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DELIBERAÇÃO NORMATIVA N.º 01, DE 03 DE ABRIL DE 2014, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO EM 05 DE ABRIL DE 2014 REGULAMENTA A LEI N 5.628, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2013 QUE TRATA DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL SIMPLIFICADO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental do Município de Betim –
CODEMA, no uso de suas atribuições conferidas no art. 13 da Lei Municipal n.
3.274, de 20 de dezembro de 1999, bem como Art. 10, do Decreto Municipal n.
16.660, de 01 de junho de 2001, e a Lei Municipal nº 5.628, de 27 de novembro
de 2013:
Considerando a necessidade de disciplinar o funcionamento de
empreendimentos e atividades de pequeno potencial de impacto poluidor;
Considerando o disposto no parágrafo único, do art. 3º, da Resolução
CONAMA n.º 237, de 19 de dezembro de 1997;
Considerando a Cláusula Segunda, Item III, do Convênio de Cooperação
Técnica e Administrativa firmado em 20/03/2013 entre o Município de Betim e a
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
Considerando a necessidade de revisão e atualização da norma, face ao
dinamismo natural da atividade;
Considerando a necessidade de adequar a legislação municipal, no que se
refere a empreendimentos de pequeno porte e potencial poluidor, à nova
política ambiental estadual;
CONSIDERANDO o disposto no art. 6º, da Resolução CONAMA n.º 237, de 19
de dezembro de 1997, in verbis: “compete ao órgão ambiental municipal,
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ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal,
quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades
de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado
por instrumento legal ou convênio”;
CONSIDERANDO o Convênio de Cooperação Técnica firmado entre o
Município de Betim (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável – SEMMAD) e o Estado de Minas Gerais (Secretaria de Estado de
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD), firmado em 20 de
Março de 2013;
Considerando a Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 09 de setembro de
2004;
CONSIDERANDO a Lei nº 5.628, de 27 de novembro de 2013;
RESOLVE:
Art. 1º - Esta Deliberação Normativa disciplina e regulamenta a Lei nº 5.628, de
27 de novembro de 2013 que trata do procedimento de Licenciamento
Ambiental Simplificado – LAS, e a expedição da licença.
Art. 2º - Os empreendimentos e atividades sujeitos ao Licenciamento Ambiental
Simplificado, criados por meio da Lei nº 5.628 de 27 de novembro de 2013, são
divididos em três classes:
I – Licenciamento Ambiental Simplificado Classe 0 (zero) - LAS Classe 0
II - Licenciamento Ambiental Simplificado Classe 1 (um) - LAS Classe 1
III - Licenciamento Ambiental Simplificado Classe 2 (dois) - LAS Classe 2
§ 1º - A classificação dos empreendimentos e atividades enquadradas
na LAS Classe 0, estabelecidos por este Conselho, são os constantes do
Anexo I desta Deliberação Normativa.
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§ 2º - A classificação dos empreendimentos e atividades enquadradas
nas Classes 1 e 2 da LAS são as constantes da Deliberação Normativa nº 74,
do Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM), de 09 de setembro de
2004.
§ 3º - A Licença Ambiental Simplificada, em suas três modalidades, será
expedida em etapa única, desonerando das fases de Licença Prévia, Licença
de Instalação e Licença de Operação.
Art. 3º - A competência para concessão e prazos de validade da LAS são os
estabelecidos na Lei nº 5.628, de 27 de novembro de 2013.
§ 1º - O Secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável tem o prazo de 30 (trinta) dias para apreciar e decidir sobre o
pedido da LAS Classe 0, a contar da data de juntada de todos os documentos
exigidos pelo Órgão Técnico para fins de análise, prorrogáveis desde que
motivadamente.
§ 2º - O CODEMA tem o prazo de 90 (noventa) dias para apreciar e
decidir sobre o pedido da Classe 1 e Classe 2, a contar da data de juntada de
todos os documentos exigidos pelo Órgão Técnico para fins de análise
prorrogáveis desde que motivadamente.
§ 3º - A contagem do prazo previsto nos parágrafos anteriores será
interrompida durante a elaboração dos estudos ambientais complementares ou
preparação de esclarecimentos pelo empreendedor, após notificação da
Secretaria devidamente comprovada.
§ 4º - A notificação será feita de forma pessoal através de funcionário
público ou via Correio com aviso de recebimento (AR) ou através de publicação
via Órgão Oficial Municipal, sendo que o Órgão Ambiental deverá tentar
notificar o requerente com pelo menos uma das duas primeiras formas.
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§ 5º Da decisão denegatória da LAS Classe 0 caberá recurso motivado
dirigido ao CODEMA, no prazo de 20 (vinte) dias da ciência da decisão.
§ 6º Da decisão denegatória da LAS Classe 1 e LAS Classe 2 caberá
pedido de reconsideração ao próprio CODEMA, no prazo de 20 (vinte) dias da
ciência da decisão, desde que verse sobre matéria de fato e de direito não
apreciada na decisão proferida.
§ 7º - O CODEMA terá prazo de 30 (trinta) dias para julgar os recursos
de que tratam os §§ 5º e 6º, somente prorrogável se não houver reunião
ordinária no período ou motivo justificável.
§ 8º - A decisão do CODEMA sobre o recurso no Licenciamento
Ambiental Simplificado é irrecorrível administrativamente.
Art. 4º - O procedimento de Licenciamento Ambiental Simplificado em suas três
classes fica assim estabelecido:
§ 1º - Primeiramente, o interessado deverá promover a abertura de
processo administrativo municipal, com a juntada dos seguintes documentos:
I - Formulário de Caracterização do Empreendimento, devidamente
preenchido e assinado pelo interessado;
II - Registro do Imóvel atualizado e/ou documento que comprove justa
posse (atualização do registro em seis meses);
III - Cópia da Carteira de Identidade e Cadastro de Pessoa Física (CPF)
do requerente ou sócios (sociedade limitada) ou diretores (sociedade
anônima);
IV - Cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), se for o
caso;
V – Cópia do Contrato Social ou Estatuto Social com cópia da ata de
eleição da diretoria, conforme o caso;
VI – Informação Básica fornecida pelo Órgão de Política Urbana do
Município sobre o lote ou área;
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§ 2º - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável promoverá a classificação do empreendimento e atividade,
expedindo o Formulário de Orientação Básica (FOB), que conterá a
documentação técnica e administrativa, projetos e estudos ambientais
necessários para análise do pleito, conforme a natureza, porte e potencial
poluidor da atividade, podendo, quando couber, serem solicitados os
documentos:
I – Plano de Controle Ambiental simplificado devidamente preenchido e
assinado por profissional técnico habilitado;
II – Termo de responsabilidade pelo controle ambiental da atividade,
assinado pelo requerente;
III – Anotação de Responsabilidade Técnica , de projetos específicos;
IV – Alvará de Localização e Funcionamento;
V – Projeto arquitetônico devidamente aprovado pelo Órgão de Política
Urbana do Município, quando houver construção civil;
VI - Projeto de terraplenagem, com a respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART);
VII – Levantamento faunístico;
VIII – Inventário Florestal, quando houver necessidade de supressão de
vegetação arbórea;
IX – Mapa hidrográfico da área, quando houver cursos d’água,
nascentes, ou qualquer corpo d’água, visando delimitar a Área de
Preservação Permanente - APP;
X – Averbação da Reserva Legal Florestal;
XI - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde –
PGRSS, para empreendimentos e atividades que geram resíduos de
saúde;
XII – Cópia do Alvará de Vigilância Sanitária;
XIII – Auto de Vistoria de Corpo de Bombeiros - AVCB, quando as
medidas de segurança forem recomendadas;
XIV – Laudo Técnico que comprove a estabilidade e segurança da torre
ou similar, no caso de Antenas de Telecomunicações, Estação de Rádio
Base (ERB) e equipamentos similares;
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XV – Laudo de Investigação de Passivo Ambiental, quando for o caso de
postos de combustíveis e afins;
XVI – Certificado de Posto Revendedor expedido pela Agência Nacional
de Petróleo, quando for o caso de postos de combustíveis e afins;
XVII – Cópia de Outorga de Direito de Exploração Mineral do
Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM);
XVIII – Outorga do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM),
quando for o caso de uso de recurso hídrico sujeito à autorização
estadual:
XIX – Cópia do documento de aprovação do Projeto de Parcelamento do
Solo pelo Órgão Urbanístico competente;
XX – Certidão Negativa de Tributos Municipal válida;
XXI – Comprovante de pagamento da Taxa de Licenciamento Ambiental
ou documento que comprove desconto ou isenção;
XXII – Comprovante de Inscrição Municipal (CIM).
XXIII – Publicação do requerimento de licenciamento ambiental em
periódico local de grande circulação, conforme legislação municipal.
§ 3º - A critério motivado do Órgão licenciador qualquer documento
acima poderá ser exigido como condicionante.
§ 4º - O requerente tem o prazo de 30 (trinta) dias para protocolar os
documentos exigidos no FOB, prorrogáveis desde que motivadamente;
§ 5º - Protocolados os documentos, o processo será submetido a
Relatório de Histórico Ambiental, Parecer Técnico e Parecer Jurídico;
§ 6º - A SEMMAD poderá solicitar esclarecimentos, informações
complementares, documentos, estudos e projetos necessários para subsidiar a
análise técnica.
§ 7º - O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos
e complementações, formuladas pelo Órgão Ambiental competente, dentro do
prazo de 30 (trinta) dias ou prazo maior devidamente motivado, a contar do
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recebimento da respectiva notificação, podendo ser feita de forma pessoal
através de funcionário público, via Correio com aviso de recebimento (AR) e,
por último, através de publicação via Órgão Oficial Municipal. Antes da
publicação, o Órgão ambiental deverá tentar notificar o requerente com pelo
menos uma das duas primeiras formas.
§ 8º - O não cumprimento do prazo estipulado no § 6º sujeitará ao
indeferimento do pedido de licença, sem prejuízos das sanções administrativa,
civil e penal.
§ 9º - O indeferimento do processo de licenciamento não impedirá a
apresentação de novo requerimento de licença através de outro processo, que
deverá obedecer ao procedimento estabelecido neste artigo, mediante novo
pagamento de custo de análise.
§ 10º - O Licenciamento Ambiental Simplificado poderá ser suspenso
pelo prazo máximo de 06 (seis) meses, desde que o requerente comprove,
através de protocolo, certidão ou outro meio idôneo, que a juntada de alguns
dos documentos solicitados dependa de procedimento administrativo em
andamento em outro Órgão.
§ 11 - O parecer técnico deverá ser conclusivo, indicando o deferimento
ou indeferimento da licença, bem como listar, caso necessário, as
condicionantes de controle ambiental da atividade e respectivos prazos;
§ 12 - A Licença Ambiental Simplificada, após decisão fundamentada do
Órgão competente pelo deferimento, será expedida com as condicionantes,
caso necessário, de controle ambiental.
Art. 5º - A Licença Ambiental Simplificada poderá ser suspensa ou cancelada
por indicação, através de Parecer Técnico, do Órgão Executivo de Meio
Ambiente e ou decisão do plenário do CODEMA.
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§ 1º - A licença suspensa somente poderá ser revalidada por decisão do
CODEMA se cessadas as causas que deram origem à suspensão, mediante
comprovação por Parecer Técnico da SEMMAD.
§ 2º - A licença cancelada torna-se nula, para todos os efeitos legais,
devendo o interessado requerer nova licença, seguindo todos os ritos e
reembolso das taxas de nova licença.
Art. 6º - A Licença Ambiental Simplificada em suas três classes poderá ser
sucessivamente revalidada a requerimento do interessado, através de
processo administrativo próprio.
§ 1º - A Licença será revalidada pelo mesmo período da licença original
concedida, mediante análise de requerimento do interessado acompanhado
dos seguintes documentos:
I – Formulário de Caracterização do Empreendimento – FCE,
devidamente preenchido e assinado pelo interessado;
II – Cópia da licença ambiental revalidanda, frente e verso, com as
respectivas condicionantes;
III - Relatório técnico de cumprimento das condicionantes, elaborado
pelo requerente.
IV - Cópia da publicação do pedido de revalidação;
V - Cópia da publicação da Licença vigente;
VI - Comprovante de recolhimento do custo de análise;
VII - Certidão Negativa de Débito financeiro municipal.
§ 2º - O requerimento de revalidação da Licença deverá ser protocolado
com a documentação necessária até 120 (cento e vinte) dias antes do
vencimento da licença.
§ 3º - Observado o disposto pelo parágrafo anterior, caso o Órgão
competente não se manifeste sobre o requerimento ou solicite Informações
Complementares até a data de vencimento da licença, ocorrerá sua
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prorrogação automática até a análise final do processo, limitado a 6 (seis)
meses.
§ 4º - Decorrido o prazo limite da prorrogação concedida em função do
previsto no parágrafo anterior e desde que não exista pendência de
esclarecimentos ou Informações Complementares por parte do empreendedor,
a revalidação ocorrerá automaticamente.
§ 5º - Não se aplica o disposto nos parágrafos anteriores quando o
requerimento de revalidação for protocolado fora do prazo estabelecido no
parágrafo 2º.
§ 6º - Não será conhecido requerimento de revalidação de licença após
o seu vencimento, hipótese em que o empreendedor deverá providenciar novo
licenciamento ambiental, sem prejuízo das sanções administrativa, civil e penal
e de novo pagamento de custo de análise.
§ 7º - O Órgão técnico poderá diminuir o prazo da validade da licença
desde que o requerente tenha um histórico ambiental de autuações e/ou não
demonstre segurança no controle ambiental permanente da atividade.
§ 8º - Os empreendimentos que, nos termos da ABNT NBR ISO 14001,
apresentarem certificação de Sistema de Gestão Ambiental (SGA) por empresa
Certificadora acreditada por sistema nacional ou internacionalmente
reconhecido, poderão fazer jus ao acréscimo de 1 (um) ano no prazo de
validade da Licença em vigor, desde que devidamente requerido no processo
de licenciamento antes do vencimento da mesma.
Art. 7º. - Os custos de análise de pedido de licenciamento ambiental
simplificado, assim como de revalidação da Licença, serão previamente
indenizados ao Município, pelo requerente, conforme legislação especial,
devendo a revalidação da licença ficar limitada à 70% (setenta por cento) do
valor pago pela licença original.
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Parágrafo Único: A indenização dos custos de análise dos pedidos de
licenciamento ambiental simplificado poderá ser dividida em até 6 (seis)
parcelas mensais e consecutivas de valor não inferior a R$ 1.000,00 (hum mil
reais), ficando o julgamento e a emissão da licença condicionados à quitação
integral das parcelas.
Art.8º - A indenização dos custos da análise do licenciamento não garante ao
interessado a concessão da licença requerida e nem o isenta de imposição de
penalidade por infração à Legislação Ambiental.
Art. 9º - Quando a verificação das condições ambientais de empreendimentos e
atividades modificadoras do meio ambiente, a qualquer tempo, exigir a
realização de amostragens, análises laboratoriais ou a adoção de medidas
emergenciais para controle de efeitos ambientais, os custos em que incorrerem
o Município serão a ele reembolsados pelo empreendedor, independentemente
da indenização dos custos de licenciamento.
Art. 10 - Para os empreendimentos já licenciados, as modificações e/ou
ampliações serão enquadradas de acordo com as características de porte e
potencial poluidor de tais modificações e/ou ampliações.
§1º - O processo a que se refere a modificação e/ou ampliação deverá
ser formalizado de forma própria e respeitar o procedimento do art. 4º, ficando
o prazo da validade vinculado ao da licença original.
§2º - Quando da revalidação da licença, o procedimento englobará todas
as modificações e ampliações ocorridas no período, podendo inclusive indicar
novo enquadramento numa classe superior.
Art. 11 - As Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Empreendedor
Individual gozam de benefícios fiscais na forma da Lei 4.977/2010 e seu Art.
25, ficando isenta ou com redução da taxa de licenciamento ambiental
simplificado-LAS, a saber:
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I – Micro Empreendedor Individual – 100% de isenção
II – Microempresa – desconto de 70%
III – Empresa de Pequeno Porte – desconto de 50%.
§ 1º - O enquadramento para efeito de isenção ou redução de taxas a
que se refere o caput segue o estabelecido na Lei Municipal 4.977/2010, em
seus artigos 5º e 6º.
§ 2º - Ficam também isentas do pagamento das taxas da LAS, na forma
da Lei nº 3.617, de 11 de abril de 2002, as Associações, Clubes de Serviços e
Creches Comunitárias, sem fins lucrativos, declarados de utilidade pública por
lei municipal.
Art. 12 - As pessoas ou empreendimentos autuados pela Divisão de
Fiscalização Ambiental e Saneamento Urbano da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, antes do trânsito em julgado,
somente poderão receber a licença ambiental se assinarem o Termo de
Ajustamento Municipal (TAM) que garanta a reparação de danos e/ou a
cessação das causas que deram origem à autuação.
Parágrafo Único – As pessoas ou empreendimentos autuadas com Processos
Administrativos transitados em julgado, somente poderão receber a Licença
Ambiental Simplificada após cumpridas as sanções condenatórias;
Art. 13 - A critério motivado da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável, considerando-se o princípio da prevenção,
poderá ser exigido o Licenciamento Ambiental Simplificado de
empreendimentos e atividades não listados no ANEXO I dessa Deliberação
Normativa.
Art. 14 – Os empreendimentos e atividades geradoras de resíduos de serviços
de saúde, constantes do ANEXO I deverão atender toda Legislação Estadual e
Federal pertinente, e apresentar juntamente com os documentos a serem
solicitados no Formulário de Orientações Básicas (FOB), para obtenção do
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Licenciamento Ambiental Simplificado, o Plano de Gerenciamento de Resíduos
de Serviços de Saúde – PGRSS, na forma e critérios da lei.
Art. 15 - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável, mediante decisão motivada, poderá modificar as condicionantes e
as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença
expedida, quando ocorrer:
I – Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes;
II – Descumprimento da legislação ambiental aplicável ou
desatendimento aos padrões vigentes de proteção e conservação do
meio ambiente;
III – Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que
subsidiaram a expedição da licença;
IV – Superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.
Parágrafo Único – Alterações e/ou estabelecimento de novas condicionantes
serão aplicadas pela Divisão de Licenciamento da SEMMAD.
Art. 16 - Os estudos e projetos técnicos necessários ao processo de
licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados,
às expensas do empreendedor.
Parágrafo único - O empreendedor e os profissionais que subscrevem os
estudos previstos no caput deste artigo serão co-responsáveis pelas
informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e
penais.
Art. 17 – Aos empreendimentos e atividades não enquadrados no
licenciamento ambiental, será expedida Certidão de Dispensa, para quem a
requerer, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da abertura do processo
e juntada dos documentos listados no artigo 4º desta DN.
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Art. 18 - Na hipótese de ocorrência de lacuna, na legislação ambiental
municipal, aplica-se de forma subsidiária a legislação estadual e federal
correlata.
Art. 19 – Os anexos integrantes desta Deliberação Normativa são: Anexo I –
Empreendimentos e Atividades sujeitos ao Licenciamento Ambiental
Simplificado propriamente dito – LAS e Anexo II – Plano de Controle Ambiental
Simplificado.
Art. 20 - Os casos omissos serão resolvidos pelo órgão ambiental competente.
Art. 21 – Esta Deliberação Normativa entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário, em especial a Deliberação Normativa
no. 01/2004, no que conflitar com esta Deliberação Normativa.
Luciano Flório da Silveira Presidente do CODEMA
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ANEXO I – Anexo à DELIBERAÇÃO NORMATIVA CODEMA N º 01,
DE 03 DE ABRIL DE 2014
CLASSIFICAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES
S-00 – COMERCIO VAREJISTA
S-00-01-00 – Produtos químicos, inclusive fogos e explosivos.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = M Solo = M Geral = M
S-00-02-00 – Materiais de construção bruto, tais como areia, brita e
similares
Potencial Poluidor: Ar = M Água = P Solo = P Geral = P
S-00-03-00 – Shopping Center e Centro Logístico de Distribuição
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = P Geral = P
S-01 – SERVIÇOS
S-01-01-00 – Bar e Restaurante com música e Salão de Festas.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = P Solo = P Geral = P
S-01-02-00 – Casa Noturna e Danceteria.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = P Solo = P Geral = P
S-01-03-00 – Lubrificação, Lava-jato e Troca de Óleo.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = G Solo = M Geral = M
S-01-04-00 – Oficina Mecânica.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = M Solo = M Geral = M
S-01-05-00 – Oficina de Lanternagem e Pintura de Veículos.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = P Solo = P Geral = P
S-01-06-00 – Pinturas e Jateamento Industriais.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = P Solo = P Geral = P
S-01-07-00 – Oficinas de Reparação e Conservação de Maquinas,
Aparelhos e Equipamentos Elétricos ou não, Eletrônicos e de
Comunicação de Uso Agrícola, Industrial, Comercial, Serviços, ou
Residências.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = P Geral = P
S-01-08-00 – Reparação e Conservação de Artigos de Madeira e
Imobiliário.
15
Potencial Poluidor: Ar = M Água = P Solo = P Geral = P
S-01-09-00 – Recuperação de Artigos de Metal.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = P Solo = P Geral = P
S-01-10-00 – Lapidação.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = M Solo = P Geral = P
S-01-11-00 – Serraria de Pedras.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = M Solo = P Geral = M
S-01-12-00 – Vitrificação.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = M Solo = P Geral = P
S-01-13-00 – Atividades que Utilizam a Queima de Combustíveis (Lenha,
Óleo Diesel e similares) como Fonte de Energia.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = P Solo = P Geral = P
S-01-14-00 – Terraplanagem maior que qualquer um dos seguintes
parâmetros:
I – volume de corte maior que 500 (quinhentos) metros cúbicos;
II – volume de aterro maior que 600 (seiscentos) metros cúbicos;
III – talude de corte ou aterro com altura maior que 5,0 (cinco) metros.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = M Geral = P
S-01-15-00 – Criação de Pequenos Animais para fins comerciais
(Avicultura, Cunicultura, Ranicultura, etc.), cujo número de cabeças
seja inferior ao previsto na legislação estadual, exceto criação
doméstica para consumo próprio.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = M Geral = P
S-01-16-00 – Criação de Animais de Médio e Grande Porte para fins
comerciais (Suínos, Ovinos, Caprinos, Bovinos, Eqüinos, Bubalinos,
Muares, etc.), cujo numero de cabeças seja inferior ao previsto na
legislação estadual, exceto criação doméstica para consumo próprio
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = M Geral = P
S-01-17-00 – Laboratórios Químicos, Físicos e/ou Microbiológicos.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = M Solo = P Geral = P
S-01-18-00 – Construções Civis acima de 950,00 m2.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = P Geral = P
S-01-19-00 – Serraria
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = P Geral = P
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S-01-20-0 – Antenas de telecomunicações, Estação de Rádio Base (ERB)
e equipamentos similares
Potencial poluidor: Ar=P Água=P Solo=P Geral= P
S-03 – SERVIÇOS DE CONSUMO COLETIVO
S-03-01-00 – Escola de Artes e Dança e Academias de Ginástica que
usam equipamentos de som.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = P Solo = P Geral = P
S-04 – SERVIÇOS DE SAÚDE
S-04-01-00 – Radioterapia/Radiologia/Medicina Nuclear.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = P Solo = P Geral = P
S-04-02-00 – Laboratórios de Análises Clinicas e de Anatomia Patológica.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = P Solo = P Geral = P
S-04-03-00 – Drogarias, Farmácias, Indústrias Farmacêuticas e
Bioquímicas, inclusive as de Manipulação, que gerem resíduos de
saúde.
.Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = M Geral = M
S-04-04-00 – Laboratórios de Próteses, Consultórios e Clínicas
Odontológicas, que gerem resíduos de saúde.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = M Geral = P
S-04-05-00 – Clínicas e Consultórios/ serviços de apoio à preservação da
vida que façam pequenas cirurgias, apliquem vacina e que gerem
resíduos de serviços de saúde.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = M Geral = P
S-04-06-00 – Serviços Veterinários destinados ao tratamento da saúde
animal/Serviços Veterinários de Imunização e Vacinação/Hospital e
Clinica Veterinária e Alojamento/Unidades de controle de zoonoses,
que gerem resíduos de saúde..
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = M Geral = P
S-04-07-00 – Hospitais/Unidades de atendimento à saúde que gerem
resíduos de saúde.
Potencial Poluidor: Ar = M Água = M Solo = M Geral = M
S-04-08-00 – Serviços de Acupuntura, Tatuagem.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = M Geral = P
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S-04-09-00 – Serviços de Hemoterapia e Unidades de Produção de
Hemoderivados.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = M Geral = P
S-04-10-00 – Estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde
que gerem resíduos de saúde.
Potencial Poluidor: Ar = P Água = P Solo = M Geral = P
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ANEXO II - Anexo à DN nº 01 de 03 de Abril de 2014
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO GERAL- BETIM
1 – IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE
NOME/RAZÃO SOCIAL:
NOME FANTASIA:
CNPJ (PESSOA JURÍDICA):
CPF (PESSOA FÍSICA):
CNAE DA ATIVIDADE:
INSCRIÇÃO ESTADUAL (PESSOA JURÍDICA)
RG (PESSOA FÍSICA):
RUA/AVENIDA.:
No. BAIRRO: BETIM MG
TELEFONE: EMAIL:
FAX: CEP:
1.1- RESPONSÁVEL PELA EMPRESA
NOME:
TELEFONE: EMAIL:
RG: CPF:
1.2 - RESPONSÁVEL TÉCNICO
NOME:
TELEFONE: EMAIL:
REGISTRO PROFISSIONAL:
2 - CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
ATIVIDADE:
ZONEAMENTO:
COORDENADAS GEOGRÁFICAS E/OU UTM:
BACIA HIDROGRÁFICA:
CORPO HÍDRICO MAIS PRÓXIMO:
NÚMERO DE EMPREGADOS:
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: DE:______ATÉ_________.
2.1- FONTE DE ENERGIA
ELÉTRICA [ ] KWH/MÊS:
COMBUSTÍVEL [ ] ESPECIFICAR: QUANTIDADE:
OUTRA: [ ] ESPECIFICAR: QUANTIDADE:
ANEXAR ÚLTIMA CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA SE FOR O CASO.
2.2 - ÁGUA
FONTE DE ABASTECIMENTO
COPASA [ ]
POÇO ARTESIANO [ ]
CURSO D’ ÁGUA [ ] OUTRO [ ] ESPECIFICAR:_________
CONSUMO MÉDIO PREVISTO (M3/DIA)
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HUMANO [_________________________]__
INDUSTRIAL [ ]_____________________________
CIRCUITO
ABERTO [ ] FECHADO [ ]
ANEXAR ÚLTIMA CONTA DE ÁGUA SE FOR O CASO.
3 – INFORMAÇÕES SOBRE A VIZINHANÇA (PREENCHER COM RESIDENCIAL, COMERCIAL, SERVIÇOS, INDUSTRIAL, PRAÇA,
TERRENO BALDIO, RUA OU OUTRO)
DIREITA: ESQUERDA :
FRENTE: FUNDOS:
ACIMA: ABAIXO:
4– USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
ÁREA TOTAL DO IMÓVEL: M2
ÁREA ÚTIL: M2
ÁREA CONSTRUÍDA: M2
5– ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
BASE: LEI FEDERAL Nº 12.651/2012, LEI ESTADUAL Nº 20.922/2013 E DECRETO
MUNICIPAL N. 16660/2001
HÁ OCUPAÇÃO CONSOLIDADA EM ÁREA DE PRESERVAÇAO PERMANENTE (ENTORNO DE NASCENTES E LAGOAS, MARGENS DE CURSOS D’ÁGUAS, ÁREAS
DECLIVOSAS, TOPOS DE MORROS ETC.
SIM [ ] ÁREA OCUPADA (M2):
NÃO [ ]
SE SIM, APRESENTAR OS DOCUMENTOS PREVISTOS NO ART. 12, DA DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM N. 76/2004, EXCETO AQUELES “A CRITÉRIO DO ÓRGÃO”, QUE PODERÃO SER SOLICITADOS NO MOMENTO DA ANÁLISE.
HÁ REQUERIMENTO DE INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NAS HIPÓTESES LEGAIS (UTILIDADE PÚBLICA, INTERESSE SOCIAL E BAIXO IMPACTO AMBIENTAL)
SIM [ ] ÁREA(M2):
NÃO [ ]
SE SIM, APRESENTAR OS DOCUMENTOS PREVISTOS NO ART. 4º, DA DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM N. 76/2004, EXCETO AQUELES “A CRITÉRIO DO ÓRGÃO”, QUE PODERÃO SER SOLICITADOS NO MOMENTO DA ANÁLISE. OBSERVAÇÃO: O ÓRGÃO COMPETENTE PARA AUTORIZAÇÃO DE INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE EM ÁREA URBANA É O CODEMA.
6– RESERVA LEGAL (SOMENTE PARA IMÓVEIS LOCALIZADOS EM ZONA RURAL)
ONDE SEU IMÓVEL SE LOCALIZA?
IMÓVEL URBANO [ ]
IMÓVEL RURAL [ ]
SE IMÓVEL RURAL, HÁ AVERBAÇÃO DA RESERVA LEGAL FLORESTAL?
SIM [ ] NÃO [ ] SE NEGATIVO, DEVE-SE PROVIDENCIÁ-LA.
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7- INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO
MATÉRIA PRIMA/INSUMOS/PRODUTOS SUBPRODUTOS
QUANTIDADE CONSUMIDA POR MÊS
7.1 - ESTOCAGEM
MATERIAL QUANTIDADE MÉDIA/MÊS FORMA
7.2 - DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO
SOLICITA-SE TAMBÉM QUE SEJAM TRANSCRITOS OS NOMES TÉCNICOS DOS MATERIAIS, E SE POSSÍVEL, ANEXAR A BIBLIOGRAFIA TÉCNICA OU LAUDO COM OS
RESPECTIVOS PRINCIPIOS ATIVOS. CASO ALGUM SE APRESENTE DE FORMA CONCENTRADA, DEVERÁ SER INFORMADA O PERCENTUAL DE CONCENTRAÇÃO,
BEM COMO O TEOR DILUÍDO QUE É UTILIZADO NO PROCESSO.
APRESENTAR FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO, INCLUINDO OS EQUIPAMENTOS USADOS E OS PONTOS DE GERAÇÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS E
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ATMOSFÉRICOS E RUÍDOS
7.3 - PERÍODO DE PRODUÇÃO
HORAS POR DIA: DIAS POR MÊS: MESES POR ANO:
7.4 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NOS PROCESSO PRODUTIVO
EQUIPAMENTO
TIPO QUANTIDADE
CAPACIDADE NOMINAL
POTÊNCIA (W)
7.5 - PRODUTOS FABRICADOS
PRODUTO FINAL QUANTIDADE/MÊS FORMA DE ACONDICIONAMENTO
7.6 - PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS
PRODUTO QUÍMICO CARACTERÍSTICA E FORMA DE
ACONDICIONAMENTO
QUANTIDADE/MÊS
8 – ÁGUAS PLUVIAIS
HÁ RISCO DE CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS INCIDENTES EM ÁREAS PASSÍVEIS DE CONTAMINAÇÃO DENTRO DA EMPRESA (SETORES DE TANCAGEM,
TRANSBORDO DE LÍQUIDOS, SETORES DE MANIPULAÇ ÃO DE PÓ, SETORES SUJEITOS A DERRAMAMENTOS DE PRODUTOS DIVERSOS, SETORES DE
ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS E PRODUTOS QUÍMICOS, DENTRE OUTROS)?
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SIM [ ] NÃO [ ]
SE SIM, APRESENTAR SISTEMA DE SEGURANÇA E/OU TRATAMENTO CONFORME AS NECESSIDADES.
NO CASO DAS ÁREAS DE TANCAGEM É IMPRESCINDÍVEL A CONSTRUÇÃO DE BACIAS DE DETENÇÃO.
9– CONTROLE AMBIENTAL DOS EFLUENTES LÍQUIDOS
HÁ GERAÇÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS?
SIM [ ] NÃO [ ]
SE SIM:
VAZÃO MÉDIA DIÁRIA (M3)
SANITÁRIO:__________ INDUSTRIAL:________ OUTRO:______________ ESPECIFICAR:___________
____
EFLUENTES SANITÁRIO [ ] SISTEMA DE TRATAMENTO: [ ] NÃO POSSUI/POÇO NEGRO; [ ] COPASA; [ ] FOSSA SÉPTICA; [ ] SUMIDOURO; [ ]ESTAÇÃO DE TRATAMENTO [ ] OUTRO:________________
EFLUENTES INDUSTRIAL [ ]
SISTEMA DE TRATAMENTO: [ ] NÃO POSSUI/POÇO NEGRO; [ ] COPASA; [ ] FOSSA SÉPTICA; [ ] SUMIDOURO; [ ]ESTAÇÃO DE TRATAMENTO [ ] OUTRO:________________
OUTRO EFLUENTE [ ] ESPECIFICAR:_______________ SISTEMA DE TRATAMENTO: [ ] NÃO POSSUI/POÇO NEGRO; [ ] COPASA; [ ] FOSSA SÉPTICA [ ] SUMIDOURO; [ ] ESTAÇÃO DE TRATAMENTO [ ] OUTRO:________________
OCORRE RECIRCULAÇÃO: [ ] SIM [ ] NÃO. PORCENTAGEM: _____________.
CORPO RECEPTOR
COPASA [ ] CURSO D’ ÁGUA/RIO [ ]
SOLO [ ] OUTRO [ ] ESPECIFICAR:
DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO E/OU DISPOSIÇÃO FINAL DOS EFLUENTES LÍQUIDOS
APRESENTAR LAUDO TÉCNICO DE ANÁLISE QUÍMICA DO EFLUENTE BRUTO E TRATADO, COM PELO MENOS OS PARÂMETROS: VAZÃO MÉDIA DIÁRIA, DBO5DIAS,
20º.C, DQO, PH, TEMPERATURA, SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS, SÓLIDOS EM SUSPENSÃO, ÓLEOS E GRAXAS, CONFORME DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM
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10/1986 E ABNT/NBR AFIM, BEM COMO ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) DO PROFISSIONAL HABILITADO (SOMENTE PARA AQUELES QUE
NÃO DESTINAM OS EFLUENTES PARA A REDE PÚBLICA.
PROPOSTA DE CONTROLE AMBIENTAL DOS EFLUENTES LÍQUIDOS E RESPECTIVO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO NO CASO DE NÃO DISPOR DE TRATAMENTO, BEM
COMO NO CASO DO LAUDO TÉCNICO CONSTATAR LANÇAMENTO FINAL DO EFLUENTE ACIMA DOS PADRÕES DA LEGISLAÇÃO ESTADUAL (DN COPAM 10/1986)
10 – CONTROLE AMBIENTAL DOS EFLUENTES ATMOSFÉRICOS
HÁ GERAÇÃO DE EFLUENTES ATMOSFÉRICOS?
SIM [ ] NÃO [ ]
TIPO DE EMISSÃO
PARTÍCULAS [ ] GASES [ ]
DADOS DA OPERAÇÃO ( SE SIM)
EQUIPAMENTO GERADOR
TIPO DE COMBUSTÍVEL
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL/DIA
TIPO DE CONTROLE
TEMPO DE OPERAÇÃO
HORAS POR DIA: DIAS POR MÊS: MESES POR ANO:
DADOS DO EQUIPAMENTO (SE SIM)
EQUIPAMENTO
GERADOR
CAPACIDADE DO EQUIPAMENTO
ALTURA DA
CHAMINÉ
POTÊNCIA TÉRMICA NOMINAL
ÚLTIMA INSPE-
ÇAO
NO. ART RESPONSÁ-
VEL
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DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DAS EMISSÕES GASOSAS
EQUIPAMEN TO
DESCRIÇÃO
APRESENTAR LAUDO TÉCNICO DE ANÁLISE QUÍMICA DO EFLUENTE FINAL CONFORME DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM N. 11/1986 E/OU ABNT/NBR AFIM,
BEM COMO ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) DO PROFISSIONAL HABILITADO
A COLETA DO EFLUENTE DEVERÁ SER FEITA SEGUNDO NORMAS TÉCNICAS ABNT, CETESB OU EPA5, PARA EMISSÕES EM DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS. OS RESULTADOS DEVERÃO SER EXPRESSOS DE MANEIRA CONCORDANTE COM AS UNIDADES PREVISTAS NA DELIBERAÇÃO NORMATIVA SUPRACITADA. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT/NBR NÚMEROS 12.019, 12.021, 12.022 OU AS QUE AS SUCEDEREM; CIA. ESTADUAL DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO BÁSICO - CETESB/SP - NORMAS L.9.225 E L.9.226 OU AS QUE AS SUCEDEREM; EPA - ENVIROMENTAL PROTECTION AGENCY/USA - METHODS 5 E 8 OU OS QUE OS SUCEDEREM).
PROPOSTA DE CONTROLE AMBIENTAL DOS EFLUENTES ATMOSFÉRICOS E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO NO CASO DE NÃO DISPOR DE TRATAMENTO, BEM
COMO NO CASO DO LAUDO TÉCNICO CONSTATAR LANÇAMENTO FINAL DO EFLUENTE ACIMA DOS PADRÕES LEGAIS PREVISTOS NA DELIBERAÇÃO
NORMATIVA COPAM N. 11/1986.
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11 – CONTROLE AMBIENTAL DOS RUÍDOS
HÁ GERAÇÃO DE RUÍDOS
SIM [ ] NÃO [ ]
EQUIPAMENTOS QUE GERAM RUÍDOS (SE SIM)
EQUIPAMENTO QUANTIDADE
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE CONROLE DOS RUÍDOS
APRESENTAR LAUDO DE AVALIAÇÃO DE RUÍDO DE ACORDO COM A NBR ABNT AFIM, BEM COMO ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) DO
PROFISSIONAL HABILITADO.
CASO A PRODUÇÃO DE RUÍDOS ULTRAPASSE OS PADRÕES LEGAIS, APRESENTAR PROPOSTA DE CONTROLE DOS RUÍDOS E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
12 – CONTROLE AMBIENTAL DOS RESÍDUOS SÓLÍDOS (DESTINAÇÃO)
RESÍDUO CLASSE (NBR: 10004)
QUANTIDADE KG/MÊS
DESTINAÇÃO FINAL
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ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
RESÍDUO FORMA DE ACONDICIONAMENT
O (BOMBONAS, CONTAINERS, ETC.)
LOCAL DE ARMAZENAMENTO
TIPO DE ARMAZENAMENTO (ÁREA FECHADA
OU ABERTA; COM OU SEM
COBERTURA, PISO PERMEÁVEL OU IMPERMEÁVEL,; USO DE LONA,
FILME PLÁSTICO, ETC)
EMPRESA RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE
RESÍDUO EMPRESA ENDEREÇO NO DA LICENÇA
HÁ GERAÇAO DE RESÍDUOS PERIGOSOS?
SIM [ ] NÃO [ ] NOME:___________________
DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO E/OU DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
CASO NÃO DISPONHA DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO/CONTROLE DOS
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RESÍDUOS SÓLIDOS OU EM DESACORDO COM A DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM N. 07/1981, APRESENTAR PROPOSTA E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
ATENTAR PARA AS ABNT/NBR 12.235 OU 1.174
13 – CORTE DE ÁRVORES
HÁ CORTE DE ÁRVORES?
SIM [ ] NÃO [ ]
SE SIM
ARVORÉS INDIVIDUAIS [ ] MATA [ ]
NO CASO DE CORTE DE ÁRVORES, APRESENTAR INVENTÁRIO FLORESTAL COM: CLASSIFICAÇÃO DO BIOMA NO CASO DE MATA, ESTÁGIO SUCESSIONAL NO CASO DE MATA ATLÂNTICA, IDENTIFICAÇÃO DA ESPÉCIE, DAP (DIÂMETRO A ALTURA DO
PEITO), H (ALTURA), VOLUMETRIA.
14 - TERRAPLENAGEM
ÁREA TOTAL (M2): ÁREA DE INTERVENÇÃO (M2):
VOLUME DE CORTE (M3): VOLUME DE ATERRO (M3):
APRESENTAR PROJETO TÉCNICO DE TERRAPLENAGEM, ELABORADO POR PROFISSIONAL HABILITADO, COM A RESPECTIVA ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)
15 – RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
DECLARO A VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES, SOB PENA DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVA, CIVIL E PENAL.
NOME DO RESPONSÁVEL:
RG: CPF:
TELEFONE: EMAIL:
ASSINATURA
NOME DO TÉCNICO RESPONSÁVEL:
RG: REGISTRO CONSELHO:
TELEFONE: EMAIL
ASSINATURA:
BETIM, _____ DE ______________DE 20___.
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16- OBSERVAÇÕES GERAIS
1 – QUANDO SURGIR QUALQUER DÚVIDA NO PREENCHIMENTO DO PLANO, OBSERVE O SEGUINTE:
1.1 – O PLANO NÃO É UM FIM EM SI MESMO E SIM UM INSTRUMENTO QUE VISA COLHER INFORMAÇÕES SOBRE O DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA PESSOA E
PROPOSTA DE CONTROLE AMBIENTAL; 1.2 – AS INFORMAÇÕES DEVEM SER FORNECIDAS COM BASE NA VERDADE REAL,
OU SEJA, O QUE INTERESSA É O QUE ACONTECE DE FATO; 1.3 - PREENCHA OS DADOS DE FORMA OBJETIVA, CLARA E SEM CONTRADIÇÃO
1.4 – O ANALISTA DO MUNICÍPIO PRECISA CONHECER A REALIDADE AMBIENTAL DA EMPRESA;
1.5 – COLOQUE-SE NO LUGAR DO FUNCIONÁRIO QUE VAI ANALISAR O PLANO, QUANDO DO PREENCHIMENTO DOS DADOS;
1.6 – QUANTO MELHOR O PREENCHIMENTO MENOR A POSSIBLIDADE DE SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES;
1.7 – OS PROJETOS E LAUDOS DE AVALIAÇÃO QUÍMICA DEVERÃO SER FEITOS DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO ESTADUAL E/OU ABNT/NBR.
2- QUALQUER DÚVIDA, LIGUE PARA A SECRETARIA: (31) 3512-3032
SENDO NECESSÁRIAS FOLHAS EXTRAS PARA DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS, ANEXE-AS AO FORMULÁRIO INDICANDO O NÚMERO DE PÁGINAS [ ] ,
DEVIDAMENTE ASSINADAS