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_______________________________________________________________________________________________________ ISCO3 Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrés 60 Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 – Bajo Izquierdo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org [38 associações nacionais e internacionais de ozônio assinaram a Declaração até 22 de Julho, 2014] [Versões oficiais da Declaração: Espanhol e inglês] Original: castelhano DECLARAÇÃO DE MADRID SOBRE OZONOTERAPIA Foi aprovado na primeira reunião internacional de Escolas de Ozonoterapia realizada na Real Academia Nacional de medicina em Madrid 3-4 de Junho de 2010, sob os auspícios da Associação Espanhola de profissionais médicos de Ozonoterapia (AEPROMO) Nota Bene: A Declaração de Madrid sobre a Ozônioterapia é o documento guia e de trabalho do Comitê Científico Internacional (ISCO3) (www.isco3.org ). É responsabilidade desta Comitê de modificar e atualizar a Declaração de Conformidade em base as pesquisas científicas sobre a ozônioterapia feitas em qualquer lugar do mundo. A "Declaração de Madrid, em ozônioterapia" é o primeiro documento de consenso na história global da ozônioterapia, e tem se transformado no o único documento de ozônioterapia realmente internacional e bem aceite a nivel mundial. Até agora, 38 associações nacionais e federações internacionais de ozônioterapia na África, América, Ásia e Europa tem assinado a "Declaração de Madrid de Ozônioterapia". A "Declaração de Madrid sobre a Ozônioterapia" foi traduzido a 12 idiomas: alemão, árabe, espanhol, inglês, finlandês, francês, italiano, japonês, português, romeno, russo e turco. As versões oficiais da Declaração são Espanhol e Inglês. Última assinatura e / ou tradução: Madrid, 22 Julho 2014. Considerando que desde o descobrimento do ozono pelo químico alemão Christian Friedrich Schönbein em 1840, o uso médico tem aumentado em diferentes partes do mundo; tem havido maior interesse pelos profissionais de saúde em saber como funciona e quais são os seus benefícios; o número de ozonoterapeutas tem aumentado em diferentes lugares do mundo; e um número crescente de pacientes tem beneficiado com a Ozonoterapia. No entanto, a sua consolidação não tem sido fácil, ainda encontrando-se resistência na comunidade médica e o seu reconhecimento a nível do plano legal requer maior coordenação de esforços. Recordando que investigações pré-clínicas e clínicas com um considerável rigor científico tem-se vindo a realizar na Alemanha, Cuba, Itália, Rússia e outros países,

Declaração de Madrid Sobre Ozonoterapia

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Foi aprovado na primeira reunião internacional de Escolas deOzonoterapia realizada na Real Academia Nacional de medicina emMadrid 3-4 de Junho de 2010, sob os auspícios da Associação Espanholade profissionais médicos de Ozonoterapia (AEPROMO)

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_______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org [38 associaes nacionais e internacionais de oznio assinaram a Declarao at 22 de J ulho, 2014] [Verses oficiais da Declarao: Espanhol e ingls] Original: castelhano DECLARAO DE MADRID SOBRE OZONOTERAPIA Foi aprovado na primeira reunio internacional de Escolas de Ozonoterapia realizada na Real Academia Nacional de medicina em Madrid 3-4 de Junho de 2010, sob os auspcios da Associao Espanhola de profissionais mdicos de Ozonoterapia (AEPROMO) Nota Bene: A Declarao de Madrid sobre a Oznioterapia o documento guia e de trabalho do Comit Cientfico Internacional (ISCO3) (www.isco3.org). responsabilidade desta Comit de modificar e atualizar a Declarao de Conformidade em base as pesquisas cientficas sobre a oznioterapia feitas em qualquer lugar do mundo. A "Declarao de Madrid, em oznioterapia" o primeiro documento de consenso na histria global da oznioterapia, e tem se transformado no o nico documento de oznioterapia realmente internacional e bem aceite a nivel mundial. At agora, 38 associaes nacionais e federaes internacionais de oznioterapia na frica, Amrica, sia e Europa tem assinado a "Declarao de Madrid de Oznioterapia". A "Declarao de Madrid sobre a Oznioterapia" foi traduzido a 12 idiomas: alemo, rabe, espanhol, ingls, finlands,francs, italiano, japons, portugus, romeno, russo e turco. As verses oficiais da Declarao so Espanhol e Ingls. ltima assinatura e / ou traduo: Madrid, 22 J ulho 2014. Considerando que desde o descobrimento do ozono pelo qumico alemo Christian Friedrich Schnbein em 1840, o uso mdico tem aumentado em diferentes partes do mundo; tem havido maior interesse pelos profissionais de sade em saber como funciona e quais so os seus benefcios; o nmero de ozonoterapeutas tem aumentado em diferentes lugares do mundo; e um nmero crescente de pacientes tem beneficiado com a Ozonoterapia. No entanto, a sua consolidao no tem sido fcil, ainda encontrando-se resistncia na comunidade mdica e o seu reconhecimento a nvel do plano legal requer maior coordenao de esforos. Recordando que investigaes pr-clnicas e clnicas com um considervel rigor cientfico tem-se vindo a realizar na Alemanha, Cuba, Itlia, Rssia e outros pases, _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org obtendo resultados que avaliam seu uso atravs de diferentes protocolos mdicos. Tendo em conta que os estudos pr-clnicos, genotxicos, toxicolgicos, farmacolgicos e clnicos, avaliem a aplicao e a inocuidade desta terapia mdica em ampla escala de doses. Realando que a investigao e a experincia clnica acerca do ozono mdico avanam apesar dos diferentes obstculos que enfrentam, o que significa um desafio permanente para os investigadores e as associaes mdicas de Ozonoterapia, principalmente pela falta de ajudas financeiras necessrias para prosseguir em frente com a necessria investigao clnica. Aceitando que absolutamente necessrio trabalhar com objectivos concretos, planificando globalmente um conjunto de esforos que possam avanar com maior preciso, rigor e firmeza na terapia do ozono. Reconhecendo que existem variveis que a comunidade mdica pretende padronizar, considerando que j existem avanos significativos a esse respeito a ter em conta; tornase necessrio continuar o estabelecimento de definies mdicas, de procedimentos e protocolos, sempre que necessrio, para ptimas aplicaes, bem como criar um guia de boas prticas, para evitar desta forma possibilidade de m praxis. Acolhendo com enorme satisfao que a Ozonoterapia foi regularizada na Rssia em 2007 pelo Servio Federal de controlo na rea da Sade Pblica e Desenvolvimento Social, primeiro pas no mundo a faz-lo; em Cuba em 2009 pelo Ministrio da Sade Pblica; Espanha por Comunidades Autnomas de Baleares e Canrias (2007), Madrid (2009) e Galiza, Castela - La Mancha e Castilha e Len (2010); avano significativo temse verificado na Itlia, a favor da Ozonoterapia nas regies de Lombardia (2003), Emlia-Romagnha (2007) e Marche (2009) e decises judiciais favorveis foram aprovadas pelo Tribunal Administrativo de Lazio (1996-2003). Os palestrantes do "Encontro Internacional de Escolas de Ozonoterapia" e as Associaes de Ozonoterapia presentes no mesmo aprovam as seguintes CONCLUSES Primeira. Aprovar as "Abordagens Teraputicas para a Utilizao do Ozono" detalhados na seco "Recomendaes" da presente Declarao. _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org Segunda. Aumento do intercmbio de conhecimento, investigaes e experincias positivas e negativas que ocorrem no mundo da Ozonoterapia, que permitam tirar proveito das enormes vantagens desta terapia. Estimular a publicao dos resultados das investigaes em revistas mdicas especializadas. Terceira. Incentivar os investigadores da rea da sade para aumentar os seus esforos criativos a fim de que a Ozonoterapia continue a demonstrar seus benefcios teraputicos, essencialmente no domnio da segurana e eficcia com o desenvolvimento de ensaios clnicos controlados. Quarta. Promover o desenvolvimento de procedimentos Normalizados, de acordo com os novos conhecimentos tendo como objectivo elevar a qualidade e a normalizao dos vrios tratamentos. Quinta. Desenvolver esforos sistemticos para em cada congresso/encontro cientfico que seja organizado, a adoptarem concluses que reflictam os progressos alcanados e definir metas realistas e realizveis; partilhar as concluses e metas para incentivar e promover a investigao e aprofundar os conhecimentos da terapia do ozono. Trabalhar para harmonizar e uniformizar critrios a nvel internacional com as diferentes sociedades cientficas. Sexta. Estimular as diferentes associaes para que trabalhem em seus respectivos pases onde a Ozonoterapia no esteja regularizada, a fim de que possa auferir de um estatuto legal. Stima. Promover a elaborao de livros didcticos e organizar cursos terico-prticos de formao Especializada em Ozonoterapia para os praticantes, a fim de que obtenham slidos conhecimentos, que se traduzem numa preparao mdica diferenciada e eficiente, trazendo benefcios aos pacientes. Os palestrantes do "Encontro Internacional de Escolas de Ozonoterapia" e as Associaes de Ozonoterapia presentes no mesmo aprovam a seguinte RECOMENDAO Que as "Abordagens Teraputicas para a Utilizao do Ozono" detalhada no anexo a esta "Declarao de Madrid" e parte integrante desta, sirva de referncia para os ozonoterapeutas e para que a apliquem cuidadosa e sistematicamente. _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org Estas " Abordagens Teraputicas para a Utilizao do Ozono " constituem um resumo das investigaes cientficas de vrios pases e so o resultado de muitos anos de prtica clnica e experimental. Os palestrantes do "Encontro Internacional de Escolas de Ozonoterapia" e as Associaes de Ozonoterapia presentes no mesmo Manifestamos nosso profundo agradecimento ao Dr. Velio Bocci, professor emrito de Fisiologia da Universidade de Siena, pelas significativas e importantes contribuies que fez em favor da Ozonoterapia, nomeadamente nos campos da investigao, docncia, divulgao e da ateno ao paciente, conduzindo expresso mxima de toda a histria da Ozonoterapia, que deve ser considerado um dos mais importantes pioneiros desta. Finalmente manifestamos o nosso agradecimento Associao Espanhola de Profissionais Mdicos de Ozonoterapia (AEPROMO) pela iniciativa e realizao deste Encontro Internacional de Escolas de Ozonoterapia" e recebido nas paredes centenrias da Real Academia Nacional de Medicina em Madrid. Madrid, 4 de J unho de 2010. ANEXO DECLARAO DE MADRID SOBRE A OZONOTERAPIA E PARTE INTEGRAL DESTA Recomendao aprovada pelo "Encontro Internacional de Escolas de Ozonoterapia", realizada na Real Academia Nacional de Medicina em Madrid 3-4 de Junho de 2010, sob os auspcios da Associao Espanhola de Profissionais Mdicos de Ozonoterapia (AEPROMO) ABORDAGENS TERAUPUTICAS PARA O USO DO OZONO 1. FUNDAMENTOS TERAPUTICOS As indicaes teraputicas para o uso do ozono esto fundamentadas no conhecimento que baixas concentraes de ozono podem desempenhar funes importantes dentro da clula. Tem-se demonstrado a nvel molecular diferentes mecanismos de aco, que suportam as evidncias clnicas desta terapia. _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org Existem concentraes placebo, teraputicas e txicas. Tem-se demonstrado que concentraes de 10 ou 5 /ml ou ainda doses mais pequenas exercem efeitos teraputicos com uma ampla margem de segurana, por isso actualmente se aceita concentraes teraputicas que variam dos 5-60 g/ml. Para esta escala de doses inclumos tanto tcnicas de aplicao local como sistmica. Devemos realar que cada via de aplicao tem doses mnimas e mximas; assim como concentraes e volumes a administrar. As doses teraputicas so divididas em trs tipos segundo o seu mecanismo de aco: a) Dose baixa: estas doses tm um efeito imunomodulador e utilizam-se nas doenas onde h suspeitas de compromisso do sistema imunolgico. b) Dose mdia: so imunomoduladoras e estimuladoras do sistema enzimtico de defesa antioxidante e de grande utilidade nas doenas crnico-degenerativas tais como, diabetes, arteriosclerose, DPOC, doena de Parkinson, Alzheimer e demncia senil. c) Doses altas: se utilizam especialmente em lceras ou feridas infectadas. Tambm para ozonizar azeite e gua. A ozonizao de azeite nunca pode ser produzido com um gerador mdico, porque no se pode evitar que o vapor do azeite se difunda nos tubos de alta tenso. O resultado a produo de diversas substncias muito txicas! Excepto nos geradores com vlvula que cortam a sada do ozono. 2. PRINCPIOS BASICOS EM OZONOTERAPIA Os trs princpios bsicos que se devem ter em conta antes de iniciar qualquer Procedimento com ozono teraputico, so os seguintes: a) Primum non nocere: em primeiro lugar no fazer mal. b) Escalonar a dose: em geral, comear sempre com doses baixas e ir subindo lentamente, excepto em lceras ou feridas infectadas, nestas proceder-se- de forma inversa (comear com altas concentraes e ir diminuindo em funo da melhoria clnica). c) Aplicar a concentrao necessria: maiores concentraes de ozono no so necessariamente melhores, de igual forma como ocorre em medicina com todos os frmacos. _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org Se voc no conhece o balano redox (antioxidantes/pro-oxidantes) e o paciente encontra-se em stress oxidativo, uma dose inicial mdia ou alta, voc pode lesar os mecanismos antioxidantes celulares e agravar o quadro clnico. prefervel comear com doses baixas e subi-las lentamente segundo a resposta do paciente. 3. PRINCIPAIS FORMAS DE APLICAO O ozono mdico pode aplicar-se localmente ou parenteral. As diversas formas de aplicao do ozono podem ser usadas isoladas ou em combinao, com objectivo de exercer um efeito sinrgico. 3. 1 FORMAS DE APLICAO RECOMENDADAS As vias de aplicao descritas abaixo so seguras, provadas e so o resultado de muitos anos de experincia e de investigao. Aceitamos favoravelmente a escala teraputica das doses indicada pelas guide lines da Associao Russa de Ozonoterapia, publicada no seu "Manual de Ozonoterapia" (2008); As guide lines para o Uso do Ozono em Preveno e Terapia (2009); As guide lines do Centro de Investigao de Ozono, dependncia cientfica do Centro Nacional de Investigao Cientfica de Cuba, publicados em seu livro Ozono, Aspectos Bsicos e Aplicaes Clnicas (2008); e o significativo suporte cientfico do Dr. Velio Bocci no documento H algum futuro da Oxigeno-Ozonoterapia em medicina? (Rev. 2010) enviado pelo autor para este Encontro Internacional. _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org Vias de aplicaoBAIXA BAIXABAIXO Conc. g/mlVol. Ml.Dose g IR*10 20 1001000 2000 AHTM**10 20 50 100 500 2000 AHTMe***5 10 525 50 Vias de aplicaoMEDIAMEDIAMEDIA Conc. g/mlVol. ml.Dose g IR*20 30 100 150 2000 4500 AHTM **20 30 50 100 1000 3000 AHTMe ***10 20 550 100 Vias de aplicaoALTAALTA ALTA Conc. g/mlVol. ml.Dosis g IR*30 60*a 150 30-50 4500 1800-3000 AHTM **35 60**b 50 100 1500 6000 AHTMe ***10 20 550 100 * R: Insuflao rectal. Ter sempre presente que concentraes maiores que 40 g/ml podem danificar o enterocito. *aExcepcionalmente inicia-se com altas concentraes nos casos de sangramento activo da colite ulcerosa. (60 g/ml / Vol. ml e 50 ml). Quando ceder a hemorragia, baixamos a concentrao. _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org ** AHTM: Auto hemoterapia maior. **b Embora em geral prefere-se utilizar concentraes em torno de 40 g/ml, em algumas situaes poderemos ponderar o uso at 60 g/ml, que tem-se revelado seguro e com maior capacidade de induo das citocinas. *** AHTMe: Auto hemoterapia menor. 3.1.1 Auto hemoterapia Maior (AHTM) A escala de volumes a utilizar varia entre 50 ml e 100 ml. Volumes de sangue maiores do que 200 ml devem evitar-se para prevenir riscos de transtornos hemodinmicos, principalmente em doentes idosos ou descompensados. O Kit de perfuso deve ser certificado e sob hiptese alguma devera ser usado materiais de PVC por provocarem reaces com o ozono. As concentraes de ozono de 80 g/ml e superiores devem evitar-se igualmente pelo risco aumentado de hemlise, diminuio do 2,3 DPG e uma consequente incapacidade de activao das clulas inmunocompetentes. O nmero de sesses de tratamento e a dose do ozono a administrar dependera do estado geral do paciente, idade e a sua doena de base. Como regra geral em cada 5 sesses se aumenta a dose do ozono e se administra em ciclos que variam entre 5 e 20 sesses. Do ponto de vista clnico a melhoria do paciente se apresenta entre a 5 e a 10 sesso, e considera-se que aps a 12 sesso os mecanismos de defesa antioxidantes j se encontram activados. O tratamento ocorre por ciclos e se administra diariamente, de segunda a sexta que tambm poder ser realizado 2 a 3 vezes por semana. 3.1.2 Infiltrao intramuscular, paravertebral e intra-articular 3.1.2.1 Paravertebral A Infiltrao realiza-se a 2 cm lateral das apfises espinhosas. A distribuio das agulhas ser sempre bilateral, lateral a 2 centmetros acima do espao hernirio e a 2cm abaixo. Profundidade de 2 a 4 cm, em funo da Constituio do paciente e/ou localizao a ser tratada (menor em pacientes magros e regio dorsal, maior em pacientes obesos e na regio lombar). Tratamento se realiza duas vezes por semana nas duas primeiras semanas e uma vez obtida a melhoria clnica comeamos a espaar os tratamentos a uma vez por semana por quatro a seis semanas e, posteriormente, uma sesso de quinze em quinze dias para completar um ciclo de 20 sesses, que podem ser eliminadas em caso de _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org desaparecimento da sintomatologia. Os tamanhos de agulha recomendados para este procedimento so de 25 a 30 G x 1 ". Em alguns casos e em mos experientes podem ser utilizadas agulhas mais largas. importante que o mdico explore cuidadosamente a musculatura da zona lombosagrada bem como as articulaes sacroilacas para detectar uma possvel inflamao ou um "pontos de gatilho" nessa zona, sobretudo em pacientes com discartrose que no respondem adequadamente s infiltraes paravertebrais. Concentrao [g/ml] 10-20Volume / ml 5-20Dose / g 50-400 3.1.2.2 Hrnias Hrnias cervicais Concentrao de 10 e 20 g/ml, administra-se volume de 5 ml. Hrnias dorsais Concentrao de 10 e 20 g/ml, administra-se volume de 5 ml. Hrnias lombares Concentrao de 10 e 20 g/ml, administra-se volume de 5 ml de 5-10 ml 3.1.2.3 Tratamento Intra-articular Concentrao: 5-10-20 g/ml Volume em funo do tamanho da articulao Dedos: 1-2 ml Resto: 5 - 20 ml 3.1.2.4 Tratamento Intradiscal Se realiza uma infiltrao Intradiscal, geralmente nica, ainda que poder repetir-se de 2 a 4 semanas sob controlo de intensificador de imagem, fluoroscpio, ou da TAC. O paciente deve estar sob sedao (mas no submetido a anestesia geral) e antibioterapia profilctica a efectuar no dia do procedimento. Na discolise lombar utiliza-se uma mistura de oxigeno ozono 5-15 g/ml a uma concentrao de 25-30 g/ml. Na discolise cervical 5 ml com a mesma concentrao. A discolise com ozono apesar de ser efectiva com um nico tratamento, requer infraestrutura especfica (para controlo radiolgico), mdico anestesista e pessoal treinado para a realizao desta tcnica. Quando usamos a tcnica Paravertebral so necessrias mais sesses, mas igualmente efectiva e com um nvel de risco mnimo. 3.1.2.5 Tratamento peridural (translaminar) _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org Realiza-se uma infiltrao no espao peridural, com prvia identificao deste, com uma frequncia bissemanal. Utiliza-se uma mistura de oxignio-ozono de 5 ml de volume com uma concentrao de 20 g/ml. O mtodo de peridural translaminar ou por via do hiato sagrado constitui uma alternativa a considerar no tratamento da hrnia discal com Ozonoterapia, apesar de constituir um mtodo indirecto em relao ao mtodo Intradiscal j que: O cirurgio no se expe ao risco de radiaes assim como o paciente. Quando o gs injectado no espao peridural ao nvel da zona de conflito discoradicular, o mesmo actua sobre o disco e sobre a raiz danificada. de fcil realizao, no causando danos neurolgicos e reintegrando o paciente sua vida habitual em pouco tempo. No h necessidade de grandes recursos materiais assim como equipamento o que torna este mtodo mais efectivo e menos dispendioso. Requer um menor nmero de sesses em relao ao mtodo paravertebral. muito til na presena de mltiplas hrnias discais. Taxa de sucesso acima dos 70%. Mnimo tempo de recuperao. Pode ser realizado em pacientes que apresentam doenas importantes associadas. Em qualquer caso, as trs tcnicas comentadas requerem estritas medidas de assepsia e esterilizao, bem como de um consentimento informado por escrito. 3.1.3 Bolsa de ozono Concentraes de 60-40-30-20 g/ml, segundo o estdio e a evoluo da leso, durante 20 a 30 minutos. 60-70 g/ml devera ser usado apenas em infeces purulentas. Uma vez controlada a infeco e logo que aparea tecido so de granulao, deve-se reduzir a concentrao e espaar as sesses para favorecer a cicatrizao. 3.1.4 Aplicao subcutnea A concentrao de ozono utilizada de 5-10 g/ml e utiliza-se um volume de gs muito pequeno (1-2 ml) com agulha 30G. Eficiente no tratamento da dor neuroptica. Tambm se pode empregar para fins cosmticos na celulite, aplicando volumes nunca maiores do que 100 ml por sesso. 3.1.5 Campnula ou Ventosa de ozono As concentraes a utilizar variam de 15 a 60 g/ml e a durao do tratamento vria de _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org 15 a 20 minutos. 3.1.6 Insuflao em fstulas. Devemos assegurar primeiro que no existe comunicao com a via respiratria. Teremos que ter sempre em conta a possibilidade de acumulao de gs em uma cavidade fechada ou qustica, a fim de evitar o perigo de aumento de presso e dor, por exemplo fstulas cutneas, perianais e cirrgicas. 3.1.7 Oftalmologia Em casos oftalmolgicos (queratitis, lceras da crnea, conjuntivite e queimaduras oculares), usa-se um sistema de fixao especial adaptado para ao contorno do olho. Previamente utiliza-se um colrio anestsico e se aplica ozono a uma concentrao entre 20 e 30 g/ml durante 5 minutos. Preconiza-se duas a trs aplicaes por semana combinadas com injeco subconjuntival de ozono a uma concentrao 35 g/ml com um volume de 1-2 ml. 3.1.8 Insuflao vaginal Utilizam-se concentraes de ozono 20-40 g/ml com um volume entre 1000-2000 ml a uma velocidade de fluxo contnuo de 0,1 a 0,2 l/min durante 10 minutos, previa lavagem vaginal com gua ozonizada e gua bidestilada a uma concentrao de 20 g/ml. Para esta aplicao necessrio o uso de um dispositivo destruidor de ozono. 3.1.9 Insuflao Vsico uretral Insufla-se entre 50 e 100 ml de ozono at bexiga ou uretra, consoante o caso a tratar. As concentraes recomendadas so entre 10-15-20 e 25 g/ml (subindo gradualmente). Pode-se combinar o tratamento com irrigao prvia de gua ozonizada. 3.1.10 Via ptica Previamente humidifica-se o pavilho auricular e insufla-se utilizando uma seringa ou auriculares especiais com um dispositivo destruidor de ozono. Verificar se o tmpano est intacto. Concentraes de 20-30 g/ml durante 5 minutos. 3.1.11 Via sublingual uma via segura em pacientes maiores de 12 anos, atendendo que possam colaborar activamente quando pedimos que contenham a respirao (apneia) enquanto se realiza a injeco de ozono. As concentraes so 15-20 g/ml com um volume de 2,5 ml por ponto a infiltrar nos pilares anterior e posterior de ambas as amgdalas. Preconiza-se de quatro a cinco sesses. 3.1.12 Micro doses em pontos de gatilho e de acupunctura _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org Os pontos de gatilho geralmente esto situados nos msculos e quase sempre profundamente pelo que a aplicao deve ser intramuscular e o volume de ozono oscila entre os 5-10 ml dependendo do local anatmico e a concentrao entre 10 e 20 mcg/ml. Em pontos de acupunctura ou zonas de reflexoterapia a aplicao intradrmica e oscila entre 0,1 a 0,3 ml e no mximo at 1 ml, de mistura de gs O2-O3 em concentraes inferiores a 30 g / ml. 3.1.13 Aplicao tpica de gua, leo e cremes ozonizados Aplica-se em feridas, lceras e leses infectadas em diferentes concentraes, altas, mdias e baixas, dependendo do que pretende obter (desinfeco, regenerao) e o tipo de tecido onde se aplicam. 3.1.14 Soluo salina ozonizada A escala das concentraes de ozono a partir do gerador 500 mcg/l 5000 mcg/l. A ozonizao levada a cabo com concentraes muito baixas de ozono, as quais so calculadas de acordo com o peso do paciente. A frmula utilizada 25 mcg por 1 kg de peso do paciente. Por exemplo: se o paciente pesa 80 kg multiplica-se 80 x 25 =2000 mcg (2 mcg/ml ou de 2 mg/L). Esta cifra corresponde a uma concentrao gerada pelo equipamento, que muito baixa e no chega a 2,0 mcg/ml. Por este mtodo nunca se utilizam concentraes produzidas pelo gerador de ozono, acima dos 3000 mcg/L. O procedimento consiste em: Borbulhar 200 ml de soluo salina a 0,9% durante 10 min, tempo necessrio para se obter uma saturao adequada da soluo de 20 g/ml at 200 g/ml de concentrao. Iniciar logo a transfuso da soluo por gota a gota ao paciente durante 25 a 30 minutos, sob a tcnica constante de borbulhar do ozono no frasco, para manter a concentrao da soluo. Retire o borbulhar quando a transfuso chega aos 150 ml, deixando no frasco 50 ml de soluo como margem de segurana. Actualmente dispe-se de equipamento que mantm a concentrao de ozono da soluo sem a necessidade de manter o borbulhar durante a transfuso. 3.1.15 Doses usadas em pediatria via rectal Via de Aplicao sistemtica somente por via rectal. As concentraes utilizadas dependem do grau de stress oxidativo do paciente e da patologia a tratar. O volume administrado depende da idade do paciente. A Sonda rectal ser introduzida de 1-2 cm do esfncter anal. _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org 3.1.15.1 Para pacientes com valor de stress oxidativo inicial de grau "0" o "1" (Ligeiro) Semana de tratamento Concentrao O3 (g/ml) Primeira 20 Segunda25 Terceira 30 Quarta 35 3.1.15.2 Para pacientes com valor de stress oxidativo inicial de grau "2" o "3" (Moderado) Semana de tratamentoConcentrao O3 (g/ml) Primeira15 Segunda20 Terceira25 Quarta30 3.1.15.3 Para pacientes com valor de stress oxidativo inicial de grau "4" (Severo) Semana de tratamento Concentrao O3 (g/ml) Primeira10 Segunda15 Terceira20 Quarta25 _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org 3.1.15.4 Volumes a administrar de acordo com a idade do paciente Idade do paciente Volumes a administrar28 dias - 11 meses15-20 cc 1 - 3 anos20-35 cc 3 10 anos 40-75 cc 11 - 15 anos75-120 cc Altera-se as doses cada 5 sesses, preconiza-se ciclos de 15-20 sesses cada 3 meses no primeiro ano. Aps reavaliao do paciente para determinar a frequncia dos ciclos durante o segundo ano. 3.1.16 Escala de doenas nas aplicaes de insuflao rectal e autohemoterapia maior 3.1.16.1 BAIXA ESCALA Regenerao biolgica Gota Fibromialgia 3.1.16.2 BAIXA-MDIA ESCALA Insuficincia renal crnica Cancro Nefropatas 3.1.16.3 MDIA ESCALA Doenas neurodegenerativas: Alzheimer, Parkinson sndromes de demncias. Doenas pulmonares: enfisema, DPOC,. Sndrome respiratrio agudo. Doenas oftalmolgicas: Retinose pigmentar, catarata, glaucoma, degenerescncia macular relacionada com a idade Doenas hematolgicas: Beta-talassemia, anemia falciforme. Doena vascular: HTA, insuficincia venosa, doena arterial perifrica, AVC, isquemia cardaca, estase venosa. 3.1.16.4 MDIA-ALTA ESCALA _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org Doenas virais: herpes simples, herpes zster, SIDA, hepatite A, B, C, a Papilomatose vrica humana. Diabetes. Paralisia Cerebral. Doenas dermatolgicas. Doenas ortopdicas. Giardase. Candidase e Criptosporidiose. Doenas alrgicas Sndrome de fadiga crnica. Lupus eritematoso sistmico. Artrite reumatide. Doena de Crohn. Doenas inflamatrias intestinais. HIV / SIDA. Esclerose mltipla. 3. 2 VIAS DE APLICAO NO RECOMENDADAS POR NO SER SEGURA 3.2.1 Injeco de ozono endovenoso directo Decididamente desaconselha-se a sua aplicao devido ao risco de embolia gasosa que pode produzir mesmo que se utilize a bomba de infuso lenta com volumes de 20 ml. As complicaes da embolia vo desde uma simples sensao de um borbulhar torcico, tosse, sensao de peso rectro-esternal, vertigens e alteraes da viso (ambliopia), sinais de hipotenso de crise de isquemia cerebral (paresia dos membros) e morte. Logo no se justifica por em risco o paciente e a terapia, j que existem mtodos seguros, testados e eficazes, como so a autohemoterapia maior, a autohemoterapia menor e a insuflao por via rectal. 3.2.2 Vitaminas e ozono Durante o tratamento com ozono necessrio suspender todos os suplementos de antioxidantes que contm vitamina C e vitamina E. A presena destes compostos em concentraes elevadas interfere com a aco do ozono como agente oxidante, e portanto, intervindo no bom curso normal da terapia. importante comunicar ao paciente que no deve ingerir quantidades excessivas de alimentos que contenham estas vitaminas. Por conseguinte, as vitaminas e antioxidantes, se devem administrar antes ou _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org depois da Ozonoterapia, mas nunca durante o tratamento. 3. 3 VIA EM FASE DE APLICAO EXPERIMENTAL ANIMAL Intraperitoneal Esta via ainda se encontra em fase experimental cientfica em animais, tendo sido adoptado diversas abordagens tumorais, constatando-se que o ozono mais citotxico para as clulas tumorais do que muitos citostticos utilizados, sem apresentar os efeitos secundrios da quimioterapia. A investigao nessa rea tem-se desenvolvido nos Servios Veterinrios e Laboratrio de Medicina Animal da Universidade Philipps de Marburg (Alemanha) pelo mdico veterinrio Prof. Siegfried Schutz. de salientar que as investigaes em animais matem-se em constante evoluo. Os estudos experimentais para o tratamento do cancro em seres humanos ainda no so conclusivos. Em seres humanos tem-se utilizado para o tratamento de peritonites, lavagem peritonial com gua ozonizada, aplicando 200 a 300 ml de volume a uma concentrao de 10 a 20 g/ml, atravs de um cateter de silicone implantado na cavidade peritonial. 3. 4 VIA DE APLICAO PROIBIDA Por inalao A via inalatria est absolutamente proibida, por ser altamente txica. As caractersticas anatmicas e bioqumicas do pulmo fazem que este seja extremamente sensvel aos danos oxidativos do ozono. 3. 5 VIA DE APLICAO QUE NO TEM RECEBIDO TOTAL UNANIMIDADE Soluo salina ozonizada As escolas Russa e Ucraniana utilizam como outra forma de aplicao sistmica do ozono e sua prtica esta bastante difundida nestes pases. Sua eficincia testemunhada pelos resultados das investigaes cientficas apresentadas nas 8 Conferencias cientficopraticas que se realizaram na Rssia desde 1992 at 2009. Contudo esta metodologia ainda no encontrou o consenso entre algumas escolas e deixa-se a critrio dos mdicos a eleio de usar ou no esta tcnica. 3.6 REQUESITOS INDISPENSAVEIS As vias de aplicao descritas requerem pessoal tecnicamente capacitado para realizar qualquer procedimento bem como de um consentimento informado por escrito, seguido _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org de estritas medidas de assepsia e esterilizao. Como qualquer outra prtica mdica, em Ozonoterapia todo o material que entra em contacto com tecido e fluidos do paciente devem ser descartveis e de um s uso, ou em caso de esterilizado (material cirrgico), antes da administrao do ozono este deve passar por um filtro anti-microbiano estril < que 20 m. 4. PATOLOGIAS MAIS APROPIADAS PARA SEREM TRATADAS COM OZONOTERAPIA Das doenas sensveis ao tratamento com ozono podemos classifica-las em trs categorias, dependendo do grau de xito teraputico alcanado. 4.1 Doenas de primeira categoria Entre elas encontramos: a. Osteomielitis, enfisema pleural, abcessos com fstula, feridas infectadas, lceras decbito, escaras, lceras crnicas, p diabtico e queimaduras. b. Doenas isqumicas avanadas. c. Degenerescncia macular relacionada com a idade (forma trfica) porque a oftalmologia ortodoxa no apresenta um tratamento significativo. d. Doenas ortopdicas e osteoartrose localizada. e. Sndrome de fadiga crnica e fibromialgia. f. Odontologia relacionada com leses de cries primrias, particularmente em crianas. g. Estomatologia para infeces crnicas e recorrentes da cavidade oral. h. Doenas infecciosas agudas e crnicas, particularmente causadas por bactrias resistentes aos antibiticos ou aos tratamentos qumicos, vrus, fungos (hepatites, HIV SIDA, infeces herpticas e herpes zster, infeces de papiloma por vrus, onicomicoses e candidase, giardases e criptosporidioses). Candidases vaginal e bartolinites. A Ozonoterapia representa um apoio til a estas doenas, mas h que salientar que nem o ozono, nem seus metabolitos, entre eles H2O2, alcanam uma concentrao tecidular germicida, j que os agentes patognicos livres esto protegidos por antioxidantes plasmticos e os vrus intracelulares so inalcanveis. Para estas patologias a Ozonoterapia, de forma exclusiva ou adjuvante ao tratamento especfico, segundo os casos, constituem um medicamento/tratamento com elevado xito teraputico. _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org 4.2 Doenas de segunda categoria Se incluem: a. Fadiga relacionada com o cancro. A Ozonoterapia associada aos tratamentos ortodoxos pode acelerar e melhorar os resultados. Contudo, a Ozonoterapia at o presente momento no tem demonstrado um efeito teraputico no cancro. Para estas patologias o tratamento com ozono coadjuvante ao tratamento convencional. Existem evidncias clnicas da sua utilidade, no entanto ainda so necessrios estudos mais profundos. b. Asma. 4.3 Doenas de terceira categoria De entre outras se incluem: a. Doenas auto-imunes (esclerose mltipla, artrite reumatide, doena de Crohn, psorase). b. Demncia senil. c. Doenas pulmonares: Enfisema, doena pulmonar obstrutiva crnica, fibrose pulmonar idioptica e a insuficincia respiratria aguda. d. Doenas da pele: psorase e dermatite atpica. e. Metstases de cancro. f. Sepsis severa e disfuno mltipla de rgos. Nestes casos a combinao de tratamentos ortodoxos e a Ozonoterapia, pelo menos no campo terico, indicam que pode ser til mas carece ainda de evidncia clnica real. Registos empricos sugerem a existncia da eficcia teraputica, mas em muitos casos esta eficcia foi destacada devido combinao de vrios tipos de terapia, e portanto os resultados no so fiveis. Em alguns estudos tem-se valorizado a combinao da Ozonoterapia com outros tratamentos, concluindo-se que a Ozonoterapia funciona como coadjuvante. 5. BASES GERAIS PARA O TRATAMENTO Nem todos os pacientes respondem de igual forma ao pequeno e controlado stress oxidativo que produz a Ozonoterapia. Por isso o tratamento com o ozono devera sempre realizar-se de maneira escalonada e progressiva. Comear com doses baixas e aumentar pouco a pouco, para evitar riscos desnecessrios, atendendo que ainda no temos um mtodo de diagnstico clnico do stress oxidativo que nos possa permitir ajustar as doses gradualmente. Numa consulta, aconselhvel medir e classificar o estado de stress oxidativo do paciente, utilizando marcadores como o malonildialdehdo, catalase, superxido _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org dismutase, glutatio peroxidase e indicadores da total actividade antioxidante. No existindo a possibilidade de medir o grau de stress oxidativo do paciente pelos mtodos descritos anteriormente, muito importante que o mdico valorize o estado actual do paciente, se este est apto ou no para receber o tratamento com ozono ou se necessrio previamente melhorar o estado nutricional do paciente. Como em todo tratamento mdico podemos dividir os pacientes em trs tipos: Normo-sensveis, hipo-sensveis, hiper-sensveis. Os factores no controlveis dependem da idiossincrasia do paciente e das caractersticas com que se manifesta a doenas. A Ozonoterapia um acto mdico e deve ser praticado por pessoal mdico e executado com rigor cientfico, podendo surgir com muito baixa frequncia mnimos efeitos adversos. Por esta razo consideramos que a regularizao da Ozonoterapia pelas autoridades deveria incluir os seguintes requisitos e nos casos que ainda no foram regulamentados, os ozonoterapeutas devero aplicar: Os centros mdicos onde se pratica a Ozonoterapia devem dispor da respectiva autorizao sanitria de funcionamento e cumprir os seguintes requisitos: 5.1 Dispor de um mdico com formao e experiencia comprovada em Ozonoterapia que ser o responsvel pela administrao do tratamento. 5.2 Utilizar equipamento apropriado para gerar e aplicar a Ozonoterapia que devera contar com as respectivas autorizaes das autoridades sanitrias correspondentes. No caso especfico da Unio Europeia com a sigla CE. O equipamento gerador de ozono deve ser calibrado e revisto periodicamente, de acordo com a recomendao do fabricante, para evitar aplicaes ou concentraes incorrectas. 5.3 Usar oxignio medicinal fornecido por uma empresa autorizada. 5.4 Implementar os diferentes protocolos necessrios, segundo a via de administrao da Ozonoterapia, para garantir a qualidade do tratamento, que devero estar devidamente validados e acreditados por associaes cientficas de Ozonoterapia. 5.5 Implementar um consentimento informado por escrito que dever ser assinado pelo paciente e pelo mdico responsvel da prtica da Ozonoterapia, onde deve constar a histria clnica do paciente. 5.6 Dispor de um sistema de ventilao e espao devidamente arejado. 5.7 Possuir frmacos de emergncia (salva-vidas), equipamento de suporte ventilatrio ou um balo de Amb. 5.8 Ter em conta que a aplicao intradiscal do ozono deve ser feita em um bloco operatrio de um hospital ou em uma grande unidade de cirurgia de ambulatrio. 5.9 A chave para o xito teraputico depende de diversos factores controlveis que _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org inclui a preparao cientfica e da habilidade tcnica do ozonoterapeuta, o mtodo que se emprega, a qualidade do ozono, a aplicao de boas prticas mdicas em geral. Os factores no controlveis dependem da idiossincrasia do paciente e o estado em que se encontra a doena. Madrid, 4 de J unho 2010 ALEMANHA (Ass.) Dra. Renate Viebahn-Haensler (Bioqumica e Farmacutica). Secretaria Geral da Sociedade Mdica Alem para o Uso do Ozono na Preveno e Terapia e da Cooperao Europeia de Sociedades de Ozono Mdico. (Ass.) Professor Siegfried Schulz (Mdico veterinrio). Servios Veterinrios e Laboratrio de Medicina Animal. Philipps- University, Marburg. ARGENTINA (Ass.) Dra. Ana Elizabeth Rieck (MD). Presidente, Sociedade Cientfica Interamericana de Oxigeno Ozonoterapia. CUBA (Ass.) Professora Mirta Copello (MD). Centro Nacional de Referencia de Retinose Pigmentar. Hospital "Dr. Salvador Allende". Havana. (Ass.) Professora Luisa Batilde Lima Hernndez (Bioqumica e Nutricionista). Centro Nacional de Medicina Natural e Tradicional, Havana. (Ass.) Dra. Vivian Borroto Rodrguez (MD). Centro Nacional de Medicina Natural e Tradicional (CENAMENT). Havana. (Ass.) Dra. Agne Esther Daz Riverol (MD). Hospital Peditrico, Sancti Spritus. EGIPTO (Ass.) Professor Nabil Mawsouf (MD). Director da Unidade da Dor, Universidade do Cairo. ESPANHA (Ass.) Dra. Adriana Schwartz (MD). Directora Clnica Fiorela, Madrid. Presidente de Associao Espanhola de Profissionais Mdicos em Ozonoterapia (AEPROMO), Presidente da Federao Internacional do Ozonio Mdico (IMEOF), e Vice- presidente da Unio Asitica-Europeia de Ozonoterapeutas. (Ass.) Dr. Bernardino Clavo Varas (MD). Especialista, Departamento de Oncologia Radioterapia, Hospital Universitrio de Gran Canaria Dr. Negrn. _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org (Ass.) Dr. Fernando Kirchner van Gelderen (MD). Director, Gabinet Mdic Maresme, Matar (Barcelona). ESTADOS UNIDOS (Ass.) Dr. Frank A. Shallenberger (MD). Director, Centro de Medicina Alternativa e Anti-Aging, Nevada. ITALIA (Ass.) Professor Velio Bocci (MD). Professor Emrito de Fisiologia da Universidade de Siena. (Ass.) Professor Lamberto Re (MD). Professor, Farmacologia Clinica e Toxicologia, Universidade de Ancona. (Ass.) Dra. Anna Mara Procopio (MD). Pediatra. (Ass.) Professor Gregrio Martinez Sanchez (Dr. Cincias Farmacuticas). Investigador Snior e Director Cientfico, Medinat srl. Ancona. MXICO (Ass.) Lic. Carla Nnez Lima (Bioqumica). Culiacn, Mxico (Ass.) Dr. Froyln Alvarado Gmez (MD). Presidente da Associao Mexicana de Ozonoterapia. (Ass.) Dr. Jaime Rebeill Flix (MD). Director, Clinica da dor e coluna vertebral, Hermosillo (Sonora), Mxico. RUSSIA (Ass.) Professor Sergey Peretyagin (PhD). Chefe do Departamento de Medicina Experimental, Instituto de Investigao de Traumatologia e Ortopedia, Nizhny Novgorod; Presidente da Associao Russa De Ozonoterapia. (Ass.) Professora Claudia N. Kontorschikova (PhD) chefe do Departamento do Laboratrio de Diagnstico Clinico, Academia de Medicina, Nizhny Novgorod. ROMENIA (Ass.) Dr. Tiron Stefan (MD). Presidente Fundador da Sociedade Cientfica Romena de Oxigeno-Ozonoterapia. UCRANIA (Ass.) Dr. Sci. Eugeni I. Nazarov. Presidente da Associao Ucraniana de Ozonoterapeutas e Presidente Executivo da Unio Asitica-Europeia de Ozonoterapeutas. Madrid, 4 de J unho de 2010. _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org Associaes e Federaes de Ozonoterapia que assinaram a "Declarao de Madrid sobre a Ozonoterapia" em 4 de Junho 2010 1.Associao Espanhola de Profissionais Mdicos em Ozonoterapia (AEPROMO). Presidente: Dra. Adriana Schwartz. 2.Associao Mexicana de Ozonoterapia (AMOZON). Presidente: Dr. Froyln Alvarado Gmez. 3.Associao Russa de Ozonoterapia. Presidente: Professor Sergey Peretyagin. 4.Associao Ucraniana de Ozonoterapeutas. Presidente: Dr. Sei. Eugeni I. Nazarov. 5.Cooperao Europeia de Sociedades de Ozono Mdico. Secretria-geral: Dra. Renate Viebahn-Haensler. 6.Federao Internacional do Ozonio Mdico (IMEOF). Presidente: Dra. Adriana Schwartz. 7.Sociedade Cientfica Interamericana de Oxigeno Ozonoterapia. Presidente: Dra. Ana Elizabeth Rieck. 8.Sociedade Cientfica Romena de Oxigeno-Ozonoterapia. Presidente: Dr. Tiron Stefan. 9.Sociedade Mdica Alem para o Uso do Ozono na Preveno e Terapia. Secretaria Geral: Dra. Renate Viebahn-Haensler. 10. Unio Asitica-Europeia de Ozonoterapeutas. Presidente Executivo: Prof. Eugeny I. Nazarov. Associaes e Federaes de Ozonoterapia que assinaram a "Declarao de Madrid sobre a Ozonoterapia" com posterioridade 4 de Junho 2010 11. Asociacin Americana de Ozonoterapia. Presidente: Dr. Frank Shallenberger. 12. Asociacin Cientfica Griega de Oxgeno-Ozono Terapia. President: Dr. Iliakis Emmanouil.13. Asociacin Mdica Argentina de Ozonoterapia (AMAO). Presidente: Dr. Ral Vicente Matera14. Asociacin Bielorrusa de Ozono Terapia. Presidente: Dr. Gennady Mitelsky. 15. Asociacin Brasilera de Ozonoterapia (ABOZ). Presidenta: Dra. Ana Cristina Barreira. 16. Asociacin Colombiana de Ozonoterapia (ACDO). Presidente: Dr. Carlos Eduardo Rojas Martnez. _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org 17. Asociacin de Profesionales para el Tratamiento con Ozonoterapia en Chile (APPTO3). Presidenta: Dra. Isis Yadira Alvarado 18. Asociacin Dominicana de Ozonoterapia. Presidente: Dr. Antonio Contreras Berroa.19. Asociacin Georgiana de Ozono Terapia. Presidente: Dr. Vladimir Talakvadze. 20. Asociacin Internacional de Ozono en Cuidado de Salud y Odontologa (IAOHD). Presidente: Dr. J ulian Holmes.21. Asociacin Lituana de Ozono Terapia. Presidente: Dr. Valentin Zhurbenko. 22. Asociacin Mdica de Ozonoterapia (MOTDER), Turqua. Presidente: Prof. Nurettin Lleci. 23. Asociacin Mdica Turca de Ozonoterapia. Presidente: Dr. Murat Bas.24. Asociacin Moldava de Ozono Terapia. Presidente: Dr. Aleksandr Bulat. 25. Asociacin Venezolana de Profesionales Mdicos en Ozonoterapia (AVEPROMO). Presidente: Dr. Franklin Aular.. 26. Federacin China de Ozonoterapia (CFOT). Presidente: Profesor He Xiaofeng. 27. Federacin Italiana de Oxgeno Ozonoterapia (FIO). Secretario: Profesor Matteo Bonetti. 28. Federacin Mundial de Oxgeno Ozonoterapia (WFOOT). Secretario: Profesor Matteo Bonetti. 29. Foro Indio de Ozono. Presidente: Sr. Ramesh Chauhan. 30. Sociedad Cubana de Ozonoterapia. Presidenta: Dra. Vivian Borroto Rodrguez.31. Sociedad de Ozono de Paquistn. Presidente. Dr. Umair Rashid. 32. Sociedad Ecuatoriana de Ozonoterapia. Presidente: Dr. Danilo Ruiz Reyes.33. Sociedad Egipcia Mdica para Ozonoterapia y Desarrollo de Medicina Complementaria. Presidente: Prof. Nabil Mawsouf. 34. Sociedad Mdica Suiza para el Uso del Ozono y Oxgeno en Prevencin y Terapia (SAGOS). Presidente: Dr. Adrian Buehler.35. Sociedad Japonesa de Medicina Oxidativa. Presidente: Dr. Takeo Watarai.36. Sociedad Portuguesa de Ozonoterapia. Presidente: Dr. J oo Gonalves37. Sociedad Turca de Ozono Mdico (MODER). Presidente: Dr. Muammer Velidedeoglu. 38. Sociedad Venezolana de Ozonoterapia (SOVEOT). Presidente: Dr. Sergio Viti Paganelli. Traduo do castelhano para portugus por: Dr. Srgio Figini M.D (Ortopedia, Traumatologia, Ozonoterapia), Emdio Costa (Informtico.). Algarve, Portugal _______________________________________________________________________________________________________ ISCO3Tel/Fax (+34) 913515175 Avenida Juan Andrs 60Cell Phone (+34) 669685429 Local 1 Bajo [email protected] 28035, Madrid (Spain) www.isco3.org [38 associaes nacionais e internacionais de oznio assinaram a Declarao at 22 de J ulho, 2014] [Verses oficiais da Declarao: Espanhol e ingls]