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Demonstrações e 2009 Contábeis Atuariais

Demonstrações Contábeis Atuariais e 2009 · Consultoria Risk Office Sistema de Informática Avaliação de Imovéis ... 210.056,45 Plano de Benefícios Assistencial 2008 Ativo

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Demonstraçõese

2009 Contábeis Atuariais

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Ao longo desses 20 anos, a Fundação Enersul tem apresentado desempenhos positivos, garantindo tranqüilidade para os seus participantes e aposentados. Em 2009 não foi diferente. Mesmo ainda com a instabilidade econômica em alguns países ao redor do mundo, a equipe da FE soube aproveitar da boa fase da economia brasileira e registrar ótimos números em suas aplicações.

A rentabilidade do Plano I, calculada pela taxa interna de retorno (tir) foi de 13,63%, descontando a inflação de 4,11% obteve um ganho real de 9,14%. Apesar de ser um plano cujos participantes já são assistidos e os investimentos serem conservadores, o resultado ficou 3,45% acima da meta atuarial. Já a rentabilidade da cota do Plano II, que é um plano cujos participantes em grande maioria estão em fase de acumulação, ficou em 23,2%, uma das melhores do país, representando um aumento de 148,9% em relação à meta atuarial que era de 9,3%.

Esse resultado só foi possível pela atuação da experiente equipe financeira que, no momento de crise nas Bolsas de Valores mundiais, teve paciência e não retirou as aplicações realizando prejuízos. A Fundação Enersul aguardou a passagem do momento crítico, permanecendo na Bolsa que teve um crescimento sólido e contínuo no ano de 2009, capitalizando este bom resultado da rentabilidade.

Este é um encerramento feliz para um ano de comemorações. Em julho, a FE comemorou duas décadas junto a seus participantes, equipe atual e antigos diretores . Ainda é o único fundo de pensão com sede em Mato Grosso do Sul, a FE se orgulha de proporcionar complementação de aposentadoria para mais de 357 famílias e conta com 726 participantes ativos. A presença dos primeiros diretores no evento e o plantio de 20 árvores nativas no Parque das Nações Indígenas foram importantes para simbolizar a solidez e o comprometimento da entidade com a sua missão.

Neste ano que passou também foi realizado um acordo com os participantes do Plano I que entraram com ações na justiça contra a Fundação. Este acordo foi proposto pela Patrocinadora em 30 de junho de 2008 (EDP), com a anuência contida na cláusula 6.18.1 do contrato de Permuta realizado entre o Grupo Energias do Brasil e o Grupo Rede de 18 de junho de 2008, visando eliminar o passivo contigencial da Fundação.

Desde abril, a Fundação tem pago os valores correspondentes ao acordo firmado. Dos participantes que entraram com ação 160 assinaram o acordo e 142 já receberam. Enquanto 128 não entraram com ação, mas firmaram um acordo com a entidade. Somente 26 assistidos continuam demandando contra a Fundação.

A Fundação Enersul quer agradecer o comprometimento dos Conselheiros que, em 2009, estiveram presentes em todos os momentos da entidade, colaborando com as decisões e com os resultados apresentados neste Demonstrativo. Os agradecimentos também a equipe técnica que com competência e empenho são fundamentais no caminho trilhado pela instituição.

Editorial

02

Composição dos investimentos: a alocação objetivo foi definida

considerando o cenário macroeconômico e as expectativas de mercado

vigentes, a alocação estratégica dos recursos, sujeita a movimentos táticos

de acordo com as condições de mercado, mudanças no cenário

macroeconômico, inevitavelmente alteram as expectativas de retorno dos

ativos, o que obriga os administradores de plano a buscar um novo ponto

de equilíbrio dentro dos limites de alocação de cada segmento.

Política de Investimentos Plano I e II2010 a 2014

É permitido o uso de instrumentos derivativos se em todos os

veículos de investimentos, desde que respeitados os limites e condições

estabelecidas pela legislação aplicável aos fundos de pensão, como a

proibição de operações que gerem exposição superior a uma vez o

patrimônio líquido do veículo.As metas de retorno por plano:

Renda Fixa

Renda Variável

Investimentos estruturados

Investimentos no exterior

Imóveis

Operações com participantes

SEGMENTO META DE RETORNO PLANO I META DE RETORNO PLANO IIINPC + 5,5% ao ano

INPC + 9% ao ano

---

---

INPC + 5,5% ao ano

INPC + 5,5% ao ano

INPC + 5% ao ano

INPC + 9% ao ano

---

---

INPC + 5% ao ano

INPC + 5% ao ano

Os riscos financeiros a que os investimentos da ENERSUL estão expostos serão monitorados com o auxílio de ferramentas de mercado testadas e cuja eficiência foi comprovada ao longo dos últimos anos. Para avaliação do risco de mercado, por exemplo, será utilizado o VaR (Value-at-Risk) e o B-VaR (Benchmark Value-at-Risk), modelos que indicam, com determinado nível de confiança, qual a maior perda esperada dentro das condições normais de mercado.

O risco de crédito será avaliado com base nos ratings atribuídos por agência classificadora. Os ativos serão enquadrados em duas categorias: grau de investimento e grau especulativo, com limites de 40% e 15% respectivamente. O risco de liquidez será monitorado por meio de estimação do percentual da carteira que pode ser negociado em determinado intervalo de tempo. O risco legal, por sua vez, está relacionado a autuações, processos ou mesmo a eventuais perdas financeiras decorrentes de questionamentos jurídicos. Será gerido, portanto, por intermédio de revisão periódica de contratos e regulamentos.

Para fins de apreçamento, os títulos e valores mobiliários devem ser marcados a valor de mercado, usando como referência os preços da ANBID e BMF&BOVESPA.

Os princípios sócio-ambientais podem ser entendidos como adequação do processo de tomada de decisões, de forma que os administradores da Fundação Enersul tenham condições de cumprir as regras de investimento responsável. (Ver íntegra da Política de Investimentos no site da

Fundação Enersul)

SEGMENTO/MANDATO

Renda Fixa

Renda Variável

Investimentosestruturados

Investimentosno exterior

Imóveis

Operações comparticipantes

20 Anos da Fundação Enersul

SUPERIOR

100%

10%

3%

0%

2%

15%

BENCHMARK

CDI

IBOVESPA

---

---

INPC+5,5%a.a.

INFERIOR

81%

0%

0%

0%

0%

0%

LIMITESLIMITE

LEGAL

100%

70%

20%

10%

8%

15%

ALOCAÇÃO

OBJETIVO

92,33%

4,56%

0,00%

0,00%

0,80%

2,31%

PLANO I

SUPERIORBENCHMARK

CDI

IBOVESPA

---

---

INPC+5%a.a.

INPC+5%a.a.

INFERIOR

56%

0%

0%

0%

0%

0%

LIMITESLIMITE

LEGAL

100%

70%

20%

10%

8%

15%

ALOCAÇÃO

OBJETIVO

79,88%

14,22%

0,00%

0,00%

1,83%

4,07%

100%

30%

3%

0%

4%

10%

PLANO II

INPC+5,5%a.a.

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Demonstração Patrimonial e de Resultados

Plano de Benefícios II

ATIVO

DISPONÍVEL

CONTAS A RECEBER

APLICAÇÕES

Renda Fixa (FAC HSBC Pantanal)

Renda Variável (Ações Enersul ON PNB, outras)

Imóveis

Empréstimos/Financiamentos

BENS DE USO PRÓPRIO

PASSIVO

CONTAS A PAGAR

COMPROMISSOS COM PARTICIPANTES E ASSISTIDOS

FUNDOS

SUPERÁVIT (DÉFICIT) TÉCNICO ACUMULADO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

(+) CONTRIBUIÇÕES

(-) BENEFÍCIOS

(+/-) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES

(=) RECURSOS LÍQUIDOS

(-) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO

(-/+) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DOS COMPROMISSOS COM PARTIC.E ASSIST.

(-/+) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS

(=) SUPERÁVIT (DÉFICIT) DO EXERCÍCIO

Outras Aplicações

2009

Valores em R$

180.801.428,16

18.097,50

5.027,88

180.723.914,80

133.488.206,43

40.925.453,01

1.601.933,10

4.708.322,26

-

54.387,98

180.801.428,16

342.363,03

27.298.578,00

121.385.122,01

31.775.365,12

-

647.078,49

(472.172,37

7.377.256,03

7.552.162,15

(163.055,14)

(7.127.896,07)

(261.210,94)

-

VALORES EM LITÍGIO

2008

152.055.808,68

157.908,24

129.033,36

151.727.568,82

120.168.355,02

25.664.182,08

1.433.109,72

4.461.922,00

-

41.298,26

152.055.808,68

93.701,32

26.315.545,29

98.417.636,67

27.228.925,40

-

452.459,89

(359.950,97)

(4.291.530,21)

(4.199.021,29)

(144.053,48)

(26.463.411,61)

30.806.486,38

-

Demonstrativo analítico de investimentos ede enquadramentos das aplicações de 2009

Plano de Benefícios II (CNPB nº 20.020.002-47)Segmentos e carteiras - Alocação de Recursos

Renda Fixa

Títulos da divida mobiliaria federal

Ativos de renda fixa, exceto títulos públicos federais

FIDCs + FICFIDCs

Renda Variável

Novo mercado de governo corporativa

Nível 2 de governança corporativa

Nível 1 de governança corporativa

Sem classificação de governança corporativa + ETFs

Imóveis

Empreendimentos imobiliários

Imóveis para aluguéis e renda

Outros imóveis

Operações com participantes

Empréstimos a participantes

Financiamentos imobiliários

Lim.Sup(%)

100,00

100,00

80,00

20,00

30,00

30,00

30,00

4,00

-

4,00

10,00

10,00

10,00

30,00

30,00

4,00

4ºTrim2009

74,20

4,50

69,70

-

22,30

5,10

1,30

10,80

5,10

0,90

-

-

2,60

-

-

-

Demonstração Patrimonial e de Resultados

Plano de Benefícios I

ATIVO

DISPONÍVEL

CONTAS A RECEBER

APLICAÇÕES

Renda Fixa (FAC HSBC Pantanal)

Renda Variável (Ações Enersul ON PNB, outras)

Imóveis

Empréstimos/Financiamentos

BENS DE USO PRÓPRIO

PASSIVO

CONTAS A PAGAR

VALORES EM LITÍGIO

COMPROMISSOS COM PARTICIPANTES E ASSISTIDOS

FUNDOS

SUPERÁVIT (DÉFICIT) TÉCNICO ACUMULADO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

(+) CONTRIBUIÇÕES

(-) BENEFÍCIOS

(+/-) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES

(=) RECURSOS LÍQUIDOS

(-) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO

(-/+) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DOS COMPROMISSOS COM PARTIC.E ASSIST.

(-/+) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS

(=) SUPERÁVIT (DÉFICIT) DO EXERCÍCIO

2009

Valores em R$

Outras Aplicações

Plano de Benefícios I (CNPB nº 19.890.011-65)

97.810.313,05

9.080,19

2.522,68

97.771.421,70

96.376.117,60

0,00

803.749,74

591.554,36

0,00

27.288,48

97.810.313,05

260.246,44

5.105.388,00

67.102.244,52

5.232.862,50

20.109.571,59

47.389,62

-1.394.529,80

2.015.950,14

668.809,96

383.543,71

-459.019,12

-94.615,62

498.718,93

2008

109.044.113,47

109.611,43

3.773,19

108.902.061,81

107.283.006,00

0,00

994.787,92

624.267,89

0

28.667,04

109.044.113,47

165.905,80

21.846.141,77

65.592.354,99

5.447.208,93

15.992.501,98

47.718,77

-1.351.253,52

2.902.580,66

1.599.045,91

-7.157,81

-18.262.729,23

5.443.956,75

-11.226.884,38

03

Despesas de Custeio 2009

Valores em R$

2008

Taxa de Custódia / CETIP

Depreciações

Taxa de Fiscalização CVM

Consultoria Risk Office

Sistema de Informática

Avaliação de Imovéis

Consultoria Advogado

Acompanhamento Política Investimentos (divulgação)

Pessoal e Encargos

Serviços de Terceiros - Rateio

Despesas Gerais

TOTAL

12.872,00

1.352,59

961,29

35.051,78

39.623,19

-

-

42,69

99.884,19

13.600,07

18.368,69

221.756,49

11.827,16

698,91

544,77

33.468,26

38.971,55

2.320,00

10.873,38

-

93.063,55

6.614,51

11.674,36

210.056,45

Plano de Benefícios Assistencial 2008

Ativo

Disponível

Contas a receber

Aplicações

Renda fixa (fac hsbc pantanal)

Passivo

Contas a pagar

Fundos

2009

832.994,15

3.162,51

133.824,52

696.007,12

832.994,15

256.551,66

576.442,49

696.007,12

790.411,84

12.973,85

129.042,17

648.395,82

648.395,82

790.411,84

261.220,46

529.191,38

Demonstração Patrimonial e de Resultados TOTAL

ATIVO

DISPONÍVEL

CONTAS A RECEBER

APLICAÇÕES

Renda Fixa (FAC HSBC Pantanal)

Renda Variável (Ações Enersul ON PNB, outras)

Imóveis

Empréstimos/Financiamentos

BENS DE USO PRÓPRIO

PASSIVO

CONTAS A PAGAR

VALORES EM LITÍGIO

COMPROMISSOS COM PARTICIPANTES E ASSISTIDOS

FUNDOS

SUPERÁVIT (DÉFICIT) TÉCNICO ACUMULADO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

(+) CONTRIBUIÇÕES

(-) BENEFÍCIOS

(+/-) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES

(=) RECURSOS LÍQUIDOS

(-) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO

(-/+) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DOS COMPROMISSOS COM PARTIC.E ASSIST.

(-/+) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS

(=) SUPERÁVIT (DÉFICIT) DO EXERCÍCIO

2009

Outras Aplicações

279.402.153,05

40.151,54

136.592,73

279.143.732,32

230.512.719,85

40.925.453,01

2.405.682,84

5.299.876,62

81.676,46

279.402.153,05

863.829,93

32.403.966,00

188.487.366,53

37.537.419,00

20.109.571,59

694.468,11

(1.866.702,17)

9.393.206,17

8.220.972,11

220.488,57

(7.586.915,19)

(355.826,56)

498.718,93

2008

261.932.916,30

270.682,18

266.631,07

261.325.637,75

228.147.368,14

25.664.182,08

2.427.897,64

5.086.189,89

69.965,30

261.932.916,30

516.158,78

48.161.687,06

164.009.991,66

33.252.576,82

15.992.501,98

500.178,66

(1.711.204,49)

(1.388.949,55)

(2.599.975,38)

(151.211,29)

(44.726.140,84)

36.250.443,13

(11.226.884,38)

Valores em R$Consolidado

Despesas de Custeio

Valores em R$

Taxa de Custódia/CETIP

Depreciação

Taxa de Fiscalização CVM

Consultoria Risk Office

Sistema de Informática

Avaliação de Imovéis

Consultoria Advogaticia

Acompanhamento Política Investimentos (divulgação)

Pessoal e Encargos

Serviços de Terceiros - Rateio

Despesas Gerais

TOTAL

2009

9.321,11

979,46

696,11

25.382,33

28.692,65

-

-

30,91

72.329,92

9.848,32

13.301,47

160.582,28

2008

8.564,49

506,09

394,49

24.235,63

28.220,78

1.680,00

7.873,40

-

67.390,84

4.790,25

8.453,93

152.109,90

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISem 31 de Dezembro de 2009 e 2008

Parecer dos auditores independentes

AtivoDisponívelRealizável

Programa previdencialPrograma assistencialPrograma administrativoPrograma de investimentos

Renda fixaRenda variávelInvestimentos imobiliáriosOperações com participantes

PermanenteImobilizadoDiferido

Total do ativo

Balanços Patrimoniais (R$ mil)

200940

-129

7

271.438-

2.4065.300

279.280

82-

82279.402

AosAdministradores, Participantes e Patrocinadoras da Fundação EnersulCampo Grande - MS

1. Examinamos os balanços patrimoniais da Fundação Enersul (“Entidade”), levantados em 31 de dezembro de 2009 e 2008, e as respectivas demonstrações dos resultados e dos fluxos financeiros correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações e os sistemas contábeis e de controles internos da Entidade; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e informações contábeis divulgados; c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação Enersul em 31 de dezembro de 2009 e 2008, as demonstrações dos seus resultados e dos fluxos financeiros correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 13 de fevereiro de 2010Mateus de Lima SoaresSócio-contadorCRC 1RJ079681/O-0 "S" MSBDO Auditores IndependentesCRC 2SP013439/O-5 “S” MS

2008271

124134

9

228.14725.6642.4285.086

261.592

70-

70261.933

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

PassivoExigível operacional

Programa previdencialPrograma assistencialPrograma administrativo

2009

140261

4 63

2008

100257159

Reservas e fundosEquilíbrio técnico

Resultados realizadosSuperávit técnico acumulado

FundosPrograma previdencialPrograma assistencialPrograma administrativoPrograma de investimentos

Total do passivo

Exigível atuarialProvisões matemáticasBenefícios concedidosBenefícios a conceder

Exigível contingencialPrograma previdencial

864

32.404

73.639114.848188.487

20.110

35.674529

1.157177

37.537279.402

516

48.162

70.99593.015

164.010

15.993

30.341576

2.181154

33.252261.933

Demonstrações dos Fluxos Financeiros (R$ mil)

Programa previdencialRecursos coletadosRecursos utilizados

Constituições de provisões atuariaisConstituições de fundosSuperávit técnico do exercício

Programa assistencialRecursos coletadosRecursos utilizadosCusteio administrativoResultado dos investimentos assistenciaisReversões de fundos

Programa administrativoRecursos oriundos de outros programasDespesasReversões de fundos

Programa de investimentosRenda fixaRenda variávelInvestimentos imobiliáriosOperações com participantesRelacionados com o disponívelRelacionados com tributosCusteio administrativoResultado transferido para outros programasConstituição de fundos

Demonstrações dos Resultados

Constituições de provisões contingencias

2009

2.403(9.060)

(303)(664)

41.551(24.477)

(5.333)4.117

153(87)

(162)

49(47)

1.209(2.233)(1.024)

25.29116.089

79638(10)(81)

(382)(41.601)

23

2008

2.185(8.843)

(44.194)(592)

11.798(7.933)34.691

(12.888)

462(220)(462)

66(154)

1.417(1.650)

(233)

22.024(10.973)

494762(13)(44)

(362)(11.864)

24

Custeio administrativoResultados dos investimentos previdenciais

Programa assistencialEntradas:

Recursos coletadosRecursos a receberRecursos futuros

Saídas:Recursos utilizadosUtilizações a pagar Outros exigibilidades

46299

(107)454

(221)29

(179)(371)

83

15357

165

(87)(3)

-(90)

75

Programa previdencialEntradas:

Recursos coletadosRecursos recebidos Outros Realizáveis/exigibilidades

Saídas:Recursos utilizadosUtilizações pagas

Demonstrações dos Fluxos Financeiros 2009 2008

2.1853.962

-6.147

(8.843)

32

2.403124

352.562

(9.060)

5-

(16.060)Outros realizáveis/exigibilidadesConstituições de contingência

(22.553)(25.115) (9.316)

(3.169)

9(496)

Programa administrativoEntradas:

Outras exigibilidades

Saídas:DespesasDespesas pagas

PermanenteOutros realizáveis

36

(1.650)3-

(1.623)(1.587)

-

(2.233)319(15)(12)

(1.941)(1.941)

24

04

Page 5: Demonstrações Contábeis Atuariais e 2009 · Consultoria Risk Office Sistema de Informática Avaliação de Imovéis ... 210.056,45 Plano de Benefícios Assistencial 2008 Ativo

Faixa de salário123

Salário de contribuição em R$

De

1.609,453.218,90

Até Aliquota%0,01

3.218,90-

1.609,455,00

14,00

2,50

Acima de

• Rendimentos auferidos com as aplicações dos recursos, de acordo com as normas estabelecidas pelas autoridades governamentais competentes.

2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil e em consonância com as diretrizes contábeis aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência Complementar estabelecidas pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) e pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS). Essas diretrizes não requerem a classificação de ativos e passivos em circulante e longo prazo e as demonstrações das origens e aplicações de recursos foram substituídas pelas demonstrações do fluxo financeiro.

Foi publicado no dia 9 de fevereiro de 2009, no Diário Oficial da União - seção 1, a Resolução nº 28, de 26 de janeiro de 2009, do Conselho de Gestão de Previdência Complementar, aprovando a nova Planificação Contábil para o exercício social iniciado a partir de 2010.

05

41.754101424(10)(81)

24.188231231

Programa de investimentosRenda FixaRenda Variável

Operações com participantesRelacionados com disponível

Investimentos imobiliários

Relacionados com tributos

Fluxo nas disponibilidades

Variação nas disponibilidades

(18.000)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

2009

(24.562)1.094

232(13)(48)

4.394279279

27.6912008

Referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008(Valores expressos em milhares reais.)

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

1. CONTEXTO OPERACIONALA Fundação Enersul é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins

lucrativos, por prazo indeterminado de duração, com autonomia administrativa e financeira instituída pela Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - Enersul, entidade jurídica de direito privado, tendo como patrocinadoras a Enersul, Energest S.A. e a própria Entidade. Foi constituída em 28 de fevereiro de 1989, tendo sido autorizada a funcionar pela Portaria nº 4.442 de 14 de abril de 1989 e iniciou suas atividades em setembro de 1989.

Na forma de suas disposições estatuárias e regulamentares, a Entidade tem as seguintes finalidades principais, em termos de benefícios:a. Complementar, parcial ou totalmente, os benefícios dos empregados das patrocinadoras e da própria Entidade a que têm direito como segurados do Regime Geral de Previdência Social ou não. Para a execução desses objetivos, a Entidade conta com recursos de contribuições mensais das patrocinadoras, da Entidade e dos participantes ativos e assistidos (inativos), bem como com os rendimentos auferidos pela aplicação desses recursos. Atualmente, a Entidade possui dois tipos de plano:• Plano de Benefícios I (Plano I) - estruturado na modalidade de benefício definido, o qual consiste em um plano complementar à Previdência Social, sendo o valor dos benefícios previamente definido no texto regulamentar.• Plano de Benefícios II (Plano II) - é um Plano de Contribuição Variável, iniciado em maio de 2002, o qual está estruturado na modalidade de benefício definido para os benefícios de risco, que contemplam a aposentadoria por invalidez e a pensão por morte de participante ativo, e na modalidade contribuição definida para os benefícios programados, englobando a aposentadoria normal e antecipada.b. Administrar e supervisionar por meio de convênios com as patrocinadoras os serviços assistenciais por estas proporcionados aos empregados.

Os participantes estão distribuídos conforme demonstrado abaixo:

Aposentados/pensionistasDependentes - ativosDependentes - assistidosTotal

2009Plano I Plano II

1316

1315633

72543

1.48267

2.317

Participantes ativos ativos/Autopatrocinados/BPD

BPD - Participantes em Benefício Proporcional Diferido

2008Plano I Plano II

1319

1315636

70237

1.44579

2.263

Os recursos necessários ao atendimento dos objetivos da Entidade são originários das seguintes fontes:• Contribuição mensal das patrocinadoras, limitada a 7% da folha de salários dos empregados participantes.• Contribuição mensal dos participantes ativos e dos autopatrocinadores, calculada para o plano de contribuição, definida conforme percentual determinado pelo participante aplicado sobre a remuneração.• Contribuição mensal dos participantes ativos, dos autopatrocinadores e dos participantes assistidos, calculada para o plano de benefício definido conforme tabela abaixo:

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs práticas contábeis adotadas para a elaboração das demonstrações contábeis são como segue:

3.1. PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

Títulos e valores mobiliários - Renda fixa e renda variávelA Secretaria de Previdência Complementar (SPC), por meio da Resolução CGPC nº 4, de

30 de janeiro de 2002 (alterada posteriormente pela Resolução nº 15, de 23 de agosto de 2003), estabeleceu critérios para o registro e a avaliação contábil de títulos e valores mobiliários, introduzindo o conceito de “ajuste a valor de mercado”, que consiste em avaliar o ativo ao preço de mercado, da seguinte forma:

i. Títulos para negociação - Os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, independentemente do prazo a decorrer da data de aquisição, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do exercício.

ii. Títulos mantidos até o vencimento - Os títulos e valores mobiliários, exceto as ações não resgatáveis, para os quais haja a intenção e capacidade financeira para sua manutenção até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço em contrapartida ao resultado do exercício.

As ações são avaliadas ao preço de mercado, considerando a sua cotação média no último dia em que foram negociadas na bolsa de valores em que houve maior volume de negócio do papel. A variação oriunda da comparação entre os valores contábeis e os de mercado é apropriada diretamente ao resultado do exercício. As quotas de fundos de ações são registradas pelo custo de aquisição, ajustado mensalmente pela variação das respectivas quotas.

Investimentos imobiliáriosSão registrados ao custo de aquisição ou construção e foram atualizados

monetariamente até 31 de dezembro de 1995. A depreciação das edificações é calculada pelo método linear, à taxa anual de 2% ou percentual correspondente à vida útil remanescente e estimada em laudos técnicos de avaliação, e sua contrapartida é lançada como despesa no programa de investimentos.

A Entidade reavalia seus imóveis a cada três anos, conforme mencionado na nota explicativa nº 7.

Operações com participantesRegistram as operações de empréstimos concedidos a participantes (ativos e

assistidos), e estão demonstradas pelos saldos originais dos empréstimos, acrescidos dos encargos auferidos até a data do balanço.

A Entidade não identificou necessidade de constituição de provisão para devedores duvidosos de acordo com o estabelecido na Resolução nº 5 de 30 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução nº 10, de 5 de julho de 2002, ambas do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC).

3.2. ATIVO PERMANENTE - IMOBILIZADOImobilizadoRepresenta os bens necessários ao funcionamento da Entidade e é registrado ao custo

corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. A depreciação do ativo imobilizado é calculada linearmente, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens (instalações, móveis e utensílios, máquinas e equipamentos, 10% a.a., computadores, periféricos e veículos, 20% a.a.).

3.3. EXIGÍVEL ATUARIALSão determinadas, segundo cálculos efetuados por atuário externo, contratado pela

Entidade, e representam os compromissos previdenciais assumidos com os participantes, assistidos e beneficiários. As provisões relativas a benefícios concedidos são representadas pelo valor presente dos benefícios futuros de participantes, em gozo de aposentadoria ou pensão, líquido das respectivas futuras contribuições. As provisões relativas a benefícios a conceder, no caso do Plano I, representam o valor presente dos benefícios futuros dos participantes em atividade, líquido das respectivas futuras contribuições.No caso do Plano II, representam o montante dos saldos de contas individuais dos participantes em 31 de dezembro.

No custeio do Plano I, o regime financeiro adotado é o de capitalização para aposentadorias e pensões sendo agregado o método de financiamento. Por recomendação da assessoria atuarial da Entidade (Watson Wyatt), com base em estudos específicos efetuados em 28 de novembro de 2008, aprovada por meio de Assembleia pelo Conselho Deliberativo desta Entidade, foi substituída a taxa de juros de 6% a.a. para 5,5% a.a., a projeção de crescimento real de salários dos participantes ativos foi de 0% em 2009 e 2008 e a projeção de crescimento real de benefícios foi igual à dos salários, em função de o regulamento do plano prever apenas a atualização dos benefícios pelo índice inflacionário, no caso o INPC.

No custeio do Plano II, o regime financeiro adotado é o de capitalização, sendo o método de financiamento o de crédito projetado para aposentadorias normais e antecipadas, e o agregado para aposentadorias por invalidez e pensões. Por recomendação da assessoria atuarial da Entidade (Watson Wyatt), com base em estudos específicos efetuados em 28 de novembro de 2008, aprovada por meio de Assembleia pelo Conselho Deliberativo desta Entidade, foi substituída de 6% a.a. para 5,0% a.a., a projeção de crescimento real de salários dos participantes ativos foi de 2% em 2009 e 2008, e a projeção de crescimento real de benefícios foi nula, em função de o regulamento do plano não prever a incorporação de ganhos reais aos benefícios. (Ver eventos subsequentes)

3.4. APURAÇÃO DO RESULTADOOs componentes das demonstrações de resultados são registrados pelo regime

contábil de competência exceto as receitas oriundas das contribuições de participantes autofinanciados, do Plano II, que são escrituradas na ocasião dos seus efetivos recebimentos

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06

(i) Valor de mercado em 31 de dezembro de 2009 e 2008.

(ii) Valores determinados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos calculados pro rata temporis. O valor de mercado desses títulos, em 31 de dezembro de 2009, é de R$73.409 (R$54. 675 em 2008). A faixa de vencimento (intervalo de anos) em 31 de dezembro de 2009 é de 2011 a 2035 (2008 a 2024 em 2008). A Entidade apresenta capacidade financeira e tem a intenção de manter os títulos classificados nessa categoria até o vencimento.

Investimentos Renda Fixa

2009

57.165

Aplicações em Instituições Financeiras

42.071

2008

--

14.459

Quotas de fundos de investimentos financeirosTítulos para negociação (i)Títulos mantidos até o vencimento (ii)

Recibos de depósitos bancários

Títulos de empresas (debêntures)

271.438 228.147

66.877 159.01354.675

Certificado de depósitos bancários

31.916

73.409

Renda variávelMercado de ações

25.66325.664

---

Total

Fundo de Renda Variável

261.325279.1445.0865.300

Investimentos imobiliários

1

2.428Operações com participantes

2.406

Empréstimos

7 - Programa de investimentos - Ativo

Renda fixa

Bradesco

Safra

Panamericano

Pini

Recibo de Depósito Bancário

Mercantil do Brasil

Indusval

Debentures

Bndespar

Rede

Light

Coelce

Fundo de aplicação em quotas de FIC

Fator Sigma - Fator

Enersul Paiaguás (BB)

Enersul Carandazal (CITIBANK)

FI Energia Asseggurada (BB)

BNY Mellon

FIDC Cobra Tecnológica

Total

FIA Institucional - Fator

FIA Schroders Alfa

2009 2009 2009Plano AssistencialPlano IIPlano I

2009Total

Certificado de Depósito Bancário

2008 2008 20082008

10.389

5.838

15.749

10.095

15.995

15.921

7.266

25.057

3.845

20.997

5.121

-

73.409

20.831

14.697

-

12.026

14.202

271.438

9.400

5 .059

-

-

-

-

-

-

-

-

-

63.542

54.675

94.627

-

844

-

-

228.147

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

13.777

54.675

38.831

-

-

-

-

107.283

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2 .559

8 .820

-

70.819

14.178

-

-

-

-

96.376

10.389

5 .838

15.749

10.095

15.995

15.921

-

-

4.707

16.237

3.845

20.997

5.121

2 .590

55.796

14.697

-

12.026

14.202

174.414

9.400

5.059

-

-

-

-

-

-

-

-

-

49.069

-

55.796

-

844

-

-

120.168

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

648

-

-

-

-

648

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

696

-

-

-

-

-

-

696

Em 31 de dezembro de 2009, os investimentos em Renda Fixa estão distribuídos em Certificados de Depósitos Bancários (CDB), Recibo de Depósitos Bancários (RDB), Debêntures, fundos exclusivos por meio da aplicação direta no fundo FIC de FI Multimercado Enersul Pantanal. Com exceção dos CDBs, RDBs e Debêntures e do FI Enersul Carandazal (Citibank), que é um fundo exclusivo composto por Notas do Tesouro Nacional (NTN-C) indexadas ao Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e por NTN-B indexadas ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cuja marcação é feita na curva do papel, como requerido pela Resolução CGPC nº 4 (alterada pela Resolução nº 15), os demais estão avaliados ao valor de mercado, obtido a partir do valor da quota divulgada pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. A Entidade montou essa posição para ser um mecanismo de proteção de parte de seu passivo previdenciário. Resolução nº 8), os demais estão avaliados ao valor de mercado, obtido a partir do valor da quota divulgada pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. A Entidade montou essa posição para ser um mecanismo de proteção de parte de seu passivo previdenciário.

(a)Prédio comercial situado à rua Joaquim Teixeira Alves, 2.697, Dourados, MS.

Renda Variável - Fundo

Fia Energia Livre - Schroders-

--

Total

2009 2008Telemig - CL 1

25.66325.664

Investimentos imobiliários

Edificações para uso próprio

Edificações locadas à patrocinadora (a)

Venda e aluguéis a receberTotal

2009476

1.9228

2.406

2008487

1.9365

2.428

(regime de caixa).Os valores mínimos das contribuições das patrocinadoras são estabelecidos

anualmente por meio de cálculos atuariais.

3.5. ESTIMATIVAS CONTÁBEISForam baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da

Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem provisões matemáticas, a avaliação a mercado dos títulos e valores mobiliários e fundos dos programas. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração da Entidade revisa as estimativas e premissas pelo menos anualmente.

3.6. TRANSFERÊNCIAS INTERPROGRAMASOs critérios utilizados nas transferências interprogramas relativas a cada um dos

programas, constantes da demonstração de resultado, foram:

Programa previdencialDebitado pela transferência para o programa previdencial dos recursos oriundos da

sobrecarga administrativa, conforme previsto no regulamento e avaliação atuarial, para cobertura das despesas administrativas. Creditado pela transferência do programa de investimentos, dos recursos relativos ao resultado líquido dos investimentos de cada mês.

Programa administrativoCreditado pela transferência do programa previdencial dos recursos oriundos da

sobrecarga administrativa, para cobertura de despesas administrativas, conforme previsto no regulamento e avaliação atuarial.

Creditado pela transferência do programa de investimentos dos recursos necessários para cobertura das suas despesas administrativas.

Programa de investimentosDebitado pela transferência, para o programa previdencial, relativo ao resultado líquido

dos investimentos de cada mês, e para o programa administrativo pelo valor correspondente à cobertura das despesas administrativas dos investimentos.

3.7. CONSTITUIÇÃO DE FUNDOSOs fundos previdenciais são constituídos de acordo com cálculo atuarial para atender

ao programa previdencial. Os demais fundos são constituídos com sobras dos respectivos programas e representados principalmente pela receita resultante dos investimentos, respeitando a Resolução CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008.

3.8. CUSTEIO ADMINISTRATIVOO custeio administrativo da Entidade é debitado aos programas previdencial (Plano I e

Plano II), assistencial e de investimentos, por meio de alocação direta, no caso das despesas específicas de cada programa, e de rateio, no caso das despesas comuns, em função das alocações diretas. O critério de rateio por plano, por sua vez, considera parâmetros técnicos de alocação por atividade.

Em contrapartida, o item recursos oriundos de outros programas, na demonstração de resultados do programa administrativo, totaliza as verbas de custeio administrativo oriundas do programa previdencial, investimentos e assistencial, cabendo ressaltar:

i. que o plano de custeio da Entidade determina a transferência do valor de 15% das receitas de contribuição para a cobertura de gastos administrativos; eii. os gastos assistenciais são integralmente custeados com as receitas de contribuições do plano assistencial.

3.9. RATEIO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVASAs despesas administrativas de cada programa são alocadas diretamente em grupos

distintos do plano de contas, a saber: “despesas administrativas previdenciais”, “despesas administrativas assistenciais” e “despesas administrativas de investimentos”.

As despesas administrativas comuns a todos os programas são alocadas nas rubricas segregação de planos, administração previdencial, assistencial e dos investimentos, no decorrer do mês, e no último dia do mês são rateadas com base no orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo para cada programa em levantamento das horas despendidas pelos colaboradores com cada programa. Os critérios de rateio definidos são: 70% para as despesas administrativas do programa previdencial, sendo Plano I em 42% e Plano II em 58% (54% em 2008), 20% para as despesas administrativas do programa assistencial (41% em 2008) e 10% para as despesas administrativas do programa de investimentos (5% em 2008).

4. PROGRAMA PREVIDENCIAL - ATIVOTrata-se de contribuições dos participantes do mês de dezembro de 2009, repassadas

pela patrocinadora Enersul no primeiro dia útil do mês subsequente.

5. PROGRAMA ASSISTENCIAL - ATIVORefere-se a valores a receber de participantes do plano assistencial, correspondentes ao mês de dezembro e ainda não recebidos.

6. PROGRAMA ADMINISTRATIVO - ATIVORefere-se a despesas administrativas pagas antecipadamente inerentes às atividades

da Entidade.

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Os diferenciais entre o valor contábil e o reavaliado foram registrados nas respectivas contas de investimentos imobiliários em contrapartida da conta de resultado do programa de investimentos.

Operações com participantesSão representadas por modalidade de “empréstimos simples”. Em 31 de dezembro de

2009, havia 1.040 contratos em aberto (951 em 2008). Essas operações não excedem em até cinco vezes o valor do salário contribuição, limitado pela Reserva de Poupança, e em três vezes o valor dos benefícios para assistidos sem dependentes. As prestações são descontadas na folha de pagamento. A sua concessão obedece à margem consignável de descontos na folha de pagamento. Os prazos de liquidação possuem um limite de 60 meses e os empréstimos estão sujeitos à atualização monetária pelo INPC e juros fixos de 0,6% ao mês (Tabela Price).

A Entidade efetuou a reavaliação dos imóveis em 25 de setembro de 2008, conforme Laudo de Avaliação emitido em 25 de setembro de 2008 pela Eduardo Aleixo Engenharia de Avaliações, empresa do ramo de avaliações de imóveis e perícias judiciais CREA - MS/Registro nº 3232. Para os imóveis constantes na rubrica de “Investimentos Imobiliários” em 31 de dezembro de 2008, a referida reavaliação apresentou o seguinte resultado:

A Entidade tem um expressivo contencioso judicial de natureza cível e trabalhista, impetradas por participantes ativos, ex-participantes e assistidos, que basicamente solicitam a revisão de benefício de aposentadoria, suspensão das contribuições previdenciárias, assistências médicas e discutem a migração do Plano I para o Plano II.

A Administração, em atendimento ao art. 5º da Resolução CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008, e com base em informações de seus assessores jurídicos e atuariais em conformidade com as Patrocinadoras, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas como prováveis para as ações em curso, como segue:

10. EXIGÍVEL ATUARIAL, RESERVAS TÉCNICAS E FUNDOSAs provisões matemáticas e o fundo do programa previdencial foram constituídos de acordo

com os cálculos efetuados pelo atuário externo, Watson Wyatt Brasil Ltda, em conformidade com os critérios aprovados pela SPC, e estão representados por:

Reservas técnicasBenefícios concedidos

Benefícios dos planos correspondem ao valor atual dos benefícios a serem pagos pela Entidade aos participantes e beneficiários em gozo de benefício de prestação continuada, líquido das contribuições desses participantes e beneficiários.

Benefícios a concederBenefícios dos planos, com geração atual - A Entidade adota dois planos previdenciários,

Imóvel

Prédio comercial: Rua Brilhante, 1.544 - Campo Grande - MS

Valor contábil

490343

Valor reavaliado

1.9401.621Prédio comercial: Rua Joaquim Teixeira Alves, 2.694 - Campo Grande - MS

2.4301.964Total

Efeito deReavaliação

147 319

466

07

8 - Exigível operacional

Programa previdencial

Restituição de poupança

Outras (Seguro de vida, IRRF e uniodonto)

Programa assistencial

Fornecedores

Recursos futuros (pré - pagamento)

Outras (IRRF)

Programa administrativo

Fornecedores

Obrigações com empregados a recolher

Encargos sociais a recolher

Outras (IRRF,ISSQN e IOF)

2009

Benefícios

Total

Total

Total

2008

91

5

44

140

41

218

2

261

338

70

16

38

462

86

6

8

100

44

211

2

257

25

71

22

51

159

9 - Exigível ContingencialPrograma previdencial

Contingências 32.404

2009

32.404

48.162

48.162

2008

Programa previdencial

NaturezaSaldo em 31 de

dezembro de 2008Adições Pagamentos Reversões

Saldo em 31 dedezembro de 2009

Civeis 32.404

32.404

236

236

16.741

16.741

1.219

1.219

48.162

48.162

Em 17 de fevereiro de 2009, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da Fundação a Carta Proposta de 15 de janeiro de 2009 das Patrocinadoras Enersul e Energest recebida em 13 de fevereiro de 2009, referente ao Novo Aditamento à Proposta de Acordo nas Ações Judiciais movidas contra a Fundação Enersul e Enersul. Dessa forma, a Fundação Enersul tomará as providências com as Patrocinadoras para implementação do Acordo Judicial.

Plano I e Plano II, de acordo com a Nota Técnica Atuarial. Os benefícios a conceder dos planos com a geração atual correspondem ao valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integrantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefícios de prestação continuada.

Outras contribuições da geração atual correspondem ao valor atual das contribuições futuras, com prazo de vigência indeterminado, a serem realizadas pela patrocinadora e pelos integrantes das gerações atuais, que ainda não estejam em gozo de benefícios de prestação continuada.

Composição do exigível atuarial - consolidadoA composição do exigível atuarial, em 31 de dezembro de 2009 e 2008, foi a seguinte:

Provisões matemáticas

Benefícios concedidos

Benefícios dos planos

2009 2008

Benefícios a Conceder

Benefícios dos planos com a geração atual(-) Outras contribuições da Geração atual

Total do exigível atuarial

117.627(2.779)

114.848

188.487

94.873(1.858)

93.015

164.010

73.639

73.639

70.995

70.995

Composição do exigível atuarial - Plano II

As provisões matemáticas relativas ao Plano II foram apuradas levando-se em consideração os fluxos de contribuições e de rendimentos creditados aos participantes até 31 de dezembro de cada ano. Podem ser assim discriminadas:

Composição do exigível atuarial - Plano IAs provisões matemáticas relativas ao Plano I foram apuradas com base nos dados referentes

a 31 de agosto para o exercício atual (31 de agosto para o exercício anterior) e respectivas atualizações monetárias de acordo com a variação do INPC, acrescida da taxa anual de juros de 5,5% até 31 de dezembro de 2009 (6% em 2008), podendo ser assim discriminadas:

Provisões matemáticas

Benefícios concedidosBenefícios dos planos

2009 2008

66.566

66.566

65.109

65.109

Benefícios a ConcederBenefícios dos planos com a geração atual 536

536

483

483Total do exigível atuarial 67.102 65.592

FundosA constituição dos fundos, no exercício, foi efetuada da seguinte forma:Programa previdencial

Provisões matemáticas

Benefícios concedidosBenefícios dos planos

2009 2008

7.703

7.703

5.887

5.887

Benefícios a ConcederBenefícios dos planos com a geração atual(-) Outras contribuições da Geração atual

Total do exigível atuarial

117.091(2.779)

114.312121.385

94.389(1.858)

92.531

98.418

Premissas atuariais

Percentual de contribuição sobre a folha de pagamento das patrocinadoras

Plano de benefíciodefinido

0,00%

Plano de contribuiçãovariável

Plano I Plano II

5,13%Participantes ativos/autopatrocinados/BD* 1

INPC

AT 2000

0% a.a.

5,5%a.a.

728

INPC

AT 2000

2% a.a.

5%a.a.Taxa real anual de juros

Indexador

Tábua de mortalidadeProjeção de crescimento real de salário

(*) BD - Participantes em Benefício Proporcional Diferido

Oscilação de Riscos

Patronal

Especial (desligamento)

Garantia de benefício risco

Total

2009

Plano II

8.581

18.848

5253.183

31.137

4 .537

-

-

-4.537

Plano I

2008

Plano II

5.481

17.896

3582.477

26.212

4.129

-

-

-4.129

Plano I

• Fundo oscilação de riscos

• F

No Plano I, o Fundo Previdencial de Oscilação de Risco foi constituído com recursos originários do excedente patrimonial proporcional à massa de participantes mantida neste Plano I de benefícios durante o processo de migração entre o Plano I e Plano II, ocorrido em 2002, e passou por uma revisão no exercício de 2008, sendo que seu saldo equivale a R$4.537 em 31 de dezembro de 2009 (R$4.129 em 2008), tem a finalidade de cobrir eventuais oscilações econômicas, biométricas ou até mesmo demandas judiciais, além de prover a manutenção do perfeito equilíbrio financeiro-atuarial do Plano, haja vista que o Plano encontra-se em extinção e possui praticamente participantes assistidos.

No Plano II, o Fundo Coletivo de Oscilação Financeira será constituído de recursos oriundos do Plano de Benefícios I, especialmente definidos e provenientes do processo de migração de par ticipantes para este Plano, de transferências de recursos de outros fundos, bem como de outros recursos que a ele sejam destinados, devendo sua constituição e utilização ser determinadas com base na legislação vigente, devidamente aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Entidade com embasamento em Parecer Atuarial.

undo previdenciário - patronal

Page 8: Demonstrações Contábeis Atuariais e 2009 · Consultoria Risk Office Sistema de Informática Avaliação de Imovéis ... 210.056,45 Plano de Benefícios Assistencial 2008 Ativo

Diretoria Executiva Conselho Deliberativo Conselho FiscalZilfa Gomes Braz Andrekowisk Zilfa Gomes Braz Andrekowisk Sérgio Carmini Cerchiari

Diretora-Presidente Presidente Presidente

Luiz Hiroshi Deai MembrosMembrosEdson Milton Gênova Adilson Carvalho Panizza

Nilson Corrêa NantesDiretores-Executivos Amilton CarneiroWandir Castro Rosa

Carlos Alberto de OliveiraErcy Delgado DiasJair Alberto Doniak

TiragemRicard Hervest Jerônimo Alves

1300 exemplares

Rua Brilhante, 1544 - Bairro Amambaí - CEP 79005-250Fone: (67) 4009-2000 - Fax (67) 4009-2030Campo Grande - Mato Grosso do Sulwww.fundacaoenersul.com.br

De acordo com as disposições legais e estatutárias os infra-assinados, membros do Conselho Fiscal da Fundação Enersul, examinaram as Demonstrações Contábeis, o Acompanhamento Orçamentário e o Acompanhamento de Política de Investimento do Exercício findo em 31 de dezembro de 2009, com os embasados nos Pareceres dos Auditores Independentes BDO e dos Atuariais da Towers Watson

Os membros do Conselho Fiscal são de opinião que referidas Demonstrações, traduzem com propriedade a situação da Fundação, naquela data.

Campo Grande, 25 de março de 2010.

Sérgio Carmini CerchiariPresidente do Conselho Fiscal

Wandir Castro RosaMembro Titular

Nilson Corrêa NantesMembro Titular

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os membros do Conselho Deliberativo da Fundação Enersul, abaixo relacionados, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias e de acordo com as instruções do Ministério da Previdência Social – Secretaria de Previdência Complementar, procederam ao exame das Demonstrações Contábeis, Acompanhamento Orçamentário e do Acompanhamento de Política de Investimento do Exercício findo em 31 de dezembro de 2009.

Embasados nos pareceres do Atuário, Auditores Independentes e do Conselho Fiscal são de opinião que as Demonstrações Contábeis, o Acompanhamento Orçamentário e o Acompanhamento de Política de Investimento, traduzem com propriedade a situação da Fundação, naquela data.

Campo Grande (MS), 26 de março de 2010.

Zilfa Gomes Braz AndrekowiskPresidente

Adilson Carvalho PanizzaCarlos Alberto de Oliveira

Ercy Delgado DiasJair Alberto Doniak

Ricard Hervest Jerônimo Alves

MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

O Fundo Previdenciário Patronal é constituído de recursos oriundos do Plano de Benefícios I especialmente definidos e provenientes do processo de migração de participantes para este Plano, e é utilizado para reduzir contribuições futuras das patrocinadoras destinadas a este Plano.

Fundo EspecialO Fundo Previdencial Especial (Desligamento) é constituído por valores de saldos de

conta constituídos por recursos das patrocinadoras em nome do participante que se desliga da empresa e, consequentemente, perde o direito em relação ao saldo da patrocinadora, o qual é revertido para este Fundo Especial, que poderá fazer frente à cobertura de eventuais insuficiências verificadas no Plano.

Fundo de Garantia de Benefícios de RiscoO Fundo de Garantia de Benefícios de Risco foi constituído com recursos oriundos do

Plano de Benefícios I durante o processo de migração de participantes para este Plano, bem como dos recursos da conta de patrocinadora, não resgatáveis pelos participantes em caso de desligamento ou de concessão de benefícios de risco, e será utilizado para cobrir eventuais insuficiências nas contas destinadas à cobertura dos benefícios de risco e benefícios concedidos, e para neutralizar eventuais insuficiências de cobertura dos benefícios de risco a conceder e benefícios concedidos.

Programa administrativoÉ resultante da acumulação de resultados positivos entre as receitas e despesas do

programa administrativo que se destina, basicamente, à cobertura de eventuais insuficiências futuras de verbas de custeio administrativo.

Programa assistencialFundo assistencialDecorre da acumulação de resultados positivos entre as receitas e despesas do

programa assistencial Fundo Assistencial Sofe – Enersul no valor de R$206 (R$186 em 2008); Sofe - Fundação no valor de R$12 em 2009 e 2008; Enersul Saúde em R$46 (R$47 em 2008) e Fundo Unimed no valor de R$265 (R$331 em 2008), e destina-se à cobertura de eventuais insuficiências de recursos financeiros do plano assistencial.

Programa de investimentosConstitui a reserva de garantia de empréstimos (apresentando o valor de R$177 em

2009 e R$154 em 2008) para fazer a cobertura do saldo devedor dos empréstimos contraídos pelos participantes quando esgotadas todas as alternativas de recebimento, mediante aprovação da Diretoria Executiva.

11. ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIAEm 29 de dezembro de 2004, o Governo Federal publicou a Lei nº 11.053 que dispõe

sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2005.

Até 31 de dezembro de 2004, o Imposto de Renda incidiu em conformidade com a Medida Provisória nº 2.222 (revogada pela Lei nº 11.053), de 4 de setembro de 2001, por meio do Regime Especial de Tributação (RET).

A partir de 1º de janeiro de 2005, de acordo com o art. 5º da referida Lei, ficam dispensados a retenção na fonte e o pagamento em separado do Imposto de Renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas técnicas e fundos de planos de benefícios de entidades de previdência complementar.

12. PROCESSO DE INCORPORAÇÃOA Fundação Enersul encontrava-se em processo de incorporação com as entidades de

previdência complementar Enerprev. A incorporação foi suspensa devido à reorganização societária das empresas de energia pertencentes ao grupo EDP - Energia do Brasil, o qual transferiu o controle acionário da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul - Enersul ao Grupo Rede.

13. EVENTOS SUBSEQUENTESFoi publicada no dia 26 de janeiro de 2010, no Diário Oficial da União - seção 1, a

Resolução nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, do Conselho Federal de Contabilidade, aprovando Normas Brasileiras de Contabilidade - NBC TE 11 – Entidade Fechada de Previdência Complementar, devendo ser adotada a partir de 1º de janeiro de 2010.

A data de utilização da tabela atuarial para cálculo dos benefícios do Plano II em decorrência de alteração da taxa de juros de 6% para 5%, será após a homologação do acordo judicial entre a Fundação Enersul e o SINERGIA-MS, conforme Ata do Conselho Deliberativo de 18/02/2010.

08

Zilfa Gomes Andrekowisk Luiz Hiroshi DeaiDiretora-Presidente Diretor-Executivo

Adão de Oliveira AzevedoContador - CRC-MS 001457/0-2