Demonstrações Contábeis Gestão Assistencial · Carlos Alberto de Sousa Gerente de Finanças e Controladoria Contador CRC 1SP 231061/O-0 . Demonstrações Financeiras 2013 Gestão

Fundação Sabesp de Seguridade Social – Sabesprev CNPJ nº 65.471.914/0001-86

Alameda Santos, 1827 – 14º andar – Cerqueira César - CEP 01419-909 - São Paulo – SP - Tel. (11) 3145-4600 Fax. 3145-4621 www.sabesprev.com.br

Demonstrações Contábeis

Gestão Assistencial

Exercícios findos em

31 de dezembro de 2013 e 2012

Demonstrações Financeiras 2013

Gestão Assistencial Rev: 07 Data: 28/03/2014 Página 2 de 32

Elaborado por: Gerência de Finanças e Controladoria Revisado por: KPMG Auditores Independentes

Aprovado por: Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo nº 04/2014, de 28/03/2014.

CONTEÚDO

Balanços Patrimoniais .......................................................................................................................... 3

Demonstrações de Resultados do Exercício ......................................................................................... 4

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido ......................................................................... 5

Demonstrações de Resultados Abrangentes ......................................................................................... 6

Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Direto ........................................................................ 7

Demonstrações do Valor Adicionado .................................................................................................. 8

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis ................................................................................. 9

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis ..................................... 27

Parecer do Conselho Fiscal nº 02/2014 .............................................................................................. 30

Manifestação do Conselho Deliberativo ............................................................................................ 31

Demonstrações Financeiras 2013

Gestão Assistencial Rev: 07 Data: 28/03/2014 Página 3 de 32



Balanços Patrimoniais

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

ATIVO Nota 2013 2012 PASSIVO Nota 2013 2012

CIRCULANTE CIRCULANTE

Disponível 2.642 2.228 Provisões Técnicas de Operações de Saúde 8

Aplicações Financeiras 4 192.746 237.403 Provisão de Eventos a Liquidar para o SUS 843 -

Créditos de Operações com Planos de Saúde Provisão de Eventos a Liquidar 15.724 16.980

Contraprestações Pecuniárias a Receber 5 11.168 6.543 Provisão de Eventos Ocorridos Não Avisados 21.301 17.074

Outros Valores e Bens 6 33.508 36.117 37.868 34.054 240.064 282.291 Tributos e Contribuições a Recolher 9 3.201 3.267

NÃO CIRCULANTE Débitos Diversos 10 2.598 2.417

Realizável a Longo Prazo 5.799 5.684

Valores e Bens 11 3.289 3.051 43.667 39.738

Imobilizado NÃO CIRCULANTE

Outras Imobilizações Não Hospitalares 7 2.716 2.809 Exigível a Longo Prazo

6.005 5.860 Provisões para Ações Judiciais 11 18.857 17.734

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Superávit Acumulado 12 183.545 230.679

TOTAL ATIVO 246.069 288.151 TOTAL PASSIVO 246.069 288.151

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

Liège Oliveira Ayub Diretora Presidente

Cesar Soares Barbosa Diretor de Previdência

José Mauro de Melo Diretor de Saúde

Ademir dos Santos Diretor de Gestão

Michele Graciano Alcântara Takahashi Contadora CRC 1SP 231436/O-0

Carlos Alberto de Sousa Gerente de Finanças e Controladoria

Contador CRC 1SP 231061/O-0

Demonstrações Financeiras 2013 Gestão Assistencial

Rev: 07 Data: 28/03/2014 Página 4 de 32



Demonstrações de Resultados do Exercício

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

Nota 2013 2012

(+) CONTRAPRESTAÇÕES EFETIVAS 228.506 211.568 Contraprestações Líquidas 202.344 187.761 Receita com Administração do Plano de Saúde 26.162 23.807

( - ) EVENTOS LÍQUIDOS (243.003) (156.878) Eventos Conhecidos ou Avisados (263.327) (194.096) Recuperação de Eventos Conhecidos ou Avisados 24.551 35.733 Variação Prov. Eventos Ocorridos e Não Avisados 8 (4.227) 1.485

( = ) RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS (14.497) 54.690

Receitas de Assistência a Saúde Não Relacionados a Planos da Operadora 857 - Outras Despesas de Saúde Não Relacionadas ao Plano (4.135) (4.114)

( = ) RESULTADO BRUTO (17.775) 50.576

RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS (28.969) 5.018 Despesas Administrativas 13 (25.799) (26.894) Outras Despesas Operacionais (4.111) (4.156) Resultado Financeiro Líquido 14 941 36.068

Receitas Financeiras 63.300 58.062 Despesas Financeiras (62.359) (21.994)

( = ) RESULTADO OPERACIONAL (46.744) 55.594

Resultado Patrimonial (390) 26 Receitas Patrimoniais - 365 Despesas Patrimoniais (390) (339)

( = ) RESULTADO LÍQUIDO (47.134) 55.620 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis












Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido


Superávits Acumulados Total

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 175.059 175.059

Superávit do Exercício 55.620 55.620

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 230.679 230.679

Déficit do Exercício (47.134) (47.134)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 183.545 183.545 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis












Demonstrações de Resultados Abrangentes


2013 2012

Déficit/Superávit Líquido do Exercício (47.134) 55.620

Outros Componentes do Resultado Abrangente - -

Resultado Abrangente do Exercício (47.134) 55.620 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis












Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Direto


2013 2012

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimento de Planos de Saúde 224.738 219.486

Resgates de Aplicações Financeiras 41.390 6.504

Recebimento de Juros sobre Aplicações Financeiras 3.814 3.470

Outros Recebimentos Operacionais 487 413

Pagamento a Fornecedores/Prestadores de Serviços de Saúde (242.199) (201.915)

Pagamento de Pessoal (12.024) (10.634)

Pagamento de Serviços de Terceiros (8.270) (8.566)

Pagamento de Tributos (2.685) (5.079)

Pagamento de Aluguel (469) (560)

Outros Pagamentos Operacionais (4.367) (1.582)

Caixa Líquido das Atividades Operacionais 414 1.537

VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA

Caixa - Saldo Inicial 2.228 691

Caixa - Saldo Final 2.642 2.228

AUMENTO / (DIMINUIÇÃO) DO DISPONÍVEL 414 1.537 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis












Demonstrações do Valor Adicionado


2013 2012

RECEITAS Venda de Serviços e Outras Receitas Operacionais 202.344 187.761 Receitas com Administração de Planos de Assistência à Saúde 26.162 23.807 Outras Receitas 857 -

229.363 211.568 VARIAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS

Variação da Provisão para Eventos Ocorridos e Não Enviados (4.227) 1.485

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custos dos Serviços Prestados

Eventos Conhecidos ou Avisados (263.327) (194.094) Recuperação de Eventos Conhecidos ou Avisados 24.551 35.733 Outros Custos e Serviços Prestados de Assistência à Saúde (8.246) (8.271)

(247.022) (166.632) Materiais, Energia, Serviços de Terceiros e Outros

Remuneração de Serviços de Terceiros (8.270) (8.566) Localização e Funcionamento (1.453) (1.132)

(9.723) (9.698) Outras Aquisições de Terceiros

Provisão/Reversão para Contingências (447) (491) Despesas Financeiras (62.359) (21.994) Outras Despesas (246) (209)

(63.052) (22.694) (319.797) (199.024)

VALOR ADICIONADO BRUTO (94.661) 14.029

DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO Depreciação de Imóveis para Renda (93) (93)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA EMPRESA (94.754) 13.936

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Receita Financeira e Patrimonial 63.300 58.426

VALOR ADICIONADO TOTAL A TRANSFERIR (31 .454) 72.362

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal e Encargos (Exceto INSS)

Remuneração Direta 7.880 6.670 Benefícios 2.010 2.215 FGTS 674 493

10.564 9.378 Impostos, Taxas e Contribuições

Federais 4.522 6.695 Municipais 49 37 Taxas e Contribuições ANS 76 72

4.647 6.804 Remuneração de Capitais de Terceiros

Aluguéis 469 560

Remuneração de Capitais Próprios Prejuízo/Lucro Retido (47.134) 55.620

(31.454) 72.362

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis





Michele Graciano Alcântara Takahashi

CRC 1SP 231436/O-0

Carlos Alberto de Sousa Gerente de Finanças e

Controladoria CRC 1SP 231061/O-0





Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

Exercício Findo em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Fundação SABESP de Seguridade Social – SABESPREV, CNPJ nº. 65.471.914/0001-86, é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar sem fins lucrativos, autorizada a funcionar por prazo indeterminado pela Portaria nº. 3.556, de 8 de agosto de 1990, do Ministério da Previdência Social, publicada no Diário Oficial da União de 9 de agosto de 1990, tendo iniciado suas atividades em fevereiro de 1991. A Entidade é dotada de autonomia administrativa e financeira, tendo como finalidade a concessão de benefícios de renda suplementares ou assemelhados aos da Previdência Social e a prestação de serviços assistenciais aos seus participantes (chamados também de beneficiários), cujos recursos são provenientes das Patrocinadoras Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP e Fundação SABESP de Seguridade Social - SABESPREV e de seus participantes.

As atividades da Entidade são regidas pelas Leis Complementares nº. 108 e nº. 109, ambas de 29 de maio de 2001. Com relação às atividades de administração de planos de saúde, são regidas pela Lei nº. 9.656, de 3 de junho de 1998, e regulamentações complementares.

Em conformidade com o artigo 14 do Código Tributário Nacional, a SABESPREV: (a) não distribui parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro; (b) não aplica seus recursos diretamente no exterior; e (c) mantém escrituração de suas receitas e despesas em livros formais capazes de assegurar sua exatidão.

A SABESPREV é também uma Operadora de planos privados de assistência à saúde, na modalidade autogestão, com cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar com obstetrícia, de acordo com o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e regulamentos dos planos.

As principais características dos planos de saúde são:

• A cobertura dos planos abrange o Estado de São Paulo; • Tipo de contratação – Coletivo Empresarial; • Segmento Assistencial – Ambulatorial e Hospitalar com Obstetrícia; • Padrão de Acomodação – Individual, padrão apartamento, exceto para os planos Padrão e Padrão A

(padrão enfermaria); • Formação de preço – Pré-pagamento; e, • Mecanismos de regulação financeira – Franquia e coparticipação.

Planos Assistenciais Administrados

a) Plano Pleno

Registrado na ANS sob nº 402.635/98-7, o Plano Pleno é destinado exclusivamente aos empregados ativos da SABESP e SABESPREV e seus dependentes, e tem por objetivo assegurar a seus beneficiários um atendimento médico-hospitalar de qualidade por meio de profissionais/estabelecimentos na área de saúde, de acordo com legislação específica em vigor.





b) Plano 279

Registrado na ANS sob nº 467.949/12-1, o Plano 279 com vigência a partir de 1º de janeiro de 2013 é destinado aos ex-empregados, demitidos ou exonerados sem justa causa e aposentados e seus dependentes legais. O Plano foi criado para atender a Resolução Normativa – RN 279 da ANS que regulamenta os artigos 30 e 31 da Lei 9.656/1998 e as diretrizes da Patrocinadora Sabesp para que se tenha um plano separado do plano dos ativos, sem subsídio das Patrocinadoras ou dos empregados ativos. Os beneficiários e seus dependentes legais pagam contribuições mensais definidas por faixa etária em tabela própria.

c) Plano Especial e Especial TAC

Registrado na ANS sob nº 402.642/98-0, o Plano Especial é destinado aos ex-empregados, aposentados, pensionistas, agregados e designados que possuem vínculo de parentesco na forma da Lei 9.656/1998, com contribuições mensais de todos os beneficiários, inclusive dependentes, definidas por faixa etária em tabela própria. O Plano Especial está fechado para adesões ou transferência de novos titulares desde 1º de maio de 2009.

Registrado na ANS sob o nº 460.359/09-1, o Plano Especial TAC é um plano de transição, estabelecido pela Patrocinadora Sabesp, com validade de utilização de 6 (seis) meses.

d) Plano Padrão e Padrão A

Os Planos Padrão e Padrão A estão registrados na ANS sob nº 463.866/11-2 e 463.865/11-4 respectivamente. São planos autossustentáveis, destinados: (a) Padrão - ex-empregados e aposentados da SABESP e SABESPREV, pensionistas e dependentes, e (b) Padrão A - destinados aos agregados e designados que possuem vínculo de parentesco na forma da Lei 9.656/1998. Os Planos Padrão e Padrão A recebem contribuições mensais de todos os beneficiários, inclusive dependentes, definidas por faixa etária em tabela própria.

e) Plano Executivo e Executivo A

Os Planos Executivo e Executivo A, estão registrados na ANS sob nº 463.864/11-6 e 463863/11-8, respectivamente. São planos autossustentáveis, destinados: (a) Executivo - ex-empregados e aposentados da SABESP e SABESPREV, pensionistas e dependentes, e (b) Executivo A - destinados aos agregados e designados que possuem vínculo de parentesco na forma da Lei 9.656/1998. Os Planos Executivo e Executivo A recebem contribuições mensais de todos os beneficiários, inclusive dependentes, definidas por faixa etária em tabela própria.

f) Medicina de Grupo

Para os empregados e estagiários das Patrocinadoras SABESP e SABESPREV que não fazem parte dos planos de assistência à saúde administrados pela SABESPREV, é oferecido um plano alternativo, denominado “Medicina de Grupo”, atualmente administrado pela Intermédica Sistema de Saúde S/A, registrado na ANS sob nº 359017.





g) Plantão Médico

Para todos os beneficiários ativos, pertencentes a qualquer dos planos de saúde, oferece orientação médica por telefone, emergência médica domiciliar, remoção e coleta residencial de exames laboratoriais.

h) Odontológico

Para empregado ativo, ex-empregado, aposentado, pensionista, afastados, na modalidade individual ou familiar, vinculado a um plano de benefícios previdenciário administrado pela SABESPREV, por intermédio da rede credenciada Odontoprev.

i) Quantidade de Participantes

Os planos administrados pela SABESPREV possuíam em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as seguintes quantidades de participantes:

2013 2012 Planos Médicos

Pleno 40.673 40.672 Especial 191 300 Padrão 3.392 3.753 Executivo 2.236 2.345 Especial TAC 186 382 Padrão A 1.085 924 Executivo A 2.335 2.433 Plano 279 18 -

50.116 50.809 Medicina de Grupo

Intermédica 1.679 1.745

Plantão Médico 746 773 Odontológico 16.592 16.732

69.133 70.059

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas e apresentadas de acordo com as práticas contábeis aplicáveis às operadoras de planos privados de assistência à saúde, reguladas pela ANS, que compreende o Plano de Contas Contábil Padrão instituído pela ANS, Normas Brasileiras de Contabilidade, e dos pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Em cumprimento à IN nº 19/2009, as Operadoras de planos de assistência à saúde vinculadas às Entidades Fechadas de Previdência Complementar deverão adotar integralmente o Plano de Contas Contábil Padrão da ANS, a partir de 1º de janeiro de 2010.





3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Apuração do Resultado

O resultado das operações é apurado pelo regime de competência do exercício.

(i) Receita: as receitas são originadas, principalmente, das contribuições mensais dos beneficiários e Patrocinadoras, além da rentabilidade proveniente de aplicações do seu patrimônio, que obedecem ao disposto na RN nº 159/2007. As Patrocinadoras contribuem somente para o Plano Pleno.

(ii) Custo: os eventos indenizáveis são constituídos com base no valor dos eventos avisados e apresentados pela rede credenciada e demais fornecedores. Como parte das faturas não são apresentadas dentro do período da sua competência, os eventos ocorridos e não avisados são registrados mediante constituição de provisão técnica especifica (PEONA).

b) Estimativas Contábeis

As Demonstrações Contábeis incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões técnicas, estimativas do valor justo de determinados ativos e passivos contingentes. A SABESPREV revisa periodicamente as estimativas utilizadas, sendo que os resultados efetivos podem ser diferentes dessas estimativas e premissas.

c) Contraprestações Pecuniárias a Receber

São registradas e mantidas nas Demonstrações Contábeis pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, em contrapartida à conta de resultado de contraprestações efetivas de operações de planos de assistência à saúde.

A provisão para perdas sobre créditos (PPSC) é constituída conforme critérios estabelecidos pela ANS. Havendo uma parcela vencida a mais de 90 dias, é constituída a PPSC para a totalidade dos créditos.

d) Imobilizado

Registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção e ajustado pelo novo custo atribuído, quando aplicável. A depreciação é calculada pelo método linear com base nas vidas úteis estimadas dos bens.

e) Outros Ativos e Passivos (Circulantes e Não Circulantes)

Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da operadora e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido quando a operadora possui uma obrigação legal ou é constituído como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.





f) Provisões Técnicas de Operação de Saúde

São calculadas com base em metodologia estabelecida pela RN nº 209/2009, alterada pela RN nº 274/2011, excetuando-se a provisão de eventos a liquidar que é calculada com base nas faturas de prestadores de serviços de assistência à saúde efetivamente recebidas pelas operadoras, conforme estabelecido pela ANS (vide nota explicativa nº 8).

g) Imposto de renda e contribuição social

De acordo com a Lei nº 11.053/2004, a SABESPREV goza de isenção tributária sobre os rendimentos auferidos dos investimentos assistenciais.

h) Passivos contingentes e obrigações legais

(i) Passivos contingentes: são contabilizados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como perdas remotas, não são provisionados nem divulgados;

(ii) Obrigações legais: são registradas como exigíveis, independentemente da avaliação das probabilidades de êxito, de processos em que a operadora questionou a inconstitucionalidade de tributos.

i) Moeda funcional e de apresentação das Demonstrações Contábeis

Conforme definições do CPC no 02, essas Demonstrações Contábeis são apresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcional da operadora, bem como em consonância com o artigo 289 § 6º da Lei nº 9.457/1997 e IN nº 40/2010.

j) Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros estão registrados a valor justo, sendo demonstrados pelo custo de aquisição e rendimentos incidentes.

k) Ajuste ao valor presente de ativos e passivos

A SABESPREV não pratica transações significativas de vendas a prazo com valores prefixados, sendo assim, os saldos dos ativos e passivos registrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 estão mensurados a valores próximos a valores presentes.

l) Demonstração do resultado abrangente

A demonstração do resultado abrangente está sendo apresentada sem movimentação comparada ao exercício anterior.

m) Demonstração do valor adicionado

A Operadora elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações contábeis conforme práticas contábeis aplicáveis às Operadoras reguladas pela ANS.





4. APLICAÇÕES FINANCEIRAS

a) Vinculadas a Provisões Técnicas:

Indexador

Tx.a.a.

Quantidade

Vencto

2013

2012

Renda Fixa Títulos Públicos Federais Notas do Tesouro Nacional-B – Série 481702

IPCA

7,05%

10.774

15/05/2045

22.313

21.045

Notas do Tesouro Nacional-B – Série 808859

IPCA

9,45%

8.049

15/05/2017

17.303

15.932

Notas do Tesouro Nacional-C – Série 199444

IGPM

8,20%

2.000

01/07/2017

5.663

5.281

45.279

42.258

b) Não Vinculadas a Provisões:

Indexador Tx a.a. Quantidade Vencto 2013 2012 Renda Fixa

Títulos Públicos Federais Notas do Tesouro Nacional-B – Série

808859 IPCA 9,45% 5.766 15/05/2017 12.395 11.413

Cotas de Fundos de Investimentos Crédito PPM FI Renda Fixa 5.476.445,11 11.994 10.356 FI Sabesprev VMB 5.076,22 16.464 51.202 FI Sabesprev Sulamerica 15.716.004,24 14.740 18.242 Sabesprev Advis RF 31.172.765,94 29.682 34.714 Sabesprev Icatu IMA 15.720.311,10 13.932 18.486 FI Itau Soberano DI LP 329.773,85 8.926 14.820 FICFI Sabesprev C. Multim. 1.617.225,11 25.184 26.264 FIDC Bonsucesso - - 248 Sabesprev CP FI MM 2.841.267,52 3.205 -

124.127 174.332 Debêntures não Conversíveis

Vale do Rio doce IGPM 0,02% 2.400 31/12/2020 26 22 26 22

Outros Investimentos Certificado de Receb. Imob. IGPM 8,23% - - 498 Caderneta de Poupança 1.111 1.524

1.111 2.022 137.659 187.789

Renda Variável Cotas de Fundos de Investimentos

FICFI em Ações Sabesprev 1.369.042,10 1.372 - FIA Sabesprev BBM Valuat 1.101.997,54 1.511 1.233 FIA Sabesprev BMA Income 1.021.151,31 1.333 1.258 FIA Sabesprev FT IBX 108.082,65 1.203 1.115 FIA Sabesprev JB Focus 1.097.365,21 1.642 1.411 FIA Sabesprev Dividendos 1.152,82 1.033 879 FIA Sabesprev GAP A 716.891,40 811 724 FIA Sabesp MSQ Val 691.712,42 903 736

9.808 7.356 147.467 195.145





5. CONTRAPRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS A RECEBER

2013 2012

Contraprestações a Receber Bruto

Provisão para Perdas Sobre

Créditos

Contraprestações a Receber Líquido

Contraprestações a Receber Líquido

Plano Pleno 7.148 (708) 6.440 4.097 Plano Especial 1.475 (1.114) 361 179 Plano Padrão 3.354 (2.503) 851 5 Plano Padrão A 740 (412) 328 738 Plano Executivo 2.194 (1.272) 922 112 Plano Executivo A 2.905 (1.077) 1.828 946 Plano Especial TAC 102 (95) 7 406 Plano 279 53 (18) 35 0 Demais Recebíveis 755 (359) 396 60

18.726 (7.558) 11.168 6.543

As contraprestações pecuniárias referem-se às contribuições a receber dos participantes dos planos. São registradas e mantidas no balanço pelo valor nominal, em contrapartida à conta de resultado de contraprestações efetivas de operações de planos de assistência à saúde.

Na constituição da provisão para perdas sobre créditos foram adotados os critérios definidos pela ANS.

A seguir demonstramos a composição das contraprestações a receber por vencimento.

Contraprestações a Receber Bruto 2013 2012

A Vencer 7.104 4.245 Vencidos

Até 90 dias 4.064 1.040 Até 365 dias 2.458 2.323 Acima de 365 dias 5.100 2.923

11.622 6.286 18.726 10.531

6. OUTROS VALORES E BENS

2013 2012 Impostos a Compensar - 78 Valores a Receber 33.508 36.039

33.508 36.117

Neste grupo estão registrados impostos a compensar e contas a receber de parte dos pagamentos efetuados à rede credenciada (hospitais, clínicas, médicos, etc.) durante a fase de implantação do novo sistema de gestão de saúde, iniciada em julho de 2012, os quais foram executados sem o processamento da rotina de glosas. Com o processamento parcial das contas médicas, esses pagamentos foram efetuados pelo valor integral





apresentado pelo credenciado, ou seja, sem glosas, gerando valores que em sua totalidade serão revertidos para despesas ou recuperados ao longo do processo de conciliação, a partir de 2014. Em dezembro de 2013 esse valor totalizava R$ 24.206 (R$ 35.732 em 2012).

A conciliação de valores glosados por parte das Operadoras junto aos prestadores de serviço de sua rede credenciada é uma prática de mercado, uma vez que os mesmos já trabalham com a disposição e a disponibilidade para a conciliação de valores glosados, mesmo que referentes a períodos passados. As glosas apresentadas pela Operadora a seus credenciados podem ser mantidas, ou recursadas, dependendo da conciliação citada.

Ainda em 2013, o montante de R$ 9.302, foi registrado a título de “Glosa a Posteriori”, que são faturamentos pagos pelo valor integral, conforme pactuado em contrato, com glosas e conciliações a partir de 2014. Portanto, a totalidade deste valor também será revertida para despesa ou será recuperada.

7. IMOBILIZADO OUTRAS IMOBILIZAÇÕES NÃO HOSPITALARES

2013 2012 Al. Santos, 1.827, conj.81, São Paulo/SP Terrenos 357 357 Edificações 1.211 1.211 ( - ) Depreciação Acumulada (194) (145)

1.374 1.423 Al. Santos, 1.827, conj. 12, São Paulo/SP Terrenos 396 396 Edificações 1.114 1.114 ( - ) Depreciação acumulada (168) (124)

1.342 1.386 2.716 2.809

8. PROVISÕES TÉCNICAS DE OPERAÇÕES DE SAÚDE

2013 2012

Provisão para Eventos a Liquidar (i) 15.724 16.980 Provisão para Eventos a Liquidar ao SUS (i) 843 - Provisão para Eventos Ocorridos não Avisados (ii) 21.301 17.074

37.868 34.054

(i) Provisão para garantia de eventos já ocorridos, registrados contabilmente e ainda não pagos. A RN nº 209/2009, alterada pela RN 274/2011 determinou a constituição desta provisão a partir de 1º de janeiro de 2010, cujo registro contábil é realizado pelo valor integral informado pelo prestador, SUS ou beneficiário, no momento da apresentação da cobrança às operadoras.





(ii) Provisão para fazer frente ao pagamento dos eventos que já tenham ocorrido e que não tenham sido avisados, constituída com base em cálculo definido pela RN nº 209/2009, alterada pela RN 274/2011. A PEONA é constituída pelo valor integral, observando o maior entre 8,5% do total de contraprestações/prêmios nos últimos 12(doze) meses e 10% do total de eventos indenizáveis, ambos na modalidade de preço preestabelecido, exceto as referentes às odontológicas.

A SABESPREV solicitou a emissão da Nota Técnica Atuarial de Provisões (NTAP) para submeter à aprovação da ANS, metodologia própria calculada atuarialmente que está em desenvolvimento, motivo pelo qual ainda está sendo registrado o valor da PEONA pelo método definido pela RN nº 209/2009.

Adicionalmente, a Operadora está sujeita às seguintes exigências estabelecidas pela RN nº 209/2009:

a) Patrimônio mínimo ajustado: capital base de R$ 6.264 (R$ 5.871 em 2012), multiplicado pelo fator K,

o qual depende da região de comercialização e do segmento da Operadora;

Patrimônio Mínimo Ajustado 2013 2012

Capital Base do Patrimônio Mínimo Ajustado 6.264 5.871 Fator K 38,39% 38,39%

2.405 2.254

b) Margem de solvência: manter patrimônio líquido superior a 20% das contraprestações líquidas dos últimos doze meses, ou 33% da média anual dos eventos indenizáveis líquidos dos últimos 36 meses, dos dois o maior.

2013 2012 Contraprestações Líquidas (12 meses) 202.344 187.761 20% das Contraprestações Líquidas 40.469 37.552

Eventos Indenizáveis Líquidos (36 meses) 193.956 169.693 33% dos Eventos Indenizáveis Líquidos 64.005 55.999

Patrimônio Líquido 183.545 230.679 Margem de Solvência 64.005 55.999 Solvência Apurada 119.540 174.680

c) Dependência operacional: valor calculado com base na diferença, contada em dias, entre o prazo médio de pagamento de eventos e o prazo médio de recebimento de contraprestações, decorrente do ciclo financeiro da operação. Caso o resultado deste cálculo seja um valor positivo, será necessária a constituição de ativos garantidores;

d) Ativos garantidores: as provisões técnicas e a dependência operacional, exigem a constituição de garantias financeiras a serem mantidas de acordo com as regras estabelecidas pela RN nº 159/2007.





2013 2012

Ativos Garantidores Aplicações Vinculadas às Provisões Técnicas 45.279 42.258

Provisões Técnicas Provisão de Eventos a Liquidar para o SUS 843 - Provisão de Eventos a Liquidar 15.724 16.980 Provisão de Eventos Ocorridos Não Avisados 21.301 17.074

37.868 34.054 Suficiência de Garantias Financeiras 7.411 8.204

9. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER

O saldo de impostos retidos sobre a operação de assistência à saúde foi R$ 726 (R$ 725 em 2012), que será liquidado no mês subsequente.

O saldo do parcelamento especial REFIS III apurado em 2013 foi de R$ 2.475 (R$ 2.542 em 2012), restando 130 parcelas a pagar.

2013 2012

Impostos Retidos a Recolher 726 725 Parcelamento

Refis Principal 2.012 2.198 Atualização 463 344

2.475 2.542 3.201 3.267

10. DÉBITOS DIVERSOS

Neste grupo é registrado o valor do custeio (reembolso) administrativo ao Plano de Gestão Administrativa, conforme estabelecido pela Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009 e outros pagamentos a fornecedores de serviços.

2013 2012

Reembolso administrativo 2.036 1.793 Fornecedores de serviços 281 280 Outros Débitos 281 344

2.598 2.417





11. CONTINGÊNCIAS

Correspondem às incertezas que, dependendo de eventos futuros, poderão ter impacto na situação econômico-financeira da Operadora. Quanto à probabilidade de perda, podem ser classificadas como provável, possível ou remota.

Depósitos Judiciais

Saldos em Constituição/ Saldos em Saldos em Saldos em

Descrição 31/12/2012 (Reversão) 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013

Provisão para riscos fiscais:

INSS Adicional 2,5% (a) 3.033 229 3.254 3.033 3.262

RET - Regime Especial de Tributação (2002 à 2004) (b) 14.478 523 15.001 - -

17.511 752 18.255 3.033 3.262

Processos Cíveis Cobertura Médica e Manutenção de Beneficiários ao Plano Pleno (c) 223 379 602 18 27

17.734 1.131 18.857 3.051 3.289

a) INSS Adicional 2,5% (DEP. JUDICIAL)

A SABESPREV obteve liminar em Mandado de Segurança para afastar o adicional de 2,5% da Contribuição Social prevista no artigo 22, Incisos I e III da Lei nº 8.212/1991, com redação dada pelo artigo 1º da Lei nº 9.876/1999. Os valores provisionados foram recolhidos em conta judicial, totalizam R$ 3.262 em 2013 (R$ 3.033 em 2012) e segundo o escritório Rubens Naves Santos Jr. Hesketh a probabilidade de perda do processo é classificada como possível, diante da pendência de julgamento do tema no STF. Por determinação judicial, a SABESPREV deposita mensalmente os valores relativos ao adicional de 2,5% da Contribuição Social em conta judicial. Os valores foram provisionados mesmo sendo classificados com probabilidade de perda possível devido a obrigação do depósito judicial.

b) RET - Regime Especial de Tributação (2002 à 2004)

A MP nº 2.222/2001, editada pelo Governo Federal, instituiu o Regime Especial de Tributação – RET, modalidade de apuração de Imposto de Renda. O Regime Especial de Tributação vigorou entre os anos de 2002 a 2004, substituindo as regras gerais de tributação pelo Imposto de Renda aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

A SABESPREV questiona o recolhimento do Imposto de Renda regulamentado pela IN nº 126/2002, por meio de liminar obtida pela Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada - ABRAPP às Entidades Fechadas de Previdência Complementar, representada pelo escritório Sacha Calmon – Misabel Derzi Consultores Advogados.

Em 2011, com a cassação da liminar coletiva obtida pela ABRAPP, a RFB emitiu auto de infração contra a SABESPREV, exigindo o recolhimento da diferença contingenciada.





A SABESPREV, ciente da tese defendida pelas EFPC, por meio do escritório Rubens Naves, providenciou defesa contra o auto de infração, enquanto o escritório Sacha Calmon entrou com defesa na tese que originou na concessão da liminar coletiva da ABRAPP.

2013 2012

Valor Principal 6.604 6.604 Atualização Monetária 8.397 7.874

15.001 14.478

Com o advento da Lei nº 11.053/2004, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar foram dispensadas de retenção na fonte e de pagamento do Imposto de Renda sobre os investimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas técnicas e fundos dos planos de benefícios.

c) Cobertura Médica

Processos relativos a cobertura médica, reparação por danos morais e manutenção de beneficiários no plano Pleno, cujo valor totalizou R$ 602 em 2013 (R$ 223 em 2012), classificados como perda provável pelos escritórios jurídicos.

Contingências Com Risco de Perda Possível

A SABESPREV discute judicialmente a manutenção de beneficiários no Plano Pleno, relativo a ex-empregados e aposentados que entendem ser de direito a permanência no Plano Pleno, destinado apenas a empregados das patrocinadoras.

A maioria dos beneficiários que discutem a permanência no Plano Pleno, por meio de ações judiciais, entendem ser de direito o pagamento de mensalidade calculada a base de 3,21% sobre a remuneração básica, como se na ativa estivessem.

As referidas ações judiciais podem ocasionar, em caso de perda, em diminuição da receita esperada, haja vista que os planos assistenciais oferecidos a esse público são autossustentáveis. Assim, foi calculado o valor presente da diferença de receita entre o valor pago atualmente pelos beneficiários, por força das decisões judiciais existentes até o momento, e o valor considerado correto pela SABESPREV , descontados à taxa de 6% a.a. O montante da causa para 31 de dezembro de 2013 é de R$ 11.418 (R$ 7.967 em 2012).

Outros processos classificados com probabilidade de perda possível referem-se à inclusão de dependentes e agregados aos planos médicos, cobertura de procedimentos médicos, materiais, custos de internação e indenizações por danos morais.





12. PATRIMÔNIO SOCIAL

O patrimônio social da gestão de saúde suplementar, administrado pela SABESPREV é contabilizado de forma segregada das atividades de previdência e acrescido do déficit obtido no exercício de 2013.

2013 2012

Patrimônio Líquido Inicial 230.679 175.059

Receitas 228.506 211.568 Custos dos Serviços Prestados (246.165) (166.634) Despesas Administrativas (i) (25.047) (23.751) Resultado Financeiro e Patrimonial 551 36.094 Provisões Técnicas (PEONA) (ii) (4.227) 1.485

(46.382) 58.763

Provisões Tributárias (iii) (752) (3.143) Patrimônio Líquido Final 183.545 230.679

(i) Despesas administrativas, descontando a constituição/(reversão) da contingência do RET – Regime Especial de Tributação.

(ii) Provisão técnica PEONA, exceto a provisão para Eventos Ocorridos e Avisados que está incluso na rubrica “Custo dos Serviços Prestados”;

(iii) Constituição da provisão para RET – Regime Especial de Tributação e adicional de 2,5% de INSS, conforme nota explicativa nº 11.

13. DESPESAS ADMINISTRATIVAS

A partir de 1º de janeiro de 2010, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar passaram a adotar as normas contábeis previstas na Resolução CGPC nº 28/2009 e Instrução SPC nº 34/2009. As EFPC, que administram planos de assistência à saúde passaram a adotar, adicionalmente, os normativos da ANS dispostos na RN ANS nº 207 e IN ANS nº 36, ambas de 2009, e alterações posteriores.

No âmbito da gestão administrativa, a alteração mais relevante está na obrigatoriedade das EFPC contabilizarem seus gastos administrativos de forma segregada, dentro de um modelo denominado Plano de Gestão Administrativa (PGA). O PGA está suportado por regulamento próprio aprovado pelo Conselho Deliberativo da SABESPREV em dezembro de 2012.

De acordo com as normas publicadas pela PREVIC, todas as despesas administrativas contabilizadas no PGA atribuídas aos planos assistenciais são inteiramente reembolsadas pelos planos de assistência à saúde.





2013 2012

Pessoal 12.024 10.634 Serviços de Terceiros (i) 8.270 8.566 Tributos (ii) 2.830 2.859 Despesas Gerais (iii) 1.923 1.692

25.047 23.751 Contingências/Depósito Judicial (iv) 752 3.143

25.799 26.894

2013 2012

Despesas Administrativas 25.047 23.751 Reembolso das Despesas Pagas pelo PGA (24.984) (23.338) Demais Despesas Pagas pelos Planos Assistenciais (63) (413)

- -

(i) Serviços advocatícios e de consultoria, entre outros; (ii) PIS e COFINS sobre faturamento, IPTU e demais taxas e contribuições; (iii) Utilização e manutenção das instalações da Operadora, como luz, água, serviços de manutenção, segurança, despesas

com correspondências e demais gastos administrativos dos planos de assistência à saúde; (iv) Atualização monetária do passivo contingencial do RET conforme nota explicativa nº 11 e depósito judicial relativo

ao INSS adicional de 2,5% sobre folha de salários da SABESPREV.

14. RESULTADO DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS

2013 2012 Título Público Federal

Notas do Tesouro Nacional 7.691 7.124 Títulos de Renda Fixa

Cotas de Fundos de Investimentos (6.692) 28.106 Debêntures 4 41 Caderneta de Poupança 59 60 Certificado de Recebíveis Imobiliários 29 37

(6.600) 28.244 Títulos de Renda Variável

Cotas de Fundos de Investimentos 19 1.048 Outras (Despesas) / Receitas Financeiras (169) (348) Total 941 36.068





15. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E DERIVATIVOS

a) Instrumentos Financeiros

As transações financeiras existentes envolvem ativos e passivos usuais e pertinentes ao seu contexto operacional, particularmente aplicações financeiras com vencimentos de curto e longo prazo. Essas transações são apresentadas no balanço pelos valores de custo, acrescidas das respectivas apropriações de receitas e despesas que, tendo em vista a natureza das transações e os seus períodos de vencimento, se aproximam dos valores de mercado.

A política de aplicações financeiras adotada pela SABESPREV define critérios para seleção das instituições com as quais a Operadora pode operar e os limites de alocação de recursos e objetivos em consonância com as regras estabelecidas pela ANS.

b) Instrumentos Financeiros Derivativos

Durante os exercícios de 2013 e 2012, a operadora não executou transações envolvendo instrumentos financeiros na forma de derivativos.

16. GOVERNANÇA E CONTROLES INTERNOS

A Resolução CGPC nº. 13/2004 estabelece princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos a serem observados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar, adequados ao porte, complexidade e riscos inerentes aos planos de benefícios por elas operados, a fim de assegurar o pleno cumprimento de seus objetivos.

A estrutura de governança da Fundação inclui, além do mínimo exigido pela legislação, dois comitês consultivos: Comitê de Investimentos e Comitê de Saúde.

Em 2013, a SABESPREV manteve o aperfeiçoamento de sua governança corporativa, como segue:

a) Gestão de Riscos

A Fundação está exposta a diversas naturezas de riscos, inerentes a sua finalidade básica. O processo de gerenciamento de riscos está calcado em princípios, diretrizes, ações, papéis e responsabilidades necessários à identificação, avaliação, tratamento e controle dos riscos.

A gestão de riscos conta com a participação das diversas camadas da estrutura de governança, incluindo as áreas que compõem o organograma organizacional da Fundação, a Diretoria Executiva e os Conselhos. A metodologia da gestão de riscos é aderente aos padrões de mercado, como a norma ABNT NBR ISO 31000, nos processos de identificação, tratamento e monitoramento dos principais riscos.





Os riscos e os controles internos são avaliados periodicamente, em aderência às exigências legais e regulamentares, em especial à Resolução CGPC nº. 13/2004 e os Guias Previc de Melhores Práticas.

O processo de testes dos controles internos conta com a atuação da Auditoria Interna da Patrocinadora Sabesp, na forma de uma avaliação independente da eficácia dos controles. Dessa avaliação são definidos e implantados planos de ação, caso sejam identificadas fragilidades nos controles.

A gestão de riscos compreende várias categorias de riscos, como: estratégicos, de governança, atuarial, contraparte, mercado, liquidez, operacional, legal, regulatório e solvência, provenientes de suas atividades e operações e que podem afetar, em maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e operacionais.

Em 2013, como resultado e marco de uma nova cultura de gestão de riscos, destaca-se o lançamento e a divulgação da Política de Gestão de Riscos, aprovada pelo Conselho Deliberativo, e o treinamento básico dos empregados da Fundação em riscos e controles internos e, em continuidade ao programa de gerenciamento de riscos iniciado em 2012, foram realizadas as autoavaliações de controles do segundo grupo de riscos, priorizados de acordo com sua relevância.

b) Riscos relacionados à gestão assistencial

Os principais riscos inerentes à gestão assistencial estão relacionados à insuficiência de receitas para fazer frente às despesas assistenciais, em função de diversos fatores, como: aumento dos custos dos tratamentos médicos, de novos procedimentos incluídos periodicamente no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, da incorporação de novas tecnologias na área de saúde, do aumento de utilização decorrente do envelhecimento da massa de participantes e da excelência da rede credenciada ofertada.

O gerenciamento dos riscos inclui o monitoramento do equilíbrio dos diversos planos de benefícios assistenciais apresentando resultados periódicos à apreciação da Diretoria, Comitê de Saúde e Conselhos.

A SABESPREV monitora continuamente os indicadores de utilização dos planos e as despesas assistenciais.

A sazonalidade da ocorrência dos eventos ao longo do ano é um fator importante que pode influenciar as provisões dos sinistros.

Com a internalização das atividades da gestão da rede credenciada, busca-se, entre outros objetivos, o estabelecimento de preços compatíveis e aderentes ao mercado. Além desse aspecto, a rede credenciada está sujeita a monitoramento constante por meio de auditorias médicas (internas e terceirizadas) e pesquisas com os participantes, atuações importantes de gestão de riscos e controle de qualidade e despesas. Além disso, os participantes participam do monitoramento das despesas assistenciais pelo acompanhamento dos extratos periódicos de utilização e cobrança dos procedimentos utilizados. Todos os planos atendem ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, estipulados pela ANS. Os procedimentos de mais alta complexidade e internações passam por regulação médica para sua aprovação.





c) Risco operacional

O risco operacional é representado pela perda resultante de processos internos, pessoas e sistemas inadequados ou falhos e de eventos externos.

Essa definição inclui o risco legal, mas exclui o estratégico e o de governança.

A atividade de monitoramento e gerenciamento de risco operacional é executada por todas as áreas da SABESPREV, por meio de processo formal de autoavaliação (Control Self Assessment), suportado por sistema informatizado e realizado anualmente, de acordo com priorização e programação previamente estabelecida pela Diretoria Executiva e apresentada ao Conselho Deliberativo. Os controles também são testados, de forma independente, pela Auditoria Interna da Patrocinadora Sabesp.

d) Segurança da Informação

Em aderência às exigências legais, regulamentares e aos padrões de mercado, a Diretoria priorizou ações para o aperfeiçoamento das medidas de segurança das informações. Como aspecto relevante, destaca-se a elaboração e publicação da Política de Segurança da Informação, aprovada pelo Conselho Deliberativo, que estabelece as diretrizes da proteção das informações da Fundação. Ainda em 2013, foi elaborado e publicado normativo estabelecendo as medidas de segurança de acesso lógico às informações mantidas nos sistemas da Fundação.

e) Atuação dos Conselhos Deliberativo e Fiscal

Os Conselhos, Deliberativo e Fiscal, mantiveram seus procedimentos de trabalho, incluindo uma agenda anual de reuniões e aperfeiçoamento da metodologia de trabalho, possibilitando uma melhor atuação e interação entre si e com a Diretoria Executiva da SABESPREV.

f) Ouvidoria

A área de Ouvidoria, constituída desde 2003, está estruturada para atender às demandas dos participantes, observando, também, as exigências da ANS, o princípio da transparência no relacionamento da Fundação com seus participantes, seguindo as diretrizes do Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva. Houve, em 2013, redução no número de ocorrências de atendimentos aos participantes, em função das ações desenvolvidas pela Fundação e Ouvidoria. A Ouvidoria reporta seus resultados no site da Fundação.

g) Instrumentos organizacionais e procedimentos

A SABESPREV, em 2013, deu continuidade ao desenvolvimento e à atualização de seus instrumentos organizacionais, buscando sempre a adoção das melhores práticas de governança.





17. PARTES RELACIONADAS

As partes relacionadas da SABESPREV são as Patrocinadoras e os participantes, cujo relacionamento ocorre por intermédio de Convênio de Adesão, com as primeiras, para oferecimento dos planos de benefícios para os seus empregados.

Remuneração da Administração O quadro atual de diretores da SABESPREV é composto por 2 empregados cedidos pela Patrocinadora SABESP, cujos custos são integralmente reembolsados, e por 2 empregados da própria SABESPREV.

Em 2013 a remuneração dos diretores da SABESPREV teve como referencial a Patrocinadora SABESP.












Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis

Aos Administradores, Conselheiros, Participantes e Patrocinadores da Fundação Sabesp de Seguridade Social - Sabesprev São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Sabesp de Seguridade Social - Sabesprev (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado (representado pelo somatório de todos os planos de benefícios administrados pela Fundação Sabesp de Seguridade Social - Sabesprev, aqui denominado de consolidado, por definição da Resolução CNPC nº 8) em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, e as demonstrações individuais por plano de benefício que compreendem as demonstrações do ativo líquido, da mutação do ativo líquido, do plano de gestão administrativa e das obrigações atuariais por plano para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis

A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da





Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Fundação Sabesp de Seguridade Social - Sabesprev e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2013 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC.

Ênfase

Déficit técnico do Plano de Benefícios Básico

Conforme mencionado na nota explicativa nº 13 às demonstrações contábeis da Entidade, com o objetivo de equacionar o déficit técnico, que em 31 de dezembro de 2013 é de R$ 687.546 mil, a Fundação Sabesp de Seguridade Social - Sabesprev propôs a migração dos participantes do plano de Benefícios Básico para o plano Sabesprev Mais. Por meio de liminar proferida pelo Juízo da 8ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo no processo movido pelas entidades representativas dos empregados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP, a migração dos participantes foi impedida. Por recomendação de seu atuário, a equalização do déficit deveria ser feita mediante contribuições extraordinárias a serem realizadas pelo patrocinador, participantes ativos, autopatrocinados, assistidos e os participantes aguardando o benefício proporcional diferido. Em função da liminar mencionada anteriormente, no exercício de 2013, não foram feitas contribuições extraordinárias. Nossa opinião não contém ressalva em relação a esse assunto.

Outros assuntos

Examinamos, também, informações suplementares sobre o plano de gestão assistencial, compreendendo o balanço patrimonial, as demonstrações de resultados, de resultados abrangentes, da mutação do patrimônio líquido, do fluxo de caixa e do valor adicionado, assim como as correspondentes principais práticas contábeis e demais notas explicativas, apresentadas na nota explicativa nº 19 às demonstrações contábeis. Essas informações suplementares foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e constatamos que, conforme nota explicativa nº 8 às demonstrações contábeis da gestão assistencial, a Fundação Sabesp de Seguridade Social - Sabesprev, constitui provisão para eventos ocorridos e não avisados (PEONA) conforme critério de cálculo definido pela Resolução Normativa nº 209/2009, alterada pela Resolução Normativa nº 274/2011, que preveêm percentuais mínimos para a constituição dessa provisão para os 12 primeiros meses de operação pelas operadoras de planos privados





de assistência à saúde, ou até que haja a aprovação pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, de metodologia de cálculo desenvolvida pela Entidade, definido em Nota Técnica Atuarial de Provisões (NTAP). Devido a Entidade não nos ter apresentado o cálculo de PEONA, por meio de metodologia própria aplicável a sua massa de participantes, não foi possível concluir, acerca dessa provisão, constituída em 31 de dezembro de 2013, no montante de R$ 21.301 mil. Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos, se houver, do assunto mencionado neste parágrafo, as informações supracitadas do plano de gestão assistencial, estão adequadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.

São Paulo, 26 de março de 2014.

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Zenko Nakassato Carlos Omar Abdo Contador CRC 1SP160769/O-0 Contador CRC 1SP205629/O-3





Parecer do Conselho Fiscal nº 02/2014

Destinatário: Conselho Deliberativo da Fundação Sabesp de Seguridade Social – SABESPREV

Assunto: Demonstrações Contábeis da Gestão de Saúde do exercício findo em 31 de dezembro de 2013.

O Conselho Fiscal da Fundação Sabesp de Seguridade Social – SABESPREV, no uso de suas atribuições regulamentares, cumprindo o que determina o artigo 46 do Estatuto Social da SABESPREV, em reunião ordinária realizada em 28 de março de 2014, concluiu o exame das demonstrações contábeis, da gestão de saúde, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração da Mutação do Patrimônio Social, Demonstração do Fluxo de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado, Demonstração de Resultado Abrangente e Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis.

O Conselho Fiscal, de forma unânime, não aprova as demonstrações contábeis da gestão de saúde do exercício de 2013 da SABESPREV, devido aos apontamentos:

a) Até esta data, o conselho fiscal não recebeu resposta definitiva sobre a individualização das responsabilidades sobre os erros e falhas, a partir da contratação do consórcio Impacto & Benner;

b) Também não foi apresentado a este conselho o valor definitivo dos prejuízos financeiros causados pelos erros e falhas descritos acima;

c) O conselho fiscal, até esta data, não recebeu garantias de que o valor de R$ 24.551 mil será recuperado; d) O conselho fiscal não recebeu nenhuma informação quanto ao ressarcimento dos prejuízos, conforme

descrito nos itens “a”, “b” e “c”.

São Paulo, 28 de março de 2014.

Miguel Ângelo Ferreira Teixeira Maria Aparecida Cordelini Presidente Conselheira Alba Valéria Moraes Amaral Rocha Plínio Montoro Filho Conselheira Conselheiro Suplente





Manifestação do Conselho Deliberativo

ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERAT IVO

Nº 04/2014 Data: 28/03/2014 Horário : 17h Local: Alameda Santos, 1827 – 14º andar – Cerqueira Cesar – São Paulo/SP – Sala da Presidência Participantes: Sr. Edison Raul Barretti – Presidente, Sra. Mara Regina Samensatto Ramos, Sr. Gabriel Satti, Sr. Danilo Grimaldi e Sr. Ademir Andrade de Oliveira – Conselheiros Titulares.

Convidados: Sr. Nilton João dos Santos – Conselheiros Suplentes; Sra. Liège Oliveira Ayub – Diretora-Presidente da SABESPREV; Sr. Cesar Soares Barbosa – Diretor de Previdência da SABESPREV; Sr. José Mauro de Melo – Diretor de Saúde da SABESPREV; Sr. Ademir dos Santos – Diretor de Gestão da SABESPREV; Sr. Carlos Alberto de Sousa – Gerente de Finanças e Controladoria da SABESPREV; e Sr. Carlos Omar Abdo, Sócio da empresa KPMG Auditores Independentes.

Ausência Justificada: Sr. Agnaldo Pacheco Sampaio – Vice-Presidente e seu suplente Sr. Valter Mendonça Guilherme.

Abertura dos trabalhos

Ao dar início aos trabalhos, o Sr. Edison informou que a pauta seria constituída pelos seguintes assuntos:

A. DELIBERAÇÕES

1. Demonstrações Contábeis da Gestão Previdencial dos exercícios findos em 31/12/2013 e 2012; e 2. Demonstrações Contábeis da Gestão Assistencial dos exercícios findos em 31/12/2013 e 2012.

1. Demonstrações Contábeis da Gestão Previdencial dos exercícios findos em 31/12/2013 e 2012: O Sr. Carlos Alberto iniciou pela apresentação das demonstrações contábeis dos exercícios findos em 31/12/2013 e 2012, relativas à gestão previdencial, elaboradas conforme estabelecido pela Resolução CGPC nº 28/2009 e Resolução CNPC nº 08/2011, contendo: balanços patrimoniais consolidados; demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio social; demonstrações da mutação do ativo líquido por planos de benefícios (Plano de Benefícios Básico, SABESPREV MAIS e Plano de Reforço de Benefícios); demonstrações do ativo líquido por planos de benefícios; demonstrações do Plano de Gestão Administrativa (PGA) consolidada e por planos de benefícios; demonstrações das obrigações atuariais por planos de benefícios; e Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis. Na sequência, o Sr. Carlos Omar informou que as Demonstrações Contábeis da Gestão Previdencial foram auditadas pelos auditores da empresa KPMG Auditores Independentes, estão de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC, bem como apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da SABESPREV e individual por plano de benefício em 31/12/2013 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o





exercício findo naquela data. Adicionalmente, informou que os números estão íntegros e não foi verificada qualquer situação de insolvência no curto prazo. Após a exposição e esclarecimentos das dúvidas, os senhores conselheiros tomaram conhecimento do Parecer do Conselho Fiscal da SABESPREV nº 01/2014, de 28/03/2014 e por entenderem que a ênfase mencionada nele não guardam relação com a integridade das demonstrações contábeis e, também, com base no relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis, emitido pelos auditores independentes da empresa KPMG Auditores Independentes, deliberaram, por unanimidade, pela aprovação das Demonstrações Contábeis da Gestão Previdencial dos exercícios findos em 31/12/2013 e 2012.

2. Demonstrações Contábeis da Gestão Assistencial dos exercícios findos em 31/12/2013 e 2012: O Sr. Carlos Alberto apresentou as demonstrações contábeis dos exercícios findos em 31/12/2013 e 2012, relativas à gestão assistencial, elaboradas conforme estabelecido pela Resolução Normativa – RN nº 274/2011, da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, contendo: balanços patrimoniais; demonstrações de resultados do exercício; demonstrações das mutações do patrimônio líquido; demonstrações de resultados abrangentes; demonstrações dos fluxos de caixa – método direto; demonstrações do valor adicionado; e Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis. Na sequência, O Sr. Carlos Omar informou que as Demonstrações Contábeis da Gestão Assistencial foram auditadas pelos auditores da empresa KPMG Auditores Independentes, e que estão de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, bem como estão adequadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Após a exposição e esclarecimentos das dúvidas, os senhores conselheiros tomaram conhecimento do Parecer do Conselho Fiscal da SABESPREV nº 02/2014, de 28/03/2014, o qual não recomendou a aprovação das demonstrações contábeis em referência. Os senhores conselheiros entenderam que os apontamentos feitos pelo Conselho Fiscal em seu parecer dizem respeito tão somente a um item específico das demonstrações contábeis, sem óbice a qualquer outro aspecto. Sendo assim, e com base no relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis, emitido pelos auditores independentes da empresa KPMG Auditores Independentes, os senhores conselheiros deliberaram, por unanimidade, pela aprovação das Demonstrações Contábeis da Gestão Assistencial dos exercícios findos em 31/12/2013 e 2012.

Encerramento: Franqueada a palavra e não havendo qualquer outro pronunciamento, o Presidente encerrou a reunião, determinando que fosse lavrada a presente ata, que, lida e achada conforme, segue assinada por mim, Marilia Tedim Ferreira, que secretariei a reunião, e pelos participantes.

Edison Raul Barretti Presidente

Mara Regina Samensatto Ramos

Conselheira Gabriel Satti Conselheiro

Danilo Grimaldi Conselheiro

Ademir Andrade de Oliveira

Conselheiro

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Demonstrações Contábeis Gestão Assistencial · Carlos Alberto de Sousa Gerente de Finanças e Controladoria Contador CRC 1SP 231061/O-0 . Demonstrações Financeiras 2013 Gestão