Defensivos Agrícolas Como Evitar Danos à

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    O que so defensivos agrcolas?

    Defensivos agrcolas so produtos qumicos, fsicos ou biolgicos usados nocontrole de seres vivos considerados nocivos ao homem, sua criao e suasplantaes. So tambm conhecidos por agrotxicos, pesticidas, praguicidas

    ou produtos fitossanitrios. Dentre estes termos, o termo agrotxico o termoutilizado pela legislao brasileira.

    Entre os defensivos agrcolas ou agrotxicos so encontrados produtos quecontrolam plantas invasoras (herbicidas), insetos (inseticidas), fungos (fun-gicidas), bactrias (bactericidas), caros (acaricidas) e ratos (rodenticidas).Tambm so considerados defensivos agrcolas os reguladores de crescimento,que aceleram o amadurecimento e florao de plantas, por exemplo.

    DEFENSIVOS AGRCOLASCOMO EVITAR DANOS SADE E AO MEIO AMBIENTE

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    Embora defensivos agrcolas sejam usados com o objetivo de controlar seresconsiderados nocivos, tambm envenenam muitos outros animais e plantas,

    inclusive aqueles benficos (como minhocas, abelhas e peixes), alm do pr-prio homem. Por isso o motivo da preocupao com seu uso e abuso.

    A quem causam dano?

    O organismo absorve defensivos agrcolas por meio de ingesto, inalao, oucontato com pele e mucosas (boca, nariz, olhos). Isso pode ocorrer por contatodireto, na hora do preparo, manuseio ou aplicao do defensivo; ou indireto,atravs da ingesto de gua e alimentos contaminados. A partir da os danospodem ocorrer por meio de dois tipos de intoxicao: aguda e crnica. Intoxi-

    cao aguda ocorre quando a vtima exposta a doses altas; neste caso, os sin-tomas aparecem rapidamente, de minutos a horas aps a exposio. Os sinto-mas variam entre os vrios tipos de defensivos, mas incluem, no caso da sadehumana: dor de cabea, dor abdominal, diarreia, nusea, vmito, irritao deolhos e pele, viso turva, opresso torcica, dificuldade respiratria, sudoreseintensa, cibras, tremores, arritmias cardacas, convulses, coma e morte. Porsua vez, a intoxicao crnica ocorre quando a vtima exposta a doses meno-res mas por muito tempo, como meses ou anos. Intoxicao crnica pode ter

    consequncias graves para a sade humana, incluindo paralisia, esterilidade,abortos e danos ao desenvolvimento dos fetos e cncer, entre outros.

    Como ocorre a intoxicao e que tipo de danos causam?

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    Como evitar os danos de defensivos agrcolas

    ao homem e ao meio ambiente?

    1. Evitar o uso de defensivos agrcolas

    Uma vez que defensivos agrcolas so por definio produtos txicos, sem d-vida, a alternativa mais efetiva para evitar seus riscos para o homem e o meioambiente evitar ou mesmo no utilizar defensivos agrcolas. Isto pode ser

    feito atravs de prticas que inibam a proliferao de pragas e doenas, comoa policultura, a rotao de culturas e o uso de variedades de plantas mais re-sistentes; ou atravs de outras prticas de controle de pragas e doenas, comoa remoo mecnica de plantas daninhas, o uso de armadilhas, e o uso decontrole biolgico, isto , a criao, soltura ou favorecimento de inimigos na-turais das pragas.

    Estas prticas (entre outras) compem o manejo integrado de pragas, que

    procura usar uma combinao de ferramentas de controle de pragas (e noapenas os agrotxicos) e apenas quando a infestao for capaz de causar danos

    O que o ingrediente ativo e porque

    importante conhec-lo?

    Os defensivos agrcolas ou agrotxicos so encontrados no mercado na formade formulaes que incluem um (ou mais) ingrediente (s) ativo (s), que asubstncia que tem ao sobre os organismos-alvo; e ingredientes inertes, isto, aqueles que tem a funo de diluir o ingrediente ativo e facilitar sua disper-so ou penetrao no organismo-alvo.

    importante conhecer o ingrediente ativo porque em geral (mas nem sem-pre) este responsvel pela toxicidade da formulao, e porque muitas vezes

    encontramos vrias formulaes com o mesmo ingrediente ativo. Por exem-plo, existem no Brasil cerca de 40 diferentes produtos contendo glifosato comonico ingrediente ativo. Estes produtos podero variar na concentrao de gli-fosato contida e no tipo de ingredientes inertes utilizados, mas o modo de aodo produto ser basicamente o mesmo.

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    2. Se optar pelo uso de defensivos agrcolas

    Em primeiro lugar, muito importante que o produtor sempre consulte um

    agrnomo para a escolha do produto e forma de aplicao mais adequados.Veja no final deste folheto onde procurar apoio tcnico.

    2.1. Dar preferncia a defensivos menos danosos sade humanae biodiversidade, e menos persistentes no meio ambiente

    Todo defensivo agrcola no Brasil exibe no rtulo sua classificao toxicolgica(potencial de dano sade humana) e sua classificao ambiental (potencialde dano ao meio ambiente). A classificao toxicolgica recebe ainda um c-digo de cores (abaixo).

    CLASSE IExtremamente txico

    CLASSE IIAltamente txico

    CLASSE IIIMedianamente txico

    CLASSE IV

    Pouco txico

    CLASSE IAltamente perigoso ao meio ambiente

    CLASSE IIMuito perigoso ao meio ambiente

    CLASSE IIIPerigoso ao meio ambiente

    CLASSE IV

    Pouco perigoso ao meio ambiente

    CLASSIFICAOTOXICOLGICA

    CLASSIFICAOAMBIENTAL

    relevantes, e a agricultura orgnica, que busca aproximar a produo agr-cola dos processos ecolgicos naturais. Neste ltimo caso, apenas defensivosnaturais so permitidos. A agricultura orgnica pode no se aplicar a todosos modelos de produo agrcola, mas claramente melhor para a sade do

    agricultor e do consumidor e para a fauna, a flora e o ambiente de modo geral.Alm disso, resulta em economia de gua, combustvel e dinheiro para o pro-dutor, dados os altos custos de defensivos e fertilizantes. Por estes motivos, omercado para produtos orgnicos est crescendo no Brasil e no mundo.

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    importante notar que todos os defensivos so txicos sade humana eao meio ambiente. Assim, um defensivo de faixa vermelha traz risco mesmoquando a exposio pequena, ou seja, mesmo se o organismo exposto a elepor pouco tempo ou a baixas doses. No entanto, um defensivo de faixa verde

    tambm traz risco se a exposio a ele for grande, isto , se o organismo forexposto a ele por longo tempo, ou a altas doses. Ou seja, sempre que possveluse defensivos cujos ingredientes ativos so menos txicos sade humana eao meio ambiente, mas tambm preste ateno para o uso das concentraesrecomendadas e evite exposies prolongadas.Alm disso, importante lembrar que esta classificao se refere apenas toxi-cidade da formulao, que , basicamente, a dose necessria para causar morte

    no curto prazo. Em outras palavras, no diz nada sobre os efeitos a longo prazoou ao *modo de ao*. Esta informao tambm muito importante, porquealgumas substncias causam danos especficos considerveis. Entre os ingre-dientes ativos registrados para uso na cultura de soja, podem ser citados comoexemplos os:

    Cancergenos so causadores de cncer os herbicidas acetocloro,alacloro, diclofope-metlico, diurom, lactofem; os fungicidas captana e cloro-talonil; o inseticida tiodicarbe; e alguns tipos de leos minerais usados comoadjuvantes. So provavelmente cancergenos os fungicidas ciproconazol, epo-xiconazol, cresoxim-metlico, tetraconazol, tiofanato-metlico e tolifluanida; eos inseticidas permetrina e tiacloprido.

    Txicos ao sistema reprodutivo ou ao desenvolvimento de fetosos herbicidas alacloro, diclofope-metlico, diurom, metribuzim; os fungicidascarboxina, miclobutanil, propiconazol, tiofanato-metlico e tiram; e os inseti-cidas abamectina e bifentrina.

    Txicos ao sistema nervoso o herbicida etefom e os inseticidas ace-fato, carbosulfano, clorpirifs, fenitrotiona, metamidofs, metomil, parationa-metlica, profenofs, protiofs, tiodicarbe, e triazofs.

    Prejudiciais ao sistema hormonal (hormnios so substncias pro-duzidas pelo nosso corpo que regulam diversas atividades importantes, comonosso crescimento, desenvolvimento e reproduo) os herbicidas acetoclo-ro, alacloro, metribuzim, e trifluralina; os fungicidas fenarimol e tiram; e osinseticidas bifentrina, deltametrina, fenitrotiona e lambda-cialotrina.

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    Persistentes no ambiente, ou seja, permanecem no ambiente pormuito tempo o herbicida pendimetalina, o fungicida fluazinam, e o insetici-da fipronil.

    Contaminantes de guas subterrneas e, portanto, podem conta-minar a fonte de gua de poosso conhecidos contaminantes de guassubterrneas alacloro, diurom e S-metolacloro; muitos outros so potenciaiscontaminantes de guas subterrneas, como os herbicidas 2,4-D, cletodim,clomazona, dibrometo de diquate, glufosinato - sal de amnio, glifosato, glifo-sato - sal de isopropilamina, glifosato - sal de amnio, glifosato - sal de pots-sio, imazetapir, metribuzim, dicloreto de paraquate, setoxidim, e sulfentrazo-na; os fungicidas azoxistrobina, clorotalonil, fenarimol, fludioxonil, flutriafol,

    cresoxim-metlico, metalaxil-M, propiconazol, piraclostrobina, tebuconazol,tetraconazol, tiofanato-metlico; e os inseticidas acefato, clorantaniliprole,clotianidina, fipronil, imidacloprido, metamidofs, metomil, metoxifenozida,parationa-metlica, profenofs, tebufenozida, tiametoxam.

    Lembre-se que o nome do ingrediente ativo aparece no rtuloe bula de todas as formulaes de defensivos.

    Finalmente, prefira produtos que tenham ao mais especfica, ou seja, queatinjam apenas a praga ou grupo de pragas que voc queira controlar.

    2.2. Usar defensivo agrcola de boa qualidade, na dose recomen-dada, e se realmente necessrio, isto , se o nvel de dano causadopela praga justificar o uso de defensivo

    A legislao federal define quais defensivos ou agrotxicos podem ser usadosem cada cultura (isto , quais defensivos so registrados para soja, algodo,milho, e assim por diante). A legislao federal define tambm, para cada de-fensivo, as doses mnima e mxima a serem usadas no caso de infestao porcada praga. Estas doses so definidas a partir de estudos tcnicos avaliandopor um lado a eficcia do tratamento, e por outro a minimizao do risco doemprego do defensivo.

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    Alm disso, a legislao determina que de-fensivos agrcolas s podem ser compradoscom receiturio agronmico, da mesmamaneira que muitos remdios s podem

    ser comprados na farmcia com receitamdica. Ou seja, no apenas importanteconsultar um agrnomo, obrigatrio porlei!

    Produtos feitos sem o devido controle tcnico podem ser mais txicos pelapresena de impurezas ou menos eficientes se tiverem concentraes de ingre-diente ativo abaixo do declarado no rtulo.

    Finalmente, muitos produtores usam pesticidas de forma preventiva isto ,antes mesmo do aparecimento das pragas! Quando assim, existe o risco sade humana e ao meio ambiente mas no h o benefcio do controle. Por isso de grande importncia que o produtor monitore periodicamente a presenada praga na lavoura para saber se h possibilidade de dano cultura ou no.Muitas vezes o nvel de dano, se presente, muito menor do que o custo dosdefensivos e de sua aplicao!

    2.3. Tomar todas as precaues para evitar a exposio depessoas, animais e ambiente

    Antes de utilizar o defensivo, leiao rtulo, a bula e a receita. Se noentender seu contedo, pergunteao agrnomo ou tcnico agrcola!

    2.3.1. Aplicar em condies ambientais mais adequadas

    O produtor deve estar atento para as condies ambientais e climticasmais adequadas para a aplicao de defensivos ou agrotxicos. Deve-seevitar a aplicao nas horas mais quentes e secas do dia, em dias commuito vento e a aplicao area. Nestas condies, uma parte maior dos

    defensivos evapora e/ou carregada pelo vento, reduzindo assim a efi-ccia da aplicao e, portanto, aumentando o desperdcio e a perda do

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    investimento do produtor. Mais grave, nestas condies aumenta muitoo risco de exposio por inalao e o transporte dos defensivos para forada plantao, contaminando florestas, rios, lagos e moradias.

    Tambm deve-se evitar a aplicao em momentos de chuva intensa, por-que uma parte maior dos defensivo lavado do campo, reduzindo assima eficcia da aplicao e, portanto, aumentando o desperdcio e perda doinvestimento do produtor e a contaminao do solo, das guas subterr-neas, rios, lagos e dos audes.

    Nunca se deve aplicar defensivos prximo aos cursos dgua. Alis, umadas vrias importantes funes de se manter um mata ciliar preservada

    ao longo dos cursos dgua (alm de ser exigido por lei) a proteo dosrecursos hdricos contra a contaminao por fertilizantes e defensivos.

    2.3.2. Tomar os devidos cuidados ao armazenar e manuseardefensivos e ao devolver suas embalagens

    De acordo com a lei, os defensivos agrcolas devem ser armazenadosfechados em sua embalagem original e trancados em um depsito ex-

    clusivo para produtos txicos. Este local deve ser de alvenaria ou de ou-tro material no combustvel, coberto, ventilado e de piso impermevel.Deve ainda ter uma placa de aviso com smbolo de perigo, onde l-se CUIDADO VENENO. A bula do defensivo traz informaes adicionaisimportantes, como o que fazer em caso de vazamentos.

    Sempre que for manusear os defen-sivos (e principalmente na prepa-rao da calda e aplicao do pro-duto), use o EPI (Equipamento deProteo Individual). O EPI maisadequado descrito na bula doproduto. De forma geral, inclui ma-caco de manga comprida, aventalimpermevel, botas de borracha,luvas de nitrila, viseira ou culos deproteo, touca rabe e mscaracom filtro qumico e/ou mecnico.

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    Aps a utilizao, obrigatrio por lei lavar a embalagem do defensivoe devolv-la no local de compra do produto ou nas unidades de recebi-mento informadas na nota fiscal da compra.

    A embalagem deve ser lavada por presso ou atravs da trplice lava-gem. Por meio da trplice lavagem, aproveita-se de forma mais com-pleta o defensivo e reduz o risco de contaminao do homem e do meioambiente.

    Como se faz a trplice lavagem?

    Sempre usando o EPI, inverta a embalagem de defensivo sobre o tanque

    do pulverizador ou vasilha de preparao da calda e deixe escorrer porno mnimo 30 segundos. O pingamento das gotas do defensivo agr-cola comear a ficar bem espaado at parar. Quando isso acontecer,coloque gua dentro da embalagem at cerca de um quarto do volume,tampe bem, agite a embalagem e despeje a gua de lavagem no tanquedo pulverizador ou vasilha de preparao da calda. Repita esta operaotrs vezes.

    Aps a trplice lavagem, fure o fundo da embalagem para evitar que sejareutilizada, e armazene em local adequado para, depois, devolver no

    local indicado.

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    Embalagens flexveis de plstico, papel ou metalizadas no podem serlavadas. Devem ser reunidas em um saco plstico padronizado transpa-rente (o Big Bag) adquirido no local onde comprou os defensivos. Aofinal, entregar o Big Bag nas unidades de recebimento informadas na

    nota fiscal da compra

    Ateno: gravssima a reutilizao de embalagens de defensivos agr-colas e a transferncia de defensivos para recipientes inadequados ouque no estejam bem rotulados, uma vez que traz grande risco de aci-dentes. As maiores vtimas da intoxicao por defensivos so, em mui-tos casos, as crianas. Tome todas as precaues para que isso nuncaocorra!

    ATENO: nunca lave embalagens, bombas ou tanquesem rios, lagos e audes.

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    A QUEM PROCURAR?1. Para orientaes tcnicas sobre o manejo agrcola deum modo geral e sobre o uso adequado de defensivos

    Procure no seu municpio:

    EMPAER Empresa Matogrossense de Pesquisa, Assistncia e ExtensoRural;

    Secretaria Municipal de Agricultura.

    2. Em caso de intoxicaes

    A bula e folhetos adicionais do defensivo trazem informao do que fazer emcaso de intoxicao. Leia e pea ajuda se no entender as informaes. Apsos primeiros socorros recomendados, leve a vtima ao servio de sade maisprximo e ligue gratuitamente para o Centro de Informaes Toxicolgicas

    (CIT) 0800 722 6001 [a qualquer hora do dia ou da noite].

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    3. Sobre agricultura orgnica

    Site do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimentohttp://www.prefiraorganicos.com.br/

    4. Sobre a legislao: Lei dos agrotxicos

    DECRETO N 4.074, DE 4 DE JANEIRO DE 2002http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4074.htm

    LEI N 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7802.htm

    CRDITOS

    Esta obra um dos produtos do projeto:Evaluating the impacts of soybean production on Amazonian Biodiversity:Foundations for Better Management Practices / Avaliao dos impactos da

    produo de soja na biodiversidade amaznica: fundamentos para asmelhores prticas de manejo.

    Coordenador do ProjetoOswaldo Carvalho Jr

    AutorProf. Dr. Luis Schiesari

    FotosLuis SchiesariPaulo Ilha

    Autoria GrficaAcquerello Design

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