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7/24/2019 Dano Moral Coletivo Stj Anticoncepcional Microvilar Responsabilidade Objetiva (1)
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Superior Tribunal de Justia
EDcl no RECURSO ESPECIAL N 866.636 - SP (2006/0104394-9)RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHIEMBARGANTE : SCHERING DO BRASIL QUMICA E FARMACUTICA
LTDAADVOGADO : CID FLAQUER SCARTEZZINI FILHO E OUTROEMBARGADO : FUNDAO DE PROTEO E DEFESA DO CONSUMIDOR -
PROCON/SP E OUTROPROCURADOR : PAULA CRISTINA RIGUEIRO BARBOSA ENGLER PINTO E
OUTRO(S)EMENTA
Civil e processo civil. Recurso especial. Ao civil pblica proposta peloPROCON e pelo Estado de So Paulo. Anticoncepcional Microvlar.Acontecimentos que se notabilizaram como o 'caso das plulas de farinha'.Alegao de contradies no acrdo. Discusso a respeito da juntadaextempornea de suposto paradigma. Inovao na causa. Configurao daresponsabilidade objetiva da r. Desnecessidade de anlise de dispositivosrelativos responsabilidade subjetiva.- A juntada extempornea de suposto paradigma, cerca de dois anos aps a
interposio do recurso especial, no pode ser considerada no julgamento deste.
Precedente.
- De qualquer sorte, haveria inovao na causa, decorrente no apenas da
juntada em si do acrdo, mas tambm porque as razes de recurso especial no
haviam analisado a controvrsia de acordo com a perspectiva do supostoparadigma.
- No h qualquer omisso no acrdo do Tribunal de Justia que deixa de tratar
de determinados dispositivos de Lei Federal relativos responsabilidade
subjetiva, quando toda a discusso, desde a inicial, versou sobre a existncia de
responsabilidade objetiva, nos termos do CDC.
Embargos rejeitados.
ACRDO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da TERCEIRATURMA do Superior Tribunal de Justia, na conformidade dos votos e das notas taquigrficasconstantes dos autos, por unanimidade, rejeitar os embargos de declarao, nos termos do votoda Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Sidnei Beneti e Ari Pargendler votaram com a Sra.Ministra Relatora.
Braslia (DF), 19 de fevereiro de 2008 (data do julgamento).
MINISTRANANCY ANDRIGHIRelatora
Documento: 754234 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 05/03/2008 Pgina 1de 9
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EDcl no RECURSO ESPECIAL N 866.636 - SP (2006/0104394-9)EMBARGANTE : SCHERING DO BRASIL QUMICA E FARMACUTICA
LTDA
ADVOGADO : CID FLAQUER SCARTEZZINI FILHO E OUTROEMBARGADO : FUNDAO DE PROTEO E DEFESA DO CONSUMIDOR -
PROCON/SP E OUTROPROCURADOR : PAULA CRISTINA RIGUEIRO BARBOSA ENGLER PINTO E
OUTRO(S)RELATRIO
A EXMA. SRA. MINISTRA NANCY ANDRIGHI (Relator):
Trata-se de embargos de declarao interpostos por SCHERING DO
BRASIL QUMICA E FARMACUTICA LTDA contra acrdo assim ementado:
"Civil e processo civil. Recurso especial. Ao civil pblica
proposta pelo PROCON e pelo Estado de So Paulo. Anticoncepcional
Microvlar. Acontecimentos que se notabilizaram como o 'caso das plulas
de farinha'. Cartelas de comprimidos sem princpio ativo, utilizadas para
teste de maquinrio, que acabaram atingindo consumidoras e no
impediram a gravidez indesejada. Pedido de condenao genrica,
permitindo futura liquidao individual por parte das consumidoras
lesadas. Discusso vinculada necessidade de respeito segurana do
consumidor, ao direito de informao e compensao pelos danos moraissofridos.
- Nos termos de precedentes, associaes possuem
legitimidade ativa para propositura de ao relativa a direitos individuais
homogneos.
- Como o mesmo fato pode ensejar ofensa tanto a direitos
difusos, quanto a coletivos e individuais, dependendo apenas da tica com
que se examina a questo, no h qualquer estranheza em se ter uma ao
civil pblica concomitante com aes individuais, quando perfeitamente
delimitadas as matrias cognitivas em cada hiptese.
- A ao civil pblica demanda atividade probatria
congruente com a discusso que ela veicula; na presente hiptese,
analisou-se a colocao ou no das consumidoras em risco e
responsabilidade decorrente do desrespeito ao dever de informao.
- Quanto s circunstncias que envolvem a hiptese, o TJ/SP
entendeu que no houve descarte eficaz do produto-teste, de forma que a
empresa permitiu, de algum modo, que tais plulas atingissem as
consumidoras. Quanto a esse 'modo', verificou-se que a empresa no
mantinha o mnimo controle sobre pelo menos quatro aspectos essenciais
de sua atividade produtiva, quais sejam: a) sobre os funcionrios, pois aestes era permitido entrar e sair da fbrica com o que bem entendessem; b)
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sobre o setor de descarga de produtos usados e/ou inservveis, pois h
depoimentos no sentido de que era possvel encontrar medicamentos no
'lixo' da empresa; c) sobre o transporte dos resduos; e d) sobre a
incinerao dos resduos. E isso acontecia no mesmo instante em que a
empresa se dedicava a manufaturar produto com potencialidadeextremamente lesiva aos consumidores.
- Em nada socorre a empresa, assim, a alegao de que, at
hoje, no foi possvel verificar exatamente de que forma as plulas-teste
chegaram s mos das consumidoras. O panorama ftico adotado pelo
acrdo recorrido mostra que tal demonstrao talvez seja mesmo
impossvel, porque eram tantos e to graves os erros e descuidos na linha
de produo e descarte de medicamentos, que no seria hiptese infundada
afirmar-se que os placebos atingiram as consumidoras de diversas formas
ao mesmo tempo.- A responsabilidade da fornecedora no est condicionada
introduo consciente e voluntria do produto lesivo no mercado
consumidor. Tal idia fomentaria uma terrvel discrepncia entre o nvel
dos riscos assumidos pela empresa em sua atividade comercial e o padro
de cuidados que a fornecedora deve ser obrigada a manter. Na hiptese, o
objeto da lide delimitar a responsabilidade da empresa quanto falta de
cuidados eficazes para garantir que, uma vez tendo produzido manufatura
perigosa, tal produto fosse afastado das consumidoras.
- A alegada culpa exclusiva dos farmacuticos na
comercializao dos placebos parte de premissa ftica que inadmissvel eque, de qualquer modo, no teria o alcance desejado no sentido de excluir
totalmente a responsabilidade do fornecedor.
- A empresa fornecedora descumpre o dever de informao
quando deixa de divulgar, imediatamente, notcia sobre riscos envolvendo
seu produto, em face de juzo de valor a respeito da convenincia, para sua
prpria imagem, da divulgao ou no do problema, Ocorreu, no caso,
uma curiosa inverso da relao entre interesses das consumidoras e
interesses da fornecedora: esta alega ser lcito causar danos por falta, ou
seja, permitir que as consumidoras sejam lesionadas na hiptese de existir
uma pretensa dvida sobre um risco real que posteriormente se concretiza,e no ser lcito agir por excesso, ou seja, tomar medidas de precauo ao
primeiro sinal de risco.
- O dever de compensar danos morais, na hiptese, no fica
afastado com a alegao de que a gravidez resultante da ineficcia do
anticoncepcional trouxe, necessariamente, sentimentos positivos pelo
surgimento de uma nova vida, porque o objeto dos autos no discutir o
dom da maternidade. Ao contrrio, o produto em questo um
anticoncepcional, cuja nica utilidade a de evitar uma gravidez. A
mulher que toma tal medicamento tem a inteno de utiliz-lo como meio apossibilitar sua escolha quanto ao momento de ter filhos, e a falha do
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remdio, ao frustrar a opo da mulher, d ensejo obrigao de
compensao pelos danos morais, em liquidao posterior.
Recurso especial no conhecido" (fls. 2.362/2.363)
Em suas razes, sustenta o embargante a ocorrncia de trs contradies noacrdo:
a) no se sustentaria a alegao de que a juntada de precedente da 1 Turma
a respeito da impossibilidade de reconhecimento da existncia de 'dano moral coletivo'
representaria inovao na causa, pois a edio do precedente posterior interposio do
recurso especial, de forma que seria "logicamente invivel que a recorrente o houvesse
feito anteriormente"(fls. 2.373); alm disso, teria havido impugnao da condenao aos
'danos morais coletividade';
b) no se sustenta a causa de pedir da ao, pois houve eficiente 'recall'
fomentado pela empresa, inexistindo qualquer violao ao dever de informao ao
consumidor; e
c) aps a rejeio da alegao de violao ao art. 535 do CPC, algumas das
alegaes do recurso especial foram afastadas por falta de prequestionamento, em ntida
contradio.
o relatrio.
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EDcl no RECURSO ESPECIAL N 866.636 - SP (2006/0104394-9)RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHIEMBARGANTE : SCHERING DO BRASIL QUMICA E FARMACUTICA
LTDAADVOGADO : CID FLAQUER SCARTEZZINI FILHO E OUTROEMBARGADO : FUNDAO DE PROTEO E DEFESA DO CONSUMIDOR -
PROCON/SP E OUTROPROCURADOR : PAULA CRISTINA RIGUEIRO BARBOSA ENGLER PINTO E
OUTRO(S)VOTO
A EXMA. SRA. MINISTRA NANCY ANDRIGHI (Relator):
Trata-se do conhecido processo relativo s plulas sem princpio ativo nomedicamento MICROVLAR, decidido pela 3 Turma unanimidade, com manifestao
de votos-vista por escrito dos i. Min. Castro Filho e Humberto Gomes de Barros.
O primeiro ponto diz respeito ao seguinte trecho do acrdo:
"H que se dar uma ltima palavra, apenas, sobre a questo
levantada pela recorrente em petio autnoma de fls. 2.256/2.307, j
muito tempo aps a propositura do recurso especial, onde se noticiou
julgamento de precedente da 1 Turma do STJ que reconheceu a
impossibilidade de condenao em danos morais na perspectivatransindividual. Essa alegao vem repetida, tambm, nos memoriais pela
recorrente distribudos antes do julgamento do presente recurso especial.
Sobre essa questo, importantssimo ressaltar que ela
representa verdadeira inovao da causa, pois no consta alegao desse
gnero nas razes de recurso especial. Assim, tal alegao no pode ser
debatida, porque impossvel trazer novos argumentos em apoio
irresignao da parte recorrente, nos termos do seguinte precedente da 3
Turma, por mim relatado:
(...)
De qualquer sorte, houve, conforme j referido mais de uma
vez, aditamento da petio inicial para que, nesta, o pedido de condenao
por danos morais fosse vinculado a direitos individuais homogneos e no
diretamente aos demais direitos difusos e coletivos defendidos no bojo
dessa mesma ao. Portanto, trata-se de situaes distintas, e a meno
extempornea a tal entendimento da 1 Turma do STJ em nada altera o
destino da lide" (fls. 2.347/2.348).
Sustenta a embargante, de incio, que equivocada a alegao de que se
tentou inovar na causa com a juntada extempornea de acrdo da 1 Turma, pois o
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prprio acrdo posterior ao recurso especial, de forma que seria logicamente
impossvel pretender que a ordem dos fatos fosse outra.
A alegao no surte qualquer efeito, contudo. Em primeiro lugar, o
argumento apenas confirma o bvio acerca da extemporaneidade da citao; porm, o
mais importante que, conforme explicitado no acrdo, a prpria controvrsia trazida
no precedente no existe no mbito deste processo. Como ficou ressaltado por diversas
vezes no curso do voto vencedor, no houve, na presente hiptese, qualquer discusso a
respeito da natureza dos interesses defendidos pelo PROCON. Houve, apenas,
impugnao quanto legitimidade ativa dessa instituio, impugnao essa, inclusive,
que nem ao menos foi conhecida, porque sobre ela incidiu a Smula n 284/STF.Em resumo, houve um aditamento da inicial para que ficasse definida a
natureza do direito moral discutido como sendo individual homogneo e no difuso ou
coletivo propriamente dito, mas tal ponto no foi - importante deixar claro - sequer
trazido anlise do STJ. A ora embargante limitou-se a argir ilegitimidade ativa quanto
ao pedido de danos morais, e ainda assim no se chegou a analisar o mrito de tal
alegao.
Portanto, a ento recorrente pretendeu inovar na causa ao trazer como
paradigma tardio o acrdo da 1 Turma, pois no era objeto do processo a discusso a
respeito da existncia ou no de danos morais na perspectiva transindividual.
Em resumo, portanto, simplesmente no houve discusso no julgamento do
presente recurso especial acerca da possibilidade de condenao por danos morais
coletivos, e nem mesmo se possvel o pleito desses danos morais na categoria dos
interesses individuais homogneos. A matria totalmente estranha aos autos.
O trecho das razes de recurso especial que citado pela embargante, com
a mxima vnia, no indica que houve impugnao categoria dos 'direitos morais
coletivos' como nesta ocasio afirma a recorrente. Reitere-se, novamente, que o contexto
da discusso sempre se deu no mbito da legitimidade ativa e no no da existncia
jurdica do instituto e, mesmo naquele mbito, no se conheceu da alegao por bice
sumular; mas, de qualquer sorte, ali apenas se afirma, textualmente, que o interesse emquesto seria individual homogneo(fls. 2.374), enquanto que o precedente da 1 TurmaDocumento: 754234 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 05/03/2008 Pgina 6de 9
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trata de dano moral coletivo propriamente dito, ou seja, aquele que teria
"indeterminabilidade do sujeito passivo e indivisibilidade da ofensa e da reparao"(fls.
2.258).
Mesmo nessa perspectiva, portanto, trata-se de controvrsia distinta, no
existindo similitude entre os acrdos. Em resumo, no seria possvel sequer aplicar o
direito espcie, como requer em ltima instncia a embargante, porque o acrdo
juntado extemporaneamente trata de assunto diverso.
A segunda alegao, relativa eficincia do 'recall' praticado pela empresa,
na verdade questo de prova, j rechaada no voto vencedor, que delineou a
responsabilidade da empresa a partir de diversos prismas e, inclusive, da falta de
empenho da empresa em minimizar a tempo o risco que as consumidoras corriam. Para
evitar longa repetio, cite-se apenas o seguinte trecho, que no exaure a questo nos
mesmos termos do voto, mas suficiente para o fim a que se destina nesta ocasio:
"Na medida em que tais alegaes fazem parte do presente
recurso especial, sobre elas deve o rgo jurisdicional manifestar-se,
muito embora, de plano, seja possvel vislumbrar, desde logo, a incidncia
das Smulas n 7/STJ pois a questo est intrinsecamente vinculada anlise de fatos e provas e n 283/STF, pois, como fica claro pela leitura
da sentena, houve violao ao art. 10 do CDC em duas condutas
consecutivas da ora recorrente, quais sejam: em um primeiro momento,
omitiu-se o problema das autoridades e do pblico; e, em um segundo
momento, quando a empresa finalmente se disps a emitir um comunicado,
este mais se prestou a confundir do que a esclarecer , pois orientou
suas consumidoras a continuarem a ingerir os comprimidos, que sabiam
no produzir qualquer efeito, o que equivale a publicar informao
enganosa.
Essa segunda situao olvidada pelas razes de recurso
especial, o que suficiente para atrair o bice da supra citada Smula, na
medida em que h fundamento no acrdo recorrido que no foi
impugnado" (fls. 2.343).
Por fim, ao afastar a alegao de violao ao art. 535 do CPC, assim disps
o acrdo embargado:
"Cumpre iniciar apresente anlise pela alegao de negativa
de prestao jurisdicional, muito embora este tenha sido o ltimo ponto
abordado pela recorrente em seu longo arrazoado.
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Alis, a posio tpica dada pela recorrente alegada
violao ao art. 535 do CPC, por si, indicativo da concluso a que se
chega pela leitura das razes ali apresentadas, no sentido de que tal
irresignao significa, como expressamente admitido pela recorrente a fls.
2.131, muito mais uma precauo em face de eventual entendimento pelaausncia de prequestionamento sobre algum ponto controvertido do que,
realmente, a indicao de uma omisso efetiva e transparente.
Com efeito, da leitura das razes de embargos de declarao
apresentados perante o TJ/SP, nota-se que estas representaram uma
tentativa de se obter um novo julgamento da lide e, em linhas gerais, so
apenas a reiterao das razes de apelao. A embargante, at mesmo,
juntou novos documentos em sede de embargos, prtica esta que no se
coaduna aos estreitos limites de cognio de tal recurso.
No h, portanto, qualquer violao ao art. 535 do CPC"(fls. 2.317/2.318).
Na anlise especfica das irresignaes trazidas pela ento recorrente, fato
que algumas alegaes foram rechaadas, tambm, em face da inexistncia de
prequestionamento, quais sejam, as relativas aos arts. 159, 1.058, 1.521, III e 1.546 do
CC/16. Porm, h que se ressaltar que, em todos os casos, a aplicao da Smula n
211/STJ no foi o nico argumento levantado para afastar a possibilidade de anlise das
violaes, de forma que mesmo o reconhecimento da contradio aqui levantada noalteraria o destino do julgamento.
De qualquer sorte, no h a suposta contradio, na medida em que, como
ressaltado por diversas vezes no curso do voto, trata-se de hiptese julgada luz do CDC
e da ocorrncia de responsabilidade objetiva. Assim, tais dispositivos eram impertinentes
discusso, e por isso no foram citados pelo acrdo do TJ/SP.
Forte em tais razes, REJEITO os embargos.
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ERTIDO DE JULGAMENTO
TERCEIRA TURMA
EDcl no
Nmero Registro: 2006/0104394-9 REsp 866636/ SP
Nmeros Origem: 10381998 103898 1437215 200502007588 2044624 2044624302 2044624503 235598415831
EM MESA JULGADO: 19/02/2008
RelatoraExma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI
Presidente da SessoExmo. Sr. Ministro SIDNEI BENETI
Subprocurador-Geral da RepblicaExmo. Sr. Dr. HAROLDO FERRAZ DA NOBREGA
Secretria
Bela. SOLANGE ROSA DOS SANTOS VELOSO
AUTUAO
RECORRENTE : SCHERING DO BRASIL QUMICA E FARMACUTICA LTDAADVOGADO : CID FLAQUER SCARTEZZINI FILHO E OUTRORECORRIDO : FUNDAO DE PROTEO E DEFESA DO CONSUMIDOR - PROCON/SP E
OUTRO
PROCURADOR : PAULA CRISTINA RIGUEIRO BARBOSA ENGLER PINTO E OUTRO(S)ASSUNTO: Ao Civil Pblica
EMBARGOS DE DECLARAO
EMBARGANTE : SCHERING DO BRASIL QUMICA E FARMACUTICA LTDAADVOGADO : CID FLAQUER SCARTEZZINI FILHO E OUTROEMBARGADO : FUNDAO DE PROTEO E DEFESA DO CONSUMIDOR - PROCON/SP E
OUTROPROCURADOR : PAULA CRISTINA RIGUEIRO BARBOSA ENGLER PINTO E OUTRO(S)
CERTIDO
Certifico que a egrgia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epgrafe na sesso
realizada nesta data, proferiu a seguinte deciso:
A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declarao, nos termos do voto daSra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Sidnei Beneti e Ari Pargendler votaram com a Sra.Ministra Relatora.
Braslia, 19 de fevereiro de 2008
SOLANGE ROSA DOS SANTOS VELOSOSecretria
Documento: 754234 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 05/03/2008 Pgina 9de 9