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2 DEUS NOS REÚNE Nº 2181 - Ano B - Roxo 3º Domingo da Quaresma - 11/03/2012 1. ACOLHIDA 2. INTRODUÇÃO Anim.: Em nossa caminhada pascal, subi- mos com Jesus ao templo de Jerusalém, testemunhamos sua profecia sobre uma prática religiosa ligada à justiça e recebe- mos dele o anúncio de sua ressurreição. Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que acontece em todas as pessoas e grupos que ligam fé e vida, culto e justiça e de- sejam ansiosamente a realização plena do seu reino. 3. CANTO DE ABERTURA: CF 2012 (faixa 4) / 119 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM! Dir.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com vocês! TODOS: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. PERDÃO: 168 (CD 12) / 187 Dir.: Neste tempo quaresmal, somos con- vidados a olhar o nosso comportamento de cristãos, rever nossas práticas, nosso jeito de ser Igreja. Vamos nos colocar de joelhos diante da santa cruz e, em nossa pequenez, pedir a Deus que tenha piedade de nós. Dir.: (de pé) Deus de ternura e misericórdia tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados, nos dê a graça da vida plena e nos faça chegar renovados à festa da páscoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém! 6. ORAÇÃO OREMOS (pausa): Ó Deus, sois bondade infinita e misericórdia sem fim. Por isso, todo pecador consegue o vosso perdão pela oração, pela esmola e também pelo jejum. Concedei que o vosso povo, curvado pela consciência do pecado, possa erguer-se com ajuda da vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo! Amém! 7. PRIMEIRA LEITURA: Ex 20,1-17 8. SALMO RESPONSORIAL: 18 (19b) DEUS NOS FALA

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2DEUS NOS REÚNE

Nº 2181 - Ano B - Roxo3º Domingo da Quaresma - 11/03/2012

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Em nossa caminhada pascal, subi-mos com Jesus ao templo de Jerusalém, testemunhamos sua profecia sobre uma prática religiosa ligada à justiça e recebe-mos dele o anúncio de sua ressurreição.

Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que acontece em todas as pessoas e grupos que ligam fé e vida, culto e justiça e de-sejam ansiosamente a realização plena do seu reino.

3. CANTO DE ABERTURA: CF 2012 (faixa 4) / 119

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM!

Dir.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com vocês!

TODOS: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. PERDÃO: 168 (CD 12) / 187

Dir.: Neste tempo quaresmal, somos con-vidados a olhar o nosso comportamento de cristãos, rever nossas práticas, nosso jeito de ser Igreja. Vamos nos colocar de joelhos diante da santa cruz e, em nossa pequenez, pedir a Deus que tenha piedade de nós.

Dir.: (de pé) Deus de ternura e misericórdia tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados, nos dê a graça da vida plena e nos faça chegar renovados à festa da páscoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!

6. ORAÇÃO

OREMOS (pausa): Ó Deus, sois bondade infinita e misericórdia sem fim. Por isso, todo pecador consegue o vosso perdão pela oração, pela esmola e também pelo jejum. Concedei que o vosso povo, curvado pela consciência do pecado, possa erguer-se com ajuda da vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo! Amém!

7. PRIMEIRA LEITURA: Ex 20,1-17

8. SALMO RESPONSORIAL: 18 (19b)

DEUS NOS FALA

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DEUS FAZ COMUNHÃO

Senhor, tens palavras de vida eterna.

A lei do Senhor Deus é perfeita,conforto para a alma!O testemunho do Senhor é fiel,sabedoria dos humildes.

Os preceitos do Senhor são precisos,alegria ao coração.O mandamento do Senhor é brilhante,para os olhos é uma luz.

É puro o temor do Senhor,imutável para sempre.Os julgamentos do Senhor são corretose justos igualmente.

Mais desejáveis do que o ouro são eles,do que o ouro refinado.Suas palavras são mais doces que o mel,que o mel que sai dos favos.

9. SEGUNDA LEITURA: 1Cor 1,22-25

10. EVANGELHO: Jo 2,13-25

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO: CF 2012 (faixa 10)

Louvor e glória a ti, Senhor,Cristo, palavra de Deus!Cristo, palavra de Deus!

O homem não vive somente de pão,Mas de toda palavra da boca de Deus.

12. PARTILHA DA PALAVRA

13. PROFISSÃO DE FÉ

14. RITO DO FORTALECIMENTO DOS CATECÚMENOS

(Onde houver batismo na noite pascal – Primeiro Escrutínio - Orientações no RICA ou guia de celebrações DIA DO SENHOR)

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Ao Cristo, luz da vida, que nos chama à conversão e à vida nova, oremos:

Cristo, filho do Deus vivo, tem pena de nós!

Cristo, tem piedade dos povos que estão em conflito e das nações dominadas por poderes autoritários, e lhes concede a paz!

Senhor, ouve o grito do teu povo faminto, expulso de sua terra, migrado de um lugar para o outro, excluído da vida, jogado nas periferias e nas ruas de nossas cidades.

Senhor, ouve o teu povo que clama por saúde.

Dir.: Deus, nossa força e proteção, atende nossas preces e guia-nos em teus cami-nhos. Por Cristo, nosso Senhor! Amém!

16. PARTILHA DOS DONS: CF 2012 (faixa 12)

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Senhor Jesus, lembra-te de nós em teu reino e, agora, ensina-nos a rezar:

18. SAUDAÇÃO DA PAZ

Dir.: Irmãos e irmãs, por sua mor te e ressurreição, o Cristo nos reconciliou. Demo-nos uns aos outros o abraço da paz!

19. COMUNHÃO: CF 2012 (faixa 16)

20. RITO DE LOUVOR: 820 (CD 18, faixa 8)

(O dirigente motiva a comunidade a expres-sar os seus louvores, e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico)

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DEUS NOS ENVIA

21. ORAÇÃO

OREMOS (pausa): Ó Deus, celebrando este encontro com os irmãos e irmãs, recebemos já na terra a Palavra e o Pão da alegria que se reparte no céu. Fazei, agora, que todos nos vejam no dia a dia como gente que vos ama, servindo sempre aos irmãos. Por Cristo, nosso Senhor! Amém!

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. CANTO FINAL: Hino da CF 2012 (faixa 1)

24. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: O Senhor esteja com todos vocês!

TODOS: Ele está no meio de nós!

Dir.: O Deus da paz nos santifique total-mente, guarde-nos em seus caminhos até a páscoa da ressurreição. Amém!

Dir.: A bênção de Deus todo poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo! Amém!

Dir.: Ide pelo mundo buscando fraternidade e saúde pública.

TODOS: Graças a Deus!

25. LEITURAS DA SEMANA

2ª-feira: 2Rs 5,1-15-a / Sl 41(42) / Lc 4,24-303ª-feira: Dn 3,25.34-43/Sl 24(25) / Mt 18,21-354ª-feira: Dt 4,1.5-9/ Sl 147(147B) / Mt 5,17-195ª-feira: Jr 7,23-28/ Sl 94(95) / Lc 11,14-236ª-feira: Os 14,2-10/ Sl 80(81) / Mc 12,28b-34Sábado: Os 6,1-6/ Sl 50(51) / Lc 18,9-14

ORIENTAÇÕES

w Acolher a todos, destacando a pre-sença dos visitantes. Breve conver-sa sobre o sentido da celebração: a conversão do coração e o convite de Jesus para que nossa atitude peniten-cial seja sinal de vida para todos. Criar o ambiente celebrativo ensaiando os refrãos e cantos da celebração. Incentivar a recordação da vida: fatos, acontecimentos vividos durante a semana em casa, no trabalho, no bairro, etc. Lembrar que neste tempo não se canta o Glória nem o Aleluia, e também não se usam flores para enfeitar o local da celebração.

w Ritos iniciais: entrada solene da cruz, que deverá ser colocada em lugar de destaque, previamente preparado, como nos domingos anteriores.

w Proclamar bem as leituras e cantar o salmo responsorial. Um breve silêncio entre as leituras permite que o diálogo entre Deus e seu povo atinja mais profundamente cada pessoa.

w Fazer, durante a homilia, a ligação da Palavra com a celebração que se está realizando. Cada celebração é ação de graças ao Pai por seu Filho Jesus. Ele não se apegou ciosamente à sua dignidade e nos entregou sua vida, obediente e fiel ao mandamento do Pai. Entrando em comunhão com este mistério, o Espírito Santo nos torna abertos e disponíveis à vontade do Pai.

w Preces: Concluir as preces dos fiéis com a oração da Campanha da Fra-ternidade.

w Valorizar o Abraço da paz. Motivá-lo para que seja feito de modo fraterno e verdadeiro, sem formalismo.

w Nos avisos finais motivar a assem-bleia à luz da Palavra de Deus, para ir pensando desde já no gesto concreto que a Campanha da Fraternidade exi-ge de nós.

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BOM SAMARITANO: Paradigma do cuidado

Atitude revelada em sete verbos:

VER – A primeira atitude do samaritano que descia pelo caminho foi enxergar a realidade. Ele não ignorou a presença de alguém caído, de alguém que teve seus direitos violentados e que se encontra à margem da estrada.“O Bom Samaritano é todo homem que se detém junto ao sofrimento de outro homem, seja qual for o sofrimento” (SD 28).

COMPADECER-SE – A percepção da pre-sença do caído conduziu o Samaritano à atitude de compaixão. Ele deixou-se afe-tar pela presença do violentado que jazia quase morto.“Bom Samaritano é todo homem sensível ao sofrimento de outrem... Por vezes esta compaixão acaba por ser a única ou a principal expressão do nosso amor e da nossa solidariedade com o homem que sofre” (SD 28). APROXIMAR-SE – Ao contrário dos que o antecederam, o viajante estrangeiro apro-ximou-se do caído, foi ao seu encontro, não passou adiante.Curar-se do medo de se aproximar do outro, de se tornar próximo do outro, pois isto implica aceitar tornar-se frágil nas mãos de outrem.

CURAR – A presença do outro exige cuida-do. A aproximação, a compaixão não são simplesmente sentimentos benevolentes voltados ao outro. A presença do outro que sofre clama por cuidado. Acolhendo este clamor se traduz em atitude os sentimentos de solidariedade e compaixão.

COLOCAR NO PRÓPRIO ANIMAL – Ele co-locou a serviço do outro os próprios bens. Não temeu disponibilizar ao desconhecido ferido tudo o que dispunha: primeiro seu meio de transporte, depois o que trazia para seu autocuidado, dinheiro.

LEVAR À HOSPEDARIA – O samaritano não só viu, aproximou-se, curou, colocou no próprio anima, por fim, também mudou o seu itinerário, adaptando-se para poder atender aquele necessitado. Indica a necessidade de mudanças e adaptação para atender aquele que sofre. A mobilização de levar à hospedaria gera uma rede de solidariedade.

CUIDAR – Este verbo expressa o conjunto da intervenção do Samaritano. Cuidar passa a ser uma missão, pois os passos dados pelas ações no decorrer da intervenção gera compromisso. A razão é que agora ela incluiu outra pessoa, um compromisso que não estava planejado no início da viagem, mas não pode mais ser ignorado.

“O espírito do samaritano deve impulsio-nar o trabalho da igreja. Como mãe amo-rosa, ela deve aproximar-se dos doentes, dos fracos, dos feridos, de todos os que se encontram jogados no caminho a fim de acolhê-los, cuidar deles, infundir-lhes força e esperança. No restabelecimento da saúde física está em jogo mais que a vitória imediata sobre a enfermidade. Quando nos aproximamos dos enfermos, aproximamo-nos de todo ser humano de suas relações porque a enfermidade o afeta integralmente” (GPS n.56).

Fonte: Texto-Base CF-2012 segunda parte