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DERRUBE AS BARREIRAS DA MUDANÇA
Quando você ouve que vivemos em um mundo VUCA(1) (adaptado
da sigla em inglês que signifi ca Volátil, Incerto, Complexo e
Ambíguo), que tudo está mudando o tempo todo, que a inovação
é necessária para que você não seja tragado pelos novos
negócios, você acha que entendeu. Afi nal, você já usa aplicativos
para tudo no seu smartphone, já se hospedou no Airbnb, não
só usa Uber como conhece alguém que é motorista do serviço,
já ouviu falar em internet das coisas e sabe que seu negócio
precisa das redes sociais para sobreviver nesse mundo do
feedback imediato. Pronto, pode respirar aliviado. Escapou.
Será?
Um economista chamado Joseph Schumpeter(2) declarou que a
atitude realmente produtiva é a de inovar através do que ele chamou
de “destruição criativa”. Ele via as inovações como a chave para a
explicação dos ciclos pelos quais passava a economia. Seu tataravô
provavelmente seguiu carreira em algo ligado à energia hidráulica,
têxtil ou do ferro – se não, era agricultor. Seu bisavô já via o futuro
como máquinas a vapor, estradas de ferro ou aço; e seu avô foi um
rebelde inovador se pensou em eletricidade ou motores de combustão
interna. Na verdade, cada uma dessas três ondas estimulava um grupo
de expansão econômica e, conforme as tecnologias se consolidavam
e os investimentos demoravam para dar retorno, uma nova onda
surgia, fomentada pelo empreendedorismo e renovação econômica.
A QUINTA ONDA
Energia hidráulica
Têxteis
Ferro
1785 1845 1900 1950 1990 2020
60anos
1a onda 2a onda 3a onda 4a onda 5a onda
55anos
50anos
40anos
30anos
Vapor
Estrada de ferro
Aço
Eletricidade
Química
Motor à Combustão
Petroquímica
Aeronáutica
Eletrônica
Redes digitais
Software
Novas Mídias
A quarta onda teve a ver com eletrônica, aviação e produção em
massa, surgindo na década de 1950. Outra coisa fascinante começou
a acontecer: as ondas começaram a encurtar, e a quinta onda, que
ainda está se confi gurando e vivemos hoje, já passou da metade.
Antes do fi m da sua vida produtiva, essa onda tende a mudar e
dar lugar a alguma outra coisa, que ainda está se confi gurando
e parecerá natural para nossos fi lhos, mas, para nós, ainda é
só um ponto no horizonte. No fundo, é como se estivéssemos
dirigindo em uma estrada com neblina: estamos um pouco tensos,
porque embora saibamos que a estrada continua à frente, não
dominamos esse caminho e não sabemos como é o entorno: os
outros motoristas serão cuidadosos? Por que essa criatura está
usando farol baixo? A que hora chegaremos a nosso destino?
O que isso quer dizer no seu mar de tranquilidade? Que não basta
resignadamente aceitar as mudanças que vêm em sua direção,
e sim entender que elas vão acontecer com ou sem você. Assim
como a neblina, elas serão algo relativamente inesperado e
incontrolável, e se você e seu negócio não estiverem atentos e
abertos, oportunidades incríveis serão perdidas só porque você
achou que acompanhar o rebanho seria mais do que sufi ciente.
Você vai ter que encostar no meio-fi o e esperar tudo passar, e o que
terá acontecido quando o tempo melhorar? Olhe bem para dentro
de você: o que você tem feito, de verdade, para preparar seu carro,
seu mapa e suas provisões? Como você tem se preparado para
derrubar as barreiras da mudança e revolucionar o seu dia a dia?
COMO A MUDANÇA AFETA AS PESSOAS E AS ORGANIZAÇÕES
Uma página da Universidade de Stanford(3) traz, despretensiosamente,
um quadro que tem a intenção de indicar o que ocorre durante as
mudanças organizacionais e se parece com a fi gura abaixo:
Quando já não há tempo sufi ciente sequer para a carga de trabalho
atual, é necessário discutir as mudanças, com tudo que elas
trazem (novos laços se formando, paranoia, falta de comunicação,
desconfi ança, hostilidade, falta de paciência, competitividade e falta
de colaboração). Soa como um fi lme de terror, mas é só mais um dia
no mundo corporativo. E não, não precisam ser assim tão dramáticas.
A questão é que, embora tudo isso seja verdade e as chances de
que você tenha passado ou passará por esses processos em algum
momento de sua vida profi ssional sejam muito signifi cativas, o
primeiro passo é entender exatamente isso: que elas vão acontecer
com você e com quase todo mundo. E para ultrapassar os obstáculos
que as mudanças trazem, é preciso passar pela tríade que o alemão
Rudolf Steiner(4) já pregou há quase um século – pensar, sentir e
querer/agir, entendendo o propósito do negócio, o qualitativo e o
quantitativo envolvidos, e também o que fazer com tudo isso.
POR QUE É IMPORTANTE CONHECER
E USAR A CURVA DA MUDANÇA?
A velocidade na qual as pessoas passam pelos estágios da Curva
pode variar signifi cativamente e o tamanho do projeto de mudança
impacta diretamente nisso. Conhecer tais estágios e entender como
cada um funciona facilita na defi nição de ações que: 1) minimizem as
angústias, medos e anseios dos estágios iniciais; e 2) potencializem
os efeitos benefícios dos estágios fi nais dos processos de mudança.
OS 8 PASSOS DA MUDANÇA DE JOHN KOTTER(6)
O modelo tradicional de mudança de Kotter, de 1996, é ainda
um dos mais usados. Ele faz muito sentido quando se lida com
mudanças importantes e coloca um grande peso no papel da
liderança na condução/patrocínio do processo. Kotter diz que,
para que a mudança funcione, pelo menos 75%(7) da direção da
empresa precisa “comprar” a mudança. Então, nada acontece se
o passo 1 – o senso de urgência – não for muito bem trabalhado
até que todos estejam convencidos de que permanecer no mesmo
lugar é muito pior do que enfrentar os próximos passos.
Modelo de Mudança de John Kotter
1. Estabelecer senso de urgência:
Passo mais importante porque objetiva tornar os colaboradores
conscientes da necessidade e da urgência de mudança.
Requer diálogo transparente, aberto e convincente tanto sobre
a mudança em si, como sobre potenciais ameaças e soluções.
2. Criar uma coalizão:
Defende a defi nição de uma equipe de projeto multidisciplinar
e representativa para gerenciar todos os esforços e
incentivar os colaboradores para a mudança.
3. Desenvolver uma visão clara:
Defi ne uma visão clara sobre o que a organização quer alcançar
com a mudança dentro do prazo acordado, tornando-a mais
concreta na cabeça dos colaboradores e facilitando a obtenção de
apoio.
Ao incorporar as ideias dos colaboradores e vincular
a visão à estratégia e às metas dos colaboradores, a
obtenção de apoio fi ca mais fácil de ser alcançada.
4. Compartilhar a visão:
Representa uma comunicação de mão dupla: ao mesmo
tempo que divulga a visão, também ouve de forma genuína
os colaboradores - suas opiniões e seus anseios, angústias e
medos. Isso fomenta a obtenção de apoio real e aceitação.
5. Empoderar as pessoas para superar obstáculos:
Remove os obstáculos que poderiam minar a visão,
encoraja as novas ideias e a tomada de ação não
tradicional para endereçamento da mudança.
6. Consolidar ganhos de curto prazo:
Cria metas de curto prazo para motivar e possibilitar que todos
tenham uma ideia clara das realizações.
Reconhecer e recompensar os colaboradores
envolvidos no processo de mudança torna claro
que a mudança é valorizada na empresa.
7. Consolidar e manter em movimento:
Torna a mudança um processo contínuo, levando-o para a cultura
corporativa.
Se necessário, processos, procedimentos, sistemas internos, etc.
são adaptados para suportar o processo de transformação.
8. Ancorar a mudança:
Conecta os novos comportamentos/valores ao sucesso da empresa
e desenvolve os meios para garantir o desenvolvimento e sucessão
da liderança com base no que é valorizado a partir da mudança.
Para consolidar a mudança, todos devem continuar
a discuti-la e apoiá-la, assim como os colaboradores
devem ser avaliados com base na mesma.
MODELO ADKAR
O modelo ADKAR vem de um acrônimo em inglês, desenvolvido
pela Prosci, publicado em 2006(8) e que se traduz na lista abaixo.
Assim como os outros modelos, é linear e focado nas pessoas:
A (awareness) – consciência
Consciência da necessidade de mudança.
D (desire) – desejo
Desejo de participar e apoiar o processo.
K (knowledge) – conhecimento
Conhecer o que mudar e como mudar.
A (ability) – habilidade
Habilidades comportamentais para conduzir a mudança.
R (reinforcement) – reforço
Sustentar a mudança.
Ao aplicar o modelo ADKAR, cada área acima deve ser
avaliada para identifi cação da primeira que representa
“ponto de barreira” ao processo de mudança. A partir daí,
ações deverão ser endereçadas para redução dos riscos
e aumento das chances de sucesso do processo.
Outras abordagens de mudança:
ALGUMAS TEORIAS TRADICIONAIS
PARA FALAR DE MUDANÇA:
LEAN CHANGE MANAGEMENT(9)
É baseado em dois princípios interessantes:
1. Você não consegue controlar como as
pessoas responderão às mudanças.
2. Elas têm mais chance de fi carem satisfeitas se tiverem
algum envolvimento com o desenho dessa mudança.
É uma abordagem que supostamente mistura ciência, algumas
técnicas de mudança tradicionais, como a de Kotter(10), a
7-S Framework da McKinsey e a metodologia emprestada
de Lean Startups, que busca chegar a uma qualidade
maior e um um prazo de realização menor por meio de uma
construção compartilhada. Inclui alguns Canvas que apoiam a
aplicação, de acordo com a necessidade da organização.
Choque Surpresa ou
choque pela
mudança.
“O quê???”
Mo
ral e
Co
mp
etên
cia
Tempo
NegaçãoDescrença; procura por
provas/evidências de
que não é verdade.
“Isso não pode estar
acontecendo comigo!” Frustração/RaivaReconhecimento
de que as coisas
estão diferentes;
defensiva; ansiedade.
“Não é justo! De
quem é a culpa?”
DepressãoIncerteza; confusão; mau
humor; falta de energia.
“Por que me preocupar com
isso? Tudo acontecerá, quer
eu queira ou não.”
ExperimentaçãoEngajamento inicial com
a nova situação.
“Não posso lutar contra
isso! O que isso signifi ca
para mim e para o
meu futuro?”
Decisão/TesteAprendendo a
trabalhar na nova
situação; visão mais
positiva; novas ideias.
“O que posso fazer
para me preparar?”
AceitaçãoIntegração com
a nova realidade;
comprometimento;
entusiasmo; confi ança;
reconhecimento de
que a nova situação é
melhor do que a antiga.
“Vai fi car tudo bem.
Posso muito bem
lidar com isso.”
SUSPENDER1. Ligar-se ao que está à sua volta: ouvir o que a vida chama para fazer.
INCORPORAR7. Desempenhar: operando em sua plena totalidade.
TEORIA U
Cabeça aberta
Coração aberto
Vontade abertaDIRECIONAR3. Sentir: conectar-se com o seu coração.
2. Observar: comparecer aos lugares com a sua mente bem aberta.
6. Prototipar: integrar cabeça, coração e mãos.
DECRETAR A LEI5. Cristalizar: acessar o poder da intenção.
4. Presenciar: conectar-se com a fonte mais profunda do seu “eu” e de sua vontade
DEIXAR IR DEIXAR VIR
TEORIA U (11)
A teoria U, desenvolvida na Holanda e publicada em 2009, tem uma
proposta de implementar mudanças e aumentar a produtividade
em qualquer organização através de sete etapas defi nidas:
O crescente ritmo da inovação: as sucessivas ondas de Schumpeter
Ansiedade conectada com a perda de:• sentimento de segurança;• sentimento de competência;• senso de direção e controle.
Habilidades de concentração diminuídas.
Carga de trabalho aumentada.
Ressentimento, sentimento de traição.
“Radio peão”
Moral baixa, estresse, síndrome de Burnout, depressão e baixa produtividade.
Incerteza, ambiguidade e vulnerabilidade.
Culpa do sobrevivente, desejo de punir a organização.
Sintomas de estresse (insônia, dores de cabeça, musculares etc.).
Visão adaptada da Curva da Mudança
VISION: WHAT IS THE VISION FOR THIS CHANGE? IMPORTANCE: WHY IS THIS CHANGE IMPORTANT TO OUR ORGANIZATION?
SUCCESS MEASUREMENTS: HOW WILL WE MEASURE SUCCESS? PROGRESS MEASUREMENTS: HOW WILL WE SHOW PROGRESS TOWARDS OUR VISION?
WHO AND WHAT IS AFFECTED?: WHAT PEOPLE, DEPARTMENTS AND PROCESSES NEED TO CHANGE IN ORDER TO REALIZE OUR VISION?
HOW WILL WE SUPPORT PEOPLE?: WHAT ACTIONS WILL WE (THE CHANGE SPONSORS AND CHANGE TEAM) DO TO SUPPORT PEOPLE THROUGH THE CHANGE?
OPTIONS: A LIST OF POSSIBLE EXPERIMENTS
WHAT IS OUR PLAN? -1 MONTH NEXT PREPARE INTRODUCE REVIEWEXPERIMENTS LIKELY TO BE
INTRODUCED IN ABOUT A MONTHTHE NEXT MOST IMPORTANT
CHANGES TO INTRODUCEEXPERIMENTS BEING
PLANNED AND VALIDATEDEXPERIMENTS IN PROGRESS
EXPERIMENTS BEING REVIEWED
STRATEGIC CHANGE CANVAS
No início do processo (olhando para a ponta inicial da letra
“U”), a equipe que participa do processo de mudança precisa
entender e questionar o que já pensa e faz (o modus operandi
da organização). Seguindo pela letra “U”, vem o aprofundamento,
quando tudo que não é realmente importante deve ser deixado
de lado. Nessa etapa, a equipe deve se conectar consigo mesma
e com seu trabalho. Cada um deve entender exatamente quem
é, e o que faz, para na sequência poder vislumbrar uma situação
futura melhor. Finalmente, na subida do “U”, há a cristalização da
nova visão e das novas intenções. Utilizando métodos similares
aos do Design Thinking, aqui elaboram-se protótipos com as
novas ideias a serem testadas para, posteriormente, seguir
com a implementação e incorporação do que foi desenhado.
ENTÃO, QUAL TEORIA/MODELO USAR NO PROCESSO
DE MUDANÇA QUE ESTOU VIVENCIANDO?
Uma constatação pode facilitar ou, dependendo do ângulo, difi cultar
sua decisão: as teorias/modelos de mudança, tanto os mais
tradicionais como os mais atuais, não se contradizem. Uns podem
ser um pouco mais “racionais” e outros mais “fi losófi cos”, mas,
analisando-os bem, percebe-se que todos podem ser convertidos em
ações concretas a serem endereçadas tanto aos aspectos visíveis
(processos, procedimentos, normas, estratégia, etc.) como aos
aspectos “não visíveis” das mudanças (angústias, medos, receios, etc.).
Qualquer das teorias/modelos podem ser adaptados para tamanhos
diferentes de projetos. Basicamente, as ações de mudança a
serem endereçadas passarão por alguns poucos, mas importantes
pilares: alinhamento organizacional, comunicação e capacitação.
O que poderá variar bastante, dependendo do tamanho/impacto
e prazo disponível para a mudança, bem como do perfi l da
empresa, são a quantidade de ações a serem endereçadas e os
mecanismos de gestão e controle utilizados. Projetos menores
podem ser geridos/controlados com ferramentas mais simples,
tais como planilha Excel, MindMap ou Trello, por exemplo. Já
projetos maiores, que tenham muita relação de pré-requisito
entre atividades e/ou relações e impactos complexos a serem
administrados, podem requerer ferramentas tais como MS Project.
Agora, é hora de refl etir sobre o perfi l da sua empresa
e as características do projeto a ser endereçado,
arregaçar as mangas, escolher o que melhor se adequa
para o que está vivenciando e partir para a ação!
Notas / Referências1) https://hbr.org/2014/01/what-vuca-really-means-for-you
2) https://pt.scribd.com/doc/11200071/O-Modelo-de-Schumpeter
3) https://cardinalatwork.stanford.edu/faculty-staff-help-center/
resources/work-related/organizational-change-stress
4) http://www.adigodef.com.br/blog/a-essencia-da-transformacao/
5) http://www.change-management-blog.com/search?q=change+model - http://
www.visionpsychology.com/kubler-ross-psychology-brisbane/
6) http://www.kotterinternational.com/the-8-step-process-for-leading-change/
7) http://www.change-management-blog.com/search?q=change+model
8) http://www.change-management.com/tutorial-adkar-challenges.htm
9) https://leankit.com/blog/wp-content/uploads/2015/02/Lean-
Change-Overview-for-Org-Change-LeanKit.pdf
http://leanchange.org/
10) http://www.kotterinternational.com/the-8-step-process-for-leading-change/
11) http://projetodraft.com/verbete-draft-o-que-e-teoria-u/
PENSAR (VISÃO):Quais são as tendências
para daqui a 1, 2, 5 anos?
Como estará confi gurado o
mercado? Como queremos
ser reconhecidos? Como
iremos nos posicionar?
Onde queremos estar?
SENTIR (VALORES):Quais são nossos valores
compartilhados? Em que
acreditamos no que se
refere a profi ssionais,
criatividade e inovação,
transparência, qualidade,
satisfação do cliente,
liderança, ética?
QUERER/AGIR (MISSÃO):O que queremos? O que
o mundo nos cobra em
termos de produtos/
serviços, resultados, meio
ambiente, aspectos sociais?
MODELOS DE MUDANÇA
Não faltam teorias e modelos para explicar e ajudar organizações
e profi ssionais a lidarem com processos de mudança. Nem sempre
eles cairão como uma luva para o projeto de mudança pela qual
esteja passando. Mas, com certeza, poderão ajudar a aumentar
suas chances de sucesso. Mas você pode estar se perguntando: o
que, de fato, eles conseguem endereçar? Normalmente, as ações
que tais modelos recomendam minimizam resistências e mitigam
riscos ou impactos que qualquer mudança possa promover.
Há teorias mais tradicionais, que ainda hoje são amplamente
utilizadas, e outras mais modernas. O importante é a organização
conhecer o que existe à sua disposição, quais são diferentes
olhares e, assim, adaptar aquela, ou combinação daquelas, que
melhor atenda aos objetivos dos seus projetos de mudança.
O mito mais comum sobre a mudança é que resistimos a
ela, mas isso é um mal-entendido. A mudança é um evento.
A mudança é um ponto no tempo quando algo velho para
e algo novo começa. O que as pessoas resistem não é à
mudança em si, mas aos impactos dela. (Lucy Garrick).
Algumas teorias / modelos tradicionais para falar de mudança:
A CURVA DA MUDANÇA DE KÜBLER-ROSS(5)
Originalmente desenvolvido para lidar com o luto, este modelo, de
1969, lida com as fases expressas pelo indivíduo, linearmente, diante
do fato que causou a reação – e que pode ser, e talvez tenha sido, por
exemplo, uma mudança de país, um divórcio, uma falência. Seu maior
defeito é o tom dos seus termos, o qual pode soar excessivamente
pessimista quando aplicado a uma mudança organizacional.
Exemplo de Canvas de Mudanças Estratégicas
Fonte: http://leanchange.org/wp-content/uploads/2014/11/
StrategicChangeCanvas.pdf.