve pautar enquanto eleitos e enquanto presenças neste órgão. --------------------------------------

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O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, para que fique claro. Fiz considerações políticas sobre estilo de gestão. Não fiz nenhuma consideração pessoal atentatória do bom nome de ninguém. Aliás, só falei de uma pessoa que era Chefe de Equipa na altura e que bem estimo. Para referir que, com certeza não era ela que definia esse tipo de questões, e portanto, aquilo que fiz foram apreciações políticas globais sobre estilos de gestão que é tanto de pessoas que não estão cá, como são das três pessoas que estão nesta sala, que também eram Vereadores com funções executivas. Foi só isso, que fiz. ------------------------------------------------------------------------------ Peço desculpa mas, presumo que aceitarão que não é o meu estilo, entrar em ataques pessoais. Não é nada disso. Fiz apreciações politicas sobre estilos de gestão, e nada mais do que isso. ----------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, o Senhor Vereador António Pombinho falou há pouco das trinta e cinco empresas. Não sei se são fábricas, como o Senhor Fernando da Costa aqui disse. O Senhor Vereador António Pombinho falou em empresas. - Gostaria que me facultassem a lista das trinta e cinco empresas, se for possível. ------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, penso que podemos dar por terminada a discussão. Quero mais uma vez felicitar o Senhor Vereador Tiago Matias e toda a equipa do Urbanismo e todos os trabalhadores, técnicos, e serviços que participaram nesta proposta. Acho que, o trabalho que foi feito, deve orgulhar-nos e vai ter reflexos na vida da população que é para isso que nós aqui estamos. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, só agora soube que esta reunião estava a ser gravada para televisão, e, eu não vou repetir os meus discursos. Percebi que, alguns Senhores Vereadores estavam a gravar tempos de antena. ------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------- DECLARAÇÃO DE VOTO ---------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Os Planos Diretores Municipais, são instrumentos de gestão e ordenamento do território, que refletem a visão política do Partido que está no poder. O Partido Socialista, ao apresentar a anterior proposta de Revisão do Plano Diretor Municipal de mil novecentos e noventa e quatro, teve como preocupações essenciais as seguintes linhas de referência: --------------------------------------------------- 1 – A conclusão de cerca de cinquenta processos de reconversão de Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI’s), quer através da adequação de parâmetros e índices urbanísticos à realidade existente, quer através da desclassificação de zonas Reserva Ecológica Nacional, Reserva Agrícola Nacional ou linhas de água que impediam o desfecho dos processos de reconversão; ----------------------------------------------------------- 2 – O reequilíbrio das dimensões habitacionais com funções económicas permitindo dessa forma libertar mais espaço físico para a instalação de novas empresas; ----------------------------------------------------- 3 – A orientação estratégica do concelho para a concentração de empresas ligadas a sectores económicos de valor acrescentado como os serviços, as novas tecnológicas e indústrias amigas do ambiente, tendo como objetivo um “salto qualitativo” no tecido económico presente no concelho. ------------------------------------------------------------------------------ Estas linhas de referência, negociadas e aceites pelas entidades externas, permitiriam reequilibrar o território municipal e lançar as bases para um desenvolvimento mais harmonioso, que era a visão estratégica do Partido Socialista para o concelho de Loures, conscientes de que iriamos ter um território mais equilibrado nas vertentes, económica, social, ambiental e de coesão territorial.------------------------------------------- Considerando que a atual proposta de revisão do Plano Diretor Municipal da maioria Coligação Democrática Unitária /Partido Social Democrata que governa a Câmara, embora tenha opções políticas

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claramente diferenciadoras da visão político/estratégica do Partido Socialista, designadamente no diz respeito ao ordenamento do território, mantém inalteradas duas linhas de referência defendidas pelo Partido Socialista: ----------------------------------------------------------------------- - A conclusão das cercas de cinquenta processos de reconversão das Áreas Urbanas Génese Ilegal; ------------------------------------------------------- - A manutenção de dois Polos científico/tecnológicos (Loures/hospital Beatriz Ângelo e Bobadela/IST) e a atração de investimento em setores económicos de valor acrescentado, que projetarão uma nova imagem do concelho de Loures; ---------------------------------------------------------------- Os vereadores do Partido Socialista, pelo atrás exposto, votaram favoravelmente esta proposta, na expectativa de que o documento final não desvirtue esta linha de orientação. (…)” ------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE - PROPOSTA Nº 525/2014- SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A RECEÇÃO DAS

INFRAESTRUTURAS VIÁRIAS, BEM COMO O CANCELAMENTO DA

GARANTIA BANCÁRIA ------------------------------------------------------------------------

(PROCº. Nº. 41.106/LA/E/PE - CERÂMICA VALA, LDA.) -----------------------------

“Considerando: --------------------------------------------------------------------------- - a informação técnica e o meu despacho a folhas 1731. -------------------- Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- - que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a receção das infraestruturas viárias, bem como o cancelamento da garantia bancária, relativo ao processo 41.106/LA/E/PE, em nome de Cerâmica Vala, Ldª, sito na Quinta das Romeiras, na localidade da Apelação, Freguesia de União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação. (…)” ---------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------------------------

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PONTO VINTE E UM - PROPOSTA Nº 526/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ALTERAÇÃO AO ALVARÁ

DE LOTEAMENTO Nº. 11/88 ----------------------------------------------------------------

(PROCº. Nº. 53.451/AA/L/N - JOSÉ ALEXANDRE F. COELHO RIBEIRO E

SILVA) ----------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: --------------------------------------------------------------------------- - a informação técnica e o meu despacho a folhas 184. --------------------- Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- - que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a alteração ao alvará de loteamento nº 11/88, relativo ao processo nº 53.451/AA/L/N, em nome de José Alexandre F. Coelho Ribeiro e Silva, sito na Quinta da Caldeira, localidade de Santo António dos Cavaleiros, freguesia da União das freguesias de Stº António dos Cavaleiros e Frielas.(…)” -------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E DOIS - PROPOSTA Nº 527/2014- SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR NUNO BOTELHO, PARA APROVAR A PROPOSTA A

SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE À ADESÃO DO

MUNICÍPIO À ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DE LISBOA ---------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------- - O MUNICÍPIO DE LOURES tem procurado, através de várias iniciativas, o desenvolvimento e a promoção dos seus produtos e serviços turísticos, tendo este setor importante expressão no crescimento económico do concelho; ---------------------------------------------- - A ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DE LISBOA, doravante TURISMO de LISBOA, associação privada sem fins lucrativos e declarada de interesse público, tem como objetivos, entre outros, o desenvolvimento turístico sustentado da sua área de intervenção; a promoção da região como destino turístico; a promoção da região como local de realização

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de congressos, feiras e outras organizações afins e como destino de viagens de incentivos; e a informação e apoio aos turistas (Anexo A); --- - Tais objectivos compreendem-se no âmbito das atribuições do Município de Loures, nomeadamente na promoção do desenvolvimento local e na promoção do turismo ao serviço do desenvolvimento do concelho, nos termos do n.º1 e alínea m) do n.º2 do art.º 23.º do Anexo I da Lei n.º75/2013 de 12 de setembro. -------------------------------------------- - A área de intervenção do Turismo de Lisboa coincide com o da área promocional de “Lisboa e Vale do Tejo” definida pela Secretaria de Estado do Turismo, atualmente correspondente à Área Metropolitana de Lisboa e às áreas das Regiões de Turismo do Oeste, Ribatejo, Templários e Leiria/Fátima; ----------------------------------------------------------- - O escopo social do TURISMO DE LISBOA coloca-se à escala regional, e é, no sector específico do Turismo, diferente e complementar da actuação autónoma e própria do Município, não concorrendo, nem substituindo, as atribuições e competências do mesmo. ---------------------- - Podem ser associados do Turismo de Lisboa todas as pessoas singulares ou coletivas que desenvolvam, direta ou indiretamente, atividades no sector do Turismo na área promocional de Lisboa e Vale do Tejo; ------------------------------------------------------------------------------------- - A adesão do MUNICÍPIO DE LOURES permitirá ter acesso a uma estratégia integrada para o setor do Turismo que nos últimos anos tem vindo ser desenvolvida pelo TURISMO DE LISBOA junto de entidades como o Turismo de Portugal, I.P. ou entidades regionais de turismo – através da contratualização de planos regionais por exemplo – bem como acesso a outros projetos de prestígio que já contam com a participação e colaboração de inúmeros entidades públicas, associações empresariais e empresas, o que certamente contribuirá para promover e divulgar a oferta do concelho como destino turístico de qualidade; ---------------------------------------------------------------------------------- - O encontro de sinergias entre o MUNICÍPIO DE LOURES e o TURISMO

DE LISBOA resultará extremamente positivo e no melhor interesse público local, com muitos benefícios e vantagens para o concelho e sua

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população, permitindo em especial o seu destaque como de grande interesse e relevância na região ao nível económico e turístico; ----------- - Ao associar-se o MUNICÍPIO DE LOURES beneficiará, igualmente, de um vasto leque de vantagens, destacando-se a contribuição ativa para a melhoria do produto turístico, para o aumento e qualificação dos fluxos turísticos e para a eficácia da promoção turística (Anexo B). ------ - São, entre outros, direitos dos associados: usufruir de facilidades na sua promoção em manifestações nacionais ou internacionais que o Turismo de Lisboa organize ou em que participe; e ser incluído, com recomendação, em publicações informativas ou promocionais ou ainda o cofinanciamento de projetos; ------------------------------------------------------- - A devolução do processo pelo Tribunal de Contas, com fundamento na falta de documentos que permitisse a aposição do respetivo visto prévio, foi necessário reunir os elementos necessários para a conclusão do processo, em concreto, obter o estudo de viabilidade e sustentabilidade económica e financeira do TURISMO DE LISBOA, no qual se teve em consideração os ganhos de qualidade e racionalidade decorrentes do desenvolvimento da atividade por aquela associação (Anexo C); --------------------------------------------------------------------------------- - Da participação do Município nesta Associação apenas resulta o encargo directo relativo ao pagamento de quota mensal, correspondente ao escalão A no valor de €504,00 (quinhentos e quatro Euros), nos termos do Regulamento de Quotização do Turismo de Lisboa (Anexo D), Regulamento de Classificação de Membros do Turismo de Lisboa (Anexo E), não existindo outros encargos para o Município, directos ou indirectos. --------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- 1. Aprovar a submissão à ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOURES do pedido de autorização de adesão do MUNICÍPIO DE LOURES à ATL – ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DE LISBOA, mediante o pagamento de uma quota fixa mensal de 504,00€ (quinhentos e quatro euros), nos termos do disposto no na alínea n) do n.º 1 do art.º 25.º e na al. ccc) do art.º 33.º, ambos do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro que

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aprovou o Regime Jurídico das Autarquias Locais, conjugado com o n.º 3 do art.º 1.º e arts 3.º e 53.º a 55.º por remissão dos artigos 56.º e 59.º, todos da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, que aprovou o Regime Jurídico da Atividade Empresarial Local e das Participações Locais. ---- 2. Submeter a fiscalização prévia do Tribunal de Contas, nos termos do disposto no n.º 2 do art.º 56.º e no art.º 59.º, ambos da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto. (…)” ------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ----------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, a quota mensal que aqui é referida neste documento, é o custo financeiro que o Município de Loures terá com este protocolo e que se cifra em quinhentos e quatro euros, mês. ---------------------------------------------------- A questão que coloco é: em termos de custo barra beneficio, qual a relação que existe? Por outro lado, existem várias classes que estão atribuídas à quotização: a classe A, B, C. O porquê da integração do Município de Loures, na classe A, que é a que tem o valor da quota mais alta, que são os quinhentos e quatro euros. ------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Relembro os Senhores Vereadores, de que este processo já foi aqui debatido. Trata-se de uma exigência do Tribunal de Contas que entende agora que, mesmo para entidades já constituídas, a adesão exige os mesmos requisitos, como se estivéssemos a criar uma nova entidade. São os labirintos da Lei e da jurisprudência do Tribunal de Contas. ----------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, de facto pertencemos à classe A, porque todas as pessoas coletivas públicas de âmbito municipal são classe A. ----------------------------------------------------- Em relação ao valor, apesar de não estarmos oficialmente, em parte por causa do problema que o Senhor Presidente disse agora, já estamos a usufruir dos benefícios. Já participámos em três feiras ou exposições

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organizadas pela Associação de Turismo de Lisboa, que é o canal de comunicação. Poupamos muito dinheiro em divulgação na comunicação social local e nacional. Porque sem estarmos oficialmente a pertencer à Associação de Turismo de Lisboa, já estamos a beneficiar. ----------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Esta adesão corresponde ao objetivo de difundirmos a nível regional um conjunto de iniciativas que são importantes e que por exemplo, o Canal Lisboa tem uma grande eficácia neste aspeto, como todos nós sabemos. ------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, esta informação do Senhor Vereador Nuno Botelho foi satisfatória. Era esta a informação que necessitávamos, sobretudo a segunda, relativamente aos benefícios, que foram aqui bem explícitos em relação a algumas feiras e na própria passagem no Canal Lisboa. --------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SRS.

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. --------------------------------------------

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PONTO VINTE E TRÊS - PROPOSTA Nº 528/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ACEITAÇÃO DA

TRANSFERÊNCIA DE BENS PATRIMONIAIS LOCALIZADOS NA

FREGUESIA DE LOUSA -----------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------- A. A Lei n.º 36/2014, de 26 de junho, veio estabelecer um novo regime jurídico das assembleias distritais, na qual, para além de serem amplamente esvaziadas nas suas competências próprias, é também previsto que as assembleias distritais podem deliberar a afetação da respetiva universalidade jurídica indivisível a entidades recetoras, entre as quais os municípios do distrito a que respeitam. ----------------------------

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B. A Assembleia Distrital de Lisboa (ADL), na sua reunião extraordinária de 12 de setembro de 2014, deliberou, ao abrigo do n.º 2 do artigo 3.º da Lei n.º 36/2014, de 26 de junho, transferir o património imobiliário daquela entidade localizado na Freguesia de Lousa para o Município de Loures, sendo o município de Lisboa a Entidade Recetora da “Universalidade Jurídica Indivisível da Assembleia Distrital de Lisboa”. -- C. Mais deliberou a Assembleia Distrital de Lisboa que fossem oficiados os municípios enquanto Entidades Recetoras para se pronunciarem sobre a aceitação ou rejeição da Universalidade Jurídica Indivisível da ADL e respetivas exceções. --------------------------------------------------------- D. A Câmara Municipal de Loures pronunciou-se pela aceitação do proposto pela ADL, na sua reunião de 15 de outubro de 2014, mediante a proposta número 418/2014, no que respeita ao património localizado na Freguesia de Lousa, que se pretende transferir para o município de Loures, constituído por um prédio misto denominado “Quinta dos Travassos” ou Vila Itália, também conhecido por Quinta de Lousa, e um prédio rústico, designado por “Castanheiro do Burriquinho”; ---------------- Por sua vez, ------------------------------------------------------------------------------- E. Na 3.ª Sessão Extraordinária, realizada em 17 e 24 de outubro de 2014, a ADL deliberou formalmente a afetação da sua universalidade jurídica indivisível ao município de Lisboa, excluindo-se as exceções referentes ao património localizado nos municípios da Amadora, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, que ficariam afetos aos respetivos municípios; ------------------------------------------------------------------------------- F. Para a concretização do procedimento de afetação da respetiva universalidade o n.º 5 do art.º 3 da Lei n.º 36/2014, exige a aceitação expressa pelos órgãos deliberativos das Entidades Recetoras, sendo depois remetida ata de aceitação por parte da Assembleia Municipal, nos termos da al. b) do citado n.º 5 do artigo 3.º. ------------------------------ Tenho a honra de propor que: -------------------------------------------------------- A Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei 75/2013, de 12 de setembro, submeter à aprovação da Assembleia Municipal de

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Loures proposta de aceitação expressa da afetação ao Município de Loures do património predial localizado na Freguesia de Lousa, do Município de Loures a seguir descrito, cuja titularidade se encontra registada a favor da Assembleia Distrital de Lisboa: --------------------------- Quinta dos Travassos ------------------------------------------------------------------

Natureza

do

Prédio

Identificação

Predial

Área Identificação

Matricial

Observações

Coberta Descoberta Total

Rústico Ficha predial

n.º 3010

1.091,63

3497,33

11.480,00

Art.º 191-

G/Lousa

Urbano Ficha predial

n.º 3010

Art.º 950

a)/Lousa

a) Casa de saúde

e repouso (r/c e

1.º andar) –

384m²

Urbano Ficha predial

n.º 3010

Art.º 951

b)/Lousa

b) r/c habitação –

22,48m²

Urbano Ficha predial

n.º 3010

Art.º 952

c)/Lousa

c) r/c, 1.º andar e

2.º andar – casa

de repouso –

356m² +

logradouro com

3.497,33m²

Urbano Ficha predial

n.º 3010

Art.º 953

d)/Lousa

d) r/c e 1.º andar

– casa de

repouso,

168,75m²

Urbano Ficha predial

n.º 3010

Art.º 954

e)/Lousa

e) capela – 75m²

Urbano Ficha predial

n.º 3010

Art.º 955

f)/Lousa

f) edifício da

administração –

41,40m²

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Urbano Ficha predial

n.º 3010

Art.º 956

g)/Lousa

g) r/c para

habitação – 44m²

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,

POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO ----------------------------------------------------------

--- Eram dezassete horas e vinte e cinco minutos quando foi aberto o período

de intervenção ao público, sem que tenha havido qualquer intervenção. --------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

D) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO ------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes documentos: ----------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Ofício com o registo de entrada E/11372/2014, de 2014.11.20, do Presidente do Conselho de Administração dos SIMAR - Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, prestando esclarecimento ao solicitado pelos senhores vereadores do Partido Socialista na 26ª reunião ordinária, de 2014.11.12 -------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Ata da 2ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos SIMAR - Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, realizada em 22 de outubro de 2014; ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Ata da 3ª reunião ordinária do Conselho de Administração dos SIMAR - Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de loures e odivelas, realizada em 05 de novembro de 2014; -------------------

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- Informação Nº E/114331/2014, de 2014.11.24, da Willis corretores de seguros, relativa a acidentes pessoais Bombeiros; ---------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ --- Todos os documentos referenciados nas propostas a seguir identificadas e não reproduzidos na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados em pasta anexa ao livro de atas, nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de Novembro de 1963: --- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n. º 508/2014 – Minuta do contrato, de fls.2/5 a fls.5/5; ------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 509/2014 – Regras de entendimento de fls.3/24 a fls.5/24, Proposta de autorização para início e tipo do procedimento, de fls. 6/24, a fls. 7v/24; Programa de concurso, de fls.8/24, a fls.16v/24; Caderno de encargos, de fls.17/24 a fls.24/24; ---------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 510/2014 – Oficio do Sr. Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, a fls.4/4, Cd; --------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 511/2014 – Acordo de colaboração de fls. 2/6, a fls.4v/6, informação nº E/108558/2014, a fls. 5/6; informação nº 54/dc/ab/cg, a fls. 6/6; -------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 512/2014 – Informação nº 18/ddj-aaadj/eo, a fls.2/8; Normas de participação, de fls. 3/8 a fls. 5/8; ------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 513/2014 – Requisição externa de despesa, de fls. 3/18 a fls. 7/18; proposta de cabimento, a fls. 8/18; Informação nº 43.DE.UDCE.AB, a fls. 9/18; proposta de cabimento nº 3016/2014, a fls.10/18; Informação nº E/23035/2014, a fls. 11/18; Informação nº 39.udce.ab, a fls. 12/18; Informação nº E/12621/2014, a fls. 13/18, a fls. 13/18; Informação nº E/126021/2013, a fls. 14/18; Informação nº 193.UDCE.AB, a fls. 15/18; Informação nº E/114086/2013, a fls. 16/18; Informação nº E/100616/2013, a fls. 17/18; Informação nº 158.UDCE.AB, a fls. 18v/18; ---------------------------------------------------------

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- Proposta n.º 514/2014 – Requisição externa de despesa, a fls. 2/5; Proposta de cabimento, a fls. 3/5; Informação nº 144/DE/APC, a fls. 4/5; Informação nº 144, a fls.5/5 ----------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 515/2014 – Requisição externa de despesa, de fls. 2/9, a fls. 6/9; Informação nº 108/DE/APC, de fls. 8/9 a fls.9/9;---------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n .º 516/2014 – Requisição externa de despesa, de fls. 2/10; a fls. 4/10; Proposta de Cabimento, a fls. 5/10; informação nº 11/DE-DASE/APC de fls.6/10 a fls.10/10; ------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 517/2014 – Requisição externa de despesa, de fls. 2/10 a fls. 4/10; Proposta de cabimento, a fls. 5/10; Informação nº 72/DE/APC, de fls.6/10 a fls.10/10; ------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n .º 518/2014 – Requisição externa de despesa, de fls. 2/10, a fls. 4/10; Proposta de cabimento, a fls. 5/10; Informação nº 107/DE/APC, de fls.6/10, a fls.10/10; ----------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n .º 519/2014 – Requisição externa de despesa, de fls. 2/51, a fls. 10/51; Proposta de cabimento, a fls. 11/51; Informação nº 71044/2014, de fls.12/51, a fls.13/51; Proposta nº 459/2013, de fls.14/51, a fls. 51/51; ------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n .º 520/2014 – Requisição externa de despesa, de fls. 2/8, a fls. 3/8; Proposta de cabimento, a fls. 3/8; Informação nº 356/DE-DASE/2014, de fls.4/8, a fls.5/8; Proposta 459/2013, de fls. 6/8 a fls. 8/8; ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n .º 521/2014 – Requisição externa de despesa, de fls. 2/17, a fls. 7/17; Propostas de cabimento, de fls. 8/17 a fls.9/17; Informação nº 176/UDCE/AB, a fls.10/17, Informação nº 177/UDCE/AB, a fls.11/17; Informação nº E/104695/2013, de fls.12/17, a fls. 15/17; Proposta nº 370/2013, de fls. 16/17, a fls. 17/17; ------------------------------------------------

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- Proposta n.º 522/2014 – Requisição externa de despesa, a fls. 2/8, Propostas de cabimento, a fls. 3/8; Informação nº E/70161/2014, de fls.4/8, a fls. 5/8; Ofício da santa Casa da Misericórdia de Loures, de fls. 6/8, a fls. 8/8; ----------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 523/2014 – Informação nº E/107011/2014, de fls.2/7, a fls. 6/7; Ofício do Agrupamento de Escolas nº 1 de Loures, a fls. 7/7; ---- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 524/2014 – Requisição externa de despesa, a fls. 2/24; Proposta de cabimento, a fls. 3/24; Informação nº 70391/2014, de fls. 4/24 a fls. 5/24; Protocolo de colaboração no âmbito dos transportes, de fls.6/24 a fls. 7/24; proposta, 305/2014, a fls. 8/24; proposta 603/2011, a fls. 9/24 e 10/24; Protocolo de colaboração no âmbito dos transportes escolares, de fls.11/24, a fls. 15/24; Plano dos transportes escolares, de fls. 16/24 a fls. 24v/24; ----------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 506/2014 – Informação nº 15/MC/DPMTRU/2014, a fls. 3/6; Informação nº 14/MC/DPMTRU/2014, a fls. 4/6; Informação nº 1/NJ-GVTM/2014, de fls. 5/6; a fls. 6v/6; ------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 525/2014 – Despacho do Senhor Vereador Tiago Matias, a fls. 2/17; Informação do Chefe de Divisão, a fls. 3/17; Informação nº 187, de fls.4/17, a fls. 5/17; Informação nº 0799/DMOVTP/AF, a fls. 6/17; Auto de vistoria complementar, a fls. 6v/17; foto, a fls. 8/17; Informação nº 1595/DMOVTP/AF, de fls.9/17, a fls. 9v/17; fotos, a fls.10/17 e fls. 10v/17; Despacho da Senhora Diretora do Departamento, a fls. 11/17; Informação do Chefe de Divisão, a fls. 12/17; Informação nº 378, de fls. 13/17, a fls. 13v/17; Planta a fls. 14/17; fotos, a fls. 15/17, e 15v/17; auto de vistoria, a fls. 16/17; Fotos, a fls. 17/17; ---------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 526/2014 – Despacho do Senhor Vereador, a fls. 2/12, a fls. 5/17; Informação do Chefe de Divisão, a fls. 3/12; Informação nº 262, de fls.4/12, a fls. 4v/12; Mapa de Loteamento e quadro sinóptico, a

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fls.5/12; Memória Descritiva, de fls. 6/12 a fls. 8/12; Planta de arranjos exteriores, a fls. 9/12; Planta de alterações, a fls. 10/12; Planta de alterações, a fls. 11/12; Planta proposta, a fls. 12/12; ------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 527/2014 – Informação nº 158/TUR/PD/2014, a fls. 3/28; Resposta ao tribunal de contas, Procº 1180/2014, a fls. 4/28; Informação de Compromisso, a fls. 5/28, Requisição externa contabilística, a fls.6/28; Anexo III, a fls. 7/28; Anexo IV, a fls. 8/28; Anexo V a fls. 9/28; Anexo VI a fls. 10/28; Estatutos do Turismo de Lisboa, Anexo A, de fls. 11/28 a fls.17v/28; Anexo B, a fls. 18/28 e fls. 19/28; Anexo C, a fls. 20/28 e fls. 21/28; Anexo D, de fls. 22/28 a fls. 25/28; Regulamento de classificação de membros do Turismo de Lisboa, Anexo F, de fls. 26/28 a fls.27/28; Proposta de Cabimento, a fls. 28/28; -------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ - Proposta n.º 528/2014 – Ata da 3ª Sessão Extraordinária da Assembleia Distrital de Lisboa, de fls. 3/114, a fls. 111/114; Certidão do registo Predial, de fls. 112/114, a fls. 114/114; ---------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ --- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO

ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I, DA LEI

N.º 75/2013 DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 3 DO ARTIGO 27.º DO

CÓDIGO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS

EM MINUTA AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO,

APÓS PRÉVIA DISTRIBUIÇÃO, POR FOTOCÓPIA, A TODOS OS

MEMBROS DO EXECUTIVO MUNICIPAL. ------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ --- Eram dezassete horas e trinta minutos quando foram encerrados os trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos.

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--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL, NA

REUNIÃO DE DOIS MIL E QUINZE, FEVEREIRO, DEZOITO, COM A

ABSTENÇÃO DA VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO

COELHO POR NÃO TER ESTADO PRESENTE NA REUNIÃO, TENDO SIDO

DISPENSADA A SUA LEITURA, UMA VEZ QUE A MESMA HAVIA SIDO

DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM ANTECEDÊNCIA,

NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO DECRETO-LEI N.º 45

362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. ---------------------------------------------------

O Presidente da Câmara,

O Secretário,