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PUB Sexta-feira, 03 de Fevereiro de 2012 // N.º 23 www.jornal.novaodivelas.pt/desporto Director: Henrique Ribeiro Coordenação: David Braga PUB Suplemento do jornal Nova Odivelas 425 II série Ano XII RESULTADOS DE FUTSAL DE TODAS AS EQUIPAS DO CONCELHO TORNEIO DE TRAQUINAS DO CLUBE DE DESPORTO JARDIM DA AMOREIRA PLINGRAFIA: O DESPORTO NA INTEGRAÇÃO VAMOS JOGAR XADREZ DA PÓVOA À IRLANDA DO NORTE OS CAMINHOS DE UM TÉCNICO DE DESPORTO

Desportivamente 23

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Suplemento Nova odivelas

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Sexta-feira, 03 de Fevereiro de 2012 // N.º 23

wwwwww..jjoorrnnaall..nnoovvaaooddiivveellaass..pptt//ddeessppoorrttooDirector: Henrique RibeiroCoordenação: David Braga

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Suplemento do jornal Nova Odivelas Nº 425 II série Ano XII

RESULTADOS DE FUTSAL DE TODAS AS EQUIPAS DO CONCELHO

TORNEIO DE TRAQUINAS DO CLUBE

DE DESPORTO JARDIM DA AMOREIRA

PLINGRAFIA:O DESPORTO

NAINTEGRAÇÃO

VAMOSJOGAR XADREZ

DA PÓVOA À IRLANDA DO NORTE

OS CAMINHOS DE UM TÉCNICO DE DESPORTO

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2 NovaOdivelas 03 Fevereiro 2012

ATUALIDADEEDUCAÇÃO FÍSICA

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asceu em Lisboa masveio morar para o con-celho de Odivelas, fre-

guesia da Póvoa de SantoAdrião ainda criança. Foi nestafreguesia que fez os três ciclosdo ensino básico partindodepois para a Escola Secundá-ria de Odivelas para prosseguiros estudos. Depois de termi-nar o secundário «Não sentique a universidade fosse umcaminho a seguir e interrompios estudos». Um ano depoismatriculou-se no Instituto

Da Póvoa à Irlanda do Norte, os caminhos de um técnico de desportoSuperior de Ciências Educati-vas (ISCE), na Serra da Amoreira, freguesia da Ramada,no curso de professor de edu-cação física onde completou oprimeiro ano, candidatando-seá Escola Superior de Desportode Rio Maior (ESDRM )para ocurso de Treino Desportivo«Que era o que queria real-mente na altura. As perspecti-vas de professor de educaçãofísica não eram as melhores equeria fugir um pouco dessecenário tentando uma áreamais específica como o treino».Entrou nesse ano na ESDRM efoi lá que completou a licen-ciatura. Está agora a terminaro mestrado em Direcção eGestão Desportiva na Univer-sidade de Évora.

Desportivamente: O que televou a seguir Desporto?Emanuel Cunha: Não fujomuito à regra de quem vai paradesporto. O gosto pelo des-porto, o passado desportivo, oprazer que tiramos da práticadesportiva bem como da com-petição e do espirito desportivovivido neste mundo.

D: Antes de iniciares a licen-ciatura tinhas outras expeta-tivas que depois alterasteface à realidade?EC: Fazemos sempre as maisaltas expetativas quando inicia-mos uma licenciatura. No inícioparece tudo muito certo, que ocaminho é aquele mas com opassar do tempo vemos que asexpetativas não correspondem

á realidade. Foi o que me acon-teceu, comecei com a certezade que a ideia que tinha dalicenciatura era a real, fruto daingenuidade da idade também,e ao deparar-me com a reali-dade e com “mundo lá fora” tivenecessidade de fazer ajustes àsminhas expectativas em rela-ção á licenciatura e também aofuturo pós licenciatura.

D: Quais foram asgrandes dificul-dades que encontrasteenquanto frequentaste ocurso?EC: A única dificuldade comque me deparei foi estar longeda família e amigos. Até entãonunca tinha estado fora daminha zona de conforto e terque viver longe do conforto

Emanuel Cunha é técnico dedesporto com licenciatura naEscola Superior de Desportode Rio Maior e está a terminaro mestrado em Direcção e Ges-tão Desportiva na Universidadede Évora. Pelo caminho foià Irlanda fazer um estágio.O Desportivamente conversoucom ele para saber um poucoa sua história e as perspectivasem Portugal para o exercícioda sua profissão.

David [email protected]

N

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03 Fevereiro 2012 3NovaOdivelas

EDUCAÇÃO FÍSICA

ATUALIDADE

gio curricular surgiu a oportu-nidade de começar a trabalharnum Health Club em Alcântara.Agarrei a oportunidade desdecedo e assim que terminei aminha licenciatura fiz la o meuestagio profissional duranteum ano.

D: Há muitas saídas profis-sionais na tua profissão?É fácil arranjar emprego?EC: Existem bastantes. Feliz-mente esta área é bastanteabrangente e há semprealguém que precisa de um téc-nico de desporto seja para daraulas de natação, futebol ououtro qualquer desporto.É uma área que me permitetrabalhar em vários locais aomesmo tempo e em que meposso envolver em projectosdiferentes, o que acaba portrazer uma motivação extra.

D: Como é que aparece ahipótese de ires estagiarpara a Irlanda do Norte?EC: A hipótese Irlanda doNorte aparece de uma simplesprocura na internet. Tinhacomo objectivo pessoal passaruns tempos fora de Portugal ecomecei a pesquisar que pro-gramas existiam que mepudessem dar essa oportuni-

familiar e do con-vívio com os ami-

gos e namorada foi algo quenão foi fácil de ultrapassar.Tive a sorte de morar comgrandes amigos que ajudarama que este primeiro impactonegativo fosse ultrapassado.

D: Consideras a tua formaçãoadequada àquilo que depoisé exigido na tua vidaprofissional?EC: Sim sem dúvida. A forma-ção que obtive permitiu-meencarar a vida profissional deuma forma segura e cons-ciente dos problemas que mepoderiam deparar. É verdadeque duma maneira muito maisteórica, o que acaba por sernormal dado os moldes emque o curso estava estrutu-rado. A verdade é que apren-demos muito mais no terrenoquando temos que fazer emvez de pensar como se faz enos deparamos com as situa-ções ali a nossa frente e emque temos que actuar.

D: A seguir à conclusão docurso para onde fostetrabalhar?EC: Felizmente ainda não tinhaterminado a licenciatura e játinha trabalho. Durante o está-

tria e Irlanda do Norte. Con-corri, fui seleccionado parauma entrevista e em menos deuma semana fui seleccionadopara a Irlanda do Norte. Fiz umestágio profissional como pro-fessor de educação física na12ª melhor escola do ReinoUnido que tinha cerca de 850alunos, com idades entre os 10e os 18 anos (2º e 3º ciclo). Umaescola católica, pública, masem que tudo se assemelha ásnossas escolas privadas. Exce-lentes condições de trabalhotanto para professores comoalunos ou pessoal de apoio.No inicio não percebi bem amagnitude da escola mas como passar do tempo percebi oporque daquela ser conside-rada a melhor escola da Irlandado Norte e a 12ª melhor doReino Unido.

D: Ao dares lá aulas quediferenças é que te chama-ram mais a atenção?EC: Para começar a divisão deprofessores. Eu só podia daraulas aos rapazes, enquanto asraparigas tinham aulas comuma professora. Só quando aprofessora estava ausente éque os professores homens

asseguravam a aula. Istoprende-se essencialmentecom a política de protecção dealunos. Se alguma rapariga semagoasse eu não poderia exa-mina-la a não ser numasituação de emergência. Osalunos eram sempre reencami-nhados para alguém domesmo sexo para serem ava-liados, quando alguma lesãoacontecia.Enquanto lá estive tive a opor-tunidade de poder dar aulas dePortuguês aos alunos maisvelhos mas nunca poderia darqualquer tipo de aula privadana escola, não era possível umprofessor ficar sozinho comum aluno ou aluna numa salade aula. Outro ponto que mesaltou á vista foi o facto de asaulas serem apenas de 30minutos com a excepção deEducação Física que era umperíodo duplo, 55 minutos.

D: A formação por lá é muitodiferente?EC: O sistema educativo delesé realmente diferente donosso. Têm aquilo a que sechamam gramar schools e non-grammar schoolsem que basica-

dade. Existem imensos sítiosde instituições que o fazem eregistei-me em alguns deles.Passado uns dias recebo umcorreio electrónico a informarque as candidaturas para oprograma Da Vinci iriam abrir,com vagas para Bulgária, Áus-

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03 Fevereiro 20124 NovaOdivelas

ATUALIDADEEDUCAÇÃO FÍSICA

D: O que aprendeste por lá,que tipo de experiênciasnovas mais te marcaram naIrlanda?EC: A nível profissional tivecontacto com desportos quenão conhecia e outros que ape-nas tinha ouvido falar. Desco-nhecia por completo o Gaelicfootbal que é bastante prati-cado sendo já parte da cultura.Algo que apenas se joga naIrlanda do Norte e na Repúblicada Irlanda e em alguns locaisbastantes específicos nomundo, segundo me foi ditopor eles. Este desporto é umamistura de futebol com rugbyem que basicamente existe umcampo de futebol normal maspara alem das balizas tem tam-bém no prolongamento dospostes balizas (postes) derugby onde podem ser marca-dos pontos da mesma formaque o rugby. Têm portantoduas formas de marcar, golo nabaliza de futebol (3pontos) ouponto na baliza de rugby. Ojogo desenrola-se com 15 ele-mentos de cada lado e podeser jogado com os pés ou comas mãos com algumas regrascondicionantes.

mente as gramarschool” são para

onde vão os miúdos mais inte-ligentes e para as non-gram-mar os menos dotados. Todoeste ensino é público eestá assim dividido. Mesmoquando perguntava aos meuscolegas eles tinham dificul-dade em explicar, tive por issoalguma dificuldade em perce-ber como se organizavam ini-cialmente. Á medida que vãopassando de ano também têmque escolher disciplinas espe-cíficas que queiram usar comoprova de candidatura á Univer-sidade, um pouco a seme-lhança de cá, mas estasescolhas começam a acontecermais cedo, a partir do 8º ano.Pareceu-me ser um sistemaeducativo bastante sólido eque lhes dá experiencias práti-cas desde muito cedo, o que ameu ver é uma grande mais-valia para qualquer jovem emprocesso de escolhas e em pro-cesso de formação. A compo-nente cívica está bastantepresente na educação escolardado que era frequente a inte-racção com a comunidade.

perspectivas só têm vindo aficar mais negras. Nestemomento a ideia mais fortepassa por voltar a sair dePortugal.Em princípio irei para Londresmas ainda é uma ideia,depende de como correrempor cá os próximos meses. Ter-mino o mestrado em breve e apartir dai será mais fácil voltara sair. Espero que lá fora o mes-trado me possa abrir maisalgumas portas que aqui pare-cem se fechar cada vez mais.

D: Tencionas voltar para oestrangeiro? Quais as gran-des dificuldades que existemem Portugal para exerceres atua profissão?EC: Não posso dizer que exis-tam dificuldades no exercícioda profissão. Existem sim algu-mas condicionantes que nosfazem pensar no futuro dasnossas carreiras enquantoagentes desportivos. A maioriados agentes desportivos, quenão estão ligados ao Estado,tem as suas condições contra-tuais á base de recibos verdes.Se por um lado isso nos per-mite desenvolver o nosso tra-balho em vários locais e a fazerdiferentes coisas como já disse,

por outro lado não nos per-mite ter a segurança que umcontrato de trabalho oferece.Isto faz com que em alguns pe-ríodos do ano vejamos o nossorendimento reduzido devido aférias, ou ausência de subsídiosque ate agora eram obrigadospor lei na maioria dos contrac-tos de trabalho. Isto é semdúvida um dos factores nega-tivos que a minha área oferece,á semelhança de outras áreas.

D: Consideras a formação dostécnicos do desporto emPortugal ao nível do que sefaz lá por fora?EC: Não tenho dados que mepermitam afirmar se estamosabaixo, ao nível, ou superioresao que se faz la fora. Aindanão tive formações fora dePortugal que me permitissemavaliar e fazer uma real compa-ração. Sinto que tive grandesformadores no meu percursoacadémico e outros menosbons mas isso é o normal emqualquer profissão. Mas osresultados estão á vista, Portu-gal é cada vez mais um país queexporta técnicos que acabampor demonstrar o grande valorque temos. É tudo uma ques-tão de oportunidade.

D: Agora que regressaste aPortugal planos futuros?EC: Bem, regressar não foi fácil!Ver as notícias que saiam todosos dias na imprensa não eramotivador para regressar e as

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03 Fevereiro 2012 5NovaOdivelasPUB

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6 03 Fevereiro 2012NovaOdivelas

PLINGRAFIA

O desporto na intregração de todos

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703 Fevereiro 2012 NovaOdivelas

FUTSALESCOLA DA RAMADA

equipa júnior femininado Clube de Desportoda Escola da Ramada

não foi feliz no jogo que reali-zou no pavilhão da sua escoladiante do Carnide Clube.Segundo o Facebook doclube a vitória doCarnide não estáem causa mas a ar-bitragem deMiguel Silvad e i x o umuito a desejar.O treinador VítorArsénio queixa-sedo atraso do árbi-tro, das complicaçõesque levantou a uma atletapor esta usar óculos e que aimpediu de jogar, do prolonga-mento irregular da primeiraparte, da marcação de umagrande penalidade e de algunscomentários menos próprios

Derrota sob fortescriticas ao árbitro

à sua equipa.O resultado deste jogo foi de2-6 favorável ao Carnide Clube.Os golos obtidos pelas rama-

denses foram marcados porCarla Mascarenhas e Sofia.

Com esta derrotaa Escola da Ramada

mantem os mes-mos 24 pon-

t o socupandoagora a

sexta posi-ção natabela classi-ficativa.Na próxima

jornada, a 15ª, as pupilas deVítor Arsénio defrontam

novamente na condição devisitadas a sua congéneredo Povoense com o jogo ater inicio no sábado pelas15h00.

tado, mas numa perda de bolao Sassoeiros com um rápidocontra ataque que logo aos2 minutos alcança o quarto

golo.

Os visi-tados conseguem reduzir nominuto seguinte e a partir daíainda conseguiu criar várias

situações de não concretizadasora por falha de eficácia dosseus jogadores ou por méritodo guarda-redes do Sassoeirosque ocupava bem a sua balizamostrando-se intransponível.Por seu lado o Sassoeiros conti-

nuava a ser bem mais objec-tivo marcando aos 8 e 23.

O ACO ainda reduz para2-6, resultado final numencontro em que aequipa de Odivelasnão merecia este des-nível no marcador. Asvárias oportunidades

desperdiçadas e umatarde menos feliz dos

guarda-redes do ACOditaram este placard final.

Na próxima ronda os coman-dados de Paulo Pinto defron-tam no sábado pelas 17h45 noPavilhão Escola Secundária doLumiar, a equipa do AcadémicoClube de Ciências.

PP

Am jogo a contar paraa 18º jornada do cam-peonato distrital da

1ª divisão de juvenis o AtléticoClube de Odivelas recebeu noPavilhão Escola SecundáriaPedro Alexandrino, o líderSassoeiros. A equipa da casa en-trou em campo do-minadora, com boatroca de bola entreos seus jogadores,mas com fracoaproveitamento naaltura de rematar àbaliza, e comoquem não marca ar-risca a sofrer, foi o quese passou aos 14, 20 e21 minutos, com a equipavinda de Carcavelos a apro-veitar o desacerto defensivodos odivelenses.Com o resultado negativo de0-3 o ACO entra para a 2ª Parte,disposto a dar a volta ao resul-

ATLÉTICO CLUBE DE ODIVELAS

Derrota diante do líder

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8 03 Fevereiro 2012NovaOdivelas

FUTSAL

Mais uma vez aqui ficam os resultados de todas as equipas participantes nos campeonatos distritais de futsalorganizados pela Associação de Futebol de Lisboa

DOZE CLUBES DO CONCELHO DE ODIVELAS

Resultados do passado fim-de-semana

Atlético Clube de Odivelas

Juniores 2ª Divisão Bons Dias 1 x ACO 2 Juvenis – 1ª DivisãoACO 2 x Sassoeiros 6Iniciados 1ª Divisão

ACO 2 x Sporting 9 Infantis 1ª Divisão

ACO 0 x Casal do Rato 5

Associação da Arroja

Iniciados 1ª DivisãoA. Arroja 2 x Núcleo Sintra 12

Infantis – 2ª DivisãoA Frassati 9 x A. Arroja 0

BenjaminsFolga

Escola da Ramada

Juniores FemininosEscola da Ramada 2 x Carnide 6

Clube Atlético das Patameiras

Juvenis 3ª DivisãoMetralhas Damaia 5 x

Patameiras 5 (jogo interrompido)Iniciados 2ª Divisão

Patameiras 7 x GROB 4Infantis –2ª Divisão

Patameiras 1 x SL Olivais 12Benjamins

Casal do Rato 2 x Patameiras 4

Clube Desportivo eRecreativo Os Silveirenses

Juniores – 3ª DivisãoCasa Povo Arcena 7 x Silveirenses 5

Grupo Recreativo do Olival Basto

Juvenis – 3ª DivisãoEscola da Ramada 2 x Carnide 6

Iniciados – 2ª DivisãoPatameiras 7 x GROB 4Infantis – 2ª DivisãoAlto Pina 2 x GROB 4

BenjaminsGROB 2 x Portela 11

Clube de Desporto Jardimda Amoreira

Infantis – 2ª DivisãoJ Amoreira 2 x Chelas 2

BenjaminsACC 2 x J. Amoreira 8

Grupo Desportivo e Recreativo dos Bons Dias

Juniores 2º DivisãoBons Dias 1 x ACO 2 Juvenis 2ª Divisão

AMSAC 3 x Bons Dias 2Iniciados 2ª Divisão

Via Rara 2 x Bons Dias 9Infantis – 1ª Divisão

Bons Dias 3 x SLB 0Benjamins

Fonsecas e Calçada 1 x Bons Dias 6

Grupo Recreativo e CulturalPresa/Casal do Rato

Juniores 2ª DivisãoCasal do Rato 3 x Quinta do

Pinheiro 3 Juvenis 2ª Divisão

Casal do Rato 3 x Barroense 0Iniciados 2ª Divisão

CAD 2 x Casal do Rato 4Infantis 1ª Divisão

ACO 0 x Casal do Rato 5 Benjamins

Casal do Rato 2 x Patameiras 4

Póvoa de Santo AdriãoAtlético Clube

Iniciados – 3ª DivisãoMaristas Lisboa 6 x PSAAC 1

Infantis – 2ª DivisãoPSAAC 8 x Corvos XXI 0

Sociedade musical e Desportiva de Caneças

Seniores Femininos – 2ª DivisãoCaneças 2 x CAD 2

Grupo DesportivoQuinta do Pinheiro

Juniores 2ªDivisãoCasal do Rato 3 x Quinta do

Pinheiro 3

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03 Fevereiro 2012 9NovaOdivelas

FUTSAL

s equipas de futsal doPóvoa de Santo AdriãoAtlético Clube tiveram

sortes diferentes nos jogosrealizados no passado fim-de-semana.Enquanto os iniciados na des-locação até Benfica paradefrontar o Colégio Marista deLisboa perdeu o seu jogo por1-6 os infantis obtiveram umaexpressiva vitória por 8-0 narecepção aos Corvos XXI.Perante uma equipa bemorganizada os jovens iniciadosdo PSAAC foram batidos deforma exagerada para o jogoque realizaram. Na primeiraparte a sorte não quis nadacom os povoenses que equili-braram a partida jogando deigual para igual com os Maris-tas. O resultado de 2-1 aointervalo foi revelador doequilíbrio existente. Na parte complementar e ape-sar de continuar a praticar umfutsal de qualidade muito ra-

PÓVOA DE SANTO ADRIÃO ATLÉTICO CLUBE

Vitória caseira e derrota em Lisboa

Azoável o PSAAC cometeudemasiados erros defensivos,alguns deles mesmo infantis oque levou a que o marcadorchegasse a uns 6-1 em nadaconsentâneos com o que sepassou dentro das quatrolinhas. O golo do PSAAC foiobtido por Diogo Santos. Avitória dos Maristas foi justanum jogo bem arbitrado porPaulo Batista.Por sua vez os infantis rece-bendo no Pavilhão da EscolaSecundária Pedro Alexandrinoa equipa dos Corvos XXI ven-ceram por 8-0 num encontroonde conseguiu manter umjogo fluído, com trocas de bolarápidas e com a preocupaçãode não deixar a equipa adver-sária partir para contra-ata-ques. Ao intervalo os povoenses jávenciam por 3-0. A equipaforasteira com atletas muitojovens raramente conseguiuchegar à baliza dos povoenses

lutando no entanto com tudoo que tinha e sem nunca tervirado a cara à luta. Os golosdo PSAAC foram marcador porKiko (4), Pedro Marques (2),Bruno e Miranda.A arbitragem de Fábio Anjosnão teve quaisquer problemasnum jogo onde atletas, técni-cos e dirigentes facilitaram otrabalho do juiz da partida.Na próxima jornada os infantisjogam contra o GROB na con-dição de visitante enquantoque os iniciados recebem oAveiras de Cima. Ambos osjogos serão disputados noPavilhão da Escola SecundáriaPedro Alexandrino com inícioàs 15h00. Os infantis nosábado e os iniciados nodomingo.

um jogo disputado noPavilhão da EscolaSecundária Pedro Ale-

xandrino os atletas mais jovensdas equipas federadas do GrupoRecreativo do Olival Basto dispu-taram mais um jogo a contar parao seu campeonato distrital tendocomo opositor a Associação deMoradores da Portela.Independentemente do resul-tado o que realmente interes-sou foi observar os sorrisos dosjogadores de ambas as equipasque nestas idades compreen-das entre os 8 e os 10 anos que-rem é jogar à bola. Sentemobviamente os golos sofridos efestejam os marcados mas não

fazem disso um drama quandoas coisas não correm bem.A vitória por 2-11 da equipaforasteira justifica-se pela suamaior capacidade individual eonde já se nota algum trabalhotáctico, preocupando-se emjogar a bola de forma prática ecolectiva. O GROB com atletas mais inex-perientes tentou sempre con-trariar o jogo do Portela sem noentanto conseguir. Seja comofor os miúdos do Olival Bastonunca desistiram de lutar deforma aguerrida conseguindoamiúde algumas boas jogadas.A derrota é algo natural e quedeverá servir como motivaçãopara continuar a evoluir. Certa-mente que esse é o espírito quea equipa técnica do GROB pro-cura fazer passar aos seus joga-dores de tenra idade.O árbitro do jogo não compli-cou num jogo fácil de apitar.

As noticias do PSAAC têm o apoio de: Kids.com Centro de Explicaçõeswww.kids.com.pt

GRUPO RECREATIVO DO OLIVAL BASTO

Benjamins do GROBdefrontaram Portela

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jornada 13 deste muitoequilibrado campeonatoda 2ª divisão de juniores

organizado pela Associação deFutebol de Lisboa trouxe umduplo confronto com as equipasdo concelho de Odivelas.Assim no Pavilhão MunicipalSusana Barroso o Presa Casaldo Rato recebeu o Quinta doPinheiro não conseguindomelhor que um empate a trêsbolas. Com este inesperadoresultado a equipa da freguesiada Pontinha que liderava ocampeonato desde há váriassemanas consecutivas perdeuesse estatuto para o ColégioMarista de Lisboa.No outro dérbi local o Bons Diasrecebeu na Ramada o AtléticoClube de Odivelas perdendopor 1-2. Os odivelenses quealcançam assim a sua segundavitória consecutiva continuama progredir da tabela classifica-tiva ocupando agora o 7º lugara apenas um pondo do GDBD.Na próxima ronda os jogosenvolvendo as 4 equipas do

CAMPEONATO DISTRITAL DE JUNIORES DA 2ª DIVISÃO

Duplo confronto com equipas do concelho

Anosso município são os seguintes:Quinta do Pinheiro X AzambujaAMSAC X Presa Casal do Rato

ACO X CPCDAcadémico de Ciências X BonsDias

De seguida fica a tabelaclassificativa:

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03 Fevereiro 201210 NovaOdivelas

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o Sábado, 28 de janeiro,o Pavilhão Municipal deOdivelas recebeu as

equipas de bambis do GinásioClube de Odivelas, do Ginásiodo Sul e do Passos Manuel“B”/Mercês para mais umEncontro de Inverno. DavidGonçalves, treinador da equipa

GINÁSIO CLUBE DE ODIVELAS

Encontros de Bambisdo GCO deixa-nos a crónica domister.

Minis/BambisEncontros de Inverno GC Odivelas 25 x GinásioSul 32 Mercês “B” Passos Manuel 23x GC Odivelas 14

Neste fim-de-semana que foide pausa competitiva para amaioria dos escalões, foi a vezdos nossos mais pequenosatletas entrarem em campopara, no nosso pavilhão, inte-grarem mais um Encontro deInverno, juntamente com asequipas do Ginásio do Sul e doPassos Manuel “B”/ Mercês.Neste escalão que serve basi-camente para os miúdos sedivertirem e fazerem umaintrodução à modalidade e aalguns conteúdos da mesma,os resultados não foram osmelhores para as nossas coresmas tendo em conta que anossa equipa é, na sua maioria,composta por minis de 1º anoe bambis, não foram maustendo também em conta onível das equipas adversárias,principalmente do Ginásioque tinha 2 jovens atletas degrande qualidade técnica, que

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ANDEBOL

num campo de dimensõesreduzidas, fizeram muita dife-rença, mas ainda assim oresultado ficou 25 - 32 a favordos adversários.No jogo contra a equipa “B” doPassos Manuel, os nossospequenos atletas tiverammuitas falhas ao nível da fina-lização e, principalmente anível defensivo, porqueainda não conseguem estarsuficientemente concentradosem tarefas defensivas, oque dificulta a defesaindividual utilizada nesteescalão.Apesar de os resultados nãoserem os melhores, pretende-mos continuar a apostar naformação destes jovens atletascontinuamente para garanti-rem o futuro da modalidade ecom a crença que eles vãoevoluir o suficiente.

David Gonçalves

Agenda para 4 e 5 de fevereiroIniciadosCampeonato Regional da1ª Divisão - 1ª JornadaGCO X SL Benfica “B”Domingo, 5 Fevereiro às 17h30Pavilhão Municipalde Odivelas

Juvenis FemininosCampeonato Regional -1ª JornadaGCO X S.I.M. Porto SalvoDomingo, 5 Fevereiro às 15h30Pavilhão Municipal de Odivelas

Juvenis MasculinosCampeonato Regional da1ª Divisão - 1ª Jornada

GM 1º Dezembro GCOSábado, 4 Fevereiro às 17h30Pavilhão Noronha Feio(Queijas)

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1103 Fevereiro 2012 NovaOdivelas

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FUTEBOL

jornada do passado fim-de-semana da 1ª divisãodo Campeonato Distrital

de Iniciados da Associação de Fu-tebol de Lisboa juntou duas equi-pas da freguesia da Pontinha, oCentro Escolar RepublicanoTenente Valdez e o Clube Atléticoe Cultural, num jogo bem dispu-tado que terminou com a vitóriado clube da Paiã por 5-1.Com os jogadores a praticar umfutebol objetivo e à procura do

INICIADOS

Dérbi da freguesia da Pontinha

Agolo, o Tenente foi mais eficazporque cada vez que se aproxi-mava da baliza adversáriamarcava e assim chegou aointervalo a vencer por cincobolas a uma.No segundo tempo o CAC alte-rou a esquema de jogo e apesarde não vir a marcar tambémnão sofreu nenhum golo.Partida correta com boaarbitragem.

António Mota.

m juniores e em jogo doCampeonato da 1ª Divi-são da Associação de

Futebol de Lisboa, o Centro Es-colar Republicano Tenente Val-dez recebeu o Damaiense tendosido vendido por uma bola dediferença num jogo que termi-nou com o resultado de 1-2.Jogo com algum expetativa emvirtude de tudo que tinha acon-tecido no jogo da 1ª volta,alguma segurança, mas feliz-mente tudo como deve ser numapartida sem situações alheias aoDesporto.A partida começou com as equi-pas a estudarem-se, mas foi oTenente Valdez a criar a primeiraoportunidade. Depois de umajogada de contra ataque o avan-çado foi rasteirado na grandeárea, o árbitro marcou a grandepenalidade que o jogar doTenente responsável pela mar-cação atirou ao lado da baliza.O Damaiense procurou o golo oque veio a conseguir com umbelo remate de fora da área,

bonito golo. Antes de as equi-pas recolherem às cabines parao intervalo o resultado passoupara duas bola a zero com atransformação de uma penali-dade que só foi vista pelo fiscalde linha do lado dos suplentes.No segundo tempo o TenenteValdez procurou o golo, maspor falta de sorte ou de ponta-ria só veio a marcar no final dapartida quando já estava redu-zido a dez unidades. Pelo jogopraticado por ambas equipas oresultado justo seria a igual-dade mas... Má arbitragem cominfluência no resultado.

António Mota

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JUNIORES

Arbitragem influencia resultado

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qui deixamos os resulta-dos dos vários jogos dis-putados no passado

fim-de-semana com equipas daSociedade Musical e Desportivade Caneças. BenjaminsSacavenense 1 X Caneças 8Encarnação e Olivais 11X Caneças 1 Caneças “B” 7 X Vila franca dorosário 6JUNIORES E2Caneças “C” 11 X Olivais e Moscavide 0InfantisFutebol 7Algés 6 X Caneças 3Juniores D - 1ª DivisãoVenda do Pinheiro 2 X Caneças 0Juniores D - 2ª DivisãoOlivais e Moscavide 0 X Caneças 1Juniores A - 1.ª DivisãoCaneças 0 X Musgueira 3Juniores B - 1ª DivisãoCaneças 0 X Benfica SAD 9Juniores C - 2ª DivisãoCaneças A 3 X Camarate 2

CANEÇAS

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Jogos com equipas da SMDC

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03 Fevereiro 201212 NovaOdivelas

TORNEIO DE TRAQUINAS O Clube de Desporto do Jardim da Amoreira (CDJA) reali-zou no sábado um Torneio de Traquinas que decorreu nopavilhão Municipal Susana barroso, no Casal do Rato,freguesia da Pontinha, com a participação de oito equipas. Não havendo classificação final, por decisão do CDJA, deix-amos aqui os resultados dos jogos realizados. Infantado 4X CDJA 0; EM Amoreira 1 X Shotokai 2; Casaldo rato 0 X José Mira 1; Corvos XXI 0 X S. Brás 3; Shotokai2 X Infantado 1; CDJA 0 X EB Amoreira 3; S. Brás 0 X JoséMira 6; Casal do Rato 5 X Corvos XXI 1. O árbitro foi Nuno Chaves com um papel mais educador doque castigador tendo contribuído muito para o êxito dotorneio que contou com as bancadas do pavilhão lotadas.

O Filme do Jogo

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1303 Fevereiro 2012 NovaOdivelas

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03 Fevereiro 201214 NovaOdivelas

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03 Fevereiro 2012 15NovaOdivelas

VAMOS JOGAR XADREZ

xadrez, reconhecido entrenós como desporto hámais de 50 anos e inte-

grado na então Direcção-Geral doDesporto, o actual Instituto doDesporto de Portugal, é a moda-lidade desportiva que tem maislivros, artigos e outras publica-ções editados em todo o mundo,incluindo estudos e investigaçõesacadémicas pelas mais diversas eprestigiadas instituições universi-tárias mundiais. Mas não é, porisso, a modalidade que tem maispraticantes ou desperta maisatenção ou entusiasmo por essemundo fora nem em Portugal. O futebol é a modalidade maispraticada com cerca de 150.000jogadores inscritos na respec-tiva federação. É curioso notarque as modalidades com maisjogadores federados no nossopaís são as mais praticadas nosginásios e recreios das escolasportuguesas. O Judo ou mesmoo Ténis ou o Golfe, que tinhampoucos praticantes e mal seouviam falar até há poucotempo em Portugal, já seencontram no Top 10 com maisjogadores federados. O Xadrez,pelo contrário, não está entre asdez mais praticadas e nuncachegou a ter 4.500 jogadoresfiliados na Federação Portu-guesa de Xadrez (FPX).Raramente encontramos al-guém que nunca tenha ouvidofalar do xadrez, mesmo entreaqueles que dizem que malconhecem as peças ou nemsequer sabem jogar, mas issonão significa que haja maisatracção pela modalidade ouintenção de a praticar.Recentemente, a revista francesaEurope Echecs apresentou umestudo de uma sondagem efec-tuada à população francesa parasaber do seu conhecimentosobre a modalidade, as regras e osseus praticantes, no fundo, oestado geral do xadrez emFrança, onde a sua selecçãonacional costuma ficar entre asdez primeiras nas Olimpíadas deXadrez. Em Portugal, pelo contrá-rio, quase nada se sabe sobre esteassunto, não existindo estatísticasoficiais fidedignas, com dadosque permitam uma análise cui-dada e actual. A Pordata, é oúnico espaço, onde se podemconhecer alguns dados compara-dos sobre as diversas modalida-des fornecidos pelo IDP que osrecebeu das federações. Quem

ESPAÇO DA RESPONSABILIDADE DA SECÇÃO DE XADREZ DO GINÁSIO CLUBE DE ODIVELAS

Oesteja fora da modalidade nãofaz a mais pequena ideia do queseja o xadrez federado, a avaliarpelos dados estatísticos oficiais,tendo de socorrer-se das infor-mações disponibilizadas pelaFPX.Existem estudos avulsos quenos permitem ter uma ideiasobre hábitos e práticas des-portivas da população portu-guesa, mas sobre o xadrez,muitas vezes incluído em“outras modalidades”, não épossível conhecer com precisãonem concluir coisa alguma.A avaliar pela prática desportivafederada ficamos a saber que aprática desportiva não federadaé reduzida, em todo o país. Háuma saudável excepção, o Des-porto Escolar, mas mesmo aquicom inúmeras dificuldades.Com hábitos nulos, a práticadesportiva tem de ser reduzida.Por vezes alega-se o “carácterintelectual” do xadrez, mas, asregras do jogo, do movimentodas peças de xadrez, apren-dem-se numa tarde e horasdepois já se pode praticar amodalidade. O esforço exigido para a práticado xadrez não é maior do quepara a maioria das modalidadesque se praticam no nosso país etem duas vantagens decisivassobre a maior parte das modali-dades desportivas: pode ser pra-ticado em qualquer local, mesmoao ar livre e o material necessáriopara a sua prática não é dispen-dioso. Com pouco mais de € 5 épossível adquirir um tabuleiro eas 32 peças em plástico resistentee as de madeira duram uma vida.Tem, segundo alguns, ainda avantagem de poder ser praticadona internet.Os jogos e as brincadeiras sãofundamentais para o desenvol-vimento cultural, social e cogni-tivo das crianças e, no entanto,são as modalidades de ginásio,como o andebol, basquetebol,o voleibol ou mesmo o futesal,que exigem mais infra-estrutu-ras e equipamentos, que aestrutura curricular do nossosistema de ensino privilegiapara aquelas funções, queultrapassam o que deveria serapenas uma normal, corrente esaudável prática desportiva.Uma das medidas oficiais depromoção desportiva preferi-das pelo anterior secretário

de Estado do Desporto foi adistribuição pelo país fora de100 campos de futebol sintéti-cos. Até Odivelas, onde nãofaltavam recintos para a suaprática, recebeu a oferta de

um relvado. A futebolização asfixia a promo-ção e o desenvolvimento dasdiversas modalidades desporti-vas, que sobrevivem nas váriascolectividades e clubes com

as dificuldades que se conhe-cem, sem os apoios públicosque lhes deveriam estarassegurados, em especial,nas modalidades com maiordificuldade de implantação.

Passatempo O Melhor de Lá Féria

Com muita pena nossa nenhum dos 23 leitores que partici-param acertou na resposta. Agora resta tentarem de novopara a próxima semana. Enviem as vossas respostas até às24h00 de terça-feira, 7 de Fevereiro para [email protected].

Diagrama nº 2Seirawan – Karpov, Londres 1982

Com devem jogar as brancas a partir daqui?(Solução do diagrama nº 1: 1� Dg1+; 2.Txg1 Cf2++)

Os hábitos e as práticas desportivas e o lugar do xadrez

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CARTÃO VERMELHOUma bola, um beco e tantos sorrisos

[email protected]

Ontem tal como hoje umabola seja ela feita de quematerial for, provoca nascrianças o que de melhorelas têm. O querer correratrás dela, o quereragarrá-la o querer sim-plesmente olhar paraela e ver os ziguezaguesque ela faz ao rolar pelochão.Tudo isto a propósito deter observado no alto doterceiro andar na casados meus pais que tam-bém já foi minha durantemais de trinta anos umgrupo de putos comidades entre os 8 e os10 anos, não mais doque isso.Os putos reguilas desco-briram debaixo de umcarro uma bola, velhota,não muito cheia mas issopouco importou. Os miú-dos, cinco, trataram logode dar uso à sua desco-berta. Engendraram deimediato planos para tira-rem o melhor proveitopossível da sorte quelhes sorriu. Um guarda-redes, dois para cadalado e tudo pronto para

começar um jogo numbeco com pouco maisde 10 metros de compri-mento por 4 quatro delargura. Pouco espaço?O suficiente para iniciarmais um dérbi, daquelesque se vivem intensa-mente, por cada umclaro. Sem mediatismos,sem polémicas, semerros de arbitragem, masalguma discussão. Umjogo tem de ser vividocom emoção, pois claro. Entretanto passa umvizinho. Desmancha-pra-zeres, pensei eu, porquelogo comentou queaquela bola era de ande-bol e não de futebol.Qual quê! Os putosperceberam o recadoapesar da tenra idade.Não se joga com o pé,então que se jogue comas mãos. Entretantochega mais um. Porreiropá, como diria o outro.Agora é que está mesmobom! Três para cadaequipa, bola na mão e denovo o mesmo entu-siasmo.E lá estão eles, com

regras muito adaptadas,que só eles compreen-dem, continuam numjogo intenso, renhidocujo resultado meescapa. Muitos golos semarcam de uma e deoutra equipa nas balizasimprovisadas sem redeso que obriga a constan-tes corridas para evitarque a bola desapareçapela escadita imensaque está no fim do beco.E eu, mero espectador,olhar interessado, cá doalto do tal terceiro andarque já foi meu a recordaros tempos em que aquelebeco também me abra-çava enquanto jogadorda bola.Vinte e três minutosdepois o fim do jogo.Suor entre os jogadores,o resultado nem eles pró-prios sabem mas agoleada de sorrisos dosseus rostos deu para per-ceber que a vitória sorriua cada um.Afinal tudo é tão fácil ecomo escreve AntónioGedeão no seu belíssimopoema Pedra Filosofal

«Eles não sabem nemsonhamQue o sonho comandaa vidaE que sempre que ohomem sonhaO mundo pula e avançaComo bola coloridaEntre as mãos dumacriança»

Que pena não haver maisbecos destes espalhadospela floresta de cimentodas nossas cidadescheias de carros em cimade passeios e em tudo oque tenha espaço sufi-ciente para lá estacionar.Quarenta metros quadra-dos uma bola, muitavontade e imaginação étudo o que os putosdesta terra precisam parabrincar.E são nestas simplesbrincadeiras que tantose aprende. Sem regrasimpostas, sem árbitrosnem ninguém a chatear.Eles resolvem os seuspróprios problemas, asfaltas discutem-se maschegam sempre a acordo

e siga à bola que éisso que importa.E quando me chamarampara ir fazer qualquercoisa percebi que aque-les vinte e três minutos aolhar para seis putos ajogar à bola naqueleminúsculo beco foi o quede melhor aconteceuneste meu fim-de-semana.Muito melhor do que apartida a sério entrejogadores profissionaisdo Sporting e do BeiraMar a que assisti e quenão proporcionou nemmetade das emoções quesenti ao ver o grandejogo dos putos realizadono magnifico estádio doBeco do Chafariz D’el Reina Póvoa de SantoAdrião.

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