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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 284 * Agosto de 2014 Pág. 10 Especial A ordenação do Edenilson Alves da Silveira, ocorreu em Três Barras do Paraná, no dia 28 de junho, junto a toda família oblata. Conhe- ça um pouco da trajetória do Padre Edenilson. Congregação dos Oblatos de São José ganha mais um Sacerdote Pág. 05 O empenho de São José Marello pela formação da juventude foi uma das carac- terísticas marcantes de sua ação pastoral. Em uma das suas cartas pastorais dedicou aos jovens: “Talvez nunca, como em nossos dias se te- nha falado tanto dos cuidados devidos à juventude...” São José Marello e a Juventude A Providência OSJ Na visão cristã, a Providência indica a suprema sabedoria com que Deus conduz (provê) todas as coisas, e governa o mundo. Vem do latim “providentia” que quer dizer, o ato de ver algo para frente. Pág. 14 Notícias Semana de Espiritualidade Pág. 08 Pág. 06 Na semana do dia 30/06 à 04/07, aconteceu no Santuário Santa Edwiges, a Semana de Espiritualidade. Uma semana de muita reflexão e muito aprendizado. Vocações Feliz dia dos pais! Um pai tem a sabedoria de um mestre e a sinceridade de um amigo.

de muita reflexão e muito aprendizado. Pág. 14 Pág. 08 ...santuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2014/07/Agosto.pdf · Cada domingo celebramos e rezamos ... mãe, constituir

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 284 * Agosto de 2014

Pág. 10

Especial

A ordenação do Edenilson Alves da Silveira, ocorreu em Três Barras do Paraná, no dia 28 de junho, junto a toda família oblata. Conhe-ça um pouco da trajetória do Padre Edenilson.

Congregação dos Oblatos de São José ganha mais um Sacerdote

Pág. 05

O empenho de São José Marello pela formação da juventude foi uma das carac-terísticas marcantes de sua ação pastoral. Em uma das suas cartas pastorais dedicou aos jovens: “Talvez nunca, como em nossos dias se te-nha falado tanto dos cuidados devidos à juventude...”

São José Marello e a Juventude

A Providência

OSJ

Na visão cristã, a Providência indica a suprema sabedoria com que Deus conduz (provê) todas as coisas, e governa o mundo. Vem do latim “providentia” que quer dizer, o ato de ver algo para frente. Pág. 14

NotíciasSemana de Espiritualidade

Pág. 08

Pág. 06

Na semana do dia 30/06 à 04/07, aconteceu no Santuário Santa Edwiges, a Semana de Espiritualidade. Uma semana de muita reflexão e muito aprendizado.

Vocações

Feliz dia dos pais!Um pai tem a sabedoria de um mestre e a sinceridade de um amigo.

O mês de Agosto, tradicionalmente é o mês que celebramos o dia dos Pais e as

Vocações. Cada domingo celebramos e rezamos por uma das vocações, seja ela Sacerdotal, Fami-liar, Religiosa e Laical.

No primeiro domingo destacamos o dia do pa-dre, a motivação é a festa de S. João Maria Vianey, lembrada no dia 04 de agosto, padroeiro dos páro-cos e, a partir de agora neste ANO SACERDOTAL, também padroeiro de todos os padres.

No segundo domingo celebramos o dia dos pais, recordamos, então, o chamado a gerar vida, a con-tinuar com a obra criadora de Deus. Ser pai e ser mãe, constituir família, assumir um estado de vida na Igreja. Inicia-se neste Domingo a SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA.

No terceiro domingo celebramos a vocação consa-grada, feminina e masculina, motivados pela festa da Assunção de Maria, modelo de todos aqueles que di-zem sim ao chamado de Deus para um entrega total.

No quarto domingo trazemos presente todos os ministérios leigos, a vocação de todos os batizados.

No quinto domingo celebramos e agradecemos a Deus a generosidade dos catequistas. (http://www.pnslourdes.com.br/avi_mes_vocacional.htm)

Que neste mês de agosto, participemos de cada celebração com entusiasmo a atender ao pedido do Senhor, que solicita mais operários em sua messe.

Rezemos por cada vocação, e peçamos a interces-são de Maria que foi a primeira missionária a dar o seu SIM!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 01/08/2014Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2014

Karina [email protected]

editorial3 Dom

Pastoral da Família — ECCCatequese (Reinício e envio c/ a celebração da missa)Pastoral dos Coroinhas (Encontro e venda de bolos)Encontro Crisma

OSSESantuárioSalão São José MarelloSalas: S. Francisco, Sta. Ângela e Pe. Segundo

07h309h10h9h às 10h30

4 Seg - 5 Ter - 6 Qua 12º Curso de Apronfd. Teológico Clero Arq. SP Indaiatuba-SP -

7 Qui12º Curso de Apronfd. Teológico Clero Arq. São PauloApostolado da Oração (Reunião)SAV (Adoração Vocacional)

Indaiatuba-SPSalão São JoséSantuário

—14h19h30

8 Sex ECC – Encerramento A definir 20h30

9 Sab

Infância Missionária (Espiritualidade missionária)Comunidade N.Sra. Aparecida (CPC)Grupo Emmanuel (Noite da Pizza)Encontro Crisma Confissão dos Crismandos

Salão Pe. SegundoSede da ComunidadeSalão São José MarelloSala Pe. CalviIgreja

14h30 às 15h3015h20h16h30 às 18hÀ Definir

10 Dom

Semana da FamíliaCatequese (Venda de bolos)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Comunidade N.Sra. Aparecida (Almoço e chá-bingo)Pastoral dos Coroinhas (Encontro de planejamento)Encontro CrismaConfissão dos Crismandos

Salão dos sonhosSalão São José MarelloSede da ComunidadeSalão São José MarelloSalas: S. Francisco, Sta. Ângela e Pe. SegundoIgreja

8h10h11h18h9h às 10h30À Definir

11 Seg - 12 Ter - 13 Qua - Semana da Família

14 Qui Semana da FamíliaPastoral do Dízimo (Reunião) Salão São José 20h

15 Sex Semana da FamíliaECC – Avaliação do 8º ECC A definir 20h30

16 Sab Semana da FamíliaPreparação do Batismo (crisma) Igreja 19h às 21h

17 DomPastoral da Acolhida (Reunião)Pastoral dos Coroinhas (Ensaio para a vestição)Batismo Crisma Ensaio Crisma

Salão São JoséSantuárioIgrejaIgreja

16h às 18h16h11h15h às 16h

21 Qui Catequese (Reunião com pais da 1ª etapa) Santuário 20h

22 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h às 10h

23 Sab

Conferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Catequese (Tarde vocacional)Infância Missionária (Compromisso missionário)Ministros da Palavra (Reunião e formação)

Salão São José MarelloSalão São José MarelloSalão Pe. SegundoSalão São José

20h

24 DomPastoral do Dízimo (Retiro)SAV (Reunião)Pastoral dos Coroinhas (Ensaio para vestição)

A definirSalão São JoséSantuário

—16h16h

27 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento) Santuário 20h

Vocações

especial 03santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2014

O SER huMANO E O CASO COM A MORTE

A pEDrA fIloSofAl

Para compreendermos o filme te-mos que visualizar o contexto que fundamenta o enredo dele. Em li-nhas gerais, a base que nos esclare-ce, isto é, que o poder da pedra é de manter o ser humano vivo. A ação aqui não é se a pessoa é boa ou má. Mas é entorno desta possibilidade de vida que tudo acontece. Porém para falar da vida o autor faz um diálogo com a morte desde o início do filme; chamamos isso de filosofar. Por isso, o nome do filme é “Pedra filosofal”.

Vamos aprofundar esta visão sobre o filme. Já no início do filme vemos a construção do mundo de um pré--adolescente. Harry, neste período é descrito como uma criança prestes há fazer onze anos. Mas, o que ele sabia da vida? A não ser que seus pais haviam morrido em um aciden-te de carro, pois a construção de seu mundo até aquele momento foi feito por seus tios que lhe contaram uma história. Para Harry isto era verdade, tudo isso já estava sobre ele antes de ter o conhecimento.

No filme, Harry mora debaixo da escada e não na casa e isso demons-tra que ele não possuía toda a infor-mação necessária para crescer e seus tios fazem questão que ele viva na obscuridade e na ignorância.

Como todos os adolescentes, infor-mações começam a chegar por vários lugares e de várias formas. A partir destas informações, Harry aguça sua curiosidade e assim busca conhecer mais a realidade do mundo que o ro-deia (cena das cartas sendo entregues pelas corujas; símbolo da filosofia). A primeira descoberta de Harry tam-bém foi à primeira frustração dele. O mundo construído sobre ele começa a ruir, pois ele começa a descobrir a verdade: “que seus tios haviam men-tido sobre seus pais”. Infelizmente ou felizmente frustrações fazem par-te de nossa vida e parte de nosso co-nhecer. A ideia é aprendermos a lidar com isso. O pensamento do adoles-cente neste período se faz por uma desconstrução da realidade constru-ída pelos pais para uma realidade fo-mentada e construída por si.

O diálogo até aqui sobre vida e morte foi bem sútil. A pergunta que foi feita pelo autor aqui é: Porque

morremos? Isso acontece em relação à morte dos pais de Harry (Acidente ou assassinados por um bruxo mal). Harry se tornaria um adolescente frustrado se não buscasse conhe-cer mais sobre a realidade de vida e morte em sua história, partido da história da vida e morte de seus pais. Essa ideia de construção a partir da história de vida dos pais é uma ação saudável e pertinente para a realida-de dos adolescentes. Por isso, ele vai para escola de bruxos. Já no trem ele começa a fazer experiência relacional com os outros de sua idade, mostran-do que ele não se fechou em si, mas está aberto ao conhecimento. Vemos isso no diálogo entre ele, Rony e Hermione. Porém ao chegarem à es-cola ele aprende e ao mesmo tempo nos ensina, que a busca do conheci-mento e da verdade é uma questão de escolha. E que esta escolha pode ser influenciada por outros, pode ser também influenciada pela vontade pessoal ou pelos valores do meio em que vivemos. A cena que nos mostra isso é a do chapéu seletor. A constru-ção da realidade norteada por essa visão muitas vezes torna a vida do adolescente conflitiva, ele luta contra si, contra o outro e contra o meio. Por isso, muitas vezes vemos adolescen-

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

Capítulo 1

tes fazendo coisas sem sentido e sem explicação e isso se deve por que ele não tem o conhecimento real de si, do outro e do meio.

Voltemos o tema. Muitas vezes fazemos experiência de vida e morte no nosso dia a dia sem percebemos. Quando nós ofendemos ou humilha-mos as pessoas acabamos não ma-tando, mas causando no outro uma profunda melancolia que pode levá--lo ao caminho da morte. Porém, o que temos que entender é que cor-remos riscos todos os dias em todos os momentos em nossa vida. O que não se pode fazer é ficar parado, tem que respirar fundo e com coragem enfrentar a vida. Pois nem tudo, vai ser do meu jeito ou como eu quero. Neste momento temos que nos res-ponsabilizar pelos nossos sentimen-tos e nossas frustrações pessoais sem colocar a culpa no outro, e isso é uma ação madura correspondente ao crescimento. Vemos essa cena na luta contra o Draco onde Hermione se esconde por causa das palavras de Weasley e o Draco vai até o banheiro onde ela está. Lá vemos a luta entre Harry e o monstro, a luta de Weas-ley e sua insegurança em prol de Hermione que luta contra seus pró-prios medos pessoais. Para Harry o Draco é apenas a oportunidade para demonstrar sua coragem, para Weas-ley a situação é mais difícil, pois o monstro ali representa sua inseguran-ça e culpa, mas com calma e ajuda ele o domina, e vence. Para Hermio-ne a luta ali é uma transformação de mundo onde o contexto principal não é mais ela, mas é o outro. Não cabe mais o mimo em sua vida, ela obser-va que a vida não roda entorno de si, mais ali existem pessoas que se pre-ocupam com ela. Isso é crescimento. Quando assumimos a nossa fraqueza ganhamos muito mais que perdemos.

Continua...

osse04 santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2014

`

Era um homem que não sabia quase nada. Morava lon-ge em uma casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata. Um dia, precisando ir à cidade, passou enfrente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca, apertou os olhos e depois gritou com o espelho nas mãos:

- Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?- Isso é um espelho. Explicou o dono da loja. - Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato

do meu pai, exclamou o caboclo!Os olhos do homem ficaram molhados de saudades do pai. - O senhor conheceu meu pai? Perguntou ele ao comer-

ciante. O dono da loja sorriu, explicou de novo que aquilo era só

um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira. - É não! Respondeu o caboclo.- Isso é o retrato do meu pai. É ele, sim! Olha o rosto

dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito.

O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho baratinho.

Naquele dia, o homem que não sabia quase nada en-trou em casa todo contente. Guardou cuidadoso o espe-lho embrulhado na gaveta da penteadeira. A mulher ficou só olhando. No outro dia, esperou o marido sair para tra-balhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta da pen-teadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos.

Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando. - Ah, meu Deus! Gritava ela desnorteada. É o retrato de ou-

tra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é lin-da demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! Ela é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu!

Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida.

- Que foi isso, mulher? Disse o marido. - Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela mulher lá no retrato?- Que retrato? Perguntou o marido, surpreso.- Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira! O homem não estava entendendo nada. - Mas aquilo é o retrato do meu pai! Indignada, a mulher colocou as mãos no peito: - Sem-vergonha miserável! Pensa que eu não sei a diferença

entre um velho insuportável e uma mulher horrorosa? A dis-cussão fervia feita água na chaleira.

-Velho insuportável coisa nenhuma! Gritou o homem, ofendido. A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver

o que estava acontecendo. Encontrou a filha chorando feita criança que se perdeu e não conseguiu mais voltar para casa.

- Que é isso, menina? - Ele arranjou outra! - Ela ficou maluca berrou o homem, de cara amarrada. - Ontem eu o vi escondendo um pacote na gaveta lá do quar-

to, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher!

A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retra-

para refletir

O espelho da nossa ignorância

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

to. Entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Sol-tou uma sonora gargalhada.

- Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje!

E completou feliz, abraçando a filha:- Fica tranquila. A mulher do retrato já está com os

dois pés na cova.

Moral da história

Muitas coisas refletem no espelho de nossa ignorância. Em princípio nossos sentimentos, nossas inseguranças, nossas incertezas e sobre tudo a forma que nos relacio-namos. É por causa de desconhecer quem nós somos e o que nós sentimos acabamos por camuflar em nossos peitos, ciúmes, raivais e desdém uns para com os outros. Com o tempo olhamos para nós e vemos um rosto cor-roído pelo tempo e gravamos em nossa mente somente o que a boca não tem de bom, neste sentido vamos cami-nhando para o fim, que jaz na saudade de uma vida sem carinho, sem felicidade e sem otimismo. Por isso, pare de se ignorar, conheça-te, e viva plenamente. Pois, sua vida depende de como você vê a si, e ao mundo que o rodeia.

A OSSE, Obra Social de Santa Edwi-ges, situada na Rua Marques de Maricá, 288- Sacomã -São Paulo, vem ao longo de sua história, buscando formas e jei-tos novos de manter suas atividades. Na coluna deste mês, vamos esclarecer a NOVA CAMPANHA, que vem promo-vendo desde o dia 10 de abril quando foi totalmente liberada para a nova ação.

Esta CAMPANHA é de arrecadação de cupons e Notas Fiscais, do PROGRAMA DA NOTA FISCAL PAULISTA DO GO-VERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Este programa visa incentivar os con-sumidores a solicitarem a emissão dos Cupons/Notas Fiscais no ato de suas compras, e como recompensa desta ação o Governo devolve ao contribuinte um percentual dos impostos arrecadados.

Dentro deste mesmo programa, o Governo possibilita às Instituições de Assistência Social o recebimento, atra-vés de doação dos documentos fiscais onde os contribuintes optaram pela não declaração de CPF próprio, o qual doa-

OSSE – Obra Social de Santa Edwigesdo pode ser incluso no programa do go-verno pela instituição cadastrada junto à Receita do Estado, responsável pela arrecadação dos tributos do mesmo.

Como você pode nos ajudar?1 – Começando por você, juntando os

seus cupons e documentos fiscais.2 – Fazendo uma campanha com a

sua família e amigos, arrecadando e incentivando a fazer o mesmo, e você pode facilitar trazendo-os para nós.

3 – Se você for comerciante, colocan-do em seu comércio uma caixa para ar-recadar de seus clientes os documentos que os mesmos não levaram.

Postos de arrecadação. 1 - No Santuário Sta. Edwiges, na Obra

Social, e em alguns comércios do bairro. Você também poderá ser um novo parcei-ro, solicitando sua caixa junto a OSSE, pelo telefone (11)2591-2281.

2 - Faça uma caixa para juntar cupons e você pode entregar no Santuário Sta. Edwiges.

Validade dos documentos1 – Eles valem no mês da emissão

e até o dia 20 do mês seguinte; depois disso podem ser descartados.

Já coloquei meu Cpf.

1 – Quando você já declarou o CPF ainda existe uma oportunidade de aju-dar a OSSE, saiba como:

Acessando o programa da Nota Fis-

cal Paulista você poderá efetuar a do-ação cadastrando-os a favor da OSSE.

E para você ter a certeza que está do-ando, você efetua em nome de:

Obra Social Santa Edwiges, CNPJ 59.489.369/0001-52.

Em dúvida, faça contato conosco.Desde já Deus o abençoe por sua par-

ticipação.

especial 05santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2014

COngrEgaçãO dOS OblatOS dE SãO JOSé ganha maiS um SaCErdOtE

Edenilson Alves da Silvei-ra é o mais novo religioso a assumir o presbiterato ao dizer seu sim vocacional. A ordenação ocorreu em Três Barras do Paraná, no dia 28 de junho, junto a toda famí-lia oblata. Conheça a trajetó-ria do Padre Edenilson.

Como foi sua vida voca-cional desde o início até seu atual momento?

Padre Edenilson – Tenho 15 anos de caminhada à dis-posição da Congregação e da Igreja, vivendo na famí-lia de São José, pois as amo. Sinto-me impulsionado pelo Espírito Santo a colocar--me diariamente disposto e dizer: “Eis-me aqui, envia--me!” Após esses anos como formando, religioso e tendo consciência deste sim voca-cional, manifestei o desejo de assumir o Sacramento da Ordem no grau do Presbite-rato, para estar a serviço da Igreja na Congregação dos Oblatos de São Jose.

Diante do ministério sa-cerdotal, como se sente e quais são as expectativas?

É um sentimento de com-prometimento, consciência e prontidão ao ministério. Com o firme desejo de ser-

vir a Cristo e à sua Igreja por toda a vida a exemplo de José de Nazaré, quero ser o sinal de salvação a partir do servi-ço que Cristo a mim confiou com o Sacramento da Ordem.

Como tem sido sua expe-riência na preparação do trabalho missionário em Moçambique?

Um tempo de conhecer projetos de evangelização e de contribuições sociais, como por exemplo, a Pasto-ral da Criança e outros. Mas, acima de tudo, tem sido um tempo de convivência com os meus novos confrades Oblatos do Peru, Nigéria e Brasil, pois estamos juntos no desenvolvimento deste novo empreendimento de evangelização.

Qual a sua mensagem para todos os jovens josefinos-ma-rellianos brasileiros?

Vale a pena empenhar a vida pelo Cristo. Nunca dei-xem de ter esperança. Ela transforma mentalidades, o nosso próprio ser e depois os ambientes que frequentamos e vivemos.

Fotos: Irmão Renaildo

palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2014

Caro Devoto, Romeiro e Paroquiano de Santa Edwiges.

Agosto! Pode ser definido pelo mês que vivemos um dia a mais, 31 dias do ano, meados de uma es-tação, tempo de preparar a terra para o plantio em uns locais, fim da seca em outros, proximidade com as festas da Independência do Brasil, enfim qual é a sua perspectiva para este tempo?

Posso ser uma pessoa confusa, e minha vida ser sem sentido e eu viver procrastinando tudo, e às ve-zes vou chamar e dizer que vivo agosto de Deus, ou seja, coloco em Deus toda a minha demora e in-certeza, minha falta de decisão ou medo de assumir algo para não comprometer um tempo meu com algo que sinto que vai ser bom, mais que vai mudar o meu curso de tempo, tirar o meu sossego.

Esse também pode ser o tempo da reflexão, por ser o tempo e o mês das vocações e dentro da co-munidade eu sentir e me colocar a assumir a minha vocação com amor, com atitude de serviço e de vi-vência de uma paz interior que vem da entrega e da decisão de superar cada vez mais e avançar sempre mais no profundo do mistério do Reino de Deus.

No agosto, mês das vocações podemos encontrar fontes de muitas alegrias, seja a alegria da família que motivada e servida pela paternidade e materni-dade levam ao cabo a alegria e a dedicação de servir a Deus na presença alegre e serena dos filhos, nas surpresas e nas atitudes novas que fazem do novo ser um protagonista de novos momentos, novas felicida-des, novas atitudes, renova a vitalidade, faz perceber que o sono pode ser interrompido, e que a noite pode ser encurtada, mas que no final a vitória de ver um sorriso, uma melhora, um crescimento leva ao amor infinito de um Deus que se manifesta na nova criatu-ra, chamada no seio da família de filho.

No ministério sacerdotal, no mistério escondido dos sacramentos e dos serviços de escuta aparecem os grandes momentos que se feitos com espi-ritualidade e com amor, se superam dificulda-des, se abençoa a vida, renova a esperança, infunde a certeza, in-cute o encontro e da à

agosto

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

04 de Agosto DIA DO PADRE

elevação do humano frágil ao Divino escondido, do mistério revelado ao tempo e a história, que o tempo do Senhor, é o tempo que precisamos esperar e não cobrar, se colocar com amor ao Deus da vida.

Qualquer que seja a sua escolha, seja livre e feliz, sirva ao Senhor com alegria e a cada dia renove a esperança de chegar um dia a plenitude de Deus, ou seja, o encontro da certeza de ter feito o gosto de Deus, como vontade e não como desvio.

Em Cristo

4 de agosto - dia do padre

batismo 29 de junho de 2014

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2014

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 99340-5836

Luiz Felipe Vicente da SilvaErik Alves de SousaSophia de Oliveira Luz CostaMaria Eduarda dos Santos MartinsTainá Lemos de MeloNathalya Kesyly de Souza MoreiraJulia do Nascimento RodriguesMaria Clara SilvaKetheleen Silva de LacerdaRafaela Barros Barbosa

notícias08 santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2014

Com muita alegria e entusiasmo, a Semana de Espiritualidade deu-se início no dia 30/06, com a presença do palestrante Padre Marlos Aurélio, Professor, Mestre e Doutor do Insti-tuto Teológico de São Paulo (Itesp), que abordou o tema “Evangelho da alegria”, uma Exortação Apostólica do Papa Francisco, sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual.

O Pe. Marlos ressaltou pontos importantes do documento e re-forçou o pedido e desejo do Papa Francisco. “Espero que todas as co-munidades se esforcem por atuar os meios necessários para avançar no caminho de uma conversão pasto-ral e missionária, por que não pode deixar as coisas como estão. Neste momento, não nos serve uma “sim-ples administração”. Continuemos em “estado permanente de missão” em todas as regiões da Terra”.

No segundo dia (01/07) demos continuidade a Semana de Espiritu-alidade, com o tema “Evangelho da Alegria” ministrado pelo palestran-te Pe. Jean Anel Joseth, Professor, Mestre e Vigário Paroquial do San-tuário Santa Edwiges.

O Pe. Jean ressaltou a importância de ser um missionário com alegria, aquela mesma alegria que Deus jorra na vida de quem nele crê. Ele tam-bém mencionou 5 motivos para ler o Envagelii Gaudium do Papa Fran-cisco: 1- É o texto de um Papa não europeu; 2- Nos dá um olhar sobre o mundo em que estamos; 3-Este tex-to nos envia a nós mesmos o nosso encontro com Jesus e nossa relação com Deus; 4- O texto nos convida para a missão: o valor da religiosi-dade popular na história da Igreja; 5- O Papa nos convida a estarmos no real em nosso ser e no nosso agir.

No terceiro dia (02/07) tivemos o encerramento do tema “Evangelho da Alegria” Exortação Apostólica do Papa Francisco, ministrado pelo Pe. Jean Anel Joseth.

Semana da EspiritualidadeO Pe. Jean falou sobre a saída

que existe na Palavra de Deus e para não termos medo e vergonha de evangelizar quando saímos da Igreja (Templo), pois somos cada um a igreja em cada lugar que esti-vermos. Que momentos como esse de Espiritualidade, também é o mo-mento de aprender e treinar para evangelizar com o próximo.

Os testemunhos de paroquianos também foram de grande valia para deixar esse medo de lado. “Quando saímos para evangelizar, o resul-tado é recíproco, acabamos apren-dendo algo novo e temos o ânimo renovado para continuar a missão.” Depoimento de uma paroquiana.

No quarto dia (03/07) contamos com a presença da Irmã Silvania da Congregação das Irmãs Francisca-nas Angelinas, abordando assuntos do 11º Plano de Pastoral da Arqui-diocese de São Paulo.

A Irmã fez uma síntese deste livro, falando sobre a Urgência que a Igre-ja Católica tem em encontrar pesso-as dispostas a se comprometer com igreja para anunciar o amor e a pala-vra de Deus. Ela citou três elementos importantes que deveríamos fazer: Testemunhar sobre Cristo em nossa cidade, Transmitir e ter compromisso com a fé, com a igreja e com a trans-formação da vida e Ser a Igreja de Comunhão. Que possamos ser mis-sionários para levar o Amor e a Pa-lavra de Deus aos mais necessitados.

O encerramento da Semana de Es-piritualidade, deu-se com uma Ado-ração ao Santíssimo Sacramento, ministrado pelo Pe. Paulo Siebenei-chler, pároco e reitor do Santuário Santa Edwiges.

Foi uma noite de oração e agra-decimento, pela semana de muita aprendizagem e espiritualidade.

Maria Ribeiro e Karina Oliveira

notícias 09santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2014

Aconteceu no dia 13/07, uma Missa de Ação de Graças, pelos 60 anos de Sacerdócio do Pe. Roberto Palotto, vigário paroquial do San-tuário Santa Edwiges.

Logo após a celebração, houve um almoço que reuniu pessoas de pastorais, movimentos, funcioná-rios, freis e Padres do Santuário Santa Edwiges, onde ele recebeu o carinho e os cumprimentos de to-dos. Na segunda- feira (14/7), ele completou 85 anos de idade, mais uma missa foi celebrada pelo seu aniversário.

Que Deus continue o abençoan-do em todos os momentos de sua vida, e que ele possa lhe dar muita saúde e força de vontade para que o senhor continue a evangelizar a palavra de Deus.

aniversário de 60 anos de Sacerdócio do Pe. roberto Palotto

A Festa Julina do Santuário Santa Edwiges, aconteceu no dia 05/07 no Salão São José Marello, que reuniu a comunidade para um momento de socialização e de muita alegria.

Uma festa com música, pratos típicos e o tradicional casamento caipira, encenado pelos jovens do Grupo Emanuel e a quadrilha re-alizada pelas crianças da Infância Missionária, pelos jovens e por todos que estavam presente.

Foi uma festa muito divertida e contagiante!

Festa Julina

juventude10 santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2014

São José marello e a Juventude

O nosso Santo Fundador durante a sua vida teve um olhar para a juventude. Seu empenho pela formação da juventude foi uma das carac-terísticas marcantes de sua ação pastoral. Em uma das suas cartas pastorais dedicou aos jovens: “Talvez nunca, como em nossos dias se tenha falado tanto dos cuidados de-vidos à juventude. Para ela se dirigem os pensamentos, para ela a mais assídua solicitude, como objeto de grande e sé-rios temores e de não meno-res esperanças”.

São José Marello intuiu que a força da juventude precisa ser canalizada para aquisição de valores que favoreçam o amadurecimento da mente e do coração. Visando este objetivo o nosso fundador enfatiza em primeiro lugar a formação humana dando des-taque para formação da força de vontade, da criatividade e do intelectual.

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial Nsa. Sra. da Fátima

A pedagogia de São José Marello podemos sintetizar nos seguintes pontos:

1- Ele parte do contexto his-tórico – Procura conhecer os jovens e os adolescentes com suas potencialidades e fragi-lidades. Um olhar voltado para o tempo presente;

2- Um olhar de fé – Ele acre-dita que sem a visão de Deus e da fé não temos condições numa pastoral ou educação da juventude;

3- Unidade na educação: Prioriza a formação integral da juventude;

4- Formação do Coração e da Mente;

5- Valorização da família e dos educadores.

Por essa razão os Oblatos de São José tem por finalidade a educação da juventude e pro-curam seguir as palavras do nosso santo fundador: “Tra-

balhe, trabalhe pela melhora da juventude; também o pou-co é algo, e impedir o mal já é, nos nossos dias, um grande bem”. (MARELLO, 5 Feve-reiro 1869, L. 30).

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IV Carta Pastoral sobre a educação cristã da juventude, 1892. Cf. Marellianum 6, p.33-43. Guinzoni, Pe. Mario. Gênesis da Pedagogia Marelliana.

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São José marello, apóstolo da Juventude

José Marello nasceu em Turim (Itália) em 1844, in-teligente, alegre, idealista, tornou-se padre em Asti, de-dicando seu ministério em favor dos pobres e dos jo-vens. Escolheu São José como modelo de vida e apos-tolado. Em 1878 fundou a Congregação dos Oblatos de

datas importantes da vida do nosso Santo Fundador

São José, família religiosa cujos membros dedicam-se à educação da juventude nas paróquias, nas escolas e nas missões. José Marello morreu em 1895, quando era Bispo da Diocese de Acqui (Itália). Em 25 de novembro de 2001, foi proclamado santo pelo Papa João Paulo II.

- 24/12/1844 - José Marello nasce em Turim

- 31/10/1865 - Entra no seminário em Asti

- 19/09/1868 - É ordenado sacerdote

- 17/02/1878 - Funda a Congregação dos Oblatos de São José em Asti

- 17/02/1889 - É sagrado bispo

- 31/03/1895 - José Marello morre em Savona

- 1923 - Transferência dos restos mortais para Asti.

- 25/11/2001 - O Papa João Paulo II canoniza José Marello e cerimônia realizada na Basílica de São Pedro.

Ó Deus nosso Pai, que destes a São José Marello a inspiração de imitar São José para melhor con-formar a sua vida com a de Jesus Cristo, fazei que, seguindo seus exemplo de mansidão, humilda-de e incansável espírito apostóli-co, vivamos com alegria e cons-tância os nossos compromissos cristãos. Por sua intercessão, concedei-nos a graça (faça seu pedido) que, para vossa glória, imploramos confiantes. Por Je-sus Cristo, nosso Senhor Amém.

Oração a São José Marello 

O mês de agosto é conhecido por nós como um pe-ríodo privilegiado para refletir e divulgar as vocações na Igreja, bem como orar por todas e especialmente a perseverança daqueles que se propõe a viver uma vida toda voltada para o “Senhor da Messe”.

o QUE É VoCAÇÃo?

É um dom especial de Deus! Um chamado direcio-nado a uma missão específica!

Cada pessoa, por primeiro é chamada à existência, portanto a nossa primeira vocação é a vida;

Pelo batismo tornamos membros de uma comuni-dade de fé em torno de Cristo Ressuscitado, a missão de todo batizado é tornar-se outro Cristo. A segunda vocação é a Cristã;

Para realizar a missão que Jesus Cristo nos confia é pre-ciso assumir uma vocação Específica, pois a vocação Cris-tã se desdobra em formas diferentes conforme o Dom de Deus infundido no coração de cada um. A vocação espe-cífica pode ser Leiga, Matrimonial, Religiosa e Sacerdotal;

Todas as vocações possuem uma dimensão missio-nária. Ao chamar, Deus, na pessoa do Espírito San-to atribui a cada cristão (cristã) a missão de viver e anunciar o Evangelho.

CoMo SE pErCEBE o CHAMADo DE DEUS?

No dia-a-dia da existência, na leitura da própria his-tória, participando na comunidade cristã, percebendo valores que atraem... É possível perceber sinais do cha-mado de Deus que pede uma resposta concreta;

O chamado de Deus desperta e se fortalece, através de mediadores, são os animadores e as animadoras vocacionais que ajudam nos discernimento vocacio-nal com sua palavra ou testemunho de vida (padres, Religiosas e Religiosos, Leigos casados e solteiros).

QUAIS AS VoCAÇÕES ESpECÍfICAS pArA AS QUAIS SoMoS CHAMADoS (AS)?

1 – Vocação ao Ministério Ordenado: É a vo-cação do serviço como diácono, padre ou bispo. Os

vocações 11santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2014

CElEbrar E ViVEr a VOCaçãO!chamados a esta vocação anunciam da Palavra de Deus, presidem as celebrações dos Sacramentos, ani-mam as pastorais e comunidades, os movimentos eclesiais e sociais, para que Cristo seja mais conhecido e amado.

2 – Vocação à Vida Consagrada (Religiosa): São as Irmãs e os Ir-mãos que respondem ao chamado de Deus, testemunhando Jesus Cristo pobre, obediente e casto, vivendo a consagração nos carismas específi-cos dos institutos, das Congregações e Ordens Religiosas. Pela própria

vida, revelam que um mundo melhor é possível, ba-seado nos conselhos Evangélicos (Pobreza, Castida-de e Obediência);

3 – Vocação aos Ministérios Leigos: é a Vo-cação a viver o espírito do Evangelho em todas as realidades do mundo como família, cultura, econo-mia, arte, educação, saúde, política e demais profis-sões. Nas comunidades os Leigos desempenham os serviços de catequese, liturgia, visitas aos doentes e necessitados, são os ministros da eucaristia e da palavra, lideranças de pastorais e movimentos.

4 – Vocação ao Matrimonio: Os leigos e lei-gas, além dos ministérios assumidos, são também chamados a constituírem família. Ser família é uma vocação privilegiada da qual se originam as demais vocações e onde os Cristãos vivem suas primeiras experiências de amor e partilha.

CoMo SE CUlTIVA UMA VoCAÇÃo?

“Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno” (Papa Francisco).

“Rezemos muito e de coração, rezemos mesmo sem sentir gosto, rezemos inclusive na aridez de espírito! Rezemos ao bom Deus para que nos ensine a amá-lo e que ponha, finalmente, um termo à nossa falta de fervor” (São José Marello).

O grande e privilegiado meio de se cultivar o Dom de Deus em nós, a Vocação é a constante oração. Por meio dela voltamos nossos pensamentos, palavras e ações para aquele que nos chamou e nos amou por primeiro desde todos os tempos. O Pai em seu Filho Jesus nos visitou, fez morada entre nós e nos deu a vocação como um Presente, como uma forma de continuarmos unidos a Ele na fé, no amor, na eucaristia, por meio da família, da comunidade.

O Espírito Santo alimenta a nossa disposição em servir e amar. Suplicar a sua presença é desejar garantir o fervor pelo Reino de Deus, pela própria vida empenhada em cuidar dos interesses de Jesus, isto é vocação!

orAÇÃo VoCACIoNAl

Senhor Jesus Cristo, que nasceste de Maria e cres-ceste com a proteção e educação de São José, Guar-da do Redentor.

Nós te pedimos pela Igreja nascida de teu lado aber-to na Cruz.

Que ela tenha Pastores e Ministros dignos da honra de servir a Deus e ao Seu Povo.

Confirme os Discípulos e Missionários e desperte novos fieis para a Vida Religiosa, para a Missão, a Justiça, o serviço aos Pobres, a Catequese e para a Família Cristã.

Dê aos batizados a Graça da perseverança na Fé e da Esperança na Vida. E nos alimente sempre com sua Palavra e sua presença Eucarística. Amém!

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

Centros Vocacionais dos oblatos de são José:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 - Shangri-lá 

CEP 86070 070 - Londrina-PR Fone: (43) 3327 0123 

email: [email protected]

2 - Juniorato Pe. Pedro MagnoneRua Marechal Pimentel, 24,

CEP 04248-100, Sacomã, São Paulo- SPFone: (11)2272- 4475

3 – Casa Apostólica Nsa. Sra. da GuadalupeRua Amazonas, 1119 Caixa Postal 221,

CEP 19911- 722, Ourinhos- SPFone: (14) 3335-2230

Encerramos nosso último artigo enfatizando a su-perioridade da missão de São José e agora me dete-nho a afirmação, em razão de tudo o quanto foi dito sobre a sua dignidade, que a sua santidade foi abso-luta. Essa lapidar afirmação a tomo de Suárez, o qual declara essa verdade nessa frase latina: “Affirmare possumus Ioseph fuisse perfectissimum ac eximiae sanctitatis viruum”(Podemos afirmar que José foi um homem de perfeitíssima e exímia santidade). As razões principais dessa sua convicção são as seguin-tes: 1- Deus concede a cada pessoa a santidade e a graça correspondente ao encargo que desempenha; portanto, a São José deu-lhe graças muito extraordi-nárias porque sua função foi especialíssima. 2- São José, antes do matrimônio já era “homem justo”, consumado na perfeição, e pelas suas virtudes Deus o escolheu para ser o esposo de Maria. 3- Deve-se supor que depois do seu matrimônio com Maria, ele aumentou ainda mais a sua santidade pela sua exem-plariedade de vida na companhia dela. 4- Depois do nascimento de Jesus, é evidente que sua santida-

Valor e transcendência do matrimônio e da Paternidade de São José em alguns teólogos iii

de cresceu ainda mais devido ao fato de que a sua convivência com ele havia de lhe ajudar extraordi-nariamente. 5- Além do mais, a pessoa da Virgem Maria exigia-lhe sempre o aumento de graça e de santidade, pois não haveria de produzir esses frutos ele que tanto amava sua esposa e era, sem dúvida, o seu mais fiel e devoto amante? 6- Por fim, nos evangelhos temos indícios claros de sua exímia san-tidade quando manifestou prudência diante do fato da concepção de Jesus por sua esposa, e em razão disso alguns estudiosos como São João Crisóstomo e São Pedro Crisólogo chegam a afirmar que ele foi santificado no seio materno, visto que se a presença de Cristo santificou São João Batista, também san-tificaria São José. Acrescenta-se ainda que as reve-lações do anjo a ele manifestam sua excelência e dignidade e sobretudo a sua fé e obediência.

Outra vez o grande teólogo Suárez, enfatiza a san-tidade de São José referindo-se a um comentário de Santo Tomás de Aquino sobre o capítulo 3 do

evangelho de Mateus o qual pergunta e responde: “Acaso os apóstolos foram maiores que João Ba-tista?... não certamente nos méritos, mas sim em razão de sua missão no Novo Testamento”. Deduz Suárez a partir desta afirmação, que a doutrina de Santo Tomás a respeito de que os apóstolos rece-beram maiores graças depois de Cristo e da Vir-gem Maria não se deve tomar em sentido universal e que não se possa permitir nenhuma exceção. Por isso, não é temerário fazer a exceção no pensamen-to de Santo Tomás para São José, visto que ele foi avantajado em graça e santidade em relação a São João Batista, pois sua função foi mais excelente e consequentemente ele teve mais oportunidades de crescer na caridade. Portanto, no pensamento de Su-árez, não é temerário afirmar que São José supera todos os santos em graça e bem-aventurança, visto que não existe nada nas Escrituras e nos Padres que se oponha a isso.

A exaltar a santidade de São José está também o grande cardeal e Doutor da Igreja, São Roberto Bellarmino o qual em suas homilias sobre o capítulo segundo de São Lucas afirma que São José foi “Ho-mem santíssimo”, e para fundamentar sua posição declara que a “Virgem esteve casada com um ótimo e santíssimo homem. Porque se para os demais ca-samentos a prudência humana requer em primeiro lugar que entre o marido e a esposa haja enquanto seja possível, igualdade na riqueza, na nobreza, na idade e demais coisas, quanto mais devemos acre-ditar que isso aconteceu neste matrimônio que Deus constituiu, de maneira que desejava que ele (José), o qual devia ser esposo de sua mãe lhe fora o mais semelhante possível não apenas na idade e nobre-za, mas também na integridade dos costumes e na santidade de vida... Como Maria esteve mais acu-mulada de sabedoria e prudência espiritual, assim também esteve José. Como Maria pode chamar de seu filho ao próprio Deus, assim também José pode, caso contrário a própria Virgem não teria dito: ‘teu pai e eu te procurávamos...’”. Destas poucas con-siderações hauridas da pena de Roberto Ballarmi-no, se pode concluir que para ele não passou de-sapercebida a riqueza espiritual de São José; aliás, foi questão de fidelidade ao seu pensamento afirmar com muita ênfase a importância de sua santidade no exercício de sua missão como esposo de Maria e pai do Salvador.

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Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

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Afonso de Ligório nasceu no dia 27 de se-tembro de 1696, no povoado de Marianela, em Nápoles, na Itália, filho de pais cristãos, ricos e nobres, que, ao se depararem com sua inteligência privilegiada, deram-lhe todas as condições e todo o suporte para tornar-se uma pessoa brilhante. Enquanto seu pai o preparava nos estudos acadêmicos e científicos, sua mãe preocupava-se em educá-lo nos caminhos da fé e do cristianismo. Ele cresceu um cristão fer-voroso, músico, poeta, escritor e, com apenas dezesseis anos de idade, doutorou-se em direi-to civil e eclesiástico.

Passou a advogar e atender no fórum de Ná-poles, porém jamais abandonou sua vida espi-ritual, que era muito intensa. Sempre foi muito prudente, nunca advogou para a Corte, atendia a todos, ricos ou pobres, com igual empenho. Porém atendia, em primeiro lugar, os pobres, que não tinham como pagar um advogado, não por uma questão moral, mas porque era cristão.

Depois de dez anos, tornara-se um memo-rável e bem sucedido advogado, cuja fama chegara aos fóruns jurídicos de toda a Itália. Entretanto, por exclusiva interferência políti-ca, perdeu uma causa de grande repercussão social, ocasionando-lhe uma violenta desilusão moral. A experiência do mundo e a forte cor-rupção moral já eram objeto de suas reflexões, após esse acontecimento decidiu abandonar tudo e seguir a vida religiosa.

Santo Afonso Maria de Ligório - 01 de Agosto

heloisa P. de Paula dos [email protected]

O pai, a princípio, não concordou, mas, vendo o filho renunciar à herança e aos títulos de nobreza, com alegria no coração, aceitou sua decisão. Afon-so concluiu os estudos de teologia, sendo ordena-do sacerdote aos trinta anos, em 1726. Escolheu o nome de Maria para homenagear o Nosso Reden-tor por meio da Santíssima Mãe, aos quais dedi-cava toda a sua devoção, e agora também a vida.

Desde então, colocou seus muitos talentos a ser-viço do Povo de Deus, evidenciando ainda mais os da bondade, da caridade, da fé em Cristo e do con-forto espiritual que passava a seus semelhantes. Em suas pregações, Afonso Maria usava as quali-dades da oratória e colocava sua ciência a serviço do Redentor. As suas palavras eram um bálsamo aos que procuravam reconciliação e orientação, por meio do confessionário, ministério ao qual se dedicou durante todo o seu apostolado. Aos que lhe perguntavam qual era o seu lema, dizia: “Deus me enviou para evangelizar os pobres”.

Para viver plenamente o seu lema, em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Reden-tor, ou dos Padres Redentoristas, destinada, ex-clusivamente, à pregação aos pobres, às regi-ões de população abandonada, sob a forma de missões e retiros. Ele mesmo viajou por quase todo o sul da Itália pregando a Palavra de Deus e a devoção a Maria, entremeando sua ativida-de pastoral com a de escritor de livros ascéti-cos e teológicos. Com tudo isso, conseguiu a conversão de muitas pessoas.

Em 1762, obedecendo à indicação do papa, aceitou ser o bispo da diocese de Santa Águeda dos Godos, diante da qual permaneceu durante treze anos. Portador de artrite degenerativa de-formante, já paralítico e quase cego, retirou-se ao seu convento, onde completou sua extensa e importantíssima obra literária, composta de cento e vinte livros e tratados. Entre os mais célebres estão: “Teologia moral”; “Glórias de Maria”, “Visitas ao SS. Sacramento”; além do “Tratado sobre a oração”.

Depois de doze anos de muito sofrimento fí-sico, Afonso Maria de Ligório morreu aos no-venta e um anos, no dia 1º de agosto de 1787, em Nocera dei Pagani, Salerno, Itália. Canoni-zado em 1839, foi declarado doutor da Igreja em 1871. O papa Pio XII proclamou santo Afonso Maria de Ligório Padroeiro dos Confessores e dos Teólogos de Teologia Moral em 1950.

Coisas da vida!

Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

Ele tinha a vida nas palmas de suas mãos. Tudo pla-nejado. Estabeleceu metas e objetivos. Não fazia nada que não tivesse pensado antes. Pensado e analisado para saber o que era melhor para ele. Sempre agiu criando condições para que tudo desse certo. Ana-lisava vidas alheias e sabia qual modelo não seguir. Cuidava do seu futuro. Não queria chegar à velhice dependendo de tudo e de todos, como aconteceu com sua vizinha de tantos anos. Sempre muito bem vesti-da, frequentando os melhores restaurantes, compran-do nas melhores lojas, indo a cinemas, teatros, festas, viajando muito. Uma vida invejável, se não fosse só vivida no presente. Presente efêmero. A pouco tem-po, disse-me ele, eu a vi, descendo do carro novo que comprou. Zerinho, como todos os outros. Ela não pen-sava que a vida pudesse ser longa e tantas coisas acon-tecerem. Tantas...

Queria aposentar-se, para ter um dinheiro garantido até o final de seus dias. Sempre foi econômico, nunca gastou tudo que ganhava. Sempre reservou um tanto para gastar no futuro. Num futuro que estava bem per-to de se tornar presente.

Sequer percebia que o vir a ser tomava conta de seus dias.

Mas nem tudo aconteceu conforme seus planos. A vida encarregou-se de levar embora os sonhos que sonhou du-rante a maior parte de sua vida e que lhe faziam tão bem, que o faziam querer que um novo dia chegasse e que fos-se um a menos rumo à sua meta final.

Sequer percebia que o vir a ser tomava conta de seus dias.

Ele não contava que não podia controlar a vida a seu bel prazer. Foi difícil aceitar que tudo seria tão dife-rente do que havia planejado. A notícia chegou de re-pente, num exame de rotina. Sentiu seu mundo desmo-ronar. De início não aceitou como verdade o que a ele foi dito. Duvidou... Com o passar dos dias rebelou-se. Sentiu raiva, inveja dos que não teriam que enfrentar essa situação da qual ele se sentia prisioneiro. Gostaria de trocar de lugar com alguém e não podia. Depois barganhou. Daria tudo que tinha para ter de volta sua saúde. Dedicaria sua vida aos menos favorecidos. De nada adiantou. Com o passar do tempo a depressão tornou-se sua companheira. Mas aos poucos, sem que se desse conta, ela foi embora, e em seu lugar apareceu a aceitação, que lhe trouxe paz e segurança. Sentia-se calmo. Rezava.

Na última vez que nos vimos, fez uma retrospectiva de sua vida e disse ter sido feliz e sentia-se agradecido a Deus por ter permitido que sonhasse, que traçasse metas. A vida sem sonhos não vale a pena ser vivida, disse-me ele.

E foi assim...

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Este é um tema vastíssimo e toca também o aspecto do Abandono em Deus, pois, são interdependentes e de certa forma são uma mesma realidade. Na visão cristã, a Providência indica a suprema sabedoria com que Deus conduz (provê) todas as coisas, e governa o mundo. Vem do latim “providentia” que quer dizer, o ato de ver algo para frente. É ação que se atribui só a Deus, pois só Ele tem visão clara do futuro e daí vem a atitude de vida es-piritual: eu me abandono totalmente na Providência de Deus, com a certeza que o que me acontecer é o melhor para mim: Ele vê em favor de mim! Este foi o caminho dos santos na Igreja e praticamente todos viveram neste estilo de vida interior. Podemos dizer, acertadamente e com a sabedoria dos santos, que a Providência é então, o próprio Deus, que na sua bondade, não se esquece de cada um (a) de nós.

A criação não saiu acabada das mãos do Criador e Ele, ao mesmo tempo em que “governa o universo com suavidade” (Sb 8,1), e “que ama tudo o que existe” (Sb 11,24), requer nossa colaboração inteli-gente e livre. A humanidade se torna assim “minis-tra da Providência divina” (CIC 1884; 1 Cor 3,9), e, com a nossa inteligência, até participamos, por assim dizer, da Providência Divina em relação às demais criaturas e à história. Devemos ter bem claro o seguinte: confiar na Providência, não quer di-zer cruzar os braços, esperar que Deus resolva os nossos problemas, renunciando a fazer tudo o que está ao nosso alcance, ou renunciando a lutar, numa atitude passiva e equivocada! Crer na Providência é sim, uma atitude de profunda confiança e abandono em Deus, mas, é também, esforçar-se para resolver os problemas, usando retamente e totalmente os dons, as capacidades, os meios que temos hoje ao nosso alcance.

E o “escândalo do mal?” Este aspecto sempre ques-tionou filósofos e teólogos e cria muitos problemas ainda hoje, mas, ele pode ser compreendido também dentro deste mistério da Providência Divina, que sabe tirar o bem até do mal, (Rm 8,28; Gn 45,8; 50,20) e será desvendado só quando o conhecimento parcial acabar e veremos Deus “face a face” (1 Cor 13,12).

Então vamos aprofundar um pouco mais esta espi-ritualidade na Bíblia para enquadrar depois a figura do Fundador e o nosso carisma.

A proVIDÊNCIA NA BÍBlIA

O Antigo Testamento

O antigo povo de Israel era voltado para a realidade concreta e para ele Providência era a ação de Deus na história e, portanto, a saída do Egito, a entrada na Terra Prometida, a libertação do exílio da Babilônia, a men-sagem dos profetas etc, foi tudo experimentado e sen-

a PrOVidÊnCia

tido, antes de tudo, como “proteção de Deus”. O livro de Jó (quinto século a. C) apresenta este personagem, como “tipo” do homem justo de Israel, e como um paradigma para a humanidade e aprofunda o tema do sofrimento humano, que no livro não encontra solução definitiva e apresenta Deus que é justiça e bondade também quando envia provações. Jó no capítulo 10, na sua resposta ao discurso do primeiro amigo Elifaz, exclama: “Concedeste-me vida e misericórdia, tua Providência conservou meu espírito” (Jó 10,12).

Outro livro sapiencial, a Sabedoria, escrito por um hebreu de cultura grega (50. a. C) apresenta repetidas vezes a Providência de Deus, cuidando da criação e, sobretudo das pessoas justas. A título de exemplo vejamos 6,7: “O Senhor de todos não fará exceção para ninguém, e não se deixará impor pela grande-za, porque, pequenos ou grandes, é Ele que a todos criou, e sua Providência é igual para todos”. Belíssi-mo é o texto 14,3, que chama Deus de Pai: “Mas sois vós, Pai, que o governais pela vossa Providência...”. Deus, então, tudo dirige de forma sábia, bondosa, graciosa, livre. E a livre ação do homem e a direção onipotente de Deus são entrelaçadas.

Assim, no AT podemos encontrar a ação da Provi-dência, como: a) Deus Criador do céu e terra (Gn 1). Ele continua criando e agindo de forma poderosa, concreta, e paternal (Sb 7,22), conservando o mun-do que está sujeito às suas leis (Gn 8,22; Jr 31,35); e, portanto cuida de todas as criaturas (Sl 104); b) Deus cuida de cada pessoa. O israelita sabe que sua

pequena vida está nas mãos de Deus, e que Ele cui-da dela pessoalmente. Até um fato ocasional vem de Deus (1 Sm 14,41) e mesmo o mal (Ex 4,21) é per-mitido e causado por Deus (Sl 1,4), que através dele educa e disciplina as pessoas (Jó 34,31) e as purifica (2 Mc 7,18); c) Deus dirige a história do seu povo (Am 3,2) povo que Ele criou (Is 43,1.15) com um projeto premeditado (Sl 78); d) Deus dirige a histó-ria de todos os povos (Am 9,7; Gn 11,1; 49,10; 1Rs 19,15), seja prevendo o curso da história, seja esco-lhendo instrumentos e pessoas idôneos para realizar seus projetos (Is 49).

O Novo Testamento

O Novo Testamento nunca menciona o termo Provi-dência, mas, a pregação de Jesus sobre a vontade sal-vífica e santificante de Deus revelada agora por Ele, de forma definitiva, acentua a Providência como infinita bondade paternal de Deus (Lc 6,36), à qual a pessoa se entrega com plena segurança (Mt 6,25 34). Jesus anuncia que o Pai cuida amorosamente de todos os se-res (Mt 10,29) e, Ele mesmo torna realidade, a miseri-córdia para com os pecadores que é assim a expressão mais perfeita do amor do Pai (Mt 5,45). Jesus fala com ternura da Bondade e Providência de Deus Pai e quer que nos submetamos a ela num verdadeiro abandono de filhos (as) queridos (as). Para isto basta ler o Ser-mão da Montanha em Mateus 5- 7: “Olhai os lírios do campo...”(Mt 6,26), “Pedi e dar-se-vos-á”(Mt 7,7). Este tema da Bondade de Deus continua nas parábolas do Reino, (o filho pródigo ou o Pai pródigo? é a obra prima de Lc 15), os milagres, a Paixão e Ressurrei-ção... São estes ensinamentos e testemunhos de Jesus, que, sobretudo, inspiraram muitos santos (as), em sua caminhada de “pessoa peregrina”, a caminho do Céu.

A atividade salvadora de Deus já alcançou a meta fi-nal em Cristo através de sua cruz e ressurreição (1 Cor 2,7-9) e a Providência de Deus encaminhou a salvação dos homens com a vitória do Cordeiro (Ap 5,1).

Assim num olhar bíblico de conjunto podemos di-zer que: 1.Um Deus “Pessoa”, Amor governa o mun-do com sua Providência. 2.Conduz a criação à perfei-ção. 3.A Providência Divina é concreta e direta: cuida das mínimas coisas até os grandes acontecimentos do mundo. 4.Deus Providente também deixa a pessoa humana livre para atuar no mundo. 5.A Providência realiza um projeto de salvação e misericórdia em Je-sus, o novo Moisés, como centro de tudo, e realiza-dor do Êxodo definitivo. 6. O jogo de amor de Deus entra também no mal causado pela humanidade.

Padre Mário Guinzoni, OSJCongregação dos Oblatos de São José

especial 15santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2014

Judá, o herdeiro

Seguindo nosso projeto de conhecer perso-nagens bíblicos menos comentados da Bíblia neste artigo veremos um importante perso-nagem do Antigo Testamento. Ele é também importante para o Novo Testamento, pois é um dos antepassados de Jesus. Trata-se de Judá, um dos doze filhos de Jacó.

Em Mateus 1,1–3 lemos assim: Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão: Abraão gerou Isaac, Isaac ge-rou Jacó, Jacó gerou Judá e seus irmãos, Judá gerou Farés e Zara, de Tamar… A partir daí vem aquela sucessão de nomes com o esquema fixo: “um gerou o outro, o outro gerou aquele outro, aquele outro ge-rou mais um”, e etc. Isto é o que se chama de “genealogia”. Embora seja para nós algo enfadonho, é um estilo de escrever muito importante, especialmente na Bíblia. É um modo de garantir a origem, a sequência, a descendência e o significado de um perso-nagem ou de uma missão.

Na antiguidade os textos escritos eram documentos notavelmente importantes, pois não havia fotografia, filmes, exame de DNA, e outros recursos modernos. Para nós, um papel escrito não tem lá grande valor. Dizemos que “papel aceita qualquer coisa!”. Mas no mundo antigo, no qual nem papel existia, a escrita, em pedra, em pergaminho (couro de animais devidamen-te preparado), papiro, cerâmica e outros materiais, era algo de grande importância. E poucos, muito poucos eram os que sa-biam ler e escrever. Uma genealogia, en-tão, era importante e garantia a identidade da pessoa em questão ou a sua missão. No caso do texto de Mateus a genealogia ga-rante a pessoa e a missão de Jesus.

Judá, o filho de Jacó, é um dos doze fi-lhos deste patriarca. Não é o mais velho ou o primogênito, mas é ele que acaba sendo escolhido por seu pai como herdei-ro da sua bênção. Sua história é muito in-teressante e deve ser lida sempre em rela-ção com a história de Jacó, pois depende dela. Ele é filho de Lia, a primeira esposa de Jacó. Podemos destacar alguns pontos deste personagem.

1. Livrou José da morte. Foi Judá quem teve a ideia de vender seu irmão, chamado José, aos mercadores de escravos (Gênesis 37,26–27). Assim é que José, que poderia ter sido assassinado por seus irmãos, sobre-viveu como escravo.

2. Com Tamar, foi pai de Farés e Zara. Depois da venda de José aos mercadores

e de sua ida para o Egito, Judá, como nos conta o livro do Gênesis, 38,1, deixou seus irmãos e foi habitar em outra terra. Lá ele conheceu uma mulher de nome Sué e com ela teve três filhos, Her, Onã e Sela (Gênesis 38,2–3).

Quando Her já era jovem, Judá o fez casar-se com uma mulher chamada Tamar (Gênesis 38,6). Her, no entanto, logo mor-reu e é aqui que a história fica interessante. Segundo um costume antigo, que depois se tornará uma lei para o Povo da Aliança, quando um homem morria sem deixar her-deiros, o irmão mais novo assumia como esposa a viúva de seu irmão. O primeiro filho desta união era considerado filho do falecido. Isto pode ser, para nós, um absur-do. Mas recordemos que na antiguidade os matrimônios eram “montados” por necessi-dades, não pela decisão livre dos cônjuges. Por outro lado a herança do nome era algo de grande importância e era mantida e trans-mitida pelo primogênito. O primogênito de um matrimônio assim era do irmão que já havia falecido sem deixar um filho natural.

A viúva Tamar desejava dar a seu faleci-do marido um herdeiro e recorreu ao sogro, Judá, pedindo-lhe o filho mais novo na sequ-ência, Onã. Judá concede o que Tamar pediu e Onã desposa a viúva (Gênesis 38,6). Mas este tal Onã não é fiel a Deus e acaba morren-do também. A situação fica, então, complica-da. Tamar pede a Judá seu filho mais moço, de nome Sela. E Judá desconversa. Ele diz que o filho é ainda criança e que o cederá para desposar Tamar passado algum tempo. Mas, no seu íntimo, Judá já decidiu que não o fará, pois teme pela vida do filho. Depois de algum tempo Judá fica viúvo.

Judá vai trabalhar em um lugar afastado e leva consigo Sela, seu filho. Tamar fica sa-bendo e vai ver como está o jovem, e o vê já crescido. Tamar percebe que foi enganada. Ela desejava cumprir a obrigação com seu falecido marido, mas Judá não o permite. Tamar arquiteta, então, um plano. Ela se per-mite ser vista por Judá, disfarçada como uma prostituta e este a toma para seus desejos.

No negócio que eles tratam, Tamar de-veria receber um cabrito. Mas ela, malicio-samente, pede uma garantia: algo que Judá possua e que ele mesmo possa identificar como seu. É assim que Tamar se entrega a Judá como prostituta e retém dele seu selo, um cordão e o cajado. Tais objetos eram muito pessoais. E Judá os dá a Tamar como garantia. Ela mantém com ele relações se-

xuais e fica grávida de seu sogro. O desejo de Tamar era dar descendência a seu mari-do, honrando o costume de seus pais. Judá lhe negava este desejo e ela buscou nele mesmo a solução. Isto pode também pare-cer-nos muito estranho, mas o que está em jogo aqui são os valores e a memória de um jovem marido falecido. Tudo isto se encon-tra narrado em Gênesis 38,15–23.

Passados três meses Judá é avisado que sua nora, Tamar, está grávida. Hipocrita-mente ele a acusa de traição à memória de seu filho que deveria ter uma descendên-cia. Ela seria ser queimada viva! Mas, aqui acontece a reviravolta da história. Presa, Ta-mar declara que o filho que ela carrega é do homem a quem pertence os objetos que ela apresenta, que são o selo, o cordão e o caja-do. Judá reconhece que são seus. Então ele declara: “Ela é mais justa do que eu, por-quanto não lhe dei meu filho Sela.” E não teve mais relações com ela (Gênesis 38,26).

Nascem gêmeos, Farés e Zara que estão presentes na genealogia de Jesus, junto de Tamar. É assim que ela é associada a Judá, como uma mulher justa, embora te-nha aparentemente se prostituído. E Judá faz parte desta história.

3. Na bênção de Jacó. Na bênção de Jacó a seus filhos, em Gênesis 49, Judá é abençoa-do de um modo especial. Os primeiros filhos são reprovados por alguns motivos. Rúben teve intimidades com a esposa de seu pai; Simeão e Levi foram muito violentos e ma-taram. É Judá quem recebe a bênção de seu pai com as seguintes palavras (cf. a Bíblia de Jerusalém): Judá, teus irmãos te louvarão, tua mão está sobre a cerviz de teus inimigos e os filhos de teu pai se inclinarão diante de ti. Judá é um leãozinho: da presa, meu filho, tu subiste; agacha-se, deita-se como um leão, como leoa: quem o despertará? O cetro não se afastará de Judá, nem o bastão de chefe de entre seus pés, até que o tributo lhe seja trazido e que lhe obedeçam os povos. Liga à vinha seu jumentinho, à cepa o filhote de sua jumenta, lava sua rou-pa no vinho, seu manto no sangue das uvas, seus olhos estão turvos de vinho, seus dentes brancos de leite (Gênesis 49,8–12).

É uma bênção complica de se entender, mas indica que Judá será o chefe entre seus pares. O cetro e o bastão de comando aludem a um tipo de poder que pode ser o poder do rei. De fato, estes versículos são interpretados como profecia da dinastia de Davi. Este rei era da família de Judá

e, não obstante ter sido um rei cheio de defeitos, é o modelo de rei que até Jesus assume para si.

4. Imagens diversas. Estas histórias e imagens são interessantes. A ideia de que o cetro não afastará de Judá e é alimen-tada pela profecia que se encontra em Números 24,17–19. Lá, lemos: Eu o vejo, mas não agora, eu o contemplo, mas não de perto. Um astro procedente de Jacó se torna chefe, um cetro se levanta, proce-dente de Israel. E esmaga as têmporas as têmporas de Moab e o crânio de todos os filhos de Set (versículo 17). Não aparece o nome Judá, mas Jacó e Israel, dois modos de identificar seu pai. E é citado o cetro, que é sinal de Judá.

Em Miquéias 5,1–3 encontra-se uma pro-fecia que é sempre identifica com o anúncio do Messias. No versículo 1 lemos: E tu, Be-lém, terra de Éfrata, pequena entre os clãs da Judá, de ti sairá para mim aquele que governará Israel. (…) Esta profecia atribui, indiretamente, a Judá, notável importância, pois sugere que é de sua descendência que surgirá o rei. De fato, em 1 Samuel 16,1–13 lemos um dos relatos da eleição de Davi como rei de Judá. Em 1 Crônicas 2,3–17 te-mos as genealogias de Davi, descendente de Judá. Estas e outras imagens e histórias re-lacionam Judá, Davi e a figura do Messias.

5. Jesus, filho de Davi, Messias, des-cendente de Judá. Com Jesus o perso-nagem Judá chega no auge de sua impor-tância. Jesus é chamado de Filho de Davi, pois vinha da tribo da Judá, como nos faz entender Mateus 1,3. Isto tem importân-cia pois cumpre estas promessas e realiza estas ideias que aqui vimos.

No Apocalipse 5,5 lemos: Um dos an-ciãos, porém, consolou-me: “Não chores! Eis que o Leão da tribo de Judá, o Rebento de Davi, venceu para poder abrir o livro e seus sete selos”. Esta imagem de Leão para a tribo de Judá veio de Gênesis 49,9, quando ele é comparado a um leãozinho. O Apocalipse fala de rebento, que signifi-ca broto e que é uma metáfora para des-cendente. É a imagem de Isaías 11,1–11, o rebento de Jessé, que é uma lembrança de Davi. Tudo isso junto leva a Jesus, que por José é descendente de Davi e de Judá.

Jesus é o filho de Davi e de Judá. O rebento, o Leão de Judá. Imagens que dependem de Judá, filho de Jacó.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção São Paulo [email protected]

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14/ago Everaldo Caxiado dos Santos18/ago Francineide Felix Damasceno22/ago Francisco Castanho Frederico31/ago Francisco Ramos Cabral27/ago Gean Carlos B. da Silva22/ago Gracinda Alves Riva13/ago Ildeniza Ana Rodrigues27/ago Isabel Mendes Batista01/ago Ivan Bezerra dos Santos01/ago Jeová Sousa da Silva23/ago Jeovane Pereira Souza20/ago Joana Pereira Mota20/ago José Alves Lira02/ago José Joaquim Sobrinho29/ago José Lucio de Paulo06/ago Josefa Araujo Veras06/ago Joselita Fiolho da Silva04/ago Kátia Melo Cardeal12/ago Kelly Cristina da Silva03/ago Laís Campelo dos Santos06/ago Luis Machado06/ago Luzia Perobelle28/ago Marcelo Rodrigues Oliveira05/ago Marciano Borges dos Santos31/ago Marcilene Cassiano de Oliveira06/ago Marconi Muniz17/ago Maria Edite de Andrade15/ago Maria Alves da Silva12/ago Maria Aparecida dos Santos29/ago Maria Cardodo Lopes Araujo16/ago Maria Celeste Vieira C. Borges10/jun Maria Célia Gama Oliveira15/ago Maria Cerqueira Ribeiro

17/ago Maria da Conceição B. de Jesus10/ago Maria da Conceição P. Chaves17/ago Maria de Lourdes Joaquim23/ago Maria de Lourdes Santos02/ago Maria dos Anjos C. Rodrigues24/ago Maria Felix Gomes26/ago Maria Francisca S. Santos10/ago Maria José dos Santos18/ago Maria Lucimar de Araujo09/ago Maria Madalena Luz Oliveira26/ago Maria Marlene Santos Martins30/ago Maria Srlma Soares da Silva01/ago Marilene de Carvalho Silva10/ago Marilu Vernille29/ago Marisa Ferreira da Silva11/ago Odete Maria Teixeira02/ago Olga Maringolo Pereira21/ago Priscila Leite Paulino da Silva02/ago Renan Boaventura18/ago Ronei Gonçalves de Oliveira25/ago Rosa Ferreira do Nascimento11/ago Roseno de Lima05/ago Salvina dos Santos Olegário

PARABéNS AOS DIzIMISTAS QuE FAzEM ANIVERSáRIO NO MêS DE AGOSTO

Certamente, o mundo necessita de pessoas que te-nha esse dom: o acolhimento das pessoas em todas as suas situações. Acolher não é tão simples como às vezes imaginamos. Ele supõe de certo preparo e de uma vocação especial para esse atarefa.

Na Constituição cap. IV vida apostólica, do Instituto Secular Maria de Nazaré esta escrito: O nosso caris-ma ‘nazaretano é um carisma de serviço e, portanto, a exemplo de Jesus, seremos acolhedoras com todos sempre. No respeito ao outro, prestaremos um servi-ço discreto, alegre e desinteressado, sinal de atenção providencial de Deus pelo homem (nº. 32).

Esta é a missão primaria do Instituto. A missão da Tra Noi acena a sua importância nesse serviço desin-teressado aos irmãos. Nada mais lindo nesse milênio que saber que existem pessoas que se dedicam ao acolhimento de forma a fazer a Igreja ser mais pre-sente entre as pessoas.

Dom Orione : Devemos ser os carregadores de Deus: grandes trabalhadores, os trabalhadores da hu-mildade, da fé e da caridade . Certamente, ele tinha presente aquelas pessoas que por motivos diversos se sentiam solitárias diante do sofrimento humano.

Na maioria das vezes o sofrimento não é simples-mente uma questão econômica, social ou religiosa apenas. Existem aqueles sofrimentos da alma que ma-chucam muitas pessoas e elas não sabem a quem re-correr. Sofrimento esse que faz as pessoas carregarem um fardo muito pesado. O dom do acolhimento nos coloca na ordem de Cristo: Todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram (Mt 25,40). Acolher é descobrir,

O dom do acolhimentosem mesmo o saber, Jesus presente na pessoa huma-na; é viver a maior experiência de fé; é ser o portador da esperança em um mundo de tanta desesperança; é a condição para participar da vida do Reino.

O acolhedor vai ao acolhimento com muita singeleza. Não é necessário técnicas, estudos sofisticados. Nada disso. Mas dá um pouco de sua pobreza também. Na maioria das vezes o faz de forma tão natural que ele mesmo não se dá conta do gesto libertador e provo-cante de Deus.

Acolher é um caminhar em direção ao outro. Co-locar se na escuta de suas lamentações; é aprender a ouvir; é colocar se a serviço; é uma vocação.

O exemplo de Maria de Nazaré. Não teve uma duvida sequer quando se levanta e atravessando as montanhas da sua Palestina se dirige à sua prima Isabel. Que gesto grandioso daquela que, sem ser convidada, sente a ne-cessidade de sua presença naquele instante. Assim acon-tece o acolhimento. Não necessitamos ser convidados. Apenas estar disponíveis faz a diferença do convite.

Tra Noi revela um carisma diferente dentre os tantos conhecidos. O mundo espera por vocês como consa-grado secular para fazer presente a Igreja. Uma pes-soa, uma família acolhida nunca mais será a mesma. O gesto de acolher traz a Santíssima Trindade para dentro de cada um. Há um novo nascimento. O mun-do novo nasce naqueles que se sentem acolhidos em suas necessidades. O acolhimento reconforta, renova as energias perdidas pelas dificuldades da vida.

Desejo uma palavra de estimulo por todas as irmãs que vivem esse carisma para que se esmerem nesse

quItOu O CARNêeSSe MêS

CAMPANhA dO teRReNO

mais informações na secretaria ou no nossosite www.santuariosantaedwiges.com.br

Mauro Gonçalves Torres

12/ago Severino Vitalino da Silva26/ago Silvio Rosário dos Santos10/ago Sirlene Souza26/ago Tamires Dias dos Santos19/ago Terezinha Nunes Xavier29/ago Valmir Rodrigues de Oliveira28/ago Walter Apdo. Prado Teixeira15/ago Zilmar Bezerra G. da Conceição

OBRIGAdO A VOCê que FAZ PARte deSSA hIStÓRIA!

trabalho. Façam do acolhimento um verdadeiro gesto divino. Carreguem Deus para dentro dos lares, nas es-colas, na Igreja, nas periferias abandonadas, nos hospi-tais, nas maternidades, nos asilos, enfim, onde há sofri-mento vocês deve ser a presença de Deus que faltava.

Esperamos por vocês entre nós.

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br