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PÁGINA 9 MENOS SAÚDE Moradores bebem água da chuva em Caxias PÁGINA 10 MAIS EDUCAÇÃO Japeri reforma e amplia duas escolas O Lixão FLAGRANTE ALBERTO ELLOBO ALBERTO ELLOBO CALOTE ATRASA OBRA EM BELFORD ROXO n A montanha ao lado simboliza outro grande descaso em Meriti. Há um ano, a prefeitura criou um vazadouro de lixo no Parque Novo Rio. O Jornal Popular teve acesso ao local e flagrou caminhões da empresa Dinâmica fazendo o des- pejo. Em área imprópria, o lixão põe em risco quem vive na região. Essa e outras montanhas de lixo já atraem ca- tadores, como Luciano Silva (na foto). PÁGINAS 6 e 7 PÁGINA 3 JORNAL POPULAR DO BRASIL | 11ª EDIÇÃO | ANO 2 | MARÇO/ABRIL DE 2010 R$ 0,50 Baixada ganha mais dois CVTs PÁGINA 11 Lindberg deixa Nova Iguaçu PÁGINA 8 de Sandro Matos

de Sandro Matos - jornalpopularonline.files.wordpress.com · ainda não foi reconstruído. Segundo a administração do posto médico, a reconstrução já está sendo Segundo a administração

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MARÇO/ABRIL DE 2010 | 1

PÁGINA 9

MENOS SAÚDE

Moradores bebem água

da chuvaem Caxias

PÁGINA 10

MAIS EDUCAÇÃO

Japerireforma e

amplia duas escolas

O LixãoFLAGRANTE

ALBERTO ELLOBO

ALBERTO ELLOBO

Calote atrasa obra eM belford roxo

n A montanha ao lado simboliza outro grande descaso em Meriti. Há um ano, a prefeitura criou um vazadouro de lixo no Parque Novo Rio. O Jornal Popular teve acesso ao local e flagrou caminhões da empresa Dinâmica fazendo o des-pejo. Em área imprópria, o lixão põe em risco quem vive na região. Essa e outras montanhas de lixo já atraem ca-tadores, como Luciano Silva (na foto). PÁGINAS 6 e 7

PÁGINA 3

JorNal PoPUlar do brasIl | 11ª edIÇÃo | aNo 2 | MarÇo/abrIl de 2010 R$ 0,50

Baixada ganha mais dois CVTs

PÁGINA 11

Lindberg deixa Nova Iguaçu

PÁGINA 8

de Sandro Matos

2 | MARÇO/ABRIL DE 2010 MARÇO/ABRIL DE 2010 | 3

n O nordestino Antônio Vi-cente, o Paraíba, tem um gran-de sonho. Há mais de 30 anos no município de Belford Roxo, ele, casado e pai de quatro crianças, passa quase todos os dias em frente à obra de cons-trução de um conjunto habi-tacional no Jardim Pinheiros, próximo ao bairro Vale do Ipê. Mas não é à toa. Atualmente morando de favor no Parque Amorim, depois que sua casa, no mesmo bairro, foi invadida por uma das enchentes do co-meço do ano, Antônio carrega consigo a vontade de abrigar a família em uma das unidades do conjunto.

Iniciada há aproximada-mente quatro anos na Rua Lamartine Júnior, a constru-ção do empreendimento, que, de acordo com a placa afixa-da na entrada, está orçada em mais de R$ 1,8 milhão e tem o apoio do Ministério das Ci-dades e da Caixa Econômica Federal, já deveria ter sido inaugurada. Mas, segundo informações de moradores, a obra, antes executada por dezenas de operários, passou a andar em ritmo lento e foi ficando cada vez mais deva-gar. O motivo teria sido falta de pagamento à construtora. Sem receber, vários trabalha-dores acabaram indo embora e, agora, quase não se vê mo-vimento no local.

O prefeito de Belford Roxo, Alcides Rolim, afirma que o conjunto habitacional, previs-to para ter quatro blocos de três andares e um total de 80 apartamentos, será inaugu-rado até setembro, para ser a moradia de famílias atingidas pelas cheias na região. Porém, o grande atraso da construção – apenas um bloco está na fase de acabamento, enquanto os outros ainda estão sendo er-guidos -, o número cada vez

mais reduzido de operários – atualmente, não seriam mais de 20 – e o estado de abando-no do local - tomado por lixo, mato e tapumes apodrecidos e jogados no chão – indicam que a execução do projeto está bas-tante desorganizada. O princi-pal motivo seria uma dívida da prefeitura com a R3 Engenha-ria e Construção Ltda.

Atrasos e dívidas à parte, a verdade é que bem mais do que 80 famílias, como a de Antônio, necessitam de mo-radias como essas para poder viver com mais dignidade. Mesmo diante do atraso da obra, o paraibano não perde a esperança: “Quem sabe não consigo uma casinha dessas, né?”, diz o prestador de ser-viços da prefeitura, ao lado da esposa Rosilete Rosa e de dois dos quatro filhos.

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Do Brasil

Construção de conjunto habitacional em Belford Roxo está bastante atrasada

Uma população entre a esperança e a dúvida Glauco Rangel

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FOTOS: ALBERTO ELLOBO

ALBERTO ELLOBO

n UPA AINDA SEM MURO - Cerca de dois meses após desabar, um muro que ficava nos fundos da Unidade de Pronto-Atendimento 24 Horas (UPA) do Parque Lafaiete, em Duque de Caxias, ainda não foi reconstruído. Segundo a administração do posto médico, a reconstrução já está sendo providenciada. Enquanto isso não acontece, destroços permanecem no pátio, que está parcialmente interditado, com mato e alagamentos. A falta do muro, que era voltado para a Avenida Manoel Du-arte, põe em risco os pedestres, devido à altura entre a calçada e o terreno da UPA.

n Outras placas anunciando obras também são vistas no Parque Amorim. Afixadas há um mês, elas informam sobre investimentos em pavimen-tação e drenagem que serão feitos em várias ruas, como a do Ouvidor, Dona Afra e Santiago. Apesar do apoio do governo federal, os mora-dores, acostumados a nunca ver melhorias, desconfiam que poderão ser enganados e que continuarão vivendo em ruas esburacadas e tomadas por lama e poeira: “Já faz um mês que colocaram essas placas, mas nem sinal das obras. Bo-tar placa não quer dizer nada, quero ver fazer. Promessas

e mais promessas, é só o que existe. Não acredito mais em nada.” – afirma o aposenta-do Josenias Lino da Silva, 70 anos, morador do bairro. Lú-cia Ribeiro, 65, (foto) também não tem esperança de dias me-lhores: “Não acredito em nada

disso. A Rua Dona Afra, onde moro, está cheia de buracos, poças d´água, lama, valas ne-gras e mato. Mas, na prefei-tura, consta como asfaltada.” – acrescenta a moradora, que precisou driblar as poças e a lama para sair da rua.

Placas nãoconvencem

n Dívida com empreiteira prejudica andamento da obra. Mas Antônio e sua família mantêm o sonho de conseguir uma das moradias

TIJOLAÇODeputado FederalBrizola Neto

Só multar não vai melhorar trens da SuperVian Até que enfim se tomou uma providência para punir a SuperVia pelos maus tratos aos passageiros.

A companhia que administra os trens tomou uma multa de R$ 150 mil por seus seguranças terem distribuído chicotadas nos clientes, em abril de 2009. Mas o valor não fez nem cócegas no polpudo caixa da empresa. Não fez porque a multa é de cinco centésimos de 1% do faturamento da SuperVia em 2008. Faça as contas. Ela faturou R$ 300 milhões!

Veja como isso é ridículo. Uma pessoa que ganhasse R$ 1 mil e levasse uma multa na mesma proporção da SuperVia iria ganhar uma punição de – está preparado? – 60 centavos por ano!

Só ficamos felizes porque pelo menos foi cumprida a promessa de uma punição que nunca vinha. Mas aí fica a pergunta: quem vai pagar esta multa não é o próprio usuário dos serviços?

Porque as concessionárias, com liberdade para investir o que e como quiserem – elas não seguem os contratos de melhoria – é claro que vão tirar essa grana dos investimentos, não do lucro dos acionistas.

Vou insistir aqui no Rio e em Brasília: Estado, prefeituras e a sociedade têm de estar sentados na mesa de decisões. Não podemos mais colocar trinco em porta arrombada.

Os problemas já se tornaram incontáveis na malha ferroviária. Em março deste ano, houve tumultos na estação de Saracuruna, em Caxias. Os passageiros que já tinham tomado um trem com defeito foram levados para outro que…deu defeito também. No terceiro, acabou a paciência e veio o quebra-quebra, que não é algo para ser aplaudido. Até porque, se a gente for quebrar tudo o que anda funcionando mal, vai sobrar pouca coisa inteira.

www.tijolaco.com

n O garoto Diego do Vio-lino, de 12 anos, membro do grupo Afroreggae, per-correu uma verdadeira via crucis em unidades de saúde por causa de uma apendici-te. Estudante de música do grupo, ele passou duas ve-zes por uma UPA 24 horas na Penha, Zona Norte do Rio, sendo mandado para casa na primeira vez. Na se-gunda ida ao posto de saúde, Diego foi encaminhado para o Hospital Municipal Mo-acyr do Carmo, em Duque de Caxias, onde foi operado. Contrariando todas as ex-pectativas da família, logo após a cirurgia o menino foi mandado para o Hospital Infantil Ismélia da Silveira, também em Caxias, que ale-gou não ter condições de re-cebê-lo e o mandou de volta para o Moacyr do Carmo.

Mesmo sem desembar-

car da ambulância, ele aca-bou sendo transferido para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, conhecido como Hospital de Saracu-runa, onde ficou internado em estado que inspira mui-tos cuidados, com infecção generalizada. A Secretaria de Saúde de Duque de Caias informou que com relação ao atendimento de Diego nas duas unidades, foram adotados os procedimentos necessários.

De acordo com a assessoria de imprensa do Afroreggae, o estado de saúde do meni-no Diego Frazão, no dia 30, era estável. Ele pemanece internado UTI pediátrica do Hospital Adão Pereira Nu-nes e está reagindo bem aos medicamentos, devendo ser submetido a uma tomografia computadorizada nos próxi-mos dias.

Menino do Afrorregae enfrentavia crucis em hospitais

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BRONCA POPULARBRONCA POPULARMande sua “bronca” para nossa redação: [email protected]

Na bronca com os “porcos”Calçada da vergonha

n Alguns moradores do bairro onde moro estão tendo a audácia de colocar o lixo de suas casas no portão dos ou-tros. Há pouco tempo, o desrespeito passou a ser comigo. Constantemente, saio e me deparo com sacos de detritos diversos e pedaços de móveis bem em frente à minha casa, na Rua Cachoeiras. Fica uma sujeira enorme e nada é meu. Espero que o responsável pela porcaria tome consci-ência e, de agora em diante, deixe a imundície na sua porta. – Marlene Cardoso, bairro Vila Nova, Mesquita.

Ponte ameaça cair

n Uma ponte que fica entre os municípios de Mesquita e São João de Meriti, na altura do bairro Vila Norma, está prestes a cair. Ela já apresenta afundamento em algumas partes, buracos e sua estru-tura já está abalada. Se passar uma carreta, a ponte vai abaixo. É questão de tempo. Moro na região há 42 anos e nunca vi fazerem trabalho de manutenção da ponte. Acho que a responsabilidade é da prefeitura de São João de Meriti, porque foi ela quem fez a construção. – Orlando Farias Cortes, Cosmorama, Mesquita.

n A obra feita pela prefeitura na Avenida Antônio José Bitencourt ficou inacabada. Uma semana após o carnaval, foram colocadas novas ma-nilhas, para evitar novas inundações durante uma chuva forte. Mas a extensão da avenida onde aconteceu a obra ficou sem asfalto. Telefonei para a Secretaria de Obras e me responderam que a terra precisa ser assentada para receber o asfaltamento. Espero que esse trabalho seja concluído logo porque está feio. – Carlos Braga, Centro, Nilópolis.

FaLtOu O aSFaLtO

avenida MirandeLa - O lixo está tomando conta da Avenida Mirandela. Ele está espalhado por toda parte, atraindo baratas e ratos e causando risco aos moradores e pedestres. Quero saber por que a prefeitura não aparece para fazer o recolhimento. Outro problema da avenida são os buracos. Carros acabam ficando da-nificados e, quando chove, ocorrem inundações e surgem poças d´água. – Lúcia dos Santos, Centro, Nilópolis.

n Pedaços de um carro-alegórico foram abandonados na Rua Camorim, no bairro Doutor Laureano. A alegoria, que possui a forma de uma lancha, já virou motivo de piadas. Vira e mexe, o bairro enche. Bas-ta chover mais forte. A qualquer momento, esse trombolho vai servir pra alguma coisa. Pelo menos pra quem não sabe nadar, esca-par. O carro-alegórico foi deixado no local logo após o carnaval. – Edvaldo Homero, Doutor Laureano, Duque de Caxias.

n Moro na Rua Silveira há mais de 30 anos e quero reclamar que, desde junho de 2009, uma das calçadas da rua está cheia de entulhos. Já fiz di-versas reclamações para a prefeitu-ra, mas ninguém aparece para fazer a remoção, nada foi feito até agora. Assim, nós, moradores, e os demais pedestres não conseguimos mais andar na calçada. Temos que andar na rua, no meio dos carros, correndo risco de ser atropelados. Isso é uma vergonha! – Maria de Fátima Gomes, Éden, São João de Meriti.

n Moro na Rua Augusto Avalone e não agüento mais os buracos. Há seis meses, operários da prefeitura co-locaram asfalto, mas ele já cedeu e a rua voltou a ficar esburacada. Não adiantou nada. Agora, esses buracos estão tapados com entulho. Já falei com o prefeito San-dro Matos sobre o proble-ma e ele me garantiu que iria tomar uma providência. Estamos esperando, prefei-to. Amauri Azedias, Vila Norma, São João de Meriti.

AdeUS, ProfeSSorA edINhA MAIA

(*)Esta coluna, em sua maioria, é um resumo mensal do conteúdo postado no blog alberto Marques. Estes e outros artigos podem ser acompanhados diariamente, acessando o link http://albertomarques.blogspot.com

n Depois que as ONGs caíram em desgraça com a decisão da Justiça de bloquear os bens e as contas do casal Garotinho e de mais de 80 instituições e pessoas físicas, entre elas a atriz global Deborah Secco, ex-rainha da ba-teria da Escola de Samba Grande Rio, os picaretas que usam e abu-sam do dinheiro público para fins particulares têm um novo instru-mento: as Organizações da Socie-dade Civil de Interesse Público, mais conhecidas como OSCIP. Já existe até anúncio na internet, em que escritórios de assessoria ofe-recem pacotes prontos, faltando apenas incluir na documentação previamente elaborada os dados das pessoas físicas compradoras, como nome, CNPJ/MF, RG e en-dereço residencial ou comercial.

As OSCIIPs, criadas pela Lei nº. 9790/99 e que caíram no gosto de governadores e prefeitos, podem ser contratadas sem licitação para administrarem órgãos públicos, como postos de saúde, escolas, cre-ches e outros equipamentos, utili-zando verbas do orçamento público sem as limitações hoje existentes na legislação, como concurso pú-blico para ingresso no quadro de funcionários, tabela de cargos e salários e etc. Assim, nada impede que o diretor de uma OSCIP con-trate, como servidor de um posto de saúde ou outro equipamento pú-blico, um parente como advogado, engenheiro, professor ou médico, pagando a ele salários astronômi-cos como ocorreu com a Unimed/Caxias, onde a sobrinha do presi-dente, que é procuradora do estado,

ganhava 82 salários-mínimos por mês, o equivalente a R$ 41.820,00, para defender os interesses daquela cooperativa. Por essas e outras, a Unimed/Caxias foi liquidada (faliu) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Outra vantagem que as OSCIPs herdaram das ONGs é que, por serem formalmente sem fins lucra-tivos, podem ser contratadas pelo poder público sem necessidade de licitação. Assim, quem for amigo de algum prefeito ou governador e acabar contemplado com um con-trato desses pode registrar a OSCIP e, 24 horas depois, assinar contrato para a movimentação, por mês, de milhões de reais do orçamento do município ou do estado correspon-dente. É realmente um “achado” para os picaretas de plantão.

oSCIP, a nova picaretagem

n Inaugurado festivamente em 19 de dezembro como parte das obras de revitalização do Centro de Duque de Caxias, que vão custar à Prefeitura mais de R$ 50 milhões, segundo infor-mações oficiais, o chafariz instalado numa pracinha de acesso ao Viaduto Francisco Correa, que liga a Avenida Presidente Kennedy ao bairro 25 de Agosto, deixou de funcionar no dia 23 de março. Embora o local tenha grande movimento de veí-culos e pedestres, que circulam diariamente no viaduto - uma extensão da Rua Paulo Lins, onde funciona a Câmara de Ve-readores -, não há guardas municipais cuidando do patrimônio público depois do horário comercial, como seria normal numa cidade minimamente organizada.

n Em compensação, a Secretaria de Serviços Públicos mantém uma viatura e guardas municipais na entrada da antiga Funerária Duque de Caxias, fechada pela Justiça em maio de 2009. Como uma outra funerária, com sede no Rio, estava utilizando as ins-talações da antiga concessionária dos cemitérios da cidade, a Se-cretaria de Serviços Públicos decidiu montar guarda no local, 24 horas por dia, inclusive nos feriados e fins de semana, num des-perdício dos recursos públicos. Os ladrões, que já roubaram duas bombas do chafariz desde o início do ano, não cabem em si de contentamento com a desastrada e ineficiente atuação da Guarda Municipal e da Secretaria de Serviços Públicos de Caxias.

SUMIrAM CoM AS BoMBAS

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2010Depois de culpar o BNDES

pelo déficit de 22,95%, ou me-nos R$ 317,817 milhões na arrecadação de 2009, o pre-feito de Duque de Caxias foi à Unigranrio, no município, fazer uma palestra (aula magna na abertura do ano letivo nas Uni-versidades), em que culpou seu antecessor pelo problema.

Segundo Zito, o “rombo” no orçamento de 2009, cuja pre-visão era de R$ 1,449 bilhão, mas que ficou em “apenas” R$ 1,132 bilhão - diferença que o gênio da lâmpada apagada da Secretaria de Fazenda não con-seguiu cobrir -, teria sido causa-do por um empréstimo de mo-destos R$ 90 milhões tomados por Washington Reis junto ao BNDES, onde teria hipotecado futuras receitas dos royalties.

rombon Os amigos estão desolados com a morte da professora Edna Maia, a Edinha do PT, vítima de um infarto agudo. Ela foi sepultada no Cemité-rio de Nossa Senhora do Belém, no Corte Oito, em Duque de Caxias. O sepultamento ocorreu no dia 20 de março. Edinha morreu lutando por mais dignidade para o Magistério, uma forma de o poder público re-conhecer o papel vital da Educação na formação da nossa juventude e como passagem obrigatória para a ascensão social.

A professora Edna Maia deve ser, provavelmente, uma das inúmeras vítimas do vaticínio catastrófico do governador Sérgio Cabral, que garantiu, em rede nacional de rádio e TV, que o Estado do Rio não terá como pagar os seus funcionários, inclusive aposentados e pensionistas, se o Senado não modificar a emenda Ibsen Pi-nheiro, que distribui os royalties do petróleo para todos os estados e municípios.

CadÊ O SeCretÁriO? - O assunto que está “bombando” nos bares e cafés da Praça Roberto Silveira, em Duque de Caxias, é a denúncia sobre o “desaparecimento” de alguns dos mais badalados ex-secretários do prefeito Zito, em seus dois mandatos anteriores. A revelação de que o ex-padre José Márcio Zanardi - que, como sacerdote, foi vigário da Catedral de Santo Antônio, no Centro de Caxias - atua como Secretário de Saúde (sem ser médico) na cidade mineira de Luz caiu como uma bomba. O processo em que o ex-vigário, ao lado de Zito e do Dito (Expedito Ribeiro Lopes), responde na Justiça Federal por desvio de dinheiro do Governo Federal está paralisado no Cartório porque os réus são considerados foragidos.

Segundo dispõe o Código de Processo Penal, o réu deve informar à Justiça sempre que mudar de domicílio. Esse é o caso, inclusive, do prefeito Zito, que, desde 2004, quando deixou o cargo após o segundo mandato, já trocou de residência várias vezes e, por esse motivo, também é considerado como desaparecido.

E-mail: [email protected] Por alberto Marques*

PAPO DO CAFEZINHO

6 | MARÇO/ABRIL DE 2010 MARÇO/ABRIL DE 2010 | 7

Lixão clandestino funciona em área residencial e atrás de uma escolaPrefeitura de Meriti e dinâmica põem moradores e estudantes em risco

FOTOS: ALBERTO ELLOBO

n Uma ameaça ao meio ambiente e à saúde pode ser constatada no bairro Parque Novo Rio, em São João de Meriti. Na região, a pre-feitura do município criou, há aproximadamente um ano, um vazadouro de lixo clandestino. Diariamente, caminhões da empresa Di-nâmica, que presta serviço de coleta de lixo para a ad-ministração municipal, uti-lizam o local para fazer o despejo.

Situado bem próximo a re-sidências, atrás do Ciep Abí-lio Henrique Correia (016) e a menos de um quilômetro do Posto de Saúde Parque Novo Rio, o lixão funciona irregularmente, oferecendo riscos a moradores, estudan-

tes e pacientes. Mas quem passa pela Rua Estácio de Sá, que fica a poucos me-tros, não deve perceber o que existe ali, já que o local é de difícil acesso.

Após receber denúncias, a reportagem do Jornal Popular conseguiu entrar no vazadou-ro há poucos dias. Não foi preciso permanecer ali muito tempo para constatar a situa-ção irregular. Montanhas de lixo se formam no enorme terreno, que é vizinho a uma usina de asfalto e, de acordo com informações, pertence à família Sendas, fundadora do Shopping Grande Rio, que pode ser visto da área. Durante esse período – me-nos de uma hora -, alguns veículos chegaram e saíram normalmente, como se nada ilegal estivesse sendo prati-cado. Eles traziam na porta os nomes da Dinâmica e da Prefeitura de Meriti.

A maior parte do que é despejado corresponde a entulho, móveis e mate-riais recicláveis. Mas pes-soas que vão ao lixão à procura do que possa ser vendido ou reaproveitado garantem que já encon-traram até medicamentos: “Um dia desses, também encontrei remédios no meio do entulho. Acho que eles eram de um depósito que pegou fogo aqui em São João .” , l embra Lu-ciano Silva de Oliveira, 38 anos, uma das pessoas que vão diariamente ao lo-cal, na tentativa de encon-trar objetos para vender: “Venho recolher latinhas, garrafas plást icas e pa-pelões . Há pouco tempo, abriram um ferro-velho aqui perto e, com o que vendo, consigo ganhar R$ 30 ou R$ 40 por dia.”, acrescenta o ca-tador, que é pai de seis filhos.

Anne [email protected]

Glauco [email protected] n Em frente à usina de as-

falto, fica um setor da em-presa coletora onde o lixo orgânico é transferido para carretas encarregadas de levar o material até o Ater-ro Sanitário de Ja rd im Gramacho , em Duque de Caxias. No entanto, o forte mau cheiro notado no vazadouro do Parque Novo Rio indica que essa espécie de lixo também pode estar sendo deixa-da ali. Alguns moradores já sofrem consequências: “Tem dia que não dá para a gente dormir. O cheiro que vem lá de cima é insuportá-vel. O pior é que quem joga o lixo é a própria prefeitu-ra. Os ratos invadem nossas casas e, quando chove forte, desce aquela montoeira de

lixo. Já reclamamos, mas nada é feito para melhorar essa situação.” – desabafa a auxiliar de produção Eli-zângela Souza (à direita), que reside na Estácio de Sá.

As montanhas de lixo

já ocupam boa parte do terreno e, enquanto ca -minhões en t r am pe la u s i n a d e a s f a l t o p a r a realizar o despejo, má-quinas são usadas para abrir ainda mais espaço.

Uma demonstração de que a prefeitura deve ter a intenção de expandir a atividade irregular e mantê-la na região ainda por muito tempo.

Mau cheiro tira o sono da população

n Embora a atual administra-ção municipal de São João de Meriti tenha ocupado o lo-cal impróprio (junto a uma escola e a moradias) com o lixão, o artigo 146 da Lei Orgânica Municipal deter-mina que deve ser promovi-da a educação ambiental na rede de ensino e a conscienti-zação da comunidade para a preservação do meio ambiente. E, de acordo com o parágrafo segundo do mesmo artigo, as condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sujeitam os infratores às sanções comina-das (impostas) em lei, inde-pendentemente da obrigação de reparar os danos causados.

LeI MUNICIPALorIeNTA PArA

edUCAção AMBIeNTAL

n Várias vezes por dia, caminhões com a logomarca da Dinâmica, empresa responsável pela coleta em Meriti, entram no terreno para fazer o despejo. Na foto maior, grande volume de entulho e outras espécies de lixo se misturam ao verde. Na foto menor, o motorista, com o uniforme da prefeitura.

8 | MARÇO/ABRIL DE 2010 MARÇO/ABRIL DE 2010 | 9

aGeNda CUltUral

Dia 09 de abril, às 20h.Ingressos: R$ 20 / R$ 10 (Meia). Classificação: 12 anos.

Endereço:Teatro Sesi - Rua Arthur Neiva, 100, bairro 25 de agosto, Duque de Caxias . Mais informações pelo telefone 0800-0231-231.

Zeca Baleiro em Caxias

em abril no Teatro raul Cortezn O Enigma do Coelho - Show de Páscoa (Infantil)Dias 03 e 04 - Horário: 16h - Ingressos: R$ 12 (Inteira) / R$ 6 (Meia)

n Petrobras apresenta: Cia. de dança Deborah Colker - CRUELDia 11 - Horário: 19h - Apresentação GRATUITA (Voltada para a Praça do Pacificador)

n O Baú Encantado de HistóriasDias 17 e 18 - Horário: 16h - Ingressos: R$ 12 (Inteira) / R$ 6 (Meia)

n Humor de A a ZDias 17 e 18 - Horários: 20h - (Sábado) / 19h (Domingo).Ingressos: R$ 20 (Inteira) / R$10 (Meia).OBS: Não recomendado para menores de 12 anos

n Peter Pan de volta à TERRA DO NUNCA (Infantil)Dias 24 e 25 - Horário: 16h - Ingressos: R$14 (Inteira), R$10 (Antecipado) e R$7 (Meia)

n 3 Mulheres e 1 Destino (Adulto), com Lady FranciscoDias 24 e 25- Horários: 20h (Sábado) / 19h (Domingo)Ingressos: R$30 (Inteira), R$20 (antecipado) e R$15 (Meia)OBS.: Não recomendado para menores de 14 anos

Endereço: Praça do Pacificador, s/nº, Centro, Duque de Caxias / RJ - Telefone: (21) 2771-3062

“Em sua saída, Lindberg deixa três escolas em reforma há mais de três anos, nem 10% das creches funcionam e o número de alunos é pouco mais de 52 mil.”

OPINIÃO

Por Claudia Maria E-mail: [email protected]

A frase é do presidente Lula, mas serve bem para ilustrar o momento vivido em Nova Iguaçu. Nunca antes na história da cidade, um prefeito foi tão esperado e se esperou tanto para que ele fosse embora. Lindberg Farias chegou ao município em um período em que as forças políticas estavam enfraquecidas. Como bom oportunista, aproveitou e se elegeu num momento de fragilidade da população. Agora, quando sai, deixa um rastro de denúncias e suspeita de incompetência.

Um mês antes de sua saída, o assunto mais comentado na cidade era exatamente quando e como ele iria embora. No Sábado de Aleluia, com certeza, haverá, em vários pontos, um Judas diferente nesse ano. O que começou cara-pintada e terminou apenas como um esboço, uma caricatura do que se esperava dele. O jornal faz uma análise de algumas ações do governo Lindberg:

SAúDE – A única maternidade que existia há 70 anos no centro do município, a Associação Caridade Hospital Iguaçu, fechou por falta de verba do repasse do SUS. O tradicional posto de saúde do Caracol - como era conhecida a unidade que também funcionava no Centro - foi fechado no segundo ano de governo para obras e nunca mais voltou a funcionar. Vários laboratórios fecharam em função do atraso no repasse das verbas. Hoje, a dívida com os prestadores de serviço é de quase R$ 100 milhões.O Hospital da Posse nunca tinha recebido tanta verba em toda sua

história. A emergência começou a ser reformada e levou dois anos para ficar pronta. Hoje, a maior reclamação dos usuários é de que não existem medicamentos. “Ficou bonito, mas não funciona.” - é o que dizem.

EDuCAçãO – O governo anterior deixou 61 mil alunos matriculados nas instituições públicas, sendo 21 escolas e 54 creches comunitárias. Em sua saída, Lindberg deixa três escolas em reforma há mais de três anos, nem 10% das creches funcionam e o número de alunos é pouco mais de 52 mil. Nos últimos quatro anos, Lindberg recebeu cerca de R$ 600 milhões de repasse do Ministério da Educação. Vale lembrar que essa verba só poderia ser utilizada para a Educação. Mas, há poucos dias, o governo foi denunciado por possível fraude no repasse do número de alunos em tempo integral. Outros processos também tramitam na Justiça, relativos ao repasse de verba do Fundeb.

OBRAS – O Governo Federal anunciou amplamente a liberação de R$ 300 milhões para obras de saneamento e pavimentação, relativas ao PAC. Segundo propaganda do próprio governo, foram asfaltadas e saneadas 1.500 ruas. Porém, nessas localidades, os moradores reclamam que o asfalto cedeu e que ruas importantes não foram concluídas. A informação é de que, do total da verba, apenas R$ 150 milhões chegaram. O restante não veio em função da não prestação de contas.

Já vAi tArde!

“Nunca antes na História dessa cidade...”

DIVULGAÇÃO

n Pelo menos 40 famílias de uma rua do bairro Engenho do Porto, próximo ao Centro de Duque de Caxias, estão sofrendo com a falta de água. O problema começou há aproximadamente um mês, depois que a Cedae retirou um registro que controlava o abastecimento. A empresa alega que o equipamento vi-nha sendo manipulado para beneficiar apenas um grupo e, por isso, decidiu retirá-lo.

A falta de água está atingin-do a parte alta da Rua Raul Pompéia, entre as ruas Expe-dicionário Aquino de Araújo (antiga Cinco de Maio) e Pe-dro Ernesto. De acordo com os moradores, o fornecimen-to acontecia entre sábado e terça-feira, mas, agora, rara-mente é feito.

Para ter água, algumas famílias desse trecho estão tendo que recorrer a vizi-nhos da Rua Pedro Ernesto, que são abastecidos gra-ças a uma bomba instalada na parte de baixo, perto do campo de futebol da Fun-drep (Fundação Desportiva e Recreativa do Engenho do Porto) ou a caminhões-pipa cedidos pela Cedae. Por causa do transtorno, agra-vado pelo forte calor, os moradores estão colhendo assinaturas para reivindicar a normalização da situação.

No entanto, há famílias que, diante das torneiras se-cas, estão dependendo da chuva para tomar banho, la-var roupas e até para beber e cozinhar. Em uma dessas ca-sas, moram diversas crianças: “A gente lava roupa, bebe e até faz comida com a água da chuva. Meu marido é de-ficiente físico e 16 crianças também moram aqui. Rezo para chover e para não pegar-mos nenhuma doença. Mas

todas as contas estão pagas.” – disse Lucineide Lima de Souza, que mora no Engenho do Porto há 43 anos.

De acordo com as pessoas que moram na parte alta da Raul Pompéia, os proble-mas de água aumentaram após o início da construção do Condomínio Pompéia Life (de responsabilidade da construtora Tenda), na esquina com a Rua Maria Luiza Reis, há cerca de dois anos e meio. Elas suspeitam que tenha sido feita uma li-gação clandestina para le-var mais água para a obra, que continua em andamen-to: “Depois que começou a construção do condomínio, ficamos sem água. Agora, dependemos da solidarie-dade dos vizinhos, que nos deixam puxar água para as nossas casas. Isso é um ab-surdo.” – queixou-se o apo-sentado Manoel Gomes.

Anne [email protected]

FOTOS: ALBERTO ELLOBO

Denúncia é de moradores que estão sem abastecimento em suas casasTenda “furta” água em duque de Caxias

Cedae tenta se explicar

n Apesar das contas pagas, moradores não têm água. Eles suspeitam de desvio do fornecimento para a obra da construtora

n Sem abastecimento, moradores da parte bai-xa da rua teriam feito uma chave para receber água. Depois, outra teria sido colocada na parte de cima. Segundo o coor-denador de operações da Cedae/Caxias, Eduardo Alves, que negou haver ligação clandestina para beneficiar o condomínio, as supostas chaves preju-dicaram os moradores do Engenho do Porto. Ape-sar de famílias da Raul Pompéia garantirem que estão sem água, ele ex-plicou que foi necessário retirar o registro de mano-bra para regularizar o pro-blema no bairro. “Agora, toda a área está sendo abastecida.” – afirmou.n Família de Lucineide depende da água da chuva até para beber

10 | MARÇO/ABRIL DE 2010 MARÇO/ABRIL DE 2010 | 11

n O asfalto começou a che-gar às ruas Estreito de Bhe-ring, Albatroz e Amaralina, no bairro Beira Rio, em Japeri. A primeira etapa da obra contou com drenagem e colocação de meio-fio nas vias. No total, serão 2,82 km de melhorias. A dona de casa Sueli Pal-meira, moradora da rua Es-treito de Bhering, elogiou as obras: “Estou gostando muito. Sempre foi o sonho de muita gente ver estas obras. Quando o Timor era candidato e veio aqui, eu, para falar a verdade, não acreditei na promessa dele. Agora, estou vendo que ele cumpre o que promete. Está uma maravilha! Minha filha ainda vai ganhar uma esco-

la nova. Só ele mesmo para lembrar de nós”, disse.Para abril, estão previstas mais obras no bairro. Dessa vez, serão drenadas e pavi-mentadas as ruas Bovelin, Gomes Vidal e Conrado,

além da Avenida Santana. Também será realizada a segunda etapa da obra nos trechos das ruas Estreito de Bhering, Albatroz e Amara-lina. Essa etapa contempla-rá 1,76 km de asfalto.

n Os moradores de Japeri co-memoraram a entrega de duas novas escolas. Em março, o pre-feito Ivaldo Barbosa dos Santos, o Timor, inaugurou a reforma e ampliação das escolas municipais Santa Amélia e Vila Conceição.

Na inauguração, Timor lem-brou como estava a Escola Mu-nicipal Santa Amélia quando as-sumiu o governo: “Esta unidade não tinha condições de atender as crianças, nem os professores. Fizemos obra de reforma e am-pliação, colocamos mobiliário novo e, agora, nossos estudantes têm conforto para aprender com qualidade.” - ressaltou.

O prefeito aproveitou para fa-lar sobre outros investimentos no bairro: “Nove ruas de San-ta Amélia estão passando por obras de esgotamento sanitário. Estamos licitando a drenagem e a pavimentação, e, em breve, va-mos iniciar as obras da creche. Vocês merecem.” - finalizou. Já a Escola Municipal Vila Concei-ção, que fica na Rua Crisólito, no bairro Vila Conceição, tem, além da reforma e ampliação,

outra novidade. Ela foi uma das beneficiadas com o projeto-pilo-to Horário Integral nas Escolas.

O presidente da Câmara de Vereadores, Kerly Gustavo, elogiou os investimentos feitos pelo governo Timor: “A popula-ção acertou ao escolher um pre-feito que tem compromisso com a comunidade. Parabéns a toda equipe da prefeitura pelo exce-lente trabalho que vêm realizan-do em benefício da população.” - destacou Kerly.

Em Vila Conceição, Timor aproveitou para lembrar outras ações feitas na Educação: “No início do ano, entregamos kits escolares e já estamos distri-buindo uniformes. Na área de capacitação para o mercado de trabalho, implantamos uma unidade da Faetec e também fizemos parcerias para oferecer cursos através do Planseq e do Projovem. Trabalhamos para fa-zer o melhor para a população.” – garantiu o prefeito.

Unidades de Santa Amélia e Vila Conceição são ampliadas

escolas reinauguradasALBERTO ELLOBO

PMJ/ROBERTO DE OLIVEIRA

n Timor e Kerly descerram a placa em uma das escolas em Japeri

n Máquinas trabalham a todo vapor na pavimentação

Bairro Beira rio começa a receber asfalto

ARte: AlBeRtO ellOBO (9320-1379)

n A Fundação de Apoio à Es-cola Técnica (Faetec) inau-gurou, no final de março, o terceiro Centro Vocacional Tecnológico (CVT) voltado para o mercado automotivo no Estado do Rio. É o CVT Parque São José, em Bel-ford Roxo. Já em Duque de Caxias, foi criado um CVT específico para a área de soldagem. Mais uma vez, o objetivo é propiciar forma-ção profissional, levando em conta a vocação e os arranjos produtivos das regiões onde eles estão localizados.

O CVT Parque São José, na Estrada Aníbal da Motta, no bairro de mesmo nome, vai formar profissionais para o setor de serviços para veículos de passeio e mo-tocicletas. Serão ofereci-dos nove cursos, com 1.280 alunos sendo atendidos por ano. Eles poderão aprender, por etapa, pintura automo-tiva (40), eletromecânica de autos (40), lanternagem automotiva (40) mecânica e elétrica de motos (40) e

mecânica de alinhamento de direção/ balanceamento de rodas e borracharia (40), entre outras técnicas. As inscrições para as primeiras 320 vagas já estão abertas e vão até 15 de abril. O sor-teio dos alunos acontece no dia 19 e a matrícula, entre 20 a 24 de abril. As aulas devem começar no dia 26.

Mais de 1.200 profissio-nais também serão prepara-dos no CVT Itatiaia, inaugu-rado pela Faetec na mesma

semana, no bairro Itatiaia, em Caxias, e que é desti-nado à área de soldagem. A unidade fica na Rua Alberto Torres e conta com diversos equipamentos modernos. Trata-se de ótima oportu-nidade para quem pretende trabalhar no ramo de meta-lurgia e indústria naval.

Para fazer qualquer dos cursos nos CVTs, que são gratuitos, é necessário ter pelo menos 18 anos e o ensi-no fundamental completo.

Dois pólos inaugurados em Caxias e Belford Roxo

Novos CVTs na BaixadaALBERTO ELLOBO

n O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, e outras autoridades na inauguração em Belford Roxo

ex-prefeito tem contas reprovadas na Câmaran Depois de ter as contas, referentes ao exercício de 2008, rejeitadas pelo Tri-bunal de Contas do Estado (TCE), agora foi a vez de a Câmara de Duque de Caxias emitir parecer contrário às contas do ex-prefeito Wa-shington Reis (PMDB). Em sessão extraordinária, rea-lizada no dia 29 de março, o Poder Legislativo votou pelo acolhimento do parecer da Comissão de Orçamento e Finanças da Casa, que, por sua vez, acompanhou a de-cisão do TCE. Foram nove votos a favor, seis contra, uma abstenção e um impe-dimento.

Os vereadores Maninho do Posto (PSDB), Chico

Borracheiro (PSB), Mar-quinho Oi (DEM), Jonas é Nós (PPS), Gaete (DEM) e Juliana do Táxi (PSC) votaram contra a reprova-ção das contas. Já o verea-dor Josemar Padilha (PPS) se absteve e Júnior Reis (PMDB) ficou impedido de votar, por possuir grau de parentesco com o ex-prefeito, conforme artigo 174, parágrafo 3º, do Re-gimento Interno da Casa. Não votaram Eduardo Mo-reira (PC do B), Ricardo da Karol (PSB) e Samuquinha (PMDB), que não estavam presentes à sessão.

O parecer contrário do TCE chegou à Casa em ja-neiro. O processo com apro-ximadamente 1.250 folhas

indicava irregularidades e impropriedades, entre elas o desvio de finalidade na aplicação das verbas do Fundeb (Fundo de Manuten-ção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Va-lorização dos Profissionais da Educação). Na ocasião, o presidente, Dalmar Lírio Mazinho (PSDB), pediu à Comissão de Orçamento e Finanças que fizesse uma análise técnica e objetiva, já que se tratava de uma res-ponsabilidade muito gran-de, uma vez que as contas do ex-prefeito, referentes ao período de 2007, também haviam sido reprovadas nas duas esferas.

saÚde & beleZa

n A queda de temperatura anuncia a chegada de uma temporada de espirros, tos-ses e de outras consequ-ências desagradáveis para muita gente. As doenças de inverno mais comuns são as que atingem a garganta e o aparelho respiratório. Se tratadas adequadamente, es-sas doenças não têm maior gravidade, embora tragam grande desconforto. Mas, quando se complicam, po-dem levar à morte. Por isso, é fundamental conhecer suas diferenças e ficar de olho nos sintomas. Nesta edição vamos saber as principais diferenças entre o resfriado e a gripe. RESFRIADO - Muito con-fundido com a gripe, é uma infecção bem mais leve do nariz e da garganta, causada

por outros vírus. Seus sinto-mas são espirros, tosse, dor de garganta, dor muscular, secreção nasal intensa, dor de cabeça e febre baixa. Não existe tratamento contra o vírus -– os remédios são to-mados apenas para aliviar os sintomas até a recuperação natural do organismo. GRIPE - É uma infecção causada pelos vírus influen-za, que são mutantes. Doen-ça altamente contagiosa pode causar entupimento das vias aéreas, inflamação na gar-ganta, dor muscular, dor de cabeça, febre alta, calafrios, fraqueza, tosse seca, espirros e coriza. A transmissão ocor-re pelo ar, quando pacientes falam, espirram e tossem, e, indiretamente, pelas mãos e por objetos contaminados.

doenças do inverno

n Essa linda e simpática morena é Laura Moreira, filha da querida psicóloga Aline Moreira.Laura vai comemorar seus 10 anos, no dia 6 de abril, cercada pelos familiares e amigos.A equipe doJornal Popular deseja a essa menina encantadora umfeliz aniversário e muitos anos de vida repletos de saúde e amor!

REPRODUÇÃO

ARQUIVO

12 | MARÇO/ABRIL DE 2010

n A prefeitura de Japeri rea-liza a partir do dia 05 de abril as inscrições para o Primeiro Torneio de Xadrez. Elas pode-rão ser feitas, gratuitamente, até o dia 30 de abril. O aten-dimento será de segunda a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 9h às 12h, na Praça Olavo Bilac, em Enge-nheiro Pedreira. O objetivo

do torneio é difundir o jogo, despertar na população o in-teresse pela prática esportiva e identificar talentos nas co-munidades.

A competição acontecerá em três categorias, de acordo com a idade: até 15 anos, de 16 a 20 anos e acima de 20 anos. O evento será realizado em 16 de maio, a partir das 9h também

na Praça Olavo Bilac. A pre-miação acontecerá no mesmo dia. O primeiro colocado da categoria 15 anos ganhará uma bicicleta. O vencedor com ida-de entre 16 a 20 anos será pre-miado com um celular. O cam-peão entre os que têm mais de 20 anos receberá uma máqui-na fotográfica digital. Todos podem participar.

Plantão gratuito sobre IrPf

Torneio de Xadrez na Baixada

n Desde 20 de março (somen-te aos sábados, das 9h às 16h), a Unigranrio está com um ba-talhão de 200 alunos e 15 pro-fessores de Ciências Contábeis na operação Choque de Ordem do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2010, projeto gratuito criado para auxiliar cerca de dez mil contribuintes na difícil tarefa de preencher a declaração deste ano.

Dessa vez, o atendimento foi ampliado para seis uni-dades à disposição dos inte-ressados, nos seguintes mu-nicípios do estado: Duque de Caxias, São João de Meriti,

Magé, Rio de Janeiro (duas unidades) e Macaé. Em abril, o atendimento vai acontecer nos dias 10, 17 e 24, este o último dia para conseguir a declaração do Imposto de Renda junto à universidade. Segundo Paulo Sant’Anna, coordenador do curso de Ci-ências Contábeis, os diversos laboratórios de informática da Unigranrio estão sendo utilizados para a confecção e o envio da declaração para a Receita Federal.Declaração na faculdade também tem prazo – Qual-quer dúvida ainda poderá ser

esclarecida nas unidades, nos dias 10, 17 e 24 de abril. Bas-ta levar a declaração de IRPF do ano anterior, informe de rendimento da fonte pagado-ra, título de eleitor e CPF.

Quem faturou mais de R$ 17.215,08 em 2009 terá en-contro com o Leão. Neste ano, estão obrigados a declarar ape-nas aqueles que tiveram ren-dimentos tributáveis superio-res a R$ 17.215,08 em 2009. Vale lembrar aos que optarem pelo desconto simplificado na declaração que o valor limite para usar o modelo será equi-valente a R$12.743,63.

veja a LiSta de endereçOS daS unidadeS

Unidade Lapa (Campus II)- Rua da Lapa, 86, Centro (Prédio da ACM). Tels: (21) 2531-8688 e 2531-8712

Unidade Carioca Shopping- Av. Vicente de Carvalho, 909/2º piso, Vila da Penha. Tels: (21) 3688-2414 e 3688-2413

DUqUE DE CAxIASCampus I - Rua Professor José de Souza Herdy, 1.160, Bloco A, 3º andar, bairro 25 de Agosto. - Telefones: (21) 2672-7758 e 2672-7759 e 2672-7785

MERITI - Unidade São João de Meriti (Rua da Matriz, 204, Centro). Tels: (21) 2656-9653 e 2696-5131.

MAGé - Av. Simão da Motta, 323, Centro. Tels: (21) 2633-1204 e 2633-1197.

MACAé - Av. Atlântica, nº 845, Praia Campista. Informações: (22) 2773-3238 e 2765-1896.

RIO DE JANEIRO

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