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¦ i;»p.fí|W,!f '-p-.mm ' ' iifimw^^^^^^mmmm^famãaãwmmmmmm t acionários em Me OIIÍIARIO na Página 3 Brito no "Listão" de Pina . [Oliveira mof ial a Ministras:—Estão Reduzindo Nosso Salário (Pág. 3) iXamama *• 'fj^^i^TT r} V ANO XV Rio de Janeiro, Segunda-Feira, 5 de Julho de 1965 N.° 1.595 PREÇO DO EXEMPLAR: CRS 150 ^WCIÁRIO na Página 2 '^jprge Serpa Depõe Hoje: Mannesmann mmmamBaBaaamÊam ¦^¦¦¦¦ii^BMMMBBBMWBHBMBMHByMMiM^ mii m mm mm Misses,f: Vaia \e 20Minutos xÊÈStaWÊn ¦¦TcMÊm- "¦'¦' ^%wfflfípX æmwKÈ: W&mÈÊkf'f^ÊÊSÊ*?-WS?'\ ' jf. ¦' .iV.fií-'- '¦y'>'*üffi<%$&íí;'í'' ¦ T&ZQsMffhtr V¦"'¦¦/ '^^^fír-a'X'y^^0&j&ifdááfa^K'í''''úf'¦'•''• M*um%^ÊÊK^^ttÊ^^ ^WÈÍfak ' »¦¦?*A<'>wmm' twm$- sr'!'•*!¦ *#:"^ |.' .::¦•¦; W^W^f, . -V-fj^Á.*r<fo, .,:,:¦ '¦íí^iWMftmMít.<j^|#'.ÍWPív,. |-;fifi %W Coroaçoo Com dos Contra ¦''*WMmtrx'4w/Ãm " ».* "4ÊÊ [O //«aí do concurso que elcç/eu a jovem Maria Rn- quel "Miss" Brasil, onlem dc madrugada, no Ma- iiiceináünlin, a opinião geral foi definida por uma parte elo público, que gritou: Marmelada! Vinte mil pessoas vaiarem o resultado do concurso preferindo, a loura "Miss'' Brasil, et beleza mais típica de "Miss" Halo Grosso. Enquanto Maria Raquel, coroada por '¦Miss" Universo c por -Miss" Brasil 19G4 'foto de bai- •T')'. almoçava ontem cm Brocoió Iamanhã viajara " Brasilia, paru uma recepção no Planalto), "Miss" mala Grosso chamava os advogados pnra as bases de upa ação judicial: e/uer anular o concurso', cuja con- elusão surpreendeu até aos jurados. < Leia na pág. 10) m uty^iw* '«sá ,^J0 PAULO (UH) - Rei. "<"¦ -tm posição contrária vida ""T" militares 1111 ., ."'do Pais, o Gene. 1,,,,,,'í»,1:11 Kruel. comandan- ,.,./"• I txerclto, cn coriforín- (•im-, ' Jornalismo, nrohun- «a ontem em SBp .losé do hu. ' eleições livres ainda , , """•sob o fundamento de existir """''"''''i nâo pode "> P"vn''"1 " ('"nsll|lii direta PoUi,v»n.d° sòt"'*' " correntes »'n,l , das eleTçõeo, disse »',,',i ,""•''' "desconhecer i uvos claros ou ocultos „,,,,, ",am con'ra a con- SÜMado _democrática, Toda- mm1 SOBS via, somente aqueles que prn- cederam mal e não souberam corresponder aos anseios do povo pudim falar no adianicn- lo das eleições, que o pino sabe filtrar o.s candidalos e votar nos que melhor repre- sentam a sua vontade", Sõlire a participação dos ml- lltures na vida política da Na- çào, declarou tratar-se c'p "uma inversão total dos prin- cipius democráticos", E jusii- ficou: —- Nós, que temos o puder e a força na mão. devamos deixar aos partidos políticos a disputa de cargos administra- livos e a luta pelo acesso Congresso Nacional, Assem- bleias e Câmaras Municipais, B^k^^ Providências de caráter polílico-mi- litar estão sendo tomadas pelo Go- vêrno Federal para barrar qualquer tentativa golpista de extrema direita. Segundo a opinião de círculos ligados ao Ministro da Guerra, a minoria ativis- ta liderada pelo Sr. Carlos La- cerda "eslá passando dos li- mites". Enquanto a UDN procura desvin- cular-se das críti- cas de lem golpis- Ia ao Governo Cas- telo Branco, o Go- vernador Ademar de Barros recusa identificar-se com as posições dos Governadores da GB e de Minas, e o líder do PIB afirma que o seu partido é conlra Castelo, mas quer derrotá-lo nas urnas. (Leia "Política Nacional", página 4). PREPARA 0 ANTIGOLPE SELEÇÃO A CER TOU NA URSS: 3x0 3 m T ¦"* ?WMP i" ' ^H ^H, - *',»k« W $'*íí'J*V ''*•" f £r,-« ' rr *JÍW ,^a- ''Twjfi:$?','¦¦¦*,, ¦•¦-,¦¦ um. ". >' ** -a" |M B *r^ 'ity IJif^^AJ^TBfj^Mg ^mw ;>¦¦'¦'-*'' ¦%WA-r^AfT'/™jt \W0&B$ÊÍ^'& *-<.',íX^íf'íi'*S^*!'t^^0fe*1*'"V" '" ^8JB|P»^BWrr^E^*Íi^ii*r ^i^r' ^w/fr-^^iKffl^^K^^^^^^^^^^^^^^^^^KL^^^^^^^PiB^^M1!^»*^*^^ ^ "éaa^am^^MaiÊÊÊÈÊÊl^arÊM %t39* -1*^5^' Í*2m -*T2*^ ¦ ^"' '-¦&& - * f$'j!<íl%fi^á^. 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(Leia nw páginas seis c setei Minas: Guedes Acusa Castelo ILEIA V-\ PAGINA 3j Contradições Revolucionárias MM& "\.I1SS" Minas Gerais. Berenice Lunardi. foi nina das mais aplaudidas pelo povo, na Maraca- nãzinho. Irá a Londres, como terceira colocada no concurso de sábudo, para disputar o titulo dc "Miss" Mundo. jUMPETE o umo revolução democrática como a de 31 de março ganhar os eleições no meio do povo, falando com o povo, e nunca fechor as urnas por temores injustificados." O de- Ycr dos revolucionários é perseveror na rea- lizaçâo da consulta ao eleitorado, "sejam quais forem as ameaças de insurreição e as injustiças desatinados". Palavras claros, nítidas, insofismáveis. Um com- promisso do Governo com o Nação, assumido dc manei- ra formal e definitiva pelo Presidente da República, que pronuncia tais palavras na horo mesmo cm que o desa- fiam os setores mais reacionários da "revolução", que procuram, com toda evidência, desmoralizar o Govér- no Federal e criar o clima paro um golpe de direita Nem todas as forças que colaboram no formação désse climo querem atingir os mesmos objetivos Mos todas confluem poro o mesmo desoguadouro: um re- Irocesso político ainda maior que o representado pela quebra dos moldes legais cm abril do ano passodo É evidente que a área revolucionaria ja não está uni- da Seria de odmiror que estivesse, móis de um ono após a vitória, pois os grupos que se aliaram para fa- zer a revolução eram heterogêneos e não objetivavam os mesmos fins. Desses grupos o mais fraco era justamente o que hoje representa a "linha dura" c acobou por entregar- se à liderança natural do Sr Carlos Laccrdo Mas os generais que fizeram o movimento, c puseram o More- chal Castelo Bronco no Poder mediante o voto dc um Congresso amedrontado, serviram-se dos exaltados c fa- nóticos como elemento dc pressão Com isso imagina- ram arrancar ao Congresso os medidas revolucionárias, passando um verniz dc legalidade sóbre o Ato Institu- cional c outras leis que desejavam outorgar ao Pais. Embora tarde, o Marechal e seus camaradas deram ro- zôo àquele conceito repetido por Nabuco, segundo o qual sem os exaltados ninguém toma o Poder, mos com os exaltados ninguém pode governar Enquanto isso, repetiram-se violências inúteis c ódio- sos que retardavam o advento do paz necessária oo Go- vérno, que se via o broços com gravíssimos problemas, e embarcara num plano dc recuperação tinonceira im- popular O Pois, para o Governo, continuou dividido em "re- '/.'* "••.,•?.-¦•-^íK?i DANTON JOBIM volucionários" c "anti-revolucionários" vollando-se a ouvir o grito da intole- ráncia, em nada compotivcl com o' temperamento brasileiro: "Quem não e por nós é cón- fra nós!" . Esqueccrom-se os governantes c os chefes dos Forcas Armadas que o povo assistiu o revolução como 76 anos assistiu á àa República, segundo Aristides Lobo: "inteiramente bestificado". O povo, a quase totalidade do povo permaneceu rt margem do revolução; nem revolucionários, nem onti- revolucionário Ficou no expectativa e, reconheçamos, nào numa exoectativa hostil, pois, no seu realismo, pro- curou entender c aceitar os acontecimentos Em poucos dias, entretanto, a revolução começou a revelar a sua face cruel c sectária Apresentou-se como um golpe udenista c da pior forma dc ude- nismo que excluía do vida pública, em julgamentos secretos c arbitrários, todos os lideres políticos que pu- dessem disputar o Poder õ UDN, no União e nos Esto- dos. Quando rolou a cabeça de Juscelino, perceberam todos que náo era o |ustiça revolucionaria a sacrificar um esfodista que poderio ameoçor a estabilidade do novo regime; era 0 UDN pretendendo umo vez mais barrar o cominho do Governo oos seus advçrsonos, otin- gmdo o próprio candidato do PSD, scu grande opositor. E, quondo olguns IPMs comecarom a envolver no suo teia políticos estranhos às atividades que investi- govom; quando comecarom a exibir um poder maior que o do Presidente e dos ministros militares, prendendo e soltondo, depois dc ameocas levadas, para escândalo às redações dos |ornais; percebeu-se então que o movi- mento de abril trozia no seu seio contradições insoná- veis. Sentiu-se logo que, ou o Chefe do Governo reagio contra o usurpaçào de podéres que o impedia de con- duzir o processo politico-revolucionario, ou o seu govér- no ocabario socobrando numa crise institucional mais grave que o do ono passado. Nóo tardou que o verdadeiro inspirodor do "linho dura", o Sr. Corlos Locerda, pusesse a cabeço de fora Felizmente, do lodo do Governo, sinais de rcoçôo contra os sintomas que se revelam, de um golpe de di- reito, ostensivamente liderado pelo Governador do Guo- nabara. REI NA ITÁLIA:-NEM CAPITALISMO, NEM COMUNISM 1 i M HA \4 PAGINA SJ i

de Pina ANO Hoje: Mannesmann mmmamBaBaaamÊam ¦^¦¦¦¦ii ...memoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1965_B01595.pdf · ¦i;»p.fí|W,!f '-p-.mm ' iifimw^^^^^mmmm^famãaãwmmmmmm t acionários

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Page 1: de Pina ANO Hoje: Mannesmann mmmamBaBaaamÊam ¦^¦¦¦¦ii ...memoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1965_B01595.pdf · ¦i;»p.fí|W,!f '-p-.mm ' iifimw^^^^^mmmm^famãaãwmmmmmm t acionários

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t acionários em MeOIIÍIARIO na Página 3

Brito no"Listão" de Pina

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[Oliveira

mofial a Ministras:—Estão Reduzindo Nosso Salário (Pág. 3)iXamama *• 'fj^^i^TT r}

VANO XV — Rio de Janeiro, Segunda-Feira, 5 de Julho de 1965 — N.° 1.595 • PREÇO DO EXEMPLAR: CRS 150

^WCIÁRIO na Página 2'^jprge Serpa Depõe

Hoje: MannesmannmmmamBaBaaamÊam ¦^¦¦¦¦ii^BMMMBBBMWBHBMBMHByMMiM^ mii m mm mm

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parte elo público, que gritou: — Marmelada! Vinte milpessoas vaiarem o resultado do concurso preferindo,a loura "Miss'' Brasil, et beleza mais típica de "Miss"Halo Grosso. Enquanto Maria Raquel, coroada por'¦Miss" Universo c por -Miss" Brasil 19G4 'foto de bai-•T')'. almoçava ontem cm Brocoió Iamanhã viajara" Brasilia, paru uma recepção no Planalto), "Miss"mala Grosso chamava os advogados pnra as bases deupa ação judicial: e/uer anular o concurso', cuja con-elusão surpreendeu até aos jurados. < Leia na pág. 10)

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' Jornalismo, nrohun-«a ontem em SBp .losé do

hu. ' eleições livres ainda

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SOBSvia, somente aqueles que prn-cederam mal e não souberamcorresponder aos anseios dopovo pudim falar no adianicn-lo das eleições, já que o pinosabe filtrar o.s candidalos evotar nos que melhor repre-sentam a sua vontade",

Sõlire a participação dos ml-lltures na vida política da Na-çào, declarou tratar-se c'p"uma inversão total dos prin-cipius democráticos", E jusii-ficou:

—- Nós, que temos o pudere a força na mão. devamosdeixar aos partidos políticos adisputa de cargos administra-livos e a luta pelo acesso a»Congresso Nacional, Assem-bleias e Câmaras Municipais,

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Providências decaráter polílico-mi-litar estão sendotomadas pelo Go-vêrno Federal parabarrar qualquer

tentativa golpista de extremadireita. Segundo a opinião decírculos ligados ao Ministroda Guerra, a minoria ativis-ta liderada pelo Sr. Carlos La-cerda "eslá

passando dos li-mites".

Enquanto a UDNprocura desvin-cular-se das críti-cas de lem golpis-Ia ao Governo Cas-telo Branco, o Go-

vernador Ademar de Barrosrecusa identificar-se com asposições dos Governadores daGB e de Minas, e o líder doPIB afirma que o seu partidoé conlra Castelo, mas só querderrotá-lo nas urnas.

(Leia "Política Nacional",

página 4).

PREPARA0 ANTIGOLPE

SELEÇÃO A CER TOU NA URSS: 3x03

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Sucesso da MineiraJ seleção brasileira de futebol sem enfrentar "rc-

tranca", deu "show" de. bola e venceu o escrete,soviético por 3 x 0. em Moscou, em partida de galado "Rei" Pele. que marcou dois gols. e com atuaçõesde destaque de Manga e Gérson. No Maracanã, osveteranos da decisão do Campeonato Mundial de Fn-tebol de I9f>0 — brasileiros c uruguaios — realizaramo "Jc'iç/0 da Saudude". vencido pelo Brasil, com umgol dc Ademir Menezes, que reesbeu passe dc Jair cchutou forte c no canto direito. No Torneio de Acesso,o São Cristóvão sagrou-se campeão invicto, ao vencero Campo Grande por 2 r 0. Na foto. Maidana. Telê(encoberto) e Gambctta. (Leia nw páginas seis c setei

Minas: GuedesAcusa Castelo

ILEIA V-\ PAGINA 3j

Contradições Revolucionárias

MM&

"\.I1SS" Minas Gerais. Berenice Lunardi. foi ninadas mais aplaudidas pelo povo, na Maraca-

nãzinho. Irá a Londres, como terceira colocada noconcurso de sábudo, para disputar o titulo dc"Miss" Mundo.

jUMPETE o umo revolução democrática comoa de 31 de março ganhar os eleições no meiodo povo, falando com o povo, e nunca fechoras urnas por temores injustificados." O de-Ycr dos revolucionários é perseveror na rea-

lizaçâo da consulta ao eleitorado, "sejam quais forem

as ameaças de insurreição e as injustiças desatinados".Palavras claros, nítidas, insofismáveis. Um com-

promisso do Governo com o Nação, assumido dc manei-ra formal e definitiva pelo Presidente da República, quepronuncia tais palavras na horo mesmo cm que o desa-fiam os setores mais reacionários da "revolução",

queprocuram, com toda evidência, desmoralizar o Govér-no Federal e criar o clima paro um golpe de direita

Nem todas as forças que colaboram no formaçãodésse climo querem atingir os mesmos objetivos Mostodas confluem poro o mesmo desoguadouro: um re-Irocesso político ainda maior que o representado pelaquebra dos moldes legais cm abril do ano passodo

É evidente que a área revolucionaria ja não está uni-da Seria de odmiror que estivesse, móis de um onoapós a vitória, pois os grupos que se aliaram para fa-zer a revolução eram heterogêneos e não objetivavamos mesmos fins.

Desses grupos o mais fraco era justamente o quehoje representa a

"linha dura" c acobou por entregar-

se à liderança natural do Sr Carlos Laccrdo Mas osgenerais que fizeram o movimento, c puseram o More-chal Castelo Bronco no Poder mediante o voto dc umCongresso amedrontado, serviram-se dos exaltados c fa-nóticos como elemento dc pressão Com isso imagina-ram arrancar ao Congresso os medidas revolucionárias,passando um verniz dc legalidade sóbre o Ato Institu-cional c outras leis que desejavam outorgar ao Pais.Embora tarde, o Marechal e seus camaradas deram ro-zôo àquele conceito repetido por Nabuco, segundo o qualsem os exaltados ninguém toma o Poder, mos com osexaltados ninguém pode governar

Enquanto isso, repetiram-se violências inúteis c ódio-sos que retardavam o advento do paz necessária oo Go-vérno, que se via o broços com gravíssimos problemas,e embarcara num plano dc recuperação tinonceira im-popular

O Pois, para o Governo, continuou dividido em "re-

'/.'* "••.,•?.-¦•-^íK?i

DANTON JOBIMvolucionários" c "anti-revolucionários"

vollando-se a ouvir o grito da intole-ráncia, em nada compotivcl com o'temperamento brasileiro: "Quem

não e por nós é cón-fra nós!" . Esqueccrom-se os governantes c os chefesdos Forcas Armadas que o povo assistiu o revoluçãocomo há 76 anos assistiu á àa República, segundoAristides Lobo: "inteiramente

bestificado".O povo, a quase totalidade do povo permaneceu rt

margem do revolução; nem revolucionários, nem onti-revolucionário Ficou no expectativa e, reconheçamos,nào numa exoectativa hostil, pois, no seu realismo, pro-curou entender c aceitar os acontecimentos

Em poucos dias, entretanto, a revolução começoua revelar a sua face cruel c sectária Apresentou-secomo um golpe udenista — c da pior forma dc ude-nismo — que excluía do vida pública, em julgamentossecretos c arbitrários, todos os lideres políticos que pu-dessem disputar o Poder õ UDN, no União e nos Esto-dos. Quando rolou a cabeça de Juscelino, perceberamtodos que náo era o |ustiça revolucionaria a sacrificarum esfodista que poderio ameoçor a estabilidade donovo regime; era 0 UDN pretendendo umo vez maisbarrar o cominho do Governo oos seus advçrsonos, otin-gmdo o próprio candidato do PSD, scu grande opositor.

E, quondo olguns IPMs comecarom a envolver nosuo teia políticos estranhos às atividades que investi-govom; quando comecarom a exibir um poder maior queo do Presidente e dos ministros militares, prendendoe soltondo, depois dc ameocas levadas, para escândaloàs redações dos |ornais; percebeu-se então que o movi-mento de abril trozia no seu seio contradições insoná-veis. Sentiu-se logo que, ou o Chefe do Governo reagiocontra o usurpaçào de podéres que o impedia de con-duzir o processo politico-revolucionario, ou o seu govér-no ocabario socobrando numa crise institucional maisgrave que o do ono passado.

Nóo tardou que o verdadeiro inspirodor do "linho

dura", o Sr. Corlos Locerda, pusesse a cabeço de foraFelizmente, do lodo do Governo, há sinais de rcoçôocontra os sintomas que se revelam, de um golpe de di-reito, ostensivamente liderado pelo Governador do Guo-nabara.

REI NA ITÁLIA:-NEM CAPITALISMO, NEM COMUNISM1i

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Page 2: de Pina ANO Hoje: Mannesmann mmmamBaBaaamÊam ¦^¦¦¦¦ii ...memoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1965_B01595.pdf · ¦i;»p.fí|W,!f '-p-.mm ' iifimw^^^^^mmmm^famãaãwmmmmmm t acionários

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PÁGINA 2 Segunda-Feira. 5 de Julho de 1965 ULTIMA HORA

ZERO HORA

LEITE: CCPLPODE PARAR

A DIRETORIA da CCPL convocou asscmbléla-geral es-traordlnárla para o próximo dia 12, a fim de c:.„-

i.ilnrr a possibilidade do encerramento das atividadesde distribuir ão do Iciíe íl população carioca. Argumen-tam os diretores da CCPL de que a distribuidora vemssmlo vítlmsa de perseguição sistemática da SUNAB. aoual "cria uma atmosfera irrespirável dentro da classeprodutora, até aqui, a mais fiel ao Govêrno"

As filas dn leite diminuíram um pouco nos ültimosdias, permitindo a compra do produto até durante à tar-de, mas o "déficit" ainda continua. Segundo fontes daKUNAE, a diminuição do "déficit" coincidiu com a mu-dança de posição do Sr. Guilherme Borghoff, o qual ,1acom«/... a admitir a possibilidade de aumento des precesdo produto. Neste sentido, ser&o mantidos durante estasemana entendimentos entre o superintendente daSUNAB e os representantes das distribuidoras.

Almirantes Cumprem RotinaO Ministro da Marinha. Almirante Paulo Bosisio, dis-

s; nntem a UH que a reunião cem o Almirantado, mar-cada para hoje, não passa de um encontro tle rotina,quando serão tratados assuntos gemais, relacionados coma administração da Armada. Acrescentou que náo serãoabordadas questões disciplinares e revelou desconhecermudança* de comando nos diversos órgãos do seu Minis-tério.

Sargentos em Novo IPMO Coronel Andrade Serpa, encarretado de um IPM

que apura atividades "subversivas" no Exército, solicitouao juiz auditor da Aeronáutica, cópias autênticas dos de-poimentos sôb^e a revolta dns Snre?ntos em Brasília,ocorric!a em setembro «e 1_><*3, na qual figuram funciona-rios civis do Ministério da Guerra e os cx-Deputados Nel-va Moreira e Marco Antônio. Os envolvidos no processoJá foram julgados no dia 10 de maio último, sendo con-denados 23 e absolvidos 31, mas o Coronel Serpa pre-ten^e, apesar diz-o. indiciá-los mais uma vez.

Alemães Cantam o "Balaio"O Coral de Hemburgo chegou ontem ao Rio, paraduas exibições, na GB e em Niterói, devendo seguir de-

pois para São Paulo. Formado por 34 cantores, a maioriaJovens, o Coral fiz sucesso nô Galeão, quando saudouos presentes com uma música tradicional alemã e umaoutra, brasileira de caráter folclórico, o "Balaio" todacantada em português. Outras exibições do Coral de Ham-burgo estão previstas para Curitiba, Blumenau, Joinvillee Porto Alegre.

D. Jaime Tem Missa Aos 71O aniversário do Cardeal d. Jaime de Barros Cã-mara foi comemorado no último s-íbado, com uma m'ssade ação de graças oficiada pelo Monsenhor Ivo Cagliarl

ÍJ,VnaHe,dr^ metropolitana do Rio de Janeiro. O cora!r^iJ3

P^W-R,^ Nossa Senhora de Fátima cantouS- j^m.n

e"f: aSSÍ5t)da por todo ° dero «^-a*- do Riode Janeiro, alem de seminaristas, representantes de or-ganisaçoes religiosas e estuda .les! •*""*"'''*n"--- ae or-

Sindicato Contra EmpregadoO Tribunal Regional do Trabalho reco-_h«c.-i. rw..unanimidade, os direitos do Sr. João, Êujênto Êvangehl

&do^dc.rWW-W 'A""1". a°.S*nd!cato°dos S-SÍ5? _.. •tnoustria da Construção Civil e íô-a desrvd-t°u-P/C0^oldn.*lten-dEr'a enUdadê' Rr' *™SdÒ To-ii.Vs.rir ?a° lhe D£,S°U Indenização, ale.ando

Francês Fala da Justiçaroferir conferências sôb-e o Código

S'-r_í.**Tstel^^s*asTenóíió Preso em Casa

O Juiz Alberto Gu.mar Vi-x-ont de An.-j o, de Magé,.°f Segurança Nacional, determinou a pri

baseado na Leisão'domiciliar cn D^tad^^a^i-cS^l^H

Sa t-Z TiJeK°rien" f d(" «"citação dVeal;vraJ

""io deixou a B.B fortaleza no centro ce Ca^TruJo,S^*"3?.rmemenie adquirida por éle Junto à Wa*>«*o Jçee, r.aque.a cioade, once despachou o dia inteiroGordon Viaja Aborrecido

Mostrando-se-aborrecido e evitando maiores co-ta-os com a impr,_nsa, o Sr. Lincoln Gordon viajou ontemES r* n° F"? °nde Parüc'Par» da reunia d ^ÍUlta de emoai .aoores americar.os r.a Am^ra Latir-,"*nc*a

_a'olAin2c:a a pr,epai'ar a ¦*-**- *&> * co„a:

„,'„e"hc;." ÜEA* « *"e realizar ern agosto no Rio. Hoien=o ha\ er^ expediente na embaixada norte-americanapor ter o feriado do "Independence Day" - He julho- -amo no don*. ngo. '

Sussekind Volta da EuropaTrazendo versão otimista da participação do Brásl! noCongres,o da OIT - Organização internacional do Tr™

h='Íh, "? re£eS!L0U °vte'" ü** Ei-ropa o Ministro do Tra-balho, Ar..a.ao Sussekind, recebido r.o Ga.eío pe'o Mi-nistro mtermo Moacir Veloso. A conferência íoi re -za*.a em Genebra na Suíça, mas Sussekind regressa daEspanha, onde i-stêve após o encontro da OIT

Tesouro Será ExaminadoDelea^-fri.^P-!,0 ¦M",-U Im^ria! ex*"-*inaré, hoje, radelegacia de Petrópolis, os objetos religiosos encon ra-fn,= , q^la-.":;iC<!' prÓ;:lmo ao Hottl Qu.tandir.ha ,ooca! conhecido por Ponte dos Fones, peio lavrador Antomo Marques Corrêa. Acredita-se que o material amr-S^r^T^

f0lheâd°£ a ovn- **m turloulo de p -te, uma candeia de ouro e outras peças de prata —te-2fa5_. Íí

° c]e.^mas igrejas locai.,, durante umaserie de roubos verificados há dois anosChanceler Virá ao Brasil

Segundo noticias procedentes de Assunção o Mi*-s-tro das Relações Ex eriores do Paraguai, Sr. Raul Sa-pena Pastor, viajará ao Rio de JaReifo entre os dias 12iJnJZ"

,:o^r''n,*' mês- ° chanceler paraguaio viajavar,ml

no° a l.'rn *ionv>te eW>* do Sr. Vasco Le tão daCunha, Ministro das Relações Exteriores do Bra-ilChoque Fere Três Pessoas

Dois cami-inões chocaram-se ontem, no lnca' denn-minado Cuiabá. 2° distrito de Teresópolis ferindo trfispessoas: Ambrosina Silveira de Paula, casada de "8 anosque fraturou o trénio: Juvenil Esbolar. d» ->1 «nos e r»"Jidíncia ignorada; - Fernando Mariano, de 30 ano* nv>restre fif i'í,m camln*-0'-'''

O outro. que cau.-ou o ce

Fuga Frustrada Para DezoitoA guarda do Presidio Po.icia] Fernandes Viana im-pediu, ontem que 18 presos e.capa.s-em em uma da5 {„.ga m:s audaciosa... Rouüen d» Oliveira Galvão o Ro-lmna. com tma coib.r. improvisou uma tslhadp.ra e ¦»--cavou enorme buraco na parede da Galeria C e Já seaprestava para fugir quando foi surpreendir*o Tom êl»se encontravam os seguirtes elementos: Nelson Ben*oBastos. Juarez FVntes de Oliveira, Pedro de Oliveira Sare-paio Filho, ZUdo de Oliveira, Paulo Roberto do Carmo,íris Gomes da Filva Benedito Santiago de Sousa, LunMartins Pereira Antônio Alves de San ana, Orlr***dó Bo-;-sa Magalhães, Paulo Ba.ista de Almeida, Celso Dias. Jo**Ramos. Aoílson oa Silva. Levir.o Fi ho qoí Santoí D;o-celio Rachid e Am.ro Rangel, todo.? ladrões , maço-nheiros.

Tempo„.° Serviço de Meteorologia prevê para ho'f. no Rioe Niterói, temçio mttóvel, com chuvas no psrioüo- temp*-ratura em r*»c*!rt'a. A máxime âr on*tm toi <f. "i arai".va Prc-a XV; a mínima, àe 13 grau.-,, ocorreu em Jccà-

Mannesmann: Jorge Serpa Depõe HojeFeirante Matouem ParacambiVelho Desafeto

O .«Irante José Ferreira LI*ma (casado, 41 anos, Rua Ro-mero Neto, ttm número) abn-tou a tiras, o..t«m 1 tarda, S°.verlno Izldro Comei r 30 anos,mesma rua, número 321, quar-to 28), quc momentos antes oagredira a golne» dc fole*.Aoés o cf-lma, c.corrldo na lo-entidade de L»"es, Paraeam-bi, distrito de Novo huaçu, ofeirante fiiciu.

Preso Por AcasoAssassino doJuiz de Futebol

Va'dir Diniz da Silva foi pré-so, sábado, am Caxias, horasdepois que a. autoridades po-llcíals. reme:;'.'Pí!o em ui**.a ga-veta de um móvel do setòl* deEconomia Popular, pn Delega*c:a loca', encontraram o depoi-mento de Uina testemunha qneo acusava de haver assassina*r.n, no dia 23 de novembro de63, no canioo do Estréia Azul,o operário José Tbiircio rin Sil-va, per ter este apitado umpên,*."l contra o time em quejogava o criminoso.

Castelo:~Demccrada Carioca Pagase Afirma na Eleição Hoje Cigarros

Mais CarosTUBARÃO, Sanla Catarina (UH) — Ao Inaugurar a UsinaSotolca, localizada nesta cidade, o Marechal Catlelo Brancodeclarou que "lejam quali forem as ameaças de Insurreição eas injustiças desatinadas, compete a revolução ganhar as elei-çóes no me o do povo e nio há porque temor que o eleitoradoescolhera mal".

Depois de frisnr que nio seafasta dos princípios o diretri*jes adotados pelo Ato instltu-cional, advertiu o Chefe doExecutivo ter o Congresso per-

i cbido que ser.a maléfico pru-tender colocar-se contra a cor-rente da Revolução, que peloAlo, lhe confiou Importantepapel, pois o seu sucessor vaii ncontrar um nrn-.il ordenado.

De AcordoProsseguindo, nn sun expia-

nação sóbre o (Vnia "clcções",disse ainda o Marechal:

— Nesse rumo, de acordocom o dispo to na Constituição,estiò as eleições de lilfiS e.como segunda empa, as doano próximo, lina e outraserão plenamente asseguradaspelo Governo, a fim de que opovo escolha livremente osS''iis governantes, Nem há por-que temei' que o eleitorado es*colhera mal, ou abrirá cami-r.ho nara uma volta no passa-do, do qual ainda ernserva do-lcro_as e tristes recordações.

De qualquer modo, o que com-petè a umn revolução demo-crática como a dc 31 de. mar-çc é ganhar as eleições nomeio do povo, falando ao po-vo, e nunca fechar as urnaspor temores que acredito In*Justificados. É nosso dever, co-mo imperativo da revolução,ai perseverarmus, sejam quais.orem as ameaças rie Insurrèj*çáo e as Injustiças desatinadas.

AssistênciaDirigiu aindn o Presidente as

suas congratulações "aos diri-gentes, técnicos e operáriosriéste Importante empreendi-r.iento. pela maneira por quelevaram a bom termo a obrajá agora a serviço da região".ÍUrigiti então "uma palavraaos mineiros e demais opera-rios. paia dizer-lhes ciue o Go-ve.no, sensível às suas. aspl-rações, prosseguirá nas atívi-d. des sociais de assistência eele crescente participação dotrabalho na riqueza nacional.

Escola Superior de Guerra em Brasília-...',.¦•

¦

^ ^

¦*.

O novo aumento dos preçosdos cigarros — o quinto nosültimos 18 meses — começahoje a se refletir no varejo,pois entrou em vigor desde odia 1, mniorando os tipos maisbnrntos para Cr$ 200 e osmais caros para Cr$ 800.

Os Industriais rio fumo apon-t.im como causa do segundoaumento deste nno a revisãodos impostos e tnxas, a maiormargem de lucro pnrn o.s re-vendedores e a inflação. Oscigarros rie Cr$ 150 passarama CrS 200, os de CrS 200 pnraCrS 250, os de Cr$ 250 parnCrS 300: os rie CrS 300 paraCr$ 400, os de Cr$ 400 parnCrS 500, u os de Cr$ 500 pnrnCr$ 600.

As marcas mais atingidaspelos aumentos sucessivos sãoas chamadas populares, comoAthenas, Mistura Especial, Sa-ratoga c outras, que até 31 dedezembro custavam CrS 50 eagora custam CrS 200, sofren-ilo, portanto, um aumento de300 por cento, islo é, quase 17por cento ao mês.

A.s chamadas marcas ponulnres de primeira, como Mlstu-ra Fina, Astória, Bervely, El-dorario e outras, pr-ssaram dcCr? HO para CrS 250. enqtian-to os cigarros de categoriamédia, como Continental eLlriòólnj que custavam CrS 80no fim rie 63 tiveram o preçoaumentado para Cr$ 300.

Os médios de primeira, co-mo Hollywood, I.uxor e LSicurto) t-ram vendidos a Cr?100 em dezembro de 63 e ago-ra custam CrS 400. Os tiposfines sofreram um numentopercentual menor, dc 233 porcento nos últimos 18 meses,pois marcas como Mlnister,Orleans, Cônsul e LS 'compri-dos) subiram de CrS 150 paraCrS 500. Os cigerros acondi-cionadòs em carteiras espe-ciais sofreram aumentos rie '100 por cento em um ano, pas-sando de CrS 300 em junho dnano passado para o preço atualde Cr? 600.

BELO

HORIZONTE (UH) - O ex-dire.or daCompanhia Siderúrgica Mannesmann, J0ra.Serpa Filho, deverá depor, hoje à tarde naDelegacia dc Dofraudações, segundo anunciou o Advogado Tude Lima Rocha MatiaZulcide Nobre Pereira e Otávio Bisságio, portado,res de títulos que a Companhia se recusa a pagar'também prestarão depoimento, a partir das 16 horas'

O presidenta da Associaçãodos Produtores de Ferro Gusade Minas, Milton Penido, de-clarou ontem que "o casoMannesmann" está provocan-do pânico no oeste de Minas,pois a emprôsa deve Cr$ 300milhões às siderúrgicas da re-g.no. Milton Penido, em en-contro com o interventor naCompanhia, Paulo LimaVieira, pediu garantia da em-presa para os créditos e soli-citou que não sejam suspen-sas as compras, "para nãoagravar a crise de pequenose médios altos-fornos".

AssinaturasAtendendo a requerimento

de Orlando Aguiar da Cunha,deferido pelo Delegado JoséResende de Andrade, os pe-ritos da Policia Técnica irãohoje à Companhia SiderúrgicaMannesmann, para colherexemplares das assinaturas doex-diretor José Machado Frei-re e do diretor-presidente Sig-mund Weiss, além de outrosfuncionários, para confronta-las com as assinaturas de to-dos os envolvidos no inquéri-to oolicial.

O Delegado José Resende deAndrade informou oue vaiesperar nté hoje à tarde aapresentação de Jorge SerpaFilho, e se éle não vier. se-gúlrá amanhã para o Rio, afm de ajudar a Po'Icia ri-roca a transportá-lo para BH.Resende de Andrade pedirá,no Rio, que Sigmund Weirso acomnanh" pi Departamen-to dc Polícia Técnica, para cn-laborar na confrontação dasassinaturas. ,

CPI na CâmaraO Deputado Francelino Pe-

reira (UDN1 anunciou quc vaireouerer hoje. na Câmara dosDeputados a formação de umaComissão Parlamentar de ln-ouérito para Investigar o "ca-

so Mannesmann". O requeri-

233 Motoristas naFila Para "Teimoso"

Duientos t trinta e três motorlstaj de táxi compareceramontem a Caixa Econômica Federal, no prlmtiro dia de inieri-çao para o carro popular "Gordini", apelidado "Telmojo", quaaquela autarquia vai financiar por Cr$ 3 milhões. O primeiroa nscrever-s-a foi César Pedro Resende, que, esotrando grandeüfluencla, chegou a dormir no local cm cama Improvisada

Em viagem de instrução, chegaram on tem à capital federal os alunos da EscolaSuperior de Guerra, çue assistirão, à partir de hoje, a conferências a serem pro-f-rldas pelo Ccm'ine?ar.te da lí.a Região Militar e pelo Prefeito Plínio Cantanhede.A segunda turma deverá chegar a Bra silia às 13 horas ele hoje.

MINISTRO QUER MUDARASÍLIÂMTPS PARA

BRASÍLIA iUH) — Atendendo a determinações do Mi-nistro do Trabalho, o Diretor do Departamento de Admi-nirtrcçJo do MTPS, Sr. Fernando Mrrtlns, fêz um levan'-1-mfnto geral dos problemas relativos i transferência do Mi-nistério para Brasília;

O Sr. Fernando Murtins,que já regressou à Guanaba-ra. de posse rlc todos os dados,deverá encaminhar, ainda es-ta semr.na. relatório ao Mi-nistro rio Trabalho, no qualdestacará o problema de re-siJências para os servidores.Ajardinamento

O Diretor da Divisão rieObras da PDF. Sr. MayerHen_''o Myssiòr, anunciou queem princípio de 19f!*i a cidadees.ará totalmente ajardinadae arborizada. Para tanto, téc-ricos e operários do DVÒ es-tãn integrados em plano deação que deverá ser executadoaté dezembro com os recur-so. de que dispõe a Divisão.Pesquisas

Dentro rie duas semanas re-verá estar montado, no Postode Saúde da Avenida W-3,un. laboratório especializadoem exames de líquidos, pnraproceder a rigorosa pesquisanas águas do lago artificial:Segundo o médico loborato-rista Carlos Ramos, o lagonáo apresenta perigo de pro-vocar epidemia, a não ser quc

sua água seja bebida. "Aságuas do lago — disse — _.ópoderão ser saneadas após aconclusão da Estação de Tra-tamento de Esgotos da Asat.orte, o que somente poráfeito em 19«0"."Misses"

A bordo de nm "Avro" riaFAB chegar?n amanhã às l..ha Brasília 26 "Misses" Interna-cionais, entre as quais, "Miss"Univerm 19fl4. "Miss" Uni-verio 1963 e "Miss" EstudosUnidos J965, p a nova "Miss"BrarU, Srta. Maria Raquel deAndrade. As jovens, que par-ticiparSo de um baile no Ho-tei Nacional, serão recebidasp_lo Marechal Castelo Bran-co e homenageadas com umjruH.ir pelo Pi i feito PlínioCantanhede.Independência

Diversas sólenidades assina-lavam, ontem, nesta Capital,na Embaixada Americana, o1H9.° aniversário dn Tndcpen-riêncin rios Enados Unidos dnAmérica. As 18h, houve a so-lenidade ria Bandeira Ameri-cana, que contou com a pre-

sença dp altas autoridades cl-vis e militares, e do CorpoDiplomático, residente emB-nsllia. Depois houve recep-c/Eò.Estádio

Com a presença dc PrefeitoPlínio Cantanhede, do Co-r.andente da 11,", Região Mi-litar, General Nogueira Pais,do Comandante Naval cie Bra-silia, Almirante Aido Rebelo,e outras autoridades, a Co-missão Construtora do Está-dio de Brasília inaugurou, sá-bado último, as ruas de aces-so e a praça rie estaciona-mento do estádio, além de 3lances dn cobertura, um dosquais destinado às cadeirascativas.

Coube ao Sr. Hugo Mô-ca,p er.idente da CòmlssSo Cons-trutora, saudar os visitantes _fazer um relato dos trabalhosdesenvolvidos, ao mesmo tem-po em que solicitou a ajudada PDF pnra a conclusão dasobras. A seguir, discursou oPrefeito, ressaltando a impor-tAncia da obra para a conso-lic.ac.io de Brasília e elogian-do o dinamismo com que aComissão Construtora vemenfrentando o.s problemas, afim de dotar a Capital da Re-pública de um moderno es-tá dio,

Os pretendentes, que sómeii-te exibiram ontem a carlcuade identidade e efetuaram upagamento inicial de Cr$ 151mil, deverão comparecer a par-tir do dia 14, eni grupos decinco, ao 4." andar, da Caixa,onde apresentarão os seguin-tes documentos:

Prova da profissão de moto-rista (fotocópia antenticada dacarteira de motorista profis-sionali; prova de quitação coma previdência social; prova dedepósito na Caixa; titulo elei-toral. As inscrições para asdemais categorias prolissionaisterão lugar nos próximos sá-bado e domingo, obedecendo amesma orientação.

DesistênciasCaso o motorista, quando

chamado para a apresentaçãode documentos, não satisfaçatodas as exigências, será con*siderado desistente e sujeitoao pagamento da taxa de 1 porcento sóbre o preço do auto-

Pouca Gente

movei. Tal taxa, de Cr$ 30 mil,será deduzida do depósito deCrf 151 mil. ü carro "Gordini-Teimoso" cujtará Cr$ 3 mi*lhões e será financiado em 90por cento, no prazo de 48 me-ses. Além da taxa de habilita-ção, será paga na entraga docarro a importância de Cr$ 75mil; um mês depois da assina-tura do contrato, junto com aprimeira prestação, será pagaa mesma importância; as pres-tações mensais serão dc Cri78.200.

Dos 3.838 "Teimosos" finan-ciados pela Caixa, 60 por cen*to são reservados aos motoris-las profissionais, funcionáriose contribuintes dos IAPs. Os 40por cento restantes, ou seju,870, são reservados ao públicoem geral. Ontem, vários moto-rlstas de ônibus não puderamhabilitar-se, pois aoenas moto-rlstas de táxi poderiam fazê-lo. As Inscrições foram encer-radas às 17h, como estava pre-visto, e desd" às I6h30m nàohavia mais fila.

PRACSNHAS REPETIRAM0 "SHOW" DA VITÓRIA

DOS

treze pracinhas que realizaram o "Show"c!a Vitória" em Monte Castelo, apenastrés não compareceram, na noite di síba-do, a programação intitulada i "Rcconsti-

tuição Histórica", que teve como objetivo homen.vgear aos expedicionários e também mostrar às no-va« gerações como foi marcante a presença da ale-Bria e espontaneidade da alma brasileira nos cam-pos de batalha da Itália.

Y

Trés do< fom..onentes doconjunto que emocionou lodoo Pais, no re?rei5o dat tropa*-b-asüeins, não estiveram pre*sente.: Válter Gomes, encon-tre-.-e Internado, em estadograve, no Hõsoltel fCentral dof..-áreito, Natalino Cândido daSilva eitá enfermo em P«.tró-pol^s r H';raIdo de Moraes nàoteve recursos para vir de Bra-n'1'a para o Hio.

Embora, na sua ..imoMrdade.C "show" fósse emocionante,várias circunatin'*.as o preju-dicararn. orincipaimente a de..e ter realizado em noite i-n-pró?-ia — coincidindo em ho-rirlo com a e*.rolha de "MÍ5«"Bras':!, Ape -ia? cerca ds 40 pc*-«op.f e-t've*-an_ {.mentes: n;*i-guém tía Secraíafia de Turi**

mo? e. das Forças Armada»,sei o Matar (•ra"1. d-i Sendoode Relações Piihlicas rio Exér-

O M.ngcuDe ra-aca vermelha, calca

vertje-oliva e botas, os ronm.-nrntes do conjunto f zerarnuma excelente ap"<.»»niaçso,embora nenhum deles sejaprofissional, como cantor oumúsico. Seus Instrumentos, ouenu festa da vitória foram ape*nas uni ve'ho banjo c lata»ptra faier ritmo, pastaram, na"reconsütulçlo", a trés violões,pandeiro, cabaça, reco-reco,ita' aque e marrcus. O e\-combatente Serafm José rieOliveira, qw e o "cronne •'* c'oconjunto, ft?., antes da apre-

sentaçáo. uma explanação ?(.-bre o que era o espirito do sol-dado brasileiro em combate. ---"Faner de cada sofrimentouma anedota — disse — riecria vlcissltude, uma pilhérln.e'-a uma demonstração do mo-ral alto da trupa".

A apresentação foi iniciadacom o tamba feito, ainda noIl.gimento Sampaio, registran-do o esnlrllo dos exercíciospreparatórios e cujo cstrihllliodiz: "Corre, corre, corre/Tocapro pau Toca accIerndo/Prácomer mingau".

Os versos se referem an "su-cidento mlngau" que era ser-vido no regimento, apó> ose.*;err.r_ÍQ<j.

o conjunto entoou, a seguir,o samba feito nelo Sargento-Strgento Guttembcrg. antes daprimeii-a prnva de fogo rios sul-dírios brasileiros, e cuia aber-

F.mbora tivessem sido reservados para os motoristas pro-/í.is'onnis 50% dos 3.S0S "Teimosos", apenas 233 fizeram suainscrição Meia hora antes ele terminar o prazo, já nSohavia ninguém na fila.

Elegante Rouba emJóias Cr$ 20 Milhões

UM

ladrão elegante, falando inglês e fran-cés, assaltou no sábado a JoalheilaSteiner (Avenida Copacabana, 36), daqual roubou jóias avaliadas em Cr$ 20

milhões, depois de imobilizar o gerente Ar-mando Godini, belga, de 48 anos. Utilizandouma pistola calibre 45, obrigou-o a abrir o r.o-fre, de onde retirou todas os jóias.

"['(tu-a dlrer/.Se vié de cone*"s tro-)-! r' • ¦>Adiantr tp -:compôs: a iábate, em < cell.nlora rii- "d>zs. "Vnr *.lá v ii r lá Ni.ba cantar".

esco eu nuerorii briga *Óu se• 'e cos »¦ comova o*, alemães.¦;v.i« a melodia¦¦'¦;¦'¦ ii rnm-" i" i a meira*•;..

!•,fi om

á V< . .I.iirri.

Dc tipo estrangeiro evestindo-se com sobrieila-dc, o ladrão é de meia Ida-de p tem rabelos grlsalhoB.No da tio assalto, trajavauni elegante terno preto c,«empre com boas manei-ras, disse, em francês, aog-ircnte, na hora de fecharo estabelecimento, que Iriadeixar o Brasil, precisandocomprar um and clc topa-lio para sua esposa.

Assalto em FrancêsSempre falando em

francêí, o ladrão convrn-reu Armando Godini aabrir a loja para vender-liie o anel; logo após en-trur na loja. sacou umapistola 45 e fechou a por-ta atrás de si, falando tal-mamente:

— Ost un assa ul, Mon-sieur. Ouvrr/, le coffret.

mento já conta com as aiuinatural dc 147 deputados ,afirma que a CPI devei'"apurar a situaeüo da M^*neamann e sua participaçãono mercado paralelo de tltulos, pesquisar as distorções do"mercado de capitais e os fatóres que impedem a alta pru"dutividade e a «xaçáo de umapolítica nacional na Indústriasiderúrgica do Pais". "

O requerimento pede ajnrt.a abertura dc um crédito aeCr$ 10 milhões para as des.pesas da Comissão, que con-tara com 11 membros e terátrês meses para a conclusflüde seus trabalhos.

Serpa FilhoApós o seu depoimento, ho.

je, Jorge Serpa Filho seráencaminhado ao Departamen-to de Vigilância Social, ondeficará prfiso e à disposição rioJuiz da Sétima Vara Crimi.nal, Geraldo Alves do HnisO ex-dlretor é apontado peloDelegado Andrade como oprincloal responsável pelaemlEsão de notas promissóriasfalsas, colocando-as no rr.er.cario paralelo.

O advogado de OrlarrinAguiar d3 Cunha. en"olv!dono "caso Manne..mann", in-formou nue pedirá hábeis-corpus para seu constituinte,se até o dia 0 deste mès aDelegacia de Defraudações nioencerrar o innuérito. Acre«.centou que pedirá a revoga-c.o dn prisSo preventiva deJorge S"rpa Fi'ho. Entretan-to, o Delegado Andrrrie d'-.-_que continuará tomando cie-poimentos até. aquela dala,

SiderúrgicasAs siderúrgicas de Itaúns,

Divinópolis c outras cidnr!?*-.eme venderam ferro gusa áMannesmann, têm um créditode CrS 360 milhões junta àemprôsa, e algumas estão en-cerrando suas atividades,

Duas ChapasNas Eleiçõesda ÂBP

A Associação Brasileira dePropaganda realizará, amanha,a.s eleições da diretoria quedeverá diriülr n órgão no 1 !è-nio 85-67. Lideram as duaschapas concorrentes os Srs.

Victor Berbara e Edeson Er-nesto Coelho.

A chapa liderada pelo Sr,Vlctor Berbara e denominada"Ação e Renovação", apresen-ta os seguintes pontos princi.pais, em sua plataforma:"li instituir campanhas piriódloas dc divulgação, es:la.recimento e prestigio da pro^paeanda;

2i prestigiar o IVC, com lfinalidade de fortalecer n ron-fiança de "média", cada diamais responsável;

3) est'mular o convênio como SPC para proteger as finan*ças das agências, dos veículose as carteiras dos corretores;

4i restabelecer o bureau deempregos, organizando umaBolsa de oferta e procura, .fim de colaborar com ps pro-fiss'onals desempregados e osempregadores;

5; incrementar a realizaçãode cursos especializados paaformação e aperfeiçoamentotécnico profissional, redato*res, artista.., médias, prodnto*res, promotores de vendas,contatos, técnicos de televi-são e rádio);

61 Instituir os prêmios "H.P." para os melhores do anonos diversos setores".

É e'a composta ria seguintímaneira: presidente, VictorBerbara: 1 ° vice-presidente,Sílvio Behrin»; 2.°'. Kob-^toPires; 1* secretário, Ji-C*'.'!Cardoso de Melo; 2.°, Cf*:arJosé Fernandes Guimarães;1.° tesoureiro, Jacv Dalloz; 2,°,Eduardo Alves; d'retor niilíu*ral, Aldp Xnv;er de Araújo cdiretor soc'nl, Pedro Frei eCury, Conselho Fiscal: Sér"'*'Felic'o dos Santos. Ror.aldValle e José Ponre de Lecn.

A chapa lideraria pelo Hi.Edeson Ernesto Coelho, nor

sua vez, pretende, entre outrescoisas;"Vender" a propaganda ava-vés do campanhas do tipo ">pronaganda aumenta as vendasda Nação", que mostrem a irh-portáncia desta atividade e oseu desenvolvimento no Pai*.Paralelamente, criar, atrav.sde entrevistas, reportagem,artigos, pequenas notas, etc.uma imaiiem simnátira para onegócio f'a propaganda, e. porextensão, nara o publicitário.Isso, acreditamos, irá facilitai*ás autoridades governamen*tais e legisladores uma me/lhor compreensão de nos_asatividades. Dentro do posiivel,e contando semore com o Ircrifício de voluntários ma'íexperientes, teremos como ob*.letivo principal o aperfeiçoa*mento técnico do profissiontlda propaganda: tr-'¦¦»"--pela rr edição de livros técni-cos e Incentivaremos a publ**cação dc novas obras; crlíre*rnos ciclos de conferência *faremos a e*.co'ha anual fljmelhor campanha ou peça Pu'blíi-itarif-".

Esta chapo está assim ^o'1,'t'tii|d«: presidente: Edeso»Krr.esto Coelho; 1.° vice, Jos»Carloi llodrlguei; 2.°, Bl«rie Faria; i,° secretário, Kl»ber Sabofa; 2.*\ Milton "¦'«•deira 1.° tesoureiro. Jacy Dal-loz; 2.°, Humberto Correia d3'Neves; diretor cultural, R*""mundn rie Araújo; diretor »<?ciai, Carlos E. Dunshes **Abranches; procurador, Kg

C. Alves. Conselho Fiscal: Qda Rocha Splegel, Pedro •'"*nuário da Siiva e lssac OH!cber.

Page 3: de Pina ANO Hoje: Mannesmann mmmamBaBaaamÊam ¦^¦¦¦¦ii ...memoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1965_B01595.pdf · ¦i;»p.fí|W,!f '-p-.mm ' iifimw^^^^^mmmm^famãaãwmmmmmm t acionários

ULTIMA HORA

MORA M

UMA

comissão de cerca de 50membros, dos mais represen-totivos da arte e da culturanacional, está coordenando

o movimento em defesa da liberda-de de expressão do pensamento,que já se estende por todo o rer-i-tório do País e se desenvolve emtorno de uma carta-aberta ao Ma-rechal Castelo, aprovada por acla-mação em assembléia de intelec-tuais e artistas do Estado da Gua-nabara.

No documento, que está cor-rendo teatros, redações de jornais,instituições culturais, associaçõesde classe e outros centros de tra-balho de intelectuais e artistas, ossignatários manifestam ao Maie-chal Castelo Branco sua apreensãoem face do quadro de ameaças quese vem armando em torno das ati-vidades culturais no País e, sobre-tudo, de fatos e providências que,embora contrariem declaraçõespresidenciais, são constatados r.aárea do próprio Governo.

0 movimento está sendo orga-nizado por uma comissão de quefazem parte Tônia Carrero, Alceude Amoroso Lima, Osvaldo Louiei-

A Namorada do Rioí«*f-JMf|

ro, Frei Pedro Secondi, Padre Ho-zanam, José Honório Rodrigues,Alfredo da Rocha Viana (Pixinoui-nha), Nara Leão, Gláuber Rocho,'Hélio Bloch, Oscar Niemeyer, Her-mano Alves, Carlos Heitor Cory,Geir Campos, Carlos Scliar, MárcioMoreira Alves, Fernando Torres,Carlos Ribeiro, Geni Marcondes,Ferreira Guiar, Moacir Feliz Guer-ra Peixe, Tiago de Melo, Ênio Sil-veira, Aurimar Rocha, Dios Gomes,Nelson Lins e Barros, Ciro Montei-ro, Sérgio Cabral, Domar Campo*.,Luciano Martins, Flávio MarinhoRego, Gayer, Moacir Santos, Uncnde Sousa, Angelito Melo, Alex Via-ny, Luisa Barreto Leite, OduvaldoViana Filho, Santos Pereira, CleideYaconis, Fernando Peixoto, JohnHerbert, Eva Vilma, Emílio di Bia-si, Dana Durval, Labanca, Te.esaAragão, Haiti Moussatche, itolaNandi, Válter Pontes e Cecil Thiré.

No decorrer dos quatro últimosdias mais de 500 assinaturas foramcolhidas no Estado da Guanabara.Os conselheiros da ABI, em suamaior parte, já se manifestaramfavoráveis aos termos da carta-aberta, assinando-a. Entre eles fi-gura o Sr. Herbert Moses.

^| alemãzinha Ingrid Bcthke voltou a ser alvo de manifestações dc carinhotíos curiocus, platéia que ela conquistou desde o desfile da última quarta-j— i--»»»:-~ »/"•>- »-"i «""/uniu» ueoue o utssjiie aa utiima quarta-feira, quando o publico torceu ruidosamente por sua vitória no concursode- Miss Internacional do IV Centenário. Sábado, tio MaracanãzinhaMiss Alemanha era toda lágrimas de tanta alegria, pois o pública a sau-(lava como uma irmazinha querida: quando cantou a canção das "misses"a assistência recebia com longa ovação cada verso que > ela recitava eminales, numa prova d" afeição como raras vezes já se viu no Ginásio Gil-berto Cardoso. Ingrid. levara do Ria uma doce lembrança, pois pela vontade','T 'l,r'J'!0

Írustrada em tentas oportunidades e até mesmo no concursomiss B, e cia a namorada da cidade neste seu IV Centenário.(Foto de Rodolfo Machado)

Jaguar e o "Slogan"

^^^^m^-

Bandeiras

CHEGOU A HORA DE CRESCER SEM INFLAÇÃO

A campanha eleitoralno Rio Grptifle do Nor'evem - se desenvolvendono clima de violênciaprevisto, inclusive comataques quase diários àsresidências dos particl-í-rios ile snibos os cândida*tos. O Governador Aluí-s!o Alves adotou para oseu candidato uma ban-deira verde, romo sim-ht,!o da esperança, en-auanto o Sr. Dinarte?,1ari7. da oposição, uti-liòa uma bandeira ver-melha, corno símbolo deluta. Círculos militaresjá tentaram convencerns partidários ele Pinar-le a mudar a eõr ciabandeira, por motivosóbvios.

Enterremos

o Chapéu

INTELECTUAIS FIRMAMCARTA AO PRESIDENTE

11lascoApesar dos milhões

Bastos em publicidade,euçerrou-se «um clima''•elaiic-iüeo, no últimosábado, o chamado En-contrp do Nordeste ,\"ssao final, no Recife,estiveram presentes ape-"as os Governadores l.o-"'«'Ho Júnior, da Bahia.e Pedro Gondim, da l»a-failia.

'/'agaoO Itamarati já opinou

pela concessão do salvo-conduto no Almirantecassado Cândido deAragão, achando corivenierite sua saida do País,para evitar "a criaçãode "mártires

politicos".•A concessão do salvo-conduto agora sei depen-de da Marinha.

M\aos l.l - tnif.nliMi-v (lo ruiinii-

su "Miss" Ilr,'sil. pela farsacm que transformaram o cer-lame, Inclusive colocando sobconstrangimento a "Miss**Guanabara, que tinha mérl-los pari ganhar o tflulu semexpedientes escusos.

CIRCULA EU TODOS OS ESTADOS DO BRASIL

Segunda-Feira, 5 de Julho de 1985

Pina PõeoPAGINA 3

Coronel Gérson de Pina concluirá nas próxi-mas horas o seu "Üstâo", no qual pediráprisão preventiva de várias personalidadespolíticas, entre as quais o Deputado Oli-veira Brito, relator da Lei de Inelcgibilida-

des no Comissão de Constituição e Justiça da Cá-mara. O Tenente Gustavo Feria, assessor do coro-nel, deverá, inclusive, seguir para Brasília, onde pe-dirá ao presidente do Câmara licença para procescar

o Sr. Oliveira Brito.

iveira Brito no IPMPovo Carregou Héliono "Rush" Eleitoral

O cíndlaíto dít opotiçóes polftlcí» coligadas. EngenheiroHélio d< Almeida, foi ontem erregado nos braços do povo«ni seu primeiro "rush" eleitoral, realizadoda Central do Brasil, Penha e Olaria.

cm vários pontos

Constam fio -'listão" os no-mes dos Srs. João Goulart,Juscelino Kubilschek, LeonelBrizola, Clóvis Salgaüo, JúlioSatnbaqtii, Darci Ribeiro, Pau-lo de Tarso, Oliveira Brito eHélio de Almeida, todos In- .dUados no IPM rio ISEB. -Somente na próxima quarta-f ra o Coronel Joaquim Por-tela substituirá Gérson dcPina neste inquérito.Recortes

Para conseguir a prisão pre-ventiva dos seus indiciados, oCoronel de Pina baseou osprocessos em "documentaçãosecreta" colhida no cur.-o dasinvestigações, indo desde "do-cum en tos comprometedores"às denúncias do Sr. AurélioFerreira Guimarães, tòrias ba-seadas em recortes dc jornais.Anuncia-se, por outro lado,que durante a solenidade detransmissão do cargo, o Co-ronel Gérson de Pina faráimportante pronunciamento,nos termos daquele que pro-vocott a prisão do Coronelfínelii Martirielli, afastadodo IPM do "Grupos de On-zh". O Coronel Portela, porsua vez, já anunciou que aoassumir o IPM do ISEB le-vara "até às últimas conse-q ências" as recomendações

contidas no relatório que lhescra entregue, submetendo-se,entretanto", ,i orientação do IExército cobre IPMs. O Co-ronel Martinelíi, detido du-rante 15 dias por não ie Mb-meter a essa orientação, serásolto amanhã.Vez de Julião

O Deputado cassado Fran-cisco Julião será a últimapessoa a ser ouvida pelo Co-ronel de Pina. Seu depoimen-to ocorrerá às í)h de hoje, naFortaleza de Santa Cruz, iraNiterói, onde sc encontra de-tido. Divulgou-se que por de-te.-minnçâo do General Terra"Üruraí, Cmte. do I Exército.Julião não poderá sair iaFortaleza, pelo que o Coronelterá de ir até lá. a fim deinterrogá-lo. O deputado cas-sado sé encontra na Fortalezadf Santa Cruz há 30 dias.Escritores

O Superior Tribunal Mili-tar deverá julgar hoje ouquarta-feira o habeas-corpusimpetrado em favor dos es-chores Joel Rufino dos San-to.5. Mauricio Martins de Meloe Pedro de Alcântara Figuei-ra, presos pelo Coronel Gér-spn rie Pina e à disposição doI Exército.

De cima de uma viaturacom aparelhagem de altofa-lanle instalada, que foi cha-inada pelo povo de -Camicne-ia do Trabalhador", o candi-dato popular, em mangas decamisa, estabeleceu, a princi-pio, o seu contato eleitoralcom us cariocas, através domicrofone; mat, logo depW,puxado e carregado pelo» po.pulares que queriam abraça-lo, trocar idéias e fazer remii-dicações, acabou se lançandono meio do povo, sendo con-duzido en, triunfo pelos maisentusiasmados que gritavam:"já venceu; queremos votes enão vetos'.Camionetado Trabalhador

Logo que estacionava a Ca-mionela do Trabalhador, lódaenfeitada com faixas c caria-nes, formava-se grande aglo-meração popular em tórr.o.Populares se acercavam paraabraçar e estimular o cândida.to trabalhista-socialisia a prós-seguir com a campanha. Al-guns diziam que éle pod a fi-car em casa, que o povo já sa-bia como votar, enquanto ou-tros lhe pediam material depropaganda, pois eles mesmo»se encarregavam do Irabalhode divulgação.

Num prazo de apenas 4 ho-ras, foram distribuídos 5 milcartazes e centenas de faixas.Passageiros em veículos quecorriam pela Aven da Brasil,ao verem a "Camioneta doTrabalhador" com Hélio deAlmeida, de pé, na carrosseria.gritavam "vivas", repetiam o"slogan" "queremos votos e,,*>> vetos"."Come e Dorme"

Após ser carregado por po.pulares na Central do Brasil.o candidato do PTB-PSB sedTigiu para a Penha, ondepercorreu a fe ra livre que alise realizava, palestrou com asdunas-de-casa que reclamavamdos preços c dos impostos;exorbitantes.

No Conjunto Residencial doIAPI na Penha, vário»- popula-res se dir giram ao candidatoHélio de Almeifla para comu-nicar oue o dirigente traba-Ihi.-ta local. Sr. Ari Ministério,morrera na véspera e que ovelório estava sendo realiza-do na sede do clube local.En, face da triste notícia, ocandida*o ponular suspendeuo comício-relâmpapo progra-mado e compareceu ao velo-rio, apresentando cundolên-cias aos familiares do diri-gente do PTB.

MINASCAST

BELO HORIZONTE (UH) — Historiando todo o movimentomilitar que depôs o Sr. João Goulart, o General Carlos Luis Gue-des culpou o Sr. Magalhães Pinto e o Presidente Castelo Brancopela nâo cassação dos mandatos dos Srs. Sebastião Pais de Al-meida e Jorge Carone e defendeu a necessidade da candidaturaúnica para a eleição de 3 de outubro em Minas.

Mm$iM$c£i& @JB3 ¦

O ex-cornandante da 1D-4disse que só será candidato setiver suporte politico e anun-ciou que vai adiar a publicaçãodo seu livro sobre a revolução— '"Tinha que Ser Minas" —,{•tendendo á recomendação doPresidente Castelo Branco.

Afirma também o GeneralGuedes que a Câmara Munici-pa' teve de votar o "impeach-nicnt" do ex-Prefeito Jorge Ca-rone para éle sair da Prefei-tura e que o Sr. Pais de Al-meida não foi incluído na sualista dos (*>7 "subversivos" rieMinas, mas na relação ria Co-missão Estadual de Investiga-ções.

Acrescentou nue o Sr. Ma-salhãPs Pinto não quis assinara listão, no que foi acompa-nhatlo pelo Presidente CasteloBranco, sob a alegação de quenão havia acampanhado o pro-cesso e não tinha visto as pro-vas. O General Guedes rece-beu ronv.tos para candidatar-se pelo MTR e pelo PI, ao Go-vérno Minas.

Crise no PTBO Senador Camilo Nogueira

da Gama voltou a Brasília,deixando instruções, como Prp-sidente da diretoria Executivadc PTB. no sentido ri» quese impugnasse o pedido riereconhecimento ria diretoriaprovisória, qur foi Instalariaontem, no Tribunal RegionalEleitoral, sob a alegação deoue sp "trata rie figura Intel-lamente estranha ao CódigoEleitoral em vieor".

Sepunrio os adeotos do Sr.Oi-mllo Nogueira ria Gama. alegislação eleitoral "não au*o-riza nem nrevé a riosignacrioda diretoria provisória; a nãoser em casei rie dissolução doDiretoria Regional, que tam-bém nio existe.

Os e»t-i',,tos do PTB tambémnào dísn^em sóbre a matéria ese limitam a repetir a h'nó!eseconsagrada no Córiino Eleito-ral. consideraria, na psnécie.romn absolutamente inadeoua-da e inápücSvel. A ala cami-lirta rio PTB rip Minas esoeraqup o TRT. imnnene hnje o pe-dirio fie reconhecimento da rii-retoria provisória, provocandoa ororwaeão dn mandato rioDiretório anterior, "por iá tprexpirado o ora?n de reconheci-mento ria últimi convenção es-tíidual", Nov** dos do/o der»u-tados estaduais a-uiiaii o Sr.C?.milo Nogueira da Gania.

Provisórios ExplicamOs membros rio Diretório

Provisório do PTB. designadospp*a Executiva Nacional dopartido, entre o* quais «e in-cluem cs Deputados .loão Na-varro. Milton Reis. Saulo Di-niz. e José Raimundo, emiti-ram nota oficial, sábado, afir-n.anrio oue "êste diretório lnl-ciará imediatamente a< "de-marcho»»" noces-sjr¦?»•». voandoà escolha rie rr,nri'dato« nró-nrios rin Partido TTabJllhtstaBrasileiro, traçadas oe'.** Comis-são Executiva Nacional1'.

O Deputado Milton Reis afir-ma oue. m contrario do oi,"pen«-> n Sr „ Camilo Nopt"*irartn Gam.*!. » vivência rio Dire-tório Provisório nâo iri ane-nas Mé qulnte-fflra, m»s afíque e»teia dff-n^lvnmertc so-lt'rinrvir,o o n?*-r*-"*»piii f»nr-í»*n"-nhario h Executiva Nacional Eacre**crr.tot,:

— Não negamos ao Sr. Cami-Io Nogueira da Gama o maisanmlo direito rie defesa, mtsnão concordamos que êle, nodelírio provocado peta vex.-tó-nn po«,cSo em que foi coloca-do pelas fraudes registraria-;na convenção, levante contr.iiip« a aeusaeno de qne dê*-»*pareceram documentai refe»rentes k assembléia pfttidà"1*".Apresentamos como documen-

tos certidões do Tribunal P.»-gionàl Eleitoral e cópias fotos-táticas devidamente autentica-das. Toda essa documentaçãoestá com processo nas mãordo senador. Isto destról o gol-pe do desaparecimento. O úni-co instrumento hábil de dele-sa rio senador será a apresen-tací.o de documentos que in-validem as peças autenticadaspelo cartório.

UDN na MesmaA situação da t'D\ com re-

feréncia ao problema sucesso-rio continuava, até ontem, emcompasso de espera, não ten-do o Sr. Magalhães Pinto, se-,gundo informação do SenadorParia Tavares, presidente dopartido mineiro, se definidopor qualquer candidatura, se-ja a do Sr. Roberto Resenderemo a do Sr. Monteiro deCastro, praticamente os doisnomes mais credenciados jun-to ao governador do Eslado.

O Sr. Faria Tavares infor-mou, ainda, que não ficou con-firmada para hoje a reuniãoda bancaria federal com o Sr.Magalhães Pinto, razão p"laqual os contatos com a banca-da ¦ estadual ficaram adiadospara o fim cia semana: Assim,pelas deduções dos círculospol,'t;cos, n Sr. Magalhães Pin-to ainda não dispõe de uma so-lução para' apresentar à ban-cada federal, com ruiem sereunirá na véspera da eonven-ção.

lendimentos políticos comocandidato da -terceira força"".O PL já autorizou, em notaoficial, o registro de sua can-didatura no Tribunal RegionalEleitoral, enquanto o PDC jaassegurou apoio.

O Sr. Celso Melo Azevedovem procurando, nos últimosdias, integrar o PR no esque-ma da --terceira força" tendoleito vários contatos com osdeputados da bancada èsfaditaldo partido e con, o Viee-Gover-naüor Cfóvis -jui-iado. K&te l^t*tem respondido que ainda écedo para uma definição .Astendências do Partido Repu-blicano são de não fazer res-tnções à candidatura CeUoMelo Azevedo, embora depen-desse de novos entendimentospara o apoio part.dárío aos Srs.Monteiro de Castro ou Rober-to Resende.

Crise no PREnquanto o PlU está passar-do pela crise provocada pelaformação elo diretório provi-sório, que já anunciou r.ão ter

preferências por nenhuma can-didatura, o Partido Republica-no continua passando, também,a sua pior fase pre-elc-itoralcom as divergências que sur-giram na liitim.-, reunião.

Enquanto o Deputado AtosVieira Andrade continua criti-cando a rejeição de sua pro-posta sobre a candidatura úni-c^. na última reun'ão, o Sr.Clóvis Salgado considera queo PR deve caminhar para umacoligação cem a UDN. com aapresentação de uma série denomes para a vice-governança

ao Sr. Magalhães Pinto, outroconcorrente do Partido apoia aintegração partidária na Her-cora força" em torno do Sr.Melo Azevedo. Entretanto,acreditam os perrislas que, atéo fim da semana, o Partidotomará uma decisão defmiti-

MP Inaugura FeiraCom a distribuição de 300

fotos grandes mostrando o queMinas fêz nos últimos quatroanos. uma competição de ae-romodelismo. e um -show** deartistas na Praça da Liberda-de. o Sr. Magalhães Pinto inau-gurou, ontem, às 17 horas, aFeira das Realizações do Go-\êr»o Estadual, que incluirá,ainda, em sua programação,até agosto, uma luta entreEder Jofre e Valdomiro Pinto,destile das fantasias premiadasnos bailes de carnaval do Rioe apresentação da Escola deSamba Acadêmicos do Salguei-ro. que virá a Belo Horizonteci',n três mil passistas.

Os cantores Vicente Ceies-tino. Orlando Dias e AlternarDutra, farão serenatas na ci-dade a partir do dia 11, sobo comando de João RobertoKelly, que promoverá "-shows*"de bossa-nova e oulras músi-cas populares. Aos domingos,haverá retretas de bandas dointerior, demonstrações de sol-dados do Corpo de Bombeirose exibição de artistas do Rioe de SSo Paulo. No encerra-mento da Feira, haverá o jõgnentre cs seleções do Brp.su" edo Paraguai, no Estádio dc Mi-nas Gerais.

Posse de SecretáriosTomam posse. hoje. às 12

heras, os novos secretários doSr. Magalhães Pinto, cujosa,o.s de nomeação foram publí-rados pelo -Minas Gerais", ór-gáo oficial do Estado.

Os secretários que serão em-possarios logo mais sào: do Go-vérno, Constantino Dutra Ama-ral; Agricultura, FranciscoTeattini; Trabalho e CulturaPopujar, Jènner José de Araú-jo; Desenvolvimento, José Ca-bralj Fazenda, Domingos deCarvalho Mendonça; Educação.Antônio Augusto Melo; Segu-rança Pública. Gilberto Doía-bella; Interior, Hélio Garcia:Viação, Felisbi rto Neves; Ad-ministração, GlFura Vasqúesrie Miranda Continuam os je-rretários Anibal Teixeira, doAbastecimento, e João Vaz So-brinho, ria Secretaria de Sau-de.

Para a Secretaria de Assis-lência Social está sendo apon-t;rio o Padre Orlando Machâ-do, .sendo os seguintes os novos ocupantes dos outros car-gr.s de administração estadual:Engenheiro Mário Bhering.Cemlg; Roberto Viana. Confi-mig; Augusto Machado, llidro-minas: Paulo Gcmtiio, BancoMineiro d» Producfio: .l<i<éT' stes Alvarenga. Ranço Cré-dito Re-,!: Vicente de Araúio.Banco Hipotecário e Agrícola;Nilton Velloso, Caixa Econó-mica Estadual: Flatnarloh Fer-reira. Instituto Estadual deFlorestas.

Funcionários Pedemumenio a Ministros

A Confedersção dos Servidores Púb.»:os do Brasil enviaráum memorial ,-os Ministros de Estado, nos próximos dias, re-laiando a situação em que se encontram os servidores federaise pedindo aos ministros que "despertem a sensibilidade c'oPresidente da República", segundo anunciou o presieienie daentidade, Bisnair Maiani.

Os membros da Câmara edn Senado receberam idêntj-ca comunicação, chamando-lhes a atenção para o niemo-rial entregue ao Marechal Cas-telo Branco, e no qual a CSPBsolicita reajustamento de ven-c,mentos para o.s funcionáriosdo Poder Executivo, solicitaçãoate hoje nào respondida peloMarechal.

De ha muito — afirma omemorial — vem o Governoreduzindo os valores dos niveisde remuneração dc seus servi-dores, quer pela sistemática desua poética salarial, quer pe-los tatõres inilaconarios. queconcorrem prepunderamemen-te para a elevação do cqsiode vida. reduzindo a capacida-de aquisitiva dos' salários".

Com a apresentação de umgráfico contendo índices lor-necidos pelo Ministério do Tra-balho. o memorial prova que,enquando o índice de vent-t-mentos subiu apenas -1 167Cr$ 1.200 para CrS 50.000'. oíndice do custo de vida. subiufi.038. de 1948 até 1964, comuma diferença de 1.871 paramenos-, contra os servidores.

res de televisões, que dassífi-cam os profissionais em cincocategorias, estipulando o pre-ço do cachê a ser pago.

Alternar Dutra, AgnaldoRaiol, Elza Laranjeira. NoiteIlustrada. Marta Mendonça,Paulinho Nogueira, DoloresBárrios. Neide Fraga, MaraSilva, Carlos Magno. RobertoAmaral, Venáncio e Corumbáe Francisco Petrómo já aderi-ram ao movimento.

0 presidente da Ordem dosMúsicos, Wilson Sandoli, de-clarou que "é preciso acabardc vez com a exploração quese exerce contra os músicosprofissionais", acentuando queo movimento é pacifico e con-timiará até a reformulação databela, que é considerada in-justa, por tabelar os pagamen-tos aos artistas nacionais.

"Arrocho"

Sucessão se DefineApesar das hesitações da

l'DN. o problema sucessóriodeverá ficar definido até o fimda «emana: o PSD está tran-otiilo com relarâc» à cândida-tura Pais de Almeida, que jánio provoca receios de queserá «tingido pelr, lei das Ine-legíbilidades, devendo o seunome *<er sufragado por una-ninvdade na convenção esta-dual.

A tendência do PTB é ea.TÚ-nhar eom o ex-presídentè daCEMIG, Sr Ol-.. Melo Ateve-do que entrem de rijo nos en»

CantoresMúsicos e cantores, entre os

quais Caubi Peixoto. OrlandoSilva, Jair Rodrigues e LenyEversong, aderiram á greveintitulada "o silêncio do can-tor", liderada pela Ordem dosMúsicos, de São Paulo, contraa tabela lançada pelos direto-

Trinta mil operários na In-dústrin de frios, carne, leite ederivados, da Guanabara, per-manecem com seus salárioscongelados, já que o TribunalRecional do Trabalho só deci-dirá a respeito após a aprova-cão, no Congresso Nacional,do nroieto do "arrocho sala-rial". que será votado hoie. Oprojeto do Governo, condena-rio nor todas as entidades sin-d'cais, altera o critério parareaiustamento rie salários, im-pedindo que sejam obedecidosos fi*rl*'ces de elevação do custode vida.

giiiiii!iii!i!iiiii!Hi!iiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiniiiiiiiiiiiiii!iumniimii'"íTRABALHAnOR* VOLTE INTEIRO PARA CASA. IH EVITE O ACIDENTE. Iez —

'Contribuição dêste jornal e do Dc- 5partamento de Acidentes do Trabalho rio I

IAPI, para a segurança dos indastríárias, §•üiiiiiiiiiiHiiiiitUiiuiiuiiiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiHiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiHiiiiiiumiuiiiWiuiiiiiiiim^

CONCMSSO]

INELEGÍVEIS:COMEÇA ADISCUSSÃODltASlI.IA fUH, _ om*•* a.s mesmas apreensõescom que votou a propostaBenedito Valadares, discipii-nando a forma do plebiscitoque provocaria o retorno aosistema presidencialista degoverno, o Congresso inicia,hoje, a discussão, em pie-nário, da proposta das inele-gibilidades eleitorais.

Da mesma forma que aconstitucionalidade daquelalei foi cejntestada — o Sr.Aliomar Baleeiro não com-pareceu ao plebiscito e in-tentou uma ação judicialcontra o mesmo,—, tambémesta tem sua inconstitucio-nalidade argüida pela prcV-pria Comissão de Constitui-ção e Justiça da Câmara,que derrubou os vetos aosex-ministros e ex-secretáriosde governos depostos. '

¦ Enquanto o debate n5o se •inicia na área parlamentar,setores políticos e militaresjá analisaram a situação euns poucos militares da "li-nha dura"* exigem a manu-tenção daqueles vetos — no-tadamente a Hélio de Al-meida, Sebastião País deAlmeida e Renato Archer.Políticos civis, por sua vez,temtam contornar a situação,através de uma fórmula es-scincialmente política, queatenda aos radicais, ao mes-mo tempo que náo perturbea paz política do Pais.

Dentro desse clima toi quee Comissão de Justiça daCâmara começou a analisara proposição governamental,depois de muita conversa debastidores, pois somente após60 dias depois Oe anunciadaa matéria chegou ao Con-gresso. Além dessas apreen-sões. c Congresso luta aindacontra o tempo, pois a vo-tacão urgente da matéria éexigida pelos onze Estadosonde se realizarão eleiçõesem outubro próximo, queaguardam a nova legislaçãopara se definir entre oscandidatos a candidatos.

RECESSOAlém disso, na gaveta do

presidente Bilac Pinto exis-te um requerimento assinadopor Aniz Badra e outros 208deputados, estabelecendo umrecesso parlamentar a partirdo próximo dia 16, e quesomente será oficializado pe-Ia Mesa após a votação finaldas inelegibilidades.

O Governo, através de seuslideres, pretendendo ganhar&te tempo que também aOposição deseja, tentou, naultima sexta-feira, ganharuma etapa, iniciando naque-Ia noite a discussão da ma-teria em plenário, mas foicontido pelo PSD, que cite-gou a ameaçar obstruir atramitação normal da pro-posição, solicitando "vista"do projeto, o que significa-ria um retardamento minimode cinco das.

Superado êsse impasse, oslíderes acordaram em, queesta semana seria a "semanadas inelegibilidades", e já apartir de hoje pouca coisadiferente serã ouvida porquem circular pelos corredo-res poütico*; ae Brasilia. En-Ire essas poucas coisas a sr»-rem ouvidas, já é de se es-. ,perar uma série iniindáveJde noticias e boatos

FCQUENOS PARTIDOSOs pequenos partidos, por

outro lado. possivelmente se-rão envolvidos em uma es-pécie de barganha, na de-fesa de suas legendas, amea-çadas pela não decisão, atéagora, do problema do Esta-tulo do.s Partdos Políticos.

Essa legislação foi apro-vada fora de tempo, e o Pre-sidente poderá sancionar amensagem original, encer-tando praticamente as ativi-dades dos pequenos partidos,Se, pelo contrário, o chefeda Nação at»atar as modifi-cações do Legislativo, comojá ocorrei, em oportunidadesanteriores, dles estarão a sal-vo por algum tempo mais. E'com êste dilema que eles en-trarão no debate das inele-gibilidades. sem saber quala exata situação em que seencontram. Alguns, se ten-tados, aceitarão as inelegibi-I idades cm troca de mais umpoucro de vida legal. Ou-tros. não.

O Estatuto dos Partidosdeveria ter sido defendidoontem em um encontro doPresidente Castelo Brancocom o líder Pedro Aleixo.Sua promulgação automáticadeveria ter ocorrido sexta-teira última, dia 2. pois alise venciam os 10 dias "cor-ridos" após o dia 22. auandose completaram os 60 dias'"corridos" de seu envio aoCongresso

E" exatamente em tornod:, forma de contar esses 60d;as que gira o problema,são "corridas" rn, não? Se"corridos", estava vencido oprazo, e portanto vale a pro-posta original do governo. Senão "corridos". Isto é. se vá-lidos apenas os dias úteis,conforme acordo entre lide-res e Mesa. prevalecerá amodificação mantenedora daspequenas agremiacOes politi-cas; ma? se fõr "corrido" oprazo estabelecido pelo AtoInstitucional, então já sé terápassado inclusive o prazo pa-ra o Frcsidente sancifamfealei que êle próprio propt»,e o presidente do Congressoter-á qw — curiosamente —promulgar ^tn^ 1«?i que oCe-r-gresso não aceitou e rno-

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PAGINA 4 Segunda.Felra. 5 do Julho de 1865urrOPINIÃO Di "UH

f ALIATIVOSNESTE

último més, viveram a Indústria, o co-mércio e a público a experiência das rtdu-

ções de 90 % do pagamento de imposto deconsumo referente a veiculos automotores e

;artigos domésticos, elétricos e eletrônicos. Durante, o mès corrente, a redução será de 75%, havendo,

nos próximos dois meses, a diminuição de 50% e25% no recolhimento do referido tributo.

Com a experiência de um mês, quando a re-dução foi quase total, é indispensável proceder-seao exame dos resultados alcançados. As aparênciasindicam que houve ligeira animação no mercadode automóveis e de eletrodomésticos. Mas, tem-se aimpressão de que a pequena euforia se deve só-mente ao fato de as concessões do Governo federalterem indicado um retrocesso na sua política sul-cida. Com os estímulos oficiais, os meios econômi-cos vislumbraram uma brecha na teimosa orienta-ção das autoridades monetárias. Nada mais queisso, porque as concessões foram precárias, peloprazo de vigência e pela limitação do benefício.

Do ponto de vista das indústrias, as reduçõesno pagamento do imposto de consumo vieram tra-zer confusão e ressentimentos. Muitos industriaisperguntam: por que só dois ramos foram benefi-ciados? Para o comércio foi criada uma situaçãode. balbúrdia; seu estoque momentaneamente so-freu uma desvalorização, pois teve êle também deconceder redução em relação a artigos fabricadosmeses atrás. Naturalmente, o comércio teve deusar de vários artifícios para não ter prejuízos.

Os consumidores é que foram menos aqui-nhoados. No caso dos automóveis, poucos foram osque gozaram do abatimento, pois a maioria dos re-vendedores adiou as entregas para o mês corrente.As vendas dos eletrodomésticos ficaram paralisadasdurante mais de uma quinzena, pois todos aguar-davam o funcionamento das reduções.

Por que o caminho adotado pelo Governo ofe-reesu resultados tão duvidosos? Antes de mais nadapor se tratar de medida parcial, temporária e deescassa eficiência. Se os assessores do MarechalCastelo Branco sentiram que se tornava indispensá-vei estimular as compras (dando uma virada de180 graus na política oficial) deveriam aberramen-

te reconhecer a necessidade de providências globaispara impedir a marcha batida para o caos, comopor exemplo colocar um ponto final na político delimitações de salários.

Aí estão algumas medidas que espantariam osfantasmas da depressão e do desemprego. Nãoresta aos governantes outro caminho senão o deencerrarem uma orientação calamitosa, que com-promete não só o presente — a vida de cada fa-mília brosileira — mas também o futuro de pre-gresso que o Brasil pode fer.

Clima InquieianteUM

matutino pubü-cou ontem repor-tãgem que põe e-wfoco o desapareci-

mento de dois líderes cam-poneses da Paraíba, PedroFozendeiro e Joõo Alfredo.Esses homens foram presoslogo após o 1.° de abril elibertados a 7 de setembro.Depois disso não mais seteve notícia deles. Coinci-dçncia: encontraram-se, nnmesma época, na estradaentre Caruaru e Campi-na Gronde, dois cadáverescom os rostos desfiguro-dps, mos cujos traços gc-rpis correspondiam aos doscamponeses desaparecidos.

Em face da violênciacom que se desencadeou arepressão ao movimento desindicaljzação rural noNordeste, sistemàticamen-te apontado como "subver-sivo" pelos interesse; con-trariados da grande prorpriedade rural, é possível emesmo provável que osdojs lidere? tenham sidoeliminados. Pergunto-se:com isto, o que terão con-

seguido os usineiros? Ape-nas, fflicr dois mártireí elançar novas sementes daviolência e da luto de das-ses no campo,

Os problemas rurais pro-priomente ditos, estes çcn-tinuam sem solução, Eagravam-se, dia a dia. Ain-da agora, um juiz de Per-nambuco concedeu uma li-minar que significa a di-minuição do salário-mini-mo do trabalhador do cam-po e que está gerando amaior apreensão no Estn-do Fala-se em "restaura-

ção do clima inquietanteque precedeu a revolução".As lideranças camponesasremanescentes, tendo àfrente os Padres PouíqCrespo e Antônio Melo,acham-se em estado daalerta.

A situação é grave.Quanto à "reforma agra-ria", que deveria ser ogrande remédio do regimede abril à inquietação nocampo, esta continua nopapel.

O Herói ApavoradoOSr.

Carlos Lacerda perdeu uma boa oepsiãode ficar calado ao lonçar a acusação de que o5r. Luís Viana Filho estava trocando dólarespara fugir, no momento do golpe de J.° de

qbril. Provocado, o atual chefe da Casa Civil resol-veu contar a historio, e quem se sai ma| é O Goyer-nador. Lacerda é descrito pelo Sr. Lgís Vigna Filho epelo Deputado Antônio Carlos Magalhães, que oforam visitar no Guanabara dia 29 de março, comoum nomem apavorado e desesperado, que só faziadizer palayrões impub|icáveis.

O heroísmo do Sr. Lacerda é assim: em 1955foge no "Tamondaré"

e em seguida para a Em-baixada de Cuba; em 1959 delpfa seus parcei-ÍoVT forças Para s°'wr a própria pele; e emIV64 o Governador qporece, segundo teclem unhasvisuais, como um covarde.

Editora ULTIMA HORA S/AFe-iid^o,. hntufu. WAINin *" i">t>">C^ Fundador L. P. BOfífffffvj n SH."<7J*tori-ijpc;int«ndente: SAM «rRKlSKV

IJllAHAUH-A . Rua sotero bo, Rl(. «Teletone U em '

-itmum1? Jornal, - Av àt, üii ha - fe, SüíS?C.rftor-Pre«id£Dle DANTON JOSIMDiretores. hiathanttl dt A,Me^ e -..,. ,rpin,,

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FLÁVIO

TAVARES

ULTIMA HORA

U M doi homena mal» discretosda ni-cn parlamentar gover.nista, que tose à publicld.-de e evit» as dcclwaçõcs,Intimo dn General Golberi(o que tal vei lhe explique a

cllscriçãoi. tinha palavras temerárias há alguns diasem Brasília sobre o reorudeselmento da crise mi-neira. K desafogava, inquieto, a um seu cotofa-depu-tado: "Minas está apenas começando. A situaçãonão se resolveu. Apenas amainou para o contra-ata-que. O Magalhães não é homem de retroceder, deentregar os pontos e declarar perdida a guerra antesdela estourar".

A observação completava-se com dados sobre amovimentação da Policia Militar mineira, sobre ocontinuo "estado de alerta" que cai até sobre os pe-quenos destacamentos das cidadezinhas. çôbre o-le-vantamento dos estoques, de combustível no interior.E terminava entre misteriosa, patética e esclarece-dora: o estado de guerra estava aberto, apenas es-perando a, oportunidade ou a "senha" que seria avotação do projeto das inelegibilidades. Qualquer rc-sultado — não importa se contra ou a favor — trans-formar-se-la no pretexto.

Depois disto, houve o manifesto do almirantereformado Sílvio Hcck. E ainda depois, na últimasexta-feira, a entrevista do Sr. Lacerda (antecedidada visita ao Coronel Martinelli na prisão) chamandoo Marechal de incompetente e se solidarizando como Sr. Magalhães Pinto quando reclama a favor doadiamento do pleito para governador de Minas.

Não sei o que diri disto o meticuloso parlamcn-

A Conspiração em Marchatar qui, há uma semana, previa novas tempestadesem Minas. Mas boa parte da mais influente áren *0.vernlsta na Capital da Itcpública passou a desfrutarde um estado de espírito que começa no receio eatinge até o pânico. O Deputado Pedro Aleixo, porexemplo, repete, na intimidade, que um golpe estáagora mais - vista do que nunca. "Todo mundo estáajudando a depor o Castelo", costuma diser o lídergovernista quando destrava a língua e fala oom mal»liberdade e som temor às palavras. Nessa "todo mun-do" Mc amontoa o.s governadores de Minas e daGuanabara, o pessoal da "linha dura" e, também, aoposição: "O Magalhães, o Carlos, os eoronéis dooutro lado, até o Leonel Brizola, todos contra o Pre,sidente, conspirando", comenta entre os seus o lídergovernista.CONFUSÃO E CONTRAGOLPE

O Sr. Pedro Aleixo, que dá an movimento de1.° de abril a denominação sociológica apropriadade "contra-revolução" (e não "revolução" como setnstltuclonalliou pelo "Ato"), como ohamará a ati-vidade que, dentro do próprio Governo, já se de-nuncia como tramada no Palácio Guanabara. "Gol-pe" ou "contragolpe"? Pouco importará o nomeque se lhe d*. Mas a confusão no Governo é imensa.As previsões chegam a ser atormentadoras entre ai-guns dos mais próximos conselheiros do MarechalCastelo. A Impopularidade da "revolução" é flagrai)-te. O movimento de 1.° de abril não sc ligou com opovo e, na eventualidade de perder os quartéis, ondese apoiaria numa emergência? Seria o caso de como se dizia a respeito cm Brasília — perguntar-se

agora, tal qual o poeta Drumond: e agora José? afesta acabou, Minas nio há mais. ? ATUBARÃO ESTENDE O ANZOL

O pronunciamento do Presidente da Renúliiin„•abado, na localidade catarinense do Tubaífto, reafirmando a disposição de garantir as eleições Àtaduais de outubro, tera estendido o anzol para „íecipltar, a um fim concreto, a crise mineira. Se «uem realidade ainda nfto se CBtanoou, estando "aninas amainada'', a semana que hoje se Inicia «eridecisiva para dar a medida da estabilidade do Ms*rechal Castelo Branco dentro do próprio esquemapolítico que o apoia. Ou demonstra que tem condições políticas para, no mínimo, fazer abortar a anre«oada mancomunação de um golpe gerado nas _,&Pria» entranhas do círculo da "revolução", ou dls"tende a corda que cimenta a rebelião dos governa."dores contra ele e, na sua costumeira marcha nn.lítlça de "um passo adiante e dois atrás", volta aentregar-se à manobra antieleltoral.MOSCOU, VIA PARIS E BONN

A próxima viagem do Ministro do Planejamen.to não ficará restrita apenas a Moscou c a outrascidades soviéticas. O Sr. Roberto Camposrque já sepreparava para estender sua viagem a Israel, ooloeaagora em sua agenda duas outras alternativas depouso na Europa, no regresso da capital soviética-Bonn e Paris. Na capital da Alemanha Ocidentallrla;atendendo a sugestão a ser formaliza ... pelogoverno do Chanceler Ludwlg Erhard. Mas, quantoa Paris, falta-lhe ainda o convite do General DeGaulle, para o qual o Itamarati queima cartuchos naárea diplomática.

/poüticaNl NACIONALJ p

Começa Ação AntigolpeIGILOSAedis creta-me n t e oGoverno Fe-deral estátomando

uma série de providências de caráterpolitico-militar, visando a neutralizare impedir o êxito de qualquer açãogolpista da extrema direita — eis oque UH apurou ontem em círculos doMinistério da Guerra que, pela primei-ra vez, admitiram que a minoria atl-vista de direita, gob a liderança do Sr.Carlos Lacerda, "está passando doslimites".

Em termos de fatos, o que se apu-rou ontem dava conta de que:

— os termo.** da entrevista do Sr.Carlos Lacerda, publicada sábado pe-lo? jornais, são considerados insultuo-sos ao Comandante-em-Chefe das Fôr-ras Armadas atual, Marechal CasteloBranco, e militares, sobretudo Gene-rais, já levaram tal pensamento pes-soaJmente ao Ministro da Guerra;

— um trecho da entrevista, queUH não publicou por ço. siderá-loofensivo também aos leitores, "estáatravessado na minha garganta e nade outros" — dis.se um General queexerce Comando de tropa na Guana-bara; é aquele em que o Marechal-Presidente é comparado a um anjo deuma rua da Lapa, famosa pelos prós-tíbulos que já abrigou;

— as interligações eptre o.s recen-tss pronunciamentos de elementos e .-tremados e a preparaçãp de um golpede mão para derrupar o atual ocupan-te do Palácio do Planalto estão sendolevantados, inclusive pelas implica-ções que possam ter junto â tropa;

— tendo interesse em minimizartais fatos, "para não ejfteriorizfir cl-sõeg", o Governo Federa) viu-se im-possibilitado disto porque a visita doGpvemador da Guanabara a um ofi-eiai punido por ter desrespeitado re-gulamentos militares, por si só, já foio suficiente para, nos círculos mtli-tares, ser apontado como incita nien-to ã indisciplina; e

— ontem o dia. na área militarsituacionista, foi tomado pelo exameda profundidade da ação antigovêrnoe pejos repetidos contatos entre osmais altos chefes militares atuais.AÇÃO POLÍTICA

Agindo com rspidez. a cúpula udenifi-ta mais chegada ao Marechal CasteloBrsnco conseguiu, já no sábado, uma de-fjniçlo do presidente da UDN, DeputadoErnáni Sátiro, desvinculando q i|r)enÍ?modaç críticas do Governador da Ouanalin-ra e de qualquer açno golpista que es-teja sendo tramada nos bastidores dadireita radical.

Enquanto o Sr. Ernáni Sátiro desdeíápado .. a fjecj-irsções peremptóriasnesee sentido, o Deputado Adauto LúejoCardoso, na qualidade dc presidente dobjoco qup rptine os parlamentares situa-cionjstas, dizia que "o Marechal CasteloBranco garantirá não sòmenle a realiza-çgo de eleições como também a possedos legitimamente eleitos".

Embora ainda com certa rjose depreocupação em não hosüjjzar direta-mente o Governador da Guanabara, acúpula udenista deixou transparecer cja-

ramente ontem que a responsabilidadedas palavras do Sr. Carlos Lacerda só aéle pertence e que é simplesmente absur-do imaginar a UDN conspirando contrao Governo do qual é o principal susten-táculo na área política.

Crítica— Conspira-se abertamente

t o Marechal Castelo Brancoresponde com discursos — dissea UH, antes de seguir para San-tç Catarina, o lider do PTB,Deputado Doutel de Andrade,aue, considerando o momento po-lltiço nacional "multo difícil",afirmou que seu partido recha-cará

"com todas as suas. forçasa ação do neofascismo que de-seja a derrubada, pela fôrqa, doGoverno ultraçonservadar doMarechal Castelo Branco",

— Estamos çontrq çs meto-dos de Gçvêrno do Marechal Ças-telo Branco, mas só pensamosem derrotá-lo nps urnas, atravésda manifestação popular livre.Os que açora conspiram paraderruhá-la, ao contrário de nósque queremos aumentar a faixade democracia existente, dese-jam é violentar o Judiciário, des-respeitar o Legislativo. Em sinte-se, fazer a ditadura aberta. Rep-firmamos, agora, nosso não oonovo golpe que se prepara.

SÃO PAULOOntem cedo, o Governador Ademar deBarros retornou a São Paulo, deixando

instruções a todos os elementos que lhesao chegados para agir com discriçãoe aguardar os fatos pois "v;iirio,s viveruma semana que ppde ser 9 mais difícildos últimos tempos".

A essa preocupação, o Sr. Ademar deBnrroç alia uma satisfação: agindo comoagiram ao representar a exlrema-direilaatravés rje sups leses impopulares, 0s Go-vernadores da Guanabara e Minas Gernififizeram com que o Msrecjjal CpsteJoBrari-co se identificasse quase totnlmenle comêle e, Ademar. FsUndo a elementos quelhe são íntimos, antes da viagem, o Sr,Ademar de Barros chegou a afirmar que"o discurso fejto oqlem em Tybâr|ò! peloMarechal Cabelo Brqriep, seria fàciln*en*te por mini subscrito".

Espera-se que ainda na manhã deboje o Governador de São Paulo mante-nha importante conferência com o Co-mandante do II Exército, General Amau-ri Kruel. Não i)á piais dúvida de que,dentro da linha de eleições livres em1965 e 1966, o Sr. Ademar de garroscolocou São Paulo inteiramente à dispo-sição do Governo Federal "para o queder e vier".

Mpntendo determinadas divergênciasde ordem administrativa no terreno daponderação, o Governador Ademar deBarros deixou o It jo conyeiicidp de que

"o Marechal Castelo Branco deve serprestigiado alé passar a faixa ao seu su-cessor".PSD EXAMINA

Primeiro Partido político a denun-ciar que tal clima de agitação estavapor surgir — o que íêz através deUH há cêrea de uma semana — o PSD,pelos elementos de sua cúpula, estudoucom' apreensão a situação nacional,durante os contatos de fim de se-mana.

Com sua óbvia posição anti-golpe, os cardeais pessedistas examina-ram os fatos à luz das implicações quepossam ter com relação às lneleglbili-dades e ao problema criado com a tra-mltação cio novo Estatuto dos Par-tidos.

Em síntese, o pensamento pesse-dista é de agir "com prudência mascom firmeza" na defesa do parecerOliveira Brito relativo fes lneleglbili-dades, que limita os vetos ao procedi-mento constitucional e veda as dls--crimlnações dirigidas.

A grande preocupação do PartidoMajoritário contínua a ser o Estatutodos Partidos, que, se aprovado na suaredação original — tese do Pr. LuísViana Filho, que diz ter terminado onruzo do Ato institucional de traml-tação —, impedirá o pleito do 19CB. Ifáquem diga na cúpula pessedista que oMarechal Castelo Branco está Jogan-do com o problema para conseguir aaprovação das inelpgibilidade,. umavez que êle deixou para sancionar anova Lei após a tramitação da outraqup estabelece os vçtps.DESMENTIDO EM MINAS

Um desmentido do Comandante daPolícia Militar de Minas Gerais en-cerrou a exploração que estava sendofeita em Minas Gerais contra a can-didatura do Deputado Sebastião Paisde Almeida à sucessão estadual,

Na íntegra, a nota oficial diz que"havendo um prestigioso órgão de im-prensa desta Capital publicado, emsua edição de sábado, que oficiais daPM haviam tomado posição contra acandidatura Pais de Almeida, o Co-mandante-Geral se sente no dever dednsmentlr tal notícia, esclarependo deuma vez por todas que a Corporaçãonão se epvolvo, em hipótese alguma,em assuptps de natureza po|itica, ouque pão sejam de suas atribuições. Es-clarece que a Policia Militar, fiel àssuas tradições, se encontra intelramen-te devotada à sua p]evada missão demanter a ordpn-i p a tranqüilidade pú-blica, dentro (ja riftide. de s^ia discj-plin.a e lpíijdade aos Podêres consti-tujdps, num clima de perfeito entrosa-mérito pom as Fprças Armadas e en-tepdimento pprman.ente pom os dedl-caíjos companheiros $§ puarda Civil.Esta posição, que caracteriza a PM epossibilita aos seus integrantes umacoesão que ninguém conseguirá des-truir, emapa, ínçluslye, de rpiteradasre. opiendações do eminente Governa-dor Magalhães Pinto, pujo propósitosempre foi o de manter a Corporaçãoafastada das competições políticastass.) Coronel José Geraldo de Oliveira,Comandante-Geral".

Jefferson (II)MIGUEL NEIVA

0 estudante José Joaquim da Maiayr não chegou a ser indiciado no IPMde Tiradentes, perdão, no processo daInconfidência Mineira porque morreuante» de se descobrir o conspiração, ennome da qual havia procurado, comovimos, contato cem Thomas Jefferson.

Uma testemunha chamada Fran-cisco Antônio de Oliveira Lopes, afir-ma que encontrou evi Montpellierdois "enviados", um dos quais Maia, eque cursava a universidade tocai, Bacrescenta: "Iam tratar com o Ministroda Aviérica Innlèsn residente em Fran-ga da Liberdade da América Porlugiiê-sa, e a êste respeito tiveram oa ditosenviados algumas conferências com otüto ministro, a uma das quais assisti-ra a testemunha referente, e que o ditoministro dissera que tinha dado avisoti sua Nação, e que esta estava prontaa socorrê-los com naus e gente, pagan-do-lhes os soldados", etc.

O humilde estudante, filho de pe-dreiro, pp dirioir-ae a Jefferson usa alinguagem típica dos revolucionários daépoca. Fala nas "lais da natureza e áahumanidade", em "quebrar as alge-mas" e mostra uma grande influênciados filósofas precursores da RevoluçãoFrannew.

Respondendo a uma primeira curtaHe Maia, Jefferson indica um wpio se-guro de comunicação e, em carta se-guinte, n estudante entra no assunto:"Sou brasileiro, e vós sabeis que minhainfortuntida Pátria geme nima terrívelescravidão, que sa torna cada dia mais'insuportável desde a época da vossagloriosa independência... Estamos dis-postos a seguir o impressionante e. em-pio que nos acabais de dar".

O "Ministro da América Inglesa"anuncia adiante que fará uma excursãopelo §ul da França e. propõe a Maiaque o procure, "fardei em respondern vossa cnr(a dc 21 de novembro — es-creve èle a 26 de dezembro — esperan-do que pudesse armnciar-t.nw o monien-to da minha partida, e o dia e localonde pudesse ter a honra dc encontrar-vos. Até aqora esse momento não foidecidido, mus terei seguramente, a lion-ra rie uâ-lp a?iuriciar e de pedir-vnsuma entrevista em Montpellier ou nosarredores".

Assim houve o encontro, sôhre ooval nãn se conhecem detalhes. O que}iá de positivo é o relatório que Jeffeirson mandou li John Jau, então Presi-dente dos Estudos Unidos, no qualrepete todas as informações daâar. pelojovem e diz: "Os brasileiros considerama revolução americana como um ore-c .íeníe TW**a eles. Consideram os Esta-dos Unidos como o vais que mais pro-.vàvphnente lhes pode dar honesto nn-.rtíio e, vor uma série de motivos, têma mais forte inclinação a nosso favor".

A opinião de Joaquim Nahvco éane Jeffersnn rião recusou sua simpa-tia, embora esti^essp obrigado, comoembaixador, a rão prometer coopera-cão. Pessoalmente, porém, achava que"uma revolução vitoriosa rin Brasil po-deria não ser destituída de. interessepara. nós".

O paralelo enm situações atuais érico de. sugestões. Deixamo-las a cargodo leitor.

ECONOMIA

Rui Rocha 0'É Con«fi|hfl Nacional de Ecpiiomi» vai iniciar, strunhã. odebf,t« do Plano d* Ação Eco-nômica do Govirno. A dis-cucião do dpcumçnto será ini-

n*ndo G . par|an, coordenador £» »r,balboS .iJlMcíoi

.»».&-• a '"ce""í. d* **-e<"*°"*'* ê r«Ult,dp d» om.Ilmr,,- a J' c«*P."ian, ?U8 formulou críticas à•xecuçao da plano econóipico-finapceiro do GovernoEm sau astudo de 13 laudas, o Conjelheirp Far-nan(Jo Çs5pariPn #fir^a o.vp p Programa d. Asso es-qu.ceu o desenvolvinnmtp. As auloridades da nossapolítica econômica evoluíram para uma pojjçÊo mone-•mn,t», prtcaniiadn pelo Fundo Monetário Internacip-nal, segundo modelo aplicado Cpm lâo plamorosp efei-?o, na Argentina."A evolução do Govirno para uma política orto-doxi — af.rma o Conselheiro Gasparian — mípifes-U-fti na d.i/ulgac;io da yel|lâ tp5> .mpnefsrjsta _\t „ue .fsfablluaçío deye ser eonsegwida mesmo ao preço daFrisç econêij-ica, oa forma cgmo vam ocorrendo agoranos djy*r»os soiores c!a atividade".

Refere-se a exposição do Sr. Fernando Gaspariana resistência a iniciativa privada. "O ataque sistema-tico pp lucro — o|jscrya o inrt.J}tria| — revela v-rdi--li/t «'ieoífáp diante da r?a|i. ade jeonô. ica do Paíi,pois, quando se propõe baix.ir prer.os pelo corte dolucros, se ignora que a rlfe-^O Cc3n3mica já varreu ã.arpem usual d? Unrps tm qiijj? tídj>s as áríís"Os efeitos da ipljcação do Plano de Ação dp Go-

CNE Criticará Plano de Açãoyêmq, ngj Jíf9rs* d* indústria e do cornércip, com adiminuição de mão-de-obra, a redução nas vendas e aretração na produção, serão novamente estudados peloCNE, com bate no relatório do Sr. Fernando Gas-parian.

O documento preliminar, que rn.pliyou a discussãodf> PAEp, ífjrrria, ainda, que o Plano Nacional «. r\»-bitsçãç, srií(jo p?r# ol>sprvi*r p merrudg dt mls-de-.br» em formação, não funçjortpu como se podia es-parar, criando, inclusive, um certo ralraimento na in-dústrie de construção civil, qu* atravessa sua grandecrise.

"ps resultados de falfias na execução fio pl__>, 09fPfpr df assistf.ncja a empresa privada — observa —fprsm »V«v9d°? pelp aumento da tributação, e pelafrise dr frídito .ue evoluiu ràRÍdímenle pjrfl umt cri*se de mercado. Assim, efetuou-se a diminuição da pro-dução, que significou o desemprego, com finais gr»v»sde recessão econômica".

Na conclusão de spa exposição inicial, que deveráser retomada na reyt)iíp do CNE programada paraamanhã, o ÇjWíelbeirP Farpando Gasparian diz que aafyal política econômica dt) Pais revela "uma preocupa-ção exçeçsjva cpm a inflação e um descaso pelo de-senvolvimento".

PÉ5ENVQI-VIMENTOPromovido pelo BNDE e pe|a CEPA.L, reali/a-sc,no Rio, entfe 19 e 30 d|,te mês, um encontro sobredtjenvolyi.ento re^ipnal, que reunir* representantes«Wl Pitados l?ra?ilsirpj ê dos Ministérios do Planeja-mento, Fajenda e Agricultura. Serão examinados na

reunião os aspectos principais das economias regionaisdo Brasil.PETB0LEO

O l|l Encontro das Empresas Estatais de Petróleo93 Amírie* Lafinj será r««li*ado na segunda quinzenade tfttmpro, ne Guarjabara, cpm 0 objetiyo d» C9nwgulr ¦ infepríção np sefor de pptréleo, medjat).» tt*P*caí de Informações e assistência técpipa. N» oç,»íJãíl,serão lançadas as bases efetivas de fiinç.Qnamiritg d*''Associação de Assistência Rep/proca d* P«ln6|»P -•América .atina".INDÚSTRIA

P Ministro da Indústria e Comércio, Deputado Da-niel Faraco, presidira hoje a reunião-almóço da Asso-ciação dos Diretores de Vendas, que inicia o II Ci-cio de Debates sobre problemas econômicos atuais.EXPORTAÇÃO

Um Grupo de Trabalho do Ministério da Indústriae Comércio está elaborando vm projeto de lei desH*nado a incrementar, de maneira global, as exportaçõesbrasileiras. A Lei de Expprtaçáo complementará P"*d|d*s tomadas através de decretos e portarias qye vi-sam a desburocratizar o processo de venda de produtosbrasileiros no mercado externo.ENER.IA

A Eletrobrás informa que foram aplicados np* cin*co primeiros meses do corrente ano, Cr$ 50,9 bilhõesem iwa» empresas »ybsjdiárias, o que representa mai»de 92 por centp dos investimentos efetuados dur#nt«o ano de 1964, quando foram aplicados Cr$ 54,4 bilhões.

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PAGINA Segunda-Felra. 5 de Julho de 1965 ULTIMA HORA

íetetipoIAZISTASWEOCUPAMALEMÃES

A população alemã se In-uleta; cada dia mais, ante ,aparecimento dc cruzes ga-

..das nos muros, de pala--m de ordem nazistas e pro-nar-.n de monumentos ou

.mltérlos judaicos, lia maisi. nm mó_, nio passs umaemana sem mie lo.am assi-.lidas pela Polícia Federal

,,(¦< inseri...-.- E' prec fiá-"nte e,n Bamberl, na região

, Bavier». onde »l*í' see.ntus ôsie tipo de propa-•ntla. Após a profanação co«mltério israelita, alo queni _e.en.niei.l_ eond?'*»'o,1, popultcáo da cidade,«conhecidos lançaram an-«anlsm frssros de tinta so-,¦>• o monumento israelitari»ido no luas. da antiga si-\\tii. A noite, pintaram„, fariu-icUs dos edifícios•«zes s.mad.s e palavras fie;.,lt,n nozi.ías. Por ouralfríf _ polícia informou que,{« Oberdnllcndorf, pprlo de.inn, fornm pintados os au-cmáveis e °s m-ro.s camtuzcs siií-licas e eom inseri-ió.s t«4s como "juventudes

i:*!.rislf-".{meara

A policia d* Novthamp-on investiga uma cai-, anônima nm quo seini.aca "destruir" * .tainhaSlU.bete 11. quando esl» re»-

i- visita, sexta-feira proxi-,,(i i uma aldeia rio conda-|o'de Norlhniiiptonshirt. AMiljria (Irsse oue a earta foi•erebici» pelo jornal ''Kv»-

.ini Telecrapli". ds Nor-ih.mptonsriira. O diretor dojornal a entregou ao Cheferi» Policia (Io Condado. A

¦ta escrita com tinta co'o-rida. «.ivrna: "Sirva-... desta¦ara prevenir a vossos leito-•os qua te mantenham a"ast.a-loi d« rainha. • nove da jtl;lho. de maneira que nadall-es ocor*a qu.nrio e'a ford«-'-ui'la".Alemanha

As quatro barracas da Via-ri.n'.a Oriental, dctdas dai-rie sexta-frtra e sábado emfrente à r.prfs? d» Schne-liMihtir». no Eloa, puderam•mtrm pro...?!!!*- viaçein aa-jl a KepiibVca Federal Ale-•n-,.. Os patrões das embarca-ç.M aceitaram »' licenças de««ve.acio. entr»?ites na ba-.• d» rsnu'*""" """:o aliada-

VrescrvãoA T'**,C", entre"'!'.1 **ot?c Js

".mbaitedas dos rv*iHo. Uni.do«. Franca e O. ã-Bret_'.ihac-.ti "Mo-wi r?.r. dí-hunetar o«rate.- "ilegal" da edoçàopnr Berlim Oidenial das_5.sn.__ medidas de prfl.cri-çió cios rrim». de SMÇVr»que h_ na A'.n.f "!"... Çci-d tintai.

GreveOuat-o srar.rks i-_"\\s de

passageiro" inclusive o supertra..sati__t Vo ''United S'a-tes" cont miam parados noa_n_ de Nova Iorque, emconseqüência cia grove na-¦ •onal ajarítima. que hoiecompletou seu 20.• clia. Osquatro navios tinham suasaída manada para onlem.mas náo o fizeram em viríii-de da greve. Não hi Mi-cios de que a greve yenh» »

er solucionada nos prúv mo.i(V»s.

SacerdoteSuspensão cio s<;us devores

cleneais 1/ proibição de. ves-t'r traie eclesiástico a par-tir desta ri-it... e pôr tempoIndeterminado, foram as rne-ilidas decretadas peio arce-Jjiípo de '1'miia. Colômbia.n.m ...<_f| _,__,,___ oeamoo(íerrin. ronti-a 0 sacerdoteMartin 'ma-a. cuias te.es-to consideradas pila hoi-ar-«¦«ia como contrária à dou-Wm caiólVa e j disciplina"a Igreja, o sacerdote In-rr minado formulou, recente-monte, cin-laraçée. de tipoíocio-cultural que merece-r'm ?-; a-imoesiar-õcs de altftiPrelados aos cuai» se negou" obecliãDcia,ídolos¦J> Papa Paulo VI condenou™m a atiutdc dos jovensOlL.'"'131" e *Wt«»UI os ais

_ (l° "'«moiiio. Num riU-nr-? Promumiado durante m.<-

J. » IO.Oüu moça- e.ntr. 14.8 ano., da Acã0 Católica'»•">», o y.i„t0 pad,.,. |avan.«m contra a tendência ao'•.''-'"o. ao e.ioirito do de-;«n,.a „„ „ llV(-,..„.a l

,-!„ an. esia e,n>'e SlgWW io-

.,.,'• AM"%U nue eíta ten-' Hia r-hr. ,a „ mga'lCl,s(il_..„,.._"''¦"'mu (1" aS-,aÇ*o «ui-Sn.fi» .fy^^iea, ante e.pe-.'"Ulo, -r0,lto.-

< omemoracões.Como todos o, anos. os fes.*¦ oa lãdaçandánclsi oor-' "'-'"'a ia louatro de iu-Hioi f0rdr, ri,Uni

?-m marcados, nas ei-* oo.oack.s cios Catadas'os. ow cerimônias t>}\-h,„

e 'l"*'filfls". mns. tam-M

¦¦ F".m- nume-osos distúr-vt„, niai-if'-".-ti;çõ«*s de io-fr__..._?1' a" •ransíormai.atn.l-q- en ement, e,„ vm-.la-le.i-roí-ca _-"* *-»moa>« cem a''ihíoi' R".-«-'K Pe.it¦-.To:=,,:" 9**m-*, a p-jí*

«-JJ «»•. vic-uois de as4is.o.aí„ i*"50. «wtóc-ííii antoa,,.,",* "o'**- atsc**«ú o., díSi. 2'10 ci«u'«vaiii,iffi » "o"-.'»», a P«cWv.Vik ou'" mcendiaiamnas ... B Mliebraram vltrl-m»r-,.;, (,"*»*,»>'.'!meatOs rn-•Pni rtf ?at_" de « ('*-'íP'>*'"««iSn^ ro**fcus_at.a em ,-o„-

Nem Comunismo Nem Capitalismo, Diz FreiVôo do GeminiAdiado Para17 de Agosto' CABO K1.NNEDY (IT-UHi• Os Et. A decid!rani .tdlar deuma senians, atí 17 de agô.s-10 próximo, o lançarriento danave espacial íJemlnl-B. soube-S? de fonte fidedigna. Esla de-"!íf(i foi tomada, secundo seindica, dnvldo «ob atrasos naprenaraçno do plano de vôo e.no treinunioiito dos eo.monan-tas Gordon Cooper e Char-lesCont»d. ritnanta o vóo do O-mini se t»ntará um enront-oe;pac.:a! quo nâo pôde _er roa-

1 li.sdo no võo do "C,«mini-4".nr, m.s de. iunho. Outro ob-jeíivo rio lançamento do "Oe-rnini-5" será dotevininar asreiieões do homem durante umperíodo nrolonjtado d« ausên-ria d* grsvidade.

O vôo de f.ooner e Conradn.o prevê. s->s!iindo parece,livra sairia es.aelal. indt-ou-enos m*'os d . NASA, contrária-mente a forma como se in-tevovetou na .emana passadanma declaração do Ov. Ken-nA'h Klelhéoht, um rins d;veto-re» do proorama "Gemini".

Médico GoicoPara PresidenteDominicano

CARAÇAS E VASHTNC.-TON iF?.A...SA-UHi — "Es-to-.i convencido da oossi"eldesisnr.ção do Dr. Félix A.Ooico para Presidente Provi-sório da República de SáoDomingas. Sorin um acertomiuto benéfico para o pais"

declarou ao vesperino "I.aTarde" o Sr. Abraham .laar.membro da direc'0 do Par-tido Revolucionário Domini-cano * representante do Co-ronel Caamano na Venezuela,.laar aduziu qt-e Féli*: Goicoé médico eminente, a c-uemconheceu em Paris estudan-do na Sovbon.ie. e qne a suariesisunaçáo rara oresidir umGoverno moviscirío consi'tui-ri. grande solução para oproblema dominicano. Depoisrie salientar que Féli:. Goicon5o se acha atunlir-enle ligadoa qualquer partido político, orepresentante do Cel. Ca?ma-no elogiou a integridade doDr. Goico, a quem consideragrande democrata e 8 andenacionalista.

ROMA (FP-UPI-UH) — "Muitas pessoas pen-

sam, no mundo inteiro, que os países áo Amé-rica Latina têm somente duas alternativas:uma forma capitalista clássica sustentadapela força ou o marxi.mo-leninismo. Nosso

esforço consiste em convencer o povo de que a dt-mocracia não é uma palavra ôca, mas uma formade vida. Nosso problema é convencer o povo de quea liberdade tem por base a justiça e a eficiência",declarou, ontem, o Presidente chileno Eduardo Freinum discurso pronunciado em reunião de dirigentesda democracia cristã italiano no Palácio dos Con-gressos.

1 O mandatário chileno foi re-cebido eom caluni.. muuifes-uçüo de. simpatia da parle demais de mil dirigentes das se-ções da democracia cristã vin-cios de diferentes zonas da ci-dade.

Ao começar seu discurso,Frei recordou que "a Amc-ri-ca Latina, que em fins do sè-culo terá mais de qualioiciitoi,milhóss de habitante., é umgrande continente, que temgrandes recursos nalurais. mastambém grandiu c(inlra..t__"."Ao lado do cidades moder-nas, acrescentou, temos bair-ros extrema monte pobres,grande* riqueza., e grandesmisérias, grandes unlypraida-des e milhares de criançassem escolas. Nossa difícil ia-re.r» n-.o debilita, entretanto,'nossa união. Nós, (l«mncra'.a_cristãos, náo queremos formarblocos monolíticos, mos continttar sendo a livr? expre.sáoda união livre dos homcn_".

Depois de declarar que náofalava como Presidente doChile, mas como democratacristão. Frei ac-i'Cscen'ou: "Es-turnos comiiiümeildos numa re-volução para transformar rá-ptdamente a America Latina,pois nosso, povos não poriemesperar. Nosso govôrno. sobre-tudo. l'.'abalha em bon/i'íciu rietodo o povo. não pelos demo-rratacristáos ou católicos, portoda a nação".

Encerrou VisitaO Presidente Frei dau por

encerrada a sua estada-.'oficialna Itália. Sua última entrevi»ta com o Rrasidihte Saragatfoi muito cordial e ami.tosa.

Ontem pela manlia, a guar-da pvasldeitc al prestou honrasmilhare. ao Presidente Chileno, ao abandonar èste. comaua esposa, o palácio que foisua residência durante doisdias. A comH.va chilena diri-giu-se, a seguir, ao grande ho-tel, no qual residirão a!é apróxima quarta-feira. O Pie-sid.nta do Chile anulou a sua'viagem a Florem-a. devido atemperatura e x c e ssivam. nteouente e so cansaço naturalprodu.ido por uni programasobrecarregado. e

Pela manhã Fiei visitou as.de da direção dn PartidoDMnoc.ata-Cri.láo . á tardo

entrevistou-se com AmintoreFanfani, Ministro italiano dasRelações Exleriore... Hoje oPres.dente Frei visitará alguns...umo» italianos, * durante anoite participará de uma reu-nião de ..00 deputados demo-crata-cii.tàos.

ComunicadoA visita rio Presidente Fr. i

'-iereceu a oportunidade dereafirmar os vínculos cie pro-funda amir.ade de colaboraçãouiva exi.i.entes antre Chile

e Itália, assim como o espí-rito* de ..uliciariedade com oc;i'sl as di-BS Repúblicas _epro; õem fazer frente aos pro-l'!e,nn. cia vi:ia internaciorial,sobretudo num momento emaue questões de importãitciii'íoiF.icie-rárel se apresen am no.'ano niundiil". declara o co-mt*uj_cptlo cio Miplstério Ita-hnno (io Exterior ao estabe-lecer o balünco ria visita doPreadehte do Chile."Tendo comprovado o arór-do mútuo para o deaenvol-vimento cada vez mais te-cundo das relações entre Eu-ropa e continente laiino-»me-ricaro, as duas partes — prós-seçue o comunicado — e:-:ami-ram nrste rontp;:to as possi-biliriades rie intensificar i)srelações políticas, econòn-iicase culturais".Exposições Mútuas

O Presiden e Frei exoòsamplamente a ação do pro-«i-esso democrático e socialdesenvolvida por seu govêr-no. sublinhando o interesseoue o Chile atribui, tanto aum funcionamento eí;cnz dasorganizações regionais do he-mistério Ocidental, como auma cooperação interamerica-na e emo-ímsvicana cada veimais frutífera.

Do lado italiano se expuse-ram as grande-s Unhas da açãorealizada pela Itália para seuptogre.so democrático e 30-ciai no quadro de suas ativi-ri?des e de suas alianças, a.s-sim como com vistas ao de-«envolvimento progressivo ciapolitica rie unidade europ.ia.Ajuda e Cooperação

O comunicado assinala tam-bém aue a ainda técnica o acoocrncão cien ífira serão in-ter.siíiçadàs, que se revela-

ram ampla, afinldsde» noapunloi, de vista dos dois pai-ses sobre numerosos pro-b'rma_ examinados e que serrssaltou "o espírito de ampl»promoção humana 00 qual *«in.pira a política de ambosO- países no quadro dos «is-!'-mas respectivos rie aç5o po-lítíca. ce.m respeito a todos ospovo» do mundo e mai» par-ticularrnente aos países emvias de desenvolvimento. Rea-firmou-se a total identidaderie opiniões sobre os princi-pios de justiça sc-ial e deprogresso econômico, a_s'mcomo sóbre a vlsío que am-bas as nações tém dos elenten-tos essenciais da democraciada época atual.

Finalmente, ficou assim rea-firmada a convergência da po-lítica cfo Chile e da Itália pa-ta favorecer a criação dascondições necessárias que ten-dem a lograr uma paz dura-doura".

Rusk: ~ EUA Querema Paz no Vietname

WASHINGTON E SAICAO (FP-UHl — A pot_ibilid.de deuma "segundl pauM mil. longa que a primeira" nos bombar-deioi aéreo» contra o Vietname do Norte" c.t. sendo estudadapaio govârne nortn _m»r Icano declarou, onttm, o Secretáriodt Estado Otsn Rusk. Numa tntrtvliU televisada a "Us Infor-m-íion Ag.ney ', Rusk dlatt *,u* o que dtatja o governo norte-americano "é tncontrtr o caminho da pai, e nao simplesmenteefetuar um festo que neo seria de nenhuma utilidade perae pai".

Em Búzios

ONU é Vital"As duas partes — continua

o comunicado — reafirmarama importância vital da», fun-çõ«s exercidas pelas Naçõesllmd.s e a n-.-c.»-Idade de co-locar, o quanto antes possível,com a boa vontade de todosos govurncis membros, a Orga-ni-ação Internacional em con-dições da reiniciar plenamentea açãu propriamente »ua e deassumir as responsabilidadesque lhe cabem."l.epois de haver indicado que

se passou em- revista 03 pro-bltinas econômicos existentestanto no plano niuliilateral co-mo bilateral, diz o comunica-d'i: "Pelo lado Ualano. ano-t .use com satisfação a inicia-tiva lomaria cm Janeiro últimopelo Preáuienle Frei com res-peito aos desenvolvimentos deintegração econômica do con-t-nente latino-americano. Exa-minaram-se também as reia-çüe.. entre a comunidade eco-nc.nrca européia e os paisesdê.le setor, exoressando-se omútuo desejo de que sejamreforçadas.

O Chefe do Departamentode Ettado sublinhou que "amuderaçio caracterizou a nos-sa politica no periodo de posl-guerra", e que. no que r««-peita ao conflito \leiiiam.ta,os listados Unidos se ab.tive-ram de intervir nos primeiro»quatro anos e meio que se se-guiram ao começo da infiltra-ção noite-vietnarolla para osul.

Kusk insistiu, novamente, emque "o porta voi dos milharese milhares de homens que fo-ram enviados ao Vietname doSul é Hanoi, e que. portanto,é o Vietname do Norte quedeverá sontar-se na mesa deconferências" (Juanto aos au-léntícos sul-vietr.amitas quemilitam nas fileiras do Viet-cong. acrescentou Rusk, trata-se de uma pequena minoria,incapaz de expulsar do Viet-n_r,.e do Sul as dezenas de mi-lhares ele guerrilheiros procedentes do norte.

N»«ta ordem de idéia», osecretário de Estado indicou

que Washington "nào faz qual-quer objeção" a que Hanoi'convide adidos do Vietcongou membroi. da Frente de I.i-bertação Nacional" a assistira uma conferência, poi.» o go-vérno norte-americanc. acres-centou Rusk. não tem intençãoalguma de impugnar o direitodos membros da delegaçãonorte vietnamita participaremde uma conferência de paz só-bre o Vietname.

A guerra do Vietname. dis-se. de outro lado. Dean Rusk.tem "repercussões diretas" nãosomente nas relações leste-oes-te, como também no nue revpc«ta á .eçuranca das peque-nas nações" que se encontrama mercê de uma grande" Puristo. na opinião de Washington.os Estado» Unidos cumprirãoa« suas obrr.acões quanto aoVietname. Toda outra hosti-

I dade, conclui o .Secretário deEstado, «ena "totalmente peri-2oea e desastrosa para os pai-ses pequenos".

mTLER É MODELO DE CAO KY

Itália Aprecia"l-a parte italiana se apre-

ciaram, vivamente, os progra-mas da desenvolvimento apli-rados pelo govôrno chileno tqu» tentem mediante uma po-lítica adequada de reformas ede estímulos a focalizar a so-lução dos p ro b lc- mas so-ela'., e econômicos dopais. Neste espírito se exami-nou minuciosamente a even-tualiclarie de desenvolver osintercâmbios entre ambos ospaíses, de promover o Interés-se df» pequenas empresas in-du*rtr;ais italianas para o nia-no de desenvolvimento chile-no e rie torna' caria v»z maisativa e ÍAcünda a rnoperurãn"ennômiea rntre Chile e Itàliai*.

M*?m D'*M'son--.3«"TTi p--it- feridoé Hitler". declarou o GeneralCao Kv, chefe do «nvérrio mi-litar do Viet.ame rio Sol. aodiário "Sunday Mirror". detendência trabalhista, num.er:trev;sta pnblii-ada ontem.

O (.ene.al Ky e*cn';e.nj querrlmira o (Jjí .rior alemão por-oue conser-niu reunir ao seuredor a Alem.Tha divWda dosavós da década de 30. "NoVetnpme — aorr^c.ntou — asituação é tão riecesn-rada ouea^ora n'.ces=ita-l,.rnos ouatroOU cinco llitlers". F.-ta en-.revista havia sido cor.red'fiaantes de ocorrer o último »ol-pe de Estado em S_:7ão omplevou ao no:'er o Grneral Ky.Combates

fiuros romn.ves ron.»caramrulem de manhã no«> ar-ir2.:.e bosoues situados na oenín-sua de C_mau. a 175 Km aosudoeste de Saigão. Oes.nra-dcaram 1 luta um grupo deembate governamental, inte-s*-ado por unidades blindaria*,urp batalhão de "Ranger»" eum de fòrc-s resular^s. Ta'sforças t»-itaram cerrar um ba-tà-lhãò vietcong; de^o'* de a_,v'ação realí.ar nm bombar-**e;o orévi 1 da zona e localizaro_ elementos comunistas.

Secundo um piloto governa-r.i°n.al. os vietcongs se oculta-vem nos pequenos bosques.mas "foraoi afueentados comN'_pa'm'. Pelo menos. 45 viet-enigs foram mortos pela avia-çío. Prossesue a operação.

Outros ataque» governamen-tpis foram efetuados anteon-tem. um ra orovíncia de QuaneNgai, a 6(ifl Km ao noro»s'ede Saisãó, e oulro *m VinhI ong. a 110 Km ao «tidocteda caiital. Foram feridos doiscrr-selbeim- norle-amerieanos.

Do ponto de vista politr-..n-dícou-se ou*, em eonseaí;ân-ria do» reitei-arios atentadosterroristas, o governador de-...-cão d'rieiu nm apelo i po-«redação aconselhando "aos 0uese encontram na vWinhanra rio!rts. de uma e\p.o«*.ão eiipt-r-em seu sangue-frio", nue nãorc-maneçam no local do a*en-tado oorque poderia ororr**ruma segunda explosão, comocrnrreu quando r*ry atentadocontra o rest_u''ante flutuantene q'^al morreram 44 pe««nas.Destacou-se também o atacueve^ba! do General Nguyen CaoK*- contra os comerciantes de-so:iç-*-tos. ac< quais *cti*ou desabotagem e verherou como"rosis perigosos 'que os comu-ír.rtas".

Coberturas especiais doBureau de UH no Europa EUROPA MODERNA Serviços exclusivos: "Le

Monde", "l/Express" e"Le Nouvel Obscrvatcur"

nmmu iodos são judeusá\ nófo firi-y df Foger Peyrrfitie. "Os

Judeus" mal acaba da ser p^blicaci"em Parir, está jazendo (jranile c ..'eiunn.Venderam-te em três dias 60 mil e.rem-plnre... O aswnto e? delicado: tanto oss-i-nique o editor fFltimmarioni rojo a-ttorhna T«procli:c'í7o de t.rerhoa isolados, com re-ceo dr c;ue i..fo dê ao Ic.H.or uma falraidéia. "Eu wão quis fazer mqis um livroscihre os judeus, e sim a somo, em rc-lação a é'e.f, do bem e <ío mal, fonpp do.«preço»ceitn.. e das tesrr,, àtràvéti d^s per-sauageiis jiçticio.. ou reois", di: Pcijrc-fitté.

"É um limo anti-semita'1, dizem al-guns. chocados dn ver tantos nomes ines-p-rados vas listas de "judeus de.sconbe-eícips" e.s-rctbfíccidn.s* pelo autor. _. ti muvac-í.o dcrrclida. pois. 11a verdade, o stir\f\i Pef/rcfittr* .foi valer-se dos arquirospnra clwobW.r. sitnptesriien.e, q"e nomesfrarterses tradicionais, como l,e<ebvrc,Durant, Moreau, Laurent, Perrin, Al-pha:id e mesmo Diinorit foram adotac'n.\-por 7i"ine)'O.«i0.s isrctoíifa.. co se converte-rem. _4ss.ni, n questão do nome não écr'-(,é.r':o para assegurar uma origem vão-judaico: rm outros palavri..., mc:o m*'itTdo na. França é -futíatt.. Pc/refitle ré ri

X"ifí*yw^''\..i..y-% Argélia: "Nada Mudoua Não Ser um Homem rr

JEAN LACOUTURE 'Le Monde'

RGÇL -* T:.l i; ou tia Revolução. i;ik* u ourt.i

'Nada mudou, a não ícr um homem"sliiç-jr". oiirpreendente para um Coqsc-

voz desse órgão, o co-iiuaduntc Slimnne, lançou orgulhosamente dinnte dctrW^tiis lomalistas rs,nnici"s .no auditório da rádiodtWrgel. f ¦

O antigo chefe do Estádó-Maior do Coronel Bru-mediénne, one rií-pi.t.tcio c!t- Tiaret, ministro

i.iitin ema mncncti.V ce pesT-rittcti osçerii.;..* (Ia guerra contra o., judeu.".

SARTRI, JUDEU

Taintide) Pierre Detuero**, r?"_ierPevrefitte n.^riin explicou o seu livro:"Tem-se às vezes considerado ene è tn-famaitp ser jvde.u. Preci^cmenfc contraís-to é. oue se erp*'*. da primeira à lilti-má váoini. o meii livro, ./iilqo dcinoits*-trar, ao eifenefer de maneira infcirometi-.le nara os dominio.. o!o mundo judeu.acr«..c«ulc.!c/'. à 1'sie dos ivrlens ilustresm'iiH'ro.p«*. ir-cíeiís dc,!riiii!'eci''o.s e nãnmenos ilustres, como um dos nesosmgiprOS e.icritora.. nt*'o:v. Jeon-Pnii! Sar-tre. ave s°r jud"i nio det*e ri, r nenhiítnco.'.'»*™ de i-fíerioriclac-e. /tüà.s, a nar-tir cio momento «"'i* oue todo o mundopode --"r ittden. tião It i nitiU judeu... nri.ohrf mais a estréia d» DÓuid como sionoin-<amrin<c, matftistrfõ pe'0 loucn o'te rio-rrurtov. a AJtmvnha e quis dominar nti*."Tido. í?e .**<• proi*a cv ef* os anf,'-«-»-Tn:'">; sãa it'de"r. não há mais anü-sc-rHiíi.mo passírel".

DIOR TAMBÉM

Peyre/ine «cita tun exemplo: "Se a.«obrín.ia d«* Chi«i.s*it<jn Rior, a famc.-aFrancoi.fi Dior. ç*íe usa uma cru* gamo-dn como broche, tivesse sabido que. co-¦nio o smi marido, o chefe narista ino!."'Jordan. ela ...rnbem lem .s*anptie judeuna* vrizs —¦ hn.ire «m Toledo, no séculoXH, vm filósofo chamado Hallcvy boTX:ar — otisarifl e!a eparerrr na irlei-í-são nara inj-H.tar as judeus?"

tima das descobertas do autor e queTorquemacía. o Sfrande perseauidor oeí.(deu.., no /«qui.t;ção, era tainheinjiidci».

Rarjcr Pcyrcfitte

Drincroii prryunia se, em casos comocrie. não se rc/or<;a, e..cutanir?iue. a pro-pagando anti-semita.

"É uma -pergunta muito pertinente,qtis eu me fe a uííih mísmo — respon-cir* Peyre/itte, — Mas estou convencido.pelas razões que já expus, que quando rc«cresceilfa i»H nãl'0 nome. seja em bran-co ou em prvtu, em rxmarelo ou em ver-tiielfirr, ü longa lista dos judeus, está-sediminiíiiicio o alcance dn unti-semitismo".

POVO DA INTELIGÊNCIA

Quanto o se riicontrorfin tambémjudeus a seruiço dos nazistas, diz Pcy,re-fitte: "isto proua que o poro judeu fpibastante poderoso, bastante grande, pa-ra gerar alguns this seus carrascos e so-brrt*i'*«r a eles. A propósi.o do carrasconazisia Frank nm dos meus personagensofirma que este queria "destruir o san-gue mau que tra.ia em si", mns euAcrescento lopo que essa gota de sattguejudeu, o aiiti-.-.emita a t*c sempre nos ou-tros. F.n a descubro, ao contrário, nelepróprio".

Di; ainda o autor dp "Os Judeus":"S-»r um francês, ou um aiemâo, que

é i*lo? Dcsaíio a que me dêem uma de-finição falido. Pode-se definir <«t«ici*n-timcnte certos troços de rarárer. masnós temos uiis em comt.m com os ale-mães. outros com os ingleses, etc. E re-velar a dlyuéta qne è judeu, pode ira-íer-Ilic lu.es sóbre t sua personalidader ta!ttC2 njtidd-!o a eiúrur muitos erros.ííítiS importante do que saber o que eum judeu, e saber qne o povo judeu èantes de indo o povo da /ntelipéneuj.fliile* mesmo de ter sido o povo da Jus-tiça e da Verdade. Isto bania para fazerdc todos nós atmtjo, dos judeus".

(••Candide")

T'iri:.m(i d. Pen Bella e ?canri rie ser nomeado porta-voz cio Conselho ''a RêycluçSo formula durante umahora a doutrina do novo regime, que se pode resumirassim :

:>. A imprtnsa estrangeira ê n únic." r?soon«á-vol pelo clima dr inquietação qne rema na Arct-lia.Oue us iumalistas ««-eiam mais honestos e tudo ir.ibem. Sc há vários dias os jnmalisaas. sio objeto devexames e ameaça**, è ntirqtte puseram a nova .uno-ridade argelina nn obrigação tie ?str contra eles;

b) O Sr B.n Rella tònioii-se insuportável c. a?-sim sendo, o*- vel íiadeiros democratas argelinos ti-cham dr escnllvr t*ntre apelar para as instâncias dopai tido ou apjr dè maneira mais expedita;

:) Por se falar dc militarismo ou d-; fascismo1Tal atitude pressupõe uma tradição social que nãoexiste na Argélia:

tí\ F. ini«ossi\««i revelar ae.ora os pqmes dos res-ponsáveis pelo Conselho d- Revokição, issim comodurante a guerra mlmtirliam-se em segredo »s nome*dos chofes de "wilavas".

Assim, os presentes pão puderam saber do co-mandante nem a cotnposicão dos ór»âos dirigentes,n;m a satte attnl do Sr. Pen Bella,

"nín\ o método

prócés§*V*\) <.np se pr*iei\de ti-at- contra éle, nem qestado das nepiviarões com tal ou qtuil çni-K. oupersonalidade ("\ revôhícãfl não sf negocia"!, nemsobretudo os projeto» p<«lític*a. do novo poder. Sou-heram, entretanto, que neste: pats a aente deixará de"st- entrvdevorar como lef..*s enjaulados" e qtu» umLivro Branco revelará que <>- lider depotto é ailpüdodc "alta ti-JÍ-rãc".

Pouco antPS. quatro dos novos diligentes procura-vam. em torno de uma rr.e.cn-red.*nd:_. definir a ati-Uule do novo poder. Foram él°s: Mcndili. nor aisumtútnpo o m»is próximo co!a*H>iadc_r do Coronel Bt:.t-m-dienne e oue, como vioe-pro-identi. da CÃróara. e"atualmente a mais a'ta rersnnaiiiiade do Estado* oCoronel Molvand Ou Kl Ii.vlj. "n velho*, aniieo chetcda "wilava" 1-abi Lu; e Youssrt KbtlUb, que i-omandotia "wilava" IV.'

Houve calorosas declantçõvs dt« tideüdade ao so-cialismi» mas o oue mais chamou a ateneáo foi t.preocupjiçffo ilns h«*nleiros d<* Ben Bolla de mostra-mm u apoio dos bometts que sirobolkaram o ev'r-sito do interii.r. contra o "das tronteiras". conwndads.ptlo atual chefe do Conselho da Revoluçõo.

Esta vontade de superar n condito de l%2 con-fiima que nào talta senso político .«> coronel.- Rcst.tsahet sr o mesmo «^ est.mde a outros setores e on-tias pessoc«s. Em troc», .-)«¦- negociações eom a esqvttf-d», do partido não parcem ec-vrer bem.

poniode vista

DefferreAop-rcvay

Oei/erre tra-cessou (com a retirada de

sua candidatura à Presiâèn-c:c c!a República/ porque sebaseara numa análise poi;-fira feira. Kra nina canibi-nação de esiados-moiorr.?.Tratara-se. cíií:«w-no_. de"'coa/tscar cs siglas" de uniMito número dr paríitfospera tomar-lhes t eleitora-do. la-ie tomar cüttfa du»"caixas, eUnuetadai "SFtO","MRP" e dsxramar o con-írtido no ç ronde sara cia"Federaçcio". Era absurdo.¦Quando ta tosse r.aiirir oícco, éle estaria pila meia-te.

•Vo mt-ei munitiaa!. par-çt.e os eieúores sociaiufaseue -« eüoram «os comu-T_.slas em fevereiro último.* iriam votar na res seguintepor um candidato MRPcp.-ewiniado j.«.'« "Federe-çcto"? S por quí k*n eíeitorÍÍ.-.P, pa>o tiuew a soctali.-mo coiMtfttu há vinte, anoso "iniuiijo". iria roíar evirirteiíibro proiimo par Gas-ton De/ferre** Preferiria cemvAzss der _e_t roto a DeGaulle. ou a uni homtm co-ir o Ptnay.

O proçixtma de Defferreera uma bolha de sebéo._.*ii!.-..at*am-se objetivos.mas sem dizer eomo ouçuando «finpi-ki.

O n»aK.mo dos "tetno-cref»»", conselheiro* d* T)et-ferre, parecia éizer: *.A ea-euertía está mo*rend«. pas-"•«toa d direito". O t-erda-ô':**o reo.is-mo 4 otifro. Co*.-«iste em diter: "A ««^uercnesto erCFfmfnie doente. Jâaue r-_-»mo., éfirte dela. de-riTítos ttrjtter e.t/oreo_ raradespertâ-le. paro impecti-laée éesancrecer. ineimo çuec« "r*»p«i^»>;" 4* .«eewo acurto ptex sejam mini-

-&e. **•• ¦' '*

iT"X * *' ¦¦ í- '-V

't -^ P:Y ! '::t- %t] \ ,j

"r*?r--.. _6*;*s*:

CC!

J. f. SARTRE("Le NouvelObtetvoteur")

O âe.srnko acima foi feitoem janeiro último, quantoBB e Bob .ir tnconíravarnern Búzios.

Brigitte TrocaBob ZaguriPor um Dentista

PA,P.I.«. 'FP-CH- — Bri.itteBardot apa;\on_ novamente omundo narision.e, tendo sidovista várias vezes, em público,acompanhada de novo amif.o.que cc«heceu há ciua» semanasr.um clube de Saint-GermainDf« Prc-s. onde a simpatia mú-tua se manifestou instantânea-mente.

0 novo am;go de BB temquarenta anos é alto. morenotem os olhos azuis. Chama-seF;>u! Albou e é cirurgião-den-lista. Possui dois consultórios,um ern Paris e outro em Can-nes, o Dr. Abou divorciou-se hácinco ou seis anos e tem famad* ser "Don Juan". É grandecaçador de feras e freqüentao. aafaris africanos.

BoumedienneOrgulhoso doSeu "Arabismo"

CAIRO (TP-UH. — "O c°-municado que o Conselho daRevoluçSo publicará próxima-mente esclarecerá o estacocas rc-lacões entre a Argéliae a RAU". declarou o CoronrlKouari Boumedienne, numaentrevista conced-da ao envia-do especial em Argel do jor-rna", egípcio "Akhbar". A urnaper-iimta do jornalista. Boa-meriienne respondeu: "NSoacredito que os meios impe-rialistas possam prejudicar,nem debilitar, facilmente, asreiaçBes estabelecidas entre "o» povo; ca Aiftéiia e daRAU*'.

Rerhsrando qiiêlquer idéiade dttsdura militar ou depoder pessoal, o Coronel Boi. ,medienne disse; Noíso roo« 1-merto seguirá sm can.inbnp.ra realizar urn socialismoapropriado a Argélia. »dso-tsdo à_ nossa expariência, eonosso fnodo rie vida. à not??*» .-luta e a nossa reügiao". "AreorsanÍ7?câo. acresft-ntou éacompanhads n,t;!ralrr*.ent** íeuma mudança a"e pcs?os>s ---ntíiverros postos, corno se V:zcera Ben Bella".

Finalmente, no que se re-fere è politica externa qu? se- ,gtiirá o país. Boun-.ediej-veindicou que .será de neutra--ismo entre o Leste e Oeste,- «e concluiu: -Os osíses ocupamUrn lugar privilegiado erano.ssps corações, pois somosárabes e estamos orgulhososde nosso arabismo1'.Houari Bsumedienre foi enoar-

regado pelo Conselho Kcvnlu-clonário áe formar o novo an-vêrno. anunciou um comunica-dn do Minustério de Informa-çio arácíino. A composiçfqdiste governo será anunciadadeuois da declaração "que

seráfeita no dia enco de julho aomeiodia em nonu» do Conse-(ho f..vo_uckmárío, diz o co-municado.

Chinês TinhaTumor de 53,5kgna Barriga

PEQUIM 'ANSA-UH* —Um tumor abdominal f»e 53.5quilos de peso foi extrair)p c*euih paciente, de 3f> anos deidade, pelos círureiões do He*=-pitai de Wuhan. na China Cei-trai. A operac3o. secundo re-velou ontem a Ayèncía "K-n-va China", teve êxito eon«-pleto O ©acipnt-r, o csir.T>*r»-nès Chen Pen-JsHen. teve atta*» dias depois

Q tumor, um iipoma. come-cou a desenvolver-se no abdo-me 00 «.«ciente em 1959 «foicrpscsnno proç tessívimen esté tornar difícil seu cami-nhar e respirar A operacíatoi feita rm duas vê^es: d»primeira foram extraidos Steui'as tumor. Por etiusa í*forte hetiüu-reg!». «s vètii-

ros tiveram que itvarroB.Bera operação Da scçtiá» vai.decisiva, foi r*s!i?a*ia ""ejn

fe-varelro passatio. Att°r*» Chen-Pen - Kitrt está to^»!»en(*r*;r»do. segundo afirma »agènei» chinês». O eiwrto daintervençSo. «Uraentos e..tre--•«mertos. dst a "\pvs ChirtE".foi de •._?>!_ de 2 <*H* le:.*

¦ íproxienuíaire ««• 90«> éóh-- e»'. toteimeate pagos pelo £1-tado.

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Witória ao Br<wsmífutebol mo hrasil

BOTAFOGOVENCEU: 2x0

O Botafogo venceu por 2x0 o quadro do Pctropolltano,no amistoso dc sábado, à noite, em Petrópolis. Exi-

bindo bom futebol, poupando-se diante da facilidade ciojogo, os alvinegros, entretanto, chegaram a ser pres-sionados.

No segundo tempo, o.s botnfoguenses voltaram a jogarfirmes e poderiam ter ampliado o marcador, nâo fosse afalta dc pontaria de seus atacantes. O jogo teve bomlraiucur.;o, agradando a um bom público que lotou asdependências do estádio do Pctropolitano.

O técnico Daniel Pinto, que regressou com os jogado-res logo após a partida, afirmou que o amisíoio foi útilmas que seu time necessita de mais jogos a fim de pre-parar o conjunto. Com o regresso da delegação podqráarmar o esquema na base dos seis clementes titularesque estão no escrete.

S1CERÚRGICA VENCEU TORNEIO

BELO HORIZONTE (SP-1'II. — Um pênalti marcadoconlra suas cores na segunda etapa, pelo árbitro José Jus-tiniaiio tía Rosa, ocasionou o abandono de canino peloRenascença, que vencia o Siderúrgica, na partida linal cioTorneio Inicio da Divisão Extra de Profissionais do fute-boi mineiro, por 2x1, conquistando, assim, nor decisão dojuiz, o primeiro título da tampòrada de 1985, o Siderar-gica. canmeão, aliás, de 19G4.

O Tornqio Início de .Minas Gerais, que começou on-tem, c teve sua finaüssima esla tarilc, no Estádio lnde-pendência, apresentou os seguintes detalhes: l.° — Ame-rica 3 Atlético 2 (penalidades máximas); 2." — Sidcrúr-gica 2 x Democrata 1; 3.° — Renascença 1 x Rosário 0;4.o _ Cruzeiro 1 x Vüa Nova 0; 5.° — Guarani 1 x Va-leriodoce 0; 6.° — Siderúrgica 6 x América 5 fpenalida?drs mãximM) 7." — Renascença 1 x Vüa Nova 0 e 8.°— Siderúrgica 3 x Guarani 1 (pênalti.. Na decisão, o He-nascença vencia no primeiro tempo por 2xi, com tentoscie Aldeir, aos 10 e Kisio, aos 37 para os •¦tceelões" c No-venta, aos S0, para os sabarènses, quando foi marcado ¦um pênalti em favor dos campeões do ano passado. O-cap." Nisio, do Renascença reclamou e encontrou apoiode seus companheiros; O jogo foi interrompido e' o Re-nascença abandonou o campo. Arbitragem de José Jus-niano cia Rosa e renda de CrS 1.149.500.

FERROVIÁRIA; CAMPEÃ CAPIXABAVITÓRIA, 4 (Sport Rrcssl — Embora precisasse ape-

nas Ce um empate, a fjfcsnortivtn Ferroviária venceu aoKio Branco por 3x2, ságraridq-se ennpcà estadual capi-xsha de 1!)64, e ganhando ainda, o direito de representar

Espírito Santo, nas disputas da -VII Taça Brasil".O encontro fói realizado esta tarde, no Estádio -Go-

remador Blei" e decidiu o cetro. em virtude de ter a equi-pe ••ferroviária" triunfando na primeira -melhor tle tré.s".por 3x1, domingo passado. A arbitragem foi de José An-tõnio Braga, não sendo informada a arrecadação.

JOGOS PELO INTERIOR DO PAISForam os seguintes os resultados des jogos realizados

pelo J^eís. segundo a SP-UH:CAMPEONATO ESTADUAL CATARINENSE: Em

Jo^r-ibn — Comercial 3 x Perdigão 1; CAMPEONATOPARAENSE: Em Belém — Júlio César 4 x Liberato deCastro 1; CAMPEONATO AMAPAENSE: Em MacapáMacaca 4 x Jüventus 1: CAMPEONATO PAULISTADa PRIMEIRA DIVISÃO: Em Campinas — Ponto Preta

x Paulista 1; Em Rio Preto — Rio Preto 2 x Corín-tisns (np". 1: Fm Sorocr.ba — Estrada 2 x Irmãos Ro-m?no 0; CAMPEONATO PIAUIENSE: Em Teresina —Piver 3 x Piauí 2: AMISTOSO: Em PCrópolis — Bota-foro (Rio) 2 x Pctropo'iíar.0 0: CAMPEONATO GAÚ-CHO: Em Pôrtn Alegre — Internacional 2 x Flamengo0: Rio Grande 3.x Cruze;ro 1; Em Pelotas — Grêmio 1x Brasil 0: Em Caxias do Sul — Juventude 3 x Fio-riano 1; Fm São Leopoldo —Aimoré 3 x Far'-ouoi'ha 0;Em Ea"é — Guarani 4 x Polot-<= 0; CAMPEONATOPAULISTA DA DIVISÃO ESPECIAL: Em AraráduáraBotafogo 2 x Fer^nviéria 1; Em Bauru — Noroeste

x Comercial (); Fm Presidente Prudente — Prudcntina4 x XV de Piraeic-b-i 0: Em Sorocaba — São Bento0 x Guarani 0: CA\"PF,ON*,TO PERNAMBUCANO: EmR"cifo — América 5 X Central 3; CAMPEONATO GOTA-NO: Fm Goiânia — C-o^nii 1 x Ferroviário 0; CAM-PEONATO ÁJVLAPAENSE: Fm M-.ca.oa — Trem 2 -•• flInirpnga; CAMPEONATO PARANAENSE: Em Curitiba"Ferrnvitírio 1 x Coriti*--> 3: Águn Vr^s 7 x Gua-nm2: Em Ponta Grn^cR _ Onerário 2 x Pa!«tra 1; F,mPárahaeuá — Rio Br.-mco 6 x C?r?múru 0: Fm CuritibaBritínia 2 x Atlético 1: CAMPEONATO ESTADUALCATARINENSE: Fm Florrnnnolis — Avaf 1 x Figuei-rense 0: Em Concórdia — Atlético 3 x Sad*-) 1: Em SãoFr-ncifco — Intcrrn>«.on?l <* x Ne"?da 1; Em Criciúma¦— On-rrriri 5 x At*éí'"o 1; Em Im^Hub-. — Metrnno' 4y. Imbituba 1: """m Fni«oue — OHmni'"i 4 x Ca>ir>sRemux 1: CAMPEONATO FRIP.TTB.GUENSE: Em Fri-burgo — Bom .T!>»-dim ? y íitnf-nr", ]: Friburjn 1 xF-rr-no 1: CAMFEON*TO DO VALE no PARAÍBA:Fm Bar-a rio P;rrf — Gi">rani 1 \ Poyei Q; Em ResendeResende 2 x Bprra Mansa 2: i*"*** Ri^ra Mensa p-n-b"-í 3 y Va'"""i^rio 0; CAMPEONATO PAULISTADA PRIMEIRA DIVISÃO (Série A*: Em G.-Tetíntíueti'Enorüva 3 x Jábanuara 0: Em .Tm*' — XV de Jnú 2x Nacional, da Cnnif->1 ?,: S'*rie B- p-i Barretos — Rir-r-stnr ? x Franc->na 0; E/*. Taouaritin«a — Tscmaritimsa*¦ x Votunoran-ruense 1: r*i JoÍv..t'(y\b*'l .T-hniVrhal2 x Osvaldo Crrz 1: CAMPEONATO PARAENSE; rr-r,Be'*m — P?i=ssr"lu í\ x Combatentes 1: AMTSTOSOr*"-Em ("sr^nioa Gr.-mde — Germinam » y q3r,tn rr.,r1; Em Rio Grande (RS) — Grêmio Bagé 1 x SSo Paulo 0.

São Crisfóvãa Vèrice ee ampeao do :e$so

OSõo

Cristóvão sogrou-se campeão, ontem àtarde, do Torneio de Acesso, ao vencer oCampo Grande por 2x0, num jogo que tevede tudo; emoção, lágrimas, serpentinas, car-naval, prolongando-se a comemoração no

gramado de Figueira de Melo, até altas horas danoite.

No primeiro tempo os "ca-detes" já venciam por 1x0,gol de Calazans aos 22 m:nu-tos. Na etapa Complementar,Jair aumentou para 2 x 0, aos41 minutos, encerrando o mar-cador. A equipe do São Cris-tóvão que se sagrou campeãinvicta do torneio impós-se aum Campo Grande que só exis-tiu em campo através cie doisjogadores, Domingos e Nori-vai. Com sua maior técnica,dominou por completo o pri-meiro tempo, jogando com pas-ses curtos e medidos no se-gundo, fazendo o tempo cor-rer.Domínio TotalArmado no sistema 4-3-3. oSão Cristóvão logo no inicio

do jogo tomou conta do meiodc campo, on-ie Eliseu, jogan-do muito bem, coordenava asjogadas para seus companhei-ros dc armação, Jair ou Cala-zans, com lances em profundi-dados, ora para Gilberto oupara Jorge aue se tivessemmaior inspiração e melhor pon-taria teriam dado ao São Cris-tóvão, no primeiro tempo, umavantagem de 3 ou 4 gols. NoCampo Grande apenas exis-tiam os jogadores Domingos eNorival que tentavam furar,através de lances entre ambos,a linha sempre firme dos qua-tro zagueiros do São Cristo-vão.

Parn a etapa complementar,o São Cristóvão, voltou com a

disposição de fazer a bola ro-lar, com passes curtos e me-didos, encontrando na área rioCampo Grande um aglomeradode jogadores que se delen-(iram cie qualquer maneira.Domingos e Norival, já cansa-dos do primeiro tempo, nãoforam os mesmos da etapa ini-ciai, passando o time da ZonaRural a jogar totalmente nadefesa. Nos 43 minutos, díliai-xo de tremendo delírio da tor-cida. os "alvos" prenderam abola em passes curtos num pe-queno "olé". enquanto a torci-da fazia um grande carnaval.

Resumo TécnicoJogo: São Cristóvão x Caiu-

po Grande.Local: Figueira de Melo.Juiz: Armando Marques, au-

xiliares; Antônio Viug e Cláu-dio Magalhães (ambos com bomtrabalho),

Primeiro tempo: São Cristo-vão 1 x 0 Campo Grande (Ca-lazans aos 22').

Final: São Cristóvão 2x0Campo Grande, Jair aos 41').

Equipes: São Cristóvão —Balbino; Edson, Ailton. Elton eTiircão; Eliseu e Jair: Jorge,Gilberto, Aladim e Calazans.

Campo Grande — Aldir;Paulo. Guilherme, Geneci eCarlinhos; Ezequiel e Hérclo;Norival, Domingos, Jonas e No-dir.

Renda: CrS 1.130.500, com2.180 espectadores.

A

SELEÇÃO do Brasil, dos veteranos da Copado Mundo de 1950, venceu por 1x0, gol deAdemir, o selecionado do Uruguai, em jogorealizado, ontem, no Maracanã, quando osantigos craques de futebol demonstraram

sua categoria em uma partida técnica e disputadacm clima dc camaradagem, mas onde não faltou a"garra" característica dos uruguaios e a classe dosbrasileiros,

O gol único do jogo, deautoria de Ademir, foi aos16 minutos, quando Jair daRosa Pinto fêz um primo-roso lançamento para tiárea, encontrando Ademirpronto para bater seu mar-cador e atirar de baixo pa-ra cima, vencendo Maida-na. No Brasil, Nilton San-tos, Dequinha, Telé, Jair eChico foram os melhores,enquanto que no Uruguai,Sousa, Gambeta e Miguez,destacaram-se por e x c e-lente futebol.

Presença do BrasilDesde o inicio da parti-

cia, o selecionado brasüci-ro demonstrou estar emmelhor forma técnica, em-bora fisicamente estives-.sem melhor os uruguaios.Na formação já ultrapas-sada dos cinco atacantes,ambas as equipes lutaramsempre para chegai à fren-te, com a predominânciades brasileiros. Logo com 1minuto de rjartida, já a se-leção brasileira conseguia

riois ataques em chutes deTelê e Frlaça.

Dequinha e Jair da Ro-sa Pinto foram sempre su-periores ao meio de cam-po uruguaio de Obdúlio Va-rela e Burgueno, saindo daios passes que encontravamos atacantes em posiçõesestratégicas. Aos 3 minu-tos, Ademir chutou a bo-Ia na trave de Maidana,mas esta saiu pelo alto, ona contracarga tambémGambeta foi até a área deBarbosa e atirou violenta-mente, mas o goleiro de-fendeu.

Gol Primeiro e ÚnicoQuando maior era a pre-

sença do ataque brasileirosobre o gol de Maidana, omeia ¦ Jair prolongou umpasse de Dequinha, fazen-do espetacular lançamentopara Ademir, que se encon-trava na área. O atacantecortou Tejera, caminhouuns dois passos e chutoucom força, tendo a bola pe-net rado pela esquerda deMaidana, que não pôde de-

ter o arremesso. Era o prl-meiro gol brasileiro, aos 16minutos, e o tento único dapartida. ,

Final MovimentadoAs substituições, contu-

do, não prejudicaram aparte técnica do jogo e asegunda etapa, por issomesmo, foi mais movlmen-tada, notadamente quan-do Djair entrou em lugarde Eduardo Lima, que susb-tituíra Chico. O ataquebrasileiro procurou invés-tir mais, porém sofria amarcação dos urugaios, fir-mes na defensiva, ma.s nãotão brilhantes no ataque eo goleiro Barbosa poucotrabalho teve.

A partir dos 30 minutosfinais, o Uruguai procurouo ataque com mais assidul-dade, nada conseguindo pe-na e Milton Copolilo. Aos45 minutos do tempo re-pulame n t a r, o atacanteTelé perdeu o gol mais fei-to do jogo, falhando naconclusão e chutando pa-ra fora, num cruzamentode Djair. ficando sozinhocom o goleiro Maidana.

Movimento TécnicoJOGO — Brasil x Uru-

puai; LOCAL — Maracanã;JUIZ — Gualter Portela Fi-lho, regular; EQUIPES —Brasil — Barbosa (Vál-ter), Alfredo II (Jair San-tana-Jordani. Ell (MiltonCopolilo), Nilton Santos e

Noronha (Jansen); DequI-nha e Jair; Frlaça (Rubi*nho), Telê, Ademir (Joel)e Chico (Eduardo Lima-Djair). Uruguai — Malda-na, Gambeta, Tejera, Sou-sa e Rodrigues Andrade(Banoli); Obdúlio VarelaíCarbajo) e Búrguèno (Ro-drigues Andrade); Romeri-to, Júlio Perez (Amaral);Miguez e Moran.

PRIMEIRO TEMPO —Brasil — 1 x 0, — gol deAdemir, aos 16 minutos;FINAL — Brasil 1 x 0.PRELIMINAR — Radialis-tas 3 x Jornalistas 1, OB-SERVAÇAO — A renda dojogo entre os veteranos doBrasil e Uruguai foi em be-neficio da Pró-Matre So-ciedade Beneficência dosDesamparados e Casa doBerço.

Gávea NosConcursos:Resultado

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NOVA CRISE NO TURFE CARIOCAMA crise séria, cuja repercussão sobre as ati-vidadss hípicas em todo o País ninguém podeprevet, ameaça o turfe carioca, com o JóqueiClube Brasileiro a ponto dc "romper o diá-logo" com a Associação dos Proprietários de

Cavalos de Corrida, fato agravado, ainda, pela pers-pectiva de uma cisão dentro dessa última entidade,cujo presidente não concorda com a posição assu-mida por alguns companheiios de Diretoria, amea-cando até, segundo se comenta, pedir demissão.

Enquanto o problema sur-pido entre JC e APCC, emtorno das dotações e do em-prè«o, pela entidade túrfisti-ca, de sou capital em finalida-des estranhas aos seus cbie-tivos específicos crescia deimportância, também a quos-tão com os profiss onais e ca.valarisos ficava a ponto ciedescambar para o cnibto par-lamentar, com o DeputadoJorge Cúri convidando treina-dores a depor e sugerindouma CPI, para apurar o cum-primento das obrigações doJC para com a Previdência.

Diálogo é ProblemaAté agora, na APCC, predo-

minam duas correntes diame-

l.o Párpo — 1.400 metros — Pista1." La Françalpe, P. Per. F.°? ° Ondaguavsu. A. M. Caminha 573.» La Prr-ml6re, J. Fagundes4.° Carreira, J. Kamos 5,o Queeu s.tr, O. Cardoso .

tralmente opostas. Uma lide-rada por elementos que par-ticipam de funções de respon.sabilidade' tanto dentro do ór-gão dos proprietários, comono JCB. Essa nâo concordavana íntegra com o "manifesto"lançado, das atrás. A outrafacção considera, até, que nãohá mais termos para um diá-logo com o JCB. Entre asduas, alguns elementos pon-derados ainda dão esperançade um entendimento. E' o ca-so do Sr. Euclides Aranha, porexemplo, que, com seu prestí-gio de "turfman" experimen-tado e correio, tn?. lembrar atodos os seus amigos o pe-rigo que representa para oturfe uma solução "impingi-da", isto é, uma solução vin-

M. —. Prêmio CrS Í00.0n(i57 J9 237 34 12 7.Ml 46

57 27.741 24 13 6.79G 5357 14.414 46 14 7.ÍÜ7 4657 12.870 52 23 8.326 4357 S1.6G2 31 24 10.806 33

34 6.800 5344 8.674 00

Dilerc.i7as — Cabeça e 2 corpos.CrS 34. Dupla: (23) CiS 43. Pl.-.cés^lmento dl perco Cr3 17.432.000. LAFa.-ana. FUlaçilo: Dernah e Xantlpadades. Treinador; Manoel de Souso,

2.° Piroo — 1.390 menos — Pista —l.o Tulehan, L. Roberto, op. .. 562.o Mlsttr Gringo, J. Machado ..3.° Mabruk, J. Fagundes 56

CÔ.974 52.150. Tempo: 35"2/ô — Venc.: r3)3) Cr$ 18 e (2) CrS 10. Movi-

FRAiNÇAISE. F. T. 4 anos.Propr.: stud Fonte da Sau-

Criador: Luís O. A. Valente.CM. — 1'rCmlo — CrS 600 0011

4." Lan,lio, P. Alve3 5.° Bolcano, D. P. SllvaO." Ice, J. Veiga 7.» Plvot, J. G. MartinsE.°Apl£,. o. Cardoso 9.° Dontstit, J. Graãa

10.o Casco Escuro, A. Neri

18.31643.9DG25.56122.6943.5968.003

18.0795.9543.4642.556

53244146

29013050

179307417

83613.2035.7477.744

J1.54410.23612.2361.5267.6205.057

6'!5409263465443

3Í769

105

152.237Diferenças: 1 1 '2 corpo i* vários corpos.

Cli Crs 53 Dupla: r24| Cri 43. Placés: i",i(Si CrS Ih Movimento tio páreo CrS 28.387,Q5 snos. «. Pailo. Fireç&o: B?íu e &hcba. Prbeiro. Treinador: Guilherme UllCa. Criador:

3.» Pireo — 1.400 mítros — Pista — GM. •l.o Venuzlano, A. S.intos 57 37.6202.° Estó.'o, P. Alves 57 42.6983.0 Tio Pam. A. Ricardo 57 32.LU44.° Styx, J. Machado 57 36.5515." Seu Becâo. J. Portilho .... 57 37.620li.'' Ex.iB-óro, o. Cardoso 57 8.965

75.857Tempo: 80". Venc:

1*1 17. (41 Crf- 14 r:. TULCflAN, M. C.

opr.; Stud Barpta Rt-Haras Santa Anlia.

Prímio CrJ 800.0..029253430

123

18.00411.00113.2324.382

12.00114.0898.0443.206

335445

137474009

103

.... 52 20.077 4(1 11 9.649 Or!... 40 14.224 70 12 30.033 2(1

ap. -ta Í.003 1.003 13 5.S.U IH54 59.420 16 14 8.004 80

... 56 12.530 80 22 2.204 2Í'!!... 54 1.051 907 23 12.427 51

.. 52 763 1.494 24 17.854 36ap. 43 8.326 120 33 419 l.;tll...43 1.069 341 .'14 2.839 223

50 14.139 71 44 2.224 290... 52 10.532 05

fj») *)"M .

15e.l48 86 109Nâo curreu Full-Cry.DlZe.-anças: 1 corpo e 2 corpos. Tempo: 84"4/5. Venc: (6) Crs29. Dupln: (24) Crs 40. Plací-a 161 Cr? 15 - (2) Cri 16. Movimentodo páreo Ci- 28.571.300. VENUZIANO. M. A. 4 anos. Paraná. Fl-llar,áo: "Coaraze e Venu-.la. Propr.: Herminla Roiüm Lup.on. Trei-niidor. Levi Ferreira. Cilador: L. Is c. A. Valente.

4.9 Páreo _ 1.300 metros - Pista _ QMc. - Prêmio CrS 600 000l.o Havulinc, J. Glí, ap. ...2.o Poceira, L. Corrêa, ap. ...3.9 Profersóra. L. Roberto,4.9 Ocirema, A. Ricardo 5.C Irmã, F. Mula 6,9 Snhtarena, A. Nery 7.o Good Malva, C. A. Sousaee Bel Tbals, O. F. Silva,9.o Helna. M. Maia. ap

lo.o Desfoira, 11. Vasconcelos .11,9 Marivette, J. Machado ...

143.720Não correu Arabela.Diferenças — 3 corpos e 2 corpos — Tempo — 80" 2/5

eedor — (1) CrS 48 — Dupla — (13) CrS 114 — Placés — (1) CrS 53¦—'71 CrS 27 e (91 CrS 148 — Movimento do páreo — CrS 23 (103.000.HAVOUKE — F. C. S anos — Paraná — Filiaç5o — Droksar eBonn** Maid — Proprietário — Stud Ousado — Treinador — Hcn-rlque de Sousa _ Criador — Haras Mlialdo.

S.» Páreo 1.300 tnflrns — Pista — CiMr. — Prêmio — CrS 1.200.(10(1I o Fontanclla. J Machado2.0 Pr.-ilinete. J. Fagundes ..3.0 Vlllage, O. Cardoso ....49ArabIue, A. Ricardo ....5.9 Vanga, J. M. Santos . .,6.9 Strino, A. Machado ...,7.9 FoJca. J. Sousa 8.9 Kniicleuse. A. Machado8.9 Diana, A. Ramos 56

167.583 96.65.1N:"o correu Eíperta.Difcrcnçatt —¦ 2 1/2 corpos e 3 cornos — Tempo 74" 3/5 —

Vencedor — 13) CrS 19 _ Dupla — (34) CrS 33 Placés — '8)

Ven.

56 60.317 19 11 5.394 12450 24.825 47 12 7.821 8556 23.156 .VI 13 10.171 0(156 18.367 53 14 22.W18 2050 1.19B 979 23 6.87" B956 1.396 011) 24 12.574 5356 7.550 137 33 3.553 16858 18.381 ir,0 34 20.008 3356 22.393 52 44 6.724 99

da de fora, que, fatalmente,sc imporia, caso a ruptura dodiálogo entre JCB e APCC le-vasso a decisão do litígio auma instância externa.

Enquanto isso, podemos in-formar que o presidente Fran-cisco Eduardo de Paula Ma-eliado convocou seus compa-nheiros de Diretoria para umareunião, ontem. Após a con-ferència, os elementos da Di-rotoria do JC não quiseramdar maiores esclarecimentossóbre o que foi tratado, masninguém tinha dúvida de quefossem dois os assuntos predo-minantes: acusações dos pro-prieiáiios c reivindicações dosprofissionais.

CPI da PrevidênciaEm nome de diversos parla-

montares, o Deputado JorgeCúri tomou as primeiras pro-vidéncias; no sentido de levaro treinador Carlos tfibeiro aBrasília, para "informar sô-bre o que realmente estáacontecendo enlre JC c seusdependentes". O parlamentarestaria disposto, inclusive, apedir a instalação de uma CPIpara investigar qual tem s:doo comportamento da entidadeturfísüca, em relação á Previ-

déncia, principalmente quantoao recolhimento das contribui-ções correspondentes aos ca-valariços.

PerspectivasA não ser que se imponha a

ponderação de alguns elemen-tos da Associação dos Proprie.tários de Cavalos de Corridae do próprio JC; a nâo serque predomine o ponto devista, por exemplo, de um tur-fista como o Sr. "Quica" Ara-nha, as perspectivas são real-mente assustadoras. Já se pen-sa em levar o assunto do em-piêgo de capital do JC — emletras de câmbio, como é pro-palado e condenado por diver-sos proprietários — para oâmbito do próprio Ministériode Agricultura. A CPI podedescambar em uma nova "LeiJânio", de conseqüências drás.ticas. Assim é que elementosda "ala ponderada" chegavama dizer, ontem, no Jóquei, que,se não houvesse um entendi-mento em termos razoáveis,com todas as partes cedendoalguma coisa, não era para seduvidar de uma "intervenção"no JCB. Isso, na opinião dosbons turfistas, por outro lado,seria o fim...

CrS 13 _ (5) CrS '* r Hl CrS 15 — Movimento do páreo —CrS ,11.041.300. FONTANELJ..A — F. T. 3 anos — São Paulo —FlliaçSo — Blackámoor e Qucen Fairy — ProprietArio — HarasSáo José e Expedictus — Treinador — Ernani Freitas — Criador— Haras Sjo José e Expedictus.

6,9 Páreo — 1.500 metros — Pista — GMc. — Prêmio — CrJ 5.000.008(GRANDE PRÊMIO F. V. DE PAULA MACHADO)

1.9 Divertida, J. Machado 562." Mouette, J. Portilho 563.9 Estilheira, J. Reis 564.9 Dilca, J. Tinoco õ05.9 Starita, A. Ricardo 566.? Vcstal Cirl, O. Cardoso .... 567.9 Frase, A. Santos 56

. 8.9 Town Guarda, P. Alves .... 569.9 Leipzig. A. Machado 56

10." DAbula, A. Ramos 5611.9 RondUlc, J. Silva 5612.9 O.lira, A. M. Caminha .... 5613.9 Fadiga, J. Sousa 56

58.59838.84258.508

6.71423.12517.74123.1256.4344.2056.714

38.64214.87023.125

2030

1775167

185278

80

11,62228.0538.685

21.3325.77B5.721

14.0611.2144.7716.494

107.692

6«268635

13013153

620150116

170.417Diferenças — 3/4 rie corpo e 1/2 corpo — Tempo — 93" 3/5 _

Vencedor — (!) — CS 20 — Dupla — (12) Cr$ 20 — Placés —(li Cr$ 15 e (3) CrS 14 — Movimento do páreo — CrS 32.832.100DIVERTIDA - F. C. 3 anos — Paraná — Filiação — Guayuru eFrlc-Frac — Proprietário — Stud Damasco — Treinador — PauloMorgado — Criador — Lufs G. A. Valente.7." PAItF.O: 1.300 METROS — PISTA: GMc — FRfiMiO: CUV I.ÍOO.OOO

1." Vcsano, .1. Mnchado :oi '".155 30 ¦] 3.afj-j 2nt5." Florn, F. Fi..l.«vr,s 56 57 558 22 12 16.021 403."• Soldi, A. Santos 56 S7.GSB — 13 6.097 112h.' Dnmocles. C. R. Carvalho 56 12.p,-4 09 14 21.284 12»." Fixo, A. Hodecker 56 12 984 — 22 3.016 2266." EstiRarribia, O. Cardoso 58 40 275 26 23 7.233 947." Sultão Araby, A. Ricardo 56 57 558 — 2< 22.012 318." Drlve-ín, P. Alves 56 7 215 178 ?.:: 1.612 4:::i9." Desatino, J. Silva 56 8.086 159 ~,4 8.01)0 84

10." Jocker, J. Portilho 56 6.995 18- 44 7.910 86

184.260 97.575Diferenças: 1 corpo e cabeça. Tempo: 80". Vencedor: (1) Cr% 30.

Dupla: (14) Cri 32. Placè'i: (1) Cr$ 15 e (7) Cr$ 13. Movimento doparco: Cri 32.359.500. VESANO — M. C, 3 anos. S5o Paulo. Filiaç.&o:Nornionton e Goldena. ProprietArio: Heras Santa Anita. Treinador:Jorge Morgado. Crit-dnr: Haras Santa Anita.8.° PAREO; 1.2O0 METROS — PISTA: AMcl. — PRÊMIO: CRS 800.000

li» Alate, J. H. Paulielo 67 13.506 91 11 4.034 1303.» TJrqulí», J. Machado 57 28.816 43 12 7.951 813." Dolly Bell. A. Machado 57 23.052 65 13 8.636 744." Escultura, !•". Pereira F." 57 30.333 41 14 12.509 515.° Salomé, A. M. Caminha 67 13 500 — 22 1.535 4196." UrtCzla, J. Portilho 57 6.03) mr, 3,1 8.516 757." Salamandra, II. Vasconcelos .. 57 32.430 39 24 16.051 428.» Fair Miss, A. Santos 57 2.531 498 33 4.123 1669." Darleen, C. R. Carvalho 57 30.333 — 34 18.01! 35

Kl." Qucen Rlver, P. Alves 57 5.069 213 44 10.820 ,i911." Miss GUF.ycuru, J. Santos 57 .1 £63 309 -rr—12.» Emmet. A. Ricardo 57 29.837 42 92 OM13." Paimfta, D. P. Silva 57 1.949 65214." Unfair. J. Corrêa 53 2 400 6C9

181.GC*!Dífeiençní: 1/2 corpo e 2 corpos. Tempo: 77" 3/5. Vencedor: .2. Cit

94. Dupla: (12) Ci« 81. Placés: (2) Cr*. 29, (3. Cri 25 e (1. CrS 22.Movimento do parco: Cr! 32.272 000. ALATE - F. C, 4 onos. r.io deJaneiro, Filiação: AlbeVlgo e Cnlré. Proprietário: Stud Vcntem Ale«ic.Treinador: Lcvy Ferreiro. .Criador: Har: s Varf,em Alente.•).« PAREO: I.M0 METROS — PISTA: AMc. — PRÊMIO: CR$ 800.000

1.» Llrutcnont, A. Santos 57 27.'62 42 11 1815 3152." Eirier, J. B. Paulielo 57 13.737 63 12 11.165 n.i3." Jllbiler, P. Alves 67 16.054 IP. 13 15 672 4d4." Escaleno, J. Gll 'ap.. 63 6 795 173 14 6.7(14 92R." Enock. A. Rlcarri.o 57 4S 812 55 22 6.604 lll6.» Cabuçu, J. Portilho 67 21 179 41 23 18.4BS M7." Eut. II. Va.-concf-los 57 8,5!9 137 24 7.612 828.» Llnroiin. L. Carlos (ap.l 52 27.463 - 33 10.105 639.» Cstlnoff. S. M. Cnií (ap.) .... 55 10 883 11B 34 10 140 fil

10.» Chcitan. J. Silva l»j 57 7 630 153 44 2.303 272

1G3.0M íl 650C) Nfto largou.

Diferenças: 1 corpo e pescoço. Tempo: 77" 2/5. Vencedor: (1) CrJ 42.Dupla: (131 Cr» 40 Plocfs: (1) Cr» 17, (51 Cr» 25 e (3) Cr$ 21. Mo-vimento do pireo: Cr» 30,262.700. LIEUTENANT — M. C-, 4 anos.R. G. do Sul. FlliaçSo; LTneonnú e Agraciada. Proprietário: Stud Me-Iiíí£. Troitmrior: Geraldo Morgado. Criador: Httros Sapé.

Movimento dns apostas: Crt 351 Ml,400. Concursos: Cr}. 13.67il.560.Total: Cr» 275 240 9U).

resenhainternacional

HANS HENNINGbEN

BRASILEIROSACABAM BEM0 Brasil encerrou ontem em Moscou a série de " niaiclis",

treinos com um soldo realmente excelente Em •jogos os brasileiro' fizeram 15 ttols, sofrendo sòmònrum, prova do poderio cia equipe, que naturalmente, nin,]01apresenta falhas. Entretanto, não podemos esquecer rm»muitos jogadores são estreantes, o êstes jones servirsinpara o que poderíamos chamar de prova internacionalTodos ou quace todos cumpriram muito bem a sua «ijèsão. O mundo agora não conhece só Pclé, pois nomiacomo os de Manga, Rildo, Dudu, Gérson, Ademir e Fiávi,!já começam a andar de boca em boca por todos os cantos.

Entretanto, o mais importante não tem sido só acompanhar as atuações do time brasileiro, mas também verequipes como as da Bélgica, Alemanha, Suécia, ArgentinaPortugal e a própria Rússia, todas muilo cotadas para '&finalíssimas em Londres, e comprovar que as "chances''brasileiras são excepcionais. Os paises escolhidos para erafrentar o selecionado, dentro do possível — ja que a i(alia, Espanha, Hungria e Inglaterra são mais fortes que jmaioria dos que o Brasil enfrentou —, serviram para o1teste, que pode ser considerado excelente. De todos 01resultados obtidos nesta campanha do tri. o de ontem foi1o melhor, pois ganhar da Rússia, em Moscou, é muilodificil. O I

Bem, mas não termina aqui nosso comentário lnter.:nacional. Nem se acaba a excursão e já estamos metidos: Inuma semana magnífica de futebol internacional, organi.7.ada pelo Fluminense e com o patrocínio da Secretaria!de Turismo do Estado. A partir da próxima quarta-feira,!o público carioca poderá ver o Penarol, campeão uraguajjfle base do selecionado oriental; poderá ver o selecioiadodo Paraguai, hojo treinado pelo nosso conhecido FleilasSolich; e também os nossos Fluminense e Palmeiras. Seráum espetáculo interessante e temos certeza de que o tor.eedor carioca, já com saudades do Maracanã, prestigiará'êste. torneio. Também teremos ocasião de ver o Benfica,que enfrentará o Vasco da Gama, no dia 8. Em resumo,uma semana internacional de alto gabarito.

Não queríamos terminar scm dizer alguma coisa dojogo entre as seleções do Brasil e Uruguai de 1050. Foiuma partida de alta categoria técnica, que nos deliciou.Naturalmente, os anos passam, porém a maioria dos jo.gadores exibiu aquela arte que entusiasmou durante tan.tos anos o torcedor. Quem náo foi ao Maracanã perdeuum jogo lindo.

SANTOS PERDEUCARACAS, (UPI-UH,. — A equipe vice-campeã ila-

liana de futebol do Milan venceu por um gol a zero oquadro do Santos do Brasil, sábado à noite.

Com esta derrota os brasileiros perderam a inveneibi'lidade que vinham mantendo há bastante tempo e com um '

saldo dc treze partidas.O único tento do encontro foi consignado aos seis

minutos do primeiro tempo por intermédio de Gallardo,após receber passe de Radice.

O primeiro tempo transcorreu com enorme inovimcn-.tação, havendo bastante equilíbrio dc forças. O conjuntobrasileiro atacou sistematicamente contra a defensiva mi- ¦lanesa que, entretanto, se encontrava fechada proibindo

avanço dos dianteiros santisías. Gallardo, Trapatonl eAmarildo foram as peças de maior destaque na represen.tação vencedora. O árbitro Ortega dirigiu o encontro comtrabalho satisfatório.

ATLÉTICO GANHOU COPAMADRI (AFP-UH) — O Atlético de Madri conquistou

a Copa de Futebol da Espanha, ao derrotar, em final, oSaragoça, por 1x0.

O gol da vitória foi marrado aos vinte minutos dejogo pelo extrema-direita Cardona. Cerca de cem milespectadores assistiram ao encontro, que Coi disputado 110estádio Bernabeu.

BENFICA PERDEUUSBOA (ÂFP-UH) —¦ O Vitória dc Setúbal ganhou s

Copa de Fulcbol dc Portugal an vencer, em final, oBenfica de Lisboa por três gols um. Primeiro tempo:um a zero,

ALTAFINI NO INTERMILÃO (AFP-UH) — A transferência do futebolista

brasileiro José Altafini das fileiras do Milan para as doInternazionale é considerada como fato consumado noimeios esportivos milaneses. Segundo diz o diário esportivode Bolonha "Stadio". o "Inter" de Milão, ofereceu aoseu rival a soma de 350 milhões de liras, ou seja, a quan;lia mais elevada que eslá disposto a pagar um clube ita-liano durante a atual temporada de contratações.

Ângelo Moratti não confirmou a aquisição do ala-cante sul-americano, mas- disse que quarta-feira fará "umaimportante declaração".

LINZ CAMPEÃO AUSTRÍACOVIENA (AFP-UH) — O A.S.K. Unz, que já conquistara

Taça cia Áustria, terminou vitoriosamente, também, ocampeonato de futebol, cujas cinco últimas partidas (quehaviam sido adiadas anteriormente) foram ontem di-pu-tadas, apresentando os seguintes resultados: Viena, 0 iA.S.K. Lihz, 2; Graz, 1 x Rapei. (I; A.C. Viena, 2 x SturmGiaz, 4; KaDfenberg. 2 x Sportclub, 0; Admirai Energia. 3x Wacker Viena, 1.

Olaria Ficou ComoV/ce-Compeão: 3x1

Pela última rodada do Torneio de Acesso, o Olaria ven-ceu o Madureira por 3x1, ontem ã tarde, em Conselheii \Galvão, numa partida a que apenas 152 pessoas assistira:..,e cuja renda totalizou a Importância de CrS 82.900. O nívelitécnico apresentado pelas equipes não foi cios melhores, ve-*-rifleanoo-se uma ligeira supremacia da equipe tricolor su-burbana, que perdeu devido à insegurança e à falta àtcategoria do seu arqueiro.

posto a conseguir o empai.»,rr.as- seu arqueiro. aos 21', vol-tou .. falhar, deixando passarpor entre as pernas uma bolachutada por Oton, amplionfiopara 2x0. O lento do Madu-reira foi marcado oos 23', P»1"intermédio dc Jair, aprovei*tando falha de Eclmar. Ani*mado com o primeiro go!. °Mídurèirá lançou-se ao ata-que e diversas vezes ameaçoua meta de Etlmar. Coita subs;tiluiu Nivaldo aos 34'. m»Stambém nfio foi feliz pprqu"oito minutos depois, ao? 42cia fase complementar, per*mitiu que o Olaria ámpHa^?o marcador por Intermédio oeManoel, fixando'-ò em 3**1-

InsegurançaNos momentos iniciais da

partida verificou-se um equi-líbrio, mar o Madureira, queapresentava um meio de cam-po nitidamente superior ac doseu adversário, passou a ar-mar boas jogadas e aos l.r>minutos quase inaugura omarcador, por intermédio doSanan, desferinuo violentoch ite, que Décio Brito salvoupara escanteio.

Novamente aos 25 Jair Pc-reira fêz perigar a meta der.dmar, chutando a bola ,oposte esquerdo, após uma"blitz" dc Ftia equipe. O Ca-rir começou a explorar a in-segurança do arqueiro Nival-d tentando os chutes de lon-ga distância, porque a defesado Madureira, multo bemplantada, não permitia queos atacantes penetrassem pa-ra chutar.

Aos 38 minutos, Décio Bri-to partiu para o at;:que e defora da grande urca experi-mentou o arqueiro Nivaldo,que após segurar a pelotalargou nos pés de Oton. per-mitindo-lhe, com un, leve to-que, inaugurar o marcador.

A fase inicial terminou coma vitória do Olaria por 1x0.mas o tricolor suburbano,diante da inoperância do aia-que adversário, vo,tou dis-

Resumo Técnico.logo — Madureira x Olaria;

local — Conselheiro Galvap;Primeiro tempo — Olaria XU(Oton aos 3P,'): Final — Ola-ria 3x1 (Oton aos 21', Jair aos23' e Manoel nos 42'.; •WZ.TA-nllcnr Ferreira (bom); Au-xiliares: ",Vi'son Lopes aeSouza e José Gomes Sj™1"nho; Quadros: MADUKEIH*— Nivaldo (Coita): Adilsf"'Jair, Jalmir, Ascendino, Cn-mârio e Mário; Gilberto. JairPereira, Sanan e Leal. OLA*RIA — Edmnr; Décio Brito,Adalberto, Osmani. Casemiro,Mm-cos e Oton; Valter. Anto*ninho. Manoel c Geninho

.

Page 7: de Pina ANO Hoje: Mannesmann mmmamBaBaaamÊam ¦^¦¦¦¦ii ...memoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1965_B01595.pdf · ¦i;»p.fí|W,!f '-p-.mm ' iifimw^^^^^mmmm^famãaãwmmmmmm t acionários

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Segunda-Feira, 5 de Julho de 1965 PAGINA 7'esãsffsrmãiw a Pele filf S

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Ci'.wpn'i;ilo íiin tilíj/fp/. atuação nq escrete, êr.te eno Pele foi a grande figura. *unfa com Gérson, na vitória sobre ostnvlêUcas. 0 Tci'' tstávc preíçpS em todos os lances e foi autor dc um gol que deixou o público dc pé a aplaudi-lo.

ff

MOSCOU (rie Aparicio Pires, especial parn ULTIMA[HORA — via Radicbi','s) — Este jogo final, no giro dolescre-.e, marcando a mais expressiva vitória da seleção,Japr°senfo'i no vestiário, o ambiente mais feliz que seIpoderia ver. Comprimentos gerais, jogadores tranqüilos, eIa comiscio, dest*j vez, mais serena, sem precisar ter que¦explicar minto.

Vicente Feola, num canto,Iccrcado por maioria de cro-pistas, tanto brasileiros co-Uiiu soviéticos, dizia que es-Jpornva um bom rendimentoJteste encontro, afirmandoIter visto, contra a Suécia, o

princípio do acerto coleti-vo. Vicente Feoia acha que

Io giro do escrete loi muiiopom pnra conclusões defini-jtjvas súlire a picpiit-açãoDifira p mundial do (iC.¦Treinos

[ O preparador Paulo Ama-ral citava, sobretudo, a fal-

de maior tempo p a r apieparação do escrete, que

¦com o decorrer das partidas¦ini adquirindo segurança eInjusto. O conhecido prepa-

rador físico disse que "nstreinos mnis intensos vãocolocar o escrete cm pontode bula'1, por que ds joga-dores brasileiros são cra-ques de nascent;a. A res-peito do jogo com os sovié-ticos, comentou:

— Jogaram mais do quesp poderia desejar. Acerta-ryin bem, mostrando pmbem entrosamento, sabendoenfrenlar a responsabilida-de da partida contra umtidversário de maior nomeinternacional. Essa vitóriaé de significação para o fu-turo de nosso escrete.

Tudo BsmO módico Hilton Gosling,

S

melhor figura de toda a de-legação, pela gentileza,competência e serenidadepara resolver todos os gra-ves problemas que nunca achefia tpm condição paradecidir — nem a comissãotécnica —, declarou que tu-do está muito bem e que oescrete subiu bastante derendimento. Não há qunl-quer problopna dc ordemmédica a preocupar. Disseque tudo vai bem, na dele-gação principalmente, Ogrande médico bicampeãomundial concluiu dizendoque o estado atlético dosjogadores é bom e todos se-rão devolvidos em bom es-tado para seus respectivosclubes.

AlegriaÉptro os jogadores, como

cia lógico, reinava uma ale-gria contagiante, mas todoscomedidos, sendo que Pele,

Gérson c Belini, falando sô-bre os soviéticos, afirma-ram que eles jogam unibom futebol, marcam bemmas não poderiam supor-tar o bom Índico técnicodos brasileiros neste dia.Dizem ainda, como tambémafirmou Orlando, que "ossoviéticos jogam e deixamo adversário jogar", sem arígida preocupação defensi-va. No segppdp tempo fi-cou um pouco mais fácilquando partiram para oataque, permitindo contra-golpes e deslocamentos,porqup vigiaram homem ahopfpm e gpralmepte fica-vam na defesa fès paramarcar três. Todos qs jo-gadores brasileiros são unâ-nirnes em apontar os doisextremas soviéticos como osmelhores elementos daequjpe. Rápidos, intcljgep-tes e perigosos, exigindo umdesdobrado esforço paracobertura.

MOSCOU (Dc Aparicio Pires — Especial para ULTIMAHORA — Via R-idiollpís).— Stírio e concedendo pina en-trevista coletiva aos jornalistas brasileiros no vestiário,coni vários Interpretes que falam espanhol c nlgUflS fa-Iam português (inclusive estudantes brasileiros flije vi-veip aqui), o técílico K:itcbalin achava que "a vitória doBrasil Io) com todos os méritos, provando que ainda é omelhor futebol do mundo". Refeiiu-se a sua seleção,achando que jogot] intiitt; bem, mas "era Impossível de-Jjr "m homem como Pele, e um Jovem excelente comoG-érson".

0 treinador soviético dis-se que "(, substinuo de Gar-npphft t,ão é muito lúpidp,Vm.r dc valente e vejp**,'charicio ainda, sõbic Manii,IBC ('¦'iTinclia eslá mujli)Bnge de sou -jr.inde e pi"-*-"«> estilo endiabtado",

uwaos admitindo que o tem-"' foi curto para que Mane"Ideas-e jofc-ar o qtie sabe e¦me cie ponhpcè. Dinside-;"" a alnaçãu -jo escrete"asilciio ntiiiio boa, mes-'." L'a''-'cepdo, como disse,Hf ccr|a persünalidailc e' «.-"'aiii-a cm n-njunto co-

mo aqijolc time campeão domundo".

O goleiro Yachin dissedisse qui- aiiiíja classificao*, biasilciros "como verda-c|eiios artistas da pelota",pelg simplicidade c iacjli-dade com que transformamum lanço difícil, ü conhe-cido goleiro, que fala mui-to bpftt do Piamepuo e do|?jo dc Janeiro, acha que osbrasilfjj-os deverão s.ej- tii-caijipeõcij do piundu. ucen-tuando:

— ''flá uma fábrica in-tenpinável de grandes jg-

gadores. Todos nascem sa-Sendo jogar. Com mais ex-pcriència, mais treino e maissegurança entre os novos,ninguém vai segurar a má-quina brasileira".

Sòbrc a vitória dc 3 s 0,disse Yachin que "quemtem um Pele no lime podejogar tranqüilo". O grandearqueiro elogiou muito aGérsop, cjizçpdo que é upiótimo sucessor de Didi, coma vantagem de que corremajs, está epi todos os la-dos do campo e com uipapreEefíça fl!-0 envolve qual-quer adveoárió.Aula

O treinador Katchalin ad-niiliu que o jogo com q es-cretp brasileiro "foi maisuma aula dp grande fute-bo) paia pós", referincip-seaos ilriblcs. deslocamentose pfnp|raçqps dos jogado-res fie fpp(o-canij»

" e de

ataque, citanclq ainda as

jOSCOU (Especial paia UH) — A seleçãobrasileira derrotou o escrete soviético por3x0, ontem à tarde, e brindou o públicoque lotou as dependências do Estádio Lc-nine corn um espetáculo dc gala, no úl-

tima partida desta sua temporada em gramados ofri-canos e europeus. As principais figuras da seíeçõudo Brasil foram Pele, Gsrson, Orlando, Rildo e Dudu.

Os brasileiros exibiram umconjunto harmônico c bem es-truturado, jogaram com muitaobjetividade e acabaram deu-truíndo o "libero' que os so-viéticos plantaram atrás doseu quarteto de zagueiros. Aocontrário do ocorrido em Por-tugal, o Brasil apresentou umataque arrasador, com Paranáexercendo, efetivamente, bfunção de ponta-esquerda.

Na DefensivaApesar de terem anunciado

que iam jogar em obediênciaao 4-2-4, os soviéticos recorre-rpm ao 4-3-3 logo a partir doterceiro minuto da partida, fa-zendo recuar o atacante Bar-caia para a meia-cancha e en-carregando o meia direita Schi-nava de vigiar os passos dePtlé. O volante .lusainov foiuma espécie de zagueiro, en-quanto Voronin funcionou co-mo "libero". No ataque, esti-veram apenas Metrevelli, Iva-nov e Mnski, durante os pri-meiros 45 minutos. Nessa fa-se, foi total e absoluto o do-mínio do escrete brasileiro, sobretudo porque o alaque jo-gou sempre para a frente ecom agressividade, apesar dasindecisões de Jairzinho e Fiã-vio, até o.s 20 minutos. O go-lojro soviético foi levado a fa-zer defesas difíceis, a partir deouando se tornaram mais for-tes as pressões do ataque doBrasil, onde Gérson teve umpapel destacado. No primeirotempo, houve apenas uma sé-ria ameaça ao arco de Manga,nn momento em que o "libe-ro" Voronin desgarrou-se dadefesa e foi até à linha de fun-do do Brasil e chutou forte,dando impressão de ter abertoa contagem. A bola. entreian-to, bateu na rede, pelo ladode fora.

Os GolsA primeira fase encerrou-se

com o placar acusando a van-tagem de 2 x 0 para o Brasil,contagem que não refletiu bema superioridade dos brasilei-ros, uma vez que FIávio e Jair-zinho perderam três grandes"chances" de gol, frente a fren-te eom o arqueiro Banikov.Pele abriu o escore, aos 21 mi-nutos, após uma jogada típicadas que vêm fazendo Gérsone Djalma Santos, entra a za-ga e a meia:canclta. Gérson pe-gou a bois, entregou a DjalmaSantos e este a FIávio. O cen*troavante, imediatamente, deuum passe a Pele, que driblou

Kiabov e Voronin e chutou nocanto esquerdo da meti deBanikov.

Oito. minutos mais tarde,repetiu te a trama entre Djal*ma Santos e a meia-cancha.Des* a vez, Dudu entregou aDjalma Sanlos c éste a Gér-son. que ultrapassou a linhamédia soviética e serviu a Pe*lé, deslocado pela lateral cs-querda do gramado. Pele dri.blou Danilov e entregou a bo-Ia a FIávio, cujo trabalho foitorá-la rie leve para o fundodas redes soviéticas. A e£saaltura, os soviéticos já esbo-cavam a adoção de uma tát camais ofensiva, mas não checa-ram a perturbar a meta deManga.

SoviéticosAgressivos

Foi na fEíe complementarque os soviéticos demonstra-ram maior dsposiçâo para oataque. Depois de três modi-ficações i.a sua equipe, vol-taram ao gramado para apli-car o ,4*2-4 e, logo de saí-da, ameaçaram seriamente oarco do Brasil, numa arranca-da de Riabov, que chutou for-te da marca de pênalti, obri-pando Manga a praticar di'i-cil defesa. Na ânsia de fazirgols. entretanto, os soviéticosse descuidaram da retaguar.da, pois o quarteto de zaguel-ros avançou até o meio docampo, esquecendo-se do opor-tunismo dos brasileiros. Foirssim que, aos 22m, Pele co-lheu a bola no meio do eam-po, Fláviu deslocou-se pata aesquerda, atraindo a atençãodos zagueiros Voronin e Ria-bov. Pele penetrou, livrou-sede Panomariov e conquistou oterceiro gol para o Brasil. Dalaté o encerramento da parti-da, a defesa brasileira foi sub-metida a uma dura prova emostrou estar boa para 66.

Resumo TécnicoBrasil-UBSS. Local: — Esti-

dio Lénine (Moscou); Juiz:Erick Johansson; Isuecoi.Equipes: Brasil: — Mantia,Djalma S ntos, Belini 'Ditão/,Orlando e Rildo; Dudu (Dias)c Gérsor; Jairzinho (Garrin-PhHh FIávio. Ptlé e Paraná.URSS — Banikov (Kavasakvili,Panomariov. Voronin, Riabove Danilov; Jusainov (Enichiev)e Sichinava; Metrevelli. iva-nov (Lugcchievj, Barcaia íBi-bov) c Mesta.

Passou a Coroa'•mu

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arrancadas dos elementosda defesa. Muito tranqüilo,sem condenar seu time peladerrota, o treinador sovié-tico acentuou:

— "Ninguém pode imitaros brasileiros. Todos tém odom da magia, la/endo coma bola o que bem enten-dem. São ágeis, malabaris-tas e acrobatas. Ê diliulvir Q Brasil tjçpepçiqfWF,mesmo quando perde. Hásempre jogadas bonitas, fo-ra do normal e da lógica dofutpjjq}".

Rçcordanilq-se (Je L i t p,Didi, bíilton Sanlos, p trei-nador classifica Gérson umestupendo jogador, e Duducom qualidades para subircada ve/. mnis. Cpnclpiu di-zendo: "O Brasil, a«>im, vaise lornar inibativel. Peyeganhar qptrn yp-: a Cttpa doaltiptlo. Polo ii} e n p s, aschances são ei)or>n*:s pj.'ips..ti ftttebpi i«i^iicu o rit-mü4-*>"t

T~..*^:'^'v.-râ^mmmmiWSsSsSmírW^ ^hSS^ibhI**»'.'¦:' ¦'.Afaria Eiter Bueno (direita) cumprimenta a australianailargarcth Smitli gue recuperou a coroa dc simples dc witn-bledon na partida dc sábado.

Estes* Perdeu Coroa efeSimples: Wimbledon

WIMBLEDON

(FP-UPI-UH) — Maria EsterBueno, a consagreda tenista brasileira,campeã de Wimbledon tíe 1959, 1960 e1964, perdeu no sábado e título mun-

dial de tênis, ao ser derrotada pela australiana Mar-gareth Smith, por 6x4 e 7x5, na fina! de simples,disputada na quadra central de Wimbledon, com-pletamente letada, apesar co .empo chuvoso, du-rando a partida, entre as duas campeã;, exatemen-te, 55 minutos, com lances de grande em-p-jão.

o spu tercei -o tilulq cm Wim-blfdon em simples

pstcrrmha revelou ca parti-da de sacado que precisa deum lari;ó periodo de descan-Ço, pois os erros que cometeue-tlâo fora de scu alio gaba*rito, ser.f-o que Harsareih che-KOU a ter a vantagem de 4 2,n!.is. a brasileira sc recupcfqp¦gra.-Es às suas yislpntas devo-

Emqrsc*a: é f'bí"O v;*: ii!:.*.na Koy Emerson

cc.--j!'r:ott o títclp de b:c§n>r* õo de '"r.ir-'fH míSíüliH^íOv-ricer ssa centpíti-Mlá Fr--dSiolie,

Apesar tje ter perdido o titu-lo individual, liaria Ester Bu?-no conquistou o titulo de caiu-píã mundial de duplas fgipi-nineis cam a mvrte-amersèanaBilliè Jeth Uoffít, vencendo asfrancè5as TraftiMise Durr c Ja*nini Liefrig. na finei, por fi'2e 7 i.Reviveram

Maria E--;?*- Bueno e M,*ir-gareth Snt.Ui nvívcripi no s:i-bacio .as gr:-ni,e cmaç&es * \-IMas gm IP-jI. (jcanito íe i'>•fioniamin rj|"Osa]"e cjue i:-. •Pou cctví' tSa oa Bstjr arrè-.|t-tJR-dri à twr-iia de Man-creui,liaaüLo íu-íeriint.-i c*-t,^uiitcu

Foi João

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Yu~' i$> ' ¦jE*'2K*''-*"¦** *í^ -¦¦ V *, ¦ í- *u* ¦' '_. ""' *' ?"-o«pflgé*4,f.:'f'"'-7 ^urs^u- •'¦;*'.- wSl

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Mane Garrincha, que aparece nurr. treino, ainda no Ria,disputando bola. nfo) teve boa atuação contra os toviè-ticos- Aplaudida guando entrou em campo, fcliando 25 mi-nutos para terminar a partida. Mane não teve tempo para.sc exibir como a torcida desejava. Poi "João" uma. vei.

Fi H111IH U_~zt__e_ x&f É ^ ivai

MOSCOU <De Aparicio Pires, especial para ULTIMA HORA— via Radiobrás) •— Os jogadores brasileiros foram homenapea-dos com um banquete, após o jogo em que venceram de 3 x 0,pelos soviéticos. A seleção brasileira foi alvo de simpatia pe-los dirigentes e público da URSS, tendo o chefe da delegação,Sílvio Pacheco, agradecido as homenagens.

A delegação brasileira deverá chegar no Rio terça-feira, pe-Ia manhã, viajando pela Varig. Todos os craques tiveram dialivre após a partida, para fazer compras e visitar lugares pito-rescos. sendo que a maioria pre.eriu permanecer no hotel.Depois da partida, houve nova investida dos torcedores em bus-ea de au'.ógrafos, principalmente de Pele, que íoi o verdadeirorei no encontro eiji tjue os krasüeiros vppcerain.

FLAMENGO VENCEUVASCO HQ JUVENIL

COM

utVt gol, quase reiímpago, marcado ros4 miputoj de jogo, por Rodrigues, o Fia-mengo derrotou, na tarde da sábado, naGávea, o Vasco da Gama per 1x0, pe'a

sexta rodada do returno do Campconcto Cariocade Fulebol Jjvanii e, com isso, esnservou a lidaran-ca do certame, juntamente cem o Ectafogo, ambíícom 5 pentes perdidos. Tam'.:érn cs alvinegrosvenceram ao Campo Cranda p;r 3x0, em ítalo d*lCima.

Com o resultado fríriíe ansrubronegros, os cru una lli-nos continuam eomo vice-li-

qçrps, porém mais disijjpciaçics,pojs estão com 9 poptos per-didos juntamente com o Amé-rica. O Fluminense que conti-nua na sua trajetória negati-va, perdeu mai»; um ponto aoempatar com o Bangu por 2 x2. em Moça Bonita, enquan-tp o Aroérira vesceu pela con-tagem mínima ao São Cristo-vio, em Figueira de Melo. c oOlaria derrotou o Madureirapor 2x0, em Bariri, e o Büti-sucesso passou pela Portugue-sa por 3 x 2„ em Teixeira Ue

Castro.

Fia; 1 x 0Foi um jogo arduemente

disputado o pe sàbsdp, ni Gá-vea. principaln-.ente r,a prmipi-ra fase, quando os rubrone-g os após o gol Iqgo aos 4 mi-nulos (Rodrisiiesl animaram-se e foram ao ataque, mtss en-centraram forte rcaçEo cru?-waltina e a partida teve tan-to nas açâes comq no campoum equilíbrio, eroboi-a o Vas-ro se mostrasse jnais eruteío-so. procurando plantar-se nunisistema defensivo. E i-al foio vpjume de jugo c a equiU-brio que já demonstravam sscUwç OflUipcs vifivsl pansaco.?Ca ptapa comnknjentar cF.a-mi-ngo fçt mtlhor. Dqini-tcu £*açÕ3S e P í^rrino ie sô nâo ço*leau porque Corinhcs, polcira

.pruipijautno, pretlcfiti cefestsj-en-*£eianais. cpnçtUaindo _pms;sn*o no melhor jogador'cracimo».

O GolCcsar, num ataque riiferone-

gro, ao receber -t pí-lota n» ai-tura da intei mediaria vesccí-na, parou, vtu que Bqciriguescorreu por entre os ?agueiruscruunaltinos e fiz o lançamon-to de profundidade que Ko-drtgues recebeu na corrida einvestiu superando os seumercadores, chutou forte. Abola subiu, fèz uma parábolae o goleiro Carlinhos saiu pa-ra defender, mas a pelota es-tava ainda alta e o encobriuinao morrer no fundo das rê-des.JSra o único gol da parti-àa e* qpe psrgntiu a lipeyauçado Flamengo no certame.

Qucdras e JuiiO Flamengo formou com:

Vã, Merrinbo, Gilson, Itamare Portmjuéi; Juarez e Derei;C!;;fr, Ccsar. Rodrigues c Os-jnar (C.trlinhos nâ* secundactkpa1*. Vasco — Carlinhi»»,Va|tin!to. Bolinha. Emiliq e Ts-vpres; Dias e Quincas; wiiliam,L--biloia, Clemente e Ojiata QÍ|âa ici o Sr. tduvam Silvafbatttl e a rends foi de Crfsr~.poo.

ClassificaçãoCom os resultados de táb#-

do. a clasiiíic.-iÇBQ £• a seguiu-ie: 1." — flamengo e Botaío-•.:*>. 5 pontes perdidos; 2.* —Vasco e América, 9; 3." — Fm-Kimens?. 12: 4." — Bangtj. 10;Is*. — Bampcissa e Olaria. 22;(-.-» — C.-;ír,po Gran-Tei e Por-tafuêsa, 24; ?,» — São Crísté-via. 26; a.» — Madureira, 27.

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— Segunda-Feirct, 5 de Julho de 1965am |W

À ESPERA DO NENENenfimenlal

ZSO-ZSÚ VIEIRA -J

OEL.MA, Belo Horizonte — Estou lou-•^ camerite apaixonada por um bo-mem qup não conheço pessoalmentee que vi upcnns pelo vídeo da minhatelevisão, fsse rapa/ é ator da nouda"0 Mestiço" e é nada mais, nada me-nos que o «o lã Hélio Souto. Jamaispensei que isto viesse acontecer comi-jjo. Sei que é uma loucura gostar dcalgutírti i quem não se conhece. Já não

.!•• viver assim; Penso nêlfí dia e noite e qu.incluinho com êle. Sei que jamais poderia vê-lo em

i \ida. fi incrível: chego ate a ter ciúmes do seuricvcla, Donn Zsu Zsii, n jnde-me a resolver éste

. Sei qut é demais o que lhe estou pedindo, masíora poderá aconselhar-me, S-: a senhora sabe odele, peço mandá-lo para mim.

AUANDO uma mulher espera um filho tem obrigação. de estar bem vestida e muito bem tratada, tol-vez muito mais que antes, nos tempos normais, por-que deve chamar a atenção nõo pela sua gordura ex-tro, mas pelos modelos que usa,

v -* v^g$Ssí i?i-:yi-W

- W !¦ W

ij, H, minha Tilha, você está multo atra-f *¦ Sílda. Imagine, apaixonada pelo He-lio Souto, file |:í teve a sua época noRio quando sofria por umn emprega-dlnha doméstica. Se você estivesse.-líiiii, agora, iria certamente gostai doAlbertinho l.imonta dn novela "O 1)1-teito ile Nascer". 6sle. <im. sobe en-ternecer os corações mais empederni-dos. Sofre oue nem cachorro danado.

Se voeé vísse o que o Dom Rafael /'anuíra de Juncal lê/,com éle. . Mas, também, bem feito para o velho. De tanto)üc'dnr eom o pobre do rapaz, den uma "coisa" né!e e ficoumudo e cheio de remorsos no «eu leito de dor. Enquantoisso, a Isabel Cristina fa Selma ed destas plagas) se ròl depaixão pelo humilhado galã e a thãe dêie está num con-vento por causa de um pau passo. Mais a Sòror Helenanão sabe que o filho t!o pecado era o Albertinho. Protegeo namoro porque coração de mãe não sc engana. Ali, comovocê iria cair de amores pelo pobrezinho que sofre du-rante 1.500 capítulos. \,. fim, porém, será recompensado,porque se casará com Isabel Cristina e entrará no "tutu"do Ricardo Monlcverdc e do velho Rafael. Olhe, você, podeficar certa de que n"u> a acha dábil menlal, por estarapaixonada pelo Hélio Somo, um senhor casado e pàl defilho. Você o uma mocinha muito romântica, cue lem medode enfrentar nm rapazinho dc carne e osso e então ficaa se maríirízar por galüs Impossíveis. Olhe, faça uma coisa.Bole os pes no chão e os olhos pra cima do seu vizinhoparede-e-mela. Vai ver que é um rapazinho esplnhento,use ck-itlos. é tímido mas existe. Com êle você poderá pas-*ear de mãos dadas na pracinha. Vamos! Coragem!

mundofeminino

GILDA MÜLLERí_J

.......- npniirfitf ii '**

Os vestidos para as mu-lhe res que esperam a ee-gonha sáo agora muitograciosos e variados. Bas-ta escolher bem e se terãotrajes adequados e gra-ciosos, eomo "chemisiers".com ou sem o blusãoztnholeve.

O "chemi.sier" é, a nossover, o traje mais apropria-do. porque se presta amuitas soluções: sendopreto, por exemplo, podeser usado em um jantar ouem outra ocasião impor-tante. A mulher que es-pera bebê deve providen-ciar para que em seuguarda-roupa nào faltemos trajes adequados à oca-sião, porque assim não te-mera cair em ridículo.

O "chemisier" preto, em"shnntung" de seda, queapresentamos no desenho,é justamente um dessesvestidos que aconselha-mos; usa-se com uma ro-mántica blusa de sedabranca com bolas pretas emangas compridas, presasnos pulsos. É um conjuntocom o qual se pode ir auma refeição importanteou a pequena festa entreamigas. Se ao invés dablusa usa-se um blusãozi-nho de fio branco ou rosa,o conjunto toma aspectomatinal, para passeios aoar livre. (ANSA)

ç&m®BBem listría ir èométíreio & industria *

ESSO MUDA FsTRIlTIIM P PPSw^^W M'JM.\J.mmfJ^» L-%J _ | \ \J _ %J \\ \ $*% j^ \/Tllr>ONCLUI^DO as modificações que vinha rea-v lizando em sua estrutura administrativa, aEsso Brasileira vem de desdobrar a sun atualRegião Central em três filiais — a do Rio, ade Belo Horizonte e Salvador. A medida vemcomplementar outras alterações semelhantesempreendidas pela companhia em suas outrasduas regiões — a Norte e Sul —, que foramdesdobradas, respectivamente, nas filiais deRr.c'iíi--. Fortaleza e Belém, e São Paulo, Curiti-ba--è Porto Alegre. Com o desdobramento daRegião Central, a filial do Rio brangerá os Es-tados da Guanabara. Rio de Janeiro e Es-pirito Santos; a de Belo Horizonte compreen-dera o Estado de Minas Gerais, excetuada azona do Triângulo Mineiro; finalmente, a filialdé Salvador atenderá aos Estado.- da Bahia eSergipe.

_ As modificações levadas a efeito visam,principalmente, a proporcionar maior descèn-traJiznção e autonomia a diferentes setores daEêsbjnaquelas áreas com o fim de aumentar nejàciência dos trabalhos de siiDrimento pef.ro-líiero c dnr maior flexibilidade r, organizaçãopara acompanhar o desenvolvimento geoeéo-nòmico do Centro do Pais.

A- filial do Rio terá como gerente, o SrA. Jacques de Sousa e Silva e como subgerehteinterinamente o Sr. Luís M. Figueiredo. A deBelo Horizonte, por sua vez. terá como gerenteo Sn William Zattar e como subgerente o SrEraldo Galvão. Finalmente, a filial de Salva-dor terá o Sr. David E. Ivy II gerente e o SrOsvaldo Gadelha de Abreu corno subgerente.

© FítGAO Sr. José Inácio Caldeira Versiani Presi-dente da Federação das Indústrias rio Estadoda Guanabara, enviou ofício à ConfederaçãoNacional ria Indústria solicitando, através deum questionário, que a CNI consulte o Depar-tamento rie Rendas Internas sobre a iniejWe-taeao do parágrafo único do arlígo 14 da Lei4.502, de 30-11-64 flmpôsto de Consumo), queestabelece: "incluem-se no preço do produtopara efeito de cálculo de imposto, os descontosdiferenças ou abatimentos concedidos sob con-diçao . O documento enviado pp.áfí entidadesrepresentativas das indústrias cariocas é comiposto de cinco perguntas e um exemplo decomn proceder sóbre o pagamento do Impostode Consumo.

© CIRJA I Convenção Industrial do Rio d» Janei-ro, sob os auspícios do Centro Industrial' doRio de Janeiro, náo se limitará a discutir pp-,-blernas regionais. Estes merecerão especial cui-daoo e exame, mas muitos dos problemas r.a-cionais e do interesse dn empresariado indus-trial também vão ser objeto de discussão embusca de formulas de interesse comum

'para

A3FÍLLAISa indústria e demais atividades econômicas.Dentre ot temas que mais estão despertando in-terésse, destacam-se: desen volvimento indus-'tria;; comércio exterior; politica industrial elivre iniciativa; assuntos sociais e trabalhistas;assuntos fiscais; produtividade; serviços de uti-lidada pública; expansão e integração; créditoe financiamento.

® FERMAGEE-.tá sendo fabricado pela Fermage Irídús-tria Mecânica Ltda., empresa com sede naGuanabara, um novo motor à gasolina, rnono-cilíndrico, de 2 tempos, refrigerado a ar, com9 HP a 40D0 rolaçõe?.. O referido motor, que jáse encontra no mercado nacional, pesa 27 qui-los, tem o consumo máximo de 1 1/2 litro porhora da mistura ójéo-gásoliná dé 1: Ki e podeser usado como estacionado, automóvel eu ma-ri ti mo;

© VOLTERRANAA Cia. Carioca de Lajes, fabricante daslajes pre-moldadas Volterrana, está fornecen-

do este tipo de laje para as casas em constru-ção nas Vilas Kennedy e Aliança, sob a respori-habilidade das construtoras Ecisa e Correia do.sSantos, respectivamente. A colocação das lajesVolterrana possibilitará aos proprietários des-sas casas construírem um andar superior.

© FE!RAA ETOP — Empreendimentos Técnicos,

Organização e Planejamento — inaugurou, naúltima sexta-feira, a Feira de Liquidações deMadureira. no edifício do "Shopping Center"Tem-Tudo. ora em fase de acabamento. Em-pre.sários de cerca de 100 firmas industriais ecomerciais esperam vender perto de CrS 1 bi-llião nos 3 7 dias em que a Feira ficará instala-da. O próximo empreendimento da ETOP seráa Feira de Liquidações de Brasília, cuja plane-jamento já se encontra em fase final.

© ÍNTER-AMÉRICÀNA

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Generai ElectricUm rolar pura gerador de corrente T.onlinua com 3 melros de ãiáme.trq (fotrii fr,iapresentado pela GE. em São Paulo, emseu "stand" na 11 Feira Eletro-Eletró-nica, Com o término dn Feira, ocorridoornem, o rotgr eslá sendo enviado para aCompanhia Siderúrgica Nacional, para ali-mentor os motores de um laminador deVolta Redonda. Inteiramente fabricado emCampirmas, no Departamento Elétrico Pe-sado da General Electric, êsse rolnr temcapacidade, de 4000KW e 7G0 volta e fun-cionará em 300 rpm.

Acaba de ser eleito para a diretoria da In-ter-Americana de Publicidade S.A. —• uma dnsmaiores agências de propaganda do País _ oSr. Júlio Ribiiro Neto, que já ocupava os car-5?os de gerente do escritório rie São Paulo esupervisor ria Região Sul daquela empresa,abrangendo os escritórios de São Paulo, Blu-menaii e Porto Alegre.

Q VÁRIASOSRAM rio Brasil, indústria paulista delâmpadas, está expor!ando filamentos elétri-

cos oara os países da ALALC. Sua última ope-ração atingiu q valor de 100 mil dólares. *Regressou de viagem à Europa e Estados Uni-dos o Sr. Sabi Barki, Diretor-Presidente deBàrki Roupas S.A. e que, naqueles centros,foi ultimar detalhes para importante lançamen-lo. de sua empresa, no mercado nacional rieroupas. * A missão paraguaia que veio-noBrasil, a convite da Eletrobrás, para conhecerns principais hidrelétricas do País. visitou tam-bém as instalações da Mercedes Benz. em S"oBernardo do Campo, ern fa-e do interesse dnseu país na aquisição de veículos pesados. *Vítor Berbara. presidente dá Céntuvy Ptibü-'•dade. é c;>nriiriato à presidência ds AssociaçãoBrasileira de Propaganda oura o biênio 05/fi7.* A Volkswrnen do Brasil bateu durante omês de iunho findo todos os recordes de ven-ria rie veículos, vendendo (;.pf;r! unidades ri» suafabricação. * Almeida Melo Publicidade Lida.,em. fase de expansão, vai transformar-se emsociedade anônima, ao mesmo tempo que au-mentará, de forma significativa, seu capital <-o-•••nl * Órbita S.A vem de lançar, em SãoPedro da Aldeia, o Motel Clube Costa do Sol.-om dois tines dc .títulos de sócios: oropr>etã-'rio e proorietário-resídenle. este último visan-do à participação de empresas.

ULTIMA HORA

* gente & show * ELI H^*°m

RESULTADO SURPREENDEU ATÉ O J€RlQ pai (lo "Miss" Alatu Grosso, Marilena de Oliveira, quev pura surpresa dr 95"!ó dos rsnrctadores oue eom-pareceram no Maracaiiáziiiho foi colocada em quartolugar, está disposto a pedir revisão dos votos, umu vezque acredita ler havido "marmelada" no concurso.

O pnl de Marilena tele-íonou, onlem pela manhã,para a residência deEvandro de Castro Lima,um dos componentes dojúri, para saber de seu vo-to. Evandro confessou quevotou pnra "Miss" SãoPaulo, Sandra Rosa, paraprimeiro lugar e em"Miss" Mato Grosso, parua segunda colocação. Emmeio á conversa, o pai dcMarilena afirmou ter vis-to uma troca de papeletase estranhou que a presi-dente da comissão julga-

doía, escritora DlnA SU-veira di» Queirós, não ti-v e s s e acompanhado acontagem de votos Juntoaos secretários. A Sra. Di-ná Silveira de Queirós,deu seu voto para primei-ro lugar a "Miss" Paru-ná.

Hoje à tarde, os respon-sávels por Marilena vãomarçter contato com osorganizadores do concur-so, exigindo que lhes se-iam mostradas as papele-tas com as ¦ assinaturasdos jurados. A vitória de

-•»''' í!.ff',';í ' ,'x yyyik .¦¦¦

'•sfc ¦'¦

iiDemocracia' VaiadaUnia das maiores vaias

ouvidas no Maracanãzi-nho foi provocada pelodiscurso do Sr. PhilippBootfcld, Diretor-Geral doconcurso "Miss" Universo,quando disse que o "Bra-sil é um dos paises maisfamosos rio mundo pelasua democracia". O púbü-co irrompeu numa vaiaque deixou «Mr. Bootféltídesconcertado. Para mos-irar que a vaia não erapara êle, mas sim. para afrase que acabara dc pro-nunciar — ignorando queo 1." de abril golpeou a

Júri InsatisfeitoOs integrantes da comissão julga,

íiora deverão reunir-se hoje para exigirrios organizadores do concurso a pu-blicaçâo ria imprensa carioca de suassúmulas, pois não querem ficar mal como público. Evandro de Castro Lima df-clarou que "nunca mais aceitará nenhumconvite para júri", explicando: "a gentevai la com boa vontade e ao final quaseé massacrado pelo público. Insatisfeitocom o resultado que nem nós meamosesperávamos".

Também Oscar Omstéin saiu abor-recido rio Maracanãzinho. Comentavaque deve satisfações ao público cariocae que exigiria dos organizadores rio con-curso a divulgação de seus votos. Outroque eslava revoltado, principalmente

democracia —, o públieopassou, então, a aplaudi-lo, principalmente quandoacrescentou que o "Brasilé conhecido mundialmèn-te pelas suas mulheres bo-nitas".

Depois dc anunciado oresultado — Maria Raqueldesfilou sob intensa vaia,dirigida não a. ela, maià desfiguração do resul-lado —, Mr. Bootfeld eo-montava com integrantesdo júri, que deixaram oMaracanázinho sob proh'-ção policial, que não acre-

Maria Raquel de Andrnd»que foi vaiada céreti <£_meta hora, causou surprti«a até mesmo aos meia-bros da comissão luigadnrn, que se mostraramsurpresos e Insatisfeitacom os resultados que iiferem daqueles éncohtí

"dos em sua soma narífcular. O Jornalista Állw',to pines, que participoudo júri. escreveu cm ,,,,jornal: "A falta de umconfronto mais demoradoou de unia nova vorificà"ção fêz com que os Ji»v"dos se retirassem a borre"cidos com o anúncio ofl"ciai, que não coincidiacom a sua decisão", o

.próprio locutor do cer^ame, Paulo Max, ficou sur"preso com o resultado õque aconteceu tambémcom a Sra. Maria Auguj.ta, da Socila, que, ao vernas mãos do locutor o re.sultado, ficou espantada èsaiu de fininho, pois já es-peraya uma grande vaiado público, que havia con-sagrado "Miss" MatoGrôssò desde a sua entra-da na passarela.

Ao final do certame co-mentava-se nos bastidoresque a vitória de "Miss"Guanabara foi impostapela Secretaria de Turis-trio, patrocinadora rio con-curso (pagou Cr$ 100 mi-lhões aos "Diários Asso-ciados"), pois assim seriamais fácil divulgar o IVCentenário do Rio de Ja-neiro. Dizia-se tambémque a classificação dô"Miss" Espirito Santo foiimposta pelo DeputadoJoão Calmon, diretor doórgão patrocinador doconcurso, uma vez quo"êle tem interesses po:i-ticos naquele Estado".

ditava na vitória de"Miss" Guanabara, ijacrescentou:

— "Miss" Mato Grossi)era, sem dúvida algumüja candidata que melhiirpapel faria no exterior.Tem o tipo de beleza lira-sileira e merecia a primei-ra colocação. Não querodizer eom isto que a ven-cedora seja ruim, mas éque no exterior estamoscheios de louras bonitas.F, uma morena do tipo de""Miss" Mato Grosso teriamuito mais possibilidadede vitória.

por não terem permitido que um mem-bro dn júri acompanhasse a contagemde pontos feita pelos secretários, era oSr. Oscar Santamaria, que afirmava tu-votado em primeiro lugar para "Miss"Mato Grosso, "a grande injustiçada aocena me". Quem menos falava era a eu-lunlsta Pomona Politis: deu o voto paiaprimeiro lugar para "Miss" Minas Ge-rais. E nào fazia segredo dessa intençãomesmo antes de iniciado o desfile.

Mr. Bootíelri observava que o gran-de erro do concurso é colocar mulher tiojúri. No "Miss" Universo — dizia — náolemos mulheres na comissão julgadora.Está provado que mulher não pode jul-gar mulher. A vaidade natural nào per-"lite um julgamento do.s mais sincèrus'.;

• O Sr. Edilson Vare-la, diretor-geral do

concurso, saiu do Ma-racanã zinho a medrou-Indo. Comentava comalguns amigos que "sin-ceramente não acredi-tava numa reação tãoviolenta do p ú b I i c oquanto a» resultado". Eacrescentava: "Nuncavi uma vaia lão gran-de cm minha vida. Eraile fazer medo. Não seicomo Maria Raquel te-ve forças para desfilarsob aquela gritaria tô-ria".O Para os patrocina-

dores do concurso oresultado foi uma cou-sagração comercial.. Es-tatísllcas provam que omaior mercado de eus-méticos e de maios hoBrasil fica na Guana-bara. São Paulo c Mi-nas Gerais, que por si-nal são os Estados das

Flagrantes(rês primeiras coloca-des. Por sinal ou porcoincidência.,.

Solange Dutra Nu-velli, a Bainha do

IV Centenário, compa-receu áo Maracanãzi-nho. Só que a mesa nú-mero 01, onde fieou. foicomprada por seu pai.Novairientc a Secretariade Turismo esqueceu deconvidá-la. E até mes-mo de recebê-la ;i cn-traria.

Entre a platéia co-mentava-se :\ cons-

tituição do júri, forma-rin em sua maioria porp-ssnas desconhecidasdo grande público esem qualificação parajulgar beleza feminina.

Na véspera do con-curso, as "misses"

fizeram uma g r a v eameaça: não desfila-riam se a treinadora

Estavado que

I e ma.nha,

oficial, Sra. Augusta,continuasse a nialtra-tá-Ias, romo vinha fa-•/endo desde O inicio dosensaios. Os organizado-res dn certame pediramentão a Maria Augustaque na noite rio desfileficasse mais calma. Eela atendeu.mais afã velnunca.O "Miss" A I

oue voltou a ser con-sagraria pelo públicocarioca, também tinhapreferência por "Miss"Mato Grosso. Contenta-va que "ela era real-mente a mais linda docertame" c que "desdeo início acreditava emsua vitória".• O fato é our. eom a

insatisfarão do pú-blico e (lo próprio júri,ns organizadores doconcurso têm mtl.lt acoisa para expliear.

* few6?Cttf*Q tÍt JW©s«r©j3® >v horóscopo

rO Tempo e os Fenômenos

No comando dn Cr,:mo. Júpiter detenha trigono coma Lua e quadratura cor,, Saturno. Temperatura mistayentamasda direção Sorte. Visibilidade aJetàdH- tardeT^TfV c!riVaS eKaMa» ™* *»»'»' IrZtnhosasdoEstado do Rio. Instabilidade em SP. Seca no Sul.

-k horóscopo y<r faotré&mp® ir PROFESSOR PRAHDIPara H de julho de (iã

CARNEiRQNasc!rf;5 enl rs

l!h dc 21 de m.ir-Ço e 13h de 20 deebril — Disposiçãopara vmcer na nr-tn clássicí, r.í', nt-mus, nes alrilos ena aplicação de leis

*¦ regula men»os.Início de relaçãonfeíiva que náotorrecjjondçrá lo-talrru-i-ifc. Confinai-dade proveitosa nsprofissão. Embs.a-çoj de parenteseom íyloritíítíes.Intuição.

TOURONascidos entre

Uh à* 20 o'e ab-íie th de 21 de maio— Cetiletcs cemPessoas benéficasdo outro sexe. Ccrsção efet vo pie-domina contra ntendências matéria-listai. Sintomas de(fissidáa nes rela.cães. £mi£dàe$ su*perficlais. Esforçopara manter a bar-monia doméstica-Habilidade de noi-t* nos negócios.

GÊMEOSHãStidci e n f r e

th de 21 de maio e14h de 22 de iunho— Espir Io dinâmi-co. Exilo nos p!a-nejameníos refe*rentes a imdvitii erealizações açríto-tas. Sorte nas es.peculações comer,ciais e a-iminisfra-I i v a s. Habilidadenes invenfofi e nasmformas. Lucro»liit-Eptredcs peianolie. Imaginaçãoproveitosa. Afslo.Intuição.

/Vo Brasilt-StOuraçoes funestas atingem a magistratura federal<• os. professores universitários: obscurantistas planejamhumüha-los. Morte de pessoa ilustre. Atentado politicorecta •.:: portões mais um grande organizarão brasileirahm prosperidade as emprêtas imperialistus.

CÂNCERhfascícíos entre

l«h d« 22 de |u-nho e 2h rie 23 dejulho — Configura-rões hnr.éf cas pe-Ia monM nos ftV-tivos i B:'-n'nisti-a-tive* InspiraçãoBo?s no'icIas. Apli-cação ná profissão.Intensldad» efetl-va. Vontade de re-orgoniior a viriaemocional. Exilo li-terírio. Desenvolvi,mento espiritual.Wolte adversa.

LEÃONascidos r n t r e

2h de 23 de julhoe Sh de 23 d? agè_-to — Acerto nosempreendi-mcrles ecmercíaise administrativosP.eehilllação. Soileras etneculaçõcs.Fel cidade nes en-eoníros a f e I i v os.Avanro na correi.tô. Gênio inventí.vo. P r o s p er Idadenos Imóveis e me-ias. Reformas ecorreções proveito-^as.

VIRGEMNascidos entre

8h de 23 de agôs.to e 8h de 23 riesetembro — So-nhos agradáveis.Bcas noticiai demorihi. In-.plração.Prosneridade paraquímicos, constru-\oi->.% c magistra-dos. Perigo parapíren'e de dia. Sa.thfflÇíiO pfia tarde.Lucros tnespora.dos. Intuição. ÊxI-to na aplicação deleis e planejamen-tos. Afeio.

Nó MnndoMarcha a ciência interplanetária no

e o parapsiquismo no Sul. Novos inventodo num pais oriental, com derramumenttir.feilo Johnson. B(itu>hos cruentas no Vricuiins correm ao Wall Street. Europa

BALAIs ÇANascidos enlre

8h de 23 de selem-bro a 8h de 23 deoutubro — Sortenas especulaçõescomerciais e politi-cas, Lucrrs inespe-r a d o s. Enconlroscom penso «rs do ou-tro srxo beneíicisaos negòciss. Achados , o b j e t o s ex-traviados. Motiva-cões proveitosas.Intensidade emo-cional. Desenvolvi-mento espiritualptla noite.

ESCORPIÃONaçcirics entre

8'n de 23 de oulubro e 8h de 73 denovembro — Ener.cia no desenvolvi-mento dos etforrosno trabalho. M*dlu-nldede positiva.IntpTraçfio "aramúsicos e poetasDesenvolvi-mentos dos conhe-cimenlos matemáll-cos e financeiros.Sorte nas espe-cul/içóes comerciais. Dliculriadespara parentes

Herriis/ério Nortes. Golpe de Esta-o de sangue. Sa-etname. Salame-em paz.

SAGITÁRIONnicidos entre

8h de 23 de novem-bro e 12h de 22 dedetembro — So-nhos agradáveisnorém, estranhosEces noticias pelamanhã referentes nneoòcios e novese m p r • e nd'men.tos. Inspiração edesconfiança. Dili-culdades inopina-das. Planejamentose Iniciativas queproduzirão funes-tos resultados. P».riflo.

Os FluidosCurulinns favorecem o íratamcnío das doenças ern-

nicas e. da água acumulada no organismo. A'ão aconselhojiio pernoitar fora do domicilio. Nuse.idus, sobem nos om-bros alheios. Aniticrsarioníes, expostos à ira das autoridti-des. Os que adoecem terão perigo apôs o 14" dia,

CAPRICÓRNIONascidos n t r e

12h de 22 de de-lembro e 6h de 23de jõneiro — Dis-posição, calma eproveitosa pela ma-nhã. Noticias boné.ficas e esclarere-doras. Dificuldadesrepentinas Inimlnos t r a I ç o e i ros.Eiibaraços inopina-dos. Dilaçáo. Que-d» de posição. Pre.i u i i os. Esforçosinutrls. Ameaça depsilgo. Dor de ca-beca.

AQUÁRIONoscirfos entre

6h de 20 de jnnei.ro • 8h de 19 dcfevereiro — Difi-culdades agravadasde manhã e de tar-de. Adversar iosviolentos e prejudl-cias. Saúde dese-qullibrada. Ameaçade acidentes ou In.cldcntes. Sofrimcn-to de ferimentos (i-sices ou morais.Posição ameaçada,R o m p I m ento dea m i i a d e s. Sofri-mc.ito.

PEIXESNascidos entre

8h de 19 de fe*""reiro e 12b dc 21de m a r ç o — So-nhos agradável».Clarividéncia. Ms-nhã de boa dispo-sição para prande»e m p r e e ndimíP"tos. Inimigos lin»provisados prejudi-cam cs trabalhos «atentam contra »

posição. Calúnias.Ameaça de escán'dalo. Afaslamentflde pessoas influetr.tes.

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THER--^CESÀRIOALVIM

o assunto éSegunda-Feira 5 de Julho de 1965 - PAGINA

A MORTE DE UM MITO

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CEXTA-FEIEA, ã« dez p mela da noite, em pleno redutolacerdlsta, centenas de buzlnas anunciaram a morte

do mito Fontenele. Espetáculo lnolvidavel! A Avenida Co-pacabana apresentava-se cortada, de quarteirão em quar-telrfto, por cavaletcs de madeira dispostos no sentido ho-rizontal da rua. Boa parte da Policia Militar foi requlsl-tada para impedir que as viaturas corressem pela hãbl-tual via de trânsito. Requisitada para proibir, portanto,para nenar, para ameaçar. Inibida pela má-vontadc comque um PM me Informou, que a avenida havia sido inter-ditada para a pintura de faixas de travessia, encolhi-me-no banco do carro e dispua-me a esperar o escoamentodo.s veículos que, à minha frente, procuravam alcançar,pela flua Miguel Lemos, a Avenida Atlântica.

Durante dez ou quinze minutos, estacionada entre ou-tros cidadãos e:adocumente pacientes, fiz um cruzeiro men-tal por terras muito e sempre visitadas, onde a Polícia éuma instituição a serviço da população fixa e da flutuan-te, onde os guardas de transito aprumam-se todos paraindicar um caminho, informar as horas ou, mesmo, para.delicadamente, cobrar uma Infração. Procurei, depois,lembrar-me se, em outro qualquer lugar do mundo, meteria acontecido encontrar operações de trânsito Impro-visadas como essa, e confesso que minha memória nãoacusou nada semelhante.

Consegui avançar um pouco, e verifiquei, de longe,aue havia carros circulando nas duas direções, pela Ave-

nida Atlântica. Porque, exatamente nesse dia, quando,aquela hora, a máo é única e na mesma direção que a daAvenida Copacabana?

Passados mais cinco minutos, começou o festival debuzlnas. O carro da minha frente era o de um lacerdlstaóbvio e insistente: tinha, ainda, colado, ao vidro traseiro,o plástico "Lacerda 65". Pois ésse também buzinou — ecomo! Um agitador, ali. aproveitaria a ocasião para darum viva ao Governador e outro a Fontenele. Enquanto osmoradores da rua vinham às janelas, alguns sonolentos,outros interrompidos no seu tranqüilo joguinho ou naapreciação rie um programa dc- TV, os motoristas atingiam0 clímax da indignação. Acreditando ter uma desculparazoável para o atraso com que me apresentaria a umcompromisso, fiquei imaginando a razão da impaciênciadas outras vítimas da armadilha: uma viagem, um casode doença, uma entrevista em televisão, uma visita ceri-moniosa, a hora de amamentar uma criança, a namoradanova, o encontro marcado em lugar público ...

Para completar, um aviso ao Juiz de Menores: na es-quina da Avenida Atlântica com a Rua Xavier da Silvei-ra, um escoteiro de doze ou treze anos tentava, de apitona boca, dirigir o trânsito. O único PM que avistei no lo-cal, trocou uma continência com éle e, certamente, cum-prindo ordens, voltou à Avenida Copacabana. O meninoficou ali. depois das dez horas da noite, desacompanhado,"pronto para servir", de graça, ao Governo do Estado.

falhinha-UHrROUST TEM SEMANA(\ PEN-Clube do B.asil vai instalar às 18hJ de hoie h "Semana Proustiann", queinstará de programas sociais e culturais eJuntará com a participação de uma sobrinha

.escritor, Su/.y Mante Prousl. No progra-a de abertura da Semana haverá exposição

ptográflca e de livros raros, palestra de

júzv Proust, projeção do filme "Le Temos

[•Une Vocation" e ceia na residência do Sr.fálter Moreira Sales. O programa de ama-há prevê visitas à 1,'íreja da Candelária e

ic Mosteiro cl? São Bento, almoço na revistaManchete", conferência do Acadêmico Jo-ué Mcn'elo. coquetel na residência da S-a.

iríos Guinle e jantar no Copacabana Pa-'e.

A« 8hl5m de hoie. o Diretor da EscolaPolitécnica da PUC, Professor Carlos

Liberto Del Castilho, falará à imorensa sô-ire o I Simoósio de Escolas de Engenharia,üe será realizado na PUC. de 11 a 18 deste\ês. A entrevista será na PUC.

As I01i, snrá iniciado o Seminário sóbreIntrodução à Fr-nomcnoloçia do Esoírüo

» Hegel, na Faculdade de Filosofia d** PUC.seminário, dirigido pelo Professor Rrbert

õaeman, titular da cidiira rte Filosofia e[clücação c'-i "Techn:sche Hochicule, detuttçart, Alemanha Ocidental, dever* es-«nder-se até o dia 17, com aulas dns terças

saxta-feiras, das 10 às lüh. É dedicpdo arofessírfs He Filosofa e pessoas com algu-'.a introdução filosófica.

As 21 h. "n Teatro Municipal, a Socieda-da-:!'! A"C-Pró-Arte oromovf-á um re-

Ital da cantora Maria Lúcia Godói, Do oro-rama constam obros d? Luis Mison, Jur-násquaz, An*onio Rosá'ez, John Dowland,jjornas Morley, Henry Purcll, Fnuré, De-jíssy, Lerenzo Fernandes, Vila-Lóbos, Ma-o;l ('o FMla e Rar*'imaninoff. Os associa-ns ria AF,C-Pró-Art.e utilizarão o "tiçlcet"[' 6, Os demais interessados poder"1 obterjformnções nn Ru*i México, 74. sala 601.

0 Dirofnr do Centro de Inform*"*ões só-bre Matemática Elementar e Sunerior,

rofessor Bavnrd Demsria Boiteux. comuni-que o CIMES instalou sua sede defini-*'a na Avenida Treze de Mnio. 13, si'a

715. onde oontn com uma biblioteca es-jclalizada cie dois mil volumes. A biblio-ca está à disposição de professores e es-dant"r, de segunda a sexta-feira, das 8 ashoras.

ACONTECEU HÁ DEZ ANOS

.4 Einhai.racln cios Estados Unidos escla-rpein que não liaria qualquer ameaçade negativa de. visto a "Mis" Bras'il-ã5,Ernilia Correia Lima. Os rumores de.aue tiú ocorreria surgiram depois queBmilta deu uma entrevista ao jornal"Imprensa Popular", declnrrtndn-se a fa-vor dn paz e contra o emprego da bombaatômica.Chegava no Rio o General Mark Clark,'^-comandante das forças americanas nafrente da Itália. Dizia o General que não(icrectitaua na possibilidade de deflagra-cão de urna nova guerra mundial, masfrisando que os Estados Unidos se pre-Viravam para enfrentar tal cuentuali-

, cinde.tConientatuio a ultoriaia excursão elei-

rorol dos Srs. Juscelino Kubitschek e[Joao Goulart ao Norte e Nordeste doi vais, diria 0 Governador Antônio Bai-SPtno.' "Quem

fôr contra Vargas não terá.''"'" do povo". O Governador Mioiip!

Couto Filíirj, por sua vez. dizia no visitarCimara Municipal dc Niterói: "O

tunel nio-Ariterói será concluído rmmeu Governo".

ONICOS DA VIDADIZ

que a moda agora é cérebroeletrônico. Nos Estados Unidos,então, faz mais sucesso que ar-roz de terceira na feira de Ira-já. Aliás, americano não sp

emenda, nào é mesmo? Faz pouco tem-po eles inventaram uma geringonça des-sas lá e espalharam a informação de queo cérebro era capaz de descobrir o casolideal. O.s candidatos a casal ideal de-viam preencher uma determinda ficha.que seria colocada dentro do cérebro, pa-ra êle decidir.

Quinhentos homens encheram fichi-ilhas que foram enfiadas de um lado docérebro e quinhentas mulheres encheram outras tantas fichinhas, que foramenfiadas do cutro lado do cérebro. Ele-trônicamente a máquina decidiu qualo casal ideal e os dois cocorocas casaramsol: os auspícios do fabricante do cére-bro depois que suas fichinhas foram se-lecionas e cuspidas lá de dentro.

A publicidade, tá na cara, foi imen-

sa, e o casal perdeu-se no burburinho no-va-lorquino. Como, minha senhora? Sesão felizes até hoje? Ora, dona, que in-genuldade! Um mês depois o maridoapanhou sua mulher ideal botando osanto prá baixar em outro terreno e deu-lhe a maior surra. Está claro que o di-vórclo não teve a mesma publicidade docasamento, porque a fábrica do cérebioeletrônico gastou multo mais dinheiroem abafar o escândalo do que em pro-mover o anterior casamento.

Mas — como eu dizia — americamnão se emenda. Agora mesmo vem de láa notícia: "Por três dólares apenas, qual-quer cidadão norte-americano pode es-colher, eletronicamente, sua companhe:-ra ou companheiro, depois que s? fabr'.-cou o Selectron, máquina colocada a ser-vi.o da felicidade conjugai".

Nào vai dar certo, não é mesmo?Tem tanto nego pela ai que escolhe arnülher com o maior carinho, o maiorcuidado, e depois penetra pela tubula •

staníslawPONTE PRETA

ção, como é que um ta! de Selectron vaisa^er escolher prós outros?

De qualquer maneira, fica o rr-gis-tre e, para provar a vocês que cérebroeletrônico está na moda, podemos adian-tar que a SUNAB comprou um cérebrodês?es para resolver o problema do au-me.to dos preços. Ah, rapaziada... pa-rece até que eu estou vendo. Quando elespuserem o cérebro para resolver — porexemplo — o problema do leite, vai co-meçar a sair fumacir.ha, vai dar aquelaror.queira na máquina e — de repente —

purr.mmrnm... vai pular parafuso prátodo lado.

»» *...•••%••••• ¦. ,VL#"'"! • „* • • -

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Fo focalizandoE F.!S AS \OTJCIAS: Aiziro Zarur desmentiu raivoso essa

história de que ia übandonar sua candidatura a Presidência daRepública para ser Governador ela Cu.inahara. O piufeta do rádionão quer tomar a sopa em prato raso. Ouer em prato fundo. **"

Em Londres, »*streou a ópera de Arnold Sclioenbern "Moisés eAarão", causando grande polêmica na Imprensa pela ousadia damontagem. Há urra cena de bacannl que c feita com tal realismoque) depois da estrela, v.irios atores que não fazem narte do elencopediram para trabalhar de eraca. *** F.m Bc.o Horizonte, o Sr.Benedito Valadares surpreendeu os meios políticos com a decla-ração de que, em sua familia, também existe sobrenome CasteloBranco, o que assegura o seu pareniesco com o Presidente daRepública. Por essas e outras é que os mineiros — que conhecemsobe|amcnte o cleclarante — costuirurn dizei que foi o Beneditoque ensinou o saci a pular, o tatu a abrir buraco, o gato a subirno telhado e o cachorro a usar o poste. «'* Consta que depoisdaquele episódio comentadlssimo, em que o Sr. Carlos Lacerdaatirou 18 vezes numa rohra laracuçu, quando seguia para CampoGrande, e só no d,*clmo-o'tavo tiro conseguiu acertar, o Go-vernador voltou para o Pai * mandou um de seus asse.ssó-res jogar num milhar da Vias. no dia seguinte deu ma-caco. Primo Aitamirando, grunfie autoridade em jòsro-de-bieho,achou que Lacerda bobeou na > rolha do bicho. E esclareceu:"Depois daqueles d?zoito tiros, ficou urovado epie ele não temjeito para aceitar na cobra". '" Lídia Nascimento, que viviacom Almir Mendonça, ao vé-lo ilie-çar em casa com a camisasu|a de bíitom, aproveitou a e -ar.ião, pois fritava umas sardi-nhas no azeite, para derramar a frijideira no distinto. Cie foipro nosocômio e ela para o :¦ imlssárlo do dia. Bem feito —conforme ponderou o distrauli Rosamundo — "marido não seprepara no alho e óleo";

Da Correspondes: cia

MARIi GLADIS - Numa cena de "Chão dos Penitentes'

e num truque fotográfico dn Agência Jornalística Imagc.

Quanto mais longe roce estiver de Marta Gladis. mentor

você a vé. o que não deixa de ser uma pena. - tFoto Image,

gentilmente cedida à FL.)

IEDO MENDONÇA — Riu'GB) — "... A Agência Jor-nalístlca Image resolveu am-pilar ainda mais seu campode ação: depois de lançar coir.êxito, e você bem sabe dissoo programa de televisão "Ima-

ge do Craque", e de organizaro primeiro

"pool" jornalístic >do Brasil, no qual está o pre-sidente da Pretapress, quandovai distribuir noticiário da Co-pa do Mundo a uma cadeia de50 jornais, Image acaba de ln-gressar no teatro. Não, meuraro, nenhum dos nossos co-laboradores vai ser galã, em-bora o Flávio Damrn talvi"desse um excelente ator paricomédias inglesas. Estamos, is -so sim, dando nova dimensão

à utilização da foto e do "sil-

de" como elementos de dina-mização na linguagem teatral.Assim é que Image é responsa-vel por todas as fotos da pe-ca "Chão dos Penitentes", den-tro de um novo sentido.plásti-co, e preparou a foto-chave dapeça, que será usada em anún-cios e num grande painel fo-tosráfico (3,50m de altura po;--,00m de largura^ que será colóctdo na frente do Teatro Jo-vem..."

Tá bem. Mendonça, tábem'.-. Nâo precisa explicarmais nada. Olha a foto aí,a 11 n d a n d o a página, em"avant-premlère". a tão elo-giada 'oto de Maria Gladis.

ALEX

VIANY

o filme é 100.000 DÓLARES AO SOL.1

Í-J.í;,;jl: ^ÍW^^V^^^f-

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que ele é mau-caráter.

EAN-PAUL Belmondo e Lino Ventura formam uma

dupla de contraste: o que o último tem de sólida-

mente fleumático, de sisudo, o primeiro tem de |0-

v oi, de displicente. No físico, sào também antipodas:

Eelmondo, longilineo, elegante nos movimentos; Ven-

tura, encorpado, atarracado, um "dur" cem por cento

Partindo dessa diversidade, o diretor Henri Verneuir

tira dela o melhor que o filme tem em efeitos comi-

cos, nas situações em que os dois amigos, provisò-namente inimigos, se defrontam, ora com astúcias,

Cia na forço bruta, quando não na ponta de uma es-

pingarda.O toteiro bem dialogado, em que Verneuil tam-

bém colaborou e que se baseia .'•um romance de Ciou-

dt Veiliot, é sobre os motoristas de uma f.ota de ca-

n.inhòes que faz a travessia do deserto na Nigériatrensportancio mercadorias opaientemente inocente*»cemo sacos de batatas ou de cimento, mas se presu-me que seja algum contrabando, mais provavelmentede armas. Um caminhão novo em talha desperta oci bica de Belmondo, que, íncentivedo pela sua oman-to, Andréa Pcrisi, resolve roubá-lo. Quando o donoda comoanhia dá pela coisa, efe ece a Lino Venturadinheiro para caçar o ladrão. Ventua aceita e parteno enculço do ex-amigo, acompanhado de Reginaid

Kernan, um aventureiro americano. Mos com o queo*, dois oerseguidcf..*5 nào contam é com a artimanhodc perseguido, que inventa os golpes mais baixos in-elusive o de avisar co dano de um bar e posto de gasoli-na não sc que o Ia', ^o é Venturo, mas que também éle"dobrou o fio" e . apaixonou pelo ame. icano comquem está fugindo. Isso, quando os outros dois che-gam mais tarde, provoca uma tremenda quebradeira'a 1'amencaine" no bar. E assim por diante, Beimon-do vai pregando-lhes peças ao longo do caminho, atea cena tinal no pátio de um cabaré, com uma boaluta paro arrematai .

Esta alegre e oventu.asa comédia fem, entreton-to, um defe to: prolonga-se demais e com isso a ane-dera perde parte da graço. Um ótimo desempenhodc todos cs envolvidos no filme.

FICHA TÉCNICA: "100 000 cío/lor$ ou SoleiT. Di-reçõo c/e Henri Verneuil Roteiro de Verneuil e outros.Elenco: Jean-faul Belmondo, Lino Ventura, Bernard Blfct,Reçinald Kernan, Andréa Parisi. França, preto e bronco.

cine-rondaLUIZ ALIPIO DE BARROS

"NOVIÇA" NA PRAÇAI ANÇADO inexplicavelmente em cima de"My Fair Lady", fazendo com que, qua-st ao mesmo tempo, duas superproduções delongüissima metragem baseadas em peçasmusicais de sucesso da Brudway estreassemna. Cinelândia, "A Noviça Rebelde" /títulohorrível arranjado para a versão para o Bra-sil da fita "The Sound of Music") está opartir de hoje dando o ar de «ua praça napraça carioca e fazendo concorrência a "MyFair Lady". O que vem provar que, mes-mo se reunindo todas as terças-feiras naassociação que as congrega (?j, a ABC (As-sociação Brasileira Cinematográfica), as dis-tribuidoras norie-umencanas que operam noBrasil não afinam lanlo e tém ai suas di-vergéncias... ao ponto de náo ligarem para,éste negócio de união para o bem comum.Mas, vamos deixar islo pra lá. pois eles,que se dizem brancos, que se entendam...O que nos interessa agora é cejnversar como leitor sóbre a fila, isto é, "A Noviça Re-belde". Bem, é a versão cinematográfica deum grande sucesso da Broaduiay, com "score"musical da famosa dupla Richard R.odgerstmúsicas) e Oscar Hammerstem II (letras),e que por sua vez já foi inspirada (a peçamusicalj naquela história da família Trapp,fn-tória que o cinema de língua alemã jáa proi; ei tou em fuinha enjaadissima. A d:-reção é de Robert Wise, que brilhou muitoem "West Side Siory" e aqui não podia fa-zer mais. A grande atração da fita, sem dú-vida, será Julie Andreuis, que prova, comtodos os "ff" e "rr", ejue a Warner cometeuuma grossa besteira em preteri-la, em favorde Audrey Hepburn, para o papel cinema-tográfico da Elisa DoeAutle de "My FairLady", quando a Andrews foi a extruordind-ria criadora do pape*l na Broadi___ e cantamesmo, de verdade e com uma voz esplén-dida, enquanto n Hepburn teve que ser du-blada, nas canções, pelo soprano Marnie Ni-zon, que, por sina!, em "A Noviça Rebelde"faz uma daa freiras <a irmã Sophia). Umdetalhe para nós, negatiuo de "A NoviçaRebelde": a partitura musical, que é umadas mais fracas de dupla Rudgers-Hammers-tein, autores de tantof e tantos sucessos. Apia teta sai do cinema e nâo assovia e nemcantarola nenhuma das músicas da fita; piorainda, não guarda na lembrança as notas denenhuma delas — talvez guarde a cançãobase da fila. 'The Semnd of Music", muitobem intepretaeiu por Julie Andrews, ou tal-vez ainda a canção "Edetujeiss". liquidadapela interpretação de Chnstnpher Plummer.

O SUPER-"BANG-BANG"

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COTAÇÃO: * it *

A semana, porém, em matéria de superproduções, não ficará apenas em "A NoviçaRebelde" (ou melhor, "The Sound of Music"'.t que na quinta-feira começará a ser exi-bido. em amplo circuito e em sessões comer-ciais normais. "A Conquista do Oeste" (Hou*the West Was Won), um super-"westem"iA fita. é bom que se diga. foi rodada emcineratna. o que quer dizer que houve uma.natural preocupação de se tirar o maior par--*-"'tido dos elementos grandiosos que o gênero"bang-bang" podia fornecer ao impress-.o-nante campo visual do cincrama. E, de fato,

"nos cinco opisóriios que compõem a fita(três dirigidos por Henri' Harthatcay, umpor John Ford e um por George Marshall.»,não faltam as seqüências grandiosas — o es-touro de umn manada de bisões, o campode batalha rin Guerra Civil, a descida de umalangnria-casc de pioneiros pelas corredeirasdo Rio Ohio, a luta de xerifes contra bandi-dos em um trem carregado de toros de ma-deira e em movimento, etc. Vimos a fitaem cinerama em um cinema de Nova Ior-que. Não sabemos como resultará tudo aqui-le a que nos foi dado assistir na reduçãopara cópias normais de 35 milímetros, já nue .,a fita i*e,o para o Brasi! na sua reduçãopara 35. Em cinerama. a coisa funcio-nou. Funcionará e?n 35 milímetros? É o quese vai ver, agora.

* AS OUTRAS fITASCompletando os lançamentos da «;ema-

na, há um, desenho animado dc Walt DU-ney. df lon(ta metragem. "A Espada é aLei" (The Sword and the Stonel. Baseadona lenda da espada mág/ica e na infânciado Rei Artur. Claro está que o mágico Mer-lim esta na história. Pois não foi èle que,segundo a lenda, disse qur "aquele queconseguir retirar esta espada da pedra teráo direito de ser o rei de toda a Inglaterra"?Cm programa especialissirno para êste mêsde julho, mês de férias escolares.

Há "A Fúria de Aquiles'", um» "aven-tura mitológica" rodada na Europa (pelositalianos) mas que nos chega em sua ver-são em inglês. Cma grande turma da mi-tolorla grega — Aquiles, Clisses. Agame-non, Briseida, Crlseida, Etpre. Priamo. Pa-trorlo, etc. esti» firme no "desenvolvimen-to dramáticei" da película, que tem comoprincipal intérprete o fortudo Gordon MU-chell.

Há "Mary, Mary". Qtie é a versão ei-nematopráfica de uma peca que fêt umgrande sucesso na Broadway. Cma dessascomédias simpátlc-s, com pinceladas ro-mânticas. Oebblc Reynolds é a "estrêta".

Ela t o personafrem qne ela intrrprtfta sàoa base da fita.

E ha, finalmente, uma comédia inglê-sa, "Deu a Louca no Ooutor" (In the Do-ghonse). com Leslie Phillips e Pegçy Cnm-mini. fita que é «ma incógnita, e "O rou-bo do Trpm Correio" (El Robe» ai TremCorreo). um •'w^5tern•, mexicano. O "mn-

< >nbei" »la frta é um rapat chamado Car-lo.s Corte».

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/JS confetis e serpentina lançados no caminho dunova "Miss" Brasil nâo esconderam a atmosfera

de frustração, nos instantes finais do concurso. Aspessoas próximas à passarela aplaudiram à sua pas-sagem. procurando mostrar aue a vaia náo era con-tra a loura suave da Guanabara; era contra a mar-melada dc que o público suspeitou desde o começo.

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Texto d2DOMINGOSMEIRELES

Fotos daDEMÓCRITO

BEZERRAe RODOLFOMACHADO

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Os jurudos mostraram-se surpresos com o resultado. mornaHOUVE

marmelada.Esta a opinião de 20 mil pessoas que vaiaram, por cinco mi*

nutos, a eleição de Maria Raquel de Andrade, loura, carioca, deolhos azuis, para

"Miss" Brasil 1965, enquanto Marilena OliveiraUma, a morena de Mato Grosso preferida do público, ficava em 4.° lugar.

A vaia, de fato, não se dirigiu à "Miss" Guanabara, de feições meigas, masaos promotores e ao júri, êle próprio surpreendido com o resultado. Minutos an-tes, o público (cadeiras a Cr$ 30 mil) vaiara, com igual determinação, uma re-ferencia à "democracia" brasileira, feita pelo Diretor-Geral do Concurso "Miss"Universo, Phillip Bootfeld, num "speech" até então muito aplaudido.

As FinalistasMaria Raquel dc Andrade foi

eleita aos 30 minutos de ontem,vencendo 24 outras candidatas.Quando ouviu seu nome como pri-meira colocada, a íòurinha abra-çou, em lágrimas. "Miss" Univer-so 1964. Kiriaki Topsey. ''Miss"'Alemanha, emocionada com a ce-na e diante da vaia ensurdecedo-ra. não se conteve e começou no-vãmente — ela o faz com freqüén-cia — a chorar no palco, ehxugàn-do as lágrimas com a luva da mãodireita.

Sandra Peno Rosa. represen-tante de São Paulo, colocou-se emsegundo lugar; o terceiro coube àcandidata de Minas Gerais. Berc-nice Lunardi; o quarto lugar aMarilena Oliveira Lima; e o quin-to à representante do Estado doRio. Use lone.

Maria Raquel de Andrade, re-prèsentará o Brasil em Miami. noConcurso de "Miss" Universo: asegunda colocada. Sandra Rosa,seguirá para Long Beach, a fimde participar cio certame de "Miss"Beleza Internacional, e a repre-sentante de Minas Gerais. Bereni-ce Lunardi. será a representante'do Brasil no Concurso de "Miss"Mundo, cm Londres.Como Foi

Como no desfile que elegeu"Miss" Guanabara, o de sábado,iniciou-se com atraso de quareri-ta minutos. Uma banda da Poli*cia Militar tocou, no tempo de es-pera. um "pout-pourri" d*> músicascarnavalescas, enquanto os espec-tadOres das arquibancadas im*n*o-visavam uni baile de carnaval,dançando, cantando e batendopalmas.

Quando o locutor oficiai ".nn-i*ciou o.s membros do júri. o públi-co vaiou o nome de Evandro Cas-tro Lima e aplaudiu o de DináSilveira de Queirós. Pomona Po-litis, colunista social, foi tambémvaiada. Quando foi anunciado onome da representante do Secre-târio de Turismo. Sra. Ligia Sam-paio Viana, a platéia esboçou unimovimento de protesto, gritandopela primeira vez; — Olha a mar-melada!

O desfile em conjunto, em tra-jes típicos, começou às 21h45m,

com as "Misses" internacionais emfila. por ordem alfabética, dc umlado. e as representantes estaduais,do outro, na passarela. "Miss""Misses" Estaduais

As representantes do Acre e deAlagoas iniciaram o desfile emduplas, das candidatas ao títulode "Miss" Brasil.

Durante a apresentação emtrajes típicos, a candidata deMato Grosso foi a mais aplaudi-da, com uma vestimenta de penasbrancas e cauda longa, e cocarazul e amarelo. A representantedo Maranhão atirava pergaminhosaos espectadores localizados emvolta da passarela. "Miss" Alagoas,muito .sorridente, tocava úín pan-deirinho, que fazia parte do seutraje típico. A representante deSergipe, por ser impar o númerototal das candidatas, desfilou só-zinha e foi a última a retornar aopalco.

O desfile das "misses" Interna-ciohais teve início às 22h5m. comas representantes da Alemanha eArgentina formando a primeiradupla em trajes típicos. Quando olocutor anunciou as candidatas quiiriam abrir a apresentação das"misses" dos outros países, o pú-blico aplaudiu novamente a repre-sentante da Alemanha, e vibrou,delirantemente, quando ela par,-sou diante do júri, acenando paraas arquibancadas.

Em Vestido de NoiteA apresentação em conjunto,

em vestido de noite, das cândida-tas estaduais, começou às 22h45m.com a.s representantes de Sergipee São Paulo abrindo o desfileQuando voltavam ao palco, depoisda exibição na passarela, "Miss"Maranhão pisou no véu de gaze de"Miss" Minas Gerais, que levou umsusto e quase o perdeu durante odesfile."Miss" Acre c "Miss" Alagoasformaram a primeira dupla, naapresentação, em traje cie noite:a candidata do Espírito Santo des-filou com um botão de rosa ama-relo, e foi muito aplaudida, quan-do passou diante do júri. "Miss'1Guanabara, muito nervosa, quan-do esperava sua vez de pisar napassarela, se apresentou com ura

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vestido rosa, totalmente reborda-do em "straiss" e mangas compii-das em filo. Maria Raquel desfiloucom lágrimas nos olhos, sendotambém muito aplaudida, quandopassou diante dos jurados. A re -presentante de Mato Grosso usouvestido de tule, inteiramente re-bordado em nacarado, com umacauda longa, foi ovacionada pelospresentes, quando pisou na passa-rela. "Miss" Minas Gerais foi aque melhor desfilou na opinião dosrepórteres.

InternacionaisAs "misses" internacionais vol-

taram depois para a apresentaçãoem conjunto, em traje de noite,com as candidatas da Venezuelae do Uruguai abrindo o desfile.

O desfile em conjunto, em maio,começou às 23h20m, com as "mis-ses" de São Paulo e Sergipe abrin-do a apresentação das 25 cândida-tas ao titulo. As representantes rioAcre e Alagoas, obedecendo ao cri-tério da ordem alfabética, forma-ram depois a primeira dupla."Miss" Espirito Santo, quando pas-sava diante dos membros do júri,foi a primeira a receber grandemanifestação popular. A cândida-ta da Guanabara também foi mui-to aplaudida, mas a representantedo Estado de Mato Grosso teverecepção calorosa, quando pisou napassarela e depois, diante do júri."Miss" Minas Gerais foi a quemelhor desfilou na passarela, répè-tindo o sucesso da apresentaçãoem vestido de noite.Em Grupos

Após a apresentação em maio.as candidatas foram divididas emdois grupos de oito e um de nove.Ern grupos, apresentaram-se dian-te dos jurados, de lado, de frente ede costas, retornando depois ao

palco, para aguardar o resul-tado filial. Após a apresentação,cantaram, juntamente com as re-presentantes Internacionais, a can-çáo "da.s misses", de Lourival Fais-sal, O locutor aproximou o micro-fone de "Miss" Minas Gerais, qu-?foi aplaudida. Quando se ouviu avoz da representante do Rio Gran-de do Norte, com sotaque carrega-do, o público sorriu; e vibrou quan-do "Miss" Mato Grosso cantou.

JURADOSSAÍRAMPRIMEIROQUANDO

o locutor oficial amea-çou apresentar os resultados,

ainda presentes alguns membrosdo júri, um deles gritou para queesperasse a saída de todos. Todosfizeram questão de sair antes doresultado — e da vaia que ensur-deceu a todos no Maracanãzinho.

Nos instantes finais do con-curso, "Miss" Universo 1984, quechegara às 231*1 50m. recebida comaplausos e aceno dc lenços bran-cos do público, disse que desejavamuitas felicidades à nova "Miss"Brasil e que ela fôsse tão bem su-cedida quanto Maria leda Vai-gas.

Maria Angela Vasconcelos,"Miss" Brasil 1964. estava muitoemocionada e tinha lágrimas nosolhos. Em sua fala ao público, pa-rou duas vezes, sendo ajudada pelolocutor Paulo Max. Quando per-corria sozinha a passarela, despe-dindo-se de Iodos. "Miss" Alemã-nha chorou uma vez mais (ela ofêz uma dúzia d( vezes: entre umae outra, sorria),

O júri esteve assim formado:Allamiro da Rocha Oliveira, ci-rurgiâo plástico: Klaude Berh. di-retor e organizador do Concurso"Miss" Europa; Maria Augusta Tei-xeira. modista; Oscar Santa Maria,especialista em certames de bele-za: Alberto Dines. jornalista. Di-nah Silveira de Queirós, escritora:Inne Borio. esposa do Sr. LeónidasBório, presidente do IBC; PomonaPolitis, colunista social: EvandroCastro Lima. costureiro; OscarOrnstéin, empresário teatral c Li-pia Sampaio.

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candidata que reunia maiores condições varaobter êxito nos Estados Unidos, por ser uma morena"típica", em meio à inflação de louras que surge nnsconcursos internaeionuis de beleza. Esta foi a opiniãoaté mesmo do Organizador mundial do Concurso"Miss" Universo. O público elegeu "Miss" Mato Gros~so desde o desfile cm trajes tipicos. mas ela ficou «*,quarto lugar, no resultado do júri; dai as vaias.fwWUÊ^r^í\^^íMÍ^ t%C -) ^.

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