Desenvolvimento Sustentável: Energia Alternativa como ... · Cristiana Fernandes de Muylder ... citamos a mutação de gerações, ... Métodos de Avaliação Econômica de Investimentos

Desenvolvimento Sustentável: Energia Alternativa como

decisão estratégica para redução de custos operacionais

Área temática: Gestão Ambiental & Sustentabilidade

Marco Aurélio Ramos

[email protected]

Alessandro Monteiro Sanchez

[email protected]

Cristiana Fernandes de Muylder

[email protected]

Lousanne Cavalcanti Barros

[email protected]

Resumo: A pesquisa com a temática em Desenvolvimento Sustentável: Energia Alternativa como decisão estratégica

para redução de custos operacionais em uma Unidade Educacional, visa despertar na gestão da organização o

interesse na análise de alternativas e viabilidade econômico financeira e redução do gasto de energia e por

consequência nos valores gastos, através do uso de fontes alternativas de energia. Esta pesquisa analisa a

possibilidade de instalação de painéis solares para atender a demanda dos laboratórios de informática. A avaliação

financeira e econômica se dá a partir dos indicadores de análise do VPL (Valor Presente Líquido), e da TIR (Tempo de

Retorno do Capital Investido), e o período de retorno “Payback” levando em consideração o investimento necessário e

a economia gerada no fluxo de caixa. O estudo norteia a viabilidade econômica e financeira da instituição, como fonte

de geração alternativa de energia. Podemos dizer que a demanda de energia alternativa na organização aumenta o

VPL e faz aumentar a TIR.

Palavras-chaves:

ISSN 1984-9354

XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 13 e 14 de agosto de 2015

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1 INTRODUÇÃO A teoria dos 3 R´s (Reduzir, Reciclar e Reutilizar) está sendo aplicada na maioria das organizações, somada também com o 4º R que é reinventar. Ainda que em dias onde a escassez de mão de obra, matéria prima, e recursos naturais são vertentes na decrescente, e a cada dia a eminência de risco é cada vez maior. Felizmente esta inquietude deflagra modelos e manutenções crescentes a cada dia a teoria retro mencionada, geram questionamentos que fazem emergir diversos movimentos ambientais que alertam sobre a escassez do meio ambiente, e aquilo que foi construído pela vida humana, mostrando a necessidade de se substituir o atual modelo por outro.

A sociedade atual estimula ideias norteadoras que servem como eixo da forma como se comporta, pensa-se e atua-se diante mundo, a sugestão de que a organização acorda e dorme para obter seus resultados econômico-financeiros é sonho delas. A questão é historicamente e sistematicamente estamos enfrentando outras sugestões e até mesmo inovadoras ideais que tomam o segmento do desenvolvimento sustentável de forma única e responsável como variável verdadeira, de forma a presumir uma configuração de um modelo organizacional no qual está se insere, onde deverá mostrar resiliente aos questionamentos sociais da vivência contemporânea, provisionar e fazer previsões, dando respostas plausíveis de forma antecipada. O mundo passa por infinitas transformações em meio à globalização, citamos a mutação de gerações, tecnologias. E temos todos os dias nos adaptarmos a estas mudanças, buscando nos colarmos a frente sempre de novas soluções e inovações, considerando avaliar os problemas de criticidade maior que a humanidade passa e com ela as organizações. Uma vez conceituado a abordagem busca-se transferir a temática para o mundo corporativo que a luz da sustentabilidade é de fundamental importância para as organizações. Para Savitz e Weber (2007) uma empresa sustentável é aquela que irá gerar lucro para sua empresa, e proteger o meio ambiente e melhora a vida das pessoas que mantém interações. A partir destas interações existirá uma melhoria no processo de gestão da organização, os “shareholders”, quando há a percepção da redução de riscos sejam eles de qualquer natureza financeira, pessoas e fornecedores, que formam os interessados no negócio, os “stakeholders”. A pesquisa SENALI (Sustentabilidade em Energia Alternativa para Laboratório de Informática) em uma instituição de ensino visa despertar na gestão da organização o interesse na análise de alternativas de redução do gasto de energia e por consequência nos valores gastos, através do uso de fontes alternativas de energia. Esta pesquisa analisa a possibilidade de instalação de painéis solares para atender a demanda dos laboratórios de informática. A avaliação financeira e econômica se dá a partir da análise do VPL (Valor Presente Líquido), e da TIR (Tempo de Retorno do Capital Investido), levando em consideração o investimento necessário e a economia gerada no fluxo de caixa. O estudo norteia a viabilidade econômica e financeira da instituição, como


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fonte de geração alternativa de energia. Podemos dizer que a demanda de energia alternativa na organização aumenta o VPL e faz diminuir a TIR. Há muito se fala com preocupação em desenvolver sistemas e tecnologias e fazer ajustes com o passar dos dias. Entretanto, a procura incessante torna-se inimiga ambiental, na exploração predatória dos recursos naturais, sem pensar nos resultados negativos gerados para o meio ambiente e principalmente para a humanidade. A busca pelos recursos não renováveis em grande número irá provocar a sua diminuição, se não forem utilizadas outras fontes e em nosso objeto de estudo fontes alternativas. A energia está presente no cotidiano das pessoas, e a necessidade não só pesquisas de novas tecnologias de energia, mas como revisão de processos e projetos com acessibilidade a toda comunidade. Entretanto percebe-se que hoje uma das grandes preocupações é a exploração dos recursos naturais e preservação da natureza, a exemplo é a criação de energias alternativas. Contudo, a existência de diversos tipos de energias alternativas como a solar, eólica, térmica. É notável que muitos consumidores as desconheçam ou não aderem pelo alto custo dos investimentos e pensamento errôneo de inviabilidade de implantação. Pensando nisso, observa-se que a energia solar, apesar do seu custo de implantação é possível obter retorno favorável financeiro. Mostrando a gestão da organização, também à comunidade e aos alunos esta forma de energia alternativa, para isto sugere-se a instalação de placas de painéis solares como foco em redução de energia. Esta pesquisa tem foco em despertar a curiosidade e consequentemente a preocupação dos gestores da instituição, em relação à preservação do meio ambiente, e a sustentabilidade financeira da organização. Diante disso pergunta-se: Qual a viabilidade econômica financeira para a implementação e adoção de fonte alternativa de energia para suprir a demanda dos laboratórios de informática na unidade educacional? Logo tem-se como objetivo geral: Analisar a viabilidade econômica financeira da adoção de fonte alternativa de energia para suprir a demanda dos laboratórios de informática na unidade educacional. 2 REFERENCIAL TEÓRICO

Visando a qualidade desejada pelo curso para a pesquisa, é extremamente relevante que se faça uma pesquisa sobre os tópicos mencionados abaixo que estão em consonância com o tema proposto, de modo que possa evidenciar uma pesquisa sobre temas cientificamente atualizados. As principais sub temáticas que irão compor o tema pesquisado e seu atual estágio segue conforme abaixo:

Sustentabilidade

Histórico da Construção Sustentável

Métodos de Avaliação Econômica de Investimentos

o “Payback”

o VPL

o TIR


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2.1 Sustentabilidade A proposta surgiu quando o triple considerado essencial para o desenvolvimento sustentável das sociedades atrelado ao consumo, com base na construção de novas indústrias e aumento da produção destas, se tornou questionáveis. O desenvolvimento sustentável já é um conceito que coloca em xeque o modelo econômico vigente e por isso mesmo não tem encontrado terreno fértil para se expandir, (SERRÃO 2012, p.17). A luz de Serrão (2012, p.19):

O conceito de sustentabilidade foi tomado emprestado da biologia, que estuda a natureza e está sendo aplicado pelas ciências que estudam a sociedade. Na biologia ele é usado para medir o quanto certo ambiente ou ecossistema suporta mudanças sem ser totalmente destruído.

Ainda na visão de Serrão (2012, p.19) as novas dimensões são conceituadas:

Esse conceito foi adaptado para ser utilizado nas ciências que estudam a sociedade, sem deixar de fora a preocupação com a sustentabilidade do ambiente natural. A ideia é que as sociedades devem produzir suas necessidades sem ultrapassar a capacidade do ambiente de sustentá-las.

Já para Antônio (2010, p. 45), é conceituada da seguinte forma:

Desenvolvimento sustentável significa atender às necessidades da geração atual sem comprometer o direito de suas futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades. Nessa definição estão dois conceitos: o primeiro é o conceito das necessidades, que podem variar de sociedade para sociedade, mas devem ser satisfeitas para assegurar as condições essenciais de vida a todos, indistintamente. O segundo conceito é o de limitação, que reconhece a necessidade da tecnologia de desenvolver soluções que conservem os recursos limitados atualmente disponíveis e que permitam renová-los na medida em que eles sejam necessários às futuras gerações.

Em ambas as visões, pode significar que qualquer ação da sociedade deverá atender às necessidades humanas, com foco em não comprometer a toda natural das coisas. Ou seja, se utilizar ou retirar de recursos para sua necessidade onde a natureza poderá recuperar, e quando houver a dificuldade pensar em alternativas que não utilizem aquele recurso. 2.2 Histórico da Construção Sustentável

Atualmente existe uma grande demanda por soluções sustentáveis, incluindo sistemas de produtos e serviços que proponham formas de obtenção das mesmas funções diferentes daquelas dominantes, ambientalmente menos agressivas e mais favoráveis ao desenvolvimento de novas estruturas sociais (MANZINI, 2008). Pimenta (2010) tem a concepção de que essa nova ética e estética compõe o modelo denominado” Construção Sustentável” que nasceu como reação à crise ambiental, pois a atividade de construir é responsável, dentre outros consumos, por aproximadamente um terço do consumo total de energia no mundo.


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Desde a última década do século XX que as empresas têm demonstrado um crescente interesse em implantar estratégias proativas no âmbito da gestão ambiental, principalmente em resposta a um aumento da legislação ambiental, do controle e das reivindicações e pressões comunitárias. (PIMENTA, 2010). Ainda assim há uma percepção de que a energia que move o mundo tem pigmento escuro, é um recurso finito e com alto teor de poluição, petróleo que movimenta o país e o mundo através do transporte. Para a geração e aquisição de energia o carvão mineral é os olhos da vez e praticamente invencível, o carvão ainda é o carro chefe da sustentação da economia, mas como disse Pimenta (2010) neste início de séculos fontes de energia renováveis e menos poluentes avançam os espaços ganhando a confiança, investimentos e acima de tudo muito prestígio. O Brasil é conhecido como uma potência na área de energia renovável, o que atrai pesquisa, interesses e curiosidade por outros países. O alemão Krauter seguiu o caminho do sol e desembarcou no Ceará. Krauter foi um dos primeiros a criar um curso de pós-graduação em energias renováveis no Brasil, segundo Trigueiro (2005). Para Trigueiro (2005, pág. 222), foi à crise do Petróleo em 1973 que deu origem ao maior programa de energia renovável do mundo, o Proálcool. A partir dai produziu-se energia com a queima do bagaço da cana. As escolhas ainda precisavam ser feitas, por tanto, o Brasil guardava um trunfo, o privilégio de poder escolher entre várias fontes de energia. Bellen (2005), dentre este trunfo o único método de aproveitamento racional da natureza é a captação do capital natural, a energia solar. Para Bellen (2005, pág. 166), era a utilização do sistema – o meio ambiente – em função da sua capacitação de carga contabilizando os fluxos de matéria e energia. Ele ressalta que a sociedade constitui uma parte da natureza e para viver dentro de um modelo sustentável deve-se assegurar que os produtos e processos sejam utilizados em uma velocidade que permita a sua regeneração. Comumente palavras entre Bellen (2005) e agora Veiga (2008). Que quanto mais diferenciados forem os meios que um sistema possui para recapturar e transferir energia antes que seja descarregada, maiores serão os efeitos desta energia que é recebida. Daí entende-se que quanto mais energia do sol é recebida pelas areias e rochas em um deserto, mais é o acumulo da fonte energética.

. 2.3 Métodos de Avaliação Econômica de Investimentos

Entende-se que ao se analisar projetos de investimento, costuma envolver a obtenção de parâmetros de viabilidade econômico-financeira sob a forma dos métodos, para que ter-se um melhor planejamento e controle da situação desejada, como segue: 2.3.1 Períodos de “payback”

Assaf Neto (2003, p.104) afirma que o período de “payback” é um método bastante generalizado na prática, consiste na determinação do tempo necessário para o que o valor do investimento seja recuperado pelos benefícios incrementais líquidos de caixa (fluxo de


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caixa) promovidos pelo investimento. Ou seja, é o período requerido para receber o capital inicial investido. Ainda segundo Assaf Neto (2003) com base na regra do período “payback”, um investimento é considerado viável se seu período de “payback” calculado for menor do que algum número predeterminado de anos.

T

PR=T quando FCt – I0

t=0

Fonte: Assaf Neto (2003)

2.3.2 Valor presente líquido - VPL Segundo Gitman (2002) o VPL é obtido subtraindo-se o investimento inicial (Io) do valor presente das entradas de caixa (FCt), descontada a uma taxa igual ao custo de capital da empresa (k), conforme demonstrado na Figura 2. Segundo Gitman o VPL ele surge junto com a técnica de fluxo de caixa descontado (DFC), como ferramenta de análise gerencial. VPL = valor presente das entradas de caixa – investimento inicial

n FCt VPL = __________ - Io

t = 1 (1 + k) t

Fonte: Gitman, (2002)

Os critérios de aceite do VPL como tomada de decisão são: - VPL maior que zero, aceita o projeto; - VPL menor que zero, rejeita o projeto. Se o indicador VPL seja exatamente igual à zero, ficar-se-á indiferente em aceitar ou não o projeto de investimento. Sendo o VPL maior que zero isto se significará que a empresa obterá um retorno maior que seu custo de capital, e aumentará assim, o valor de mercado da empresa e a maximização da riqueza dos acionistas. 2.3.3 Taxa interna de retorno - TIR

A TIR será evidenciada pelo valor do custo de capital que irá tornar o VPL do investimento nulo. Sendo assim, a taxa de juros que será igual o valor presente dos fluxos de caixa futuros ao investimento inicial. A TIR é calculada da seguinte forma segundo Gitman (2002):

n FCt

Figura 1 – Fórmula do “Payback”

Figura 2 - Fórmula do Valor Presente Líquido - VPL

Figura 3 - Fórmula da Taxa Interna de Retorno - TIR


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__________ - Io = 0

t = 1 (1 + TIR) t

Fonte: Gitman, (2002)

Nota-se que a equação da TIR é simplesmente a equação do VPL resolvida para um valor particular de k que faz com que o VPL seja zero.

3 METODOLOGIA Para o desenvolvimento da pesquisa, inicialmente foi feito uma pesquisa bibliográfica com métodos de avaliação e análises no tocante à investigação e compreensão do conceito de maturidade da Energia Alternativa. O “start” da análise deverá visar aspectos relativos a cultura e à estrutura organizacional para suportar o projeto. Posteriormente será apresentada a mensuração do estudo de caso contemplando a avaliação de desempenho do projeto com indicadores econômicos financeiros. O projeto será expresso em “Payback”, VPL e TIR alinhado ao fluxo de caixa líquido, em função de sua estrutura de capital. Trata-se de uma pesquisa descritiva, pois segundo Gil (2002), pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. Este tipo de pesquisa aborda a descrição, registro, análise e interpretação de dados, com objetivo de funcionar o seu presente. A consideração segundo Gil é tudo aquilo que pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações, para classificá-las e analisá-las, para tomadas de decisões. Os dados foram coletados por meio de análise documental, para Marconi (1999), a característica da análise documental é que a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escrita ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas podem ser recolhidas antes ou depois do fato ocorrido. Já para Gil (2002), a pesquisa documental vale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. O objeto pesquisado é uma organização de capital misto, do segmento educacional situado na cidade de Uberaba-MG. A instituição tem como sua unidade de negócio e sua missão a educação. Oferece cursos de capacitação profissional, cursos técnicos em diversas áreas e cursos de pós graduação, sendo que a maioria dos cursos ofertados se utilizam de toda infra estrutura, inclusive dos laboratórios de informática que é fator norteador para este trabalho, que será feito um levantamento dos custos operacionais de energia destes equipamentos em relação ao valor de energia consumido e cobrado pela concessionária CEMIG. 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS O estudo caso em epígrafe trata-se do relato da metodologia de avaliação do projeto que poderá ser utilizada pela gestão de uma organização do segmento educacional, pois trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa e análise documental. Segundo estudos da Aneel


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(Agência Nacional de Energia Elétrica) o principal limitador de energia renovável é a falta de reservatórios de armazenamento de energia. A proposta da análise dos dados é verificar a viabilidade econômica financeira da adoção de fonte alternativa de energia para suprir a demanda dos laboratórios de informática da unidade educacional, abaixo apresentamos os estudos realizados.

4.1 Metodologia para Avaliação do Projeto

Para o desenvolvimento do projeto, inicialmente foi feito uma pesquisa bibliográfica com métodos de avaliação e analises no tocante à investigação e compreensão do conceito de maturidade da Energia Alternativa. O “start” da análise deverá visar aspectos relativos a cultura e à estrutura organizacional para suportar o projeto. Posteriormente será apresentado o estudo de caso contemplando três perspectivas: (A) uma pesquisa documental com fonte secundária de dados através da apresentação da estrutura geral. (B) uma pesquisa de campo com fonte primária através do levantamento de dados e históricos de capacidade produtiva e o consumo de energia. (C) avaliação de desempenho do projeto com indicadores econômicos financeiros.

A – Introdução (Pesquisa Documental) Consolida seus principais pontos e é a descrição racional do projeto, como: - Definição clara do objetivo do projeto de investimento; - Alinhamento estratégico e operacional; - Identificação de novas oportunidades, problemas ou necessidades; - Principais premissas sobre volumes, preços, custos e valor do projeto; - Principais resultados e indicadores de desempenho. - Definição de grupo de tomada de decisão B – Atividades da Pesquisa de Campo As principais atividades são: - Visita a área para conhecer o local e aspectos particulares do investimento; - Avaliar implicações relativas à segurança do trabalho e ao meio ambiente; - Levantamento e coleta de dados técnicos; - Preparação de planilha; - Consolidação/ confirmação dos dados; - Conclusão da análise com fluxo de caixa, análise de viabilidade, contendo “Payback”, VPL, e TIR; - Preparação dos documentos necessários para aprovação do Conselho de Administração, Gerência de Operações ou Diretoria Escolar. - Preparação da conclusão da pesquisa e apresentação e dos dados enviados por outras áreas, para o grupo que irá tomar de decisão. C – Avaliação de desempenho (Indicadores)


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A pesquisa será expressa com os indicadores de viabilidades econômico financeiro em “Payback”, VPL e TIR alinhado ao fluxo de caixa líquido, em função de sua estrutura de capital.

4.2 Aplicação da Metodologia Em função do crescente aumento da demanda do fornecimento de energia fornecida pela concessionária em relação a utilização dos equipamentos elétricos dentro da unidade, percebe que vem aumentando significativamente os valores pagos a empresa fornecedora, para isto o estudo da viabilidade em adquirir uma nova maneira de energia alternativa. Foi realizado o levantamento de alternativas / modelos de painéis solares como fonte de energia renovável. As análises das alternativas onde será apresentada ao grupo de decisão a melhor opção de investimento baseado nos indicadores de desempenho (“Payback”, VPL e TIR). Nesta próxima etapa estão detalhados os dados em tabelas do estudo desenvolvido pelo grupo de trabalho. Em função do resultado da pesquisa para este trabalho, e confidencialidade dos dados, informações como receita e outros econômicos da instituição não nos foram fornecidos. Abaixo segue valores reais de consumo pela unidade fornecida pela CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais). Tabela 1 – Cálculo do Consumo em Kw/h

Cálculo do Consumo por Kw/h de 4 laboratórios de Informática por dia

Equipamentos Quantidade Potência da

Fonte/Máquina Tempo de Uso

por Dia Consumo de Kw/h por Dia

Computadores 84 300 Kw/h 9 horas 226,8

Fonte: o autor

A Tabela 1 mostra o cálculo do consumo e demanda em Kw/h dos quatro laboratórios de informática existentes na infraestrutura da instituição, e a demanda de utilização de 9h por dia em um total de 84 equipamentos instalados, considerando que todos estão ligados durante este intervalo, os cálculos foram levados em consideração segundo a especificação existente no manual do fabricante deste equipamento, haja vista que, os mesmos são novos e com pouco tempo de uso. Tabela 2 – Cálculo do valor Cobrado pela Concessionária de Energia – Em Reais

Cálculo do Valor Cobrado na Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG

Consumo de Kw/h por Dia na Unidade Valor da Tarifa Total / Dia 226,8 0,39642 89,91

Fonte: o autor

Já a Tabela 2 faz referência ao valor cobrado pela concessionária de energia cedente a Companhia de Energia de Minas Gerais - CEMIG, por valor tarifário em Kw/h utilizado, e o total gasto por dia dos 84 equipamentos mencionados anteriormente.


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Tabela 3 – Cálculo da quantidade Produzida de Kw/h

Cálculo da Quantidade Kw/h produzidos por Hora de Isolação

Horas de Insolação Kw/h Kw/h produzido por dia 6 1000 6000

Fonte: o autor

A Tabela 3 é o cálculo de insolação, ou seja, o tempo de permanência em que estes equipamentos, os painéis quando expostos a energia solar durante 6 horas diárias que produzirão 1000 kw/h e um total no dia de 6000 kw/h que irá armazenar a fonte alternativa para alimentar os equipamentos da Tabela 1, reutilizando a fonte como redução nos valores cobrados pela concessionária de energia elétrica – CEMIG. Tabela 4 – Despesas com Energia – Unidade de Ensino Uberaba – Em Reais

Ano Referência de 2013 – (Em Reais)

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

15.711,29 13.466,85 12.810,72 13.019,35 10.411,76 9.DEZ2,12

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

8.772,49 8.084,52 8.581,19 9.815,60 11.039,87 10.206,68

Fonte: o autor

As despesas da Tabela 4 mostra-se o valor cobrado pela CEMIG em Nota Fiscal Fatura durante o período de 12 meses no ano de 2013 na instituição pesquisada. Pode-se verificar que há sazonalidades nos valores, pois além de contar com os períodos de chuva, frio que são fenômenos da natureza, pode-se avaliar também as demandas de entradas e saídas de alunos, bem como a demanda de cursos na instituição pesquisada. Além de que, a instituição também conta agora com cursos de pós graduação que também utilizam-se destes equipamentos, aumentando ainda mais a demanda pelo consumo de energia, durante os períodos em que há aulas deste segmento, podendo haver também sazonalidades durante o período. Tabela 5 – Investimento Inicial – Em Reais

Descrição Quantidade Valor Valor Total

Painel Fotovoltaico 2 695,55 1.391,10

Inversores 2 799,00 1.598,00

Baterias 2 679,00 1.358,00

Controles de Carga 2 160,00 320,00

Cabos Elétricos 2 169,90 339,80

Diversos (Fita Isolante, Abraçadeira etc) 1 150,00 150,00

Mão de Obra 1 485,00 485,00

Total 5.641,90 Fonte: o autor


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O Investimento inicial da Tabela 5, refere-se a lista dos equipamentos, acessórios e mão de obra, para a instalação e operacionalização do sistema de energia alternativa que fará a redução dos valores cobrados pela concessionária de energia CEMIG evidenciados na Tabela 4.

Valor Presente Líquido - VPL

Segundo Gitman (2002), se o resultado do VPL for maior que zero isto significará que a empresa obterá um retorno maior que seu custo de capital, e aumentará assim, o valor de mercado da empresa e a maximização da riqueza dos acionistas, assim sendo, depois do levantamento financeiro entre o investimento inicial e consumo e resultado final do fluxo de caixa, o projeto se mostra muito viável com o resultado de R$ 29.724,23 com uma taxa de 0,8735% de inflação mensal e risco.

“Payback”

Com a possibilidade de mensurar de forma tangível o tempo de retorno do investimento e segundo Ross, et al (2002) com base na regra do período “Payback”, um investimento é considerado viável se seu período de “Payback” calculado for menor do que algum número predeterminado de anos, o projeto nos mostra que em 2,5 meses o investimento inicial será pago pelo valor de redução nas contas de energia conforme tabela abaixo: Tabela 6 – Investimento inicial com redução na conta de energia por mês durante dezessete meses – Em

Reais

Ano 2015 Janeiro Fevereiro Março

Investimento 5.641,90 - - Redução - 2.247,70 2.247,70

Ano 2015 Abril Maio Junho

Redução 2.247,70 2.247,70 2.247,70

Ano 2015 Julho Agosto Setembro

Redução 2.247,70 2.247,70 2.247,70

Ano 2015 Outubro Novembro Dezembro

Redução 2.247,70 2.247,70 2.247,70

Ano 2016 Janeiro Fevereiro Março

Redução 2.247,70 2.247,70 2.247,70

Ano 2016 Abril Maio Junho

Redução 2.247,70 2.247,70 2.247,70 Fonte: o autor


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A Tabela 6 faz referência ao investimento inicial de R$ 5641,30 e a redução que a unidade terá em 17 meses no valor R$ 2247,70 por mês, durante este período irá ocorrer o retorno do investimento.

Taxa Interna de Retorno - TIR

Para Gitman (2002), a TIR será evidenciada pelo valor do custo de capital que irá tornar o VPL do investimento nulo. Sendo assim, a taxa de juros que será igual o valor presente dos fluxos de caixa futuros ao investimento inicial. A TMA (Taxa de Mínima de Atratividade), é observada ao obter um resultado acima igual ou superior a 20% como cálculo final, ou um valor superior ao índice da inflação, o projeto mostra uma taxa de retorno de 39,70% a.m. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa tem foco em despertar a curiosidade e consequentemente a preocupação dos gestores da instituição, em relação à preservação do meio ambiente, e a sustentabilidade financeira da organização, através da viabilidade econômica financeira para a implementação e adoção de fonte alternativa de energia para suprir a demanda dos laboratórios de informática na unidade educacional. Os dados norteiam os gestores da instituição para tomada decisão, de implementação da pesquisa, haja vista que, os indicadores de viabilidade econômico financeiro do objeto pesquisado, e com embasamento dos pesquisadores mencionados no referencial teórico e descriminados por meio dos cálculos no item 4 desta pesquisa, verifica-se que o VPL (Valor Presente Líquido) é de R$ R$ 29.724,23, um valor muito acima das expectativas esperadas para o “start” desta natureza. Pode-se considerar o retorno do investimento por meio do “payback” de 2,5 meses após o investimento de R$ 5.641,30, e uma TIR (Taxa de Retorno Interna) de 39,70% a.m., um percentual muito acima da inflação demonstrando a viabilidade desta pesquisa. Considera-se que a proposta de analisar a viabilidade econômica financeiro desta pesquisa, demonstrada no objetivo geral desta peça, foi respaldada, mensurada e atingida através dos valores retro mencionados. A viabilidade econômico financeira para implementação e adoção de fonte alternativa de energia para suprimir a demanda dos laboratórios de informática na unidade educacional, verifica-se que é viável analisando a metodologia aplicada, cálculos através de fórmulas evidencias, considerando a situação das finanças e também da inflação do país. Em virtude dos levantamentos mencionados, e levando-se em consideração esses aspectos aqui apresentamos, conclui-se que é imprescindível que todos se conscientizem de que, atualmente existem formas de energias alternativas como forma de redução, reciclagem e reutilização de sistemas para que possamos manter uma equidade entre a sustentabilidade e a utilização destes recursos.


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Por fim, cabe destacar que a pesquisa e seus resultados apontam para uma avaliação da gestão de forma assertiva e de responsabilidade pelo desenvolvimento sustentável. Nesta evidência sugere-se não só e somente a importância de se aperfeiçoar aspectos relativos à equidade e à eficiência das energias alternativas, mas, posso verificar que há um espaço para se avançar em termos de acesso as estas informações bem como outras e da participação de outras discentes dando sequências em novos processos de tomada de decisão, instigando novas pesquisas para dar continuidade a esta pesquisa, que é pertinente. Pensar o desenvolvimento sustentável de forma do local confirma-se o princípio de uma trilha possível de operacionalizar, pois o mundo só muda, se você muda. Propõe-se para novos acadêmicos a pesquisa demandada que poder-se destacar e elencar outros objetos e variáveis para futuras tomadas decisões à partir da coleta e resultado desta peça apresentada. REFERÊNCIAS

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