3DEUS NOS REÚNE

N.º 2596 – ANO C – BRANCOBATISMO DO SENHOR, festa – 13/1/2019

1. ACOLHIDA

Anim.: Sejam todos bem-vindos e se sin-tam acolhidos na celebração da nossa Comunidade...

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Encerrando o tempo do Natal, re-cordamos o dia em que Jesus foi batizado e manifestou publicamente a sua adesão ao Pai e à missão que lhe foi confiada. Fazendo memória do batismo do Senhor, renovamos o nosso batismo e nos propomos a maior engajamento na missão. Jesus entronizado no batismo, por intermédio do precursor João Batista, veio para estabelecer o Reino de Deus no mundo. Creiamos. Iniciemos essa celebração cantando.

3. CANTO DE ABERTURA: 854 (CD 7), 117

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 192, 181

Dir.: Contritos, reflitamos sobre nossas faltas por palavras, pensamentos e omis-sões (breve silêncio). Cantemos.

Dir.: Deus de amor e bondade tenha com-paixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

6. GLÓRIA: 203 (CD 3), 207 (CD 3)

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus do universo, força de consolação, quando o teu Filho Jesus mergulhou nas águas do Jordão e o Espírito desceu sobre ele, Tu o pro-clamaste teu filho amado. Dá aos teus filhos e filhas, renascidos da água e do Espírito Santo, a graça de permanecerem sempre na tua comunhão. Por Nosso Se-nhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

8. PRIMEIRA LEITURA: Is 42,1-4.6-7

9. SALMO RESPONSORIAL: Sl 28(29),1a.2.3ac-4.3b.9b-10 (R/. 11b)

Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!

Filhos de Deus, tributai ao Senhor,tributai-lhe a glória e o poder!Dai-lhe a glória devida ao seu nome;adorai-o com santo ornamento!

DEUS NOS FALA

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DEUS FAZ COMUNHÃO

Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!

Eis a voz do Senhor sobre as águas,sua voz sobre as águas imensas!Eis a voz do Senhor com poder!Eis a voz do Senhor majestosa.

Sua voz no trovão reboando!No seu templo os fiéis bradam: “Glória!”É o Senhor que domina os dilúvios,o Senhor reinará para sempre!

10. SEGUNDA LEITURA: At 10,34-38

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Abriram-se os céus e fez-se ouvir a voz do Pai: Eis meu Filho muito amado; escutai-o, todos vós!

12. EVANGELHO: Lc 3,15-16. 21-22

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

Dir.: Professemos a nossa fé.

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Depois de termos nos alimentado da Palavra de Deus, elevemos a Ele os nossos pedidos.

Senhor, vinde com a luz de vosso Espírito nos iluminar!

Senhor, suscitai nos sacerdotes de vossa Igreja o dom de conduzir o rebanho que Vós criastes, com sabedoria e discerni-mento, para que o batismo com que o vosso povo foi introduzido no Reino os torne verdadeiros servos do Senhor. Nós vos pedimos.

Senhor, orientai o vosso povo a seguir pelo caminho que abristes à sua frente, fazendo com que não deixem de seguir vossos passos. Nós vos pedimos.

Senhor, protegei, com vosso manto de luz, as populações que sofrem o abandono e a fome. Nós vos pedimos.

Senhor, estai conosco em nosso serviço na Comunidade, e não permitais que haja desunião, pois somos batizados sob a luz do vosso Espírito. Nós vos pedimos.

Dir.: Senhor, ouvi e atendei os pedidos de vossos filhos aqui reunidos. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 397 (CD 20), 399 (CD 25)

Dir.: Tudo o que temos e somos vem de Deus. Nesta oferta apresentamos, agra-decidos, o que realizamos em sua graça. Cantemos.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Confiantes, elevemos ao Pai a oração que o seu Filho nos ensinou. Pai nosso...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 780 (CD 26), 783 (CD 5)

Dir.: Com um gesto de comunhão fraterna, saudai-vos uns aos outros.

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Mi-nistro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige-se à capela onde a Reserva Eucarís-tica está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

19. COMUNHÃO: 581, 544 (CD 11)

20. RITO DE LOUVOR: 853, 861 (CD1)

DEUS NOS ENVIA

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25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Hb 1,1-6, Sl 96(97),1-2.6 e 7c. 9 (R/. cf. 7c), Mc 1,14-203.ª-feira: Hb 2,5-12, Sl 8,2a e 5.6-7.8-9

(R/. cf. 7), Mc 1,21b-284.ª-feira: Hb 2,14-18, Sl 104(105), 1-2.3-4.6-7.8-9 (R/. cf. 8a), Mc 1,29-395.ª-feira: Hb 3,7-14, Sl 94(95),6-7.8-

9.10-11 (R/. cf. 8), Mc 1,40-45 ou própria da memória:

Mt 19,16-266.ª-feira: Hb 4,1-5.11, Sl 77 (78),3 e 4bc. 6c-7.8 (R/. cf. 7c), Mc 2,1-12Sábado: Hb 4,12-16, Sl 18(19B), 8.9. 10.15 (R/. cf. Jo 6,63c), Mc 2,13-17

(O dirigente m otiva a comunidade a ex-pressar os seus louvores e, depois, canta--se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, neste encontro de oração, recebemos vossa ordem de sempre ouvir vosso Filho. Acolhemos a Palavra, recebemos vosso Pão; juntos vos louvamos e pedimos: ajudai-nos a viver, construindo vosso Reino como irmãos em mutirão. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: O Senhor nos abençoe e vos guarde! Amém.

O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e se compadeça de nós! Amém.

O Senhor volte para nós o seu rosto e nos dê a paz! Amém.

Abençoe-nos Deus todo-poderoso, o Pai e o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Dir.: Vamos em paz e o Senhor nos acom-panhe!

Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 650 (CD 26), 653 (CD 4)

ORIENTAÇÕES

• Intenções: falecimentos, aniversários, ação de graças, anunciando que as demais serão colocadas sobre o altar ou conforme o cos-tume da comunidade.• Um refrão meditativo ajuda a comunidade a entrar em clima de oração.• As preces (por fazer parte da Liturgia da Palavra) são proclamadas da Mesa da Palavra.• Pode-se fazer a procissão da Palavra: o 1.º leitor conduz o Lecionário, acompanhado do segundo leitor e leitor das preces, ladeando a Palavra com velas, podendo permanecer do lado do ambão da Palavra até leitura do Evangelho, ou sendo levadas para a Sacristia.• Pode-se substituir o Ato Penitencial por um rito de aspersão, com o cântico 767. Dir.: Neste dia, as águas exultam de alegria por terem recebido, no meio do Jordão, a bênção santificadora. O sol da justiça se banhou no rio, o fogo mergulhou nas águas e foi mani-festada a todo gênero humano a salvação de Deus. (Convidar os presentes para estender as mãos sobre a água.) Dir.: Que esta água, ó Pai, recorde para nós o batismo do Senhor e seu mergulho em nossa humanidade. E teu povo passe da morte para a vida e escolha a graça do teu Espírito que manifesta a tua misericórdia. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém. (Quem preside asperge a comunidade com a água, enquanto se canta.)

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LINGUAGEM SIMBÓLICA“Quando se constrói uma igreja, não se pode esquecer que ela toda é um ícone, uma imagem viva. Moldada pela Liturgia é, por si mesma, mistagógica” (CNBB, Estudo 106).

Refletindo anteriormente sobre a Coroa do Advento e o Presépio, em muitos momentos usamos a palavra símbolo que, do grego sym-bolon, significa algo para além de si mesmo. Desta forma, o símbolo carrega a força daquilo que indica, algo que não nos é visível.

Com uma linguagem própria, o símbolo não é inventado, mas faz parte da experiência humana e, por isso, é possível de ser compreendido pelo homem e mulher de qualquer tempo. Por exemplo, o sinal visível utilizado no sacramento do batismo é a água.

A água, na experiência humana, é sinal de morte e de vida. Isto nos ajuda a compreender o significado do batismo cristão: morremos com Cristo e com Ele renascemos.

Celebramos a partir de ritos carregados de elementos simbólicos que nos introduzem no Mistério. A linguagem simbólica aqui, fazen-do referência à arquitetura e arte dos nossos espaços celebrativos, “moldada pela liturgia”, é a que apresenta a melhor condição de apro-ximação para o encontro com o sagrado. Por isso, a redescoberta da linguagem simbólica tradicional cristã é muito importante para o anúncio e vivência de nossa fé.

A questão da racionalização no mundo oci-dental nos afasta da linguagem simbólica. Por isso, muitas vezes, é difícil compreender, por exemplo, a linguagem presente nos ícones orientais. Pensando ainda na coroa do advento e no presépio, com sua simbologia vivida tão recentemente, e considerando ainda o Tempo do Natal, trazemos um ícone, o da natividade, propondo um exercício, na perspectiva da es-cola do olhar.

O ícone é uma imagem santa, e não uma imagem piedosa. Tem seu cará-ter próprio, seus cânones particulares e não se define pela arte de um século ou de uma nação, senão pela fideli-dade a seu destino que é universal. É uma expressão da economia divina, resumida no ensinamento da Igreja Ortodoxa: “Deus se fez homem para que o homem se faça Deus” – Santo Irineu.

Podemos fazer esta experiência? Como?Partindo, por exemplo, dos passos da Lexio Divina, ou Leitura Orante. Se temos presente que os ícones são escritos, não pintados, po-demos começar fazendo uma leitura do que estamos vendo. E o que estamos vendo? Não as conclusões que tiramos do que vemos, mas o que, de fato, vemos.

Em nosso próximo encontro, falaremos de elementos simbólicos que estão presentes na composição dos ícones e fazem parte da linguagem simbólica tradicional cristã.

Bom exercício!

Raquel ToniniComissão de Arte Sacra da Arquidiocese de Vitória

A imagem proposta está disponível em: <https://www.royal-doors.net/2012/12/byzantine-christmas--feast-of-recrea-tion/>. Acesso em: 20 nov. 2018.