Desenvolvimento – Escrita – Educação Infantil – Alfabetização – Ensino Aprendizagem

8/19/2019 Desenvolvimento – Escrita – Educação Infantil – Alfabetização – Ensino Aprendizagem

1/37

FACULDADE REGIONAL DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS

DE CANDEIAS

Edson Carlos Carvalho Chaves

O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA NA EDUCAÇÃO

INFANTIL

Salvador, BA

2014


2/37

Edson Carlos Carvalho Chaves

O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA NA EDUCAÇÃO

INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Faculdade Re!onal de F!loso"!a C!#nc!as e letras

de Cande!as, co$o re%u!s!to parc!al para a

obten&ão do t'tulo de Espec!al!sta e$ b!olo!a(

)r!entador*a+

Salvador, A

!"#$


3/37

RESUMO

Este trabalho d!scute $e!o da pes%u!sa b!bl!or-"!ca a !$port.nc!a dopro"essor no processo de ens!no/aprend!ae$ dos alunos co$ d!"!culdade deaprend!ae$( ara !sso anal!se! v-r!os autores, educadores e estud!osos doassunto e %ue se preocupa$ co$ a !$port.nc!a de u$ pro"!ss!onal $a!s%ual!"!cado para !dent!"!car essas d!"!culdades( er!"!ca3se a !$port.nc!a dopro"essor co$o $ed!ador para audar os alunos a tere$ u$a "or$a&ão e"!ca esad!a atrav5s do preparo do docente %ue !ntera!ndo unta$ente co$ ops!copedaoo e a "a$'l!a, possa$ !dent!"!car as barre!ras no processo ens!no3aprend!ae$ e ass!$ tra&are$ u$ plano e"!ca( Atrav5s dessa re"le6ão 5poss'vel d!scut!r solu&7es e o"erecer propostas %ue possa$ audar o trabalho

docente co$ a auda da "a$'l!a e do ps!copedaoo, %ue 5 o pro"!ss!onalpreparado para !dent!"!car e or!entar nas solu&7es de auda ao aluno %ueprec!sa en"rentar suas d!"!culdades(

%alavras &haves 8esenvolv!$ento 9 Escr!ta 9 Educa&ão :n"ant!l 9

Al"abet!a&ão 9 Ens!no Aprend!ae$(


4/37

ASTRACT

Th!s paper d!scusses the $!ddle o" the l!terature the !$portance o" theteacher !n the teach!n / learn!n process o" students ;!th learn!n d!sab!l!t!es (For that anal


5/37

SUM+RIO

INTRODUÇÃO(((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((@

CA%TULO #- O %ROCESSO DE A%RENDI.AGEM(((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((

1(1(8EF::D) E C)CEES((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((

1(2 Aprend!aens de cr!an&as de @ a anos de !dade((((((((((((((((((((((((((((((((((((((G

1(H 8!"!culdades de aprend!ae$(((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((1H

CA%TULO !- A%RENDI.AGEM E AS METODOLOGIAS((((((((((((((((((((((((((((((1@

2(1 IET)8)?)J:AS KLE FAC:?:TAI A ARE8:MAJEI(((((((((((((((((((((((((((1@

2(2 ) AE? 8) R)FESS)R C)I) IE8:A8)R A ARE8:MAJEI((((1G

2(2(1 For$a&7es cont!nuada do pro"essor(((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((22

CA%TULO / - %SICO%EDAGOGO,%ROFESSOR E FAMLIA - INTERAÇÃOEM USCA DE UMA A%RENDI.AGEM(((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((2@

C)S:8ERAES F:A:S((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((H2

B:B?:)JRAF:A(((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((H4


6/37

6

INTRODUÇÃO*

A 8!"!culdade de Aprend!ae$ 5 u$ proble$a %ue est- presente

e$ todo $e!o educac!onal e %uando as 8!"!culdades não são !dent!"!cadas,

acaba se tornando u$ peso para $u!tos !nd!v'duos( L$a ve %ue a 8!"!culdade

não 5 d!anost!cada o aluno 5 ta6ado de preu!&osa e outros adet!vos

neat!vos( NA cr!an&a %ue se es"or&a $as não conseue obter #6!to escolar 5,

"re%uente$ente, rotulada de OlentaP, Opreu!&osaP e OburraP( :sto pode lhe causar

danos(

Iu!tos alunos sente$ d!"!culdades no $o$ento de aprender alo

e %uando esses obst-culos não são !dent!"!cados e procurados, de alu$a

"or$a, a sere$ sanados, acaba$ v!rando u$a bola de neve(

Co$o o pro"essor dever- ade%uar as suas aulas co$

$etodolo!as %ue "ac!l!te$ a aprend!ae$Q Co$o proporc!onar essa

aprend!ae$ de u$a "or$a sad!a e arad-velQ Acred!to %ue !sso dependa do

!nteresse da doc#nc!a e da auda "a$'l!a e$ observar as d!"!culdades %ue estão

!nter"er!ndo no processo ens!no/aprend!ae$( ) pro"essor co$o $ed!ador,

deve observar, anal!sar e procurar "or$as %ue $ot!ve$ o aluno a sent!r praer

e$ estar neste processo(

) proble$a da pes%u!sa 5 ver!"!car %ual a $etodolo!a $a!s

ade%uada para Fac!l!ta&ão do processo de aprend!ae$ de alunos co$

d!"!culdades de aprend!ae$(

A escolha do te$a se deu a part!r de u$a !n%u!eta&ão onde o

pes%u!sador, passou a perceber e$ $u!tos pro"!ss!ona!s da educa&ão a "alta de

!nteresse e preocupa&ão e$ audar o aluno, onde os $es$os de$onstrava$

est- al! so$ente para cu$pr!r o seu hor-r!o e desenvolver as at!v!dades %ue

t!nha$ %ue ser passadas na%uele $o$ento( Era$ e6tre$a$ente $ec.n!cos e

cu$pr!a$ suas at!v!dades no hor-r!o deter$!nado e v!v!a$ co$o se o aluno

não e6!st!sse(

) obet!vo eral da pes%u!sa 5 anal!sar as $etodolo!as da

aprend!ae$ v!sando !dent!"!car as $a!s ade%uadas aos alunos co$

d!"!culdades de aprend!ae$(


7/37

7

retende$os, atrav5s deste trabalho, estudar as $etodolo!as

%ue $ot!va$ a aprend!ae$, !dent!"!car a !$port.nc!a do pro"essor co$o

$ed!ador nesse processo de ens!no/aprend!ae$ e de$onstrar a !$port.nc!a

do s!copedaoo na !ntera&ão co$ o pro"essor e a "a$'l!a na !dent!"!ca&ão da

$etodolo!a $a!s e"!ca(

Iu!tos pes%u!sadores e estud!osos propusera$ !nova&7es %ue

audar!a$ aos pro"essores desenvolvere$ at!v!dades %ue $ot!ve$ os alunos a

estare$ al!, na%uele conv'v!o co$ outros alunos( or%ue a aprend!ae$ não

se re"erente so$ente a $at5r!as, $as 5 ta$b5$ o relac!ona$ento, o respe!to

ao pr6!$o, o conv'v!o "a$!l!ar, a part!lha, o trabalho e$ rupo, en"!$, a

co$preensão de %ue todos ns prec!sa$os uns dos outros(


8/37

8

CA%TULO #- O %ROCESSO DE A%RENDI.AGEM

1(1(8EF::D) E C)CEES

Aprend!ae$ 5 a $ane!ra pela %ual se te$ u$a $udan&a deco$porta$ento, obt!da atrav5s de e6per!#nc!as constru'das por v-r!os "atores,

co$o por e6e$plo, o e$oc!onal, o neurol!co, os relac!ona$entos e o

a$b!ente e$ %ue se est- !nser!do, e o pro"essor 5 essenc!al neste processo de

aprend!ae$ dos alunos( Aprender 5 u$ con"ronto co$ a real!dade( Seundo

Antunes *200, p( H2+

Aprender 5 u$ processo %ue se !n!c!a a part!r do con"ronto entre a

real!dade obet!va e os d!"erentes s!n!"!cados %ue cada pessoaconstr! acerca dessa real!dade, cons!derando as e6per!#nc!as!nd!v!dua!s e as reras soc!a!s e6!stentes(

ad%u!r!r novos conhec!$entos onde e6!sta u$a trans"or$a&ão

de pensa$entos e at!tudes( Seundo Alves *200, p( 1+

) processo de aprend!ae$ tradu a $ane!ra co$o os seresad%u!re$ novos conhec!$entos, desenvolve$ co$pet#nc!as e$uda$ o co$porta$ento( Trata3se de u$ processo co$ple6o %ue,d!"!c!l$ente, pode ser e6pl!cado apenas atrav5s de recortes do todo(

o conte6to da aprend!ae$, o conhec!$ento 5 cont'nuo e

esta$os se$pre aprendendo( ) conce!to de aprend!ae$ ve$ se

$od!"!cando, u$a ve %ue os trad!c!onal!stas acred!tava$ %ue ao se oar

!n"or$a&7es, ao se decorar a cr!an&a estar!a aprendendo( Seundo Antunes

*200, p(H2+

Te$pos atr-s, %uando o e!6o da escolar!dade se central!ava no

pro"essor e ao aluno outra at!v!dade não se esperava %ue a de ouv!3loe reter suas !n"or$a&7es ou suas !nstru&7es, todos sab!a$ %ueaprender era u$ processo atrav5s do %ual se acessava u$ saber e6ter!or ao sue!to, saber esse %ue poder!a ser u$a !n"or$a&ão ouu$a !nstru&ão(

A!nda seundo Antunes *200, p( H2+

ão 5 d!"'c!l perceber %ue o conce!to so"reu $udan&as s!n!"!cat!vas,a!nda %ue não se tenha buscado palavras novas para a novaaprend!ae$ %ue a escola atual busca desenvolver( Sure então u$

con"l!to cont!nuar usando a de"!n!&ão trad!c!onal de aprend!ae$para !n"or$a&7es ou !nstru&7es e procurar novas palavras para


9/37

9

e6pressar a aprend!ae$ verdade!ra %ue o pro"essor verdade!robusca produ!r(

necess-r!o %ue se d# a oportun!dade de aprend!ae$, u$

a$b!ente prop'c!o, o est'$ulo( Seundo ohnsonU I


10/37

10

Ao "alar$os de aprend!ae$ de cr!an&a de @ a anos não

pode$os de!6ar de c!tar !aet, allo$( r!$e!ra$ente te$os %ue

observar %ue !aet e


11/37

11

!aet 5 autor de obras %ue audara$ $u!tos estud!osos e$

ps!colo!a e educa&ão(

Seundo Antunes *200, p( 1[+

V(((W !aet se$pre buscou aver!uar co$o se constr! o pensa$entoe e6pl!car o desenvolv!$ento da !ntel!#nc!a hu$ana( ão 5,entretanto, d!"'c!l assoc!ar a obra de !aet ao construt!v!s$o, po!s e$!nZ$eros pontos essa rela&ão se !dent!"!ca(

Con"or$e Juerra *2002+, para !aet a l!nuae$ 5 o ve'culo da

s!$bol!a&ão( E cada "a!6a et-r!a te$ u$a "or$a de !ntera&ão, onde ele

acred!ta %ue e6!ste$ %uatro per'odos d!st!ntos( Ias so$ente !re$os destacar

do!s onde estão !nclu'dos as cr!an&as de @ a anos(

Seundo Juerra *2002, p( G4+ estes per'odos são

er'odo r53operatr!o *do!s a se!s anos+ aos do!s anos, a cr!an&aestar- desenvolvendo at!va$ente a l!nuae$, ocorrendo aspr!$e!ras representa&7es $enta!s( A l!nuae$ !n"ant!l não 5 u$!nstru$ento de co$un!ca&ão, po!s a cr!an&a "ala para s! $es$a *"alaeoc#ntr!ca+( \ $ed!da %ue a cr!an&a va! crescendo, a evolu&ão dal!nuae$ se d- no sent!do de u$a $a!or soc!al!a&ão( er'odooperac!onal concreto *sete a one/doe anos+ Este per'odo %uecorresponde prat!ca$ente à !dade escolar ser- $arcado por randesa%u!s!&7es !ntelectua!s] acentuado decl'n!o da l!nuae$ eoc#ntr!caat5 seu co$pleto desaparec!$ento] decl'n!o do eocentr!s$o

!ntelectual e u$ crescente !ncre$ento do pensa$ento l!co] asa&7es "'s!cas passa$ a ser !nternal!adas, passa$ a ocorre$ental$ente(

Seundo Barbosa *200+ a !dade de @ a anos 5 o $o$ento da

descoberta e caracter!ada co$o a "ase do Iov!$ento Funda$ental, onde

suas hab!l!dades $otoras co$e&a$ a se desenvolver( Essa "ase possu! H

est-!os( Con"or$e Barbosa *200, p( 1@ 9 1+ estes est-!os são

Est-!o !n!c!al representa a pr!$e!ra tentat!va de $eta or!entada dacr!an&a(8urante esse est-!o, a or!enta&ão espac!al e te$poral do$ov!$ento 5 pobre, $arcada pelo uso restr!to ou e6aerada do corpoco$ pouca coordena&ão e r!t$o( Est-!o Ele$entar envolve u$ $a!or controle e coordena&ão r't$!ca dos $ov!$entos "unda$enta!s e$elhor or!enta&ão te$poral e espac!al( Est-!o Iaduro, 5caracter!ado pela e"!c!#nc!a $ec.n!ca, coordena&ão e e6ecu&7escontroladas dos $ov!$entos "unda$enta!s(

- !ots=< acred!tava na trans"or$a&ão !ntelectual de "ora para

dentro, do e6terno para o !nterno e %ue o pensa$ento e a l!nuae$ são

8!"erentes(

ara


12/37

12

V(((W pensa$ento e l!nuae$ t#$ ra'esd!"erentes, sendo %ue al!nuae$ não 5 u$a s!$ples cont!nua&ão do pensa$ento] h- u$est-!o pr53l!nu'st!co no desenvolv!$ento do pensa$ento e u$est-!o pr53!ntelectual no desenvolv!$ento da "ala e, por alu$te$po, esses processos sedesenvolve$ !ndependente$ente]

contudo, durante o desenvolv!$ento, h- u$ encontro entre opensa$ento e a "ala, %uando o pensa$ento se torna verbal e a "alarac!onal(

ara !ots=t a cr!an&a est- e$ constante !ntera&ão co$ o adulto,

desde o seu nasc!$ento, $ed!ando sua rela&ão co$ o $undo e passando sua

cultura( Seundo Reo *2001, p( [G+

8esde o nasc!$ento, o beb# est- e$ constante !ntera&ão co$ osadultos, %ue não s asseura$ sua sobrev!v#nc!a $as ta$b5$

$ede!a$ a sua rela&ão co$ o $undo( )s adultos procura$!ncorporar as cr!an&as à sua cultura, atr!bu!ndo s!n!"!cado àscondutas e aos obetos cultura!s %ue se "or$ara$ ao lono dah!str!a(


13/37

13

As cr!an&as carrea$ e6per!#nc!as do conv'v!o co$ a "a$'l!a( N)

co$porta$ento da cr!an&a recebe !n"lu#nc!as dos costu$es e obetos de sua

cultura, co$o por e6e$plo e$ nossa cultura urbana oc!dental, dor$e no ber&o,

usa roupas para se a%uecer e, $a!s tarde, talheres para co$er, sapatos para

andar etc(X REJ), 2001, p( [G+(

!aet não acred!tava no papel da !ntera&ão soc!al e %ue a

aprend!ae$ e desenvolv!$ento não estão relac!onados, po!s a cr!an&a antes

$es$o de "alar - pensa e a l!nuae$ 5 so$ente u$ $e!o de co$un!ca&ão(

Ao contr-r!o,


14/37

14

#0/ D121&3ldades de a4rend15a6e7

A 8!"!culdade de Aprend!ae$ 5 u$ ter$o bastante debat!do no

ca$po educac!onal, por%ue %uando u$a cr!an&a desenvolve at!v!dades

pos!t!vas e$ sala de aula ela 5 elo!ada, te$ u$a auto3est!$a elevada( Ias%uando se percebe %ue a cr!an&a não est- tendo a aprend!ae$, então todos

procura$ de alu$a "or$a descobr!r o $ot!vo deste e$pec!lho ou $es$o

arru$ar u$a resposta, %ual%uer %ue sea, $es$o %ue neat!va( neste

$o$ento %ue $u!tas cr!an&as são ta6adas de preu!&osa, a!tada e lerdas(

!$portante saber %ue as 8!"!culdades pode$ ocorrer por

$ot!vos or.n!cos e e$oc!ona!s( or !sso 5 necess-r!o a !dent!"!ca&ão para %ue

sea desenvolv!do u$ trabalho educac!onal no !ntu!to de audar( NA 8!"!culdadede Aprend!ae$ 5 u$a s'ndro$e b!o3ps!cossoc!al a ser co$preend!da e$

pelo $enos tr#s const!tu!ntesb-s!cas a cr!an&a, a "a$'l!a e a escolaX

IARTLRA) *1GGH, apud FLRTA8) e B)RJES, 200, p(H+

As 8As $as conhec!das são a 8!sle6!a, a 8!sra"!a, a 8!scalcul!a,

a 8!slal!a, a 8!sortora"!a e o T8^ * Transtorno de 85"!c!t de Aten&ão e

^!perat!v!dade+(Seundo Juerra *2002, p( G+

As d!"!culdades de aprend!ae$ pode$ ocorre unto co$ outrass'ndro$es cl'n!cas *co$o transtorno de d5"!c!t de aten&ão outranstorno de conduta+ ou outros transtornos do desenvolv!$ento*co$o transtorno espec'"!co do desenvolv!$ento da "un&ão $otora outranstornos espec'"!cos do desenvolv!$ento da "ala e l!nuae$+

A 8!sle6!a 5 u$a 8A da le!tura onde e6!ste u$a d!"!culdade na

co$preensão de te6tos escr!tos( 8e acordo co$ !cas!o Jarc!a *1GG apud

JLERRA, 2002, p( @+ a d!sle6!a

V(((W 5 de"!n!da d!v!do à presen&a de u$ d5"!c!t no desenvolv!$ento dorac!oc'n!o do reconhec!$ento e co$preensão dos te6tos escr!tos(Este transtorno não 5 dev!do a retardo $ental, a u$a escolar!a&ão!nade%uada ou escassa, a u$ d5"!c!t v!sual ou aud!t!vo, a u$proble$a neurol!co( So$ente se class!"!ca co$o tal caso produau$a altera&ão relevante no entend!$ento acad#$!co ou na v!dacot!d!ana( Caracter!a3se por u$a le!tura oral lenta, co$ o$!ss7es,d!stor&7es e subst!tu!&ão de palavras, co$ paradas, corre&7es eblo%ue!os, ocorrendo ta$b5$ u$ transtorno de co$preensão dale!tura(


15/37

15

A 8!sra"!a 5 representada pelas d!"!culdades de escr!ta( este

caso enloba so$ente u$ proble$a de $otr!c!dade( Seundo Furtado e

Bores *200, p(141+

a d!"!culdade e$ passar para a escr!ta o est'$ulo v!sual da palavra

!$pressa( Caracter!a3se pelo lento tra&ado das letras, %ue e$ eralsão !le've!s( A cr!an&a d!sr-"!ca não 5 portadora de de"e!to v!sualne$ $otor, e ta$pouco de %ual%uer co$pro$et!$ento !ntelectual ouneurol!co( o entanto, ela não conseue !deal!ar no plano $otor o%ue captou no plano v!sual( E6!ste$ v-r!os n've!s de d!sra"!a, desdea !ncapac!dade de seurar u$ l-p!s ou de tra&ar u$a l!nha, at5 aapresentada por cr!an&as %ue são capaes de "aer desenhoss!$ples $as não de cop!ar "!uras ou palavras $a!s co$ple6as(

Cabe ao pro"essor e a "a$'l!a observar os alunos e os enca$!nhar

a u$ pro"!ss!onal %ual!"!cado no !ntu!to de d!anost!car e procurar trabalhar e

pro$over u$a $elhora nessas 8!"!culdades( ão cabe ao pro"essor ta6ar o

aluno de %ual%uer adet!vo neat!vo, $as de !ncent!v-3lo e trabalhar de "or$a

$ot!vadora e $ed!adora(

L$a d!"!culdade da $ate$-t!ca 5 a d!scalcul!a( Essa d!"!culdade

!nter"ere $u!to no desenvolv!$ento escolar ou na v!da cot!d!ana, %uando se

necess!ta de u$a hab!l!dade $ate$-t!ca( Seundo ohnson U I


16/37

16

o$!ssão, subst!tu!&ão ou de"or$a&ão de "one$as( ode ser s!$ples se a"etar

apenas u$ "one$a, e $Zlt!pla se a"etar $a!s de u$ "one$a(

A 8!sortora"!a, ass!$ co$o a 8!sra"!a, ta$b5$ 5 u$a

d!"!culdade da escr!ta, $as est- relac!onada ao processo de ortora"!a(

Seundo Furtado e Bores *200, p( 142+

Caracter!a3se pela !ncapac!dade de transcrever correta$ente al!nuae$ oral, havendo trocas ortor-"!cas e con"usão de letras(Essa d!"!culdade não !$pl!ca a d!$!nu!&ão da %ual!dade do tra&adodas letras( As trocas ortor-"!cas são nor$a!s durante a 1(_ e 2(_s5r!es da pr!$e!ra s5r!e do ens!no "unda$ental *Jrau3 T:RAR+,por%ue a rela&ão entre a palavra !$pressa e os sons a!nda não est-total$ente do$!nada( A part!r da' os pro"essores deve$ aval!ar asd!"!culdades ortor-"!cas apresentadas por seus alunos,pr!nc!pal$ente por a%ueles %ue troca$ letras ou s'labas de palavras - conhec!das e trabalhadas e$ sala de aula(

) T8^ *Transtorno de 85"!c!t de Aten&ão e ^!perat!v!dade+ 5 u$

transtorno observado e$ cr!an&as $u!to a!tadas, %ue não presta$ aten&ão,

t#$ d!"!culdades e$ $anter a aten&ão nas at!v!dades, não ter$!na$ o %ue

co$e&as, es%uece$ as at!v!dades d!-r!as, e $u!tas outras( Seundo Juerra

*2002, p( G+

)s cr!t5r!os d!anst!cos adotados pelo 8SI3: *Ianual

d!anst!co e estat'st!co de transtornos $enta!s+, co$ re"er#nc!a ao transtorno

de d5"!c!t de aten&ão/h!perat!v!dade, são destacados po!s te$os observado %ue

esta s'ndro$e, $u!tas vees, encontra3se assoc!ada às d!"!culdades de

aprend!ae$(

E6!ste$ $u!tas outras d!"!culdades, e %ue pode$ levar o aluno ao

"racasso escolar e conse%uente$ente a escola ta$b5$, po!s "!ca subentend!do

%ue a !nst!tu!&ão não soube l!dar co$ estes proble$as( ) aluno acaba se

tornando u$a cr!an&a tr!ste e des$ot!vada, por !sso se torna !$portante o

d!anst!co e a auda, para %ue o d!scente se s!nta encoraado para l!dar co$

suas d!"!culdades(


17/37

17

CA%TULO !- A%RENDI.AGEM E AS METODOLOGIAS

2(1 IET)8)?)J:AS KLE FAC:?:TAI A ARE8:MAJEI

8eter$!nar u$a $etodolo!a %ue $ot!ve a aprend!ae$ 5 alou$ pouco co$ple6o, u$a ve %ue cada aluno te$ a sua h!str!a de v!da, te$

as suas d!"!culdades part!culares( ) pro"essor dever- saber !dent!"!car as

barre!ras, procurando adaptar suas aulas $ot!vando o aluno( L$ verdade!ro

docente est- se$pre atento para seus d!scentes, tentando aper"e!&oar o

$o$ento e trans"or$-3lo e$ alo praeroso, de!6ando co$ %ue o aluno sea

part!c!pat!vo( Seundo ?!b.neo *200, p( 2G+

) processo de ens!no 5 u$a at!v!dade conunta de pro"essores ealunos, oran!ado sob a d!re&ão do pro"essor, co$ a "!nal!dade deprover as cond!&7es e $e!os pelos %ua!s os alunos ass!$!la$at!v!dades conhec!$entos, hab!l!dades, at!tudes e conv!c&7es(

) pro"essor 5 a pessoa %ue estar- $a!s te$po co$ o aluno, %ue

o co$panhar- e$ rande parte do d!a, e a cr!an&a acaba ad$!rando e tendo o

pro"essor co$o o seu e6e$plo, acred!tando e to$ando co$o sua verdade tudo

a%u!lo %ue o educador d!( ) pro"essor prec!sa de!6ar o aluno re"let!re d!aloar,

t!rar suas dZv!das, po!s os educadores ta$b5$ aprende$ co$ as dZv!das dos

alunos( or !sso, para ens!nar, 5 necess-r!o %ue o pro"essor estea

abertota$b5$ para aprender, acred!to %ue %uando o aluno part!c!pa das aulas

ele se sente parte do processo e se $ot!va( o $o$ento de ens!nar o docente

prec!sa perceber %ue não 5 so$ente "alar e trans"er!r !n"or$a&ão ao d!scente,

$as %ue o %ue est- sendo passado dever- "aer parte da v!da do aluno, de sua

real!dade( ) %ue ser!a então ens!narQ

Seundo Antunes *200, p(H0+

Ens!nar %uer d!er audar e apo!ar os alunos a con"rontar u$a!n"or$a&ão s!n!"!cat!va e relevante no .$b!to da rela&ão %ueestabelece$ co$ u$a dada real!dade, capac!tando3o para reconstru!r os s!n!"!cados atr!bu'dos a essa real!dade e a essa rela&ão(

ão basta apenas !nstru!r, $as pu6ar do aluno as suas

e6per!#nc!as e con"ront-3las co$ o %ue est- sendo passado, ou $es$o


18/37

18

co$par-3las a sua real!dade( NRecebe$os !nstru&ão para real!ar deter$!nada

tare"a e, dessa $ane!ra, so$ente d!ante da $es$a a !nstru&ão se "a Zt!l( )

aluno aprende para v!ver $elhor e para colher !n"or$a&7es, con"ront-3las co$

a real!dadeX( *ATLES, 200, p( H0+(

L$a aula %ue sea essenc!al para os alunos co$ d!"!culdades 5

a%uela e$ %ue pro"essor conseue !dent!"!car os seus obst-culos e procura

desenvolver at!v!dades %ue $ot!ve$ o aluno a estar al!, na%uele $o$ento,

!ntera!ndo e aprendendo co$ as e6per!#nc!as dos coleas e do prpr!o

pro"essor( ão se pode d!er %ue u$a aula "o! prove!tosa se não se te$ o

d!-loo, o escutar, o t!rar dZv!das( or !sso cabe ao pro"essor se %ual!"!car e

procurar estar atento às $udan&as e aos prpr!os alunos, sabendo observar e

coletar !n"or$a&7es para se$pre estar $od!"!cando suas $etodolo!as, caso

necess-r!o( or !sso NL$a aula 5 e6celente, no Bras!l ou e$ %ual%uer pa's do

$undo, %uando alcan&a co$ "ac!l!dade seu obet!vo essenc!al, no caso Oaudar

o aluno a constru!r sua prpr!a aprend!ae$PX( *ATLES, 200, p(4G+

a tend#nc!a l!beral trad!c!onal, percebe3se %ue a $es$a não se

preocupava co$ a part!c!pa&ão do aluno, era autor!t-r!a, repet!t!va nos

ens!na$entos, pode$os perceber o seu re"le6o, a!nda, na educa&ão hoe(

Con"or$e ?uc=es! *1GG4, p( [+

V(((W a autor!dade do pro"essor e6!e at!tude recept!va dos alunos e!$pede %ual%uer co$un!ca&ão entre eles no decorrer da aula( )pro"essor trans$!te o conteZdo na "or$a da verdade a ser absorv!da]e$ conse%`#nc!a, a d!sc!pl!na !$posta 5 o $e!o $a!s e"!ca paraasseurar a aten&ão e o s!lenc!o(

Seundo Antunes *200, p( 4[+

Co$o educar não s!n!"!ca apenas trans$!t!r o leado cultural àsnovas era&7es, $as ta$b5$ audar o aluno a aprender o aprender,despertar voca&7es, proporc!onar cond!&7es para %ue cada u$alcance o $-6!$o de sua potenc!al!dade e, "!nal$ente, per$!t!r %uecada u$ conhe&a suas "!nal!dades e tenha co$pet#nc!as para$ob!l!ar $e!os para concret!-3las, chea3se ao sent!do estrutural da%uestão o %ue s!n!"!ca educar( E$ s'ntese aprender a conhecer,"aer, v!ver unto e aprender a ser(

Antunes *200+ acred!ta %ue c!nco atr!butos são !$portantes para

u$a e6celente aula ) rotaon!s$o, onde o aluno 5 o ator pr!nc!pal do

processo] a ?!nuae$, po!s 5 necess-r!o "alar para aprenda] a Ad$!n!stra&ão

de Co$pet#nc!as Essenc!a!s à Aprend!ae$, ou sea, pensar, a!r, re"let!r,peruntar] a Constru&ão de Conhec!$entos Espec'"!cos, onde o aluno "a u$a


19/37

19

l!a&ão co$ o %ue se aprende e o %ue - se sabe] e o Zlt!$o %ue 5 a Auto

Aval!a&ão, %ue 5 onde o aluno percebe o %ue sab!a antes da aula e o %ue se

sabe depo!s, ou sea, a trans"or$a&ão(

Torna3se necess-r!o %ue o educador se atual!e e$ rela&ão à

"or$a co$o as cr!an&as e os ovens de hoe recebe$ !n"or$a&7es e aprende$,

para rever os $5todos %ue ut!l!a no processo educac!onal(

) pro"essor prec!sa ser $ed!ador e "ac!l!tador no processo de

ens!no/aprend!ae$( Acred!ta$os %ue u$ dos randes proble$as para os

alunos co$ d!"!culdades sea a "alta de est'$ulo, o co$pro$!sso do pro"essor

e$ "aer o seu papel e proporc!onar u$ a$b!ente e$ %ue se tenha seuran&a

e não $edo( or%ue a rande $a!or!a dos alunos não te$ respe!to, $as $edo

do pro"essor e por !sso não se sente a vontade e$ t!rar suas dZv!das ou

!ntera!r co$ os coleas( ) aluno deve se envolver co$ as at!v!dades e todos

untos trabalhare$ e$ prol de u$a educa&ão co$ $a!s %ual!dade(

Seundo auar= e S!lva *200, p( 2@G+

A $etodolo!a da escola deve ser ade%uada, envolvendo seus

alunos( E no $o$ento e$ %ue sur!r alu$ proble$a co$ alu$ aluno 5

!$portante %ue haa u$a $ob!l!a&ão por parte da escola, a "!$ de %ue

soluc!one$ a poss'vel d!"!culdade( A escola deve es"or&ar3se para a

aprend!ae$ ser s!n!"!cat!va para o aluno( Co$ !sso todos anha$ a escola,

a "a$'l!a e, pr!nc!pal$ente, a cr!an&a(


20/37

20

2(2 ) AE? 8) R)FESS)R C)I) IE8:A8)R A ARE8:MAJEI

papel do pro"essor proporc!onar e pro$over u$a aprend!ae$

s!n!"!cat!va, atrav5s de suas !nterven&7es peda!cas( A $ot!va&ão 5 $u!to!$portante e$ todo o processo de ens!no/aprend!ae$( A cr!an&a ao se sent!r

seura ter- $a!s l!berdade e$ buscar solu&7es para o seu processo de ad%u!r!r

conhec!$ento( Seundo Fonseca *1GG[, p( 1H1+

A no&ão de $ot!va&ão est- ta$b5$ !nt!$a$ente l!ada à no&ão deaprend!ae$( A est!$ula&ão e a at!v!dade e$ s! não arante$ %ue aaprend!ae$ se opere( ara aprender 5 necess-r!o estar3se$ot!vado e !nteressado( A ocorr#nc!a da aprend!ae$ depende nãos do est'$ulo apropr!ado, co$o ta$b5$ de alu$a cond!&ão !nter!or

prpr!a do oran!s$o *NsedeX, Ncur!os!dadeX, etc+(

) au6'l!o do docente deve ser proporc!onal à necess!dade de

cada cr!an&a, procurando se ded!car $a!s as %ue t#$ d!"!culdades de

aprend!ae$, audando3as a superar os $edos( ) pro"essor te$ %ue ser o

$ed!ador da aprend!ae$, po!s ele te$ u$ papel $u!to !$portante e

"unda$ental no cresc!$ento da cr!an&a, $ed!ando e propondo s!tua&7es %ue

sea$ pos!t!vas para u$a boa %ual!dade de ens!no( L$a pessoa não conseue

aprender se$ o outro, 5 necess-r!o %ue e6!sta a soc!al!a&ão e o pro"essor 5essenc!al neste processo atrav5s de sua postura 5t!ca e observadora(

Seundo ?!b.neo *200, p( 4+

A caracter'st!ca $a!s !$portante da at!v!dade pro"!ss!onal do pro"essor 5 a $ed!a&ão entre o aluno e a soc!edade, entre as cond!&7es deor!e$ do aluno e sua dest!na&ão soc!al na soc!edade, papel %uecu$pre provendo as cond!&7es e os $e!os *conhec!$entos, $5todos,oran!a&ão do ens!no+ %ue asseure$ o encontro do aluno co$ as$at5r!as de estudo( ara !sso, planea, desenvolve suas aulas eaval!a o processo de ens!no(

) pro"essor %ue se co$pro$ete co$ u$a postura $ed!adora e

co$ a&7es peda!cas pos!t!vas, desenvolvendo at!v!dades s!n!"!cat!vas e$

%ue$ sea despertado o praer, a vontade de estar part!lhando co$ o outro,

estar- audando e "avorecendo no processo da constru&ão do conhec!$ento(

A!nda seundo este $es$o autor *200, p( 4+

) trabalho docente const!tu! o e6erc'c!o pro"!ss!onal do pro"essor eeste 5 o seu pr!$e!ro co$pro$!sso co$ a soc!edade( Sua


21/37

21

responsab!l!dade 5 preparar os alunos para se tornare$ c!dadãosat!vos e part!c!pantes na "a$'l!a, no trabalho, nas assoc!a&7es declasse, na v!da cultural e pol't!ca( u$a at!v!dade "unda$ental$entesoc!al, por%ue contr!bu! para a "or$a&ão cultural e c!ent'"!ca do povo,tare"a !nd!spens-vel para outras con%u!stas de$ocr-t!cas

o pro"essor %ue te$ a responsab!l!dade de cr!ar u$ a$b!ente

educat!vo, onde poss!b!l!tar- cond!&7es para o aprender, não se es%uecendo

%ue cada cr!an&a te$ suas l!$!ta&7es( Ser $ed!ador não 5 ser controlador, e

s!$ observar o anda$ento do processo ens!no/aprend!ae$ e con"or$e

necess-r!o $udando a $etodolo!a, austado u$a co!sa a%u!, outra al!, ouv!ndo

as op!n!7es dos alunos e untos procurare$ u$a $elhor solu&ão( Sobre esta

%uestão Fre!re *1GG@, p( 4H+ a"!r$a %ue NV(((W na "or$a&ão per$anente dos

pro"essores, o $o$ento "unda$ental 5 a de re"le6ão cr't!ca sobre a pr-t!ca(

pensando cr!t!ca$ente a pr-t!ca de hoe ou de onte$ %ue se pode $elhorar a

pr6!$a pr-t!ca(X As escolas ant!a$ente usava$ a educa&ão banc-r!a, onde

os alunos t!nha$ %ue "!car en"!le!rados, calados e prestando aten&ão no %ue o

pro"essor estava passando( ^oe se acred!ta e se v# e$ $u!tas escolas as

$etodolo!as part!c!pat!vas, %ue são as $a!s e"!caes ao aprend!ado( Ias

$u!tos pro"essores a!nda res!ste$ a esta $udan&a, d!"!cultando e preud!cando,

pr!nc!pal$ente, os alunos co$ d!"!culdades de aprend!ae$( A $etodolo!ae"!ca 5 a%uela %ue aude o aluno a pensar e a ver o $undo de u$a "or$a

d!"erente, e$ %ue cada d!a %ue sa!a da sala de aula sea outra pessoa( essa

a $etodolo!a %ue auda o aluno a aprender a aprender(

Seundo Antunes *200, p( 2H+

L$ verdade!ro $estre usa a sala de aula, $as sabe %ue seus

alunos prende$ dentro e "ora da $es$a e, dessa "or$a, %uando a esse

espa&o se restr!ne "a do $es$o u$ elo est!$ulador de desa"!os,!nterroa&7es, propos!&7es e !d5!as %ue seus alunos, e$ outros espa&os,

buscarão( L$a aula de verdade não se con"!na à sala de aula e os saberes na

$es$a provocados representa$ desa"!os para %ue os alunos os

conte6tual!e$ na v!da %ue v!ve$( pro"essauros adora$ salas de aula, po!s,

con"!nados e$ espa&o restr!to, não conta$ co$ a cr't!ca de %ue$ anal!sa sua

repet!t!va conduta(

) papel do pro"essor 5 "or$ar c!dadãos cr't!cos e 5 atrav5s de

sua postura dentro de sala de aula %ue o aluno se sent!r- a vontade para se


22/37

22

e6pressar, dar a sua op!n!ão( ão se pode podar o aluno, deve de!6-3lo à

vontade, $as não es%uecendo de %ue e6!ste$ reras( ão basta apenas

de!6ar o educando "aer o %ue %uer, $as $ostrar %ue e$ toda soc!edade

te$os reras e deve$os seu!3las(

necess-r!o %ue o pro"essor estea d!spon'vel ao d!-loo, e co$

est- abertura poder $ed!ar e u!ar o aluno para u$ ca$!nho de respe!to,

l!berdade, conhec!$ento( A real!dade de cada aluno pode ser u$ te$a para

d!scussão, $ostrando os proble$as de sua co$un!dade, co$parando co$

outra e buscando at5 $es$o solu&7es para os proble$as en"rentados por eles(

or%ue N) sue!to %ue se abre ao $undo e aos outros !nauura co$ seu esto

a rela&ão d!al!ca e$ %ue se con"!r$a co$o !n%u!eta&ão e cur!os!dade, co$o

!nconclusão e$ per$anente $ov!$ento na ^!str!aX *FRE:RE, 1GG@, p( 1[4+

) educador ao estar re"let!ndo sobre suas pr-t!cas prec!sa

entender a !$port.nc!a do seu papel ao estar proporc!onando $e!os para

d!rec!onar a cr!an&a e o ove$ a u$ ca$!nho de reconhec!$ento soc!al( A

cr!an&a e o ove$ prec!sa$ perceber suas rala&7es co$ os outros e assu$!r o

seu papel perante soc!edade, entendendo %ue possue$ d!re!tos e deveres, e

%ue são capaes de e6pressar suas op!n!7es e se sent!r atuante e part!c!pante(

Seundo Fre!re *1GG@, p(4@+

L$a das tare"as $a!s !$portantes da pr-t!ca educat!vo3cr't!ca 5prop!c!ar as cond!&7es e$ %ue os educandos e$ suas rela&7es unsco$ os outros e todos co$ o pro"essor ou a pro"essora ensa!a$ ae6per!#nc!a pro"unda de assu$!r3se co$o ser soc!al e h!str!co, co$oser pensante, co$un!cante, trans"or$ador, cr!ador, real!ador desonhos, capa de ter ra!va por%ue capa de a$ar( assu$!r3se co$osue!to por%ue capa de reconhecer3se co$o obeto( A assun&ão dens $es$os não s!n!"!ca a e6clusão dos outros( a NoutredadeX doNnão euX, ou do tu, %ue $e "a assu$!r a rad!cal!dade de $eu eu(

:ncent!var a e6pos!&7es verba!s 5 u$ ca$!nho bastante

prove!toso, po!s o pro"essor estar- dando a oportun!dade do aluno d!er a%u!lo

%ue pensa e o %ue desea saber, não se es%uecendo da !$port.nc!a do

educador co$o $ed!ador no processo de aprend!ae$(

Seundo Antunes *200, p( 110+

Ace!tar a !d5!a de %ue os alunos possa$ subst!tu!r os pro"essoress!n!"!ca redu!r o sent!do e o valor de u$ verdade!ro $estre( or essa raão, as e6pos!&7es verba!s pode$ ser ut!l!adas co$o

!nteressante s!tua&ão de subst!tutos, $as s!$ e$ se const!tu!r u$aestrat5!a de aprend!ae$ na %ual os alunos se apropr!a$ dosconhec!$entos %ue pudera$ constru!r e, or!entados pelo pro"essor,


23/37

23

d!v!de$ esses conhec!$entos co$ os coleas( , ass!$, u$as!tua&ão de aprend!ae$ e não de ens!no, raão pela %ual 5!$portante %ue o pro"essor possa audar os alunos e$ cada etapa doprocesso(

) pro"essor prec!sa ser $ed!ador e "ac!l!tador, "avorecendo e

d!rec!onando o aluno para u$ ca$!nho de autono$!a e responsab!l!dade,

$ostrando a real!dade e constru!ndo u$ a$b!ente e$ %ue o aluno re"l!ta sobre

as at!tudes ou a&7es %ue possa$ prop!c!ar a sua v!da e a de sua co$un!dade(

E 5 atrav5s desta autono$!a %ue o aluno se sent!r- preparado para %uest!onar

as dZv!das %ue os !nco$oda$ e ass!$ assu$!re$ u$ papel pr!nc!pal no

$o$ento do ens!no/aprend!ae$(

!0!0# For7a89es &on:1n3ada do 4ro2essor

Iu!tos pro"essores para$ no te$po, usando $5todos %ue hoe

não !rão surt!r d!"erentes( As co!sas $uda$ e deve$os $udar e nos atual!ar

ta$b5$( ão se pode %uerer usar planos de aulas ant!os co$ cr!an&as de

hoe e$ d!a( ^oe se v# u$a uventude !n"or$at!ada, capaes de l!dar co$

co$putadores, oos, !nternet, celulares( 8eve$os procurar se$pre aprender

$a!s e estar à "rente das co!sas novas(

Seundo Ferre!ra *200, p( 142+

A "alta de pro"!ss!ona!s %ual!"!cados, a car#nc!a de $ater!al d!d-t!co,car#nc!a na estrutura "'s!ca e peda!ca, a $- %ual!dade de ens!no,tudo !sso "a co$ %ue a escola sea u$ aente contr!bu!nte dosproble$as de aprend!ae$ e do "racasso escolar( Ias esse 5 u$proble$a %ue prec!sa da contr!bu!&ão soc!al e ta$b5$ educac!onal(

) pro"essor prec!sa re"let!r sobre a sua postura cr't!ca e aval!ar asua pr-t!ca dentro de sala de aula, procurando se$pre se %ual!"!car( Seundo

Fre!re *1GG@, p( 4H344+ V(((W na "or$a&ão per$anente dos pro"essores, o

$o$ento "unda$ental 5 o da re"le6ão cr't!ca sobre a pr-t!ca( pensando

cr!t!ca$ente a pr-t!ca de hoe ou de onte$ %ue se pode $elhorara pr6!$a

pr-t!ca( ) prpr!o d!scurso ter!co, necess-r!o à re"le6ão cr't!ca, te$ de ser de

tal $odo concreto %ue %uase se con"unda co$ a pr-t!ca( L$ pro"essor %ue não

procura se aper"e!&oar, %ue nãote$ a cur!os!dade de procurar novas "or$as deens!nar, %ue não tenha a$or à%u!lo %ue se d!spYs a "aer, não te$ cond!&7es


24/37

24

de audar u$ aluno co$ d!"!culdades e l!$!ta&7es, não pode ser u$ $ed!ador

de u$a aprend!ae$ s!n!"!cat!va, capa de trans"or$ar a v!da do educando

para u$a postura cr't!ca e autYno$a(

Seundo Fre!re *1GG@, p( 10H+

) pro"essor %ue não leve a s5r!o sua "or$a&ão, %ue não estude, %uenão se es"orce para estar à altura de sua tare"a não te$ "or&a $oralpara coordenar as at!v!dades de sua classe( :sto não s!n!"!ca, por5$,%ue a op&ão e a pr-t!ca de$ocr-t!ca do pro"essor ou da pro"essorasea$ deter$!nadas por sua co$pet#nc!a c!ent'"!ca( ^- pro"essores epro"essoras c!ent!"!ca$ente preparados $as autor!t-r!os a toda prova() %ue %uero d!er 5 %ue a !nco$pet#nc!a pro"!ss!onal des%ual!"!ca aautor!dade do pro"essor( atrav5s da educa&ão %ue o aluno co$e&aa re"or$ular a%u!lo %ue - "o! aprend!do(

Seundo etral!a *1GG[, p( @+

Acred!ta %ue cabe ao pro"essor o !n'c!o da re"or$a do pensa$ento,%ue parte do s!$pl!sta e l!near para o co$ple6o( Contudo, sabe %ueessa trans"or$a&ão não pode acontecer de $ane!ra r'!da ouortodo6a, $as deve ser natural e proress!va(

A!nda seundo etral!a *1GG[, p( @+ co$ rela&ão ao pensa$ento de Ior!n

Cons!dera %ue o pro"essor, !nd!v!dual$ente, deve !r e$ busca de

"or$a&ão necess-r!a para essa pr-t!ca renovadora e deve cult!var3se,se$pre( 8eve ser u$ autod!data, part!ndo do estudo do %ue cha$ade novo t!po de c!#nc!a ecolo!a, c!#nc!as da terra e cos$olo!a(

) educador prec!sa re"or$ular seus pensa$entos e sua "or$a de

ver a educa&ão( Iu!tos não t#$ o apo!o da !nst!tu!&ão e acaba$ se

desest!$ulando e de!6ando as co!sas acontecere$( or !sso %ue se torna

necess-r!o u$ educador %ue tenha a$or pelo %ue est- "aendo( ão pode

haver o des.n!$o e$ cont!nuar lutando por u$a educa&ão de %ual!dade( Te$

%ue haver ta$b5$ a valor!a&ão do pro"essor(

Seundo etral!a *1GG[, p( +

prec!so %ue os educadores !n!c!e$ o processo de re"or$a dopensa$ento, apesar das !nst!tu!&7es tentare$ blo%uear suas!n!c!at!vas, po!s, u$ d!a, suas !d5!as v!narão( prec!so pers!st#nc!a eded!ca&ão %uando se acred!ta nas prpr!as !d5!as( Iu!tos pro"essoresparara$ no te$po, t#$ seus planos de aulas se$pre os $es$os,

não $udando ne$ u$a v'rula, prec!sa$ perceber %ue o $undo setrans"or$a rap!da$ente e %ue as co!sas $uda$, os pensa$entos$uda$ e por !sso se torna necess-r!o %ue eles se rec!cle$, procure$


25/37

25

se aper"e!&oar e não "!care$ estanados no te$po, aco$odados(rec!sa$ sa!r da rot!na, onde cu$pre$ as $at5r!as de "or$a$ec.n!ca( E no d!a seu!nte "ae$ a $es$a co!sa(

Seundo aes e Sc!cch!tano *200, p( 1[@+

!$portante cons!derar, ta$b5$, %ue a pers!st#nc!a das d!"!culdadese proble$as de aprend!ae$ na al"abet!a&ão !n!c!al, naaprend!ae$ e no desenvolv!$ento da escr!ta e da le!turaco$preens!va, ao $es$o te$po %ue ev!denc!a tratar3se de u$proble$a co$ple6o, aponta para a necess!dade de se desenvolver a&7es prevent!vas co$o "or$a de en"rentar o proble$a( A pr!$e!ra e$a!s ev!dente a&ão prevent!va envolve a %ual!"!ca&ão do pro"essor para trabalhar e$ sala de aula(

8entro de u$a !nst!tu!&ão e de u$a sala de aula ou "ora dela, 5

prec!so e6!st!r u$ trans"or$ado, u$a pessoa %ue estea d!spostaa !ntera!r eaprender $a!s e $a!s( or%ue o pro"essor não 5 u$ trans$!ssor de

conhec!$ento, $as a%uele %ue ta$b5$ aprende(

Seundo ?!b.neo *200, p(@[+

A 8!d-t!ca trad!c!onal te$ res!st!do ao te$po, cont!nua prevalecendona pr-t!ca escolar( co$u$ nas nossas escolas atr!bu!r3se ao ens!noa tare"a de $era trans$!ssão de conhec!$ento, sobrecarrear oaluno de conhec!$entos %ue são decorados se$ %uest!ona$ento, dar so$ente e6erc'c!os repet!t!vos, !$por e6terna$ente a d!sc!pl!na e usar

cast!os(

) pensa$ento v!vo de aulo Fre!re seundo Antunes *200, p(

1H+( For$a&ão de pro"essores A educa&ão não pode abr!r $ão de u$a

"or$a&ão t5cn!ca e c!ent'"!ca, $as necess!ta ta$b5$ abr!r sonhos e utop!as e,

portanto, e6!e dupla le!tura *palavra $undo 9 te6to/conte6to+ para %ue, co$o

pro"!ss!onal, o pro"essor se s!nta sue!to da h!str!a co$o te$po de

poss!b!l!dades e não de deter$!n!s$os e a!nda saber %ue, e$bora a educa&ão

não possa tudo, pode contr!bu!r para a trans"or$a&ão do $undo e$ alo

$elhor( Ias !n"el!$ente se v# $u!to d!stanc!a$ento deste conce!to de aulo

Fre!re, e hoe e$ d!a a rande $a!or!a dos pro"essores pensa$ na educa&ão

so$ente co$o "ontes de d!nhe!ro, co$o u$a pro"!ssão $ontona e$ %ue se

trabalha de "or$a $ec.n!ca(

Seundo Antunes *200, p( 1H+

) pro"!ss!onal e$ educa&ão 5 u$ trabalhador %ue $anea aaprend!ae$ co$o u$ $ec.n!co a sua "erra$enta, al!enando3se deu$ s!n!"!cado para a trans"or$a&ão soc!al( Sua rac!onal!dade


26/37

26

econY$!ca sob a perspect!va da lobal!a&ão desperta u$a v!sãoN"atal!staX e redu o trabalho educat!vo à con%u!sta de u$a t5cn!ca(

necess-r!o %ue o educador perceba cr!t!ca$ente a real!dade e$

%ue est- !nser!do, %ue bus%ue u$a concep&ão de educa&ão e u$a pr-t!ca

educat!va %ue "o$ente a cr!t!c!dade, a cr!at!v!dade e a sens!b!l!dade das

pessoas, %ue acred!te nu$ "uturo $elhor e na potenc!al!dade %ue as cr!an&as e

os ovens t#$ para "aer a d!"eren&a( Torna3se necess-r!o %ue o educador se

atual!e e$ rela&ão à "or$a co$o as cr!an&as e os ovens de hoe recebe$

!n"or$a&7es e aprende$, para rever os $5todos %ue ut!l!a no processo

educac!onal( prec!so, a!nda, %ue volte a v!são de seus educandos para al5$

da sala de aula de "or$a a consc!ent!-3los acerca do $undo e$ %ue v!ve$ e

sens!b!l!-3los para a sol!dar!edade e para a un!ão e$ prol de u$ $undo

$elhor, $a!s hu$ano, $a!s !ual!t-r!o e %ue ao $es$o te$po entenda$ %ue

e6!ste$ d!"eren&as e sa!ba$ respe!t-3las(

Seundo Ioran *200+

Iudan&as depende$ de u$a boa estão !nst!tuc!onal co$ d!retr!esclaras e poder de !$ple$enta&ão, tendo os $elhores pro"!ss!ona!s,be$ re$unerados e "or$ados *real!dade a!nda $u!to d!stante+( Iasu$ dos ca$!nhos %ue pode esclarecer alu$as d!"!culdades da

$udan&a pessoal 5 %ue as pessoas t#$ at!tudes d!"erentes d!ante do$undo, da pro"!ssão, da v!da( E$ todos os ca$pos encontra$ospro"!ss!ona!s co$ $a!or ou $enor !n!c!at!va, $a!s ou $enos$ot!vados, $a!s convenc!ona!s ou proat!vos(

as !nst!tu!&7es educac!ona!s 9 oran!a&7es cada ve $a!s

co$ple6as 3 conv!ve$ estores e pro"essores co$ per"!s pessoa!s e

pro"!ss!ona!s be$ d!"erentes( )s educadores prec!sa$ re"let!r sobre a sua

postura dentro de sala de aula, prec!sa$ ser $ed!adores e "ac!l!tador e se$ u$

processo de constru&ão de c!dadãos( )u sea, prec!sa$ contr!bu!r para a

"or$a&ão de pessoas co$ esperan&as e deseos de u$ $undo $elhor e co$

at!tudes para constru'3lo, pessoas protaon!stas de sua h!str!a(

ara Antunes *2002, p( + o pro"essor prec!sa

Se l!bertar da rot!na, ad%u!r!ndo a ousad!a e a corae$ de buscar novos ca$!nhos, e$polar3se e co$ esp'r!to cr't!co e bo$ senso,aprender co!sas novas, trans"or$ando3as e$ a&ão( For$ar3se

!nteral$ente s!n!"!ca aprender e se trans"or$ar a part!r deproced!$entos pessoa!s e colet!vos de auto"or$a&ão(


27/37

27

CA%TULO / - %SICO%EDAGOGO,%ROFESSOR E FAMLIA - INTERAÇÃO

EM USCA DE UMA A%RENDI.AGEM

ão se pode oar toda a responsab!l!dade do processo de

ens!no/aprend!ae$ so$ente ao pro"essor(

Seundo aes e Sc!cch!tano *200, p( 1[@+

L$a a&ão prevent!va %ue pode ser desenvolv!da est- relac!onada àatua&ão do ps!copedaoo nos cursos de "or$a&ão de pro"essores ena escola, unto ao pro"essor, audando3o a conhecer e co$preender $elhor o processo de aprend!ae$ e de desenvolv!$ento de le!turae da escr!ta de $odo a desenvolver estrat5!as de trabalhopeda!co e$ sala de aula e$ %ue Nas s!tua&7es e as at!v!dades de

le!tura e escr!ta tenha$ u$a "un&ão e u$ sent!do reconhec!do peloalunoX(

) educador ta$b5$ não pode se !solar do processo de

ens!no/aprend!ae$( Seundo Bossa *2000, p( 14+ NV(((W 5 co$u$, na

l!teratura, os pro"essores sere$ acusados de s! !sentare$ de sua culpa e

responsab!l!ar o aluno ou sua "a$'l!a pelos proble$as de aprend!ae$X(

necess-r!o le$brar3se da !$port.nc!a de se $udar os $5todos, %uando não

est- dando certo( este $o$ento o pro"essor prec!sa da auda dops!copedaoo, para d!rec!on-3lo na $elhor $etodolo!a a ser ut!l!ada(

Seundo Ferre!ra *200, p(141+

A s!copedao!a 5 a abordae$ %ue !nvest!a e co$preende oprocesso de aprend!ae$ e a rela&ão %ue o sue!to aprendenteestabelece co$ a $es$a, cons!derando a !ntera&ão dos aspectossoc!a!s, cultura!s e "a$!l!ares(

) ps!copedaoo art!cula contr!bu!&7es de -reas co$o a

s!colo!a, edao!a e Ied!c!na, entre outras, co$ o obet!vo de por à

d!spos!&ão do !nd!v'duo a constru&ão do seu conhec!$ento e a reto$ada do

seu processo de aprend!ae$( E, a!nda, busca poss!b!l!tar o "loresc!$ento de

novas necess!dades, de $odo a provocar o deseo de aprender e não so$ente

u$a $elhora no rend!$ento escolar(

A presen&a do ps!copedaoo 5 !$portante para au6!l!ar na

!dent!"!ca&ão e na resolu&ão dos proble$as no processo do

ens!no/aprend!ae$( Este pro"!ss!onal est- capac!tado a l!dar co$ as d!versas


28/37

28

d!"!culdades, po!s te$ u$ conhec!$ento c!ent'"!co nos processos do aprender(

Cabe a ele ver!"!car a solu&ão dos proble$as de aprend!ae$, real!ar o

d!anst!co, !nterv!r atrav5s de $5todos ou t5cn!cas prpr!as( A rela&ão %ue

e6!ste entre o ps!copedaoo, pro"essor e "a$'l!a 5 $u!to !$portante, po!s

untos pode$ procurar de"!n!r at!v!dades co$ o obet!vo de soluc!onar os e"e!tos

preud!c!a!s aos alunos co$ d!"!culdades(

) pro"!ss!onal de ps!copedao!a elabora u$ trabalho unto co$ a

"a$'l!a e a escola "rente às d!"!culdades no processo do aprender, ter- %ue

encontrar u$a solu&ão $a!s ade%uada para cada caso d!anost!cado(

prec!so %ue o pro"essor tenha praer e$ ens!nar para %ue poss!b!l!te o praer

do aluno aprender( ) pro"essor %ue se co$pro$ete co$ a educa&ão desea

%ue seu aluno construa o conhec!$ento para a v!da(

Seundo Bossa *1GG4, p( 2G+

) d!anst!co ps!copeda!co 5 u$ processo, u$ cont'nuo se$prerev! s-vel, onde a !nterven&ão do ps!copedaoo !n!c!a seundov!$os a"!r$ando, nu$a at!tude !nvest!adora, at5 a !nterven&ão( prec!so observar %ue esta at!tude !nvest!adora, de "ato, prosseuedurante todo o trabalho, na prpr!a !nterven&ão, co$ o obet!vo deobserva&ão ou aco$panha$ento da evolu&ão do sue!to(

Te$ %ue haver u$ processo de !ntera&ão( A "a$'l!a ta$b5$ 5

respons-vel por esse processo, ass!$ co$o o estado( Con"or$e a Const!tu!&ão

Federal Art( 20[ A educa&ão, d!re!to de todos e dever do Estado e da "a$'l!a,

ser- pro$ov!da e !ncent!vada co$ a colabora&ão da soc!edade, v!sando ao

pleno desenvolv!$ento da pessoa, seu preparo para o e6erc'c!o da c!dadan!a e

sua %ual!"!ca&ão para o trabalho(

) s!copedaoo assu$e u$ papel $u!to !$portante no $o$ento de

procurar desenvolver at!v!dades %ue aude$ na aprend!ae$( ) seu papel 5 de

aval!ar a s!tua&ão e procurar audar usando $5todos %ue "avore&a$ a aprend!ae$ e

a %uebra dos obst-culos %ue !$pede$ o aluno no $o$ento do aprender(

Seundo Bossa *lGG4, p( 2H+

V(((W cabe ao ps!copedaoo perceber eventua!s perturba&7es noprocesso aprend!ae$, part!c!par da d!n.$!ca da co$un!dadeeducat!va, "avorecendo a !ntera&ão, pro$ovendo or!enta&7es$etodol!cas de acordo co$ as caracter'st!cas e part!cular!dadesdos !nd!v'duos do rupo, real!ando processos de or!enta&ão( - %ueno car-ter e6!stenc!al, o ps!copedaoo part!c!pa de e%u!pes

respons-ve!s pela elabora&ão de planos e proetos no conte6toter!co/pr-t!co das pol't!cas educac!ona!s, "aendo co$ %ue ospro"essores, d!retores e coordenadores possa$ repensar o papel da


29/37

29

escola "rente a sua doc#nc!a e às necess!dades !nd!v!dua!s deaprend!ae$ da cr!an&a ou, da prpr!a ens!nae$(

ara %ue haa u$a !dent!"!ca&ão dos proble$as %ue a"l!e$ as cr!an&as

co$ d!"!culdades 5 saber olhar, escutar, observar(

Seundo Fern-nde *apud FERRE:RA, 200, p( 144+(

V(((W o olhar, a escuta e a !nterven&ão ps!copeda!ca deve$ estar d!rec!onados à $odal!dade de aprend!ae$ e$ rela&ão à$odal!dade de ens!no, %ue sure das pos!&7es subet!vas entre oaprendente e o ens!nante "rente ao conhec!$ento, no decorrer daconstru&ão da h!str!a de v!da do sue!to no ato de aprender, tendoco$o "!nal!dade a autor!a do pensa$ento, %ue 5 a descoberta daor!!nal!dade, da d!"eren&a, da $arca, e a part!r da', abr!r espa&ospara a cr!at!v!dade(

necess-r!o %ue se tenha u$a !ntera&ão co$ a "a$'l!a do aluno

co$ d!"!culdades de aprend!ae$, 5 prec!so escutar para ass!$ procurar

captar o proble$a e6!stente( E atrav5s dessa conversa o ps!copedaoo

poder- or!entar $etodolo!ca$ente o pro"essor( Ias esta or!enta&ão 5

con"or$e o proble$a de cada aluno( Cada u$ te$ suas part!cular!dades(

Seundo Ferre!ra *200, p( 140+

As d!"!culdades de aprend!ae$ acaba$ por provocar o "racasso

escolar, a ps!copedao!a, co$o abordae$ %ue estuda o processode aprend!ae$, ae para a supera&ão dessas d!"!culdades sob u$car-ter !nst!tuc!onal ou cl'n!co(

A aprend!ae$ não se "a so$ente na escola, $as atrav5s do

conv'v!o co$ outras pessoas, co$ a "a$'l!a( Kuando chea a seu pr!$e!ro d!a

na escola ela - tra u$a e6per!#nc!a e u$a aprend!ae$ %ue a audou a

constru!r seus saberes e sua v!são de v!da( A "a$'l!a ser- o pr!$e!ro contato

%ue dar- ou não u$a auto3est!$a e ass!$ conseu!re$ se desenvolver

pos!t!va$ente na escola(

Seundo auar= e S!lva *200, p( 2@+

V(((W as cr!an&as %ue apresenta$ NpobreX dese$penho escolar eatr!bue$ !sso a !nco$pet#nc!a pessoal apresenta$ sent!$ento deveronha, dZv!da sobre s! $es$a, ba!6a auto3est!$a ed!stanc!a$ento das de$andas de aprend!ae$, caracter!andoproble$as e$oc!ona!s e co$porta$entos !nternal!ados(

A escola e a "a$'l!a são essenc!a!s no $o$ento de !dent!"!car

%ua!s são as d!"!culdades do aluno( Ias 5 o s!copedaoo o pro"!ss!onal


30/37

30

%ual!"!cado e co$ conhec!$ento c!ent'"!co %ue audar- no $o$ento de

estabelecer $5todos para u$a $elhor aprend!ae$( Nosa3se d!er %ue a

aprend!ae$ 5 u$ processo co$ple6o %ue se real!a no !nter!or do !nd!v'duo

e se $an!"esta e$ u$a $udan&a de co$porta$ento(X *FERRE:RA, 200, p(

140+(

A s!copedao!a 5 $u!to !$portante, po!s tr-s suporte ao pro"essor, dando

respostas aos proble$as !dent!"!cados(

Seundo Ferre!ra *200, p( 1HG+

V(((W a ps!copedao!a d- respostas para aluns proble$as %uesure$ no aluno, durante o processo de aprend!ae$, $as %ue o$a!or proble$a est- na educa&ão( ortanto, acred!ta$os %ue %uandohouver $elhor!a na educa&ão, ta$b5$ haver- $elhoras no processo

de aprender(

) aluno co$ d!"!culdades necess!ta de u$a or!enta&ão e o

conhec!$ento do pro"!ss!onal dar- u$a base aos pro"essores e "a$'l!a de

co$o se trabalhar co$ estes alunos(

Seundo auar= e S!lva *200, p( 2@+

Torna3se necess-r!o or!entar o aluno %ue apresenta d!"!culdades e/ou%ue "oe$ aos padr7es de aprend!ae$ correspondente a cada

etapa do ens!no *s5r!e, c!clo, ano+ e ta$b5$ a "a$'l!a e o pro"essor,para %ue untos aprenda$ a l!dar co$ estes proble$as, buscando a!nterven&ão de u$ pro"!ss!onal espec!al!ado *pedaoo,ps!copedaoo, ps!cloos+(

A "a$'l!a 5 o pr!$e!ro contato soc!al %ue a cr!an&a te$( co$ a

$ãe %ue ela aprender- a con"!ar, a ter a$or( or !sso 5 essenc!al a "or$a co$o

a "a$'l!a d!rec!ona a cr!an&a( Suas cren&as, seus valores sua v!são de v!da - 5

!nternal!ado dentro de casa, no conv'v!o co$ os pa!s e os !r$ãos(

Seundo Furtado e Bores*200, p( 10 311+

)s pa!s e os !r$ãos const!tue$ o a$b!ente soc!al e e$oc!onal paradesenvolver u$a conduta a"et!va pos!t!va por $e!o da !ntera&ão( L$arela&ão pos!t!va co$ os de$a!s per$!te %ue a cr!an&a sat!s"a&a suasnecess!dades e cons!a u$ controle para encarar seus sent!$entos eace!tar os de$a!s(

atrav5s da rela&ão co$ o !r$ão, e atrav5s da $ed!a&ão dos

pa!s, %ue a cr!an&a !r- aprender a d!v!d!r, a respe!tar, saber olhar o outro( or


31/37

31

!sso não se pode separar "a$'l!a, escola e soc!edade( Todos estão !nterl!ados

e u$ ser- essenc!al para o outro(


)s pa!s e os !r$ãos const!tue$ o a$b!ente soc!al e e$oc!onal paradesenvolver u$a conduta a"et!va pos!t!va por $e!o da !ntera&ão( L$arela&ão pos!t!va co$ os de$a!s per$!te %ue a cr!an&a sat!s"a&a suasnecess!dades e cons!a u$ controle para encarar seus sent!$entos eace!tar os de$a!s(

Kuando a cr!an&a chea ao pr!$e!ro d!a e$ sala de aula ela -

carrea e6per!#nc!as tra!das do seu conv'v!o "a$!l!ar e al! ela aprender- co$ a

e6per!#nc!a do outro, a ver as co!sas de outra "or$a, saber co$parar co$ seus

conce!tos, co$ sua real!dade de v!da( As e6per!#nc!as pos!t!vas serão

!$portantes no $o$ento da !ntera&ão, $as as neat!vas - serão u$ dos

pontos cruc!a!s para ocas!onar as d!"!culdades, sea nos relac!ona$entos ou na

prpr!a aprend!ae$(

Seundo Sanch!s *200, p( 11+

Kuando a cr!an&a nasce, o un!verso para ela não 5 co$posto por obetos per$anentes, presentes e$ u$ espa&o obet!vo] ta$b5$ asno&7es de te$po ou de causal!dade a!nda não se const!tu'ra$( Iasdesde esse $o$ento ela co$e&a a elaborar esse un!verso e6ter!or,

%ue va! sendo constru'do e !dent!"!cado na $ed!da e$ %ue ela!dent!"!ca e constr! a s! prpr!a(

a escola a cr!an&a ter- contato co$ outras cr!an&as e al! aprender- a

trabalhar e$ rupo sabendo respe!tar o pr6!$o, $as tudo prec!sa de u$a $ed!a&ão

do educador, onde o $es$o d!rec!ona as at!v!dades %ue serão propostas e$ sala de

aula(

Seundo !aet e Jarc!a*1GH/1G ,apud SAC^:S, 200, p( 1[+

NV(((W o %ue 5 a cr!an&a e$ s! $es$a se não e6!ste$ cr!an&as a nãoser e$ rela&ão a certos $e!os colet!vos be$ deter$!nadosQX )lZd!co5 u$ bo$ ca$!nho para se trabalhar, atrav5s de br!ncade!ras$ot!vadoras e$ %ue o educando aprenda a perceber o outro co$oparte da%uele a$b!ente e co$o parte de sua aprend!ae$(

Seundo aranda, rud#nc!o e B!d- *200[, p( 21[+

o processo de aprend!ae$ dos alunos de escola "unda$ental eeduca&ão !n"ant!l, as br!ncade!ras são oportun!dades para asat!s"a&ão de alu$as necess!dades nesse processo( Entretanto, o

papel %ue o pro"essor dese$penha 5 "unda$ental, tanto co$o u$!n!c!ador e $ed!ador da aprend!ae$, %uanto co$o observador e


32/37

32

aval!ador dos processos ocorr!dos na a%u!s!&ão de novos conce!tos econteZdos(

Seundo !aet *1G4, apud SAC^:S, 200, p( 11+

V(((W o estudo da to$ada de consc!#nc!a nos condu!u a coloc-3la naperspect!va eral da rela&ão c!rcular entre o sue!to e os obetos, opr!$e!ro não aprendendo a se conhecer senão a!ndo sobre estes eos seundos s tornando3se conhec've!s e$ "un&ão do proresso dasa&7es e6erc!da por eles( !$portante %ue a cr!an&a !nteraa co$ ooutro, %ue sa!ba se relac!onar(

Seundo Sanch!s *200, p( 12+

A !ntel!#nc!a não pr!nc!p!a, po!s, pelo conhec!$ento do eu ne$ pelodas co!sas co$o ta!s, $as pelo da sua !ntera&ão, e 5 or!entando3ses!$ultanea$ente para os do!s plos dessa !ntera&ão %ue a!ntel!#nc!a oran!a o $undo, oran!ando a s! prpr!a


) desenvolv!$ento e a aprend!ae$ co$e&a$ no $o$ento e$ %uea pessoa nasce e se relac!ona co$ as necess!dades, sent!$entos epotenc!al!dades( ) desenvolv!$ento a"et!vo depende das at!tudes da"a$'l!a e do !nteresse e$ "aer co$ %ue o sue!to au$ente suasposs!b!l!dades co$o ser hu$ano e sea !ndependente(

A cr!an&a prec!sa ser d!rec!onada para u$a educa&ão %ue a "a&a

saber !ntera!r na soc!edade, "ora do conv'v!o "a$!l!ar e escolar( Ias %uando

ela se depara co$ o $undo, passa a usar os seus valores, conduta e v!são de

v!da(


) processo de soc!al!a&ão tra !$pl'c!to aprender a ev!tar condutascons!deradas preud!c!a!s e, por outro lado, ad%u!r!r deter$!nadashab!l!dades soc!a!s(

ara !sso 5 necess-r!o %ue o sue!to estea $ot!vado a seco$portar de "or$a ade%uada e desenvolva u$a conduta de autocontrole,

atendendo de "or$a pos!t!va as e6pectat!vas do rupo( Cons!derando %ue os

v'nculos a"et!vos estabelec!dos pela cr!an&a co$ os pa!s, !r$ãos, a$!os,

pro"essores, coleas, etc(, são a base de seu desenvolv!$ento soc!al, então a

e$pat!a, o apeo e a a$!ade t#$ !n"lu#nc!a no desenvolv!$ento soc!al de u$

!nd!v!duo(

Seundo auar= e S!lva *200, p( 2@G+


33/37

33

A escola 5 u$ dos aentes respons-ve!s pela !ntera&ão da cr!an&ana soc!edade, al5$ da "a$'l!a( u$ co$ponente capa de contr!bu!r para o bo$ desenvolv!$ento de u$a soc!al!a&ão ade%uada dacr!an&a, por $e!o de at!v!dades e$ rupo, de "or$a %ue capac!te orelac!ona$ento e part!c!pa&ão at!va destas, caracter!ando e$ cadacr!an&a o sent!$ento de sent!r3se u$ ser soc!al(

CONSIDERAÇ;ES FINAIS

Conclu'$os %ue o $elhor $5todo 5 a%uele e$ %ue o aluno sea

parte !$portante e !nterante do processo, onde o $es$o possa e6pressar as

suas op!n!7es e não venha a sent!r $edo do pro"essor, $as respe!to e apo!o

para poder contar co$ suas $ot!va&7es( ) pro"essor prec!sa $ed!ar à

aprend!ae$ e as !ntera&7es co$ outros coleas( ão basta apenas estar à

"rente, na sala de aula, "alando e "aendo co$ %ue os alunos enula$ as

!n"or$a&7es e não possa$ debater e e6por as suas op!n!7es, ans!edades e

dZv!das( ) verdade!ro pro"essor 5 a%uele e$ %ue $ot!va o aluno a procurar

!n"or$a&7es e ser pes%u!sador e$ constante aprend!ae$( A cr!an&a co$

8!"!culdade de Aprend!ae$ prec!sa de $a!s apo!o, $a!s aten&ão e

observa&ão( A "a$'l!a 5 essenc!al no sent!do de !dent!"!car o %ue est-

ocas!onando a d!"!culdade, pr!nc!pal$ente os pa!s, po!s os $es$os pode$ e

deve$ audar o pro"essor a au6!l!ar o aluno, unta$ente co$ u$ pro"!ss!onal, o

ps!copedaoo, %ue !rão procurar estrat5!as %ue possa$ d!rec!onar o aluno

para u$a aprend!ae$ e"!ca e de %ual!dade(

ode3se ver!"!car nesses e6e$plos a !$port.nc!a do pro"essor e da

"a$'l!a na v!da de u$a cr!an&a, se tornando necess-r!o o olhar, a observa&ão, por%ue

u$ esto $al !nterpretado pode ocas!onar trau$as bastante desastrosos para a v!da

do aluno( Iu!tas alunos co$ d!"!culdades são v!stas co$o preu!&osas e %ue não t#$

!nteresse e$ aprender ) ps!copedaoo, pro"!ss!onal preparado, te$ o papel de

d!rec!onar o pro"essor e a "a$'l!a para u$a postura de auda( rocurando !dent!"!car a

$elhor "or$a de soluc!onar o proble$a e procurando cr!ar estrat5!as %ue !rão audar

o aluno a se pos!c!onar de u$a "or$a pos!t!va perante a aprend!ae$(

) aluno co$ d!"!culdade, prec!sa se sent!r seura no a$b!ente e$ %ue

ocorre a aprend!ae$, po!s ass!$ ela ter- u$a $a!or con"!an&a e$ se e6pressar( A

!ntera&ão do pro"essor, "a$'l!a e ps!copedaoo, são relevantes e de rande val!a para

o processo de ens!no/aprend!ae$(


34/37

34

A "or$a&ão cont!nuada dos educadores 5 u$ ponto $u!to !$portante

para %ue haa u$a $udan&a prove!tosa na nossa educa&ão( A !ntera&ão co$ a "a$'l!a

e o apo!o e !nterven&ão dos ps!copedaoos são essenc!a!s, po!s são pro"!ss!ona!s

preparados para l!dar co$ este t!po de s!tua&ão(

L$ educador trad!c!onal!sta não ser- capa de educar pessoas cr't!cas,

por%ue para !sso 5 prec!so %ue haa u$a re"le6ão das co!sas, das $udan&as(

L$ pro"essor %ue não procure se aper"e!&oar, não ser- capa de d!rec!onar e

$ed!ar o educando para u$a postura pos!t!va perante a soc!edade(

necess-r!o %ue haa u$a $udan&a na $etodolo!a trad!c!onal, banc-r!a,

por%ue o aluno prec!sa "alar, d!aloar(

!$portante %ue os pro"essores procure$ o $elhor e$ ter$os de

ens!no, se !ntere$ dos "atos re"erentes à sua -rea, re"l!ta$ sobre suas pr-t!cas esobre o por%u# dessa pr-t!ca, se 5 "e!ta co$ car!nho, co$ vontade, co$ aler!a e co$

co$pro$!sso e responsab!l!dade( Essa at!tude poder- traer u$ rande be$ para

todos os envolv!dos co$ o processo peda!co( ara ser pro"essor 5 !$portante %ue

tenha o deseo de ser, e não s!$ples$ente u$a c!rcunst.nc!a %ue o levou a essa

pos!&ão( ara ser pro"essor 5 !$portante %ue pr!$e!ro se %ue!ra(

) pro"!ss!onal prec!sa se %ual!"!car e procurar sa!r da postura de

!n5rc!a tentando en6erar a sala de aula co$o u$ a$b!ente e$ %ue o aluno

ta$b5$ possa se e6pressar e dar a sua op!n!ão, não sendo u$ $ero receptor

de !n"or$a&7es $as a%uele %ue so$a e %ue tr-s ta$b5$ alo e$ %ue ser-

!$portante para todos( Cabe ao pro"essor e a "a$'l!a "!care$ atentos ao

desenvolv!$ento do aluno, procurando se$pre observar e ver!"!car se ele est-

conseu!ndo aprender de u$a "or$a sad!a e e"!ca para o seu

desenvolv!$ento( Esse trabalho nos deu a oportun!dade de ver!"!car %ue a

atua&ão do pro"essor dentro de sala de aula e a "alta de preparo e$ d!rec!onar

as cr!an&as para u$a autono$!a pos!t!va$ente est!$ulada, "ortalece$ $a!s as

d!"!culdades dos alunos( Esses proble$as ocorre$, por conta da $etodolo!a e

da d!"!culdade de trabalhar os l!$!tes e a rela&ão co$ os alunos( Acred!ta$os

%ue o a$b!ente alere, onde se tenha$ br!ncade!ras sea u$a das

$etodolo!as %ue dever!a estar !nser!da no a$b!ente escolar(

En"!$, o aluno não 5 u$a "olha e$ branco, $as u$ ser %ue -

ve$ co$ e6per!#nc!as e conhec!$entos %ue pode$ ser acresc!dos co$ as

!n"or$a&7es de outros alunos( ão cabe so$ente ao pro"essor "!car e$ sala deaula, à "rente, e$ u$ pata$ar $a!or, co$o se "osse o detentor de todo o saber,


35/37

35

$as co$o u$ $ed!ador e "ac!l!tador de u$a aprend!ae$ %ue "avore&a a

todos, e ser, pr!nc!pal$ente, u$ observador para saber !dent!"!car a%ueles %ue

prec!sa$ de $a!s aten&ão( L$ verdade!ro docente 5 o %ue se entrea a

pro"!ssão, co$ a$or e ded!ca&ão para %ue a nossa educa&ão possa se

trans"or$ar e ser v!sta co$o alo pos!t!vo e saud-vel para as nossas cr!an&as(

ILIOGRAFIA

A?ES, 8oral!ce e!a( s!copedao!a Aval!a&ão e 8!anst!co( 1 Ed( !la

elha3 ES, ESAB 9 Escola Super!or Aberta do Bras!l, 200

ATLES, Celso( ro"essores e pro"essauros re"le67es sobre a aula e pr-t!ca

peda!ca d!versas( 2(ed( etrpol!s, R oes, 200( ( Co$o desenvolver as co$pet#nc!as e$ sala de aula( 4_ Ed( etrpol!s,

R oes, 2002(

BARB)SA, R!ta de C-ss!a Iart!ns( s!co$otr!c!dade, oos e Recrea&ão( 1 Ed(

!la elha3 ES, ESAB 9 Escola Super!or Aberta do Bras!l, 200

B)SSA, -d!a( A ps!copedao!a no Bras!l contr!bu!&7es a part!r da pr-t!ca(

orto Alere Artes I5d!cas Sul, 1GG4(

( 8!"!culdades de Aprend!ae$ o %ue são e co$o trat-3las( orto

Alere ARTIE8, 2000(

BRAS:?, Const!tu!&ão Federal do, 1G(

8I:TRL *or+, ̂ !lda Beatr!( Cadernos Ietodol!cos 1 d!retr!es de

$etodolo!a c!ent'"!ca( [_ Ed( Chapec Aros, 2001(

FERRE:RA, ?Zc!a Jrac!a( 8uas !s7es s!copeda!cas sobre o Fracasso

Escolar( Rev!sta da Assoc!a&ão Bras!le!ra de s!copedao!a, n ,São aulo

ABp, 200( 8!spon'vel e$

http//;;;(rev!staps!copedao!a(co$(br/do;nload/(pd" Acesso e$ 2[ an( 2010

F)SECA, 'tor da( :ntrodu&ão às 8!"!culdades de Aprend!ae$( 2 Ed( orto

Alere, Art$ed, 1GG[(

FRE:RE, aulo( edao!a da Autono$!a saberes necess-r!os à pr-t!ca

educat!va( 2H ed( São aulo a e Terra, 1GG@

FLRTA8), Ana Iar!a R!be!ro, B)RJES, Iar!!nha Co%ue!ro( Idulo

8!"!culdades de Aprend!ae$( !la elha3 ES, ESAB 9 Escola Super!or Aberta do

Bras!l, 200(

J)IES, Claud!a( Est!los de Aprend!ae$ e :nclusão Escolar L$a proposta

de %ual!"!ca&ão Educac!onal(Rev!sta da Assoc!a&ão Bras!le!ra de s!copedao!a,


36/37

36

Art!o, n 1, São aulo ABp, 200@( 8!spon'vel e$

http//;;;(rev!staps!copedao!a(co$(br/do;nload/1(pd" Acesso e$ 2 an( 2010(

JLERRA, ?e!la Bon!( A cr!an&a co$ 8!"!culdades de Aprend!ae$

Cons!dera&7es sobre a teor!a $odos de "aer( R!o de ane!ro Enel!vros, 2002(

4G

ALAR, Fab!ana da S!lva( S:?A, al5r!a Al$e!da dos Santos( 8!"!culdades de

Aprend!ae$ nas s5r!es !n!c!a!s do Ens!no Funda$ental e a&7es s!co e

eda!cas( Rev!sta da Assoc!a&ão Bras!le!ra de s!copedao!a, n , São

aulo ABp, 200 8!spon'vel e$

http//;;;(rev!staps!copedao!a(co$(br/do;nload/(pd"Acesso e$ 01 "ev( 2010

?A)KL:RE, ?eandro de( !aet notas para u$a teor!a construt!v!sta da

!ntel!#nc!a( Art!o, 1GG( 8!spon'vel e$ ^TT//;;;(sc!elo(br Acesso e$ 22 an(

2010

?:BfE), os5 Carlos( 8!d-t!ca Cole&ão $a!st5r!o, s5r!e "or$a&ão do

pro"essor( São aulo Corte, 200(

?LCES:, C!pr!ano Carlos(F!loso"!a da Educa&ão( São aulo Corte, 1GG4(

I)RA, os5 Ianuel( or %ue as $udan&as são tão lentas na educa&ãoQTe6to

co$ple$entar do l!vro A educa&ão %ue desea$os novos desa"!os e co$o

chear l-( H_ Ed( Ca$p!nas ar!rus, 200( 8!spon'vel e$

http//;;;(eca(usp(br/pro"/$oran/lentas(ht$Acessoe$ 02 an 2010

AES I!chele Fab!ane A( S] SC:C^:TA), Rosa Iar!a un%ue!ra( 20 Anos

8epo!s u$a pes%u!sa sobre proble$a de aprend!ae$ na atual!dade( Rev!sta

da Assoc!a&ão Bras!le!ra de s!copedao!a, Art!o, n , São aulo ABp, 200(

8!spon'vel e$ http//;;;(rev!staps!copedao!a(co$(br/do;nload/(pd"Acesso

e$ 2[ an( 2010

ETRAJ?:A, :abel Cr!st!na( Edar Ior!n Educa&ão e a co$ple6!dade do ser e

do saber( [_ Ed(R oes,1GG[

REJ), Teresa Cr!st!na( allon sobre a "or$a&ão s!$bl!ca( Art!o, 200, 8!spon'vel e$

http//;;;(sc!elo(br/pd"/er/nH0/a10nH0(pd" Acesso e$ 0G abr 2010ARA8A, Cr!st!na de Andrade( RL8gC:)] r!ca Relvas( B:8, I-rc!a Cr!st!na


37/37

37

ortella Rocha( ) Br!ncar e a Aprend!ae$ Concep&7es de ro"essores da

Educa&ão :n"ant!l e do Ens!no Funda$ental( Rev!sta da Assoc!a&ão Bras!le!ra de

s!copedao!a, Art!o, n @G, São aulo ABp, 200[( 8!spon'vel e$

http//;;;(rev!staps!copedao!a(co$(br/do;nload/@G(pd" Acesso e$ 2G an( 2010

Documents

Desenvolvimento – Escrita – Educação Infantil – Alfabetização – Ensino Aprendizagem