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DAS SOCIEDADES RECOLETORAS ÀS PRIMEIRAS SOCIEDADES PRODUTORAS http://www.obichinhodosaber.com/2012/10/05/historia-7o-as-sociedades- recoletoras/ PROCESSO DE HOMINIZAÇÃO Hominização A hominização foi o longo processo de evolução física e inteletual do Homem. Principais mudanças: bipedia verticalidade libertação das mãos o corpo foi perdendo pêlo diminuição do tamanho dos maxilares aumento do crânio e do cérebro aumento da inteligência desenvolvimento da linguagem Australopitecus (há cerca de 2,5 milhões de anos) Viveu em África primeiro primata semelhante ao Homem (hominideo) deslocava-se principalmente sobre as duas pernas, embora por vezes recorresse à ajuda das mãos tinha um cérebro ainda pequeno Homo Habilis (há cerca de 2 milhões de anos) primeiro homem deslocava-se apenas sobre os pés tinha um cérebro mais desenvolvido que o Australopitecus 1

Das Sociedades Recoletoras Às Primeiras Sociedades Produtoras

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RESUMO HISTORIA

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DAS SOCIEDADES RECOLETORAS ÀS PRIMEIRAS SOCIEDADES PRODUTORAS  http://www.obichinhodosaber.com/2012/10/05/historia-7o-as-sociedades-recoletoras/

PROCESSO DE HOMINIZAÇÃO 

Hominização

A hominização foi o longo processo de evolução física e inteletual do Homem.

Principais mudanças:

bipedia verticalidade libertação das mãos o corpo foi perdendo pêlo diminuição do tamanho dos maxilares aumento do crânio e do cérebro aumento da inteligência desenvolvimento da linguagem

 

Australopitecus (há cerca de 2,5 milhões de anos) Viveu em África primeiro primata semelhante ao Homem (hominideo) deslocava-se principalmente sobre as duas pernas, embora por vezes

recorresse à ajuda das mãos tinha um cérebro ainda pequeno

 

Homo Habilis (há cerca de 2 milhões de anos) primeiro homem deslocava-se apenas sobre os pés tinha um cérebro mais desenvolvido que o Australopitecus primeiro a fabricar instrumentos: seixos talhados, de pedra,

talhados só numa das faces

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Homo Erectus (há cerca de 1,5 milhões de anos) passou da África para a Ásia e para a Europa tinha um cérebro mais desenvolvido que o Homo habilis fabricou instrumentos mais aperfeiçoados: bifaces primeiro a produzir fogo, que serviu para se aquecer, defender-se

de animais ferozes, iluminar as grutas e cozinhar alimentos desenvolveu uma linguagem articulada

 

Homo Sapiens (há cerca de 200 mil anos) tinha um cérebro semelhante ao nosso fabricou instrumentos mais aperfeiçoados em pedra, osso, chifre e

marfim: ponta de lança, arcos, flechas, arpões, anzóis, agulhas e lâminas

primeiro a enterrar os mortos 

Homo Sapiens Sapiens (há cerca de 35 mil anos) tinha um aspeto semelhante ao nosso primeiro a desenvolver manifestações artísticas

 

 

 

AS SOCIEDADES RECOLETORAS 

O Paleolítico 

O Paleolítico refere-se ao período da Pré-História em que surgiram os primeiros

hominídeos.A arqueologia é a ciência que estuda as culturas e os modos de vida do passado

a partir de vestígios materiais. Esta ciência contribuiu para o estudo do Paleolítico e dos antepassados do Homem.

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 Vida recoletora e nomadismo

Durante o Paleolítico o Homem vivia da recoleção, ou seja, daquilo que recolhia

da Natureza. Apanhava frutos, raízes, ovos, mel, pescava e caçava.Como não produzia nada, os alimentos que existiam num certo local acabavam. Assim, era obrigado a deslocar-se constantemente à procura de alimentos. Era, por isso, nómada.

 

 

Alargamento das áreas habitadasOs nossos antepassados surgiram em África e espalharam-se por todos os continentes, sobretudo porque:

estavam constantemente a deslocar-se verificou-se um aumento da população, devido à melhoria da

alimentação 

 

Ritos 

Ritos mágicosPara controlar a Natureza o Homo Sapiens recorria a ritos mágicos como

danças, cânticos, gestos e sacrifícios de animais. 

Ritos funeráriosO Homo Sapiens foi o primeiro a enterrar os seus mortos. O corpo era pintado e colocado em posição fetal juntamente com alimentos e objetos pessoais.

 

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Arte do PaleolíticoO Homo Sapiens Sapiens foi o primeiro a ter manifestações artísticas.

 

Arte móvelPequenas estatuetas de figuras femininas em pedra e osso (chamavam-se Vénus) que tinham como propósito o culto à fertilidade.

 

Arte rupestre (ou parietal)Pinturas e gravuras em rochas ao ar livre e nos tetos e paredes de grutas. representavam animais, figuras geométricas, mãos e, por vezes, figuras humanas. Muitas destas pinturas serviam como forma de ritual para facilitar a caça.

  

 

AS PRIMEIRAS SOCIEDADES PRODUTORAS 

 

NeolíticoO Neolítico refere-se ao último período da Pré-História quando o Homem começa

a produzir os seus alimentos e a utilizar instrumentos de pedra polida. 

 

Novas atividadesO Homem do Neolítico aprendeu a cultivar e, por outro lado, começou a domesticar animais. Nasceram assim duas atividades: a agricultura e a pecuária.

 

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AgriculturaPrimeiros produtos a serem cultivados:

trigo cevada arroz feijão

 

Pecuária

Primeiros animais a serem domesticados:

cão cabra porco boi

  

Novos instrumentos e técnicasPara cultivar as terras e delas tirar partido surgiram novos instrumentos e técnicas.

 Novos instrumentos:

foicinha faca arado enchada

 

Novas técnicas:

cestaria cerâmica

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moagem tecelagem

Surgiu neste período também a roda e a vela. Economia produtora e sedentarização

Ao produzir os seus alimentos, o Homem deixou de estar dependente do que a Natureza lhe dava. Deixou de ser recoletor e tornou-se produtor.

Ao tornar-se produtor, o Homem precisou de estar junto das suas terras e rebanhos e por isso passou a viver permanentemente num mesmo local, ou seja, deixou de ser nómada e tornou-sesedentário.Esta mudança de vida deu-se na zona chamada Crescente Fértil, entre o Egipto

e a Mesopotâmia. 

 

Primeiros aldeamentosPara se abrigar, o Homem do Neolítico construiu casas de pedra, madeira, barro e cobertas com colmo, juntas umas das outras para se proteger melhor e defender os seus bens, surgindo assim as primeiras aldeias. Algumas encontravam-se protegidas por fossos e muralhas.

 

 

Divisão do trabalho e diferenciação socialAtravés da melhoria da alimentação, verificou-se um aumento da população. A  produção aumentou e evidenciou-se a divisão do trabalho, ou seja, a

população começou a ter funções mais específicas: havia agricultores, pastores, artesãos, sacerdotes, etc…Passou a haver também uma diferenciação social com base na riqueza e no

poder. 

 

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Culto agrárioO Homem do Neolítico passou a fazer culto às forças da Natureza (sol, terra, água e vento), pois estavam ligadas à agricultura. A mulher era relacionada com a terra, pois ambas permitiam a continuidade da vida, e era adorada com estatuetas femininas chamadas deusa-mãe, a principal divindade neste período. Monumentos megalíticos

Os megálitos são grandes construções de pedra com várias funções: menires: pedras isoladas verticalmente no solo, serviam para fazer

culto à Natureza alinhamentos: conjunto de menires em linha, também serviam para

fazer culto à Natureza cromeleques: conjunto de menires em círculo, era um local de culto e

reunião dólmenes ou antas: pedras ao alto cobertas com uma horizontal

(laje) onde enterravam os mortos

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CONTRIBUTOS DAS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES

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As civilizações dos grandes rios

A partir do 5º milénio a.C. assistiu-se a uma nova e profunda viragem: o Homem começou a fixar-se nos vales de alguns grandes rios, onde vieram surgir as primeiras cidades, e com elas as primeiras civilizações:

Civilização do Egito, junto ao Rio Nilo Civilização da Antiga China, junto ao Rio Amarelo Civilização da Suméria, junto ao Rio Tigre e ao Rio Eufrates Civilização do Vale do Indo, junto ao Rio Indo

 

Condições naturais

Algumas comunidades deslocaram-se para junto dos grandes rios por causa do seu regime de cheias anuais que tornavam férteis os solos das suas margens. Inicialmente, o Homem não sabia como controlar as cheias e por isso não se fixava nas proximidades dos rios. No entanto, a partir do 5º milénio a.C. as populações atreveram-se a enfrentar a força dos rios e a ocupar as suas margens.

Desbravou-se o solo, drenaram-se os pântanos, construiram-se diques para suster as águas nos meses de cheias e construiram-se canais para irrigar os campos durante os meses de seca. Todo este esforço foi recompensado com colheitas abundantes, sobretudo de cereais.

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Acumulação de excedentes

O aumento da produção fez com que se produzisse mais do que se consumia, o que originou aacumulação de excedentes.

 

Progresso técnico e estratificação social

Com a acumulação de excedentes agrícolas, já não era necessário tantas pessoas se dedicarem ao trabalho agrícola, ficando libertas para outras atividades.

Surgiram os primeiros artesãos especializados: oleiros, tecelões e, mais tarde, metalurgistas. Ametalurgia (técnica de fusão e tratamento de metal) permitiu o

fabrico de instrumentos e de armas de metal, o que mudou profundamente o modo de vida das comunidades.As necessidades de defesa e de organização da comunidade levou ao aparecimento de guerreiros,sacerdotes e governantes. Os chefes guerreiros, religiosos e

políticos adquiriram grande poder e autoridade e começaram a exigir aos camponeses e artesãos o pagamento de tributos.A sociedade passou então a estar dividida em estratos sociais: por um lado, os

chefes guerreiros, religiosos e políticos (os que dirigiam e comandavam) e, por outro lado, os camponeses e os artesãos (os que produziam). 

Trocas comerciais

A acumulação de excedentes também permitiu o aparecimento de uma nova atividade económica: o comércio, ou seja, a troca de bens (trocavam-se produtos

agrícolas e artesanais). 

Aparecimento das cidades

Concluindo, a acumulação de excedentes permitiu o aparecimento de novas atividades, como o artesanato, o comércio e os serviços administrativos, militares e

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religiosos. Estas atividades tendiam a concentrar-se em grandes aglomerados populacionais – as cidades.

Foi, portanto, nos vales fluviais que se deu a revolução urbana, que originou as bases para as primeiras civilizações.

 

 

O EgitoCondições naturais

O Egito situa-se no nordeste de África. Fica a norte do deserto da Núbia, a este do deserto da Líbia e a oeste do deserto Arábico. Tem ainda como limites o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho.

O território é atravessado por um grande rio: o Rio Nilo. Com as suas cheias

anuais, os solos das suas margens tornam-se bastante férteis e, por isso, propícios à agricultura.É possível distinguir duas regiões:

Alto Egito: nas terras mais a sul Baixo Egito: região do delta (parte terminal do rio Nilo que desaguava

por vários braços para o Mar Mediterrâneo)Estas regiões foram independentes durante séculos. Entretanto, deu-se a unificação de todo o território a cerca de 3200 a.C., pelo rei Narmer (ou Menés), tornando-se assim no primeiro faraó do Egito.

 

Atividades económicas

Principais atividades económicas e produtos:

Agricultura: Cereais (trigo e cevada) Linho

Artesanato:10

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Ourivesaria Metalurgia Cerâmica Tecelagem Carpintaria

Comércio: Importava: minerais, pedras preciosas e madeira Exportava: cereais, objetos de cerâmica, tecidos de linho

 

Sociedade

A sociedade egípcia era estratificada e hierarquizada, ou seja, estava

dividida em vários estratos sociais, cada um com a sua importância a nível social: Faraó:

Tinha poder sacralizado, pois era considerado deus vivo, filho do deus-Sol Amon-Ré

Concentrava em si todos os poderes: era o sumo-sacerdote, juíz supremo, chefe do exército e administrador do Egito

Altos funcionários: Tinham funções administrativas

Sacerdotes: Prestavam o culto aos deuses, nos templos

Escribas: Desempenhavam diversos cargos, como magistrados, cobradores

de impostos e contabilistas, graças aos seus conhecimentos (escrita e cálculo)

Artesãos: Trabalhavam nas oficinas do rei, dos templos e dos nobres

Camponeses: Cultivavam as terras do faraó, dos templos e dos nobres, estando

ainda sujeitos a pesados impostos Escravos:

Eram prisioneiros de guerra que se ocupavam de diversos serviços (domésticos, agrícolas, obras públicas, etc.)

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Religião

O povo egípcio era politeísta, ou seja, acreditava em vários deuses.

Os deuses egípcios tinham várias formas: podiam ter forma humana, animal ou mista. Representavam forças da Natureza ou qualidades humanas.

Cada cidade ou região tinha os seus próprios deuses, mas os mais importantes eram adorados em todo o Egito. O culto a estes deuses era prestado em grandes e ricos templos.

 

Culto dos mortos

Os Egípcios acreditavam na vida após a morte e na reencarnação. Por isso,

procedia-se à mumificação dos corpos dos mortos de forma a preservá-los para a outra vida. Depois de embalsamados, os corpos ficavam encerrados em sarcófagos que eram depois colocados em túmulos juntamente com alimentos, adornos, jóias e outros objetos de uso pessoal.No entanto, como este processo era algo dispendioso, era apenas realizado aos faraós e alguns privilegiados. Os restantes egípcios (a maioria) eram sepultados no deserto.

 

Arte

A arte egípcia está muito relacionada com a religião e ao culto dos mortos.

Arquitetura Construíram-se três tipos de sepulturas: as pirâmides (enormes

túmulos reservados aos faraós), as mastabas (túmulos reservados à família dos faraós e priveligiados) e oshipogeus (túmulos escavados nas rochas, de forma a evitar roubos dos objetos lá deixados)

Os templos eram grandiosos de forma a engrandecer os deuses a que faziam culto

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Escultura e pintura Destinavam-se sobretudo à decoração de templos e túmulos A figura humana era representada de acordo com a lei da

frontalidade: a cabeça e os pés de perfil e o tronco de frente A dimensão das figuras era de acordo com a sua categoria social

 

Escrita

Os Egípcios inventaram uma escrita com base em centenas de símbolos a que chamamoshieróglifos. A escrita hieroglífica era aprendida pelos escribas em

escolas especiais, sendo os únicos da sociedade que sabiam ler  e escrever. 

Outros saberes

Os Egípcios demonstraram desenvolvimento em alguns domínios como:

Geometria Cálculo Medicina Astronomia

 

 

Contributos civilizacionais no Mediterrâneo orientalA religião monoteísta dos Hebreus

Os Hebreus eram pastores nómadas que viviam na Mesopotâmia. Deslocaram-se para a Palestina, comandados por Abrão, e depois para o Egito, atraídos pelas suas riquezas mas onde acabaram por ser escravizados. Abandonaram então o Egito e regressaram à Palestina – a Terra Prometida – onde fundaram o Estado de Israel. Mais tarde, o país dividiu-se em dois reinos: o de Israel e o de Judá. Ao longo dos tempos, os Hebreus ainda tiveram sujeitos a outros povos, como os Assírios, os Babilónios, os Persas e os Romanos.

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A originalidade dos Hebreus encontrava-se na religião, dado que acreditavam num único deus(Javé), ou seja, era um povo monoteísta. Por terem estado ao

longo dos tempos sujeitos a muitas perseguições, esperavam a vinda de um Messias, o Salvador. A Bíblia, constituída pelo antigo e Novo Testamento, é o

livro sagrado deste povo.Assim, a religião monoteísta constitui o principal contributo dos Hebreus para a

história da civilização. 

A escrita alfabética dos Fenícios

As condições naturais da Fenícia favoreceram o aparecimento de importantes cidades junto ao litoral. Como os recursos naturais eram insuficientes, os Fenícios dedicaram-se ao artesanato e à vida mercantil e marítima.

Os Fenícios, como comerciantes, precisavam de uma escrita rápida e simples que facilitasse os seus negócios. Por isso, criaram um novo sistema de escrita – o alfabeto. Este novo sistema de escrita era composto por 22 sinais muito

simples, em que cada um representava um único som.A escrita alfabética rapidamente se expandiu e está na origem de todos os

alfabetos ocidentais.

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A herança do mediterrâneo antigo

OS GREGOS NO SÉCULO V A. C.: O EXEMPLO DE ATENAS

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atenas/

O mundo helénico no século V a. C.Condições geográficas

A Grécia fica situada na Pensínsula Balcânica, no Mediterrâneo Oriental. A Hélade – como os Gregos (ou helenos) chamavam à sua terra – tinha um

território superior ao de hoje. Para além da Península Balcânica, faziam parte da Grécia numerosas ilhas e uma faixa de território na Ásia Menor. A partir de meados do século VIII a. C., os Gregos expandiram-se também pelo Mediterrâneo e pelo Mar Negro.O solo da Grécia é muito montanhoso e de difícil acesso. Existem poucos rios e os solos são pouco férteis. A costa é bastante recortada, onde predominam golfos e baías.

 

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Atividades económicas

Apesar das terras pobres para a agricultura, os Gregos conseguiram cultivar,

com duro trabalho, cereais, vinha e oliveira. Dedicavam-se também à pastorícia (criavam cabras e ovelhas), mas foi no mar que procuraram melhores condições de vida. Entregaram-se então à pesca e ao comércio.

 

Organização política

Devido às condições geográficas da Grécia, as populações viviam isoladas umas das outras. Localizadas em locais estratégicos, as aldeias cresceram e deram origem a cidades-estados.Uma cidade-estado, ou pólis, era uma comunidade com território, governo, leis e

moeda próprios, sendo por isso independente das outras cidades-estados.Cada cidade-estado, ou pólis, era formada por três partes bem distintas:

Acrópole: era a parte alta da cidade, onde se situavam os templos e se

prestava culto aos deuses Zona urbana:

era a parte baixa da cidade, onde vivia a população e onde se situava a ágora, uma praça pública onde se discutia política e onde os cidadãos conviviam

Zona rural: era constituída por terras de cultivo, de pastoreio ou bosques

Apesar da divisão em cidades-estados independentes, os Gregos consideravam-se um só povo porque tinham a mesma religião, língua e costumes.

 

Fundação de colónias

Em meados do século VIII a. C., começou na Grécia um movimento de emigração. A população tinha aumentado excessivamente o que fez reduzir os

recursos disponíveis. Assim, muitos gregos fizeram-se ao mar à procura de terras

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com matérias-primas e solos férteis em territórios junto ao Mediterrâneo e ao Mar Negro, onde fundaram várias colónias.

As colónias mantinham uma ligação com a pólis de onde tinha partido a população – a metrópole. Os colonos ficavam ligados à sua terra-mãe por laços morais e

religiosos, mantinham os costumes e tradições e era com ela que comerciavam preferencialmente. 

 

AtenasAtividades económicas

Atenas era uma pólis situada na Península da Ática.

Atividades económicas principais:

Agricultura: Cereais Vinha Oliveira

Criação de gado: Cabras Carneiros

Artesanato: Vasos cerâmicos Armas Estátuas Navios

Comércio: Importavam: bens alimentares (trigo e gado) , matérias-primas

(madeira e metais) e produtos de luxo (marfins e perfumes) Exportavam: vinho, azeite e produtos artesanais

Atenas possuía assim uma economia marítima, mercantil e monetária,

devido à importância das atividades marítimas, do comércio e por ser utilizada a moeda (o dracma) nas trocas comerciais.

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Graças à força da sua economia, Atenas era a cidade mais poderosa do mundo grego.

 

Poderío marítimo

Atenas teve um papel decisivo na derrota dos Persas quando invadiram a Grécia no século V a. C.. Aproveitando o prestígio alcançado com esta vitória, os Atenienses formaram, com outras cidades-estados, uma aliança contra o inimigo comum – a Liga de Delos.

Atenas serviu-se desta aliança para impor o seu domínio perante as outras cidades-estados. Apoiando-as militarmente, estas juraram-lhe fidelidade. Os tributos que pagavam para manter a armada da aliança foi utilizada para proveito próprio, o que fez engrandecer ainda mais Atenas.

Desta forma, Atenas conseguiu formar um grande império marítimo, dado que a sua influência se estendia sobre todo o Mediterrâneo oriental.

 

Sociedade

A sociedade ateniense era constituída por três grupos sociais distintos:

Cidadãos: Filhos de pai e mãe atenienses, eram os únicos a possuir terras e só

eles podiam participar na vida política da pólis Metecos:

Estrangeiros que viviam em Atenas, dedicavam-se sobretudo ao artesanato e ao comércio e estavam sujeitos ao serviço militar e ao pagamento de impostos

Escravos: Prisioneiros de guerra, eram homens não livres, trabalhavam nas

terras, no artesanato, nos serviços domésticos 

Regime político

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Até finais do século VI a. C., Atenas foi governada por reis, aristocatas (nobres) e tiranos (os que ganhavam o poder através da força e governavam de modo autoritário). No século V a. C., estabeleceu-se uma forma de governo inovadora – o regime democrático.A democracia é um regime democrático em que o poder pertence ao povo (neste

caso aos cidadãos) e que defende a igualdade. Os cidadãos passaram a poder participar na vida política da pólis, podendo escolher os seus governantes. Os cargos públicos eram preenchidos através de eleições, ou tirados à sorte, e tinham duração limitada.Como a cidade era governada pelos próprios cidadãos, diz-se que Atenas foi governada segundo uma democracia direta. Quando os cidadãos apenas têm a

possibilidade de escolherem os seus governantes, chama-se a esse regime democracia indireta.Para a sua instauração, foram importantes as medidas de Sólon, Clístenes e Péricles. Este último concedeu subsídios a todos os cidadãos que possuissem

cargos políticos, de forma a possibilitar que qualquer cidadão pudesse participar na vida política, até os mais pobres.Apesar deste regime dar poder ao povo e defender a igualdade, possuía muitas limitações e contradições: Apenas os cidadãos, cerca de 10% da população, podiam participar na

vida política, excluíndo assim metecos, mulheres dos cidadãos e escravos

Atenas servia-se de escravos, o que contradizia o príncipio de igualdade

O facto de Atenas ser um povo dominador, possuíndo um poderoso império marítimo

Contudo, apesar destas imperfeições, o regime político ateniense serviu de inspiração às democracias dos dias de hoje.

 

Órgãos de poder

Principais órgãos de poder do regime democrático: Bulé (conselho dos quinhentos):

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Prepara os projetos-lei Constituída por 500 membros escolhidos por sorteio

Eclésia (assembleia dos cidadãos): Aprova as leis que foram preparadas anteriormente pela Bulé Constituída pelos cidadãos

Estrategos (1º magistrados): Comandam o exército e a marinha e administram a cidade 10 magistrados eleitos pelos cidadãos

Helileu (tribunal popular): Julga os casos civis e criminais Constituído por 6000 juízes escolhidos por sorteio

 

Vida quotidiana

A maior parte dos atenienses vivia no campo, entregue aos trabalhos rurais, com a ajuda de dois ou três escravos. Estes pequenos proprietários levavam uma vida simples e apenas se descolcavam à zona urbana para vender os seus produtos e para participar, de vez em quando, nas sessões da Eclésia.

Os atenienses que habitavam na cidade apreciavam a vida movimentada. Passavam a maior parte da vida ao ar livre. A ágora era o centro da vida de Atenas, onde se amontoavam lojas e barracas de feira, e onde os atenienses conviviam e discutiam questões relacionadas com a política da pólis. Frequentavam termas e ginásios, pois davam importância à saúde e ao aspeto físico.

A família e o lar pouco atraíam os homens atenienses. Ficavam então as mulheres encarregues das tarefas domésticas e da educação das crianças. Habitavam numa parte da casa que lhes estava reservada, o gineceu, mantendo-se completamente

afastadas da vida pública. Raramente saíam à rua, apenas para irem às compras, e quando o faziam iam acompanhadas de escravas. Nem sequer era hábito assistirem às festividades públicas, como jogos e peças de teatro. 

Educação e formação dos jovens

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Existia uma grande preocupação na educação dos jovens, pois era necessário prepará-los para participarem na vida democrática de Atenas.

Até aos 7 anos, viviam no gineceu e eram educados pelas suas mães. A partir dessa idade, os rapazes iam para a escola onde aprendiam a ler, a escrever, a recitar poemas antigos (sobre heróis gregos que lhes deveriam servir de exemplo moral), aritmética e música. A partir dos 12 anos, iniciavam os exercícios atléticos, e a partir dos 15 anos continuavam a sua educação em ginásios, onde praticavam desportos. Aprendiam ainda ciências, artes e leis. Desta forma, os

jovens atenienses adquiriam destreza física necessária para a defesa da pólis e a capacidade de exprimirem corretamente o seu pensamento para participar nos debates da Eclésia. Aos 18 anos, tornavam-se cidadãos, prestavam serviço militar e podiam começar a participar na vida política.As raparigas continuavam a sua educação no gineceu, de forma a prepará-las para a vida doméstica.

 

Religião

Os Gregos adoravam vários deuses, sendo por isso um povo politeísta. Os

deuses gregos eram representados sob a forma humana e, tal como os humanos, tinham as suas virtudes e defeitos. Distinguiam-se dos seres humanos pelos seus poderes e por serem imortais.Os deuses mais importantes viviam no Olimpo, o monte mais alto da Grécia. Cada

um deles tinha os seus atributos.Além dos deuses, os Gregos veneravam os heróis, homens que se haviam

distinguido pelos seus feitos extraordinários, num passado longíquo. Eram considerados semideuses.Tipos de culto:

Culto familiar: Realizado em casa pelo chefe de família, pedia-se proteção aos

deuses do lar Culto cívico:

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Realizado nos templos da cidade pelos sacerdotes em honra dos deuses protetores da pólis

Culto pan-helénico: Reunião de pessoas vindas de toda a Grécia em santuários onde se

faziam jogos, concursos de música e de poesia em honra dos deuses comuns a todo o mundo helénico (por exemplo, os jogos Olímpicos no santuário de Olímpia, em honra a Zeus)

 

Cultura

As letras, em Atenas, alcançaram grande esplendor. De destacar:

Teatro: Nasceu com as festas em honra a Dioniso Representações de tragédias e comédias Teve como maiores autores Ésquilo e Aristófanes

História: Hérodoto e Tucídides, narraram e relataram acontecimentos

passados com os Gregos e com outros povos Filosofia:

Sócrates, Platão e Aristóteles, com as suas ideias, transmitiram reflexões sobre o Bem, a Verdade e as dúvidas e angústias do Homem

 

ArteArquitetura

A arquitetura estava ligada à vida religiosa. Além dos estádios e teatros, construíram-se magníficos templos: Seguiam três ordens arquitetónicas, segundo o tipo de coluna e

entablamento: ordem dórica,jónica e coríntia Principais elementos: frontão, friso, arquitrave, coluna, composta

pelo capitel, fuste e base, eestilóbato Planta retangular

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Principais características: equilíbrio e proporcionalidade 

Escultura

A escultura tinha como principal tema o Homem e tinha como principais características onaturalismo (perfeição na representação humana) e o idealismo, pois as figuras eram sempre jovens ou adultos e eram representadas

segundo um ideal de beleza.Fídias, Míron e Policleto são os principais escultores gregos do século V a. C.

 

Pintura

A pintura grega é-nos dada a conhecer pela cerâmica. Nos vasos, os artistas pintavam cenas da vida quotidiana e da mitologia grega. As figuras eram pintadas em preto sobre o fundo vermelho dos vasos e, mais tarde, passaram a ser pintadas em vermelho sobre um fundo preto.

 

O MUNDO ROMANO NO APOGEU DO IMPÉRIO

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O mediterrâneo romano nos séculos I e IIExpansão de Roma

A cidade de Roma situa-se na Península Itálica e foi fundada em meados do século VIII a. C.. Inicialmente era um pobre povoado de pastores e camponeses, mas entre

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os séculos IV a. C. e II d. C., impôs o seu domínio em toda a península e, mais tarde, a todo o Mediterrâneo e algumas regiões da Europa, formando um grande império.

Motivos da expansão romana:

segurança: ao princípio, os Romanos tiveram que se defender dos ataques dos seus vizinhos e, para não serem derrotados, tiveram de os submeter

motivações económicas: ao conquistarem territórios os Romanos ficavam com os seus bens e riquezas (produtos agrícolas, minérios, escravos, etc.)

motivações sociais: novos cargos para os militares, novos mercados para os homens de negócios e novas propriedades rurais para os colonos

ambição dos seus chefes: os chefes políticos procuravam honra e glória através de novas conquistas

 

Integração dos povos dominados

Os Romanos procuraram transmitir a sua civilização aos diferentes povos que faziam parte do Império de forma a promover a sua integração e desenvolver as regiões mais atrasadas.

Instrumentos de integração:

exército poderoso: depois da conquista, as legiões de soldados mantiam-se nas terras conquistadas para garantir a paz – pax romana (paz armada com o exército a controlar qualquer tentativa de revolta)

estabelecimento da administração pública: os habitantes passaram a ser governados por autoridades administrativas locais e a obedecer ao poder central – o poder do imperador

direito romano: todos os habitantes do Império tinham que seguir as mesmas leis romanas

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o latim: língua oficial que passou a ser falada na maior parte das populações do Império

vasta rede de estradas: ligava todas as regiões do Império direito de cidadania: privilégio que aos poucos passou a ser alargado

a todos os habitantes do Império, tornando-os cidadãos, adquirindo assim o direito de voto e proteção legal

Pouco a pouco, os povos conquistados absorveram a língua, a religião, a cultura e os costumes dos romanos. A esta influência exercida pela civilização romana aos povos conquistados chama-se romanização.

 

Economia

A civilização romana foi essencialmente uma civilização urbana. Milhões de pessoas viviam em cidades, que eram ativos centros económicos e administrativos.

Nos séculos I e II, o Império romano atravessou um período de tranquilidade e prosperidade. Toda a vida económica teve um grande desenvolvimento, em particular:

a agricultura: produzia trigo e vinha o artesanato: desenvolvimento da cerâmica, têxteis e metalurgia a exploração mineira a pesca a extração de sal

Toda esta riqueza permitiu um intenso tráfego comercial entre as regiões do Império, facilitada pela vasta rede de estradas, rios e mar navegáveis. A moeda era utilizada nas trocas comerciais.

Podemos então caracterizar a economia romana como uma economia urbana, comercial e monetária, pois era realizada em função das cidades, baseava-se

no comércio e devido à ativa circulação da moeda. 

Sociedade

No Império romano existiam grandes desigualdades sociais:

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ordem senatorial: ocupavam altos cargos na administração central e no exército possuíam grandes propriedades rurais, os latifúndios possuíam grandes fortunas

ordem equestre: cavaleiros que passaram a dedicar-se à administração do Império,

ao comércio e aos negócios possuíam grandes fortunas, embora um pouco inferiores aos

membros da ordem senatorial plebe:

pequenos proprietários de terras e camponeses – plebe rural artesãos – plebe urbana

libertos: antigos escravos que obtiveram o direito à liberdade, mas não

tinham os mesmos direitos que os membros da plebe escravos:

eram homens não livres e a eles cabiam-lhe os trabalhos mais duros

 

Regime político

Quando Roma iniciou a sua expansão, o seu regime político era a República. Este

regime apoiava-se em três órgãos políticos: As Assembleias, ou Comícios:

Conjunto de cidadãos que elegiam os magistrados e detinham poder legislativo

Os Magistrados: Detinham o poder executivo, ou seja, governavam a República

O Senado: Dirigia a política externa e nomeava os governadores das províncias

À medida que Roma se expandia, crescia a ambição de muitos governantes e muitos lutaram entre si pelo poder. Tornou-se necessário criar um regime mais forte de forma a criar união. Em 27 a. C., Octávio Augusto fundou um regime político novo, a que se chamou Império.

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O Senado, os Magistrados e os Comícios continuaram a existir, mas muitos dos seus poderes foram transferidos para o imperador. O imperador concentrou assim os seguintes poderes:

chefiava o exército dirigia a política externa controlava toda a administração era o supremo-sacerdote

Este tipo de regime perdurou até 476, ano da queda do Império Romano do Ocidente.

 

Religião

Os Romanos adotaram muitos deuses de povos dominados, o maior exemplo são os deuses oriundos da mitologia grega. Os nomes mudaram, mas os atributos eram os mesmos.

Tipos de culto:

familiar: realizado em casa faziam culto às almas dos antepassados (Manes), aos deuses protetores do lar (Lares) e aos deuses das provisões (Penates).

cívico: realizado nos templos, pelos sacerdotesMais tarde, surgiu uma nova religião que defendia a existência de um só Deus – o Cristianismo, que passou a ser a religião oficial do Império Romano.

 

ArteArquitetura

Os Romanos eram homens práticos, por isso, construíram edifícios públicos que lhes fossem úteis (aquedutos, basílicas), locais de lazer (termas, circos, anfiteatros) e monumentos em honra da história de Roma (arcos de Triunfo, colunas).

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A arquitetura romana teve como principal influência a arquitetura grega. No entanto, é possível verificar algumas inovações como o arco de volta perfeita e a abóbada de berço.

As construções romanas caracterizavam-se ainda pela robustez e durabilidade.

 

Urbanismo

Também a organização das cidades tinha como príncipio a utilidade e eram todas construídas à semelhança de Roma. No centro da cidade encontrava-se o fórum, praça principal da cidade onde se encontravam alguns dos mais importantes templos e edifícios públicos. À sua volta, construía-se o núcleo urbano.

 

Escultura

A escultura romana caracteriza-se pelo seu realismo. Tanto as estátuas, como os

baixos-relevos, representavam as figuras com perfeição anatómica e eram expressivas. 

Pintura

Os Romanos pintavam sobretudo paisagens, cenas da vida quotidiana, motivos históricos ou mitológicos.

 

CulturaLiteratura

Nas letras, destacaram-se:

Cícero: grande orador do tempo da República romana Virgílio: poeta, autor da epopeia “Eneida” Tito Lívio: historiador, autor de “Uma História de Roma”

 

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Direito

Uma das mais importantes realizações dos Romanos foi o direito. Grandes

legisladores elaboraram leis para regular a vida da sociedade romana e o funcionamento do Estado.O direito público romano viria mais tarde tornar-se uma das principais fontes para a organização administrativa e judicial dos futuros Estados da Europa medieval.

  

Romanização da Península IbéricaConquista da Península Ibérica

Roma iniciou a conquista da Península Ibérica no final do século III a. C.. No entanto, esta conquista foi muito difícil devido à resistência dos povos peninsulares, entre os quais os Lusitanos. Só quando mataram o seu chefe, Viriato, à traição, puderam dominá-los e ao resto da península.

A Península Ibérica foi então dividida em três províncias: Tarraconense, Bética e Lusitânia.

A maioria das cidades ganhou alguma autonomia administrativa, sendo declaradas municípios. Um município possuía magistrados próprios, eleitos pelos

habitantes. 

Herança  romana na Península Ibérica

Os Romanos permaneceram cerca de 600 anos na Península Ibérica, o que fez com que se transformasse profundamente:

Surgiram numerosas cidades Construíu-se uma vasta rede de estradas, pontes, aquedutos e templos Desenvolveu-se a agricultura, o artesanato, a exploração mineira e o

comércio Foram adotados os costumes romanos como o vestuário e a

alimentação O latim tornou-se a língua dos seus habitantes

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A religião romana foi também adotada pelos povos dominados da Península Ibérica

 

A formação da cristandade ocidental e a expansão islâmica

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O contexto europeu do século XII ao XIVApogeu e desagregação da “ordem feudal” | resumo da matéria | exercícios

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