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r www.valor.com.br Bancos revertem decisões do STF em favor de associações de aposentados El Maio é o mais cruel dos meses para investidor emações C8 Destaques N egócios na transmissão O mercado "secundário" de ativos de trans- missão de energia está movimentado, dian- te da falta de leilões de novos projetos. São ao menos três transações de venda total ou parcial em curso, envolvendo ativos da ges- tora Pátria, da indiana Sterlite Powere e da lSA CIEEP. Em outra frente, a construtora de linhões Tabocas busca sócio investidor. B3 Expansão da Klabin Neste ano, a Klabin vai destinar R$ 2 bi- lhões para seu novo ciclo de crescimento, que consumirá R$ 9,1 bilhões até 2023. Os desembolsos para o projeto Puma 2, apro- vado em abril, começam neste mês. Com a expansão, a companhia adicionará pelo menos 920 mil toneladas/ano de papéis kraftliner à sua capacidade 85 Rio aposta em turismo sobre trilhos Um grupo de empresários cariocas tem interesse em resgatar quatro ferrovias de- sativadas ou devolvidas por concessioná- rias de carga para criar novas rotas turísti- cas sobre trilhos no Estado. O projeto mais avançado prevê a revitalização da Estrada de Ferro Grão-Pará (foto), da época do Im- pério, entre Rio e Petrópolis. A iniciativa é conduzida pela Câmara Empresariill do Rio, que reúne 80 empresários. 88 Zap investe na revenda de Imóveis . . .. " .. .. _______ S_á_ ba _ do, domingo e segunda-feira, 4, 5 e6 de maio de 2019 Ano 20 1 Número 4743 R$ 5,00 I Dois terços dos setores industriais tiveram queda no l º-trimestre, ECONÔMICO diz Cagnin A4 Zurich e fundo IG4 fazem proposta por Viracopos Taís Hirata e Ivo Ribeiro De São Paulo A operadora suíça Zurich e a gestora IG4 Capital apresentarão proposta para assumir o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Como a concessionária que administra o aeroporto - Aero- portos Brasil Viracopos (ABV) - está em recuperação judicial (RJ), a oferta será entregue à juíza Thaís Migliorança Munhoz, que cuida do caso na 8-ª- Vara Cível de Campinas, com pedido de in- clusão da proposta no plano da RJ. A assembleia de credores, agendada para 16 de maio, analisará a oferta, ca- so ela seja aceita pela juíza. Para assu- mir Viracopos, a Zurich e a IG4 pedem três mudanças no contrato original fir- mado pela ABV Com a União: a exten- são do prazo de concessão de 30 para 35 anos; a revisão dos investimentos para adequá-los à demanda de passa- geiros; e a renegociação dos valores das outorgas fixas, que hoje representam a maior parte da dívida da concessão. "Essas três mudanças são essenciais para nós, mas estamos dispostos a ne- gociar com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)", disse ao Valor Ste- fan Conrad, presidente da Zurich na América Latina. Ele acredita que a pro- posta será aceita porque seria a me- lhor forma de evitar a falência da ABV e a judicialização do processo. Viracopos seria importante reforço no portfólio da Zurich, que hoje opera no país o aeroporto de Florianópolis, é acio- nista da unidade de Confms (MG) e ga- nhou, em recente leilão, os aeroportos de Macaé (RJ) e Vitória. A reestruturação de Viracopos incluiria injeção de capital de US$ 100 milhões. Os atuais controlado- res do aeroporto- as construtoras UTC e Triunfo- estão em grave situação finan- ceira e envolvidas na Operação Lava Jato. Stefan Conrad afirmou que a dívida do aeroporto com credores, fornece- dores e funcionáriosnão seria objeto de desconto. As autoridades do setor aeroportuário, assim como o BNDES, maior credor, defendem solução de mercado, em vez da realiiação de uma nova licitação. Página 84 Edital de leilão de energia para Roraima inova Rodrigo Polito e Camila Maia Do Rio e de São Paulo Com o agravamento da crise política na Venezuela, que descumpre o contra- to de fornecimento de energia para Ro- raima, aumenta a importânci;1 do pri- meiro leilão de energia do governo Bol- sonaro, que contratará novos projetos para suprimento ao único Estado não conectado ao Sistema Interligado Nacio- nal. Marcado para 31 de maio, o leilão servirá de teste para inovações, como a contratação de sistemas luôridos de ge- ração (mescla de fontes de energia) e a exigência de que projetos vencedores encaminhem à Aneel em até 180 dias a licença prévia dos empreendimentos, sob pena de desclassificação. Página A3 Trump volta a ameaçar China com tarifas Bob Davis e Rebecca Ballhaus Dow Jones Newswires O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou ontem elevar,já nesta sexta-fei- ra, as sobretaxas de importação sobre TTCII' 'lAr\ '

Destaques Zurich e fundo IG4 fazem proposta por Viracopos€¦ · da produção rural e pela localização favorável, na fronteira com Argenti na e o Paraguai. "Nossa matriz eco

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Page 1: Destaques Zurich e fundo IG4 fazem proposta por Viracopos€¦ · da produção rural e pela localização favorável, na fronteira com Argenti na e o Paraguai. "Nossa matriz eco

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Bancos revertem decisões do STF em favor de associações de aposentados El Maio é o mais cruel dos meses para investidor emações C8

Destaques

Negócios na transmissão O mercado "secundário" de ativos de trans­missão de energia está movimentado, dian­te da falta de leilões de novos projetos. São ao menos três transações de venda total ou parcial em curso, envolvendo ativos da ges­tora Pátria, da indiana Sterlite Powere e da lSA CIEEP. Em outra frente, a construtora de linhões Tabocas busca sócio investidor. B3

Expansão da Klabin Neste ano, a Klabin vai destinar R$ 2 bi­lhões para seu novo ciclo de crescimento, que consumirá R$ 9,1 bilhões até 2023. Os desembolsos para o projeto Puma 2, apro­vado em abril, começam neste mês. Com a expansão, a companhia adicionará pelo menos 920 mil toneladas/ano de papéis kraftliner à sua capacidade 85

Rio aposta em turismo sobre trilhos

Um grupo de empresários cariocas tem interesse em resgatar quatro ferrovias de­sativadas ou devolvidas por concessioná­rias de carga para criar novas rotas turísti­cas sobre trilhos no Estado. O projeto mais avançado prevê a revitalização da Estrada de Ferro Grão-Pará (foto), da época do Im­pério, entre Rio e Petrópolis. A iniciativa é conduzida pela Câmara Empresariill do Rio, que reúne 80 empresários. 88

Zap investe na revenda de Imóveis . . .. " .. ..

_______ S_á_ba_do, domingo e segunda-feira, 4, 5 e 6 de maio de 2019 Ano 20 1 Número 4743 R$ 5,00

I Dois terços dos setores industriais tiveram queda no l º-trimestre,

ECONÔMICO

diz Cagnin A4

Zurich e fundo IG4 fazem proposta por Viracopos Taís Hirata e Ivo Ribeiro De São Paulo

A operadora suíça Zurich e a gestora IG4 Capital apresentarão proposta para assumir o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Como a concessionária que administra o aeroporto - Aero­portos Brasil Viracopos (ABV) - está em recuperação judicial (RJ), a oferta será entregue à juíza Thaís Migliorança Munhoz, que cuida do caso na 8-ª- Vara Cível de Campinas, com pedido de in­clusão da proposta no plano da RJ.

A assembleia de credores, agendada para 16 de maio, analisará a oferta, ca­so ela seja aceita pela juíza. Para assu­mir Viracopos, a Zurich e a IG4 pedem

três mudanças no contrato original fir­mado pela ABV Com a União: a exten­são do prazo de concessão de 30 para 35 anos; a revisão dos investimentos para adequá-los à demanda de passa­geiros; e a renegociação dos valores das outorgas fixas, que hoje representam a maior parte da dívida da concessão.

"Essas três mudanças são essenciais para nós, mas estamos dispostos a ne­gociar com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)", disse ao Valor Ste­fan Conrad, presidente da Zurich na América Latina. Ele acredita que a pro­posta será aceita porque seria a me­lhor forma de evitar a falência da ABV e a judicialização do processo.

Viracopos seria importante reforço no

portfólio da Zurich, que hoje opera no país o aeroporto de Florianópolis, é acio­nista da unidade de Confms (MG) e ga­nhou, em recente leilão, os aeroportos de Macaé (RJ) e Vitória. A reestruturação de Viracopos incluiria injeção de capital de US$ 100 milhões. Os atuais controlado­res do aeroporto- as construtoras UTC e Triunfo- estão em grave situação finan­ceira e envolvidas na Operação Lava Jato.

Stefan Conrad afirmou que a dívida do aeroporto com credores, fornece­dores e funcionáriosnão seria objeto de desconto. As autoridades do setor aeroportuário, assim como o BNDES, maior credor, defendem solução de mercado, em vez da realiiação de uma nova licitação. Página 84

Edital de leilão de energia para Roraima inova Rodrigo Polito e Camila Maia Do Rio e de São Paulo

Com o agravamento da crise política na Venezuela, que descumpre o contra­to de fornecimento de energia para Ro­raima, aumenta a importânci;1 do pri­meiro leilão de energia do governo Bol­sonaro, que contratará novos projetos para suprimento ao único Estado não conectado ao Sistema Interligado Nacio­nal. Marcado para 31 de maio, o leilão servirá de teste para inovações, como a contratação de sistemas luôridos de ge­ração (mescla de fontes de energia) e a exigência de que projetos vencedores encaminhem à Aneel em até 180 dias a licença prévia dos empreendimentos, sob pena de desclassificação. Página A3

Trump volta a ameaçar China com tarifas Bob Davis e Rebecca Ballhaus Dow Jones Newswires

O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou ontem elevar,já nesta sexta-fei­ra, as sobretaxas de importação sobre TTCII' 'lAr\ t..;lJ..,;;.~~ ~~ ~~ '

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r Sábado, domingo e segunda-feira, 4, 5 e 6 de maio de 2019 I Valor I A3

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I Modelo prevê combinação de fontes e prazo de 180 dias para vencedor obter licença prévia do projeto

Leilão inovador tenta levar energia para RR Rodrigo Polito e Camila Maia Do Rio e de São Paulo

O agravamento da crise política na Venezuela, que desde o início do ano vem descumprindo o con­trato de fornecimento de energia para Roraima, aumenta a relevân­cia do primeiro leilão de energia do governo Bolsonaro, que contra­tará novos projetos para supri­mento ao Estado, o único que não está conectado com o restante do Brasil. O governo pretende repetir na área de energia o sucesso obti­do nos quatro leilões de conces­sões de infraestrutura deste ano.

Entre março e abril, o Ministério da Infraestrutura licitou 12 aeropor­tos, dez terminais portuários e o tra­mo central da Ferrovia Norte-Sul, ga­rantindo aproximadamente R$ 8 bi­lhões em arrecadação ao Tesouro, por meio de outorgas, e R$ 7 bilhões em investimentos no país.

Marcado para 31 de maio, o leilão para atendimento a Boa Vista e loca­!idades conectadas de Roraima deve resultar em investimentos entre R$ 1

bilhão e R$1,5 bilhão, estima a Thy­mos Energia. A expectativa, segundo especialistas, é que o leilão contrate cerca de 250 megawatts (MW).

De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estão cadastrados para o leilão 156 em­preendimentos de diversas fontes, somando em tomo de 6 mil MW de capacidade instalada ..

"Estamos vendo uma movimen­tação muito grande de muitos agentes. Da forma como o edital foi concebido, ele tem atraído muita gente. Vai haver bastante competição", afirma Thais Prandi­ni, diretora da Thymos.

Segundo especialistas, o leilão também servirá de laboratório, tra­zendo inovações que poderão ser adaptadas aos leilões de energia convencionais que o governo fará ao longo deste ano. Entre as inovações está a possibilidade de contratação de sistemas híbridos de geração, mesclando mais de uma fonte de energia ou acrescentando, por exemplo, tecnologias de armazena­mento de energia, nos casos de pro-

Luz para Roraima Leilão de energia prevê participação de fontes renováveis e fósseis

Fonte Tipo de Preço-teto Prazo de contrato (R$/MWh) suprimento

Gás natural e renováveis Potência L078 15 anos -·

Demais fontes Potência L(l78 7 anos Renováveis Energia 409 15 anos

ProJetos cadastrados Capacidade instalada Data de mício de operação

156 6 GW Fonte: Aneel e EPE

jetos a energia solar fotovoltaica, que não geram energia à noite.

Outra inovação no edital é a exi­gência para que os projetos vence­dores encaminhem à Agência Na­cional de Energia Elétrica ( Aneel) no prazo de até 180 dias a licença prévia do respectivo empreendimento, sob pena de ser desclassificado.

Para Rodrigo Calazans, especialis­ta no setor elétrico e sócio do escritó­rio Siqueira Castro Advogados, a medida favorece projetos de fontes renováveis, cujo processo de licen-

28 de junho de 2021

ciamento é mais simples que em empreendimentos movidos a com­bustíveis fósseis. ''A geração de ener­gia limpa já é abraçada por uma sé­rie de normativos que trazem uma celeridade maior para concessão de licenças ambientais", afirma.

Ele também destaca que o leilão vai garantir mais autonomia ener­gética à Roraima, historicamente refém do linhão de Guri, que im­porta energia da Venezuela e de termelétricas a óleo combustível e diesel. "Isso [o leilão] vai trazer de

forma indireta mais oportUnidade de emprego e de negócios", conta.

Segundo Sandoval Feitosa Neto, diretor da Aneel e relator do proces­so de aprovação do edital do leilão na autarquia, o certame possibilita­rá a substituição do parque térmico de Roraima, composto por máqui­nas obsoletas e ineficientes, por usi­nas novas com tecnologia moderna. Também cairá o volume de diesel transportado por rios e estradas pa­ra abastecer as térmicas, diminuin­do a emissão de gases-estufa.

A viabilização de uma solução de­finitiva para Roraima é uma das prioridades da agenda do ministé­rio de Minas e Energia. Além do lei­lão, a pasta tem trabalhado para construir o linhão que interligará Manaus a Boa Vista, conectando Ro­raima com o restante do país. Devi­do à perspectiva de construção da li­nha de transmissão, o leilão de Ro­raima prevê prazo de suprimento por térmicas de apenas sete anos. Empreendimentos de fontes reno­váveis e gás natural terão prazo de suprimento de 15 anos.

Entre os interessados em partici­par do leilão estão cerca de 80 inves­tidores, desde grandes companhias brasileiras e estrangeiras, como a Eneva e a Golar, especializadas em gás natural, até empresas de menor porte, como a Brasil BioFuels (BBF), criada em 2008 e que produz bio­diesel a partir de óleo de palma para geração de energia. A BBF inaugu­rou este mês a operação de uma ter­melétrica a biodiesel com capacida­de de4,4 MW emEnvira (AM).

"Estamos muito preocupados em aproveitar essas oportUnida­des, que são únicas. É um contrato que só vai ser revisto daqui a 15 anos, se for", afirma Milton Stea­gall, presidente da BBE

A primeira fase do leilão será des­tinada às soluções de suprimento para contratos por potência, englo­bando qualquer fonte. O preço-teto para esses contratos é de R$ 1.078 por megawatt-hora (MWh). Em se­guida ocorrerá a contratação de su­primento de energia espeéifica para projetos de fontes renováveis, com preço-teto de R$ 409fMWh.

Paraná negocia crédito de R$ 8 bilhões para saneamento Rafael Bitencourt e Ana Krüger De Brasnia

O Paraná negocia com bancos a captação de R$ 8 bilhões para fi­nanciar projetos de saneamento básico nos próximos quatro anos. A maior parte dos recursos virá da Caixa. A melhoria· e ampliação da rede de água e esgoto será feita pe­la Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Ao Valor, o go­vernador Carlos Roberto Massa Jú­nior (PSD ), o Ratinho Jr, afirma que a expansão da rede de água e esgo­to ajudará a impulsionar o setor de infraestrutura no Estado.

O investimento bilionário chega

em momento oportuno com a dis­cussão no Congresso do novo marco legal do setor. A Medida Provisória 868/18, editada por Michel Temer, lança incertezas sobre o futuro das poucas companhias estaduais con­sideradas superavitárias, a exemplo da própria Sanepar e da Sabesp ( SP).

Ratinho Jr. diz que a estatal "an­da sozinha" e não há interesse em privatizá-la. A ameaça contida no marco legal envolve o novo mode­lo de contratação dos serviços por municípios, podendo retirar áreas de atendimento das atuais compa­nhias. O Paraná tem um dos me­lhores índices de coleta de esgoto do país, de 72,5%, em contraste

com os 42% da média nacional. Em transportes, Ratinho. Jr. quer

tomar o Estado o principal hub lo­gístico da América do Sul. A ideia é aproveitar o ganho de movimenta­ção de cargas puxado pelo aumento da produção rural e pela localização favorável, na fronteira com Argenti­na e o Paraguai. "Nossa matriz eco­nômica é o agronegócio, que dobra de tamanho a cada dez anos".

No modal ferroviário, o governo Paraná quer tirar do papel o "Corre­dor Bioceânico". A ferrovia interliga­ria vias de transporte do Brasil ao Oceano Paélfico. Para viabilizar a saí­da pelo Pacífico, o governador diz ser necessária a instalação de trecho

de 600 quilômetros no Paraguai e de 143 quilômetros no Paraná. A cons­trução do trecho em solo paranaen­se é orçada em R$ 1,5 bilhão. Trata-se da ampliação da Ferroeste, entre Foz do Iguaçu e Cascavel. O objetivo é concluir a ligação até o fim de 2022.

Segundo Ratinho Jr, o novo tra­çado oferece uma rota mais curta e contaria com maior demanda por carga em relação aos projetos con­correntes- somadas as produções das regiões Sul, Sudeste e Centro­Oeste. "Temos volume para fazer essa linha ser autossuficiente. Se considerar apenas o nosso Estado, das dez maiores cooperativas da América Latina, seis estão no Para-

ná", afirmou. A China consome 44% da produção exportada pelo Estado e têm "grande interesse" em fmanciar projetos de ferrovia e portos, cita. O governador aposta alto na interligação ferroviária en­tre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. Para ele o "Corredor bioceâ­nico" poderá ser o "novo Canal do Panamá" para o continente.

No plano de destacar o Paraná no setor de transporte está a meta de tomar nos próximos meses o Porto de Paranaguá líder na movimenta­ção de contêiners, ultrapassando o Porto de Santos (SP). O status será conquistado, diz o governador, com as obras de ampliação do pátio, que

custaram R$ 600 milhões e devem ser concluídas em 90 dias.

No modal rodoviário, a promessa é transferir cerca de 3,6 mil quilôme­tros de estradas para a União e con­ceder à iniciativa privada - 2,4 mil quilômetros já estão nas mãos das empresas privadas; Para Ratinho Jr, a privatização dá velocidade na mo­dernização, manutenção e constru­ção das rodovias. O governo não pre­cisará se mexer para atrair novos in­vestimentos para os aeroportos. Q.ratro dos seus principais termi­nais de passageiros (Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina e Bacacheri) entra­ram na 6ª' rodada de concessão do governo federal. prevista para 2020.

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