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Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Superintendência Regional no Estado do Ceará Coordenação de Engenharia Serviço de Projetos RELATÓRIO DO ANTEPROJETO IMPLANTAÇÃO DE PASSARELAS PARA TRAVESSIA DE PEDESTRES NAS RODOVIAS BR-020, BR-116, BR-222 E BR-304 Maio/2016

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes ... · d) Como complemento às rampas de acesso, deverão ser adotadas escadas nas extremidades das passarelas, visando tornar

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Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Superintendência Regional no Estado do Ceará

Coordenação de Engenharia

Serviço de Projetos

RELATÓRIO DO ANTEPROJETO

IMPLANTAÇÃO DE PASSARELAS PARA TRAVESSIA DE PEDESTRES NAS

RODOVIAS BR-020, BR-116, BR-222 E BR-304

Maio/2016

Maio/2016

RELATÓRIO DO ANTEPROJETO 1. APRESENTAÇÃO Com o objetivo de reduzir os índices de atropelamentos, aumentar a segurança e fluidez no trânsito constatou-se a necessidade de implantação de passarelas de pedestres garantindo maior mobilidade e segurança aos mesmos ao atravessar de um lado ao outro das principais Rodovias Federais no Estado do Ceará, em especial em trechos duplicados dentro da Região Metropolitana de Fortaleza. As Rodovias BR-020, BR-116, BR-222 estão inseridas dentro da Região Metropolitana de Fortaleza, onde se desenvolvem em plataformas duplicadas de duas ou três faixas de tráfego por sentido, em alguns trechos com vias marginais implantadas, e de alto volume de tráfego, tanto de veículos leves como veículos comerciais. São importantes vias de acesso à Região Central de Fortaleza, cujas regiões marginais encontram-se altamente adensadas, com residências, escolas, hospitais e indústrias. Para o Projeto Executivo a ser elaborado a partir deste Anteprojeto, o Decreto nº 8.080, de 20 de agosto de 2013, que altera o Decreto nº 7.581, de 11 de outubro de 2011, regulamentador do Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC (de que trata a Lei nº 12.462/2011, de 05 de agosto de 2011) em seu Art. 66, versa sobre análise e aceitação do projeto, no caso de contratação integrada. Para os Projetos de Engenharia advindos das Contratações Integradas em empreendimentos do DNIT, a IS/DG nº 02 estabelece as diretrizes para sua análise e aceitação. 2. OBJETIVO Este Anteprojeto tem por objetivo apresentar as informações e requisitos técnicos mínimos necessários para a caracterização do objeto a ser contratado, tornando viável a definição da concepção geral das novas implantações. O documento permite a estimativa de custo global de referência, a partir de estudos preliminares, dados e informações de projetos já aprovados pelo DNIT. 3. LOCALIZAÇÃO LOTE 01: RODOVIA: BR-116/CE – 06 (seis) Passarelas a implantar

Trecho: Fortaleza (Avenida 13 de Maio) – Div. CE/PE

Subtrecho: Fortaleza (Avenida 13 de Maio) – Acesso Sul de Messejana

Segmento: Km 0,00 – Km 11,8 (SNV 2015)

Extensão: 11,8 km

PNV Inicial: 116BCE0015

PNV Final: 116BCE0015

Passarela 1: Km 3,6 (Makro Atacadista)

Passarela 2: Km 6,3 (DNIT)

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Passarela 3: Km 7,3 (White Martins)

Passarela 4: Km 8,0 (Pampulha)

Passarela 5: Km 9,3 (Pau de Arara) RODOVIA: BR-222/CE – 03 (três) Passarelas a implantar

Trecho: Fortaleza (Avenida Bezerra de Menezes) – Div. CE/PI

Subtrecho: Fortaleza (Avenida Bezerra de Menezes) – P/CAUCÁIA

Segmento: Km 0,00 – Km 5,4 (SNV 2015)

Extensão: 5,4 km

PNV Inicial: 222BCE0015

PNV Final: 222BCE0015

Passarela 6: Km 0,3 (Universidade Federal do Ceará)

Passarela 7: Km 1,0 (Escola Militar dos Bombeiros)

Passarela 8: Km 1,4 (Terminal do Antônio Bezerra) LOTE 02: RODOVIA: BR-116/CE – 05 (cinco) Passarelas a implantar

Trecho: Fortaleza (Avenida 13 de Maio) – Div. CE/PE

Subtrecho: Acesso Sul de Messejana – Acesso Sul de Horizonte

Segmento: Km 11,8 – Km 41,5 (SNV 2015)

Extensão: 29,7 km

PNV Inicial: 116BCE0020

PNV Final: 116BCE0060

Passarela 1: Km 12,5

Passarela 2: Km 16,3 (Marglass/Fort Pneus)

Passarela 3: Km 20,0 (Jabuti)

Passarela 4: Km 25,4 (Itaitinga)

Passarela 5: Km 41,0 (Horizonte)

RODOVIA: BR-020/CE – 06 (seis) Passarelas a implantar

Trecho: Div. PI/CE – Porto do Mucuripe (Contorno de Fortaleza)

Subtrecho: Entr. BR-222 – Entr. CE-040 (P/ Messejana)(Contorno de Fortaleza)

Segmento: Km 406,6 – Km 432,9 (SNV 2015)

Extensão: 26,3 km

PNV Inicial: 020BCE0660

PNV Final: 020BCE0660

Passarela 6: Km 413,7 (Escola José Assis de Oliveira/Siqueira)

Passarela 7: Km 416,3 (Galpão Rabelo/Alto Alegre)

Passarela 8: Km 417,8 (Durametal/Conjunto Industrial)

Passarela 9: Km 419,9 (Posto Pioneiro)

Passarela 10: Km 423,1 (Fortex/Direcional)

Passarela 11: Km 429,8 (Makro Engenharia)

Maio/2016

RODOVIA: BR-222/CE – 06 (seis) Passarelas a implantar

Trecho: Fortaleza (Avenida Bezerra de Menezes) – Div. CE/PI

Subtrecho: Fortaleza (Avenida Bezerra de Menezes) – Entr. BR-020

Segmento: Km 0,00 – Km 11,4 (SNV 2015)

Extensão: 11,4 km

PNV Inicial: 222BCE0015

PNV Final: 222BCE0030

Passarela 12: Km 4,3 (Assaí Atacadista)

Passarela 13: Km 6,7 (Posto Canindé)

Passarela 14: Km 8,2 (Posto Cosan)

Passarela 15: Km 8,6 (Comunidade Tapeba Sobradinho)

Passarela 16: Km 9,1 (Araturi)

Passarela 17: Km 10,3 (Nova Metrópole)

RODOVIA: BR-304/CE – 01 (uma) Passarela a implantar

Trecho: Entr. BR-116 (Boqueirão do Cesário) – Div. CE/RN

Subtrecho: Entr. CE-123 – Entr. CE-040

Segmento: Km 40,2 – Km 46,8 (SNV 2015)

Extensão: 6,6 km

PNV Inicial: 304BCE0030

PNV Final: 304BCE0030

Passarela 18: Km 45,9 (Aracati)

Maio/2016

3.1. Mapas De Localização

Maio/2016

4. CONCEPÇÃO GERAL

4.1 Premissas A escolha do método executivo de uma passarela de pedestre passa, a princípio, pelo aspecto técnico, buscando a solução ideal para a situação geográfica existente. Ao mesmo tempo, é preciso enquadrar-se dentro uma realidade econômica que torne o projeto viável. Passarelas são Obras de Arte Especiais destinadas, essencialmente, ao tráfego de pedestres e, eventualmente, ao de ciclistas. A construção de uma passarela é necessária sempre que se identificar a necessidade da segregação do tráfego de veículos do cruzamento de pedestres, aumentando, consequentemente, a segurança desses e facilitando o fluxo de tráfego. Na sua travessia, o usuário deve ser compelido a usar a passarela, para isso, as rampas de acesso devem ter início e fim em pontos de atração naturais, tais como cruzamentos de ruas, saídas de fábricas, escolas, etc. O crescente desenvolvimento das técnicas de construção aliado à necessidade de aumentar a competitividade e a produtividade das obras vem estimulando a industrialização da construção civil. A necessidade de se garantir prazos, consumos, custos compatíveis, segurança, qualidade e redução dos desperdícios, visando à durabilidade da construção, ampliando sua vida útil e reduzindo futuros custos com manutenção e reparos, obrigam o empreendedor e o construtor a buscar metodologias e processos construtivos amplamente utilizados, com resultados positivos já comprovados. O projeto executivo das OAE's, de responsabilidade da empresa vencedora do certame, deverá ser desenvolvido conforme o Manual de Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários - Instruções para apresentação de Relatório (IPR 727), o Manual de Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários - Escopos Básicos para Instrução de Serviços (IPR 726) e demais manuais do DNIT relacionados a projetos, no que couber. Apesar de já haver construído um número significativo de passarelas, o DNIT não consolidou padrões para seus projetos. Sendo assim, além dos requisitos funcionais, em especial ao atendimento da NBR 9050, o projetista das OAE's deverá observar o seguinte: a) Assim como determinado no item 6.4 da NBR 6118:2003, a agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre a estrutura e deve ser classificada de acordo com a tabela 6.1 da referida norma. Tendo em vista a emissão de dióxido de carbono pelos veículos, assim como o ambiente agressivo típico do litoral cearense, a classe de agressividade ambiental mínima a ser adotada é III - Forte; b) Visando a segurança dos pedestres e dos veículos, deverá ser prevista a utilização de telas laterais de, no mínimo, 1,80m de altura, uma vez que tais dispositivos evitam quedas de pessoas e dificultam o arremesso de objetos na via;

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c) Deverá ser prevista a utilização de barreiras físicas como cercas ou alambrados, no sentido da via, visando impedir que os pedestres atravessem pela pista de rolamento, induzindo-os a utilizarem a passarela; d) Como complemento às rampas de acesso, deverão ser adotadas escadas nas extremidades das passarelas, visando tornar a travessia mais atrativa para usuários sem restrições quanto ao deslocamento. As escadas deverão ser cobertas e possuir piso antiderrapante, guarda corpo e largura útil nos mesmos padrões da passarela. e) É necessária a adoção de pisos antiderrapantes nas passarelas de pedestres como importante elemento de prevenção de acidentes e segurança dos usuários. As tabelas a seguir apresentam uma discriminação da concepção geral mínima que deverá ser adotada no desenvolvimento dos Projetos das passarelas, sendo que as concepções finais apresentadas no Projeto da contratada deverão atender às condições de campo, com desempenho igual ou superior aos determinados pelo Anteprojeto. LOTE 01:

ITEM BR KM GABARITO

LIVRE MÍNIMO (M)

EXTENSÃO MÍNIMA DA TRAVESSIA

(M)

LARGURA MÍNIMA DA

PLATAFORMA (M)

INLCINAÇÃO MÁX RAMPA

(%)

LARGURA MÍNIMA RAMPA

(M)

1 116 3,6 6,00 58,00 2,00 8,33 2,00

2 116 6,3 6,00 58,00 2,00 8,33 2,00

3 116 7,3 6,00 58,00 2,00 8,33 2,00

4 116 8 6,00 58,00 2,00 8,33 2,00

5 116 9,3 6,00 58,00 2,00 8,33 2,00

6 222 0,3 6,00 51,00 2,00 8,33 2,00

7 222 1 6,00 51,00 2,00 8,33 2,00

8 222 1,4 6,00 51,00 2,00 8,33 2,00

(*) Passarelas 1 a 5 deverão possuir 3 rampas, sendo duas nas laterais e uma no centro, para atender a ciclovia no canteiro central.

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LOTE 02:

ITEM BR KM GABARITO

LIVRE MÍNIMO (M)

EXTENSÃO MÍNIMA DA

TRAVESSIA (M)

LARGURA MÍNIMA DA

PLATAFORMA (M)

INLCINAÇÃO MÁXIMA

RAMPA (%)

LARGURA MÍNIMA

RAMPA (M)

1 116 12,5 6,00 59,00 2,00 8,33 2,00

2 116 16,3 7,00 30,00 2,00 8,33 2,00

3 116 20 7,00 28,00 2,00 8,33 2,00

4 116 25,4 7,00 28,00 2,00 8,33 2,00

5 116 41 7,00 48,00 2,00 8,33 2,00

6 020 413,7 7,00 49,00 2,00 8,33 2,00

7 020 416,3 7,00 72,00 2,00 8,33 2,00

8 020 417,8 7,00 48,00 2,00 8,33 2,00

9 020 419,9 7,00 48,00 2,00 8,33 2,00

10 020 423,1 7,00 60,00 2,00 8,33 2,00

11 020 429,8 7,00 38,00 2,00 8,33 2,00

12 222 4,3 6,00 52,00 2,00 8,33 2,00

13 222 6,7 6,00 43,00 2,00 8,33 2,00

14 222 8,2 6,00 43,00 2,00 8,33 2,00

15 222 8,6 6,00 43,00 2,00 8,33 2,00

16 222 9,1 6,00 35,00 2,00 8,33 2,00

17 222 10,3 6,00 32,00 2,00 8,33 2,00

18 304 45,9 7,00 60,00 2,00 8,33 2,00

(*)

Passarela 1 deverá possuir 3 rampas, sendo duas nas laterais e uma no centro, para atender a ciclovia no canteiro central.

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4.2 Normas e Instruções

O licitante deverá obedecer às Normas e Instruções do DNIT cabíveis a cada item

definido, introduzindo as necessárias adequações e adaptações, considerando as

particularidades e o objetivo dos serviços. As Instruções e Especificações de Serviço

constantes de documentos do DNER e em vigor no DNIT, não deverão ser transcritas,

bastando citá-las, redigindo apenas as alterações propostas.

Os projetos das passarelas serão desenvolvidos de acordo com o previsto na IS-228 das

Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, ed. 2006, do DNIT,

no Manual de Projeto de Obras de arte Especiais, ed. 1996, Manual de Construção de

Obras de arte Especiais, ed. 1995, todos do extinto DNER, e com as Normas da ABNT

abaixo relacionadas, dentre outras:

- NBR 8.800/2008 – Projeto de estruturas de aço e estruturas mistas de aço e concreto

de edifícios.

- NBR 9.050/2004 Versão corrigida 2005 – Acessibilidade de pessoas portadoras de

deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos.

- NBR 6.118/2014 – Projeto de estruturas de concreto - Procedimento.

- NBR 6.122/2010 – Projeto e execução de fundações - Procedimento.

- NBR 6.123/1988 – Forças devido ao vento em edificações - Procedimento.

- NBR 7.188/2013 – Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestre -

Procedimento.

- NBR 8.953/2009 - Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa específica,

por grupos de resistência e consistência.

- NBR 8.681/2003 Versão corrigida 2004 – Ações e segurança nas estruturas -

Procedimento.

- NBR 9.062/2006 – Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado.

- NBR 10.839/1989 – Execução de obras de arte especiais em concreto armado e

protendido – Procedimento.

- NBR 12.655/2006 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento -

Procedimento.

- NBR 12.654/1992 Versão corrigida 2000 – Controle tecnológico de materiais

componentes do concreto – Procedimento.

- NBR 14.931/2003 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento.

- NBR 7.480/2007 – Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado –

Especificação.

- NBR 7.211/2009 – Agregados para concreto – Especificação.

- NBR 10.908/2008 – Aditivos para argamassa e concreto - Ensaios de caracterização.

- NBR 11.768/1992 – Aditivos para concreto de cimento Portland – Especificação.

- NBR 12.317/1992 – Verificação de desempenho de aditivos para concreto –

Procedimento.

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- NBR 15.577/2008 – Agregados – Reatividade álcali-agregado.

- ASTM A588 (CG) – Especificação de Aço Estrutural de Alta Resistência a Corrosão

Atmosférica, para o caso de peças estruturais metálicas.

Em caso de conflito entre as Normas do DNIT e as da ABNT, prevalecerão as prescrições

das Normas da ABNT.

Elementos de aço: caso sejam utilizados, como não existe Norma Brasileira, o seu

dimensionamento (e ligações) poderá ser feito considerando as normas estrangeiras para

pontes metálicas reconhecidas internacionalmente, como:

a) Norma AASHTO - Standard Specifications for Highway Bridges - 17ª Edition 2002.

b) Normas Alemã, Inglesa e Canadense.

4.3 Relatório Fotográfico

O Relatório Fotográfico dos locais previstos para a instalação das passarelas foi elaborado a partir de imagens do Google Earth PRO, visando contribuir com um melhor reconhecimento das condições locais de cada passarela. Este Relatório, no entanto, não tem como objetivo excluir a necessidade de realização de visita técnica aos locais determinados.

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4.3.1 Relatório Fotográfico – LOTE 01

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4.3.2 Relatório Fotográfico – LOTE 02

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4.4 Sondagens Preliminares As sondagens preliminares foram executadas pelo Consórcio HOLLUS – ASTEP, detentor do Contrato DNIT PP-00.0780/2013-00, cujo objeto é a prestação de Serviços Técnicos para a Caracterização Estrutural de Rodovias e Estudos Geotécnicos nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Metodologia Na execução das sondagens foi utilizada sonda rotativa ROLATEC modelo RL-48 de avanço hidráulico, empregando-se: coroa de widia de diâmetros 101/86mm para os solos e coroa diamantada de diâmetro 86/76mm para rocha, barrilete simples para perfuração em solos e barrilete duplo na rocha. As sondagens foram feitas atendendo aos requisitos contidos nos Procedimentos Mínimos para a Atividade 8 constantes no edital 177/2013 além de seguir as recomendações e diretrizes das seguintes especificações:

- NBR 6484: Sondagens de simples reconhecimento com SPT. - NBR 6502: Rochas e solos. - ABGE: Manual de Sondagens, Antigo Boletim Nº 3.

Os testemunhos foram recolhidos em solos e em rocha com barrilete. As amostras do ensaio SPT foram coletadas a cada metro de profundidade em solo através do amostrador padrão e acondicionadas em sacolas plásticas, identificando a sondagem e a profundidade da amostragem. Os índices de penetração foram obtidos pela cravação do amostrador padrão através de quedas sucessivas do martelo padronizado com massa de ferro de 65kg caindo da altura de 75cm, até se atingir a penetração de 45 cm, anotando-se o número de golpes necessários à cravação de cada 15cm do referido amostrador padrão. O barrilete simples usado na perfuração de solos tem um comprimento livre de 1,5m. Ao longo do horizonte constituído por solos, o furo foi revestido com tubos de aço de diâmetro interno de 101/86mm. Ao atingir o topo rochoso, foi iniciada a perfuração com o emprego de barrilete duplo, com comprimento livre de 3m. Nos trechos em solos, a sondagem foi executada sem água, com coleta contínua de amostras e medida de SPT (Standard Penetration Test). As amostras de solo e rocha recuperadas foram acondicionadas obedecendo a sequência da perfuração em caixas de plástico com divisões apropriadas. Conforme Figuras 2 e 3, abaixo, é mostrado o equipamento durante a realização de furos de sondagem SPT. Correlação Energética – Ensaio SPT Manual X Automático O Consórcio Hollus/Astep determinou a correlação energética do equipamento utilizado para a obtenção do SPT, com dados obtidos durante ensaio realizado com

Maio/2016

acompanhamento técnico do DNIT. Todas as informações referentes à realização da correlação energética realizada estão detalhadas nos Relatórios de Andamento, cuja mídia digital está anexada no processo-base. Resultados das Sondagens Mistas A tabela abaixo apresenta a identificação das sondagens realizadas, sendo que foram feitos 3 furos por local, um no bordo direito, um no bordo esquerdo e um no meio.

Nas páginas a seguir são apresentados os boletins de sondagem, identificados conforme a tabela acima.

ITEM BR KMIDENTIFICAÇÃO

DA SONDAGEMPOSIÇÃO ITEM BR KM

IDENTIFICAÇÃO

DA SONDAGEMPOSIÇÃO

SM-18D Direita SM-26D Direita

SM-18M Meio SM-26M Meio

SM-18E Esquerda SM-26E Esquerda

SM-21D Direita SM-7D Direita

SM-21M Meio SM-7M Meio

SM-21E Esquerda SM-7E Esquerda

SM-20D Direita SM-8D Direita

SM-20M Meio SM-8M Meio

SM-20E Esquerda SM-8E Esquerda

SM-19D Direita SM-15D Direita

SM-19M Meio SM-15M Meio

SM-19E Esquerda SM-15E Esquerda

SM-17D Direita SM-9D Direita

SM-17M Meio SM-9M Meio

SM-17E Esquerda SM-9E Esquerda

SM-16D Direita SM-10D Direita

SM-16M Meio SM-10M Meio

SM-16E Esquerda SM-10E Esquerda

SM-1D Direita SM-11D Direita

SM-1M Meio SM-11M Meio

SM-1E Esquerda SM-11E Esquerda

SM-2D Direita SM-12D Direita

SM-2M Meio SM-12M Meio

SM-2E Esquerda SM-12E Esquerda

SM-3D Direita SM-24D Direita

SM-3M Meio SM-24M Meio

SM-3E Esquerda SM-24E Esquerda

SM-4D Direita SM-13D Direita

SM-4M Meio SM-13M Meio

SM-4E Esquerda SM-13E Esquerda

SM-14D Direita SM-23D Direita

SM-14M Meio SM-23M Meio

SM-14E Esquerda SM-23E Esquerda

SM-5D Direita SM-22D Direita

SM-5M Meio SM-22M Meio

SM-5E Esquerda SM-22E Esquerda

SM-6D Direita SM-25D Direita

SM-6M Meio SM-25M Meio

SM-6E Esquerda SM-25E Esquerda

25

213,6

6,3

9,4

47,030427

26 222

222

1 020

2 020

3 020

9 116

4 020

5 020

6 020

116

10 116

11 116

12 116

7 116

8

16 116

13 116

14 116

116

222

18 222

19 222

20 222

409,9

413,7

416,3

417,8

423,1

15

429,8

0,0

16,3

20,0

25,0

7,3

8,0

9,4

12,5

222

22 222

23

10,4

6,8

8,0

116 41,017

0,0

1,0

1,6

5,0

Maio/2016

4.5 Cadastros Topográficos

O Cadastro topográfico dos locais previstos para a instalação das passarelas foi executado pela equipe de topografia da Maia Melo Engenharia Ltda., detentora do Contrato DNIT 883/2012, cujo objeto é a prestação de serviços de apoio técnico à Superintendência Regional do Ceará e suas Unidades Locais. Nas páginas a seguir são apresentados os cadastros realizados.

Maio/2016

4.5.1 Cadastros Topográficos – LOTE 01

Maio/2016

4.5.2 Cadastros Topográficos – LOTE 02