28
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI PRÓ REITORIA DE ENSINO ENGENHARIA AGRONÔMICA DARDÂNIA SOARES CRISTELI QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES HÍBRIDAS DE MILHO E SEUS PARENTAIS Sete Lagoas 2016

DARDÂNIA SOARES CRISTELI QUALIDADE FISIOLÓGICA DE … 2016 1... · alternativo para se evitar a presença de microrganismos durante a realização do teste, permite a obtenção

Embed Size (px)

Citation preview

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

PRÓ – REITORIA DE ENSINO

ENGENHARIA AGRONÔMICA

DARDÂNIA SOARES CRISTELI

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES HÍBRIDAS DE MILHO E SEUS

PARENTAIS

Sete Lagoas

2016

DARDÂNIA SOARES CRISTELI

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES HÍBRIDAS DE MILHO E SEUS

PARENTAIS

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao curso de Engenharia

Agronômica da Universidade Federal de

São João del - Rei como requisito parcial

para obtenção do título de Bacharel em

Engenharia Agronômica.

Área de concentração: Produção e

tecnologia de sementes

Orientadora: Nádia Nardely Lacerda

Durães Parrella

Co – orientadora: Déa Alecia Martins

Netto

Sete Lagoas

2016

DARDÂNIA SOARES CRISTELI

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES HÍBRIDAS DE MILHO E SEUS

PARENTAIS

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao curso de Engenharia

Agronômica da Universidade Federal de

São João del - Rei como requisito parcial

para obtenção do título de Bacharel em

Engenharia Agronômica.

Sete Lagoas, 27 de junho, 2016

Banca examinadora:

_________________________________________________

Dra. Glauciana da Mata Ataíde – Engenheira Florestal (UFSJ)

_________________________________________________

Dra. Déa Alecia Martins Netto – Engenheira Florestal (Embrapa – Milho e Sorgo)

_________________________________________________

Dra. Nádia Nardely Lacerda Durães Parrella – Agrônoma (UFSJ)

Orientadora

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ter me dado forças para chegar até aqui e concluir esta etapa, e

também por colocar pessoas iluminadas em meu caminho pois sei que sozinha não

conseguiria.

À UFSJ por ter me recebido durante toda minha graduação e ter me proporcionado um

ensino de qualidade convivendo diariamente com Mestres e funcionários super

dedicados e prestativos.

À Embrapa Milho e Sorgo que me recebeu por tantos anos durante minha graduação e

por sempre me proporcionar crescimento pessoal e profissional tão grandioso.

À Dra. Déa Netto por ter cedido o Laboratório de Análise de Sementes e ter confiado

em meu potencial aceitando prontamente ser minha co-orientadora neste trabalho.

Ao Dr. Lauro Guimarães por ceder as sementes avaliadas, sem elas este trabalho não

teria sido realizado.

Ao Dr. Roberto Trindade que tanto me auxiliou na execução desta pesquisa, serei

eternamente grata pela sua ajuda, orientação nas diretrizes e palavras amigas e de

incentivo nos momentos de desespero.

À Dra. Nádia Nardely que aceitou tão prontamente a ser minha orientadora, obrigada

pelos ensinamentos.

À minha família e amigos que sempre estiveram ao meu lado o meu : Muito Obrigado.

“O êxito da vida não se mede pelo

caminho que você conquistou,

mas sim pelas dificuldades

que superou no caminho.

Aceite seus limites sem jamais

desacreditar na sua capacidade de superação.”

Abraham Lincoln

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo verificar a qualidade fisiológica de sementes de milho

híbrido e seus parentais. Foram utilizadas sementes provenientes do programa de

melhoramento genético de milho da Embrapa Milho e Sorgo e as análises foram

realizadas no Laboratório de Análises de Sementes desta instituição. Foram realizados

testes de germinação, envelhecimento acelerado, emergência em canteiro, crescimento

de plântulas e tempo de emergência. A metodologia seguiu delineamento inteiramente

casualizado com quatro repetições as quais tiveram as médias comparadas pelo teste de

Scott Knott. Os resultados obtidos mostram que sementes híbridas apresentam

qualidade fisiológica superior às linhagens e testadores. Foi possível perceber que

dentre o grupo de linhagens, as que obtiveram melhores resultados foram: L10, L12 e

L13. Dentre os testadores se destacaram T3 e T4, e dentre os híbridos avaliados H2,

H10, H12, H13 e as Testemunhas 1 e 2 apresentaram melhor desempenho. Conclui - se

que sementes híbridas de milho apresentam qualidade fisiológica superior quando

comparadas com linhagens e testadores parentais.

Palavras chave: vigor, híbrido, linhagens, Zea mays L.

ABSTRACT

This work aimed to evaluate the physiological quality of hybrid corn seeds and their

parents. seeds were used from the breeding program of corn Embrapa Maize and

Sorghum and analyzes were carried out at the Seed Analysis Laboratory of the

institution. Germination tests were conducted, accelerated aging, emergency site,

seedling growth and emergence time. The methodology followed a completely

randomized design with four replications which had the means were compared by the

Scott Knott test. The results show that hybrid seeds have higher physiological quality to

lines and testers. It could be observed that among the group of strains, those that worked

best were: L10, L12 and L13. Among the testers stood T3 and T4, and among the

hybrids H2, H10, H12, H13 and Witnesses 1 and 2 showed better performance. The

conclusion - that hybrid corn seeds have higher physiological quality compared to

parental lines and testers.

Keywords: vigor, hybrid, lines, Zea mays L.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO……………………………………………………….................6

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA………………………………………...........…...7

3. MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................11

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.........................................................................16

5. CONCLUSÃO.....................................................................................................23

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................24

6

1- INTRODUÇÃO

O melhoramento genético de milho (Zea mays L.) é estudado e executado em

diversas instituições privadas e públicas com o objetivo principal de desenvolver

genótipos de elevado potencial produtivo e características agronômicas desejáveis. A

produção de sementes de qualidade fisiológica e sanitária adequadas são essenciais no

programa de melhoramento visto que estas são responsáveis pelo estande final

resultando em produtividades satisfatórias (BORÉM e MIRANDA, 2009).

O desenvolvimento de linhagens e híbridos são procedimentos adotados em

programas de melhoramento. A análise das sementes utilizadas neste processo é um

campo que torna essas duas ciências um grupo que deve sempre estar em conjunto

crescimento, necessitando cada vez mais de sementes que se encaixem nos rígidos

padrões de qualidade exigidos pelos órgãos oficiais (GOMES et al. 2000).

As sementes são estruturas biológicas complexas que guardam em seu interior o

embrião que dará origem à nova planta. Além da importância econômica as sementes

guardam informações genéticas capazes de garantir a sobrevivência das espécies

atuando de forma fundamental no auxílio ao melhoramento genético vegetal

(MARCOS, 2005).

Pesquisadores têm o grande desafio de elucidar os mecanismos que regulam o

desenvolvimento, a germinação, a tolerância à dessecação, a conservação da viabilidade

das sementes permitindo alta produção de alimentos e matéria prima para os diversos

setores. A pesquisa na área de análise de sementes está em contínuo avanço para

possibilitar a introdução de novas técnicas que envolvam estudos na área de fisiologia,

bioquímica, biologia molecular e biofísicas para obtenção de sementes de alta qualidade

(MARCOS, 2005).

Para obter maiores características sobre os genótipos e agregar informações aos

bancos de sementes, este trabalho teve como objetivo avaliar e comparar a qualidade

fisiológica de híbridos e seus respectivos parentais para uso no programa de

melhoramento genético de milho da Embrapa Milho e Sorgo.

7

2- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 – O milho híbrido

A produção de sementes tem a escolha dos genitores como uma das escolhas

mais peculiares que se deve fazer o melhorista, visto que é dada maior atenção aos

aspectos quantitativos da população. O mercado de sementes oferece ao produtor

sementes híbridas e variedades comerciais de milho, cada um destes com suas

vantagens e desvantagens. As sementes a serem comercializadas devem ter suas

características dentro dos padrões para produção e comercialização de sementes, a

germinação deve ser no mínimo 75% para sementes híbridas e variedades (Instrução

Normativa n˚ 45, 2013)

As linhagens são grupos de indivíduos que tem uma ascendência comum. A

obtenção deste grupo se dá por sucessivas autofecundações visando obter uma linhagem

“pura” ou homozigótica (BORÉM, 2005). O testador pode ser considerado uma

linhagem cuja escolha é feita de acordo com as suas características genotípicas

expressadas com nitidez. As linhagens altamente produtivas são consideradas testadores

ruins, visto que tendem a mascarar o potencial genético dos genótipos em avaliação.

(BOREM e MIRANDA, 2009).

As variedades são genótipos provenientes do cruzamento natural entre uma

mesma linhagem, são plantas mais rústicas, que toleram condições menos favoráveis ao

seu crescimento, geram lavouras mais heterogêneas, o que dificulta a mecanização e a

aplicação de novas tecnologias (PARENTONI e MAGNAVACA, 1990). Por esses

motivos, as variedades são mais recomendáveis para cultivos de baixa tecnologia.

Alguns produtores preferem produzir este tipo de semente pois podem utilizar parte da

colheita para garantir o próximo plantio além de serem mais resistentes a estresses

abióticos e ao ataque de pragas e doenças devido sua maior variabilidade genética

(PARENTONI e MAGNAVACA, 1990).

O comportamento positivo dos híbridos se dá pela combinação expressa no

cruzamento entre os genitores escolhidos. Cultivar híbrido é a resultante do cruzamento

entre dois genitores geneticamente diferentes (testadores X linhagens em avaliação).

Segundo Borém e Miranda (2013) 40,6% dos híbridos de milho comercializados no

Brasil são simples. Estes também afirmam que com o avanço da produção e tecnificação

8

do mercado de produção de sementes o custo de híbridos diminuiu drasticamente,

aumentando significamente a competitividade no mercado produtor.

A hibridação em campo é facilitada pelos cruzamentos controlados em grande

escala, nestes há elevada heterose quando relacionada à produção. As técnicas de

despendoamento e isolamento favorecem a produção de sementes híbridas (BORÉM,

2005), porém estas técnicas, realizadas somente em escala comercial e relacionadas à

pesquisa, são inviáveis para o produtor sendo assim necessária a compra de sementes a

cada novo plantio.

O processo de obtenção de híbridos de milho envolve a obtenção de linhagens

endogâmicas, pela autofecundação em sucessivas gerações. A seleção de híbridos

superiores é realizada de tal forma que quanto maior o número de genótipos avaliados,

maior a chance de selecionar materiais competitivos comercialmente (CORREA et al.

2010).

Na cultura do milho existem vários tipos de híbridos utilizados comercialmente.

Os híbridos simples que são obtidos através do cruzamento de duas linhagens puras;

híbridos triplos provenientes de híbridos simples com uma linhagem pura; híbridos

duplos resultantes do cruzamento de dois híbridos simples. O mercado brasileiro

apresenta também híbridos simples e triplos modificados que possuem mesmo vigor e

uniformidade semelhantes às versões sem modificação (CORREA et al. 2010).

2.2 – Qualidade fisiológica de sementes

As sementes podem ser avaliadas sob aspectos fisiológicos e por sua capacidade

de desempenhar funções vitais, sendo caracterizada pela longevidade, pelo poder

germinativo e vigor (AZEVEDO, 2008). A qualidade se dá pelo conjunto de todos os

atributos genéticos, fisiológicos, físicos e sanitários que afetam a sua capacidade de

originar plantas de alta produtividade, verificadas por análises feitas em laboratório

padronizadas por metodologias descritas nas Regras para Análises de Sementes

(BRASIL, 2009).

Sementes de milho podem ser classificadas por grandes grupos heteróticos como:

o dentado (dent), duro (flint), pipoca, opaco, farináceo, ceroso, doce etc. Esta divisão se

9

dá dependendo de sua forma, da quantidade e distribuição do amido, e de seu

comportamento quando submetido a altas temperaturas (BORÉM, 2005).

A análise de sementes deve seguir as Regras para Análise de Sementes (RAS)

(BRASIL, 2009) como normas de métodos da qualidade de sementes. Existem nas RAS

instruções normativas que visam padronizar a análise de sementes. Estas regras foram

estabelecidas conforme metodologias que permitem resultados seguros, precisos e

uniformes. As RAS especificam os diferentes métodos de análises a serem realizados,

bem como quantidades e pesos mínimos de amostras. Apresenta, ainda, instruções para

o teste de pureza, germinação, umidade, tetrazólio e outros (BRASIL, 2009).

O teste de germinação em laboratório é caracterizado pela emergência e

desenvolvimento das estruturas essenciais (sistema radicular, parte aérea, gemas

terminais, cotilédones e coleóptilo), presentes na plântula atestando o seu potencial de

dar origem a uma planta normal, capaz de se desenvolver, no campo em condições

favoráveis. Geralmente a realização deste teste em campo não é satisfatória, pois os

resultados podem não ser reproduzidos fielmente devido às variações ambientais

(BRASIL, 2009).

O teste de envelhecimento acelerado consiste na exposição das sementes à

condições extremas de temperatura e umidade relativa do ar e posteriormente são

colocadas para germinar. Sementes com elevado vigor tendem a manter o seu poder

germinativo quando submetida a tais condições. Tem como objetivo avaliar a eficiência

no potencial de germinação e de emergência (FREITAS e NASCIMENTO, 2006).

Estudos relacionados com este teste têm sido realizados em sementes de hortaliças, pois

estas apresentam de maneira mais drástica diferenças acentuadas de comportamento

depois de submetidas a este procedimento (MARCOS, 2005). Marcos (2005) cita que a

solução salina saturada (NaCl) utilizada no interior da gerbox têm sido um método

alternativo para se evitar a presença de microrganismos durante a realização do teste,

permite a obtenção de umidade relativa de aproximadamente 76% e a água é absorvida

lentamente sem diminuir a sensibilidade do teste.

Os testes realizados baseados no desempenho ou características de plântulas são

procedimentos utilizados para traduzirem a velocidade e uniformidade de

desenvolvimento das sementes. Os testes de comprimento de plântula e emergência em

10

canteiro são testes de vigor que permitem avaliar e estimar o potencial de emergência

em campo (GUEDES et al., 2009) pois indica o comprimento da parte aérea, da raiz

primária e o número de dias para completa emergência do estande, respectivamente.

Trabalhos que comparem a qualidade fisiológica de sementes de milho na

literatura são constantes. São frequentes pesquisas que avaliam o vigor quanto à

variação do formato da semente. Faiguenbaum e Romero (1991) detectaram melhor

desempenho de sementes de formato achatado e de maior tamanho. Alguns trabalhos

como de José et al. (2004) comprovam que a qualidade fisiológica de sementes de milho

são influenciadas pelo genótipo, constatando o melhor vigor em sementes híbridas.

Hoecker et al. (2006) comprovaram em sua pesquisa que há uma alta heterose

manifestada logo após a emergência de sementes de milho, através de testes de vigor

realizados. Gomes et al. (2000) avaliaram que sementes híbridas provenientes de

linhagens com baixa qualidade fisiológica também apresentam baixa qualidade.

Para atender o mercado, na maioria dos Programas de Melhoramento de milho

são gerados e testados milhares de novos híbridos. As linhagens são testadas com

grupos heteróticos complementares para identificação de híbridos com potencial

comercial (BORÉM e MIRANDA, 2009). Sendo assim são necessários estudos que

avaliem a qualidade fisiológica e vigor híbrido destas sementes para que possam ter sua

qualidade identificada e continuarem em processo de melhoramento ou seguirem para o

mercado.

11

3- MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes da Embrapa

Milho e Sorgo, os testes foram realizados em março do ano de 2016. Foram avaliados

32 materiais genéticos do Programa de Melhoramento Genético de Milho, da Embrapa

Milho e Sorgo, sendo 13 linhagens, 4 testadores, 13 híbridos experimentais e 2

testemunhas (híbridos comerciais BRS1055 e BRS1040). Segue abaixo a Tabela 1 com

a relação de parentesco entre os genótipos.

Tabela 1 - Relação de parentesco entre os Híbridos, as linhagens e os testadores

avaliados.

Cruzamentos

Parentais Híbridos

L1 x T1 H1

L2 x T2 H2

L3 x T2 H3

L4 x T3 H4

L5 x T3 H5

L6 x T4 H6

L7 x T3 H7

L8 x T3 H8

L9 x T3 H9

L10 x T3 H10

L11 x T3 H11

L12 x T3 H12

L13 x T3 H13

T3 x T4 Testemunha 1

T2 x T1 Testemunha 2

A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos seguintes testes:

Germinação: foi realizado com 4 repetições de 20 sementes colocadas em rolo de

papel tipo Germitest As folhas de papel foram previamente umedecidas com água na

proporção de 2,5 vezes o peso do papel seco. Após a semeadura os rolos de papel

foram colocadas para germinar com temperatura de 25˚C, por um período de quatro

dias quando houve a leitura única do teste (Figuras 1 e 2);

12

Envelhecimento acelerado: foi realizado pelo método gerbox, com 40 mL de

solução saturada de NaCl. As sementes foram dispostas em uma tela de alumínio

fixada no gerbox fechada, e submetidas à temperatura de 42˚C em BOD por 96

horas. Após este período foi realizada a montagem do teste de germinação com

quatro repetições de 20 sementes em rolo de papel e contagem de plântulas normais

aos quatro dias de plantio (Figura 3);

Figura 1- Montagem do teste de germinação. Fonte: Cristeli, D. S.

Figura 2: Disposição dos rolos de papel no germinador. Fonte: Cristeli, D. S.

13

Crescimento de plântulas: Em papel Germitest pré-umedecido, sobre uma linha no

terço médio superior da folha de papel, as sementes foram colocadas na mesma posição.

Os rolos de papel foram colocados em germinador à temperatura constante de 25˚C, e

no 4˚ dia foram medidos o comprimento da parte aérea e da raiz primária das plântulas

normais. Foram utilizadas quatro repetições de 20 sementes (Figura 4);

Emergência em canteiro: A semeadura foi realizada em sulcos de 1m de

comprimento e 5 cm de profundidade, espaçados de 10 cm em canteiros. Foram

utilizadas duas repetições de 25 sementes contagem única aos 21 dias após semeadura,

conforme recomendações de Dias e Barros (1995) (Figuras 5 e 6);

Figura 3 - Montagem do teste de envelhecimento acelerado. Fonte: Cristeli, D. S.

Figura 4 - Avaliação do comprimento de parte aérea e raiz. Fonte: Cristeli, D. S.

14

Tempo de emergência: Este teste foi realizado simultaneamente à emergência em

canteiro sendo que, a cada dia foram anotados o número de plântulas com mais de 2 cm

a partir da data de emergência até a completa estabilização do estande proposta por

Edmond e Drapala (1958).

Figura 5 - Montagem do teste de emergência em canteiro.

Fonte: Cristeli, D. S.

Figura 6 - Avaliação do teste de emergência em canteiro. Fonte: Cristeli, D. S.

15

O tempo foi calculado através da fórmula:

Onde: TM= tempo máximo para atingir a germinação máxima;

GN= número de plantas germinadas a cada dia;

TN= tempo em dias.

O delineamento experimental para os testes realizados foi o inteiramente

casualizado, com diferentes números de repetições, de acordo com o tipo de teste

realizado, conforme descritos anteriormente. O teste de Scott & Knott, ao nível de 1% e

5% de significância foi utilizado para comparar as médias dos tratamentos e o teste de

contrastes ortogonais foi utilizado para comparar as médias entre os grupos. Para análise

dos dados, foi utilizado o Programa estatístico SISVAR (FERREIRA, 2010).

TM = G1T1+G2T2+...+GNTN

G1+G2+...+GN

16

4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO

A Tabela 2 mostra os resumos das análises de variância dos resultados obtidos

para os testes de germinação, envelhecimento acelerado, comprimento de parte aérea,

comprimento de raiz, tempo de emergência e emergência em canteiro. Constatou-se

que, em todos os casos, foi detectada diferença significativa entre os genótipos (P ≤

0,01), evidenciando que eles diferem com relação aos testes realizados. Gomes et al.

(2000) também detectou diferenças significativas em testes de qualidade fisiológica

entre híbridos e seus parentais.

Pode-se notar também, baixos valores para o coeficiente de variação (CV)

(3,78% a 9,7%), dando maior confiabilidade aos dados obtidos. A média geral dos

genótipos para o teste padrão de germinação foi de 87%, acima do padrão de

comercialização que é de 75% estabelecido pelo Ministério da Agricultura Pecuária e

Abastecimento na Instrução Normativa n˚ 45 (2013).

O vigor dos genótipos avaliados após estresse aplicado pelo teste de

envelhecimento acelerado diminuiu em relação à germinação, com média de 78% para

os genótipos testados. Este resultado já foi encontrado em sementes de milho por

Venancio et al. (2012) onde este afirma que ao manter a semente à 45˚ C e sobre alta

umidade afeta o desenvolvimento do embrião, o tornando inviável e havendo perda de

vigor. Este resultado também já foi obtido em sementes de feijão por Lopes (1990) no

qual detectou perda significativa de vigor e de viabilidade.

Para o comprimento de parte aérea e raiz, a média dos genótipos foi de 4,24 cm

e 11,38 cm, respectivamente. Em geral os híbridos apresentaram maiores valores de

comprimento de parte aérea e comprimento de raiz, Gomes et al. (2000) também

detectou este resultado.

O tempo de emergência teve média de 4,9 e a emergência em campo de 83%,

valor muito próximo à média de germinação em laboratório, que foi de 87%.

17

Tabela 2 - Resumo da análise variância para germinação (GER), envelhecimento

acelerado (EA), comprimento de parte aérea (CAEREA), comprimento de raiz

(CRAIZ), tempo de emergência (TE) e emergência em canteiro para todos os genótipos.

FV GL QM

GER EA CAEREA CRAIZ TE1 EC

1

(%) (%) (cm) (cm) (dias) (%)

Genótipos 31 523,790** 1535,861** 5,598** 53,479** 0,294** 228,766**

Erro 96 67,31 57,55 0,1 1,188 0,034 60,25

Média

86 78 4 11,384 4,916 83

CV (%) 9,44 9,7 7,59 9,58 3,78 9,3

** significativos a 1%.

1 GL= 32

De modo geral, na Tabela 3 pode-se observar que todos os genótipos avaliados

apresentaram alta qualidade fisiológica, sendo a média geral para as características

avaliadas altas, exceto para a L1, T1 e H1, que apresentaram valores inferiores aos

demais. Verificou-se que a L1 apresentou os piores valores para germinação,

envelhecimento acelerado e tempo de emergência. Para T1 os valores mais baixos

foram observados para os testes de emergência em canteiro, comprimento da parte aérea

e de raiz. Os valores inferiores para germinação, envelhecimento acelerado, emergência

em canteiro e comprimento de raiz foi para o H1. Vale ressaltar que o H1 foi obtido

pelo cruzamento da L1 com o T1 (Tabela 1), o que pode explicar o baixo desempenho

fisiológico da progênie.

Os valores das avaliações para testadores foram relativamente baixos, no entanto

estes são satisfatórios para o programa de melhoramento genético visto que genótipos

de testadores muito desenvolvidos não são desejáveis por “mascarar” os valores reais

das linhagens em teste (BORÉM e MIRANDA, 2013).

No teste de germinação todos os genótipos avaliados apresentaram desempenho

satisfatório sendo que as linhagens L4, L5, L7, L9 e L13 apresentaram valores

superiores estatisticamente (Tabela 3). Os testadores T2 e T3 e os híbridos H2, H6, H7,

H10, H13, Testemunhas 1 e 2 foram também os que apresentaram maiores porcentagens

18

de germinação. Os híbridos que apresentaram superioridade tem pelo menos um dos

parentais presentes também no grupo de melhor desempenho, com exceção do H6. Isto

indica a importância de se conhecer a qualidade fisiológica das sementes parentais no

desenvolvimento da progênie.

No teste de envelhecimento acelerado a maioria das linhagens apresentaram

superioridade em relação aos demais genótipos. Os resultados na Tabela 3 mostram

ainda que a L2, L3, L9 e L12 apresentaram maior porcentagem de plântulas normais

após serem submetidas ao estresse. O T4 apresentou um aumento na porcentagem de

germinação após estresse. Os híbridos, em geral, obtiveram uma queda na germinação

após serem submetidos ao teste de envelhecimento acelerado, no entanto os híbridos

H2, H11 e H12 responderam positivamente ao estresse que foram submetidos

aumentando assim sua germinação, podendo ser recomendados e avaliados

posteriormente sua produtividade, pois são materiais que apresentaram tolerância a

estresse. Cícero e Vieira (1994) afirmaram que os genótipos que apresentam melhor

germinação, em testes que submetem as sementes a estresses, estes são capazes de

suportar melhor ampla variação das condições de umidade e temperatura do solo a

serem semeadas.

No teste de emergência em canteiro a maioria dos materiais revelaram resultados

expressivos exceto L1, L8, L12, L13, H1, H6, T1 e T4. Isto indica que estes materiais

possuem características inferiores em campo. Em geral os híbridos apresentaram maior

porcentagem de emergência em canteiro, como já citado o H1 é proveniente do

cruzamento entre L1 e T1 ambos parentais também obtiveram resultados pouco

satisfatórios para este teste, o H6 possui como um dos parentais T4, o que pode indicar

baixo desenvolvimento da progênie visto que este testador não apresentou bom

desempenho em campo. Gomes et al. (2000) detectaram resultado semelhante onde os

híbridos apresentam melhor potencial em campo.

Os comprimentos de parte aérea e de raiz revelam que os híbridos apresentam

valores maiores. Se destacaram o H12 e a Testemunha 1 no comprimento da parte aérea,

o H10 e novamente a Testemunha 1 apresentaram valores superiores para comprimento

de raiz . Este teste revelou a importância de se conhecer a potencialidade das sementes

em dar origem à plântulas normais, podendo indicar a qualidade do estande final no

19

plantio. Gomes et al.(2000) também encontraram valores maiores de plântulas em

híbridos quando comparados com linhagens.

Os híbridos que apresentaram maior desempenho quando observadas todas as

análises foram H2, H10, H12, H13 e as Testemunhas 1 e 2. Todos os híbridos

superiores, com exceção do H2 e da testemunha 2, possuem o T3 como parental,

podendo este estar diretamente ligado à herdabilidade de fatores desejáveis à qualidade

fisiológica das sementes. Destes a Testemunha 1 (BRS 1055) se destacou positivamente

na maioria das análises de qualidade fisiológica, esta tem como parentais o T3 e T4,

sendo T3 testador de melhor desempenho dentre o grupo de testadores.

Os híbridos superiores apresentam as L2, L10, L12, L13 e T4 como o outro

genitor, respectivamente. Estas linhagens apresentaram valores satisfatórios de

qualidade fisiológica, esses resultados revelam a importância da escolha dos parentais

masculino e feminino para instalação de campos de produção de sementes híbridas de

milho, visando a obtenção de sementes com alto potencial germinativo, ou seja, escolha

das linhagens e testadores.

Tabela 3 - Teste de médias para as características para germinação (GER),

envelhecimento acelerado (EA), comprimento de parte aérea (CAEREA) e

comprimento de raiz (CRAIZ), tempo de emergência (TE) e emergência em canteiro

(EC) para todos os genótipos.

GER EA EC CAEREA CRAIZ

TE

Genótipos % cm dias

L1 57 d 58

c 72

b

3,0

g 8,2

f

4,9

c

L2 86 b 87

a 80

a

3,0

g 6,5

g

5,0

b

L3 88 b 91

a 84

a

3,1

g 6,6

g

5,3

a

L4 95a 90 ª 80

a

3,8

f 7,7

f

4,9

c

L5 93 a 90 ª 88

a

3,6

f 12,2

d

4,9

b

L6 88 b 83 ª 88

a

3,1

g 11,6

d

5,2

b

L7 96 a 88 ª 90

a

4,4

e 10,1

e

5,1

b

L8 83 b 73

b 74

b

2,7

g 6,3

g

5,5

a

L9 92 a 93 ª 88

a

3,0

g 8,5

f

5,4

a

L10 86 b 52

d 86

a

4,1

f 9,3

e

5,4

a

L11 83 b 81

b 84

a

3,0

g 7,7

f

5,1

b

20

L12 87 b 88 ª 60

c

3,7

f 11,8

d

5,1

b

L13 93 ª 90 ª 76 b

3,6

f 8,1

f

5,7

a

H1 45 e 5

e 74

b

3,9

f 8,3

f

5,4

a

H2 91 ª 95 ª 82 a

3,0

g 13,1

c

4,6

c

H3 80 b 46

d 90

a

5,4

d 12,3

d

5,0

b

H4 82 b 52

d 86

a

5,0

e 13,9

c

4,3

c

H5 85 b 61

c 94

a

5,3

d 13,7

c

4,2

c

H6 91 ª 91 ª 78 b

3,4

f 14,9

b

4,8

c

H7 96 ª 81 b 96

a

5,8

c 15,1

b

4,6

c

H8 80 b 73

b 92

a

4,7

e 13,8

c

4,6

c

H9 87 b 65

c 94

a

5,2

d 14,8

b

4,8

c

H10 97 ª 95 ª 92 a

5,4

d 16,2

b

4,5

c

H11 87 b 92 ª 96

a

5,6

d 13,5

c

4,5

c

H12 87 b 92 ª 90

a

6,9

a 15,7

b

4,5

c

H13 96 ª 93 ª 98 a

5,8

c 14,7

b

4,6

c

T1 82 b 71

b 48

c

2,3

h 4,1

h

5,0

b

T2 93 ª 62 c 80

a

4,7

e 11,2

d

5,3

a

T3 97 ª 85 ª 84 a

3,9

f 14,1

c

5,4

a

T4 70 c 86 ª 72

b

3,7

f 6,9

g

4,9

b

Testemunha 1 97 ª 92 ª 92 a

6,3

b 19,2

a

4,5

c

Testemunha 2 97 ª 90 ª 82 a

5,1

d 14,5

b

4,5

c

Médias seguidas de uma mesma letra, dentro da coluna, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste

de Scott-Knott, ao nível de 5% de probabilidade.

A comparação entre os grupos está expressa na Tabela 4, que apresenta o

resultado da análise por contraste ortogonal entre as médias das linhagens, híbridos,

testadores e testemunhas.

Em todas as comparações as médias de germinação foram significativas exceto

entre híbridos X linhagens e entre linhagens X testadores. O teste de germinação foi

praticamente igual para todos os grupos, podendo afirmar que os materiais avaliados

apresentam boa capacidade de germinação. O teste de envelhecimento acelerado foi

significativo para todas as comparações exceto para testemunhas X híbridos onde

ambos apresentaram alta germinação mesmo após submetidos à estresse.

21

O teste de emergência em canteiro apresentou diferença significativa apenas

entre híbridos X linhagens, este resultado é o esperado, visto que os híbridos devem,

teoricamente, expressar sua heterose. Gomes et al. (2000) e Reis et al. (2011) também

encontraram melhor desempenho em híbridos de milho quando comparados com

linhagens.

A avaliação do desempenho de plântulas através do comprimento de parte aérea

e raiz apresentaram diferenças significativas entre todos os grupos analisados, sendo que

os híbridos apresentaram maiores valores quando comparados com linhagens e

testadores. Resultados comparativos também já foram observados por Gomes et al.

(2000), onde os híbridos apresentaram valores médios superiores aos genótipos

parentais. As testemunhas obtiveram valores também superiores quando comparadas

com os outros grupos, sendo consideradas genótipos de maior desempenho.

Para o tempo de emergência os híbridos obtiveram uma média menor, Oliveira

et al. (2009) afirmaram que valores menores de germinação indicam que o lote de

sementes é mais vigoroso, sendo assim os híbridos se apresentaram mais vigorosos que

as linhagens e os testadores. Gomes et al. (2000) encontrou resultado semelhante, onde

os híbridos indicaram superioridade na velocidade de emergência quando comparados

às linhagens, estes relataram que este resultado está relacionado com a alta taxa de

metabolismo das sementes híbridas.

22

Tabela 4 - Médias e valores de F para análise de contrastes ortogonais para as

características de germinação (GER), envelhecimento acelerado (EA), emergência em

canteiro (EC), comprimento de parte aérea (CAEREA), comprimento de raiz (CRAIZ) e

tempo de emergência (TE).

Testemunhas X Híbridos Testemunhas X Linhagens

Teste Testemunhas Híbridos Valor F

Testemunhas Linhagens Valor F

GER 98 85 22,437**

98 87 22,43**

EA 92 73 3,812

92 82 26,68**

EC 87 89 1,483

87 81 0,44

CAEREA 5,8 5 13,75**

5,8 3,4 13,75*

CRAIZ 16,9 13,8 23,34**

16,9 8,8 23,34**

TE 4,5 4,6 7,778

4,5 5,2 2,48

Testemunhas X Testadores Híbridos X Linhagens

Teste Testemunhas Testadores Valor F

Híbridos Linhagens Valor F

GER 98 86 30,70**

85 87 1,57

EA 92 76 22,62**

73 82 41,76**

EC 87 71 3,58

89 81 16,01**

CAEREA 5,8 3,7 7,6**

5 3,4 670,96**

CRAIZ 16,9 9,1 21,47**

13,8 8,8 556,23**

TE 4,5 5,2 1,46

4,6 5,2 105,81**

Híbridos X Testadores Linhagens X Testadores

Teste Híbridos Testadores Valor F

Linhagens Testadores Valor F

GER 85 86 28,51**

87 86 1,77

EA 73 76 19,07**

82 76 226,22**

EC 89 71 0,91

81 71 0,51

CAEREA 5 3,7 30,260**

3,4 3,7 103,42**

CRAIZ 13,8 9,1 93,61**

8,8 9,1 99,44**

TE 4,6 5,2 3,43 5,2 5,2 19,55

** e * significativos a 1 e 5% respectivamente.

23

5 – CONCLUSÃO

Sementes híbridas apresentam qualidade fisiológica superior quando

comparadas às linhagens e que é importante avaliar a qualidade fisiológica das sementes

em programas de melhoramento para promover cruzamentos entre indivíduos superiores

e contrastantes.

Os híbridos H10, H12, H13 e as Testemunhas 1 e 2 foram os materiais que

apresentaram melhor qualidade fisiológica na maior parte dos testes realizados. Estes

possuem como parentais as linhagens L10, L12, L13 e T4 cruzados com o T3

respectivamente. Sendo assim percebe – se grande influência do T3 na qualidade

fisiológica de sementes híbridas.

A testemunha 1 é um híbrido comercial, o BRS 1055, este trabalho confirmou

sua alta capacidade de desempenho pela qualidade fisiológica de sementes e avaliada

em outros testes como produtividade de grãos por exemplo.

24

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRASEM, Instrução normativa n˚ 45, 2013.

AZEVEDO, V. K. Monografia: Efeito da temperatura e do substrato na

germinação de sementes de Tabebuia heptaphylla (Vellozo) Toledo (Ipê – roxo).

Instituto de Pesquisas Jardim Botânica do Rio de Janeiro. UFRJ, Dezembro, 2008. 22p.

BORÉM, A. Melhoramento espécies cultivadas. Viçosa, Ed. UFV, 969p, , 2005.

BORÉM, A.; MIRANDA. Melhoramento de plantas. Viçosa, MG: Ed. UFV,

523p. 2009.

BORÉM, A.; MIRANDA. Melhoramento de plantas. Viçosa, MG: Ed. UFV,

2013.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para

análise de sementes. Secretaria de Defesa Agropecuária. – Brasília : Mapa/ACS, 399 p.

2009.

CICERO, S. M.; VIEIRA, R. D. Teste de frio. Testes de vigor em sementes.

Jaboticabal: FUNEP, p.151 – 164, 1994.

CORREA et al. Anuário Brasileiro do milho. Santa Cruz do Sul: Editora Gazeta

Santa Cruz. 128 p. 2010.

DIAS, M.C.L.L.; BARROS, A.S.R. Avaliação da qualidade de sementes de

milho. Londrina: IAPAR, 1995. 43 p. (Circular Técnica, 88).

EDMOND, J. B.; DRAPALA, W. J. The effects of temperature, sand and soil,

and acetone on germination of okra seed. Proceedings of the American Society

Horticutural Science, Alexandria, n. 71, p. 428- 434, 1958.

FAIGUENBAUM, M.; ROMERO, A. L. Efeito do tamanho sobre germinação,

vigor e produção de híbridos de milho. Ciência e investigação agrária, Santiago, v.18, n.

3, p. 111 – 117. Setembro. 1991.

FERREIRA, D. F. Programa computacional Sisvar - UFLA, versão 5.3, 2010.

FREITAS, R. A.; NASCIMENTO, W. M. Teste de envelhecimento acelerado

em sementes de lentilha. Revista Brasileira de Sementes, vol. 28, nº 3, p.59-63, 2006.

25

GOMES, M.S.; PINHO, E. V. R. V.; PINHO, R. G. V.; VIEIRA, M. G. G. C.

Efeito da heterose na qualidade fisiológica de sementes de milho. Revista Brasileira de

Sementes, vol. 22, nº 1, p.7-17, 2000.

GUEDES, R. S.; ALVES, E. U.; GONÇA~VES, E. P.; VIANA, J. S.;

MEDEIROS, M. S.; LIMA, C. R. Teste de comprimento de plântula na avaliação de

sementes de Erythrina velutina Willd. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 4,

p. 793-802, out./dez. 2009.

HOECKER, N. et al. Manifestação de heterose durante desenvolvimento de

grãos de milho. Genética aplicada, Berlim, v.112, n. 3, p. 421 – 429, Fevereiro. 2006.

JOSÉ, S.C. et al. Controle genético da tolerância à alta temperatura de secagem

em sementes de milho. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v.3, n.3, p. 414 – 428,

dezembro. 2004.

LOPES, J.C. Germinação de sementes de Phaseolus vulgaris L. após diversos

períodos e condições de armazenamento. 254p. Tese de Doutorado. UNICAMP,

Campinas, SP. 1990.

MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba:

FEALQ, 2005. 495 p.

OLIVEIRA, A. C. S.; MARTINS, G. N.; SILVA, R. F.; VIEIRA, H. D. Testes

de vigor em sementes baseados no desempenho de plântulas. Revista científica

internacional, ano 2 – n. 4, janeiro. 2009.

PARENTONI, S. N.; MAGNAVACA, R. Cultivares X Híbridos conceitos

básicos. Informativo agropecuário. Belo Horizonte, v.14, n. 165, p.5-8, 1990.

REIS, L. S.; PEREIRA, M. G.; SLVA, R. F.; MEIRELES, R. C. Efeito da

heterose na qualidade de sementes de milho doce. Revista Brasileira de Sementes, vol.

33, n. 2, p. 310 – 315, 2011.

VENANCIO L. P.; LOPES J. C.; MACIEL K. S.; COLA, M. P. Teste de

envelhecimento acelerado para avaliação da qualidade fisiológica em sementes de

milho. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.8, n.14; p. –

2012.