Desafios Do Coordenador Pedagogico Na Formacao de Professores

7/23/2019 Desafios Do Coordenador Pedagogico Na Formacao de Professores

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DESAFIOS DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NA FORMAÇÃO DEPROFESSORES

Adriana Gonçalves Moreira Couto1

RESUMO

A escola vem investindo num trabalho onde a coordenação pedagógica está voltadapara a prática de formação continuada dos professores, pois se entende que éatravés do coordenador pedagógico que será possível realizar junto ao corpodocente um trabalho de excelência no ensino e aprendizagem. Desenvolver umapesquisa é algo intrigante, pois requer do pesquisador um olhar critico e reflexivo, a

mesma oportunizou uma observação da prática do coordenador pedagógico naatuação com os professores bem como a abrangência da coordenação pedagógica,que até então todo o trabalho de orientação ficava sob responsabilidade dasupervisão ou da direção. Esses estudos possibilitaram um novo entendimentosobre a importância de uma atuação eficaz do coordenador pedagógico naexecução de todo o trabalho. Por meio desta análise passou-se a ter um olharcentrado sobre a atuação do coordenador pedagógico diante do planejamento e daexecução das aulas. Esta pesquisa foi um trabalho que configurou a identidadedesta Unidade Escolar com medidas que definiram metas com finalidadeseducativas articuladas com as diretrizes gerais da proposta pedagógica da escola.

Palavras-chave: aprendizagem, coordenador pedagógico, ensino, planejamento.

1 INTRODUÇÃO

Esta pesquisa teve como objetivo definir como o coordenador

pedagógico pode discutir e intervir no trabalho do professor para buscar uma práticapedagógica cada vez mais competente.

O tema principal deste estudo é a importância da atuação do coordenador

pedagógico na formação continua dos educadores, a mediação entre

1 Adriana Gonçalves Moreira Couto. Licenciada em Normal Superior pela Fundação Universidade doTocantins/EDUCON. Professora da Rede Pública Municipal, atualmente ocupa o cargo deCoordenadora Pedagógica na Escola Municipal Criança Feliz em Barrolândia – To. E-mail: adriana-

[email protected]

mailto:[email protected]








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professor/coordenador pedagógico, e o diálogo entre o saber científico e a

construção do conhecimento escolar.

Entende-se que ao se colocar no papel de formador do corpo docente, ocoordenador pedagógico estará assumindo a responsabilidade junto aos professores

pela qualidade do ensino na escola, desenvolvendo atividades que busca uma

aprendizagem significativa, assegurando um trabalho harmônico e de qualidade

entre a coordenação pedagógica e os professores, procurando novos caminhos para

a formação continuada, e sanando os desafios encontrados pela coordenação

pedagógica.

Esclarecer quais aspectos dificultava a reflexão conjuntaprofessor/coordenador e o encontro de novos caminhos formativos na prática

pedagógica, bem como a intervenção no trabalho do professor para criar uma

prática pedagógica cada vez mais competente e ao mesmo tempo buscar-se

momentos no cotidiano escolar onde o coordenador pedagógico teve a oportunidade

para trabalhar com o professor.

Acredita-se que, para que os alunos possam aprender a ler e a escrever é

preciso, portanto, planejar situações didáticas específicas destinadas a essa

finalidade, não basta inundá-los de letras escritas. A função primordial da escola é

garantir que os alunos aprendam, de forma consciente e consistente, os

historicamente conhecimentos produzidos.

2 HISTÓRICO DA ESCOLA PESQUISADA

Escola Municipal Criança Feliz situada à Rua Manoel Nogueira filho, nº 561

([email protected]) Bairro: Vila Nova, Cep: 77665-000, Barrolândia-To. A

mesma foi fundada através do prefeito Clediomar José Ribeiro em 1997, que junto

com a professora Terezinha de Jesus Andrade, perceberam a necessidade de mais

uma escola pública no município para alunos de 04 (quatro) anos. O tal projeto

idealizado foi executado pela professora; matriculando alunos de casa em casa,

estes foram enturmados em 02(dois) turnos, após um tempo houve necessidade de

se ter nesta escola mais professores para atender a demanda. Esta Unidade de

Ensino foi sediada no patrimônio público municipal Grupo Escolar Mariano







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Cavalcante. Tempos depois ela passa se residir no prédio da antiga escola

conveniada Juarez Bucar, isto no segundo mandato eletivo do prefeito supracitado.

Vendo a importância da escola e o número de funcionários insuficientes para

atender a demanda e outros trabalhando de forma ilegal, o mesmo lança um

concurso público no quadro geral, incluindo vagas para professor nível médio. Por

sorte, os professores empossados na época ingressaram com muita vontade de

somar com os que já estavam e fazer a diferença na educação municipal.

Em 2005, na administração do prefeito Jair Venâncio da Silva, através da

Secretária Municipal de Educação, Cultura e Desporto, Rozielen Afonso Gomes,

nomeiam a professora Diná Souza Gomes da Silva como diretora desta escola, a

mesma junto com a equipe inicia um trabalho em busca da qualificação do ensino.

Nesta época, a própria teve ao seu lado a participação da competente coordenadora

pedagógica Elisângela André Teixeira, que trouxe consigo uma vasta experiência

em educação infantil. Em 2006, a diretora supracitada tem como parceiras, as

coordenadoras pedagógicas Adriana Gonçalves Moreira Couto e Nilva Barros da

Silva. Em 2007, a gestora solicita ao prefeito a nomeação da professora Verônica de

Morais Nery para coordenar as atividades pedagógicas. Neste ano foi implantado o

Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), sob orientação da Secretária Municipal

de Educação, Cultura e Desporto, através da supervisão de projetos, tendo como

titular da função a professora Verônica Maria de Oliveira Almeida, que junto com

professores e funcionários organizam o estabelecimento de ensino tendo como

direcionamento a sua missão e sua visão de futuro. Por meio das metas traçadas e

ações realizadas do PDE o grupo entende como executar a proposta pedagógica

existente na escola.

Em 2009, assume a direção da escola a professora Marcella Couto Silva

Cabral (In memória) que solicita ao prefeito reeleito Clediomar José Ribeiro, o

enquadramento no módulo da Unidade de Ensino as coordenadoras pedagógicas,

as professoras Adriana Gonçalves Moreira Couto e Maria Aparecida Ferreira dos

Santos e como auxiliar do departamento a assistente administrativo Iracilda Cabral

de Souza. Junto com a co-liderança citada, a gestora e sua equipe administrativa

pedagógica continuam a gestão. Mais do que isso estabelecem dentro da instituição

o direcionamento pedagógico dos professores em todas as turmas inclusive na

educação infantil. Neste ano, o gestor municipal realiza uma reforma na Unidade de



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Ensino, deixando a equipe escolar e pais muito felizes no dia de sua reinauguração.

Em 2010, este amplia a área escolar com a construção de 03(três) salas de aula, um

depósito e a reforma de mais 02 salas para atenderem o laboratório de informática e

sala multifuncional, e fez a doação de uniforme para todos os alunos da escola.

Em 2010, a escola matriculou crianças a partir de 03 (três) anos e 07(sete)

meses. Partindo desse pressuposto necessitamos adequar a escola no espaço

infantil, para que os pequeninos passem a gostar da mesma e entender que estudar

além de uma obrigação é uma necessidade.

Adotou-se a Linha Pedagógica sociointeracionista (concepção pedagógica),

para desenvolver uma proposta na qual as atividades Iúdicas, artísticas, culturais ereligiosas, permeadas pelas relações interpessoais e conteúdos significativos,

ajudam os alunos na construção do conhecimento de mundo e na descoberta de si,

como ser capaz de tornar-se saudável e feliz.

3 PREPARO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NO EXERCÍCIO

DA FUNÇÃO

Para que fosse possível realizar esta pesquisa foi necessário fazer

vários estudos acerca do problema, a fim de subsidiar o nosso trabalho, buscou-se

apoio na Revista Nova Escola que apresentou um elevado número de dificuldades

enfrentadas pelos coordenadores pedagógicos. Assim de acordo com as pesquisas

efetivadas por Serpa e Lopes 67% dos coordenadores pedagógicos entrevistados

afirmam ter feito cursos específicos de mais 40 horas, porém o que demonstram no

exercício da função é que ainda não estão preparados.

Ao contrario do resultado da entrevista supracitada, BRUNO e ABREU (2006),

definem o coordenador pedagógico como:

Um profissional que na unidade escolar responde fundamentalmentepelo processo de formação continuada dos educadores e peloprojeto de construção da relação entre teoria e docentes. É omediador que articula a construção coletiva do projeto político-pedagógico da escola e que, em comunhão com os professores,elabora a qualidade das práticas educativas, favorecendo também,nesse processo, o crescimento intelectual, afetivo e ético de

educadores e alunos (p. 105).



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De acordo com Mayrink, 2011:

“Depois da formação, iniciei um trabalho para que os professorespercebam a importância de seguir rotinas, ou seja, ter um plano e

cumprir o programado. Após discutir o tema com o grupo, passei aelaborar junto com os docentes o planejamento das rotinas a seguirem sala de aula”.

A entrevista realizada com os professores de nossa rede de ensino municipal

também concorda que após a formação continuada, o trabalho melhorou

significativamente, bem como as práticas em sala de aula.

A professora Verônica Almeida coloca que:

“após esta verificação constatou-se que hoje as coordenadoras têmsegurança de como direcionar os nossos professores quanto aoensino-aprendizagem; juntos criam formas para melhorar a prática. Antes havia uma grande resistência do professor com relação aoapoio de nossas coordenadoras pedagógicas. Para contrabalancearesta atitude, uma das alternativas aplicada que marcaram odesenvolvimento tanto dos professores como do suporte pedagógicosupracitado foi o trabalho com o tema avaliação em todos os temasligados à escola. Com o estudo e exemplificação do mesmo, osprofessores estão percebendo aos poucos que o monitoramento nãoé realizado para acusá-lo ou excluí-lo e sim para trazer subsídios àmelhoria de sua prática e, conseqüentemente, aperfeiçoar aaprendizagem de seus alunos”.

De acordo a pesquisa realizada pela Nova Escola sobre o tempo disponível

dos coordenadores pedagógicos para reunir coletivamente com os professores para

realização de estudos, 84% responderam que sim e apenas 16% responderam que

não disponibilizam de tempo para isso.

De acordo a minha pesquisa, o problema não está no tempo disponível para

realizar estudos com a equipe de professores, mas sim na qualidade e no preparodo coordenador pedagógico na gestão de seu trabalho. O coordenador pedagógico

deve ter consciência de sua função e saber gerir com determinação e dinamismo

para que todos os objetivos sejam realmente alcançados.

Para (Lopes e Serpa, 2011) “o preparo dos docentes é o quarto colocado no

ranking dos principais problemas dos coordenadores pedagógicos. Concordo com

esse parecer, pois uma de nossas maiores dificuldades é criar condições para que

os professores e coordenadores aprendam a trabalhar em conjunto para que osalunos aprendam.



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Segundo (Serpa 2011), “além de aumentar a oferta de formação continuada

para os coordenadores pedagógicos, deve-se investir na qualidade dos conteúdos.

Eles parecem não ter consciência disso, mas o quadro é de falta de preparo para o

exercício da função”, diz ela.

Os dados da pesquisa da Fundação Victor Civita (FVC) mostra também um

dado sobre o assunto pesquisado sobre a coordenação pedagógica que chegou à

conclusão que 9% reconhecem não cumprir sua missão prioritária que rege no

regimento, outros 26% admitem ser insuficiente o tempo e que não conseguem

cumprir o seu papel e nem sempre faz bem feito, não conseguem trabalhar de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, pois o mesmo rege a formação docente.

Na pesquisa realizada pela Revista Nova Escola, e comparado com os dados

obtidos na escola 87% dos coordenadores pedagógicos apontam a gestão da

aprendizagem como uma atividade sob sua responsabilidade, apenas 13% citam a

observação do trabalho do professor em sala de aula como parte da sua rotina.

Ainda de acordo os estudos de (Serpa e Lopes 2011), uma boa parte dos

estados e municípios do país, a formação docente não dá conta de seu objetivo

principal, que é aprimorar a prática pedagógica para fazer os alunos avançar.

Colocam ainda que as Secretarias de Educação não disponham de mecanismos que

atenda as reais necessidades e que as demandas de pessoal são insuficientes, pois

na maioria das escolas só contam com um coordenador pedagógico para realizar

todo o trabalho. Discorrem ainda que os coordenadores existentes não são

capacitados para o trabalho específico de coordenador pedagógico. Para tanto, a de

se levar em consideração as colocações de (FRANCO 2008) “os coordenadores

percebem-se muito aflitos, exaustos, angustiados, pois trabalham muito (em média,

segundos seus relatos doze horas por dia)”. Assim podemos acrescentar que além

de o trabalho ser excessivo o coordenador não tem definido qual o seu papel,

ficando cada vez menos solicitado no que diz respeito a sua verdadeira função. Essa

falta de direcionamento reflete diretamente no trabalho do professor e

consequentemente na aprendizagem dos alunos.

Por muito tempo o coordenador pedagógico realizou seu trabalho onde

desenvolvia várias funções na escola, menos a inerente a sua. O que levou a equipe

desenvolver uma proposta de assegurar um trabalho harmônico e de qualidade



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entre o coordenador pedagógico e professores, o que implicou na realização das

formações continuadas no dia a dia da escola. Bem como pensar um objetivo de

escolher o tema “Desafios do coordenador pedagógico na formação de professores”

com o intuito de observar com um olhar critico a postura dos docentes frente às

intervenções e orientações realizadas pelo coordenador pedagógico. Através de um

trabalho de conscientização e de orientação, os professores se tornaram mais

críticos e reflexivos diante de sua prática em sala. Para os pesquisadores da revista

Nova Escola “Gestão escolar”, o coordenador pedagógico atolado em afazeres,

muitos acabam não dando conta de sua função prioritária na escola: a formação dos

docentes no dia a dia da escola.

LOPES (2011), coloca que:

“Apesar dos esforços feitos em diversas regiões do Brasil pelasSecretarias de Educação para entender as necessidades formativasdas equipes escolares, ainda há muito a conquistar. Constatou-setambém que nem todos os sistemas prevêem horas de trabalhocoletivo na jornada docente, o que compromete a obrigatoriedade e aregularidade dos momentos de estudos, reflexão e planejamento junto aos pares”.

Em nossa realidade isso não é diferente, pois há uma grande dificuldade paragarantir uma reflexão e um planejamento de qualidade junto aos professores com o

pouco tempo disponível na carga horária do servidor. Para tanto, as capacitações

são realizadas simultaneamente ao planejamento, e no momento da execução das

aulas é que o coordenador pedagógico acompanha e faz suas colocações

pertinentes a aula ministrada.

Para LIBÂNEO, (2004) a:

coordenação é um aspecto da direção, significa a articulação e aconvergência do esforço de cada integrante de um grupo visando aatingir os objetivos. Quem coordena tem a responsabilidade deintegrar, reunir esforços, liderar, concatenar o trabalho de diversaspessoas. (p.179).

Assim, propomos as seguintes ações: reunião com os professores para fazer

momentos de estudos, observação no planejamento para realizar intervenções

quando necessário, reuniões pedagógicas para troca de experiências e adequações

das normas já pré estabelecida pela escola.

Contudo Verônica Almeida, afirma que:



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“o maior formador de competências e habilidade de nossosprofessores são as coordenadoras pedagógicas, com esta pós-graduação não há mais tanta necessidade de uma atuação dossupervisores escolares da SEMEC, porque estas adquiriram a

competência de gerenciar o ensino, mais do que isso, alcançaram overdadeiro perfil do suporte pedagógico que a escola necessita paracuidar do processo educativo. Com mais esta formação que elasestão concluindo, nossa escola já é notada pela comunidadebarrolandense, e agora tende a ascender em qualidade educacionalnos anos futuros”.

Sendo assim, o coordenador pedagógico precisa ter a competência para

planejar junto com a comunidade escolar as concepções do Plano de

Desenvolvimento da Escola, organizar a equipe escolar para elaborar a Proposta

Pedagógica, definir junto com sua equipe um Currículo Escolar com ações voltadaspara o conhecimento e a cidadania, deve possuir conhecimentos gerais e

específicos que lhe permitam desempenhar uma serie de atividades que visam

resultados como a melhora constante do processo ensino-aprendizagem. E o

planejamento é um dos passos onde a ação pedagógica na escola possibilita a

realização de funções educativas que resultem na produção e circulação de

conhecimentos.

Segundo (CABRAL, 2001), É um desafio desenvolver a prática do refletir e osestudos reflexivos tornam a prática e constrói conhecimentos, devemos procurar

levar em consideração as necessidades cotidianas de cada professor participante,

proporcionando momentos de estudos compartilhados e trocas de experiências.

Quando a educadora Denise Vaillant coloca que a maior dificuldade

relacionada à formação continuada centrada na escola é a tensão que existe a

leitura que as instituições fazem de suas necessidades e as propostas de políticas

educacionais. São observações bem pertinentes, pois se a escola quer propor uma

formação intra-escola, muitos educadores demonstra resistência por não acreditar

na competência do coordenador pedagógico.

4 ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NA

REALIZAÇÃO DO TRABALHO COM OS DOCENTES



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Todos veem o coordenador pedagógico como alguém que pode resolver

problemas de indisciplina, substituição de professor, orientador educacional. Porem,

não consegue definir o papel do coordenador pedagógico e isso dificulta o

crescimento dos índices da escola.

Segundo (Piletti 1998, p. 125 apud Lima e Santos) o coordenador pedagógico

deve ser uma assessoria permanente ao trabalho docente cujas atribuições são

listadas em quatro dimensões:

a) Acompanhar o professor em suas atividades de planejamento, docência e

avaliação;

b) Fornecer subsídio que permitam aos professores atualizarem-se e

aperfeiçoarem-se constantemente em elação ao exercício profissional;

c) Promover reuniões, discussões e debates com a população escolar e a

comunidade no sentido de melhorar sempre mais o processo educativo;

d) Estimular os professores a desenvolverem com entusiasmo suas atividades,

procurando auxiliá-los na prevenção e na solução dos problemas que aparecem.

Estas atribuições devem nortear o trabalho do coordenador pedagógico na

realização do trabalho, para que o seu enfoque deve estar na formação dos

professores em sua prática em sala de aula.

5 COMO O TRABALHO SE DESENVOLVEU

No inicio teve-se algumas dificuldades em romper alguns paradigmas

como aqueles em que o coordenador pedagógico é um faz tudo, e que não temtempo para acompanhar o rendimento dos alunos e o planejamento dos professores.

De acordo ao depoimento da professora Verônica Almeida:

“o conhecimento é a única ferramenta que desata as dificuldades deum profissional. Na Escola Municipal Criança Feliz essa colocação éreal. As coordenadoras pedagógicas desde 2009 têm sidomonitoradas quanto à sua atuação, tanto pela SEMEC quanto peladireção da U. E. Todavia somente no 2º semestre de 2010 e 1º

semestre de 2011, as mesmas fazem um paralelo entre aquilo queera colocado, pelas instancias citadas, com a pesquisa realizada porelas indicadas pela Escola de Gestores”.



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Através do apoio e o conhecimento da direção da escola passamos a realizar

esse tão almejado trabalho, o de realizar a formação no dia a dia da escola. Após a

definição de qual é realmente a função do coordenador pedagógico, foi possível uma

orientação eficaz no trabalho do professor para que a equipe pudesse começar a

desenvolver atividades que realmente tivesse efeito para melhorar os índices de

aprendizagem, bem como a organização do ensino.

O acompanhamento diário do processo realizado pelos professores foi o foco

principal da pesquisa, onde foi contemplando a necessidade de se realizar

acompanhamento de todo o processo ensino e aprendizagem o que garantiu ao

discentes uma melhora na qualidade do ensino.

A professora Verônica conclui que:

“no geral, o resultado começa a aparecer, pois há umamadurecimento e consciência da responsabilidade de todos. Hojehá indícios de que a cultura do monitoramento da aprendizagem fazparte da prática e do universo cultural da escola. Evidentemente,num ambiente democrático, sempre haverá questionamento econflitos com os quais é preciso lidar cotidianamente”.

6 CONCLUSÃO

As respostas obtidas através de entrevistas aos professores foram analisadas

e confrontadas com a teoria estudada e a realidade da escola, com a finalidade de

averiguar como se realizou a formação continuada do professor no dia a dia da

escola. Contudo, os professores apropriaram-se da capacidade de planejar e definir

as metas almejadas pela escola. Para exercer esse papel, precisou apresentar as

competências de bom relacionamento, bem como a de selecionar, organizar,

relacionar e interpretar dados, a fim de identificar as necessidades dos clientes. A

interação entre o coordenador pedagógico e a direção é imprescindível na

organização do ensino para que possam viabilizar ações que possibilitam o

crescimento do ensino-aprendizagem.

Essa pesquisa abriu novos horizontes no que diz respeito aos rumos que o

coordenador pedagógico deve trilhar diante de sua função, pois o mesmo além deser formador, deve ser um servidor motivado, criativo, ativo na realização de seu



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trabalho, para que o mesmo possa ser um influenciador prosaico para os discentes e

educadores de sua escola.

Ações precisam ser realizadas para que se alcancem os objetivos previstos.Portanto houve uma significativa melhora de todo o processo, pois a partir dos

estudos a equipe tornou-se mais capacitada para o exercício do seu árduo, porém

majestoso trabalho.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Verônica Maria de Oliveira. Gestora da Escola Municipal Criança Feliz.Relatório sobre o desenvolvimento da coordenação pedagógica. 30/09/2011.

ABREU, Luci C. de, BRUNO, Eliane B.G. O coordenador pedagógico e a questãodo fracasso escolar .In.: ALMEIDA, Laurinda R., PLACCO, Vera Mª N. de S.O.Coordenador Pedagógico e questões da contemporaneidade. São Paulo: EdiçõesLoyola, 2006.

CABRAL, Maria das Graças Dimas. O coordenador Pedagógico da rede

municipal de ensino do Recife no papel de formador: Relatos de experiências.Coordenadora Pedagógica da Escola Municipal Chico Mendes.

FRANCO, Maria Amélia Santoro. Coordenadora do Mestrado em educação daUniversidade Católica de Santos. Coordenador Pedagógico: Uma Práxis embusca de sua identidade. Revista Múltiplas Leituras, v. 1, nº. 1, p. 117- 131, jan/jun.2008.

LIMA, Paulo Gomes. SANTOS, Sandra Mendes dos. O coordenador pedagógico naeducação básica: Desafios e perspectivas. Educare. Revista de Educação. Vol.2. nº4 jul/dez. 2007. p.77-90. São Paulo, SP.

LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola. Goiânia: Alternativa, 2004.

LÜCK, Heloísa. Gestão educacional: uma questão paradigmática. 3.ed.

Petrópolis: Vozes, 2008.



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MAYRINK, Eduarda Diniz. Nova Escola. Gestão Escolar. Projeto PolíticoPedagógico. Ano II-nº11- dez/2010/ jan/ 2011. Fundação Victor Cívica.

SERPA, Dagmar e LOPES, Noêmia. Nova Escola. Gestão Escolar. Os caminhos dacoordenação pedagógica e da formação de professores. Edição especial nº 06 junho 2011. Fundação Victor Cívica.

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