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Fundação Sabesp de Seguridade Social Sabesprev CNPJ nº 65.471.914/0001-86 Alameda Santos, 1827 14º andar Cerqueira César - CEP 01419-909 - São Paulo SP - Tel. (11) 3145-4600 Fax. 3145-4621 www.sabesprev.com.br Demonstrações Contábeis Gestão Assistencial Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Demonstrações Contábeis Gestão Assistencial · Gerente de Finanças e Controladoria Contador CRC 1SP 231061/O-0 . Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial Rev: 03

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Fundação Sabesp de Seguridade Social – Sabesprev

CNPJ nº 65.471.914/0001-86

Alameda Santos, 1827 – 14º andar – Cerqueira César - CEP 01419-909 - São Paulo – SP - Tel. (11) 3145-4600 Fax. 3145-4621

www.sabesprev.com.br

Demonstrações Contábeis

Gestão Assistencial

Exercícios findos em

31 de dezembro de 2014 e 2013

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Demonstrações Financeiras 2014

Gestão Assistencial Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 2 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

CONTEÚDO

Balanços Patrimoniais ........................................................................................................................................ 3

Demonstrações do Resultado do Exercício ........................................................................................................ 4

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social ......................................................................................... 5

Demonstrações dos Resultados Abrangentes .................................................................................................... 6

Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Direto ...................................................................................... 7

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis ............................................................................................... 8

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis ................................................. 29

Parecer do Conselho Fiscal nº 02/2015 ........................................................................................................... 31

Ata da Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo nº 06/2015 ............................................................ 32

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Demonstrações Financeiras 2014

Gestão Assistencial Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 3 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Balanços Patrimoniais

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

ATIVO Nota

Explicativa 2014 2013

PASSIVO Nota

Explicativa 2014 2013

CIRCULANTE

CIRCULANTE Disponível

2.946 2.642

Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde 8

Aplicações 4 168.728 192.746

Provisão de Eventos a Liquidar para o SUS

457 843 Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde

Provisão de Eventos a Liquidar

21.487 15.724

Contraprestações Pecuniárias a Receber 5 9.794 11.168

Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados

29.937 21.301 Outros Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 6 24 33.508

51.881 37.868

181.492 240.064

Tributos e Contribuições a Recolher 9 3.297 3.201 NÃO CIRCULANTE

Débitos Diversos 10 2.290 2.598

Realizável a Longo Prazo

5.587 5.799 Depósitos Judiciais e Fiscais 11 3.626 3.289

57.468 43.667

Imobilizado

NÃO CIRCULANTE Outras Imobilizações Não Hospitalares 7 2.623 2.716

Exigível a Longo Prazo

6.249 6.005

Provisões para Ações Judiciais 11 19.322 18.857

PATRIMÔNIO SOCIAL

Superávits Acumulados 12 110.950 183.545

TOTAL ATIVO

187.741 246.069

TOTAL PASSIVO

187.741 246.069

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

Liège Oliveira Ayub Diretora Presidente

Cesar Soares Barbosa Diretor de Previdência

Nilton João dos Santos

Diretor de Saúde Ademir dos Santos Diretor de Gestão

Michele Graciano Alcântara Takahashi Contadora CRC 1SP 231436/O-0

Carlos Alberto de Sousa Gerente de Finanças e

Controladoria Contador CRC 1SP 231061/O-0

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 4 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Demonstrações do Resultado do Exercício

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

Nota Explicativa

2014

2013

(+) CONTRAPRESTAÇÕES EFETIVAS DE PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

238.796

228.506 Contraprestações Líquidas

211.475

202.344

Receita com Administração do Plano de Saúde

27.321

26.162

( - ) EVENTOS INDENIZÁVEIS LÍQUIDOS

(301.698)

(243.003) Eventos Conhecidos ou Avisados

(299.296)

(263.327)

Recuperação de Eventos Conhecidos ou Avisados

6.234

24.551 Variação da Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados 8

(8.636)

(4.227)

( = ) RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

(62.902)

(14.497)

Receitas de Assistência à Saúde Não Relacionada com Planos de Saúde da Operadora

2.306

857

Outras Despesas de Assistência à Saúde Não Relacionada ao Plano de Saúde da Operadora

(3.211) (4.135)

( = ) RESULTADO BRUTO

(63.807)

(17.775)

Despesas Administrativas 13

(25.089)

(25.799)

Outras Despesas Operacionais

(5.127)

(4.111) Resultado Financeiro Líquido 14

21.782

941

Receitas Financeiras

60.070

63.300 Despesas Financeiras

(38.288)

(62.359)

Resultado Patrimonial

(353)

(390)

Despesas Patrimoniais

(353)

(390)

( = ) RESULTADO LÍQUIDO

(72.595)

(47.134)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

Liège Oliveira Ayub Diretora Presidente

Cesar Soares Barbosa Diretor de Previdência

Nilton João dos Santos Diretor de Saúde

Ademir dos Santos Diretor de Gestão

Michele Graciano Alcântara Takahashi Contadora CRC 1SP 231436/O-0

Carlos Alberto de Sousa Gerente de Finanças e Controladoria

Contador CRC 1SP 231061/O-0

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 5 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

Superávits Acumulados

Total

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 230.679

230.679

Déficit do Exercício (47.134)

(47.134)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 183.545

183.545

Déficit do Exercício (72.595)

(72.595)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 110.950

110.950

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

Liège Oliveira Ayub Diretora Presidente

Cesar Soares Barbosa Diretor de Previdência

Nilton João dos Santos Diretor de Saúde

Ademir dos Santos Diretor de Gestão

Michele Graciano Alcântara Takahashi Contadora CRC 1SP 231436/O-0

Carlos Alberto de Sousa Gerente de Finanças e Controladoria

Contador CRC 1SP 231061/O-0

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 6 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Demonstrações dos Resultados Abrangentes

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

2014

2013

Déficit do Exercício (72.595)

(47.134)

Outros Componentes do Resultado Abrangente -

-

Resultado Abrangente do Exercício (72.595)

( 47.134)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

Liège Oliveira Ayub Diretora Presidente

Cesar Soares Barbosa Diretor de Previdência

Nilton João dos Santos Diretor de Saúde

Ademir dos Santos Diretor de Gestão

Michele Graciano Alcântara Takahashi Contadora CRC 1SP 231436/O-0

Carlos Alberto de Sousa Gerente de Finanças e Controladoria

Contador CRC 1SP 231061/O-0

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 7 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Direto

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

2014

2013

ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimento de Planos de Saúde

238.143

224.738

Resgates de Aplicações Financeiras

42.365

41.390

Recebimento de Juros sobre Aplicações Financeiras

3.922

3.814

Outros Recebimentos Operacionais

294

487

Pagamento a Fornecedores/Prestadores de Serviços de Saúde

(254.757)

(242.199)

Pagamento de Pessoal

(12.899)

(12.024)

Pagamento de Serviços de Terceiros

(8.506)

(8.270)

Pagamento de Tributos

(1.136)

(2.685)

Pagamento de Aluguel

(467)

(469)

Outros Pagamentos Operacionais

(6.655)

(4.367)

Caixa Líquido das Atividades Operacionais

304

414

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Caixa Líquido das Atividades de Investimentos

-

-

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Caixa Líquido Aplicado em Atividades de Financiamento

-

-

VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA Caixa - Saldo Inicial

2.642

2.228

Caixa - Saldo Final

2.946

2.642

AUMENTO DO DISPONÍVEL

304

414

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

Liège Oliveira Ayub Diretora Presidente

Cesar Soares Barbosa Diretor de Previdência

Nilton João dos Santos Diretor de Saúde

Ademir dos Santos Diretor de Gestão

Michele Graciano Alcântara Takahashi Contadora CRC 1SP 231436/O-0

Carlos Alberto de Sousa Gerente de Finanças e Controladoria

Contador CRC 1SP 231061/O-0

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 8 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

Exercício Findo em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Fundação SABESP de Seguridade Social (“SABESPREV ou Entidade”), com sede na Alameda Santos, 1827 –

14º andar, São Paulo/SP, CNPJ nº. 65.471.914/0001-86, é uma Entidade Fechada de Previdência

Complementar sem fins lucrativos, autorizada a funcionar por prazo indeterminado pela Portaria nº. 3.556,

de 8 de agosto de 1990, do Ministério da Previdência Social, publicada no Diário Oficial da União de 9 de

agosto de 1990, tendo iniciado suas atividades em fevereiro de 1991.

A Entidade é dotada de autonomia administrativa e financeira, tendo como finalidade básica a

administração e execução de planos de benefícios de natureza previdenciária e serviços assistenciais.

As atividades de natureza previdenciária são regidas pelas Leis Complementares nº. 108 e nº. 109, ambas

de 29 de maio de 2001 e as de natureza assistencial são regidas pela Lei nº. 9.656, de 3 de junho de 1998.

A SABESPREV é uma Operadora de Planos Privados de Assistência à Saúde, na modalidade Autogestão, de

acordo com as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Os recursos utilizados na administração dos planos de benefícios previdenciários e assistenciais são

provenientes de seus participantes (chamados também de beneficiários) e das Patrocinadoras: Companhia

de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP; e Fundação SABESP de Seguridade Social –

SABESPREV.

Em conformidade com o artigo 14 do Código Tributário Nacional, a SABESPREV: (a) não distribui parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro; (b) não aplica seus recursos diretamente no exterior; e (c) mantém escrituração de suas receitas e despesas em livros formais capazes de assegurar sua exatidão.

Em 2014 o Resultado Líquido foi prejudicado por fatores não recorrentes, mas, mesmo assim, ele é preocupante para a Administração, que não só está atenta ao fato como também sabe que há muito por fazer.

As restrições impostas às autogestões, somadas a alta concentração de beneficiários com mais de 59 anos na massa de aposentados da Entidade, são desafios ainda maiores na busca do equilíbrio financeiro dos planos administrados.

As principais características dos planos assistenciais administrados são:

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 9 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Tipo de Contratação Coletivo Empresarial

Segmentação Assistencial Ambulatorial e Hospitalar com Obstetrícia

Padrão de Acomodação em Internação Individual, padrão apartamento¹

Área de Abrangência Geográfica Estadual

Área de Atuação Estado de São Paulo

Formação de Preço Pré-estabelecido

Mecanismos de Regulação Financeira Franquia e Coparticipação

¹ - Exceto para os Planos Padrão e Padrão A, cujo padrão de acomodação em internações é em enfermaria.

Planos Assistenciais

a) Plano Pleno

O Pleno, registrado na ANS sob nº 402.635/98-7, é um plano subsidiado, destinado exclusivamente aos

empregados ativos e administradores das Patrocinadoras do plano, SABESP e SABESPREV, com opção de

inclusão de seus dependentes legais.

b) Plano 279

O Plano 279, registrado na ANS sob nº 467.949/12-1, é autossustentável, destinado aos ex-empregados e

ex-administradores, demitidos ou exonerados sem justa causa, aposentados e seus dependentes legais. O

Plano foi criado para atender a Resolução Normativa – RN 279 da ANS que regulamenta os artigos 30 e 31

da Lei 9.656/1998 e as diretrizes da Patrocinadora SABESP para que se tenha um plano separado do plano

exclusivo dos ativos. Os beneficiários e seus dependentes legais pagam contribuições mensais definidas

por faixa etária em tabela própria.

c) Plano Especial e Especial TAC

O Especial, registrado na ANS sob nº 402.642/98-0, é um plano autossustentável, destinado aos ex-

empregados, aposentados, pensionistas, agregados e designados que possuem vínculo de parentesco na

forma da Lei 9.656/1998, com contribuições mensais de todos os beneficiários, inclusive dependentes,

definidas por faixa etária em tabela própria.

O Especial TAC, registrado na ANS sob o nº 460.359/09-1, é um plano de extensão de atendimento,

subsidiado pela Patrocinadora SABESP, com validade de utilização de 6 (seis) meses.

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 10 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

d) Plano Padrão e Padrão A

O Padrão e o Padrão, registrados na ANS sob nº 463.866/11-2 e 463.865/11-4 respectivamente, são planos

autossustentáveis, destinados: (a) Padrão - ex-empregados e aposentados da SABESP e SABESPREV,

pensionistas e dependentes, e (b) Padrão A - destinados aos agregados e designados que possuem vínculo

de parentesco na forma da Lei 9.656/1998. Os Planos Padrão e Padrão A recebem contribuições mensais

de todos os beneficiários, inclusive dependentes, definidas por faixa etária em tabela própria.

e) Plano Executivo e Executivo A

O Executivo e o Executivo A, registrados na ANS sob nº 463.864/11-6 e 463863/11-8, respectivamente, são

planos autossustentáveis, destinados: (a) Executivo - ex-empregados e aposentados da SABESP e

SABESPREV, pensionistas e dependentes, e (b) Executivo A - destinados aos agregados e designados que

possuem vínculo de parentesco na forma da Lei 9.656/1998. Os Planos Executivo e Executivo A recebem

contribuições mensais de todos os beneficiários, inclusive dependentes, definidas por faixa etária em

tabela própria.

f) Medicina de Grupo

Para os estagiários e aprendizes das Patrocinadoras SABESP e SABESPREV que não fazem parte dos demais

planos de assistência à saúde, é oferecido um plano alternativo, denominado “Medicina de Grupo”.

g) Plantão Médico

Serviço que oferece orientação médica por telefone, emergência médica domiciliar, remoção e coleta

residencial de exames laboratoriais. Todos os beneficiários dos planos de saúde podem aderir a este serviço

pagando mensalidades individuais, definidas em tabela própria.

h) Planos Odontológicos

Os empregados ativos, ex-empregados e aposentados, desde que sejam vinculados a um dos planos de

benefício previdenciário administrado pela SABESPREV, podem aderir a um plano odontológico, individual

ou familiar, sem qualquer tipo de subsídio.

i) Beneficiários

Os planos assistenciais possuíam em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as seguintes quantidades de

beneficiários:

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 11 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

2014

2013

Planos de Saúde Pleno 40.473

40.673

Especial 128

191 Padrão 3.198

3.392

Executivo 2.147

2.236 Especial TAC -

186

Padrão A 1.203

1.085 Executivo A 2.209

2.335

279 26

18

49.384

50.116

Medicina de Grupo

1.653

1.679

Plantão Médico 741

746 Planos Odontológicos 15.740

16.592

67.518

69.133

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis da Entidade (planos assistenciais) foram elaboradas e estão sendo

apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades

supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, e segundo critérios estabelecidos

pelos planos de contas instituídos disciplinado pela Resolução Normativa da ANS nº 290/12 e alterações

posteriores, conforme requerido pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC.

Os planos assistenciais da SABESPREV, para fins societários, são parte integrante e estão incluídos nas

demonstrações contábeis consolidadas da Entidade na rubrica Gestão Assistencial, apresentadas

separadamente pela Entidade, as quais foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no

Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC.

A ANS aprovou os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC aprovados pelo

Conselho Federal de Contabilidade, exceto o CPC 11 - Contratos de Seguros que será objeto de

regulamentação específica.

A emissão dessas demonstrações contábeis foi autorizada pelo Conselho Deliberativo em 25 de março de

2015.

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 12 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Moeda funcional e moeda de apresentação

As demonstrações contábeis da Entidade são apresentadas em reais (R$), que é sua moeda funcional e

de apresentação. Para determinação da moeda funcional é observada a moeda do principal ambiente

econômico em que a Entidade opera.

b) Ativos Financeiros (aplicações financeiras)

A classificação dos ativos financeiros depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram

adquiridos/constituídos, os quais são classificados nas seguintes categorias:

(i) Mensurados pelo valor justo por meio do resultado - Títulos para negociação

A Entidade classifica nesta categoria os ativos financeiros cuja finalidade e estratégia de investimento

são manter negociações ativas e frequentes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações do valor

justo são registrados imediatamente e apresentados na demonstração do resultado em “Resultado

financeiro” no exercício em que ocorrem.

c) Contraprestações Pecuniárias a Receber

São registradas e mantidas nas Demonstrações Contábeis pelo valor nominal dos títulos

representativos desses créditos, em contrapartida à conta de resultado de contraprestações efetivas

de operações de planos de assistência à saúde.

A provisão para perdas sobre créditos (PPSC) é constituída em conformidade com o disposto na RN

322/2013. Havendo pelo menos uma parcela vencida a mais de 90 (noventa) dias, é constituída a PPSC

para a totalidade dos créditos.

d) Outros Ativos e Passivos (Circulantes e Não Circulantes)

Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável

que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

e) Imobilizado

Registrado pelo custo de aquisição e deduzidos da depreciação. A depreciação é calculada pelo

método linear com base nas vidas úteis estimadas dos bens.

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Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

f) Provisões Técnicas de Operação de Saúde

São calculadas com base em metodologia estabelecida pela RN nº 209/2009, alterada pela RN nº

274/2011, excetuando-se a provisão de eventos a liquidar que é calculada com base nas faturas de

prestadores de serviços de assistência à saúde efetivamente recebidas pelas operadoras, conforme

estabelecido pela ANS (vide nota explicativa nº 8).

g) Imposto de renda e contribuição social

De acordo com a Lei nº 11.053/2004, a SABESPREV goza de isenção tributária sobre os rendimentos

auferidos dos investimentos assistenciais.

h) Provisões judiciais, ativos e passivos contingentes

As provisões são constituídas para fazer face a desembolsos futuros que possam decorrer de ações

judiciais em curso, de natureza cível, fiscal e trabalhista. As constituições baseiam-se em uma análise

individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Entidade.

Os tributos, cuja exigibilidade está sendo questionada na esfera judicial, são registrados levando-se em

consideração o conceito de “obrigação legal” (fiscais e previdenciárias), cujo objeto de contestação é

sua legalidade ou constitucionalidade, e, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de

êxito.

i) Reconhecimento de receita

O resultado das operações é apurado pelo regime de competência do exercício.

(i) Receita: as receitas são originadas, principalmente, das contribuições mensais dos beneficiários e

Patrocinadoras, além da rentabilidade proveniente de aplicações do seu patrimônio, que obedecem

ao disposto na RN nº 159/2007. As Patrocinadoras contribuem somente para o Plano Pleno e o

Plano Especial TAC.

(ii) Custo: os eventos indenizáveis são constituídos com base no valor dos eventos avisados e

apresentados pela rede credenciada e demais fornecedores. Como parte das faturas não são

apresentadas dentro do período da sua competência, os eventos ocorridos e não avisados são

registrados mediante constituição de provisão técnica especifica (PEONA).

j) Estimativas Contábeis

As Demonstrações Contábeis incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões

técnicas, estimativas do valor justo de determinados ativos e passivos contingentes. A SABESPREV

revisa periodicamente as estimativas utilizadas, sendo que os resultados efetivos podem ser diferentes

dessas estimativas e premissas.

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Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

4. APLICAÇÕES

Saldo por Vencimento

Tipo

Quantidade

Sem Vencimento

Acima de 360 dias 2014

2013

VINCULADAS ÀS PROVISÕES TÉCNICAS

RENDA FIXA

Títulos Públicos Federais

NTN-B - Série 481702

10.774

- 23.822 23.822

22.313

NTN-B - Série 808859

10.456

- 24.621 24.621

17.303

NTN-C - Série 199444

2.000

- 5.974 5.974

5.663

- 54.417 54.417

45.279

NÃO VINCULADAS ÀS PROVISÕES TÉCNICAS

RENDA FIXA

Títulos Públicos Federais

NTN-B - Série 808859

3.359

- 7.909 7.909

12.395

Debêntures Não Conversíveis

Vale do Rio Doce

2400

- 28 28

26

Cotas de Fundos de Investimentos Crédito PPM FI Renda Fixa Exclusivo

5.476.445

13.973 - 13.973

11.994

FI Sabesprev VMB Exclusivo

2.374

8.737 - 8.737

16.464

FI Sabesprev Sulamerica Exclusivo

6.286.815

6.740 - 6.740

14.740

Sabesprev Advis RF Exclusivo

12.962.766

13.809 - 13.809

29.682

Sabesprev Icatu IMA Exclusivo

6.290.241

6.508 - 6.508

13.932

FI Itau Soberano DI LP Aberto

441.306

13.221 - 13.221

8.926

FICFI Sabesprev C. Multim. Exclusivo

1.496.506

24.962 - 24.962

25.184

FI Santander Soberano MM Aberto

6.136.349

6.136 - 6.136

-

Sabesprev CP FI MM Exclusivo

2.841.268

3.563 - 3.563

3.205

97.649 - 97.649

124.127

Outros Investimentos em Renda Fixa

Caderneta de Poupança

290 - 290

1.111

97.939 7.937 105.876

137.659

RENDA VARIÁVEL Cotas de Fundos de Investimentos FICFI em Ações Sabesprev Exclusivo

1.365.303

1.381 - 1.381

1.372

FIA Sabesprev JGP Inst Exclusivo

116.173

1.216 - 1.216

-

FIA Sabesprev BBM Valuat Exclusivo

992.464

1.457 - 1.457

1.511

FIA Sabesprev BMA Income Exclusivo

-

- - -

1.333

FIA Sabesprev FT IBX Exclusivo

-

- - -

1.203

FIA Sabesprev FT Valor Exclusivo

140.088

1.242 - 1.242

-

FIA Sabesprev JB Focus Exclusivo

983.242

1.154 - 1.154

1.642

FIA Sabesprev Dividendos Exclusivo

-

- - -

1.033

FIA Sabesprev GAP A Exclusivo

-

- - -

811

FIA Sabesprev Vinc Gas Exclusivo

107.875

1.126 - 1.126

-

FIA Sabesprev MSQ Val Exclusivo

622.950

859 - 859

903

8.435 - 8.435

9.808

106.374 7.937 114.311

147.467

106.374 62.354 168.728

192.746

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Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Saldo por Nível de Aplicação

2014

2013

Nível 1 Nível 2 Total

Nível 1 Nível 2 Total

Fundos Exclusivos LFT 7.641 - 7.641

7.229 - 7.229

NTN-B 27.530 - 27.530

58.070 - 58.070 NTN-C 460 - 460

1.803 - 1.803

LTN 634 - 634

5.908 - 5.908 Debêntures - 5.569 5.569

- 7.240 7.240

DPGE - - -

- 672 672 FIDC - 5.362 5.362

- 4.869 4.869

CRI - 4.338 4.338

- 2.591 2.591 CRA - 327 327

- - -

CCB - 96 96

- 1.730 1.730 Ações - 5.992 5.992

- 7.817 7.817

Letra Câmbio - 24 24

- - - Letra Financeira - 1.620 1.620

- 677 677

Derivativos - 663 663

- 23.558 23.558

36.265 23.991 60.256

73.010 49.154 122.164

Carteira Própria NTN-B 56.352 - 56.352

52.012 - 52.012

NTN-C 5.974 - 5.974

5.663 - 5.663 Debêntures - 28 28

- 26 26

62.326 28 62.354

57675 26 57.701

Fundos Abertos - 25.129 25.129

- 35.717 35.717

Caixa e Provisões 20.989 - 20.989

(22.836) - (22.836)

TOTAL 119.580 49.148 168.728

107.849 84.897 192.746

5. CONTRAPRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS A RECEBER

2014

2013

Contraprestações a Receber Bruto

Provisão para Perdas Sobre

Créditos

Contraprestações a Receber

Líquido

Contraprestações a Receber

Líquido

Plano Pleno 8.025

(3.181)

4.844

6.440

Plano Especial 1.412

(1.194)

218

361

Plano Padrão 5.424

(3.421)

2003

851

Plano Padrão A 683

(522)

161

328

Plano Executivo 3.558

(1.616)

1.942

922

Plano Executivo A 1.919

(1.406)

513

1.828

Plano Especial TAC 93

(91)

2

7

Plano 279 70

(23)

47

35

Demais Recebíveis 502

(438)

64

396

21.686

(11.892)

9.794

11.168

A seguir demonstramos a composição das contraprestações a receber por vencimento.

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Contraprestações a Receber Bruto

2014

2013

A Vencer 8.187

7.104 Vencidos

Até 90 dias 1.607

4.064 Até 365 dias 2.329

2.458

Acima de 365 dias 9.563

5.100

13.499

11.622

21.686

18.726

6. OUTROS CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

2014

2013

Outros Valores e Bens Débitos a Regularizar 24

1

Adiantamento de Eventos Conhecidos Adiantamento de Glosa Posterior 14.981

9.261

Adiantamento de Glosas 2012 e 2013 12.046

24.207

Adiantamento de Reembolso de Despesas 23

39

27.050

33.507

Reversão de Adiantamento de Eventos Conhecidos Reversão de Adiantamento de Glosa Posterior (14.981)

-

Reversão de Adiantamento de Glosas 2012 e 2013 (12.046)

-

Reversão de Adiantamento de Reembolso de Despesas (23)

-

(27.050)

-

24

33.508

O valor de R$ 12.046 representa o saldo a conciliar dos pagamentos efetuados à rede credenciada

(hospitais, clínicas, médicos, etc.) durante a fase de implantação do novo sistema de gestão de saúde,

iniciada em julho de 2012, os quais foram executados sem o processamento da rotina de glosas. Com o

processamento parcial das contas médicas naquele período, esses pagamentos foram efetuados pelo valor

integral apresentado pelo credenciado, ou seja, sem glosas, gerando valores que, após conciliados, poderão

ser, parcialmente, ou em sua totalidade, revertidos para despesas ou recuperados ao longo do processo de

conciliação, que foi iniciado a partir de 2014 e continua em curso durante 2015. Em 31/12/2013 este valor

totalizava R$ 24.207.

O valor de R$ 14.981, registrado como “Glosa a Posterior”, representa o saldo a conciliar dos pagamentos

feitos à rede credenciada pelo seu valor integral, por força de regra pactuada em contrato, mesmo já tendo

sido processada a rotina de glosa. Portanto, após o processo normal de conciliação de “Glosa a Posterior”,

durante o curso de 2015, este saldo poderá, parcialmente, ou em sua totalidade, ser revertido para

despesa ou recuperado.

No decorrer de 2014 foram envidados esforços adicionais junto aos prestadores de serviço, buscando

eliminar a regra de “Glosa a Posterior”. Dos 17 prestadores com os quais mantínhamos este tipo de regra

no início de 2014, restavam apenas 5 em 31/12/2014.

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Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

A conciliação de valores glosados por parte das Operadoras junto aos prestadores de serviço de sua rede

credenciada é uma prática de mercado, uma vez que os mesmos já trabalham com a disposição e a

disponibilidade para esta conciliação, mesmo que referentes a períodos passados. As glosas apresentadas

pela Operadora a seus credenciados podem ser mantidas, ou recursadas, dependendo do resultado da

conciliação.

7. IMOBILIZADO OUTRAS IMOBILIZAÇÕES NÃO HOSPITALARES

2014

2013

Al. Santos, 1.827, conj.81, São Paulo/SP Terrenos 357

357

Edificações 1.211

1.211

( - ) Depreciação Acumulada (242)

(194)

1.326

1.374

Al. Santos, 1.827, conj. 12, São Paulo/SP Terrenos 396

396

Edificações 1.114

1.114

( - ) Depreciação acumulada (213)

(168)

1.297

1.342

2.623

2.716

8. PROVISÕES TÉCNICAS DE OPERAÇÕES DE SAÚDE

2014

2013

Provisão para Eventos a Liquidar (i) 21.487

15.724

Provisão para Eventos a Liquidar ao SUS (i) 457

843

Provisão para Eventos Ocorridos e não Avisados – PEONA (ii) 29.937

21.301

51.881

37.868

(i) Provisão de eventos já ocorridos, registrados contabilmente e ainda não pagos.

(ii) Provisão para fazer frente ao pagamento dos eventos que já tenham ocorrido e que não tenham sido avisados, constituída com base em cálculo definido pela RN nº 209/2009, alterada pela RN 274/2011. A PEONA é constituída pelo valor integral, observando o maior entre 8,5% do total de contraprestações/prêmios nos últimos 12(doze) meses e 10% do total de eventos indenizáveis, ambos na modalidade de formação de preço preestabelecido.

A SABESPREV solicitou a emissão da Nota Técnica Atuarial de Provisões (NTAP) para submeter à aprovação da ANS.

Porém, quando da avaliação da base de dados, conforme determina a RN 209/2009, concluiu-se que a não contabilização de parte das contas pela data de aviso a torna inadequada ao propósito de cálculo da PEONA pelo método atuarial. Para tornar a base de dados adequada, o registro contábil das despesas assistenciais pela data de aviso será implementado no decorrer de 2015.

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Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Adicionalmente, a Operadora atende às seguintes exigências estabelecidas pela RN nº 209/2009:

a) Patrimônio mínimo ajustado: capital base de R$ 6.673 (R$ 6.264 em 2013), multiplicado pelo fator K,

o qual depende da região de comercialização e do segmento da Operadora;

Patrimônio Mínimo Ajustado 2014

2013

Capital Base do Patrimônio Mínimo Ajustado 6.673

6.264

Fator K 38,39%

38,39%

2.562

2.405

b) Margem de solvência: manter patrimônio líquido superior a 20% das contraprestações líquidas dos

últimos doze meses, ou 33% da média anual dos eventos indenizáveis líquidos dos últimos 36 meses,

dos dois o maior.

2014

2013

Contraprestações Líquidas (12 meses) 211.475

202.344

20% das Contraprestações Líquidas 42.295

40.469

Eventos Indenizáveis Líquidos (36 meses) 230.067

193.956

33% dos Eventos Indenizáveis Líquidos 75.922

64.005

Patrimônio Líquido 110.950

183.545

Margem de Solvência 75.922

64.005

Solvência Apurada 35.028

119.540

c) Dependência operacional: valor calculado com base na diferença, contada em dias, entre o prazo

médio de pagamento de eventos e o prazo médio de recebimento de contraprestações, decorrente do

ciclo financeiro da operação. Caso o resultado deste cálculo seja um valor positivo, será necessária a

constituição de ativos garantidores;

d) Ativos garantidores: as provisões técnicas e a dependência operacional, exigem a constituição de

garantias financeiras a serem mantidas de acordo com as regras estabelecidas pela RN nº 159/2007 e

posteriores alterações, não sendo permitida a utilização de bens imóveis como garantia.

2014

2013

Ativos Garantidores Aplicações Vinculadas às Provisões Técnicas 54.417

45.279

Provisões Técnicas Provisão de Eventos a Liquidar para o SUS 457

843

Provisão de Eventos a Liquidar 21.487

15.724

Provisão de Eventos Ocorridos Não Avisados 29.937

21.301

51.881

37.868

Suficiência de Garantias Financeiras 2.536

7.411

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9. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER

2014

2013

Impostos Retidos a Recolher 869

726

Parcelamento (a) Refis Principal 1.826

2.012

Atualização 602

463

2.428

2.475

3.297

3.201

a) O saldo do parcelamento especial REFIS III apurado em 2014 foi de R$

2.428 (R$ 2.475 em 2013), restando 118 parcelas a pagar.

10. DÉBITOS DIVERSOS

Neste grupo é registrado o valor do custeio (reembolso) administrativo ao Plano de Gestão Administrativa,

conforme estabelecido pela Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009 e outros pagamentos a

fornecedores de serviços.

2014

2013

Reembolso administrativo 1.971

2.036

Fornecedores de serviços 294

281

Outros Débitos 25

281

2.290

2.598

11. CONTINGÊNCIAS

As provisões judiciais e contingências decorrem de processos judiciais e administrativos, inerentes

ao curso normal das atividades da Entidade, movido por terceiros, em ações fiscais, cíveis e

trabalhistas. As contingências são avaliadas por escritórios jurídicos, contratados pela SABESPREV,

que representam a Entidade nas referidas demandas.

As provisões são efetuadas quando a possibilidade de perda é provável ou quando se tratar de

obrigação legal.

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Depósitos Judiciais

Saldos em

Constituição/

Saldos em

Saldos em Saldos em

Descrição

31/12/2013

(Reversão)

31/12/2014

31/12/2013 31/12/2014

Provisão para riscos fiscais: INSS Adicional 2,5% (a)

3.254

289

3.543

3.262 3.534

RET - Regime Especial de Tributação (2002 à 2004) (b)

15.001

687

15.688

- -

18.255

976

19.231

3.262 3.534

Processos Cíveis Cobertura Médica e Manutenção de Beneficiários ao

Plano Pleno (c) 602

(510)

92

27 92

18.857

465

19.322

3.289 3.626

a) INSS Adicional 2,5% (DEP. JUDICIAL)

A SABESPREV obteve liminar em Mandado de Segurança para afastar o adicional de 2,5% da

Contribuição Social prevista no artigo 22, Incisos I e III da Lei nº 8.212/1991, com redação dada pelo

artigo 1º da Lei nº 9.876/1999. Os valores provisionados foram recolhidos em conta judicial, totalizam

R$ 3.543 em 2014 (R$ 3.262 em 2013) e segundo o escritório Rubens Naves Santos Jr. Hesketh a

probabilidade de perda do processo é classificada como possível, diante da pendência de julgamento

do tema no STF. Por determinação judicial, a SABESPREV deposita mensalmente os valores relativos ao

adicional de 2,5% da Contribuição Social em conta judicial. Os valores foram provisionados mesmo

sendo classificados com probabilidade de perda possível devido a obrigação do depósito judicial.

b) RET - Regime Especial de Tributação (2002 à 2004)

A MP nº 2.222/2001, editada pelo Governo Federal, instituiu o Regime Especial de Tributação – RET,

modalidade de apuração de Imposto de Renda. O Regime Especial de Tributação vigorou entre os anos

de 2002 a 2004, substituindo as regras gerais de tributação pelo Imposto de Renda aplicáveis às

Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

A SABESPREV questiona o recolhimento do Imposto de Renda regulamentado pela IN nº 126/2002, por

meio de liminar obtida pela Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada - ABRAPP às

Entidades Fechadas de Previdência Complementar, representada pelo escritório Sacha Calmon –

Misabel Derzi Consultores Advogados.

Em 2011, com a cassação da liminar coletiva obtida pela ABRAPP, a RFB emitiu auto de infração contra

a SABESPREV, exigindo o recolhimento da diferença contingenciada.

A SABESPREV, ciente da tese defendida pelas EFPC, por meio do escritório Rubens Naves, providenciou

defesa contra o auto de infração, enquanto o escritório Sacha Calmon entrou com defesa na tese que

originou na concessão da liminar coletiva da ABRAPP.

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 21 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

2014

2013

Valor Principal

6.604

6.604 Atualização Monetária

9.084

8.397

15.688

15.001

Com o advento da Lei nº 11.053/2004, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar foram

dispensadas de retenção na fonte e de pagamento do Imposto de Renda sobre os investimentos e

ganhos auferidos nas aplicações de recursos relativo às provisões, reservas técnicas e fundos dos

planos de benefícios de natureza previdencial e assistencial.

c) Cobertura Médica

Processos relativos à cobertura médica, reparação por danos morais e manutenção de beneficiários no

Plano Pleno, cujo valor totalizou R$ 92 em 2014 (R$ 602 em 2013), classificados como perda provável

pelos escritórios jurídicos.

d) Contingências Com Risco de Perda Possível

Processos Cíveis

Os processos cíveis classificados com probabilidade de perda possível referem-se à inclusão de

dependentes e agregados aos planos de assistência à saúde, cobertura de procedimentos médicos,

materiais, custos de internação e indenizações por danos morais. Os montantes destas ações judiciais

, por se tratar de ações de probabilidade de perda possível, no valor de R$ 1.621, não encontram-se

provisionadas.

Processos Fiscais

Os processos fiscais classificados com probabilidade de perda possível referem-se a autos de infração

encaminhados pela Prefeitura Municipal de São Paulo referente ao ISS.

Os processos estão em análise, na esfera administrativa, e em por se tratar de ações de probabilidade

de perda possível, no valor de R$ 945, não encontram-se provisionadas.

12. PATRIMÔNIO SOCIAL

O patrimônio social da gestão assistencial, administrado pela SABESPREV é contabilizado de forma

segregada das atividades de previdência e acrescido do déficit obtido no exercício de 2014.

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Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 22 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

2014

2013

Patrimônio Social Inicial 183.545

230.679

Receitas 238.796

228.506

Custos dos Serviços Prestados (299.094)

(246.165)

Despesas Administrativas (i) (24.122)

(25.047)

Resultado Financeiro e Patrimonial 21.429

551

Variação das Provisões Técnicas (PEONA) (ii) (8.636)

(4.227)

(71.628)

(46.382)

Provisões Tributárias (iii) (967)

(752)

Patrimônio Líquido Final 110.950

183.545

(i) Despesas administrativas, descontando a constituição/(reversão) da contingência do RET – Regime Especial de

Tributação.

(ii) Variação da Provisão técnica PEONA, exceto a provisão para Eventos Ocorridos e Avisados que está incluso na

rubrica “Custo dos Serviços Prestados”;

(iii) Constituição da provisão para RET – Regime Especial de Tributação e adicional de 2,5% de INSS, conforme nota

explicativa nº 11.

13. EVENTOS CONHECIDOS E AVISADOS

A Entidade efetua os registros contábeis das despesas assistenciais quando da sua análise interna. Dessa

forma, em 31 de dezembro de 2014 haviam despesas assistenciais avisadas ao longo do mês de

dezembro de 2014 que foram contabilizadas em janeiro de 2015. A SABESPREV está aperfeiçoando seu

ambiente de gestão de saúde e espera que o processo que objetiva o registro contábil das despesas

assistenciais pela sua data de seu do aviso, seja implementado ao longo do exercício de 2015.

Consulta Médica

Exames

Terapias

Internações

Outros Atendimentos/

Demais Despesas

Total

Rede Contratada 19.206

46.972

10.329

131.772

87.741

296.020

Reembolso 904

163

525

343

1.341

3.276

Total em 31 de dezembro de 2014 20.110

47.135

10.854

132.115

89.082

299.296

Total em 31 de dezembro de 2013 16.589

40.462

9.933

138.667

57.676

263.327

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Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 23 de 33

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Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

14. DESPESAS ADMINISTRATIVAS

A Entidade registra seus gastos administrativos de forma segregada, dentro de um modelo denominado

Plano de Gestão Administrativa (PGA). O PGA está suportado por regulamento próprio aprovado pelo

Conselho Deliberativo da SABESPREV em dezembro de 2013.

De acordo com as normas publicadas pela PREVIC, todas as despesas administrativas contabilizadas no PGA

atribuídas aos planos de assistência à saúde, devem ser inteiramente reembolsadas ao PGA pelos planos

de assistência à saúde.

2014

2013

Pessoal 12.899

12.024

Serviços de Terceiros (i) 8.506

8.270

Tributos (ii) 961

2.830

Despesas Gerais (iii) 1.756

1.923

24.122

25.047

Contingências/Depósito Judicial (iv) 967

752

25.089

25.799

2014

2013

Despesas Administrativas 24.122

25.047

Reembolso das Despesas Pagas pelo PGA (23.967)

(24.984)

Demais Despesas Pagas pelos Planos Assistenciais (155)

(63)

-

-

(i) Serviços advocatícios e serviços de consultoria, entre outros; (ii) PIS e COFINS sobre faturamento, IPTU e demais taxas e contribuições; (iii) Utilização e manutenção das instalações da Operadora, como luz, água, serviços de manutenção, segurança, despesas com

correspondências e demais gastos administrativos dos planos de assistência à saúde; (iv) Atualização monetária do passivo contingencial do RET conforme nota explicativa nº 11 e depósito judicial relativo ao INSS

adicional de 2,5% sobre folha de salários da SABESPREV.

15. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO

2014

2013

Título Público Federal Notas do Tesouro Nacional 8.573

7.691

Títulos de Renda Fixa Cotas de Fundos de Investimentos 13.540

(6.692)

Debêntures 5

4

Caderneta de Poupança 50

59

Certificado de Recebíveis Imobiliários -

29

13.595

(6.600)

Títulos de Renda Variável Cotas de Fundos de Investimentos 102

19

Outras Despesas Financeiras (488)

(169)

Total 21.782

941

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 24 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

16. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E DERIVATIVOS

a) Instrumentos Financeiros

As transações financeiras existentes envolvem ativos e passivos usuais e pertinentes ao seu contexto

operacional, particularmente aplicações financeiras com vencimentos de curto e longo prazo. Essas

transações são apresentadas no balanço pelos valores de custo, acrescidas das respectivas apropriações de

receitas e despesas que, tendo em vista a natureza das transações e os seus períodos de vencimento, se

aproximam dos valores de mercado.

A política de aplicações financeiras adotada pela SABESPREV define critérios para seleção das instituições

com as quais a Operadora pode operar e os limites de alocação de recursos e objetivos em consonância

com as regras estabelecidas pela ANS.

b) Instrumentos Financeiros Derivativos

Durante os exercícios de 2014 e 2013, a operadora não executou transações envolvendo instrumentos

financeiros na forma de derivativos.

17. GOVERNANÇA E CONTROLES INTERNOS

A Resolução CGPC nº. 13/2004 estabelece princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles

internos a serem observados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar, adequados ao porte,

complexidade e riscos inerentes aos planos de benefícios por elas operados, a fim de assegurar o pleno

cumprimento de seus objetivos.

A estrutura de governança da Entidade inclui, além do mínimo exigido pela legislação previdenciária, dois

comitês consultivos: Comitê de Investimentos e Comitê de Saúde.

Em 2014, a SABESPREV manteve o aperfeiçoamento de sua governança corporativa, como segue:

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 25 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

a) Gestão de Riscos

A Entidade está exposta a diversas naturezas de riscos, inerentes a sua finalidade básica. O processo de

gerenciamento de riscos está calcado em princípios, diretrizes, ações, papéis e responsabilidades

necessários à identificação, avaliação, tratamento e controle dos riscos.

A gestão de riscos conta com a participação das diversas camadas da estrutura de governança, incluindo

as áreas que compõem o organograma organizacional da Entidade, a Diretoria Executiva e os Conselhos.

A metodologia da gestão de riscos é aderente aos padrões de mercado, como a norma ABNT NBR ISO

31000, nos processos de identificação, tratamento e monitoramento dos principais riscos.

Os riscos e os controles internos são avaliados periodicamente, em aderência às exigências legais e

regulamentares.

O processo de testes dos controles internos conta com a atuação da Auditoria Interna da Patrocinadora

Sabesp, na forma de uma avaliação independente da eficácia dos controles. Dessa avaliação são

definidos e implantados planos de ação, caso sejam identificadas fragilidades nos controles.

A gestão de riscos compreende várias categorias de riscos, como: estratégicos, de governança, atuarial,

contraparte, mercado, liquidez, operacional, legal, regulatório e solvência, provenientes de suas

atividades e operações e que podem afetar, em maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e

operacionais.

Em 2013, como resultado e marco de uma nova cultura de gestão de riscos, destaca-se o lançamento e a

divulgação da Política de Gestão de Riscos, aprovada pelo Conselho Deliberativo, e o treinamento básico

dos empregados da Entidade em riscos e controles internos e, em continuidade ao programa de

gerenciamento de riscos iniciado em 2012, foram realizadas as autoavaliações de controles do segundo

grupo de riscos, priorizados de acordo com sua relevância.

Em 2014, além de aperfeiçoamentos no processo e sistema de gestão de riscos, foram revisados os

riscos, tendo como foco identificar e priorizar os que possam comprometer mais severamente a

realização dos objetivos da Entidade, conforme dispõe a Resolução CGPC nº 13/2004 e as

recomendações da PREVIC, sobre gestão de riscos, nos Guias de Melhores Práticas em Fundos de

Pensão e de Governança Corporativa.

Adicionalmente, atendendo ao que dispõe a Política de Gestão de Riscos da Fundação, quanto à

disseminação da cultura de Riscos e Controles Internos, foram realizados treinamentos em controles

internos, com a participação de todos os empregados da SABESPREV, com foco na:

a) Avaliação e discussão dos controles que exigem aperfeiçoamentos, em resposta aos testes realizados

pela Auditoria da Patrocinadora;

b) Conceituação e discussão de Controles Internos, enfatizando as características necessárias para ter

controles eficazes e, desta forma, mitigar adequadamente os riscos.

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 26 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

b) Riscos relacionados à gestão assistencial

Os principais riscos inerentes à gestão assistencial estão relacionados à insuficiência de receitas para

fazer frente às despesas assistenciais, em função de diversos fatores, tais como: aumento dos custos das

OPME, de novos procedimentos incluídos periodicamente no Rol de Procedimentos e Eventos em

Saúde, da incorporação de novas tecnologias na área de saúde, do aumento de utilização decorrente do

envelhecimento da massa de beneficiários, da qualidade e localização geográfica da rede credenciada

ofertada, do ajuste e/ou da implementação de processos decorrentes nas novas regulamentações, da

crescente judicialização da saúde suplementar.

O gerenciamento dos riscos inclui o monitoramento do equilíbrio dos diversos planos de benefícios

assistenciais apresentando resultados periódicos à apreciação da Diretoria, Comitê de Saúde e

Conselhos.

A SABESPREV monitora continuamente os indicadores de utilização dos planos e as despesas

assistenciais.

A sazonalidade da ocorrência dos eventos ao longo do ano é um fator importante que pode influenciar

as provisões dos sinistros.

A rede credenciada está sujeita a monitoramento constante por meio de auditorias médicas (internas e

terceirizadas) e pesquisas com os beneficiários, atuações importantes de gestão de riscos e controle de

qualidade e despesas. Além disso, os beneficiários participam do monitoramento das despesas

assistenciais pelo acompanhamento dos extratos periódicos de utilização e cobrança dos procedimentos

utilizados. Todos os planos atendem ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, estipulados pela

ANS. Os procedimentos de mais alta complexidade e internações passam por regulação médica para sua

aprovação.

c) Risco operacional

O risco operacional é representado pela perda resultante de processos internos, pessoas e sistemas

inadequados ou falhos e de eventos externos.

Essa definição inclui o risco legal, mas exclui o estratégico e o de governança.

A atividade de monitoramento e gerenciamento de risco operacional é executada por todas as áreas da

SABESPREV, por meio de processo formal de autoavaliação (Control Self Assessment), suportado por

sistema informatizado e realizado anualmente, de acordo com priorização e programação previamente

estabelecida pela Diretoria Executiva e apresentada ao Conselho Deliberativo. Os controles também são

testados, de forma independente, pela Auditoria Interna da Patrocinadora Sabesp.

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 27 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

d) Segurança da Informação

Em aderência às exigências legais, regulamentares e aos padrões de mercado, a Diretoria manteve a

prioridade em projetos relacionados à Segurança da Informação, onde destacam-se a implantação de

formação e padronização das senhas, concessão, cancelamento e revisão de acessos e perfis, todos

voltados para a rede corporativa, email e sistemas da Entidade. Para garantir maior segurança,

disponibilidade e integridade de recursos de tecnologia da informação, foram implantados os projetos

de renovação da infraestrutura por meio de aquisição de novos servidores e storage de armazenamento

de dados e melhorias em processos de administração de banco de dados e arquivos. Ainda em 2014,

teve início o projeto Integrações sistêmicas, com o objetivo de mitigar riscos em processos entre os

sistemas da Entidade.

e) Atuação dos Conselhos Deliberativo e Fiscal

Os Conselhos, Deliberativo e Fiscal, mantiveram seus procedimentos de trabalho, incluindo uma agenda

anual de reuniões e aperfeiçoamento da metodologia de trabalho, possibilitando uma melhor atuação e

interação entre si e com a Diretoria Executiva da SABESPREV.

f) Ouvidoria

A Ouvidoria, constituída desde 2003, é subordinada diretamente ao Conselho Deliberativo. Está

estruturada para atender às demandas dos beneficiários, observando, também, as exigências da ANS, o

princípio da transparência no relacionamento da Entidade com seus beneficiários, seguindo as diretrizes

do Conselho Deliberativo.

As atividades da Ouvidoria são informadas periodicamente aos Conselhos e à Diretoria Executiva, além

de serem divulgadas aos beneficiários no site da Operadora.

Em 2015 a Ouvidoria emitiu o seu primeiro “Relatório Estatístico e Analítico das Ouvidorias – REA” e

encaminhou à ANS.

g) Instrumentos organizacionais e procedimentos

A SABESPREV, em 2014, deu continuidade ao desenvolvimento e à atualização de seus instrumentos

organizacionais, buscando sempre a adoção das melhores práticas de governança.

Em 2014 o Conselho Deliberativo aprovou proposta de alteração do Estatuto Social apresentada pela

Diretoria Executiva. A proposta aprovada encontra-se sob análise do órgão regulador previdenciário.

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 28 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

18. PARTES RELACIONADAS

As partes relacionadas da SABESPREV são as Patrocinadoras, cujo relacionamento ocorre por intermédio de Convênio de Adesão, com as primeiras, para oferecimento dos planos de benefícios para os seus empregados.

Remuneração da Administração

O quadro atual de diretores da SABESPREV é composto por 1 empregado cedido pela Patrocinadora SABESP, cujos custos são integralmente reembolsados, e por 3 empregados da própria SABESPREV.

Em 2014 a remuneração dos diretores da SABESPREV teve como referencial a Patrocinadora SABESP.

Liège Oliveira Ayub Diretora Presidente

Cesar Soares Barbosa Diretor de Previdência

Nilton João dos Santos Diretor de Saúde

Ademir dos Santos Diretor de Gestão

Michele Graciano Alcântara Takahashi Contadora CRC 1SP 231436/O-0

Carlos Alberto de Sousa Gerente de Finanças e Controladoria

Contador CRC 1SP 231061/O-0

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 29 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis

Aos Administradores, Patrocinadores e Participantes da

Fundação Sabesp de Seguridade Social - SABESPREV

São Paulo – SP

Examinamos as demonstrações contábeis dos planos de assistência à saúde (“gestão assistencial”) da

Fundação Sabesp de Seguridade Social - SABESPREV (“SABESPREV” ou “Entidade”), que compreendem o

balanço patrimonial dos planos assistenciais em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações

do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa dos planos

assistenciais para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e

demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis

A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas

demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades

supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e pelos controles internos que ela

determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção

relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em

nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas

requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada

com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção

relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito

dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas

demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o

auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das

demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados às

circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses seus controles internos

da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a

razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação

das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião

com ressalva.

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 30 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis

Conforme mencionado na nota explicativa n° 13, a Entidade registra contabilmente os eventos indenizáveis

quando da análise das despesas médicas, e não pela data de aviso, conforme requerido pela ANS.

Consequentemente, em 31 de dezembro de 2014, os saldos das provisões técnicas e do resultado do

exercício estão diminuídos em R$ 12.147 mil, e R$ 1.462 mil, respectivamente, e o patrimônio líquido está

aumentado em R$ 12.147 mil.

Opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis

Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”,

as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos

relevantes, a posição patrimonial e financeira dos planos assistenciais da SABESPREV, em 31 de dezembro

de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência

Nacional de Saúde Suplementar - ANS.

Outros Assuntos

Base de elaboração das demonstrações contábeis dos planos assistenciais da SABESPREV

Conforme mencionado na nota explicativa nº 2, as demonstrações contábeis dos planos assistenciais da

SABESPREV foram elaboradas e estão sendo apresentadas em atendimento às práticas contábeis adotadas

no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS,

conforme requerido pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC.

Os planos assistenciais da SABESPREV, para fins societários, são parte integrante e estão incluídos nas

demonstrações contábeis consolidadas apresentadas separadamente pela Entidade, preparadas de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pelo Conselho

Nacional de Previdência Complementar - CNPC, sobre as quais emitimos relatório dos auditores

independentes separado, sem ressalvas, datado de 25 de março de 2015.

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de

comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório,

datado de 26 de março de 2014, contendo modificação quanto a não apresentação, pela Administração da

Entidade, do cálculo da Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA, por meio de metodologia

atuarial, não concluindo assim acerca dessa provisão.

São Paulo, 25 de março de 2015.

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Carlos Claro

Auditores Independentes Contador

CRC nº 2 SP 011609/O-8 CRC n°1 SP 236588/O-4

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 31 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Parecer do Conselho Fiscal nº 02/2015

Destinatário: Conselho Deliberativo da Fundação Sabesp de Seguridade Social – SABESPREV

Assunto: Demonstrações Contábeis da Gestão Assistencial do exercício findo em 31 de dezembro

de 2014.

O Conselho Fiscal da Fundação Sabesp de Seguridade Social – SABESPREV, no uso de suas atribuições

regulamentares, cumprindo o que determina o artigo 46 do Estatuto Social da SABESPREV, em reunião

extraordinária realizada em 20 de março de 2015, concluiu o exame das Demonstrações Contábeis, da

Gestão Assistencial, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, compreendendo: Balanço

Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração da Mutação do Patrimônio Social,

Demonstração do Fluxo de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado, Demonstração de Resultado

Abrangente e Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis.

O Conselho Fiscal, de forma unânime, não aprova as Demonstrações Contábeis da Gestão Assistencial

do exercício de 2014 da SABESPREV, devido aos apontamentos:

1) Outros Créditos de Operações com Plano de Assistência a Saúde:

a) Apesar dos avanços obtidos pela Fundação com relação à conciliação do saldo da conta

“Adiantamento de Glosas 2012-2013”, em 31/12/2014 ainda restava um saldo de R$ 12.046 mil

a conciliar; assim, esse Conselho Fiscal entende que em 31/12/2014 o problema gerado a partir

da contratação do Consórcio Benner ainda não havia sido totalmente equacionado.

b) Adicionalmente, verificamos que houve um aumento significativo no saldo da conta

“Adiantamento de Glosa Posterior”, resultando num saldo a conciliar em 31/12/2014 de R$

14.981 mi, o qual somado a R$ 12.046 mi (item a) totaliza R$ 27 milhões a serem conciliados.

2) Eventos Conhecidos e Avisados

a) Em linha com o parecer da auditoria externa, que ressalvou as Demonstrações Contábeis da

Gestão Assistencial, este Conselho recomenda que a Fundação adote as medidas necessárias

para atender a norma de contabilização da ANS – Agência Nacional de Saúde.

São Paulo, 20 de março de 2015

Maria Aparecida Cordelini

Presidente

Alba Valéria Moraes A. Rocha

Conselheira

Armando Silva Filho

Conselho Suplente

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 32 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

Ata da Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo nº 06/2015

Data: 25/03/2015 Horário: 14h30 Local: Alameda Santos, 1827 – 14º andar – Cerqueira Cesar – São Paulo/SP – Sala da Presidência

Participantes: Sr. Edison Raul Barretti – Presidente, Sr. Agnaldo Pacheco Sampaio, Sra. Mara Regina Samensatto Ramos,

Sr. Gabriel Satti, Sra. Francisca Adalgisa da Silva; e Sr. Miguel Ângelo Ferreira Teixeira – Conselheiros Titulares.

Convidados: Sr. Hilton Marioni dos Santos, Sra. Noralice Barbosa, Sr. Ademir Andrade de Oliveira – Conselheiros

Suplentes; Sra. Liège Oliveira Ayub – Diretora-Presidente da Sabesprev, Sr. Cesar Soares Barbosa – Diretor de Previdência

da Sabesprev, Sr. Nilton João dos Santos – Diretor de Saúde da Sabesprev, Sr. Ademir dos Santos – Diretor de Gestão da

SABESPREV; Sr. Carlos Alberto de Sousa – Gerente de Finanças e Controladoria da Sabesprev; e Sr. Carlos Claro e Sra.

Alessa Rocha Gonçalves Lopes, Sócio e Gerente, respectivamente, da empresa Deloitte Touche Tohmatsu Auditores

Independentes.

Abertura dos trabalhos

Ao dar início aos trabalhos, o Sr. Edison informou que a pauta seria constituída pelos seguintes assuntos:

A. DELIBERAÇÕES

1. Gestão – Demonstrações Contábeis da Gestão Previdencial dos exercícios findos em 31/12/2014 e 2013; e

2. Gestão – Demonstrações Contábeis da Gestão Assistencial dos exercícios findos em 31/12/2014 e 2013.

1. Gestão – Demonstrações Contábeis da Gestão Previdencial dos exercícios findos em 31/12/2014 e 2013: O Sr.

Ademir informou que em 20/03/2015 foram encaminhadas aos senhores conselheiros para análise as Demonstrações

Contábeis dos exercícios findos em 31/12/2014 e 2013, relativas à Gestão Previdencial, elaboradas em conformidade com a

Resolução CGPC nº 28/2009 e Resolução CNPC nº 08/2011, contendo: balanços patrimoniais consolidados; demonstrações

consolidadas das mutações do patrimônio social; demonstrações da mutação do ativo líquido por planos de benefícios (Plano

de Benefícios Básico, SABESPREV MAIS e Plano de Reforço de Benefícios); demonstrações do ativo líquido por planos de

benefícios; demonstrações do Plano de Gestão Administrativa consolidada e por planos de benefícios; demonstrações das

provisões técnicas por planos de benefícios; notas explicativas às Demonstrações Contábeis; Parecer do Conselho Fiscal nº

01/2015, datado de 20/03/2015, e a minuta do Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis. Na

sequência, informou que as Demonstrações Contábeis da Gestão Previdencial foram auditadas pelos auditores da empresa

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes e que os seus representantes estavam presentes para esclarecimentos

de eventuais dúvidas. O Sr. Carlos Claro informou que as Demonstrações Contábeis estão de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar –

CNPC, bem como apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira

consolidada da Sabesprev e individual por plano de benefício em 31/12/2014 e o desempenho consolidado e por plano de

benefício de suas operações para o exercício findo naquela data. Após a exposição e esclarecimentos das dúvidas quanto ao

Relatório dos Auditores, os senhores conselheiros analisaram o Parecer do Conselho Fiscal e em seguida o Sr. Edison

solicitou aos senhores conselheiros manifestação quanto a aprovação das referidas Demonstrações. Os senhores

conselheiros deliberaram, por unanimidade, pela aprovação das Demonstrações Contábeis da Gestão Previdencial dos

exercícios findos em 31/12/2014 e 2013. Todavia, os conselheiros Sr. Miguel e Sra. Francisca acompanharam a ênfase

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Demonstrações Financeiras 2014 Gestão Assistencial

Rev: 03 Data: 12/03/2015 Página 33 de 33

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: Deloitte Touche Tohmatsu

Aprovado por: Reunião da Diretoria Executiva nº 21/2015, de 12/03/2015. Reunião do Conselho Deliberativo nº 06/2015, de 25/03/2015.

contida no Parecer do Conselho Fiscal item B: “Considerando que a distribuição do déficit técnico apresentado nas

Demonstrações Contábeis (51,24% para os participantes e 48,86% para a Patrocinadora), recomenda a correção do

pagamento do déficit técnico obedecendo a paridade entre patrocinador, participantes e assistidos.”

2. Gestão – Demonstrações Contábeis da Gestão Assistencial dos exercícios findos em 31/12/2014 e 2013: O Sr.

Ademir informou que em 20/03/2015 foram encaminhadas aos senhores conselheiros para análise as Demonstrações

Contábeis dos exercícios findos em 31/12/2014 e 2013, relativas à Gestão Assistencial, elaboradas em conformidade com a

Resolução Normativa – RN nº 274/2011, da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, contendo: relatório da

administração; balanços patrimoniais; demonstrações de resultado do exercício; demonstrações das mutações do patrimônio

social; demonstrações de resultados abrangentes; demonstrações dos fluxos de caixa – método direto; notas explicativas às

Demonstrações Contábeis; Parecer do Conselho Fiscal nº 02/2015, datado de 20/03/2015, e a minuta do Relatório dos

Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis. Na sequência, informou que as Demonstrações Contábeis da

Gestão Assistencial foram auditadas pelos auditores da empresa Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes e que

seus representantes estavam presentes para esclarecimentos de eventuais dúvidas. O Sr. Carlos Claro informou que as

Demonstrações Contábeis estão de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Operadoras reguladas

pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, bem como estão adequadamente apresentadas, em todos os aspectos

relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto, exceto quanto aos eventos indenizáveis ainda não

contabilizados pela data de aviso. Após a exposição e esclarecimentos das dúvidas quanto ao Relatório dos Auditores, os

senhores conselheiros analisaram o Parecer do Conselho Fiscal e em seguida o Sr. Edison solicitou aos senhores

conselheiros manifestação quanto à aprovação das referidas Demonstrações. Os Srs. Edison, Agnaldo, Mara, Gabriel e

Francisca votaram a favor da aprovação, porém acompanharam a ressalva dos auditores independentes e solicitaram a

Diretoria Executiva providências quanto a contabilização dos eventos indenizáveis pela data de aviso. O Sr. Miguel

manifestou-se contra à aprovação com a seguinte justificativa: “Não aprovo as Demonstrações Contábeis da Gestão

Assistencial do exercício de 2014, pelos seguintes motivos: (i) Apesar dos avanços obtidos pela Fundação com relação à

conciliação do saldo da conta “Adiantamento de Glosas 2012-2013”, em 31/12/2014 ainda restava um saldo de R$ 12.046 mil

a conciliar; assim entendo que em 31/12/2014 o problema gerado a partir da contratação do Consórcio Benner ainda não

havia sido totalmente equacionado; (ii) adicionalmente, entendo que houve um aumento significativo no saldo da conta

“Adiantamento de Glosa Posterior”, resultando num saldo a conciliar em 31/12/2014 de R$ 14.981 mi, o qual somado a R$

12.046 mi (item i) totaliza R$ 27 milhões a serem conciliados; e (iii) em linha com o parecer da auditoria externa, que

ressalvou as Demonstrações Contábeis da Gestão Assistencial, entendo que a Fundação deveria adotar as medidas

necessárias para atender a norma de contabilização da ANS”. Dessa forma, os senhores conselheiros deliberaram, por

maioria, pela aprovação das Demonstrações Contábeis da Gestão Assistencial dos exercícios findos em 31/12/2014 e 2013,

Encerramento: Franqueada a palavra e não havendo qualquer outro pronunciamento, o Presidente encerrou a reunião, determinando que fosse lavrada a presente ata, que, lida e achada conforme, segue assinada por mim, Camila Caterina Lioi, que secretariei a reunião, e pelos participantes.

Edison Raul Barretti Presidente

Agnaldo Pacheco Sampaio Vice-Presidente

Mara Regina Samensatto Ramos Conselheira

Gabriel Satti Conselheiro

Francisca Adalgisa da Silva Conselheira

Miguel Ângelo Ferreira Teixeira Conselheiro