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CROSP REÚNE-SE COM VICE-PREFEITO, GILBERTO KASSAB, E SECRETÁRIA MUNICIPAL DA SAÚDE, DRA. MARIA CRISTINA CURY, PARA REIVINDICAR ISONO- MIA SALARIAL, REALIZAÇÃO DE CONCURSO DE ACES- SO CD I PARA CD II E PREENCHIMENTO DE VAGAS. FOI CONSTITUÍDA UMA EQUIPE DE ESTUDOS PARA ANALISAR AS PROPOSTAS ÓRGÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DE SÃO PAULO Avenida Paulista, 688 - Térreo - CEP 01310-909 - São Paulo - SP Número 107 - Set/Out de 2005 - Ano XXIV SÃO 121 ANOS DE VIDA INDEPENDENTE COMO CIÊNCIA AUTÔNO- MA. É POUCO TEMPO PARA UMA PROFISSÃO, MAS MUITO EVOLUIU A ODONTOLOGIA NESSE POUCO MAIS DE UM SÉCULO DE VIDA, NO BRASIL. SER CIRURGIÃO-DENTISTA É UMA VOCAÇÃO E UM COMPRO- MISSO. A VOCAÇÃO DE DEFENDER A SAÚDE BUCAL, O COMPROMIS- SO DE TORNAR SORRISOS MAIS BELOS, DE CORRIGIR OS CAPRICHOS DA NATUREZA E RESTABELECER AS SUAS FUNÇÕES. TODOS SABEMOS QUE O SORRISO É A MANIFESTAÇÃO DA ALMA FELIZ, DE BEM COM A VIDA. ESSA É MISSÃO DE TODOS NÓS CIRUR- GIÕES-DENTISTAS: CUIDAR DA SAÚDE, SEM DESCUIDAR DA BELEZA. É MISSÃO NOBRE QUE NOS MOVE, ESTIMULA O ESTUDO CONTINUA- DO E A BUSCA DE NOVAS SOLUÇÕES. SER CIRURGIÃO-DENTISTA É UMA OPÇÃO PARA SERES DEDICADOS AO BEM-ESTAR DAS PESSOAS. PARA ESTETAS, NA CRIAÇÃO DO BELO. PARA CIRURGIÕES, NA PRESERVAÇÃO DA SAÚDE E DA AUTO- ESTIMA DAS PESSOAS. NESSE DIA DEDICADO A TODOS NÓS, O ABRAÇO FRATERNAL E CA- LOROSO DOS CONSELHEIROS DO CROSP CIRURGIÕES-DENTISTAS E FORMANDOS COM- PARECEM À AUDIÊNCIA PÚBLICA E FAZEM MA- NIFESTAÇÃO CONTRA O PROJETO DE LEI 1.140 DO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL. RELATOR DO SUBSTITUTIVO, DEPUTA- DO FEDERAL MARCELO BARBIERI, DECIDE REVER SEU PARECER PARA NÃO PREJUDICAR ÁREAS PRI- VATIVAS DA CLASSE 25 de outubro - Dia do Cirurgião-Dentista PG. 4 REAÇÃO EM BRASÍLIA PG. 10

de outubro - Dia do Cirurgião-Dentista€¦ · Novo Crosp - Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo 3 “Dia do Cirurgião-Dentista” Iremos comemorar,

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Novo Crosp - Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo 1

CROSP REÚNE-SE COM VICE-PREFEITO, GILBERTO KASSAB, E SECRETÁRIA MUNICIPAL DA SAÚDE, DRA. MARIA CRISTINA CURY, PARA REIVINDICAR ISONO-MIA SALARIAL, REALIZAÇÃO DE CONCURSO DE ACES-SO CD I PARA CD II E PREENCHIMENTO DE VAGAS. FOI CONSTITUÍDA UMA EQUIPE DE ESTUDOS PARA ANALISAR AS PROPOSTAS

ÓRGÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DE SÃO PAULO

Avenida Paulista, 688 - Térreo - CEP 01310-909 - São Paulo - SP

Número 107 - Set/Out de 2005 - Ano XXIV

SÃO 121 ANOS DE VIDA INDEPENDENTE COMO CIÊNCIA AUTÔNO-

MA. É POUCO TEMPO PARA UMA PROFISSÃO, MAS MUITO EVOLUIU

A ODONTOLOGIA NESSE POUCO MAIS DE UM SÉCULO DE VIDA, NO

BRASIL. SER CIRURGIÃO-DENTISTA É UMA VOCAÇÃO E UM COMPRO-

MISSO. A VOCAÇÃO DE DEFENDER A SAÚDE BUCAL, O COMPROMIS-

SO DE TORNAR SORRISOS MAIS BELOS, DE CORRIGIR OS CAPRICHOS

DA NATUREZA E RESTABELECER AS SUAS FUNÇÕES.

TODOS SABEMOS QUE O SORRISO É A MANIFESTAÇÃO DA ALMA

FELIZ, DE BEM COM A VIDA. ESSA É MISSÃO DE TODOS NÓS CIRUR-

GIÕES-DENTISTAS: CUIDAR DA SAÚDE, SEM DESCUIDAR DA BELEZA.

É MISSÃO NOBRE QUE NOS MOVE, ESTIMULA O ESTUDO CONTINUA-

DO E A BUSCA DE NOVAS SOLUÇÕES.

SER CIRURGIÃO-DENTISTA É UMA OPÇÃO PARA SERES DEDICADOS

AO BEM-ESTAR DAS PESSOAS. PARA ESTETAS, NA CRIAÇÃO DO

BELO. PARA CIRURGIÕES, NA PRESERVAÇÃO DA SAÚDE E DA AUTO-

ESTIMA DAS PESSOAS.

NESSE DIA DEDICADO A TODOS NÓS, O ABRAÇO FRATERNAL E CA-

LOROSO DOS CONSELHEIROS DO CROSP

CIRURGIÕES-DENTISTAS E FORMANDOS COM-PARECEM À AUDIÊNCIA PÚBLICA E FAZEM MA-NIFESTAÇÃO CONTRA O PROJETO DE LEI 1.140 DO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL. RELATOR DO SUBSTITUTIVO, DEPUTA-DO FEDERAL MARCELO BARBIERI, DECIDE REVER SEU PARECER PARA NÃO PREJUDICAR ÁREAS PRI-VATIVAS DA CLASSE

25 de outubro - Dia do Cirurgião-Dentista

PG. 4

REAÇÃO EM BRASÍLIA

PG. 10

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4 ISONOMIA CROSP reúne-se com Gilberto Kassab e Secretária Municipal da Saúde

5 ÓXIDO NITROSO Resolução limita uso do gás nos consultórios

6 ENTREVISTA Presidente do COSEMS diz que falta de Coordenação de Saúde Bucal faz falta

7 ENTREVISTA II Coordenador do RS explica como Estado ajuda municípios na saúde bucal

9 FLUORETAÇÃO Amostras indicam que índices de fluoretação estão fora do padrão

10 PROFISSÃO Relator retira parecer sobre PL 1140 após audiência pública

12 CONCURSO Terceira edição do Concurso “A Saúde Bucal” deve superar as expectativas

24 MERCADO Operadoras descumprem acordo e não dão reajuste de 10%

CRO/SP

CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DE SÃO PAULO

Avenida Paulista, 688 – TérreoTel Tronco-Chave: (11) 3549-5500CEP 01310-909 - São Paulo - Brasil

www.crosp.org.br

Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo

ExpedientePRESIDENTE

Dr. Emil Adib Razuk

SECRETÁRIODr. Luiz Roberto da Cunha Capella

TESOUREIRODr. Francisco Couto Mota

CONSELHEIROSDr. Ideval Serrano

Dr. Cláudio Yukio MiyakeDra. Neide Aparecida Salles Biscuola

Dr. Adriano Albano ForghieriDra. Maria Lucia Zarvos Varellis

Dr. Luiz Fernando de Souza P. PapaizDr. Paulo Saquy

Dr. Rogério Adib KairallaDr. José Mario Baldo

Dr. Marco Antônio RoccoDra. Eunice Cristina GardieriDr. Marco Antonio Manfredini

Projeto Gráfico, Diagramação e Edição

Comunicação Expandindo Horizontes

Tel: (11) 4152-8494E-mail: [email protected]

Editor responsável: H. Carrijo (MTb 17.396)Colaboradora: Carol Omella

Assessoria de Imprensa E-mail: [email protected]

Tel: (11) 3549-5561Fotolitos e Impressão

OESP Gráfica S.A.Av. Prof. Celestino Bourrul, 100 - São Paulo

Tiragem90.000 exemplares

TRONCO-CHAVE3549-5500

Cobrança3549-5501

até 3549-5507

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até 3549-5511

Contas a Pagar3549-5512

e 3549-5513

CPD3549-5514

até 3549-5518

Especialidades3549-5519

até 3549-5522

Atendimento3549-5524

até 3549-5526

Inscrição e Registro3549-5527

até 3549-5539

Odontologia Empresarial3549-5540

até 3549-5543

Seccionais3549-5545

e 3549-5546

Secretaria3549-5548

até 3549-5550

Marketing3549-5551

Compras3549-5552

até 3549-5554

Fiscalização3549-5558

até 3549-5560

Imprensa3549-5561

e 3549-5562

Financeiro3549-5563

Tesouraria3549-5565

Comissão Ética3549-5566

até 3549-5572

Recursos Humanos3549-5573

e 3549-5574

Licitação3549-5579

Jurídico3549-5580

até 3549-5583

TELEFONES DO CROSP

ÓRGÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DE SÃO PAULO

ÍNDICE

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Novo Crosp - Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo 3

“Dia do Cirurgião-Dentista”

Iremos comemorar, neste mês, o nosso Dia 25 de outubro. Essa

data foi escolhida, porque, em 1884, foram criados os primeiros cursos de

Odontologia no Brasil, nas Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e

da Bahia. A data foi reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia,

através da Resolução 96, de 24 de junho de 1976.

A criação dos cursos de Odontologia representa o início de nossa

autonomia como ciência e, desde então, nossa atividade vem se impondo

nos meios acadêmicos, ganhando um merecido lugar entre as ciências da

saúde. Entretanto, a grandeza de uma profissão não se consolida somen-

te pelos seus frutos materiais, mas por um conjunto de valores, como

o respeito a ética, o culto das tradições, a reverência aos veteranos e aos

luminares e a observação das leis que a regem, a visão aberta de liberdade

e democracia, a chama que a faz lutar com orgulho pela verdade e pela

justiça, infatigavelmente, com insistência e persistência.

Nossa classe é, e sempre deverá lutar para manter-se independente,

sem concessões ou compartilhamento de sua competência. Em nossa

programação, iremos homenagear os antigos e os jovens cirurgiões-den-

tistas. Mas, também teremos nosso momento de gratidão, reconhecendo

a ajuda, o apoio, a colaboração de profissionais de outras áreas, que muito

contribuíram para que o Conselho Regional de Odontologia se distin-

guisse entre as entidades paulistas.

Os antigos colegas, com mais de 70 anos de idade, que sempre

lutaram para dignificar a profissão, irão receber seus diplomas, com

orgulho, pois se trata de uma reverência de seus colegas pelo muito que já

fizeram. Ser remido é um título de honra, um galardão pela vida exemplar

que sempre levaram, pelo amor à profissão, que sempre souberam exercer

dignamente.

EDITORIAL

Outros, mais jovens, irão

receber seus títulos de especialistas

– uma conquista que lhes exigiu

muito esforço, dedicação e

persistência. Com eles

e por eles é que a Odontologia avança.

Estamos repetindo conceitos há muito enunciados, por diversas

vezes, porque são necessários para instruir as levas de novos profissionais

que se formam a cada ano, para que compreendam os valores morais da

Odontologia e se orgulhem sempre de pertencer a ela. O ponto mais alto

de nossa solenidade será a outorga da Comenda e Medalha TIRADEN-

TES àqueles, cirurgiões-dentistas ou não, que prestaram valiosos serviços

à classe odontológica e contribuíram para que ela alcançasse o sucesso, a

repercussão e a evidência que a destaca na sociedade paulista. Serão home-

nageados: Cláudio Salvador Lembo e Lázaro de Mello Brandão.

Todos, irmanados, iremos comemorar a data magna da Odon-

tologia brasileira, no dia 26 de outubro, às 20:30 horas, no Memorial da

América Latina, juntando a emoção de cônjuges, filhos, amigos e colegas,

pois é essa participação que faz aquilo que de melhor representamos para

a sociedade o reconhecimento àqueles que muito fizeram em favor da

classe, a fraternidade que nos une, a cordialidade de nosso abraço, ontem,

hoje e sempre.

Espero contar com sua presença nesse momento de expressarmos

nossa gratidão aos que muito tem feito pela Odontologia.

Um abraço cordial do

Emil Adib Razuk

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Comissão é formada para analisar revalorização do cirurgião-dentista da Prefeitura de São Paulo

Conselheiros do CROSP iniciam rodada de discussão na Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo

a defasagem salarial dos cirur-giões-dentistas em relação aos médicos. A diferença salarial seria hoje de 75%, resultado de medidas de administrações anteriores, cujo efeito cascata prejudicou a classe. A última medida foi tomada na gestão passada que concedeu uma gra-tificação de 70% para o médico e nada para o cirurgião-dentis-ta. Dr. Emil solicitou isonomia que poderia ser dada por meio de decreto. “Isso sanaria uma injustiça”, disse. A Secretária Dra. Maria Cristina Faria da Silva Cury admitiu que se depender de de-creto as coisas ficam mais fáceis. “O grande problema é o orça-mento”, ponderou. O Vice-pre-feito Gilberto Kassab sugeriu que se criasse um grupo de tra-balho para debater as questões colocadas. “A área de finanças vai precisar de subsídios técni-cos para argumentação que a secretária vai levar a partir do que for discutido”, explicou. “O prefeito hoje está reorgani-zando as finanças e deixar uma saúde financeira incomparavel-mente superior a que ele en-controu. O futuro próximo é valorizar o recurso humano”, acrescentou. “Eu vou falar com o prefeito (José Serra) e relatar esta reunião...”, garantiu. A secretária aprovou a su-gestão da criação de uma equi-pe de trabalho. Ela explicou que em relação ao concurso, a prefeitura está tentando mo-dernizar a entrada de funcioná-

m reunião no dia 11 de outubro, o Vice-prefei-to, Gilberto Kassab, e a Secretária Municipal da

Saúde, Dra. Maria Cristina Fa-ria da Silva Cury, receberam em audiência os conselheiros do CROSP para discutir a situação dos cirurgiões-dentistas da Pre-feitura de São Paulo. Participa-ram da reunião Dr. Emil Adib Razuk, presidente do CROSP, o tesoureiro conselheiro Dr. Fran-cisco Couto Mota, as conselhei-ras Dra. Neide Aparecida Salles Biscuola e Dra. Eunice Cristina Gardieri, além dos Drs. Marco Antonio Carvalho de Lima e Rubens Orlandi, assessores do CROSP. Dr. Emil relatou ao vice-prefeito e à secretária que o se-tor odontológico da prefeitura está defasado. Segundo ele, há 13 anos não se faz concurso de acesso - CD I para CD II -, que por lei deve ser realizado a cada três anos. Atualmente, haveria vagas para cerca de 455 cirur-giões-dentistas que poderiam estar dando assistência odonto-lógica para a população carente. “Hoje, a preocupação não deve ser apenas com questões consti-tucionais (saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado), mas com o aspecto humano e social”, sugeriu Dr. Emil. O presidente do CROSP abordou também outros dois aspectos: haveria na prefeitu-ra cerca de 540 equipamentos odontológicos obsoletos que necessitariam ser substituídos e

E rios na rede mu-nicipal. “Temos o projeto de lei 318 que está na Câmara sobre as organizações so-ciais. Nós estamos esperando a ma-nifestação do Le-gislativo, porque a idéia do prefeito junto comigo não é mais de realizar concursos e sim contratar através das organizações sociais para mo-dernizarmos a ad-ministração pú-blica”, revelou. Ela ex-plicou que a idéia se justifica, porque quando se fala em con-tratar para a região central, não há problemas, mas quando se fala da periferia, Parelheiros, por exemplo, a prefeitura não consegue fixar o profissional, seja ele de qual área for da saú-de, porque é muito distante. “Esgotamos a chamada do con-curso. Através de universidades e grandes instituições, temos conseguido contratar e fixar com maior facilidade”, disse. A Secretária Dra. Maria Cristina reconhece a defasagem na saú-de bucal, para ela, caótica. “Fo-ram 12 anos de destruição. Os senhores sabem melhor que eu quanto custa um equipamento dentário. Para o médico é mais fácil fazer a consulta: basta um estetoscópio e um aparelho de

pressão. Já o cirurgião-dentista precisa de equipamentos, de materiais, e isso tudo é muito dispendioso. Não estou dizendo que a população não necessite, não mereça esse atendimento. Para organizar a cidade, estamos trabalhando muito, está sendo um grande desafio”, comentou. Dr. Emil Razuk e os de-mais conselheiros do CROSP saíram com a garantia de que os pontos elencados na audiência serão esgotados pela comissão de trabalho e posteriormente encaminhados ao Prefeito José Serra e para a área de finanças da administração municipal.

Dr. Emil Razuk com o vice-prefeito, Gilberto Kassab, e a Secretária Muncipal da Saúde, Dra. Maria Cristina Cury.Foto de baixo, conselheiros em reunião.

POLÍTICA

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Novo Crosp - Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo 5

ABCD juntamente com o CROSP tentam anular portaria que restringe uso de óxido nitroso

Vigilância Sanitária estabeleceu normas que restringem o uso de sedação consciente em consultórios dentários

Emil Adib Razuk, reuniu-se no último dia 30 de setembro com o Secretário Adjunto de Estado da Saúde, Dr. Ricardo Oliva. Ele acompanhou o presidente da Associação Brasileira de Ci-rurgiões-Dentistas, Dr. Luciano Artioli Moreira, presidente da ABCD, Dr. Raphael Baldacci Filho, presidente do Conselho Nacional dos Representantes da ABCD, e o Dr. João Rosa, presidente da Associação Brasi-leira de Sedação Consciente em Odontologia. Em nome da classe, as autoridades pediram ao secretá-rio adjunto que reconsiderasse a resolução já que não haveria

motivos técnicos que justificassem a restri-ção. Os artigos 20 a 36

da resolução estabelecem uma série de exigências e adaptações físicas para o uso da mistura. Essa série de artigos determina que as instalações sejam proje-tadas de maneira a serem clima-tizadas, para que haja sistema de exaustão, tomadas de ar exte-rior, dutos de ar e insuflamento de ar por grelhas, entre outros procedimentos. Além disso, o artigo 44 torna “obrigatória a avaliação quanto às doenças ou situações que poderão inviabili-zar o uso da técnica, tais como, respiradores bucais, doença pul-monar obstrutiva crônica ou as situações clínicas como cavida-des fechadas ou semelhantes, tempo de jejum, uso crônico de drogas em geral, antidepres-sivos, alcoolismo, deficiências

enzimáticas, anemias megablás-ticas, dentre outras”. As lideranças odontoló-gicas argumentaram que a lite-ratura científica não recomenda tantas precauções nem tam-pouco contra-indicações, que não sejam as que referem a 8% das pessoas que eventualmente podem sofrer náusea ou vômi-to, mas nenhuma complicação além disso. Há relatos de que 100 mil pacientes passaram pela técnica sem que nenhuma fata-lidade fosse constatada. Foi ex-posto ao secretário adjunto que

s cirurgiões-dentistas foram pegos de sur-presa com uma norma baixada pela Vigilância

Sanitária do Estado “referente à sedação consciente inalatória com a mistura de óxido nitroso e oxigênio em estabelecimentos de assistência odontológica”. A Resolução SS – 126 de 8 de se-tembro de 2005 restringe o uso dos gases, o que vai exigir mu-danças físicas radicais dos con-sultórios dentários, comprome-tendo a viabilidade da atividade profissional para muitos cirur-giões-dentistas. Na tentativa de reduzir o impacto sobre a classe, o presidente do CROSP, Dr.

O

a resolução, antes de ser publi-cada em Diário Oficial, deveria ter passado por consulta pública para que a matéria fosse melhor discutida. O Secretário Adjunto da Saúde, Dr. Ricardo Oliva, ouviu as ponderações dos representan-tes da classe odontológica com atenção. Ele se comprometeu a analisar a resolução e verificar se houve algum erro processual. Se nada for modificado, os consul-tórios dentários terão 180 dias a partir do dia 8 de setembro para se adaptarem à nova norma.

POLÍTICA

A partir da esquerda: Dr. Luciano Artioli, Dr. Raphael Baldacci, Dr. Ricardo Oliva, Dr. Emil Razuk e Dr. João Rosa.

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POLÍTICA

esse novo papel. Então, as áreas técnicas da Secretaria Estadual de Saúde têm função impor-tante na interlocução com os municípios, seja para contri-buir com o planejamento lo-cal, na hora de avaliação, seja principalmente para capacitar os recursos humanos dos mu-nicípios para que eles possam gradativamente assumir a atri-buição que lhes confere. Nesse sentido, acho que a responsabi-lidade do Estado é muito gran-de, seja do nível central, seja nas Diretorias Regionais. Em São Paulo, estamos sentindo a falta de apoio técnico em várias áreas inclusive a bucal.

Por que?Dra. Aparecida - É importante fazer uma distinção. Até pouco tempo, a Secretaria Estadual de Saúde tinha uma área técnica de saúde bucal no nível central. E tinha técnicos de saúde bucal nas regionais que davam apoio aos municípios. Boa parte dos lugares continua tendo esse técnico, que junto com a coor-denação bucal dos municípios, discute a implantação política no nível municipal. O que não há mais é no nível central da secretaria uma interlocução so-bre a política de saúde bucal do Estado como um todo e sobre subsídios para que essas repre-sentações regionais atuem nos municípios. A política do Mi-nistério da Saúde, o Brasil Sorri-dente, por exemplo, prevê todo o investimento em equipes de saúde da família, investimentos

para implantação de unidades de especialidade odontológica, que trabalhem com próteses, e uma proposta de ações na área de Saúde Bucal. Os municípios estão fazendo projetos, fazen-do mudanças no projeto bucal de antes com novas propostas, e muitas regionais têm apoio das representações, geralmente de cirurgiões-dentistas nas re-gionais. Agora, não existe uma proposta para o Estado inteiro.

Quais são as repercussões da falta dessa política central para a saúde bucal do Estado?Dra. Aparecida - É que você não sabe, por exemplo, qual vai ser a participação do Estado na implantação dessa política do Brasil Sorridente em São Paulo, qual vai ser o papel do Estado na capacitação de pessoal, na ava-liação das ações do Brasil Sorri-dente. Os municípios estão en-frentando dificuldades de uma maneira geral para implantar essas políticas. Nesse sentido, nós, Secretários Municipais de Saúde, insistimos no sentido de apoio técnico do Estado. Nessa coordenadoria, poderia haver técnicos que pudessem fazer articulações a nível estadual das políticas setoriais, porque mui-tas vezes discutimos isso com o Estado e eles alegam que hoje o responsável por essas políticas é o município. Mas existe uma parte de apoio técnico, uma contextualização política no Estado inteiro, e cada muni-cípio não consegue ter isso. O

Municípios ressentem-se de uma Coordenação de Saúde Bucal

presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS) e Secre-

tária de Saúde de Amparo, Dra. Aparecida Linhares Pimenta, em entrevista ao jornal Novo Crosp, revelou que os municípios ressen-tem-se de uma política central para a saúde bucal no Estado de São Paulo. Para ela, a Secretaria Estadual de Saúde tem função importante na interlocução com os municípios, seja para contri-buir com o planejamento local, na hora de avaliação, seja para capacitar os recursos humanos dos municípios para que eles possam gradativamente assumir a atri-buição que lhes confere da muni-cipalização da saúde bucal.

Alguns Estados dispõem de uma Coordenadoria de Saúde Bucal oferecendo incentivos, suporte e orientação aos mu-nicípios. Em São Paulo, a co-ordenadoria foi extinta. Quais são as conseqüências?Dra. Aparecida Linhares Pi-menta - O Estado tem o pa-pel fundamental de dar apoio técnico e financeiro aos mu-nicípios. Com o processo de municipalização da saúde, as prefeituras foram gradativa-mente assumindo uma série de atribuições, desde planejamen-to, avaliação, execução, finan-ciamento... Nesse processo, o papel prioritário do Estado é o de apoiar do ponto de vista técnico e financeiro os muni-cípios, para que eles cumpram

APresidente do COSEMS e Secretária Municipal de Saúde de Amparo, Dra. Aparecida Linhares Pimenta, diz que a população poderia ser melhor atendida se houvesse uma política central

que percebemos em discussões com secretários municipais de saúde, é que muitas vezes o papel do estado fica no vazio. A posição do técnico da DIR, por exemplo, é muito variada no Estado. Há lugares em que ele realmente participa, ajuda o município. Em outros, ele é mais ausente. Como não tem uma coordenação estadual, a coisa fica solta.

Sem essa coordenação, a po-pulação ressente-se de atendi-mento na saúde bucal?Dra. Aparecida - Na verdade, a população não sabe se é o Es-tado, se é o município, se é o governo federal que está finan-ciando, que está treinando, que está apoiando. O que ela quer é garantir o seu acesso, a atenção à saúde bucal. Acho que pode-ríamos fazer um estudo mais detalhado disso e ver que a questão integral de saúde bucal não acontece hoje no Estado de São Paulo. E o acesso a todos os tipos de procedimentos ne-cessários pelo usuário também não acontece. Se o estado par-ticipasse com uma parte do fi-nanciamento das ações de saúde bucal e ajudasse com apoio téc-nico, poderíamos, em um tem-po menor, chegar a uma gestão de saúde bucal mais satisfatória para a população. Então, nes-se sentido o usuário sente falta de uma política de saúde bucal mais efetiva no Estado. Irão se perguntar se o governo está atendendo.

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Novo Crosp - Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo 7

POLÍTICA

Coordenador Estadual do Programa de Saúde da Família da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul diz que Estado, governo federal e municípios devem atuar em conjunto

Municipalização não isenta Secretaria de Estado da Saúde de seu papel para com a saúde bucal no SUS

zado. Como é no Rio Grande do Sul?Dr. Djalmo - No Rio Grande do Sul, existe uma Coordena-ção Estadual, com uma com-posição de aproximadamente 10 técnicos. Uma equipe que já vem ao longo de vários anos, e que está vinculada ao Depar-tamento de Ações em Saúde da Secretaria da Saúde. No mes-mo departamento, há outras políticas: saúde mental, saúde da mulher, saúde da família. Há um grupo de técnicos que trabalha especificamente na questão da saúde bucal. Nós temos no Estado 19 Coorde-nadorias de Saúde, que são as representações regionais, e em cada uma delas tem um coor-denador de saúde bucal, que responde por essa política em âmbito regional. Qual é a função dessa coorde-nadoria?Dr. Djalmo - É criar, desenvol-ver e implantar as políticas esta-duais de saúde bucal, assegurar também a implantação das po-líticas nacionais. Normalmen-te, a nossa política estadual é construída em harmonia com a política nacional. Avaliar os serviços prestados pelos muni-cípios, assessorá-los na cons-trução dos seus sistemas locais de saúde bucal, trabalhar com dados de base epidemiológica, principalmente depois que foi feito esse grande levantamento nacional. Uma observação: nós

tínhamos um número determi-nado de municípios para fazer o levantamento, que nós am-pliamos por conta no Estado, para que pudéssemos ter uma melhor base epidemiológica e representativa da diversidade da população. Nós também fizemos capacitações nas áre-as de planejamento de saúde da família para os municípios e elaboramos materiais que orientam os municípios na re-alização dessas políticas.

Vocês dão suporte?Dr. Djalmo - Suporte técnico, epidemiológico e administra-tivo em algumas questões nos municípios. Há dificuldades de toda ordem, ninguém pode negar isso. Seria muito mais difícil se não houvesse essa participação da Secretaria do Estado. Se não houvesse esse tipo de assistência, a população mais carente, aquela que tem difi-culdade de acesso a saúde bu-cal, seria de certa forma preju-dicada?Dr. Djalmo - Não sei se dá para dizer isso. O que se pode dizer é que a questão do acesso tem que ser permanentemente avaliada, pelo fato de uma Se-cretaria do Estado ter a visão global, ter como identificar áreas de maior carência de ser-viços, como propiciar apoio no sentido de construir sistemas regionalizados de saúde bucal,

Coordenador Estadual do Programa de Saú-de da Família da Se-cretaria da Saúde do

Rio Grande do Sul, Dr. Djalmo Sanzi Souza, diz que os incen-tivos financeiros para a área contribuíram para desenvolver o programa. Ele diz que cabem às 19 coordenadorias regionais gaúchas avaliar os serviços pres-tados pelos municípios, asses-sorá-los na construção dos seus sistemas locais de saúde bucal e trabalhar com dados de base epi-demiológica.

Qual o papel da Coordena-doria de Saúde Bucal do Rio Grande do sul?Dr. Djalmo Sanzi Souza - No Rio Grande do Sul, há uma Coordenação de Saúde Bucal que faz parte do nosso Depar-tamento de Ações de Saúde, que corresponde ao Departa-mento de Atenção Básica do Ministério em Saúde. Em cada uma das 19 Regionais de Saú-de do Estado, existe um coor-denador específico de saúde bucal. E o grande papel dessa coordenadoria é contribuir para implantação das políticas de saúde bucal, sejam elas es-taduais ou federais, junto aos municípios.

Em São Paulo, a Coordenação de Saúde Bucal foi desativada sob a alegação de que o serviço de saúde bucal foi municipali-

O principalmente em algumas especialidades. Mas o grande suporte que se dá é no intuito de garantir a qualidade desses serviços, que além de ter acesso tem que ser qualitativo. Não é simplesmente colocar quais-quer profissionais nos consul-tórios.

Não é porque houve a muni-cipalização que o Estado não pode ajudar.Dr. Djalmo - A municipaliza-ção que ocorreu diz respeito ao município assumir a sua res-ponsabilidade sobre a atenção básica. Agora, não isenta a Se-cretaria do Estado de cumprir o seu papel. O Ministério da Saúde tem uma política, uma responsabilidade, o Estado tem outras e o município tem outras. E, além disso, aqui no Rio Grande do Sul, nós somos um dos raros Estados da União que dá incentivo à saúde bu-cal para os Programas de Saú-de da Família. Repassamos R$ 6.000,00 por ano para cada Equipe de Saúde Bucal para prevenção da família. São quantas equipes?Dr. Djalmo - A partir dessa política e desse incentivo, em dois anos e meio, passamos de 104 para 408 equipes. E eu não tenho dúvida de que esse incentivo, de que esse aporte que as regionais levaram aos municípios, foi um fator de de-senvolvimento do programa.

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A matéria “Para Barradas, saúde bucal não é prioridade”, publicada na edição de julho/agosto do jornal Novo Crosp, foi elaborada com base na gra-vação autorizada pelo próprio Secretário da Saúde, Dr. Luiz Roberto Barata Barradas, no dia 14 de julho. Nela , o Sr. Se-cretário da Saúde declarou: “A Secretaria hoje está se voltan-do muito mais para a área de fabricação de medicamentos, fabricação de imunobiológicos, fabricação de vacina para gripe. (...) Nós estamos hoje muito mais voltados para a coordena-ção e supervisão das atividades de saúde no Estado do que para a prestação de serviços. (...) Nós não temos, e não é pensamento da Secretaria ter uma coordena-ção de saúde bucal. (...) Eu não tenho mais atividades diretas na área de Odontologia”. O esclarecimento da Se-cretaria da Saúde não desmente a reportagem e se limita a lis-tar investimentos no programa de Fluoretação das Águas de Abastecimento Público, luta da classe odontológica (não con-cretizado até hoje conforme de-monstra a pesquisa do CROSP na página 9), o Programa de

Prevenção e Diagnóstico do Câncer para Idosos, etc. Ob-servamos, ainda, que mesmo com o incremento na produção de serviços especializados, to-mando-se como base a popula-ção do Estado de 40 milhões, os 301 mil procedimentos em 2004 significaram um procedi-mento especializado odontoló-gico para cada 132 habitantes do Estado, em 2000. É número insignificante. Em termos po-pulacionais, representaria co-brir apenas 30% da população de Campinas, deixando o resto do Estado descoberto. A Secretaria da Saúde deixou de ser prestadora direta na atenção básica ou primária em saúde, o que passou a ser exercido pelo SUS, condição que o CROSP sabe, pois con-sidera imperativa a ação direta da Secretaria na Prevenção e no atendimento aos peque-nos municípios, sem recursos e carentes de investimentos e ações positivas, como acontece em outros Estados, como Rio Grande do Sul, Paraná, Ceará, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, que auxiliam os municípios com verbas pró-prias da Saúde.

Esclarecimento da Secretaria da Saúde

POLÍTICA

Sobre a reportagem “Para Barradas, saúde bucal não é prio-ridade”, publicada na edição de julho/agosto do jornal do Conse-lho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), a Secretaria de Estado da Saúde esclarece que as informações divulgadas estão completamente equivocadas. Uma simples consulta no Sistema de Informação Ambu-latorial do Ministério da Saúde, disponível no site www.datasus.gov.br, comprova que os serviços públicos do Estado ampliaram a produção de procedimentos espe-cializados em odontologia de 77 mil em 2000 para 301 mil em 2004, ou seja, um aumento de 290%. É importante salientar que, mais do que aumentar o número de procedimentos odontológicos, o governo do Estado tem inves-tido em programas de prevenção da saúde bucal. No programa de Fluoretação das Águas de Abaste-cimento Público, por exemplo, fo-ram investidos 2,2 milhões para a aquisição de equipamentos e ma-terial de consumo, beneficiando 122 municípios paulistas que não se utilizavam do fornecimento de águas da Sabesp e que ainda não tinham água fluoretada. Outro exemplo é o Pro-grama de Prevenção e Diagnós-tico Precoce de Câncer Bucal, realizado desde 2001 pela Secre-taria. Em 2005, participaram 317 municípios, com 254 mil idosos examinados e cerca de 22 mil encaminhados para reexame e verificação de lesões suspeitas. A inclusão do dentista na equipe de saúde de família no Brasil ini-ciou-se por iniciativa da Secreta-ria, que garantiu o financiamen-

to para a experiência, nas equipes do Programa Qualis na cidade de São Paulo. Ações como as citadas an-teriormente, realizadas pela Se-cretaria de Estado da Saúde, con-tribuíram de forma significante para a redução do índice de cárie dentária no Estado. De acordo com a meta estipulada pela Orga-nização Mundial de Saúde para o ano 2000, o índice CPO (que mede a prevalência da cárie den-tária) para crianças de 12 anos de idade deveria ser igual ou inferior a 3. No Estado de São Paulo, o índice atingido foi de 2,52, por-tando, abaixo do que foi proposto pela OMS. A Secretaria reafirma que saúde bucal é e sempre foi prio-ridade no Estado de São Paulo. O governo do Estado continuará oferecendo apoio financeiro para novas pesquisas, treinamento e capacitação técnica para profis-sionais, ampliação de serviços e assistência especializada e estraté-gias de saúde bucal para todo o território paulista. É importante entender que ocorreu modificação no papel da Secretaria de Estado da Saúde, que deixou de ser prestador direto na atenção primária ou básica em saúde (inclusive bucal) e passou a ser articulador, incentivador, avaliador, assessor e promotor da equidade entre os programas mu-nicipais de saúde nesta área, além de realizar parte das atividades de atenção especializada, em con-junto com os municípios.

Secretaria de Estado da Saúde

Assessoria de Imprensa

NOTA DA REDAÇÃO

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Novo Crosp - Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo 9

Análise revela teor do flúor da água fora dos padrões Na maioria das cidades atendidas recentemente pelo Estado, a fluoretação está abaixo do índice considerado eficiente e adequado

ocasião que a SABESP realizaria a especificação e instalação dos equipamentos, além de posterior acompanhamento técnico junta-mente com a Vigilância da Secre-taria de Saúde. O resultado da análise mostrou, no entanto, que a ini-ciativa do governo não surtiu, ainda, os benefícios esperados. A maioria dessas 116 cidades continua desassistida (veja gráfico). Sem recursos financeiros e sem apoio técnico, as prefeituras não têm como atender a po-pulação nesse cam-po. A falta de conhe-cimento inclusive na área administrativa pode ser avaliada por um ofício que o CROSP recebeu, no dia 5 de setembro, de um prefeito do

interior pedindo ao Conselho que “prorrogue por um prazo de seis meses para a solução da pendência” de falta de recursos. Tal solicitação deveria ter sido encaminhada, na verdade, à Secretaria de Estado da Saúde. O prefeito apontou que a verba disponibilizada pelo Estado

não atendia às necessidades e que para atender toda a população, a prefeitura necessitava de verba su-perior a que fora destinada, pois tinham que adquirir bombas para cada saída e entrada de água, com custos acima da condição finan-ceira da administração municipal.

CROSP procedeu a pri-meira análise de flúor na água de consumo público através da Universidade

Estadual de Campinas e Faculda-de de Odontologia de Piracicaba – UNICAMP. O mapeamento, encomendado pelo Conselho, revelou que das 116 amostras re-tiradas, apenas 12 estão dentro do índice adequado para que a flu-oretação produza a prevenção da cárie. A UNICAMP foi escolhida pelo fato de os trabalhos desenvol-vidos pela instituição serem reco-nhecidos no meio acadêmico. O Governo do Estado anunciou, no dia 10 de maio de 2004, a assinatura de convênio com 116 prefeituras para a fluore-tação das águas. O governo com-prometera-se a repassar recursos para a compra de equipamentos de manutenção. O Secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo, Mauro Arce, afirmara na

O

SAÚDE PÚBLICA

A primeira cidade a ter suas águas fluoretadas foi Baixo Guandú, no Espírito Santo. Em 1953, os professores Mauro Cha-ves, Alfredo Reis Viegas e Paulo da Silva Freire, através do Ser-viço Especial de Saúde Pública, realizaram a fluoretação alcan-çando excelentes resultados epi-demiológicos. Depois, a APCD conseguiu com que o Deputado Homero Silva apresentasse pro-jeto de lei, autorizando o DAE, Departamento de Água e Esgo-

to, a fluoretar as águas de abas-tecimento. O projeto aprovado pela Assembléia foi vetado pelo governador Jânio Quadros. O veto foi derrubado, mas o Gover-no Jânio não mandava fluoretar, porque a lei autorizava, mas não determinava o DAE a executar a medida. Até que em 1976, o en-tão Deputado Estadual Dr. Emil Razuk apresentou projeto deter-minando a fluoretação das águas de consumo público. Houve po-

lêmica na época, porque os ad-versários da proposta alegavam que o projeto gerava gastos, e a Constituição da época impedia projetos que resultassem em des-pesas para o Poder Executivo. O projeto estabelecia, no entanto, uma medida de saúde pública. Para acabar com a polê-mica, o então governador Paulo Egídio Martins acatou suges-tão de Razuk para baixar um decreto idêntico ao projeto do então deputado estadual. O de-

creto até hoje está em vigor, o que mostra que a fluoretação é uma luta de muitos anos da clas-se odontológica que enxerga na medida um método humano, social, eficiente e eficaz por atin-gir naturalmente todas as classes, principalmente, as crianças, sem o esforço dos pais, sem esforço das crianças, sem discriminação socialeconômico e educacional. A fluoretação é importante em particular na odontogênese, fase de formação dentária.

Fluoretação é uma luta antiga da classe

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Relator adia apresentação de parecer sobre projeto de lei dos Técnicos em Higiene Bucal

Deputado Federal Marcelo Barbieri decidiu analisar matéria depois de ouvir argumentos da classe odontológica em audi-ência pública. Formandos e lideranças de classe acompanharam o debate

tas, Dr. Paulo Capel Narvai; e Dr. Jenner Jalne de Morais, re-presentante do Conselho Nacio-nal de Técnicos em Radiologia. O CROSP foi representado por seu presidente, Dr. Emil Adib Razuk, que estava acompanha-do de acadêmicos da Odonto-logia que ocuparam as galerias do plenário onde aconteceu a audiência, e pelos conselhei-ros Dr. Francisco Couto Mota, Dr. José Mario Baldo, Dr. Mar-co Antonio Rocco, Dra. Neide Aparecida Salles Biscuola e Dra. Maria Lucia Zarvos Varellis. Na reunião, estavam ainda os De-putados Federais Jovair Arantes, João Fontes, Geraldo Thadeu, Tarcísio Zimmermann, Mau-ro Rubens, Dra. Clair, Walter Barelli, além do Dr. Henrique Eduardo Alves, que presidiu a audiência. O Deputado Federal Marcelo Barbieri afirmou que em seus 14 anos de vida pública como parlamentar da Câmara nunca enfrentara tamanha re-ação de uma categoria como a dos cirurgiões-dentistas. “Em nenhum projeto que relatei re-cebi tantas manifestações na minha vida. Foram milhares”, reconheceu. Só dos inscritos do CROSP foram 8.744 (veja matéria na edição 106 do jornal Novo Crosp). Ele admitiu que a realidade dos cirurgiões-dentis-tas é dramática. “Há uma brutal marginalização da classe no Bra-sil”, lamentou para em seguida dizer que analisará todos os as-

pectos apresentados na audiên-cia pública. Para o deputado, a reu-nião foi esclarecedora e agrade-ceu os cirurgiões-dentistas pela ampla visão do que acontece na sociedade preocupados em cons-truir um processo que privilegie a equipe e não uma reserva de mercado. “A audiência pública foi positiva. Pudemos ouvir to-dos os segmentos, como é tradi-ção da democracia. Ouvimos vá-rias sugestões e decidimos pedir um tempo ao presidente da co-missão para analisar as sugestões com clareza e tranqüilidade para incorporar propostas sem ferir o espírito original do projeto”, afirmou o Deputado Barbieri. O Deputado Federal João Fontes ficou satisfeito com a de-cisão, porque ele defendia ante-riormente um aprimoramento do parecer. Na audiência pú-

ais um round foi tra-vado pela classe odon-tológica contra dispo-sitivos do projeto de

lei que regulamenta o exercício do Técnico em Higiene Bucal e de Atendente de Consultório Dentário. Na tentativa de im-pedir a aprovação de artigos do projeto 1.140 que invadem áre-as privativas dos cirurgiões-den-tistas, foi realizada, no dia 20 de setembro, audiência pública, em Brasília, entre representantes da Odontologia, parlamentares, que fazem parte da Comissão de Trabalho, Administração e Ser-viço Público, e o relator da ma-téria, Deputado Federal Marce-lo Barbieri. Depois de mais de duas horas de debates, o relator decidiu adiar a apresentação de seu parecer e ficou de considerar as ponderações da classe. Participaram da audiência pública o presidente do Conse-lho Federal de Odontologia, Dr. Miguel Álvaro Santiago Nobre; o presidente da Associação Bra-sileira de Cirurgiões-Dentistas, Dr. Luciano Artioli Moreira; o vice-presidente da Associa-ção Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial, Dr. Ronaldo da Veiga Jardim; a vice-presi-dente da Associação Brasileira de Saúde Bucal Coletiva, Dra. Helenita Correia Ely; o coorde-nador nacional da Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Dr. Gilberto Alfredo Pucca Junior; e o representante da Federação Interestadual dos Odontologis-

M

blica, o parlamentar de Sergipe disse que o substitutivo procura baratear o atendimento odonto-lógico a um custo muito alto: a precarização do serviço público. O deputado acha que em vez da precarização, deve-se buscar o consenso para não prejudicar a população. “Tenho certeza que quem é rico, que o Presidente da República e os deputados federais não vão procurar um atendente ou um técnico para realizar um tratamento dentá-rio. Eles vão querer o melhor ci-rurgião-dentista”, diz. “Por que submeter a população carente a situação diferente?”, compara. Já o Deputado Walter Barelli disse que em um ano de Câma-ra, aquela tinha sido a melhor audiência pública de que par-ticipara. Novo parecer deve ser apresentado ainda em outubro pelo relator Marcelo Barbieri.

MERCADO DE TRABALHO

Dr. Emil Razuk e formandos de Odontologia estiveram na audiência

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São Paulo

Daniela Bragatto Canossa Da nilo Pelegrino

Deise Moreira Moraes Edir Sanches da Silva

Fábio Eduardo Macillo M. Alves João Claudio da Silva Delgado

Márcio F. Mathias Martha Regina Vinha Diaz

Nadia Arman Nadia Salem Jabbar

Rogério Corsi Ruggiero Nunes Vanessa Gaspar Monteiro Éboli

Araraquara

Adriano Marques de Brito Aline Pereira

Ana Carolina Beiro Caio Sergio Botta M. Oliveira

Christiane Fonseca de Castro Cilene Aparecida Polano

Ciliana Rossato David Vicari

Débora Salles Diego Garcia Diniz

Dyogo Michelini Eduardo Moffa

Emileine Zamariolli Érica Thais Rossi

Estefânia de Matos Ré Fabiane Nogueira

Fabiano Jeremias Flávia Cristina Volpato

Gabriela Santos Geisa Fernandez Cavinatto

Giovani Nicoli Gisele Amaral Borges

Indri Nogueira Larissa Stangari

Ligia Nunes Luiz Fernando B. S. Lucarini

Maria Carolina Tinti Lopes Mariana G. Scalon

Marina Belluci Paola Masseti

Renata Caruso Renato Basso Nabuco

Rodolfo Luis Gonçalves Samanta Silva Santos

Sara Monteiro Viviene A. Arita

Wanderley Lazaro Junior William Kabbach

Ribeirão Preto

Alexandre Salim Amanda Costa e Silva

Ana Beatriz M. Montes Ana Paula Ribeiro Novaes

Andrigo R. Batista Anna Paula Bernarde

Bruno I. Rodrigues de Almeida Carla Bertolin Frigori

Carlos Eduardo Oliveira Cíntia H. A. Nogueira

Clícia Fernandes Daniel Jubran

Daniel Magalhães Daniela Pires

Dayane Santos Débora L. Tomari

Eliana F. Bidinelo Gabriel Laprano

Guilherme Huntz Stival Guilherme Monteiro

Indaiara Abi Rachid João Victor C. Vieira

Juliana Marin Larissa M. L. Faria

Lourenço de M. R. Roselino Luiz Antônio Fraulo Junior

Maisa Camilo Jordão Marcelo de Almeida Mayernick

Natália Araújo Xavier Natália Lopes P.

Poliana Emiko E. Kurihara Rafael Augusto Ferreira

Rafael Montenegro Ribeiro Rebeca Silva Pontes

Ricardo A. R. Vieira Roberta Rodrigues de Camargo

Roberto Maciel Rodrigo Nogueira Silva

Thais E. Vasques Mendes Thayla Tessa Scarabel

Acadêmicos que participaram da Audiência Pública

MERCADO DE TRABALHO

Foto de cima: Mesa composta de parlamentares e representantes de classeFoto do meio: a partir da esquerda, representantes dos Conselhos Re-gionais de Odontologia do Rio Grande do Sul, Dr. Joaquim Guilherme Vilanova Cerveira; de Pernambuco, Dr. José Ricardo Dias Pereira; e do Distrito Federal, Dr. Claudiomar Carvalho LuzFoto de baixo: Dr. Mota, Dr. Rocco, Dr. Baldo, Dr. Emil, Deputado Barbieri, Dr. Luciano, Dra. Maria Lucia, Dr. Wilson Chediek, Dr. Ailton Rodrigues, vice-presidente do CFO, e Dr. Gilberto Pucca

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CROSP espera número maior de participantes para o concurso “A Saúde Bucal” deste ano

Programa, que conta com a parceria da Secretaria da Educação do Estado e da UNESCO, o apoio do Bradesco e colaboração da Folha de S. Paulo e da Dabi Atlante, vai distribuir mais de R$ 200 mil em dinheiro para os alunos, além de equipamen-tos para os cirurgiões-dentistas voluntários

da importância da saúde bucal dos alunos, além de desempe-nhar papel fundamental no en-gajamento dos professores na causa. “Sabemos que a parceria entre a Educação e a Saúde é ne-cessária para que o aprendizado se concretize de forma harmô-nica e com qualidade”, diz ele. O corpo docente deve receber, avaliar e discutir o ma-terial; estabelecer metas e ações no coletivo escolar; divulgar o projeto junto à comunidade, ressaltando a importância da saúde bucal, por meio da fixa-ção de cartazes e outras formas de comunicação que se mostrem eficientes; facilitar o trabalho do cirurgião-dentista, voluntário que será encaminhado à esco-la; consultar o regulamento e outras informações disponíveis, em caso de dúvidas; e centrali-zar o material enviado em local de fácil acesso para o manuseio de todos. Dr. Emil Razuk considera que a iniciativa, com a exibição de vídeos educativos de nature-za multidisciplinar, concessão de prêmios e distribuição de cartazes, materiais informativos e promocionais, com o apoio e colaboração de entidades em-presariais, não se caracteriza como uma atividade isolada de determinado componente curri-cular, mas como uma produção articulada que integra diferentes componentes curriculares. O presidente do Con-

selho chama a atenção para os objetivos do programa:1. Oferecer a todos os alunos do ensino fundamental da rede es-tadual de ensino oportunidades de realização de atividades que possibilitem o desenvolvimento de atitudes adequadas à pro-moção e manutenção da saúde bucal.2. Possibilitar aos alunos a reali-zação de atividades que expres-sem informações, expectativas e contribuições de caráter pre-ventivo, considerando-se os as-

pectos biopsicossociais da saúde bucal, utilizando as diferentes formas de registro e expressão.3. Ressaltar o assunto “Saúde Bucal” como tema transversal de trabalho pedagógico.4. Valorizar os programas de saúde desenvolvidos pelos pro-fessores como elemento da for-mação integral dos educandos.5. Subsidiar a atuação do cirur-gião-dentista como um dos pro-fissionais e parceiros na escola, responsáveis pelo processo edu-cativo de prevenção.

terceira edição do con-curso “A Saúde Bucal” organizado pelo CROSP espera receber este ano

um volume maior de trabalhos que o de 2004, quando cerca de cinco milhões de alunos partici-param do programa – um resul-tado sem paralelo no mundo, pelo que se tem notícia. Para este ano, o Conselho manteve parceria com a UNESCO – Ór-gão da ONU para a Educação, Ciência e Cultura, e o apoio do jornal “Folha de S. Paulo”. A Fundação Bradesco e a empresa Dabi Atlante também patroci-nam o programa de “Promoção da Saúde Bucal” com doação de dinheiro para os alunos e equi-pamentos odontológicos para os cirurgiões-dentistas voluntá-rios, respectivamente. Os alunos da 1ª à 8ª sé-rie do ensino fundamental da rede estadual, seus professo-res e suas escolas concorrem a mais de R$ 200 mil em prê-mios. O presidente do CROSP, Dr. Emil Adib Razuk, acredita que a exemplo do que ocorreu em 2004, o concurso contribui para que os alunos “absorvam os ensinamentos ministrados nas aulas e que se conscientizem da necessidade das medidas preventivas para um boa saúde bucal”. Dr. Emil observa que a colaboração da direção escolar nesse trabalho é fundamental para organizar, motivar e cons-cientizar a comunidade escolar

A

Prorrogação de prazos Os prazos de Seleção e encaminhamento dos traba-lhos serão prorrogados na seguinte conformidade:

1ª fase: Unidade Escolar:Seleção do melhor trabalho da escola em cada categoria.de 10/10/05 para 25/10/05Encaminhamento dos trabalhos à Diretoria de Ensino.de 26/10/05 para 31/10/05 2ª fase: Diretoria de Ensino:Encaminhamento dos trabalhos selecionados, por meio de ofício, à Comissão Central do Concurso, na sede do CROSP na Av. Paulista, nº 688 CEP 01310-909, São Paulo – Capital.De 07/11/05 para 14/11/05

3ª fase: Comissão Central:Uma comissão constituída por representantes do Con-selho Regional de Odontologia de São Paulo e represen-tantes da Secretaria da Educação, oportunamente indi-cados, selecionará os três melhores trabalhos de cada modalidade, até 25/11/2005.

CONCURSO

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Novo Crosp - Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo 13

Prêmios CROSP / BRADESCODetalhamento dos valores dos prêmios

Quantidade de prêmios

Modalidades Valor em R$ Total em R$

89 1 200,00 17.800,00

89 2 200,00 17.800,00

89 3 200,00 17.800,00

89 4 200,00 17.800,00

Total em R$ 71.200,00

ALUNOS

PROFESSORES

Quantidade de prêmios

Modalidades Valor em R$ Total em R$

89 1 200,00 17.800,00

89 2 200,00 17.800,00

89 3 200,00 17.800,00

89 4 200,00 17.800,00

Total em R$ 71.200,00

PRÊMIOS DOS CLASSIFICADOS PALE CENTRAL DE COMISSÃO

Classificação Modalidades Valor em R$ Total em R$

1º lugar 4 modalidades 2.000,00 8.000,00

2º lugar 4 modalidades 1.500,00 6.000,00

3º lugar 4 modalidades 1.000,00 4.000,00

Total em R$ 18.000,00

OUTROS PRÊMIOS

Professores responsáveis pelos trabalhos selecionados.

Prêmios iguais dos alunos. Total em R$ 18.000,00

Diretores das Escolas dos trabalhos selecionados. Prêmios iguais aos dos professores. Total em R$

18.0 00,00

Escola a que pertence o 1º classificado em cada modalidade (R$ 2.000,00 x 4 modalidades). Total em R$

8.000,00

VALOR TOTAL DOS PRÊMIOS: R$ 204.400,00

CONCURSO

Dabi Atlante doa equipamentos

A Dabi Atlante doou para o Concurso de Saúde Bucal um consultório Croma Techno V, um fotopolimeri-zador e clareador Ultraled XP e um peca-de-mão, alta rota-ção modelo MRS 400 PB (veja fotos ao lado). A empresa, uma

das maiores da América Latina no setor, participa pela tercei-ra vez do programa promovido pelo CROSP, demonstrando que procura exercer seu papel social, integrando uma inicia-tiva que visa formar gerações mais saudáveis.

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ÉTICA

O atestado é o documento odonto-legal mais produzido pelo cirurgião-dentista. Tal documento é composto dos seguintes aspectos: o profissional competente para atestar, o paciente, ambos, devidamente identificados, o fato odontológico e as conseqüências desse fato, sendo redigido, geralmente, no bloco de receituário. Assim, difícil propor modelos prontos e acabados para todas as situações que se apresentam, visto que, cada caso é um caso e, conseqüentemente, exigem redações específicas. Resta-nos assim, chamar a atenção para a necessidade de ser o mais específico possível para que a importância de este documento seja a expressão da verdade.

E como o atestado resguarda os direitos do paciente submetido a uma determinada intervenção odontológica e que, por isso, fica impos-sibilitado de exercer suas atividades, a legislação ampara os cirurgiões-dentistas para assinarem atestados. Assim, a Lei nº 5.081, de 24/08/66, no seu art. 6º, parágrafo III, com aditamento da Lei nº 6.215, de 30/06/75, outorga pleno direito ao cirurgião-dentista de atestar estados mórbidos no setor de sua responsabilidade profissional, inclusive para justificar falta ao trabalho. O atestado deve ser emitido em duas vias assinadas pelo profissional. A segunda via precisa ser assinada pelo paciente, que comprova o recebimento da original. Vale ressaltar, que de acordo com os preceitos do Código de Ética Odontológica, em Capítulo V – Do Relacionamento – Seção I – Com o paciente; art. 7º, inciso XI – Constitui infração ética: fornecer atestado que não corresponde à veracidade dos fatos ou dos quais não tenha participado.Como forma ilustrativa, apresentamos alguns modelos de atestado.

Atestado para abono de faltas escolares:

• AtestadoAtesto, junto ao Colégio ....., para fins de abono de faltas, que (nome completo do paciente), cujo responsável é o Sr. (nome do responsável legal), portador do RG nº ....., necessita de 02 (dois) dias de afastamento de suas atividades escolares, a partir desta data. CID: K.04.6Local e data.

• Assinatura e carimbo com o nº do CRO

• Atestado Genérico para abono de falta no trabalho

• AtestadoAtesto, junto (nome da empresa), que o Sr. (nome completo do paciente), portador do RG nº...., esteve sob meus cuidados profissionais no dia de hoje, no horário das 8:00 às 9:00 horas e necessita 02 (dois) dias de afastamento de suas atividades profissionais a partir desta data. CID: K.04.6.Local e data.

• Assinatura e carimbo com o nº do CRO

• Atestado de Sanidade para fins de ingresso em empresa

• AtestadoAtesto, para fins de comprovação, junto à (nome da empresa), que o Sr. (nome completo do paciente), portador do RG nº ... , esteve nesta data em meu consultório, tendo se submetido a exame odontológico, que permite atestar ser o mesmo portador de condições buco-dentais satisfa-tórias ao desempenho de suas atividades laborativas. CID: K.04.6.Local e data.

• Assinatura e carimbo com o nº do CRO

Comissão de Ética

A Importância do Atestado Odontológico

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Novo Crosp - Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo 15

Processo Ético Denunciado(a) Infração Ética PenalidadePE 006/2002 CD. Uniflávio B. da Silva Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial,

conforme Acórdão CFO 1000/05, em 02.03.2005.

PE 011/2002 CD. Luiz Campos dos Reis e CD Sandra Maria Domingues da Costa

Impressos Volantes irregulares Placas Irregulares

Suspensão do Exercício Profissional, por 30 (trinta) dias, em 23.08.2004.

PE 028/2002 CD. Jorge Itsuo Naito Venda de Atestados Suspensão do Exercício Profissional, por 30 (trinta) dias, em 03.02.2003.

PE 035/2002 CD. Antonio Roberto Nunes Coutinho

Impressos Volantes irregulares Placas Irregulares

Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 02 (duas) anui-dades, em 17/08/2004.

PE 049/2002 CD. Benedito Gouvêa Filho Impressos Volantes irregulares Placa Irregular

Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 01 (uma) anui-dade, em 17.03.2005.

PE 052/2002 CD. Milton Carlos Loures Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 02 (duas) anui-dades, em 05.07.2004.

PE 003/2003 CD. Romildo Daniel da Rocha Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, em 23.08.2004.

PE 005/2003 CD. Luis Carlos Massuquet Barros

Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, em 26.11.2003.

PE 006/2003 CD. Celso José Nogueira Ramalho

Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, em 23.08.2004.

PE 010/2003 CD. José Braz de Oliveira Impressos Volantes irregulares Suspensão do Exercício Profissional, por 30 (trinta) dias, com pena pecuniária no importe de 05 (cinco) anuidades, em 23.01.2004.

PE 011/2003 CD. Marcio Villani de Souza Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 05 (cinco) anuidades, em 18.03.2004.

PE 018/2003 CD. João Batista Renó Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, em 18.03.2004.

PE 021/2003 CD. Aécio de Oliveira Jorge Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 01 (uma) anui-dade, em 17.03.2005.

PE 037/2003 CD. José Braz de Oliveira Impressos Volantes irregulares Suspensão do Exercício profissional, por 30 (trinta) dias, com pena pecuniária no importe de 10 (dez) anuidades, em 04.10.2004.

PE 052/2003 CD. José Braz de Oliveira Impressos Volantes irregu-lares Clínica sem registro Placa Irregular Acobertamento do Exercício Ilegal

Suspensão do Exercício Profissional, por 30 (trinta) dias, com pena pecuniária no importe de 10 (dez) anuidades, em 17.08.2004.

PROCESSOS ÉTICOS JULGADOS (2002, 2003 e 2004) PENALIDADES PÚBLICAS

ÉTICA

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PE 058/2003 CD. Antonio Roberto Nunes Coutinho

Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 05 (cinco) anuidades, em 23.04.2004.

PE 059/2003 CD. Antonio Roman Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 05 (cinco) anuidades, em 04.11.2004.

PE 073/2003 CD. Márcio Villani de Souza e CD. José Hermes Braga

Impressos Volantes irregu-lares Clínica sem registro Placa Irregular

Suspensão do Exercício Profissional, por 30 (trinta) dias, com pena pecuniária no importe de 02 (duas) anuidades, em 17.03.2005.

PE 075/2003 CD. Benedito Gouvêa Filho Impressos Volantes irregulares Suspensão do Exercício Profissional, por 10 (dez) dias, com pena pecuniária no importe de 02 (duas) anuidades, em 18.03.2005.

PE 110/2003 CD. Benedito Gouvêa Filho Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 01 (uma) anui-dade, em 14.09.2004.

PE 125/2003 CD. Sandra Maria Domingues da Costa

Impressos Volantes irregu-lares Clínica sem registro Placa Irregular

Suspensão do Exercício Profissional, por 30 (trinta) dias, com pena pecuniária no importe de 05 (cinco) anuidades, em 04.10.2004.

PE 127/2003 CD. Djalma Gomes Gouvêa e CD. Rejane Montes Marques

Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária de 02 (duas) anuidades, em 17.03.2005.

PE 138/2003 CD. Wayner Japur Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em publicação oficial, com pena pecuniária no importe de 02 (duas) anui-dades, em 27.04.2005.

PE 145/2003 CD. João Carlos da Silva Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 01 (uma) anui-dade, em 02.12.2004.

PE 150/2003 CD. Juliana de Oliveira Franzo Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 01 (uma) anui-dade, em 22.11.2004.

PE 175/2003 TPD. Tomaz Vicente da Costa Acobertamento do Exercício Ilegal

Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 01 (uma) anui-dade, em 27.04.2005.

PE 176/2003 CD. Romildo Daniel da Rocha Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 01 (uma) anui-dade, em 04.11.2004.

PE 181/2003 CD. Juliana de Oliveira Franzo Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 02 (duas) anui-dades, em 03.01.2005.

PE 184/2003 CD. José Braz de Oliveira Impressos Volantes irregulares Placa Irregular

Suspensão do Exercício Profissional, por 30 (trinta), com pena pecuniária no importe de 20 (vinte) anuidades, em 27.04.2005.

PE 189/2003 CD. Marconi de Moura Leite Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 01 (uma) anui-dade, em 31.01.2005.

PE 191/2003 CD. Adriano Luis Caproni Impressos Volantes irregulares Censura Pública, em Publicação Oficial, com pena pecuniária no importe de 02 (duas) anui-dades, em 05.05.2005.

ÉTICA

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Novo Crosp - Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo 17

ENTREVISTA

Coordenadora Nacional de Estomatologia de Cuba defende intercâmbio com o Brasil na área de saúde bucal

países?Dra. Maritza Rosales - Eu consi-dero que sim. Em geral, o povo brasileiro e cubano têm mui-tos laços, temos muita afinida-de cultural, apesar de algumas barreiras de idiomas que são facilmente vencidas. A visita dos representantes (brasileiros) permitiu que eles conhecessem o funcionamento das entidades científicas, do sistema de saúde

cubano, conhecer nossa realida-de.

Qual foi sua impressão a respei-to das autoridades brasileiras?Dra. Maritza Rosales - Eles pude-

ram visitar tanto as instituições dos serviços, como universida-des e se reunir com o presidente da Sociedade Científica Cubana, com os representantes do Minis-tério de Saúde Pública, do qual faço parte, e intercambiar, como já havia dito. Minha impressão é que foi muito proveitosa para ambas as partes. Foi um pon-to de partida para continuar desenvolvendo este intercâm-

bio entre as instituições brasileiras e cubanas.

E o que es-pera levar a

Cuba depois desta visita ao Bra-sil?Dra. Maritza Rosales - Bom, pude conhecer como funcionam as instituições, tudo o que es-tão fazendo a respeito da saúde

bucal, a extensão de serviços, tanto a atenção básica como a atenção de média complexida-de. Acredito que pela primeira vez a população brasileira tem tido acesso totalmente gratuito à atenção especializada. E levo de experiência como foram ca-pazes de, com poucos recursos, ir desenvolvendo isso. A priori-dade que o governo está dando, todo o financiamento e apoio às prefeituras, trabalhando junto ao Conselho Regional de Odon-tologia e com as instituições científicas, para melhorar a qua-lificação dos profissionais... Não basta ter toda a estrutura, mas também é importante a qualifi-cação dos profissionais. E gosta-ria de agradecer a instituição, a presidência do CROSP por nos ter convidado para conhecer a instituição, aprofundando os la-ços de amizade que se criaram.

Ela elogiou a ida de representantes da Odontologia brasileira a seu país em julho passado

e passagem por São Paulo, no dia 12 de agos-to, para participar do Seminário Internacional

de Saúde Bucal Coletiva na Faculdade de Saúde Pública da USP, a Coordenadora Nacional de Estomatologia de Cuba, Dra. Maritza de la Caridad Sosa Rosales, comentou que os povos de ambos os países têm muitos laços em comum. Ela elogiou a visita de autoridades da Odontologia brasileira a seu país (veja maté-ria na edição 106 do jornal Novo Crosp), entre os quais os con-selheiros Dr. Emil Adib Razuk e Dr. Luiz Roberto da Cunha Capella, que contribuiu para dar o ponto de partida para desenvol-ver o intercâmbio de conhecimen-tos entre as instituições brasileiras e cubanas.

Qual o propósito de sua vinda ao Brasil?Dra. Maritza Rosales - Em pri-meiro lugar, conhecer como funciona os sistemas de saúde no Brasil e todos os elementos em saúde bucal, insti-tuições como esta que estamos (o CROSP) para conhecer melhor e desenvolver um inter-câmbio entre ambos os países para melhorar a saúde da população, com o auxílio do Ministério da Saúde.

A ida dos brasileiros a Cuba em julho fortaleceu o intercâmbio entre os profissionais dos dois

D

Não basta ter toda a estrutura, mas também é

importante a qualificação dos profissionais”

(Dra. Maritza de la Caridad Sosa Rosales)

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GERAL

Aeronáutica condecora Dr. Emil

Homenagem em Assis Dr. Emil Adib Razuk recebeu, no dia 8 de julho, o título de Sócio Honorário da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas de Assis. A home-nagem foi prestada “pelo imprescindível e rele-vante trabalho em prol da regional”. O diploma foi entregue em solenidade pelo presidente da entida-de, Dr. Renato Dias da Silva.

O presidente do CROSP, Dr. Emil Adib Razuk, foi ho-menageado pela Aeronáutica no dia 16 de setembro, na ocasião do 40° aniversário do Hospital da Aeronáutica. A contribuição do Dr. Emil para a implemen-tação de especialidades no setor de Odontologia do hospital foi reconhecida pela Aeronáutica. O título é visto com honra pela Odontologia e o CROSP se apraz em veririficar que a Aero-náutica prestigia a saúde bucal. A solenidade teve a presença do Coronel Médico (diretor do Hospital da Aeronáutica), Rualdo Fernandes Pessoa; do Tenente-coronel (chefe da Divisão de Odontolo-gia), Pedro Antônio de Araújo Aguiar; do Major Brigadeiro Médico (diretor de Saúde), José Elias Matieli; do Major Brigadeiro do Ar (comandante do 4º Comando Regional), Paulo Roberto Cardoso Vilarinho.

Dr. Emil é condecorado pelo Coronel Rualdo Fernandes

Mogi discute atualização da Odontologia

A cidade de Mogi das Cruzes agraciou os cirurgi-ões-dentistas da região com o X Ciclo de Atualização em Odontologia, que teve apoio da UMC. O ciclo, cujo tema

foi “Invista em você”, abor-dou vários assuntos, entre eles Dentística, Disfunção Têmpo-ro-mandibular, Cirurgia Oral Menor, Ortodontia, Ortope-dia Funcional e Implantodon-

tia. Os cursos foram minis-trados no Campus da UMC, graças a uma parceria firmada entre a Faculdade de Odonto-logia, com total apoio de seu gestor acadêmico do Curso de Odontologia, Dr. Camillo Anauate Netto e a associação. Estiveram presentes na cerimônia de abertura mais de 100 convidados. Na oportuni-dade, o Dr. Cláudio Miyake, Secretário da Saúde de Mogi das Cruzes e conselheiro do CROSP, ressaltou a importân-

Autoridades que participaram do X Ciclo de Atualização em Odon-tologia. A conselheira do CROSP, Dra. Maria Lucia Zarvos Varellis, proferiu palestra inaugural do evento

cia de eventos como esse para incentivar os profissionais. A palestra inaugural, cujo tema foi “Invista em você: faça acontecer”, foi mi-nistrada pela Dra. Maria Lucia Zarvos Varellis, conselheira do CROSP que parabenizou a regional pela iniciativa e a universidade pela parceria es-tabelecida, salientando a im-portância das ações conjuntas para estimular os cirurgiões-dentistas no sentido de valori-zação da classe.

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Novo Crosp - Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo 19

Grupo de professores que foram ao evento

GERAL

Congresso nos Estados Unidos reúne professores de importantes faculdades brasileiras

Em agosto, o conselheiro Dr. Rogerio Adib Kairalla e sua esposa Dra. Silvana Allegrini Kai-ralla participaram, à convite da Ultradent do Brasil, do congresso “Key Educators Conference” pro-movido pela Ultradent Products Inc., empresa norte-americana de produtos odontológicos, direcio-nado exclusivamente a professo-res universitários de Odontolo-gia. O evento, realizado na sede da empresa, em Salt Lake City (Utah), reuniu aproximadamente 150 professores de faculdades de Odontologia de toda a América Latina com o propósito de reci-clar e atualizar os professores for-madores de opinião. Os professores participa-

ram de conferências e workshops práticos, ministrados por pesqui-sadores com a finalidade de co-nhecer os novos desenvolvimen-tos em materiais e técnicas nas diversas áreas da Odontologia, nas quais a Ultradent tem se des-tacado como uma importante in-centivadora de pesquisas. A em-presa, que passará a ter sua sede no Brasil, em 2006, estreitou seu relacionamento com professores universitários, convidando para o evento representates de impor-tantes universidades brasileiras: Dr. Carlos Francci – Materiais Dentários da FOUSP/SP; Dr. Idomeo Bonetti e Dr. Renato Le-onardo – Disc. de Endodontia da FOUNESP/Araraquara; Dr.

Marcelo Chain – Disc. Materiais Dentários da FOUFSC/Floria-nópolis; Dr Mário Fernando de Goes – Disc. de Materiais Dentá-rios FOUNICAMP/Piracicaba; Dr. Paulo Sergio Quagliatto – Disc. de Dentística da FOUFU/Uberlândia; Dr. Rafael Francisco Lia Mondelli – Disc. de Dentis-tica da FOUSP/Bauru; Dra. Ra-faelle Moura Oliveira – RJ; Dr. Robson Luis Ampessan – Disc. de Dentistica FOPUC/Paraná; Dr. Rogerio Adib Kairalla e Dra. Silvana Allegrini Kairalla – Disc. Prótese Dentária da FO UNI-SA/SP e o Dr. Terumitsu Sekito Junior – Estética e Dentística IPOIN/RJ e CEO/Penedo. Para o conselheiro Dr.

Rogério Adib Kairalla, a iniciati-va deve ser destacada, pois pro-jeta e incentiva nossos professo-res e suas universidades, através da divulgação de seus trabalhos e pesquisas, além de atualizar e aumentar o relacionamento com professores de universidades de toda a América.

Lins: workshop para deficientes

Nos dias 25, 26 e 27 de agosto, foi realizado em Lins, o “I Workshop - odontologia efi-ciente para pacientes com ne-cessidades especiais”, promovi-

do pela EMAD - Empresa de Materiais e A d a p t a ç õ e s para Deficiên-cias. A semana foi dedicada ao excepcional, mas pela pri-meira vez foi realizado um evento focado na área, con-gregando vá-

rios especialistas do país. A UNI-

MEP sediou o evento, com o apoio de seu diretor Dr. Carlos Werner. Em caloroso discurso, ele agradeceu a participação de

todos os convidados, enaltecen-do a presença da conselheira do CROSP, Dra. Maria Lucia Zar-vos Varellis, filha da cidade de Lins, que ministrou conferência sobre “A importância da dinâ-mica físico-lúdica no manejo do paciente com deficiência men-tal”. Na oportunidade, Dra. Ma-ria Lucia doou um exemplar do livro de sua autoria “O paciente com necessidades especiais na Odontologia - manual prático”, Editora Santos, para a bibliote-ca da universidade. Emociona-da, ela destacou que “os homens passam, mas suas idéias perma-necem desde que manifestadas e é com muito amor que volto à minha cidade natal para partici-par deste evento”.

A conselheira Dra. Maria Lucia entrega ao Dr. Car-los Werner livro de sua autoria

A Odontologia

tem potencial para colocar nas

ruas mais de 70 mil painéis volantes

Basta que você cirurgião-dentis-ta coloque em seu

carro os adesi-vos do programa de valorização da profissão do

CROSP

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CARTAS CARTAS

A Diretoria da Associação dos Cirurgiões Dentistas de Santos,

São Vicente e Região da Costa da Mata Atlântica comunica o

recebimento do material enviado pelo CROSP, que faz parte do

Programa de Valorização da Odontologia, e envia nossos cumpri-

mentos pela feliz iniciativa que, com certeza, irá potencializar

o objetivo do Programa. Sentimos que a valorização de nossa

profissão e ajuda à população sempre foram alvos a serem atin-

gidos e a marca registrada dessa Presidência desde o primeiro

dia do mandato, e acreditamos que somente seres cônscios de

seus deveres dispõem-se a trabalhar com tanta determinação

para o bem comum.Dr. Braz Antunes Mattos Neto, Presidente - Dr. Nelson Camillo de

Almeida, Secretário Geral

Agradecemos a publicação da reportagem na

edição 106 do Jornal Novo CROSP, que faz

referência ao nosso trabalho como relator

do PL 1140/2003. Aproveito para, novamen-

te, colocar-me à disposição na Câmara dos

Deputados, despedindo-me.

Marcelo Barbieri, Deputado Federal

Os assuntos abordados pelo jornal Novo CROSP n° 106

envolvem temas atuais que despertam interesse de

toda a classe odontológica: Viagem a Cuba, reunião

com a ANS, o programa de valorização da classe, o edi-

torial do Presidente, o protesto contra o Projeto de Lei,

Ética, permanência do coordenador de saúde bucal,

manual de câncer bucal, a importância das propostas

do 1° ESESB, título de embaixador ao Dr. Emil, eventos,

dentre outros assuntos abordados.

Mário Ferraro Tourinho Filho (Conselheiro do CFO)

Prezado, presidente do CROSP, Dr. Emil Abid

Razuk, temos 3 equipes de Saúde Bucal

em 3 PSF, em plena campanha que Vossa

Excelência iniciou e nós abraçamos, em tão

importante tema. Junto com a Secretaria

de Educação e Secretaria de Cultura, esta

coordenação, estará junto à rede de ensi-

no, fazendo cartazes e redação sobre o

tema, levando a todos os alunos a interagir

com Prevenção em Saúde Bucal.

Dr. João Alexandre Flod (Coordenador de

Saúde Bucal da secretaria de Saúde de

Guará)

É com grande satisfação que recebemos

a edição de número 106 do Jornal Novo

CROSP, com a publicação da reportagem

sobre o Instituto Ricardo Brennand. O título

“Pérolas do Recife” deixa-nos a certeza do

quão importante é o Instituto para o povo

brasileiro, principalmente deste Nordeste tão

esquecido.Ricardo Brennand (Instituto Ricardo

Brennand)

Estou encaminhando minha admiração e respeito por todos vocês. Ao ler a reportagem do material do Programa de Valorização da Odontologia, fiquei muito contente com essa atitude. Sou responsável pela Saúde Bucal do Programa Saúde Família (PSF) no município de Cristais Paulista-SP. Gostaria de distribuir os folhetos explicativos sobre o câncer bucal dados por vocês, para grupos de adultos e idosos. Com a posse desses folhetos, juntamente com palestras, poderei prestar um melhor serviço à popu-lação na prevenção do Câncer Bucal e estarei colaborando com a proposta do CROSP.Dra. Anelisa Liporon Martins (Unidade Básica I de Cristais Paulista)

Acusamos o recebimento de 2000 folders sobre o Programa de Prevenção e Diagnóstico Precoce do Câncer Bucal, que serão utilizados em Palestras e Campanhas desenvolvidas por nossa Assessoria. Assim como o colega vibra com nosso interesse em investir na prevenção de doenças bucais, nós sentimo-nos resguardados e amparados pelo inte-resse demonstrado pelo órgão presidido por V. Sa. Colocando-nos ao seu inteiro dispor, agradecemos a preciosa colaboração e renovamos protestos de estima e alta consideração.Itamar Cipriano de Carvalho (Diretor Regional II – Assessoria Departamento de Odontologia de Limeira)

A Sociedade Paulista de Ortodontia e

Ortopedia recebeu o JORNAL CROSP

e informa que a Biblioteca / SPO

divulgará o programa de valorização

da Odontologia.

Dr. Jairo Corrêa (Presidente da SPO)

Gostaria de agradecer desde já a atenção e para-benizar o CROSP pelo Manual de Prevenção de Câncer Bucal. As informações passadas através deste livro e fôlderes têm sido muito valiosas para atualização sobre esse assunto já que, muitas vezes, devido à rotina de trabalho, de nós dentistas, não nos resta tempo para pesquisas mais aprofundadas como estas apresentadas. Dra. Rose Meire Autullo (Cirurgiã-dentista de Ortopedia Funcional dos Maxilares – Araraquara)

Venho agradecer a solicitude e rapidez

na resposta à minha solicitação de

matérias educativas para Prevenção ao

Câncer de Boca e Prevenção a escolares

com o envio de duas fitas de vídeo-

cassete, mais material. É bom nos sen-

tirmos amparados nesses momentos, e

não lembrados apenas no momento de

pagarmos o registro! Parabéns ao “Novo

CROSP”!

Dra. Luciana Pincinato

Parabenizo pela iniciativa do envio do manual de câncer bucal e dos fôlderesdo programa de prevenção e diagnósti-co precoce de câncer bucal. Iniciativa esta que deve ser estendida a outros eventos.Dr. Silvio Spartaco Gabrielli Biffi

Gostaria de parabenizá-lo pela campanha promo-vida nas estradas, com a colocação dos outdoors. Belíssima idéia! Tenho certeza, a longo prazo, os frutos serão colhidos. Parabéns! Quero cumpri-mentá-lo, também, por esta nova iniciativa, a de PREVENÇÃO DO CANCER BUCAL. Outro espaço que outras entidades não se preocuparam em ocupar e você soube tão bem fazê-lo. Gostaria de solicitar, se possível, o envio de mais ou menos uns 300 fôl-deres para distribuição em nossa clínica.Dr. Aluisio Venticinque

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Novo Crosp - Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo 21

CARTAS

Gostaria de parabenizá-lo pelo excelente trabalho feito frente à presi-

dência do CROSP, valorizando nossa profissão que anda tão desmoralizada

frente a população. Um exemplo a ser citado é a campanha de prevenção

do câncer bucal. Esta campanha mostra aos nossos pacientes nossa pre-

ocupação que temos com a saúde bucal deles e não simplesmente com o

financeiro como muitos dizem, melhorando nossa relação paciente-profis-

sional já tão desgastada, ao meu ver, e resgatando a imagem do cirurgião-

dentista. Dr. Daniel Mazzili Vernacci

A valorização da Odontologia é uma prova das inúmeras que passaremos para vencermos as dificuldades, mesmo abalados e desequilibrados na visão da população brasileira. Nossa luta, desde que assumiu esta digna e respeitosa presidência, representa e simboliza o equilíbrio que deve impri-mir à nossa vida profissional. Temos que aproveitar o momento e engran-decer realmente nossa profissão. A nossa luta irá concluir uma das maiores preciosidades para os dentistas brasileiros, que é o reconhecimento de uma área humana de corpo total, pois a saúde começa pela boca.Dr. Elton R. Palmezan (Juquiá-sp)

Venho parabenizar o CROSP pela excelente campanha que vem fazendo para a valorização da odontologia, e também pelo trabalho de preven-ção do câncer bucal. Os fôlderes ficaram excelentes de fácil entendi-mento para a população e sem propagandas de empresas, e está tendo uma ótima aceitação. Fica claro que isto está despertando nas pessoas um interesse maior sobre o assunto, levando muitos a fazerem o auto–exame, como já acontece nos casos da mama. Mais uma vez, parabéns pela campanha, tanto a de prevenção quanto à de valorização da nossa profissão!Dr. Eduardo Saura

Recebi o certificado de participação como colaboradora voluntária no Programa de Promoção de Saúde Bucal. Sugiro uma atenção especial para a elaboração de um manual voltado a pessoas portadoras de neces-sidades especiais devido a ausência de visão. Até o momento não foi apresentada uma situação que faz parte do nosso dia-a-dia que é a visi-ta do deficiente visual ao dentista, de materiais didáticos voltados para as crianças e até mesmo aos adultos.Dra. Daniela Mondin

Agradecemos o apoio com o evento dos folders do Programa de Prevenção e Diagnóstico Precoce do Câncer Bucal, serão de grande utilidade para os municípios que participarão do Projeto Cidadão.Dra. Isabela Tunussi Sartori - Coordenadora de Saúde Bucal

Encaminhamos às Secretarias Municipais de Saúde dos 38 Municípios que integram a Dir-X Bauru, o Manual de Câncer Bucal. É desta maneira que contribuímos para a valorização da Odontologia Brasileira. Dra. Elaine G. Casarin - Grupo de Assessoria Técnica Odontológica Dir X Bauru

Colega, invista em você:conscientize a população de que

tratamento dentário é investimento, e não gasto

Coloque no seu carro adesivo do CROSP

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Colega, faça a sua parte

Valorize sua profissão!

Coloque os adesivos em

seus veículos

CURTAS

A APCD-Botucatu comemora 50 anos O cinqüentenário de fundação da APCD Regional Botucatu, que teve o Dr. Carlos Bauer como seu primeiro pre-sidente, foi comemorado no último 27 de agosto em grande estilo. A solenidade do Jubileu de Ouro aconteceu no Primar Plaza Hotel com um jantar dan-çante. A diretoria prestou justa homenagem a quatro de seus sócios fundadores: Dr. Antonio Venâncio Martins Filho, Dr. Adolpho Dinucci Vendito, Dr. Edemar Paulo Gonçalves e Dr. Walter Chaguri, que receberam um bonito troféu das mãos do presidente Dr. Walter Luiz Chaguri. Estavam presentes as seguintes autoridades: Dr. Guido Maltagliati, presidente de APCD-Central; Dr. Silvio J. Cechetto, vice-presidente da APCD-Central; Dr. João Augusto Santana, presi-dente do Conselho das Regionais; Dr. Marco Antonio Rocco, conse-lheiro do CROSP, Dr. Gastão Moura Neto, diretor da SPO-Unidade Botucatu; Dr. Walter Luiz Chaguri, presidente da APCD-Regional de Botucatu, além de vários colegas da cidade, região e de todo Estado.

A APCD-Santana comemorou seu 30° aniversário

O 30º aniversá-rio da APCD Regional Santana foi comemorado com Ciclo de Conferências gratuito nos dias 19, 20 e 21 de setembro, no espaço APCD. No dia 21, para finalizar o evento, foi pro-movido um coquetel aos participantes com a presença ilustre de representantes do CROSP, ABO, APCD Central e Regionais. A diretoria da APCD Regional Santana agradece a todos os amigos, associados e patrocinadores que apoiaram e fizeram do evento um sucesso. Na foto, à esquerda, o con-selheiro Dr. Marco Antonio Rocco, representando o CROSP, Dra. Maria Ângela Marmo Favaro, presidenta da Regional, e Dr. Gilberto Dellamonica Jr., vice-presidente da APCD - Santana.

Prof. Carlos de Paula Eduardo é novo diretor da FOUSP

Professores, alunos e funcionários da Faculdade de Odontologia da USP elegeram, no dia 03 de outubro, com 92,6% dos votos, o Prof. Carlos de Paula Eduardo para ocu-par o cargo de diretor no período dos pró-ximos quatro anos (2005-2009). O CROSP congratula-se com o professor pela expressiva votação e deseja sucesso na nova função, um desafio e um privilégio para qualquer profis-sional. A posse será em novembro.

Dissertação na área de Radiologia

A Dra. CarolinaWalter Porto defendeu, no dia 5 de julho de 2005, dissertação na UNESP de São José dos Campos para a obtenção do título de Mestre pela FOSJC/UNESP, no Programa de Biopatologia Bucal, Área Radiologia. A banca examinadora foi com-posta pelos professores Ana Lucia Alvares Capelozza e Julio Cezar de Melo Castilho, além do orientador Edmundo Medici-Filho.Encontro de turmas

• A segunda turma IOP (atual UNIP) convida os colegas para come-morar os 20 anos de formados. A festa será no final do ano. Contato: Dr. Pedro Duarte, (11) 3288-2193 e [email protected]

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Novo Crosp - Órgão Oficial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo 23

Curso do Dr. Haroldo em Taquaritinga

Uma das maiores autoridades em câncer bucal do Estado, o Dr. Haroldo Arid Soares, ministrou curso sobre o tema na Câmara Municipal de Taquaritinga, dia 1° de outubro. O curso foi considerado pelos cirurgiões-dentistas muito elucidativo. Dr. Haroldo é autor do Manual de Câncer Bucal editado e distribu-ído pelo CROSP. O curso do Dr. Haroldo foi sobre “Atualização em diagnóstico”. Colegas das cidades de Taquaritinga e Fernando Prestes, entre os quais a Dra. Luciana Mattosinho, presidente da APCD Regional Taquaritinga / Monte Alto, e o Secretário da Saúde da cidade, Wilson Rodrigues, estiveram presentes.

Nota de falecimento

Classe perde colega ilustre: o ex-presi-dente do CRORS, Dr. Ben Hur

A Odontologia brasileira lamenta a perda de um grande líder da classe. No dia 10 de setembro, faleceu o ilustre Dr. Ben Hur Godolphin, ex-presidente do Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Sul (2000-2004). Ben Hur nos deu demonstração da grandeza de sua alma, da força de seu espírito e do poder de suas idéias. O funeral, realizado na sede do CRO/RS, mobilizou todos os segmentos da Odontologia e de inú-meros setores sociais e científicos nos quais participou ativamente e deixou como legado a coragem de travar e vencer as batalhas. Por sua passagem no Conselho, inovou, ousou mudar e propôs cami-nhos nunca antes trilhados pela classe, que certamente ficarão como marco divisório entre a velha e atual Odontologia. Atuais conselhei-ros, membros das comissões, funcionários, inscritos, entidades de classe, sindicatos, instituições de ensino, representações políticas e de outras áreas choraram sua morte, cuja lembrança ficará entre nós como exemplo de determinação, de coragem, de luta, de liderança e de generosidade a ser seguido.

Dr. Rubens Moreira da Silva, formado pela Faculdade de Farmácia e Odontologia da USP, em 1945, faleceu no dia 20 de agosto. O CROSP lamenta a morte do colega e se solidariza com familiares e amigos.

Faleceu no dia 29 de julho, na cidade de Presidente Prudente, o jovem colega Márcio René Malavolta. O CROSP se solidariza com o pai Sr. Luís Maurício Malavolta, a mãe Sra. Calides Irlanda Malavolta e a irmã Márcia Malavolta de Souza e os amigos de perda tão precoce.

CURTAS

Ipiranga comemora 421 anos A Sec-cional Sudeste do CROSP, j u n t a m e n t e com a APCD Regional Ipi-ranga, parti-ciparam das c o m e m o r a -ções do 421° a n i v e r s á r i o do bairro do Ipiranga, São Paulo, reali-zando o exame preventivo de Câncer Bucal na Feira da Saúde, comandada pelo Dr. Arthur Kentuko Nakaima, delegado da seccional. Ao mesmo tempo, foi lançado o Carimbo Postal no Museu do Ipiranga pelo Dr. Roberto Mazzo, presidente da APCD, que patrocinou o evento.

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culos e conscientize a população

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PLANOS DE SAÚDEAlgumas operadoras de saúde não concedem reajuste de

10% aos profissionais credenciadosCROSP denunciou o não cumprimento de parte das seguradoras do acordo firmado entre as entidades odontológicas e o SINOG em maio deste ano

CROSP encaminhou ofício (veja fac-sí-mile), no dia 22 de agosto, ao Sindica-

to Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo, em que denuncia o não cumprimento do que fora assegurado pelos re-presentantes das operadoras de saúde, em 31 de maio passado. O acordado entre o CROSP e outras entidades de classe com o

SINOG era de que haveria um aumento mínimo de 10% no valor dos procedimentos odon-tológicos pagos pelas operadoras das empresas de atendimento odontológico. O primeiro item do acordo previa uma reajuste emergencial de 10%, sendo 6% em julho e o complemento em dezembro de 2005. Em resposta ao ofício conjunto, o SINOG garantiu

que a recomendação fora feita a seus associados. Mais: que pela consulta realizada entre as ope-radoras, fora demonstrado que as empresas “vêm adotando as recomendações feitas pelo Sin-dicato no que tange ao reajuste emergencial”. Ao SINOG coube insis-tir com as operadoras para que concedessem aumento integral a partir de julho. O CROSP de-tectou, entretanto, que muitas operadoras não estão cumprin-do o que fora determinado pela referida proposta, o que tem suscitado reclamações da classe. O Conselho entende o descon-

tentamento, pois a atitude das empresas constitui quebra de acordo legalmente firmado. O CROSP solicitou ao Sindicato esclarecimentos sobre quais empresas estão cumprin-do acordo e sobre as que se re-cusam, relatando os motivos. O Conselho Regional de Odonto-logia, assim como a Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentis-tas, a Associação Paulista de Ci-rurgiões-Dentistas e o Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo, espera não ter que questionar na Justiça falta de cumprimento do documento firmado em maio.

O

Colega, se você é cadastrado por uma das associadas ao

SINOG que não esteja cumprindo o acordo, comunique-

se por escrito com a Secretaria do CROSP:

Avenida Paulista, 688 – CEP 01310-909 - São Paulo