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Declaração Ambiental 2013
Regulamento (CE) Nº 1221/2009 do Parlamento Europeu do Conselho
de 25 de Novembro de 2009
N.º de tel. 271 205 090 Fax 271 205 099
Lote 46 Industrial E.N. 18,1 Km 2,5 Vale de Estrela 6300-230 Guarda
www.coficab.com [email protected]
Índice
Declaração Ambiental 2013
Conteúdo
Apresentação da Empresa ................................................................................................... 3
Introdução .......................................................................................................................... 3
O Grupo COFICAB e a sua Evolução Histórica ........................................................... 3
A Coficab Portugal e o enquadramento legal da atividade ........................................ 5
As nossas atividades, produtos e serviços .................................................................... 7
Os Clientes e a sua Distribuição ...................................................................................... 8
As nossas Certificações .................................................................................................... 9
Processo Produtivo ......................................................................................................... 11
Fornecedores e a Comunidade ...................................................................................... 13
Sistema de Gestão Ambiental ........................................................................................... 14
Política Ambiental ........................................................................................................... 14
Estrutura Organizacional ............................................................................................... 15
Sistema de Gestão Ambiental da COFICAB Portugal ............................................... 16
Aspetos Ambientais ........................................................................................................... 17
Metodologia de Determinação dos Aspetos Ambientais .......................................... 17
Aspetos Ambientais Significativos ............................................................................... 19
Aspetos Ambientais Indiretos ....................................................................................... 20
Objetivos e Metas para 2014 .............................................................................................. 21
Consumo de Energia Elétrica ........................................................................................ 21
Desperdício de PVC ........................................................................................................ 22
Desperdício de Cobre ..................................................................................................... 23
Desperdício de PE ........................................................................................................... 24
Desperdício de Emulsões de Trefilagem ..................................................................... 25
Desperdício de RIB ......................................................................................................... 26
Índice
Declaração Ambiental 2013
Ocorrências Ambientais internas .................................................................................. 27
Comportamento Ambiental em 2013 ............................................................................... 28
Produção e Consumo de Matérias-primas .................................................................. 28
Água e Efluentes Líquidos ............................................................................................. 31
Poluição Sonora ............................................................................................................... 33
Emissões Gasosas ............................................................................................................ 33
Gases Fluorados e Substâncias Empobrecedoras da Camada de Ozono ................ 36
Energia e Emissões de CO2 ........................................................................................... 37
Resíduos .......................................................................................................................... 38
Biodiversidade ................................................................................................................. 40
Comunicação com Entidades Externas ........................................................................ 40
Comunicação Interna e Participação dos Trabalhadores .......................................... 41
Glossário .............................................................................................................................. 42
Outras Informações ............................................................................................................ 43
Informações da empresa .................................................................................................... 43
Verificação Ambiental ........................................................................................................ 44
Pág. 03 Apresentação da Empresa
Declaração Ambiental 2013
Apresentação da Empresa
Introdução
A COFICAB PORTUGAL – Companhia de Fios e Cabos, Lda encontra localizada na
Guarda e a sua atividade principal consiste na conceção, desenvolvimento e
fabricação de fios e cabos elétricos para a indústria automóvel e energia.
Registada no EMAS desde 29 de Setembro de 2004, a este documento corresponde à
primeira atualização da terceira Declaração Ambiental, em conformidade com o
Regulamento (CE) nº. 1221/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de
Novembro.
O Grupo COFICAB e a sua Evolução Histórica A COFICAB Portugal foi fundada em 26 de Janeiro de 1993, tendo como objeto social
a fabricação de fios e cabos isolados para a indústria automóvel.
O início da atividade da Empresa em termos produtivos ocorre em Agosto do mesmo
ano.
A implantação da COFICAB na Guarda esteve fundamentalmente associada ao
crescimento das atividades de cablagens na Península Ibérica.
No ano de 2001, devido à aquisição de novos negócios, o Grupo Elloumi decidiu em
termos estratégicos criar um grupo de empresas geograficamente localizadas,
situadas na Península Ibérica e Norte de África tendo como objetivo o
posicionamento face aos clientes, facilidade nos prazos de entrega e preços
competitivos.
As empresas do grupo para além de funcionarem autonomamente, têm a
particularidade de em conjunto realizarem uma otimização e aproveitamento das
capacidades disponíveis em cada unidade.
Pág. 04 Apresentação da Empresa
Declaração Ambiental 2013
Mapa de localização industrial do Grupo COFICAB
Unidades Industriais Localização Constituição
COFICAB Tunisie Tunes - Tunísia 1992
COFICAB Portugal Guarda - Portugal 1993
COFICAB Maroc Tânger - Marrocos 2001
COFICAB Eastern Europe Arad - Roménia 2004
COFICAB Deutschland (Wuppertal - R&D center) 2005
COFICAB Med Medjez El Beb - Tunísia 2009
COFICAB Internacional Tânger - Marrocos 2012
COFICAB Kenitra Kenitra- Marrocos 2012
COFICAB Ploiesti Ploiesti – Roménia 2013
COFICAB US El Paso- EUA 2013
COFICAB Durango Durango-México 2013
Pág. 05 Apresentação da Empresa
Declaração Ambiental 2013
A Coficab Portugal e o enquadramento legal da atividade
No final de 2013, a COFICAB Portugal contava com um ativo humano de 407
colaboradores, dos quais 41% encontram-se em situação de carácter permanente,
tendo-se verificado um aumento do nº de colaboradores, associado à alteração do
sistema de laboração.
O horário de laboração foi alterado em 2013, passando a funcionar em regime de
laboração contínua, composto por 4 turnos rotativos, 24 horas por dia, 7 dias por
semana.
Em Abril de 2012, a COFICAB Portugal alargou as suas instalações, adquirindo um
novo lote de terreno com 39.117m², dos quais 6996,10 m² de área coberta.
Nesta área estão edificados 3 edifícios que possuíam licença de utilização comércio e
serviços, a finalidade da COFICAB passará por classificá-los como atividade
industrial.
Licenciamento Industrial
Nomeadamente, foi necessário avançar de imediato com o licenciamento industrial
Decreto-lei nº 209/2008 de 29 de Outubro para podermos iniciar a atividade
industrial na nova unidade, adquirido o Título de Exploração Industrial nº 226-
B/2013 a 22 de Maio de 2013.
Área de localização
da nova área adquirida
Área de localização
das anteriores
instalações da Coficab
Pág. 06 Apresentação da Empresa
Declaração Ambiental 2013
Água
Neste âmbito, existiam duas fossas sépticas e poços sumidouros que recebiam todas
as águas residuais domésticas, foi necessário proceder a todo o encaminhamento das
águas residuais para uma nova ETAR adquirida para esse efeito.
Foi também verificado a existência de um canal artificial de aproveitamento de água
de escorrências superficiais, sendo necessário proceder ao seu encaminhamento para
o meio natural e informar a ARH Norte da sua existências.
Resíduos
A aquisição da edificação 3 implicou uma reestruturação com obras de ampliação e
requalificação do edifício. Estas obras estiveram associadas a remoção da cobertura
com cerca de 4000m² em fibrocimento (amianto). Todo este resíduo foi removido e
autorizado de acordo com Decreto-lei nº 266/2007 de 24de Julho pela ACT.
Todos os resíduos existentes nas instalações foram encaminhado para os
destinatários licenciado para o efeito.
GPL e Combustíveis
A instalação possuía um depósito de GPL na posse da antiga entidade proprietária
que careceu de averbamento para o nome da COFICAB Portugal por parte da CMG,
Alvará nº 04/2012.
Existe ainda, na propriedade um posto de combustível composto por um depósito de
20.000 litros para Gasóleo e 10.000 L para gasolina cujo Alvará de Averbamento nº
3969 foi emitido pela DRE.
Pág. 07 Apresentação da Empresa
Declaração Ambiental 2013
As nossas atividades, produtos e serviços
A COFICAB dedica-se à produção de fios e cabos isolados para a indústria
automóvel e energia. Em termos de atividade económica, está integrada no sector da
indústria de fabricação de fios e cabos isolados.
Os produtos fabricados são constituídos por fios condutores em cobre, que
posteriormente são revestidos com um material isolante:
≈ Policloreto de Vinilo - PVC
≈ Polietileno - PE
≈ Polipropileno - PP
≈ Silicone - SIR
≈ Poliuretano - PUR
≈ Flúor – ETFE
Sendo que maioria do revestimento dos fios é em PVC.
Os fios atualmente produzidos são constituídos por um conjunto, de condutores em
cobre, torcidos, que após serem revestidos, são classificados com uma determinada
referência.
Considerando a secção do fio e a cor do isolamento, a COFICAB detém atualmente
cerca de 3000 referências de produtos.
A COFICAB tem apostado fortemente na sua capacidade de inovação do produto e
serviço, lançando no mercado fios mais baratos, com melhor comportamento
térmico, entregas no prazo estabelecido, e apoio ao desenvolvimento de novos
produtos.
Produto acabado e identificado
Stock de Produto em curso de fabrico
Pág. 08 Apresentação da Empresa
Declaração Ambiental 2013
Os Clientes e a sua Distribuição
Os produtos fabricados pela COFICAB destinam-se às indústrias de cablagens para
automóveis.
Inicialmente, a vocação da Empresa era o fornecimento de fios para as fábricas do
Grupo Delphi localizadas em Portugal.
Atualmente, a estratégia do Grupo COFICAB passa pela diversificação da sua
carteira de clientes, alargando o leque a outros fabricantes importantes de cablagens.
Atualmente, a COFICAB Portugal já possui clientes com o mesmo peso em termos
de volume de vendas.
Os potenciais clientes são fundamentalmente empresas de cablagens localizadas na
Península Ibérica e Norte de África.
O mercado de fio para cablagens tem vindo a crescer, não em resultado do aumento
significativo do número de automóveis produzidos, mas sim em resultado do
crescimento das opções elétricas e eletrónicas, aumentando assim o peso das
cablagens nos automóveis.
Ao nível dos preços, a COFICAB preocupa-se em melhorar continuamente a sua
competitividade. Este sector evidencia-se por uma forte concorrência em todas as
áreas, sendo o preço, a capacidade de inovação e a qualidade os fatores decisivos
para a conquista e manutenção de clientes. Para manter a rentabilidade em virtude
da constante diminuição dos preços praticados, a COFICAB tem de recorrer a
soluções de reengenharia, procurando uma melhoria constante dos processos
produtivos acompanhada de um controlo rigoroso de custos.
Mercado Km de fio vendido
Nacional 154 369
Internacional 1.606.982
TOTAL 1.761.351
Vendas no ano 2013 distribuídas por mercado
9%
91%
Vendas 2013
Nacional
Internacional
Pág. 09 Apresentação da Empresa
Declaração Ambiental 2013
As nossas Certificações
Ao nível do Sistema de Gestão da Qualidade a empresa encontra-se certificada pelos
referenciais ISO 9001:2008 e ISO/TS 16949:2009 (referencial especifico do sector
automóvel).
Dispõe ainda, de produtos certificados ao nível dos cabos de energia, nomeadamente
os seguintes produtos:
Produtos certificados ao nível dos cabos de energia
• H03VV-F
• H05V2-K
• H05V-K
• H07V2-K
• H07V-U
• H03V2V2-F
• H05VV-F
• H05V2V2-F
• H07V-K
• H07Z1-K
Ao nível do Sistema de Gestão de Laboratório, a empresa encontra-se certificada pela
norma Portuguesa NP EN ISO/ IEC 17025:2005, que cumpre com os requisitos de
acreditação para Laboratório de Ensaio, desde Março de 2007.
Em termos do Sistema de Gestão Ambiental, a empresa encontra-se certificada, pela
norma Internacional ISO 14001:2004 desde Abril de 2004, tendo efetuado a renovação
ao nível de grupo em Maio de 2012. A Coficab Portugal está ainda registada no EMAS
(Sistema Comunitário de Eco-Gestão e Auditoria) desde 2004.
Pág. 10 Apresentação da Empresa
Declaração Ambiental 2013
Certificado ISO 14001:2004
Pág. 11 Apresentação da Empresa
Declaração Ambiental 2013
Processo Produtivo ARMAZÉM MATÉRIA-PRIMA (MP)
Considerada como a primeira fase do processo,
após a entrada da matéria-prima em armazém é
efetuada a sua receção técnica, onde se assegura a
garantia de qualidade das matérias.
DESBASTAGEM - Desbastadora
O cobre de diâmetro 8 mm (∅ 8 mm) entra na
desbastadora ficando sujeito a um processo de
estiramento onde se reduz o diâmetro de 8 mm para 1,76
mm.
TREFILAGEM - Trefiladoras Múltiplas
Após o estiramento na trefiladora pesada, um
conjunto de fios de cobre entram na trefiladora
múltipla onde são puxados por pequenos
cabrestantes associados a um conjunto de
fieiras diamantadas, que os reduzem
sucessivamente a diâmetros inferiores. Durante
esta fase circula no interior da máquina a
emulsão de trefilagem, constituída por água e
óleo, que tem a função de lubrificar e eliminar todos os resíduos que se vão
formando.
Acoplado a cada trefiladora múltipla, existe um recozedor que confere ao cobre
propriedades de resistência mecânica - alongamento e elasticidade.
Fluxograma do Processo Produtivo
1º• Armazém MP
2º• Desbastagem
3º• Trefilagem
4º• Torção
5º• Extrusão
6º• Armazém PA
Matéria-Prima—Cobre Ø 8 mm
Desbastadora—Trefiladora Pesada
Conjunto de fieiras diamantadas
Pág. 12 Apresentação da Empresa
Declaração Ambiental 2013
TORÇÃO - Torcedoras
Após a trefilagem, procede-se à união de
vários feixes de cobre, com o objetivo de
formar uma determinada composição de
acordo com o tipo de fio e secção a produzir.
EXTRUSÃO - Extrusoras
Obtida a composição pretendida, inicia-se o processo de
revestimento, em que se aplica sobre a alma do cobre uma camada
de material isolante. Este isolante é composto por um material
neutro (PVC, PP, PE, Silicone, PUR e Flúor) ao qual é adicionado um
colorizante. O conjunto dos dois permite efetuar o revestimento do
cobre, conferindo-lhe o aspeto definitivo com a cor pretendida.
ARMAZÉM DE PRODUTO ACABADO (PA)
À saída da extrusão, todo o produto é
identificado através de um sistema informático
e encaminhado para o armazém de produto
acabado, onde é separado por tipo de fio e
posteriormente encaminhado para o cliente.
Interior da Torcedora
Linhas de Extrusão
Armazém de Produto Acabado
Pág. 13 Apresentação da Empresa
Declaração Ambiental 2013
Fornecedores e a Comunidade Sendo os Fornecedores da COFICAB um dos pilares que mais contribuem para a
garantia da qualidade, é fundamental existir uma correta orientação, formação,
aconselhamento e trabalho de equipa para que se obtenha com sucesso um produto
final de qualidade. Face ao mercado altamente competitivo, os nossos fornecedores
estão sujeitos a critérios de acompanhamento muito rigorosos. Neste âmbito as
nossas relações devem assegurar a capacidade de satisfazer as necessidades dos
nossos clientes e comunidade nas seguintes vertentes:
� Qualidade e Ambiente
� Preço
� Prazo
� Capacidade de Inovação
Existe uma comunicação frequente com os fornecedores no sentido de colaborarem
no desenvolvimento de novos produtos. As relações com os nossos fornecedores são
consideradas como cooperantes e não como uma permanente disputa.
A nossa seleção de fornecedores, baseia-se nos seguintes requisitos:
• Certificação de Qualidade (ISO 9001 e/ou ISO/TS 16949)
• Certificação Ambiental (critério complementar)
• Capacidade de inovação e fornecimento de produtos de alta qualidade
• Resposta ao Caderno de Encargos fornecido pela COFICAB
• Competitividade
• Qualidade e
Um dos objetivos da COFICAB é assegurar mecanismos de difusão de informação
em termos ambientais, com a diversidade de agentes diretamente interessados nas
nossas atividades, nomeadamente, trabalhadores, clientes, comunidades vizinhas e
fornecedores.
Pág. 14 Sistema de Gestão Ambiental
Declaração Ambiental 2013
Sistema de Gestão Ambiental
Política Ambiental
Compromisso Ambiental
Pág. 15
S
istema d
e Gestão A
mb
iental
Declaração A
mbiental 2013
Estru
tura O
rganizacion
al
Central RH
VendasCentral
Vendas
Central
Logistica
Central
Compras
Central
Qualidade
Central
Manutenção
Logistica
Qualidade
Manutenção
Central Engª
de ProcessosCentral I&D
Produção
Cobre
Produção
Extrusão
RH e
Ambiente
Engª
Processos
Compras
Supervisão
I&D
Diretor
FabricaGerente
Secretária
Pág. 16 Sistema de Gestão Ambiental
Declaração Ambiental 2013
Sistema de Gestão Ambiental da COFICAB Portugal
A COFICAB implementa e mantém um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), tendo
por base os referenciais ISO 14001:2004 e o Regulamento (CE) nº 1221/2009 de 25 de
Novembro, comprometendo-se a cumprir as exigências neles definidas. O SGA da
COFICAB Portugal foi concebido para a proteção ambiental minorando o risco de
impacte ambiental das suas atividades, produtos e serviços.
Um dos objetivos da COFICAB é promover a compatibilidade da sua atividade
industrial com o meio envolvente, fator chave para o estabelecimento da sua Política
Ambiental. Nestes moldes todo o processo de Gestão Ambiental, passa por:
Fluxograma do SGA
• Conformidade Legal
• Formação Profissional
• Auditorias Internas
• Monitorização
• Comunicação
• MELHORIA
CONTÍNUA
Compromisso Ambiental
Levantamento Ambiental
Identificação/ Avaliação de todos os Aspetos Ambientais
Prioritização dos principais Aspetos Ambientais Significativos
Determinação de objetivos e metas anuais
Seguimento de indicadores (Mensal, Semanal e Diário)
Revisão pela Gestão
Pág. 17 Aspetos Ambientais
Declaração Ambiental 2013
Aspetos Ambientais
Metodologia de Determinação dos Aspetos Ambientais
A COFICAB mantém procedimentos para identificar os aspetos ambientais
controláveis da sua catividade (aspetos ambientais diretos) ou sobre os quais se pode
esperar que tenha influência (aspetos ambientais indiretos), de forma a determinar
aqueles que têm ou podem ter impactes significativos no ambiente. No
estabelecimento dos objetivos ambientais foram tidos em conta os aspetos
relacionados com esses impactes ambientais significativos.
Significância- São caraterísticas que
permitem garantir o controlo dos
impactes ambientais, sendo definidas
com base no número de prioridade de
risco (NPR).
Identificar aspetos ambientais dos processos e produtos
sucetíveis de serem controlados ou influenciados.
Determinação dos impates ambientais
Avaliação dos aspetos ambientais determinando o grau de
significância NPR= Ocorrência x Severidade x Detetabilidade
Identificação dos impates significativos
Defenir objetivos e metas paar controlar e minimizar os
impactes ambientais significativos
Revisão do Programa Ambiental
Fluxograma de determinação de Aspetos Ambientais
Pág. 18 Aspetos Ambientais
Declaração Ambiental 2013
Através de uma metodologia de análise de risco ambiental e a constituição da
respetiva tabela de critérios, permitiu determinar os aspetos ambientais significativos
e potenciais situações de acidentes.
A tabela é constituída por 3 fatores (Ocorrência, Severidade e Detetabilidade), os
quais são classificados numa escala de 1 a 9.
Ocorrência - Representa a frequência e quantidade de determinado aspeto (Causa)
poder ocorrer.
Severidade - Representa a gravidade do impacte ambiental, diz respeito ao efeito
independentemente da quantidade.
Detetabilidade - Representa a capacidade de deteção do aspeto ambiental (controlar
a causa), o impacte (controlar o efeito) ou eliminar a causa.
Da análise efetuada aos Aspetos Ambientais, resulta para cada um, o valor NPR que
é obtido pela multiplicação dos valores atribuídos aos critérios de ocorrência,
severidade e detetabilidade.
NPR = Ocorrência x Severidade x Detetabilidade
Em 2013, consideram-se como Aspetos Ambientais Significativos, aqueles que:
- NPR ≥ 100;
- Severidade = 9
É efetuada uma revisão dos Aspetos Ambientais, mediante o histórico do ano
anterior, eventuais alterações no processo de fabrico, reclamações ambientais ou
alterações na legislação aplicável.
Fluxograma de determinação de Aspetos Ambientais
Pág. 19 Aspetos Ambientais
Declaração Ambiental 2013
Aspetos Ambientais Significativos
Aspetos ambientais significativos no final de 2013, inicio de 2014, com identificação
de um novo aspeto ambiental significativo: Desperdício de Residuos Equiparados a
urbanos (RIB)
Tipo de Processo
Aspetos Ambientais
Processos associados
Impacte Ambiental
Direto
Consumo de Energia Elétrica
Todos Diminuição dos
recursos naturais
Desperdício de Cobre 2,3,4,6 Diminuição dos
recursos naturais
Desperdício de PVC 4,6,7 Diminuição dos
recursos naturais
Desperdício de PE 4,6,7 Diminuição dos
recursos naturais
Desperdício de Emulsão de Trefilagem
2,7
Diminuição dos recursos naturais
/Contaminação de água e solos
Desperdício de RIB Todos
Diminuição dos recursos
naturais/Contaminação de água e solos
Risco/Emergência
Desperdício de Emulsão Trefilagem
2,6,7
Diminuição dos recursos naturais
/Contaminação de água e solos
Derrames de Produtos Perigosos
Todos Contaminação de
água e solos
Incêndio/Explosão/ Inundação
Todos
Poluição atmosférica, da agua e dos solos/
Diminuição dos recursos naturais
Efluente Líquido Doméstico
7 Contaminação de
água e solos
Fuga de GFEE 7 Poluição atmosférica
Armazém MP - 1
Desbast./Trefilagem - 2
Torção - 3
Extrusão - 4
Armazém PA - 5
Processos Associados - 6
-Atividades administrativas
-Laboratórios
-Armazém de amostras
-Manutenção
-Refeitório
-Balneários e WC’s
-Posto médico
-Armazém de produtos
químicos
-Jardinagem
Processos Suporte -7
Tanques de emulsões
-Central e incêndios
-Caldeiras de aquecimento
-ETAR Biológica
-Central de ar comprimindo
- Reciclagem
Pág. 20 Aspetos Ambientais
Declaração Ambiental 2013
Aspetos Ambientais Indiretos
A metodologia utilizada para determinação dos Aspetos Ambientais Indiretos, não
evidencia qualquer aspeto ambiental indireto como significativo.
A COFICAB considerou como aspeto ambiental indireto aquele que esta associado às
atividades de prestadores de serviços e fornecedores, tais como: transportadores,
técnicos de manutenção externos, empreiteiros, etc.
Nesta tabela são considerados todos os Aspetos Ambientais Indiretos da Empresa.
Aspetos Ambientais Impacte Ambiental
Consumo de Energia Elétrica Diminuição dos recursos naturais
Desperdício de Plástico Diminuição dos recursos
naturais/Contaminação da água e solos
Desperdício de Cartão Diminuição dos recursos
naturais/Contaminação da água e solos
Desperdício de Plástico Contaminado
Diminuição dos recursos naturais/Contaminação da água e solos
Consumo de Combustível Diminuição dos recursos naturais
Desperdício de Entulho Diminuição dos recursos
naturais/Contaminação de água e solos
Desperdício de metal Diminuição dos recursos naturais /Contaminação de água e solos
Derrames de algodão contaminado Diminuição dos recursos naturais /Contaminação de água e solos
Desperdício de madeiras Diminuição dos recursos naturais /Contaminação de água e solos
Emissões atmosféricas (Transportes) Poluição atmosférica
Pág. 21 Objetivos e Metas para 2014
Declaração Ambiental 2013
Objetivos e Metas para 2014
Consumo de Energia Elétrica
Objetivo para 2014
Manter o objetivo do ano anterior referente ao consumo de energia elétrica kWh/Ton
Cobre Consumido de 1000 em 2014.
Medidas a Implementar
• Implementação das medidas do PREn 2008/2014 – Instalação de balastros
eletrónicos e tecnologia T5.
• Substituição de todas as luminárias de vapor de mercúrio por tecnologia LED.
• Efetuar aquecimento da nave 3 com utilização do ar quente do compressor.
Consumos 2011 2012 2013
Energia Elétrica (kWh)
14 504 417 15 086 816 19 596 650
Energia Elétrica (kWh/Ton Cu Consumido) 783 893 881
Objetivo 880 880 1000
Como CIE no âmbito do Decreto-Lei 71/2008 a COFICAB assumiu um objetivo de
redução de 6% do consumo relativo até 2014. Face às metas estabelecidas, os
indicadores de intensidade energética e intensidade carbónica já cumprem os
objetivos definidos.
No entanto, para 2014, incrementamos o indicador justificado pela previsão de
iniciarmos a laboração de um novo edifício administrativo destinado ao centro de
investigação e desenvolvimento, cujo consumo energético não contribuí para a
produção de qualquer referência de fio.
Pág. 22 Objetivos e Metas para 2014
Declaração Ambiental 2013
Desperdício de PVC
Objetivo para 2014
Manter o objetivo do ano anterior referente ao desperdício de PVC Ton/Ton PVC
Consumido de 6% em 2014.
Medidas a Implementar
• Manter, otimizar o processo de reutilização de purgas de PVC.
Sensibilização aos colaboradores da área
para a redução do desperdício de PVC, nomeadamente, ao produzir fio sem
defeitos.Desperdício
2011 2012 2013
PVC (Ton)
245 286 284
PVC (Ton Desperdício PVC/Ton
PVC Consumido)) 5,9% 7,7% 7,3%
Objetivo 5,0% 5,5% 6,0%
Ao nível do desperdício de PVC o objetivo para 2013 era de 6,0 %, este valor não foi
alcançado.
O principal motivo dos desvios prende-se com a redução no tempo de armazenagem
do fio PVC, passando de 8 meses para 6 meses, gerando um acréscimo ao nível do
desperdício de fios obsoletos.
O aumento do grau de exigências dos critérios de qualidade ao nível da recuperação
de PVC, contribuiu para a dificuldade na utilização do PVC reprocessado.
Pág. 23 Objetivos e Metas para 2014
Declaração Ambiental 2013
Desperdício de Cobre
Objetivo para 2014
Aumentar o desperdício de Cobre Ton/Ton Cobre Consumido referente ao ano
anterior de 4,5% em 2013 para 5% em 2014.
Medidas a Implementar
• Implementação de sistema automático de adição de azoto
• Seguimento mensal do desperdício de cobre, com tomada imediata de ações
corretivas se necessário
Desperdício 2011 2012 2013
Cobre (Ton)
836 915 1 119
Cobre (Ton Desperdício Cu/Ton Cu
Consumido) 4,5% 5,4% 5,0%
Objetivo 4,0% 4,2% 4,5%
Ao nível do desperdício de cobre o objetivo não foi alcançado, justificado pelo
acréscimo de fios obsoletos
Existe um processo que permite efetuar a separação do cobre do material isolante
para sua posterior valorização.
Para 2014 foi definido um acréscimo no objetivo justificado pelo acréscimo de novos
equipamentos.
Pág. 24 Objetivos e Metas para 2014
Declaração Ambiental 2013
Desperdício de PE
Objetivo para 2014
Reduzir o objetivo referente ao desperdício de PE Ton/Ton PE Consumido de 13% em
2013 para 10% em 2014.
Medidas a Implementar
• Manter o processo de reutilização de purgas de PE.
• Sensibilização aos colaboradores da área para a redução do desperdício de PE,
nomeadamente, ao produzir fio sem defeitos
Desperdício 2011 2012 2013
PE (Ton)
90 126 189
PE (Ton Desperdício PE/Ton PE
Consumido) 16,0% 13,4% 9,5%
Objetivo 15,0% 14,0% 13,0%
O objetivo para 2013 foi alcançado, o reprocessamento com base em polietileno (PE)
foi implementado traduzindo-se numa redução ao nível do desperdício gerado.
Pág. 25 Objetivos e Metas para 2014
Declaração Ambiental 2013
Desperdício de Emulsões de Trefilagem
Objetivo para 2014
Reduzir o objetivo referente a 2013 do desperdício de emulsões de Trefilagem Kg/Ton
Cobre Consumido de 0,9 para 0,88 em 2014.
Medidas a Implementar
• Antecipar a mudança das emulsões dos recozedores de modo a permitir o seu
reaproveitar na trefiladora pesada.
• Implementar ações para minimizar a quantidade de emulsões enviadas para
tratamento.
Desperdício 2011 2012 2013
Emulsões (Kg)
6290 20500 19780
Emulsões (Kg Desperdício
Emulsões/Ton Cu Consumido)
0,37 1,21 0,89
Objetivo ___ ___ 0,9
O objetivo para 2013 foi alcançado, embora para 2014 está prevista a instalação de 1
desbastadora (trefiladora pesada) que irá incrementar o desperdício gerado.
Pág. 26 Objetivos e Metas para 2014
Declaração Ambiental 2013
Desperdício de RIB
Objetivo para 2014
Reduzir quantidade de desperdício de Resíduos Industriais Banais Ton/Ton Cobre
Consumido de 7,3 em 2013 para 7,0 em 2014.
Medidas a Implementar
• Desencadear projetos de redução de desperdício RIB, fomentando a correta
separação de resíduos (plástico, papel e cartão e desperdício de isolante)
• Seguimento mensal do desperdício de RIB, com tomada imediata de ações
corretivas se necessário;
• Estabelecer contrato com Empresa licenciada para a recolha/valorização de
desperdício de isolantes.
Desperdício 2011 2012 2013
RIB (Kg)
50 400 73 020 162 120
RIB (Kg Desperdício RIB/Ton Cu
Consumido) 2,7 4,3 7,3
Foi iniciada a produção série da linha de multi-condutores, que efetua a mistura de
diferentes tipos de material isolante, não tendo sido possível encontrar um
destinatário autorizado que estivesse interessado em valorizar ou recolher este tipo
de material, o que contribuiu para um aumento significativo da quantidade de RIB
enviado para aterro.
Pág. 27 Objetivos e Metas para 2014
Declaração Ambiental 2013
Ocorrências Ambientais internas
Objetivo para 2014
Empresa considera ocorrência ambiental, todo e qualquer acidente que provoque
dano, custos ou prejuízo sobre o meio ambiente.
Manter o Nº de Ocorrências Ambientais Internas de 1 em 2014.
Medidas a Implementar
• A Coficab sempre definiu como objetivo de Ocorrências Ambientais Internas
zero, mas como a dimensão da estrutura da própria empresa é aceitável
termos ocorrências internas desde que controladas internamente.
Nº 2011 2012 2013
Ocorrências Ambientais Internas
(Nº)
0 2 1
Objetivo ___ 0 2
Em 2013 ocorreu uma ocorrência ambiental interna, associada a um rebentamento de
tubagem de água de rede pública SMAS durante a execução das obras no edifício 5.
A implementação dos procedimentos de resposta a emergência foram de imediato
acionados, não tendo sido comprometida a continuidade da produção e eliminada a
fuga num curto espaço de tempo.
Pág. 28 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Comportamento Ambiental em 2013 Os dados apresentados de seguida referem-se a valores de 2011, 2012 e 2013.
Produção e Consumo de Matérias-primas
0
1000000
2000000
3000000
4000000
2011 2012 2013
1797050 1560949
2368700
2737652 2793083
3997955
Km Produzidos Km Equivalentes
Produção
O Km Equivalente é
uma unidade standard
de medida utilizada
como unidade comum
de produção, baseado na
velocidade e secção do
cabo.
MP – Cobre Global (∅∅∅∅ 8
mm, cobre torcido e
cobre paralelo)
Para avaliarmos o
indicador de consumo
de cobre é necessário
recorrer ao fator km
equivalente produzido,
para obtermos um rácio
que traduza o
desempenho ambiental
da organização.
15000
17500
20000
2011 2012 2013
18528
16903
22255
Cobre (Ton)
0
4
8
2011 2012 2013
6,776,05 5,6
Desempenho Ambiental
Kg Cu/Km Equiv.
Pág. 29 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Metodologia utilizada para cálculo de desempenho ambiental
Para efeitos de cálculo de desempenho ambiental a COFICAB, considerou a Tonelada
de Cobre Consumido como unidade de referência para a produção global, uma vez
que o fator Km equivalente é baseado numa extrapolação, possuindo um grau de
incerteza associado ao seu cálculo e considerando uma secção global de cabo
independentemente da quantidade de cobre incorporado.
Adicionalmente, salientam-se os seguintes argumentos:
• A relação da evolução dos dois fatores tem-se demonstrado diretamente
proporcional,
• Grande parte da produção desenvolve-se em atividades de processamento
de diferentes filamentos de cobre
• Os dados do consumo de cobre são um dado mais objetivo e facilmente
verificável.
Exemplificando:
Considerando que para um fio com a secção 4,00mm² terá de utilizar diferentes
consumos de cobre em cada filamento e que para efeitos de cálculo do Km
equivalente apenas considera uma secção de referência para o cabo (a mesma secção
e a mesma velocidade), em cada Km de produção o cobre incorporado poderá não
ser sempre em igual quantidade.
Para os dois casos seguintes, duas referências de cabos com 4,00mm² incorporam
quantidades diferentes de cobre.
• 4,00mm² FLRY-B - 56 x 0,2920 (numero de capilares x diâmetro do cobre),
• 4,00mm² B2, IRT2, F3Z - 56 x 0,2835.
Se quantificada a variação no diâmetro de cobre em todas as referências, obtêm-se
valores que justificam o cálculo em função da Ton de Cu Consumido como valor
absoluto de condutor gasto em produto final.
Pág. 30 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
0
4000
8000
2011 2012 2013
5671 5344
6625
Isolantes(Ton)
0
0,2
2011 2012 2013
0,306 0,316 0,298
Desempenho Ambiental
Isolantes/Cu(Ton)
MP- Isolantes
MP-Colorizantes
PVC/PP/PE e PUR
0
70
140
2011 2012 2013
124
96115
Colorizantes(Ton)
0,000
0,004
0,008
2011 2012 2013
0,0070,006 0,005
Desempenho Ambiental
Color/Cu(Ton)
Pág. 31 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Água e Efluentes Líquidos
O abastecimento de água à COFICAB é na sua totalidade assegurado pelo SMAS da
Guarda. No nosso processo produtivo, existe um circuito fechado de arrefecimento,
onde se verifica um grande consumo de água devido a perdas por evaporação. O
aumento do consumo nos últimos anos justifica-se com o aumento do número de
colaboradores e com a realização de obras nas novas instalações em 2012/ 2013
A COFICAB dispõe de uma rede de águas pluviais descarregadas diretamente no
meio hídrico e uma rede de águas residuais domésticas, ligada a uma estação de
tratamento. As lamas resultantes do processo de tratamento biológico são recolhidas
e tratadas pela Câmara Municipal da Guarda (CMG) depositadas à posteriori numa
ETAR da CMG.
Em 2002, a DRAOT Centro atribuiu o Alvará de Licença nº 158/2002 de descarga de
água residuais no meio hídrico, tendo o Alvará a validade de 10 anos.
Em finais de 2012, foi efetuada a renovação da licença, junto da ARH Norte, tendo
sido atribuído o Titulo de Utilização dos Recursos Hídricos nº L003096.2012.RH3.
Esta nova licença define uma periodicidade mensal de autocontrolo a efetuar ao
efluente líquido, é efetuada mensalmente uma análise composto de acordo com os
parâmetros exigidos e todos os parâmetros analisados cumprem com o legalmente
exigido.
Consumo de Água
Águas Residuais
Parâmetros
VLE DL 236/98
Anexo XVIII
Periodicidade
PH 6,0-9,0 Mensal
CQO (mgO2/L)
150 Mensal
CBO5 (mgO2/L)
40 Mensal
SST (mg/L)
60 Mensal
Azoto Total (mg N/L)
15 Trimestral
Fósforo Total (mg N/L)
10 Trimestral
0
10000
20000
2011 2012 2013
1296614075
17576
m3
0,00
0,40
0,80
2011 2012 2013
0,700,83 0,79
Desempenho Ambiental
m3/Cu(Ton)
Pág. 32 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Resultados analíticos da qualidade do efluente
Resultados
VLE DL 236/98 Anexo XVIII
ph SST
(mg/L)
CBO5 (mg
O2/L)
CQO (mg O2/L)
Azoto Total (mg
N/L)
Fósforo (mg P/L)
Cheiro
Hidrocarbonetos (mg/L)
Azoto amoniacal
(mg NH4/L)
Nitratos (mg
NO3/L)
6,0-9,0 60 40 150 15 10 n.d. 15 10 50
Mai 2011 Licença
nº 158/2002
7,1 28 33 93 12 -- n.d <2* 6,2 6,3
Out 2011 7,2 37 8,3 49 12 -- n.d <2* 7 11,1
Jun 2012 7,1 60 36 127 11 -- n.d 0,30 4,3 <10
Nov 2012
Licença nº
L003096.2012.RH
3
8,3 47 21 147 13 8,0 -- -- -- --
Dez 2012 7,9 58 38 115 11 8,7 -- -- -- --
Jan 2013 7,4 48 39 147 14 8,1 -- -- -- --
Fev 2013 7,4 58 31 136 -- -- -- -- -- --
Mar 2013 7,6 43 37 140 -- -- -- -- -- --
Abr 2013 7,9 40 38 138 6,8 9 -- -- -- --
Mai 2013 7,4 42 31 137 -- -- -- -- -- --
Jun 2013 8,2 48 36 130 -- -- -- -- -- --
Jul 2013 7,3 28 31 106 9,1 6 -- -- -- --
Ago 2013 7,4 44 35 112 -- -- -- -- -- --
Set 2013 7,4 46 32 125 -- -- -- -- -- --
Out 2013 7,4 52 31 106 7,4 6,2 -- -- -- --
Nov 2013 8,2 48 28 117 -- -- -- -- -- --
Dez 2013 7,0 48 32 125 -- -- -- -- -- --
Pág. 33 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Poluição Sonora
As avaliações de ruído executadas em Maio de 2013, no âmbito da regularização do
processo de licenciamento industrial, na área envolvente às instalações, permitem
concluir que o ruído inerente ao processo produtivo, não é transmitido para o exterior
em níveis superiores aos legalmente estabelecidos.
Não tendo havido reclamações de incomodidade por ruido da vizinhança, nem
estando a unidade fabril situada em zona sensível ou mista, a Coficab considera
manter-se em cumprimento legal.
Emissões Gasosas
As monitorizações incidem sobre os sistemas de exaustão das linhas de trefilagem,
extrusão e caldeiras de aquecimento de água.
Em 2013 o sistema de exaustão era composto por:
- Processo de trefilagem - 6 chaminés
- Processo de extrusão (PVC, PP e PE) - 4 chaminés
- Processo de extrusão de materiais fluorados - 1 chaminé
- Processo de extrusão de Silicone - 1 chaminé
- Caldeiras de aquecimento - 2 chaminés
- Irradiador – 3 chaminés
A COFICAB assegura a análise de todas as suas fontes fixas, sendo que todas elas têm
um regime de monitorização trienal e não foi identificado nenhum incumprimento
dos Valores Limites de Emissão (VLE) nos últimos 3 anos.
De acordo com a legislação
(Decreto-Lei n.º 9/2007 de 17
de Janeiro), foram efetuadas
medições acústicas em dois
pontos distintos, durante os
períodos de referência diurna,
de entardecer e noturno.
Pág. 34 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Os seguintes quadros resumem os resultados das monitorizações para cada uma das
fontes fixas em função do seu ano de entrada em funcionamento e VLE aplicáveis.
Em conformidade com o Decreto Lei 78/2004 de 3de Abril e em resposta às Portaria
nº 80/2006 de 23 de Janeiro, * Portaria n º 675/2009 de 23 de Junho e ** Portaria
nº677/2009 de 23 de Junho e após comunicação por parte da Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, foi autorizado a realização de
análises às fontes fixas de emissão com uma periodicidade de 3 em 3 anos, ao abrigo
destas portarias.
Medições efetuadas em 2011
Parâmetros a controlar
Partículas COV CO NOx
150 mg/Nm3 *Portaria
nº675/2009
200 mg/Nm3 *Portaria
nº675/2009
500 mg/Nm3 ** Portaria nº677/2009
300 mg/Nm3 **Portaria
nº677/2009 Caldeira a propano (Cadastro
nº 1589) __ 4,7-5,1 5,1 150,7
Trefilagem nº 1 (Cadastro nº 2910)
1,8 0,7-1,8 __ __
Trefilagem nº2 (Cadastro nº 2909)
< 1,6 2,3 __ __
Trefilagem nº3 (Cadastro nº 2908)
1,9 3,4 __ __
Trefilagem nº 4 (Cadastro nº 4813)
< 1,1 7,9 __ __
Extrusão nº 1 e 2 (Cadastro nº 2906)
3,2 12 __ __
Extrusão nº4,5,6 ,7 e 8 (Cadastro nº 2907)
3,5 23,5 __ __
Extrusão nº 3 (Cadastro nº 1589)
3,3 11,8 __ __
Irradiador (Cadastro nº 5128) __ 0,7-1,9 __ 24,3
Linha de Silicone (Cadastro nº 7850)
Jul 5,1 10,3 __ __
Dez 1,6 3,9 __ __
VLE
Processo
Pág. 35 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Medições efetuadas em 2012
VLE
Processo
Partículas COV FLUORETOS
Mês 150 mg/Nm3
*Portaria nº675/2009
200 mg/Nm3 *Portaria
nº675/2009
5 mg/Nm3 * Portaria nº675/2009
Irradiador (Cadastro nº 7850)
Out 14,3 18,1 __
Dez 7,2 4,5 __
Linha de Multicondutores
(Cadastro nº 9379)
Out __ 5,8 __
Dez __ 5,2 __
Linha de Flúor (cadastro nº 9380)
Out __ <3,3 <0,7x10-1
Dez __ 3,6 <0,7x10-1
Medições efetuadas em 2013
VLE
Processo
Parâmetros a controlar
Partículas COV CO NOx
150 mg/Nm3 *Portaria
nº675/2009
200 mg/Nm3 *Portaria
nº675/2009
500 mg/Nm3 ** Portaria nº677/2009
300 mg/Nm3 **Portaria
nº677/2009
Caldeira a Propano (Cadastro nº 9224)
Mai __ <3,7 53,3 86,1
Nov __ <4,0 108,9 95,6
Trefiladora nº 5 (Cadastro nº 9926)
Mai 2,8 <3,3 __ __
Nov 3,5 <3,3 __ __
Trefiladora nº 6 (Cadastro nº 9927)
Mai 1,5 <3,3
Nov 1,0 <3,3
Irradiador nº3 (Cadastro nº 9925)
Mai 1,5 <3,2
Nov 1,1 <3,3
Pág. 36 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Gases Fluorados e Substâncias Empobrecedoras da Camada de
Ozono
Na COFICAB existem equipamentos que contêm GF e ODS, abrangidos pelos,
Decreto Lei nº 35/2008, Regulamento 1005/2009, Decreto Lei 56/2011 e Regulamento
842/2006.
Estes equipamentos de refrigeração e secagem de ar no processo de radiações
ionizantes são sujeitos à manutenção, por técnicos qualificados, sempre que possuam
mais de 3 kg de gás.
Lista GF e ODS
Identificação do Fluído 2012 (Kg)
2013 (Kg)
SF6 1450 1500
R407C 26 26
R410a 56,09 69,73
R417a 39,5 39,5
R134a 30,3 32,3
R404a 22,595 22,595
R22 (ODS) 59,555 59,555
Pág. 37 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Energia e Emissões de CO2
Este indicador energético traduz o consumo total de energia consumida necessário
para a laboração global, considerando gasóleo, gás e eletricidade.
Ao nível das emissões de CO2, a Coficab efetua anualmente um controlo, avaliando
a quantidade de CO2 emitido associado ao consumo energético, considerando
também as perdas ocorridas ao nível dos gases de refrigeração.
Nota:
(*) - Fonte Relatório Execução e Progresso TecnoVeritas 2011/2012 e conversão para 2013
(**) - GWP de R404a=3300 Ton Co2 eq - fonte (United Nations Framework Convention on Climate Change)
0
37000
74000
2011 2012 2013
383 471 7061248 1862 2195
52216 54313
7054853847 56646
73449Gj
Gasoleo Gás Energia Total
0,00
2,00
4,00
2011 2012 2013
2,913,35 3,30
Desempenho Ambiental
Gj/Cu (Ton)
0
5000
10000
2011 2012 2013
0 9 028 34 52
79 118 139
6817 7091
9210
R404a*** Gasoleo* Gás* Energia*
0,00
0,25
0,50
2011 2012 2013
0,370,43 0,42
Desempenho Ambiental
Emissões CO2 eq/Cu Ton
0
5000
10000
2011 2012 2013
0 9 028 34 52
79 118 139
6817 7091
9210Ton CO2 Eq
R404a** Gasoleo Gás Energia
Pág. 38 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Resíduos
Os resíduos produzidos na COFICAB são oriundos do processo
industrial, áreas administrativas, posto médico e refeitório.
Internamente existe um circuito de recolha seletiva de resíduos,
que permite garantir o seu adequado destino final, de acordo com
a legislação aplicável (Decreto Lei n.º 178/2006 de 5 de Setembro
com texto publicado no Decreto-Lei n.º 73/2011 de 17 de Junho).
Resíduos Industriais Perigosos
Designação 2011 (kg)
2012 (kg)
2013 (kg)
Panos impregnados c/ óleo 812 333 611
Óleo industrial usado 356 1068 2492
Toners e Tinteiros 106 107 189
Resíduos hospitalares (grupo III) 3 6 6
Resíduos hospitalares (grupo IV) 0,2 0,4 0,4
Emulsões de trefilagem 6.920 20.500 19.780
Embalagens contaminadas 534 907 644
Lamas de cobre 4.813 11.188 8.515
Solventes de manutenção 80 120 40
Tintas e solvente imaje 2.054 3.095 1.416
Lâmpadas fluorescentes 62 51 8
Pilhas alcalinas e Baterias 302 4 599
Telas filtrantes 8.096 5.536 6.499
R.E.E.E 493 204 1.146
Filtros 54 61 0
Luvas Latex 0 1 0
Extintores de CO2 0 0 46
Extintores de Pó Químico 0 0 83
Pó Químico 0 0 169
Res. Separador Hidrocarbonetos 0 0 2.500
Totais 24.685 43.181 44.743
Pág. 39 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Resíduos Industriais Não Perigosos
Designação 2011 (kg)
2012 (kg)
2013 (kg)
Lamas da ETAR 112.000 115.500 77.000
R.I.B. 50.400 73.020 162.120
Plástico 28.165 34.130 59.085
Papel e Cartão 26.100 32.125 57.315
Metais ferrosos 4.780 11.160 21.430
Resíduos de higiene feminina 76 120 0,0755
Cobre limpo 836.077 914.675 1.119.410
Desperdício de PVC 245.333 285.838 283.796
NPS Danificadas 18.110 24.047 22.419
Desperdício de PE 89.807 125.542 188.467
Desperdício de PP 74.676 69.769 48.957
Desperdício de Silicone 808 12.126 5.012
Desperdício de PUR 0 5.204 6.167
Alumínio 0 0 3.140
Fio Revestido (diferentes isolantes)
35.244 25.279 60.465
Cabos Elétricos 0 4.288 0
Pneus Usados 0 560 0
Totais 1.521.576 1.733.473 2.114.859
0
1.000
2.000
2011 2012 2013
1.5461.777
2.160
Total Resíduos (Ton)
0,00
0,06
0,12
2011 2012 2013
0,08
0,110,10
Desempenho Ambiental
Total Resíd/Cu (Ton)
Pág. 40 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Biodiversidade
A COFICAB foi construída em 2004, de acordo com o Alvará de
Autorização de Utilização nº 32/2004 emitido pela CMG em que ocupa
uma área coberta de 11947,91 m² para fins industriais.
Em 2009 foi construído um armazém anexo à instalação fabril com uma
área coberta de 1812,90 m², de acordo com o Alvará de Autorização de
Utilização nº 116/2009.
Em 2012 foi adquirido uma área anexa a atual COFICAB do qual fazem
parte 3 edificações já existentes, perfazendo um total de 6996,10 m²de área
coberta.
Comunicação com Entidades Externas
Tendo por objetivo informar as partes interessadas (comunidade local e clientes)
sobre as pretensões da COFICAB Portugal a nível do desempenho ambiental,
nomeadamente, compromisso, objetivos e metas, de uma forma clara e transparente,
foi distribuído um panfleto informativo.
Aos clientes e fornecedores são enviados via e-mail os referidos prospetos, à
comunidade local são efetuadas visitas com a finalidade de dinamizar relações do
foro ambiental.
Ao nível da Comunidade Local foram inquiridos CMG, Proteção Civil, BVG,
Quercus, Junta de Freguesia de Vale de Estrela e vizinhança, dos quais não houve
observações ou sugestões a salientar. De um modo geral as opiniões foram positivas,
embora esta campanha tenha permitido identificar a necessidade de melhorar os
canais de comunicação com algumas entidades.
Por outro lado, é dada resposta a perguntas efetuadas ao nível do desempenho
ambiental, por carta, e-mail, a organismos oficiais, clientes, fornecedores, e
instituições de ensino (realização de visitas de estudo).
Solos
0,00
0,60
1,20
2011 2012 2013
0,74
1,23
0,93
Desempenho Ambiental
m2/Cu Ton
Pág. 41 Comportamento Ambiental em 2013
Declaração Ambiental 2013
Comunicação Interna e Participação dos Trabalhadores
A comunicação interna com os colaboradores é pautada por vários instrumentos de
comunicação nomeadamente:
• Comité Ambiental que reúne trimestralmente para debate de assuntos
diversos em matéria de Gestão Ambiental
• Programa de Sugestões que em 2013 obteve melhorias relevantes em termos
de prevenção da poluição pela redução do desperdício associado a soluções
propostas e implementadas. No final do ano das 59 sugestões entregues, 36
foram implementadas pelo reconhecimento do seu valor acrescentado.
• A título de exemplo, em Junho de 2013, uma sugestão vencedora contribuiu
com um ganho ao nível da redução do desperdício de cobre. A sugestão
consistia na criação de uma peça de ferro com cerâmica no meio para passar
o cobre para anular o efeito "mola" e manter o cobre direito. Esta sugestão
contribui para uma redução ao nível da quantidade de cobre desperdiçada,
bem como um aumento de rendimento na produção.
• Inquérito Satisfação do Colaborador - é efetuado anualmente, tendo por
finalidade averiguar o grau de satisfação global dos colaboradores e
contempla temas como: formação, comunicação, condições de trabalho,
motivação e participação ambiental.
Ao nível do Sistema de Gestão Ambiental a percentagem de satisfação
dos colaboradores no ano de 2013, foi de 4,1 (Bom), numa escala de 1 a
5, sendo que, 1 corresponde a Mau e 5 a Muito Bom.
Com o objetivo de contribuir para uma maior motivação e
envolvimento interno, no jornal da empresa, é difundida a informação
referente a novos clientes e implementação de novos processos.
Distribuição pontual de panfletos informativos abrangendo todos os temas de
interesse da organização.
0,0
2,5
5,0
2011 2012 2013
4,3 4,2 4,1
Inquérito SGA
Pág. 42 Glossário
Declaração Ambiental 2013
Glossário BVG - Bombeiros Voluntários da Guarda
CO - Compostos Orgânicos
COT - Compostos Orgânicos Totais - são compostos orgânicos que possuem alta pressão de vapor sob condições normais a tal ponto de vaporizar significativamente e entrar na atmosfera .
CQO - Carência Química de Oxigénio - É um parâmetro que mede a quantidade de matéria orgânica suscetível de ser oxidada por meios químicos que existam em uma amostra líquida.
CBO5 - Carência Bioquímica de Oxigénio - É a quantidade de oxigénio utilizada pelos microrganismos na degradação bioquímica da matéria orgânica.
CIE - Consumidor Intensivo de Energia
CMG - Câmara Municipal da Guarda
ETAR Biológica - Estação de Tratamento de Águas Residuais
GF - Gases Fluorados
NPR - Numero de Prioridade de Risco
NOX - Designação dos Óxidos de Azoto formados durante a queima de um combustível.
RIB- Resíduos Industriais Banais
SIR - Sistema da Industria Responsável
SGA - Sistema de Gestão Ambiental
SMAS - Serviços Municipalizados de Água e Saneamento
SST - Sólidos Suspensos Totais
VLE - Valor Limite de Emissão
PP - Polipropileno
PVC - Policloreto de Vinilo
PE – Polietileno
PREn- Plano de Racionalização Energética
ETFE- Flúor
PUR – Poriuretano
REEE - Resíduos de Equipamento Elétrico e Eletrónico
NPS - Embalagens Plásticas
GWP - Global Warming Potencial (PAG – Potencial de Aquecimento Global)
ODS - Ozone Depleting Substances (Substâncias Empobrecedoras da Camada de Ozono)
Pág. 43 Outras Informações
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Outras Informações Informações de Contacto
Fernando Santos
Diretor Industrial
N.º de tel. 271220860
Amélia Paulino
Supervisor. de Ambiente
N.º de tel. 271220862
Hugo Marques
Técnico de Ambiente
N.º de tel. 271220862
Informações da empresa COFICAB Portugal- Companhia de fios e cabos, Lda.
Nº de Contribuinte: 503 062 928
Capital social: 2 000 000 €
CAE: 27320— Fabricação de outros fios e cabos elétricos e eletrónicos
NACE: 27.32— Fabricação de outros fios e cabos elétricos e eletrónicos
Lote 46 Industrial E.N. 18,1 Km 2,5 Vale de Estrela 6300-230 Guarda
N.º de tel. 271 205 090
Fax 271 205 099
www.coficab.com
Pág. 44 Verificação Ambiental
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Verificação Ambiental
Verificador Ambiental:
� Bureau Veritas Certification Portugal, Lda
Nº de Acreditação do Verificador:
� PT - V0004
Data da Verificação:
� 23-04-2014
Data de Validação:
� 11-05-2014
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