Apresentao do PowerPoint

Revoluo Francesa

Lio n 73 e 74 20/04/2015Sumrio:A Revoluo Francesa: da Monarquia Absoluta ao Imprio.A herana da Revoluo Francesa.

Lus XVI (1754 1793)Maria Antonieta (1755 1793)Estados GeraisOs representantes do clero, da nobreza e do terceiro estado, tomaram os assentos nos Estados Gerais sendo portadores dos Cadernos de Queixas dos seus eleitores.

Caderno de Queixas

Abertura dos Estados Gerais, a 5 de maio de 1789.

Encontro dos Estados GeraisEnquanto o Terceiro Estado defendia o voto por cabea, a nobreza e o clero defendiam o sistema tradicional de votao, ou seja, o voto por ordem.No entanto no se chega a um consenso.

Abertura dos Estados Gerais, no palcio de Versalhes (arredores de Paris) a 5 de maio de 1789.

Dos Estados Gerais Assembleia ConstituinteO Terceiro Estado, afirmando que representava a nao, declarou-se Assembleia Nacional (primeiro ato revolucionrio).

O rei manda encerrar a sala, mas os deputados renem-se numa outra sala, a do jogo da pla, jurando a redao de uma nova Constituio.Passam-se a designar-se Assembleia Nacional Constituinte.

Leitura do juramento da Sala do Jogo da Pla, pelo deputado Bailly.

A Tomada da BastilhaA redao da nova Constituio representava o fim do absolutismo, o que no agradava ao rei.

Para controlar a situao, mandou tropas fiis cercarem Paris.

Esta situao, aumentou o descontentamento do povo, que a 14 de julho de 1789 tomou de assalto e destruiu a Bastilha (fortaleza que funcionava como priso).

A Tomada da Bastilha, a 14 de julho de 1789.

Cocarde

Praa da Bastilha na atualidade

Influenciada pelos ideais iluministas, a Assembleia Constituinte (1789) toma medidas fundamentais:

1- Abolio dos direitos senhoriais e da dzima paga ao clero (Abolio dos Direitos Feudais).

Assembleia Constituinte2- Aprovao da Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado

Prembulo da Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado (1789)

Os representantes do povo francs, constitudos em Assembleia Nacional, considerando que a ignorncia, o esquecimento ou o desprezo pelos direitos do Homem so as nicas causas das infelicidades pblicas e da corrupo dos governos, resolveram expor, numa declarao solene, os direitos naturais, inalienveis e sagrados do Homem; para que esta declarao, constantemente presente a todos os membros do corpo social, lhes recorde que os actos do poder legislativo e os do poder executivo devem ser, a todo o momento, comparados com os objectivos de qualquer instituio poltica, e assim sejam mais coerentes com ela; a fim de que os protestos dos cidados, baseados doravante em princpios simples e incontestveis, concorram sempre para a conservao da Constituio e a felicidade de todos. Portanto, a Assembleia Nacional reconhece e declara, na presena e sob os auspcios do Ser Supremo, os seguintes direitos do Homem e do Cidado:3- Nacionalizao dos bens do clero e extino das ordens religiosas.

4- Elaborao de uma Constituio (1791), que consagrou o princpio da separao dos poderes, da soberania da nao e do sufrgio censitrio.

Com a nova Constituio, a Frana deixava de ser uma monarquia absoluta, tornando-se uma monarquia constitucional.

Fim da Monarquia ConstitucionalApesar das medidas tomadas pela Assembleia Constituinte, a instabilidade poltica, social e econmica era enorme.

O povo perde a confiana no rei, quando soube que ele procurara fugir e pedir ajuda s naes estrangeiras.

Deteno de Lus XVI e da sua famlia, em Varennes-en-Argonne, 1791.

Os sans culottes queriam uma maior participao na vida poltica e tambm melhores condies de vida.

Em Agosto de 1792, os sans-cullottes, dirigidos pelos jacobinos, tomam o poder e marcam eleies por sufrgio universal.

Em Agosto de 1792, d-se o assalto ao Palcio das Tulherias (onde a famlia real vivia desde que fora obrigada a regressar a Paris aps a sua tentativa de fuga).

A Assembleia Legislativa suspende o rei: o fim da monarquia constitucional.

A Tomada das Tulherias, a 10 de agosto de 1792.

Conveno NacionalAps as eleies de 1792, a Assembleia foi substituda por um novo organismo denominado Conveno Nacional, que tinha como misso elaborar uma nova Constituio para a Frana (a primeira Constituio republicana).

Morte do Rei Lus XVI Incio do TerrorEm Janeiro de 1793, o rei guilhotinado, na sequncia de um julgamento que o considera traidor ptria. Inicia-se o ano mais sanguinrio de toda a revoluo.

Cria-se o Tribunal Revolucionrio e o Comit de Salvao Pblica, chefiado por Robespierre.

Maximillien de Robespierre (1758 1794) O Incorruptvel

O TerrorO perodo do Terror durou cerca de um ano. As suas milhares de vtimas foram homens e mulheres de todas as classes.

O Terror surgiu como arma contra todos os que eram considerados inimigos da Frana. A acusao principal era a traio.

O instrumento principal de morte era a guilhotina.

Joseph-Ignace Guillotin (1738 1814)

O final do TerrorDevido insatisfao popular alguns membros da Conveno, realizam um golpe de Estado: Robespierre e alguns dos seus seguidores condenados morte. Assim, d-se o fim do Terror.

DiretrioAo terminar o perodo do Terror, termina tambm a Conveno. Inicia-se o Diretrio. Contudo este vigora num perodo de instabilidade poltica (guerras com as naes vizinhas, crise econmica, contrastes sociais).

Do Diretrio ao ConsuladoDurante o perodo do Diretrio, Napoleo Bonaparte distinguiu-se em vrias campanhas militares.

Aproveitando a fragilidade poltica do Diretrio, Napoleo realiza um Golpe de Estado e instaura o Consulado

Do Consulado ao ImprioAproveitando a poca de prosperidade, Bonaparte levou uma proposta ao Senado: tornar-se Cnsul Vitalcio.

Em Dezembro de 1804 deu-se a cerimnia oficial de coroao, passando Napoleo a ser Imperador.

O ImprioApesar das suas muitas conquistas, Napoleo no consegue vencer a sua maior inimiga: a Inglaterra. A deciso de impor o Bloqueio Continental, no resolve o problema.

A derrota na Rssia em 1812, debilitou o seu exrcito.

Em 1814 obrigado a render-se e exila-se em Itlia, na ilha de Elba.

Derrota de NapoleoFugido do exlio, volta a tomar o poder, mas definitivamente derrotado na batalha de Waterloo, em junho de 1815. Foi exilado na ilha de St Helena, perto da costa africana.

O novo mapa poltico da Europa ficou definido no Congresso de Viena, em 1815.

Herana da Revoluo FrancesaLiberdade e igualdade de Direitos;Laicizao do Estado;Criao do Ensino Primrio Gratuito e dos liceus;O Cdigo Civil;